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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: [email protected] http://professoraleonilda.wordpress.com/

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Page 1: Professora Leonilda Brandão da Silva · •Cadeia alimentar? •Teia alimentar? ... cadeia alimentar. •Parte da matéria e da energia não passa para o nível trófico seguinte

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.

TERRA BOA - PARANÁ

Professora Leonilda Brandão da Silva

E-mail: [email protected]

http://professoraleonilda.wordpress.com/

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Capítulo 15 - p. 220

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O QUE É: • Cadeia alimentar? • Teia alimentar? • Autotrófico? • Heterotrófico? • Produtores? • Consumidores? • Decompositores? • Quimiossíntese? • Fotossíntese? • Fitoplâncton? • Zooplâncton? • Ecótone

PROBLEMATIZAÇÃO

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Ler o texto:

As teias alimentares e a extinção das

espécies – p. 220

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•A matéria e a energia de um ecossistema pas-

sam de um ser vivo para outro por meio da nu-

trição.

•Exemplo: o capim é comido pelo boi, este é

comido pelo ser humano.

•Esse sequência de seres vivos em que um

serve de alimento para o outro é chamada de

CADEIA ALIMENTAR

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CADEIA ALIMENTAR: é a sequência linear de seres vivos em que um serve de alimento para o outro.

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• AUTOTRÓFICOS: são os seres vivos (plantas, algas, algumas bactérias e alguns protistas) que conseguem fabricar açúcares a partir de substâncias minerais ou inorgânicas (H2O, CO2 e sais minerais).

1. CADEIA ALIMENTAR

• Na FOTOSSÍNTESE a energia lumi-nosa do Sol, absorvida pela cloro-fila, é armazenada nas ligações quí-micas dos açúcares formados (gli-cose – C6H12O6), são produzidas também moléculas de (oxigênio - O2) q são eliminadas p/ o ambiente.

• A partir dos açúcares formados, a planta sintetiza as subst. orgânicas que formam seu corpo.

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•QUIMIOSSÍNTESE: Em vez da energia lumino-sa, algumas bactérias encontradas no solo e no fundo do mar usam a energia liberada na oxidação de amônia e de outros minerais.

•Assim, os seres autotróficos são indispensá-veis à vida de qq comunidade, pois são os úni-cos capazes de transformar compostos inor-gânicos em compostos orgânicos que servirão de alimento a todos os heterotróficos.

•Dizemos que os autotróficos são os PRODU-TORES do ecossistema (produtores primários)

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PRODUTORES

•Se a fonte de energia é a LUZ os produtores denominam-se autotróficos fotossintetizantes (vegetais e algas).

•Se a fonte de energia é a oxidação de compostos químicos, denominam-se autotróficos quimiossintetizantes (algu- mas bactérias).

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CONSUMIDORES:

•Consumidores primários: os que se alimentam diretamente dos produtores (herbívoros). Ex. capivara.

•Consumidores secundários: aqueles que se alimentam dos herbívoros (carnívoros). Ex. onça.

•Consumidores terciários: os que se ali-mentam dos consumidores secundários. Ex. tubarões, leões, etc.

•PREDADOR: animal que mata e de- vora outro. PRESA: animal devorado.

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Cadeia de predadores e cadeia de parasitas

lobo-guará

seriema jararaca

preá

gafanhoto

bactérias

protozoários

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NÍVEL TRÓFICO

• Cada etapa da cadeia alimentar é chamada é chamada nível trófico.

• As plantas ocupam o nível trófico dos produtores;

• os animais herbívoros ocupam o nível trófico dos consumidores primários;

• e assim por diante.

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NÍVEIS TRÓFICOS • Produtores: ocupam o 1º nível trófico;

• Consumidor Primário: 2º nível trófico;

• Consumidor Secundário: 3º nível trófico;

• Consumidor Terciário: formam o 4º nível trófico e assim por diante.

OBS.: Os organismos podem ocupar mais de um nível trófico, como acontece por exemplo com os ONÍVOROS (se alimen-tam de plantas, de herbívoros e de carnívoros).

