SECR E TAR IADA EDUCAÇÃO

SECR E TAR IADA EDUCAÇÃO

8ano

CADERNOS DE APOIO ÀAPRENDIZAGEM GEOGRAFIA

Unidade 3 – versão – 11 junho 2021

Governo da BahiaRui Costa | GovernadorJoão Leão | Vice-Governador

Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da EducaçãoDanilo de Melo Souza | SubsecretárioManuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas para a Educação Básica

Coordenação GeralManuelita Falcão BritoJurema Oliveira BritoLetícia Machado dos Santos

Diretorias da Superintendência de Políticas para a Educação BásicaDiretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias EducacionaisJurema Oliveira Brito

Diretoria de Educação e Suas ModalidadesIara Martins Icó Sousa

Coordenações das Etapas e Modalidades da Educação BásicaCoordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Kátia Suely Paim Matheó

Coordenação de Ensino MédioRenata Silva de Souza

Coordenação do Ensino Médio com Intermediação TecnológicaLetícia Machado dos Santos

Coordenação da Educação do Campo e Escolar QuilombolaPoliana Nascimento dos Reis

Coordenação de Educação Escolar IndígenaJosé Carlos Batista Magalhães

Coordenação de Educação EspecialMarlene Santos Cardoso

Coordenação da Educação de Jovens e AdultosIsadora Sampaio

Coordenação da Área de Ciências HumanasCarlos Maurício Castro Celeste Alves SantosRenata Maria Oliveira e Silva Correia de Brito

Equipe de ElaboraçãoAdilma de Jesus Rodrigues • Ângelo Aparecido Soares Borges • Antônio César Farias Menezes • Carlos Jerry das Neves Bispo • Carlos Maurício Castro • Cláudia Regina de Barros • Daniela Cerqueira Carvalho Nascimento • Denise Pereira Silva • Elizabeth de Jesus Silva • Emerson Costa Farias • Fábio Batista Pereira • Fátima Carmelo Balthazar da Silveira Lima • Gracione Batista de Oliveira • Igor Santana Santos • Izis Pollyana Teixeira Dias de Freitas • Jaqueline Pinto dos Santos Borroni • Juliana Gabriela dos Santos Leal • Karla Santana Dos Santos Teixeira • Lailton José Bispo dos Santos Junior • Lorena Rodrigues Vaz • Luana Moura Quadros Carvalho • Luciene Santos de Almeida • Luiz Arthur do Nascimento Rocha • Márcia Suely Oliveira

do Nascimento • Márcio Argôlo Queiroz • Margareth Rodrigues Coelho Vaz • Nallyne Celene Neves Pereira • Norma Suely Gama Couto • Otávio Silva Alvarenga • Oyama dos Santos Lopes • Pedro Anselmo de Siqueira São Thiago • Ramires Fonseca Silva • Renata Maria Alves Rebouças • Rodrigo Freitas Lopes • Rodrigo Silva Santos • Saulo Matias Dourado • Selma Reis Magalhães • Teotonilia Maria Batista da Silva

Equipe Educação InclusivaMarlene Cardoso Ana Claudia Henrique Mattos Daiane Sousa de Pina Silva Edmeire Santos Costa Gabriela Silva de Jesus Nancy Araújo BentoCíntia Barbosa de Oliveira Bispo

Coordenação da RevisãoIvonilde Espirito Santo de Andrade Jurema Oliveira BritoLetícia Machado dos SantosSilvana Maria de Carvalho Pereira

Revisão de ConteúdoAlécio de Andrade Souza • Ana Paula Silva Santos • Carlos Antônio Neves Júnior • Carmelita Souza Oliveira • Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã • Claudio Marcelo Matos Guimarães • Edileuza Nunes Simões Neris • Eliana Dias Guimarães • Gabriel Souza Pereira • Helena Vieira Pabst • Helionete Santos da Boa Morte • Helisângela Acris Borges de Araujo • Ivan De Pinho Espinheira Filho • João Marciano de Souza Neto • Jose Expedito de Jesus Junior • Jussara Santos Silveira Ferraz • Kátia Souza de Lima Ramos • Letícia Machado dos Santos • Márcia de Cácia Santos Mendes • Márcio Argolo Queiroz • Mônica Moreira de Oliveira Torres • Renata Silva de Souza • Roberto Cedraz de Oliveira • Rogério da Silva Fonseca • Solange Alcântara Neves da Rocha • Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo

Revisão OrtográficaIvonilde Espirito Santo de Andrade Ana Lúcia Cerqueira Ramos Clísia Sousa da Costa Elias dos Santos Barbosa Elisângela das Neves Aguiar Jussara Bispo dos Santos Maria Augusta Cortial Chagas da SilvaMarisa Carreiro Faustino Rosangela De Gino Bento Roseli Gonçalves dos SantosTânia Regina Gonçalves do Vale Solange Alcântara Neves da Rocha

Colaboradores Edvânia Maria Barros LimaGabriel Souza PereiraGabriel Teixeira GuiaJorge Luiz LopesJosé Raimundo dos Santos NerisShirley Conceição Silva da CostaSilvana Maria de Carvalho Pereira

Projeto Gráfico e DiagramaçãoBárbara Monteiro

À Comunidade Escolar,A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.

Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.

Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-são simples, mas, nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ousada. Pois, além de superarmos essa crise, precisamos fazê-la sem com-prometer essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalhar-mos juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cui-dam, participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.

Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao tempo em que agradecemos a todos/as que ajudaram a construir este vo-lume, convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos mate-riais, em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os contextos territoriais de cada canto deste “país” chamado Bahia.

Saudações educacionais!

Jerônimo Rodrigues

Objetos de Conhecimento:1. Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África; 2. Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos da América, América espanhola e portugue-sa e África; 3. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina.

Competência(s): 1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o inte-resse e o espírito de investigação e de resolução de problemas. 2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compre-ensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história. 3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferencia-ção, distribuição, extensão, localização e ordem. 4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a reso-lução de problemas que envolvam informações geográficas. 5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. 6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natu-reza. 7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Habilidades: 1. (EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupa-ção de solos da África e América. 2. (EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e América e comparar com outros. 3. (EF08GE20) Analisar características de países e grupos de países da América e da África no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos e discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza e suas riquezas (sua apropriação e valoração na pro-dução e circulação), o que resulta na espoliação desses povos. 4. (EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul e seu valor como área destinada à pesquisa e à compreensão do ambiente global. 5. (EF08GE22) Identificar os principais recursos naturais dos países da América Latina, analisando seu uso para a produção de matéria-prima e energia e sua relevância para a cooperação entre os países do Mercosul. 6. (EF08GE23) Identificar paisagens da América Latina e associá-las, por meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em aspectos da geomorfologia, da biogeografia e da climatologia. 7. (EF08GE24) Ana-lisar as principais características produtivas dos países latino-americanos (como exploração mineral na Venezuela; agricultura de alta especialização e exploração mineira no Chile; circuito da carne nos pampas argentinos e no Brasil; circuito da cana-de-açúcar em Cuba e no estado; polígono industrial do sudeste brasileiro e plantações de soja no centro-oeste e na Bahia; maquiladoras mexicanas, entre outros).

Natureza, ambientes e qualidade de vida

3

TEMA: Cartografia – anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e da ÁfricaObjetivos de Aprendizagem: Revisar os conceitos básicos de Cartografia e as diversas representa-ções do espaço geográfico. Conhecer as representações das dinâmicas urbanas e fluxos migratórios dos continentes americano e africano através dos mapas. Entender as diversas representações sobre as populações da América e da África através de gráficos e mapas. Compreender o IDH de países africanos através da interpretação de mapas temáticos. Conhecer os indicadores de saúde e saneamento de países americanos e comparar com dados de mortalidade infantil a partir de tabe-las, gráficos e mapas temáticos. Entender a participação de países da África e América na emissão de gases poluentes na atmosfera, através de fontes de dados, mapas temáticos e anamorfoses, e a consequente intensificação do fenômeno “efeito estufa”.

