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| CADERNO 1 | DIRETRIZES DOS PROJETOS 1 ESTUDO PARA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PRISIONAL | CATEGORIA UPRM Caderno 1 | Diretrizes dos Projetos Conteúdo 1. Introdução ................................................................................................................................... 2 2. Plantas de Situação ..................................................................................................................... 2 2.1. Situação da UPRM Sudeste .......................................................................................................................... 3 2.2. Situação da UPRM Nordeste........................................................................................................................ 4 2.3. Situação da UPRM Noroeste........................................................................................................................ 5 2.4. Situação da UPRM Sudoeste........................................................................................................................ 6 3. Diagrama Geral da Unidade ....................................................................................................... 7 4. Núcleo Administrativo ................................................................................................................ 8 4.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Administrativo ................................................................... 8 5. Núcleo de Atendimento ao Preso ............................................................................................ 10 4.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Atendimento ao Preso..................................................... 11 6. Núcleo Vivência ......................................................................................................................... 12 6.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Vivência ........................................................................... 12 7. Núcleo CERTEP .......................................................................................................................... 13 7.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo CERTEP............................................................................. 14 8. Características da Unidade Prisional proposta ....................................................................... 15 8.1. Principais características e definições de projeto...................................................................................... 16 8.2. Características e definições operacionais .................................................................................................. 16 8.3. Características e definições arquitetônicas, construtivas e de segurança................................................ 17 9. Sobre os Projetos Complementares ........................................................................................ 19 10. Considerações Adicionais ....................................................................................................... 20 11. Anexos a este caderno............................................................................................................ 20

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ESTUDO PARA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PRISIONAL | CATEGORIA UPRM

Caderno 1 | Diretrizes dos Projetos

Conteúdo 1. Introdução ................................................................................................................................... 2

2. Plantas de Situação ..................................................................................................................... 2

2.1. Situação da UPRM Sudeste .......................................................................................................................... 3 2.2. Situação da UPRM Nordeste........................................................................................................................ 4 2.3. Situação da UPRM Noroeste........................................................................................................................ 5 2.4. Situação da UPRM Sudoeste........................................................................................................................ 6

3. Diagrama Geral da Unidade ....................................................................................................... 7

4. Núcleo Administrativo ................................................................................................................ 8

4.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Administrativo ................................................................... 8

5. Núcleo de Atendimento ao Preso ............................................................................................ 10

4.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Atendimento ao Preso ..................................................... 11

6. Núcleo Vivência ......................................................................................................................... 12

6.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Vivência ........................................................................... 12

7. Núcleo CERTEP .......................................................................................................................... 13

7.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo CERTEP ............................................................................. 14

8. Características da Unidade Prisional proposta ....................................................................... 15

8.1. Principais características e definições de projeto ...................................................................................... 16 8.2. Características e definições operacionais .................................................................................................. 16 8.3. Características e definições arquitetônicas, construtivas e de segurança................................................ 17

9. Sobre os Projetos Complementares ........................................................................................ 19

10. Considerações Adicionais ....................................................................................................... 20

11. Anexos a este caderno............................................................................................................ 20

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ESTUDO PARA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA PRISIONAL | CATEGORIA UPRM

1. Introdução Este caderno e seus anexos apresentam informações sobre a concepção arquitetônica e organização física das Unidades Prisionais de Ressocialização Modelo (UPRM) no Estado do Maranhão, alvo do

Procedimento de Manifestação de Interesse nº 001/2017 – SEAP/MA, para a obtenção de estudos, levantamentos, dados e informações técnicas necessários à estruturação de projeto de Parceria Pú-

blico-Privada (PPP).

Item Dados

Nº de Unidades Prisionais 4

Nº Total de vagas prisionais 2.048

Nº de vagas por unidade prisional 512

Tipo de presos Presidiários do sexo masculino

Encontram-se aqui descrições, funcionalidades e propósitos dos ambientes planejados e, em anexos

a este documento, encontram-se plantas e desenhos técnicos, dados dimensionais, descrições de elementos construtivos, materiais, equipamentos e tecnologias a serem adotadas na construção da

infraestrutura.

Os projetos foram elaborados com vistas na otimização operacional, alta segurança prisional e uso inteligente de recursos. Diante desses requisitos, estruturou-se a distribuição de ambientes em 4

(quatro) núcleos distintos e interligados por pontos de controle de alta eficiência contra acessos in-devidos de pessoas e contra o contrabando de objetos ilícitos (drogas, armas, celulares e outros).