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produtores consumidores

decompositores (bactérias e fungos)

Fluxo de energia pelos níveis tróficos

lobo-guará seriema jararaca preá planta

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DECOMPOSITORES:

• Uma parte da matéria orgânica proveniente dos ali-mentos é quebrada e oxidada no corpo dos seres vivos pra obtenção de ENERGIA necessária às suas atividades.

• Nesse processo (respiração celular) são formados CO2 e água (aeróbia) ou outros produtos (fermenta-ção).

• Outra parte é usada na CONSTRUÇÃO DO COR-PO do organismo: no crescimento, na reposição das partes gastas ou no aumento do peso.

• A parte que forma o corpo do organismo é devol-vida ao ambiente depois de sua morte por meio da respiração feita por fungos e bactérias que vivem no solo e na água.

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• Chamados de DECOMPOSITORES, esses seres atacam cadáveres e as excretas, quebrando e oxidando a matéria orgânica para obter a energia necessária ao funcionamento de seu organismo.

• Como as substâncias minerais produzidas pela de-gradação são utilizadas novamente pelos vegetais, podemos compreender o papel fundamental que os DECOMPOSITORES desempenham ao promover a reciclagem da matéria orgânica contida nos cadá-veres, nas excretas e nas fezes dos animais.

• Sem eles, a matéria mineral se esgotaria e a Terra seria transformada em um amontoado de cadáveres e detritos orgânicos.

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• Muitos animais têm alimentação variada, e outros servem de alimento a mais de uma espécie.

• Há tb animais que, por se alimentarem de vegetais e de animais, não se prendem a um único nível e podem ser consumidores primários, secundários ou terciários. São os animais ONÍVOROS, como o ser humano.

• Portanto, em uma comunidade há um conjunto de cadeias inter- ligadas, que formam uma TEIA ou REDE ALIMENTAR.

• Ver fig. P. 223

2. TEIA ALIMENTAR – p. 223

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Teia alimentar: reunião de cadeias alimentares

sabiá

lobo-guará

aranha

louva-a-deus

jararaca

gafanhoto

vegetais

preá

seriema

decompositores

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• Quando várias cadeias interagem entre si, forma-se uma teia alimentar.

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TEIA ou REDE ALIMENTAR

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• Nos ecossistemas terrestres os principais produ-tores são os vegetais.

• Nos ecossistemas aquáticos são as algas mi-croscópicas, que formam o FITOPLÂNCTON (se-res autotróficos que flutuam livremente na água).

• As algas servem de alimento ao ZOOPLÂNCTON (conjunto de seres heterotróficos que tb flutuam nas águas: protozoários, pequenos invertebrados e larvas de moluscos, anelídeos, artrópodes, etc.)

• Entre os consumidores secundários há pequenos peixes, que são comidos por peixes maiores, por golfinhos e pelo ser humano (consumidor 3º)

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Ecossistema Aquático

Produtores

Consumidor 1º

Consumidor 2º

Consumidor 3º

Consumidor 4º

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• Em todos os ecossistemas os decompositores são formados por bactérias e fungos.

• Animais detrítívoros são aqueles que se alimen-tam de matéria orgânica morta (folhas que caem no solo, carcaças, fezes, etc.) como a minhoca.

• O termo DECOMPOSITOR é usado apenas para os seres (bactérias e fungos) que fazem a transfor-mação completa da matéria orgânica em mineral ou inorgânica (para ser utilizada pelas plantas).

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Cadeia de detritívoros

minhoca

galinha

homem

besouro

jararaca

seriema

estrume de vaca

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Fluxo de Energia e Ciclo da Matéria – p. 224 • Da energia luminosa que chega a um ecossistema,

pouco + de 1% é utilizada na fotossíntese, mas é o suficiente para gerar de 150 a 200 bilhões de tone-ladas de matéria orgânica por ano. A maior parte desses compostos são consumidos pela própria planta.

• A matéria orgânica e a energia que ficam retidas nos autotróficos compõem o alimento disponível para os consumidores.

• Uma parte das substâncias ingeridas pelo animal é eliminado nas fezes e na urina, outra parte é oxida-da na respiração e as outras atividades do orga-nismo.