Semana Aula Atividade

1

1Brainstorm da seção “Botando o pé na estrada”. Leitura e interpretação de mapa e texto da seção “Lendo as paisagens da trilha” e resolução das ques-tões propostas.

2 Análise da tabela, interpretação do texto e resolução das questões propostas na seção "Explorando a trilha".

3 Resolução do questionário da seção “Resolvendo os desafios da trilha”.

2

4 Construção do mapa temático proposto na seção “A trilha é sua: coloque a mão na massa”.

5 Elaboração do texto dissertativo proposto na seção “A trilha na minha vida”.

6 Elaboração do Plano de Ação solicitado na seção “Proposta de intervenção Social” e realização da Autoavaliação.

TEMA: Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos da Amé-rica, América espanhola e portuguesa e África – Parte I Objetivos de Aprendizagem: Compreender a relação entre a demanda mundial por carne bovina, sua produção e a quantidade de água utilizada em toda cadeia produtiva. Compreender a situação da fome na África e na América, com destaque para o Brasil, relacionada à desigualdade econômi-ca e social e conhecer as principais políticas públicas e projetos para sua erradicação. Entender as pressões sobre a natureza e as riquezas da América Latina, com destaque para o México e a Argen-tina. Analisar a relação entre produção e consumo de petróleo em países dos continentes america-no e africano e a emissão de gás carbônico na atmosfera. Compreender a relação entre a extração de recursos minerais e seus efeitos ambientais, nos continentes africano e americano, em especial, no Brasil. Estabelecer a relação da disponibilidade de recursos hídricos e de acesso à água potável com a situação socioeconômica de países da América e da África.

Semana Aula Atividade

3

7Brainstorm da seção "Botando o pé na estrada". Leitura e interpretação de tabelas e texto da seção "Lendo as paisagens da trilha" e resolução das ques-tões propostas.

8 Análise da tabela, interpretação do texto e resolução das questões propostas na seção "Explorando a trilha".

9 Resolução do questionário da seção "Resolvendo os desafios da trilha".

4

10 sua: coloque a Construção da tabela dinâmica proposta na seção "A trilha é mão na massa".

11 Elaboração do texto dissertativo proposto na seção "A trilha na minha vida".

12 Elaboração do Plano de Ação solicitado na seção "Proposta de intervenção Social" e realização da Autoavaliação.

TEMA: Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos da Amé-rica, América espanhola e portuguesa e África – Parte IIObjetivos de Aprendizagem: Conhecer o continente antártico, suas potencialidades e refletir sobre a disponibilidade e uso dos seus recursos naturais. Reconhecer a fragilidade ambiental da Antár-tida e analisar os protocolos de proteção ambiental existentes. Compreender as razões do interesse geopolítico mundial pela Antártida.

Semana Aula Atividade

513 Brainstorm da seção “Botando o pé na estrada”, “Lendo as paisagens da

trilha” e “Explorando a trilha”.

14 “Resolvendo desafios da trilha” e “A trilha é sua: coloque a mão na massa”.

15 “A trilha na minha vida”, “Proposta de intervenção social” e “Autoavaliação”.

TEMA: Biodiversidade e ciclo hidrológicoObjetivos de Aprendizagem: Analisar o conceito de biodiversidade e relacionar a manutenção ou a perda da mesma com as ações humanas em especial o desflorestamento. Construir o conheci-mento a partir de experiências reais, dando a oportunidade de maior interação do aluno nas aulas, sensibilizando-os a perceberem o encanto que a natureza pode nos proporcionar. Descrever o ciclo da água. Comparar o escoamento superficial no ambiente urbano e rural. Reconhecer os principais componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e sua localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.

Semana Aula Atividade

6

16 Brainstorm da seção “Botando o pé na estrada”.

17 Leitura e interpretação de gráfico, tabela e texto da seção “Lendo as paisa-gens da trilha” e resolução das questões propostas.

18 Análise de gráfico, interpretação do texto e resolução das questões propostas na seção “Explorando a trilha”.

7

19 Resolução das questões 1 a 5 do questionário da seção “Resolvendo os desa-fios da trilha”.

20 Resolução das questões 6 a 10 do questionário da seção “Resolvendo os desa-fios da trilha”.

21 Atividade 1 proposta na seção “A trilha é sua: coloque a mão na massa”.

8

22 Atividade 2 proposta na seção “A trilha é sua: coloque a mão na massa”.

23 Elaboração do texto dissertativo proposto na seção “A trilha na minha vida”.

24 Elaboração do Plano de Ação solicitado na seção “Proposta de intervenção Social” e realização da “Autoavaliação”.

1TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

1. PONTO DE ENCONTROOlá, tudo bem com você? Nesta primeira trilha, realçaremos a importância das diversas representações do espaço para a aprendizagem da Geografia e entenderemos a utilização de informações e dados numéricos organizados em formatos de legendas, quadros, tabelas, gráficos e infográficos.

Utilizaremos temas relacionados aos aspectos populacionais nos contextos da África e América, desde as dinâmicas urbanas, passando pelos indicadores de saúde até a poluição atmosférica. Vamos lá?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAVocê já sabe que a Geografia possui uma forte relação com mapas, imagens, gráficos, tabelas, charges, além de infográficos e tecnologias digitais de informação e comunicação. Pois saiba, também, que tudo isso nos leva a posturas reflexivas em relação ao mundo e às suas transforma-ções, promovendo a leitura crítica do espaço produzido pelo homem e que, ao desvendarmos a realidade, desenvolvemos o pensamento espacial e o raciocínio geográfico.

Você sabia que através da resolução de situações que envolvem lingua-gens cartográficas e informações geográficas passamos a compreender o mundo em que vivemos, pensamos geograficamente e resolvemos problemas da vida cotidiana e, por fim, exercitamos a nossa cidadania? Não? Pense nisso!

TRILHA 8 Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

2TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

Para saber mais:

Cartografia. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/car-tografia.htm. Acesso em: 22 nov. 2020.

Conceitos básicos de cartografia. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/conceitos-basicos-cartografia.htm. Acesso em: 8 jan. 2021.

Elementos de um mapa. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geo-grafia/elementos-um-mapa.htm. Acesso em: em 2 jan. 2021.

Tipos de gráficos. Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/geogra-fia/tipos-graficos.htm. Acesso em: 8 jan. 2021.

Você sabe o que é anamorfose? Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/pro-fessores/educa-recursos/20815-anamorfose.html. Acesso em: 9 jan. 2021.

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHAFigura 1 – Distribuição da população mundial – 2016

Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/-RYIUzguRP0g/UchZX36FvCI/AAAAAAAAVLA/4cOD1E-JJyk/s1600/Densidade+demografica+I+Mundial.jpg. Acesso em: 9 jan. 2021.

3TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

A população da Terra não está distribuída igualmente em todas as partes do globo. Há excesso de gente em algumas regiões e falta em outras, prin-cipalmente, devido a influências do relevo, do clima, da vegetação e da existência de rios. No mapa (figura 1), observamos que as regiões mais escuras representam as áreas com maior concentração populacional e as áreas mais claras representam as regiões com menor concentração populacional. As regiões geladas, desérticas e montanhosas dificultam a ocupação humana; entretanto, existem regiões na Terra, com tanta gente habitando, que são consideradas verdadeiros “formigueiros humanos”! É o caso do sul, do leste e do sudeste da Ásia, que reúnem mais da metade da população do globo que, em julho de 2020, já havia superado a marca de 7,5 bilhões de habitantes!

