cadeia alimentar

3
PROFESSOR LUCILO CAMPOS BIOLOGIA Blog: http://lucilocamposbiologo.blogspot.com.br/ AS CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES As cadeias alimentares, ou cadeias tróficas, são sequencias de eventos consecutivos de relações de alimentação de um grupo de organismos por outros, formando níveis tróficos, que englobam os produtores, consumidores e decompositores. As setas indicam o sentido do fluxo de alimento na cadeia alimentar. O componente biótico de um ecossistema relaciona-se entre si e estipula níveis para essas relações. Podemos, então, classificar os seres vivos de acordo com as funções específicas que desempenharão dentro de um ecossistema. Organismos autótrofos São assim chamados todos os organismos que têm a capacidade de transformar a matéria inorgânica em matéria orgânica, normalmente, utilizando a luz solar e produzindo o oxigênio. Têm essa capacidade todos os fotossintetizantes e quimiossintetizantes (que ao invés da luz solar, utilizam substâncias químicas oxidadas). Organismos heterótrofos São assim considerados todos os organismos que não são capazes de produzir o seu próprio alimento, tendo assim, que utilizar a energia produzida pelos autótrofos ou mesmo por outros heterótrofos (dependendo de sua dieta). Produtores São sempre autótrofos, produzem alimento que será usado na cadeia, e por isso estão obrigatoriamente no início de qualquer cadeia alimentar. A energia transformada a partir da luz solar e do gás carbônico será repassada a todos os outros componentes restantes da cadeia ecológica. Os principais produtores conhecidos são plantas e algas microscópicas (fitoplâncton). Consumidores São os organismos que necessitam alimentar-se de outros organismos para obter a energia que eles não podem produzir para si próprios. Vão-se alimentar dos autótrofos

Upload: lucilo-campos

Post on 25-Jul-2015

877 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Cadeia alimentar

PROFESSOR LUCILO CAMPOS BIOLOGIA

Blog: http://lucilocamposbiologo.blogspot.com.br/

AS CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES

As cadeias alimentares, ou cadeias tróficas, são sequencias de eventos consecutivos de

relações de alimentação de um grupo de organismos por outros, formando níveis tróficos, que

englobam os produtores, consumidores e decompositores.

As setas indicam o sentido do fluxo de alimento na cadeia alimentar.

O componente biótico de um ecossistema relaciona-se entre si e estipula níveis para essas

relações. Podemos, então, classificar os seres vivos de acordo com as funções específicas que

desempenharão dentro de um ecossistema.

Organismos autótrofos – São assim chamados todos os organismos que têm a capacidade

de transformar a matéria inorgânica em matéria orgânica, normalmente, utilizando a luz solar e

produzindo o oxigênio. Têm essa capacidade todos os fotossintetizantes e quimiossintetizantes

(que ao invés da luz solar, utilizam substâncias químicas oxidadas).

Organismos heterótrofos – São assim considerados todos os organismos que não são

capazes de produzir o seu próprio alimento, tendo assim, que utilizar a energia produzida pelos

autótrofos ou mesmo por outros heterótrofos (dependendo de sua dieta).

Produtores – São sempre autótrofos, produzem alimento que será usado na cadeia, e por isso

estão obrigatoriamente no início de qualquer cadeia alimentar. A energia transformada a partir

da luz solar e do gás carbônico será repassada a todos os outros componentes restantes da

cadeia ecológica. Os principais produtores conhecidos são plantas e algas microscópicas

(fitoplâncton).

Consumidores – São os organismos que necessitam alimentar-se de outros organismos para

obter a energia que eles não podem produzir para si próprios. Vão-se alimentar dos autótrofos

Page 2: Cadeia alimentar

PROFESSOR LUCILO CAMPOS BIOLOGIA

Blog: http://lucilocamposbiologo.blogspot.com.br/

e de outros heterótrofos podendo ser consumidores primários, consumidores secundários,

consumidores terciários e assim por diante. Na alimentação, nem toda a energia obtida será

integralmente usada, isto é, parte dessa energia não será absorvida e será eliminada com as

fezes; outra parte será dissipada em forma de calor. Assim, grande parte da energia será

“perdida” no decorrer de uma cadeia alimentar, diminuindo sempre a cada nível. Podemos,

então, dizer que o fluxo de energia num ecossistema é unidirecional começando sempre com a

luz solar incidindo sobre os produtores, e diminuindo a cada nível alimentar dos consumidores.

Decompositores – São organismos que atuam exatamente em papel contrário ao dos

produtores. Eles transformam matéria orgânica em matéria inorgânica, reduzindo compostos

complexos em moléculas simples, fazendo que estes compostos retornem ao solo para serem

utilizados novamente por outroprodutor, gerando uma nova cadeia alimentar. Os

decompositores mais importantes são bactérias e fungos. Por se alimentarem de matéria em

decomposição são considerados saprófitos.

O conjunto de uma série de ecossistemas é chamado de teia alimentar. Nesse caso, várias

teias se entrelaçam, fazendo que as relações ecológicas sejam múltiplas e o alimento

disponível possa ser utilizado por vários indivíduos, realmente compondo um ecossistema.

Importante:

1. A energia é unidirecional.

2. A matéria é cíclica.

Níveis Tróficos

1. O conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja, alimentam-se

basicamente dos mesmos nutrientes e estão colocados em um mesmo nível trófico.

2. Os produtores estão colocados no 1.° nível trófico.

3. Os consumidores primários, aqueles que se alimentam dos produtores, são herbívoros e

constituem o 2.° nível trófico.

4. Os consumidores secundários compõem o 3.° nível trófico, sendo os carnívoros.

5. Após esses, existe o 4.° nível trófico, e assim por diante.

6. Os decompositores ocupam sempre o último nível da transferência de energia, formando um

grupo especial que degrada tanto produtores quanto consumidores.

Page 3: Cadeia alimentar

PROFESSOR LUCILO CAMPOS BIOLOGIA

Blog: http://lucilocamposbiologo.blogspot.com.br/

Importância de se conhecer as cadeias alimentares

Justifica-se pela possibilidade do uso natural de animais ou plantas a fim de controlar ou

equilibrar o ecossistema, de forma a evitar o uso de pesticidas e de quaisquer outras formas

artificiais que possam desequilibrar em longo prazo o ambiente, ou ainda, provocar sérias

reações nos animais e até nos seres humanos que ali habitam.