cabosesoldados outubro2014

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1 Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Edição Edição Edição Edição Edição nº 11 - Agosto/Setembro/2014 º 11 - Agosto/Setembro/2014 º 11 - Agosto/Setembro/2014 º 11 - Agosto/Setembro/2014 º 11 - Agosto/Setembro/2014 A Polícia Militar do Para- ná realizou quinta-feira (09) a solenidade de formatura de 107 profissionais, que fi- zeram concurso interno da corporação, passaram por formação e foram promovi- dos de soldados para cabos. O secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher, e o chefe de Estado-Maior da Polícia Militar, coronel Mau- rício Tortato, participaram do evento, realizado na Acade- mia Policial Militar do Gua- tupê, em São José dos Pi- nhais, Região Metropolitana. O secretário incentivou os formandos a continuarem na corporação. "Espero que se inspirem em seus superiores e sirvam de exemplo para os Polícia Militar do Paraná realiza formatura de 107 cabos da PM Fotos: Osvaldo Ribeiro/SESP que estão vindo, mas, prin- cipalmente, que deem con- tinuidade à carreira, pois são um orgulho para o Paraná", afirmou Grupenmacher. FORMAÇÃO Os novos cabos passaram por três meses de formação, contabilizando 280 horas/ aula. O subcomandante da Polícia Militar, coronel Péri- cles de Mattos, disse que a solenidade é uma forma de reconhecer o trabalho dos policiais. "Reconhecemos a impor- tância que eles têm para a instituição, o trabalho que tiveram ao longo da carreira policial e os méritos que ti- veram durante o curso", dis- se ele. HOMENAGEM A nova turma foi denomi- nada "soldado Robson Edgar Santos", em homenagem ao policial que perdeu a vida em 2007, em um acidente auto- mobilístico em Araucária, enquanto estava em serviço. O recém-formado cabo Mi- randa, irmão do soldado, re- cebeu a homenagem. Participaram do evento o diretor-geral da Secretaria da Segurança Pública, Lanes Randal Prates Marques; o diretor de Ensino e Pesquisa da corporação, coronel Dou- glas Sabatini Dabul; o co- mandante do 22º Batalhão de Polícia Militar, tenen- te-coronel Mauro Celso Monteiro, e o comandan- te da Academia Policial Militar do Guatupê, tenente- coronel Vanderley Rothem- burg. Matéria: www.pr.gov.br Leia ainda nesta edição BPFron capacita tropa com técnicas de controle de distúrbios civis Página 4 Bombeiros comemoram 102 anos e lança programa PrevFogo Página 6 No Dia das Crianças Batalhão realiza festa para filhos de militares Página 7 Basílio Soika, conta como foram os meses em que esteve no conflito Páginas 8 e 9

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Jornal Cabos e Soldados - ABCS

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Page 1: Cabosesoldados outubro2014

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Distribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição GratuitaDistribuição GratuitaEdição Edição Edição Edição Edição nnnnnº 11 - Agosto/Setembro/2014º 11 - Agosto/Setembro/2014º 11 - Agosto/Setembro/2014º 11 - Agosto/Setembro/2014º 11 - Agosto/Setembro/2014

A Polícia Militar do Para-ná realizou quinta-feira (09)a solenidade de formaturade 107 profissionais, que fi-zeram concurso interno dacorporação, passaram porformação e foram promovi-dos de soldados para cabos.O secretário da SegurançaPública, Leon Grupenmacher,e o chefe de Estado-Maior daPolícia Militar, coronel Mau-rício Tortato, participaram doevento, realizado na Acade-mia Policial Militar do Gua-tupê, em São José dos Pi-nhais, Região Metropolitana.O secretário incentivou osformandos a continuarem nacorporação. "Espero que seinspirem em seus superiorese sirvam de exemplo para os

Polícia Militar do Paraná realizaformatura de 107 cabos da PM

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que estão vindo, mas, prin-cipalmente, que deem con-tinuidade à carreira, pois sãoum orgulho para o Paraná",afirmou Grupenmacher.