Agora, responda, em seu caderno:

1 Por que a Ásia, o continente mais populoso do mundo, também é considerado o continente mais povoado do mundo?

2 Qual é a diferença entre os conceitos “populoso” e “povoado”?

3 Por que o indicador “densidade demográfica” também é chamado de “população relativa”?

4 Qual é a diferença entre “população absoluta” e “população relativa”?

5 Como se calcula a densidade demográfica de um lugar?

4. EXPLORANDO A TRILHAO quadro 1 apresenta os dez países mais populosos do continente ameri-cano, suas áreas, densidades demográficas e alguns indicadores socioeco-nômicos de 2019: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a quantidade de população economicamente ativa (PEA) , a taxa de desemprego e o PIB per capita.

4TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

Quadro 1 – Indicadores demográficos, econômicos e sociais dos dez países mais populosos da América

PAÍS População total

Extensão territorial

(km²)

Densidade demográ-fica (hab/

km2)

IDH PEA (%)

Taxa de desem-prego

2019 (%)

PIB per capita (US$)

Estados Unidos

326.766.748 9.833.517 34,97 0,920 61,78 3,86 65,297

Brasil 211.049.519 8.510.295 25,25 0,761 63,88 12,08 8.717

México 127.575.529 1.964.375 65,63 0,767 60,68 3,65 9.946

Colômbia 50.339.443 1.138.910 45,37 0,761 68,77 9,71 6.428

Argentina 44.780.675 2.780.400 16,36 0,830 61,30 9,79 9,912

Canadá 37.411.038 9.984.670 4,11 0,922 65,07 5,56 46.194

Peru 32.510.462 1.285.216 25,4 0,759 77,63 3,31 6.977

Venezuela 28.515.829 912.050 32,33 0,726 59,73 8,80 7.212

Chile 18.952.035 756.102 25,49 0,847 62,64 7,09 15.923

Guatemala 17.581.476 108.88 164,07 0,651 62,35 2,46 4.549Fonte: https://paises.ibge.gov.br/#/mapa/. Acesso em 22 nov. 2021.

Para que sejam adotadas políticas públicas capazes de promover o desen-volvimento de um país, é necessária a obtenção de dados, estatísticas, mapeamentos e informações que permitam identificar quais são os prin-cipais problemas que as populações e os lugares vivem. Por esse motivo, é de fundamental importância a análise da conjuntura (conjuntura: é o conjunto de acontecimentos em um determinado momento; são indica-dores, circunstâncias e ocasiões que influenciam coletivamente em deter-minados aspectos, sejam econômicos, históricos, sociais, políticos, entre outros). A análise da conjuntura ajuda a compreender melhor as condi-ções naquele período determinado, para que nenhum evento tenha signi-ficado isolado, de forma a compreender que umas situações são influen-ciadas por outras.

5TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

Agora, em seu caderno, responda:

1 Por que um país que apresenta um PIB per capita elevado pode ter um IDH não elevado?

2 Em que situação a PEA é favorável ao desenvolvimento de um país?

3 Por que a taxa de desemprego é um indicador que interfere diretamente sobre o PIB per capita de um país?

4 Dê exemplos de mais alguns indicadores socioeconômicos e explique como eles interferem no nível de desenvolvimento de um país.

5 O que são políticas públicas?

Para saber mais:

PIB (Produto Interno Bruto): guia completo de A a Z. Fundação Instituto Admi-nistração. Disponível em: https://fia.com.br/blog/pib/. Acesso em: 8 jan. 2021.

Economias de base rural fortalecem sociedades urbanas na América do Sul. Gazeta do Povo. Disponível em: www.gazetadopovo.com.br/economia/econo-mias-de-base-rural-fortalecem-sociedades-urbanas-da-america-do-sul-2w-d83wu7i8jzp09podg3ftsz6/. Acesso em: 8 jan. 2021.

Densidade demográfica. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoe-ducacao.uol.com.br/geografia/densidade-demografica.htm. Acesso em: 9 jan. 2021.

O desperdício ultrajante da força de trabalho no Brasil. Outras Mídias. Dispo-nível em: https://outraspalavras.net/outrasmidias/o-desperdicio-ultrajante-da--forca-de-trabalho-no-brasil/. Acesso em: 09 jan. 2021

Países. IBGE. Disponível em: https://paises.ibge.gov.br/. Acesso em: 22 nov. 2020

Brasil: indicadores econômicos. The Global Economy. Disponível em: https://pt.theglobaleconomy.com/. Acesso em: 9 jan. 2021.

6TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHAAgora você irá responder, em seu caderno, às questões relacionadas aos temas tratados nesta trilha.

Utilize seu livro didático e as sugestões de material complementar apre-sentadas no “Para saber mais” de todas as seções:

1 Quais são os elementos de um mapa?

2 O que é e para que serve uma anamorfose geográfica?

3 Quais razões explicam a desigualdade na distribuição espacial da população mundial?

4 Que fatores explicam a tendência de envelhecimento da população mundial?

5 Como é possível que países com diferentes extensões territoriais apresentem densidades demográficas semelhantes?

6 Explique as razões dos baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) dos países africanos.

7 Que fatores interferem diretamente nas taxas de mortalidade infantil dos países latino-americanos?

8 Por que os Estados Unidos e o Canadá estão entre os maiores emissores de gases de efeito estufa?

9 O que é o acordo de Paris, como surgiu e quais os seus objetivos?

7TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSANessa atividade você irá construir um mapa temático da África, a partir de uma lista classificatória:

1. Construa, em seu caderno, uma lista, em ordem decrescente, com número de ordem, nome do país e o índice de desenvolvimento humano (IDH). Utilize os valores de 2019 ou o último índice decla-rado, oficialmente, de todos os países do continente africano.

2. Em uma folha de papel A4, você reproduzirá o mapa político da África, sem o nome dos países: coloque um título, a escala e a orientação.

3. Trace o paralelo do Equador, os trópicos de Câncer e Capricórnio e o meridiano de Greenwich.

4. Pinte de azul os oceanos e os mares, indicando os nomes de cada um deles.

5. Crie uma legenda das categorias do índice de desenvolvimento humano (IDH), conforme os parâmetros da Organização das Nações Unidas (ONU): baixo – entre 0 e 0,554 (amarelo); médio – entre 0,555 e 0,699 (laranja); elevado – entre 0,700 e 0,799 (vermelho); e, muito elevado – entre 0,800 e 1 (marrom).

6. Agora, cuidadosamente, identifique o país no mapa, colocando o número correspondente que se encontra na sua lista classificatória.

7. Verifique em que categoria cada país se encontra; pinte conforme a cor apresentada na legenda.

Pronto! Mãos à obra! Após o mapa colorido, que conclusão você pode tirar sobre a realidade do IDH do continente africano?

Para saber mais:

Como é feito o cálculo do IDH. Escola Brasil. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-humano.htm. Acesso em: jan. 2021.

8TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

Lista de países da África por IDH. Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipe-dia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_da_%C3%81frica_por_%C3%8Dndi-ce_de_Desenvolvimento_Humano. Acesso em: 12 jan. 2021.

Classificação do IDH por países. PrePara ENEM. Disponível em: https://www.preparaenem.com/geografia/classificacao-idh-dos-paises.htm. Acesso em: 12 jan. 2021.

Planisfério Político. Atlas Escolar. IBGE. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf. Acesso em: 12 jan. 2021.