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15% são retidos

no corpo.

35% são utilizados na

respiração celular.

50% saem com

as fezes.

Apenas uma parte da energia e da matéria

orgânica consumida permanece na cadeia para o

nível trófico seguinte, o restante é eliminado nas

fezes e pela respiração celular.

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• Esses processos se repetem em todos os níveis da cadeia alimentar.

• Parte da matéria e da energia não passa para o nível trófico seguinte e sai da cadeia na forma de fezes, urina, CO2, água e calor.

• Em média, apenas 10% da energia de um nível trófi-co passa o seguinte. Mas essa porcentagem pode variar de 2% e 40% dependendo da cadeia.

• Portanto, podemos compreender porque uma ca-deia alimentar dificilmente tem + do que 5 níveis tróficos: a qtde cada vez menor de matéria e ener-gia disponível ao longo da cadeia permite sustentar uma qtde cada vez menor de consumidores.

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•Como vimos, os resíduos voltam para as cadeia pela ação dos decompositores e da fotossíntese.

•Assim, podemos dizer que a matéria de um ecossis-tema nunca se esgota. No entanto, parte da energia é transformada em trabalho celular ou sai do corpo na forma de calor.

•Enquanto a matéria está em permanente reciclagem parte da energia se perde como calor.

•Há um fluxo unidirecional de energia, que vai dos produtores para os consumidores.

•Um ecossistema é fechado em relação à matéria e aberto quanto à energia. É o Sol é que fornece a energia p/o funcionamento das cadeias alimentares.

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O que se pode concluir observando as cadeias e teias

alimentares?

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Produtividade dos Ecossistemas– p. 225

• Produtividade Primária Bruta (PPB): é a quanti-dade de matéria orgânica produzida pelas plantas de um ecossistema em certo intervalo de tempo e por determinada área ou volume.

• Produtividade Primária Líquida (PPL): se descon-tarmos a parte consumida pela própria planta na respiração (R), a parte que sobre é PPL. PPB–R=PPL

• Produtividade Secundária: corresponde à quanti-dade de matéria orgânica (bruta ou líquida) acumu-lada pelos consumidores em certo intervalo de tempo e por área ou volume.

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• A produtividade pode ser expressa em gramas ou quilogramas de matéria orgânica seca por metro quadrado por ano ou por dia (Kg/m2/ano).

• Ela pode ser medida tb em função da energia absor-vida ou transferida para determinado nível da cadeia e expressa em quilocalorias por metro quadrado por ano ou dia (Kcal/m2/ano).

• A produtividade de um ecossistema depende do clima da região e este varia de acordo c/ a latitude (distância em relação ao equador) e altitude (eleva-ção acima do nível do mar).

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3. Pirâmides Ecológicas

•São representações gráficas das transfe-

rências de matéria e energia nos ecossis-

temas.

•Os decompositores não são incluídos nas

pirâmides.

•Há 3 tipos de pirâmides: de Número, de

Biomassa ou de Energia.

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• Nas pirâmides ecológicas cada nível tró-fico

é representado por um retângulo, cujo

comprimento é proporcional à quantidade

do que está sendo representado.

• A altura é sempre a mesma.

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Pirâmide de Números • Indica o nº de indivíduos em cada nível trófico.

•Na maioria das cadeias, os predadores costumam ser maiores que as presas. Portanto, é necessário grande quantidade de indivíduos de pequeno porte para sustentar um pequeno nº de indivíduos de grande porte.

5 mil pés de capim

700 gafanhotos

50 pássaros

OBS. A medida da base de cada retângulo é proporcional ao

nº de indivíduos por metro quadrado em cada nível trófico.

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•Como há perda de energia e da matéria disponíveis em cada nível da cadeia, apenas uma pequena fra-ção da matéria e da energia chega aos últimos níveis, o que faz com que o nº de consumidores seja pequeno.

•Ex.: grande nº de algas alimenta um nº menor de pequenos crustáceos, que sustentam um nº ainda menor de peixes.