FORMAÇÃOOs novos cabos passaram

por três meses de formação,contabilizando 280 horas/aula. O subcomandante da

Polícia Militar, coronel Péri-cles de Mattos, disse que asolenidade é uma forma dereconhecer o trabalho dospoliciais.

"Reconhecemos a impor-tância que eles têm para ainstituição, o trabalho quetiveram ao longo da carreirapolicial e os méritos que ti-veram durante o curso", dis-se ele.

HOMENAGEMA nova turma foi denomi-

nada "soldado Robson EdgarSantos", em homenagem aopolicial que perdeu a vida em2007, em um acidente auto-mobilístico em Araucária,enquanto estava em serviço.O recém-formado cabo Mi-randa, irmão do soldado, re-cebeu a homenagem.

Participaram do evento odiretor-geral da Secretaria daSegurança Pública, LanesRandal Prates Marques; odiretor de Ensino e Pesquisada corporação, coronel Dou-glas Sabatini Dabul; o co-mandante do 22º Batalhãode Polícia Militar, tenen-te-coronel Mauro CelsoMonteiro, e o comandan-te da Academia PolicialMilitar do Guatupê, tenente-coronel Vanderley Rothem-burg.

Matéria: www.pr.gov.br

Leia ainda nesta ediçãoBPFroncapacita tropacom técnicasde controle dedistúrbios civis

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Bombeiroscomemoram102 anos elança programaPrevFogo

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No Dia dasCriançasBatalhãorealiza festapara filhos demilitares

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Basílio Soika,conta comoforam osmeses em queesteve noconflito

Páginas 8 e 9

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Associação Beneficentedos Cabos, Soldados e

Bombeiros da PMBM - PR.Fundada em 30/05/1979,

e oficializada porregistro no 2874 noCartório de Títulos

e Documentos,com base em todo território

paranaense, Decreto deUtilidade Pública Estadual

no 7402 de 26/11/80,Decreto de Utilidade Pública

Municipal no 6321 e 12/07/82.

e-mail:[email protected]

Sede PrópriaR. Luiz Xavier, 68 - Conj. 812

Centro - 80020-020Curitiba - PR

Fone: (41) 3324-9024

Diretoria Executiva:Elpídio Alves Maciel

Sgt PMPresidente da ABCS

Conselho Fiscal:Pedro Pinheiro

CB -PM

Comissão Editorial:Diretor:

Renato Soika Jorn. DRT - 9172Gilberto Costa - DR 3951 - PR

Diretor Cultural e Social:Renato Soika Jorn.

Editora: DestaquePolicial Militar Ltda.

CNPJ 07.619.111/[email protected]

Diretor AdministrativoMarcio Roberto de Oliveira

Cel.: 41 9877-5372

R. 24 de Maio, 262 - Sala 404Centro - Curitiba - PR

41 3501-9725

Diagramação e Arte:Editora Exceuni Ltda.

3657-2864 / 9983-3933

Impressão:Press Alternativa

Tiragem:5 mil exemplares

EXPEDIENTE EDITORIALHoje, eu tenho amigo,

que não é somente meu,mas sim de toda a populaçãoParanaense, sobretudo, denossos companheiros Polici-ais e Bombeiros Militares daPMPR, que desejam mudan-ças no atual cenário políticodo Paraná. trata-se do SenhorJesus, o único homem que

pode mudar esse quadro po-lítico atual onde campeã é acorrupção, a criminalidade,desmandos e toda essa "sa-nha" que permeia a vida pú-blica nacional.

Já dizia o sábio Salomão,quando escreveu o compên-dio de Provérbios, que é umgrande legado para a humani-

dade até os dias atuais, comconceitos epistemológicosprofundos e concretos, cons-tituindo-se um conjunto delâmpadas, que nos orientamnas encruzilhadas escuras danossa vida. Dentro do epigra-mas sapienciais do texto deprovérbios, podemos contataras atribuições do escritor em

referência aos amigos. Umadelas é a seguinte: Em todoo tempo ama o amigo e paraa hora da angústia nasce o ir-mão. Provérbios 17 v17.

Tenham certeza que elevai governar o Paraná com aFé, a Esperança e a VirtudeDivina que é a Justiça, a Éticae a Honestidade.