7. A TRILHA NA MINHA VIDANesta etapa de nossa caminhada, você irá pesquisar sobre os indica-dores de saúde e saneamento; procure estabelecer relação com a morta-lidade infantil nos países da América Latina. Em seguida, escreva um texto dissertativo, destacando seu ponto de vista sobre o tema, se possível, indique sugestões de ações do poder público para redução da mortali-dade infantil, especialmente no Brasil. Dê um título para o seu texto e não esqueça de indicar as fontes de consulta.

Para saber mais:

O que é mortalidade infantil? Brasil Escola. Disponível em: https://brasilesco-la.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-mortalidade-infantil.htm. Acesso em: 12 jan. 2021.

Mortalidade Infantil. Mundo Escola. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/mortalidade-infantil.htm. Acesso em: 11 jan. 2021.

SOARES, Laura Tavares. O efeito das políticas públicas sobre a mortalidade infantil na América Latina. UFJF. Disponível em: https://www2.ufjf.br/ppgsau-decoletiva//files/2019/05/OS-EFEITOS-DAS-POL%c3%8dTICAS-P%c3%9aBLI-CAS-NA-MORTALIDADE-INFANTIL-2018.pdf. Acesso em: 11 jan. 2021.

PINHEIRO, Lara. Mortalidade infantil no mundo caiu nas duas últimas décadas. G1. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noti-cia/2020/05/13/mortalidade-infantil-no-mundo-caiu-pela-metade-nas-duas--ultimas-decadas-mostra-relatorio-da-oms.ghtml. Acesso em:11 jan. 2021.

9TRILHA 8 | Tema: Aspectos populacionais nos contextos da África e da América

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALVocê já compreendeu que o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera terrestre, decorrente da queima de combustíveis fósseis, provoca um aumento na temperatura da Terra, acentuando o efeito estufa. O aumento de 1°C nas médias de temperatura já é suficiente para causar efeitos desastrosos.

O seu desafio aqui é elaborar um Plano de Ação para combater a emissão de gases poluentes na atmosfera em países da América e África; descreva que ações individuais, comunitárias e globais podem ser realizadas nesses países e enriqueça seu plano utilizando mapas, tabelas e gráficos que traduzem essa realidade tão preocupante.

Boa pesquisa e excelente trabalho!

Para saber mais:

O mapa do carbono. Disponível em: https://www.carbonmap.org/?lang=pt#E-missions. Acesso em: 12 jan. 2021.

ONU: Nível de gases de efeito estufa na atmosfera atinge novo recorde. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2018/11/1648571. Acesso em: 12 jan. 2021.

América Latina gera 10% das emissões globais; veja países que mais po-luem. Disponível em: https://g1.globo.com/natureza/noticia/america-latina-ge-ra-10-das-emissoes-globais-veja-paises-que-mais-poluem.ghtml. Acesso em: 12 jan, 2021.

Os 15 países que emitiram mais CO2 nos últimos 20 anos. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50811386. Acesso em: 12 jan. 2021.

Acordo de Paris. Disponível em: https://fia.com.br/blog/acordo-de-paris/. Acesso em: 12 jan. 2021.

Sustentabilidade. Disponível em: https://fia.com.br/blog/sustentabilidade/. Acesso em: 12 jan. 2021.

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9. AUTOAVALIAÇÃO

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quanto e como? Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

b) Considera que a trilha lhe ajudou a conhecer os temas abordados? Teve alguma dificuldade? Quais? De quais tópicos estudados na trilha você mais gostou? Por quê?

c) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus/suas colegas? Comente.

1TRILHA 9 | Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

1. PONTO DE ENCONTROOlá, você, tudo bem? Nessa trilha, analisaremos a realidade socioeconô-mica de países da América e África através de aspectos relacionados à produção e consumo de carne bovina, aos impactos ambientais de sua cadeia produtiva, aos eventos climáticos que interferem na pobreza e na fome, e a situações diversas de desigualdade. No caminho, verificaremos mais de perto a relação entre produção e consumo de petróleo e a poluição atmosférica nesses continentes, além dos efeitos ambientais da extração de recursos minerais, sobretudo, no Brasil. Para finalizar, estudaremos a relação entre a situação econômica desses países e a disponibilidade, como também o acesso à água potável. Vem comigo!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAVocê sabe o que significa “pegada hídrica”? Sabia que a água doce é um recurso planetário, e que à medida que crescem as populações e suas necessidades de consumo, cresce, também, a quantidade de água utilizada para a produção de bens e serviços? Portanto, saiba que, para compreen-dermos os efeitos do consumo e do comércio sobre o recurso hídrico de um país ou região, é necessário entender o uso da água no processo de produção. E, a propósito, você sabe o que é uma “cadeia produtiva”? Sabe o quanto de água é preciso para a produção de carne bovina, por exemplo? Vamos aprender?

Para saber mais:

PRADO, Tatiana. O que é cadeia produtiva e qual a sua finalidade? Grupo Voitto. Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/cadeia-produtiva. Acesso em: 15 jan. 2021.

A pegada hídrica da carne bovina. Portal Tratamento de Água. Disponível em: https://tratamentodeagua.com.br/pegada-hidrica-carne-bovina/. Acesso em: 15 jan. 2021.

TRILHA 9 Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

2TRILHA 9 | Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA Tabela 1 – Produção mundial de carne bovina, em milhões de toneladas

Ano Mundo EUA Brasil União Europeia China Índia Argen-

tina Outros

2017 59,19 11,94 9,55 7,86 6,34 4,23 2,84 16,43

2018 60,69 12,25 9,90 8,00 6,44 4,24 3,05 16,81

2019 61,67 12,38 10,20 7,90 6,67 4,30 3,12 17,10

2020 61,53 12,51 10,31 7,80 6,95 4,30 3,08 16,73Disponível em: http://www.farmnews.com.br/mercado/maiores-rebanhos-e-produtores-de-carne-bo-vina/. Acesso em: 14 jan. 2021 (Adaptada).

Tabela 2 – Consumo mundial de carne bovina, em milhões de toneladas

Ano Mundo EUA Brasil União Europeia China Índia Argen-

tina Outros

2017 57,17 12,05 7,80 7,88 7,23 2,44 2,55 17,22

2018 58,67 12,18 7,92 8,07 7,80 2,72 2,56 17,42

2019 59,62 12,40 7,92 7,91 8,82 2,81 2,37 17,39

2020 59,56 12,38 7,80 7,79 9,42 2,75 2,42 17,00Disponível em: http://www.farmnews.com.br/mercado/consumo-mundial-de-carne-bovina-5/. Acesso em: 14 jan. 2021. (Adaptada).

Tabela 3 – Participação, por país, no consumo de carne bovina, em percentual (%)

Ano EUA Brasil União Europeia China Índia Argen-

tina Outros

2017 21,08 13,64 13,78 12,65 4,27 4,46 30,12

2018 20,76 13,50 13,75 13,29 4,63 4,36 29,71

2019 20,80 13,28 13,27 14,80 4,71 3,97 29,17

2020 20,79 13,10 13,08 15,81 4,61 4,07 28,54

Projeção 2021 20,90 13,10 12,90 16,20 4,60 3,80 28,50

Disponível em: https://www.farmnews.com.br/. Acesso em: 22 jan. 2021.

3TRILHA 9 | Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

Texto 1 – Comercialização e consumo de carne bovina

O Brasil mostra-se grande produtor de carne bovina, sendo um dos prin-cipais fornecedores para o mercado mundial, abastecendo mais de 150 países. Mesmo exportando grande parte da sua produção, a carne bovina produzida no Brasil é eficiente em suprir o mercado interno. Dados merca-dológicos demonstram o potencial produtivo e exportador do país, quando informa sobre a contribuição econômica da pecuária de corte, perfazendo aproximadamente 9% do produto interno bruto (PIB). O Brasil configura-se como grande potência para produção e comercialização da carne bovina, visto que possui o maior rebanho comercial do mundo.