Algas microscópicas

Crustáceos

Peixes Pirâmide de no direta

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30 000 protozoários

500 pulgões

1 árvores

Algumas vezes essa situação pode se inverter. Ex: Certos animais, como lobos caçam em bandos, conseguindo capturar presas bem maiores que eles. O mesmo é válido em relação aos parasitas ou a uma árvore grande que sustenta vários herbívoros.

Nesses casos a pirâmide é invertida, ou seja, a base é menor que o ápice.

Outras vezes, a pirâ-mide começa invertida e depois assume o aspecto tradicional.

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Pirâmide de número direta Pirâmide de número invertida

OBS.: Em Ecologia as pirâmides mais utilizadas são as de Biomassa e de Energia.

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Pirâmide de Biomassa • Biomassa: é a quantidade de matéria orgânica pre-

sente no corpo dos seres vivos de determinado nível trófico, em determinado momento.

• Com frequência ela é expressa em peso seco por unidade de área (g/m2) ou volume (g/m3).

• No exemplo calculado pelo ecologista Eugene Odum: cerca de 8 toneladas de alfafa sustentam 1 tonelada de bezerros em um ano e estes alimentam nesse período um adolescente de 47 kg.

Alfafa (8 toneladas)

Bezerros (1 t)

Adolescente (47 kg)

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Pirâmide de biomassa

BIOMASSA (g/m2) NÍVEL TRÓFICO

consumidores

terciários

consumidores

secundários

consumidores

primários

10

100

1.000

10.0

00

pro

duto

res

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• Nesse caso, também pode aparecer uma pirâmide invertida. Por exemplo, em dado momento, a bio-massa de algas microscópicas (fitoplâncton) pode ser menor que a de consumidores primários (zo-oplâncton).

• Nos ecossistemas aquáticos os produtores são bem menores e consumidos em grande quantida-de por consumidores cada vez maiores.

Zooplâncton (20g/m3)

Fitoplâncton 4 g/m3

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• A inversão aparece pq a medição da biomas-sa é relativa apenas àquele momento e não considera a taxa de renovação da matéria orgânica (a velocidade de reprodução do fitoplâncton é maior que a do zooplâncton, o que permite a sua rápida renovação.

• Se considerarmos o ano inteiro e determinar-mos a média, veremos que a quantidade mé-dia de fitoplâncton foi maior que a do zooplâncton.

• Na construção da pirâmide de energia o TEM-PO é considerado e a pirâmide nunca fica invertida.

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Pirâmide de Energia

• Nesse caso, representamos em cada nível trófico a quantidade de energia acumulada por unidade de área ou de volume e por unidade de tempo (kcal / m2

/ ano ou kcal / m3 / ano).

• Assim, a pirâmide de energia indica a produtividade de um ecossistema, pois considera o fator TEMPO.

• A pirâmide de energia permite compreender pq, ao ingerir um vegetal, aproveitamos cerca de 10% da energia fixada pela planta, e, quando comemos car-ne bovina, por ex., aproveitamos apenas 1% do ali-mento vegetal que nutriu o boi (10% dos 10% apro-veitados pelo animal).

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• Mede a qtde de energia relativa em cada nível trófico.

• A cada nível trófico, parte da energia recebida é incorporada à biomassa e parte é dissipada como calor.

• Por considerar o fator TEMPO, a pirâmide de energia nunca é invertida.

• Essa pirâmide é a que melhor reflete o que se passa ao longo da cadeia alimentar, mas tb. não mostra o nível dos decompositores.

Fitoplâncton 36 380 kcal/m2/ano

Zooplâncton

Consumidor 1º (590 kcal/m2/ano)

Consumidor 2º (40 kcal/m2/ano)

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Suponhamos um campo onde seja produzido 3500 kcal de vegetal. Os insetos ao comerem esse vege-tal receberão apenas 350 kcal. Isso porque grande parte da energia foi utilizada pelo vegetal em suas atividades. Do total dessas calorias recebidas pelos insetos, o pássaro receberá somente 35 kcal.

Exemplo de Pirâmide de Energia

Ao passar de um nível trófico a outro a energia vai sendo perdida em forma de calor e não é mais recuperada, por isso diz-se que o fluxo de energia é UNIDIRECIONAL.

