cadeias globais de valor no agronegócio rodrigo feix
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CADEIAS GLOBAIS DE VALOR NO AGRONEGÓCIO:
O CASO DO COMPLEXO SOJA
Rodrigo D. FeixFundação de Economia e Estatística – FEE [email protected]
Porto Alegre, 06 de dezembro de 2012
1
1.O mercado internacional do complexo soja
2.O papel das grandes empresas na governança do
setor
3.Financeirização da produção e do comércio
4.Perspectivas
5.O Complexo Soja no RS: desafios e oportunidades
6.Considerações finais
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
2
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 (p)
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
Economia
Var. % Países em Desenvolvimento
Países Desenvolvidos 1950
1960
1970
1980
1990
2000
2010
2020
2030
2040
2050
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Demografia
Pop. Urbana
Series2
Pop. Rural
Series4
O mundo em desenvolvimento está em rápida mudança
Fonte: FMI e ONU.
O MERCADO INTERNACIONAL
3
O MERCADO INTERNACIONAL
4
O MERCADO INTERNACIONAL
Fonte: ABIOVE
5
O MERCADO INTERNACIONAL
Fonte: USDA (2012).
Produção
6
O MERCADO INTERNACIONAL
Produção
Fonte: USDA (2012).
Em milhões de toneladas
7
O MERCADO INTERNACIONAL
Fonte: USDA (2012).
Produção, Processamento e Exportação
1991
/92
1993
/94
1995
/96
1997
/98
1999
/00
2001
/02
2003
/04
2005
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2009
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2011
/12
0
10
20
30
40
50
60
Argentina
1991
/92
1993
/94
1995
/96
1997
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2001
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/06
2007
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/10
2011
/12
0
20
40
60
80
Brasil
1991
/92
1993
/94
1995
/96
1997
/98
1999
/00
2001
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2009
/10
2011
/12
0
20
40
60
80
100
Estados Unidos
1991
/92
1993
/94
1995
/96
1997
/98
1999
/00
2001
/02
2003
/04
2005
/06
2007
/08
2009
/10
2011
/12
010203040506070
China
Produção Processamento Exportação
Em milhões de toneladas
8
Fonte: USDA (2012).
O MERCADO INTERNACIONAL
Balança Comercial
9
1991/1992
China
EUA
Brasil
Argentina
Outros
União Européia
India
2011/2012
O MERCADO INTERNACIONAL
Market-share no processamento
Fonte: USDA (2012).
10
O MERCADO INTERNACIONAL
• As empresas que operam no Brasil e na Argentina são praticamente as mesmas. • O que determinou o fracasso brasileiro e o sucesso argentino na agregação de valor
no complexo soja?
Capacidade Instalada da Indústria de Processamento
1995 1997 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 201250000
70000
90000
110000
130000
150000
170000
190000
ton/dia
Fonte: ABIOVE e J. J. Hinrichsen
Brasil Arg
Status das unidades - 2010
Ativa Parada
11
O MERCADO INTERNACIONAL
Diferencial Tributário de Exportação na Argentina
Fonte: ABIOVEObs.: Preços FOB da Bolsa de Comércio de Rosário em 22 de julho de 2011.
12
O MERCADO INTERNACIONALTributação no Brasil
Fonte: ABIOVE
13
O MERCADO INTERNACIONAL
até 600
601 a 1.500
1.501 a 3.000
3.001 a 4.000
4.001 a 6.000
6.001 a 7.000
7.001 a 10.000
10.001 a 15.000
15.001 a 20.000
Fonte: ABIOVE e J. J. HinrichsenObs.: capacidade em toneladas/dia
Capacidade Instalada da Indústria de Processamento
A tributação no Brasil não favorece os ganhos de escala na indústria
14
Estado UFt %
Mato Grosso MT 8.770 35.486 26.716 305%Paraná PR 36.770 35.745 (1.025) -3%Rio Grande do Sul RS 28.930 30.560 1.630 6%Goiás GO 9.660 21.285 11.625 120%São Paulo SP 13.780 13.950 170 1%Mato Grosso do Sul MS 7.480 10.790 3.310 44%Minas Gerais MG 5.900 9.100 3.200 54%Bahia BA 2.750 6.600 3.850 140%Santa Catarina SC 5.210 2.750 (2.460) -47%Piaui PI 260 2.800 2.540 977%Amazonas AM - 2.000 2.000 -
Total 120.910 173.441 52.531 43%
2012
Capacidade de Processamento
Var. 1998-20121998
O MERCADO INTERNACIONAL
Capacidade Instalada da Indústria - Brasil
Fonte: ABIOVE Obs.: em toneladas/dia
15
Estado UFt %
Mato Grosso MT 8.770 35.486 26.716 305%Paraná PR 36.770 35.745 (1.025) -3%Rio Grande do Sul RS 28.930 30.560 1.630 6%Goiás GO 9.660 21.285 11.625 120%São Paulo SP 13.780 13.950 170 1%Mato Grosso do Sul MS 7.480 10.790 3.310 44%Minas Gerais MG 5.900 9.100 3.200 54%Bahia BA 2.750 6.600 3.850 140%Santa Catarina SC 5.210 2.750 (2.460) -47%Piaui PI 260 2.800 2.540 977%Amazonas AM - 2.000 2.000 -
Total 120.910 173.441 52.531 43%
2012
Capacidade de Processamento
Var. 1998-20121998
O MERCADO INTERNACIONAL
Capacidade Instalada da Indústria - Brasil
Fonte: ABIOVE Obs.: em toneladas/dia
16
O MERCADO INTERNACIONAL
Escalada Tarifária – China
Grão Farelo Óleo Carne bovina Carne suína e de frango0
5
10
15
20
25
30
%
Além das barreiras técnicas, a escalada tarifária dificulta a agregação de valor
no Brasil
Tarifas de importação
17
O MERCADO INTERNACIONAL
Exportações do Brasil para a China - % em volume
Fonte: ABIOVE
18
1993
1995
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2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
(p)
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
Mix de exportação
Grão Farelo Óleo
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
(p)
0
15000
30000
45000
60000
75000
90000
Safra de soja - usos
Estoques Sementes/Perdas
Processamento Exportação
O MERCADO INTERNACIONAL
Complexo Soja no Brasil
Fonte: SECEX/MCIC e ABIOVE
19
O MERCADO INTERNACIONAL
• A indústria nacional:- Tem ociosidade- Fechou fábricas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste- “Não pode” fazer fábricas de grande porte (economia de escala) e nem instalar-se nos portos- “Não pode” comprar matéria-prima em outros estados- O aproveitamento dos créditos tributários é incerto e demorado• Os principais concorrentes na exportação:- Oneram a exportação do grão e desoneram a os produtos.• Os mercados consumidores dinâmicos:- Impõe escalada tarifária às proteínas.
Principais razões para a não agregação de valor no Brasil
20
O MERCADO INTERNACIONAL
Fonte: ABIOVE
21
O PAPEL DAS GRANDES EMPRESAS
“Wherever you live, you can't avoid the four global giants”The Guardian, 02 de junho de 2011
22
O PAPEL DAS GRANDES EMPRESAS
“Wherever you live, you can't avoid the four global giants”The Guardian, 02 de junho de 2011
23
O PAPEL DAS GRANDES EMPRESAS
Fonte: Sites oficiais das empresas e imprensa. Elaboração: OXFAM (2012)
ABCD em números
24
Indicador
Vendas em 2011 (em bilhões de dólares) 80,7 58,7 119,5 59,6
Vendas em 2010 (em bilhões de dólares) 61,7 45,7 101,3 46,1
Lucros em 2011 (em bilhões de dólares) 2,04 0,94 4,2 não disponível
Lucros em 2010 (em bilhões de dólares) 1,9 2,5 2,6 não disponível
Número de empregados 30000 32000 142000 34000
Número de países com atuação 75 40 66 55
Fonte: OXFAM (2012)25
O PAPEL DAS GRANDES EMPRESAS
26
“Quando avaliamos a realização de novos investimentos, sejam armazéns, plantas de processamento, moinhos ou terminais portuários, focamos nos locais que ampliarão as fontes de oferta e nos conectarão
aos novos mercados consumidores.”
Raul Padilla, CEO Bunge(Bunge 2011 Annual Report)
O PAPEL DAS GRANDES EMPRESAS
27
Entramos em novos mercados para capturar o crescimento da produção agrícola e da demanda por produtos finais. A Ásia tem sido o grande foco.
O governo chinês planeja aumentar a escala de produão de suínos até 2015. Isso demandará mais ração animal produzida a partir de milho e soja. A Bunge está aumentando
sua presença na China para ofertar esses produtos.
Bunge 2011 Annual Report
O PAPEL DAS GRANDES EMPRESAS
28
O PAPEL DAS GRANDES EMPRESAS
China - Market-share no setor de processamento de soja em 2010
Fonte: Efeeed link e Reuters.Elaboração: OXFAM (2012)
Para a próxima década, espera-se que 70% do crescimento no consumo global de proteína ocorra na China. Atender a essa demanda crescente será um grande desafio: a China possui 21% da população
mundial mas somente 7% das terras aráveis. A Cargill está compartilhando sua experiência para formular soluções.
CHRIS LANGHOLZ Business Unit Leader, China(Cargill Annual Report, 2012)
29
Empresa Participação Wilmar International 20% China Agri-Industries (COFCO) 12% Heilongjiang Jiusan Oil and Fat 9% Chinatex (Estatal) 9% Cargill 7% Noble 5% Bunge 4% Hopefull Grain and Oil Group 4% Shandong Bohai Industries 3% Louis Dreyfus Commodities 2% Outros 25%
A volatilidade dos preços é causa ou consequência da financeirização?
Fonte: CBOTElaboração: Cargill Annual Report, 2011
FINANCEIRIZAÇÃO
30
O MERCADO INTERNACIONAL
1)Crescimento da renda em países emergentes;
2)Aumento da população e alteração no perfil demográfico em países
emergentes;
3)Restrições físicas e ambientais para abertura de novas áreas de
cultivo;
4)Demanda de produtos agrícolas para produção de biocombustíveis;
5)Liquidez de recursos (investimento especulativo).
Fatores que sustentam a alta dos preços dos alimentos
31
FINANCEIRIZAÇÃO
Divisões de serviços financeiros das ABCD
Fonte:OXFAM (2012)
32
FINANCEIRIZAÇÃO
Fonte: UNCTAD (2012)Obs.: 1. WTI: WTI crude oil price; 2. Stoxx EU: Euro Stoxx 600; 3.SPGSCI: Standard & Poor’s Goldman Sachs Commodity Index
33
FINANCEIRIZAÇÃO
Fonte: UNCTAD (2012)Obs.: 1. WTI: WTI crude oil price; 2. Stoxx EU: Euro Stoxx 600; 3.SPGSCI: Standard & Poor’s Goldman Sachs Commodity Index
34
FINANCEIRIZAÇÃO
Fonte: UNCTAD (2012)Obs.: 1. WTI: WTI crude oil price; 2. Stoxx EU: Euro Stoxx 600; 3.SPGSCI: Standard & Poor’s Goldman Sachs Commodity Index
Os investidores não
baseiam suas decisões de
compra e venda
puramente nos
fundamentos de oferta e
demanda (lado real). Eles
consideram que aspectos
relacionados a outros
mercados ou a
diversificação dos
portfólios são importantes.
Isso introduz sinais
espúrios aos preços de
mercado (UNCTAD,
2012).
35
FINANCEIRIZAÇÃO
Possibilidade de prática de arbitragem na taxa de juros de custeio da produção
36
FINANCEIRIZAÇÃO
Fonte:http://www.nytimes.com - 2011/05/27
37
PERSPECTIVAS
Projeções do USDA, 2021
Fonte: USDA Agricultural Projections to 2021.
38
Projeções do USDA, 2021
Fonte: USDA Agricultural Projections to 2021.
PERSPECTIVAS
39
Projeções do USDA, 2021
Fonte: USDA Agricultural Projections to 2021.
PERSPECTIVAS
40
Projeções do USDA, 2021
Fonte: USDA Agricultural Projections to 2021.
PERSPECTIVAS
41
“O ingresso da China na importação de milho é o grande destaque da safra atual e as compras chinesas no mercado externo serão crescentes nos próximos anos”.
André Pessoa, Agroconsult
Projeções do USDA, 2021
Fonte: USDA Agricultural Projections to 2021.
PERSPECTIVAS
42
Projeções do USDA, 2021
Fonte: USDA Agricultural Projections to 2021.
PERSPECTIVAS
43
Em 10 dos últimos 11 anos vigorou a máxima de que quando o produto da agropecuária gaúcha cresce acima do PIB gaúcho, o PIB do Estado cresce acima do PIB brasileiro
Fonte: Carta de Conjuntura FEE nº 1 de 2012 (Martinho Lazzari)
A agropecuária e a economia gaúcha
O COMPLEXO SOJA NO RS
44
Fonte: CONAB e ABIOVE
O COMPLEXO SOJA NO RS
Safra e Capacidade de Processamento
Em milhares de toneladas
45
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012(p)
Cap. Processamento RS Cap. Processamento BRA (outros)
Safra RS Safra BRA (outros)
Safra
11,6
Processamento
5,5
Farelo
4,2 Disp. Interna1,1
Exportações3,1
Óleo
1,05 Disp. Interna0,57
Exportações0,48
Exportação5,8
Biodiesel0,5
Fonte: CONAB, SECEX/MDIC e estimativas do autor.
O Complexo Soja no RS - 2011
• Aproximadamente 80% da produção é exportada
• O Complexo Soja responde por 24% das
exportações do RS
O COMPLEXO SOJA NO RS
46
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20112001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
Exportações Safra % Exportado
Evolução da produção e exportações
Fonte: CONAB e SECEX/MDIC
O COMPLEXO SOJA NO RS
47
Código Empresas Localização Oleaginosas Processadas
Status
1 Agrodanieli Tapejara Soja Ativa
2 Baldo Encantado Soja Ativa
3 Bianchini Rio Grande Soja Ativa
3 Bianchini Canoas Soja Ativa
4 BSBIOS Passo Fundo Soja Ativa
5 Bunge Passo Fundo Soja Ativa
5 Bunge Rio Grande Soja Ativa
6 Camera Santa Rosa Soja e Canola Ativa
6 Camera Estrela Soja Ativa
6 Camera Estrela Soja/Canola/Girassol Parada
6 Camera São Luiz Gonzaga Soja Ativa
7 CLW Camaquã Soja Ativa
8 Coceagro Cruz Alta Soja Ativa
9 Giovelli Guarani das Missões Soja Ativa
9 Giovelli Guarani das Missões Soja Ativa
9 Giovelli Guarani das Missões Soja/Canola/Girassol Ativa
9 Giovelli Guarani das Missões Linhaça Parada
10 Granol Cachoeira do Sul Soja Ativa
11 Oleoplan Veranópolis Soja Ativa
12 Olfar Erechim Soja Ativa
13 Sebben Marau Soja Ativa
14 Solae do Brasil Esteio Soja Ativa
15 Warpol Giruá Soja/Canola/Girassol Ativa
16 Zaffari Passo Fundo Soja Parada
48
Empresas do complexo soja entre as 30 principais exportadoras do RS - 2011
Fonte: SECEX/MDIC
O COMPLEXO SOJA NO RS
9 empresas = 23% das exportações do RS
49
Posição Empresa Valor (US$)
FOB)
Participação (%)
2 Bunge
Alimentos
1.189.940.509 6,13 3 Bianchini 940.035.964 4,84
4 ADM 690.881.887 3,56
7 Cargill 470.415.768 2,42
8 Louis Dreyfus
Commodities
423.120.258 2,18
10 Nidera
Sementes
317.045.813 1,63
16 Noble 249.974.756 1,29
25 BSBIOS 177.803.315 0,92
27 Camera
Agroalimentos
166.930.384 0,86
TOTAL 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*TOTAL 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
900000
1000000
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
Brasil Ecodiesel/Camera (Rosário do Sul)
Bianchini (Canoas)
BSBIOS (Passo Fundo)
Camera (Ijuí)
Granol (Cachoeira do Sul)
Oleoplan (Veranópolis)
Olfar (Erechim)
Total BR
DESAFIOS E OPORTUNIDADES: RS
Produção de biodiesel no RS (m3)
Fonte: ANP (2012)
50
2007 2008 2009 2010 2011 2012* 2013**2007 2008 2009 2010 2011 2012* 2013**0
300
600
900
1200
1500
1800
2100
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
Produção RS Capacidade Nominal RS Utilização da capacidade
Produção e capacidade instalada de biodiesel - RS
DESAFIOS E OPORTUNIDADES: RS
Em milhares de m3
Fonte: ANP.
Para o RS, tanto a mudança no regime mandatório quanto a efetividade do selo social são fundamentais
51
DESAFIOS E OPORTUNIDADES: RSInvestimentos em biodiesel
~15% da capacidade total
Multinacionais
Nacionais do RS
~9% da capacidade total
Fonte: ANP (2012)
52
Empresa Cidade Estado Status Capacidade m3/anoADM Rondonópolis MT Operando 486720Cargill Três Lagoas MS Operando 252000ADM Joaçaba SC Autorizada 183600Bunge Nova Mutum MT Autorizada 148964,4Noble Rondonópolis MT Autorizada 248400
1.319.684,40Total
Empresa Cidade Estado Status Capacidade m3/anoBocchi Muitos Capões RS Autorizada 86400Fuga Couros Camargo RS Autorizada 108000Três Tentos Ijuí RS Autorizada 180000Oleoplan Veranópolis RS Autorizada 90000Oleoplan Ponta Grossa PR Autorizada 378000
842400Total
Será necessário elevar a produção sem a abertura de novas áreas de
floresta
O mercado consumidor europeu é sensível a questão ambiental
DESAFIOS E OPORTUNIDADES: RS
53
DESAFIOS E OPORTUNIDADES: RS
54
DESAFIOS E OPORTUNIDADES: RS
55
• A dependência da economia gaúcha em relação ao agronegócio é conhecida;
• A soja é a principal atividade agropecuária do RS e a atividade agropecuária mais
integrada no comércio internacional;
• O avanço da integração da cadeia de proteínas é fundamental para a redução das
desigualdades regionais do RS.
• Se por um lado é possível associar o avanço da soja à menor necessidade de mão de
obra por área, é impossível ignorar sua importância estratégica para a produção de
proteína animal (intensiva em mão de obra, industrial e agropecuária);
• Ao contrário do que ocorre no restante do Brasil, o RS não tem atraído investimentos
significativos das multinacionais na indústria da soja. O esgotamento da fronteira
agrícola, a pulverização da produção, o maior risco climático estão entre os fatores
explicativos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
56
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O biodiesel deu novo fôlego à indústria de processamento local, inclusive
viabilizando novos investimentos além dos limites territoriais do Estado;
• É preciso atuar de forma coordenada em duas frentes:
i) Do lado da demanda pelos produtos: negociando a abertura dos mercados
internacionais mais dinâmicos para o setor de carnes suína e de frango;
ii)Do lado da oferta: solucionando os entraves tributários que inviabilizam a
elevação do processamento local (a level playing field).
• O RS possui características que o qualificam a concorrer por investimentos em
nichos de mercados que tendem a se tornar cada vez mais importantes, tais como
o desenvolvimento de produtos nutricionais e alternativas aos produtos
lácteos e livres de pressão ambiental.
57