SANTOS, Rosanne da Silva Luz Benevenuto. et. al. Comercialização e consumo de carne bovina: uma revisão. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: UFMS, 2019. Disponível em: https://famez.ufms.br/files/2019/12/COMERCIALIZA%C3%87%C3%83O-E-CONSUMO-DE-CARNE--BOVINA-UMA-REVIS%C3%83O.pdf. Acesso em: 22 jan. 2021.

Com base nas tabelas 1, 2 e 3 e no texto 1, responda, no seu caderno, às questões a seguir:

1 Que relação existe entre os maiores produtores e os maiores consumidores de carne bovina no mundo? O que poderia justificar essa situação?

2 Em relação à produção pecuária de bovinos de corte, qual seria a melhor definição para produtividade ou potencial produtivo?

3 Analisando os dados das tabelas 1 e 2, percebe-se que os EUA são o maior produtor e, ao mesmo tempo, o maior consumidor mundial de carne bovina. Entretanto, em alguns anos, observa-se que houve necessidade de abastecer o mercado interno com a importação do produto. Relacione em quais anos houve essa necessidade e as quantidades respectivas.

4 O Brasil e a Argentina figuram entre os maiores exportadores mundiais de carne bovina, mesmo estando entre os maiores consumidores. O que justifica essa situação?

4TRILHA 9 | Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

4. EXPLORANDO A TRILHAMapa 1 – Índice global da fome – 2020 (em percentual da população absoluta de cada país)

Não regis-trado Baixo: ≤ 9,9 Moderado:

10 a 19,9Grave:

20 a 24,9Muito grave:

25 a 49,9

Disponível em: https://croplifebrasil.org/noticias/fome-o-maior-desafio-da-humanidade/. Acesso em: 23 jan. 2021.

Texto 2 – As principais causas da fome na África

O continente africano é um grande produtor e exportador de produtos oriundos da produção agrícola, no entanto não consegue alimentar sua população. A África apresenta um elevadíssimo número de subnutridos, isso lhe dá a condição de pior do mundo nesse aspecto. O continente se caracteriza pela presença da fome, realidade que aumenta a cada dia. Os países que mais sofrem com a fome são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçam-bique, Malavi, Libéria e Angola.

Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/as-principais--causas-fome-na-africa.htm. Acesso em: 23 jan. 2021.

5TRILHA 9 | Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

Texto 3 – Fome pode afetar 67 milhões de latino-amercicanos em 2030

Entre 2000 e 2014, a quantidade de pessoas com fome diminuiu nos 33 países da América Latina e Caribe que são membros das Nações Unidas: de 73 milhões de pessoas para 38 milhões. Foi uma época de crescimento econômico para a região e de uma decisão política muito forte de Governos nacionais que puseram o problema da alimentação entre suas prioridades. Em 2015, entretanto —o mesmo ano em que os chefes de Estado, reunidos na Assembleia Geral da ONU, adotaram a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável— começou o retrocesso. O desenvolvimento econômico se desacelerou e os programas sociais se enfraqueceram, de modo que em 2018 houve 43 milhões de pessoas sofrendo desse flagelo.

Disponível em: https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-07-14/fome-pode-a-fetar-67-milhoes-de-latino-americanos-em-2030-alerta-onu.html. Acesso em: 23 jan. 2021.

Com base nas informações do mapa 1 e dos textos 2 e 3, comente, em seu caderno, as possíveis causas e consequências da fome na África e América Latina e as ações globais ou políticas governamentais que contribuem para a sua erradicação. Exemplifique algumas experiências exitosas em países desses continentes.

Para saber mais:

Desigualdade exacerba fome, desnutrição e obesidade na América La-tina e no Caribe Disponível em: http://www.fao.org/americas/noticias/ver/pt/c/1162212/. Acesso em: 23 jan. 2021.

Por que a fome não se reduz (mais) na América Latina Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/19/internacional/1563557105_470346.html. Acesso em: 23 jan. 2021.

Fome no mundo: como pode ser solucionada? Disponível em: https://www.poli-tize.com.br/fome-no-mundo-como-ser-solucionada/. Acesso em: 23 jan. 2021.

Nordeste, um quebra-cabeça feito de fome, elites e interesses Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/nordeste-um-quebra-cabecas-feito-de-fome--elites-e-interesses/. Acesso em: 23 jan. 2021.

6TRILHA 9 | Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHAAgora você irá responder, em seu caderno, questões sobre os recursos naturais e as atividades econômicas da América Latina. Para responder melhor às questões, você pode fazer uso do livro de Geografia, adotado por sua unidade escolar.

1 O México apresenta algumas características naturais que limitam o desenvolvimento econômico das atividades agropecuárias. Comente e exemplifique.

2 Quanto aos recursos naturais, que vantagens possuem o Brasil e a Argentina sobre o México, para o desenvolvimento da agropecuária?

3 Analise e compare os circuitos da soja e da carne entre o Brasil e a Argentina.

4 Na América Latina, explique a relação de insustentabilidade socioambiental na extração de recursos minerais.

Para saber mais:

América Latina e os recursos naturais. Disponível em: https://abrampa.jus-brasil.com.br/noticias/2846340/america-latina-e-os-recursos-naturais. Acesso em: 24 jan. 2021.

Latino-americanos renovam compromisso pelo desenvolvimento susten-tável. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noti-cia/2018-04/latino-americanos-renovam-compromisso-pelo-desenvolvimen-to-sustentavel. Acesso em: 24 jan. 2021.

O “vício” da América Latina pelas matérias primas. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/09/economia/1389224757_577203.html. Acesso em: 24 jan. 2021.

7TRILHA 9 | Tema: Realidade socioeconômica de países da América e da África

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSAConstrua uma quadro destacando, entre países da América e da África, em ordem de grandeza, os maiores produtores de petróleo, os maiores consumidores e a participação de cada um na emissão de gás carbônico na atmosfera. Não esqueça de colocar um título, as datas e as fontes de pesquisa. Agora, interprete os dados obtidos, indicados no quadro, apresen-tando a relação existente entre eles.

Para saber mais:

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=y4vU7w8t25A. Acesso em: 26 jan. 2021.

Disponível em: https://www.indexmundi.com/map/?v=97&l=pt. Acesso em: 26 jan. 2021.

Disponível em: https://wribrasil.org.br/pt/blog/2019/04/ranking-paises-que--mais-emitem-carbono-gases-de-efeito-estufa-aquecimento-global. Acesso em: 26 jan. 2021.

7. A TRILHA NA MINHA VIDACom relação ao desenvolvimento, considerado durante muito tempo um valor universalmente aceito, e meta de toda sociedade moderna, hoje ele é questionado, inclusive sobre a forma como é produzido, tendo tanto fatores materiais ou imateriais como determinantes de sua produção, além de não se ter uma resposta precisa sobre suas consequências serem realmente positivas.

Desenvolvimento e Sustentabilidade na América Latina: velha história, novos caminhos. Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2014_EnEO223.pdf. Acesso em: 24 jan. 2021.

Com base no fragmento de texto acima, produza em seu caderno um texto opinativo, de 10 a 30 linhas, abordando a relação existente entre a extração de recursos minerais e seus efeitos ambientais, nos continentes africano e americano, em especial, no Brasil.

8

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALVocê deverá elaborar um relatório de análise sobre uma região, da América ou da África, que apresente problemas críticos de recursos hídricos e acesso à água potável. É importante fazer o mapeamento geográfico, apre-sentar dados populacionais e indicadores socioeconômicos. Destaque as atividades econômicas desenvolvidas e as possíveis causas do estresse hídrico. Por fim, registre ações de combate ao problema e os acordos de cooperação internacional existentes, se houver.