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Cada nível trófico incorpora apenas 10% da energia do nível precedente

Quanto maior o nível trófico do organismo menor a quantidade de energia disponível, isso limita o no

de níveis tróficos a 4 ou no máximo 5.

Consumidores

primários Produtores Consumidores

secundários

Consumidores

terciários

1000 10 100

10% 10% 10%

900 90 9 9000

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4. POLUIÇÃO E DESEQUILÍBRIO NAS CADEIAS

• Como os seres vivos de um ecossistema estão liga-dos entre si por cadeias alimentares, a poluição ou a morte de uma sp podem afetar muitas ssp.

• Poluição é o acréscimo ao ambiente de produtos q ameaçam a saúde ou a sobrevivência dos seres humanos e de outros organismos.

AGROTÓXICOS E A CADEIA ALIMENTAR

• P/ combater insetos e outros organismos que se ali-mentam de plantas, é comum o uso de agrotóxicos (pesticidas ou defensivos agrícolas). Contra insetos, inseticidas, contra fungos, fungicidas, etc. Muitos não são específicos e afetam os polinizadores e ou-tros que se alimentam de sp perniciosas.

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DESEQUILÍBRIOS NA CADEIA ALIMENTAR • A eliminação de uma sp pode ter efeitos negativos sobre outras ssp da cadeia. Se pássaros, aranhas e outros animais que comem insetos herbívoros fo-rem eliminados, esses insetos proliferarão e pode-rão destruir plantações.

• Em um rio da Califórnia, observou-se que peixes do topo da cadeia alimentar, como as trutas, comiam libélulas, e estas ingeriam um tipo de mosquito que se alimentava de algas.

• Os pesquisadores removeram boa parte das trutas e observaram que a população de libélulas aumentou. Com isso, a população de mosquito diminuiu e a de algas aumentou, a ponto de cobrir a superfície do rio e provocar desequilíbrios ecológicos.

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• BIODEGRADÁVEL: A matéria orgânica presente no esgoto doméstico pode ser decomposta por micror-ganismos, como as bactérias e fungos.

• NÃO BIODEGRADÁVEL: Um dos + sérios problemas atuais é o acúmulo de poluentes no ambiente, como o chumbo, o arsênio e o mercúrio, que não podem ser decompostos pelos microrganismos ou por pro-cessos naturais. São poluentes não biodegradáveis.

• PERSISTENTES: Há tb os poluentes persistentes, são degradados de forma muita lenta – Ex. plásticos, detergentes e inseticidas como o DDT (demoram dezenas ou centenas de anos para se degradar).

TIPOS POLUENTES

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• Os poluentes não biodegradáveis e os persistentes tendem a se acumular no ambiente e no corpo dos seres vivos (BIOACUMULAÇÃO). Dependendo da concentração, podem provocar danos ao organismo.

• Por causa da redução da biomassa na passagem de um nível trófico p outro, a concentração do produto tóxico aumenta ao longo da cadeia e os organismos dos últimos níveis tróficos acabam absorvendo do-ses altas dessas substâncias, prejudiciais à saúde.

• Esse fenômeno conhecido como Magnificação trófica.

MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA

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• Um caso trágico de intoxicação por mercúrio ocorreu no Japão, quando uma indústria, instalada em 1932, começou a despejar mercúrio, na baía de Minamata.

• Esse metal foi absorvido pelo plâncton e, através da cadeia alimentar, atingiu peixes e moluscos, que ser-viam de alimentos p/ população local.

• Por volta de 1950 começaram a aparecer os proble-mas decorrentes do depósito de mercúrio no sistema nervoso, no fígado e nos rins: morte de cerca de mil pessoas, além de provocar surdez, paralisia e cegueira em + 2 mil pessoas – o desastre ficou conhecido como “doença de Minamata”.

UM CASO DE MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA

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• Em certas regiões do Brasil, principalmente na Ama-zônia, os garimpeiros usam o mercúrio para separar o ouro das impurezas.

• Eles misturam esses dois metais para formar uma liga, o amálgama. Aquecendo-a, o mercúrio é vaporizado e resta o ouro puro.

