caderno w - edição 105

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 3 - nº 105 www.cadernow.com.br Cultura, Bem Viver e Sociedade, by Willy Damasceno Entrevista Transformação Células-tronco em ossos Tudo “Restos” Com Antonio Fagundes Lazer Quinta-feira, 27 de agosto de 2009 Dr. Flávio Isaias Novas coleções Madame X e Nadia Store Estilo Região ganha o primeiro hospital do câncer

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Caderno W - Edição 105

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Page 1: Caderno W - Edição 105

� QUINTA-FEIRA, 13 de setembro de 2007 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 3 - nº 105

www.cadernow.com.br

Cultura, Bem Viver e Sociedade, by Willy Damasceno

Entrevista

TransformaçãoCélulas-tronco em ossos

Tudo

“Restos”Com Antonio Fagundes

Lazer

Quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dr. Flávio IsaiasNovas coleçõesMadame X e Nadia Store

Estilo

Região ganha o primeiro hospital do câncer

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� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009

Fabio Arruda é consultor de m oda e com

port

amen

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editorial

Toda semana eu tenho a satisfação de redigir o editorial do Caderno W que me permite captar as boas energias que pai-ram no ar e irradiam vibrações positivas na vida do leitor, e com ele exercitar o compartilhar. Como num piscar de olhos chegamos ao número 105 do Caderno W, que se destaca pelo modo como é produzido, pelo conteúdo das matérias, se constituindo em leitura prazerosa de gente que curte uma boa e agradável informação. O Caderno W esbanja estilo e as pessoas que nele são notícias se sentem prestigiadas porque o percebem como passarela do bom gosto e da elegância. A partir do número 100 decidimos que uma vez por mês destacaríamos uma personalidade nacional na capa. O start foi dado com a maravilhosa Vera Holtz e na sequência, como havia prometido, o famoso repórter esportivo da Rede Globo de Tele-visão, Mauro Naves, um velho e querido amigo, ganha os holofotes na edição de número 106, a primeira de setembro. On-tem à tarde estive em sua casa em São Paulo com Denise Capeleti e Andréa Matsumoto para a tão aguardada entrevista. O Mauro é um sujeito fora de série. Aproveitei a oportunidade e nesta semana matei dois coelhos com uma só cajadada. Eu explico: temos um encontro marcado com sua bela mulher, Patrícia, que é atriz e está no elenco da nova novela da Globo,

“Viver a Vida”, de Manoel Carlos, que substitui “Caminho das Índias”. Sua entrevista fica pronta aguardando a hora oportuna para ser publicada. O Caderno W completa nesta edição os seus 2 anos e os nossos olhares naturalmente se voltam para a festa que está sendo alinhavada com o apoio do Atelier de Eventos, de Valéria Bittencourt, para ocorrer no salão do Clube Náutico, no dia 6 de novembro. Pensei inicialmente em traje black-tie, mas consultando amigos cheguei à conclusão que o social tem mais a ver com o momento. O primeiro brinde oficial a esses dois anos de trabalho ocorreu anteontem no Res-taurante Djapa. Reunimos com o apoio de Manira Andery mais de cem convidados comprovando que em Mogi há público que consome qualidade e que sai de casa sim, para se descontrair, encontrar amigos e conhecidos e exercitar a joie de vivre. Os jantares realizados este ano em parceria com Manira atestam que estamos no rumo certo. A fórmula dá resultado. Já de-cidimos: o jantar de setembro ocorrerá no Restaurante O Berro, oportunidade em que apresento as madrinhas dos meus 34 anos de colunismo social, que também serão celebrados na noite da primeira sexta-feira de novembro. Denise Capeleti entrevistou o médico Flávio Isaías Rodrigues, do Centro Oncológico, um empreendedor, e Andréa Matsumoto o fotografou. Eu tiro o chapéu para ele e a sociedade mogiana o aplaude pela entrevista.

O mercado de trabalho, cada vez mais com-petitivo e exigente, assim como a vida social, tem regras de etiqueta que devem ser observa-das e assimiladas. Não respeitar certos códigos pode ter consequências sérias e, minimamente, fazer com que se perca um bom negócio.

Existe um princípio básico: vida pessoal não pode se misturar com trabalho, jamais. Levar problemas ou grandes alegrias pessoais para o trabalho vai causar incômodo, na certa. Já que partimos do princípio de respeitar a privacida-de, comece pela sua mesa. Nada de itens parti-culares e fotos muito descontraídas. Em vez de conferir certa pessoalidade, como muitos acre-ditam, é uma exposição desnecessária de sua

intimidade. Crianças devem ser orientadas a ligar para o trabalho de seus pais apenas em caso de emergência. E demais assuntos domésticos ou românticos ficam para antes ou depois do ex-pediente (aliás, romances dentro do ambiente profissional são uma bomba-relógio. Cuidado!).

Respeitar a hierarquia é mais do que obri-gatório. Portanto, por mais simpáticos e agra-dáveis que possam ser, chefes têm posições superiores e devem ser respeitados. Quanto aos colegas, por mais divertida que seja a ami-zade, há que se ter limites. “Panelas” e gru-pinhos são insuportáveis. Evitar falar de seus segredos é uma questão de sobrevivência: as paredes têm ouvidos.

Isto vale, também, para o modo como você usa seu computador: uma espichada de olhos pode ver se o outro está acessando algum site fora do contexto ou se divertindo com algum joguinho. Nem pensar.

Seu cartão de visitas deve ser prático e eficiente e conter as informações profissionais necessárias. O número de celular aparece, apenas, se este é de uso no trabalho. E lembre-se: celular é um telefone móvel; ou seja, as regras de uso são as mesmas do fixo. Peça licença para atender na frente de outras pessoas e não fale alto. Na verda-de, não existe nada mais desagradável do que as pessoas que não sabem controlar o tom de [email protected]

Passarela do bom gosto e da elegância

Willy Damasceno

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DIREÇÃO COMERCIAL / MARKETINGAdelaide Gomes

[email protected]

COORDENAÇÃO-GERALWilly Damasceno

[email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELCarmem Rita Mauro Cagno - MTB 11.469

[email protected]

ADMINISTRAÇÃO / FINANÇASMarcos Martin

[email protected]

COMERCIALAlex Martin

[email protected]

REDAÇÃOGuilherme Otani

[email protected] Capeleti

[email protected]

DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃOCesar Ricardo Builcatti

[email protected]

ARTESilvia Megumi [email protected]

FOTOGRAFIAAndréa Matsumoto

[email protected]

cap

a

CADERNO W - R. Eng. Gualberto, 427 - CENTRO - (11) 4790-3414 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - disponível também nas bancas: Praça Norival Tavares, Colinas do Sol, Patão Centro, Banca Mauricio Mogilar

Etiqueta empresarial

Em outubro de 2002 tive a satisfação de realizar no salão do Clube de Campo o Baile de Máscaras para celebrar em grande estilo os meus 27 anos de colunismo social. Comigo na foto, Viviane Galvão de Oliveira, Cleide Ferraz, Rosana Cecin e Vanderli Pomares Mendes, em noite de longos e gravatas pretas

Page 3: Caderno W - Edição 105

� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009

Verã

o 20

10estilo

Willy DamascenoO lançamento da coleção de verão é sempre uma festa

José Vitor Zerbinatto

apresentou em Mogi para uma plateia seleta, composta de clientes e

amigos, a coleção verão 2010 da Madame X, que, como as anteriores, se destaca pela criatividade do

estilista. Sempre afinado às tendências que influenciam a moda nacional e internacional a cada temporada, revela o seu

olhar e talento apostando com bom gosto e elegância em modelos tanto para o dia a dia como para as festas, atraindo os olhares das mulheres que curtem vestir-se com personalidade. A bela Karina

Nakahara, a nossa Miss Centenário, há algumas coleções tem sido requisitada para apresentar os modelos da Madame X, em Mogi e em

São Paulo. E o faz sempre com charme e elegância. A bordo deste longo amarelo, chiquérrimo, ela volta a ser notícia em destaque.

Está aí uma boa sugestão da nova coleção da Madame X para as mulheres que vão à dupla comemoração que o Caderno W vai

realizar em novembro próximo no mais tradicional endereço da cidade, o Clube Náutico Mogiano. Rescende estilo.

Quer ver mais fotos do desfile da coleção 2010 da Madame X em sua loja de fábrica, na

Vila Cintra? Acesse o site www.cadernow.com.br

A personalíssima Nádia Condo vive se reciclando. Acaba de realizar um curso daqueles que burilam a equipe no sentido de torná-la apta a oferecer um ótimo atendimento e valorizar o produto que a Nadia Store, no Mogi Shopping, apresenta a cada temporada, as melhores marcas, despertando nas mulheres a vontade de renovar o guarda-roupa. Nádia, que é bem informada, sempre recebe suas clientes com carinho extra quando lança a coleção da estação e oferece-lhes momentos de rara satisfação. Foi o que ocorreu na semana passada quando recheou a loja com as novidades do verão. Rolou uma deliciosa efervescência. Janice Ito, ao lado, charmosa, não se intimidou com a presença da fotógrafa e fez pose com modelos da nova coleção. Arrasou. Ana Paula Cecin, embaixo, cuja beleza e elegância dispensam comentários, também foi passear os olhos pelas araras e prateleiras da Nadia Store, e não escapou à câmera de Andréa Matsumoto. Ela é naturalmente chic. Tem estilo.

Fotos Andréa Matsum

oto

Page 4: Caderno W - Edição 105

� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 life“Chez” Cris e Carlinhos BianchiÉ um fato raro

nos dias de hoje alguém comemorar 80 anos A comemoração dos

Paulo Pires, na foto ao lado em companhia da esposa, Judith e dos filhos Paulo Roberto e Mônica, comemorou sábado passado com um delicioso almoço no salão de festas da casa de Cristina e Carlinhos Bianchi, o Gaúcho, os seus bem vividos 80 anos. A família e amigos apareceram para os cumpris. Não é todo dia que alguém completa 80 anos em tão boa forma, lúcido e celebrá-los eleva a autoestima. Silvio Pires, representando os irmãos, relatou fatos marcantes da vida do aniversariante, que em seguida agradeceu a presença de todos e se emocionou com as demonstrações de carinho. Uma tarde agradável registrada indelevelmente no rol das boas lembranças. As fotos de Andréa Matsumoto revelam alguns dos presentes

Sylvânia, Elen e Neiva

Saul, Sílvio e Jeferson

Cidinha e Roberto

Fran e Rachel

Luísa, Emília e Emílio

Tânia e Arlete

Foto

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Page 5: Caderno W - Edição 105

� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 glamourA comemoração dos

O carinho da família e amigos tornou o dia da festa de aniversário de Paulo Pires especial

Ana e João

Judith com Rômulo, Simone, Débora, Mateus, Ana, Leonardo e Sabrina Adriana, Penha, Perseu, Mariana e Laura

João Vitor, Valter, Andréia e Léo Cris e Carlinhos Gui, José Vitor, Manira, Gê e Ulisses

Renato e Marta Beto e Tchelly

80 anos de Paulo PiresFotos Andréa M

atsumoto

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� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 fashionHype

Fotos Divulgação

Marlon Teixeira

Divulgação

“O luxo não é o oposto da pobreza, mas da vulgaridade.” (Coco Chanel)

Vult

DemaquilanteA maioria das mulheres adora uma pro-

dução de maquiagem. É claro que realçar os olhos, disfarçar imper-

feições, dar um up ao rosto e destacar os lábios não é pecado. Entretanto, não ter o hábito de retirar a maquiagem constitui verdadeira agressão à pele. Produtos como base, sombra, batom, blush e lápis precisam ser removidos antes de dormir. Para isto, um item indispensável é o demaquilante.

O demaquilante é um produto desenvol-vido para remover a maquiagem da área dos olhos, boca e pele, com formulação que se diferencia dos higienizantes em geral.

Como indicação, a Vult Cosmética suge-re seu demaquilante para a área dos olhos, que possui ingredientes umectantes que mantÊm a hidratação da pele. O produto é à prova d´água; testado oftalmológica e dermatologicamente.

para Sergio K

Em clima “old school”, o verão da grife masculina Sergio K está mais quente do que nunca! A aposta na primeira campanha da marca foi alta e trouxe

nomes de peso como o top Marlon Teixeira (em fotos super à vontade, diga-se de passagem, tiradas na casa do próprio Sergio), que já arrasou em campanhas da Dior, Armani e Diesel, entre outras.

As imagens levam a assinatura do renomado Terry Richardson, famoso por seu trabalho hipersexy e quase erótico, e produção de Marcelo Sebá. A qualidade do trabalho é de excelência. Guilherme Otani

Natura

Sève Pimenta RosaO banho é um dos momen-

tos mais prazerosos do dia e não tem apenas a

função de higienizar. É durante este momento que é possível fazer uma pausa na rotina di-ária e cuidar do corpo, relaxar e se entregar a uma experiência sensorial em que tato e olfato caminham juntos.

Com caminho olfativo floral sensual, o lançamento Natura Sève Pimenta Rosa seduz com um frescor cítrico-herbal, com notas marcantes de pimenta rosa e ar misterioso de cedro e car-damomo. O óleo hidrata por 24 horas, prevenindo o ressecamen-to e criando um filme protetor e aveludado na pele.

Preço médio: R$ 15

Preço sugerido: R$ 51,50

Terry

Rich

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Page 7: Caderno W - Edição 105

� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009

Mais Danettepaladar

Sobremesa

Ingredientes: 1 xícara (chá) de açúcar ½ xícara (chá) de chocolate em pó 1 xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó 50 g de damascos bem picados 50 g de ameixas pretas bem picadas 50 g de castanhas-do-pará picadas 100 g de margarina em temperatura

ambiente 3 ovos 8 potes de Danette sabor chocolate

Modo de preparo:Na batedeira, junte os ovos, a margarina e o açúcar, até formar um creme. Adicione o cho-colate, a farinha de trigo, o fermento em pó e as frutas, mexendo bem. Coloque em uma fôrma retangular pequena, untada e polvilhada com chocolate em pó, e asse em forno pré-aquecido em temperatura baixa, por aproximadamente

30 minutos ou até dourar levemente. Retire do forno, deixe esfriar e corte em retângulos. Esquente rapidamente o Danette em fogo bai-xo, em uma panelinha. Acomode dois pedaços de brownie em cada pratinho raso, despeje o Danette de forma decorativa e polvilhe o cho-colate em pó.

Divu

lgaçã

o

Outro dia, publicamos uma receita usando o tradicional Danette que, após 30 anos de sucesso, está mais jovem do que nunca com um apelo gourmet, em portal inovador (www.danette.com.

br)) apresentando diversos doces inéditos - fondues, carolinas rechea-das, merengues, sorvetes, caldas e tarteletes, entre outros – que torna o

produto ainda mais irresistível. Há, também, um espaço reservado para os consumidores da marca enviarem e compartilharem suas próprias dicas. Acompanhe, hoje, o passo a passo para um brownie ao molho quente de Danette, que rende dez porções. Guilherme Otani

Dica:Decore com cerejas em calda e chocolate em pó.Experimente fazer o molho com Danette sabor chocolate, light ou Danette sabor nozes.

Sève Pimenta Rosa

Page 8: Caderno W - Edição 105

8 QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 zenCabala

Dê tempoNa semana passada nós relacionamos nosso processo espiritual ao processo de desenvolvimento de uma maçã. Rav Ashlag nos lembrou de que se algo não está certo em nossas vidas – ele usa a palavra ‘amargo’ – é como se estivéssemos colhendo a fruta antes de estar madura. A culpa não é da fruta – nós simplesmente estamos procurando resultados antes de estarem completos. Eu prometi mais algumas ferramentas práticas para ajudar o seu jardim a florescer. A primeira coisa que devemos deixar para trás é achar que não somos capazes, que não estamos em um lugar onde a Luz do Criador possa brilhar. Como ela brilha nem sempre está ao nosso alcance saber, mas o obstáculo principal para se saborear os frutos é a sensação de que nós não merecemos ver frutos. Já há limitações o suficiente em nosso mundo sem o pensamento negativo: tikun (karma), as ilusões que vêm de nossos cinco sentidos, para citar algumas. Nós literalmente impedimos nosso próprio crescimento quando achamos que não somos merecedores. Em segundo lugar, pode já haver frutos em nossa vida que não enxergamos simplesmente porque não acreditamos realmente que somos capazes de ver nossas sementes darem frutos. Até mesmo quando nossas sementes dão frutos, nós achamos que não deram. Achamos que são invisíveis ou que não têm valor. As sementes penetraram no solo, mas não deram em nada. Talvez outra pessoa tenha pego a energia. Mas o que não percebemos é que colocamos a energia e criamos alguma coisa especial no universo.

Os frutos podem nem sempre ter a aparência ou sabor que esperávamos que tivessem. Às vezes estão escondidos, indistintos. Mas cada

semente/ação que praticamos, acaba criando um fruto. E as únicas pessoas que veem seus frutos são as que acreditam que os verão. São as pessoas que sabem que suas ações têm poder. Contanto que nós acreditemos, em qualquer nível, que haverá frutos – sem dúvida eles existirão. E mesmo assim, se duvidarmos dos próprios frutos, poderemos não vê-los mais. Podemos perder a alegria e satisfação que obtemos deles só por não acreditarmos que temos o poder de ver os frutos de nossas ações. E por último, esteja certo de que se plantarmos árvores de ego, nós nos transformamos em um fazendeiro que cultiva alfarrobeiras; demorará muito tempo para dar frutos e se você tentar colhê-los antes do tempo, eles terão um gosto ruim. Por quê? Nós não investimos tempo no solo, na fertilização e no cultivo. Você ficará deprimido e os frutos refletirão isso.

Resumindo: 1. Quando o fruto não estiver maduro, lembre que tem a ver com o processo e o timing. 2. Não existem pessoas nem situações más, apenas pessoas impacientes. 3. Nunca se perde energia (sementes). 4. Todos, e quero dizer todos mesmo, merecem ver os frutos de seu trabalho. 5. Todos, sim, inclusive você, são capazes de aproveitar esses frutos. 6. Se quiser ver mais rápido seus frutos, não plante sementes com ego.

Desejo a você uma colheita abundante! Tudo de bom,

Yehuda

69. ACHADOS E PERDIDOSescaneie da direita para a esquerda

Com este Nome como bússola, o caminho para meu lar espiritual é iluminado. Recupero meu rumo. A cada passo que dou e a cada momento que passa sinto

conforto, confiança e um sentido mais forte de direção.

Sequência dos 72 Nomes da Semana:

Carlos Handhu é instrutor de meditação. [email protected]

A distância entre o que cada um é (o re-conhecimento através do ego) e o que traz como essência (a manifestação da alma) aumenta à medida que a dualidade que cria a divisão eu-mundo é alimentada como uma verdade concreta, segura e, por que não dizer, cômoda. É aparentemente mais simples manter-se fechado dentro de seu universo particular, evitando uma intera-ção dinâmica com o mundo, do que envol-ver-se de coração aberto com a vida, pois isso implica em um abandono gradual do controle do ego em função de uma entrega sen-sível e plena ao momento. E atirar-se sem redes de prote-ção visíveis contando apenas com a fé ou o amor é um risco sem parâmetros para a men-te; é um ato que só pode ser realizado pela alma, que é livre, confiante e absolutamen-te presente.

Viver a realidade egoica como a realida-de absoluta é perder-se da vida, é esque-cer-se de si, é nadar e nadar para morrer na praia... Não adianta esconder-se atrás de nada que não seja verdadeiro, uma vez que tal proteção não existe e é uma ques-tão de tempo para ver-se vulnerável e im-pelido a enfrentar aquilo que tanto se evita. Obviamente, para lidar com o que não se conhece ou assusta exige uma certa pre-paração, mas também exigirá um enfren-tamento consciente em dado momento uma vez que não se pode impedir o fluxo natural da vida, dos acontecimentos e da evolução pessoal. Porém, quanto desse en-frentamento pode estar contaminado pelo medo, ilusão e apego?

Aquilo que ainda se encara como sofri-mento nada mais é que o impulso neces-sário para o passo seguinte da jornada, só que ainda não está sendo visto dessa forma.

Não que se deva sofrer ou aceitar passiva-mente as situações, mas quem sabe assi-milar a dor de forma tão natural como a alegria, como apenas mais um estado de espírito, já que a dor é sempre o efeito da resistência em relação à realidade daque-le momento e, a partir do instante em que existir uma aceitação natural dos fatos e circunstâncias, ela deixará de ser dor e será considerada simplesmente “vida”.

O universo é perfeito, não existe acaso, sorte ou azar; existe a inteligência cósmica fluindo divinamente em níveis em que a mente ainda não alcança e que, por isso, mistifica, distorce ou confunde. Para o ego, tudo que não é compreendido ou exige um desprendimento volun-tário é considerado uma amea-

ça e jogado para o “outro lado”. Não existe inimigo dentro ou fora de cada um, só o que não se entende, aceita ou aprendeu a lidar! Quando se reconhece que tudo que acontece é fruto do que ele mesmo cria, o indivíduo passa a se ver diante de um es-pelho que o reflete em diversos graus de compreensão e, então, o inimigo passa a não ser visto como tal e a ser aceito como uma parte de si próprio que ainda não foi assimilada e transformada: o amor que li-berta ainda não flui naquela área da vida, mas a vida está dando a chance de fazer este amor fluir, só que não da forma como geralmente se espera, mas da forma que faz aprender e crescer. Não lute contra moinhos de vento. Relaxe, aceite e permita. Provi-dencie já sua transformação!

QUE INIMIGO?Caminhos

Carlos Handhu está formando

nova turma para o curso

“Meditação – Teoria & Prática”.

Informações: (11) 8118-5292.

“Não oferecer resistência à vida é estar em estado de

graça, de descanso e de luz.”

Eckhart Tolle

Page 9: Caderno W - Edição 105

� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 déjà vuFo

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Walter Marina, Mônica, Cidinha e Isabelle

Adeli, Maria Helena e Aziz

Daniela

Dulce, Sílvia e Aureliano

Moira e Dirce

Rita e José Eduardo

Fernanda

Page 10: Caderno W - Edição 105

�0 QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009

“A vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.” (Millôr Fernandes)

NotinhasAinda que mulheres insistam em buscar

príncipes encantados e homens procurem

sê-los, Rosi Campos aborda, de forma

divertida e cômica, em “Se Casamento

Fosse Bom...” (Teatro Brigadeiro, a partir

do dia 1º.), a constatação de que o amor

dos contos de fada e novelas não prevê a

toalha molhada em cima da cama, a

demora em se arrumar para sair, a falta

da grana ou o creme dental destampado.

Tome nota!

Gerenciando um dos segmentos da badalada

Sergio K, em Sampa, vive fazendo aparições

nos 15 pt Gerenciando um dos segmentosCamila Camargo em momento

contemplação numa das araras da nova

coleção da Nadia Store

Gota a gota

By Guilherme Otani

Ana Paula e André Iague acabam de inau-gurar a multimarcas Concept Exchange, no Mogi Shopping, onde funcionava a Opera Rock. Comercializam Opera, Reserva, Redley, Canal e Melissa.

ExchangeModa

• Lucas Bravin, do Claudir Cabeleireiros – Salão Masculino, armou eat & drink session, sábado destes, para o sorteio de um ingresso para a corrida de Fórmula 1 de Interlagos, que rola em outubro. A urna tava cheia de cupons preenchidos pelos clientes de lá. O felizardo? Felipe Si-mões.

• Rafinha Straube (7890-2615) rouba as atenções quando o assunto é personal training. A agenda dele tá com um monte de horários preenchidos, por diversos alunos. Carla Cury faz parte deste time.

• Dando plus ao staff da Madame X, em Mogi, está Deinha Teixeira (ex- Angue e ex-Nadia Cal-çados).

• Por falar nisto: o coq de lançamento da coleção de verão da X foi regado a Buck’s Fizz (cham-pagne com toques de suco de laranja). Up to date.

• Paulinho Seccomandi nem bem apertou o “end” na sua expô do Mogi Shopping e já agita outro mergulho cultural, com suas obras, no Piola (Jardins), em Sampa. Começa dia 7.

• E, como diria o Pernalonga, por hoje é só, pessoal.

Danilo Grinberg hypa com sua Namastê, grife

de roupas bacanas.

frege

Fotos Andréa Matsumoto

Carlos Spena Jr. e Marcinha Otani entraram na vibe do Circo Nacional da China, na apresentação de sexta-feira passada

Page 11: Caderno W - Edição 105

�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009

Divulgação

g.o.

Andréa mora em Rhode Island, Estados Unidos, há 11 anos. Trabalhou como gerente de catering no Crowne Plaza Hotel e Holiday Inn. Hoje, dá um tempo no trabalho para curtir o filho, Matheus, an-tes dele ir para a universi-dade (em setembro), onde cursará História e será in-tegrante do time de atle-tismo.

Andréa FreitasPOR ONDE ANDA?

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LimaTales

By Guilherme Otani

O energético conquistou o gosto dos brasileiros há muito tempo. Apostando neste nicho, a Mona-Vie lança uma bebida inédita, com fórmula inovadora. O EMV tem aroma de guaraná, açaí e suco de 14 frutas (pera, uva, banana, maracujá, pêssego, ameixa, damasco, cranberry, kiwi, blueberry, romã, blackberry, lichia e cereja); tudo prezando a mais alta qualidade, ideal para qualquer hora e para todo lugar.

Energético com sabor inéditoIN

Arqu

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esso

al

Divulgação1) O que é um web designer?R: O web designer é o profissional que possui conhecimen-to para elaborar tanto a parte gráfica, quanto a estrutura funcional de um web site ou qualquer outra solução afim. Deve compreender como as cores, tipografia e a disposi-ção das informações podem influenciar a percepção do visi-tante do site, pensando em toda a experiência que ele terá enquanto permanece em tal ambiente.

2) Há quanto tempo você está na área?R: Muito antes de concluir Publicidade e Propaganda, já me interessava por infor-mática e design. Aos 16 anos, fiz meu pri-

meiro curso de designer gráfico (isto, ain-da, antes de qualquer vestígio da internet no Brasil). De lá pra cá, foram muitos outros

cursos na área e uma pós-graduação em Mar-keting na FAAP, que expandiu meus horizon-

tes de forma definitiva. Resumindo: tornei-me web designer naturalmente e, consideran-

do que apenas em meados de 95 a in-ternet passou a ser comercializada no

País, pode-se dizer que estou na área desde que ela surgiu.

3) O que mais gosta de fazer?R: Transformar ideias em algo visí-vel para todos sempre foi algo que me fascinou. Acredito que, até hoje, estar diante da tela do computa-dor, “fazendo o pensamento ga-nhar forma”, é onde me sinto mais

confortável.

4) Fale sobre seu dia a dia profissional...

R: Sem dúvida alguma, quan-do desenvolvo um projeto (ou vários), passo a maior

parte do tempo diante de uma tela de computador, tra-

balhando. Porém, o desenvolvi-mento propriamente dito de um web, site ou qualquer solução para web, é apenas um fragmento de algo maior, sendo que antes disto há a prospecção do cliente, visitas e reuniões. Não esquecendo dos

contratos de manutenção! (conta-tos: [email protected])

Page 12: Caderno W - Edição 105

�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 entrevistaDr. Flávio Isaias RodriguesAutoridades da região do Alto

Tietê, assim como figuras im-portantes no cenário de saú-

de do Estado e amigos convidados virão a Mogi no dia 31, às 11 horas, para participar da inauguração do Hospital do Câncer Dr. Flávio Isaias Rodrigues, até então chamado de Centro Oncológico. É o único com-plexo hospitalar de todo o Alto Tie-tê, construído especialmente para tratamento do câncer, sendo que 60% do atendimento será destina-do a pacientes encaminhados pelo SUS. Na verdade, o único na região leste do Estado, uma vez que os de-mais são grandes hospitais e entida-des sem fins lucrativos. Após seis anos em obras e com um investi-mento de aproximadamente sete milhões de reais, uma parte vinda do governo, outra de empréstimos e outra do dono, Flávio, o hospital abre suas portas com um centro ci-rúrgico com capacidade para 200 cirurgias/mês, sendo 120 eletivas e 80 day clinic (cirurgias mais simples nas quais o paciente recebe alta no mesmo dia). Distribuídos em 350 m2 em cada um dos seis pavimentos, o hospital tem duas salas cirúrgi-cas, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com seis leitos, sendo um de isolamento, sete enfermarias tota-lizando 14 leitos (apenas dois em cada quarto), além de seis aparta-mentos. O total de leitos é 30 e a área construída é de 5 mil metros quadrados.

Exames de diagnóstico por ima-gem, análises clínicas, biópsia e aná-tomo-patológico, serviço de banco de sangue, entre outros, serão ter-ceirizados por clínicas especializa-das e de renome do Alto Tietê, mas

no futuro serão feitos pelo próprio hospital.

O Centro Oncológico Mogi das Cru-zes foi construído graças à ousadia do médico cancerologista e radio-terapeuta Flávio Isaias Rodrigues, que há 30 anos foi precursor do tra-tamento contra o câncer na região do Alto Tietê.

Para entendermos melhor a histó-ria desta clínica, que hoje se prepara para se transformar em um comple-xo hospitalar, temos que voltar ao ano de 1976, quando foi fundada a Clínica de Radioterapia de Mogi das Cruzes. Ao perceber a necessidade de melhorar o tratamento oferecido aos pacientes, Flávio Isaias Rodrigues resolveu implantar no procedimento médico da clínica a combinação de radioterapia e quimioterapia que, proporcionavam resultados mais sa-tisfatórios contra o câncer. Com os investimentos, a Clínica de Radio-terapia se transformou em Centro Oncológico Mogi das Cruzes, atual-mente referência para o Ministério da Saúde para os tratamentos ambu-latoriais em radioterapia, quimio-terapia e hormonioterapia. O Cen-tro Oncológico atende mais de mil pacientes/mês das cidades de Sa-lesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vas-concelos, Itaquaquecetuba, Arujá, Santa Isabel, além de Guarulhos e com o novo hospital deverá dobrar o atendimento.

Flávio Isaias já prevê que em pouco tempo a demanda ficará maior ainda e terão de ampliar o hospital.

Haja fôlego, dr. Flávio! Melhor deixar a candidatura a deputado para outra oportunidade!!!!Denise Capeleti

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Caderno W - Dr. Flávio, o que o motivou a dar um passo tão grande, transformando a clínica em hospital?

Dr. Flávio – Para os governos federal, estadual e municipal o Centro Oncológico era classifica-do, desde 1982, de acordo com a legislação, uma Unidade Isolada de Radioterapia e Quimiotera-pia. De lá pra cá a legislação foi mudando e, em 2002, ficou proibido credenciar estas unidades iso-ladas. Só são credenciados hospitais e as clínicas já existentes de se adequar e se transformar em hospital. Esta mudança visa à centralização dos serviços prestados a este tipo de paciente para que não fique perdido e andando de um lugar para ou-tro. Temos de fazer desde o diagnóstico até o tra-tamento, incluindo o cirúrgico, destes pacientes. No nosso Centro esta adequação vem sendo feita por etapas. A primeira modificação foi a Central

de Quimioterapia, com salas assépticas, material preparado para cada paciente e todo o conforto necessário a este procedimento. Eu desconheço serviços como este nosso que satisfaçam plena-mente às exigências do governo. No início, pen-samos na possibilidade de ir para uma unidade hospitalar, mas a complexidade das instalações é tanta que teríamos de construir um hospital den-tro de outro, então, decidimos ampliar o que já tínhamos. Começamos a montar nosso hospital especializado em oncologia. Desde prevenção até a proservação (quando o paciente passa a vir de vez em quando só para exames de rotina).

Caderno W – Com a inauguração do hospital, o que passam a oferecer para os pacientes que tratam câncer?

Dr. Flávio - Com algumas documentações apro-

Ao lado do filho, Álvaro, dr. Flávio comemora a conclusão do seu hospital especializado em tratamento de câncer

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 entrevistaDr. Flávio Isaias Rodrigues

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vadas faremos cirurgias oncológicas pelo SUS, uma vez que por convê-nios e particulares já estamos aptos. Temos seis pavimentos, com aten-dimento ambulatorial, diagnósti-co por imagem, ultrassonografia, exames de laboratório, com exce-ção dos mais complexos, como os nucleares e ressonâncias, que serão feitos fora da unidade. As grandes novidades são a braquiterapia de alta dose ( técnica que coloca a ra-diação em contato direto com o tu-mor de uma maneira segura, sem afetar os tecidos vizinhos. Uma das principais vantagens em relação à braquiterapia de baixa dose (con-vencional) é a redução do tempo de exposição à radiação), cuja efi-cácia é muito maior e menos in-vasiva. Só em Mogi e em São José dos Campos tem este serviço, no leste do Estado. Estamos nos pre-parando também para executar a quimioterapia intra-arterial.Em tu-mores como o de fígado, o remédio é colocado direto na artéria, que vai ao tumor em grande concen-tração, então a agressão só existe para o tumor e o resto do corpo é preservado. Com a implantação do centro cirúrgico, temos condições de fazer também a radioterapia in-tra-cirúrgica. Quando se retira um tumor de mama, por exemplo, é

em câncer?Dr. Flávio - Fiz Medicina na Unesp

de Botucatu e me especializei em Cancerologia no AC Camargo, na capital. Depois disto retornei a Bo-tucatu para ser professor, o que fiz por dez anos, e montei lá um ser-viço de radioterapia. Fui pioneiro na Unesp. Lá também fiz pós-gra-duação, mestrado e doutorado em Cirurgia Experimental e Bases Ge-rais da Cirurgia. Também sou um dos precursores no uso de quimio e radioterapia juntas.

Caderno W - O que se pode afir-mar hoje sobre cura de câncer?

Dr. Flávio - Todo câncer tem chan-ce de cura total quando diagnosti-cado precocemente, mas no Brasil este “precocemente” é complicado porque até hoje as pessoas tomam sol do meio-dia na praia sem blo-queador solar e somos campeões em câncer de pele. Precocemente quer dizer também fazer exames de próstata, mama e útero a par-tir dos 40 anos e é uma luta con-seguir que isso ocorra. Os exames de DNA para detecção de câncer de mama já existem ( genes BR1 e BR2) e também outros testes para detectar predisposição para a do-ença, porém são caros e não sei

quando teremos isso disponível, mas com o que se tem , é possível fazer boa prevenção.

Caderno W - E a prevenção. Como se faz corretamente?

Dr. Flávio – Prevenção pode ser feita na escola, em casa, na mídia e no posto de saúde, mas tem médico que não sabe a diferença de sapi-nho na boca e um tumor maligno. Não sabem nem o que é esquistos-somose ou malária. Estas informa-ções preventivas são necessárias e por isso a Prefeitura me pediu para fazer parte da Câmara Técnica de Saúde, por meio da qual faremos campanhas de prevenção, entre outras coisas.

Caderno W – Por que só aos 40 anos devemos fazer alguns exames?

Dr. Flávio - Geralmente depois dos 40 anos, pois quanto mais ido-so, mais chance o indivíduo tem de ficar doente por conta das agres-sões ambientais e físicas sofridas durante a vida. Geneticamente é difícil ter câncer.

A maior incidência de câncer no Brasil é o de pele por absoluta falta de cuidados de quem toma sol. Depois vem próstata e mama,

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so para nossa cidade . Hoje em-pregamos 60 funcionários. Com o hospital em funcionamento te-remos 220, um aumento de 400% no número de empregos. O gover-no vai mandar mais verbas para atendimento do SUS, o que acar-reta mais arrecadação de impostos para a cidade.

Caderno W – O governo incen-tiva este tipo de investimento, fa-cilitando os empréstimos?

Dr. Flávio - A verba para a am-pliação do hospital vem do meu pró-prio patrimônio, parte do governo e parte vem de empréstimos – que são facilitados para hospitais que atendem SUS. São juros menores nos bancos do governo, tudo para facilitar a adequação exigida.

Caderno W – Têm convênios

Na formatura de Medicina com a mãe, Rafaela e o pai, Albano Rodrigues

Com os médicos e demais profissionais do Hospital do Câncer AC Camargo, onde se especializou

Neste sábado as lojas McDonald’s de Mogi e Suzano promovem, assim como o Brasil todo, o McDia Feliz e todo o dinheiro arrecadado com a venda de sanduíches Big Mac (exceto alguns impostos), comercializados separadamente ou incluindo McOferta número 1, - além de materiais promocionais como camisetas, bonés, chaveiros, entre outros produtos - é revertido para instituições de apoio e combate ao câncer infanto-juvenil de todo País. No nosso caso, à Rede de Combate ao Câncer “Guiomar Pinheiro Franco”, que repassará parte da verba para a compra de um Fiat Doblô, que será usado para transporte de pacientes carentes que fazem tratamento no Centro Oncológico Mogi das Cruzes.

possível realizar uma varredura com radiação na região operada para que fique totalmente limpa. Com isso, não precisamos de muitas sessões no pós-operatório.

Caderno W - No futuro, preten-dem ser um centro de alta comple-

xidade. O que isto significa?Dr. Flávio – Que podemos rea-

lizar até mesmo cirurgias neuro-lógicas e cirurgias pediátricas. O que passa disso já compete a gran-des centros como o AC Camargo e outros hospitais de referência que trabalham com pesquisas e são fi-lantrópicos.

Caderno W - Como avalia a inau-guração deste hospital para a cida-de e para os moradores daqui?

Dr. Flávio - É um grande pas-

com instituições de pesquisas e universidades?

Dr. Flávio – Pretendemos fa-zer parcerias com a Universidade de Mogi das Cruzes e com a Braz Cubas e com os hospitais Luzia de Pinho Melo, Arnaldo Pezzuti e Santa Casa.Tudo isso precisa ser estudado, mas só depois que for-mos Unidade de Alta Complexi-dade (Unacom).

Caderno W – Dr. Flávio, onde fez faculdade e se especializou

Page 14: Caderno W - Edição 105

�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 entrevista“Apesar de ser médico, acredito em milagres e já vi vários deles nesses �0 anos de trabalho.”

porque não se fazem exames. É claro que quem tem parentes com câncer deve começar cedo a fazer prevenção.

Caderno W - O que tem a dizer sobre a influência da alimenta-ção no câncer?

Dr. Flávio - Existem estudos que comprovam que conservantes de alimentos são causadores de cân-cer. Em quem faz tratamento qui-mioterápico a gente percebe que as bebidas com gás, incluindo a água, as frituras e os condimentos cau-sam dores, náuseas, diarreia e vô-mito. Eu aconselho aos nossos pa-cientes em tratamento evitar estes tipos de alimentos.

Em Mogi, por exemplo, temos muito japoneses com mania de con-sumir shoyo em excesso e são pre-judicados com isso. Em Tóquio, a maior incidência de câncer é o de estômago pelo consumo excessivo de molhos temperados. Já no sul do Brasil, os tumores de boca e de esôfago são frequentes por conta do alto consumo de chimarrão, que causa trauma físico por ser inge-rido quente.

Caderno W – Já teve pacien-tes curados de forma não con-vencional?

Dr. Flávio - Não. Sempre teve al-gum tratamento, mas há casos que chamo de milagres. Deus ajuda se o paciente se ajuda, mas já vi casos difíceis, de pessoas que estavam praticamente desenganadas e se curaram. Uma delas, uma garota de 16 ou 18 anos, com câncer de ovário, cujo colega que a encami-nhou disse que ao abrir a garota não havia o que fazer de tanto tumor. Pegava com as duas mãos e retirava as massas. “Fechei e coloquei uma colostomia ,uma vez que o intestino estava prejudicado”, disse ele. Eu

comecei a fazer ao mesmo tempo radio e quimioterapia, o que não era comum na ocasião, mas como sempre fui um curioso e autodi-data em muitas coisas , havia lido um trabalho americano sobre isso e comecei a praticar. Naquela épo-ca era preciso ser assim . Hoje em dia tá fácil. O câncer sumiu e, dois anos depois, ainda fazendo proser-vação, eu pedi ao antigo médico que revertesse a colostomia porque a moça estava saudável e para se casar. Outro caso foi parecido com o do cantor Leandro, que teve um

sarcoma intercostal e morreu. Tive um paciente na mesma época e apliquei o mesmo procedimento, quimio e radioterapia. Quando já estava na fase da proservação, ele apareceu com uma metástase no cérebro, que o Dr. Sakotani ope-rou. Fiz o tratamento novamente e até hoje ele está bem. Ele aparece aqui de vez em quando e já se ca-sou pela terceira vez e teve vários filhos. É um caso raro de cura, um milagre. A fé das pessoas no trata-mento ajuda muito . Fazer quimio-terapia e radioterapia já é difícil e se a pessoa não tiver esperança e força de vontade, desiste no meio do caminho. Se tiver bom astral, vai muito bem!

Caderno W - Como trabalham a questão da humanização no aten-dimento por aqui?

Dr. Flávio - É fundamental e é outro princípio que temos. Todo paciente que entra por esta porta tem a mesma chance de cura e tem a mesma atenção dos funcionários. Os indivíduos chegam muito revol-tados e a gente tem de entender isso. Não os tratamos como um número a mais. Aqui temos todos os tratamentos de suporte para o paciente, como a psicoterapia e a fonoaudiologia, bem como ajuda social para os carentes por meio da ABCC- AT. O paciente quan-do vem a nós já está com medo de morrer e ele sempre acha que será maltratado, porque já foi mal-tratado em outro local. Alguns mé-dicos sequer colocam as mãos no paciente para examinar e se per-cebem que ele tem câncer, despa-cham para outro serviço. Quando ele passa em outro hospital, três ou quatro meses depois já o encami-nham pra cá e ele chega estressado, brigando com as paredes e com o tumor evoluído.

Dr. Flávio com dr. José Aristodemo Pinotti, durante visita para conhecer as instalções do Centro Oncológico, em 2006

Com a família, quando recebeu título de Cidadão Mogiano, em 2007

Pacientes em tratamento no Centro Oncológico Mogi das Cruzes têm acesso gratuito ao serviço do Grupo de Terapias Complementares, que oferece atendimento personalizado para recuperação, reabilitação e reinserção social e conta com: assistência social, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia.

Terapias complementares

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 entrevista

Caderno W - O que falta para a humanização ser uma realida-de no Brasil?

Dr. Flávio - Quando participei da campanha do atual prefeito, bati forte neste aspecto. A humanização não cria raiz porque um médico que ganha 2.300 reais precisa tra-balhar em quatro ou cinco empre-gos e deixa seus pacientes à mercê dos recepcionistas mal preparados, seguranças mal- humorados, sem a figura principal, que é o médico. Os funcionários da área de saúde, desde o segurança até o médico, são mal remunerados e sem trei-namento para lidar com pessoas. É preciso dar boa formação, treina-mento e valorização profissional. Assim ele vai sorrir para o paciente.

Caderno W – Mas se o profissio-nal concorda com o salário e con-dições oferecidos, o que o autoriza a tratar mal um paciente?

Dr. Flávio – Infelizmente poucas pessoas pensam desta forma. Sem-pre colocam a culpa em alguém, em geral no salário ruim. Um finge que paga, outro finge que trabalha e o cliente é que sofre.

Caderno W - O que o motivou a trabalhar com o câncer?

Tornar o tratamento médico contra o câncer mais humano e acessível, este é o objetivo da ABCC- AT (Associação Beneficente de Controle do Câncer– Alto Tietê). Na entidade, que funciona há sete anos numa casa aos fundos do Centro Oncológico Mogi das Cruzes, os pacientes e acompanhantes encontram o apoio social e assistencial que tanto precisam para enfrentar os desafios dessa fase. Promove oficinas terapêuticas de culinária, artesanato, vagonite, arranjos florais e canto, que visam entreter e socializá-los. Após fazer o cadastro na entidade, o paciente passa pelo serviço social para diagnosticar suas necessidades, sejam elas de acompanhamento de um psicólogo, fonoaudiólogo, como também uma ajuda financeira ou alimentar. Todos os pacientes em tratamento oncológico - atendidos ou não pelo Centro Oncológico e cadastrados na ABCC têm acompanhamento especializado durante o tratamento com uma equipe multidisciplinar. Para ajudar, ligue e vá conhecer o trabalho destes voluntários. O telefone é 4729-9061.

ABCC-AT oferece apoio social e assistencial

Dr. Flávio - Durante a gradua-ção eu queria me especializar em neurocirurgia, mas quando per-cebi que tinha de ficar mais seis anos estudando, desisti e come-cei a acompanhar um professor de anatomia patológica, dr. Car-los Marigo, que fazia as necrop-sias. Fiquei uma semana com ele. O primeiro caso que me mostrou era um tumor maligno, de uma pa-ciente que não morreu disto, mas sufocada por bolo de lombriga. Ele comentou da quantidade de casos de câncer e foi neste dia que esco-lhi o que fazer. Consegui uma das únicas duas vagas oferecidas pelo professor Roxo Nobre, do servi-ço de radioterapia do Hospital AC Camargo e não parei mais.

Na foto da esquerda com o filho temporão, Rafael e à direita com Álvaro e Cristina

Caderno W – Por que decidiu voltar a Mogi, montar a clínica, uma vez que tinha uma carreira promissora na Unesp?

Dr. Flávio - Vim para montar um serviço de radioterapia e fi-car perto da família , que é toda daqui. Meu pai foi alfaiate,o Alba-no Rodrigues, mesmo nome que demos ao mercado da minha fa-mília. Ele e minha mãe, Rafaela, já são falecidos.

Caderno W - E sua família, o acompanha no trabalho do Cen-

Ala infantil, recepção e centro de quimioterapia do novo hospital

tro Oncológico?Dr. Flávio – Sim. Tenho três fi-

lhos: a Cristina, que se formou em medicina, trabalha na área e mora em Alphaville, com o marido; o Álvaro, que se formou engenhei-ro mecânico na USP e depois que pedi para que me ajudasse, fez fí-sica médica e trabalha aqui como engenheiro clínico e na proteção radiológica; e temos um tempo-rão, o Rafael, que faz administra-ção na FAAP, trabalha nas finanças do Centro e minha esposa, Emília, fez ciências sociais e sempre co-ordenou o ABCC-AT (Associação Beneficente de Controle do Câncer do Alto Tietê) e hoje não está atu-ando porque foi eleita vereadora. E esta é nossa história. Fo

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Fotos Andréa Matsum

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A cada dia, o mercado fono-gráfico perde forças para a pirataria e a evolução tec-

nológica, obrigando os artistas a se adaptarem, comercializando e divulgando suas obras de ou-tras maneiras.

O projeto Vila de Sant’Anna, prestes a ser lançado (veja abai-xo), chega para ampliar a possi-bilidade de divulgação e difusão das obras musicais dos compo-sitores e intérpretes mogianos, através do acesso à democrati-zação cultural que mais cresce atualmente: a internet.

“No início, queria apenas lan-çar um CD interpretando compo-sitores da cidade; porém, acabei

conhecendo um grupo chamado Axial, que divulga sua música pela internet”, diz o cantor e intérpre-te Mateus Sartori, idealizador do projeto. Daí, além da gravação do CD, aconteceu a criação de um site, o www.viladesantanna.com.br onde, além de se baixar gra-tuitamente discos (com encartes e capas), o público tem acesso a documentários; letras de mú-sicas cifradas; web-rádio com programação exclusiva e mui-to mais. Veran Supermercados e Firmauto Multimarcas patro-cinam a ideia.

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oAntonio Fagundes retorna aos

palcos no espetáculo solo “Res-tos”, que estreou nacionalmente

dia 20 no Teatro FAAP, em São Paulo. Com texto do norte-americano Neil LaBute e encenação de Márcio Auré-lio, a montagem cumpre tempora-da com sessões às quintas e sextas, às 21 horas; sábados, às 20 horas e aos domingos, às 18 horas.

Há mais de 40 anos em cena, o ator encontra em “Restos” um de-safio. Diante de uma peça que traça, de forma linear, os efeitos do tradi-cionalismo sobre as vidas humanas – questão que permeia toda a obra de LaBute –, Fagundes busca uma interpretação pontuada, para esta-belecer uma relação absolutamente direta com a plateia. “Ter a percep-ção de que todo o jogo cênico está à sua mão... traz uma responsabilida-de única e prazerosa”, admite.

Fagundes interpreta Edward Carr,

homem simples, pai devotado e co-merciante de sucesso que vê seu co-tidiano destruído com a perda da única mulher da sua vida, com quem se casou após conquistá-la e tirá-la de uma relação convencional.

Afetividade, paixão e sexo per-meiam seu depoimento diante da ausência da amada. Um espetáculo passional sobre a natureza da vida e da morte; e o que a sociedade aceita em nome do amor. Guilherme Otani

Antonio FagundesTeatro

em“Restos”

Em São Paulo“Restos”, com Antonio FagundesOnde: Teatro FAAP (r. Alagoas, 903

– Higienópolis) - Quando: até 29 de novembro, de quinta a domingoQuanto: R$ 100 (inteira)/R$ 50 (meia) Site: http://www.faap.br/teatro

Serviço:

Jorge

Beral

do

O lançamentoMateus lança neste sábado

(29), às 20h30, no Cemforpe (entrada franca), o projeto Vila de Sant’Anna e o compact disc “Barroco”, onde interpreta 12 composições de 11 mogianos

de diversas gerações, com ar-ranjos sutis gravados nos mais diversos ritmos, como a bos-sa, o samba e o xote.Guilherme Otani

Música e teatro com Mateus Sartori e Antonio Fagundes

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009

Em 25 de setembro, chega aos cinemas brasileiros o filme “Pequenos Invasores”, estrelado

pelos jovens atores Ashley Tisdale, Carter Jenkins e Austin Butler. Na aventura vivenciada em Michigan, um grupo de jovens passa por uma experiência emocionante e ines-quecível em que têm de salvar o mundo de uma perigosa invasão vinda de outro planeta. Reunidos em uma casa de veraneio, os jovens terão de enfrentar uma equipe de alienígenas, formada por Skip, o comandante durão, Tazer, um cara

musculoso e armado até os dentes, Razor, soldado alienígena letal e do sexo feminino, e Sparks, viciado em tecnologia e o mais inofensivo dos invasores.Em “Pequenos Invaso-res”, um grupo de amigos percebe que pequenas criaturas alieníge-nas invadem o sótão da casa onde estão. Eles terão de usar todas as suas habilidades, imaginação e co-operação para proteger a todos des-tas criaturas que querem tomar o mundo. Com muitos efeitos visuais, o filme é diversão garantida para toda a família.

Presunto no lanche das crianças, só de vez em quando, como as guloseimas!

Cinema

Fotos Divulgação

kidsLeitura

Que sorte eu tenho!

ByDenise Capeleti

Este livro da coleção Para Aquecer o Coração, da autora Telma Guimarães, ensina uma coisa muito legal para os pequenos: valorizar o que têm na vidinha deles, como família, boas lembranças, carinho dos amigos, enfim, coisas mais importantes do que uma coleção nova de figurinhas ou uma roupinha de grife de super-herói. Nesta história, chamada Que Sorte!, o garoto Luca chega em casa chateado porque não tem tantos brinquedos bacanas como seu amiguinho André, nem o pai tem um carro novo até que decide abrir um álbum de fotografias e relembra momentos de muita alegria vividos com pessoas que ama muito e descobre que tem toda a sorte do mundo. As ilustrações são muito divertidas, o texto é fácil e ensina valores importantíssimos. Fininho, só tem 24 páginas, custa 20 reais e tem na Saraiva . A Editora é a Formato, pela qual Telma Guimarães já publicou também: Bacana de Novo, Coisas de Amigo, Do Jeito Que Você É e Duas Vezes Pai. Esta história surgiu de uma conversa da autora com sua netinha, Julia, que certo dia chegou reclamando da sorte que a amiga tinha e ela não . Assim surgem tantos livros que tratam de assuntos como consumismo, aparência, amizade e mudanças na composição familiar. A Telma sabe das coisas!

Denise Capeleti

“Pequenos invasores” chega à telona em setembro

Saúde

ONG faz campanhapelo fim do presunto na merenda

Britânicos estão sendo orien-tados a não colocar presunto e outros embutidos na lan-

cheira que seus filhos levam para a escola para evitar que eles desen-volvam câncer quando adultos.A campanha da ONG World Cancer Research Fund pede que os pais ajam agora para impedir que suas crian-ças desenvolvam o gosto por carnes defumadas, salgadas ou curadas.De acordo com a ONG, o consumo frequente e contínuo de embutidos ao longo de décadas pode aumen-

tar o risco de câncer de intestino. O órgão de controle de alimentos no Reino Unido, a Food Standards Agency, diz que embutidos podem ser incluídos na lancheira, mas não “com muita frequência”.A possível relação entre o consumo de carnes embutidas e câncer de intestino em adultos só foi estabelecida por pes-quisas científicas recentemente. É melhor que a criança aprenda a considerar o embutido como gu-loseima a ser comida ocasional-mente. Fonte: BBC

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�8 QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 tudo

Cientistas do Instituto de Bio-ciências (IB) da USP desco-briram uma forma de obter

células-tronco do músculo que fica ao redor da boca (chamado orbi-cular do lábio) e as utilizaram para produzir ossos. De acordo com a dentista Daniela Bueno, autora da pesquisa de doutorado, o procedi-mento pode originar uma terapia com células-tronco para implan-tar dentes e tratar deformidades no crânio e no rosto, como o lá-bio leporino, uma fissura no lábio, céu da boca e osso alveolar (que sustenta os dentes e a gengiva).

Durante a pesquisa, Daniela per-cebeu que as células-tronco se mos-traram capazes de originar quatro tipos de tecidos diferentes do corpo: ossos, músculo, cartilagem e tecido adiposo (composto por células que armazenam gordura). “Nossa ideia é, um dia, poder implantar as células-tronco que vêm deste músculo e se

Malhação

Pesquisa da Unifesp identificou que 28% dos atletas brasileiros profissionais ou recreacionistas são viciados na prática de exercícios. Assim como pessoas com outros vícios, os dependentes em exercícios, quando privados desta prática, também apresentam crises de abstinência, aumento da tolerância à atividade para obter o mesmo resultado, ansiedade, problemas psicológicos, de sono, de humor e fadiga crônica. Entre os que apresentaram a dependência, há uma grande incidência de indivíduos que sofrem de transtornos de imagem corporal, como anorexia ou vigorexia (excesso de preocupação com o crescimento dos músculos), além de outros fatores.

AlertaQueimação ou infarto?

As pessoas às vezes são pegas de surpresa sentindo um ‘aperto’ no peito, como se um elefante estivesse sentado sobre elas. Ideal é saber o que difere uma queimação de estômago de um infarto e buscar prevenir os dois. Vá ao cardiologista se uma das cinco características acompanharem sua queimação ou dor:dor no centro do peito ou na parte superior do abdome pela primeira vez; dor mais intensa do que a habitual; dor que aparece com o esforço físico e desaparece com repouso; dor que se irradia para o braço esquerdo ou para o pescoço; dor acompanhada de náuseas, suor frio, tontura, falta de ar ou desmaio.

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Boas notícias

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As pesquisas com células - tronco trazem esperanças para muitos doentes

células-tronco do rosto em ossosPesquisadora da USP transforma

ByDenise Capeleti

transformam em ossos para tratar as deformidades da boca e do rosto”, informa a pesquisadora.Segundo o pediatra Carlos Alexandre Ayoub, do Centro de Criogenia Brasil, a cada dia surgem novas técnicas e aplicações para as células-tronco. “As propriedades das células-tron-co são importantes também para doenças raras que necessitem de

regeneração”, afirma. Hoje, mais de 300 doenças estão em fase final de testes, com resultados positivos e surpreendentes. No futuro espera-se reconstituir órgãos inteiros com células-tronco, não dependendo mais de transplante. O trabalho de doutorado de Daniela foi coorde-nado pela professora Maria Rita Passos Bueno, do IB-USP.

Procedimento pode originar uma terapia com células-tronco para implantar dentes e tratar deformidades no crânio e no rosto, como o lábio leporino, uma fissura no lábio, céu da boca e osso alveolar (que sustenta os dentes e a gengiva)

Comportamento

Fobia se cura com hipnoterapiaCurar a fobia de falar em pú-

blico ou torná-la um medo superado. Estes são os bene-

fícios que a hipnoterapia, em con-junto com a psicoterapia, pode ofe-recer às pessoas que sofrem deste mal, que possui como efeito inten-sa sudorese, tremores e taquicar-dia ao estarem diante do público, o que pode prejudicar tanto a vida pessoal quanto as oportunidades

profissionais. De acordo com Bayard Galvão,

psicólogo clínico e presidente dos Institutos Milton H. Erickson de São Paulo e de Hipnoterapia Educati-va, a fobia de falar em público é relativamente fácil de ser diagnos-ticada, pois quem sofre desta fo-bia demonstra espontaneamente os sintomas ao estar diante do pú-blico. “Muitas pessoas com esta fo-

bia evitam situações em que têm de lidar com o público, o que pode inclusive comprometer a profissão, resultando em demissão ou apenas impedindo a ascensão na carreira”, comenta o especialista.

Segundo dr. Bayard, não há uma predisposição genética para o medo de falar em público. Mais informa-ções sobre hipnose no site www.hipnoterapia.com.br.

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 shoppingEm setembro tem moda, exposições e adrenalina no Mogi Shopping

Evento

Uma exposição com duas motos de trilha – uma delas campeã do Rally dos Sertões 2009

– mais vídeos de divulgação do En-duro da Independência prometem atrair a atenção do público frequen-tador do Mogi Shopping de 28 de agosto a 7 de setembro. A exposi-ção destaca uma das provas mais importantes do esporte no Brasil, o 27º Enduro da Independência/Desafio das Confederações.

A prova terá início dia 2 de se-tembro, com largada em Poços de Caldas (MG) e chegada final em Guararema, com passagem por Mogi das Cruzes no dia 4/9 e che-gada em Guararema dia 5/9. Da prova, concorrem pilotos de mais de 13 Estados brasileiros, que farão o seguinte percurso: Poços de Cal-das (MG), Águas de Lindoia (SP), Monte Verde (MG), Mogi das Cru-zes e Guararema.

Em Mogi Exposição Enduro da Indepen-dência/Desafio das Confedera-çõesDe 28 de agosto a 7 de setembro, no interior do Mogi ShoppingExibição de motos e vídeoGRATUITO

Serviço:

Fotos Divulgação

Mogi Shopping homenageia

enduro da independencia^

No site do Enduro, Mogi é des-crita como um local de regiões pri-vilegiadas para prática do off-road e também sede da ASW, a maior fabricante de produtos fora de es-trada do Brasil. O último e decisivo dia de prova largará de Mogi pas-sando pela trilhas de Guararema/SP e retornando à cidade no final da tarde. Quem tem interesse sobre o assunto pode curtir os modelos e ver os vídeos no Mogi Shopping em quiosque que será instalado próxi-mo à Praça de Eventos.

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�0 QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 autos�0

Pensado sob medida para o público jo-vem, o Clio Campus oferece, a partir da linha 2010, ainda mais bem-estar e con-

forto ao motorista e passageiros, provando que não é preciso gastar muito para se adquirir um carro que reúna qualidade, praticidade, custo-benefício e um bom acabamento.

Equipado com motor 1.0 16V Hi-Flex, o modelo apresenta uma ampla lista de equi-pamentos de série e que, com a chegada da gama 2010, passa a ser ainda mais completa ao incorporar, desde a versão de entrada, de-sembaçador traseiro e preparação para som, que eram oferecidos anteriormente como op-cionais, por exemplo.

De acordo com Ricardo Fischer, gerente de marketing produto, “o objetivo da Renault do Brasil com o Clio Campus, que chega às con-cessionárias neste mês, é atender um público bastante diversificado, que abrange desde uni-versitários a jovens famílias. Estes consumido-res buscam um veículo que ofereça conforto e bom acabamento por um bom preço”.

O Campus conta com preços a partir de R$ 25.090, para a versão com duas portas, e R$ 26.490, para a quatro portas, sendo que as versões de base estão disponíveis para co-mercialização apenas no sistema de vendas e-commerce.

Qualidade e uma boa relação custo-benefício.Guilherme Otani

Novo

Clio Campus

Divulgação

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009

mandalasdécor

Mais sobreDicas

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A seção Décor da edição 102 falou sobre as mandalas, com a ajuda da artista plástica

Daniela Muniz (www.studionamas-te.com.br), e fez o maior sucesso. Devido a tal repercussão, pedimos outro “help” para a Dani e, hoje, voltamos à tecer comentários e dar dicas a respeito do assunto.

CriandoAtravés da criação das mandalas,

damos atenção a algumas energias existentes em nosso inconsciente, organizando-as de uma forma que possam ser assimiladas. Podemos compreender, por meio de seus sím-bolos, nossa “identidade” em dado momento. Ao criarmos cor e for-

ma dentro de um círculo, atraímos cura e autodescoberta.

As mandalas podem ser produ-zidas em grupo ou individualmen-te; não existindo as “certas” ou as “erradas”. O que cada um coloca no desenho refere-se ao seu estado emocional naquele momento.

Escolha as cores, materiais e for-mas, seguindo sua intuição. O im-portante é que a base seja firme (can-son, papelão, tela, CD, madeira...). Varie bastante: papéis diferentes, argila, pedras, lápis, flores, areia, couro, madeiras, tecidos...

Crie um ambiente agradável para desenhar suas mandalas (o melhor lugar é um espaço que seja só seu). Procure não ser interrom-

pido durante a produção. Tenha luz em abundância.

Antes de iniciar, arrume o mate-rial sobre uma mesa ou bancada: tenha tudo à mão! Silêncio ou mú-sica agradável criam uma atmos-fera produtiva. Acenda uma vela ou queime um incenso (ajuda na concentração). Sente-se conforta-velmente e relaxe, o que favorecerá sua criatividade. Enquanto desenha, procure não pensar; não se envolver na rede mental das preocupações e responsabilidades diárias. Expe-rimente fechar os olhos e focalizar a atenção em seu interior. Selecio-ne uma cor, forma ou sentimento e inicie. Se nada lhe ocorrer, sim-plesmente olhe para as cores: sua

visão interior lhe mostrará.Faça um círculo (à mão livre, com

compasso, auxílio de um prato, etc). Preencha-o com cores e formas, li-vremente. Não importa por onde comece; não há normas. Trabalhe até sentir que está concluindo esta etapa. Gire o desenho até que seja capaz de perceber a “posição ade-quada”. Marque a parte de cima (siga, novamente, sua intuição para rea-lizar esta etapa).

Numerar a mandala, datá-la e colocar um título pode ser muito útil como referência futura. Faça-o na parte de trás, com caneta permanente. Nomeie-a: este nome deve refletir sua primeira impressão ao olhá-la.Daniela Muniz/Guilherme Otani

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 fatosPiratas

Concerto Hoje, às 20 horas, ocorre o Concerto Aquarela Sinfônica-Toquinho, no Ginásio Municipal de Esportes, abrindo as comemorações do aniversário de Mogi das Cruzes. O Coral Canarinhos do Itapety e Toquinho apresentam repertório do próprio compositor e cantor com a participação especial de coros da região, da Banda Boigy, Orquestra Jovem e Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes. A abertura do show será com a cantora mogiana Aline Chiaradia. Um espetáculo imperdível.

Pós na UMC A Universidade de Mogi das Cruzes oferece mais de 50 cursos de pós-graduação lato sensu (especialização), com mensalidades a partir de R$176. Todos atendem à demanda do mercado de trabalho e colaboram para aumentar as chances de sucesso profissional. Além disso, a UMC passa a oferecer neste ano um novo pacote de cursos de pós-graduação com base em padrões internacionais, que inclui quatro programas de MBA (Master in Business Administration), além do inovador programa de LL.M (Master of Laws). As inscrições já estão abertas e se encerram nas próximas semanas. Mais informações pelo 4798-7080 ou no site www.umc.br/posgraduacao .

Casamento Marina, filha de Beth e Seppo Mäkitalo, e Rafael, filho de Telma e Lineu Bittencourt, casam-se no dia 27 de setembro, às 18 horas, no Terraço Itália.

Cidadão José Luiz de Oliveira recebe o Título Honorífico de “Cidadão Mogiano”, nesta sexta-feira, iniciativa do vereador Geraldo Tomaz Augusto.

ElasGustavo Nogueira está de parabéns pelo belo espetáculo do Circo da China em Mogi Circo da China

Beth e Eugênia

Emília e Mônica

Eduardo e Silvinha

Irene, Manira, Willy, Iram, Regina Célia e Rodolfo

Egberto, Alessandra e Esmeralda

Fotos Andréia Matsum

oto

O Circo da China passou por Mogi e encantou com o espetáculo Piratas aqueles que foram até o Ginásio Municipal. Na próxima edição, Gui Otani compartilha em Luneta, flashes dos artistas em cena. Regina Coeli Bezerra de Melo e os filhos Fernando, Rafael e Matheus estiveram na primeira apresentação, na sexta-feira. Como convidado de Regina Célia e Iram Alves dos Santos assisti ao magnífico show na primeira fila

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 lunetaBy Guilherme Otani

ElasHoje, o foco são as mulheres. Que elas se

esmeram nos detalhes e acessórios, nin-guém pode negar. Confira alguns flashes

dos últimos happenings sociais.

usam

Fotos Andréia Matsum

oto

Na festa de 15 anos de Jadhe Condo, a bolsa de Ana Paula Iague

Os brincos de Luana Nudi di

Rienzo, na balada do Club 13

Com Lolô Silveira, no vernissage de Paulinho Seccomandi, pérolas

O terceiro olho de Raquel Guerin, no “indiano” Top of Mind DS

O vestido multicolorido da cantora Aline Chiaradia, na Feijoada do Lelo

Na página de hoje, a luneta nos moldes de antigamente

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�� QUINTA-FEIRA, 27 de agosto de 2009 contracapa

Verena e RafaelFo

tos A

ndré

a M

atsu

mot

o

italianoJantar

Bruna e Luziane

Cuco e Ivan

Marco e Márcia

No sábado passado, o Rotary Clube de Mogi das Cruzes-Oeste reali-zou no salão da Associação de Rotarianos um Jantar Italiano. O pre-sidente, Walter Previtalli, com o apoio da esposa, Edna, na foto acima com ela e a filha Eloisa, recebeu cordialmente aqueles que foram pres-tigiar o evento que tem como intuito arrecadar fundos para as obras assistenciais que o Rotary mantém na cidade