Para saber mais:

Países com escassez de água Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/paises-com-escassez-agua.htm. Acesso em: 26 jan. 2021.

Unesco Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000372882_por/PDF/372882 por.pdf.multi. Acesso em: 26 jan. 2021.

Crise hídrica: entenda as principais causas da escassez de água Disponível em: https://blog.brkambiental.com.br/escassez-de-agua/. Acesso em: 26 jan. 2021.

Água no mundo: as regiões mais problemáticas e o que é possível fazer Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/agua-no-mundo-as-regioes--mais-problematicas-e-o-que-e-possivel-fazer/. Acesso em: 26 jan. 2021.

9. AUTOAVALIAÇÃO

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quanto e como? Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

b) Considera que a trilha ajudou você a conhecer os temas abordados? Teve alguma dificuldade? Quais? De quais assuntos da trilha você mais gostou? Por quê?

c) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus/suas colegas? Comente.

1TRILHA 10 | Tema: Continente antártico

1. PONTO DE ENCONTROOi, tudo bem? Nessa trilha, conheceremos o continente antártico, suas riquezas, fragilidades e importância para o nosso planeta. Em seguida, veremos o que tem sido feito ou proposto para assegurar o seu equilíbrio ambiental e, por fim, tentaremos entender que interesses os países têm sobre ela. Vamos lá?

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAE afinal de contas, o certo é “Antártida” ou “Antártica”? Saiba que as duas grafias são aceitas no Brasil, mas, na forma original da palavra, “etimo-logicamente” falando, o correto é Antártica, pois deriva de “anti-ártico”, ou seja, do lado oposto do Ártico, que fica no hemisfério norte. Entretanto, por ser mais antiga, a palavra Antártida, um substantivo próprio, é tradi-cionalmente a mais utilizada para designar o continente antártico. A palavra “antártica” não é utilizada como substantivo para designar o nome do continente, mas como adjetivo que indica sempre algo relacionado à Antártida. E aí, compreendeu? Mas se achar por aí, uma ou outra, está valendo, viu?

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA

Figura 1 – Localização e limites da região AntárticaDisponível em: https://www.ufrgs.br/inctcriosfera/mapas.html. Acesso em: 28 jan. 2021.

TRILHA 10 Tema: Continente antártico

2TRILHA 10 | Tema: Continente antártico

Texto 1 – Antártida: termômetro do mundo

O que leva ao continente gelado, de ambiente hostil ao homem e à flora, os olhos e as mentes de 50 mil cientistas de 63 países, reunidos em centenas de projetos? A resposta é simples: há algo de novo na natureza antártida além das consequências de fenômenos naturais extremos, provenientes ou não do aquecimento do planeta. A ciência precisa entender a influência dos polos no clima da Terra. Para tanto, o continente antártico, o mais limpo e puro do mundo, principalmente por não ter sofrido a ingerência do homem, ganha vital importância. A calota polar proporciona um sistema de alerta para as mudanças climáticas que estão ocorrendo no planeta.

Um consenso respeitável de cientistas mostra, com clareza, que a mudança climática é real. As calotas polares estão derretendo em ritmo mais acele-rado do que se pensava. Em dez anos, a perda de gelo anual antártico aumentou em 75%. O déficit entre ganho e perda de neve foi de 192 bilhões de toneladas, só em 2006. Para se ter uma ideia, o derretimento reve-lado pelas imagens de satélite nesse período foi de 250 mil quilômetros quadrados, o equivalente ao território do Estado de São Paulo. A tempera-tura média, em alguns pontos do continente, esquentou 3ºC [...] Se a Antár-tida é uma porta para as profundezas do estudo das variações climáticas, ela pode nos dar a chave para entendermos o aquecimento global e nos prepararmos para o futuro. Antes, porém, é preciso que os cientistas façam as pazes. Ainda não há consenso fechado de que o aquecimento do planeta é oriundo da poluição. De um lado, existem doutores em física que acre-ditam que a elevação da temperatura está relacionada aos processos natu-rais dos ciclos da Terra, como as glaciações, as manchas solares, os raios cósmicos, os neutrinos, as correntes oceânicas, etc. De outro, doutores em meteorologia e ecologia que justificam o aumento do calor na Terra a partir da emissão de gases na atmosfera pela ação humana. [...].

Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/antartida-termometro-do--mundo/. Acesso em: 29 jan. 2021.

Com base nos limites indicados na figura 1 e nas fundamentações teóricas apresentadas texto 1, explique, em seu caderno, qual é a importância ambiental da Antártida para o nosso planeta?

3TRILHA 10 | Tema: Continente antártico

Para saber mais:

Antartida colossal continente branco Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/educacao/antartida-colossal-continente-branco/. Acesso em: 29 jan. 2021.

Coleção ensino Antartida Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/EnsMed/vol09_meioambientantart.pdf. Acesso em: 29 jan. 2021.

4. EXPLORANDO A TRILHATexto 2 – Por que tanto interesse na Antártida?

Não tem um grande país que não se interesse pela Antártida. As cinco nações permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) — Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido — estão lá, assim como outras 24. São os membros consultivos do Tratado da Antártica, países que desenvolvem pesquisas e têm direito a voto nas reuniões que decidem o futuro da área sob o paralelo 60ºS. O Brasil é um deles, assim como os vizinhos Chile e Argentina. Outros 24 países participam do tratado, mas sem direito a voto — são os membros não consultivos.

Com 13,6 milhões de quilômetros quadrados, uma área equivalente a 8% do planeta, e cercada pelo Oceano Austral (Oceano Glacial Antártico) , a Antártida é considerada hoje de domínio internacional. Até 2048, vigorará um embargo definido pelo Protocolo de Madrid que impede a exploração dos recursos minerais do continente, incluindo água e petróleo, e garante liberdade para pesquisas científicas. A partir daí, as nações vão rediscutir os termos do tratado antártico. Como ninguém sabe como serão as novas regras daqui a três décadas, ninguém abre mão de suas pretensões ali, inclusive territoriais no caso de sete países — Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália, França, Noruega, Chile e Argentina.

Trinta países possuem bases de pesquisa no continente. Desses, 19 têm pelo menos uma estação permanente, com destaque para os programas argentino, chileno, russo e americano, com o maior número de instalações. Os argentinos são os que estão mais próximos da Antártida — cerca de mil quilômetros de distância. E se orgulham de ter a estação permanente mais

4TRILHA 10 | Tema: Continente antártico

antiga da Antártida, inaugurada em 1904 nas Órcadas do Sul. Além dela, são mais 12 bases na região — outras cinco permanentes e sete sazonais. Os chilenos também estão em grande número: têm 12 instalações — três permanentes, sete sazonais e outras duas de menor porte.

É bem verdade que a grande maioria dessas bases tem só militares desar-mados, em vez de cientistas, e o requisito para poder decidir sobre o conti-nente antártico é desenvolver pesquisas contínuas na região, e não espalhar bases por ela. Mas não se pode negar que a presença física dos dois vizi-nhos é bem maior que a do que o Brasil, que se tornou membro signatário do Tratado da Antártica em 1975 e foi alçado ao posto de membro consul-tivo no início dos anos 1980, após criar o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e realizar a primeira expedição ao continente austral a bordo dos navios Barão de Teffé, da Marinha, e Professor Wladimir Besnard, do Insti-tuto Oceanográfico da Universidade de São Paulo [...].

Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/por-que-tanto-inte-resse-na-antartida,c012104456da350da406636a1c79089f7woaaest.html. Acesso em: 29 jan. 2021.