• Nesse processo o garimpeiro pode se contaminar ao inalar os vapores tóxicos. Além disso, parte desse metal contamina o solo e as águas, que é ingerido por peixes e outros animais silvestres.

UM CASO DE MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA

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DDT no ser humano - 10 ppm

DDT nos peixes - 1 ppm

DDT no zooplâncton – 0,1 ppm

DDT no fitoplâncton

0,01 ppm

O pontilhado representa a concentração do DDT em cada nível trófico; ppm (partes por milhão) é uma forma de

expressar a concentração de um poluente. 1 ppm corresponde a 1 parte do poluente em 1 milhão de

partes de uma mistura.

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A dúzia suja – p. 229 e

A primavera silenciosa – p. 230

LEITURA DOS TEXTOS

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Compreendendo o texto: 1 a 6 – p. 231

Refletindo e concluindo: 1 a 9 - p. 231 a 233

ENEM: 1 e 2 – p.234

RESPONDER

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ATIVIDADES – p. 220 a 230 1) O que é cadeia alimentar ? (4)

2) Diferencie autotróficos de heterotróficos e exemplifique. (4)

3) Diferencie fotossíntese e quimiossíntese. (4)

4) Quem são os produtores de um ecossistema? (1)

5) O que é nível trófico? (1)

6) Esquematizes duas cadeias alimentares em que você participe como consumidor primário e ter-ciário. (2)

7) Qual a importância dos decompositores em um ecossistema? Quem são eles? (3)

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8) O que significa ser um animal onívoro? Exemplifi-

que.(2)

9) Explique o que significa teia ou rede alimentar. (2)

10)Explique fitoplâncton e zooplâncton. Exemplifi-

que. (4)

11)Por que uma cadeia alimentar nunca tem mais

que 4 ou 5 níveis tróficos? (3)

12)Explique: “um ecossistema é fechado em relação

à matéria e aberto quanto a energia.”(5)

13)O que é produtividade primária bruta (PPB)? Qual

a relação entre PPB e PPL? (5)

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14)Caracterize os 3 tipos de pirâmides ecológicas e aponte

vantagens e desvantagens de cada uma. (6)

15)O homem estará ocupando o nível trófico em que há maior

aproveitamento da energia fixada pelos produtores,

quando escolher como cardápio: arroz com feijão ou

frango c/ toucinho? Comente. (2)

16)O que são poluentes não biodegradáveis? Exemplifique.3

17)Explique o que significa magnificação trófica. (5)

18)Comente sobre a “doença de Minamata”. (5)

19)Em uma lagoa são lançados inseticidas organoclorados.

Dos organismos: caramujos, peixes, microcrustáceos e

garças, quais os que irão apresentar, após algum tempo,

maior concentração desses inseticidas? (1)

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Compreendendo o texto – p. 231

1) Classifique os organismos abaixo de acordo com

sua posição na teia. Lembre-se de que alguns

seres podem ter mais de uma classificação.

2) Monte uma cadeia alimentar com os seguintes

organismos: tubarão, sardinha (adulto), algas

microscópicas, larvas de moluscos.

Capim

Gafanhoto

Coelho

Rato

Lagarto

Gavião

Serpente

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3) Você aprendeu que a quantidade de energia diminui ao

longo da cadeia, pois parte dessa energia se perde na

forma de calor. Explique, então por que a energia de um

ecossistema não acaba.

4) Sabendo que apenas cerca de 10% da energia de um

nível trófico são transferidos para o nível trófico seguinte,

calcule que porcentagem de energia – dos 100% de

energia existentes nos produtores – estará disponível p/

os consumidores quaternários.

5) Um agricultor utilizou um agrotóxico persistente para

eliminar insetos que atacavam sua plantação de algodão.

Como você explica a presença desse agrotóxico no corpo

de algumas espécies de aves, já que essas aves não

comem plantas de algodão?

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6) Veja uma das cadeias alimentares do ambiente polar:

Fitoplâncton zooplâncton peixes

focas ursos polares

Sabendo que houve contaminação desse ambiente

por um poluente não biodegradável, responda:

com o tempo, espera-se que a maior concentração

do poluente acabe sendo encontrada em qual dos

componentes da cadeia? Justifique.

