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CAIS – PROJETO EXECUTIVO CONCRETO – MEMORIAL DESCRITIVO DAS OBRAS DO CAIS

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Folha Folha Folha 1 X 26 51 2 X 27 52 3 X 28 53 4 X X 29 54 5 X X 30 55 6 X 31 56 7 X 32 57 8 X 33 58 9 X 34 59

10 X 35 60 11 X X 36 61 12 X X 37 62 13 X 38 63 14 X X 39 64 15 40 65 16 41 66 17 42 67 18 43 68 19 44 69 20 45 70 21 46 71 22 47 72 23 48 73 24 49 74 25 50 75

Tipo de Revisão

Revisão Propósito Elaborado Verificado Aprovado Data Situação do Documento

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Finalidades

Propósito da Emissão Situação do Documento

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PI

PA

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PF

PC

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- PARQA INFORMAÇÃO

- PARA APROVAÇÃO

- PARA COMENTÁRIOS

- PARA FABRICAÇÃO

- PARA CONSTRUÇÃO

- PARA COTAÇÃO

- PARA COMPRA

- PARA CANCELAMENTO

LEVANTAMENTO DE CAMPO

ESTUDO PRELIMINAR

EMISSÃO INICIAL

REVISÃO GERAL

REVISADO CONFORME COMENTÁRIOS CLIENTE

APROVADO

APROVADO COM COMENTÁRIOS

AS BUILT

CANCELADO

As informações contidas neste documento são de propriedade da RPEOTTA e são fornecidas ao cliente sob a condição de não serem utilizadas para outras finalidades senão aquelas estabelecidas contratualmente.

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ÍNDICE

1 - OBJETIVO .................................................................................................................................... 4

2 - INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4

3 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO DO CAIS .............................................................. 5 3.1 - REFERÊNCIAS TOPOGRÁFICAS E CONDIÇÕES AMBIENTAIS .................................... 5 3.2 - CARGAS E EQUIPAMENTOS ADOTADOS ...................................................................... 5

3.2.1 - Cargas Permanentes: ........................................................................................................ 5 3.2.2 - Sobrecargas Verticais: ...................................................................................................... 6 3.2.3 - Navios de projeto .............................................................................................................. 6 3.2.4 - Cabeços e Defensas ......................................................................................................... 6 3.2.5 - Equipamentos de manuseio de cargas - Guindastes ......................................................... 7 3.2.6 - Cargas Acidentais Horizontais no Cais .............................................................................. 9

3.3 - COMBINAÇÕES DE CARGA ........................................................................................... 10 3.4 - DIMENSIONAMENTO ...................................................................................................... 10 3.5 - MATERIAIS ...................................................................................................................... 10

3.5.1 - Concreto Estrutural .......................................................................................................... 10 3.5.2 - Aço .................................................................................................................................. 11

4 - DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DO CAIS DE ATRACAÇÃO ................................................ 11

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1 - OBJETIVO

O objetivo desse documento é descrever as estruturas civis, as cargas e os equipamentos do Cais

de Atracação a ser construído no Porto Pontal do Paraná, situado na baía de Paranaguá no

município de Pontal do Sul – PR.

2 - INTRODUÇÃO

O Cais de Atracação do Porto Pontal do Paraná destina-se a movimentação de navios conteneros.

Está previsto a operação no cais de navios contêineres de última geração com capacidade de até

18.000 TEU’s e comprimentos da ordem de 400,0m.

O cais apresenta uma extensão total de 1000,0m com calado da bacia de atracação de -16,0m

(DHN). Sobre o cais serão instalados dez equipamentos de manuseio de contêineres (Porteiners)

com bitola de 100 pés.

O cais será construído numa área junto a costa existente a ser aterrada da baía de Paranaguá. A

figura a seguir apresenta o “lay-out” do Porto Pontal.

Fig. 1 - Porto Pontal do Paraná

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3 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO DO CAIS

A seguir, apresentam-se os principais parâmetros a serem utilizados no projeto do cais.

3.1 - REFERÊNCIAS TOPOGRÁFICAS E CONDIÇÕES AMBIENTAIS

A referência de nível adotada será o zero hidrográfico da DHN - MM.

As coordenadas planas adotadas serão no sistema UTM - datum SIRGAS2000.

A cota do topo acabado da estrutura do Cais é de +4,00 metros.

A cota final de dragagem será de –16,0 metros.

A maré máxima é de +1,60 metros.

A maré mínima é de – 0,10 metros.

Vento de acordo com as isopletas para a região - NBR 6123.

Vento Excepcional: V0 = 40,0m/s.

Vento Operacional: V = 16,67 m/s = 60 Km/h (NBR 9782)

Corrente máxima: 1,5 m/s (3 nós).

Condições Geotécnicas

As condições geotécnicas nos locais de implantação das obras serão avaliadas com base

nas investigações geotécnicas a serem executadas pela JPC para elaboração do projeto das

estruturas.

3.2 - CARGAS E EQUIPAMENTOS ADOTADOS

3.2.1 - Cargas Permanentes:

Incluem o peso próprio das estruturas e outras cargas tais como peso próprio de aterro,

pavimentação, tubovia, trilhos, etc.

Serão adotados os seguintes pesos-próprios para os materiais:

Concreto armado e protendido = 2,5 tf/m³

Concreto simples = 2,2 tf/m³

Aço = 7,7 tf/m³

Aterro compactado = 1,8 tf/m³

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3.2.2 - Sobrecargas Verticais:

Sobrecarga uniforme característica no Cais: 4,0 t/m²

Para efeito de dimensionamento da superestrutura do Cais, poderá ser adotada toda a sobrecarga

uniforme atuando no piso.

Para o dimensionamento das fundações e para a determinação de empuxos poderá ser adotado,

respectivamente, 70% e 80% destes valores conforme preconiza a NBR 9782.

A sobrecarga vertical atuando simultaneamente com os guindastes de manuseio das cargas será

reduzida a 50% do seu valor característico na área sob o guindaste e será considerada atuando

numa faixa a partir de 1,0 m de distância do eixo das rodas para cada lado.

Nas canaletas de utilidades junto ao paramento do Cais será considerada uma sobrecarga uniforme

de 1,0 t/m², que já considera os materiais (tubos e cabos) a serem instalados nessa canaleta.

3.2.3 - Navios de projeto

Características das embarcações que poderão operar no Cais:

CARACTERÍSTICAS

MAIOR NAVIO (18.000 TEUs)

MENOR NAVIO

Capacidade – (dwt) 165.000 30.000

Deslocamento máx. – (ton) 220.000 41.000

Comprimento – (m) 400,0 210,0

Boca – (m) 59,0 30,0

Pontal – (m) 29,0 16,6

Calado Máximo – (m) 16,0 10,7

Calado Mínimo – (m) 8,0 5,7

Velocidade de aprox. – (m/s) 0,10 0,20

3.2.4 - Cabeços e Defensas

Os esforços de atracação no Cais serão calculados de acordo com as recomendações da NBR-9782

considerando que as atracações e desatracações dos navios serão efetuadas sempre com o auxílio

de rebocadores. Nesses casos foram definidos os seguintes esforços:

- Esforço nos Cabeços = 250 ton

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- Impacto nas defensas = 180 ton

3.2.5 - Equipamentos de manuseio de cargas - Guindastes

3.2.5.1 Guindaste sobre pneus e patolas do tipo “Mobile Crane” – LHM 500 Serão considerados os dados do guindaste LIEBHERR LHM 500 podendo operar no Cais.

Dimensão padrão das patolas: 5,50 x 1,80 m. (9,90m²)

Carga máxima na patola mais carregada = 380,0 ton.

Rodas: 10 x 2 eixos independentes de quatro rodas cada.

Espaçamento long. entre eixos = 2,0m

Espaçamento transversal entre eixos = 4,50m

Carga máxima nas rodas = 23,0 ton/grupo de 4 rodas.

Figura 2 – LHM 500

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Figura 3 – LHM 500 – dimensões das bases

3.2.5.2 Porteiner – Bitola de 30,48m (100 pés) Peso próprio aproximado do equipamento = 985,0 t.

8 rodas em cada truck espaçadas de 1,0m.

a) Guindaste em Operação – Vento operacional

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b) Guindaste fora de Operação – Vento Excepcional

Equipamento estacionado nos pontos de travamento determinados no cais.

3.2.5.3 Carretas e caminhões Trem tipo TB-45.

3.2.6 - Cargas Acidentais Horizontais no Cais

3.2.6.1 Variação de temperatura e retração Estando a estrutura do Cais parcialmente enterrada, considera-se diminuída e influência das

variações de temperatura. Sendo a estrutura construída em segmentos com juntas admite-se

também bastante diminuído os efeitos de retração, assim sendo, será adotada a variação de

temperatura no local (onde couber) de +/- 10°C, e de -9ºC para efeito de retração (NBR 6118).

3.2.6.2 Esforços devido ao vento e a movimentação dos equipamentos Serão considerados os esforços horizontais informados pelos fabricantes dos equipamentos e na

falta destes, serão adotados os seguintes valores:

- Esforços horizontais transversais

Vento operacional = 7% da carga vertical

Vento não operacional = 15% da carga vertical devido ao peso próprio do guindaste.

- Esforços horizontais longitudinais

Vento operacional = 7% da carga vertical.

Vento não operacional = 15% da carga vertical devido ao peso próprio do guindaste.

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- Esforços nos pontos de manutenção dos Porteineres.

Os esforços nos pontos de travamento, macaqueamento, batentes, etc. serão informados pelo

fabricante do equipamento e adotados no projeto.

3.2.6.3 Cabeços e Defensas Será considerada a força horizontal nos cabeços de acordo com o sentido e direção definidos para a

amarração das embarcações.

No plano horizontal o esforço do cabeço pode variar de 10º a 170º.

No plano vertical o esforço nos cabeços pode variar de 10º a 60º.

No caso das defensas do cais serão instalados painéis frontais metálicos revestidos com polietileno

de alta densidade. Nesse caso, a força horizontal de atrito do navio com o paramento da defensa

será considerado igual a 0,20 da força normal da defensa.

Fhor,def = 0,2 x 180 = 36,0 ton.

3.3 - COMBINAÇÕES DE CARGA

Serão adotadas as seguintes combinações de carga de acordo com a NBR 9782:

No estado limite último:

- Combinações Normais;

- Combinações de Construção;

- Combinações Excepcionais.

No estado limite de utilização:

- Combinações freqüentes;

- Combinações raras.

3.4 - DIMENSIONAMENTO

Todas as estruturas serão dimensionadas no estado limite último e no estado limite de utilização com

adoção de limitação de abertura de fissuras em 0,20 mm. nas combinações frequentes – Classe de

Agressividade Ambiental IV.

3.5 - MATERIAIS

3.5.1 - Concreto Estrutural

a) Infraestrutura

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Concreto armado pré-moldado: fck > 40 MPa

Concreto Submerso: fck > 40 MPa

b) Superestrutura Concreto armado ou protendido: fck > 40 MPa

Concreto “in loco” fck > 40 MPa

O cimento a ser utilizado no concreto deverá ser resistente à ação dos sulfatos. O consumo mínimo

de cimento deverá ser de 400 kg/m³, com fator água/cimento não superior a 0,45.

Para melhoria na qualidade e na impermeabilização das estruturas de concreto, deverá ser

adicionado na mistura do concreto 2,0% (do peso do cimento) de “Xypex Admix C500”, ou produto

similar. Caso se opte por adição de microssílica a porcentagem da mesma será da ordem de 3 %,

não devendo ultrapassar este limite.

3.5.2 - Aço

Os aços estruturais serão:

- Tipo CA 50 – concreto armado

- Tipo CP 190 RB – concreto protendido

O cobrimento mínimo das armaduras deverá ser:

Concreto armado = 5,0cm

Concreto protendido = 5,5cm

4 - DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DO CAIS DE ATRACAÇÃO

O Cais de Atracação apresenta um paramento frontal com 1000,0m de extensão, largura da ordem

de 33,0m e calado de -16,0 m destinado a receber navios porta-contêineres de até 18.000TEU´s.

A estrutura do cais é composta basicamente por uma estrutura frontal de contenção do terreno da

retroárea de maneira a compor as estruturas necessárias para atracação dos navios com as

operações de manuseio e estocagem dos contêineres na retroárea.

O paramento frontal do cais será constituído por uma parede diafragma de concreto armado com

120cm de espessura e 15,0m de ficha no solo, ancorada no seu topo através de tirantes rígidos

protendidos, com capacidade de 100,0tf cada um, devidamente espaçados e ancorados no subsolo

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de retaguarda de forma a garantir a estabilidade dessa parede frontal para as cargas operacionais

previstas para o cais.

Na viga de coroamento da parede frontal serão instalados os cabeços de amarração e as defensas

espaçadas adequadamente e destinados às operações de atracação e amarração dos navios de

projeto. Essa parede também deverá suportar a via de rolamento do Lado Mar dos Porteineres

(bitola de 30,48m) utilizados para manuseio dos contêineres das embarcações atracadas.

Para apoio da via de rolamento dos Porteineres do Lado de Terra será executada um viga

longitudinal contínua em concreto armado distante 30,48m do eixo da parede frontal. Essa viga

contínua ficará assente sobre blocos transversais espaçados de 5,20m apoiados em duas estacas

hélice de diâmetro 70 cm executadas no terreno.

A figura a seguir apresenta a seção típica do Cais.

Fig. 4 – Seção típica do Cais

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A construção do cais de atracação se iniciará pela execução de um aterro hidráulico ao longo de

toda a extensão do cais até o nível +2,50m construído a partir do terreno existente e avançando em

direção ao mar com pelo menos 15,0m a frente do paramento previsto do futuro cais. O material

desse aterro será predominantemente arenoso e proveniente da dragagem inicial da bacia de

atracação do cais.

Sobre esse aterro serão executadas as obras de fundação da estrutura do cais constituídas pela

execução de paredes diafragmas profundas frontais com 1,20m de espessura, instalação dos

tirantes para 100tf protendidos e concretagem da maior parte das vigas de coroamento frontal.

Fig. 5 – Fases de execução de Parede Diafragma

Ao mesmo tempo, poderá ser executada a viga longitudinal de rolamento dos Porteineres do Lado da

Terra composta por fundações em estacas hélices contínuas (φ70cm), blocos de coroamento e vigas

em concreto armado.

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Fig. 6 – Fases de execução das estacas Hélices contínua

Paralelamente será prosseguida a dragagem de parte da bacia de atracação do terminal até a cota

de projeto (-16,0 m) de forma a não interferir com o aterro existente utilizado para execução das

obras estruturais do cais.

A seguir, será finalizada a superestrutura em concreto do cais e complementado o aterro da

retroárea até o nível aproximado de +3,50m. Nesta etapa serão instalados os acessórios do cais

(cabeços, defensas, trilhos, drenagem, cabeamento, etc..) e finalizada a dragagem frontal ao cais até

a cota de projeto (-16,0 m).

Finalmente, toda a área do cais receberá o complemento de aterro e pavimentação em CBUQ

prevista até o nível final de projeto (+4,0m) em concordância com as estruturas acabadas da

retroárea.

Como referencia, uma estimativa dos quantitativos dos principais materiais as serem utilizados nas

obras civis do cais podem ser resumidos como se segue:

- Volume total de concreto: 54.500 m³

- Aço estrutural CA50: 7.200 ton.

- Tirantes rígidos para 1000 KN: 585 unid.