Após a leitura do texto 2, responda, em seu caderno, o que se pede:

1 O que São o Tratado da Antártica, o Protocolo de Madrid e o Proantar?

2 Que vantagens, sobre os demais, possuem os países que desenvolvem pesquisas na Antártida?

Para saber mais:

Continente Antártico, por que tanto interesse? Disponível em: https://mar-semfim.com.br/continente-antartico-por-que-tanto-interesse/. Acesso em: 29 jan. 2021.

Por que o Brasil e o mundo querem um pedaço da Antártida? Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51121478#:~:text=Al%C3%A9m%20de%20ter%20mais%20de,a%20amenizar%20o%20aquecimento%20global. Acesso em: 29 jan. 2021.

5TRILHA 10 | Tema: Continente antártico

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHAAqui você irá responder, em seu caderno, questões referentes à Antártida. Poderá recorrer ao seu livro didático e, se preferir, acessar as sugestões de leitura do “Para saber mais” nas seções desta trilha. Vamos começar?

1 O aquecimento global tem alterado significativamente o equilíbrio ambiental do continente antártico. Como isso tem interferido na vida dos pinguins?

2 Quais são os objetivos do Programa Antártico Brasileiro?

3 Que tipo de ocupações existem na Antártida e qual a sua finalidade?

4 Quem foi o primeiro brasileiro a visitar a Antártica e quando foi instalada a primeira base brasileira?

5 O que ficou acordado entre os países durante a revisão do Tratado Antártico, em 1991, na Espanha?

6 Quem primeiramente descobriu as terras do continente antártico e em que período?

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSAO seu desafio aqui é reproduzir, em uma folha de papel ofício, o mapa da Antártida e continentes adjacentes, com base no modelo indicado na figura 2. Como dica, sugiro que trace as linhas e círculos que correspondem aos paralelos e meridianos, respectivamente e, logo após, desenhe os conti-nentes. Utilize sua criatividade e personalize seu mapa! Você é livre para produzi-lo de forma artística ou científica. Não se esqueça de identificar os continentes, os mares e oceanos, as principais linhas e círculos. Utilize legendas coloridas, se preferir.

6TRILHA 10 | Tema: Continente antártico

Figura 2 — Antártida

Disponível em: https://simple.wikipedia.org/wiki/Southern_hemisphere. Acesso em: 30 jan. 2021.

7. A TRILHA NA MINHA VIDAFigura 3 – Aquecimento global

Disponível em: http://grupoescolaunesp.blogspot.com/2012/09/texto-explicativo-charge-pai-existiu.html. Acesso em: 30 jan. 2021.

7TRILHA 10 | Tema: Continente antártico

A charge (figura 3) apresenta um cenário futurista sobre os efeitos do aque-cimento global, sobretudo na Antártida.

Com base nos acordos, tratados e protocolos de proteção ambiental exis-tentes sobre o continente antártico, produza um texto, em seu caderno, de até 40 linhas, discorrendo sobre como é tratada a questão do equilíbrio ecológico e ambiental em nível planetário, além do que cada um aborda, especificamente. Vamos lá?

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALSão várias as razões que justificam o interesse geopolítico mundial pela Antártida. A lista abaixo enumera algumas das mais conhecidas. A sua tarefa aqui é explicar, de forma bem detalhada, cada uma delas.

1. Localização privilegiada.

2. Riquezas minerais.

3. Influência sobre o clima mundial.

4. Grande reserva de água.

5. Rica biodiversidade marinha.

Para saber mais:

Por que o Brasil e o mundo querem um pedaço da Antártida? Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51121478. Acesso em: 30 jan. 2021.

Por que tanto interesse pelo continente antártico? Disponível em: https://www.portosmercados.com.br/artigo-por-que-tanto-interesse-pelo-continente--antartico/. Acesso em: 30 jan. 2021.

Por que o Brasil e o mundo querem um pedaço da Antártida? Disponível em: https://epoca.globo.com/mundo/por-que-brasil-o-mundo-querem-um-pedaco--da-antartida-24191236. Acesso em: 30 jan. 2021.

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9. AUTOAVALIAÇÃO

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quanto e como? Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

b) Considera que a trilha ajudou você a conhecer os temas abordados? Teve alguma dificuldade? Quais? De quais assuntos da trilha você mais gostou? Por quê?

c) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus/suas colegas? Comente.

TRILHA 11 Tema: América Latina

1TRILHA 11 | Tema: América Latina

1. PONTO DE ENCONTROOlá, tudo bem? Chegamos ao final da III unidade e vamos concluir os estudos sobre a América Latina, abordaremos o desenvolvimento das atividades extrativas de base mineral, a importância econômica do petróleo, sua exploração e sustentabilidade ambiental. Em seguida, procu-raremos compreender a transformação das paisagens a partir da herança cultural colonialista e da mistura de povos. Por fim, veremos as caracte-rísticas dos arranjos espaciais rural e urbano-industrial, seus impactos ambientais e a busca pela qualidade de vida das populações. Vem comigo!

2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADAVocê sabia que, na América Latina, a exploração de recursos minerais vem desde à época da colonização e que as metrópoles europeias levavam todo ouro e prata que podiam? Sabia que até hoje os países latino-americanos são grandes fornecedores de recursos minerais para o mundo e que muitos deles têm sua economia estruturada na mineração? Pois saiba que a Vene-zuela, por exemplo, possui as maiores reservas de petróleo da região e que a Bolívia se destaca na exploração e exportação de gás natural! Sabia que a economia desses países é de base petrolífera e eles despertam muito inte-resse no panorama global? E, a propósito, você sabe o que são commodities?

3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHAEssa é a nossa América Latina (mapa 1). Ela compõe todos os países do continente americano que falam idiomas de origem latina. Na América do Norte, apenas o México tem como idioma oficial o espanhol. Na América Central excluem-se Belize e Jamaica, que têm como idioma oficial o inglês; e, na América do Sul, excluímos a Guiana que tem o inglês como língua oficial e Suriname, cujo idioma oficial é o holandês.

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Mapa 1 – América Latina

Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Map-Latin_America2.png. Acesso em: 31 jan. 2021

Texto 1 – As veias abertas da América Latina

Nossa comarca no mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. Continua existindo a serviço das necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café, maté-rias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consu-mindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os [...].

Fonte: GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Tradução: Ga-leno de Freitas. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. p. 13.

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Texto 2 – O ‘vício’ da América Latina pelas matérias primasPor que o Chile se posiciona com frequência nos primeiros lugares dos rankings econômicos da América Latina?

A resposta a esta pergunta está em uma combinação de fatores, mas há alguns que são mais óbvios que outros; o uso controlado dos recursos naturais é um deles. Apesar de que a maioria dos países da América Latina está dotada de abundantes riquezas naturais – cobre no Chile, petróleo na Venezuela, prata no México e Peru – poucos souberam tirar proveito desta relação sem criar uma dependência [...].

Historicamente, a América Latina sustentou seu crescimento quase exclu-sivamente sobre a exploração de recursos naturais e isso provocou que muitos países da região tivessem economias pouco diversificadas e exces-sivamente dependentes de suas matérias primas. [...] Mas este “feitiço” pode ser rompido sem mágicas nem poções; um exemplo claro é o caso do Chile, que soube capitalizar seus recursos e proteger-se das flutuações da economia internacional. Como o maior exportador de cobre do mundo, o país baseia dois terços da economia neste metal. Um controle adequado do recurso lhe permitiu diversificar suas exportações, manter um equilí-brio nas contas públicas e evitar endividamento externo. Os excedentes na época de bonanças foram guardados em um Fundo de Estabilização Econô-mica e Social – que derivou no fundo de estabilização do cobre – ajudaram o Chile a enfrentar sem muitos traumas os shocks externos como o de 2008, e ao mesmo tempo investir em programas de redução da pobreza e de fomento da educação.

[...] Outro dos países que está tentando superar esta dependência genera-lizada dos recursos naturais é o Brasil. Com seu vasto território, um desen-volvimento agrícola que compete com as principais economias do mundo, e seus intermináveis recursos naturais e minerais, o gigante sul-americano seria um candidato típico para ser um adepto de suas matérias primas. Mas, consciente desse risco, o Brasil está fomentando outros setores para diver-sificar sua economia [...]. Nesta luta da região por quebrar o “feitiço” dos recursos naturais e tirar o máximo proveito deles sem esquecer de desen-volver outros setores que diversifiquem suas economias, está também a Argentina, que recentemente lançou um satélite [...].

Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/09/econo-mia/1389224757_577203.html. Acesso em: 31 jan. 2021.

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Segundo os textos 1 e 2, a economia da América Latina tem por base a produção e a exportação de recursos minerais e agropecuários. Que impactos tem esse modelo econômico sobre os indicadores sociais da sua população? O que fazer para romper o ciclo vicioso da dependência exces-siva dos recursos naturais?

Para saber mais:

As novas fronteiras da mineração na América Latina Disponível em: https://dialogochino.net/pt-br/industrias-extrativistas-pt-br/10584-as-novas-frontei-ras-da-mineracao-na-america-latina/. Acesso em: 31 jan. 2021.

Modelo econômico condena América Latina ao subdesenvolvimento e à desigualdade Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog--na-rede/2020/02/modelo-economico-condena-america-latina-ao-subdesen-volvimento-e-a-desigualdade/. Acesso em: 31 jan. 2021.

4. EXPLORANDO A TRILHA“Da liderança ao colapso: como a indústria petroleira da Venezuela ruiu. Fábricas viram sucata depois de corrupção desenfreada. Sanções ameri-canas foram a gota d’água.” Revista Veja. Publicado em 9 out. 2020.

Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/da-lideranca-ao-colapso-co-mo-a-industria-petroleira-da-venezuela-ruiu/. Acesso em: 31 jan. 2021.

“Por que falta gasolina na Venezuela, país com a maior reserva de petróleo do mundo? Indústria necessita de importação de químicos e peças de reposição produzidos pelos Estados Unidos”. Brasil de Fato. Publicado em 26 abr. 2020.

Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2020/04/26/por-que-falta-ga-solina-na-venezuela-pais-com-a-maior-reserva-de-petroleo-do-mundo. Aces-so em: 31 jan. 2021.

“A volta ao mundo para movimentar o petróleo venezuelano: Uma rede liderada por Alex Saab, suposto testa de ferro de Nicolás Maduro, utilizou empresas do México, Rússia e Emirados Árabes para distribuir o produto do país caribenho e burlar as sanções dos EUA, segundo documentos obtidos pelo EL PAÍS e pelo site Armando.info”. El País. Publicado em 18 jan. 2021.

Disponível em: https://brasil.elpais.com/internacional/2021-01-19/a-volta-ao--mundo-para-movimentar-o-petroleo-venezuelano.html. Acesso em: jan. 2021.

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As manchetes em destaque estampam matérias jornalísticas que procuram justificar a situação do petróleo na Venezuela a partir de influ-ências, diretas ou indiretas, dos EUA. Registre, em seu caderno, a impor-tância do petróleo na economia mundial e o seu ponto de vista sobre o que, de fato, está acontecendo na Venezuela.

5. RESOLVENDO DESAFIOS DA TRILHAResponda às questões a seguir.

1 A colonização da América Latina foi marcada pelo enriquecimento das metrópoles e pela destruição da estrutura social, cultural, política e econômica de várias sociedades indígenas. Comente, caracterize e exemplifique.

2 Que elementos culturais percebemos a partir da influência dos povos colonizadores sobre a América Latina?

3 Cite três povos que viviam na América antes da chegada do colonizador europeu. Comente sua estrutura sociocultural.

4 Qual é a função das indústrias maquiladoras mexicanas para os EUA?

5 Que fatores influenciaram a organização do espaço urbano-industrial na Região Sudeste do Brasil?

6 Que características tornam o Chile o líder na produção e exportação de frutas de toda América Latina?

7 Por que os países latino-americanos, ricos em recursos naturais, minérios, biodiversidade, energia e potencial agrícola, possuem sociedades em que boa parte da população vive na condição de pobreza?

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8 Até 1990, Cuba era o maior exportador mundial de açúcar. Em 2017, caiu para a 11ª posição. Que fatores em seu circuito produtivo explicam essa situação?

9 O termo “circuito” é entendido como “rota ou caminho percorrido para se atingir certo lugar” (Adas, 2018). Descreva o circuito da soja, na Bahia, indicando o caminho percorrido desde a área de produção até o mercado consumidor interno e aos portos de exportação, para chegar ao mercado consumidor externo.

Para saber mais:

Tipos de colonização na america Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-colonizacao-america.htm. Acesso em: 31 jan. 2021.

Conheça o panorama da agricultura na America Latina Disponível em: ht-tps://blog.jacto.com.br/conheca-o-panorama-da-agricultura-na-america-lati-na/. Acesso em: 31 jan. 2021.

6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSAA partir do que você estudou sobre os aspectos naturais da América Latina, você irá produzir os mapas de relevo, clima, vegetação e hidro-grafia, cada um em uma folha de papel ofício.

Utilize legendas coloridas para caracterizar os elementos específicos de cada mapa, não esquecendo de colocar o título, a escala e a orientação.

Ah! Não se esqueça de traçar a linha do Equador e os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Bom trabalho! Seja criativo/a, personalize seus mapas!

Para saber mais:

AMÉRICA LATINA – Aspectos Naturais – Geografia | Rapidinhas Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uaWNfLtGxhY. Acesso em: 31 jan. 2021.

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7. A TRILHA NA MINHA VIDANessa atividade, você irá produzir um texto dissertativo, no seu caderno, entre 30 e 40 linhas, refletindo sobre a mistura de povos na América Latina, apresentando alguns aspectos da herança cultural.

Figura 2 – América Latina: um encontro necessário

Disponível em: http://adhilac-brasil.org/News/caribe-hist.html. Acesso em: 01 fev. 2021

Para saber mais:

A diversidade dos povos indígenas na América Latina Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/a-diversidade-dos-povos-ind%C3%ADgenas-na-am%-C3%A9rica-latina/g-45036962. Acesso em: jan. 2021.

8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIALEstamos chegando ao fim do percurso. A sua tarefa aqui é elaborar um plano de ação sobre os impactos ambientais das atividades produtivas da América Latina, com enfoque na produção de lixo, objetivando uma melhor qualidade de vida para as suas populações.

Para saber mais:

Lixão: um problema de todos nós Disponível em: http://especiais.correiobrazi-liense.com.br/lixao-um-problema-de-todos-nos. Acesso em: 31 jan. 2021.

America Latina tem montanha de lixo para resolver Disponível em: https://exame.com/mundo/america-latina-tem-montanha-de-lixo-para-resolver-e-vo-ce-tambem/. Acesso em: 31 jan. 2021

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9. AUTOAVALIAÇÃO

a) Você reservou algum tempo programado para realizar as atividades? Quanto e como? Conseguiu realizá-las no tempo programado? Caso negativo, explique o porquê.

b) Considera que a trilha te ajudou a conhecer os temas abordados? Teve alguma dificuldade? Quais? De quais assuntos da trilha você mais gostou? Por quê?

c) Você acha que consegue aplicar, na sua vida, as aprendizagens dessa trilha e compartilhar com seus/suas colegas? Comente.