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Refletindo e concluindo - p. 231

1) (PUC-SP) Em uma cadeia alimentar, o

homem se comportará como consumidor

primário e secundário se sua dieta contiver:

a) Leite de cabra e frango grelhado.

b) Salada de verduras e suco de laranja.

c) Carne de soja e arroz integral.

d) Sopa de legumes e salada de frutas.

e) Batata frita e bife de alcatra.

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2) (UFF-RJ) Ao deixarem de ser nômades, caçadores e coletores, os humanos se estabeleceram em áreas determinadas e começaram a cultivar plantas. Nesse processo, as paisagens naturais foram modificadas, sendo retirada a cobertura vegetal original para dar lugar às plantas cultivadas. Ao mesmo tempo, come-çou-se a domesticar animais, dentre estes, os gatos. Estudos paleontológicos recentes mostraram que os felinos se aproximavam atraídos por roedores, den-tre estes, os ratos, que por sua vez eram atraídos pelos grãos que eram colhidos e armazenados. Aponte o gráfico que melhor representa o fluxo de energia da interação entre grãos, ratos e gatos.

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Aponte o gráfico que melhor representa o fluxo de energia da

interação entre grãos, ratos e gatos.

Gab. A

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3) (Unirio-RJ) As pirâmides ecoló- gicas podem ser de números, de biomassa ou de energia.

Observando as pirâmides simplificadas representadas ao lado, podemos concluir que:

a) as três formas podem representar qualquer tipo de pirâ-mide, dependendo apenas das populações consideradas.

b) somente a pirâmide I pode ser de energia pq, levando em conta o tempo, sua forma não pode se apresentar invertida.

c) a pirâmide II não pode ser de biomassa porque ocorre gran-de perda na transferência de um nível trófico para outro.

d) a pirâmide III poderia ser uma pirâmide de números cujos níveis tróficos seriam grama, zebras e carrapatos.

e) o nível trófico correspondente aos produtores é represen-tado pelo retângulo de maior área, em quaisquer das 3 pirâmides.

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4) (UNIP-SP) O esquema abaixo representa uma teia alimentar de uma lagoa, onde foi aplicado DDT. Sabendo que o DDT tem efeito cumulativo, em qual dos elementos da cadeia alimentar haverá maior concentração desse inseticida?

a) moluscos

b) insetos

c) Cocépodes

d) Peixes

e) fitoplâncton.

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5) (Vunesp) Observe, inicialmente, as duas cadeias alimentares: 1. árvore → preguiças → pulgas → protozoários. 2. milho → roedores → cobra → gaviões. Observe os modelos de pirâmides a seguir: É correto afirmar, c/ relação às cadeias 1 e 2 e aos modelos de pirâmides I e II, que: a) a pirâmide I pode representar tanto o número de indivíduos como a

quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 2. b) a pirâmide II pode representar tanto o número de indivíduos como a

quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1. c) a pirâmide II pode representar a quantidade de energia disponível em

cada nível trófico da cadeia 2. d) a pirâmide I pode representar o nºde indivíduos em cada nível trófico

da cadeia I. e) a pirâmide I pode representar o nº de indivíduos da cadeia 2, e a

pirâmide II, a quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1.

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6) FUVEST-SP “O tico-tico tá comendo meu fubá / Se o tico-tico pensa / em se alimentar / que vá comer / umas minho-cas no pomar (…) / Botei alpiste para ver se ele comia / Botei um gato, um espantalho e um alçapão (…)”

(Zequinha de Abreu, Tico-tico no Fubá).

No contexto da música, na teia alimentar da qual fazem par-te tico-tico, fubá, minhoca, alpiste e gato. a) a minhoca aparece como produtor e o tico-tico como

consumidor primário. b) o fubá aparece como produtor e o tico-tico como consu-

midor primário e secundário. c) o fubá aparece como produtor e o gato como consumidor

primário. d) o tico-tico e o gato aparecem como consumidores primá-

rios. e) o alpiste aparece como produtor, o gato como consumi-

dor primário e a minhoca como decompositor.