Neste documento, excetuando-se casos especificamente apontados, quando se faz referência a

“Unidade Prisional”, significa que a mesma abordagem é replicada a todas as quatro edificações.

2. Plantas de Situação Uma planta de Situação indica onde se posiciona o empreendimento em relação a logradouros e outros componentes geográficos que o circundem.

Cada unidade prisional será construída em um dos quatro pontos colaterais (Sudeste, Noroeste, Nor-deste e Sudoeste) do Estado do Maranhão, próximas a cidades de porte médio, conforme coordena-das geográficas definidas pela SEAP/MA, abaixo:

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2.1. Situação da UPRM Sudeste

Unidade 1 Região Sudeste

Coordenadas em Graus Decimais 5º56’24.4”S 44º16’34.2”O

Coordenadas UTM -5.9401111111111, -44.276166666667

Topografia Predominantemente plana à margem da rodovia BR-135

Centros urbanos mais próximos Caximbos (6,4 km), e Colinas (11,6 km)

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2.2. Situação da UPRM Nordeste

Unidade 2 Região Nordeste

Coordenadas em Graus Decimais 3º34’09.0”S 43º49’47.3”O

Coordenadas UTM -3.5691666666667, -43.829805555556

Topografia Levemente acidentada à margem da rodovia BR-222

Centros urbanos mais próximos Vargem Grande (10,8 km) e Chapadinha (62,7 km)

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2.3. Situação da UPRM Noroeste

Unidade 3 Região Noroeste

Coordenadas em Graus Decimais 2º05’16.3”S 45º55’30.9”O

Coordenadas UTM -2.0878611111111, -45.92525

Topografia Predominantemente plana à margem da rodovia BR-316

Centros urbanos mais próximos Maracaçumé (5,8 km) e Gov. Nunes Freire (6,8 km)

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2.4. Situação da UPRM Sudoeste

Unidade 4 Região Sudoeste

Coordenadas em Graus Decimais 6º26’56.9”S 47º23’49.0”O

Coordenadas UTM -6.4491388888889, -47.396944444444

Topografia Plana, à margem da rodovia BR-010

Centros urbanos mais próximos Porto Franco (13,6 km)

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3. Diagrama Geral da Unidade

Legenda

1) Núcleo Administrativo: A. Salão de Espera;

B. Módulo Administração (portaria, escritórios, e censura);

C. Módulo Serviços ao Colaborador (refeitório, cozinha, vestiários, estacionamento funcional, Intendência, etc.);

2) Núcleo de Atendimento ao Preso: A. Módulo Mini-Fórum; B. Módulo Atendimento à Saúde;

3) Núcleo Vivência: A. Módulo Isolamento; B. Módulo Inclusão;

C. Módulo Vivência (pavilhões com celas, solário, visitação íntima, pátio de visitações sociais, etc.);

4) 3. Núcleo CERTEP A. Módulo Escola B. Módulo Trabalho (oficinas, lavanderia, etc.)

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4. Núcleo Administrativo O Núcleo Administrativo é o principal acesso à Unidade Prisional. Ele contém módulos orientados por funcionalidades, conforme se apresentam abaixo:

As estruturas construtivas do Núcleo Administrativo não necessitam, em geral, de alto grau de segu-

rança prisional, tendo em vista que não são locais onde haja circulação de presos. Portanto, as pare-des, portas e outras vedações dos escritórios, cozinha e etc. são do tipo comercial, usuais no merca-

do.

Excetua-se a essa técnica construtiva a Intendência de Armas, que possui paredes com bloco cheio, grades reforçadas e portas de aço.

4.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Administrativo

O Núcleo Administrativo é composto pelos seguintes módulos:

Módulo Portaria;

Módulo Censura;

Módulo Administração;

Módulo Serviços;

Módulo Intendência de Armas.

4.1.1. Módulo Portaria

A portaria é composta por:

Guarita para identificação primária de pessoas e veículos que pretendem adentrar à unidade.

Possui duas catracas acompanhadas de portões laterais para acesso por portadores de ne-cessidades especiais.

Port

aria

, Adm

inist

raçã

oe

Cens

ura

Saguão deEspera Familiar

Serviços ao Colaboradore Intendência

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Estacionamento interno para diretores e veículos oficiais e área de manobra para veículos de carga e viaturas.

Gerência Operacional, instalações sanitárias e depósito da manutenção.

Saguão de Espera Familiar, com sanitários públicos.

Estacionamento externo para visitantes e funcionários.

4.1.2. Módulo Censura

A Censura funciona no andar térreo do prédio da administração e é composta por ambientes de con-

trole de acesso ao Núcleo Vivência. Todos os indivíduos passam pela censura antes de passar pela porta de conexão do Núcleo Administrativo para o Núcleo Vivência.

A Censura possui:

Balcão para cadastro e identificação documental de visitantes, escaneamento de bagagem e

guarda-volumes;

Cabines de revista regular e de PNE, para uso quando o escaneamento corporal estiver even-

tualmente indisponível ou com usuários que não podem receber cargas de radiação ionizan-te (gestantes, crianças, portadores de próteses, etc.);

Sala de escaneamento corporal (Body Scan);

4.1.3. Módulo Administração

A Administração funciona no andar superior do prédio e se divide em uma área para a CONCESSIO-

NÁRIA e uma área para utilização do estado. Comporta todos ambientes corporativos necessários para o funcionamento da unidade prisional. São eles:

Central de Monitoramento;

Coordenação de Inteligência;

Depto. de Compras:

Depto. de Contabilidade;

Depto. de TI e CPD.

Depto. Financeiro;

Sala de Recursos Humanos;

Sala de Reuniões:

Sala do Diretor Privado;

Sala do Diretor Público;

Recepção;

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4.1.4. Módulo Serviços ao Colaborador

O Módulo Serviços ao Colaborador possui ambientes de apoio à administração e à equipe de segu-

rança prisional. São eles:

Cozinha para preparo da alimentação dos presos e dos funcionários;

Refeitório para funcionários;

Vestiários para monitores de segurança;

Vestiários para agentes prisionais públicos;

Instalações Sanitárias;

Sala dos monitores de segurança;

Sala dos agentes de segurança.

4.1.5. Módulo Intendência de armas

A Intendência de Armas possui o depósito de armas e munições, com alto controle de segurança,

bem como caixa de areia para municiamento e desmuniciamento.

Nela funciona também o Corpo da Guarda, com sala para uso por agentes públicos de segurança.

Esse módulo dá acesso direto à área administrativa do Estado.

5. Núcleo de Atendimento ao Preso O Núcleo de Atendimento ao Preso contém dois blocos principais de serviços: o bloco de Assistência à Saúde e o bloco de Assistência Jurídica, com módulos orientados por funcionalidades, conforme se apresentam abaixo:

As estruturas construtivas do Núcleo de Atendimento do Preso necessitam e alto grau de segurança prisional, tendo em vista que são locais onde há circulação de presos. Portanto, Ele possui estruturas

reforçadas de vedação (paredes de com blocos cheios de concreto, grades de aço ou portas reforça-das, intensivos sistemas eletrônicos de vigilância e etc.).

Mini-FórumSaúde

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4.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Atendimento ao Preso

4.1.1. Bloco Minifórum

O Bloco Minifórum possui módulos de atendimento jurídico. São eles:

Sala de audiências presenciais;

Sala de Vídeo Audiência;

Recepção;

Salas para a Defensoria Pública;

Salas para o Ministério Público;

Sala para o(a) Juiz(a) de Execução Penal;

Sala para a OAB;

Sala para o Conselho da Comunidade;

Parlatório;

Parlatório para PNE;

Cela de espera por atendimento, com capacidade para 30 presos, contendo eclusa (“gaiola”) e equipo sanitário;

Sala de reuniões;

Sala de Arquivo de Prontuários Penais;

Salas de atendimento por advogados externos, contendo mesa e duas cadeiras;

Salas de atendimento por advogados internos, contendo mesa e duas cadeiras;

4.1.2. Bloco da Saúde

O Bloco da Saúde possui módulos de atendimento à saúde física e mental do preso. São eles:

Consultórios médicos e odontológicos;

Consultórios de Atendimento Psicossocial;

Enfermaria;

Posto de Enfermagem (dispensação);

Celas de Observação / Isolamento, com equipos sanitários;

Farmácia;

Instalações sanitárias para funcionários;

Copa;

Sala de apoio;

Sala de Coordenação da Saúde;

Sala de espera por atendimento;

Salas de Assistência Social.

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6. Núcleo Vivência O Núcleo Vivência é o segmento da unidade que exige maior grau de segurança prisional. Nele ficam encarcerados os presos e ocorrem também as visitações de familiares e visitações íntimas. Esse nú-

cleo possui estruturas reforçadas de vedação (muralhas, paredes de concreto nos pavilhões, grades de aço, intensivos sistemas eletrônicos de vigilância e etc.). Ele contém os módulos apresentados no

diagrama abaixo:

6.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo Vivência O Núcleo Vivência é composto pelos seguintes módulos:

Módulo Inclusão;

Módulo Isolamento;

Bloco Pavilhão

o Módulo Celas e Solário;

o Módulo Pátio de Visitação Social;

o Módulo Celas de Visitação Íntima;

Isolamento

Pavilhão

Pavilhão Pavilhão

Pavilhão

Inclusão

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6.1.1. Módulo Inclusão

O Módulo Inclusão possui ambientes para o recebimento e quarentena de presos admitidos na uni-dade. São eles:

Celas de Inclusão com equipo sanitário;

Solário;

Guarda-volumes

Barbearia;

Rouparia;

Sala de coordenação da Inclusão;

Instalações sanitárias para funcionários;

Doca para acesso de veículos de transporte de presos.

6.1.2. Módulo Isolamento

O Módulo Isolamento possui celas para encarceramento de presos que, por motivos de segurança,

não podem ficar nos pavilhões regulares, junto com outros presos. São eles:

Celas individuais;

Cela individual para PNE;

Sala de Apoio do Monitor de Segurança.

Solário.

6.1.3. Bloco Pavilhões

O Bloco Pavilhões possui a estrutura de encarceramento principal da unidade prisional, composta por:

Postos de Monitoramento;

Celas Coletivas com equipos sanitários e ducha;

Celas individuais para PNE com equipos sanitários e ducha;

Solário;

Pátio para visitações sociais;

Celas para visitações íntimas.

7. Núcleo CERTEP O Núcleo CERTEP – Centro de Resocialização pelo Trabalho, Educação e Profissionalização – possui estruturas construtiva e de segurança tão rígidas quanto às do Núcleo Vivência, visando ao impedi-

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mento de fugas, à entrada de contrabandos e à comunicação dos presos com o ambiente externo à

unidade prisional.

Ele contém os módulos apresentados no diagrama abaixo:

7.1. Descrição funcional dos ambientes do Núcleo CERTEP

O Núcleo CERTEP é composto pelos seguintes módulos:

Módulo Escola;

Módulo Oficinas de Trabalho.

7.1.1. Módulo Escola

O Módulo Escola possui salas de aula e laboratórios de Informática adequados para ensino presencial e à distância, de nível básico, médio e superior, além de cursos técnicos simples. São eles:

Salas de aulas presenciais;

Sala de Coordenação Educacional;

Laboratórios de informática, para EAD e ensino profissionalizante;

Biblioteca;

Instalações sanitárias;

Sala de controle e monitoria;

7.1.2. Módulo Oficinas de Trabalho

O Módulo Oficinas de Trabalho possui ambientes de trabalho industrial do preso para empresas pri-vadas em parceria com o Estado. São eles:

Galpões de trabalho;

Sala de monitoria;

Sala para coordenação de trabalho;

Lavanderia.

Escola Regulare Profissionalizante Oficinas de Trabalho

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8. Características da Unidade Prisional proposta A concepção da unidade prisional foi elaborada considerando-se diversos fatores importantes para o pleno atendimento à Lei Federal 7.210/1984, Lei de Execuções Penais, bem como:

Resolução CNPCP nº 09/2011 – Diretrizes Básicas para arquitetura penal;

Resolução CNPCP - 05-2012 – Destinação de Resíduos Penitenciários;

Resolução ANVISA RDC nº 50/2002 – Aprovar o Regulamento Técnico destinado ao planeja-mento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de estabeleci-

mentos assistenciais de saúde;

Normas técnicas da ABNT pertinentes.

Também se considerou fatores como:

Características ambientais e culturais relacionadas às regiões onde serão implantadas as uni-dades prisionais;

Acessibilidade para Portadores de Necessidades Especiais;

Cumprimento das normas ambientais vigentes e integração da construção com o ecossiste-ma presente. As edificações foram projetadas de modo a atender aos critérios de obtenção

da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia “A”, emitida pelo Ministério de Minas e E-nergias por meio do Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações;

Ambiência (acústica, temperatura, luminosidade, ventilação e insolação) e seus efeitos no comportamento humano;

Subjetividades espaciais que influenciam o comportamento humano;

Viabilidade econômico-financeira e racionalização nos custos de construção, manutenção e operação;

Grau de segurança prisional e estanqueidade, conforme o tipo de ambiente, trânsito de veí-culos e materiais e acesso por pessoas, especialmente contra fugas, motins, trânsito de ma-teriais ilícitos e comunicação não autorizada dos presos com o mundo externo;

Eficiência nas atividades operacionais, facilitando o cumprimento dos indicadores de desem-penho previstos no Contrato de PPP;

Preservação dos direitos da pessoa humana, seja dos presos, dos funcionários, visitantes, a-gentes do Estado e quaisquer outros;

Reaproveitamento de recursos e racionalização hídrica e energética;

Promoção da ressocialização dos presos;

Eficiência nos métodos construtivos, mitigando ao máximo possível o desperdício de materi-ais a contaminação do meio ambiente;

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8.1. Principais características e definições de projeto

Características e definições ambientais e de sustentabilidade:

A CONCESSIONÁRIA deve, sempre que possível, obter mão de obra local, seja na construção

ou na operação da unidade, estimulando a economia das cidades circunvizinhas, podendo oferecer treinamento e qualificação aos candidatos às vagas de emprego.

As unidades contarão com Estações de Tratamento de Esgoto próprias;

Toda a madeira que for utilizada temporariamente (formas, andaimes, etc.) ou em definitivo (móveis, bancadas, etc.) deverá possuir certificação florestal;

Deve-se utilizar preferencialmente lâmpadas do tipo LED em toda a unidade. Onde não for

possível sua utilização, deve-se utilizar outras com tecnologias que apresentem baixo con-sumo de energia com alta eficiência e baixa concentração de componentes tóxicos);

O projeto visa ao maximizado da iluminação zenital ou natural sempre que possível, sem comprometer outros importantes requisitos, como segurança, conforto térmico, preservação

de mobília e equipamentos, etc.

Os resíduos sólidos de materiais utilizados na obra (restos de ferragem, entulho, vidros, plás-ticos, madeira, embalagens e etc.) deverão ser destinados seletivamente para reciclagem.

A unidade prisional deverá contribuir para a formação de cultura ambientalmente responsá-vel. Para isso, deverá elaborar e operar um Plano de Gerenciamento de Resíduos, de acordo

com as normas oficiais vigentes, no qual disponibilizará meios de coleta seletiva, com a devi-da sinalização gráfica e investir em palestras e treinamento para funcionários, visitantes e

presos.

Os equipamentos e componentes elétricos e eletrônicos adquiridos para a unidade prisional deverão se enquadrar nos selos Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

(PROCEL) com nível de eficiência A ou B;

O projeto elétrico deverá prever instalação de equipamentos de detecção de fugas de cor-

rente;

Na ausência da coleta pela Prefeitura Municipal, a unidade prisional será responsável pelo transporte de resíduos em veículos apropriados, observando-se procedimentos de segurança

aplicáveis para cada categoria, até sua destinação final.

8.2. Características e definições operacionais

Em atendimento às disposições do PMI 01/2017-SEAP, cada uma das quatro unidades prisio-nais comportará 512 presos cumprindo pena em regime fechado;

As visitações de familiares e amigos dos presos ocorrerão em local específico para tal nos pa-

vilhões de forma que acesso das visitas e dos presos sejam distintos;

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O acesso viário às unidades se dará por rodovias federais às margens das áreas indicadas pe-lo Governo do Maranhão para as construções;

O projeto arquitetônico visa maximizar o alcance visual dos monitores de segurança e permi-tir rápido acesso a qualquer setor por agentes de intervenção do estado.

O aproveitamento de água pluvial e o reuso de outras fontes possíveis deverá fazer parte de projeto de engenharia que inclua dispositivos de purificação, em nível adequado ao uso que essa água terá, orientação da água para uso específico e sinalização clara da origem da mes-

ma. Por exemplo, nas celas, a água do banho e da pia deverá ser potável, proveniente de po-ços profundos. Já a água da descarga da bacia sanitária deverá vir em tubulação separada e

sua origem pode ser de reaproveitamento pluvial após processo de remoção de sólidos da mesma. A água de reaproveitamento também poderá ser conduzida para torneiras de jardins

e de lavação de áreas externas e, dependendo de sua pureza, lavação de roupas.

Núcleo Administrativo fica isolado do Núcleo Carcerário, impedindo contato entre presos e

colaboradores que não pertençam à equipe de segurança;

O projeto foi elaborado com vistas à otimização dos deslocamentos de pessoas e objetos en-tre os núcleos e dentro de cada núcleo. Com isso obtêm-se mais segurança e ganho de tem-

po. Procurou-se também manter o máximo de corredores e passarelas cobertos, tendo em vista o índice pluviométrico anual as regiões de implantação das unidades prisionais.

O projeto isola os agentes prisionais do estado às muralhas e torres de monitoramento du-rante o funcionamento ordinário da unidade. Só haverá contato dos agentes prisionais públi-

cos com presos em casos de intervenção.

8.3. Características e definições arquitetônicas, construtivas e de segurança

Cada cela comportará o máximo de 8 presos e nela haverá, além das camas, equipos sanitá-rios e ducha, esta com controle de horário de uso;

As muralhas do Núcleo Carcerário e do Núcleo CERTEP conterão, em toda sua extensão, pas-sarela para vigilância por agentes de segurança, bem torres de monitoramento em pontos

estratégicos, municiadas de dispositivos potentes de iluminação e sirene.

As torres de monitoramento possuirão instalações sanitárias visando reduzir ao máximo o tempo de ausência dos agentes nesses postos de trabalho.

As muralhas e muros deverão ser lisos e isentos de frestas, prevenindo a possibilidade de es-calada ou armazenamento de materiais ilícitos. Deverão também ser construídos com técni-

cas e materiais que resistam a tentativas de perfuração, seja por impacto de veículo, escava-ção, ou outro qualquer.

A unidade possuirá via circundante, que permita o patrulhamento externo por ronda com vi-

atura;

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O projeto prevê um único acesso ao Núcleo Carcerário.

o Funcionários, visitantes, agentes públicos, prestadores de serviços e quaisquer ou-

tros que necessitem entrar no Núcleo Carcerário acessarão pela portaria principal e passarão pelo processo de censura e escaneamento corporal. Semelhantemente, ve-

ículos de carga com insumos ou equipamento para a unidade, viaturas de movimen-tação de presos e outros passarão por vistoria na portaria e seus condutores pelo

processo de censura e escaneamento corporal.

As celas regulares, nos pavilhões, estão dispostas em linha e com barreira visual, eliminando

o contato visual entre presos de celas distintas durante sua permanência nelas;

Além das celas de encarceramento regulares, a unidade conta com celas para PNE, celas de isolamento, celas de visitação íntima, celas de observação médica, celas de inclusão e de

quarentena biológica;

A ligação entre as rodovias e a entrada das unidades prisionais ficará a cargo do Governo Es-

tadual, incluindo terraplanagem, compactação, pavimentação, aceiros e quaisquer outras in-tervenções relacionadas a esse componente;

O projeto elétrico será elaborado juntamente com projeto de iluminação, também providen-

ciado pela CONCESSIONÁRIA, em atendimento a normas luminotécnicas da ABNT para cada tipo de ambiente da unidade prisional.

As luminárias das áreas de circulação de presos (celas, consultórios, galpões de trabalho, es-cola, etc.) devem ser embutidas e protegidas por grades metálicas, impedindo acesso pelos

presos.

A unidade deverá contar com Grupos Geradores, com capacidade definida em projeto elétri-co a ser elaborado pela CONCESSIONÁRIA, com acionamento automático imediato, em caso

de falha temporária no abastecimento da energia elétrica;

Os pavilhões serão providos de beirais e platibandas inclinados, impedindo que presos que

eventualmente consigam escalar tenham acesso ao telhado.

Reservatórios de água deverão permanecer protegidos contra o acesso por pessoas não au-torizadas.

Quaisquer acessos à rede elétrica (caixas de passagem, painéis, interruptores, etc.), deverão se posicionar fora do acesso pelos presos. Semelhantemente deve ser impedido o acesso dos

presos a equipamentos e acessórios de combate a incêndio;

Para-Raios deverão ser instalados em pontos estratégicos da unidade, conforme projeto elé-trico a ser elaborado pela CONCESSIONÁRIA. Semelhantemente toda a rede elétrica em cada

núcleo deverá ser devidamente aterrada;

Sempre que possível, deve-se utilizar tubulação de esgoto com diâmetro máximo de 200

mm, evitando-se especialmente manilhas pelas quais possa ocorrer fuga de presos.

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Procurou-se maximizar o uso de Pontos de Controle em locais críticos de movimentação de presos e colaboradores. Por exemplo, ao se movimentar para atendimento de saúde, jurídi-

co, escola, oficinas de trabalho etc., os presos, assim como os colaboradores, passarão por revista dentro de uma eclusa posicionada entre um ambiente e outro. Os pontos onde se en-

contram podem ser identificados no Diagrama Geral da Unidade, deste documento.

Independentemente das soluções de sustentabilidade energética previstas no projeto, o for-

necimento de energia elétrica até a entrada das unidades prisionais deverá ser providencia-do pelo Governo Estadual. Isso inclui a construção de subestações eventualmente necessá-

rias;

Pinturas de paredes e tetos, onde aplicáveis, deverão ser feitas com tintas de primeira linha, à base de água e resistentes à lavação, facilitando a manutenção e diminuindo a frequência

de repintura.

Deverão ser instalados dispositivos de alerta contra anormalidades nos sistemas elétrico, de

bombeamento de água, de exaustão e quaisquer outros cujo mau funcionamento possa pre-judicar sensivelmente a operação da unidade prisional;

Os dispositivos eletrônicos de segurança deverão funcionar continuamente, 24 h por dia, du-

rante todos os dias do ano, tendo, se necessário, sistemas de redundância e backup. Dentre esses encontram-se:

o Alarmes;

o Câmeras de vigilância;

o Detectores de metais;

o Sistema de CFTV com gravadores de imagens;

o Sistema de transmissão de voz (telefonia VoIP), dados e imagens;

o Sistemas de escaneamento corporal e de bagagem por raios-X;

o No-breaks e luzes de emergência, além de grupo gerador de energia;

9. Sobre os Projetos Complementares Os estudos presentes apresentam anteprojeto arquitetônico e plantas esquemáticas, conforme Ori-entação presente no PMI 01/2017 SEAP/MA. Também conforme orientação da própria SEAP/MA,

ficarão a cargo da CONCESSIONÁRIA providenciar projetos complementares para a construção das unidades prisionais, sendo esses:

Projeto de Terraplanagem, Drenagem e Pavimentação;

Projeto Estrutural;

Projeto de Instalação Hidráulica e de Esgoto Sanitário;

Projeto de Instalações Elétricas e SPDA – Sistemas de Proteção contra Descargas Elétricas;

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Projeto de Instalação de Rede de Cabeamento Estruturado e Comunicações;

Projeto de ar condicionado e ventilação;

Projeto de Detecção e Combate a Incêndio e Pânico;

Projeto de Comunicação Visual.

Orientações para a elaboração dos projetos complementares encontram-se no anexo ESPECIFICA-

ÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS desse caderno.

Se necessário for, para o pleno cumprimento das disposições do Contrato de PPP, outros projetos complementares podem ser demandados da CONCESSIONÁRIA.

10. Considerações Adicionais Por se tratar de estudos, levantamentos, dados e informações técnicas para estruturação da implan-tação das unidades prisionais em voga, as informações dos projetos apresentados carecem de traba-

lhos de pesquisa de campo onerosos e indispensáveis, como análise de solo, projetos complementa-res, seleção de terreno para projeto social, licenciamentos e outros que deverão ser providenciados

pela vencedora da Licitação para Contrato de PPP em momento oportuno.

Para o objetivo dessa documentação, foram realizados exaustivos estudos, baseados no know-how da equipe de trabalho da Braykes PPP em construção e operação de unidades prisionais, pesquisas,

simulações financeiras, prototipagem e outras técnicas com vistas à construção de um modelo ino-vador para o sistema carcerário brasileiro pelo Estado do Maranhão.

11. Anexos a este caderno Anexo I – Desenhos;

Anexo II - Especificações para o Desenvolvimento de Projetos;

Anexo III - Memorial Descritivo do Projeto.