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CADERNO DE INDICADORES 2009 Indicadores da Gestão por Resultados do Governo do Estado de Minas Gerais

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CADERNO DE INDICADORES2009

Indicadores da Gestão por Resultados do Governo do Estado de Minas Gerais

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Governador do EstadoAécio Neves da Cunha

Vice-GovernadorAntonio Augusto Junho Anastasia

Secretária de Estado de Planejamento e GestãoRenata Maria Paes Vilhena

Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Planejamento e GestãoBernardo Tavares de Almeida

Coordenador Executivo do Programa Estado para ResultadosTadeu Barreto Guimarães

Coordenador Executivo Adjunto do Programa Estado para ResultadosIran Almeida Pordeus

Equipe da Unidade de Indicadores Éber GonçalvesEder Sá Alves CamposElias Haddad FilhoFlorence Fiuza CarvalhoRenato Silva Beschizza Vanda Catarina Duarte

NormalizaçãoDiully Soares Cândido Gonçalves

EstagiáriosCinthia Helena O. BechelaineDaniel Rennó Tenenwurcel

RevisãoMaria Zita Martins Toledo Vieira

Projeto Gráfico e EditoraçãoMônica Maria Melillo LimaWalkiria Guimarães

ImpressãoImprensa Oficial de Minas Gerais

Caderno de Indicadores. - n. 1 (maio) 2009-

Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão \ Programa Estado para Resultados, 2009-262p.: Il.1. Administração Pública. 2. Indicadores econômicos - Minas Gerais. I. Título.

Programa Estado para ResultadosRua Bernardo Guimarães, 245/15º andar - Belo Horizonte - MG - 30140-080 - Fone: 3238 5300 [email protected]

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APRESENTAÇÃO

O Governo de Minas Gerais prossegue inovando em seu modelo Estado para Resultados - 2ªGeração do Choque de Gestão, em busca de maior eficiência governamental voltada para atransformação e melhoria do Estado para a sociedade mineira. O modelo vigente de gestãoorientado para resultados representa a consolidação institucional e a evolução do Choque deGestão implementado no Governo Aécio Neves 2003-2006.

O Programa Estado para Resultados (EpR) criado em 2007 tem a missão de estruturar umaGestão por Resultados efetiva no Governo de Minas Gerais por meio de três focos de atua-ção: a) gestão estratégica, que acompanha a implementação da estratégia do Governo doEstado; b) gestão de empreendedores públicos, que seleciona, aloca e avalia um grupo de pro-fissionais que compõe uma força-tarefa para atuar em áreas estratégicas do Governo; e c) ges-tão de resultados, que desenvolve e acompanha a performance do Estado por meio de umconjunto de indicadores e avaliações.

Como parte do terceiro foco de atuação, o de gestão por resultados, o EpR apresenta à socie-dade mineira o CCaaddeerrnnoo ddee IInnddiiccaaddoorreess 22000099.. O trabalho constitui um marco na evolução domodelo mineiro ao incorporar resultados finalísticos ao dia-a-dia da gestão pública estadual,explicitar o atual conjunto de indicadores monitorados e avaliados para aferição de resultadose compartilhar os desafios inerentes à estruturação do modelo.

Mais do que a construção de um modelo inovador para o Governo, busca-se levar à sociedadeos parâmetros utilizados para a avaliação das ações governamentais, permitindo as correçõesnecessárias da estratégia rumo à visão de “Tornar Minas Gerais o Melhor Estado para se Viver”,assumida pelo Governador Aécio Neves em 2003 e compartilhada por todos os mineiros.

AAnnttoonniioo AAuugguussttoo JJuunnhhoo AAnnaassttaassiiaaVice-Governador do Estado de Minas Gerais

Coordenador do Programa Estado para Resultados

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SUMÁRIO

PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

AGRADECIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

1 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

1.1 Taxa de conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

1.2 Proficiência média. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

1.3 Percentual de alunos com nível recomendável de leitura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

1.4 Taxa de distorção idade-série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

2 PROTAGONISMO JUVENIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

2.1 Percentual de alunos do Programa Oficina de Esportes participantes de competições de referên-

cia em Minas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

2.2 Taxa de evasão dos alunos do Programa Oficina de Esportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

2.3 Percentual de alunos do Programa Nova Geração atendidos pela rede de universidades . . . . . . 39

2.4 Taxa de frequência líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

2.5 Taxa de permanência dos alunos no Projeto Poupança Jovem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

3 VIDA SAUDÁVEL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

3.1 Taxa de mortalidade infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

3.2 Internações por Condições Sensíveis à Atenção Ambulatorial (CSAA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

3.3 Percentual de domicílios com acesso à rede de esgoto ou fossa séptica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

3.4 Percentual de domicílios com acesso ao abastecimento de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

3.5 Número de macrorregiões com manutenção ou aumento do nível de resolubilidade na assistência

hospitalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

3.6 Variação percentual na taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

3.7 Cobertura populacional do Programa Saúde da Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

4. INVESTIMENTO E VALOR AGREGADO DA PRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

4.1 Taxa de crescimento do PIB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

4.2 Diferença entre as taxas de crescimento do PIB de Minas Gerais e do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . 71

4.3 Diferença entre as taxas de crescimento da produção física industrial de Minas Gerais e do Brasil. . . 73

4.4 Valor das exportações de Minas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

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4.5 Participação das exportações mineiras de produtos intensivos em tecnologia ou capital nas exportações brasileiras dos mesmos produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

4.6 Consumo aparente de cimento Portland . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 804.7 Participação do PIB do agronegócio mineiro no brasileiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 824.8 Participação de Minas Gerais no valor da exportação brasileira de carne bovina . . . . . . . . . . . . . 854.9 Tempo médio para abertura de empresas no Minas Fácil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 874.10 Tempo médio para a deliberação de pedidos de licenciamentos ambientais. . . . . . . . . . . . . . . . 90

5 INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E QUALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 935.1 Contratos de exploração de patentes e fornecimento de tecnologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 955.2 Patentes registradas no exterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 985.3 Pedidos de patentes depositados no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1005.4 Média trienal de teses de doutorado defendidas e aprovadas nos programas de pós-graduação

com nota 6 ou 7 pela avaliação CAPES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1025.5 Média trienal de matriculados em doutorado nos cursos de pós-graduação com nota 5, 6 ou 7

na CAPES em universidades mineiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1055.6 Publicações de pesquisadores mineiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1085.7 Volume de recursos do setor privado e de suas entidades representativas investido em C, T & I

induzido pelas parcerias com a FAPEMIG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1105.8 Relação entre o volume de recursos alavancados e o orçamento do tesouro alocado na FAPEMIG 1135.9 Núcleos de Inovação Tecnológica consolidados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 925.10 Produtos ou processos certificados nas empresas do Arranjo Produtivo Local de Biotecnologia 1175.11 Empresas do Arranjo Produtivo Local de Software certificadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1195.12 Propriedades aptas a fornecer bovinos para exportação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1215.13 Percentual de municípios livre de casos de febre aftosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1235.14 Propriedades produtoras de café com certificação internacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125

6 LOGÍSTICA DE INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1276.1 Percentual da malha rodoviária estadual em condições funcionais más ou péssimas . . . . . . . . . 1296.2 Percentual da malha rodoviária em ótimas ou boas condições de conservação . . . . . . . . . . . . . 1326.3 Percentual da malha rodoviária estadual pavimentada com contratos de manutenção e reabilita-

ção por resultado no PRO-MG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1356.4 Acidentes nas rodovias estaduais e federais delegadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137

7 DESENVOLVIMENTO NO NORTE DE MINAS, JEQUITINHONHA, MUCURI E RIO DOCE . . . . 1397.1 Taxa de distorção idade-série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1417.2 Taxa de mortalidade infantil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1447.3 Taxa de desnutrição infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146

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7.4 Participação do Grande Norte no ICMS arrecadado em Minas Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148

7.5 Percentual de jovens e adultos alfabetizados pelo Programa Cidadão Nota Dez . . . . . . . . . . . . 151

7.6 Percentual de localidades atendidaS pela COPANOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154

8. REDUÇÃO DA POBREZA E INCLUSÃO PRODUTIVA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157

8.1 Proporção de pobres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159

8.2 Proporção de indigentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

8.3 Taxa de ocupação infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167

8.4 Número de unidades habitacionais entregues . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169

8.5 Percentual de implantação do Sistema Único da Assistência Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171

8.6 Número de municípios atendidos pelo Projeto Travessia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173

9. QUALIDADE AMBIENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175

9.1 Demanda Bioquímica de Oxigênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177

9.2 Taxa de tratamento de esgoto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179

9.3 Número de rios com Índice de Qualidade da Água médio acima de um patamar estabelecido. . . . . 182

9.4 Número de Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos estruturadas. . . . . . . . . 185

9.5 Percentual da população urbana com acesso à disposição adequada de lixo . . . . . . . . . . . . . . . 187

9.6 Saldo da atividade antrópica na cobertura vegetal nativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189

10 DEFESA SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193

10.1 Taxa de homicídios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195

10.2 Taxa de crimes violentos contra o patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197

10.3 Taxa de crimes violentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199

10.4 Taxa de reentrada no sistema prisional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201

10.5 Medo de vitimização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205

11 REDE DE CIDADES E SERVIÇOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207

11.1 Índice de satisfação nos circuitos turísticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209

11.2 Índice de efetividade de atuação da Rede Minas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212

11.3 Índice de efetividade de atuação da Rádio Inconfidência FM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215

11.4 Taxa de ocupação dos voos internacionais de Belo Horizonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218

11.5 Proporção de empregos em atividades turísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220

11.6 Percentual de municípios de Minas Gerais com acesso pavimentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223

11.7 Desembarques rodoviários de passageiros provenientes de cidades mineiras nos destinos turísticos

indutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225

11.8 Proporção de embarques e desembarques nos aeroportos de Belo Horizonte. . . . . . . . . . . . . 227

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11.9 Número de projetos aprovados nos Programas de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura e da Fundação Clóvis Salgado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229

11.10 Índice de recursos financeiros liberados para projetos que beneficiam o interior do Estado deMinas Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231

11.11Público visitante dos equipamentos do Circuito Cultural Praça da Liberdade . . . . . . . . . . . . . . 233

12 QUALIDADE FISCAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23512.1 Economia anual com redução de custos unitários de serviços estratégicos . . . . . . . . . . . . . . . . 23712.2 Economia com atividades-meio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23912.3 Participação das despesas de capital na despesa orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24112.4 Participação dos Projetos Estruturadores na despesa orçamentária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24312.5 Relação entre despesa de pessoal do Poder Executivo e Receita Corrente Líquida . . . . . . . . . 24512.6 Relação entre despesa de pessoal dos demais poderes e Receita Corrente Líquida . . . . . . . . . 24812.7 Arrecadação de ICMS – sem multas, juros, dívida ativa e anistia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251

13 QUALIDADE E INOVAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25313.1 Número de serviços eletrônicos interativos no Portal Minas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25513.2 Média das taxas de execução dos Projetos Estruturadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25713.3 Número de processos de certificação ocupacional realizados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260

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PREFÁCIO

O CCaaddeerrnnoo ddee IInnddiiccaaddoorreess 22000099 integra a trajetória evolutiva do modelo de gestão por resul-tados, criado a partir do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) 2007-2023. NoPMDI é apresentado o planejamento estratégico do Estado de Minas Gerais, e elencado umconjunto de 106 indicadores, agrupados em 13 Áreas de Resultados com metas para os anosde 2011 e 2023, (médio e longo prazos, respectivamente). Os indicadores visam mensurar aefetiva transformação do Estado, traduzindo os objetivos estratégicos, tornando-os passíveisde quantificação.

Com a evolução do planejamento desenvolvido em 2007, o EpR, responsável pelos resulta-dos finalísticos, vem, desde a sua criação, aprimorando e consolidando o conjunto de indica-dores, como parte do esforço de construção de um sistema de Monitoramento e Avaliação(M&A), em estreita parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG-MG)e uma contínua aproximação com a Fundação João Pinheiro (FJP) e a Fundação de Amparoà Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG).

Ao editar um Caderno de Indicadores, busca-se tornar pública a evolução experimentada nomodelo de gestão por resultados, evidenciando seus limites, desafios e possibilidades. A con-cepção, ao desenvolver um sistema de M&A em Minas Gerais, tem o caráter de arranjo incre-mental que vem sendo aos poucos moldado, corroborando, dessa maneira, a visão explicita-da pelo Banco Mundial de que construir um sistema de M&A é uma arte e não uma ciência(2007, p. 24)1. O atual Caderno apresenta-se como marco de um projeto em constante evo-lução e aprimoramento que, ao se tornar público, poderá fomentar o diálogo com a socieda-de acerca do quadro de indicadores vigentes.

Assim, apresenta-se o conjunto atual de 104 indicadores finalísticos revisado e adequado aomonitoramento anual, organizado por Área de Resultados, seguindo a lógica da concepçãoda estratégia de atuação do Governo2. Esse conjunto foi constituído sob a premissa de quetodos os indicadores deveriam ser passíveis de apuração anual, mesmo que com alguma defa-sagem temporal. Dada a premissa, foram analisados os 106 indicadores elencados no PMDI,

1 A Diagnosis of Colombia's National M&E System, SINERGIA. ECD Working Paper Series, n.17, fev. 2007.2 Em 2008 foi realizada revisão dos indicadores do PMDI levando a um conjunto de 104 indicadores que é apresentado sob a

forma de 88 descrições.

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buscando a maior aderência do conjunto de indicadores revisado com a estratégia de longoprazo. Assim, do atual conjunto, 36% dos indicadores foram preservados na íntegra em rela-ção ao PMDI; 25% foram preservados conceitualmente, mas operacionalizados por meio deproxies (indicadores semelhantes); e 39% constituem-se de indicadores complementares emrelação ao quadro original do PMDI, mas alinhados aos objetivos estratégicos almejados peloEstado.

A intenção é explicitar e consolidar o portfólio de indicadores atualmente utilizados, com-preendendo as limitações de se lidar com indicadores de produtos e impactos nessa primeiraseleção. Ter um referencial para os indicadores finalísticos que guiam a ação do Governo deMinas Gerais em observância ao planejamento mineiro é um avanço importante para ampliara robustez e a confiança no sistema.

TTaaddeeuu BBaarrrreettoo GGuuiimmaarrããeessCoordenador Executivo do Programa Estado para Resultados

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AGRADECIMENTOS

Para a realização deste Caderno, contou-se com a colaboração dos especialistas abaixo lista-dos, cujos comentários e sugestões foram fundamentais. A equipe técnica do ProgramaEstado para Resultados agradece essa colaboração.

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Alexandre Massura Neto

André Abreu Reis

Carlos Dias

Cássio Maldonado Turra

Christiane Dominique Künzi

Cláudia Bolognani Pereira

Cláudio Chaves Beato Filho

Dorival Giacomitti

Eduardo Cerqueira Batitucci

Eduardo Henrique Almeida de Oliveira

Farlen Pereira

Helena Cruz Castanheira

João Luiz Soares

João Paulo de Souza Mairinque

João Ricardo Albanez

Juliana de Lucena Ruas Riani

Jussara Maria Rocha

Lucas R. Albionti de Castro

Maria Albanita Roberta de Lima

Mara Diana Rolim

Naide Souza de Albuquerque Roquette

Otávio Augusto Oliveira Lana

Pedro Henrique da Silva Castro

Ricardo Candéa Sá Barreto

Tânia Maria Sahione Azevedo

Thiago Alexsander Costa Grego

Thiago Coelho Toscano

Valéria Cristina de Oliveira

Warlei Agnelo de Oliveira

Zenilde das Graças Guimarães Viola

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INTRODUÇÃO

O CCaaddeerrnnoo ddee IInnddiiccaaddoorreess é o documento descritivo do conjunto de indicadores do sistemade Monitoramento e Avaliação, desenvolvido e utilizado pelo Governo do Estado de MinasGerais. Nele estão detalhados os indicadores das 13 Áreas de Resultados definidas no PlanoMineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) denominadas: Educação de Qualidade,Protagonismo Juvenil, Vida Saudável, Investimento e Valor Agregado da Produção, Inovação,Tecnologia e Qualidade, Logística de Integração e Desenvolvimento, Desenvolvimento doNorte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva,Qualidade Ambiental, Defesa Social, Rede de Cidades e Serviços, Qualidade e Inovação emGestão Pública e Qualidade Fiscal.

As Áreas de Resultados são “áreas focais” onde estão concentrados esforços e recursos, visan-do transformações e melhorias na realidade. Elas explicitam os desafios setoriais a serem supe-rados nos vários campos de atuação do poder público para se alcançar a visão de futuro de“Tornar Minas Gerais o Melhor Estado para se Viver”.

O acompanhamento regular e objetivo da implementação da estratégia de transformação éfeito a partir da definição de indicadores de resultados finalísticos para cada uma das Áreas deResultados – recurso metodológico de grande utilidade para se retratar uma dada realidadede forma simplificada e padronizada.

A dificuldade em definir indicadores finalísticos conceitualmente consistentes que cobrissemtodos os aspectos das Áreas de Resultados levou à flexibilização da seleção de indicadores,passando a englobar, em algumas situações, indicadores de produtos e de projetos para quecumprissem função complementar no monitoramento.

Algumas diretrizes orientam o trabalho de construção e consolidação dos indicadores da ges-tão para resultados do Governo de Minas:

a) os indicadores devem estar alinhados com os objetivos estratégicos definidos no PMDI2007-2023;

b) quando não são os finalísticos originalmente elencados no PMDI 2007-2023, devem seaproximar das medidas inicialmente estabelecidas;

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c) eles devem ser passíveis de apuração anual, ainda que com defasagem; e

d) devem ser fruto de negociação entre o Programa Estado para Resultados (EpR) e as Secretariasde Estado, resultando em indicadores pactuados entre as partes interessadas.

A organização dos indicadores no presente Caderno se dá a partir das Áreas de Resultados esão apresentados sob as seguintes orientações:

a) todos os indicadores utilizados no modelo de gestão por resultados em 2009 são eviden-ciados, ainda que se reconheçam suas fragilidades e limitações;

b) indicadores que possuem a mesma definição, mas cuja aplicação se dá para diferentes cate-gorias ou variáveis, são descritos uma única vez, apresentadas as várias possibilidades deaplicação e os dados apurados para cada uma das aplicações possíveis. Isso implicou a con-densação dos 104 indicadores definidos em 2009 em 88 descrições;

c) cada um dos indicadores é apresentado considerando-se os seguintes itens: descrição, fór-mula de cálculo, fonte e periodicidade, aplicação, limites e limitações e dados estatísticosque passam a ser descritos com vistas a auxiliar na compreensão e utilização do Cadernode Indicadores.

Na ddeessccrriiççããoo de cada indicador, buscou-se uma tradução simples descrevendo-o ou conceituandotodas as variáveis que o compõem de maneira que o leitor tivesse total clareza na sua interpretação.

A ffóórrmmuullaa ddee ccáállccuulloo é sempre uma fórmula matemática com a devida tradução de cada umdos seus termos e não apresenta o subscrito t (para período) nos casos em que existe apenasum período nos componentes para o cálculo do indicador. A exceção ocorre nos casos emque a definição de alguma variável está relacionada ao período.

Na ffoonnttee ee ppeerriiooddiicciiddaaddee, considera-se a publicação e a instituição ou órgão no qual é apurado oindicador e salienta-se a periodicidade dos dados e o tempo de defasagem entre o fechamentodo período de referência e a data de publicação das informações para apuração do indicador.

Na aapplliiccaaççããoo é relatada, sempre que possível, uma breve justificativa para a escolha do indi-cador, o que ele mensura e a forma como se dá a sua utilização. Toda especificidade relacio-nada ao cálculo do indicador na sua apuração pelo EpR, também, é registrada nesse campo.

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Os lliimmiitteess ee lliimmiittaaççõõeess estão relacionados às especificidades do indicador, ou seja, aquilo quepode comprometê-lo em relação a sua adequação, aplicação, apuração, interpretação e cál-culo. Os limites referem-se ao uso do indicador e às restrições à sua aplicação.

Por fim, nos ddaaddooss eessttaattííssttiiccooss, são apresentadas tabelas com os resultados apurados no perío-do 2001-2008. As informações que não contemplam esse intervalo de tempo são devidamen-te justificadas. Convencionou-se a utilização de arredondamentos em uma casa decimal paraos casos em que o uso de casas decimais fosse necessário. Outra peculiaridade da apresenta-ção dos dados na tabela diz respeito aos dados administrativos: sempre que possíveldesagrega-se o indicador nas suas partes componentes. Nos casos em que os dados podemser obtidos pela internet, é informado o sítio no qual o dado está disponível.

Observa-se no presente documento uma diversidade entre as Áreas de Resultados no que dizrespeito à qualidade e ao grau de maturidade dos indicadores monitorados pelo EpR.

As áreas Educação de Qualidade, Defesa Social e Investimento e Valor Agregado da Produçãopossuem maior tradição no uso de indicadores, o que se expressa na literatura de cada umadelas.

Os indicadores das áreas Inovação, Tecnologia e Qualidade, Logística de Integração eDesenvolvimento, Desenvolvimento do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce,Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva, Vida Saudável e Qualidade Fiscal encontram-se emum nível intermediário, conjugando indicadores mais consolidados e consistentes com medi-das que possuem limites e limitações mais evidentes.

Há, ainda, áreas que possuem indicadores menos robustos, uma vez que consistem em seto-res com menor cultura de monitoramento e avaliação e por serem temáticas recentes na óticada gestão pública, introduzidas pelo PMDI 2007-2023. São áreas que contam com um conjun-to de indicadores baseado em medidas que se aproximam dos indicadores desejados, sendoeles, em sua maioria, de projeto e produto. Esse é o caso das áreas Rede de Cidades e Serviços,Protagonismo Juvenil, Qualidade Ambiental e Qualidade e Inovação em Gestão Pública.

Para todas as áreas existe um esforço contínuo de aprimoramento dos indicadores acompa-nhados pelo EpR, sendo o presente documento um marco de consolidação do diagnósticodos indicadores que se almeja aprimorar.

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Essas são as diretrizes que nortearam a elaboração do Caderno de Indicadores ora apresenta-do à sociedade mineira. Pretendeu-se um Caderno que atendesse a diferentes públicos: doleigo ao técnico já familiarizado com essa temática.

Trata-se do primeiro esforço de registro e sistematização que estará sujeito a oportunas revi-sões. Acredita-se que o conhecimento acerca dos indicadores, de seus limites e de suas poten-cialidades possam ser de grande utilidade para agentes públicos e privados, acadêmicos, alémdas instituições envolvidas na definição de prioridades de políticas públicas e na alocação derecursos do orçamento do Estado.

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1.1 TAXA DE CONCLUSÃO

Descrição

A taxa de conclusão expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss qquuee ccoonncclluueemm uumm ddeetteerrmmiinnaaddoo nníívveell ddeeeennssiinnoo eemm rreellaaççããoo aaoo nnúúmmeerroo ddee aalluunnooss qquuee ssee mmaattrriiccuullaarraamm nnoo aannoo ddee iinníícciioo ddoo rreessppeeccttiivvoonníívveell ddee eennssiinnoo, considerando o tempo mínimo requerido para tanto.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), a partir dos dados do CensoEscolar do Ministério da Educação (MEC). O indicador é calculado anualmente e disponibiliza-do com defasagem aproximada de 24 meses – em 2009 obtém-se a taxa de conclusão de 2007.

Aplicação

O indicador é utilizado como medida de eficiência do fluxo escolar. Quanto melhor o fluxo,menores são os custos (financeiro e de oportunidade) associados à retenção de alunos. O indica-dor mensura a capacidade do sistema educacional, tanto de promover os seus alunos, quanto deevitar a evasão dos mesmos. Ele é utilizado no acompanhamento dos níveis formais de ensino(fundamental e médio) das redes municipal, federal, privada e, especialmente, da estadual.

OO ccáállccuulloo ddeessssee iinnddiiccaaddoorr ppaarraa oo eennssiinnoo ffuunnddaammeennttaall,, nnoo EEssttaaddoo,, ccoonnssiiddeerraa oo nnúúmmeerroo ddee aalluunnoossnnoo 66ºº aannoo ppaarraa oo eessttaabbeelleecciimmeennttoo ddoo nnúúmmeerroo ddee mmaattrriiccuullaaddooss (denominador do indicador). Issoporque a rede estadual apresenta um maior volume de entrada de alunos no segundo ciclo. Emgeral, para o primeiro ciclo, a rede municipal tem maior volume de entrada de alunos.

1Educação de Qualidade

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Em Minas Gerais houve, a partir de 2004, a redução da idade de ingresso no ensino funda-mental para seis anos, perfazendo um total de nove anos para completar esse nível de ensi-no. Assim, para o cálculo da taxa de conclusão do ensino fundamental, utilizava-se, até 2003,o número de matriculados no 5º ano como denominador. A partir de 2004, passou-se a utili-zar o número de matriculados no 6º ano.

Para o cálculo da taxa de conclusão do ensino médio, utiliza-se o número de alunos matricu-lados no 1º ano como denominador e o número de alunos concluintes no 3º ano como nume-rador para o ensino regular e do 4º ano para o ensino técnico.

Limites e LimitaçõesO indicador é uma medida aproximada da conclusão, dado que não há acompanhamentoindividualizado dos alunos. O número de alunos matriculados em anos anteriores ao t – (n-1)e que concluem no ano t não é subtraído do número total de concluintes no ano t. Tambémhá a imprecisão gerada pelas transferências de alunos de uma rede para outra ou até de umestado para outro, além de eventuais transferências de alunos do ensino regular para aEducação para Jovens e Adultos (EJA) que podem ocorrer no período de análise.

Exemplifica-se o argumento: 100 alunos foram matriculados no ensino médio em 2003. Aofinal de 2005, quando esses 100 alunos deveriam concluir esse nível de ensino (três anos),observa-se que 80 o concluíram. Nesse caso, a taxa de conclusão seria igual a 80%. Ocorreque não se sabe quantos dos 80 alunos pertenciam ao grupo inicial dos 100 alunos que ingres-saram em 2003. Pode ser que 70 pertençam ao grupo inicial e os outros 10 passaram aintegrá-lo por meio de transferências de outras redes ou integrem o grupo de alunos quehaviam ingressado no ensino médio em 2002 ou mesmo antes.

Outro limite relacionado ao uso do indicador diz respeito à mudança de metodologia de cole-ta das informações para o seu cálculo. A partir de 2008, as informações do Censo Escolar pas-saram a ser coletadas por meio do Educacenso do MEC. Essa mudança altera os valores doindicador e deve ser considerada quando utilizada série temporal contendo anos anteriores eposteriores à mudança. Além disso, durante o período de 2008-2011 serão usadas duas basesde informação com diferentes métodos de coleta (Censo Escolar para o número de matricu-lados e Educacenso para o número de concluintes). A partir de 2010 para o ensino médio e2011, para o ensino fundamental, serão utilizadas apenas as informações geradas peloEducacenso, eliminando-se esse viés temporário.

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Dados Estatísticos

As taxas de conclusão nos ensinos fundamental e médio em Minas Gerais para a rede estaduale todas as redes são apresentadas na TAB. 1.1. A SEE-MG disponibiliza os dados para o ensinofundamental a partir de 1999, possibilitando o cálculo do indicador a partir de 2002 para oensino fundamental e 2001 para o ensino médio.

TTAABBEELLAA 11..11TTaaxxaa ddee ccoonncclluussããoo eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000011-22000077

ANO REDE ESTADUAL TODAS AS REDESEnsino Fundamental Ensino Médio Ensino Fundamental Ensino Médio

Fonte: SEE-MG; MEC/Censo Escolar.Nota: “...” dado não disponível.

1Educação de Qualidade

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1.2 PROFICIÊNCIA MÉDIA

DescriçãoO indicador de proficiência média avalia o aproveitamento escolar do aluno por meio de umteste padronizado. A proficiência média é obtida pelo ssoommaattóórriioo ddaass nnoottaass ddooss aalluunnooss eemmccaaddaa nníívveell ddee eennssiinnoo ddiivviiddiiddoo ppeelloo nnúúmmeerroo ttoottaall ddee aalluunnooss aavvaalliiaaddooss nneesstteess mmeessmmooss nníívveeiiss. Asnotas são obtidas a partir do Programa de Avaliação da Educação Básica (PROEB) e doPrograma de Avaliação da Alfabetização (PROALFA) implementados pela SEE-MG. Os progra-mas realizam testes em larga escala nas escolas da rede pública do Estado e objetivam avaliaras habilidades e características de competência cognitiva dos alunos.

O indicador utiliza escalas de proficiência independentes para o PROEB e o PROALFA. Para o PROEBa escala contempla todas as séries avaliadas e varia de 0 a 500 para língua portuguesa e matemática.Uma escala de 0 a 1.000 é utilizada pelo PROALFA para aferição da proficiência em leitura. As esca-las permitem classificar os resultados, do ponto de vista pedagógico, por níveis de desempenho queconsideram tanto a disciplina quanto as séries avaliadas. A TAB. 1.2, apresenta as escalas de desem-penho para o 3º, o 5º e o 9º anos do ensino fundamental e para o 3º ano do ensino médio.

TTAABBEELLAA 11..22CCllaassssiiffiiccaaççããoo ddoo ddeesseemmppeennhhoo nnaass aavvaalliiaaççõõeess PPRROOAALLFFAA ee PPRROOEEBB

DESEMPENHO PROALFA PROEB

Fonte: SEE-MG.

Tais escalas de proficiência são condicionadas pela metodologia da Teoria de Resposta aoItem (TRI)3, que embasa as avaliações.

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3 Sobre a TRI ver FLETCHER, Philip R. A teoria de resposta ao item: medidas invariantes do desempenho escolar. Rio de Janeiro,1994 ou o sítio www.educacao.mg.gov.br/simave.

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Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), a partir de dados do PROEB cole-tados em outubro e do PROALFA coletados em maio, ambos compilados pelo Centro dePolíticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora(UFJF/CAEd). O indicador é calculado anualmente e disponibilizado sem defasagem em setem-bro no caso do PROALFA e com defasagem aproximada de cinco meses no caso do PROEB.

Aplicação

O indicador é uma medida do desempenho escolar médio dos alunos nos níveis formais deensino. Também utilizado como indicador da eficiência e da qualidade do ensino. Calcula-sea proficiência em leitura dos alunos do 3º ano do ensino fundamental e em língua portugue-sa e matemática dos alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensinomédio das redes municipal e estadual. O banco de dados disponível possibilita, ainda, o cál-culo do indicador por redes (estadual e municipal) e níveis de ensino, superintendências regio-nais, municípios e escolas. A avaliação de proficiência em leitura – 3º ano do ensino funda-mental - permite ainda a identificação do aluno para fins de acompanhamento. No caso doPROEB, identifica-se apenas a escola.

Limites e Limitações

As avaliações são obrigatórias na rede estadual, ou seja, têm cobertura censitária. No entan-to, a cobertura na rede municipal depende da adesão das prefeituras, que foi superior a 80%nas duas disciplinas avaliadas pelo PROEB e próxima a 100% no PROALFA em 2008. Alémdisso, a prova não é aplicada a 100% dos matriculados. Fazem a prova os alunos presentesno dia da avaliação.

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No caso do PROALFA, a utilização do indicador para fins de comparação deve ser usada comparcimônia uma vez que o exame foi aplicado no mês de agosto nos anos de 2006 e 2007 epassou a ser realizado no mês de maio, a partir de 2008. Vale ressaltar que o resultado de2006 possuía originalmente uma categorização diferente da atual, mas que foi ajustada à esca-la utilizada atualmente.

Os testes padronizados para avaliações em larga escala são construídos de tal forma que con-centram sua informação em torno dos valores medianos das proficiências observadas para apopulação de alunos. Isso significa que a precisão da medida de proficiência é dependente dosníveis de habilidades dos alunos e é reduzida tanto para valores muito elevados quanto paravalores muito baixos de proficiência (extremidades da curva de distribuição). Por esse motivo,foram estabelecidos limites máximos para a comparação interescolar. Os limites estão apresen-tados na TAB. 1.3 e significam que, para além desses valores, a comparação da proficiência nãose faz pertinente. Não se pode afirmar que uma escola com proficiência de 320 em língua por-tuguesa no 5º ano é melhor do que uma escola com proficiência de 315, por exemplo.

TTAABBEELLAA 11..33VVaalloorreess mmááxxiimmooss eessttaabbeelleecciiddooss ppeellaa SSEEEE-MMGG ppaarraa ccoommppaarraaççããoo iinntteerreessccoollaarr

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉD

Fonte: SEE-MG; UFJF/CAEd.

Embora institucionalizadas, há sempre o risco da dependência de disponibilidade orçamentá-ria para a realização das avaliações.

Outro limite relacionado ao indicador refere-se à utilização da média. A informação sobrecomo as notas estão distribuídas em torno da média deve ser obtida por meio de outros indica-dores. Essa avaliação pode ser obtida a partir do banco de dados disponibilizado pela SEE-MG,por meio do percentual de alunos no nível recomendado, como exemplo.

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Dados Estatísticos

Os resultados da proficiência média em Minas Gerais para a rede estadual são apresentadosna TAB. 1.4. As avaliações da proficiência em leitura começaram a ser realizadas em 2006. Jáas de língua portuguesa e matemática iniciaram em 2000. Não foram realizadas avaliações em2001, 2004 e 2005. Em 2002, foi realizada apenas a avaliação de língua portuguesa e em2003 apenas a de matemática.

TTAABBEELLAA 11..44PPrrooffiicciiêênncciiaa mmééddiiaa ddaa rreeddee eessttaadduuaall eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000000//22000088

ANO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

3º ano 5º ano 9º ano 3º

Fonte: SEE-MG; UFJF/CAEd.Nota: “..” dado não existe.

Os resultados da proficiência média em Minas Gerais para a rede pública como um todo sãoapresentados na TAB. 1.5 e trazem as informações a partir de 2006 - ano em que ocorreu umaadesão significativa das escolas municipais aos programas estaduais de avaliação4.

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4 Dados disponíveis no sítio da SEE-MG: www.educacao.mg.gov.br/simave.

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TTAABBEELLAA 11..55PPrrooffiicciiêênncciiaa mmééddiiaa ddaa rreeddee ppúúbblliiccaa eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000066-22000088

ANO ENSINO

FUNDAMENTAL ENS

Fonte: SEE-MG; UFJF/CAEd.

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1.3 PERCENTUAL DE ALUNOS COM NÍVEL RECOMENDÁVEL DE LEITURA

DescriçãoO indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss ddooss aannooss iinniicciiaaiiss ddoo eennssiinnoo ffuunnddaammeennttaall ccoommnníívveell ddee pprrooffiicciiêênncciiaa rreeccoommeennddáávveell nnaa aavvaalliiaaççããoo PPRROOAALLFFAA.

As informações relativas ao Programa de Avaliação da Alfabetização (PROALFA) constam daseção 1.2 deste Caderno.

O nível recomendável de leitura varia de acordo com o ano ou série avaliada, bem como com ashabilidades esperadas para cada um. A avaliação é feita a partir de amostras para o 2º e 4º anos ede forma censitária para o 3º ano. A TAB. 1.6 apresenta os níveis de desempenho do PROALFA.

TTAABBEELLAA 11..66CCllaassssiiffiiccaaççããoo ddooss nníívveeiiss ddee ddeesseemmppeennhhoo ddoo PPRROOAALLFFAA

DESEMPENHO NÍVEIS DE PROFICI NCIA

2º ano 3º ano 4º ano

Fonte: SEE-MG.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeSecretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), a partir de dados do PROALFA com-pilados pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz

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de Fora (UFJF/CAEd). O indicador é calculado anualmente, sendo os dados coletados em maio eos resultados disponibilizados em setembro do mesmo ano da aplicação da avaliação.

Aplicação

O indicador é uma medida do desempenho em leitura dos alunos dos anos iniciais do ensinofundamental. Trata-se de avaliação em larga escala com objetivo de fornecer informações aosistema e aos professores para elaboração de estratégias de intervenção e acompanhamento.

É utilizado como indicador da qualidade da alfabetização nos primeiros anos do ensino funda-mental das escolas públicas de Minas Gerais. A avaliação permite, ainda, a identificação do alunopara fins de acompanhamento. OO ccáállccuulloo ddeessssee iinnddiiccaaddoorr ppaarraa oo EEssttaaddoo uuttiilliizzaa aa iinnffoorrmmaaççããoo rreeffee-rreennttee aaooss aalluunnooss ddee 33ºº aannoo,, que é censitária para os alunos presentes no dia da avaliação. É pos-sível também calculá-lo para a rede municipal, superintendências regionais, escolas e municípios.

Limites e Limitações

As avaliações são obrigatórias na rede estadual, ou seja, têm cobertura censitária. No entanto, acobertura na rede municipal depende da adesão das prefeituras, que foi próxima a 100% noPROALFA em 2008. Além disso, a prova não é aplicada a 100% dos matriculados. Fazem a provaos alunos presentes no dia da avaliação.

A utilização do indicador para fins de comparação deve ser usada com parcimônia, uma vez quenos anos de 2006 e 2007 o exame foi aplicado no mês de agosto e passou a ser realizado nomês de maio a partir de 2008. Vale ressaltar que o resultado de 2006 possuía originalmente umacategorização diferente da atual, mas que foi ajustada para a escala utilizada atualmente.

Embora institucionalizada, há sempre o risco da dependência de disponibilidade orçamentá-ria para a realização da avaliação.

Dados Estatísticos

Os resultados do percentual de alunos do 3º ano do ensino fundamental, em Minas Gerais,com nível recomendável de leitura da rede estadual e de todas as redes, são apresentados naTAB. 1.7, a partir de 20065 – ano em que a avaliação teve início.

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5 Dados disponíveis no sítio da SEE-MG: www.educacao.mg.gov.br/simave.

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TTAABBEELLAA 11..77PPeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss ddoo 33ºº aannoo ddoo eennssiinnoo ffuunnddaammeennttaall nnoo nníívveell

rreeccoommeennddáávveell ddee lleeiittuurraa eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000066-22000088

ANO REDE ESTADUAL TODAS AS REDES

Fonte: SEE-MG; UFJF/CAEd.

1Educação de Qualidade

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1.4 TAXA DE DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE

Descrição

A taxa de distorção idade-série expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss,, eemm ccaaddaa sséérriiee,, ccoomm iiddaaddeessuuppeerriioorr àà iiddaaddee rreeccoommeennddaaddaa ppaarraa ccaaddaa uummaa ddaass sséérriieess. Considera-se distorção quando oaluno tem idade igual ou superior a dois anos da idade recomendada.

Em um sistema educacional seriado, existe uma adequação teórica esperada entre a série e aidade do aluno. No caso brasileiro, considera-se, em geral, a idade de sete anos como a idadeadequada para ingresso no ensino fundamental, cuja duração, normalmente, é de oito anos.Com a introdução do ensino fundamental de nove anos em alguns estados, houve uma redu-ção da idade de ingresso para seis anos. Apesar dessa mudança, não houve alteração das ida-des recomendadas.

Os alunos matriculados em turmas multisseriadas (alunos de mais de uma série em umamesma turma), a exemplo do Educação de Jovens e Adultos, não são contabilizados nesseindicador, apenas os dos ensino regular.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), a partir dos dados do CensoEscolar do Ministério da Educação. É calculado anualmente e disponibilizado com defasagemaproximada de três meses.

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Aplicação

O indicador é utilizado como estimativa do fluxo escolar e da eficiência do sistema escolar napromoção dos alunos. É uma medida da retenção no sistema educacional. É utilizado noacompanhamento da distorção nos níveis formais de ensino (fundamental e médio) da redeestadual, do conjunto das redes e por regiões. O indicador pode, também, ser aplicado paraavaliar cada escola de per si e as redes municipal, federal e privada separadamente.

O indicador é monitorado para o Estado e, separadamente, para o Grande Norte, que corres-ponde às regiões Norte, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce.

Utiliza-se o indicador para o cálculo da taxa de distorção idade-série para os ensinos funda-mental e médio e não série a série, como poderia ser feito. Assim, o cálculo é realizadoextraindo-se a razão entre somatório do número de alunos fora da idade recomendada emcada uma das séries e o número total de alunos do nível de ensino.

Limites e Limitações

O Censo escolar traz somente a informação do ano de nascimento da criança. Não informao dia e o mês, o que permitiria identificar com precisão a idade dos estudantes. A idade regu-lamentar para o ingresso na escala depende do mês de nascimento da criança (se antes oudepois de maio). Como as crianças nascidas até maio podem ingressar na escola um ano antesdas nascidas depois de maio do mesmo ano, o cálculo do indicador fica subestimado pelaausência das crianças do primeiro grupo que por ventura estejam com defasagem escolar.

Houve mudança, na metodologia de coleta das informações para o cálculo do indicador. Apartir de 2008, as informações do Censo Escolar passaram a ser coletadas por meio doEducacenso do MEC. Essa mudança traz pequenas alterações nos valores do indicador e deveser tomada em conta quando da utilização de valores em anos antes e após a alteração.

Os alunos que participam do Programa Acelerar para Vencer (PAV)6, que teve início em 2008,foram cadastrados como alunos de ensino regular e não como alunos de ensino multisseriado.Para o cálculo do indicador, esses alunos devem ser descontados dos dados de matrícula.

1Educação de Qualidade

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6 O Programa Acelerar para Vencer (PAV) é um programa de aceleração da aprendizagem que concentra alunos com dois oumais anos de distorção idade-série em todo o ensino fundamental de regiões consideradas prioritárias, organizados em turmasde 25 alunos.

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Dados Estatísticos

A taxa de distorção idade-série dos ensinos fundamental e médio em Minas Gerais para a redeestadual e para todas as redes é apresentada na TAB. 1.8 para o período 2001-2008. Os dadosde distorção idade-série relativos ao Grande Norte serão apresentados na seção 7.1 desteCaderno.

TTAABBEELLAA 11..88TTaaxxaa ddee ddiissttoorrççããoo iiddaaddee-sséérriiee eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000011-22000088

ANO REDE ESTADUAL TODAS AS REDES

Fonte: SEE-MG; MEC/Censo Escolar.Nota: 1) O indicador apresentado em 2008 já foi calculado com as informações levantadas

pelo Educacenso do MEC; 2) Os dados de 2008 foram calculados descontando a matrícula do PAV.

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2Protagonismo Juvenil

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2Protagonismo Juvenil

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2.1 PERCENTUAL DE ALUNOS DO PROGRAMA OFICINA DEESPORTES PARTICIPANTES DE COMPETIÇÕES DE REFERÊNCIAEM MINAS GERAIS

DescriçãoO indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss mmaattrriiccuullaaddooss nnoo PPrrooggrraammaa OOffiicciinnaa ddee EEssppoorrtteess qquuee ppaarr-ttiicciippaamm ddee ccoommppeettiiççõõeess ddee rreeffeerrêênncciiaa ddee ddiiffeerreenntteess mmooddaalliiddaaddeess eessppoorrttiivvaass no âmbito do Estado.

Oficina de Esportes é um programa que faz parte do Projeto Estruturador Minas Olímpica. Nelesão abertos espaços onde alunos com aptidão para o desporto de qualquer instituição de ensinoregular com idade entre 7 e 16 anos incompletos possam praticar, cotidianamente, alguma moda-lidade esportiva. O Programa objetiva garantir aos estudantes acesso ao esporte de forma orienta-da e com infra-estrutura de qualidade com vistas a aprimorar o talento esportivo e revelar novosatletas. No ano de 2008, o projeto atendeu cerca de 7.000 estudantes em 40 municípios do Estado.

As competições de referência são aquelas promovidas pelas federações esportivas de MinasGerais e têm sido realizadas com regularidade. As seguintes modalidades são desenvolvidasno Programa Oficina de Esportes: futsal, handebol, voleibol, basquetebol, natação, tae kwon do,ginástica, atletismo e judô.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeSecretaria de Estado de Esporte e Juventude (SEEJ-MG), a partir de registros administrativos doProjeto Estruturador Minas Olímpica. O indicador é calculado anualmente e disponibilizadocom defasagem aproximada de um mês.

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AplicaçãoO indicador é utilizado como medida da eficácia do projeto, ou seja, da sua capacidade de promo-ver a participação dos jovens desportistas em competições de referência. Além de ser aplicado parao Programa Oficina de Esportes como um todo, pode ser calculado por município participante.

Limites e LimitaçõesO número de alunos atendidos pelo Programa é tomado pelo número de participantes nomês de dezembro, mas o registro dos atletas participantes de competições referências é deta-lhado mensalmente. Dado que existe alguma rotatividade ao longo do ano, essa é uma medi-da subestimada do número de participantes do Programa. Assim, um aluno pode ser conside-rado no numerador, por ter participado de alguma competição ao longo do ano, e não sercontado entre o número de atendidos (denominador). Por esse motivo, a estimativa do per-centual de participantes de competições de referência pode ser superestimada.

A intensidade de participação dos alunos ao longo do ano não é conhecida. O tempo de par-ticipação do aluno no Programa não interfere no cálculo; alunos que participaram durantedois ou 10 meses são equiparados no cálculo do indicador.

A frequência da participação pode gerar uma superestimativa do indicador. Os alunos de umamesma equipe esportiva que, porventura, tenham participado de mais de uma competiçãosão contados apenas uma vez. Mas, se um aluno participa de mais de uma equipe esportiva,ele é contato mais de uma vez.

Dados EstatísticosO percentual de jovens do Programa Oficina de Esportes participantes de competições de referên-cia no Estado é apresentado na TAB. 2.1 para os anos 2007 – ano de início do Programa – e 2008.

TTAABBEELLAA 22..11PPeerrcceennttuuaall ddee jjoovveennss ddoo PPrrooggrraammaa OOffiicciinnaa ddee EEssppoorrtteess ppaarrttiicciippaanntteess ddee ccoommppeettiiççõõeess

ddee rreeffeerrêênncciiaa eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000077-22000088ANO Nº DE ALUNOS ATENDIDOS Nº DE ALUNOS INSCRITOS EM COMPETIÇÕES REFER NCIAS

ALUNOS COM PARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÕES REFER NCIAS (%)

Fonte: SEEJ-MG.Nota: 1) Refere-se a alunos registrados no mês de dezembro.

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2Protagonismo Juvenil

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2.2 TAXA DE EVASÃO DOS ALUNOS DO PROGRAMA OFICINA DEESPORTES

Descrição

A taxa de evasão expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss ddoo PPrrooggrraammaa OOffiicciinnaa ddee EEssppoorrtteess qquuee eevvaa-ddiirraamm ddaass aattiivviiddaaddeess aaoo lloonnggoo ddoo aannoo.

Considera-se evadido o aluno que deixou de frequentar as atividades do Programa em algummomento ao longo do ano e que não as retomou nos meses subsequentes do mesmo ano.Os casos de evasão por motivo de ingresso no mercado de trabalho, alteração de endereçoe contratação para participar de equipes esportivas profissionais não são contabilizados, quan-do devidamente comprovadas.

Oficina de Esportes é um programa que faz parte do Projeto Estruturador Minas Olímpica.Maiores informações estão apresentadas na descrição do indicador 2.1 desta seção.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Esporte e Juventude (SEEJ-MG), a partir de registros administrativos doProjeto Estruturador Minas Olímpica. O indicador é calculado anualmente e disponibilizadocom defasagem aproximada de um mês.

Aplicação

O indicador é utilizado como medida do êxito do Programa em estimular a permanência dosestudantes ao longo de todo o período de atividades. É uma medida que busca avaliar a capa-

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cidade de reter os participantes nas atividades desenvolvidas. A taxa de evasão é calculadapara o Programa como um todo e pode ser apurada, também, por município participante.

Limites e Limitações

Devido à ocorrência da saída e posterior reentrada de um mesmo estudante ao longo do anono Programa, a medida da evasão torna-se superestimada. Isto ocorre porque um estudante quese ausenta em um determinado mês m1 gera o registro de uma evasão. Ao retornar ao Programa

no mês m2, por exemplo, é gerado o registro de uma nova inscrição para esse aluno tido como

evadido. Assim, a recontagem de evadidos no numerador e no denominador, gera uma superes-timativa do indicador. Para ilustrar essa situação, considere-se 1.000 alunos ingressantes nasOficinas em janeiro. Em março, 20 evadem e, em junho, 10 reentram. A taxa de evasão apura-da consiste na razão 20 e 110, 18,19%. A taxa mais apropriada seria 10 em 100, 10%7.

Além disso, o cálculo não considera o tempo em que o estudante esteve ausente doPrograma. É, portanto, uma medida não ponderada da evasão. Ou seja, a evasão de um estu-dante por um mês tem o mesmo peso da evasão de outro que deixou de frequentar por setemeses, por exemplo.

Dados Estatísticos

O percentual de evadidos do Programa Oficina de Esportes é apresentado na TAB. 2.2 paraos anos 2007- ano de início do Programa – e 2008.

TTAABBEELLAA 22..22TTaaxxaa ddee eevvaassããoo ddee aalluunnooss nnoo PPrrooggrraammaa OOffiicciinnaa ddee EEssppoorrtteess –– 22000077-22000088

ANO Nº DE INSCRITOSNº DE EVADIDOSTAXA DE EVASÃO

Fonte: SEEJ -MG.

7 Para evitar a limitação do indicador, propôs-se a construção de uma base de dados que permita o acompanhamentoindividualizado dos estudantes, mas, até maio de 2009, não houve definição quanto à viabilidade de tal proposta.

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2Protagonismo Juvenil

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2.3 PERCENTUAL DE ALUNOS DO PROGRAMA NOVA GERAÇÃOATENDIDOS PELA REDE DE UNIVERSIDADES

Descrição

Este indicador afere o ppeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss ddoo PPrrooggrraammaa NNoovvaa GGeerraaççããoo aatteennddiiddooss ppoorrIInnssttiittuuiiççõõeess ddee EEnnssiinnoo SSuuppeerriioorr ((IIEESS)) por meio de convênios.

O Programa Nova Geração faz parte do Projeto Estruturador Minas Olímpica. O Programaoferece, em seus núcleos, práticas esportivas, pedagógicas, culturais e de orientação à saúdepara estudantes com idade entre 10 e 15 anos. Seu público alvo prioritário são os jovens defamílias com baixa renda e/ou em situação de risco social.

A cobertura atual do Programa Nova Geração é de aproximadamente 30.000 estudantes.Com o objetivo de ampliar o número de participantes, prevê-se o estabelecimento de convê-nios com IES. Assim, ao se criar uma rede de instituições para o atendimento dos jovens, asações do Programa são descentralizadas, ampliando o atendimento.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeSecretaria de Estado de Esporte e Juventude (SEEJ-MG), a partir de registros administrativos doPrograma. O indicador é calculado anualmente e disponibilizado com defasagem aproxima-da de um mês.

Aplicação

O indicador é utilizado para acompanhar o objetivo de incrementar a participação das IES noPrograma, ampliando as suas bases de atendimento. Permite identificar se suas ações são esti-

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muladas por meio das parcerias entre Estado e as IES, fortalecendo a relação do Estado coma sociedade civil.

Limites e Limitações

Existe rotatividade dos participantes no Programa Nova Geração, tal como no ProgramaOficina de Esportes (descrito no indicador 2.1). Por esse motivo, o número de estudantes aten-didos diretamente pela equipe do Programa pode ser superestimado, pois o mesmo alunopode ser contado duas vezes no total de alunos atendidos, caso o participante se desliguetemporariamente. Por outro lado, esse efeito não existe no número de estudantes atendidospelas IES, dado que é contado apenas o número de vagas definido nos convênios8.

O cálculo também não considera o prazo de vigência dos convênios, no sentido da duraçãodo atendimento dos alunos. Os alunos atendidos por meio de um convênio que encerra noinício do ano são contados da mesma forma que os atendidos por meio de um convênio comvigência ao longo de todo o ano.

Dados Estatísticos

O percentual de jovens do Programa Nova Geração atendidos pela rede de universidades noEstado é apresentado na TAB. 2.3 para 2008, ano em que a proposta de rede de universida-des teve início.

TTAABBEELLAA 22..33AAlluunnooss ddoo PPrrooggrraammaa NNoovvaa GGeerraaççããoo aatteennddiiddooss ppoorr IIEESS –– 22000088

ANO Nº DE ALUNOS ATENDIDOS PELO PROGRAMA Nº DE ALUNOS ATENDIDOS PELAS IES

ALUNOS ATENDIDOS POR IES (%)

Fonte: SEEJ-MG.

8 Para minimizar a limitação, a partir de agosto de 2009, a SEEJ-MG pretende acompanhar sistematicamente a taxa de ocupaçãodessas atividades nas IES, visando refinar a contabilização desse atendimento.

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2Protagonismo Juvenil

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2.4 TAXA DE FREQUÊNCIA LÍQUIDA

DescriçãoEste indicador é uma medida da pprrooppoorrççããoo ddee ppeessssooaass,, ddee uummaa ddeetteerrmmiinnaaddaa ffaaiixxaa eettáárriiaa,, qquueeffrreeqquueennttaa aa eessccoollaa nnaa sséérriiee aaddeeqquuaaddaa,, ccoonnffoorrmmee aa aaddeeqquuaaççããoo sséérriiee-iiddaaddee ddoo ssiisstteemmaa eedduuccaa-cciioonnaall bbrraassiilleeiirroo,, eemm rreellaaççããoo aaoo ttoottaall ddee ppeessssooaass ddaa mmeessmmaa ffaaiixxaa eettáárriiaa.

O sistema educacional brasileiro considera a idade de sete anos como a idade adequada paraingresso no ensino fundamental, cuja duração usual é de oito anos. Assim, é possível identifi-car a idade adequada para cada série. Ressalta-se que com a introdução do ensino fundamen-tal de nove anos em alguns estados, houve uma redução da idade de ingresso para seis anos.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir da Pesquisa Nacional por Amostrade Domicílios (PNAD). O indicador é calculado anualmente e tem defasagem aproximada de12 meses.

AplicaçãoO indicador é utilizado como medida de acesso e eficiência do sistema de ensino no Estado.A taxa de frequência líquida é empregada no acompanhamento da frequência da populaçãoaos estabelecimentos de ensino e da cobertura do sistema escolar na população do Estado.Acompanha-se especificamente a taxa de frequência líquida no ensino médio (15 a 17 anos deidade). No entanto, o indicador também pode ser calculado por níveis de ensino e por UF.

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Limites e Limitações

O indicador não possui limitação importante, além daquelas inerentes a medidas baseadas emdados amostrais como a PNAD. Assim a sua eventual comparabilidade com os dados oficiaisdo MEC fica prejudicada. Por outro lado, o indicador pode servir para realizar uma dupla che-cagem na realidade da adequação série-idade na educação brasileira. Destaca-se a impossibi-lidade de calculá-lo por redes de ensino a partir dos dados da PNAD.

Dados Estatísticos

As taxas de frequência líquida da população de 15 a 17 anos no Estado de Minas Gerais sãoapresentadas na TAB. 2.4 para o período 2001-20079.

TTAABBEELLAA 22..44TTaaxxaa ddee ffrreeqquuêênncciiaa llííqquuiiddaa àà eessccoollaa ddaa ppooppuullaaççããoo ddee 1155

aa 1177 aannooss eemm MMiinnaass GGeerraaiiss - 22000011-22000077ANO TAXA DE FREQU NCIA LÍQUIDA (%)

Fonte: IBGE/PNAD.

9 Dados do documento "Síntese de indicadores Sociais" disponíveis no sítio do IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2008/default.shtm

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2Protagonismo Juvenil

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2.5 TAXA DE PERMANÊNCIA DOS ALUNOS NO PROJETO POUPANÇAJOVEM

Descrição

O indicador expressa o percentual de aalluunnooss qquuee aaddeerriirraamm aaoo PPrroojjeettoo EEssttrruuttuurraaddoorr PPoouuppaannççaaJJoovveemm ee qquuee ccoonnttiinnuuaamm mmaattrriiccuullaaddooss nnoo PPrroojjeettoo..

O Projeto Estruturador Poupança Jovem atende alunos de 15 a 21 anos que estão cursandoo ensino médio na rede estadual de Minas Gerais. Seu objetivo é conceder aos jovens a opor-tunidade de desenvolvimento pessoal e social, estimulando a permanência na escola, o suces-so escolar, a inserção no mercado de trabalho e a geração de renda. Os beneficiários contamcom atividades extra-curriculares – educacionais, culturais e de qualificação profissional – e,em contrapartida à frequência às atividades, recebem uma poupança no valor de R$3.000,00(três mil reais) a ser retirada quando da conclusão do ensino médio. A adesão ao Projeto érealizada exclusivamente no 1º ano do ensino médio.

Os alunos inscritos precisam alcançar a aprovação escolar, sendo permitida apenas umareprovação durante todo o ensino médio, bem como devem seguir um regulamento de con-duta e frequentar atividades complementares realizadas no contra-turno. No caso do nãocumprimento de algum dos requisitos, o aluno é excluído do Projeto.

Em 2008 foram atendidos 12.808 jovens dos municípios de Ibirité, Esmeraldas, GovernadorValadares e Ribeirão das Neves. Pretende-se alcançar 50.000 jovens até 2010.

Fórmula de Cálculo

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Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado Desenvolvimento Social (SEDESE-MG), a partir de registros administrati-vos do Poupança Jovem. O indicador é calculado anualmente e disponibilizado com defasa-gem aproximada de três meses.

Aplicação

O indicador é utilizado como medida da eficácia do Projeto, ou seja, da sua capacidade demanter os alunos no ensino médio e concluí-lo em período adequado de tempo. É tambémuma medida da evasão do Projeto. O mês de janeiro é adotado como referência para a apu-ração do número de inscritos.

O indicador pode ser adaptado por turma (considerando o conjunto de alunos que aderiramao Projeto em determinado ano como uma turma), ou por município atendido pelo Projeto.SSeeuu ccáállccuulloo ppaarraa oo EEssttaaddoo ccoonnssiiddeerraa oo ccoonnjjuunnttoo aaggrreeggaaddoo ddee ttuurrmmaass ee mmuunniiccííppiiooss.

Limites e Limitações

O número de alunos que aderem ao Projeto não leva em conta o total de alunos matriculadosnas escolas estaduais do ensino médio dos municípios atendidos pelo Projeto. Tal fato ocorreporque a adesão ao projeto é uma opção dos alunos. Assim, o indicador consiste em uma medi-da subestimada da evasão total do ensino médio naquelas escolas beneficiadas pelo projeto.

Como o Poupança Jovem teve início em 2007, somente em 2010 haverá uma medida com-pleta da evasão, pois os alunos inscritos no primeiro ano do Projeto deverão completar o ensi-no médio em 2009. Além disso, houve expansão do Projeto, que atendeu apenas um municí-pio em 2007 (Ribeirão das Neves), incorporou outros três em 2008 (Ibirité, Esmeraldas eGovernador Valadares), e incluiu mais quatro municípios em 2009 (Montes Claros, TeófiloOtoni, Juiz de Fora e Sabará). Dessa maneira, uma medida agregada apresenta o viés desubestimação contínua, dado a massiva entrada do 1º ano de adesão, sem o registro das res-pectivas potenciais evasões do 2º e 3º anos.

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2Protagonismo Juvenil

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Dados Estatísticos

A taxa de permanência dos alunos no Projeto Poupança Jovem é apresentada na TAB. 2.5 paraos anos 2007 e 2008. O indicador iniciou sua apuração em 2008, um ano após a primeira ade-são dos alunos.

TTAABBEELLAA 22..55TTaaxxaa ddee ppeerrmmaannêênncciiaa ddooss aalluunnooss nnoo PPrroojjeettoo PPoouuppaannççaa JJoovveemm –– 22000077-22000088

TURMA Nº DE ALUNOS MATRICULADOS(¹)Nº DE ALUNOS INSCRITOS TAXA DE PERMAN NCIA

(%)

Fonte: SEDESE-MG.Nota: 1) Considera-se o número de alunos matriculados em 26/01/09, tanto para a turma que aderiu ao Projeto

em 2007, quanto para a turma que aderiu em 2008.

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3Vida Saudável

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3.1 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

Descrição

O indicador expressa o nnúúmmeerroo ddee óóbbiittooss eemm mmeennoorreess ddee uumm aannoo ddee iiddaaddee,, ppoorr mmiill nnaasscciiddoossvviivvooss,, na população residente em determinado espaço geográfico, em um período de tempo.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG). O indicador é calculado anualmente. Resultado par-cial é disponibilizado com defasagem aproximada de 12 meses. Resultados finais são apura-dos com defasagem de 24 meses.

Aplicação

O indicador é empregado para avaliar níveis de saúde e de desenvolvimento social de umaregião, bem como avaliar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidadeinfantil. O indicador é monitorado para o Estado e, separadamente, para o Grande Norte, quecorresponde às macrorregiões de saúde Jequitinhonha, Leste, Nordeste e Norte de Minas.Pode também ser calculado para municípios e regiões distintas.

Os dados já fechados podem ser obtidos para o país, todas as unidades da federação, gran-des regiões e municípios através dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM) esobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde.

3Vida Saudável

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Limites e Limitações

O indicador está sujeito a distorções devido ao sub-registro de nascidos vivos e, principalmen-te, de óbitos infantis em algumas localidades do Estado.

Quanto menor a abrangência geográfica, pior a qualidade do indicador. Isso ocorre porqueos erros de sub-registros são potencializados nessas áreas e porque mudanças marginaiscausam grande variação na estimativa do indicador. Por exemplo, em municípios onde a ocor-rência de óbitos infantis é baixa, um caso adicional apurado leva a uma grande variação noresultado do indicador.

Dados Estatísticos

Os dados de mortalidade infantil para o Estado de Minas Gerais para o período 2001-2007são apresentados na TAB. 3.1. Os dados de mortalidade infantil relativos ao Grande Norte sãoapresentados na seção 7.2 deste Caderno.

TTAABBEELLAA 33..11TTaaxxaa ddee mmoorrttaalliiddaaddee iinnffaannttiill eemm MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011-22000077ANO MORTALIDADE INFANTIL (‰)

Fonte: SES-MG.Nota: 1) Dados parciais apurados em 02/03/2009.

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3.2 INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃOAMBULATORIAL (CSAA)

DescriçãoO indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddaass iinntteerrnnaaççõõeess qquuee ooccoorrrreerraamm nnoo SSiisstteemmaa ÚÚnniiccoo ddee SSaaúúddee((SSUUSS)) ppoorr ccoonnddiiççõõeess qquuee ppooddeerriiaamm sseerr pprreevveenniiddaass oouu ttrraattaaddaass nnaa pprróópprriiaa aatteennççããoo pprriimmáárriiaa ààssaaúúddee,, evitando assim, a necessidade de internação.

Para o Estado de Minas Gerais, consideram-se 38 grupos de condições sensíveis à atençãoambulatorial, catalogadas na Classificação Internacional de Doenças – CID, em sua 10ª edição.Essas condições são definidas pela Resolução SES-MG nº 1.093 de 29 de dezembro de 2006.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeMinistério da Saúde (MS) a partir dos dados dos Sistemas de Informações Hospitalares e deInformações Ambulatoriais (SIH/SIA). O indicador é calculado mensalmente e disponibilizadocom defasagem aproximada de três meses.

AplicaçãoO indicador é utilizado internacionalmente como medida de acesso e qualidade da AtençãoPrimária à Saúde. Um alto índice de internações por CSAA reflete deficiência na prevenção epromoção de condições de saúde e na Atenção Primária à Saúde, seja em termos de acesso,seja sob o ponto de vista da qualidade do serviço. O indicador é calculado para o Estado e podeser apurado, também, para o país, grandes regiões, outras unidades da federação e municípios.

3Vida Saudável

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Limites e LimitaçõesO indicador está restrito à rede de unidades vinculadas ao SUS. Assim, não são consideradasas eventuais internações por CSAA em unidades hospitalares não vinculadas ao SUS. Por essemotivo, o indicador é uma medida incompleta de acesso e qualidade da atenção ambulatorial.

O registro dos dados podem ser influenciados por critérios técnico-administrativos de paga-mento adotados no âmbito do SUS (pagamento por produção)10. Ou seja, dado o tabelamen-to de preços do SUS, pode haver incentivo para que procedimentos mais caros sejam regis-trados em detrimento de outros mais baratos efetivamente ocorridos. Essa influência podelevar a uma superestimativa do número de internações hospitalares, devido ao incorreto lan-çamento das causas das internações, uma vez que o prestador é remunerado pelo volume epelo tipo de autorizações de internações hospitalares que realiza.

Dados EstatísticosOs dados de internação por condições sensíveis à atenção ambulatorial para Minas Gerais noperíodo 2001-2008 são apresentados na TAB. 3.2.

TTAABBEELLAA 33..22IInntteerrnnaaççõõeess ppoorr ccoonnddiiççõõeess sseennssíívveeiiss àà aatteennççããoo

aammbbuullaattoorriiaall eemm MMiinnaass GGeerraaiiss - 22000011-22000088ANO INTERNAÇÕES POR CSAA (%)

Fonte: MS/SIH-SIA.

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10 Ressalta-se ainda a possibilidade de viés de comparação na série do indicador em consequência da mudança na codificaçãodos dados no Datasus em decorrência da unificação das tabelas de procedimentos ambulatoriais e hospitalares (PortariaMS/GM n° 321 de 8 de fevereiro de 2007 e Portaria MS/GM n° 1541 de 27 de junho de 2007).

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3.3 PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS COM ACESSO À REDE DE ESGOTO OU FOSSA SÉPTICA

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee ddoommiiccíílliiooss ppaarrttiiccuullaarreess ppeerrmmaanneenntteess ccoomm ddiissppoossiiççããooaaddeeqquuaaddaa ddee eessggoottoo ssaanniittáárriioo,, através de rede coletora ou fossa séptica, de acordo com a con-ceituação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de dados da Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios (PNAD). O indicador é calculado anualmente e divulgado com defa-sagem aproximada de 12 meses. Também pode ser calculado a partir de dados do CensoDemográfico.

Aplicação

O indicador contribui para a avaliação da condição de vida da população, bem como paraanálises de risco à saúde associados a fatores ambientais, uma vez que a ausência de esgota-mento sanitário favorece a proliferação de doenças transmissíveis, decorrentes de contamina-ção ambiental. O indicador é calculado para o Estado, mas pode ser apurado o país, grandesregiões e outras unidades da federação.

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Limites e Limitações

Uma limitação do indicador é a possibilidade de erros de declaração devido ao fato de que éo entrevistado quem indica, ao pesquisador, qual é a destinação do esgotamento do domicí-lio. Muitas vezes o entrevistado não é capaz de distinguir entre as várias opções fornecidaspelo pesquisador.

Outro fator que deve ser levado em consideração na interpretação do indicador é o fato deo mesmo ser oriundo de dados de pesquisas domiciliares (quando não há dados censitários)sujeitas a erros.

Dados Estatísticos

O percentual de acesso a rede esgoto ou fossa séptica para Minas Gerais no período 2001-2007 é apresentado na TAB. 3.311.

TTAABBEELLAA 33..33DDoommiiccíílliiooss ccoomm aacceessssoo aa rreeddee ddee eessggoottoo oouu ffoossssaa ssééppttiiccaa eemm MMiinnaass GGeerraaiiss - 22000011-22000077

ANO ACESSO A REDE ESGOTO OU FOSSA SÉPTICA (%)

Fonte: IBGE/PNAD.

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11 Dados disponíveis no sítio do IBGE: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=pnad&o=3&i=P&c=1956

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3.4 PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS COM ACESSO AO ABASTECIMENTODE ÁGUA

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee ddoommiiccíílliiooss ppaarrttiiccuullaarreess ppeerrmmaanneenntteess ccoomm aabbaasstteecciimmeenn-ttoo aaddeeqquuaaddoo ddee áágguuaa.. Considera-se abastecimento adequado aquele que é feito por meio derede geral de distribuição, de acordo com a conceituação do Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE).

Fórmula de Cálculo

.

Fonte e Periodicidade

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de dados Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios (PNAD). O indicador é calculado anualmente e divulgado com defa-sagem aproximada de 12 meses. Também pode ser calculado a partir de dados do CensoDemográfico.

Aplicação

O indicador contribui para a avaliação da condição de vida da população. É, também, utiliza-do na análise de risco para a saúde, uma vez que a falta de acesso à água de fonte segurafavorece o proliferação de doenças. O indicador é calculado para o Estado, mas pode, tam-bém, ser apurado para o país, demais unidades da federação e grandes regiões.

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Limites e Limitações

O indicador refere-se à disponibilidade, para o domicílio, de rede geral de abastecimento, nãoavaliando a existência de canalização domiciliar interna. Também não permite avaliar a quali-dade da água de abastecimento e a intermitência de fluxo.

Outro fator que deve ser levado em consideração na interpretação do indicador é o fato deo mesmo ser oriundo de dados de pesquisas domiciliares (quando não há dados censitários)sujeitas a erros.

Dados Estatísticos

O percentual de acesso ao abastecimento de água em Minas Gerais no período 2001-2007 éapresentado ma TAB. 3.412.

TTAABBEELLAA 33..44DDoommiiccíílliiooss ccoomm aacceessssoo àà rreeddee ggeerraall ddee

ddiissttrriibbuuiiççããoo ddee áágguuaa eemm MMiinnaass GGeerraaiiss - 22000011-22000077ANO ACESSO AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA (%)

Fonte: IBGE/PNAD.

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12 Dados disponíveis no sítio do IBGE: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=pnad&o=3&i=P&c=1955.

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3.5 NÚMERO DE MACRORREGIÕES COM MANUTENÇÃO OUAUMENTO DO NÍVEL DE RESOLUBILIDADE NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

DescriçãoO indicador expressa o nnúúmmeerroo ddee mmaaccrroorrrreeggiiõõeess ddee ssaaúúddee qquuee mmaannttiivveerraamm oouu aauummeennttaarraamm,,ddee uumm aannoo ppaarraa oo oouuttrroo,, oo nníívveell ddee rreessoolluubbiilliiddaaddee ddaa aassssiissttêênncciiaa hhoossppiittaallaarr..

Macrorregiões de saúde são unidades de planejamento para o sistema de saúde de MinasGerais que englobam várias microrregiões que, por sua vez, são formadas por municípios.Essa formatação está descrita no Plano Diretor de Regionalização da Saúde e difere da regio-nalização do planejamento ou da educação, por exemplo. No Estado de Minas Gerais exis-tem treze macrorregiões de saúde.

Entende-se por resolubilidade, a capacidade das macrorregiões de realizarem as internaçõesde seus residentes em suas próprias unidades de saúde.

O indicador considera, para o seu cálculo, apenas aqueles procedimentos de AltaComplexidade (AC) e Média Complexidade Hospitalar Especial (MCHE) que devem ser ofer-tados numa macrorregião de saúde.

Fórmula de Cálculo

O número de macrorregiões que aumentaram o nível de resolubilidade ou mantiveram estenível é calculado comparando-se duas médias da seguinte forma: a macrorregião terá manti-do ou aumentado a resolubilidade no ano t se a média das resolubilidades de 2003 até o anot, naquela macrorregião, for maior ou igual à média das resolubilidades, nessa mesma macror-região, de 2003 até o ano t-1.

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O nível de resolubilidade de cada uma das macrorregiões é calculado da seguinte forma:

Fonte e Periodicidade

Ministério da Saúde (MS) a partir dos dados do Sistema de Internações Hospitalares (SIH) edo Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA). O indicador é calculado anualmente e dispo-nibilizado pelo Datasus do Ministério da Saúde (MS) com defasagem de três meses.

Aplicação

Trata-se de um indicador de evolução dos níveis de regionalização da atenção à saúde quepermite identificar se a população de determinada macrorregião de saúde tem acesso à assis-tência hospitalar de alta complexidade, na sua própria macrorregião. Assume-se, portanto, queo princípio de auto-sustentabilidade macrorregional é desejado para um atendimento desaúde adequado.

O indicador também pode ser apurado para outros níveis de complexidade de atendimentoe para verificação da adequação da resolubilidade de microrregiões e de municípios. Para ummesmo nível de complexidade o indicador pode, também, ser calculado para o país, demaisunidades da federação e grandes regiões.

Limites e Limitações

As limitações destacadas para o indicador coincidem, em grande parte, com as reportadas noindicador 3.2. ”Internações por Condições Sensíveis à Atenção Ambulatorial”, uma vez que écalculado com informações oriundas da mesma base de dados. O indicador está restrito àsinformações das unidades vinculadas ao SUS. Não são consideradas as internações em unida-des hospitalares que não tenham vinculação com o Sistema Único de Saúde. Por esse moti-vo, o número de internações para o cálculo da resolubilidade é subestimado.

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O registro dos dados podem ser influenciados por critérios técnico-administrativos de paga-mento adotados no âmbito do SUS (pagamento por produção)13. Ou seja, dado o tabelamen-to de preços do SUS, pode haver incentivo para que procedimentos mais caros sejam regis-trados em detrimento de outros mais baratos efetivamente ocorridos. Essa influência podelevar a uma superestimativa do número de internações hospitalares.

Os dados apresentam baixa variabilidade, uma vez que o indicador considera resolubilidadesmédias desde 2003.

Dados EstatísticosOs dados de resolubilidade na assistência hospitalar em Minas Gerais para o período 2003-2008 são apresentados nas TAB. 3.5 e 3.6.

TTAABBEELLAA 33..55RReessoolluubbiilliiddaaddee mmééddiiaa nnaa aassssiissttêênncciiaa hhoossppiittaallaarr,, ppoorr

mmaaccrroorrrreeggiiããoo ddee ssaaúúddee ddee MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000033-22000088MACRORREGIÕES MÉDIA 03-04 MÉDIA 03-05 MÉDIA 03-06 MÉDIA 03-07 MÉDIA 03-08(1)

Fonte: MS/SIH-SIA.Nota: 1) Os dados de 2008 não consideram as internações de residentes das respectivas

macrorregiões em outras unidades da federação ou em território ignorado.

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13 Ressalta-se ainda a possibilidade de viés de comparação na série do indicador em consequência da mudança na codificaçãodos dados no Datasus em decorrência da unificação das tabelas de procedimentos ambulatoriais e hospitalares (PortariaMS/GM n° 321 de 8 de fevereiro de 2007 e Portaria MS/GM n° 1541 de 27 de junho de 2007).

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TTAABBEELLAA 33..66NNúúmmeerroo ddee mmaaccrroorrrreeggiiõõeess ccoomm aauummeennttoo oouu mmaannuutteennççããoo ddoo

nníívveell ddee rreessoolluubbiilliiddaaddee eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000055-22000088ANO MACRORREGIÕES COM AUMENTO OU MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE RESOLUBILIDADE

Fonte: MS/SIH-SIA.Nota: 1) Os dados de 2008 não consideram as internações de residentes das respectivas macrorregiões em

outras unidades da federação ou em território ignorado.

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3.6 VARIAÇÃO PERCENTUAL NA TAXA DE ANOS POTENCIAIS DEVIDA PERDIDOS

Descrição

O indicador expressa a vvaarriiaaççããoo ppeerrcceennttuuaall eennttrree dduuaass ttaaxxaass ddee AAnnooss PPootteenncciiaaiiss ddee VViiddaaPPeerrddiiddooss ((AAPPVVPP)) ocorridas em dois anos diferentes.

APVP representa a diferença entre a esperança de vida ao nascer e a idade de ocorrência do óbito,tomando como base a expectativa de vida do Japão14. Considera-se uma esperança de vida de 79anos para os homens e 86 anos para as mulheres e uma taxa de desconto de 3%, conforme utiliza-do no Projeto Carga de Doença no Brasil – 1998 (Escola Nacional de Saúde Pública / FundaçãoOswaldo Cruz). A taxa de desconto, que advém de estudos em Economia da Saúde, é utilizada paraestimar os benefícios futuros com as ações de saúde realizadas no presente. Dessa forma, o primei-ro ano de vida é perdido integralmente, ao passo que os demais correspondem a 97% do anterior.

Para a avaliação do indicador, circunscrevem-se os APVP a um espaço geográfico e a umperíodo de tempo, geralmente de um ano.

Fórmula de Cálculo

Em que, = Variação percentual na taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos no ano t; = Taxa

3Vida Saudável

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12 Segundo Schramm, que utiliza a tábua de mortalidade desenvolvida por Coale & Guo (1989), o Japão é o país com maioresperança de vida ao nascer. SCHRAMM, J. M. A. et al; Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil,Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n. 4, p. 897-908, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v9n4/a11v9n4.pdf>.Acesso em: 07 maio 2009.

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Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O indicador é calculado anualmen-te. Resultado parcial é disponibilizado com defasagem aproximada de 12 meses. Resultadosfinais são apurados com defasagem de 24 meses.

Aplicação

O indicador é utilizado no monitoramento da evolução das condições de saúde da popula-ção e da mortalidade precoce. Permite a desagregração por causa de morte, que possibilita omonitoramento das principais causas de mortalidade precoce. OO ccáállccuulloo ppaarraa oo EEssttaaddoo ccoonnssii-ddeerraa aappeennaass aass mmoorrtteess ppoorr ddooeennççaass ccaarrddiioovvaassccuullaarreess ee ddiiaabbeetteess.. VVeerriiffiiccaa-ssee aa vvaarriiaaççããoo ddaa ttaaxxaaddee AAPPVVPP eemm rreellaaççããoo aaoo aannoo ddee 22000066 ppaarraa ttooddooss ooss óóbbiittooss ooccoorrrriiddooss ppoorr eessssaass ccaauussaass eemmMMiinnaass GGeerraaiiss.. O indicador também pode ser calculado para o país, demais unidades da fede-ração e municípios, por faixa etária e por outros grupos de causas (sarampo, AIDS etc.).

Limites e Limitações

O cálculo pode ser contaminado pelo sub-registro dos eventos e pela indeterminação de cau-sas, subestimando o impacto de causas de óbito que não foram corretamente determinadas.

Outra limitação decorre da utilização da taxa de desconto. Alguns autores argumentam queessa metodologia só deve ser empregada quando se consideram benefícios monetários, nosentido de estimar quanto um determinado valor esperado no futuro representaria no presen-te. Isso não se aplicaria ao APVP, uma vez que o benefício futuro seria anos adicionais de vida.Além disso, mesmo entre seus defensores, não há consenso quanto ao valor da taxa de des-conto a ser utilizada.

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Dados Estatísticos

A TAB. 3.7 apresenta as taxas de APVP por doenças cardiovasculares e diabetes em MinasGerais no período 2001-2007, bem como a variação percentual de 2007 em relação a 2006.

TTAABBEELLAA 33..77AAPPVVPP ppoorr ddooeennççaass ccaarrddiioovvaassccuullaarreess oouu ddiiaabbeetteess eemm

MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000011-22000077ANO TAXA DE APVP (‰) VARIAÇÃO DA TAXA DE APVP EM RELAÇÃO A 2006 (%)

Fonte: SES-MG.Nota: “..” dado não existe.

3Vida Saudável

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3.7 COBERTURA POPULACIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddaa ppooppuullaaççããoo aatteennddiiddaa ppeelloo PPrrooggrraammaa SSaaúúddee ddaa FFaammíílliiaa((PPSSFF)) num determinado espaço geográfico.

A população atendida pelo PSF é estimada a partir do número de Equipes de Saúde da Família(ESF). Multiplica-se o número de ESF por 3.450, que é o parâmetro adotado pela Secretaria deEstado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) de pessoas atendidas por equipe15. A população uti-lizada no cálculo é dada por meio de portaria do Ministério da Saúde que considera a estimati-va da população residente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o referidoano e a população assentada, segundo informação do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e Ministério da Saúde (MS). O indi-cador é calculado anualmente com defasagem de aproximadamente um mês.

Aplicação

O indicador é utilizado no monitoramento do objetivo de universalizar a atenção primária à popu-lação SUS dependente, por intermédio do PSF. É apurado para acompanhar a cobertura doPrograma no Estado de Minas Gerais. Pode também ser calculado mensalmente e por município.

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15 O Ministério da Saúde recomenda que cada equipe acompanhe de 3.000 a 4.500 pessoas ou 1.000 famílias(http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php#equipes).

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Considerando-se que 25% da população mineira, em 2003, possuía planos de saúde (PNAD2003), uma cobertura de 75% do PSF representaria a universalização do acesso da populaçãoSUS dependente à atenção primária.

Limites e Limitações

Por se tratar de estimativa a partir da expectativa de atendimento realizada pelas ESF, a cober-tura indicada pode não corresponder à população realmente atendida e beneficiária dasações e serviços.

O indicador mensura apenas a cobertura do PSF, não permitindo avaliar a qualidade do aten-dimento realizado.

Os resultados diferem dos apresentados pelo Ministério da Saúde, que informa a coberturamensal por unidade da federação. Isso ocorre por que os números de ESF utilizados pela SES-MG e pelo MS são diferentes.

Dados Estatísticos

A cobertura populacional do Programa Saúde da Família no Estado de Minas Gerais para operíodo 2001-2008 é apresentado na TAB. 3.8.

TTAABBEELLAA 33..88CCoobbeerrttuurraa ppooppuullaacciioonnaall ddoo PPrrooggrraammaa SSaaúúddee

ddaa FFaammíílliiaa –– 22000011-22000088ANO COBERTURA PSF (%)

Fonte: SES-MG.

3Vida Saudável

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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4.1 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

DescriçãoO indicador refere-se à ttaaxxaa ddee ccrreesscciimmeennttoo ddoo PPrroodduuttoo IInntteerrnnoo BBrruuttoo ((PPIIBB)) mmeeddiiddoo aa pprreeççoossddee mmeerrccaaddoo. Compreende o crescimento real, a preços constantes, do total dos bens e servi-ços produzidos pelas unidades produtoras residentes. Ou seja, corresponde à soma dos valo-res adicionados pelos diversos setores da economia acrescidos dos impostos, líquidos de sub-sídios, sobre produtos não incluídos na valoração da produção.

Fórmula de Cálculo

Em que, = Taxa de crescimento do PIB; = Produto Interno Bruto; e t = ano.

Fonte e PeriodicidadeFundação João Pinheiro (FJP) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indica-dor é calculado trimestralmente e disponibilizado com defasagem aproximada de três meses.

AplicaçãoO indicador é tradicionalmente utilizado para o acompanhamento do nível de atividade eco-nômica. Pode também ser utilizado no acompanhamento do desempenho de setores e até deramos de atividade da economia, por meio do PIB a preços básicos ou valor adicionado.

É importante lembrar que os índices de volume, que geram a taxa de crescimento, são estima-dos trimestralmente. No entanto, as estimativas preliminares de valores são disponibilizadascom aproximadamente um ano de defasagem. Por esse motivo, tem-se o dado da taxa de cres-cimento do PIB antes do seu valor monetário.

Limites e LimitaçõesA taxa de crescimento inicialmente divulgada pela Fundação João Pinheiro (FJP) é preliminar. Ovalor consolidado do PIB é divulgado com aproximadamente dois anos de defasagem, gerandoatualização, muitas vezes marginal, na taxa de crescimento preliminarmente divulgada.

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A estrutura base utilizada para cálculo do PIB é fixada por metodologia padrão e, por isso, podenão acompanhar a dinâmica das mudanças estruturais da economia. Por esse motivo, podemocorrer mudanças metodológicas que alteram a estrutura de apuração do indicador. A exemplodo que ocorreu em 2007, os valores podem ser revistos pelo IBGE e pelas instituições responsá-veis pelo cálculo do PIB nos Estados, e gerar uma atualização da série histórica e/ou uma quebraestrutural na comparação temporal. A revisão dos valores do PIB de Minas retrocedeu até 2002.Outras alterações metodológicas estão previstas para 2009 com incorporações de novas informa-ções sobre preços e consumo, dentre outras, para alguns segmentos da economia.

Dados Estatísticos

Os valores do PIB a partir de 2002 e da taxa de crescimento a partir de 2003 para MinasGerais são apresentados na TAB. 4.1. Os valores apresentados foram calculados pela novametodologia de contas regionais elaborada pelo IBGE, que revisou os valores do PIB de MinasGerais a partir de 200216.

TTAABBEELLAA 44..11PPIIBB ee ttaaxxaa ddee ccrreesscciimmeennttoo eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000022-22000088

ANO PIB, A PREÇOS DE MERCADO, EM VALORES CORRENTES

(R$ milhões) TAXA DE CRESCIMENTO (%)

Fonte: FJP; IBGE.Nota: 1) Dados preliminares; 2) Dado não disponível.

16 Os dados mais recentes estão disponíveis no sítio da FJP:http://www.fjp.mg.gov.br//index.php?option=com_content&task=view&id=83&Itemid=98

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

71

4.2 DIFERENÇA ENTRE AS TAXAS DE CRESCIMENTO DO PIB DEMINAS GERAIS E DO BRASIL

Descrição

O indicador expressa a mmeeddiiddaa ccoommppaarraaddaa ddoo ccrreesscciimmeennttoo ddoo PPrroodduuttoo IInntteerrnnoo BBrruuttoo ((PPIIBB)),, aapprreeççooss ddee mmeerrccaaddoo,, ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ccoomm oo BBrraassiill. É calculado pela diferença entre as taxasde crescimento de Minas Gerais e Brasil.

Sobre o PIB, ver indicador 4.1.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Fundação João Pinheiro (FJP) para a taxa de crescimento de Minas Gerais e Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBGE) para a taxa de crescimento do Brasil. O indicador é calcula-do trimestralmente com defasagem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador é utilizado no acompanhamento do dinamismo econômico de Minas Gerais fren-te ao crescimento da economia brasileira como um todo.

Devido a sua construção, diferenças positivas apontam para um aumento da participação eco-nômica de Minas Gerais no Brasil, e diferenças negativas, uma retração econômica de MinasGerais na média do contexto nacional.

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Limites e Limitações

A taxa de crescimento inicialmente divulgada pelas fontes é preliminar. O valor consolidadodo PIB é divulgado com aproximadamente dois anos de defasagem, gerando atualização, mui-tas vezes marginal, na taxa de crescimento preliminarmente divulgada.

Uma diferença distinta de zero entre as taxas de crescimento não implica necessariamente emalteração da razão entre os PIBs. Isso ocorre porque as variações de preços, que não estãosendo consideradas, podem compensá-la, uma vez que os índices de inflação para Minas epara o Brasil são diferentes.

Dados Estatísticos

As taxas de crescimento do PIB de Minas Gerais e do Brasil e a diferença entre elas são apre-sentadas na TAB. 4.2. Os dados estão disponíveis para os anos posteriores a 2003, a partir doqual é possível calcular a taxa de crescimento de Minas Gerais sob a nova metodologia dascontas regionais17.

TTAABBEELLAA 44..22DDiiffeerreennççaa eennttrree aass ttaaxxaass ddee ccrreesscciimmeennttoo ddoo

PPIIBB ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ee ddoo BBrraassiill –– 22000033- 22000088ANO MINAS GERAIS BRASIL DIFERENÇA

Fonte: FJP; IBGE.

17 Os dados mais recentes estão disponíveis no sítio da FJP:http://www.fjp.mg.gov.br//index.php?option=com_content&task=view&id=83&Itemid=98

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

73

4.3 DIFERENÇA ENTRE AS TAXAS DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃOFÍSICA INDUSTRIAL DE MINAS GERAIS E DO BRASIL

Descrição

O indicador refere-se à ddiiffeerreennççaa eennttrree aass ttaaxxaass ddee ccrreesscciimmeennttoo ddaa pprroodduuççããoo ffííssiiccaa iinndduussttrriiaallddee MMiinnaass GGeerraaiiss ee ddoo BBrraassiill. São tomadas as taxas de crescimento acumuladas nos últimos 12meses da indústria geral (extrativa e transformação). A produção física industrial é uma medi-da do produto real gerado na indústria.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir dos dados da Pesquisa IndustrialMensal - Produção Física (PIM-PF). O indicador é calculado mensalmente com uma defasa-gem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador é utilizado no acompanhamento da dinâmica industrial do Estado comparado àdo Brasil. Considera-se que o indicador da produção física industrial seja uma medida aproxi-mada da evolução de curto prazo do valor adicionado da indústria.

É calculado para Minas Gerais, podendo também ser aplicado ao país e a outras 12 unidades dafederação (AM, PA, CE, PE, BA, ES, RJ, SP, PR, SC, RS e GO) nas quais há cobertura da PIM-PF.

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Limites e Limitações

Como indicador da indústria, destaca-se que a informação não cobre todo o setor industrial,ficando de fora os segmentos da construção civil e os serviços industriais de utilidade pública.Esses dois últimos segmentos representam cerca de 30% das indústrias mineira e brasileira.

Convêm lembrar que a base de ponderação dos indicadores da produção física industrial éfixa e tem como referência a estrutura média do Valor da Transformação Industrial do perío-do 1998/2000. Além disso, para a indústria geral, o número de produtos selecionados e onível de cobertura são diferentes entre as unidades da federação, acarretando, em algumamedida, viés de comparação.

Dados Estatísticos

A diferença entre as taxas de crescimento da produção física industrial de Minas Gerais e doBrasil é apresentada na TAB. 4.3 para o período 2001-200818.

TTAABBEELLAA 44..33DDiiffeerreennççaa ddaa ttaaxxaa ddee ccrreesscciimmeennttoo ddaa pprroodduuççããoo ffííssiiccaa

iinndduussttrriiaall –– MMiinnaass GGeerraaiiss ee BBrraassiill –– 22000011- 22000088ANO MINAS GERAIS (%) BRASIL

(%) DIFERENÇA (pp)

Fonte: IBGE.

18 Dados disponíveis no sítio do IBGE: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/acervo/acervo2.asp?e=c&p=PF&v=28&z=t&o=20

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

75

4.4 VALOR DAS EXPORTAÇÕES DE MINAS GERAIS

Descrição

O dado corresponde ao vvaalloorr Free on Board ((FFOOBB))19,, eexxpprreessssoo eemm ddóóllaarreess nnoorrttee-aammeerriiccaannooss,,ddaass eexxppoorrttaaççõõeess mmiinneeiirraass ddee ttooddooss ooss pprroodduuttooss rreeggiissttrraaddooss ppeelloo SSiisstteemmaa IInntteeggrraaddoo ddeeCCoomméérrcciioo EExxtteerriioorr ((SSIISSCCOOMMEEXX)), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior (MDIC).

Fórmula de Cálculo

Valor das Exportações de MG, é informado diretamente pelo MDIC.

Fonte e Periodicidade

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os dados são disponibili-zados mensalmente pelo MDIC no sistema ALICE-Web com defasagem aproximada de um mês.

Aplicação

O comércio externo tem significativa importância para a economia mineira. Não obstante,reconhece-se que há, ainda, muito espaço para expansão das exportações originadas noEstado. O valor das exportações é um dos indicadores utilizados no monitoramento da dinâ-mica do comércio externo em Minas Gerais.

Acompanha-se especificamente o valor das exportações originadas em Minas Gerais. Noentanto, a base de dados apresenta múltiplas possibilidades de aplicação (mercadorias, blo-cos econômicos, países, unidades da federação, portos).

Limites e Limitações

Pode ocorrer que mercadorias produzidas por empresas localizadas em Minas Gerais sejamexportadas por unidades empresariais localizadas em outras unidades da federação. Nessecaso, o valor da exportação de Minas fica subestimado e o da outra unidade da federação

19 O custo com frete e demais custos para transporte da carga não são computados.

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superestimado. É notório que este tipo de movimentação de mercadorias para exportaçãoocorre, mas se desconhece a sua proporção.

O movimento contrário também pode ocorrer. Ou seja, mercadoria de outra unidade da fede-ração pode ser trazida para Minas Gerais para ser exportada. No entanto, não há evidênciaque sua incidência seja significativa.

Outra ressalva importante refere-se às possíveis variações de preços das mercadorias. Exportarmais em valor não implica necessariamente exportar mais em volume. Assim, uma expansãodas exportações pode significar tanto um crescimento em volume como em preços. Alémdisso, as exportações são susceptíveis em alguma medida, às variações cambiais.

Dados Estatísticos

O valor das exportações de Minas Gerais é apresentado na TAB. 4.4 para o período 2001-200820.

TTAABBEELLAA 44..44VVaalloorr ddaass eexxppoorrttaaççõõeess ddee MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011- 22000088ANO EXPORTAÇÕES

(em US$ milhões)

Fonte: MDIC.

20 Dados disponíveis no sítio do MDIC: http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/ .

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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4.5 PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES MINEIRAS DE PRODUTOSINTENSIVOS EM TECNOLOGIA OU CAPITAL NAS EXPORTAÇÕESBRASILEIRAS DOS MESMOS PRODUTOS

Descrição

O indicador corresponde à razão entre o vvaalloorr ddaass eexxppoorrttaaççõõeess mmiinneeiirraass ddee pprroodduuttooss iinntteennssiivvoosseemm ccaappiittaall ee//oouu eemm tteeccnnoollooggiiaa ee oo vvaalloorr ddaass eexxppoorrttaaççõõeess bbrraassiilleeiirraass ddeesstteess mmeessmmooss pprroodduuttooss..

Entende-se por produtos intensivos em capital, os produtos químicos orgânicos e inorgânicos,outros produtos químicos, explosivos-pólvora, produtos siderúrgicos, e outros produtossiderúrgicos21.

Os produtos intensivos em tecnologia são os produtos classificados como farmacêuticos,plástico-borracha, veículos-tratores-ciclos, materiais de transporte, equipamentos mecânicos,máquinas e aparelhos elétricos e instrumentos científicos22.

A tipologia de produtos segundo a intensidade dos fatores utilizados na sua produção foitomada de trabalho realizado pela equipe de comércio exterior do Centro de Estatística eInformação da Fundação João Pinheiro (FJP/CEI). A tipologia tem quatro grupos de produtos:Intensivos em Recursos Naturais, Intensivos em Mão-de-Obra, Intensivos em Capital eIntensivos em Tecnologia.

Fórmula de Cálculo

21 Os códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) dos produtos intensivos em capital são: 28, 29, 31, 32, 34, 35, 37,38, 36, 72, 73, 74, 75, 76, 78, 79, 80, 81, 82 e 83.

22 Os códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) dos produtos intensivos em tecnologia são 30, 39, 40, 87, 86, 88,89, 84, 85 e 90.

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Fonte e Periodicidade

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os dados são disponibili-zados mensalmente pelo MDIC no sistema ALICE-Web com defasagem aproximada de um mês.

Aplicação

O perfil exportador de Minas Gerais é historicamente concentrado em produtos intensivos emrecursos naturais. Reconhece-se a importância da ampliação da participação na pauta de expor-tação do Estado de produtos com maior valor agregado. Nesse sentido, este indicador é utiliza-do no acompanhamento da evolução da participação do Estado nas exportações desses produ-tos, representados pelos intensivos em tecnologia ou capital, não implicando, necessariamente,redução da participação dos intensivos em recursos naturais no valor das exportações do Estado.

A aplicação desse indicador, portanto, respeita a premissa de que é importante aumentar ovalor das exportações per si e que, preferencialmente, deve-se intensificar a exportação deprodutos intensivos em tecnologia, tendo na participação nacional desse tipo de exportação,referência para a gestão por resultados.

Acompanha-se especificamente a participação de Minas Gerais no Brasil na exportação dosprodutos das tipologias descritas. Para além, a base de dados utilizada possibilita múltiplasaplicações considerando outras unidades da federação e tipos de produtos.

Limites e LimitaçõesÉ importante destacar que, como toda tipologia, a que se utiliza também é classificatória e sim-plificadora. Ou seja, a classificação dos diversos segmentos produtivos em quatro tipos segun-do a intensidade dos fatores utilizados não é isenta de alguma imprecisão. Nesse sentido, aintensidade do uso de capital ou de tecnologia nos segmentos classificados nestas tipologiaspode ser diferente entre si. Convém lembrar que o fato de um segmento produtivo ser classi-ficado como intensivo em algum fator não significa, necessariamente, que ele não utiliza deoutro fator com alguma intensidade.

Ver também limitações do indicador 4.4.

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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Dados Estatísticos

A participação das exportações mineiras de produtos intensivos em tecnologia ou capital nasexportações brasileiras para o período 2001-200823 é apresentada na TAB. 4.5

TTAABBEELLAA 44..55PPaarrttiicciippaaççããoo ddaass eexxppoorrttaaççõõeess mmiinneeiirraass ddee pprroodduuttooss iinntteennssiivvooss eemm

tteeccnnoollooggiiaa oouu ccaappiittaall nnaass eexxppoorrttaaççõõeess bbrraassiilleeiirraass –– 22000011-22000088ANO PARTICIPAÇÃO NAS EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS INTENSIVOS DE TECNOLOGIA OU CAPITAL(%)

Fonte: MDIC.

23 Dados disponíveis no sítio do MDIC: http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/.

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80

4.6 CONSUMO APARENTE DE CIMENTO PORTLAND

Descrição

O indicador expressa oo vvoolluummee ddee cciimmeennttoo PPoorrttllaanndd aappaarreenntteemmeennttee ccoonnssuummiiddoo nnoo EEssttaaddoo ddeeMMiinnaass GGeerraaiiss. O consumo aparente é calculado a partir de estimativa da produção nacional comadição das importações e subtração das exportações. Portland é o tipo de cimento mais consu-mido no Brasil (perto de 100%), sendo amplamente utilizado na construção civil e pesada.

Fórmula de Cálculo

Volume de cimento portland consumido, dado é fornecido diretamente pelo SindicatoNacional da Indústria do Cimento (SNIC).

Fonte e Periodicidade

Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). O dado é disponibilizado mensalmentecom defasagem aproximada de dois meses. O acompanhamento no Estado é anual.

Aplicação

O consumo de cimento é frequentemente utilizado como uma proxy parcial da FormaçãoBruta de Capital Fixo (FBCF), que é o numerador para o cálculo da Taxa de Investimento24. ATaxa de Investimento, por sua vez, é um importante indicador para análises e projeções eco-nômicas. Estimativas a partir do Sistema de Contas Regionais indicam que o setor de constru-ção representa cerca 45% da FBCF em Minas Gerais. Dado que a indústria de cimento é partesignificativa da construção civil, este indicador seria uma aproximação, ainda que restrita, daFBCF e, consequentemente, da taxa de investimento.

Limites e Limitações

Destaca-se a limitação implícita ao uso de uma proxy. Neste caso, o consumo de cimento éuma estimativa indireta muito restrita da FBCF. Outras variáveis dos segmentos de produção

24 Taxa de Investimento é a relação percentual entre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e o Produto Interno Bruto (PIB).

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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de máquinas e equipamento, da própria construção civil e de outras indústrias compõem aFBCF. O dado da FBCF não está disponível para as unidades da federação. No entanto, aFundação João Pinheiro (FJP), em iniciativa pioneira, divulgará em 2009 a FBCF para o Estadode Minas Gerais. Porém, a informação terá defasagem superior a dois anos.

Dados Estatísticos

O consumo aparente de cimento Portland no Estado de Minas Gerais para o período 2001-200825 é apresentado na TAB. 4.6.

TTAABBEELLAA 44..66CCoonnssuummoo aappaarreennttee ddoo cciimmeennttoo PPoorrttllaanndd eemm

MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000011-22000088ANO CONSUMO DO CIMENTO PORTLAND (mil toneladas)

Fonte: SNIC.

25 Dados disponíveis no sítio do SNIC: http://snic.org.br/25set1024/abre.asp?pagina=numeros.

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4.7 PARTICIPAÇÃO DO PIB DO AGRONEGÓCIO MINEIRO NO BRASILEIRO

Descrição

O indicador expressa a ppaarrttiicciippaaççããoo rreellaattiivvaa ddoo PPrroodduuttoo IInntteerrnnoo BBrruuttoo ((PPIIBB)) ddoo aaggrroonneeggóócciioommiinneeiirroo nnoo bbrraassiilleeiirroo.. Os valores do PIB do agronegócio são medidos a preços de mercado,ou seja, reporta-se o valor adicionado na produção, acrescido dos impostos pagos pelasempresas.

O PIB do agronegócio é estimado segundo metodologia desenvolvida pelo Centro de EstudosAvançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP/CEPEA). Na metodo-logia da USP/CEPEA, o agronegócio é subdividido em quatro segmentos: Insumos (não-agropecuários), Agropecuária, Indústria (de base agropecuária) e Distribuição (transporte,comércio e serviços relacionados aos segmentos anteriores). Maiores detalhes podem serconhecidos em GUILHOTO, FURTUOSO e BARROS (2000)26 e em BARROS e SILVA (2007)27.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo(USP/CEPEA), Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e Secretaria de

26 BARROS, G. S. C; SILVA, S. F. Alterações metodológicas no PIB do agronegócio. São Paulo: CEPEA, 2007. 4p. Disponível em: <http://www.cepea.esalq.usp.br/comunicacao/Cepea_NotaMetodologica_Nova.doc>. Acesso em: 30 abr. 2009.

27 GUILHOTO, J. J. M.; FURTUOSO, M. C. O.; BARROS, G. S. C. O agronegócio na economia brasileira 1994 a 1999. São Paulo:CEPEA, 2000. 139p. Disponível em:<http://www.cepea.esalq.usp.br/pib/other/relatorio_metodologico.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2009.

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA-MG). O indicadoré calculado mensalmente e disponibilizado com defasagem aproximada de três meses.

Aplicação

Este indicador é utilizado no acompanhamento da evolução do agronegócio no Estado com-parada à do Brasil. Além disso, é empregado como indicador de resultado das ações doGoverno no sentido da agregação de valor e do adensamento da cadeia produtiva na ativida-de agropecuária mineira. Espera-se que a agregação de valor e o adensamento da cadeia pro-dutiva ocorram com maior intensidade no Estado e resultem, por consequência, na elevaçãoda participação de Minas na atividade. Minas Gerias é o único estado que tem a estimativado PIB do Agronegócio apurada conforme aqui se descreve.

Limites e Limitações

O valor do PIB é resultado do produto de preços e quantidades. Por isso, a razão entre o PIBnominal de Minas Gerais e o do Brasil, de um ano comparado a outro, pode se alterar tantoem função de variações de preços como de quantidades. Por outro lado, quando se conside-ra o PIB real (a preços constantes), a razão entre os PIB de um mesmo ano pode ser diferen-te dependo do ano base do deflator. Por esse motivo, no caso deste indicador, é recomendá-vel trabalhar com valores nominais. No entanto, a USP/CEPEA divulga apenas os valores reaisdos PIB a preços do último período analisado. Isso implica que a série histórica das razõesentre os PIB do agronegócio de Minas e do Brasil deve ser ajustada a cada nova divulgação28.

Dados Estatísticos

A participação do PIB do agronegócio mineiro no PIB do agronegócio brasileiro para o perío-do 2001-200829 é apresentada na TAB. 4.7.

28 Há a expectativa de que a USP/CEPEA passe a divulgar os valores nominais do PIB do agronegócio.29 Dados disponíveis no sítio da USP/CEPEA: http://www.cepea.esalq.usp.br/pibmg/.

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TTAABBEELLAA 44..77PPaarrttiicciippaaççããoo ddoo PPIIBB ddoo aaggrroonneeggóócciioo mmiinneeiirroo

nnoo bbrraassiilleeiirroo –– 22000011-22000088ANO PARTICIPAÇÃO NO PIB (%)

Fonte: USP/CEPEA; FAEMG; SEAPA-MG.

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

85

4.8 PARTICIPAÇÃO DE MINAS GERAIS NO VALOR DA EXPORTAÇÃOBRASILEIRA DE CARNE BOVINA

Descrição

O indicador corresponde à rraazzããoo eennttrree oo vvaalloorr FFrreeee oonn BBooaarrdd ((FFOOBB)) ddaass eexxppoorrttaaççõõeess mmiinneeii-rraass ddee ccaarrnnee bboovviinnaa ee oo vvaalloorr ddaass eexxppoorrttaaççõõeess bbrraassiilleeiirraass ddoo mmeessmmoo pprroodduuttoo,, ambos expres-sos em dólares norte-americanos. É computada a carne bovina exportada congelada, em con-serva, in natura e salgada30.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os dados são disponibili-zados mensalmente pelo MDIC no sistema ALICE-Web com defasagem aproximada de um mês.

Aplicação

A quantidade de carne bovina exportada está relacionada com a qualidade e com a competi-tividade do produto mineiro. O aumento da exportação resulta da conquista de novos merca-dos ou da ampliação dos existentes. O indicador é calculado para Minas Gerais, mas pode seraplicado a outras unidades da federação.

30 São considerados no cômputo do indicador os seguintes itens da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM): 02011000,02012010, 02012020, 02012090, 02013000, 02022010, 02022020, 02022090, 02023000, 02061000, 02062100, 02062200,02062910, 02062990, 02102000 e 16025000.

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Limites e Limitações

Pode ocorrer que mercadorias produzidas por empresas localizadas em Minas Gerais sejamexportadas por unidades empresariais localizadas em outras unidades da federação. Isso já ocor-reu especificamente com a carne bovina mineira. Nesse caso, o valor da exportação de MinasGerais fica subestimado e os de outros estados superestimados. É possível que ocorra esse tipode movimentação de mercadorias para exportação, no entanto, desconhece-se a sua proporção.

Outra ressalva importante refere-se às possíveis variações de preços das mercadorias. Exportarmais em valor não implica necessariamente em exportar mais em volume. Assim, uma expan-são das exportações pode significar tanto um crescimento em volume como em preços.

Dados Estatísticos

A participação de Minas Gerais no valor da exportação brasileira de carne bovina para o perío-do 2001-200831 é apresentada na TAB. 4.8.

TTAABBEELLAA 44..88PPaarrttiicciippaaççããoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss nnoo vvaalloorr ddaa eexxppoorrttaaççããoo

bbrraassiilleeiirraa ddee ccaarrnnee bboovviinnaa - 22000011-22000088ANO PARTICIPAÇÃO NA EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA (%)

Fonte: MDIC.

31 Dados disponíveis no sítio do MDIC: http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/.

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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4.9 TEMPO MÉDIO PARA ABERTURA DE EMPRESAS NO MINAS FÁCIL

Descrição

O indicador refere-se ao tteemmppoo mmééddiioo ggaassttoo,, mmeeddiiddoo eemm ddiiaass ccoorrrriiddooss,, ppaarraa aabbeerrttuurraa ddeeeemmpprreessaass nnaass uunniiddaaddeess ddoo MMiinnaass FFáácciill.

O Programa Minas Fácil foi criado pelo Decreto n° 44.106/05, para simplificar e agilizar aabertura de empresas por meio da parceria entre órgãos estaduais, prefeituras e órgãos declasse. Até o final de 2008 existiam 25 unidades implantadas no Estado. As unidades sãoacompanhadas, em parceria com a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, no âmbito doProjeto Estruturador Descomplicar. Por meio do Decreto 44.466/07, as unidades do MinasFácil passaram a compor a estrutura orgânica da Junta e sua gestão é realizada pela diretoriade projetos desta autarquia conforme a Lei Delegada 150/07. Este Projeto foi concebido parasimplificar as relações entre o Estado e as empresas, tendo em vista a construção de umambiente institucional adequado ao bom desenvolvimento dos negócios e investimentos pri-vados em Minas Gerais.

O indicador considera as empresas com características equivalentes às adotadas pelo BancoMundial na pesquisa Doing Business no Brasil 2006:a) sociedade de responsabilidade limitada;b) propriedade 100% doméstica;c) capital inicial equivalente a 10 vezes a renda per capita anual, integralizado em dinheiro;d) realiza atividades gerais, industriais ou comerciais, como produção ou venda de produtos

e/ ou serviços ao público. Não realiza atividades de comércio exterior, nem lida com pro-dutos sujeitos a regime fiscal especial, como bebidas destiladas ou fumo. A empresa nãousa processos de produção altamente poluentes;

e) aluga os prédios comerciais e escritórios e não é proprietária de imóveis;f) não está qualificada para incentivos de investimentos, nem qualquer outro benefício especial;g) tem, no máximo, 50 funcionários, um mês depois do início das operações, nenhum deles

estrangeiros.O marco inicial é o primeiro procedimento de solicitação de abertura de empresas realizadopelo empresário de acordo o modelo vigente à época da avaliação. O marco final é a obten-

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ção dos documentos necessários para o funcionamento do empreendimento (Registro doContrato Social, CNPJ, Inscrição Municipal, Inscrição Estadual, Alvará de Funcionamento,Licenciamentos Ambiental e Sanitário).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Programa Minas Fácil. O indicador é calculado mensalmente e disponibilizado com defasa-gem aproximada de um mês.

Aplicação

Este indicador é simbólico para a relação entre o Estado e as empresas. É empregado comomedida da eficácia das ações do Governo no sentido da simplificação e da agilização do pro-cesso de abertura de empresas. O indicador acompanhado é o calculado para a unidade doMinas Fácil de Belo Horizonte. No entanto, os dados das unidades do interior também estãodisponíveis e serão agregados aos de Belo Horizonte a partir de 2010.

Limites e Limitações

O tempo necessário para abertura é apenas um de muitos campos de interação entre o Estadoe as empresas. A representação da relação com as empresas deve ser completada com outros

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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indicadores. A título de exemplo, cita-se a facilidade para pagamento de impostos, registro deimóveis e encerramento de empresas.

Acrescenta-se, ainda, que este indicador não é uma medida de efetividade do ambiente denegócios em Minas Gerais. Assim, outros indicadores devem ser utilizados para mensurar oefeito da simplificação sobre o empreendedorismo e a criação de novos negócios no Estado.

Dados Estatísticos

O tempo médio para a abertura de empresas no Minas Fácil é apresentado na TAB. 4.9 parao período 2006-2008.

TTAABBEELLAA 44..99TTeemmppoo mmééddiioo ppaarraa aa aabbeerrttuurraa ddee eemmpprreessaass

nnoo MMiinnaass FFáácciill –– 22000066-22000088ANO INTERIOR BELO HORIZONTE

Fonte: Minas Fácil.Nota: 1) Apurando por ocasião do Doing Business Brasil do Banco

Mundial; 2) Dado não existe.

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90

4.10 TEMPO MÉDIO PARA A DELIBERAÇÃO DE PEDIDOS DE LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS

Descrição

O indicador mede o tteemmppoo ddeeccoorrrriiddoo eennttrree aa ddaattaa ddee ffoorrmmaalliizzaaççããoo ddoo ppeeddiiddoo ddee lliicceennççaa ee aaddaattaa ddaa eemmiissssããoo oouu iinnddeeffeerriimmeennttoo ddaa mmeessmmaa ppeelloo CCoonnsseellhhoo ddee PPoollííttiiccaa AAmmbbiieennttaall ((CCOOPPAAMM))no ano considerado.

Entende-se por formalização do processo de Licenciamento Ambiental a apresentação derequerimento, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais exigidos peloórgão ambiental competente. A data constante no recibo de entrega da documentação peloempreendedor será reconhecida como a de formalização (Decreto nº. 44.844 de junho de2008, art.8º).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD-MG). O indicadoré calculado anualmente e o resultado é disponibilizado com defasagem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador mede a agilidade na análise de processos de licenciamento ambiental. A rapidezcom que tais processos são analisados pelos técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente

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4Investimento e Valor Agregado da Produção

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(SISEMA-MG) é fundamental para a tomada de decisão por parte dos empreendedores no quediz respeito à implantação dos investimentos no Estado.

O indicador é utilizado para medir o tempo gasto para se deliberar sobre um determinadopedido de licenciamento ambiental (Licença Prévia/Licença de Instalação e Licença deOperação) para empreendimentos classes 3 e 4. Optou-se pela utilização do monitoramentodessas classes de empreendimento por se tratarem do maior volume de trabalho nas sedesregionais do COPAM no Estado de Minas Gerais.

Empreendimentos classe 3 e 4 são, respectivamente, os de pequeno porte e grande potencialpoluidor ou médio porte e médio potencial poluidor; e os de grande porte e pequeno poten-cial poluidor conforme estabelece a Deliberação Normativa do COPAM nº 74 de 2004. Taldeliberação estabelece detalhadamente a classificação de toda espécie de empreendimentode modo que os mesmos se enquadrem nas classes estabelecidas de 1 a 6. A classificação doempreendimento é utilizada para estabelecer a forma de licenciamento a que o mesmo serásubmetido.

O indicador também pode ser aplicado para sub-regiões do Estado de acordo com a regiona-lização do COPAM.

A metodologia de registro das informações sobre os processos permitiria estabelecer, tam-bém, indicadores para as demais classes de empreendimentos (classes 1,2, 5 e 6).

Limites e Limitações

Mesmo se estabelecendo uma limitação para apenas duas classes de empreendimento o indi-cador trata projetos de complexidade distintas de maneira semelhante. O fato de ser calcula-do gerando média, não deixa claro os extremos da distribuição relativos aos processos de deli-beração muito rápida e aqueles de maior complexidade que levam mais tempo para análise.

Paradoxalmente, outra limitação do indicador é o fato dele não atingir todas as classes de empreen-dimentos, de modo que não permite avaliar o quadro relativo a licenciamentos como um todo.

Uma última limitação do indicador está relacionada com a exclusão de determinados prazoslegais da contagem do tempo total de tramitação do processo para análise. O decreto queestabeleceu o procedimento de análise dos processos de licenciamento prevê alguns prazos

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que não são contabilizados como tempo de análise. Por exemplo: pedido de esclarecimentose complementações de informações formuladas pelo órgão ambiental; necessidade de con-sulta formal a órgãos públicos municipais, estaduais e federais para posicionamentos, manifes-tações e anuências; e prazo solicitado pelo poder judiciário ou Ministério Público nos casosem que a solicitação interrompa a análise, entre outros previstos na legislação. Assim, o prazomédio computado pelo indicador poderá estar subestimado.

Esse indicador não é uma medida de efetividade do ambiente de negócios de Minas Gerais.Outros indicadores devem ser utilizados para mensurar o efeito da simplificação sobre o graude investimento no Estado.

Dados Estatísticos

O tempo médio gasto para deliberação de pedidos de licenciamento ambiental para o Estadode Minas Gerais para o ano de 2008 – primeiro ano em que o indicador foi calculado – éapresentado na TAB. 4.10.

TTAABBEELLAA 44..1100TTeemmppoo mmééddiioo ggaassttoo ppaarraa ddeelliibbeerraaççããoo ddee

lliicceenncciiaammeennttoo aammbbiieennttaall - eemmpprreeeennddiimmeennttooss ccllaasssseess 33 ee 44

ANO TEMPO MÉDIO (dia)

Fonte: SEMAD-MG.

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5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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5.1 CONTRATOS DE EXPLORAÇÃO DE PATENTES E FORNECIMENTODE TECNOLOGIA

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee ccoonnttrraattooss ddee tteeccnnoollooggiiaa,, ddooss ttiippooss eexxpplloorraaççããoo ddee ppaatteenn-ttee ((ttrraannssffeerrêênncciiaa ddee tteeccnnoollooggiiaa)) ee ffoorrnneecciimmeennttoo ddee tteeccnnoollooggiiaa ((aaqquuiissiiççããoo ddee ccoonnhheecciimmeennttoosstteeccnnoollóóggiiccooss)),, aavveerrbbaaddooss ppeelloo IInnssttiittuuttoo NNaacciioonnaall ddee PPrroopprriieeddaaddee IInndduussttrriiaall ((IINNPPII)).

Os pedidos de averbação são analisados pelo INPI que emite um certificado de averbação,quando são aprovados. Computa-se neste indicador o número de certificados de averbaçãocuja empresa cessionária da tecnologia está localizada no Estado de Minas Gerais.

Contrato de tecnologia é o comprometimento entre as partes envolvidas, formalizado em umdocumento no qual estejam explicitadas as condições econômicas da transação e os aspec-tos de caráter técnico. No Brasil, todo contrato de tecnologia deve ser avaliado e averbadono INPI para que tenha efeito econômico. Por disposição legal, devem ser averbados/registra-dos pelo INPI todos os contratos que impliquem transferência de tecnologia, sejam entreempresas nacionais ou entre empresas nacionais e sediadas ou domiciliadas no exterior.

Contratos de Exploração de Patentes objetivam o licenciamento de patente concedida ou depedido de patente depositado no INPI. Já os de Fornecimento de Tecnologia são contratosque objetivam a aquisição de conhecimentos e de técnicas não amparados por direitos depropriedade industrial, destinados à produção de bens industriais e serviços.

Fórmula de Cálculo

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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Fonte e Periodicidade

Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O indicador é calculado anualmente e dis-ponibilizado com defasagem aproximada de três meses.

Aplicação

O indicador é utilizado para avaliar em que medida as empresas mineiras estão buscandonovas tecnologias ou novos conhecimentos para serem incorporados no seu processo produ-tivo, transformando-os em inovações. Busca-se acompanhar, por meio do indicador, a intensi-dade da absorção de inovação nas empresas sediadas no Estado.

O indicador é calculado para o Estado, mas pode ser aplicado para o país e outras unidadesda federação.

Limites e Limitações

A contratação de patentes e tecnologia pelo INPI é apenas uma das muitas possibilidades queo empresário tem de incorporar tecnologia e inovação ao seu processo produtivo. Além depoderem ser buscadas em órgãos de proteção da propriedade intelectual no exterior, as novastecnologias e a inovações podem ser geradas dentro das próprias empresas.

É importante ressaltar que este indicador é uma medida estrita do número de contratos aver-bados. O tempo de vigência dos contratos e, consequentemente, o período de utilização datecnologia por parte da empresa cessionária não está sendo considerado. Assim, o ciclo deutilização das tecnologias pode ser superior ao período anual e, portanto, a medida estar sujei-ta a oscilações anuais que não espelham a utilização real.

Dados Estatísticos

O número de contratos de exploração de patentes e fornecimento de tecnologia no Estadode Minas Gerais é apresentado na TAB. 5.1 para o período 2001-2008.

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TTAABBEELLAA 55..11NNúúmmeerroo ddee ccoonnttrraattooss ddee eexxpplloorraaççããoo ddee ppaatteenntteess ee ffoorrnneecciimmeennttoo ddee

tteeccnnoollooggiiaa eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000011-22000088ANO EXPLORAÇÃO DE PATENTES FORNECIMENTO DE TECNOLOGIA EXPLORAÇÃO DE PATEN-

TES E FORNECIMENTOS DE TECNOLOGIA

\

Fonte: INPI.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

97

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5.2 PATENTES REGISTRADAS NO EXTERIOR

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee ppaatteenntteess rreeggiissttrraaddaass nnaa OOrrggaanniizzaaççããoo MMuunnddiiaall ddeePPrroopprriieeddaaddee IInntteelleeccttuuaall,, WWoorrlldd IInntteelllleeccttuuaall PPrrooppeerrttyy OOrrggaanniizzaattiioonn ((WWIIPPOO)).

São computadas as patentes em que pelo menos um dos titulares ou requerentes (pessoa físi-ca ou jurídica) é domiciliado em Minas Gerais. A informação é levantada na base de dadosSearch International Patent Applications e consolidada a partir da análise individual de cadaregistro disponibilizado pela WIPO32.

Fórmula de Cálculo

Número de patentes registradas pela WIPO, trata-se de uma medida obtida diretamente, semaplicação de fórmula de cálculo.

Fonte e Periodicidade

World Intellectual Property Organization (WIPO). O indicador é calculado anualmente e dis-ponibilizado com defasagem aproximada de dois meses.

Aplicação

Diversos estudos associam o número de patentes com o nível de desenvolvimento tecnológi-co e de maturidade do sistema de inovação de uma região. Além disso, reconhece-se quequando registradas em escritório internacional, as patentes elevam suas possibilidades deretorno econômico, dada a credibilidade institucional e a visibilidade desses institutos. Assim,o número de patentes registradas no exterior pode servir como indicação do grau de desen-volvimento e de maturidade do sistema de ciência, tecnologia e inovação de Minas Gerais.

O indicador é calculado para Minas Gerais, mas pode, também, ser aplicado para o país eoutras unidades da federação.

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32 WIPO: http://www.wipo.org.

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Limites e Limitações

A opção pela WIPO se deu pela acessibilidade da base de dados. No entanto, ela não é a maiornem a mais importante depositária de patentes internacionais. Pesquisadores da área de Ciência,Tecnologia e Inovação apontam a base de dados do United States Patent and Trademark Office(USTPO) como a mais robusta, e não observá-la consiste em uma limitação do indicador.

A identificação da origem dos requerentes é feita a partir do endereço declarado. Sendoassim, caso uma empresa sediada em Minas Gerais registre sua patente com o endereço deuma filial em outro Estado, a patente não é computada como sendo de Minas. Para que nãose incorra nesse erro, há a necessidade de análise detalhada de cada patente registrada.

Além disso, a partir de meados de 2008, a WIPO deixou de publicar o endereço dos invento-res das patentes registradas em sua base de dados na internet. Como a apuração é realizadapelo sítio da WIPO, o acompanhamento deste indicador ficaria inviabilizado.

Outra limitação do indicador é o fato dele não diferenciar a importância das patentes registra-das, que está relacionada às possibilidades de retorno econômico.

Dados Estatísticos

O número de patentes registradas no exterior para o Estado de Minas Gerais é apresentadona TAB. 5.2 para 2005-2008, período em que os dados estão disponíveis.

TTAABBEELLAA 55..22NNúúmmeerroo ddee ppaatteenntteess rreeggiissttrraaddaass nnoo eexxtteerriioorr

ppaarraa MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000055-22000088ANO Nº DE PATENTES

Fonte: WIPO.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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5.3 PEDIDOS DE PATENTES DEPOSITADOS NO BRASIL

Descrição

O indicador corresponde ao nnúúmmeerroo ddee ppeeddiiddooss ddee ppaatteenntteess ddeeppoossiittaaddooss nnoo IInnssttiittuuttoo NNaacciioonnaallddee PPrroopprriieeddaaddee IInndduussttrriiaall ((IINNPPII)) ppoorr rreessiiddeenntteess ddoommiicciilliiaaddooss nnoo EEssttaaddoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss.

O INPI define patente como um título de propriedade temporária sobre uma invenção oumodelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou a outras pessoas físi-cas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação.

Neste indicador são computados os pedidos das categorias Privilégio de Invenção, Modelo deUtilidade, Certificado de Adição e Tratado de Cooperação de Patentes.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O indicador é calculado anualmente edivulgado com defasagem aproximada de oito meses.

Aplicação

O número de patentes requeridas é utilizado como indicador da intensidade da atividadeinventiva e do dinamismo do desenvolvimento tecnológico no Estado. É utilizado como indica-dor de tendência do avanço da atividade de ciência, tecnologia e inovação em Minas Gerais.

O indicador é calculado para Minas Gerais e pode ser aplicado para o país e outras unidadesda federação.

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Limites e Limitações

Apesar do empenho do INPI no sentido de agilizar o processo de registro de patente, o tempogasto entre o pedido de proteção e sua efetiva concessão é considerado excessivo. Muitasvezes, quando o certificado de patente é concedido, a tecnologia já está superada. Isso é fre-quentemente apontado como um desestímulo à proteção intelectual no Brasil.

Outro ponto a ser destacado é que neste indicador é computado um universo de pedidos deproteção qualitativamente diferentes. Ou seja, incorporações residuais em produtos já desen-volvidos são somadas com tecnologias completamente novas de produtos não-desenvolvidoscom grande potencial de mercado. Nesse sentido, o indicador não diferencia os pedidos depatente pelo impacto ou pelo retorno econômico que eles podem gerar.

Dados Estatísticos

O número de pedidos de patentes depositados no Brasil por residentes no Estado de MinasGerais é apresentado na TAB. 5.3 para o período 2001-2007.

TTAABBEELLAA 55..33NNúúmmeerroo ddee ppeeddiiddooss ddee ppaatteenntteess ddeeppoossiittaaddooss nnoo BBrraassiill ppaarraa MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011-22000077ANO PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO MODELO DE UTILIDADE CERTIFICADO DE ADIÇÃOTRATADO

DE COOPERAÇÃO DE PATENTES TOTAL PEDIDOS DE PATENTES

Fonte: INPI.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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5.4 MÉDIA TRIENAL DE TESES DE DOUTORADO DEFENDIDAS EAPROVADAS NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO COMNOTA 6 OU 7 PELA AVALIAÇÃO CAPES

DescriçãoO indicador corresponde à mmééddiiaa ttrriieennaall ddoo nnúúmmeerroo ddee tteesseess ddee ddoouuttoorraaddoo ddeeffeennddiiddaass ee aapprroo-vvaaddaass nos centros de pós-graduação de Minas Gerais das áreas de conhecimento CiênciasAgrárias, Biológicas, Exatas e da Terra, Engenharias, Ensino de Ciências e Matemática, eMultidisciplinar que obtiveram nota 6 ou 7 na avaliação trienal da Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) referente ao período 2004-200633.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadePró-reitorias de Pós-Graduação, Pró-reitorias de Administração, e Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O indicador é apurado anualmentee disponibilizado com defasagem aproximada de três meses.

Aplicação

O número de títulos concedidos é um critério relevante na avaliação trienal dos programas depós-graduação feita pela CAPES. Assim, pode ser empregado, acompanhado de outros, como

102

33 Os programas de pós-graduação considerados são: Agronomia (Fitopatologia) - UFV, Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas)- UFV, Bioquímica e Imunologia - UFMG, Ciência Animal - UFMG, Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) - UFV, CiênciasBiológicas (Fisiologia e Farmacologia) - UFMG, Ciências Biológicas (Microbiologia) - UFMG, Ciências da Computação - UFMG,Engenharia Elétrica - UFMG, Engenharia Mecânica - UFU, Engenharia Metalúrgica e de Minas - UFMG, Entomologia - UFV, Física- UFMG, Genética e Melhoramento - UFV, Microbiologia Agrícola - UFV, Química - UFMG, e Zootecnia - UFV.

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um indicador antecedente à avaliação pela CAPES. Além disso, possibilita o acompanhamen-to do nível de produção dos centros de pós-graduação, critério importante para o alcance dosníveis de excelência internacionais objetivados no PMDI 2007-2023.

A média trienal é empregada no cálculo com intuito de minimizar os efeitos de volatilidadedo número de teses defendidas no ano. O indicador é calculado para Minas Gerais e podetambém ser aplicado para o país, unidades da federação, por áreas do conhecimento, dentreoutras aplicações.

É importante reforçar que, como mencionado na descrição, o indicador acompanhado peloEstado utiliza uma base fixa de cursos. Ou seja, acompanha-se somente os cursos com nota 6ou 7 na avaliação do triênio 2004-2006.

Limites e Limitações

O primeiro ponto a ser destacado é que, como antecedente da avaliação da CAPES, este indi-cador, apesar da sua relevância, representa uma parte do conjunto de quesitos avaliados.Outros indicadores devem ser utilizados para se ter uma visão mais completa da tendência deevolução dos cursos de pós-graduação.

Além disso, a nota dos cursos pode mudar a cada três anos. Isso implica que o conjunto decursos com nota 6 ou 7 pode ser alterado a cada três anos, sendo um limite natural da esco-lha de um conjunto fixo.

O acompanhamento do número absoluto não possibilita a comparação do progresso dos pro-gramas de pós-graduação no Estado com os localizados em outras unidades da federação.

Dados Estatísticos

A média trienal de teses de doutorado defendidas e aprovadas nos programas de pós-graduação com nota 6 ou 7 pela avaliação da CAPES para o Estado de Minas Gerais é apre-sentada na TAB. 5.4 para o período 2001-2008.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

103

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TTAABBEELLAA 55..44MMééddiiaa ttrriieennaall ddee tteesseess ddee ddoouuttoorraaddooss ddee pprrooggrraammaass ddee

ppóóss-ggrraadduuaaççããoo ccoomm nnoottaass 66 oouu 77 nnaa aavvaalliiaaççããoo ddaa CCAAPPEESS22000011-22000088

ANO TESES DEFENDIDAS E APROVADAS NO ANO MÉDIA TRIENAL DE TESES DEFENDIDAS E

APROVADAS

Fonte: Pró-reitorias; CAPES.

104

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5.5 MÉDIA TRIENAL DE MATRICULADOS EM DOUTORADO NOSCURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO COM NOTA 5, 6 OU 7 NA CAPESEM UNIVERSIDADES MINEIRAS

Descrição

O indicador corresponde à mmééddiiaa ttrriieennaall ddoo nnúúmmeerroo ddee mmaattrriiccuullaaddooss eemm ccuurrssooss ddee ddoouuttoorraa-

ddoo nos programas de pós-graduação de Minas Gerais nas áreas de conhecimento Ciências

Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, e Engenharias com nota 5, 6 ou 7 na

avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) referen-

te ao período 2001-200334.

Fórmula de Cálculo

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

105

34 São computados o número de matriculados ao final do ano nos seguintes programas de pós-graduação: Agronomia(Entomologia) - UFLA, Agronomia (Estatística e Experimentação) - UFLA, Agronomia (Fisiologia Vegetal) - UFLA, Agronomia(Fitopatologia) - UFLA, Agronomia (Fitopatologia) - UFV, Agronomia (Meteorologia Agrícola) - UFV, Agronomia (Solos eNutrição de Plantas) - UFLA, Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) - UFV, Agroquímica - UFV, Bioinformática - UFMG,Biologia Celular - UFMG, Bioquímica Agrícola - UFV, Bioquímica e Imunologia - UFMG, Ciência Animal - UFMG, Ciência eTecnologia de Alimentos - UFV, Ciência Florestal - UFV, Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) - UFV, Ciências Biológicas(Fisiologia e Farmacologia) - UFMG, Ciências Biológicas (Microbiologia) - UFMG, Ciências da Computação - UFMG, Ciênciasde Alimentos - UFMG, Ciências dos Alimentos - UFLA, Ecologia (Conservação e Manejo da Vida Silvestre) - UFMG, EngenhariaAgrícola - UFV, Engenharia de Estruturas - UFMG, Engenharia Elétrica - UFMG, Engenharia Elétrica - UNIFEI, EngenhariaMecânica - UFU, Engenharia Metalúrgica e de Minas - UFMG, Entomologia - UFV, Extensão Rural - UFV, FarmacologiaBioquímica e Molecular - UFMG, Física - UFMG, Fitotecnia (Produção Vegetal) - UFV, Genética e Melhoramento - UFV,Genética e Melhoramento de Plantas - UFLA, Geologia - UFMG, Matemática - UFMG, Medicina Veterinária - UFV,Microbiologia Agrícola - UFV, Parasitologia - UFMG, Química - UFMG, Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos -UFMG, Zootecnia - UFLA, e Zootecnia - UFV.

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Fonte e Periodicidade

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O indicador é apu-rado anualmente com defasagem aproximada de seis meses.

Aplicação

A produção científica no Brasil ocorre predominantemente nas universidades e, mais especi-ficamente, nos laboratórios ligados aos programas de pós-graduação. O número de doutoran-dos vinculados aos mais importantes programas de pós-graduação de Minas Gerais é empre-gado como indicador da capacidade formadora de pesquisadores/cientistas que podem con-tribuir com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Estado.

A média trienal é empregada no cálculo com intuito de minimizar os efeitos de volatilidadedo número de doutorandos matriculados a cada ano. O indicador é calculado para MinasGerais e pode ser aplicado para o país, unidades da federação, por áreas do conhecimento,dentre outras aplicações.

Limites e Limitações

O crescimento do número de matriculados em cursos de doutorado nos centros de pós-graduação de Minas Gerais não necessariamente resultará na elevação do número de pesquisa-dores do Estado. Após a conclusão dos seus cursos, esses profissionais poderão se destinar a cen-tros de pesquisa localizados fora do Estado ou até do país. O fluxo contrário também é possível.

Nesse sentido, o indicador apresenta uma limitação quanto a não observação da capacidadede retenção dos profissionais de ciência e tecnologia no Estado, ou da atratividade do Estadopara pesquisadores.

O indicador não permite inferência sobre a evolução mineira comparada à nacional no núme-ro de matriculados nos programas de pós-graduação.

Dados Estatísticos

A média trienal de matriculados em cursos de doutorado nos programas de pós-graduaçãocom notas 5, 6 ou 7 na CAPES em universidades mineiras é apresentada na TAB. 5.5 para operíodo 2001-2007.

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TTAABBEELLAA 55..55MMééddiiaa ttrriieennaall ddee mmaattrrííccuullaass eemm pprrooggrraammaass ddee ddoouuttoorraaddoo ddee cceennttrrooss ddee ppóóss-ggrraadduuaaççããoo ccoomm nnoottaass 55,, 66 oouu 77 nnaa aavvaalliiaaççããoo

ddaa CCAAPPEESS - 22000011-22000077ANO MATRÍCULAS NO DOUTORADO NO ANO MÉDIA TRIENAL DE MATRÍCULAS NO DOUTORADO

Fonte: CAPES.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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5.6 PUBLICAÇÕES DE PESQUISADORES MINEIROS

Descrição

O indicador refere-se à relação entre o nnúúmmeerroo ddee ppuubblliiccaaççõõeess ddee ppeessqquuiissaaddoorreess ddoommiicciilliiaaddoosseemm MMiinnaass GGeerraaiiss iinnddeexxaaddaass nnoo IInnssttiittuuttee ffoorr SScciieennttiiffiicc IInnffoorrmmaattiioonn ((IISSII)) ee oo nnúúmmeerroo ddee ppeessqquuii-ssaaddoorreess ddoommiicciilliiaaddooss nnoo EEssttaaddoo ccaaddaassttrraaddooss nnaa bbaassee ddee ddaaddooss ddoo CCoonnsseellhhoo NNaacciioonnaall ddeeDDeesseennvvoollvviimmeennttoo CCiieennttííffiiccoo ee TTeeccnnoollóóggiiccoo ((CCNNPPqq))..

Em relação às publicações, são considerados todos os tipos de documentos, em qualquer língua,da base de dados Science Citation Index Expanded (SCI-Expanded). Já os dados do número depesquisadores são levantados no Diretório dos Grupos de Pesquisa, na base Censos do CNPq.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Institute for Scientific Information (ISI) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq). A informação do ISI pode ser levantada com qualquer periodicidade(dia, mês e ano). Já o Censo do CNPq é realizado a cada dois anos. Por isso, o indicador éapurado com periodicidade bienal e tem defasagem aproximada de quatro meses.

Aplicação

O indicador é utilizado como uma medida da produtividade dos pesquisadores domiciliadosem Minas Gerais. Diz respeito ao alcance da produção científica dos pesquisadores do Estado,uma vez que os mais importantes periódicos das mais diversas áreas do conhecimento estãoindexados ao ISI.

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Limites e Limitações

O levantamento do número de publicações na base de dados do ISI é realizado pelos filtrosdisponíveis no sítio da instituição na internet. Sabe-se que pode existir erro de registro na basede dados. O tamanho desse erro é desconhecido. Além disso, o ISI faz atualizações na suabase ao longo do tempo.

Este indicador não é uma medida da produção tecnológica. Ou seja, o indicador mede a pro-dução científica e não a tecnológica, pois esta quase nunca gera publicação indexada pelo ISI.

Outro ponto para ser destacado diz respeito à base de dados do número de pesquisadoresdo CNPq. Esses dados não apresentam uma correspondência com os dados do número depublicações. Refere-se a outro universo de informações. Neste indicador, relacionam-se doisuniversos diferentes. Ressalta-se que, apesar de robusta, a base de dados do número de pes-quisadores não corresponde a todos os pesquisadores em atividade.

Dados Estatísticos

O número de publicações de pesquisadores domiciliados em Minas Gerais é apresentado naTAB. 5.6 para o período 2001-2008.

TTAABBEELLAA 55..66NNúúmmeerroo ddee ppuubblliiccaaççõõeess ddee ppeessqquuiissaaddoorreess ddee MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011-22000088ANO PUBLICAÇÕES PESQUISADORES PUBLICAÇÃO POR PESQUISADOR

Fonte: ISI; CNPq.Nota: “..” dado não existe; “...” dado não disponível.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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5.7 VOLUME DE RECURSOS DO SETOR PRIVADO E DE SUAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS INVESTIDO EM C,T&I INDUZIDOPELAS PARCERIAS COM A FAPEMIG

Descrição

O indicador refere-se ao mmoonnttaannttee ddee rreeccuurrssooss lleevvaannttaaddooss ppeellaa FFuunnddaaççããoo ddee AAmmppaarroo ààPPeessqquuiissaa ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ((FFAAPPEEMMIIGG)),, ppoorr mmeeiioo ddee ppaarrcceerriiaass ffiirrmmaaddaass ccoomm aa iinniicciiaattiivvaa pprriivvaa-ddaa ee ccoomm ssuuaass eennttiiddaaddeess rreepprreesseennttaattiivvaass,, para serem investidos no setor produtivo em ativida-des de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I).

São computados os recursos levantados nas entidades empresariais (FIEMG, SEBRAE, CNI),captados por meio das parcerias firmadas com FAPEMIG (programas) e os recursos alavanca-dos por meio das contrapartidas requeridas às empresas pelos projetos aprovados pela FAPE-MIG (projetos). As empresas devem necessariamente possuir matriz ou filial sediadas no ter-ritório mineiro.

a) os programas são modalidades de apoio que visam beneficiar empresas inovadoras pararealização de pesquisas e projetos científicos e tecnológicos, que tenham relevância para odesenvolvimento econômico, social e comercial do Estado;

b) os projetos são propostas encaminhadas à FAPEMIG e por ela aprovadas para o desenvol-vimento de uma tecnologia, produto e processos.

Os dados para a apuração do volume de recursos investido pelo setor produtivo em C,T&I,tanto em programas quanto em projetos, se dão por meio dos valores comprometidos nosconvênios, contratos, termos de cooperação técnico-financeira, termos de outorga ou outroinstrumento jurídico.

Para o levantamento anual dos valores, o volume de recursos previstos, tanto para os progra-mas quanto para os projetos, são distribuídos de forma proporcional ao número de meses devigência/execução dos mesmos.

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Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). O indicador é apurado anual-mente e divulgado com defasagem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador é empregado como uma medida do êxito do Estado, por meio da FAPEMIG,como indutor direto do investimento privado em C,T&I. É utilizado no acompanhamento daevolução da participação das empresas na atividade de pesquisa e desenvolvimento em par-ceria com o Estado.

Limites e Limitações

A estimativa de valor é feita a partir das contrapartidas comprometidas pelas empresas quan-do os projetos ou programas são aprovados. Não há ainda uma mensuração do valor efetiva-mente executado pelas empresas35.

Ressalta-se que este indicador não representa uma medida de efetividade dos investimentosfeitos em cada programa ou projeto. Outras medidas devem ser empregadas no sentido dese captar o impacto sócio-econômico dos recursos despendidos.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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35Existe uma iniciativa da FAPEMIG para levantar e sistematizar essas informações em uma base única e padronizada de registrosadministrativos.

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Dados Estatísticos

O volume de recursos do setor privado e de suas entidades representativas investido em C,T&Iinduzido pelas parcerias com a Fapemig é apresentado na TAB. 5.7 relativos aos anos de2005-2008. As parcerias com a FAPEMIG iniciaram em 2005.

TTAABBEELLAA 55..77VVoolluummee ddee rreeccuurrssooss ddoo sseettoorr pprriivvaaddoo iinnvveessttiiddoo

eemm CC,,TT&& II iinndduuzziiddooss ppeellaass ppaarrcceerriiaass ccoomm FFAAPPEEMMIIGG –– 22000055-22000088

ANO VOLUME DE RECURSOS

Fonte: FAPEMIG.

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5.8 RELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE RECURSOS ALAVANCADOS EO ORÇAMENTO DO TESOURO ALOCADO NA FAPEMIG

DescriçãoO indicador refere-se à rraazzããoo eennttrree oo vvoolluummee ddee rreeccuurrssooss aallaavvaannccaaddooss ppeellaa FFuunnddaaççããoo ddeeAAmmppaarroo àà PPeessqquuiissaa ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ((FFAAPPEEMMIIGG)) ee oo vvoolluummee ddee rreeccuurrssooss aallooccaaddooss ppeelloo tteessoouu-rroo eessttaadduuaall ao orçamento da FAPEMIG.

Entende-se por alavancado qualquer recurso externo ao Estado, não proveniente do tesouroestadual, captado pela FAPEMIG para ser executado no orçamento da instituição.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeFundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). O indicador é apurado anual-mente com defasagem aproximada de dois meses.

AplicaçãoO indicador é utilizado como medida do êxito do Estado, por meio da FAPEMIG, na amplia-ção da sua capacidade de fomentar o desenvolvimento da atividade de ciência, tecnologia einovação em Minas Gerais.

Limites e LimitaçõesUma limitação natural do indicador diz respeito ao volume de recursos do tesouro alocados naFAPEMIG, que pode apresentar variações não relacionadas ao esforço de captação da Fundação.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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Uma maior participação de recursos externos propicia maior autonomia da Fundação, que é dese-jável, mas não observa a efetividade de suas ações sendo, portanto, um limite dessa medida.

Dados Estatísticos

A relação entre o volume de recursos alavancados e o orçamento do tesouro alocado na FAPE-MIG é apresentada na TAB. 5.8 para 2003-2008, período para o qual os dados estão disponíveis.

TTAABBEELLAA 55..88RReellaaççããoo eennttrree oo vvoolluummee ddee rreeccuurrssooss

aallaavvaannccaaddooss ee oo oorrççaammeennttoo ddoo tteessoouurroo aallooccaaddoo nnaa FFAAPPEEMMIIGG –– 22000033-22000088

ANO VOLUME DE RECURSOS ALAVANCADOS PELA FAPEMIG (%)

Fonte: FAPEMIG.

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5.9 NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA CONSOLIDADOS

Descrição

O indicador corresponde ao nnúúmmeerroo ddee NNúúcclleeooss ddee IInnoovvaaççããoo TTeeccnnoollóóggiiccaa ((NNIITT)) ccoonnssoolliiddaaddoossppoorr mmeeiioo ddee aaççããoo ddoo PPrroojjeettoo EEssttrruuttuurraaddoorr RReeddee ddee IInnoovvaaççããoo TTeeccnnoollóóggiiccaa ((RRIITT)).. O RIT temcomo objetivo ampliar a capacidade de inovação tecnológica do setor produtivo mineiro.

Os núcleos são constituídos dentro de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT) com a respon-sabilidade de atuar junto ao processo de inovação, de proteção à propriedade intelectual e àcomercialização das tecnologias geradas nessas instituições.

Define-se como NIT apoiado pela FAPEMIG aquele que, por meio da ação do ProjetoEstruturador Rede de Inovação Tecnológica, recebe recursos financeiros, capacitação técnica,apoio nos procedimentos administrativos e na realização de eventos.

Os NITs são considerados consolidados quando apresentam cumulativamente: (a) unidadefísica; (b) regulamento interno aprovado pelo ICT responsável; (c) pessoal capacitado (comcertificação); e (d) haver realizado pelo menos um evento de propriedade intelectual (pelomenos um pedido de proteção intelectual efetivado).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) e Secretaria de Estado deCiência e Tecnologia e Ensino Superior (SECTES-MG). O indicador é apurado anualmente comdefasagem aproximada de dois meses.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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Aplicação

O indicador é empregado, especificamente, no acompanhamento da ação de consolidaçãodos núcleos pelo Projeto Estruturador Rede de Inovação Tecnológica, medida indireta deincentivo à atividade de proteção e comercialização da propriedade intelectual no Estado.

Limites e Limitações

O indicador se restringe a uma medida de status operacional. Não leva em conta a qualida-de, produtividade e efetividade das ações executadas pelos núcleos. Além disso, os NITs sãotomados igualmente, desconsiderando eventuais diferenças no escopo de atuação de cadaum deles.

Dados Estatísticos

O número de Núcleos de Inovação Tecnológica consolidados no Estado de Minas Gerais éapresentado na TAB. 5.9 para o período 2007-2008.

TTAABBEELLAA 55..99NNúúmmeerroo ddee NNúúcclleeooss ddee IInnoovvaaççããoo TTeeccnnoollóóggiiccaa ccoonnssoolliiddaaddooss

eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000077-22000088ANO Nº DE NIT CONSOLIDADOS Nº DE NIT CONSOLIDADOS (acumulado)

Fonte: FAPEMIG.

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5.10 PRODUTOS OU PROCESSOS CERTIFICADOS NAS EMPRESASDO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE BIOTECNOLOGIA

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee cceerrttiiffiiccaaççõõeess aaffeerriiddaass aa pprroodduuttooss oouu aa pprroocceessssooss nnaasseemmpprreessaass iinntteeggrraanntteess ddoo AArrrraannjjoo PPrroodduuttiivvoo LLooccaall ((AAPPLL)) ddee BBiiootteeccnnoollooggiiaa nnaa RReeggiiããooMMeettrrooppoolliittaannaa ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee ((RRMMBBHH))..

A ação de certificação é executada no âmbito do Projeto Estruturador Arranjos Produtivos emBiotecnologia, Biocombustíveis, Eletroeletrônicos e Softwares. Este Projeto tem como objeti-vo ampliar e melhorar a capacidade competitiva dos arranjos produtivos de elevado conteú-do tecnológico de forma auto-sustentável.

São computadas tanto certificações como recertificações, tais como: ISO 9000, ISO 13485,Creditação Organização Nacional de Acreditação (ONA), Boas Práticas de Fabricação (BPF)ou Good Manufacturing Practice (GDP), Boas Práticas de Armazenamento e Distribuição,Conformidade Européia (Marca CE), dentre outras.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos e Químicos (SINDUSFARQ). O indicadoré apurado anualmente com defasagem aproximada de três meses.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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Aplicação

Tendo em vista o objetivo de elevar a capacidade competitiva das empresas do APL deBiotecnologia, este indicador é utilizado com uma medida da eficácia do Projeto EstruturadorAPL como incentivador e promotor da qualificação das empresas.

Limites e Limitações

De maneira sintética, destaca-se que neste indicador é computado um conjunto muito diver-so de certificações. Sendo qualitativamente diferentes, é esperado que o impacto de suasobtenções também seja bastante variado. Ressalta-se, ainda, que o indicador não observa aefetividade dessas certificações, no sentido do seu retorno ao empreendedor ou a sociedade.

Outra limitação é o fato de certificação e recertificação serem tratadas com o mesmo peso,sendo certo que uma recertificação tem menor peso do que uma certificação inicial.

Dados Estatísticos

O número de produtos ou processos certificados nas empresas do APL de Biotecnologia naRMBH é apresentado na TAB. 5.10 para o período 2006-2008.

TTAABBEELLAA 55..1100NNúúmmeerroo ddee pprroodduuttooss oouu pprroocceessssooss cceerrttiiffiiccaaddooss nnaass

eemmpprreessaass ddoo AAPPLL ddee BBiiootteeccnnoollooggiiaa nnaa RRMMBBHH 22000066-22000088

ANO Nº DE CERTIFICAÇÕES Nº DE CERTIFICAÇÕES(acumulado)

Fonte: SINDUSFARQ.

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5.11 EMPRESAS DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE SOFTWARECERTIFICADAS

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee eemmpprreessaass,, ddoo AArrrraannjjoo PPrroodduuttiivvoo LLooccaall ((AAPPLL)) ddee SSooffttwwaarree,,ddaa RReeggiiããoo MMeettrrooppoolliittaannaa ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee ((RRMMBBHH)),, cceerrttiiffiiccaaddaass ppeelloo CCaappaabbiilliittyy MMaattuurriittyyMMooddeell IInntteeggrraatteedd ((CCMMMMII)) ee ppeellaa MMeellhhoorriiaa ddoo PPrroocceessssoo ddee SSooffttwwaarree BBrraassiilleeiirroo ((MMPPSSBBRR))..

O processo CMMI segue uma linha evolutiva, em que as empresas alcançam degraus suces-sivos de competência, que vão do nível de maturidade 2, denominado repetível até o nível dematuridade 5, considerado otimizado.

O MPSBR é um processo desenvolvido no Brasil, que desdobra os cinco níveis de maturida-de do CMMI em sete níveis, de G até A, de forma a permitir a inclusão de micro, pequenas emédias empresas nos processos de melhoria de qualidade de software.

Neste indicador são computadas as empresas certificadas em qualquer nível pelos processosCMMI e MPSBR.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Sociedade Mineira de Software (FUMSOFT). O indicador é apurado anualmente com defasa-gem aproximada de três meses.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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Aplicação

O indicador é uma medida do êxito do Estado, por meio do Projeto Estruturador APL, noapoio às empresas de software para que estas obtenham níveis certificados de qualificação eampliem sua capacidade competitiva.

Limites e Limitações

De maneira sintética, destaca-se que neste indicador são computados dois tipos diferentes decertificação com vários níveis de qualificação. Uma vez que as certificações são qualitativa-mente diferentes, é esperado que o impacto de suas obtenções também seja diverso. Ressalta-se, ainda, que o indicador não representa uma medida da efetividade dessas certificações, nosentido do seu retorno ao empreendedor ou a sociedade.

Dados Estatísticos

O número empresas do Arranjo Produtivo Local de software certificadas em Minas Gerais éapresentado na TAB. 5.11 para o período 2006-2008.

TTAABBEELLAA 55..1111NNúúmmeerroo ddee eemmpprreessaass ddoo AAPPLL ddee ssooffttwwaarree cceerrttiiffiiccaaddaass

eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000066-22000088ANO Nº DE EMPRESAS CERTIFICADAS Nº DE EMPRESAS CERTIFICADAS (acumulado)

Fonte: FUMSOFT.

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5.12 PROPRIEDADES APTAS A FORNECER BOVINOS PARA EXPORTAÇÃO

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee pprroopprriieeddaaddeess rruurraaiiss pprroodduuttoorraass ddee bboovviinnooss oouu bbuubbaalliinnooss ccllaass-ssiiffiiccaaddaass ccoommoo aappttaass aa ffoorrnneecceerr ccaarrnnee ppaarraa eexxppoorrttaaççããoo.. É considerada apta a propriedade queatende aos pré-requisitos de manejo sanitário, zootécnico e nutricional previstos nos normativosestaduais e federais, que estão em conformidade com exigências do mercado internacional.

O número de propriedades aptas é levantado a partir de três fontes: (a) Relatório deEstabelecimentos Rurais Aprovados (ERAS) do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtivade Bovinos e Bubalinos (SISBOV), referente às propriedades aptas a exportar para a UniãoEuropéia; (b) Relatório Geral, referente às propriedades com pendências na habilitação paraexportar para a União Européia; e (c) Relatório “Formulário B”, referente às propriedades con-sideradas aptas a exportar para outros países pelo veterinário responsável. Esses modelos derelatório são definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (MAPA). O indicador é calculado anualmente com defasagem aproximada dedois meses.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

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Aplicação

O indicador é utilizado no acompanhamento da conformidade de produtos mineiros segun-do padrões internacionais de qualidade, com vistas à maior inserção das empresas estaduaisnesses mercados. A carne é um importante produto de exportação do Estado de MinasGerais, mas vem enfrentando restrições por parte da União Européia. Esse indicador é utiliza-do no acompanhamento dos avanços do Estado no sentido de superar essas restrições.

Limites e Limitações

Destaca-se inicialmente que o indicador mensura aptidões qualitativamente diferentes semponderá-las. Levando em consideração estritamente os quesitos qualidade e controle, as pro-priedades qualificadas pelos critérios ERAS/SISBOV estão em um nível de qualificação supe-rior aos outros dois critérios. Isso implicaria em maiores possibilidades de comercialização.

Não obstante, a garantia de qualidade não é garantia de mercado. Especialmente no merca-do de carne bovina, a comercialização envolve duras negociações com os potenciais impor-tadores. Muitas vezes, maiores possibilidades de comercialização são conquistadas em mer-cados nem tão exigentes do ponto de vista da qualidade.

Recentemente o MAPA deixou de utilizar o Relatório Geral. Assim, as propriedades classifica-das nessa categoria serão incorporadas às classificadas no Formulário B.

Dados Estatísticos

O número de propriedades rurais de Minas Gerais aptas a fornecer bovinos para exportaçãoé apresentado na TAB. 5.12 para o período 2007-2008.

TTAABBEELLAA 55..1122NNúúmmeerroo ddee pprroopprriieeddaaddeess rruurraaiiss ddee MMiinnaass GGeerraaiiss aappttaass aa ffoorrnneecceerr bboovviinnooss

ppaarraa eexxppoorrttaaççããoo 22000077-22000088ANO PROPRIEDADES APTAS PELO ERAS/SISBOV PROPRIEDADES APTAS PELA LISTA GERAL PROPRIE-

DADES APTAS PELO FORMULÁRIO B TOTAL DE PROPRIEDADES APTAS (acumulado)

Fonte: IMA; MAPA.

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5.13 PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS LIVRE DE CASOS DE FEBRE AFTOSA

Descrição

O indicador refere-se à rreellaaççããoo eennttrree oo nnúúmmeerroo ddee mmuunniiccííppiiooss mmiinneeiirrooss qquuee nnããoo ttiivveerraamm rreeggiiss-ttrrooss ddee ccaassooss ddee ffeebbrree aaffttoossaa eemm bboovviinnooss oouu bbuubbaalliinnooss ee oo nnúúmmeerroo ttoottaall ddee mmuunniiccííppiiooss ddeeMMiinnaass GGeerraaiiss.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é o órgão estadual responsável pela execução daspolíticas públicas de produção, educação, saúde, defesa e fiscalização sanitária animal e vege-tal, visando à preservação da saúde pública, do meio ambiente e ao desenvolvimento do agro-negócio. Assim, o IMA é responsável por garantir que o rebanho bovino mineiro não seja aco-metido de doenças como a febre aftosa. Para tanto, o Órgão fiscaliza e inspeciona sistemati-camente toda a cadeia produtiva para a produção de carne bovina no Estado.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O indicador é calculado anualmente com defasagemaproximada de um mês.

Aplicação

O indicador é utilizado como marco de não retorno da febre aftosa no rebanho bovino minei-ro. A condição de livre de febre aftosa é essencial para a comercialização da carne bovinapelo Estado. Nesse sentido, este indicador é uma medida de eficácia do Estado no controle ena fiscalização do rebanho.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

123

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Limites e Limitações

O indicador representa tão somente o status sanitário do Estado. As conquistas decorrentesda manutenção desse status devem ser acompanhadas com outros indicadores, a exemplodos indicadores 5.12 e 4.8 descritos neste Caderno.

Dados Estatísticos

O percentual de municípios mineiros livres de casos de febre aftosa é apresentado na TAB.5.13 para o período 2001-2008.

TTAABBEELLAA 55..1133MMuunniiccííppiiooss lliivvrreess ddee ccaassooss ddee ffeebbrree aaffttoossaa

eemm MMiinnaass GGeerraaiiss - 22000011-22000088((11))

ANO MUNICÍPIOS LIVRES DE FEBRE AFTOSA MUNICÍPIOS LIVRES DE FEBRE AFTOSA (%)

Fonte: IMA.Nota: 1) Não há registros de febre aftosa em Minas Gerais desde

1996.

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5.14 PROPRIEDADES PRODUTORAS DE CAFÉ COM CERTIFICAÇÃOINTERNACIONAL

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee pprroopprriieeddaaddeess mmiinneeiirraass pprroodduuttoorraass ddee ccaafféé cceerrttiiffiiccaaddaass ppoorrcceerrttiiffiiccaaddoorraa iinntteerrnnaacciioonnaall..

A ação de certificação de propriedades de café é executada pelo Instituto Mineiro deAgropecuária (IMA), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural doEstado de Minas Gerais (EMATER-MG), no âmbito do Projeto Estruturador Certifica Minas.

As propriedades são certificadas após aplicação do Código de Boas Práticas de Produção doprograma de certificação, acompanhamento realizado pela EMATER-MG e, auditoria realiza-da pelo IMA. São computadas somente as propriedades certificadas no âmbito do CertificaMinas. As propriedades certificadas de forma independente não são contabilizadas.

A certificação é oficializada por meio do documento Certificado de Propriedade Certificada,emitido pela Certificadora Internacional credenciada pelo Governo do Estado de MinasGerais.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Ruraldo Estado de Minas Gerais (EMATER-MG). O indicador é calculado anualmente com defasa-gem aproximada de dois meses.

5Inovação, Tecnologia e Qualidade

125

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Aplicação

O indicador é utilizado no acompanhamento dos resultados alcançados pelo Certifica Minasna qualificação da produção de café em Minas Gerais. É uma medida do êxito alcançado peloEstado na sua ação junto às propriedades cafeeiras.

Limites e Limitações

Este indicador não representa uma medida da abrangência do programa de certificação. Ouseja, informações do quanto essas propriedades representam tanto no número total de pro-priedades cafeeiras como no volume da produção de café do Estado devem ser empregadaspara se ter o conhecimento da abrangência do Programa.

Também não é uma medida da efetividade, não observando em que medida a ação de certi-ficação leva a uma expansão das possibilidades de comercialização do café mineiro.

Dados Estatísticos

O número de propriedades produtoras de café no Estado de Minas Gerais com certificaçãointernacional é apresentado na TAB. 5.14 para 2008, ano que as primeiras propriedades foramcertificadas.

TTAABBEELLAA 55..1144NNúúmmeerroo ddee pprroopprriieeddaaddeess mmiinneeiirraass pprroodduuttoorraass ddee ccaafféé

ccoomm cceerrttiiffiiccaaççããoo iinntteerrnnaacciioonnaall –– 22000088ANO PROPRIEDADES CERTIFICADAS PROPRIEDADES CERTIFICADAS (acumulado)

Fonte: EMATER-MG.

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6Logística de Integração eDesenvolvimento

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6Logística de Integração eDesenvolvimento

129

6.1 PERCENTUAL DA MALHA RODOVIÁRIA ESTADUAL EM CONDIÇÕESFUNCIONAIS MÁS OU PÉSSIMAS

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddaa mmaallhhaa rrooddoovviiáárriiaa eessttaadduuaall aavvaalliiaaddaa ccoommoo mmáá oouu ppééssssii-mmaa ppeelloo ÍÍnnddiiccee ddaa CCoonnddiiççããoo FFuunncciioonnaall ((IICCFF))..

O ICF é um levantamento da condição de pavimento das pistas de rolamento realizado pormeio de equipamento específico. É resultante da combinação do Índice de Irregularidade(medição das irregularidades longitudinal e transversal das rodovias) com o LevantamentoVisual Contínuo (LVC) por varredura métrica.

O Levantamento Visual Contínuo (LVC) é uma metodologia de verificação de qualidade das estra-das, de caráter subjetivo, em que a avaliação é feita por técnicos que, ao percorrerem os trechosde estrada, os classificam, por meio de análise visual, segundo os conceitos bom, regular e mau.

Fórmula de Cálculo

O ICF é obtido pela utilização de uma tabela de conversão. O resultado das duas avaliações(cada um dos métodos) de cada trecho é lançado na tabela de conversão gerando uma clas-sificação equivalente para o trecho de rodovia que é o ICF do trecho.

Fonte e Periodicidade

Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). O indicador é calculadoanualmente com defasagem aproximada de dois meses.

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130

Aplicação

O indicador avalia a qualidade das rodovias. Quanto maior o percentual de estradas em con-dições funcionais más ou péssimas, maior a degradação do pavimento e, consequentemente,reduz-se a velocidade média, o que implica em reflexos no escoamento da produção dosmunicípios e no transporte de passageiros, com aumento dos custos e limitação do seu dina-mismo socioeconômico.

O ICF classifica os trechos rodoviários nas seguintes categorias: Excelente, Bom, Regular, Maue Péssimo. OO ccáállccuulloo ddoo iinnddiiccaaddoorr ppaarraa oo EEssttaaddoo mmeeddee oo ppeerrcceennttuuaall ddaa mmaallhhaa rrooddoovviiáárriiaa eessttaa-dduuaall mmiinneeiirraa eemm ccoonnddiiççõõeess iinnaaddeeqquuaaddaass ddee ttrraaffeeggaabbiilliiddaaddee ((ttrreecchhooss ccllaassssiiffiiccaaddooss ccoommoo eemmccoonnddiiççõõeess mmááss oouu ppééssssiimmaass)),, sseegguunnddoo oo IICCFF..

O indicador observa apenas o percentual de rodovias em más condições, na medida em queassume que a política de recuperação da malha rodoviária deve reduzir essa situação priori-tariamente. No entanto, é possível avaliar o percentual de rodovias em condições excelentese boas, ou mesmo regulares, caso se torne objeto do foco da política pública.

O indicador pode ser apurado por divisões subestaduais, sob a limitação da compatibilizaçãoentre os limites geográficos dos trechos rodoviários e das regiões estabelecidas.

Limites e Limitações

Uma vez que parte do processo de avaliação, o levantamento visual, é realizada por um téc-nico, seu resultado está sujeito à subjetividade do avaliador.

A pesquisa do Índice de Irregularidade é contratada a empresas especializadas para a sua exe-cução e ocorre anualmente. Nesse sentido, outra limitação ao indicador é a eventual restriçãoorçamentária, que poderia impedir a sua contratação ou contratação parcial dos serviços.

Dados Estatísticos

O percentual da malha rodoviária estadual de Minas Gerais em más ou péssimas condiçõesde trafegabilidade para os anos de 2007– ano em que a pesquisa foi contratada – e 2008 éapresentado na TAB. 6.1.

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6Logística de Integração eDesenvolvimento

131

TTAABBEELLAA 66..11MMaallhhaa rrooddoovviiáárriiaa ddee MMiinnaass GGeerraaiiss eemm mmááss oouu

ppééssssiimmaass ccoonnddiiççõõeess ddee ttrraaffeeggaabbiilliiddaaddee22000077-22000088

ANO MALHA RODOVIÁRIA EM CONDIÇÕES MÁS E PÉSSIMAS DE TRAFEGABILIDADE (%)

Fonte: DER-MG.

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132

6.2 PERCENTUAL DA MALHA RODOVIÁRIA EM ÓTIMAS OU BOASCONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddaa mmaallhhaa rrooddoovviiáárriiaa ppaavviimmeennttaaddaa ccuujjaa ccoonnddiiççããoo ddee ccoonnsseerr-vvaaççããoo éé aavvaalliiaaddaa ccoommoo óóttiimmaa oouu bbooaa conforme metodologia da Pesquisa Rodoviária daConfederação Nacional dos Transportes (CNT).

O levantamento dos dados é realizado por equipes formadas por um pesquisador e um moto-rista, devidamente treinados, que percorrem as rodovias pavimentadas, em rotas pré-definidas.O levantamento é contínuo, ou seja, são observadas as condições de conservação em toda aextensão viária pesquisada.

Fórmula de Cálculo

.

Fonte e Periodicidade

Confederação Nacional dos Transportes (CNT) a partir de dados da Pesquisa Rodoviária. Oindicador é calculado anualmente com defasagem aproximada de dois meses.

AplicaçãoO indicador avalia a qualidade da pavimentação das rodovias, estaduais e federais, localiza-das em Minas Gerais. Quanto maior o percentual de estradas em ótimas ou boas condiçõesde conservação, melhor a condição de tráfego, o que gera benefícios ao escoamento da pro-dução dos municípios e ao transporte de passageiros, contribuindo para um maior dinamismosocioeconômico.

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6Logística de Integração eDesenvolvimento

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A seleção dos trechos de rodovias estaduais pavimentadas leva em consideração o fato darodovia promover a racionalização de percursos; favorecer a integração intermodal; represen-tar um vetor no desenvolvimento regional; ser classificada pela legislação como rodovia esta-dual coincidente (Resolução DNIT n° 8, de 2 de maio de 2006).

A malha rodoviária considerada pelo indicador é constituída, em sua maior parte, por trechosfederais.

A Pesquisa Rodoviária classifica os trechos rodoviários nas seguintes categorias: Ótimo, Bom,Regular, Ruim e Péssimo. OO ccáállccuulloo ddoo iinnddiiccaaddoorr ppaarraa oo EEssttaaddoo mmeeddee oo ppeerrcceennttuuaall ddaa mmaallhhaarrooddoovviiáárriiaa mmiinneeiirraa,, ccoonnssiiddeerraannddoo ttrreecchhooss ffeeddeerraall ee eessttaadduuaall,, eemm óóttiimmaass oouu bbooaass ccoonnddiiççõõeess ddeeccoonnsseerrvvaaççããoo..

O indicador pode ser apurado por unidade da federação e por ligação rodoviária. Pode-seainda, comparar os resultados das rodovias sob gestão pública (estadual e federal) com os dasconcessionadas.

Limites e Limitações

Uma vez que o processo de avaliação é realizado por um pesquisador, seu resultado estásujeito à subjetividade, embora a metodologia adotada seja criteriosa.

O indicador não contempla a avaliação das condições de geometria e de sinalização da via,outras duas variáveis avaliadas pela CNT.

A partir de 2004, houve mudança metodológica na Pesquisa Rodoviária, que passou a avaliartodas as rodovias federais pavimentadas. Assim, a comparação dos dados anteriores a 2004com os anos seguintes fica prejudicada.

O sítio da CNT informa os dados até 2007. Foi feita consulta à CNT, em março de 2008, arespeito da extinção da Pesquisa Rodoviária. Até o presente momento não houve confirma-ção da realização dessa pesquisa em 2008, o que representa um limite em relação à continui-dade da apuração desse indicador.

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Dados Estatísticos

O percentual da malha rodoviária localizada em Minas Gerais em ótimas ou boas condiçõesde conservação para o período 2002-200736 é apresentado na TAB. 6.2.

TTAABBEELLAA 66..22MMaallhhaa rrooddoovviiáárriiaa ddee MMiinnaass GGeerraaiiss eemm óóttiimmaass oouu bbooaass

ccoonnddiiççõõeess ddee ccoonnsseerrvvaaççããoo –– 22000022-22000077ANO MALHA RODOVIÁRIA EM ÓTIMAS OU BOAS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO (%)

Fonte: CNT.

36 Dados disponíveis no sítio da CNT: http://sistemacnt.cnt.org.br/.

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6Logística de Integração eDesenvolvimento

135

6.3 PERCENTUAL DA MALHA RODOVIÁRIA ESTADUAL PAVIMENTADACOM CONTRATOS DE MANUTENÇÃO E REABILITAÇÃO PORRESULTADO NO PRO-MG

Descrição

O indicador refere-se à eexxtteennssããoo ddaa mmaallhhaa rrooddoovviiáárriiaa eessttaadduuaall ssoobb ccoonnttrraattoo ddee mmaannuutteennççããooddee vviiaass nnoo ââmmbbiittoo ddoo PPrrooggrraammaa ddee RReeccuuppeerraaççããoo ee MMaannuutteennççããoo RRooddoovviiáárriiaa ddoo EEssttaaddoo ddeeMMiinnaass GGeerraaiiss ((PPRROO-MMGG))..

O PRO-MG é um Projeto Estruturador do Estado de Minas Gerais que visa à manutenção e repa-ração das vias rodoviárias pavimentadas sob a responsabilidade do Estado. O seu objetivo éampliar o percentual de rodovias em boas condições, propiciando uma movimentação mais ágile segura de pessoas e produtos, bem como a redução dos custos de transporte nas rodovias.

Os trechos da malha rodoviária são considerados sob contrato de manutenção do PRO-MGa partir da publicação da Ordem de Serviço (OS) no jornal Diário Oficial do Estado - MinasGerais. O denominador é fixo e igual à extensão da malha rodoviária estadual pavimentadaem dezembro de 2006 (15.697 km).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). O indicador é calculadoanualmente com defasagem aproximada de dois meses.

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Aplicação

O indicador avalia a atuação do governo estadual no sentido de garantir a manutenção dasvias rodoviárias sob sua responsabilidade.

Limites e Limitações

O indicador assume a celebração de contratos de manutenção e reabilitação como critérioindireto para a qualidade do serviço. Nesse sentido, não há garantia da efetiva execução dosserviços e de sua qualidade, por meio da medida em questão.

Dados Estatísticos

O percentual da malha rodoviária estadual de Minas Gerais com contratos de manutenção ereabilitação PRO-MG para os anos de 2007– ano em que o Projeto iniciou-se – e 2008 é apre-sentado na TAB. 6.3.

TTAABBEELLAA 66..33MMaallhhaa rrooddoovviiáárriiaa ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ccoomm ccoonnttrraattooss

ddee mmaannuutteennççããoo PPRROO-MMGG –– 22000077-22000088ANO MALHA RODOVIÁRIA CONTRATADA PELO PRO-MG

km %

Fonte: DER-MG.Nota: Malha rodoviária total: 15.607km.

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6Logística de Integração eDesenvolvimento

137

6.4 ACIDENTES NAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS DELEGADAS

DescriçãoO indicador expressa o nnúúmmeerroo ddee aacciiddeenntteess ooccoorrrriiddooss eemm ddeetteerrmmiinnaaddoo eessppaaççoo ggeeooggrrááffiiccoo eemmrreellaaççããoo àà ffrroottaa ddee vveeííccuullooss eexxiisstteennttee nneessssee mmeessmmoo eessppaaççoo ggeeooggrrááffiiccoo nnoo aannoo ddee rreeffeerrêênncciiaa..

A frota de veículos é composta por: automóvel, motocicleta, motoneta, camioneta, caminhone-te, caminhão, ônibus, caminhão-trator, semi-reboque, reboque, chassi plataforma, micro-ônibus,utilitário, ciclomotor, quadriciclo, side-car, trator rodas, triciclos, trator esteira, bonde, outros.

As ocorrências consideradas como acidentes são, conforme categorias da Polícia Militar deMinas Gerais (PMMG): acidente com vítima; acidente com vítima fatal; acidente sem vítima;e atropelamento de pessoa sem vítima fatal. Excluem-se os acidentes urbanos (aqueles quenão são ocorrências da Polícia Rodoviária) e aqueles ocorridos em rodovias federais cuja res-ponsabilidade de policiamento é da Polícia Rodoviária Federal.

Fórmula de Cálculo

.

Fonte e PeriodicidadePolícia Militar de Minas Gerais (PMMG) – informações sobre acidentes – e DepartamentoNacional de Trânsito (DENATRAN) – tamanho da frota. O indicador é calculado anualmentecom defasagem aproximada de dois meses.

AplicaçãoO indicador identifica as variações nas condições de segurança das estradas de rodagem noEstado de Minas Gerais, considerando tanto as rodovias estaduais e as federais delegadas aoEstado.

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138

O indicador pode ser apurado por divisões subestaduais, sob a limitação da compatibilizaçãoentre os limites geográficos dos trechos rodoviários, das regiões estabelecidas e o tamanho dafrota de cada uma dessas regiões.

Limites e Limitações

A melhoria apenas nas condições de pavimentação das rodovias, sem as devidas melhoriasnas condições de segurança e sinalização, pode levar a um aumento no número de aciden-tes, em função da maior velocidade média de tráfego. Nesse sentido, existe um viés naturalde piora desse indicador, caso existam melhores condições na infraestrutura de transporte.

A melhoria das condições de trafegabilidade pode gerar ainda um aumento do volume diáriode tráfego, que pode impactar o indicador.

Outra limitação diz respeito à possibilidade de inadequação no processo de registro de ocor-rências da Polícia Rodoviária da PMMG, que pode gerar subestimação do indicador.

Dados Estatísticos

O número de acidentes nas rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de MinasGerais para o período 2001-2008 é apresentado na TAB. 6.4.

TTAABBEELLAA 66..44NNúúmmeerroo ddee aacciiddeenntteess eemm rrooddoovviiaass nnoo ââmmbbiittoo ddoo EEssttaaddoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss,, ppoorr

1100..000000 vveeííccuullooss –– 22000011-22000088ANO ACIDENTES EM RODOVIAS

Fonte: PMMG; DENATRAN.

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7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

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7.1 TAXA DE DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE

Descrição

A taxa de distorção idade-série expressa oo ppeerrcceennttuuaall ddee aalluunnooss,, eemm ccaaddaa sséérriiee,, ccoomm iiddaaddeessuuppeerriioorr àà iiddaaddee rreeccoommeennddaaddaa ppaarraa ccaaddaa uummaa ddaass sséérriieess. Considera-se distorção quando oaluno tem idade igual ou superior a dois anos da idade recomendada.

Em um sistema educacional seriado, existe uma adequação teórica esperada entre a série e aidade do aluno. No caso brasileiro, considera-se, em geral, a idade de sete anos como a idadeadequada para ingresso no ensino fundamental, cuja duração, normalmente, é de oito anos.Com a introdução do ensino fundamental de nove anos em alguns Estados, houve uma redu-ção da idade de ingresso para seis anos. Apesar dessa mudança, não houve alteração das ida-des recomendadas.

Os alunos matriculados em turmas multisseriadas (alunos de mais de uma série em umamesma turma), a exemplo do Educação de Jovens e Adultos, não são contabilizados nesseindicador, apenas os dos ensino regular.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), a partir dos dados do CensoEscolar do Ministério da Educação. É calculado anualmente e disponibilizado com defasagemaproximada de três meses.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

141

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Aplicação

O indicador é utilizado como estimativa do fluxo escolar e da eficiência do sistema escolar napromoção dos alunos. É uma medida da retenção no sistema educacional. É utilizado noacompanhamento da distorção nos níveis formais de ensino (fundamental e médio) da redeestadual, do conjunto das redes e por regiões. É monitorado separadamente para o GrandeNorte que corresponde às regiões Jequitinhonha, Mucuri, Norte e Rio Doce. Pode, também,ser aplicado para avaliar cada escola de per si e as redes municipal, federal e privada separa-damente.

Utiliza-se o indicador para o cálculo da taxa de distorção idade-série para os ensinos funda-mental e médio e não série a série, como poderia ser feito. Assim, o cálculo é realizadoextraindo-se a razão entre somatório do número de alunos fora da idade recomendada emcada uma das séries e o número total de alunos do nível de ensino.

Limites e Limitações

O Censo escolar traz somente a informação do ano de nascimento da criança. Não informao dia e o mês, o que permitiria identificar com precisão a idade dos estudantes. A idade regu-lamentar para o ingresso na escala depende no mês de nascimento da criança (se antes oudepois de maio). Como as crianças nascidas até maio podem ingressar na escola um ano antesdas nascidas depois de maio do mesmo ano, o cálculo do indicador fica subestimado pelaausência das crianças do primeiro grupo que por ventura estejam com defasagem escolar.

Houve mudança na metodologia de coleta das informações para o cálculo do indicador. Apartir de 2008 as informações do Censo Escolar passaram a ser coletadas por meio doEducacenso do MEC. Esta mudança traz pequenas alterações nos valores do indicador e deveser levada em conta quando da utilização de valores em anos anteriores ou posteriores àalteração.

Os alunos que participam do Programa Acelerar para Vencer (PAV)37, que teve início em 2008,foram cadastrados como alunos de ensino regular e não como alunos de ensino multisseriado.Para o cálculo do indicador esses alunos devem ser descontados dos dados de matrícula.

142

37 O Programa Acelerar para Vencer (PAV) é um programa de aceleração da aprendizagem que concentra alunos com dois oumais anos de distorção idade-série em todo o ensino fundamental de regiões consideradas prioritárias, organizados em turmasde 25 alunos.

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Dados Estatísticos

A taxa de distorção idade-série dos ensinos fundamental e médio na rede estadual e em todasas redes para o Grande Norte no período 2001-2008 é apresentado na TAB. 7.1.

TTAABBEELLAA 77..11TTaaxxaa ddee ddiissttoorrççããoo iiddaaddee-sséérriiee nnoo GGrraannddee NNoorrttee –– 22000011-22000088

ANO REDE ESTADUAL (%) TODAS AS REDES (%)

Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Fundamental Ensino Médio

Fonte: SEE-MG; MEC/Censo Escolar.Nota: 1) O indicador apresentado em 2008 já foi calculado com as informações levanta-

das pelo Educacenso do MEC; 2) Os dados de 2008 foram calculados descontandoa matrícula do PAV.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

143

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7.2 TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

Descrição

O indicador expressa o nnúúmmeerroo ddee óóbbiittooss eemm mmeennoorreess ddee uumm aannoo ddee iiddaaddee,, ppoorr mmiill nnaasscciiddoossvviivvooss,, na população residente em determinado espaço geográfico, em um período de tempo.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG). O indicador é calculado anualmente. Resultado par-cial é disponibilizado com defasagem aproximada de 12 meses. Resultados finais são apura-dos com defasagem de 24 meses.

Aplicação

O indicador é empregado para avaliar níveis de saúde e de desenvolvimento social de umaregião, bem como avaliar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidadeinfantil. O indicador é monitorado para o Estado e, separadamente, para o Grande Norte, quecorresponde às macrorregiões de saúde Jequitinhonha, Leste, Nordeste e Norte de Minas.Pode também ser calculado para municípios e regiões distintas.

Os dados já fechados podem ser obtidos para o país, todas as unidades da federação, gran-des regiões e municípios através dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM) esobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde.

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Limites e Limitações

O indicador está sujeito a distorções devido ao sub-registro de nascidos vivos e, principalmen-te, de óbitos infantis em algumas localidades do Estado.

Quanto menor a abrangência utilizada, pior a qualidade do indicador. Por exemplo, em muni-cípios onde a ocorrência de óbitos infantis é baixa, um caso adicional apurado leva a umagrande variação no resultado do indicador.

Dados Estatísticos

Os dados relativos à mortalidade infantil para o Grande Norte do Estado de Minas Gerais noperíodo 2001-2007 são apresentados na TAB. 7.2.

TTAABBEELLAA 77..22TTaaxxaa ddee mmoorrttaalliiddaaddee iinnffaannttiill nnoo GGrraannddee NNoorrttee ddee MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011-22000077ANO ÓBITOS NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE INFANTIL (‰)

Fonte: SES-MG.Nota: 1) Dados parciais apurados em 02/03/2009.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

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7.3 TAXA DE DESNUTRIÇÃO INFANTIL

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee ccrriiaannççaass ccoomm mmeennooss ddee cciinnccoo aannooss,, aatteennddiiddaass nnaass uunnii-ddaaddeess ddee ssaaúúddee,, qquuee aapprreesseennttaamm bbaaiixxoo ppeessoo ppaarraa aa iiddaaddee, em um determinado espaço geo-gráfico.

O indicador mede a proporção de crianças menores de cinco anos de idade que apresentampeso corporal abaixo do limite de normalidade aceitável para a idade, o que está relacionadoà perda de peso recente, à deficiência de estatura ou a ambas.

O indicador também é conhecido como taxa de prevalência de déficit ponderal. É considera-da desnutrida, a criança que apresenta peso inferior ao 3º percentil na Curva Peso-Idadedesenvolvida pela National Center for Health Statistics (NCHS) e utilizada como referênciapelo Ministério da Saúde (MS).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) a partir dos dados da CoordenaçãoEstadual de Alimentação e Nutrição. O indicador é calculado anualmente com defasagemaproximada de quatro meses.

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AplicaçãoO indicador é empregado no acompanhamento das condições de desenvolvimento socioeco-nômico, infraestrutura ambiental e da qualidade dos recursos disponíveis para atenção àsaúde maternoinfantil.

É utilizado no acompanhamento da desnutrição infantil no Grande Norte e no monitoramen-to das desigualdades regionais no Estado. O Grande Norte refere-se às macrorregiões desaúde Jequitinhonha, Leste, Nordeste e Norte de Minas. O indicador também pode ser apli-cado para o Estado, outras regiões e municípios.

Limites e LimitaçõesAs informações estão restritas às levantadas nas unidades de atendimento de saúde, nutricio-nal e busca ativa. Por isso, crianças que não buscaram atendimento ou que buscaram emoutros locais não são computadas no indicador. Portanto, como parcela da população não écoberta, gera-se uma medida limitada da incidência de desnutrição infantil na população.

Além disso, o número ou até mesmo as unidades de atendimento de saúde pesquisadaspodem variar de um período para outro, resultando em viés na comparação temporal.

Dados EstatísticosOs valores da taxa de desnutrição infantil para o Grande Norte de Minas Gerais, para o perío-do 2001-2008 são apresentados na TAB. 7.3.

TTAABBEELLAA 77..33TTaaxxaa ddee ddeessnnuuttrriiççããoo iinnffaannttiill nnoo GGrraannddee NNoorrttee –– 22000011-22000088 ((%%))

ANO CRIANÇAS COM BAIXO PESO CRIANÇAS ATENDIDAS TAXA DE DESNUTRIÇÃO

Fonte: SES-MG.Nota: 1) Dados preliminares.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

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7.4 PARTICIPAÇÃO DO GRANDE NORTE NO ICMS ARRECADADOEM MINAS GERAIS

Descrição

O indicador consiste na ppaarrcceellaa ddoo vvaalloorr ddaa aarrrreeccaaddaaççããoo ddoo IImmppoossttoo ssoobbrree CCiirrccuullaaççããoo ddeeMMeerrccaaddooss ee SSeerrvviiççooss ((IICCMMSS)) nnooss mmuunniiccííppiiooss ddaass rreeggiiõõeess aaddmmiinniissttrraattiivvaass NNoorrttee,, JJeeqquuiittiinnhhoonnhhaa,,MMuuccuurrii ee RRiioo DDooccee eemm rreellaaççããoo aaoo vvaalloorr ttoottaall aarrrreeccaaddaaddoo nnoo ccoonnjjuunnttoo ddooss mmuunniiccííppiiooss ddoo EEssttaaddooddee MMiinnaass GGeerraaiiss. O Grande Norte é formado por 257 municípios. Não se leva em conta o reco-lhimento externo, ou seja, o ICMS arrecadado em municípios não pertencentes ao Estado.

O ICMS é um imposto de competência estadual que incide sobre a circulação de mercado-rias, prestação de serviços de transporte interestadual, ou intermunicipal, de comunicações eenergia elétrica. Incide também sobre a entrada de mercadorias importadas e serviços presta-dos no exterior. O fato gerador é a saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte,fornecimento de refeições, prestação de serviços de transporte, dentre outros.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG) a partir dos dados do Sistema Informatizado deControle da Arrecadação e Fiscalização. Os dados são disponibilizados mensalmente comdefasagem aproximada de dois meses. O indicador é acompanhado com periodicidade anual.

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Aplicação

A relação entre o ICMS arrecadado no Grande Norte e o arrecadado em todo o Estado é uti-lizada como indicador da participação dessa região na dinâmica econômica do Estado deMinas Gerais. É empregado como medida relativa do nível da atividade econômica do GrandeNorte. Uma elevação na participação da região pode significar a melhora no seu dinamismoeconômico, com ampliação da sua inserção na dinâmica econômica do Estado. O indicador écalculado para o Grande Norte, mas pode ser aplicado para outras regiões e para municípios.

Limites e Limitações

Apesar de ser empregado como uma proxy do nível de atividade econômica, tradicionalmen-te medido pelo produto ou pelo valor adicionado à produção, o indicador não tem uma cor-respondência perfeita com esses agregados. Ou seja, um município com uma grande arreca-dação não apresentará, necessariamente, um valor adicionado elevado, e vice-versa. Isso sedeve a diferenças na estrutura das economias locais, podendo estar concentradas em ativida-des produtivas mais ou menos arrecadadoras.

Outra limitação diz respeito à cadeia de débito e crédito cujos diferimentos, isenções e crité-rios de lançamento geram distorções no registro do nível de atividade.

Dados Estatísticos

A participação do Grande Norte na arrecadação do ICMS do Estado de Minas Gerais para operíodo 2001-2008 é apresentada na TAB. 7.4.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

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TTAABBEELLAA 77..44PPaarrttiicciippaaççããoo ddoo GGrraannddee NNoorrttee nnaa aarrrreeccaaddaaççããoo ddoo IICCMMSS ddoo EEssttaaddoo

ddee MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000011-22000088

Fonte: SEF-MG.

Fonte: SEF-MG.

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7.5 PERCENTUAL DE JOVENS E ADULTOS ALFABETIZADOS PELOPROGRAMA CIDADÃO NOTA DEZ

Descrição

O indicador é uma medida da taxa de conclusão nos cursos de alfabetização de jovens e adul-tos do Programa Cidadão Nota Dez. RReellaacciioonnaa oo nnúúmmeerroo ddee ccoonncclluuiinntteess ccoomm oo ttoottaall ddee ppaarr-ttiicciippaanntteess eemm ccaaddaa uumm ddooss mmóódduullooss ddoo PPrrooggrraammaa. Ao final de cada módulo, os participantessão classificados em concluintes, não concluintes e desistentes.

Concluintes são aqueles que, após realização de avaliação ao final do módulo, são considera-dos alfabetizados. Os alunos que não alcançam o nível mínimo de proficiência na avaliação sãoconsiderados não alfabetizados e integram o grupo de não concluintes. Já aqueles alunos quetiveram participação no Programa, mas que o abandonaram no decorrer do módulo são con-siderados desistentes. No início de um novo módulo, refaz-se o cadastramento dos alunos queparticiparão. Não há um controle de fluxo de alunos não aprovados em módulos anteriores.

O Programa Cidadão Nota Dez, criado em 2005, está vinculado aos Programas BrasilAlfabetizado e Fome Zero e é uma política pública estruturada em torno do controle e com-bate aos altos índices de analfabetismo nas regiões dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri eNorte de Minas. O público alvo é o cidadão acima de 15 anos analfabeto ou que tenha con-cluído apenas o primeiro ciclo do ensino fundamental.

O Programa é executado por uma rede de governança social. A sua gestão local é feita pormeio de Mesas de Gestão Participativa, que têm representação tripartite (Social, TradiçõesReligiosas e Institucional). Dentre outras atribuições, a Mesa é responsável por cadastrar osprofessores alfabetizadores e os alfabetizandos que são buscados na rede social dos alfabeti-zadores. Nem todas as pessoas cadastradas iniciam o curso efetivamente. No módulo concluí-do em 2008 (5º módulo) foram atendidos aproximadamente 80.000 alunos.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

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Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales Jequitinhonha e Mucurie do Norte de Minas (SEDVAN-MG). O indicador é calculado anualmente e os dados são dis-ponibilizados com defasagem aproximada de três meses.

Aplicação

Este indicador é utilizado para mensurar a eficácia do Programa Cidadão Nota Dez na alfabe-tização de jovens e adultos do Grande Norte. É uma medida da capacidade do Programa pro-mover a alfabetização dos participantes, contribuindo para a redução da taxa de analfabetis-mo e para a elevação do Índice Desenvolvimento Humano na região.

Limites e Limitações

Merece destaque como limitação a consistência das informações geradas pelas diversasmesas gestoras. Existem critérios únicos para preenchimento de cadastro e boletins de alunose para a realização das avaliações. Apesar do esforço da coordenação do Programa na revi-são desses preenchimentos, não há garantia de que eles sejam observados rigorosamente.

Apesar dos alunos passarem por um processo avaliatório, não há nenhuma efetiva aferição donível de proficiência do aluno recém alfabetizado.

O indicador é uma medida de fluxo anual, ou seja, não se diferencia os alunos que permanecem maisde um ano participando do curso até se formarem daqueles que o concluem em um ano apenas.

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Dados Estatísticos

Os percentuais de jovens e adultos alfabetizados no Programa Cidadão Nota Dez para operíodo 2005-2008 são apresentados na TAB. 7.5.

TTAABBEELLAA 77..55PPeerrcceennttuuaall ddee jjoovveennss ee aadduullttooss aallffaabbeettiizzaaddooss nnoo

PPrrooggrraammaa CCiiddaaddããoo NNoottaa DDeezz –– 22000055-22000088ANO CONCLUINTES PARTICIPANTES ALFABETIZADOS (%)

Fonte: SEDVAN-MG.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

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7.6 PERCENTUAL DE LOCALIDADES ATENDIDAS PELA COPANOR

DescriçãoO indicador representa o avanço na implantação de sistemas de abastecimento de água eesgotamento sanitário nas localidades alvo do Projeto Estruturador Vida no Vale – COPANOR.Assim, a taxa de sistemas já em operação reflete as llooccaalliiddaaddeess aatteennddiiddaass ppeellaa CCOOPPAANNOORR eemmrreellaaççããoo aaoo ttoottaall ddee llooccaalliiddaaddeess ddaa áárreeaa ddee aabbrraannggêênncciiaa ddoo PPrroojjeettoo.

O Projeto Estruturador Vida no Vale – COPANOR tem por objetivo viabilizar o acesso aosaneamento básico (abastecimento de água e esgotamento sanitário) às populações dos valesJequitinhonha, Mucuri e São Mateus com tarifa compatível com a renda local. O projetoabrange 463 localidades e representa parte da estratégia total da empresa Serviços deSaneamento Integrados do Norte e Nordeste de Minas Gerais S.A. (COPANOR) que é univer-salizar o serviço de saneamento básico nessas regiões do Estado de Minas Gerais.

A COPANOR é uma subsidiária da COPASA, criada em agosto de 2007 para atender asregiões Norte e Nordeste do Estado.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeServiços de Saneamento Integrados do Norte e Nordeste de Minas Gerais S.A. (COPANOR).O indicador é calculado anualmente e disponibilizado com defasagem aproximada de um mês.

AplicaçãoO indicador é utilizado para mensurar o crescimento da abrangência da atuação da COPANORe, consequentemente, a eficácia do Projeto Vida no Vale - COPANOR em prover o acesso ao

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saneamento básico na região. Nesse ponto, tem reflexos no desenvolvimento econômico esocial da região uma vez que água tratada e esgoto são fatores básicos de prevenção de doen-ças, preservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da população.

Considera-se atendida a localidade que teve pelo menos uma conta ou fatura mensal relativaà prestação dos serviços emitida para os moradores daquela localidade.

Limites e Limitações

Assumir a cobrança de fatura como condição de atendimento informa sobre a cobertura doserviço, mas não informa sobre a qualidade do atendimento prestado à população.

Dados Estatísticos

Os percentuais de localidades atendidas pela COPANOR nos anos 2007- ano de sua criação– e 2008 são apresentados na TAB. 7.6.

TTAABBEELLAA 77..66PPeerrcceennttuuaall ddee llooccaalliiddaaddeess aatteennddiiddaass ppeellaa CCOOPPAANNOORR

22000077-22000088ANO Nº DE LOCALIDADES LOCALIDADES ATENDIDAS (%)

Fonte: COPANOR.Nota: O número total de localidades que serão atendidas na primeira etapa 463.

7Desenvolvimento do Norte de Minas,Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

159

8.1 PROPORÇÃO DE POBRES

Descrição

O indicador é uma medida do ppeerrcceennttuuaall ddee ppoobbrreess ddee uummaa ddaaddaa ppooppuullaaççããoo. O cálculo ébaseado na metodologia proposta por Rocha (2003; 2006)38, que estima as linhas de pobrezae indigência com base nos dados de Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proporção de pobres é calculada pela renda domiciliar per capita, construída a partir davariável rendimento mensal domiciliar para todas as unidades domiciliares (excluindo-se o ren-dimento das pessoas cuja condição na unidade domiciliar era pensionista, empregado domés-tico ou parente de empregado doméstico e das pessoas de menos de 10 anos de idade).

A linha de pobreza proposta por Sônia Rocha é estabelecida a partir de estruturas de consu-mo observadas, sendo que o primeiro passo é determinar, para a população analisada, quaissão as necessidades nutricionais e o segundo, calcular a cesta alimentar de menor custo queatenda às necessidades nutricionais estimadas. Para o cálculo do consumo mínimo de itensnão-alimentares o valor empregado corresponde geralmente à despesa não-alimentar obser-vada quando o consumo alimentar adequado é atingido.

Os valores da linha de pobreza, para os anos diferentes dos de referência, são corrigidos pelodeflator de rendimentos da PNAD do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dis-ponibilizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para os anos anteriores a2004, utiliza-se a linha de pobreza de 2001, para os demais, a de 2004. Os valores das linhasde pobreza calculadas em 2001 e 2004 são apresentados na TAB. 8.1.

38 ROCHA, Sônia. Pobreza no Brasil: afinal de que se trata? Rio de Janeiro: FGV, 2003.______. Pobreza e indigência no Brasil: algumas evidências empíricas com base na PNAD 2004. Nova economia, BeloHorizonte, 2006, v. 16, n. 2. p. 265-299.

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TTAABBEELLAA 88..11 VVaalloorreess ddaass lliinnhhaass ddee ppoobbrreezzaa,, –– SSôônniiaa RRoocchhaa –– 22000011 ee 22000044

ESTADO ÁREA GEOGRÁFICA POBREZARocha (2001)

(R$) Rocha (2004)(R$)

Fonte: ROCHA, 2001; 2006.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir dos dados da PNAD. O indicadoré calculado anualmente e disponibilizado com defasagem aproximada de 12 meses.

Aplicação

O indicador é empregado na mensuração da condição socioeconômica de uma dada popu-lação. É utilizado para dimensionar a parcela da população que vive em condições precárias(pobreza) no âmbito do Estado nos espaços urbano e rural e na Região Metropolitana de BeloHorizonte (RMBH). A PNAD possibilita a sua aplicação para o país, grandes regiões, unidadesda federação e regiões metropolitanas.

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

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Optou-se pela utilização da linha proposta por Sônia por ser, em relação à linha referenciadano salário mínimo, teórica e metodologicamente mais consistente com o conceito de pobre-za. Além disso, o valor do salário mínimo é determinado sob influência de outros fatores,como o político, que extrapolam o conceito de linha de pobreza e, por isso, podem causarviés de interpretação.

Limites e Limitações

O uso único e exclusivo da renda como variável determinante de pobreza é frequentementeapontado como fator de restrição. Alguns estudiosos do assunto defendem o uso de indica-dores multidimensionais em substituição deste unidimensional.

Um ponto que merece destaque diz respeito ao uso da variável de rendimento da PNAD que,segundo pesquisadores de trabalho e rendimento, não capta bem os rendimentos não-monetários. Esta limitação implicaria na superestimação da proporção de pobres, principal-mente no setor rural. Além disso, a informação da PNAD está baseada em um único mês dereferência, condicionando o rendimento ao recebido nesse mês.

Outras críticas apresentadas na literatura estão relacionadas à definição de linha de pobrezae indigência: a) qualquer linha que se estabeleça será sempre arbitrária apesar dos diferentesprocedimentos e supostos metodológicos serem razoáveis, ou seja, as escolhas metodológi-cas embutidas na opção por uma dada linha de pobreza/indigência estão sempre sujeitas aojuízo de valor do pesquisador; e b) em geral, tende-se a estabelecer equivalência entre rendamonetária e capacidade de compra de determinado volume de calorias, o que supõe quetodo dinheiro dos indivíduos é gasto com alimentação.

Dados Estatísticos

A proporção de pobres no Estado de Minas Gerais (espaços urbano, rural e RMBH) é apre-sentada na TAB. 8.2 para o período 2001-2007.

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TTAABBEELLAA 88..22PPrrooppoorrççããoo ddee ppoobbrreess nnoo EEssttaaddoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ee RReeggiiããoo

MMeettrrooppoolliittaannaa ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee –– 22000011-22000077ANO ESTADO RMBH

Espaço Urbano Espaço Rural

Fonte: IBGE/PNAD.

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

163

8.2 PROPORÇÃO DE INDIGENTES

Descrição

O indicador é uma medida do ppeerrcceennttuuaall ddee iinnddiiggeenntteess ddee uummaa ddaaddaa ppooppuullaaççããoo. O cálculo ébaseado na metodologia proposta por Rocha (2003; 2006)39 que estima as linhas de pobrezae indigência com base nos dados de Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proporção de indigentes é calculada pela renda domiciliar per capita, construída a partir davariável rendimento mensal domiciliar para todas as unidades domiciliares (excluindo-se o ren-dimento das pessoas cuja condição na unidade domiciliar era pensionista, empregado domés-tico ou parente de empregado doméstico e das pessoas de menos de 10 anos de idade).

A linha de indigência proposta por Sônia Rocha está baseada no cálculo elaborado em 2003(ano de referência 2001) e atualizado em 2006 (ano de referência 2004), de estruturas de con-sumo observadas. Desse modo, para uma população, determinam-se as necessidades nutricio-nais mínimas para daí calcular a cesta alimentar de menor custo que atenda às necessidadesnutricionais estimadas. O valor correspondente a esta cesta é a linha de indigência.

Os valores da linha de indigência, para os anos diferentes dos de referência, são corrigidospelo deflator de rendimentos da PNAD do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)disponibilizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para os anos anterioresa 2004, utiliza-se a linha de pobreza de 2001 e para os demais, a de 2004. Os valores daslinhas de indigência calculadas em 2001 e 2004 são apresentados na TAB. 8.3.

39 ROCHA, Sônia. Pobreza no Brasil: afinal de que se trata? Rio de Janeiro: FGV, 2003.______. Pobreza e indigência no Brasil: algumas evidências empíricas com base na PNAD 2004. Nova economia, BeloHorizonte, 2006, v. 16, n. 2. p. 265-299.

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TTAABBEELLAA 88..33VVaalloorreess ddaass lliinnhhaass ddee iinnddiiggêênncciiaa,, SSôônniiaa RRoocchhaa –– 22000011-22000044

ESTADO ÁREA GEOGRÁFICA INDIG NCIARocha (2001)

(R$) Rocha (2004)

Fonte: ROCHA, 2001; 2006.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir dos dados da PNAD. O indicadoré calculado anualmente e disponibilizado com defasagem aproximada de 12 meses.

AplicaçãoO indicador é empregado na mensuração da condição socioeconômica de uma dada popu-lação. É utilizado para dimensionar a parcela da população que vive em condições muito pre-cárias (indigência) no âmbito do Estado e na Região Metropolitana de Belo Horizonte(RMBH). Pode, também, ser calculado para espaços urbano e rural. A PNAD possibilita a suaaplicação para o país, grandes regiões, unidades da federação e regiões metropolitanas.

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

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Optou-se pela utilização da linha proposta por Sônia por ser, em relação à linha referenciadano salário mínimo, teórica e metodologicamente mais consistente com o conceito de pobre-za. Além disso, o valor do salário mínimo é determinado sob influência de outros fatores,como o político, que extrapolam o conceito de linha de pobreza e, por isso, podem causarviés de interpretação.

Limites e Limitações

O uso único e exclusivo da renda como variável determinante de indigência é frequentemen-te apontado como fator de restrição. Alguns estudiosos do assunto defendem o uso de indi-cadores multidimensionais em substituição deste unidimensional.

Um ponto que merece destaque diz respeito ao uso da variável de rendimento da PNAD que,segundo pesquisadores de trabalho e rendimento, não capta bem os rendimentos não-monetários. Esta limitação implicaria na superestimação da proporção de indigentes, principal-mente no setor rural. Além disso, a informação da PNAD está baseada em um único mês dereferência, condicionando o rendimento ao recebido nesse mês.

Outras críticas apresentadas na literatura estão relacionadas à definição de linha de pobrezae indigência: a) qualquer linha que se estabeleça será sempre arbitrária apesar dos diferentesprocedimentos e supostos metodológicos serem razoáveis, ou seja, as escolhas metodológi-cas embutidas na opção por uma dada linha de pobreza/indigência estão sempre sujeitas aojuízo de valor do pesquisador; e b) em geral, tende-se a estabelecer equivalência entre rendamonetária e capacidade de compra de determinado volume de calorias, o que supõe quetodo dinheiro dos indivíduos é gasto com alimentação.

A interpretação dos dados de indigência deve ser feita com cautela em relação aos de pobre-za. Por ser um fenômeno mais raro e muitas vezes bem concentrado em determinados espa-ços, a amostragem adotada na pesquisa que gera as informações pode não ser suficiente paraproduzir indicadores com significância estatística. Assim, pode-se incorrer em interpretaçõesequivocadas quando se compara médias ou pequenas variações do indicador calculado.

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Dados Estatísticos

A proporção de indigentes no Estado de Minas Gerais e na RMBH é apresentada na TAB. 8.4para o período 2001-2007.

TTAABBEELLAA 88..44PPrrooppoorrççããoo ddee iinnddiiggeenntteess nnoo EEssttaaddoo ddee MMiinnaass

GGeerraaiiss ee RReeggiiããoo MMeettrrooppoolliittaannaa ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee –– 22000011-22000077

ANO ESTADO RMBH

2001 6,1 4,6

2002

Fonte: IBGE/PNAD.

Nota: 1) O valor do Estado abrange toda área geográficade Minas Gerais inclusive RMBH.

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

167

8.3 TAXA DE OCUPAÇÃO INFANTIL

Descrição

A taxa de ocupação infantil expressa o ppeerrcceennttuuaall ddaa ppooppuullaaççããoo ccoomm iiddaaddee eennttrree 55 ee 1155 aannoossooccuuppaaddaa. Ou seja, relaciona o número de crianças moradoras com idade entre 5 e 15 anosna condição de ocupada com número total de crianças moradoras entre 5 e 15 anos de idade.

Define-se como ocupadas as crianças que exerceram algum trabalho, ou trabalho na produ-ção para próprio consumo, ou trabalho na construção para o próprio uso no período de refe-rência de 365 dias.

A faixa etária utilizada, de 5 a 15 anos de idade, está baseada em um critério legal que é aproibição constitucional de qualquer trabalho de menores de 16 anos, exceto na condição deaprendiz, e no corte etário da PNAD que entrevista crianças a partir de 5 anos.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir dos dados da PNAD. O indicadoré calculado anualmente e disponibilizado com defasagem aproximada de 12 meses.

Aplicação

A taxa de ocupação infantil é empregada como indicador do trabalho infantil. É utilizada paradimensionar a magnitude da ocupação laboral de crianças no Estado – forma de utilização da forçade trabalho considerada inadequada. Acompanha-se a sua evolução no Estado. Também pode seraplicado para o país, grande regiões, demais unidades da federação e regiões metropolitanas.

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Limites e Limitações

O critério etário utilizado agrega grupos com diferentes possibilidades de inserção ocupacional.Crianças de 5 a 11 anos e adolescentes de 12 e 13 anos não podem exercer qualquer atividade pro-fissional. Já os adolescentes de 14 e 15 anos podem trabalhar na condição de aprendiz. A definiçãoocupacional do indicador não faz a distinção entre trabalho e trabalho na condição de aprendizes.

O indicador não é sensível ao tamanho da jornada de trabalho assumida pelos jovens, tratan-do como iguais crianças e adolescentes com jornadas de trabalho muito distintas.

Ressalva-se, ainda, que o indicador se restringe à informação de inserção ocupacional. Outrosindicadores que cruzem a informação ocupacional com a educacional devem ser buscadospara melhor compreensão das implicações do trabalho sobre o alcance educacional e sócio-ocupacional das crianças e adolescentes.

Por ter uma incidência relativamente pequena na população, as informações sobre trabalho infan-til podem não ser suficientemente captadas para gerar indicadores com significância estatística.Por isso, interpretações realizadas a partir desses indicadores devem ser realizadas com cuidado.

Dados Estatísticos

A taxa de ocupação infantil no Estado de Minas Gerais é apresentada na TAB. 8.5 para o perío-do 2001-2007.

TTAABBEELLAA 88..55TTaaxxaa ddee ooccuuppaaççããoo iinnffaannttiill eemm MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011- 22000077ANO TAXA DE OCUPAÇÃO (%)

Fonte: IBGE/PNAD.

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

169

8.4 NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES

DescriçãoO indicador é a mensuração do nnúúmmeerroo ddee uunniiddaaddeess hhaabbiittaacciioonnaaiiss eennttrreegguueess ppeellaa CCoommppaannhhiiaaddee HHaabbiittaaççããoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ((CCOOHHAABB-MMGG)) nnoo ââmmbbiittoo ddoo PPrroojjeettoo EEssttrruuttuurraaddoorr LLaarreess GGeerraaeess..Define-se como unidade habitacional uma casa ou um apartamento.

O Projeto Lares Geraes destina-se a construção de conjuntos habitacionais e ao acesso à casaprópria mediante a concessão de financiamentos para famílias que possuem renda de um atrês salários mínimos.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeCompanhia de Habitação de Minas Gerais (COHAB-MG). O indicador é calculado anualmen-te e disponibilizado com defasagem aproximada de dois meses.

AplicaçãoO indicador é utilizado no acompanhamento do avanço do Projeto Estruturador Lares Geraesdo Estado de Minas Gerais que atua na redução do déficit habitacional. O cálculo é acumula-do a partir de 2003, data de início da implementação do Projeto.

Limites e LimitaçõesO indicador não deve ser empregado como única medida da redução do déficit habitacionalno Estado. O déficit habitacional pode variar ano a ano não só como consequência da atua-ção do governo estadual, mas também pela atuação de outros atores governamentais eprivados.

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Por se ater a um indicador de produto, não se observa a qualidade da entrega e/ou satisfaçãodo usuário, por exemplo.

Dados Estatísticos

O número de habitações entregues pelo Projeto Lares Geraes é apresentado na TAB. 8.6 apartir de 2005, ano de criação do Projeto.

TTAABBEELLAA 88..66NNúúmmeerroo ddee uunniiddaaddeess hhaabbiittaacciioonnaaiiss eennttrreegguueess 22000055-22000088

ANO UNIDADES HABITACIONAIS ENTREGUES

Fonte: COHAB-MG.

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

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8.5 PERCENTUAL DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DAASSISTÊNCIA SOCIAL

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee mmuunniiccííppiiooss ccoomm CCeennttrrooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ddaa AAssssiissttêênncciiaaSSoocciiaall ((CCRRAASS)) ccoo-ffiinnaanncciiaaddooss ppeelloo EEssttaaddoo,, MMuunniiccííppiiooss ee oouu ppeellaa UUnniiããoo, que é um dos objeti-vos do Projeto Estruturador Implantação do Sistema Único da Assistência Social.

O Sistema Único da Assistência Social (SUAS) é o sistema nacional que tem como objetivoorganizar, estruturar e posicionar, em um único sistema, todos os serviços de assistência socialofertados no nível de proteção social básica por meio dos CRAS. A política do SUAS é esta-belecida na lógica da gestão compartilhada entre governos federal, estadual e municipal,tendo sido criada em 2004.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeSecretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE-MG) por meio de dados doMinistério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O indicador é calculadoanualmente e disponibilizado com defasagem aproximada de dois meses.

AplicaçãoO indicador é utilizado no acompanhamento da implantação do Sistema Único da AssistênciaSocial no Estado. Sua implementação está condicionada ao início do funcionamento dosCRAS nos municípios, possibilitando a descentralização das ações relativas às políticas públi-

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cas de assistência social. Na medida em que o CRAS é um importante equipamento socialpara a política do SUAS, assume-se tal indicador como proxy para o grau de implementaçãoda política.

A sua aplicação para o país, outras unidades da federação e grandes regiões é possível pormeio das informações geradas pelo Censo dos CRAS, realizado pelo MDS.

Limites e Limitações

A base de dados é alimentada por informações prestadas diretamente pelos municípios, o quea torna passível de erros de registro, comprometendo a qualidade da informação.

O indicador registra apenas a existência de CRAS no município, não sendo sensível à variabi-lidade na qualidade do atendimento prestado à população pelas unidades.

O sistema do Ministério de Desenvolvimento Social de Combate à Fome (MDS) informa ape-nas o número de famílias atendidas em determinado mês de referência, sem qualquer dadosobre os usuários.

O indicador não distingue no seu cálculo quanto do financiamento refere-se à cada esfera degoverno.

Dados Estatísticos

O percentual de implantação do Sistema único da Assistência Social (SUAS) no Estado deMinas Gerais a partir de 2005 – ano de adesão do Estado – é apresentado na TAB. 8.7.

TTAABBEELLAA 88..77PPeerrcceennttuuaall ddee iimmppllaannttaaççããoo ddoo SSiisstteemmaa ÚÚnniiccoo ddee AAssssiissttêênncciiaa SSoocciiaall

eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000055-22000088ANO Nº DE MUNICÍPIOS COM O SUAS IMPLANTADO MUNICÍPIOS COM O SUAS IMPLANTADO(%)

Fonte: SEDESE-MG; MDS.

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8Redução da Pobreza eInclusão Produtiva

173

8.6 NÚMERO DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS PELO PROJETO TRAVESSIA

Descrição

O indicador é uma contagem simples do nnúúmmeerroo ddee mmuunniiccííppiiooss aatteennddiiddooss ppeelloo PPrroojjeettooEEssttrruuttuurraaddoorr TTrraavveessssiiaa.

O Travessia tem por objetivo melhorar as condições de vida de famílias que residem em áreasde concentração de pobreza, através da articulação de ações nas áreas de saúde, educação,trabalho, defesa e desenvolvimento social, habitação e serviços urbanos.

O Projeto atua em seis eixos: educação, organização social, saúde, saneamento, intervençãourbana (habitação, moradia e entorno), e renda. Define-se como atendidos os municípios quetiveram intervenções realizadas em pelo menos cinco dos seis eixos do Projeto.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE-MG). O indicador é calculado anual-mente e disponibilizado com defasagem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador é empregado como medida da abrangência do Projeto na promoção integradade intervenções nos espaços de concentração de pobreza delimitados na sua cobertura.Quanto maior o número de intervenções realizadas, maior a possibilidade de melhora nascon dições de vida da população residente nas áreas de atuação do Projeto.

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Limites e Limitações

Pela natureza de apuração do indicador não se observa o grau de efetividade das interven-ções em cada município, tratando-as da mesma maneira. Ou seja, não há uma ponderaçãoentre os tipos de intervenções e municípios e desconsidera-se, também, o volume de interven-ções em cada eixo no seu cálculo.

Os municípios beneficiados são atendidos apenas durante um ano pelo Projeto, mas todosentram no cálculo acumulado do indicador.

O levantamento de dados para os critérios de aceitação de alguns dos eixos de ação doProjeto são descentralizados, ou seja, a coleta é realizada pelo município, o que pode ocasio-nar erros de registro. Além disso, as ações consideradas em cada eixo podem variar de anopara ano.

Uma última limitação natural de um indicador de produto é a não-observação da efetividadedas intervenções.

Dados Estatísticos

O número de localidades atendidas pelo Projeto Travessia em 2008, ano de sua implantação,é apresentado na TAB. 8.8.

TTAABBEELLAA 88..88NNúúmmeerroo ddee mmuunniiccííppiiooss aatteennddiiddooss ppeelloo

PPrroojjeettoo TTrraavveessssiiaa –– 22000088ANO Nº DE MUNICÍPIOS BENEFICIADOS MUNICÍPIOS ATENDIDOS

Fonte: SEDESE-MG.

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9Qualidade Ambiental

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9.1 DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO

DescriçãoA Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é uma análise realizada em uma amostra de águade um determinado curso d’água, que avalia o nível de poluição orgânica neste mesmo corpoaquático. A análise mede a qquuaannttiiddaaddee ddee ooxxiiggêênniioo nneecceessssáárriiaa ppaarraa ooxxiiddaarr aa mmaattéérriiaa oorrggâânniiccaabbiiooddeeggrraaddáávveell ssoobb ccoonnddiiççõõeess aaeerróóbbiiccaass nnuummaa ddeetteerrmmiinnaaddaa aammoossttrraa ddee áágguuaa, medida em mg/l.

O indicador mede a média da DBO de um determinado número de amostras colhidas em ummesmo local no período de um ano.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeInstituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O indicador é calculado anualmente com defa-sagem aproximada de três meses.

AplicaçãoA presença de um alto teor de matéria orgânica pode induzir à extinção do oxigênio na água,provocando o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática, aeróbica ou maisexigentes em termos de ambiente limpo. Este indicador mede o nível de poluição da água –quanto mais matéria orgânica tiver, maior será a sua DBO. Para águas de classe 2, conformeestabelecido pela Deliberação Normativa conjunta COPAM/CERH-MG nº 1 de 2005, o limi-te máximo é de 5,0 mg/l e para classe 3 o limite é de 10,0 mg/l.

O indicador avalia a carga orgânica média ao longo de ano nas águas do Rio das Velhas.Utilizam-se as amostras coletadas na Estação BV-137 naquele curso d’água devido a sua loca-

9Qualidade Ambiental

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lização estratégica. Assim é possível avaliar a DBO média no Rio das Velhas ao montante daRegião Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), considerada a área do Projeto Estruturadorde Recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, também conhecido como Meta2010. Para esse cálculo, é elaborada uma média das quatro campanhas de amostragem,iniciando-se no segundo trimestre de um ano e se encerrando (quarta amostra) no primeirotrimestre do ano seguinte, de modo a evitar a sazonalidade pluvial anual.

O indicador pode ser aplicado para outros cursos d’água, com valores pontuais ou médios emuma ou para um grupo de estações de amostragem.

Limites e Limitações

As limitações do indicador são as relativas aos erros devido à coleta de amostras de água(local, contaminação, representatividade, etc.) e aos vieses comuns a amostras de água emcursos d’água, que são as variações climáticas extremas na época das coletas (secas prolon-gadas ou chuvas extemporâneas ou excessivas). Esse tipo de evento pode tornar a amostrapouco representativa da qualidade do curso d’água.

Dados Estatísticos

A demanda bioquímica de oxigênio do Rio das Velhas a partir de 2002 – ano de início domonitoramento regular da qualidade da água – é apresentada na TAB. 9.1.

TTAABBEELLAA 99..11DDeemmaannddaa BBiiooqquuíímmiiccaa ddee OOxxiiggêênniioo ddoo RRiioo ddaass VVeellhhaass –– áárreeaa ddaa mmeettaa 22001100

eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000022-22000088ANO DBO (mg/l)

Fonte: IGAM.

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9.2 TAXA DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Descrição

O indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall mmééddiioo ddee eessggoottoo ssaanniittáárriioo ttrraattaaddoo eemm rreellaaççããoo aaoo eessggoottoossaanniittáárriioo ggeerraaddoo em determinada área geográfica em um ano.

A metodologia usada no cálculo toma por base os dados gerados a partir da medição de águaconsumida dentro de um sistema de abastecimento de água (volume micromedido40) e dosvolumes efetivamente medidos nas estações de tratamento de esgoto em operação.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Companhia de Saneamento de Minas Gerais S/A (COPASA). Os dados são apurados mensal-mente e disponibilizados com um mês de defasagem.

Aplicação

O Indicador de cobertura de tratamento de esgoto é empregado para avaliação do impactoambiental das cidades nos cursos d’água e no meio ambiente em geral. O aumento dos níveisde tratamento do esgoto gerado pelas populações urbanas é fator indicativo de desenvolvi-mento e qualidade ambiental.

9Qualidade Ambiental

179

40 Volume micromedido é aquele registrado pelos hidrômetros instalados nas ligações de água. Contribui, também, para essevolume, os valores estimados pelas empresas operadoras nas ligações nas quais não estão instalados hidrômetros.

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O indicador é apurado anualmente para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)e para os municípios que pertencem à área do Projeto Estruturador de Recuperação da Baciado Rio das Velhas (Meta 2010).

Os municípios da RMBH são aqueles constantes do artigo 2º da Lei complementar nº 89 de12 de janeiro de 2006 que dispõe sobre a RMBH e são em número de 34. Os municípios daMeta 2010 são: Belo Horizonte, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Itabirito, LagoaSanta, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima,Sabará, Santa Luzia, São José da Lapa, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.

O indicador pode, também, ser calculado por município.

Limites e Limitações

Além dos naturais erros de medição em equipamentos como hidrômetros para fins de cálcu-lo do volume gerado, admite-se que 80% da água efetivamente recebida pelos clientes (volu-me micromedido) retornariam sob a forma de esgoto para serem tratados. Essa é uma impre-cisão no cálculo do indicador.

Outra limitação refere-se à qualidade da infraestrutura urbana das cidades brasileiras que nãogarante a chegada do esgoto gerado nas estações de tratamento. Isso significa que uma par-cela do esgoto efetivamente gerado não chegará à estação de tratamento de esgotos, sendolançado em galerias pluviais ou mesmo em cursos d’água. Nesse mesmo sentido, existe o lan-çamento indevido de água de chuvas na rede de esgotamento sanitário, contribuindo para oaumento do volume considerado tratado pelo indicador, superestimando-o.

A base de informações também é um fator limitador. Para o seu cálculo, tanto para a RMBH,quanto para a área da Meta 2010, foram consideradas apenas as informações dos municípioscujos sistemas de abastecimento de água são operados pela COPASA. Assim, são excluídosdos cálculos do indicador os seguintes municípios da RMBH: Caeté, Itaguara e Rio Acima. Naárea da Meta 2010 estão excluídos os municípios: Caeté, Itabirito e Rio Acima.

Além disso, a COPASA, normalmente, não atende as populações rurais / distritos não urba-nos do município.

180

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Dados Estatísticos

A taxa de tratamento de esgoto da RMBH e da Meta 2010 para o período 2005-2008 é apre-sentada na TAB. 9.2.

TTAABBEELLAA 99..22TTrraattaammeennttoo ddee eessggoottoo nnaa RReeggiiããoo MMeettrrooppoolliittaannaa ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee

ee nnaa ÁÁrreeaa ddaa MMeettaa 22001100 –– 22000055-22000088ANO TAXA DE TRATAMENTO DE ESGOTO (%)

Na RMBH Na área da Meta 2010

Fonte: COPASA.Nota: Os dados fornecidos pela COPASA são a partir de 2005.

9Qualidade Ambiental

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9.3 NÚMERO DE RIOS COM ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUAMÉDIO ACIMA DE UM PATAMAR ESTABELECIDO

Descrição

O Índice de Qualidade da Água (IQA) é um iinnddiiccaaddoorr ccaallccuullaaddoo ppoorr mmeeiioo ddee uumm pprroodduuttóórriiooppoonnddeerraaddoo ddee nnoovvee ppaarrââmmeettrrooss ddee qquuaalliiddaaddee ddee áágguuaa que são os seguintes: OxigênioDissolvido, Coliformes Fecais, pH, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Nitratos, FosfatosTotais, Temperatura da água, Turbidez e Sólidos Totais.

O indicador expressa a avaliação das médias dos IQA de várias estações de amostragem deuma determinada bacia hidrográfica em quatro campanhas trimestrais em um determinadoano comparado com um patamar estabelecido.

Os números de estações dos cursos d’água utilizados como amostragem para cálculo do indi-cador são: Araguari - Bacia do Rio Paraíba (3); Doce (14); Jequitinhonha (9); Muruci (4); Pará(5); Pomba - Bacia do Rio Paraíba do Sul (5); Paraopeba (11); Pardo (3); São Francisco - Norte(7); São Francisco - Sul (6); e Verde - Bacia do Rio Grande (6).

A média anual de cada rio é comparada com um patamar estabelecido. Assim, o indicadorserá o número de rios entre os estabelecidos que superam o limite estabelecido.

Fórmula de Cálculo

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Fonte e Periodicidade

Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O indicador é calculado anualmente com defa-sagem aproximada de três meses.

Aplicação

O indicador mensura o quadro geral relativo à qualidade da água de 11 bacias hidrográficasrepresentativas selecionadas no âmbito do Estado de Minas Gerais. Anualmente dois patama-res em níveis diferentes são estabelecidos (em 2007 os valores foram 60 e 70) e os IQAsmédios dos rios são comparados com esses valores. Verificam-se quantos rios estão acima decada um dos patamares.

As 11 bacias hidrográficas selecionadas são: Araguari, Doce, Jequitinhonha, Mucuri, Pará,Pomba, Paraopeba, Pardo, São Francisco – Norte, São Francisco - Sul e Verde. Elas são repre-sentativas das várias regiões do Estado de Minas Gerais.

Para acompanhamento do Projeto estruturador Meta 2010 é calculado também o IQA médioanual do Rio das Velhas41.

O indicador pode ser usado para outros estados e locais que utilizem a mesma metodologiapara o cálculo do IQA.

Limites e Limitações

A limitação do indicador é o arbitramento das estações que foram consideradas para repre-sentar o rio como um todo.

O indicador, também, tem dificuldade de ser comparado com resultados de outras unidadesda federação pelo fato de ter frequência e metodologia próprias para o seu cálculo.

Pela natureza da construção do indicador, não se pondera a distância dos rios ao patamarestabelecido. Assim a medida é indiferente a ter três rios com IQA 69 ou três com IQA 61.

9Qualidade Ambiental

183

41Para o cálculo da qualidade da água do Rio das velhas (meta 2010), são consideradas as estações de amostragem de referência:BV076, BV083, BV105, BV130, BV133, BV135, BV137, BV153, BV154, BV155 e BV160.

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Dados Estatísticos

O número de cursos d’água com IQA acima do patamar estabelecido para os anos de 2007– ano em que a metodologia para aplicação do indicador teve início – e 2008 é apresentadona TAB. 9.3.

TTAABBEELLAA 99..33NNúúmmeerroo ddee rriiooss ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ccoomm IIQQAA mmééddiioo

aacciimmaa ddoo ppaattaammaarr eessttaabbeelleecciiddoo 22000077-22000088ANO ACIMA DE 60 ACIMA DE 70

Fonte: IGAM.

O IQA médio para o Rio das Velhas na área da Meta 2010, a partir de 2003 – ano de inicíodo monitoramento do Rio, é apresentado na TAB. 9.4.

TTAABBEELLAA 99..44IIQQAA mmééddiioo ddoo RRiioo ddaass VVeellhhaass nnaa áárreeaa ddaa

MMeettaa 22001100 –– 22000033-22000088ANO IQA MÉDIO

Fonte: IGAM.

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9.4 NÚMERO DE UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DERECURSOS HÍDRICOS ESTRUTURADAS

Descrição

O indicador corresponde ao nnúúmmeerroo ddee UUnniiddaaddeess ddee PPllaanneejjaammeennttoo ee GGeessttããoo ddee RReeccuurrssoossHHííddrriiccooss ((UUPPGGRRHH)) ddee MMiinnaass GGeerraaiiss eessttrruuttuurraaddaass conforme diretrizes da Política Estadual deRecursos Hídricos. O indicador teve origem junto com o Projeto Estruturador Consolidaçãoda Gestão de Recursos Hídricos em Bacias Hidrográficas.

Considera-se estruturada a UPGRH que apresenta os seguintes componentes:a) Comitê de Bacia Hidrográfica instalado e em funcionamento, ou seja, com pelo menos duas

reuniões (ordinárias e ou extraordinárias) realizadas;

b) Plano Diretor de Recursos Hídricos aprovado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica respectivo;

c) Agência de Bacia ou entidade a ela equiparada criada por ato do Conselho Estadual deRecursos Hídricos (CERH-MG); e

d) Agência de Bacia ou entidade a ela equiparada com contrato de gestão assinado junto ao IGAM.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O indicador é calculado anualmente com defa-sagem aproximada de dois meses.

9Qualidade Ambiental

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Aplicação

O indicador afere o grau de implantação do Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Tal aferi-ção se dá por meio da verificação da implantação das Unidades de Planejamento e Gestãode Recursos Hídricos (UPGRH) nas diversas bacias hidrográficas do Estado. A implantação dasUPGRH é um processo longo e complexo que visa maior grau de democracia nos processosdecisórios e racionalidade técnica nas ações implementadas. Assim, apenas com a finalizaçãodo processo pode ser definido que a gestão dos recursos hídricos em determinada baciahidrográfica está efetivamente implantada.

Limites e Limitações

A implementação dos quatro componentes não garante a efetividade da UPGRH e nem deconsolidação do processo de gestão dos recursos hídricos de maneira racional e justa.

Dados Estatísticos

Até 2008 não havia UPGRH implantada.

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9.5 PERCENTUAL DA POPULAÇÃO URBANA COM ACESSO À DISPOSIÇÃO ADEQUADA DE LIXO

Descrição

O indicador identifica o percentual da ppooppuullaaççããoo uurrbbaannaa ddee ddeetteerrmmiinnaaddoo eessppaaççoo ggeeooggrrááffiiccooccuujjaa pprroodduuççããoo ddee rreessíídduuooss ssóólliiddooss éé aaddeeqquuaaddaammeennttee ttrraattaaddaa.

Entende-se por adequadamente tratada a produção de resíduos sólidos de municípios cujossistemas de disposição dos resíduos sólidos estejam devidamente regularizados (licenciados)pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (SISEMA-MG).

O indicador foi criado para monitorar os resultados do Projeto Estruturador Resíduos Sólidos.

Fórmula de Cálculo

A população urbana total de Minas Gerais é estimada pela soma das populações urbanas decada um dos 853 municípios42 do Estado.

Fonte e Periodicidade

Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM-MG). O indicador é calculado anualmente comdefasagem aproximada de dois meses.

9Qualidade Ambiental

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30 A população urbana de cada município é calculada da seguinte maneira: a) toma-se a população do município estimada peloIBGE para o ano X ("Estimativas das populações residentes, em 1º. de julho de X, nos municípios" a ser publicada no primeirosemestre de X para o TCU); b) aplica-se a taxa de urbanização verificada na Contagem Populacional realizada em 2007,também pelo IBGE, aonde ela ocorreu; e c) para os municípios de Minas Gerais onde não ocorreu a contagem da populaçãoem 2007, será aplicada a taxa de urbanização verificada no Censo 2000, realizado pelo IBGE.

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Aplicação

O indicador mede o percentual da população urbana do Estado de Minas Gerais atendida porsistemas de disposição de lixo ambientalmente adequados. Ele pode, também, ser calculadopor regiões do Estado de Minas Gerais, dado que há um pressuposto de contagem populacio-nal por município atendido.

Limites e Limitações

A premissa utilizada como fator de estimativa dos beneficiários, considera que o total (100%)da população urbana de cada cidade que tem o sistema de disposição de resíduos sólidosdevidamente regularizado é atendido pela coleta de lixo. Nesse sentido, o indicador nãogarante devida efetivação dessa cobertura universal na destinação dos resíduos.

Dados Estatísticos

O percentual da população de Minas Gerais com acesso à disposição adequada de lixo a par-tir de 2005 – ano em que o Projeto Estruturador Resíduos Sólidos teve início – é apresentadona TAB. 9.5.

TTAABBEELLAA 99..55PPooppuullaaççããoo uurrbbaannaa ccoomm aacceessssoo àà ddiissppoossiiççããoo

aaddeeqquuaaddaa ddee lliixxoo eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000055-22000088ANO POPULAÇÃO COM ACESSO A DISPOSIÇÃO ADEQUADA DE LIXO (%)

Fonte: FEAM-MG.

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9.6 SALDO DA ATIVIDADE ANTRÓPICA NA COBERTURA VEGETAL NATIVA

Descrição

O indicador refere-se à ddiiffeerreennççaa eennttrree aass mmeeddiiççõõeess ddaa áárreeaa ccuujjaa ccoobbeerrttuurraa vveeggeettaall nnaattiivvaa ffooiissuupprriimmiiddaa ee ddaa áárreeaa eemm qquuee ffooii eeffeettiivvaaddaa aa rreeccuuppeerraaççããoo ccoomm oo rreeppllaannttiioo ddee eessppéécciieess nnaattiivvaassem determinado espaço geográfico e ano..

O objetivo do indicador é avaliar a variação líquida em hectares das áreas ainda preservadasdos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga no Estado de Minas Gerais. O indicador estáligado ao Projeto Estruturador Conservação do Cerrado e recuperação da Mata Atlântica.

O indicador é composto pela diferença entre dois valores relativos a: a) A área cuja vegeta-ção nativa foi suprimida por qualquer motivo, apurada por meio do Mapeamento e Inventárioda Flora Nativa e dos Reflorestamentos de Minas Gerais; e b) a área que teve a vegetação ori-ginal replantada por meio dos programas estaduais de recuperação de vegetação nativa.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Universidade Federal de Lavras (UFLA) a partir do mapeamento e inventário da flora nativa edos reflorestamentos para a parcela “Área de Cobertura Vegetal Suprimida” e Sistema deMonitoramento de Atividades de Fomento Florestal (SISMAF), para a parcela “Áreas degradase ou antropizadas recuperadas”. O indicador é calculado anualmente com defasagem aproxi-mada de 10 meses.

9Qualidade Ambiental

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Aplicação

O indicador mede a qualidade do espaço verde em determinada extensão geográfica a partirda recuperação de áreas cuja cobertura vegetal nativa foi suprimida e da manutenção davegetação nativa original.

Para o Estado de Minas Gerais, o indicador é utilizado para aferir a redução da supressão dacobertura vegetal nativa e as atividades voltadas à recuperação das áreas antropizadas. Umíndice negativo significa a perda líquida de cobertura vegetal nativa: se tende para zero, signi-fica que as ações de recuperação de vegetação nativa implementadas estão sendo capazesde anular as perdas por supressão; e, se positivo, significa que a cobertura vegetal nativa estáampliando seu espaço relativo e recuperando área proporcionalmente à extensão territorialdo Estado.

O indicador refere-se à cobertura vegetal nativa em toda a sua extensão e nos vários biomasexistentes, principalmente, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

Em síntese, o indicador mede a quantidade do espaço verde nativo estabelecida pelos biomasnaturais presentes ou potencialmente presentes em Minas Gerais. Dessa maneira, ele é utili-zado para aferir o aumento/redução da cobertura vegetal nativa em relação à superfície totaldo Estado de Minas.

Limites e Limitações

Uma limitação ao indicador é o fato de que cada parcela do cálculo é avaliada em períododistinto. Assim, a avaliação relativa à supressão de vegetação nativa ocorre no período dejaneiro a dezembro do ano (civil) e a apuração da parcela relativa à recuperação de áreasantropizadas se dá no período de julho de um ano até junho do ano seguinte (agrícola). Dessaforma, as parcelas que compõem o indicador são avaliadas para períodos distintos, existindoapenas seis meses em que se sobrepõem.

Outra limitação reside na metodologia de apuração das duas parcelas. Na primeira (supressãode vegetação aferida pela UFLA), o levantamento é baseado em imagens de satélite com con-firmação em campo para averiguação da informação. Essa metodologia depende das condi-ções climáticas no momento da exposição das imagens, dificultando a elaboração das medi-ções. A precisão das imagens (nitidez) também é um fator limitante à precisão das medidas,

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imagens com maior precisão garantiriam maior exatidão a esta parcela do indicador. Já nasegunda parcela (recuperação de áreas degradadas ou antropizadas), o problema metodoló-gico é a garantia de que as áreas recuperadas darão o resultado esperado, uma vez que asáreas trabalhadas podem sofrer ataques de predadores/pragas ou mesmo não “vingarem” e,assim, superestimar o indicador.

Por fim, a parcela da avaliação da supressão da vegetação nativa é um serviço contratado aterceiros, o que significa um limite de não observar a efetividade desse serviço.

Dados Estatísticos

O saldo da atividade antrópica na cobertura vegetal nativa para o Estado de Minas Gerais parao período 2006-2008 – anos apurados pela a metodologia descrita – é apresentado na TAB. 9.6.

TTAABBEELLAA 99..66SSaallddoo ddaa aattiivviiddaaddee aannttrróóppiiccaa nnaa ccoobbeerrttuurraa

vveeggeettaall nnaattiivvaa eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000066-22000088ANO SALDO DA COBERTURA VEGETAL (ha.)

Fonte: UFLA; SISMAF.

9Qualidade Ambiental

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10Defesa Social

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10Defesa Social

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10.1 TAXA DE HOMICÍDIOS

Descrição

O indicador refere-se a um tipo específico de crime violento que é o homicídio. Ele é medidopela rreellaaççããoo eennttrree oo nnúúmmeerroo ddee ooccoorrrrêênncciiaass ddee hhoommiiccííddiiooss ee aa ppooppuullaaççããoo ttoottaall de um deter-minado espaço geográfico.

Entende-se por crime de homicídio, a eliminação da vida humana extra-uterina praticada/cau-sada por outra pessoa (art. 121 do Código Penal Brasileiro).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Núcleo de Estudos de Segurança Pública da Fundação João Pinheiro (FJP/NESP) a partir de dadosda Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O indicadoré calculado trimestralmente e disponibilizado com defasagem aproximada de quatro meses.

Aplicação

A taxa de homicídios está entre os mais importantes indicadores de criminalidade. Por se tra-tar de crime contra a vida, é também aquele socialmente mais sensível. É utilizado no acom-panhamento da evolução do nível de criminalidade no Estado, que reflete a condição de riscosocial da população.

As ocorrências são identificadas por município. Assim, havendo disponibilidade de projeçõespopulacionais para áreas subestaduais (no caso da Segurança Pública do Estado, RegiõesIntegradas de Segurança Pública (RISP), por exemplo) pode-se calcular a taxa para tais sub-regiões.

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Limites e Limitações

As taxas são baseadas nos registros administrativos (boletins de ocorrência) das polícias civile militar. Pode ocorrer subnotificação decorrente tanto do não-registro quanto por equívocosna identificação do crime nos boletins de ocorrência. No entanto, esse fato tende a ser rele-vado uma vez que a bibliografia sobre o tema destaca que os indicadores de homicídio sãoaqueles que, provavelmente, possuem a menor subnotificação, podendo ser consideradoscomo proxy razoável da percepção da criminalidade em determinada região.

Outro limite refere-se à projeção populacional utilizada para o cálculo do indicador, uma vezque não há uma contagem populacional realizada anualmente. Nesse sentido, essa estimaçãopopulacional pode gerar pequenos desvios, devido à imprecisão da projeção utilizada. Essalimitação seria maior para áreas subestaduais.

Dados Estatísticos

A taxa de homicídios por 100.000 habitantes no Estado de Minas Gerais é apresentada naTAB. 10.1 para o período 2001-2008.

TTAABBEELLAA 1100..11TTaaxxaa ddee hhoommiiccííddiiooss eemm MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011-22000088ANO HOMICÍDIOS

(por 100.000 habitantes)

Fonte: FJP/NESP.

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10Defesa Social

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10.2 TAXA DE CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO

Descrição

O indicador expressa a rreellaaççããoo eennttrree oo nnúúmmeerroo ddee ooccoorrrrêênncciiaass rreeggiissttrraaddaass ddee ccrriimmeess vviioolleenn-ttooss ccoonnttrraa oo ppaattrriimmôônniioo ccoomm oo ttoottaall ddaa ppooppuullaaççããoo de um determinado espaço geográfico.

São classificados como crimes violentos contra o patrimônio os roubos e roubos a mão arma-da, em todas as suas categorias. Roubo é definido como ação de tomar para si ou para outremobjeto alheio móvel mediante violência (art.157 do Código Penal Brasileiro).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Núcleo de Estudos de Segurança Pública da Fundação João Pinheiro (FJP/NESP) a partir dedados da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Oindicador é calculado trimestralmente e disponibilizado com defasagem aproximada de qua-tro meses.

Aplicação

O indicador é utilizado como medida da situação de vulnerabilidade do patrimônio público eprivado às ações criminosas. É empregado no acompanhamento da evolução da incidência decrimes contra o patrimônio no Estado de Minas Gerais. Também pode ser aplicado porregiões e municípios.

As ocorrências são identificadas por município. Assim, havendo disponibilidade de projeçõespopulacionais para áreas subestaduais (no caso da Segurança Pública do Estado, RegiõesIntegradas de Segurança Pública (RISP), por exemplo) pode-se calcular a taxa para tais sub-regiões.

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Limites e Limitações

As taxas de crimes violentos contra o patrimônio são baseadas nos registros administrativos(boletins de ocorrência) das polícias civil e militar. No entanto, nem todas as ocorrências sãoregistradas pela população, o que pode gerar subnotificação. Ou seja, a taxa não capta, neces-sariamente, todos os crimes ocorridos no Estado no período de análise, necessitando de infor-mações adicionais de outras fontes como a pesquisa de medo de vitimização realizada juntoà população (ver descrição no indicador 10.5).

Podem existir, também, imprecisões nos registros das informações e, consequentemente, viésdevido aos erros de registro.

Outra limitação refere-se à projeção populacional utilizada para o cálculo do indicador, umavez que não há uma contagem populacional realizada anualmente. Nesse sentido, essa esti-mação populacional pode gerar pequenos desvios, devido à imprecisão da projeção utilizada.Essa limitação seria maior para áreas subestaduais.

Dados Estatísticos

A taxa de crimes violentos contra o patrimônio por 100.000 habitantes no Estado de MinasGerais é apresentada na TAB. 10.2 para o período 2001-2008.

TTAABBEELLAA 1100..22TTaaxxaa ddee ccrriimmeess vviioolleennttooss ccoonnttrraa oo ppaattrriimmôônniioo

eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000011-22000088ANO CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO

(por 100.000 habitantes)

Fonte: FJP/NESP.

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10Defesa Social

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10.3 TAXA DE CRIMES VIOLENTOS

Descrição

O indicador expressa o nível de criminalidade pela rraazzããoo eennttrree nnúúmmeerroo ddee ooccoorrrrêênncciiaass ddee ccrrii-mmeess vviioolleennttooss rreeggiissttrraaddooss ppeellaa aauuttoorriiddaaddee ppoolliicciiaall ee oo ttaammaannhhoo ddaa ppooppuullaaççããoo de um determi-nado espaço geográfico.

São classificadas como crimes violentos as seguintes ocorrências: homicídio, tentativa dehomicídio, estupro, roubo e roubo à mão armada.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Núcleo de Estudos de Segurança Pública da Fundação João Pinheiro (FJP/NESP) a partir de dadosda Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O indicadoré calculado trimestralmente e disponibilizado com defasagem aproximada de quatro meses.

Aplicação

O indicador é uma medida do risco social ao qual a população está sujeita. Essas condições estãoassociadas a custos econômicos e à perda da qualidade de vida derivadas do medo e de outrasinseguranças (além de custos econômicos). O indicador é utilizado para acompanhamento da evo-lução da condição de vulnerabilidade e de risco social da população do Estado de Minas Gerais.

As ocorrências são identificadas por município. Assim, havendo disponibilidade de projeçõespopulacionais para áreas subestaduais (no caso da Segurança Pública do Estado, RegiõesIntegradas de Segurança Pública (RISP), por exemplo) pode-se calcular a taxa para tais sub-regiões.

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Limites e LimitaçõesA taxa de crimes violentos é baseada nos registros administrativos (boletins de ocorrência) das polí-cias civil e militar. No entanto, nem todas as ocorrências são registradas pela população, o que podegerar subnotificação. Ou seja, a taxa não capta, necessariamente, todos os crimes ocorridos em umdeterminado espaço geográfico e em um determinado período de tempo. Para obter informaçõesadicionais que não podem ser captadas por meio do indicador, podem ser usadas pesquisas de viti-mização que procuram conhecer detalhadamente a frequência e a natureza da ocorrência de cri-mes e seus impactos na sensação de insegurança dos indivíduos e possibilitam o cálculo de indica-dores como o de Medo de vitimização (ver descrição no indicador 10.5). Pode existir, também,imprecisão no registro da informação e, consequentemente, viés devido a esses erros de registro.

Outra limitação refere-se à projeção populacional utilizada para o cálculo do indicador, umavez que não há uma contagem populacional realizada anualmente. Nesse sentido, a estima-ção populacional pode gerar pequenos desvios, devido à imprecisão da projeção utilizada.Essa limitação seria maior para áreas subestaduais.

Dados EstatísticosA taxa de crimes violentos por 100.000 habitantes no Estado de Minas Gerais é apresentadana TAB. 10.3 para o período 2001-2008.

TTAABBEELLAA 1100..33TTaaxxaa ddee ccrriimmeess vviioolleennttooss eemm MMiinnaass GGeerraaiiss

22000011-22000088ANO CRIMES VIOLENTOS

(por 100.000 habitantes)

Fonte: FJP/NESP.

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10Defesa Social

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10.4 TAXA DE REENTRADA NO SISTEMA PRISIONAL

Descrição

O indicador rreellaacciioonnaa oo nnúúmmeerroo ddee rreeeennttrraanntteess nnoo ssiisstteemmaa pprriissiioonnaall nnoo aannoo ddee rreeffeerrêênncciiaa ccoommoo nnúúmmeerroo ttoottaall ddee iinnddiivvíídduuooss qquuee eennttrraarraamm nnoo mmeessmmoo aannoo ddee rreeffeerrêênncciiaa. São consideradosreentrantes todos os indivíduos que tiveram algum desligamento do sistema prisional registra-do nos 36 meses anteriores à data da sua última admissão. Ressalva-se que a definição deentrantes e reentrantes independe do fato de ter ocorrido ou não a condenação judicial.

Os motivos de admissão e desligamento considerados para o cálculo do indicador são apre-sentados no QUADRO 10.1.

QQUUAADDRROO 1100..11MMoottiivvooss ddee aaddmmiissssõõeess ee ddeesslliiggaammeennttooss ccoonnssiiddeerraaddooss ppaarraa oo ccáállccuulloo ddee rreeeennttrraaddaa

(continua)

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QQUUAADDRROO 1100..11MMoottiivvooss ddee aaddmmiissssõõeess ee ddeesslliiggaammeennttooss ccoonnssiiddeerraaddooss ppaarraa oo ccáállccuulloo ddee rreeeennttrraaddaa

(conclusão)

Fonte: SEDS/SUAPI-MG.

Fórmula de Cálculo

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10Defesa Social

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Fonte e Periodicidade

Programa Estado para Resultados (EpR) com base em dados fornecidos pela Subsecretaria deAdministração Prisional da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais(SEDS/SUAPI-MG). O indicador é calculado anualmente e disponibilizado com defasagemaproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador de reentrada é empregado como medida da capacidade e eficiência do sistemaprisional do Estado enquanto agente de reeducação e re-socialização dos indivíduos quecometeram crimes e sofreram pena de reclusão. A ideia inicial era aferir a reincidência, quenão foi operacionalizável devido à complexidade de definição desse conceito relacionada aoprocesso judicial. Nesse sentido, o indicador de reentrada ora considerado é uma simplifica-ção do indicador de reincidência.

Limites e Limitações

O número de reentradas poderá ser superestimado. Isso ocorre porque, em alguns casos, oindivíduo que é preso em uma carceragem da Polícia Civil e depois transferido para algumaunidade do sistema prisional pode ser contabilizado mais de uma vez.

Dado que não há vinculação necessária entre entrada no sistema prisional e processo penal,o indicador é influenciado pelas decisões judiciais que sejam afetas à liberdade provisória, porexemplo. Nesse sentido, é um indicador parcial em relação à eficiência do sistema prisional,uma vez que observa tanto indivíduos condenados, quanto presos não julgados.

Outra limitação da medida diz respeito à fuga, também agregada à contabilização. O indica-dor indiretamente contabiliza o índice de fuga e recaptura.

Dados Estatísticos

A taxa de reentrada no sistema prisional no Estado de Minas Gerais é apresentada na TAB.10.4 para o período 2006-2008. O indicador de reentrada passou a ser apurado como indica-dor finalístico a partir de 2008 e, dada a qualidade do registro, só foi possível reconstruir asérie a partir de 2006.

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TTAABBEELLAA 1100..44TTaaxxaa ddee rreeeennttrraaddaa nnoo ssiisstteemmaa pprriissiioonnaall eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000066-22000088

ANO REENTRANTES ENTRANTES REENTRADA NO SISTEMA PRISIONAL (%)

Fonte: EpR; SEDS-MG/SUAPI-MG.

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10Defesa Social

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10.5 MEDO DE VITIMIZAÇÃO

Descrição

O indicador expressa o percentual da ppooppuullaaççããoo qquuee sseennttee mmeeddoo ddee ssee ttoorrnnaarr vvííttiimmaa ddee aallgguummaattoo ddee vviioollêênncciiaa. Os dados são levantados por meio de questionário aplicado anualmente empesquisa amostral junto à população de Minas Gerais.

Considera-se uma pessoa com medo aquela que tenha afirmado temer ser vítima de, no mínimo,seis dentre os oito possíveis tipos de crimes apontados na pesquisa, quais sejam: a) invasão/roubode residência; b) roubo/assalto de objetos pessoais; c) roubo ou furto de carro ou moto; d) agres-são física; e) assassinato; f) sequestro/sequestro relâmpago; g) fraude; e h) extorsão.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de MinasGerais (UFMG/CRISP). O indicador é apurado anualmente e divulgado com defasagem dedois meses. A pesquisa teve início em 2008.

Aplicação

O medo de vitimização é utilizado como medida da percepção de insegurança da população.Este indicador é empregado na análise e no acompanhamento dos níveis de insegurança emedo pelos quais a população se sente acometida. Nesse sentido, é instrumento que possibi-lita ao Estado a realização de intervenções sobre esta dimensão subjetiva da realidade social,ou seja, observar a percepção da população como meio de direcionar adequadamente aspolíticas públicas relativas à segurança.

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A amostra da pesquisa que origina tal indicador é representativa para a Região Metropolitanade Belo Horizonte (RMBH), para as cidades pólos de macrorregiões administrativas e para omunicípio de Belo Horizonte, o que permite calcular o indicador para essas localidades.

Limites e Limitações

O indicador depende do levantamento primário das informações, o que significa dependên-cia da existência de disponibilidade orçamentária para realização da pesquisa.

Pela natureza da pesquisa, trata-se de um indicador de percepção, tendo, portanto, a subjeti-vidade dos indivíduos entrevistados como limitação natural. O indicador não é sensível àintensidade do medo que o indivíduo sente de determinado tipo de crime, tratando comoiguais indivíduos com níveis distintos de medo. Mas esses aspectos são minimizados pelaforma como é calculado o indicador, pois o mesmo é uma medida ordinal de medo que nãodistingue os oito tipos de crime considerados em mais grave/menos grave, melhor/pior.

Por se tratar de dados oriundos de pesquisa não censitária, as estimativas estão sujeitas a errosamostrais e, por isso, devem ser submetidas a intervalos de confiança.

Dados Estatísticos

O percentual de medo de vitimização da população de Minas Gerais é apresentado na TAB.10.5 para 2008, ano em que a pesquisa teve início.43

TTAABBEELLAA 1100..55MMeeddoo ddee vviittiimmiizzaaççããoo eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000088

Fonte: UFMG/CRISP.

43 O medo é um conceito multidimensional que engloba duas dimensões importantes - a cognitiva que enfoca a percepção de risco devitimização; e a emocional que trata mais especificamente da noção de ter/sentir medo de vitimização (ROUNTREE, Pamela W. Areexamination of the crime-fear linkage. Journal of Research in Crime and Delinquency, v. 35, n. 3, p. 341-372, 1998). O componentecognitivo do medo (percepção de risco de vitimização) pode ser estimado com os dados da Pesquisa de Vitimização realizada em2002 e 2005, em Belo Horizonte, pela UFMG/CRISP. Já o indicador de medo de vitimização é calculado com base nos dados daPesquisa de Percepção de Medo no Estado de Minas Gerais, também realizada pelo CRISP, e que teve início em 2008.

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11.1 ÍNDICE DE SATISFAÇÃO NOS CIRCUITOS TURÍSTICOS

Descrição

O indicador expressa o nníívveell ddee ssaattiissffaaççããoo ddooss ttuurriissttaass ccoomm ooss sseerrvviiççooss ee iinnssttaallaaççõõeess ddooss cciirr-ccuuiittooss ttuurrííssttiiccooss ddee MMiinnaass GGeerraaiiss.

O Estado de Minas Gerais tem sua política pública de turismo baseada na criação dasAssociações de Circuitos Turísticos, organizações formadas por municípios que apresentamvocação turística semelhante, circunscritos em 42 regiões do Estado. Uma pesquisa de perfildo turista implantada em 2007 é realizada em uma amostra que reúne 14 destas regiões sig-nificativas do ponto de vista do fluxo turístico em Minas Gerais. São elas: Belo Horizonte,Associação dos Circuitos Turísticos das Águas, Caminhos do Sul de Minas, Caminhos Gerais,Canastra, Diamantes, Ouro, Parque Nacional da Serra do Cipó, Serra do Ibitipoca, SerrasVerdes do Sul de Minas, Terras Altas da Mantiqueira, Triângulo Mineiro, Trilha dosInconfidentes e Vilas e Fazendas de Minas.

Essa pesquisa é realizada em três ou quatro etapas anuais, em períodos de alta, média e baixatemporadas e, entre outras variáveis, identifica potencialidades e eventuais fraquezas dos des-tinos sob a percepção dos turistas, entre elas a satisfação destes sob vários aspectos e dimen-sões relacionadas à atividade do turismo, nas várias localidades representativas dos circuitosidentificados. Abrange os seguintes serviços ou dimensões turísticas: qualidade da hospeda-gem, atrativos turísticos, informação/sinalização turística, opções de lazer e entretenimento,guias de turismo, hospitalidade e gastronomia/restaurantes.

O índice é composto por notas de 0 a 10 dadas pelos entrevistados, o que significa que ovalor do indicador, que é calculado pela média das notas, variará, também, de 0 e 10.

Seis circuitos são considerados para o cálculo do indicador: do Ouro, das Águas, da Trilha dosInconfidentes, do Parque Nacional da Serra do Cipó, das Vilas e Fazendas de Minas e dosDiamantes.

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Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Núcleo de Estudos Aplicados e Sociopolíticos Comparados da Universidade Federal de OuroPreto (UFOP/NEASPOC) O indicador é calculado anualmente com defasagem aproximada dedois meses.

Aplicação

A satisfação do turista com os serviços e instalações oferecidas é um dos principais determi-nantes do crescimento e desenvolvimento da atividade turística da região. O indicador medeo grau de satisfação dos turistas em localidades onde são realizadas as pesquisas para aSecretaria de Turismo de Minas Gerais (SETUR-MG), em circuitos turísticos especificados.

A partir dos dados identificados pela pesquisa é possível uma desagregação por circuito edimensões específicas da satisfação do turista.

Limites e Limitações

O indicador depende do levantamento primário das informações, o que significa dependên-cia da existência de disponibilidade orçamentária para realização da pesquisa. Além disso,está limitado aos circuitos e às dimensões incluídas no cálculo, arbitrariedade assumida noestabelecimento do indicador.

A pesquisa estabelece tamanhos de amostras diferenciados para baixa, média e altas tempo-radas, com vistas a reduzir os problemas relacionados à sazonalidade. Assim, a resposta decada turista entrevistado tem o mesmo peso no indicador.

O indicador está sujeito a erros amostrais inerentes a pesquisas dessa natureza.

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Dados Estatísticos

Os valores do nível de satisfação do turista dos circuitos turísticos para os anos 2007 – anode início da pesquisa – e 2008 são apresentados TAB. 11.1.

TTAABBEELLAA 1111..11ÍÍnnddiiccee ddee ssaattiissffaaççããoo nnooss cciirrccuuiittooss ttuurrííssttiiccooss ddee

MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000077-22000088ANO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO TURISTA

Fonte: UFOP/NEASPOC.

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11.2 ÍNDICE DE EFETIVIDADE DE ATUAÇÃO DA REDE MINAS

Descrição

Trata-se de iinnddiiccaaddoorr ccoommppoossttoo ggeerraaddoo aa ppaarrttiirr ddee sseeiiss iinnddiiccaaddoorreess rreellaattiivvooss àà aauuddiiêênncciiaa ee qquuaa-lliiddaaddee ddaa pprrooggrraammaaççããoo ddaa RReeddee MMiinnaass.

A Rede Minas é uma emissora de TV de caráter cultural e educativo integrada à política cul-tural do Estado de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MG). A pro-gramação veiculada pela emissora prioriza a inclusão social, cultura, educação, saúde, lazer,meio ambiente e cidadania.

O índice é padronizado para variar de 0 a 1, de modo que quanto maior, melhor a efetivida-de de atuação da Rede Minas, segundo os critérios assumidos.Os indicadores que compõem o Índice estão descritos no QUADRO 11.1.

QQUUAADDRROO 1111..11DDeessccrriiççããoo ddooss iinnddiiccaaddoorreess qquuee ccoommppõõeemm oo íínnddiiccee ddee eeffeettiivviiddaaddee ddaa RReeddee MMiinnaass

(Continua)

INDICADOR DESCRIÇÃO

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QQUUAADDRROO 1111..11DDeessccrriiççããoo ddooss iinnddiiccaaddoorreess qquuee ccoommppõõeemm oo íínnddiiccee ddee eeffeettiivviiddaaddee ddaa RReeddee MMiinnaass

(Conclusão)

Fonte: REDE MINAS.Nota: 1) As emissoras coligadas são: TVE – Maceió/AL (Instituto Zumbi dos Palmares), TV CULTURA – Manaus/AM

(Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas), TVE – Salvador/BA (Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia– Irdeb), TV CEARÁ – Fortaleza/CE (Fundação de Teleducação do Ceará – FUNTELC), RADIOBRÁS (Empresa Brasileirade Comunicação S/A), TVE – Vitória/ES (Rádio e Televisão Espírito Santo - Centro Cultural Carmélia N. Souza), TVE –São Luiz/ MA (Fundação Roquette-Pinto), TVE – Campo Grande/MS (Fundação Jornalista Luiz Chagas de Rádio eTelevisão Educativa –FERTEL-MS), TV CULTURA – Belém/PA (Fundação de Telecomunicações do Pará), TVE –Curitiba/PR (Rádio e Televisão Educativa do Paraná), TV UNIVERSITÁRIA – Recife/PE (Núcleo de TV e Rádio – UFPE),TVE – Rio de Janeiro/RJ (Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto - ACERP), TV UNIVERSITÁRIA –Natal/RN, TVE – Porto Alegre/RS (Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão), TV CULTURA – São Paulo –SP(Fundação Padre Anchieta), RTVE – Florianópolis/SC (Fundação Catarinense de Difusão Educativa e Cultural JerônimoCoelho), TV APERIP – Aracaju/SE (Fundação Aperipê de Sergipe) e REDESAT - TV PALMAS E RÁDIO PALMAS(Fundação Universidade do Tocantins Instituto Universitário de Radiodifusão Educativa).

Fórmula de Cálculo

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O peso de cada indicador é fixo, conforme relacionado a seguir:a) audiência geral 0,25b) audiência especializada 0,25c) programação própria transmitida 0,15d) programação sobre políticas públicas 0,10e) divulgação de conteúdo sobre o interior mineiro 0,10f) exibição pelas coligadas – matérias jornalísticas 0,15

Fonte e PeriodicidadeEpR a partir de dados fornecidos pela Fundação TV Minas Cultural e Educativa (Rede Minas)e pela Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais (ADTV). O indica-dor é calculado anualmente com defasagem aproximada de dois meses.

AplicaçãoO indicador mede a efetividade da atuação da Rede Minas considerando aspectos como,audiência, qualidade da programação, divulgação de políticas públicas, divulgação e incenti-vo à cultura entre outros.

Limites e LimitaçõesA maior limitação do indicador é o fato de ser um índice calculado a partir do arbitramentode pesos para o seu estabelecimento. Pela especificidade do seu cálculo e limitação dos regis-tros administrativos não é comparável com índices relativos a outras emissoras semelhantesem outros estados, ou a emissoras privadas.

Dados EstatísticosO índice de efetividade de atuação da Rede Minas para 2008 – primeiro ano de apuração doindicador – é apresentado na TAB. 11.2.

TTAABBEELLAA 1111..22ÍÍnnddiiccee ddee eeffeettiivviiddaaddee ddee aattuuaaççããoo ddaa

RReeddee MMiinnaass –– 22000088ANO ÍNDICE DE EFETIVIDADE REDE MINAS

Fonte: Rede Minas; ADTV.

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11.3 ÍNDICE DE EFETIVIDADE DE ATUAÇÃO DA RÁDIOINCONFIDÊNCIA FM

Descrição

Trata-se de iinnddiiccaaddoorr ccoommppoossttoo ggeerraaddoo aa ppaarrttiirr ddee cciinnccoo iinnddiiccaaddoorreess rreellaattiivvooss àà aauuddiiêênncciiaa eeqquuaalliiddaaddee ddaa pprrooggrraammaaççããoo ddaa RRááddiioo IInnccoonnffiiddêênncciiaa FFMM.

A Rádio Inconfidência é uma emissora associada à rede de rádios públicas e está integrada à polí-tica cultural do Estado de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MG).

O índice é padronizado para variar de 0 a 1, de modo que quanto maior, melhor a efetivida-de de atuação da Rádio Inconfidência FM, segundo os critérios assumidos.

Os indicadores que compõem o índice estão descritos no QUADRO 11.2.

QQUUAADDRROO 1111..22DDeessccrriiççããoo ddooss iinnddiiccaaddoorreess qquuee ccoommppõõee oo íínnddiiccee ddee eeffeettiivviiddaaddee ddaa

RRááddiioo IInnccoonnffiiddêênncciiaa FFMM(Continua)

I

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QQUUAADDRROO 1111..22DDeessccrriiççããoo ddooss iinnddiiccaaddoorreess qquuee ccoommppõõee oo íínnddiiccee ddee eeffeettiivviiddaaddee ddaa

RRááddiioo IInnccoonnffiiddêênncciiaa FFMM(Conclusão)

Fonte: Rádio Inconfidência.

Fórmula de Cálculo

O peso de cada indicador é fixo, conforme relacionado a seguir:a) audiência especializada (classes A e B) 0,40b) programação própria transmitida 0,20c) programação sobre políticas públicas 0,10d) divulgação de conteúdo sobre o interior mineiro 0,15e) parcerias estabelecidas para divulgação de eventos culturais 0,15

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Fonte e Periodicidade

EpR a partir de dados fornecidos pela Rádio Inconfidência. O indicador é calculado anualmen-te com defasagem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador mede a efetividade da atuação da Rádio Inconfidência FM considerando aspec-tos como audiência, qualidade da programação, divulgação de políticas públicas, divulgaçãoe incentivo à cultura entre outros.

O indicador também poderá ser aplicado para a Rádio Inconfidência ondas médias, que temprogramação diferenciada.

Limites e Limitações

A maior limitação do indicador é o fato de ser um índice calculado a partir do arbitramentode pesos para o seu estabelecimento. Pela especificidade do seu cálculo e limitação dos regis-tros administrativos, não é comparável com índices relativos a outras rádios semelhantes emoutros Estados ou a rádios privadas.

Dados Estatísticos

A efetividade de atuação da Rádio Inconfidência FM para 2008 – primeiro ano de apuraçãodo indicador – é apresentada na TAB. 11.3.

TTAABBEELLAA 1111..33ÍÍnnddiiccee ddee eeffeettiivviiddaaddee ddee aattuuaaççããoo ddaa RRááddiioo

IInnccoonnffiiddêênncciiaa FFMM –– 22000088 ANO ÍNDICE DE EFETIVIDADE RÁDIO INCONFID NCIA FM

Fonte: Rádio Inconfidência.

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11.4 TAXA DE OCUPAÇÃO DOS VOOS INTERNACIONAIS DE BELO HORIZONTE

Descrição

O indicador refere-se à ccaappaacciiddaaddee eeffeettiivvaammeennttee uuttiilliizzaaddaa ddooss aasssseennttooss ddiissppoonníívveeiiss ddooss vvôôoossiinntteerrnnaacciioonnaaiiss ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee nnoo aannoo ddee rreeffeerrêênncciiaa. É um indicador utilizado para averigua-ção da inserção da capital do Estado no âmbito internacional por meio da taxa de ocupaçãodos voos internacionais diretos implantados no aeroporto internacional que serve BeloHorizonte.

O seu cálculo é feito dividindo o número de passageiros transportados pelo número de assen-tos disponíveis e considera-se a taxa de ocupação de ida e de volta.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado do Turismo (SETUR-MG); Transportes Aéreos Portugueses (TAP); e AmericanAirlines. O indicador é calculado anualmente com defasagem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador mensura o fluxo de turismo internacional em Belo Horizonte e considera, sepa-radamente, dois voos internacionais diretos com a capital mineira: Lisboa e Miami, operadospor empresas estrangeiras no Aeroporto Internacional Tancredo Neves em Confins, TAP eAmerican Airlines, respectivamente.

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No caso do voo Belo Horizonte-Miami são considerados apenas os voos diretos sem escalas,uma vez que existem aqueles que possuem o mesmo destino, porém com escala em SãoPaulo.

Limites e Limitações

O indicador é uma maneira limitada de aferir o fluxo internacional de passageiros à capital doEstado. Trata-se de informação reservada das companhias aéreas cuja verificação ou audita-gem é limitada.

O indicador pode ser afetado, também, por alterações nas frequências dos voos que podemocorrer pelos mais diversos motivos.

Dados Estatísticos

A taxa de ocupação do voo BH – Lisboa – BH é apresentado na TAB. 11.4. O voo BH - Miami- BH teve início em novembro de 2008 e será apurado a partir de 2009.

TTAABBEELLAA 1111..44TTaaxxaa ddee ooccuuppaaççããoo ddoo vvoooo BBHH-LLiissbbooaa

22000077-22000088ANO VOO BH-LISBOA-BH

Fonte: SETUR-MG; TAP.

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11.5 PROPORÇÃO DE EMPREGOS EM ATIVIDADES TURÍSTICAS

Descrição

O indicador refere-se ao ppeerrcceennttuuaall ddee eemmpprreeggooss ffoorrmmaaiiss eemm aattiivviiddaaddeess rreellaacciioonnaaddaass aaoo ttuurriiss-mmoo nnaa RReeggiiããoo MMeettrrooppoolliittaannaa ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee ((RRMMBBHH)) eemm rreellaaççããoo aaooss eemmpprreeggooss ffoorrmmaaiisseemm aattiivviiddaaddeess rreellaacciioonnaaddaass aaoo ttuurriissmmoo nnaass rreeggiiõõeess mmeettrrooppoolliittaannaass ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee ee ddee SSããooPPaauulloo ((RRMMSSPP))..

Entende-se por emprego formal aquele registrado e com encargos sociais para o empregador.O dado refere-se ao vínculo empregatício existente em 31/12 do ano corrente, declaradopelas empresas para a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério doTrabalho.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a partir dos dados da Relação Anual de InformaçõesSociais (RAIS). O indicador é calculado anualmente com defasagem aproximada de dozemeses.

Aplicação

O indicador é utilizado para estimar o crescimento da atividade turística no Estado de MinasGerais por intermédio do crescimento do nível de emprego formal em atividades relaciona-das com o setor na RMBH.

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Para este uso são considerados os seguintes segmentos de atividades como representativosdo setor de turismo: transporte aéreo de passageiros regular; transporte aéreo de passageirosnão regular; terminais rodoviários e ferroviários; hotéis e similares; outros tipos de alojamentonão especificados anteriormente; agências de viagem; operadores turísticos; e serviços de

reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente44.

Reconhece-se que a atividade turística informal está relativamente mais presente no interior e,por esse motivo, as informações de empregados é de menor qualidade e representatividade.Por isso, optou-se por trabalhar com a informação da RMBH. A RMSP foi escolhida como refe-rência por ser um espaço onde o turismo de eventos e negócios, tipo de turismo predominan-te na RMBH, é desenvolvido com grande tradição e por ter larga representatividade no Brasil.

Para o seu cálculo, são utilizadas as Regiões Metropolitanas definidas pelo IBGE e não peloMinistério do Trabalho e Emprego (MTE).

Limites e Limitações

A escolha da RMSP constitui-se como limitação natural do indicador, uma vez que a compa-ração assume sempre o viés da diferença do desempenho econômico entre as duas econo-mias.

A aplicação do indicador, ao selecionar setores específicos da RMBH, consiste em uma apro-ximação para a formalização de empregos para o setor de turismo. Além disso, não se obser-va o mercado informal, consistindo em outro limite do indicador.

Observa-se somente a proporção de empregados formais, não avaliando dimensões do rendi-mento e da qualificação desses empregados.

Dados Estatísticos

A proporção de empregos formais nas atividades de turismo da RMBH é apresentada na TAB.11.5 para os anos 2001-2007.

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44 Os códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas desses segmentos são respectivamente: 51.11-1, 51.12-9,52.22-2, 55.10-8, 55.90-6, 79.11-2, 79.12-1, e 79.90-2.

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TTAABBEELLAA 1111..55PPrrooppoorrççããoo ddee eemmpprreeggooss ffoorrmmaaiiss nnaass aattiivviiddaaddeess ddee

ttuurriissmmoo ddaa RRMMBBHH - 22000011-22000077ANO EMPREGOS FORMAIS (%)

Fonte: RAIS.Nota: 1) Os valores são comparáveis para o período de 2001 a 2005 e entre

2006 e 2007, uma vez que no ano de 2005 houve alteração no CNAEtornando a classificação dos trabalhadores mais detalhada a partir de2006.

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11.6 PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS COM ACESSOPAVIMENTADO

DescriçãoO indicador refere-se ao ppeerrcceennttuuaall ddee mmuunniiccííppiiooss nnoo EEssttaaddoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss qquuee ppoossssuuiiaallgguumm ttiippoo ddee aacceessssoo rrooddoovviiáárriioo ppaavviimmeennttaaddoo qquuee oo lliigguuee aa oouuttrroo mmuunniiccííppiioo,, rrooddoovviiaa eessttaadduuaalloouu ffeeddeerraall,, ttaammbbéémm ppaavviimmeennttaaddooss.

Entende-se por acesso pavimentado entradas e saídas de municípios com estradas asfaltadasou (por estradas) com outro tipo de pavimento rígido.

A intenção do indicador é avaliar a facilidade com que o cidadão de qualquer sede municipalno Estado pode ir e vir a partir do local aonde vive.

Está vinculado a segunda etapa do Projeto Estruturador Programa de Pavimentação deLigações e Acessos Rodoviários aos Municípios (PROACESSO), cujo objetivo é dotar 100%dos municípios de acesso pavimentado.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeDepartamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). O indicador é calculadoanualmente com defasagem aproximada de um mês.

AplicaçãoO indicador mensura à capacidade das sedes municipais de ter acesso à malha viária doEstado e do país. Para seu cálculo, é considerado todo município que possua, pelo menos, um

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acesso pavimentado (rígido ou em asfalto) de entrada e saída de seu perímetro urbano quedê acesso a outro município ou rodovia (estadual ou federal) também pavimentada.

Possuir acesso asfaltado remete indiretamente ao acesso a outros bens e serviços, na medidaem que reduz o custo de deslocamento.

Limites e Limitações

O indicador trata apenas das sedes municipais, não mensurando, portanto, a cobertura porligação asfáltica aos distritos e povoados dos municípios mineiros. Ainda, não leva em consi-deração a qualidade dos pavimentos, o que pode induzir a uma avaliação otimista da acessi-bilidade às sedes municipais.

Dados Estatísticos

O percentual de municípios com acesso pavimentado no Estado de Minas Gerais a partir de2006 – ano em que o Programa teve início – é apresentado na TAB. 11.6.

TTAABBEELLAA 1111..66MMuunniiccííppiiooss ccoomm aacceessssoo ppaavviimmeennttaaddoo 22000066-22000088

ANO NÚMERO DE MUNICÍPIOS COM ACESSO PAVIMENTADO MUNICÍPIOS (%)

Fonte: DER-MG.

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11.7 DESEMBARQUES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS PROVENIENTESDE CIDADES MINEIRAS NOS DESTINOS TURÍSTICOS INDUTORES

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee ppaassssaaggeeiirrooss ttrraannssppoorrttaaddooss ppeellaass lliinnhhaass rreegguullaarreess ddee ttrraannss-ppoorrttee rrooddoovviiáárriioo iinnttrraaeessttaadduuaall,, ssoobb ccoonncceessssããoo ddoo DDeeppaarrttaammeennttoo ddee EEssttrraaddaass ee RRooddaaggeemm ((DDEERR-MMGG)),, qquuee ddeesseemmbbaarrccaamm nnooss mmuunniiccííppiiooss qquuee ssããoo ddeessttiinnooss iinndduuttoorreess ddee fflluuxxoo ttuurrííssttiiccoo.

Os municípios considerados, pelo Ministério do Turismo (MTur) e pela Secretaria de Estadode Turismo (SETUR-MG), indutores de fluxo turístico regional são: Belo Horizonte, Ouro Preto,Tiradentes, Diamantina, São João Del Rei, Araxá, Poços de Caldas, Camanducaia, Capitólio,Caxambu, São Lourenço, Santana do Riacho, Sete Lagoas, Caeté e Juiz de Fora.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeDepartamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). O indicador é calculadoanualmente com defasagem aproximada de dois meses.

AplicaçãoO indicador mensura o volume de passageiros rodoviários em determinadas localidades querepresentariam uma proxy do volume de fluxo turístico no próprio Estado. Dentre as diferen-tes iniciativas que visam promover o turismo no Estado, tem-se a proposta de estimular o pró-prio cidadão mineiro a conhecer o Estado.

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Limites e Limitações

O indicador é restrito ao turismo interno via desembarque rodoviário e, portanto, não captao turismo realizado por outros meios de transportes. Ainda apresenta a limitação de não dis-tinguir turistas de outro tipo de passageiros, principalmente, fluxo relativo a Belo Horizonte.

Dados Estatísticos

O número de desembarque rodoviário de passageiros oriundos de cidades mineiras nos destinosindutores de fluxo turístico no Estado de Minas Gerais é apresentado na TAB. 11.7 para o perío-do 2003-2008. Os dados estão disponíveis no banco de dados do DER-MG a partir de 2003.

TTAABBEELLAA 1111..77DDeesseemmbbaarrqquuee rrooddoovviiáárriioo ddee ppaassssaaggeeiirroossmmiinneeiirrooss nnooss ddeessttiinnooss iinndduuttoorreess ddee fflluuxxoo

ttuurrííssttiiccoo –– 22000033-22000088ANO DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS

Fonte: DER-MG.

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11.8 PROPORÇÃO DE EMBARQUES E DESEMBARQUES NOS AEROPORTOS DE BELO HORIZONTE

DescriçãoO indicador expressa o ppeerrcceennttuuaall ddee ppaassssaaggeeiirrooss qquuee uuttiilliizzaa oo AAeerrooppoorrttoo IInntteerrnnaacciioonnaall TTaannccrreeddooNNeevveess ee oo AAeerrooppoorrttoo ddaa PPaammppuullhhaa ppaarraa eemmbbaarrqquueess,, ddeesseemmbbaarrqquueess ee ccoonneexxõõeess,, eemm rreellaaççããoo aaoonnúúmmeerroo ddee ppaassssaaggeeiirrooss qquuee uuttiilliizzaa ooss aaeerrooppoorrttooss ddoo BBrraassiill ddee ppoorrttee ssiimmiillaarreess,, segundo lista daEmpresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO). Apesar de Confins não estar loca-lizado no município de Belo Horizonte, esse constitui-se no principal aeroporto da capital mineira.

Para seu cálculo são somados os embarques e desembarques no Aeroporto InternacionalTancredo Neves e no Aeroporto da Pampulha e comparado com o mesmo número de todosos aeroportos controlados pela INFRAERO no Brasil45.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeEmpresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO). O indicador é calculadoanualmente com defasagem aproximada de dois meses.

45 Os Aeroportos do Brasil considerados para fins de cálculo são: Brasília, Galeão, Guarulhos, Congonhas, Belém, Carajás,Altamira, Imperatriz, Marabá, Macapá, São Luis, Santarém, Cuiabá, Goiânia, Palmas, Uberlândia, Uberaba, Boa Vista, Cruzeirodo Sul, Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Tefé, Tabatinga, Bagé, Bacacheri, Curitiba, Foz do Iguaçu, Florianópolis, Joinville,Londrina, Navegantes, Porto Alegre, Pelotas, Uruguaiana, Criciúma/Forquilhinha, Fortaleza, João Pessoa, Juazeiro do Norte,Campina Grande, Maceió, Natal, Petrolina, Recife, Teresina, Parnaíba, Campos, Juiz de Fora, Jacarepaguá, Macaé, MontesClaros, Santos Dumont, Vitória, Carlos Prates, Campo Grande, Corumbá, Campinas, Campo de Marte, Ponta Porá, São Josédos Campos, Aracajú, Ilhéus, Salvador e Paulo Afonso.

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AplicaçãoO indicador mede o fluxo de passageiros que chegam ao Estado de Minas Gerais por meiode transporte aéreo em seus aeroportos na RMBH: Confins e Pampulha.

Outras possibilidades de utilização dos dados da INFRAERO remetem a eventuais compara-ções com o fluxo em outros terminais em outras unidades da federação.

Limites e LimitaçõesObservar o fluxo de passageiros consiste em uma medida indireta da inserção nacional deBelo Horizonte, e da importância relativa do Estado. Não se distingue os motivos dos embar-ques e desembarques realizados (turismo negócios, família etc.), nem dos potenciais efeitosde migração entre Minas e Brasil.

Outra questão é o fato do indicador contabilizar apenas o fluxo de passageiros dos aeropor-tos de Confins e da Pampulha (acesso à capital do Estado), deixando de incluir os demais aero-portos de Minas, tais como Juiz de Fora e Montes Claros.

Dados EstatísticosA proporção de embarques e desembarques de passageiros nos aeroportos de BeloHorizonte é apresentada na TAB. 11.8 para o período 2003-2008. Os dados da Infraero sãodisponíveis desde 200346.

TTAABBEELLAA 1111..88EEmmbbaarrqquuee ee ddeesseemmbbaarrqquuee ddee ppaassssaaggeeiirrooss nnooss

aaeerrooppoorrttooss ddee BBeelloo HHoorriizzoonnttee –– 22000033-22000088ANO PROPORÇÃO DE EMBARQUES E DESEMBARQUES DA RMBH (%)

Fonte: INFRAERO.

46 Dados disponíveis no sítio da INFRAERO: http:\\www.infraero.gov.br.

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11.9 NÚMERO DE PROJETOS APROVADOS NOS PROGRAMAS DEINCENTIVO À CULTURA DA SECRETARIA DE ESTADO DACULTURA E DA FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO

Descrição

O indicador expressa o nnúúmmeerroo ddee pprroojjeettooss aapprroovvaaddooss nnooss PPrrooggrraammaass ddee IInncceennttiivvoo àà CCuullttuurraa ddaaSSeeccrreettaarriiaa ddee EEssttaaddoo ddee CCuullttuurraa ddee MMiinnaass GGeerraaiiss ((SSEECC-MMGG)) ee ddaa FFuunnddaaççããoo CCllóóvviiss SSaallggaaddoo ((FFCCSS)).

Os programas de incentivo à cultura são: Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Fundo Estadualde Cultura, CEMIG Cultural, COPASA Cultural, Cena Minas, Prêmio de Literatura e MúsicaIndependente, além dos apoios diretos da Fundação Clóvis Salgado.

O indicador pretende aferir o aumento no volume de projetos que recebe algum tipo deincentivo ou apoio de origem pública estadual, o que representaria um aumento da atividadecultural no Estado.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Cultura (SEC-MG). O indicador é calculado anualmente com defasa-gem aproximada de dois meses.

Aplicação

As leis de incentivo à cultura podem ser consideradas um instrumento de política pública fun-damental no cenário cultural do país. Elas viabilizam benefícios fiscais para investidores queapóiam iniciativas culturais sob a forma de doação ou patrocínio. Quanto maior o número de

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projetos aprovados, maior a possibilidade de fomento e diversificação da produção cultural,democratizando o acesso de artistas e produtores locais a recursos oriundos de possíveisinvestidores do setor. O indicador mensura o envolvimento da administração pública estadualno incentivo às atividades culturais.

Para seu cálculo é listado o número de projetos apoiados durante um ano para cada um dosprogramas de incentivo à cultura – de janeiro a dezembro. O indicador é apurado pelo soma-tório de todos os projetos apoiados durante o ano.

Limites e Limitações

O critério da qualidade dos projetos aprovados não é considerado no presente indicador,assume-se que os programas de Incentivo à Cultura já fazem tal seleção.

Não se tem uma medida de concentração entre os projetos, uma vez que se pode ter amplia-ção do número de projetos atendidos, mas com aumento da concentração do volume derecursos entre os projetos.

Dados Estatísticos

O número de projetos aprovados nos programas de incentivo à cultura da SEC-MG e FCS éapresentado na TAB 11.9 para os anos 2007 e 2008.

TTAABBEELLAA 1111..99PPrroojjeettooss aapprroovvaaddooss ppeellooss PPrrooggrraammaass EEssttaadduuaaiiss

ddee IInncceennttiivvoo àà CCuullttuurraa –– 22000077-22000088ANO NÚMERO DE PROJETOS APROVADOS

Fonte: SEC-MG.Nota: Alguns dos programas que compõem a cesta para a formu-

lação do indicador são recentes iniciados em 2006 ou 2007.Assim, os valores poderão ser comparáveis a partir de 2007.

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11.10 ÍNDICE DE RECURSOS FINANCEIROS LIBERADOS PARA PROJETOS QUE BENEFICIAM O INTERIOR DO ESTADO DEMINAS GERAIS

Descrição

O indicador refere-se ao ppeerrcceennttuuaall ddee rreeccuurrssooss ffiinnaanncceeiirrooss lliibbeerraaddooss ppaarraa pprroojjeettooss ccuullttuurraaiissqquuee bbeenneeffiicciiaamm oo iinntteerriioorr ddoo EEssttaaddoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss.

São considerados projetos que beneficiam o interior do Estado, todos aqueles que beneficiemalguma cidade que não seja Belo Horizonte.

As fontes de recursos financeiros consideradas para fins de contabilização do indicador são aLei de Incentivo à Cultura, o Fundo Estadual de Cultura, o projeto CEMIG Cultural, o ProjetoCOPASA Cultural, o Cena Minas, o Prêmio de Literatura e o Programa de Bandas.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Cultura (SEC-MG). O indicador é calculado anualmente com defasa-gem aproximada de dois meses.

Aplicação

O indicador mensura o aporte de recursos de incentivo cultural que se direciona para o inte-rior do estado visando à descentralização da política de apoio estadual à cultura.

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Limites e Limitações

O indicador ao observar o volume de recursos disponíveis, consiste em uma aproximação àabrangência de cobertura para o interior. Mais recursos para projetos culturais no interior nãosignificam necessariamente maior público beneficiado para esses projetos.

Um projeto aprovado para Belo Horizonte pode vir a ser apresentado no interior e não é con-tabilizado. O indicador não capta esse nível de detalhe.

Dados Estatísticos

O índice de recursos financeiros liberados para projetos que beneficiam o interior de MinasGerais é apresentado na TAB. 11.10 a partir de 2007 – ano em que o indicador foi apuradonos moldes descritos.

TTAABBEELLAA 1111..1100RReeccuurrssooss ffiinnaanncceeiirrooss lliibbeerraaddooss ppaarraa pprroojjeettooss nnoo iinntteerriioorr ddee MMiinnaass GGeerraaiiss

22000077-22000088ANO RECURSOS LIBERADOS PARA O ESTADO (R$) RECURSOS LIBERADOS PARA O INTERIOR

(R$) RECURSOS LIBERADOS (%)

Fonte: SEC-MG.

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11Rede de Cidades e Serviços

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11.11PÚBLICO VISITANTE DOS EQUIPAMENTOS DO CIRCUITOCULTURAL PRAÇA DA LIBERDADE

Descrição

O indicador refere-se ao nnúúmmeerroo ddee ppeessssooaass qquuee vviissiittaamm ooss eeqquuiippaammeennttooss eexxiisstteenntteess ddooCCiirrccuuiittoo CCuullttuurraall ddaa PPrraaççaa ddaa LLiibbeerrddaaddee.

O Circuito Cultural Praça da Liberdade é constituído pelos seguintes equipamentos culturais:Espaço TIM/UFMG do Conhecimento, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Memorial deMinas Gerais, Museu das Minas e do Metal, Centro de Arte Popular, Museu Mineiro, ArquivoPúblico Mineiro e Biblioteca Pública Luiz de Bessa.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Cultura (SEC-MG). O indicador é calculado anualmente com defasa-gem aproximada de dois meses.

Aplicação

A Praça da Liberdade é um dos símbolos turísticos da capital mineira. O projeto CircuitoCultural Praça da Liberdade propõe a utilização de seu espaço arquitetônico para abrigar umaparcela da produção cultural do Estado, através de processos seletivos e de concursos.Pretende-se um espaço aberto, interativo e formulador das idéias do conhecimento, de manei-ra a reunir manifestações folclóricas, ferramentas de investigação científica e tecnológica,música erudita, dentre outros.

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O indicador mensura a utilização dos equipamentos culturais oferecidos pelo Estado de MinasGerais em seu espaço mais relevante para fins culturais em Belo Horizonte – a Praça daLiberdade e adjacências.

Para cálculo do indicador são incluídas excursões e visitas programadas.

Limites e Limitações

O indicador mede eventos culturais distintos, tais como museus e bibliotecas, arquivo históricoe centro de eventos. Assim, estudantes que têm como rotina realizar seus estudos em bibliote-cas são contabilizados da mesma forma que uma pessoa que foi visitar uma exposição.

Dados Estatísticos

O público visitante dos equipamentos do Circuito Cultural Praça da Liberdade é apresentadona TAB. 11.11 a partir de 2007 – ano em que o Circuito foi instituído.

TTAABBEELLAA 1111..1111PPúúbblliiccoo vviissiittaannttee ddooss eeqquuiippaammeennttooss ccuullttuurraaiiss

ddaa PPrraaççaa ddaa LLiibbeerrddaaddee –– 22000077-22000088ANO PÚBLICO VISITANTE

Fonte: SEC-MG.Nota: Para a apuração dos anos 2007 e 2008 foram computa-

dos os públicos do Arquivo Público Mineiro, da BibliotecaPública Luiz de Bessa e do Museu Mineiro apenas.

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12Qualidade Fiscal

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12Qualidade Fiscal

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12.1 ECONOMIA ANUAL COM REDUÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOSDE SERVIÇOS ESTRATÉGICOS

Descrição

O indicador avalia a eeccoonnoommiiaa oobbttiiddaa aa ppaarrttiirr ddaa iimmppllaannttaaççããoo ddee nnoovvooss mmooddeellooss ddee aaqquuiissiiççããooddee pprroodduuttooss ee sseerrvviiççooss, fruto do Projeto Gestão Estratégica de Suprimentos (GES). Compara-se a economia potencial com a economia real obtida pelos novos modelos de aquisição deprodutos e serviços desenvolvidos nos grupos de compras abrangidos pelo Projeto GES (pro-dutos betuminosos, microcomputadores, medicamentos e materiais de escritório).

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG-MG) - consulta no Sistema Integradode Administração de Materiais e Serviços do Estado de Minas Gerais (SIAD-MG) utilizando oBusiness Object. Resultado apurado anualmente.

Aplicação

O indicador é empregado para avaliar a economia gerada ao Tesouro Estadual a partir daintrodução de novos modelos de aquisição de produtos e serviços, contribuindo para a melho-ria da qualidade dos gastos públicos. O indicador é apurado para o Estado de Minas Gerais,podendo ser observado também por grupos de produtos específicos.

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Limites e Limitações

O indicador contempla apenas quatro grupos de produtos, não representando, portanto, atotalidade dos bens e serviços adquiridos pelo Estado. O indicador observa somente a ques-tão monetária do processo de compras e, portanto, não se atém a padrões de qualidade, deri-vado das especificações realizadas.

Uma limitação natural do indicador diz respeito ao viés de negociação. Quanto mais atualiza-dos os valores contidos no Registro de Preços, menor a margem de economia nas compras.Por outro lado, quanto menor a aderência do Registro de Preços aos valores praticados nomercado, maior a indicação de economia, segundo a medida em questão.

Dados Estatísticos

Os valores relativos à economia com redução de custos unitários de serviços estratégicos emMinas Gerais são apresentados na TAB. 12.1 para os anos 2007 – ano em que o Projeto GESteve início – e 2008.

TTAABBEELLAA 1122..11EEccoonnoommiiaa ccoomm rreedduuççããoo ddee ccuussttooss uunniittáárriiooss ddee

sseerrvviiççooss eessttrraattééggiiccooss eemm MMiinnaass GGeerraaiiss 22000077-22000088

ANO ECONOMIA (R$ milhões)

Fonte: SEPLAG-MG/SIAD-MG.

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12Qualidade Fiscal

239

12.2 ECONOMIA COM ATIVIDADES-MEIO

Descrição

Esse indicador é uma medida do vvoolluummee ddee rreeccuurrssooss eeccoonnoommiizzaaddooss ccoomm aass ddeessppeessaass ttííppiiccaassddee áárreeaa-mmeeiioo no Governo do Estado em um dado período de tempo. As atividades-meio, aquientendidas como o conjunto de despesas típicas de área-meio, são aquelas acessórias ouintermediárias à atividade finalística de cada instituição. Para a apuração do indicador são con-sideradas as despesas empenhadas na carteira de elementos/itens definida anualmente noDecreto de Programação Orçamentária.

O indicador visa avaliar a capacidade do Estado de reduzir seu “custeio ruim”, ou seja, gastosda burocracia interna do Governo, sem ligação direta à prestação de serviços para o destina-tário das políticas públicas. Nesse sentido, a operacionalização do indicador é feita através dapactuação de metas de limites de gastos de área-meio com os órgãos/entidades do PoderExecutivo, de forma a viabilizar um controle sistematizado da qualidade e composição dosgastos do Estado.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG-MG). Para a variação do PIB nomi-nal utiliza-se como fonte o Banco Central do Brasil. O indicador é apurado trimestralmente eos dados são disponibilizados com defasagem de três meses.

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Aplicação

O indicador é utilizado para avaliar a melhoria da qualidade do gasto público, através da redu-ção de dispêndios com despesas típicas de área-meio, permitindo uma maior destinação derecursos para as atividades mais finalísticas. OO iinnddiiccaaddoorr éé aappuurraaddoo ddee mmooddoo aaccuummuullaattiivvoo ppaarraaoo PPooddeerr EExxeeccuuttiivvoo ddoo EEssttaaddoo ddee MMiinnaass GGeerraaiiss, sendo passível de cálculo individualizado porSecretaria de Estado.

OO ccáállccuulloo ddoo iinnddiiccaaddoorr ppaarraa oo EEssttaaddoo ccoonnssiiddeerraa aass ddeessppeessaass eemmppeennhhaaddaass..

Limites e Limitações

O indicador é influenciado por variações do PIB, mesmo que as despesas com itens meio semantenham constantes. Ou seja, a ideia de que as despesas do Governo poderiam crescer nolimite do crescimento do PIB, sem representar economia, ou expansão indesejada, traz umviés natural dessa escolha. Caso o PIB cresça muito, a economia pode ser superestimada, semmudança do status quo dos gastos públicos. Por outro lado, em caso de queda do PIB, podehaver subestimação da medida de economia.

Um limite desse indicador refere-se à escolha dos itens que compõem as atividades da área-meio. Dadas as especificidades da programação orçamentária, existe um viés na escolha des-ses itens. Desse modo, o conjunto de itens-meio considerado pode incorporar dispêndios nãodesejáveis ou não contabilizar despesas que deveriam estar nele contidas.

Dados Estatísticos

Os dados de economia anual com despesas típicas de área-meio em Minas Gerais são apre-sentados na TAB. 12.2 a partir de 2007 – ano em que o indicador passou a ser mensurado.

TTAABBEELLAA 1122..22EEccoonnoommiiaa ccoomm aattiivviiddaaddeess-mmeeiioo eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000077-22000088

Fonte: SEPLAG-MG.

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12Qualidade Fiscal

241

12.3 PARTICIPAÇÃO DAS DESPESAS DE CAPITAL NA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Descrição

O indicador expressa a ppaarrttiicciippaaççããoo ddooss iinnvveessttiimmeennttooss ((ddeessppeessaass ddee ccaappiittaall)) nnaa ddeessppeessaa oorrççaa-mmeennttáárriiaa em um dado período de tempo.

Garantir uma maior alocação com a despesa de capital é uma maneira indireta de observar aqualidade do gasto público, entendida como o esforço do Governo em gastar mais nos pro-jetos de transformação da infraestrutura física do Estado, em detrimento dos gastos com amanutenção da máquina pública.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (SIAFI-MG). O indicador podeser calculado com periodicidade mensal, com defasagem inferior a um mês.

Aplicação

O indicador é utilizado para avaliar a qualidade do gasto público, assumindo que uma maiorparticipação das despesas de capital na despesa orçamentária representa uma melhoria naqualidade do gasto. O indicador é calculado para o Estado de Minas Gerais, mas pode ser cal-culado para as demais unidades da federação, união e municípios, uma vez que utiliza con-ceitos tradicionais de finanças públicas.

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Na apuração do indicador para o Estado, são consideradas despesas de capital, os grupos de des-pesa 4 (investimentos), 5 (inversões financeiras) e 6 (amortização da dívida). OO ccáállccuulloo ddoo iinnddiiccaa-ddoorr ppaarraa oo EEssttaaddoo ccoonnssiiddeerraa aass ddeessppeessaass eemmppeennhhaaddaass.. O cálculo do valor do crédito inicial a par-tir do exercício de 2009 deverá desconsiderar os valores orçados para a modalidade 91 (aplicaçãodireta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes do orçamento fiscal).

Limites e LimitaçõesPor se tratar de uma simplificação, o indicador analisa apenas o volume de recursos investi-dos, não avaliando a qualidade desse investimento.

Outra limitação diz respeito à priorização dos investimentos em detrimento das despesas decusteio. Em situações de necessidade de aumento do custeio para a manutenção de serviçospúblicos de qualidade (na educação ou na saúde, por exemplo), ter-se-ia um viés de baixa parao indicador, não sendo, no entanto, um efeito necessariamente indesejado.

Por fim, uma limitação natural da escolha do indicador refere-se ao grau de precisão do pro-cesso orçamentário, uma vez que o valor orçado é utilizado no denominador do indicador.

Dados Estatísticos A participação anual das despesas de capital na despesa orçamentária em Minas Gerais no período2002-2008 é apresentada na TAB. 12.3. Os dados estão disponíveis no SIAFI-MG a partir de 2002.

TTAABBEELLAA 1122..33PPaarrttiicciippaaççããoo ddaass ddeessppeessaass ddee ccaappiittaall eemm MMiinnaass GGeerraaiiss - 22000022-22000088

ANO DESPESAS DE CAPITAL(R$ bilhões) DESPESA ORÇAMENTÁRIA(R$ bilhões) PARTICIPAÇÃO DAS DESPESAS DE CAPITAL (%)

Fonte: SIAFI-MG.

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12Qualidade Fiscal

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12.4 PARTICIPAÇÃO DOS PROJETOS ESTRUTURADORES NA DESPESAORÇAMENTÁRIA

DescriçãoO indicador expressa a ppaarrttiicciippaaççããoo ddaass ddeessppeessaass nnoo ââmmbbiittoo ddooss PPrroojjeettooss EEssttrruuttuurraaddoorreess nnaaddeessppeessaa oorrççaammeennttáárriiaa em um dado período de tempo.

Os Projetos Estruturadores, objetos do presente indicador, se referem à escolha estratégicarealizada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Essa carteira estratégica foi criada a par-tir de 2004, contendo inicialmente 31 projetos. Atualmente a carteira é composta de 57Projetos Estruturadores. Tais projetos, além de serem monitorados intensivamente através dereuniões mensais, segundo as boas práticas de gestão de projetos, apresentam processo orça-mentário diferenciado das demais ações governamentais.

Fórmula de Cálculo

Fonte e PeriodicidadeSistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (SIAFI-MG). Pode ser calcula-do com periodicidade mensal, com defasagem inferior a um mês.

AplicaçãoO indicador é utilizado para avaliar a qualidade do gasto público, assumindo que uma maiordestinação de recursos aos projetos que consistem na principal estratégia do Governo repre-senta uma melhoria na capacidade de alocação dos recursos e de implementação da estraté-gia. O indicador é calculado para o Estado de Minas Gerais.

Utiliza-se, a partir de 2007, apenas o identificador de programa governamental 1 (ProgramasEstruturadores) para o cálculo desse indicador. Em 2005 e 2006 foram utilizados também os

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identificadores 3 (Estruturador – ações e serviços públicos de saúde), 5 (Estruturador – açõesde manutenção e desenvolvimento do ensino) e 7 (Estruturador – ações de amparo e fomen-to à pesquisa). PPaarraa oo ccáállccuulloo ddoo iinnddiiccaaddoorr ooffiicciiaall ddoo EEssttaaddoo,, ccoonnssiiddeerraamm-ssee aass ddeessppeessaass eemmppee-nnhhaaddaass.. O cálculo do valor do crédito inicial a partir do exercício de 2009 deverá desconside-rar os valores orçados para a modalidade 91 (aplicação direta decorrente de operação entreórgãos, fundos e entidades integrantes do orçamento fiscal).

Limites e LimitaçõesComo alguns Projetos Estruturadores são geridos e executados por empresas controladas peloEstado e não dependentes do Tesouro Estadual (CEMIG, COPASA, entre outras), o indicadornão incorpora a totalidade do dispêndio. Ou seja, observa-se apenas a estrutura de gasto quetem fluxo por meio do SIAFI-MG.

Além disso, o empenho dos recursos não garante a execução das ações previstas nos proje-tos estruturadores, o que é avaliado pelo indicador 13.2 – Média das taxas de execução dosProjetos Estruturadores, da Área de Resultados Qualidade e Inovação em Gestão Pública.

Por fim, uma limitação natural da escolha do indicador refere-se ao grau de precisão do pro-cesso orçamentário, uma vez que o valor orçado é utilizado no denominador do indicador.

Dados EstatísticosA participação anual das despesas relativas aos Projetos Estruturadores na despesa orçamen-tária em Minas Gerais para o período 2004-2008 é apresentada na TAB. 12.4.

TTAABBEELLAA 1122..44PPaarrttiicciippaaççããoo ddooss PPrroojjeettooss EEssttrruuttuurraaddoorreess eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000044-22000088

ANO DESPESAS DOS PROJETOS ESTRUTURADORES(R$ bilhões) DESPESA ORÇAMENTÁRIA

(R$ bilhões) PARTICIPAÇÃO DOS PROJETOS ESTRUTURADORES (%)

Fonte: SIAFI-MG.

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12Qualidade Fiscal

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12.5 RELAÇÃO ENTRE DESPESA DE PESSOAL DO PODER EXECUTIVOE RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

DescriçãoO indicador expressa a rreellaaççããoo eennttrree aa ddeessppeessaa ccoomm ppeessssooaall aattiivvoo ee iinnaattiivvoo ee ppeennssiioonniissttaass ddooPPooddeerr EExxeeccuuttiivvoo ee aa RReecceeiittaa CCoorrrreennttee LLííqquuiiddaa, conforme conceito da LRF.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - Lei Complementar n º 101, de 4 de maio de 2000,estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.Entre outras providências, a LRF define limites para participação da despesa de pessoal naReceita Corrente Líquida (RCL).

A Receita Corrente Líquida estadual é obtida extraindo-se da Receita Corrente total (adminis-tração direta e indireta) as transferências constitucionais, a contribuição de servidores para ocusteio de sistema de previdência e assistência, as compensações referentes à Lei nº9.796/99, (a chamada Lei Hauly). Além disso, serão computados, no cálculo da RCL dos esta-dos, os valores pagos e recebidos em função da Lei Complementar nº 87 (Lei Kandir), assimcomo os valores pagos e recebidos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do EnsinoFundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).

De acordo com a LRF, são consideradas despesas de pessoal: despesas com ativos, inativos e pen-sionistas; mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder,com quaisquer espécies remuneratórias; vencimentos e vantagens, fixas e variáveis; subsídios, pro-ventos de aposentadoria; reformas e pensões; adicionais de qualquer natureza; gratificações, horasextras e vantagens pessoais; encargos sociais e contribuições recolhidas às entidades de previdência.

Fórmula de Cálculo

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Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG). O indicador pode ser calculadocom periodicidade mensal, com defasagem de um mês.

Aplicação

Indicador utilizado para avaliar o nível dos gastos relativos à pessoal do Poder Executivo noEstado. Um excessivo comprometimento da receita com o gasto com pessoal representabaixa qualidade do gasto público. Para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)são estabelecidos os índices de 46,55% como limite prudencial e 49,0% como limite máximo.

É também calculado para país, demais unidades da federação e por municípios.

Limites e Limitações

Variações expressivas no valor da Receita Corrente Líquida do Estado podem levar a avalia-ções equivocadas da situação efetiva das finanças estaduais. Uma queda acentuada da RCL,por exemplo, pode provocar um aumento da participação das despesas de pessoal, mesmoque estas tenham se mantido constantes.

Já a despesa de pessoal tem menor elasticidade de redução, fazendo com que seja pouco sen-sível a ajustes necessários no curto prazo.

Dados Estatísticos

A relação entre despesa de pessoal do Poder Executivo e Receita Corrente Líquida em MinasGerais, por ano, no período 2006-2008 – período em que os dados estão disponíveis no sítioda SEF-MG – é apresentada na TAB.12.547

47 Dados disponíveis no sítio da SEF-MG: http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/contadoria_geral/lei_responsabilidade_fiscal/.

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12Qualidade Fiscal

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TTAABBEELLAA 1122..55RReellaaççããoo eennttrree DDeessppeessaa ddee PPeessssooaall ddoo PPooddeerr

EExxeeccuuttiivvoo ee RRCCLL eemm MMiinnaass GGeerraaiiss22000066-22000088

ANO RELAÇÃO ENTRE DESPESA DE PESSOAL DO PODER EXECUTIVO E RCL (%)

Fonte: SIAFI-MG.

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12.6 RELAÇÃO ENTRE DESPESA DE PESSOAL DOS DEMAIS PODERESE RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

DescriçãoO indicador expressa a rreellaaççããoo eennttrree aa ddeessppeessaa ccoomm ppeessssooaall aattiivvoo ee iinnaattiivvoo ee ppeennssiioonniissttaass ddoossPPooddeerreess LLeeggiissllaattiivvoo ee JJuuddiicciiáárriioo ee MMiinniissttéérriioo PPúúbblliiccoo ee aa RReecceeiittaa CCoorrrreennttee LLííqquuiiddaa, conformeconceito da LRF.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - Lei Complementar n º 101, de 4 de maio de 2000,estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.Entre outras providências, a LRF define limites para participação da despesa de pessoal naReceita Corrente Líquida (RCL).

A Receita Corrente Líquida estadual é obtida extraindo-se da Receita Corrente total (adminis-tração direta e indireta) as transferências constitucionais, a contribuição de servidores para ocusteio de sistema de previdência e assistência, as compensações referentes à Lei nº9.796/99, (a chamada “Lei Hauly”). Além disso, serão computados, no cálculo da RCL dosEstados, os valores pagos e recebidos em função da Lei Complementar nº 87 (Lei Kandir),assim como os valores pagos e recebidos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento doEnsino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).

De acordo com a LRF, são consideradas despesas de pessoal: despesas com ativos, inativos e pen-sionistas; mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder,com quaisquer espécies remuneratórias; vencimentos e vantagens, fixas e variáveis; subsídios, pro-ventos de aposentadoria; reformas e pensões; adicionais de qualquer natureza; gratificações, horasextras e vantagens pessoais; encargos sociais e contribuições recolhidas às entidades de previdência.

Fórmula de Cálculo

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12Qualidade Fiscal

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Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG). O indicador pode ser calculadocom periodicidade mensal, com defasagem de um mês.

Aplicação

Indicador utilizado para avaliar o nível dos gastos relativos a pessoal dos demais poderes noEstado. Para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), são estabelecidos os índi-ces de 10,45% como limite prudencial e 11,0% como limite máximo.

É também calculado pelas demais unidades da federação, pela União e por municípios.

Limites e Limitações

Variações expressivas no valor da Receita Corrente Líquida do Estado podem levar a avalia-ções equivocadas da situação efetiva das finanças estaduais. Uma queda acentuada da RCL,por exemplo, pode provocar um aumento da participação das despesas de pessoal, mesmoque estas tenham se mantido constantes.

Já a despesa de pessoal tem menor elasticidade de redução, fazendo com que seja pouco sen-sível a ajustes necessários no curto prazo.

Dados Estatísticos

A relação entre despesa de pessoal dos demais poderes e Receita Corrente Líquida em MinasGerais, por ano, no período 2006-2008 – período em que os dados estão disponíveis no sítioda SEF-MG – é apresentada na TAB. 12.648.

48 Dados disponíveis no sítio da SEF-MG: http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/contadoria_geral/lei_responsabilidade_fiscal/.

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TTAABBEELLAA 1122..66RReellaaççããoo eennttrree DDeessppeessaa ddee PPeessssooaall ddooss PPooddeerreess

JJuuddiicciiáárriioo ee LLeeggiissllaattiivvoo ee MMiinniissttéérriioo PPúúbblliiccooee RRCCLL eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000066-22000088

ANO RELAÇÃO ENTRE DESPESA DE PESSOAL DOS DEMAIS PODERES E RCL (%)

Fonte: SIAFI-MG.

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12Qualidade Fiscal

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12.7 ARRECADAÇÃO DE ICMS – SEM MULTAS, JUROS, DÍVIDAATIVA E ANISTIA

Descrição

O indicador expressa a aarrrreeccaaddaaççããoo eeffeettiivvaa ddoo IImmppoossttoo ssoobbrree OOppeerraaççõõeess rreellaattiivvaass ààCCiirrccuullaaççããoo ddee MMeerrccaaddoorriiaass ee PPrreessttaaççããoo ddee SSeerrvviiççooss ddee TTrraannssppoorrttee IInntteerreessttaadduuaall eeIInntteerrmmuunniicciippaall ee ddee CCoommuunniiccaaççããoo ((IICCMMSS)).

Para efeito dos cálculos, exclui-se a receita proveniente de multas, juros e valores arrecadadosa título de Dívida Ativa e Anistia.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG). O indicador é apurado trimestralmente.

Aplicação

O indicador é utilizado para avaliar a eficiência tributária da Receita Estadual de Minas Gerais,através da modernização da gestão tributária, aprimoramento da prevenção e mitigação deriscos tributários. O resultado desse esforço seria a obtenção dos recursos necessários para amanutenção do equilíbrio orçamentário, importante elemento da qualidade do gasto público.Pode ser apurado mensalmente, por município do Estado de Minas Gerais.

Limites e Limitações

São necessárias atualizações monetárias para comparação da série histórica, pois os valoresarrecadados são apresentados em reais correntes do ano.

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Outro fator a ser considerado para a avaliação de série histórica do indicador é a falta de rela-tivização da arrecadação em relação ao crescimento da economia. Ou seja, eventuais aumen-tos no indicador não seriam advindos necessariamente da eficiência da Receita Estadual, ouvice-versa.

Dados Estatísticos

A arrecadação anual de ICMS no Estado de Minas Gerais para o período 2002-2008 – perío-do em que os dados estão disponíveis no sítio da SEF-MG – é apresentada na TAB. 12.749.

TTAABBEELLAA 1122..77AArrrreeccaaddaaççããoo ddee IICCMMSS,, eexxcclluuiinnddoo jjuurrooss,, mmuullttaass,, ddíívviiddaa

aattiivvaa ee aanniissttiiaa,, eemm MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000022-22000088

ANO ICMS (R$ bilhões) (1)

Fonte: SEF-MG.Nota: 1) Valores correntes.

49 Dados disponíveis no sítio da SEF-MG: http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/contadoria_geral/lei_responsabilidade_fiscal/.

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13Qualidade e Inovação emGestão Pública

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13Qualidade e Inovação emGestão Pública

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13.1 NÚMERO DE SERVIÇOS ELETRÔNICOS INTERATIVOS NOPORTAL MINAS

Descrição

O indicador é uma medida do nnúúmmeerroo ddee sseerrvviiççooss ccllaassssiiffiiccaaddooss ccoommoo iinntteerraattiivvooss ee ttrraannssaacciioonnaaiiss..

A tendência de disponibilizar o maior número de serviços na internet (rede mundial de com-putadores) é uma realidade que facilita a vida do cidadão. Assim como as empresas privadas,o Estado tem aumentado o número de serviços públicos disponibilizados na internet. Os ser-viços eletrônicos disponibilizados na rede podem ser classificados em: a) informacional - são fornecidas pela internet apenas informações básicas e limitadas sobre

como obter os serviços;b) interativo - somente parte do processo de prestação do serviço é realizado pela internet; ec) transacional - todo o processo de prestação do serviço é realizado pela internet.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG-MG). O indicador é apurado anualmente.

AplicaçãoO indicador é utilizado para avaliar a quantidade de serviços do governo do Estado e seusórgãos disponibilizados à população por meio da internet, atentando para que os serviçossejam cada vez mais interativos, aproximando-os do cidadão.

Limites e LimitaçõesPor ser apresentado em forma de número absoluto, o indicador não identifica a proporção deserviços interativos em relação ao total de serviços disponibilizados no Portal Minas. Além

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disso, apesar de avaliar a quantidade de serviços que podem ser prestados total ou parcial-mente via internet, o indicador não mede a qualidade dessa prestação de serviço, apenas aótica da interatividade, não observando a satisfação do usuário, por exemplo.

Outra limitação decorre do fato de tratar todos os serviços como de igual importância, semqualquer ponderação quanto à sua relevância ou a frequência de utilização pelos usuários.

Dados Estatísticos

O número de serviços listados no Portal Minas, por categoria, a partir de 2007- ano em queo indicador passou a ser acompanhado – é apresentado na TAB. 13.1.

TTAABBEELLAA 1133..11NNúúmmeerroo ddee sseerrvviiççooss nnoo PPoorrttaall MMiinnaass,, ppoorr ccaatteeggoorriiaa –– 22000077-22000088

ANO Nº DE SERVIÇOS INFORMACIONAIS Nº DE SERVIÇOS INTERATIVO Nº DE SERVIÇOSTRANSACIONAIS

Fonte: SEPLAG-MG.

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13Qualidade e Inovação emGestão Pública

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13.2 MÉDIA DAS TAXAS DE EXECUÇÃO DOS PROJETOSESTRUTURADORES

DescriçãoO modelo de gestão implementado em 2003 e posteriormente revisto em 2007 pelo Estadode Minas Gerais, prevê, entre outras ações, o gerenciamento intensivo de determinados pro-gramas considerados estratégicos para o alcance das metas governamentais estabelecidas emseu planejamento. Tais projetos receberam a denominação de Projetos Estruturadores. O indi-cador apresenta o nníívveell ddee eexxeeccuuççããoo ffííssiiccaa ee ffiinnaanncceeiirraa ddooss PPrroojjeettooss EEssttrruuttuurraaddoorreess em curso.

Os Projetos Estruturadores, objetos do presente indicador, referem-se à escolha estratégicarealizada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Essa carteira estratégica foi criada a par-tir de 2004, contendo inicialmente 31 projetos. Atualmente a carteira é composta por 57Projetos Estruturadores. Tais projetos, além de serem monitorados intensivamente e acompa-nhados em reuniões mensais, segundo as boas práticas de gestão de projetos, apresentamprocesso orçamentário diferenciado das demais ações governamentais.

A metodologia de apuração do indicador considera que 50% da taxa de execução de umProjeto Estruturador correspondem à execução das ações ponderada pelo crédito inicial decada ação e os outros 50% correspondem à média aritmética de execução ações.

Fórmula de Cálculo

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Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG-MG). Os resultados são calculadosmensalmente, mas acompanhados anualmente pelo Estado.

Aplicação

O indicador é utilizado para avaliar o desempenho médio do Governo do Estado de MinasGerais na execução de seu plano estratégico, uma vez que os Projetos Estruturadores são con-siderados estratégicos para o alcance das metas governamentais estabelecidas em seu plane-jamento.

O indicador pode ser calculado para um grupo específico de projetos, por Área de Resultadosou Secretaria de Estado, por exemplo, ou mesmo individualmente.

Limites e Limitações

Uma limitação diz respeito à forma como se dá o planejamento de tais projetos. Aqueles pla-nejados de maneira menos detalhada, com prazos maiores, podem obter taxas de execuçãomais elevadas, uma vez que as margens de atraso são menores e, não havendo transferênciados atrasos de um ano para outro, os marcos colocados com conservadorismo são passíveisde menor penalização.

Ressalta-se que para os dados de 2007 não há ponderação do orçamento na apuração desseindicador, sendo, portanto, apenas a média aritmética da execução das ações. A introduçãodessa ponderação a partir de 2008 torna o indicador mais fidedigno, uma vez que ações maisdispendiosas possuem, via de regra, uma maior dificuldade de execução.

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13Qualidade e Inovação emGestão Pública

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Dados Estatísticos

A média das taxas de execução dos Projetos Estruturadores de Minas Gerais em 2007 – anoque teve início a metodologia acima descrita – e 2008 é apresentada na TAB. 13.2.

TTAABBEELLAA 1133..22TTaaxxaa ddee eexxeeccuuççããoo mmééddiiaa ddooss PPrroojjeettooss

EEssttrruuttuurraaddoorreess ddee MMiinnaass GGeerraaiiss –– 22000077-22000088ANO TAXA DE EXECUÇÃO MÉDIA DOS PROJETOS ESTRUTURADORES (%)

Fonte: SEPLAG-MG.Nota: 1) Taxa não considera ponderação por orçamento.

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13.3 NÚMERO DE PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO OCUPACIONALREALIZADOS

Descrição

O indicador expressa o nnúúmmeerroo ddee pprroocceessssooss ddee cceerrttiiffiiccaaççããoo ooccuuppaacciioonnaall rreeaalliizzaaddooss ppaarraa ffuunn-ççõõeess ddee ddiirreeççããoo oouu cchheeffiiaa ddoo PPooddeerr EExxeeccuuttiivvoo.. Considera-se a certificação implementada nodia em que for publicada a lista de profissionais certificados pela entidade executora do pro-cesso.

Fórmula de Cálculo

Fonte e Periodicidade

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG-MG). O indicador é apurado anual-mente.

Aplicação

A necessidade de modernização na gestão pública tem sido uma constante no Estado brasi-leiro. Entre as várias ações articuladas nessa direção, a capacitação de gerentes da administra-ção pública por meio de métodos de certificação tem sido uma das mais utilizadas e bemsucedidas.

O indicador é utilizado para avaliar a evolução na qualificação dos servidores públicos em car-gos de gerência no Estado de Minas Gerais. Para cada categoria certificada é realizado um oumais processos de certificação, que inclui a realização de um exame escrito.

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13Qualidade e Inovação emGestão Pública

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Limites e Limitações

Por ser apresentado em forma de número absoluto, o indicador não permite identificar a pro-porção de categorias certificadas.

O indicador não informa ainda a proporção de profissionais certificados em cada categoria.

O indicador considera apenas os processos de certificação conduzidos pela SEPLAG-MG.

Dados Estatísticos

O número de processos de certificação ocupacional realizados em Minas Gerais a partir de2006 – ano que teve início o processo de certificação – é apresentado na TAB. 13.3.

TTAABBEELLAA 1133..33NNúúmmeerroo ddee pprroocceessssooss ddee cceerrttiiffiiccaaççããoo

ooccuuppaacciioonnaall rreeaalliizzaaddooss eemm MMiinnaass GGeerraaiiss22000066-22000088

ANO Nº DE PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO REALIZADOS (acumulado)

Fonte: SEPLAG-MG.

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