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7) (FUVEST) O homem estará ocupando o

nível trófico em que há maior aproveitamen-

to da energia fixada pelos produtores,

quando escolher como cardápio:

a) carne com creme de leite.

b) peixe com camarão.

c) frango com toucinho.

d) pão com geleia de frutas.

e) ovos com queijo.

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8) (FUVEST/SP) Uma lagarta de mariposa absorve apenas

metade das substâncias orgânicas que ingere, sendo a outra

metade eliminada na forma de fezes. Cerca de 2/3 do material

absorvido é utilizado como combustível na respiração celular,

enquanto o 1/3 restante é convertido em matéria orgânica da

lagarta. Considerando que uma lagarta tenha ingerido uma

quantidade de folhas com matéria orgânica equivalente a 1200

calorias, quanto dessa energia estará disponível para um

predador da lagarta?

a) ( ) 100 calorias.

b) ( ) 200 calorias

c) ( ) 300 calorias.

d) ( ) 400 calorias.

e) ( ) 600 calorias.

50% ABSORVIDA: 2/3 – RESPIRAÇÃO; 1/3 – MAT.

ORGÂNICA;

50% DE 1200 CAL= 600 CAL X 1/3= 200 CALORIAS

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9) (PUC) Em 1953, foi evidenciada, no Japão, um doença denominada ´Mal de Minamata´, em que as pessoas afetadas apresentavam dis-túrbios de visão, audição e coordenação. Resíduos com mercúrio foram despejados na águas da baía de Minamata. O mercúrio foi absorvido pelo plâncton que servia de alimento p/ moluscos e para certos peixes. Por sua vez, os moluscos eram predados por outro grupos de peixes e os peixes representavam dieta básica das pes--soas da região. Sabendo-se que o mercúrio tem efeito cumulativo, espera-se encontrar a) maior concentração dessa substância no homem e menor con-centração no plâncton. b)maior concentração dessa substância no plâncton e menor con-centração no homem. c)maior concentração dessa substância no plâncton e menor con-centração nos peixes e nos moluscos. d)a mesma concentração dessa substância em todos os elos da teia alimentar descrita. e) A mesma concentração da subst. em todos os elos da teia descrita.

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ENEM- p. 234 1) Há quatro séculos alguns animais domésticos foram introduzidos na Ilha da Trindade como "reserva de alimento”. Porcos e cabras soltos davam boa carne aos navegantes de passagem, cansados de tanto peixe no cardápio. Entretanto, as cabras consumiram toda a vegetação rasteira e ainda comeram a casca dos arbustos sobreviventes. Os porcos revolveram raízes e a terra na busca de semente. Depois de consumir todo o verde, de volta ao estado selvagem, os porcos pas-saram a devorar qualquer coisa: ovos de tartarugas, de aves marinhas, caranguejos e até cabritos pequenos. Com base nos fatos acima, pode-se afirmar que: (A) a introdução desses animais domésticos, trouxe, com o passar dos

anos, o equilíbrio ecológico. (B) o ecossistema da Ilha da Trindade foi alterado, pois não houve uma

interação equilibrada entre os seres vivos (C) a principal alteração do ecossistema foi a presença dos homens, pois

animais nunca geram desequilíbrios no ecossistema. (D) o desequilíbrio só apareceu quando os porcos começaram a comer os

cabritos pequenos. (E) o aumento da biodiversidade, a longo prazo, foi favorecido pela

introdução de mais dois tipos de animais na ilha.

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2) Um agricultor, que possui uma plantação de milho e uma criação de galinhas, passou a ter sérios problemas com os cachorros-do-mato que atacavam sua criação. O agricultor, ajudado pelos vizinhos, exterminou os cachorros-do-mato da região. Passado pouco tempo, houve um grande aumento no número de pássaros e roedores que passaram a atacar as lavouras. Nova campanha de extermínio e, logo depois da destruição dos pássaros e roedores, uma grande praga de gafanhotos, destruiu totalmente a plantação de milho e as galinhas ficaram sem alimento. Analisando o caso anterior, podemos perceber que houve desequilíbrio na teia alimentar representada por: