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Caderno de trabalho Caderno de trabalho Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta Jornada de Coração Solidário 2017 — Bem-vindo à nossa família solidária —

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Caderno de trabalhoCaderno de trabalho

Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana RecoletaJornada de Coração Solidário 2017

— Bem-vindo à nossa família solidária —

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Boas-vindas

Bem-vindo à nossa família solidária é olema da Jornada de Coração Solidário, emsua edição de 2017, em que apresentamos

ARCORES, a rede de solidariedade internacionalagostiniana recoleta.

ARCORES nasce como expressão da paixão detoda a família agostiniana recoleta por servir,unida num só coração. Busca despertar, alimentare acompanhar o trabalho pela justiça e pela solida-riedade, promovendo o engajamento de todos.

ARCORES supõe um impulso e um fortaleci-mento das iniciativas sociais da família agostinianarecoleta. Para isso, contamos com você!

Data e materiaisA data escolhida para a Jornada de Coração So-

lidário deste ano foi o dia 3 de dezembro, do-mingo anterior à festa da Recoleção Agostiniana.

A data é uma orientação, e cada comunidade dafamília agostiniana recoleta pode escolher a datamais adequada. O imprescindível é que sintamosessa jornada como algo nosso e nos engajemos emsua realização, em todos os lugares em que a fa-mília agostiniana recoleta se faz presente.

O presente caderno de trabalho para a Jornadade Coração Solidário 2017 da Família Agosti-niana Recoleta contém os materiais para a suarealização, facilmente adaptáveis a todo am-biente geográfico e pastoral.

Apresentação

Um desafio que motiva

O desafio da Jornada para este ano é duplo:

— Primeiro, apresentar ARCORES para quetodos nos sintamos parte dessa rede e com-prometidos com ela.

— Segundo, conseguir 196.000 euros para osprojetos de Panelas solidárias na Venezuela ede Educação para todos em Serra Leoa.

A partir da Comissão de Apostolado So-cial da Ordem (CAS) e de ARCO-

RES internacional, ficamos àdisposição de todos para

apoiar em tudo o que forpossível cada celebraçãoparticular da Jornada.

Podem dirigir-se anós para esclarecerquestões, solicitar

apoio e informar-nos,depois, do impacto da

JCS:

JCS 2016: Obrigado!

Obrigado a todos os que colaboraram. Atravésda Jornada Coração Solidário 2016 e de outrascolaborações, conseguiu-se a realização dos trêsprojetos propostos.

• Desenvolvimento esegurança alimentarda aldeia Ngöbe Bugléem Canquintu (Pa-namá), com 40.000 €.

• Apoio aos Centros Es-perança em Lábrea(AM), com 40.000 €;

• Saúde para todos emCaracas (Venezuela),com 13.000 €.

[email protected]

ÍNDICEApresentação..........2

Convocatória...........3

Argumento .............4

Projeto Venezuela...............6

Projeto Serra Leoa ..............8

Subsídio litúrgico ..10

E. Fundamental I ...12

E. Fundamental II ..14

Ensino Médio ........16

JAR ......................18

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Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta

Jornada de Coração Solidário 20173

À família agostiniana recoleta

Queridos irmãos e irmãs:

No dia 3 de dezembro terá lugar a Jornada doCoração Solidário 2017. Será uma boa oportuni-dade para que a Família agostiniano-recoleta eos fiéis de todos os ministérios da Ordem se unamem oração, em comunhão e em caridade solidáriacom os pobres e necessitados. Convido a todos aque organizemos e celebremos com alegria estaJornada ali onde estamos presentes.

Para Santo Agostinho ajudar o pobre é ajudar aCristo (Mt 25, 31-46): «Acode ao irmão necessi-tado. A que irmão? A Cristo. Se acodes ao irmão,acodes a Cristo; se acodes a Cristo, concedes aDeus» (en. Ps. 147, 13). O Evangelho nos diz quetudo quanto fazemos aos pobres é a Cristo que fa-zemos. Nosso labor evangelizador e humanitárioé mais amplo que a mera atividade social ou bene-ficente.

Quem quer seguir a Jesus e amar como Eleamou, necessita adotar como próprio o seu exem-plo, especialmente quando se trata de amar e aju-dar os pobres. Motivado pela I Jornada mundialdos pobres, que será celebrada no dia 19 de no-vembro, o Papa Francisco faz um chamado atodos os cristãos a “não amar apenas depalavra, mas com obras” (1Jo 3,18). “Aoração, o caminho do discipulado e aconversão –acrescenta o Papa– en-contram na caridade, que se trans-forma em partilha, a prova de suaautenticidade evangélica”. Trata-sede iniciar um estilo de vida que “pro-duz alegria e serenidade espiritual,porque toca com a mão a carne deCristo” (Francisco, Jornada mundialdos pobres, 3).

Na Família Agostiniana Recoleta há ir-mãos e irmãs que em cada época da história e demuitas maneiras têm dado sua vida no serviço aospobres. Graças às ajudas de instituições e à cola-boração generosa dos fiéis de nossosministérios, nestes últimos anos foipossível realizar numerosas obras eprojetos solidários.

O lema deste ano “Bem-vindos ànossa família solidária” é um con-

Convocatória

vite e um chamado a amar e a compartilhar. Como fim de integrar a diversidade e unir esforços, aComissão geral de apostolado social constituiuARCORES, uma rede solidária internacional queabarca a toda a Família Agostiniana Recoleta. Tra-balhar em rede supõe estar convencidos de queunidos podemos ajudar mais e melhor, e de quecada país precisa se organizar, procurar recursosna própria nação e ser solidário com todas as de-mais.

Os fundos recolhidos nesta ocasião serão desti-nados aos projetos Panelas solidárias na Vene-zuela e Educação para todos em Serra Leoa.Neste Caderno de trabalho que está nas suasmãos são oferecidos recursos pastorais, são expli-cados os projetos propostos e é indicado o modode enviar os recursos obtidos nesta Jornada doCoração Solidário 2017.

Se pomos nossa confiança no Senhor, podemossonhar em fazer ouvir a voz profética da Ordeme da Igreja nos diversos âmbitos sociais e culturaisem que nos movemos. Se abrimos nosso coração,podemos amar e ser generosos, ajudar segundonossas possibilidades e achegar nosso coração aodaqueles que passam necessidade.

“Benditas as mãos que se abrem para aco-lher e ajudar os pobres: são mãos que tra-

zem esperança. Benditas as mãos quevencem as barreiras da cultura, da re-

ligião e da nacionalidade derra-mando o azeite do consolo naschagas da humanidade. Benditas asmãos que se abrem sem pedir nadaem troca, sem «mas» nem «condi-ções»: são mãos que fazem descer

sobre os irmãos a bênção de Deus”(Francisco, Jornada mundial dos po-

bres, 5).

Que o Senhor faça descer sua bênçãosobre todos vós, sobre vossas comunidadese vossas famílias.

Roma, 20 de outubro de 2017. Festa deSanta Madalena de Nagasaki.

Miguel Miró, OARPrior Geral

Ordem dos Agostinianos Recoletos

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AJornada de Coração Solidário (JCS) 2017é convocada, mais uma vez, pelo prior geralda Ordem dos Agostinianos Recoletos,

para unir toda a Família Agostiniana Recoletanuma jornada de oração, solidariedade e comu-nhão. Este ano, conta com uma importante novi-dade, que anuncia um novo método, uma novaforma e uma atualizada proposta sobre comolevar a cabo as nossas ações solidárias como Fa-mília Agostiniana Recoleta.

Novidade da JCS•2017

A novidade é que esta JCS•2017 servirá paraapresentar ao público a Rede Solidária Interna-cional Agostiniana Recoleta ARCORES; em pri-meiro lugar, a todos os membros da FamíliaAgostiniana Recoleta e às pessoas mais próxi-mas; em segundo lugar, como apresentação pú-blica, a toda a sociedade, porque queremos dar aconhecer desde o início o nome com o qual resu-miremos a ação socioevangelizadora de toda aFamília Agostiniana Recoleta.

ARCORES quer unir, recolher, apoiar e pôr emcomunicação todas as inquietudes, os desejos, osplanos, as ações, os projetos, as organizações, aspessoas e comunidades do âmbito agostiniano re-coleto que levam a cabo qualquer tipo de ação so-cial; ação social esta que, por outro lado, é parteintegrante de nosso carisma, responsabilidade àqual somos convocados pela Igreja, forma efetivade revitalização, vivência dos valores recoletos daausteridade e da comunhão, compromisso quenasce do conselho evangélico da pobreza e meiode santificação, no contexto do Ano AgostinianoRecoleto da Santidade.

Na apresentação do argumento, vamos centrar-nos nas ideias que havemos de transmitir: desper-tar, alimentar e acompanhar o nosso espíritomissionário, de justiça e de solidariedade univer-sal.

Por isso, atrevemo-nos a convidar a que, antesde promover ARCORES em círculos mais amplos,nós mesmos, membros da Família AgostinianaRecoleta, tenhamos uma atitude aberta e cola-borativa; atitude que, além do mais, somará pos-sibilidades a nossos desejos pessoais e comu-nitários de revitalização e de santidade.

Argumento

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Mensagens para divulgarna JCS•2017

A Comissão de Apostolado Social da Ordem(CAS), para promover que esta dimensão solidáriase faça tangível em nossa missão, IMPULSIONA acriação de ARCORES Internacional, uma REDEque agrupa as organizações sociais e as ONGs daFamília Agostiniana Recoleta.

Esta rede coordenará as ONGDs e as organiza-ções sociais entre si, com as CAS – geral e provin-ciais – e com os ministérios da família.

• “AR” evoca “família agostiniana recoleta”. Umaúnica família que, rica em dons diversos, tra-balha unida.

• “CORE” sugere coração, núcleo. Nossa coo-peração se faz com o coração, nascida da soli-dariedade mais profunda com as pessoas, ospovos e a criação. E é elemento evocador emnossos idiomas: é similar a COR-CORDIS –“coração” em latim; faz referência a “CORA-ZÓN” em espanhol e a “CORAÇÃO” em por-tuguês; fala de CORE – que, em inglês, significa“núcleo”, “centro”, “essência”, “entranha”; e deCUORE – “coração” em italiano. Recorda fone-ticamente a “caridade”.

• “S” sugere solidariedade e pluralidade…

O imagotipo é o coração agostiniano, que sevai construindo com a soma de todos, num pro-cesso em que vamos convergindo pouco a pouconum projeto comum.

A missão de ARCORES é:

• Ajudar a manter a adesão à identidade e àmissão da rede, em consonância com a dimen-são solidária do Evangelho, da espiritualidadeagostiniana recoleta e das orientações dasCAS.

• Construir e fortalecer uma estrutura e umaorganização que ajudem a institucionalizar acorresponsabilidade e a coordenação da açãosocial na família agostiniana recoleta

• Animar e impulsionar a comunhão de ação, deobjetivos, a comunicação, o trabalho emcomum da rede, a corresponsabilidade, a soli-dariedade e a capacidade de gestão coletiva,pelo bem da missão agostiniana recoleta…

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Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta

Jornada de Coração Solidário 20175

O ser e o agir de ARCORES não se centrarãoapenas na gestão ou na canalização de ajuda, mas,principalmente, na sensibilização, na educaçãopara o desenvolvimento, na promoção e luta con-tra as causas estruturais da pobreza, no trabalhoem âmbitos tais como Justiça e Paz, integridadeda Criação…

Centrar-se-ão também no apoio à execução deprojetos de desenvolvimento e intervenções deação social em colaboração com as populações denossas missões e ministérios, bem como na buscade fundos, na gestão e na canalização de ajuda apessoas e a meios que a façam viável.

ARCORES servirá de guarda-chuva para todasas obras e organizações sociais animadas pela Fa-mília Agostiniana Recoleta no mundo, ofere-cendo:

• Formação

• Assessoramento

• Desenho de projetos

• Fortalecimento institucional

• Voluntariado

• Plano comum de comunicação

Quem constitui ARCORES Internacional? Éformada por cada uma das ARCORES Nacionaispresentes nos países em que a Família Agosti-niana Recoleta se faz presente:

• Agostinianos Recoletos

• Agostinianas Recoletas

• Agostinianas Descalças

• Missionárias Agostinianas Recoletas

• Augustinian Recollect Sisters

• Agostinianas Recoletas do Coração de Jesus

• Fraternidade Secular Agostiniana Recoleta

• Juventudes Agostinianas Recoletas

ARCORES: Bem-vindoà nossa família solidária

Com este lema, a Família Agostiniana Recoletaquer dar as boas-vindas a ARCORES como ummeio que nos faça melhorar e crescer a todos. E,ao mesmo tempo, também quer dar as boas-vin-das a todos os que de algum modo caminham aonosso lado para que somem, vejam em nós umcanal para que sejam solidários, para que se sin-tam responsáveis pelo mundo que deixaremos àsgerações futuras, para que saibam que podemcontar conosco e que nós contamos com eles.

Durante a JCS•2017, convidamos a brincar como lema escolhido: por um lado, damos as boas-vin-das a ARCORES como um canal renovado de soli-dariedade agostiniana recoleta; mas, por outrolado, queremos dar as boas-vindas a todas as pes-soas e entidades que mostrem interesse em par-ticipar deste esforço comum.

Durante a JCS•2017, devemos ser, também,agradecidos, recordando as organizações eONGDs, grupos de animação missionária, pessoasque apoiam determinados projetos ou mesmo de-terminados missionários, que conhecem por laçosfamiliares ou de amizade. ARCORES não começado nada, mas sua razão de ser apoia-se precisa-mente no trabalho e na ação dessas pessoas e or-ganizações existentes e que vêm fazendo eexercendo a solidariedade há muito tempo.

É uma maneira de dar um acompanhamentomais significativo à responsabilidade solidária daspessoas, para que o que elas fazem em favor dosque mais necessitam se potencialize e alcancemaior impacto social.

Nosso carisma não só não dá as costas à solida-riedade, mas até necessita dela. Façamos nossa asolidariedade para sermos mais nós mesmos! Éuma ideia que pode encontrar acolhida especial-mente nas pessoas que mais se aproximaram donosso carisma ao terem assimilado valores comoa comunidade, a busca constante da verdade, a ad-miração da beleza “sempre antiga e sempre nova”, aausteridade e a felicidade do compartilhar reco-leto, a distância tomada com respeito ao consu-mismo ou ao supérfluo, tratando de procurarsempre o centro, o essencial, o fundamental, o co-ração de cada coisa.

Por tudo isso, bem-vinda, ARCORES! E, tam-bém, bem-vindos a ARCORES!

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Panelas comunitárias

Adeterioração da situação socioeconômica naVenezuela já se mostra sem máscaras nos ín-

dices de nutrição e saúde da população. A alimen-tação dos venezuelanos está severamentecomprometida pelas dificuldades de acesso aosalimentos, com uma contínua perda de poderaquisitivo das famílias em decorrência de uma in-flação desmesurada e do colapso econômicotanto das atividades produtivas como dos merca-dos interiores e exteriores.

A desnutrição, a perda generalizada de peso, amendicância direta, a impossibilidade de comprarou de ter acesso a alimentos ricos em proteínas(carnes ou peixes), vitaminas (hortaliças e frutasfrescas), sais minerais (leguminosas) ou uma dietacontínua baseada apenas em carboidratos baratos(arroz, massa) são uma realidade cotidiana emtodas as regiões venezuelanas e em todos os es-tratos e faixas etárias da população.

Esta pobreza extrema e a falta de alimentaçãoinfluem em todos os aspectos da vida, especial-mente nas pessoas mais vulneráveis, idosos ecrianças. Compromete a educação, o desenvolvi-mento físico, a saúde, a vida e a paz social.

Ante essa realidade, é necessário tomar medi-das imediatas. Conta-se, para isso, com uma im-portante rede de acesso às famílias maisvulneráveis através dos ministérios, colégios,obras sociais e obras pastorais da Família Agosti-niana Recoleta por todo o país.

Diversos ministérios prestam serviço de ofere-cer refeições para a população mais vulnerável. Énecessário, no entanto, potencializar essas inicia-tivas e dotá-las de meios para que se amplie suaatenção em termos de horários, pessoas atendi-das, qualidade dos alimentos e assiduidade do ser-viço..

Ficha de projeto

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1Lar da Divina Misericórdia. ARCJ.

Los Teques, Miranda.

Refeições: 630 diárias.

2Paróquia São Pío X. OAR.

La Pastora, Caracas.

Refeições: 150 diárias.

3Paróquia Santo Agatão. OAR.

Palmira, Táchira.

Refeições: 90 diárias.

4Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. OAR.

Tamare, Zulia.

Refeições: 150 diárias.

5Paróquias Nossa Senhora da Consolação

e Sagrado Coração de Jesus. OAR

Barquisimeto, Lara.

Refeições: 150 diárias.

6Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe. OAR.

Las Mercedes, Caracas.

Refeições: 50 diárias.

7Missão Atapirire.MAR.

El Tigre, Anzoátegui.

Refeições: 150 diárias.

8Paróquia Nossa Senhora do Socorro, OAR.

Maracay, Aragua.

Refeições: 150 diárias.

Resumo: Alimentar pessoas em situação de pobreza extrema e crian-ças desnutridas. A Venezuela registra uma taxa de 80% de desnu-

trição infantil (Cáritas) e uma inflação da ordem de 1.200% em 2017(dado extraoficial, pois os dados oficiais não são reais).

Beneficiários diretos: 1.600 pessoas.

Orçamento: 200.000 USD (R$ 635.000).

Alcance: 220.000 refeições num ano.

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Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta

Jornada de Coração Solidário 20177

Venezuela: panelas solidárias

Desde a fundação desta casa, temos atendido osmenos favorecidos. Começamos dando desje-

juns e remédios a uns 30 idosos em situação de in-digência. Mas o número de pessoas pedindo ajudaaumentou: e já não dávamos apenas desjejum, mastambém o almoço. Às vezes, chegavam a desmaiarquando subiam a ladeira íngreme até chegar ànossa casa: quando chegavam, estavam páli-dos. Via-se que passavam muita necessidade

Decidimos então fazer almoços. Primero,uma dezena, mas depois, chegaram a 20 ou 30rações. Depois de um mês, já eram 80; trêsmeses depois, 150; e, em seis meses, chegamosa 300. Vimos que necessitávamos de ajuda eapoio.

As pessoas de boa vontade, que vinham vi-sitar-nos, ao verem as enormes filas de gentebuscando comida diariamente, começaram atrazer mantimentos para apoiar a nossa tarefa.Chegavam com uma compra do mercado: “Aqui,para os pobres” – diziam. Com essas ajudas, con-seguimos aumentar a cota de refeições diá-rias hasta 350, depois a 400 e, em todo esteano, já passaram de 600 rações.

Ao nosso redor, as pessoas passamfome. O que mais dói é ver crianças des-nutridas. Aumentou a incidência da es-cabiose ou da tuberculose ante adebilidade das pessoas.

Nosso carisma, dentro da Família AgostinianaRecoleta, sempre foi o cuidado das pessoas menosfavorecidas. Nascemos para isso e fazemos isso,

assim o fez nossa fundadora Maria de São Josée aprendemos isso: atender todo aquele quenecessita.

As pessoas que vêm sabem que este é seu re-fúgio: “as irmãs vão ajudar-nos, sabem de nossa ne-cessidade”. Não damos apenas de comer: nós osconhecemos, informamo-nos a respeito dolugar donde vêm, de por que chegaram a essasituação, e os acompanhamos em suas dificul-dades cotidianas.

Vimos também como crescia o voluntariadoao nosso redor e o número dos que apoiam o re-feitório sem restrições. O arroz, por exemplo, émuito caro, e agora esperamos conseguir com-prar o suficiente para um mês e evitar, assim, ainflação. As pessoas nos dizem, às vezes, com

pouco otimismo: “Parem com isso, porque um dia nãovão conseguir comida para todos e o que lhes po-

deria acontecer?”

Nós jamais pensamos que não vamosconseguir. O Senhor não vai deixarSeus filhos famintos, não deixará que

Seus filhos não tenham o que comer,nunca abandonará o Seu povo; essa

é a nossa certeza, essa é a nossaalegria.

A Irmã Marelis Para é a superiora local das Agostinianas

Recoletas do Coração de Jesus em Los Teques.

Eis a experiência do Lar da Divina Misericórdia.

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Os Agostinianos Recoletos continuam apos-tando na educação como o melhor meio para quea sociedade serra-leonesa se desenvolva. A IgrejaCatólica, com seus projetos sociais que partem desua concepção do ser humano e do desenvolvi-mento social, é responsável por 70% da educaçãono país, ainda que somente 5% da população sejade católicos.

Os dois centros missionários dos AgostinianosRecoletos no norte de Serra Leoa (Kamabai,em Biriwa, e Kamalo, em Sanda Loko)gerenciam cerca de 80 centros

Educação de qualidade,desenvolvimentoe dignidade

Depois de vários anos de uso contínuodas infraestruturas educativas construí-das e geridas pela Família Agostiniana Re-coleta em Kamabai (capital do BiriwaChiefdom, distrito de Bombali, província Nortede Serra Leoa, África), chegou o momento de ele-var o nível do nosso compromisso solidário com aeducação na região.

Até 2013, conseguiu-se implantar a primeiraescola infantil “Santo Agostinho” na região (0 a5 anos de idade), dotando-a de salas de aula commais professores formados para atuar no ensinoprimário (6 a 12 anos de idade) e na SecondaryJunior (12-15 anos de idade), graças aos projetosda ONGD da família agostiniana recoleta HarenAlde financiados pela Região de Madri, Espanha(Pikines I, II e III).

Na atualidade, surgiu a necessidade de queaqueles alunos que terminaram essa segunda fasedo ensino fundamental possam ter acesso, em suaprópria região, à fase chamada no país de Secon-dary Senior (equivalente ao ensino médio no Bra-sil), e que abarca a faixa etária de 15 a 18 anos,etapa prévia ao ensino superior.

O Centro Educativo Nossa Senhora de SerraLeoa já está preparado, com pessoal e uma expe-riência educativa bem assentada, para permitirque mais jovens da região rural de Serra Leoa te-nham acesso, sem os excessivos gastos necessá-rios a quem tem de deslocar-se à capital regional,Makeni, ou mesmo a outras regiões do país ou àprópria capital, Freetown, para obter educação,títulos e prestar as provas oficiais necessárias paraingressar na educação superior universitária.

8

Ficha de projeto

Resumo: Garantir o acesso à educação secundária completa a 300 alu-nos do complexo educativo Nossa Senhora de Serra Leoa de Kama-

bai, com a abertura da Senior Secondary School.

Beneficiários diretos: 300 alunos, 9 professores e famílias.

Orçamento: € 24.564,94 (R$ 91.617,40)

Alcance: 18 cidades/aldeias.

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educativos. Só durante o ano de 2017, projetou-se construir duas novas escolas primárias em Ka-thanta (Biriwa) e em Tembu (Sanda Loko) e, como presente projeto que apresentamos na Jornadade Coração Solidário 2017, tenciona-se conse-guir que o Centro Educativo Nossa Senhora deSerra Leoa de Kamabai possa oferecer, pela pri-meira vez em sua história, todo o ciclo de educa-ção infantil, primária e secundária, preparandobem os seus alunos para o ensino superior.

Para lográ-lo, é necessário construir um novopavilhão no complexo educativo, dotado de seissalas de aula de 48 metros quadrados e capaci-

dade para 50 alunos cada uma. Além disso,seria construída mais uma sala para

administração e um depó-sito.

Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta

Jornada de Coração Solidário 20179

Ensino secundário completo em Kamabai

Desse modo, os alunos que hoje concluem a Ju-nior Secondary não precisarão mais afastar-se deseu lar para preparar-se com vistas à formação su-perior e terminar, assim, o ciclo completo de edu-cação básica.

Ainda que o complexo educativo Nossa Se-nhora de Serra Leoa se situe na capital da regiãode Biriwa, Kamabai, seus serviços educativos che-gam a alunos de outras cidades e aldeias: Bum-bandain, Bumbankekendeka, Kabakeh Makohe,Kagbaneh, Kakendema, Kakorla, Kalainkay, Ka-mahera, Kamankay, Kamathidi, Kaphetebubu,Kassasie, Kayonkro, Maboli, Maforay, Mag-bonso e Masaramankay.

Atualmente, na comarca de Kamabai, só existeum centro de ensino médio completo de proprie-dade dos metodistas wesleyanos. Funciona acimade sua capacidade e não permite a matrícula denovos alunos.

A construção e a dotação do centro serão feitasunicamente com meios locais, pedreiros e arte-sãos da comunidade, dirigidos pelos religiosos re-coletos, atuarão como gestores. Além disso,materiais como areia, pedra ou madeira serãoconseguidos nas aldeias do Biriwa Chiefdom, ofe-recendo oportunidade de trabalho a famílias domeio rural e a pequenas povoações mais afastadasou que não costumam participar da economia so-cial.

Prevê-se que a construção seja realizada em dezmeses a contar do início das obras. Posterior-mente, contratar-se-ão nove professores, já sele-cionados e formados para a importante tarefa quevão assumir.

Complexo educativoNossa Senhora de Serra Leoa

Kamabai, Biriwa, Bombali, Northern Province

3

4

7

71

2 65

1. Escola Infantil Santo Agostinho.2. Edifícios de primária.3. Escola Secundária Junior.4. Cozinha, refeitórios

e serviços gerais.5. Área desportiva e recreativa.6. Santuário de Nossa Senhora

de Serra Leoa.7. Estrada Makeni – Kabala.

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Ambientação

Reunimo-nos em torno à mesa do altar para ce-lebrar a Eucaristia, encontro com o Deus vivo queSe oferece em Seu Corpo e em Seu Sangue, convi-dando-nos a ser comensais solidários, capazes decompartilhá-l’O com os irmãos. Hoje, primeiro Do-mingo do Advento, a liturgia da Igreja convida-nos,por meio do próprio Jesus Cristo, a estar vigilan-tes; preocupados sempre em fazer o que o Senhornos encomenda e em fazê-lo bem.

A Família Agostiniana Recoleta celebra tambémhoje a sua Jornada Coração Solidário, cujo obje-tivo, no presente ano, é o de apresentar a rede AR-CORES e cujo lema é: Bem-vindo à nossa famíliasolidária. Que melhor ocasião para dar graças aDeus e recordar todas as organizações e ONGs,grupos de animação missionária, pessoas que con-tribuem com determinados projetos e missioná-rios que têm apoiado e continuam apoiando a açãosocial da Família Agostiniana Recoleta?

A Missa é o ato generoso de Deus Pai, que en-trega Seu Filho Jesus Cristo a toda a humanidade.Que desta celebração saiamos todos com um co-ração solidário, disposto a entregar não só ajudaseconômicas ou benefícios materiais a quem puderprecisar deles, mas com o desejo de fazer de nossaprópria vida uma oferenda generosa em favor dosdemais.

Primeira Leitura

O profeta Isaías, na primeira leitura, recorda-nos que Deus «vem ao encontro de quem praticaa justiça com alegria, de quem se lembra d’Ele emseus caminhos». A resposta do Pai às súplicas dopovo foi a doação de Seu Filho. O Senhor continuaa socorrer, também hoje, os Seus filhos através daIgreja e de todos os que, com coração solidário,respondem às necessidades deles.

Subsídio Litúrgico

10

Segunda Leitura

Na segunda leitura, São Paulo recorda aos cris-tãos de Corinto que foram enriquecidos com pre-ciosos dons espirituais, para que, nas dificuldadesda vida, se dirijam a Deus, sustentados por Suaforça e pela paz do coração. Pondo a serviço dosdemais os dons que recebemos, estamos levandoà plenitude a manifestação do Senhor JesusCristo, alegria, esperança e misericórdia para oSeu povo.

Evangelho

O Evangelho segundo São Marcos é um cha-mado urgente, por parte do próprio Deus, à vigi-lância na conduta da vida. Como o homem queespera o dia e a hora, também nós esperamos amanifestação de Cristo. Essa espera não é, deforma alguma, passiva, mas operante, ativa e soli-dária; velando a cada momento e em todo lugar,por que o Reino de Deus – que é paz, justiça, ver-dade, amor e reconciliação – se faça vida em tudoe em todos.

Preces

Irmãos, a vida cristã não é uma espera passivado Senhor, mas um trabalho constante para serpresença viva de Seu Reino e manifestação de Suamisericórdia.

Unamos nossas vozes ao céu e roguemos juntos,dizendo:

Senhor, guiai e protegei o vosso povo.

1. Pelo Papa Francisco, pelos bispos, pelos sa-cerdotes, pelos consagrados, pelos missio-nários e por todos nós: para que a Igreja sejauma referência na luta pelos direitos huma-nos e ofereça um testemunho de amor à hu-manidade imitando o amor de Deus.Roguemos ao Senhor.

O presente subsídio litúrgico foi concebidopara ser utilizado no domingo, 3 de dezem-bro de 2017, I Domingo do Advento. Se, noseu ministério, a JCS•2017 for celebrada emoutra data, lembre-se de adaptar a ela estestextos, leituras etc.

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Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta

Jornada de Coração Solidário 201711

2. Pelos que trabalham pela defesa dos direi-tos humanos, pela atenção aos refugiados emigrantes e por um mundo melhor nas ins-tituições da Igreja; para que seu trabalhoseja motivado pela fé na salvação de JesusCristo e pelo apoio de todos nós, seus ir-mãos. Roguemos ao Senhor.

3. Pelos que sofrem as consequências da guer-ra, dos desastres naturais, da fome, da dis-criminação social e de todo tipo deexploração humana; para que nossa solida-riedade com eles seja sincera e se manifesteao mundo como sinal claro da presença doReino de Deus entre nós. Roguemos ao Se-nhor.

4. Por todas as famílias cristãs que se dispõema celebrar com alegria o nascimento deCristo, para que os dias do Advento sejamum tempo propício para fortalecer no lar osvalores do Reino de Deus, e Jesus encontreali um lugar em que possa nascer de novo.Roguemos ao Senhor.

5. Pela Rede Solidária ARCORES, que iniciaseu caminho como uma família de irmãosque servem, para que se preocupe semprecom os menos favorecidos da sociedade etodos os projetos que nela se elaboraremsejam sempre em favor da dignidade hu-mana. Roguemos ao Senhor.

6. Para que, nesta Jornada Coração Solidário,entendamos que não podemos ser cristãossem ser solidários, e que ninguém pode serfeliz esquecendo-se do irmão. Roguemos aoSenhor.

Muitas intenções e preces permanecem aindaem nosso coração, ó Pai nosso, e todas elas vosapresentamos por meio de vosso Filho JesusCristo, que Se fez homem para partilhar as neces-sidades da humanidade. Ele é Deus convosco, evive e reina pelos séculos sem fim. Amém.

Ambientação ao ofertório

Pão e vinho: Oferecemos o pão e o vinho, frutoda terra e do trabalho de tantos irmãos nossosque, com seu esforço no dia a dia, tornam possívelque nunca falte o alimento na mesa. Hoje os apre-sentamos para que se convertam no Corpo e noSangue de Cristo. Sendo Deus, fez-Se Ele um denós, para ensinar-nos a ser generosos e a compar-tilhar as necessidades dos que sofrem. Que sejampara nós, alimento e bebida de salvação!

Símbolo de ARCORES: A solidariedade é a ma-neira efetiva de explicar à nossa sociedade comoé o Reino de Deus: a justiça, a dignidade da pessoa,a bondade e o serviço ao próximo são a conse-quência de fazermos de Deus o verdadeiro centrode nossas vidas. Que este seja sempre, Senhor, oobjetivo que ilumine e guie todas as atividadesdesta rede de solidariedade, para que, como famí-lia agostiniana recoleta, sejamos capazes de des-cobrir o rosto de Cristo e fazer vida a Suamensagem de salvação, naquele que nos estendea mão à espera de ajuda.

Ação de graças

A Eucaristia é, por excelência, a ação de graçasda Igreja. Ao reunir-nos ao redor da mesa da Pala-vra e do Corpo e Sangue de Cristo, renovamosnosso compromisso solidário com o irmão. Nósvos agradecemos, Senhor, por esta rede de solida-riedade ARCORES, pelas pessoas que dela fazemparte e pelas que farão; por todos os projetos que,como família agostiniana recoleta, serão realiza-dos em favor de tantos irmãos nossos; que, atravésdeles, possamos ser um sinal claro da vossa Pre-sença entre nós.

Exortação prévia à bênção final

A solidariedade é uma continuação da nossa ce-lebração eucarística na vida cotidiana. Que, ao re-cebermos a bênção final, saiamos da igreja com odesejo de sermos instrumentos do amor miseri-cordioso de Deus Pai, que continua a entregar-nostodos os dias o Seu Filho Jesus Cristo nos pobres,nos necessitados e nos indefesos.

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Objetivo

Queremos despertar nos alunos a necessidadede sermos solidários, agradecidos e de servirmosaos demais. Em suma, que eles percebam como éimportante ajudar ao modo de Jesus.

Sensibilización

Depois de breves palavras introdutórias à ativi-dade, nas quais pediremos atenção e apresentare-mos o objetivo, proposto de forma inteligível,lemos um texto do Evangelho (Lc 4, 38-44):

Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa deSimão. A sogra de Simão estava sofrendo, commuita febre. Intercederam a Jesus por ela.Então Jesus Se inclinou sobre ela e, com auto-ridade, mandou que a febre a deixasse. A febrea deixou, e ela, imediatamente, se levantou epôs-se a servi-los.

Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes,com diversas enfermidades, os levavam aJesus. E Ele impunha as mãos sobre cada umdeles e os curava. De muitas pessoas, saíamdemônios, gritando:

— Tu és o Filho de Deus!

Ele os repreendia, proibindo que falassem,pois sabiam que Ele era o Cristo.

De manhã, bem cedo, Jesus saiu e foi para umlugar deserto. As multidões O procuravam e,tendo-O encontrado, tentavam impedir queEle as deixasse.Mas Ele lhes disse:

— Eu devo anunciara Boa-nova doReino de Deus tam-bém a outras cida-des, pois é para issoque fui enviado.

E Ele a ia procla-mando pelas sina-gogas da Judeia.

Ficha: Ensino Fundamental I

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Reflexão sobre a Palavra

Assim que se viu curada, a sogra de Pedro pôs-se aservi-los. Agradecer servindo é a atitude quebrota espontaneamente de uma ajuda recebida.Posso ver em minha vida as pessoas que “me aju-dam”? E as que “estão a meu serviço”?

Muitas vezes, ante alguém que faz um bem,nasce em mim um agradecimento sincero, umdesejo de ajudá-lo, de pôr-me a seu serviço. E comrelação a Jesus? Como agradecer por tanto queEle me fez? Como pôr-me a serviço d’Ele?

Compreender a pobrezaVamos projetar um vídeo sobre a pobreza e a

fome no mundo. Recomendamos este, elaboradopor um grupo de alunos por ocasião do seu TCC, ecentrado nos dados a respeito da fome e da po-breza no mundo.

https://www.youtube.com/watch?v=_nGHdgAaZaU

Também pode servir qualquer outro em que semostre a pobreza sem máscaras, desde que semdegradar ou denegrir a dignidade das pessoasque aparecerem. Escolha o vídeo em grupo e con-forme o consenso de todos os professores/cate-quistas que forem realizar a atividade, de modoque todos usem o mesmo material e este contecom a aprovação de todos.

Em seguida, sem dizer nada, mostraremos natela imagens do nosso colégio, dos nossos alunos,selfies ou fotos que tenham sido tiradas no mo-mento de descanso imediatamente anterior à ati-vidade e que lhes tenhamos pedido quecompartilhassem conosco.

Procederemos a perguntar pelas diferençasentre as crianças que apareciam no vídeo da po-breza e as que apareciam nas imagens do nossocolégio.

Falaremos da desigualdade, das necessidadesbásicas (comida, água, escuta, carinho, abraço).Depois, perguntaremos se existem atitudes queajudam (ser amáveis, generosos, comportar-sebem).

Conclusão: se Jesus tem sido bom conosco enos ajuda, podemos então ser bons com os de-mais, ajudar, “curar” com nossos sorrisos, nossagenerosidade, nosso entusiasmo.

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Jornada de Coração Solidário 201713

“Um só coração”

Questionar a realidade

Vamos formar grupos de três, pedindo-lhes quecomentem estas perguntas, que projetamos nasala ou entregamos por escrito a cada grupo:

1. Como me comporto com aqueles que queremalgo de mim, que me procuram, que têm ne-cessidade de mim?

2. Como me sinto quando alguém me ajuda semesperar nada em troca?

3. O que significa “grátis”? Você gostado que é grátis?

4. Como ajudaríamos os de-mais se imitamos Jesus?

5. Como posso mudar omundo com meu compor-tamento? Assinale umaação que mude o mundo eque você pode fazer facil-mente.

Depois de dar-lhes tempo para odiálogo durante os momentos que es-timarmos oportunos, reunimos todosoutra vez e partilhamos o que foi falado nogrupo de três.

No quadro de giz, no quadro interativo ou numagrande cartolina, escreveremos os verbos que sa-írem como resposta à pergunta de número cinco,por exemplo: sorrir, ajudar, alegrar, acompanhar, es-cutar, dar, amar, servir…

Um coração muda o mundo

Vamos preparar um grande coração de carto-lina, quadriculado em sua parte interna, com pelomenos o mesmo número de quadrados que decrianças na sala, além do professor. Cada qua-drado deve ter o tamanho necessário para escre-ver duas linhas de texto de maneira visível, emletras maiúsculas.

Cada integrante do grupo porá num dos quadra-dos o seu nome e um compromisso concreto como qual pretende mudar o mundo, escolhendo doquadro de giz (do quadro interativo ou da carto-lina) o verbo da pergunta cinco do exercício ante-rior de que mais tiver gostado.

Reflexão

Todas as pessoas necessitam de ajuda, aindaque nos custe trabalho percebermos isso. Todosnós conhecemos sinais que nos permitem ver quealguém não está bem e que, de algum modo, pre-cisa de nós: tristeza, mau humor, falta de sorriso,de apetite…

Todos, sem exceção, podemos fazer algo por al-guém, e confiar que, quando necessitarmos dealgo, Deus nos porá no caminho pessoas com ati-

tude de ajudar e de servir.

Vamos deixar o nosso cora-ção afixado na sala, paraque, se alguém quiser acres-centar algo mais com otempo, possa fazê-lo, con-fiando que as atitudes de

todos vão sendo somadaspara fazer um mundo melhor.

Oração finalRodeiam-nos, enganam-nos

com brincadeiras e artifícios,

mordem-nos por dentro.

Seus nomes são: inveja, soberba,

desprezo, prepotência, burla, violência, abuso.

Cegam-nos com seu blá-blá-blá,

envolvem-nos

sem que o perceba-

mos, afastam-nos

uns dos outros,

e enfeitam a dor

com risos fáceis.

Senhor

da verdade,

do amor

possível,

da justiça

e do carinho,

Deus com rosto

humano,

quebrai essas

correntes

e livrai-nos

do mal,

Amém.

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O que é solidariedade?

A solidariedade consiste, primariamente, em que

todos se sintam responsáveis por todos. Bento XVI

O princípio de solidariedade realça, na pessoahumana, a sua dimensão social. Ninguém podeviver sozinho, nós todos dependemos dos demais.Não se traduz tão somente numa ajuda puramenteprática, mas tem a ver também com poder ter al-guém por perto para falar e crescer em conjuntono intercâmbio de ideias, argumentos, necessida-des e desejos, o que ajuda a desenvolver por com-pleto a personalidade.

• Você se sente responsável pelos membros desua família? Quem é a “sua família”?

• Você acha que depende dos demais? Se sim,você se interessa pelo bem-estar dos outros?Põe-se alguma vez no lugar deles? Sente-seresponsável pelo outro?

A solidariedade é, ao mesmo tempo, um princí-pio social e uma virtude moral. Como princípio so-cial ordenador, serve para superar as estruturasde pecado e para criar uma civilização do amor e,portanto, da justiça. E o fato de a solidariedade seruma virtude moral quer dizer que há de ser firmee perseverante pelo bem de todos, sobretudo da-queles que se encontram em maior necessidade.

De nada servem aqui meras palavras de compai-xão, pois devemos agir.

A única resposta válida à proposta da civilizaçãodo amor, para além do valor que se lhe dá, da con-vicção ou do entusiasmo que ela move, é o com-promisso: o compromisso do testemunho diáriodos valores cristãos, o compromisso do trabalhopermanente de conversão e de renovação, o com-promisso de lutar e de erradicar a presença doegoísmo, da injustiça, da violência em nossa vida eem nossos ambientes.

A civilização do amor leva-nos adestacar e acomparar doisdos rasgos caracte-rísticos da pessoa: suanatureza social e sua

Ficha: Ensino Fundamental II

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capacidade de agir. Só alcançaremos a maturi-dade na medida em que desenvolvermos ambos osaspectos e o fizermos harmonicamente.

A ação humana não pode reduzir-se à transfor-mação da natureza, à conquista da técnica: deveplasmar-se em fatos sociais, comunitários e civis.

Precisamos assumir essas considerações cristãsse quisermos que nossa vida alcance os estágiossupremos da felicidade, da autorrealização, daintegração fecunda na sociedade. A ação social, acaridade fraterna e ativa, são metas claras da civi-lização do amor.

• O que você entende concretamente quandose fala da civilização do amor?

• Como lhe parece que ela se constrói?

• Você considera que tem algo para oferecer?

• Reconhece no seu entorno lugares ou gruposque lhe permitem canalizar os seus dons ecomprometer-se a agir?

Só a caridade pode mudar completamente ohomem. A caridade representa o maior manda-mento social. Respeita e promove o outro e seusdireitos. Exige a prática da justiça e é a única quenos torna capazes dela. Inspira uma vida de en-trega de si mesmo: “quem procurar salvar a vida,vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la” (Lc 17,33).

“Ao cair da tarde da minha vida, comparecereidiante de Vós com as mãos vazias, porque Vos peço,Senhor, que não conteis as minhas boas obras. Todasas nossas justiças são maculadas aos vossos olhos.

Quero, portanto, revestir-me da vossa própria Jus-tiça e receber unica-

mente do vosso Amor aposse eterna de Vós mesmo”.

Santa Teresa do Menino Jesus.

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“Empatia e dons”

Dinâmicas

1. PôR-SE NO LUGAR DO OUTRO

Solicitamos aos participantes que se sentem emcírculo e, uma vez ordenados, pedimos-lhes quetirem os sapatos. Em seguida, convidamos a quefechem os olhos e, enquanto permanecem assim,trocamos os pares de sapatos de lugar de formaaleatória, com o objetivo de que a cada um caibaem sorte um par que não lhe pertence.

Uma vez misturados os sapatos dos participan-tes, pedimos que abram os olhos, calcem o parque tiverem mais próximo e que um de cada vezdê uma volta caminhando por dentro do círculocom o par de sapatos que não lhe corresponde.

Em seguida, refletimos juntos:

• O sapato ficou grande, pequeno, foi difícilcalçá-lo? Como se sentiram ao caminhar?

• Muitas vezes questionamos o caminhar dosoutros, mas poucas vezes nos colocamos emseu lugar. Os preconceitos e o temor ante odesconhecido são barreiras que nos impe-dem de acercar-nos aos que nos rodeiam. Sópoderemos reconhecê-los como iguais e ven-cer esses medos quando formos capazes decolocar-nos no lugar deles.

2. CUIDAR DO CORAÇÃO DO MEU IRMÃO

Materiais necessários:• Canetas.• Um coração pequeno de cartolina para cada

participante, previamente confeccionado.• Mural de dimensão suficiente para que se pos-

sam afixar todas as figuras. Pode ter a formade coração e conter a frase: “Um só coração di-rigido para Deus”.

Ainda sentados em círculo, o animador reparteuma figura por participante e motiva a dinâmicaconvidando a que se observe o desenho. Então,comenta que, para muitas pessoas, o coração ésímbolo do amor, dos namorados. Para outros, é olugar em que guardam os sentimentos mais pro-fundos e privados, a que muito poucos têm acesso.No coração, guardamos o mais íntimo, o nosso te-souro.

Deus pôs em nosso coração talentos e dons emparticular, mas não para guardá-los como bens ex-clusivamente de nossa propriedade e que nos per-tencem, mas para dá-los aos demais.

Santo Agostinho soube olhar o seu coração;hoje, vamos olhar cada um o nosso e procurar osdons e os talentos que talvez ainda estejam ocul-tos, guardados. Vamos anotar esses talentos emnosso coração de papel.

Os participantes pensam durante alguns mo-mentos e, em seguida, completam seu coração.Depois, o animador coloca em meio ao círculo, omural grande e convida a que cada um faça o gestode comprometer-se a dar seus dons e talentosaos demais e a que, quando o decidirem, se apro-ximem e afixem sua figura no mural.

Uma vez que todos tenham finalizado, o anima-dor convida a que todos rezem pelos corações dosdemais, por seus dons e talentos.

O legado que Santo Agostinho nos deixou éeste: pôr os nossos dons a serviço e, dessa ma-neira tão particular, não com esforços individuaise corações isolados, mas em família, sermos um sócoração dirigido para Deus.

ARCORES e a Família Agostiniana Recoletasão o mural em que todos e cada um dos membrosdessa família afixamos os nossos dons e talentos

para o nosso bem, o bem de nossafamília, mas também de toda

a sociedade.

Jornada de Coração Solidário 201715

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Objetivos• Convencer-se de que a melhor maneira de lo-

grar um ambiente generoso e colaborativo écomeçar por si mesmo.

• Mostrar proximidade ante a pessoa indife-rente.

• Promover o respeito aos outros.

Símbolo e MateriaisMãos. Representam as mãos

de cada um para construirum mundo melhor. Sugere-

se que, ao iniciar a ativi-dade, o animador coloquetinta na mão de cada par-ticipante e, juntos, todos

deixem a sua marca numcartaz que poderá vir a ser co-

locado no centro da sala.

Família de animais

Materiais. Tinta e pincel; papel de jornal; fichasde animais.

Em papeizinhos, escrevemos nomes de animais.Para um grupo de 20 pessoas, bastam 6 animaisdiferentes: assim, haverá quatro gatos, quatro gali-nhas, quatro papagaios… Repartimos de modo ale-atório um papel para cada participante.

Quando os participantes souberem o animalque lhes corresponde, percorrem a sala de olhosvendados, imitando o animal com a voz e a formade andar. O objetivo é reconhecer os da mesmaespécie, dar-lhes a mão e prosseguir juntos a pro-cura por outros.

Quando todos os grupos estiverem formados,assiste-se ao curta-metragem “A corrente do bem”.O animador toma nota das emoções que brotamna sala. Terminado o filme, fazem-se as seguintesperguntas.

a. Que emoções o vídeo despertou em você?

b. Você já se perguntou a quantas pessoas aju-dou num dia?

c. O que sentiu ao ajudar alguém?

d. É possível uma “corrente do bem” aqui?

Ficha: Ensino Médio

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Conclusão. Colaborar é algo que se pode pôr emprática todos os dias. Basta sermos capazes de co-locar-nos no lugar do outro, recordando quetodos nós precisamos dos demais para viver mel-hor. A colaboração permite responder às necessi-dades de cada pessoa, logrando que se sinta bem,não só ela mesma ao ver-se ajudada, mas tambémnós, ao colaborarmos. A colaboração mútua éuma forma de sermos mais sensíveis às preocupa-ções sociais.

ORAÇÃO

Senhor Jesus, dai-nos um coração generoso,capaz de acudir ao serviço de todo aquele que pre-cisar de nós, um coração capaz de mover-se paraencontrar quem está sozinho ou abandonado.Amém.

Rali da caridade1. OBJETIVOS

• Refletir sobre o valor da caridade como missãoprópria da Família Agostiniana Recoleta.

• Demonstrar que essa caridade consiste emnos amarmos uns aos outros em Deus, comDeus e por Deus.

• Promover a solidariedade de nossa Famíliacomo ação de caridade de Deus.

• Analisar quanto e como podemos ajudar os de-mais de forma integral em sua vida.

2. SíMBOLO

Logotipo de ARCORES. Simboliza o amor quedamos aos demais como Família, unindo-nos, pes-soas diferentes e em situações diferentes, para ummesmo fim: a construção do amor.

3. AÇÃO

Os participantes se dividem em 3 equipes e no-meiam um líder por equipe. Cada equipe devecompletar as provas ou estações; antes de passa-rem à seguinte etapa, deverão ter completadoaquela em que se encontram. Em cada equipe, dá-se a dois de seus membros uma limitação física:um deles fica sem vista (olhos vendados) e outro,sem mobilidade dos membros superiores (braçosamarrados às costas).

Durante o rali, usaremos copos descartáveis,cordas, vendas e um papel impresso (caso).https://www.youtube.com/watch?v=61DEiFWZZaE

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Jornada de Coração Solidário 201717

5. DINâMICA

A. Os Copos

As equipes competem simultaneamente; à me-dida que terminarem as provas, passam à frenteno percurso do rali, de acordo com a ordem indi-cada no ponto anterior.

Demarca-se uma linha de partida e, a 10 metrosde distância, outra de retorno. No início, colocam-se 3 copos plásticos virados para baixo. O primeiroparticipante sopra o copo de sua equipe até levá-lo à linha de retorno e volta; o participante se-guinte faz o mesmo e só quando todos osmembros da equipe tiverem feito o percurso in-teiro com os sopros, continuarão até a estação quelhes corresponde.

B. Estação 1: Charadas da Caridade

Selecionam-se dois jogadores da equipe paraque se expressem apenas através de mímica, sempronunciar palavra alguma. Os jogadores restan-tes devem tratar de adivinhar o que eles lhes que-rem dizer.

No início, indicam-se quantas palavras tem o tí-tulo levantando-se tantos dedos quantas foremtais palavras; depois, indica-se que palavra vai sertransmitida (se for a terceira, por exemplo, levan-tam-se três dedos). A palavra a transmitir-se podetambém ser dividida em sílabas: então, colocam-se os dedos sobre a palma da mão para indicar onúmero e a sílaba que se representará.

As mensagens que tratarão de transmitir são asobras de misericórdia. Você pode ver o seu textotradicional (sete corporais e sete espirituais) naprópria Wikipédia (sob o verbete “Obras de mise-ricórdia”).

Ao finalizar, entrega-se à equipe uma frase pararefletir e analisar em grupo antes de continuarcom a próxima estação. A frase que se há de entre-gar ao fim desta estação é a seguinte:

“Deus é caridade, e quem permanece na caridade,permanece em Deus”

C. Estação 2: Carrinho Humano

Demarca-se uma linha de início e outra de re-torno a 15 metros de distância. Dividimos a equipeem duplas. A primeira coloca-se no início, mas umatrás do outro: o que está na frente, fique de pé etenha os olhos vendados, o segundo, deite-se nochão, de bruços.

Quem está de pé deverá de pegar os pés do com-panheiro que está de bruços no chão e que seráencarregado de guiá-lo pelo percurso até a linhade retorno e a volta. Só quando eles tiverem com-pletado o percurso é que o fará a dupla seguinte,da mesma forma.

A frase de reflexão e diálogo é:

“Ama, pois, o próximo, e nele verás a Deus”

D. Estação 3: A ilha deserta

Vamos avaliar a capacidade do grupo para exer-cer a liderança quando há um problema a resolver.Entrega-se o seguinte caso impresso:

Vocês estão de férias num cruzeiro. Há um aci-dente e vocês são os únicos sobreviventes numbote que está prestes a afundar pelo peso. Vê-seuma ilha deserta, à qual se poderia chegar ali-viando o peso da embarcação. Há no bote 12 ob-jetos em relação aos quais deverão estabelecer,segundo sua prioridade, uma ordem para que co-mecem a ser lançados ao mar:

1. Cinco pacotes de fraldas.

2. Um revólver sem munição.

3. Vinte litros de água potável.

4. Um pacote de cigarros.

5. Um cofre cheio de moedas.

6. Cinco quilos de carvão.

7. Linha de pesca e anzóis.

8. Maquiagem e artigos de limpeza.

9. Duas garrafas de uísque.

10. Um paraquedas sem instruções de uso.

11. Um isqueiro.

12. Um espelho.

Para a avaliação, o mais relevante é o que per-mite indicar a nossa presença aos aviões que so-brevoarem a ilha: espelho e paraquedas; emseguida, o relativo ao fogo (isqueiro, carvão); o queajuda a sobreviver (artigos de pesca e água potá-vel); e o que serve para curativos (álcool).

A frase de reflexão é:

“A caridade, da qual está escrito que não procurao próprio interesse, há de entender-se assim:

prefere as coisas comuns às própriase não as próprias às comuns, daí que,

quanto mais cuidarmos do bem comumantes que do próprio, tanto mais conheceremos

que progredimos na virtude”.

6. CONCLUSÃO

Todas as equipes se reúnem e analisam as con-clusões que tiraram de cada dinâmica e da respec-tiva frase. Partilham ideias com relação à busca dobem comum, o papel da pessoa no grupo, o papeldos que estavam com capacidades limitadas e seo grupo os ajudou.

Equipe 11. Os copos2. Estação 33. Estação 24. Estação 1

Equipe 21. Os copos2. Estação 23. Estação 14. Estação 3

Equipe 31. Os copos2. Estação 13. Estação 24. Estação 3

4. ORDEM DO RALI PARA CADA EQUIPE

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Objetivos

• Que todos os membros das JAR conheçamARCORES.

• Entender a solidariedade e a opção preferen-cial pelos desfavorecidos como parte funda-mental do carisma agostiniano recoleto.

O rali da solidariedade

Organizamos equipes com um número próximode integrantes. A cada equipe se entrega uma listacom a ordem que seguirão nas casas. Por exemplo,para quatro equipes poderia ser:

Em cada casa, há um desafio a vencer. Se não sevence o desafio de maneira satisfatória, um mem-bro da equipe que participou no desafio recebe umdestes castigos: olhos vendados, mãos amarradas,pés amarrados ou fita adesiva na boca. Só se põeum castigo por desafio e por pessoa. Durante oresto da gincana, o castigado permanece assim.

Convém que as casas se encontrem separadas,escondidas umas das outras, e não em ordem, paranão facilitar a passagem de uma casa à seguinte,antes, dificultando que esta seja encontrada.

As equipes não poderão passar mais de 3 minu-tos em cada casa: um minuto para a explicação, umminuto para cumprir o desafio, e um minuto paraimpor o castigo caso este não tenha sido superado.Uma pessoa controlará os tempos por meio de umapito. É fundamental cumprir os tempos para quenão se encontrem duas equipes na mesma casa.Os desafios para cada uma das casas são os se-guintes.

Ficha: grupos JAR

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CASA 1. SOPRA COPOS

Usaremos balões, 20 copos descartáveis e umamesa. Quando o relógio for acionado, o jogadorcomeçará soprando um balão e utilizando o arpara derrubar da mesa todos os copos. Poder-se-á encher o balão todas as vezes que forem neces-sárias. Se algum copo restar sobre a mesa, a provanão terá sido superada. Recomenda-se que oscopos estejam a um mínimo de 20 cm da extremi-dade da mesa.

CASA 2. PONTE SOLITÁRIA

Usamos dois livros de mesma espessura e cartasde baralho. Os participantes devem construir umaponte com as cartas de modo a unir os dois livros,e que seja resistente para suportar, no centro, acaixa do maço de cartas.

CASA 3. COPOS EGíPCIOS

Com 36 copos descartáveis, deve-se construiruma pirâmide, sem deixar um só copo sem usar.Caso sobre um só copo fora da pirâmide, a provanão terá sido superada.

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Jornada de Coração Solidário 201719

CASA 4. A MúMIA

Usamos um rolo de papel higiênico que coloca-mos sobre uma base ou se pede a outro integranteque o segure. O jogador deve enrolá-lo em seucorpo girando 360°, até que não reste mais papelno rolo original. Se o papel se rasgar, a prova nãoterá sido superada.

CASA 5. CATAPULTE A SUA COLHER

Usaremos 4 colheres de chá e 3 copos descartá-veis. Usando uma das colheres como catapulta,deve-se conseguir que as outras três colherescaiam nos três copos.

CASA 6. VIRE O COPO

Usaremos um copo descartável, uma garrafa euma mesa. Pomos o copo na extremidade da mesa(virado para baixo) e, com um só movimento, de-verá conseguir-se que o copo caia na boca da gar-rafa.

CASA 7. BALANCE A MALA

Usamos uma caixa de lenços contendo oitobolas de pingue-pongue. Colocamos a caixa amar-rada nas costas, à altura do quadril do partici-pante. O jogador, sem usar as mãos, sacudirá ocorpo para lograr que as oito bolinhas pulem dacaixa. Se alguma bolinha permanecer na caixa delenços, a prova não terá sido superada.

CASA 8. NARIZ DE ALGODÃO

Usamos chumaços de algodão, dois recipientese vaselina. Colocamos os recipientes a 3,5 metrosde distância um do outro, com os chumaços de al-godão num deles. O jogador transportará cincochumaços de um recipiente ao outro usando so-mente o seu nariz, untado na ponta com vaselina.Muita vaselina dificultará que o chumaço se solte;e pouca poderá provocar que caia antes do mo-mento certo. Devem completar-se cinco transfe-rências para cumprir a prova.

CONCLUSÃO

Quando todas as equipes tiverem finalizado,todos se reúnem num lugar apropriado para a re-flexão. Respondemos juntos a estas perguntas:

• O que você sentiu ao vencer os desafios?

• O que sentiu quando foi castigado?

• Ao ver-se privado de liberdade de movimentoou para falar, o que sentiu?

Lemos 1 Cor 12, 12-30 e respondemos:

• Como relacionar o que diz São Paulo com oque acabamos de viver?

• Nós nos reconhecemos como um só corpo?

Ideias que ressaltaremos: Todas as pessoastêm desafios a superar todos os dias, e são limita-das por muitos fatores: passar numa prova, conse-guir um trabalho, pagar o aluguel da casa, procurarcomida. Como cristãos, somos chamados a com-portar-nos como um único corpo onde todos osmembros são importantes e onde todos se ajudampara benefício de todos. Sabemos que os mais fra-cos devem ser apoiados pelos fortes e, se ummembro sofre, sofremos todos. A Família Agosti-niana Recoleta convida-nos a crescer em solida-riedade através de “Arcores”.

Oramos juntos: Dai-me, Senhor, um coraçãosimples. Dai-me, Senhor, um coração solidário,atento às necessidades dos que menos têm; quenão seja indiferente ao sofrimento de ninguém;que não se contente com indignar-se ou preocu-par-se, mas que mova minhas mãos e meus pés eos ponha a serviço deles. Dai-me, Senhor, um co-ração que ame até o extremo e que nunca se cansede servir. Um coração como o vosso. Amém.

Page 20: Caderno de trabalho · 2020. 8. 27. · Caderno de trabalho Arcores • Rede Solidária Internacional Agostiniana Recoleta Jornada de Coração Solidário 2017 — Bem-vindo à nossa

Oimagotipode ARCORES éo coração agosti-

niano, que vai sendo construídocom a soma de todos, num processo emque vamos convergindo pouco a pouco numprojeto comum.

As contribui-

ções econô-

micas para aJornada de Coração So-

lidário 2017 podem serenviadas através dos ecô-

nomos das vigararias ou

províncias correspondentes,ou então depositadas direta-

mente na seguinte conta bancá-

ria:

Jornada de Coração Solidário 2017

Bem-vindo à nossa família solidária

Banco: Popular - Grupo Santander

• “Acciones Solidarias”

IBAN ES10 0075 0241 4706 0084 5689

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