PALAVRA DO PRESIDENTE

- Nascido em Sengés-PRem 6 de agosto de 1941, di-vorciado, veio para Curitibaem 3 de setembro de 1958,e instalou-se na casa de suaprima, no bairro, trabalhouem restaurante como Gar-çon.

Completou 18 anos eapresentou-se para o Servi-ço Militar Obrigatório em1959 no 20º Regimento deInfanria e foi dispensado porexcesso de contingente.

- Em novembro de 1959,fez exame de seleção parainclusão na Polícia Militar doEstado do Paraná e foi apro-vado e incluído nas fileirasda Polícia Militar em 05 dejaneiro de 1960 com a assi-natura no Livro do Comando-Geral.

- Neste período, iniciou oCurso de Formação de Solda-do (CFS) e passou pronto em1 ano e após estar pronto, foidesignado para prestar ser-viços na CCS-CG e lá perma-neceu pelo período de 8anos, após foi designadopara prestar serviços naDAL (Diretoria de Aprovi-sionamento de ServiçosLogísticos, pelo pelo perí-odo de 6 anos após, foi de-signado para prestar servi-ços no Corpo da Tropa e pres-

tou serviços em diversasoperações as quais eram de-signadas pelo Comando. Foidesignado para prestar ser-viços no Comando Geral eneste período passou pelosComandos da Contra-Revolu-ção com os Comandantesque foram designados peloExército.

- Em fevereiro de 1982 foiaprovado na Seleção paraprestar o Curso de Formaçãode Cabo e foi aprovado e pro-movido a Cabo em 14 demaio de 1982.

- Em julho de 1986, foi in-dicado para seleção paraprestar o Curso de Formaçãode Sargento e em21 de no-vembro do mesmo ano foiaprovado e promovido a sar-gento.

- Em 17 de outubro de1988 foi público em BoletimGeral da PMPR e Diário Ofi-cial do Estado a pedido suareserva remunerada, tendoem vista ter completado 31anos de serviços com os res-pectivos acervos e licenças-prêmio, a que tinha direitoregulamentarmente.

- Cursos realizados- 2º Grau no Colégio Me-

tropolitano de Curitiba em 30de novembro de 1980;

- Cursou Teologia Básica

no Concílio de Pastores An-ciões, do Rio de Janeiro nosanos de 1996 a 1997, tendosido ordenado a Bispo. Du-rante o período passou portodos os graus hierárquicosda Igreja.

- Em 1998 foi designadopela Ordem de MissionáriosEvangélicos Mundial parapresidir a Ordem em Curiti-ba;

- Em 29 de abril de 2003foi reconhecido Bispo pelaAssembléia Legislativa doParaná com o Mérito de Per-sonalidade do Paraná;

- Em 2009 participou doFórum das Entidades Associ-ativas de Segurança Públicoe recebou o Diploma de Par-ticipação;

- Em 2009 foi aclamadoPresidente Interino da Asso-ciação Beneficente dos Ca-bos e Soldados da PolíciaMilitar do Paraná, com a va-cância pelo falecimento doanterior Presidente Sr. Sebas-tião Félix de Souza e aindacontinua na Presidência In-terina;

- Em 2010, foi agraciadocom o Diploma de Persona-lidade Empreendedora doParaná pela Assembléia Le-gislativa do Paraná e UNAE-CIC, juntamente com Gover-

nador Orlando Pessuti, Sra.Fernanda Richa entre outraspersonalidades que tambémforam agraciadas;

- Em 2013 foi outorgadaa Comenda Eclesiástica noGrau de Comendador pelaOrdem Internacional dos Pas-tores do Brasil da sede Curi-tiba, por estar apto a exer-cer as funções eclesiásticasem todo o Território Nacio-nal de acordo com a Lei 9.394sancionada pelo Senhor Pre-sidente da República em de-zembro de 1996, conformeos artigo 33 e parágrafos 1ºe 2º da referida Lei; outor-gada pelo Comendador JoãoSampaio de Araújo - GrandeOficial Gran Cruz - Chance-ler

- Desenvolve atividadesde colaborador do ProgramaMomentos de Adoração das08:30 às 09:00 horas nos ca-nais NET 5 TVA 72 com o Sr.João Sampaio de Araújo- Di-retor do Programa e seu As-sessor Pastor Costa e Silva.

Atribuições desenvolvidas peloSargento PM - Elpídio Alves Maciel

Elpídio Alves Maciel

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*Coronel OsmarJosé de Barros Ribeiro

A desmilitarização das PMsCumpre, à sociedade, iden-

tificar a inversão de valoresem curso na Segurança Públi-ca e que em transformando aimagem da Polícia Militar,mostrando-a como sendo umaorganização violenta, atrabili-ária e, em análise, criminosa.

Trata-se de um enfoquetotalmente distorcido, ali-mentado por parte dos meiosde comunicação, claramenteinsuflados por políticos de es-querda, notadamente os ex-tremados, aí englobadas as or-ganizações anarquistas. As-sim, enquanto os policiais sãocriticados quanto à sua atua-ção no cumprimento da mis-são de manutenção da lei e daordem, aqueles que agridema sociedade com a destruiçãode bens públicos e particula-res, em geral usando de vio-lência sem medida, são pou-

pados de críticas e, não pou-cas vezes, apontados como"heróis" em luta contra a "do-minação burguesa".

As pressões para a extinçãodas Polícias Militares, foram esão feitas sob alegações asmais diversas, sendo prepon-derantes aquelas referentes àdefesa dos direitos humanos.Em geral, são acusações inde-vidas, posto tomarem casospontuais como regra.

De toda sorte, em 2013 elastomaram corpo pois, duranteas agitações iniciadas em ju-nho, foram levantadas acusa-ções de abusos por parte dospoliciais militares. No entan-to, é público e notório que aPM apenas reagiu a ataqueslevados a cabo pelos BlackBlocs, anarquistas violentos eprovocadores, industriadospor grupelhos de esquerda.

Os detratores da ação poli-cial esquecem que ninguém,fardado ou não, enfrenta semreação, além de insultos, ata-ques com paus, pedras e co-quetéis Molotov.

Na raiz mesma das críticas,o objetivo: desmilitarizar asPMs. No entanto, apenas aspessoas de má fé defendemtal ideia, pois em verdade, seelas têm uma gestão militari-zada, isso não determina quea sua forma de agir seja mili-tar. Na França, na Itália e noChile, por exemplo, existemorganizações que, como asnossas PMs, com estrutura etreinamento militares, sãoexemplos de instituições de-mocráticas. A Polícia Militarnão é mais nem menos violen-ta que a Polícia Civil ,mas, cer-tamente, é menos sujeita àcorrupção e a ser levada à ação

por interesses políticos subal-ternos.

Desmilitarizar as PolíciasMilitares significa, no enten-der de muitos, destruir osprincípios de disciplina e hie-rarquia que as regem e per-mitem sua ação coordena-da e eficaz. É, nada maisnada menos, que o enfra-quecimento do Estado, peladrástica redução do seu poderde coerção.

A Segurança Pública é de-ver do Estado e cabe a ele pro-vê-la. Supor que a desmilita-rização das Polícias Militarestrará como consequência umasociedade pacífica, é pura einconsequente ilusão. Julgar aação da PM apenas com baseem teorias sobre Direitos Hu-manos é ignorar que ela é, porsua destinação, obrigada a li-dar tanto com o entulho social

"Na noite de ontem, foiassassinado o Capitão Mata,que por muito tempo co-mandou a PM na região emque eu exerço minha funçãode Delegado de Polícia, oBairro dos Pimentas em Gua-rulhos. Eu conhecia o cara,apesar de não sermos gran-des amigos, nos encontra-mos algumas vezes, oportu-nidades em que ele era sem-pre polido, aprazível e res-peitador.

Era o típico "gente boa".As vezes, estrelas (Oficiais)e majuras (Delegados) nãose dão tão bem, afinal, exis-tem algumas divergênciasentre as Polícias estaduais,mas não era nosso caso.

Capitão Mata era policialcomo eu, era natural do RJcomo eu e se mudou para ou-tro Estado como eu. CapitãoMata não tinha algumas ca-racterísticas que fizessem sua

Ser Políciamorte merecer a devida aten-ção. Mata era branco e suamorte não interessou a movi-mentos que lutam por igual-dade racial. Mata era heteros-sexual e sua morte não inte-ressou a movimentos que lu-tam por direitos de homosse-xuais. Mata não era bandido esua morte não recebeu inte-resse algum de qualquer re-presentante de grupos que lu-tam por direitos humanos.Mata não morava em favela ouperiferia e sua morte não re-cebeu interesse de qualquersociólogo, artistas oportunis-tas ou 'Reginas Cazés' da vida.

Mata não pertencia a qual-quer minoria, portanto, nãomereceu interesse de nin-guém que não fossem seuspróximos. Como se isso não sebastasse, ainda era policial (eseus colegas de caserna nãoatearam fogo em ônibus). Po-licial, mais um motivo para

ninguém lamentar sua morte,afinal de contas, a policial mi-litar Fabiana Aparecida, mor-ta covardemente em uma UPPno RJ, era mulher e sua mortenão interessou a grupos femi-nistas, era negra e sua mortenão interessou a grupos dedefesa da igualdade racial, et inha v ida humilde, masnão mereceu atenção dequalquer sociólogo que lutapelo fim de classes sociais.Fabiana, assim como Mata,também era humana, e as-sim como no caso de Mata,sua morte não mereceu, no-vamente, qualquer interessede grupos de defesa de direi-tos humanos.

O mesmo aconteceu com operito de Osasco, Nicolau Con-stantini, e meus queridosamigos e colegas de Academiade Polícia, Dr. Leonardo Men-donça e Dra. Denise Quiroga,ambos mortos em serviço. O

que se vê é que mesmo paragrupos que militam em defe-sa dos direitos humanos, unshumanos valem mais que ou-tros. E o pior é a escolha doscritérios que determinam ovalor de cada um.

No caso de policiais, per-cebe-se claramente que, mui-tas vezes, sua morte merecevalor menor que a morte deum integrante de minorias,ou até mesmo de um crimino-so e, outras vezes, não mere-ce valor algum. Ninguém me-rece ser assassinado, nem ne-gros nem brancos; nem ricos,nem pobres; nem homosse-xuais, nem heterossexuais; e,finalmente, nem bandidosnem policiais.

Mas por que a morte deDGs e Amarildos merecemmais atenção que a morte deum policial? Fala-se poucoque as chances de um policialser morto, segundo estatísti-

cas, é três vezes maior que ade outras pessoas, mas fala-se muito que as chances deum jovem de periferia sermorto é maior que a de ou-tros jovens. Capitão Mata émais um nome em lápide es-quecido. É mais uma pessoaque escolhe o duro ofício deproteger a sociedade de cri-minosos e paga com a vida opreço dessa escolha, semmerecer atenção à altura damorte daqueles que elecombateu. Capitão Mata dei-xa mulher, três filhos e umenteado. Todos igualmenteesquecidos por aqueles queestão fora do meio do Capi-tão."

Pois é. Neste Brasil que in-verteu as coisas, ser ou nãoser "polícia" determinaquanto vale a morte do indi-víduo. E isso é uma vergonha.

DelegadoFernando Santiago

quanto com aqueles que de-sejam a destruição do Estado.

Os que acreditam possíveluma sociedade na qual, con-forme dizem os petistas, a Po-lícia seja indutora de "desen-volvimento social, econômicoe cultural baseado no respei-to e na paz", só podem estarbrincando. A Polícia, em espe-cial a Polícia Militar é apenas,e tão somente, mantenedorada Segurança Pública.

Fonte: Jornal Inconfidência

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Ação orquestradacontra a PM

Está em andamento, noRio de Janeiro, uma orques-trada ação para desacredi-tar a Polícia Militar junto àopinião pública, apontan-do-a como corrupta, incom-petente e exigindo sua des-mobilização.

A centenária entidade,que tantos e oportunos ser-viços prestou e presta àSociedade é ainda rotuladacomo organismo policialque não se modernizou eque segue métodos arcai-cos de combate à margina-lidade. Os setores de inte-ligência militares detecta-ram ainda que a ação émais intensa nas regiõesde maior pobreza e de me-nos cultura, fácies de arre-gimentar para passeatas,protestos e manifestaçõesque, via de regra, terminame confusão, agressões e ba-derna.

Nas favelas dominadaspelo tráfico, milicianos oucriminosos de vários nai-pes, maioria entre as áreasclassificadas de extremapobreza, a massa é, emprincípio, contra a lei quecondena e a polícia queimpede, que reprime e queé chamada a cada demons-tração de desordem coleti-va, queima de veículos, de-predação do patrimôniopúblico e privado, quebra-quebra para impedir, pelodialogo ou pela força, o an-damento do esquema deli-tuoso.

Comunistas, terroristas,subversivos, predadores,alguns hoje legalizados,têm em seus manuais deação urbana que é funda-mental jogar a população

ordeira, a imprensa e até oclero contra a Polícia Mili-tar e Civil visando um rela-xamento das ações de re-pressão, tornando assimmais fácil o manejo dasmultidões com o escopo de,finalmente instalar uma di-tadura do proletariado quedesconhecerá a proprieda-de privada, a democraciacomo regime e até a reli-gião considerados pernici-osos e incompatíveis comum Estado totalitá rio nosmoldes do comunismo mar-xista. O quadro parece fan-tasioso e cinematográficomas está em andamento etem respaldo em altos es-calões do atual modelo degestão política. No Rio deJaneiro, só este ano, 26 PMsjá perderam a vida nasmãos de bandidos e nosvários protestos realizadospelas ruas da cidade nin-guém citou o nome dos mi-litares sacrificados, nenhu-ma ONG de Direitos Huma-nos mencionou a bravura eo patriotismo dos que, far-dados, deram a vida nocumprimento do dever.

Elementos discordantes,com desvios de conduta,prevaricadores existem emtodas as profissões e foradelas. Uma coisa é certa. Olado positivo, bom e identi-ficado com sua missão,dentro da Polícia Militar,continuará a deter os pro-jetos de transformar o Es-tado em modelo de subver-são, de anarquia que con-tamine o país mergulhando-o em regime que já foi abo-lido no mundo.

Reis de Souza - JornalistaAgência de Notícias ABEPL

O Batalhão de Políciade Fronteira (BPFron) ca-pacitou parte da tropacom técnicas de Controlede Distúrbios Civis (CDC),no município de MarechalCândido Rondon, regiãooeste do Paraná, neste úl-timo dia 29.

O treinamento em técni-cas de CDC faz parte do Pla-no Anual de Instrução doBPFron, que tem como obje-tivo o aprimoramento detoda a tropa da unidadecom instruções teóricas epráticas, necessárias aobom desempenho das fun-ções inerentes à atividadepolicial militar.

BPFron capacita tropa com técnicasde controle de distúrbios civis

Vários órgãos de Im-prensa de Assis Chateau-briand e região participa-ram por volta das 14h00desta segunda-feira (04),no estande de tiros do Tirode Guerra 05-015, de umaconfraternização em come-moração aos 160 anos daPolícia Militar do Paraná.No evento além da Impren-sa, parceiros e empresári-os da PM estiveram no lo-cal, onde participaram deum treino de tiro ao alvo,sendo utilizados revolverese carabina calibre 38. Oevento foi organizado peloCapitão Nilson Rodriguescomandante da 3ª CIA, bemcomo o apoio dos sargen-

Imprensa participa deconfraternização de comemoração

aos 160 anos da PMPR em Assis

tos comandantes de desta-camentos da região, tenen-te Aparecido de Palotina e aparticipação do Major Leo-nel José Bezerra comandan-te do 19º Batalhão com sedeem Toledo. Após os tiros os

convidados foram recebidoscom um banquete de caféda tarde, fechando com cha-ve de ouro o evento realiza-do em Assis Chateaubriand.

Fonte: Rádio Jornal - Reportagem:Léo Silva e Germano Borges

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Orientações sobre comoevitar incêndios, sobre cui-dados com o botijão de gáse noções de primeiros socor-ros são algumas das liçõesque os soldados do 7º Gru-pamento do Corpo de Bom-beiros, que atende a regiãoNorte de Curitiba, passam emtreinamentos realizados paramoradores de conjuntos ha-bitacionais da capital.

Neste sábado (11), elesestarão com moradores doResidencial Aroeira IV, daCompanhia de HabitaçãoPopular de Curitiba (Cohab).A ação é uma parceria do 7ºGrupamento do CB com aCohab-Curitiba e tem o ob-jetivo de prevenir acidentese demonstrar como procederem situações de emergên-cia.

Desde o início de setem-bro, já aconteceram encon-tros nos empreendimentosAroeira e Imbuia, no bairroSanta Cândida, que abrigampessoas transferidos de áre-as de risco e inscritos naCohab.

A copeira Lucilene de Bas-tos Assis, moradora do Resi-dencial Imbuia II, que rece-beu o treinamento no últimosábado (04), destacou a im-portância destes conheci-mentos ao recordar uma si-tuação que viveu há 12 anos.

"Meu filho tinha 15 diase acabou se engasgandocom refluxo depois de ma-mar. Quando eu vi ele esta-

Bombeiros orientam moradoressobre prevenção e primeiros socorros

va todo roxo, sem conseguirrespirar. Em pânico, fiqueisem saber o que fazer e, nodesespero, levei ele para mi-nha vizinha. Se não fosse porela, que conhecia os proce-dimentos, hoje ele não esta-ria entre nós", conta.

PRIMEIROS MINUTOSPara o capitão do Corpo

de Bombeiros, AlexandreZem, as orientações são es-senciais para evitar riscosmaiores. "Em casos de emer-gência, os primeiros minutossão preciosos pra definir umasituação. Enquanto os bom-beiros se deslocam até o lo-cal, quem está próximo jápode se adiantar na interven-ção, evitando um desastre",afirma.

O capitão explica que ostreinamentos são realizadosquando solicitados por em-presas, condomínios e locaispúblicos, como asilos e hos-pitais. "Nosso objetivo é pro-mover uma mudança cultu-ral nas pessoas, mostrandoações básicas de segurança

e prevenção que podem sal-var vidas", ressaltou.

PROCEDIMENTOSOs bombeiros orientam

que a primeira atitude a sertomada em casos de emer-gência é ligar para o órgãoresponsável. "É preciso co-nhecimento de qual órgão éo mais indicado para cada si-tuação. Isso agiliza o aten-dimento e o ganho de tempoé fundamental em emergên-cias", explica Zem.

O Serviço de Atendimen-to Móvel de Urgência(Samu), por exemplo, queatende pelo número 192,atua em situações que en-volvam a área da saúde,como dores no peito, que po-dem ser sintomas de proble-mas no coração, ou desmaio,hemorragias, convulsões eintoxicação.

Já o Serviço Integrado deAtendimento ao Trauma emEmergência (Siate) deve seracionado quando acontecemtraumas e ferimentos, emcasos de acidentes de trân-

sito com feridos, vítimas dearma branca ou de fogo, que-das com fraturas, ataques deanimais e choques elétricosgraves. O telefone do Siateé 193.

Na ocorrência de incêndi-os, a primeira ação recomen-dada pelos bombeiros é odesligamento da chave geralde energia, que evita que osinistro tome maiores pro-porções. Também é impor-tante o conhecimento decada tipo de extintor: o deágua é utilizado em materi-ais como madeira, papel etecido; e o de pó químico éindicado para materiais elé-tricos que possam causa cur-to-circuito.

CUIDADOSApós ligar para o órgão

responsável, é necessárioagir até a chegada do socor-ro. Na palestra dos bombei-ros, os moradores aprendemalguns procedimentos a se-rem tomados em determina-das situações como engas-gamento, crises convulsivase queimaduras.

Em situações de engas-gamento, como a que Luci-lene passou, os bombeirosorientam a virar o bebê debarriga para baixo e baterlevemente nas costas paradesobstruir as vias respira-tórias. No caso de queima-duras, os profissionais escla-recem alguns mitos, como ode passar pasta de dente ou

pó de café, e explicam que omelhor é colocar somenteágua fria para refrescar. Nascrises convulsivas o certo éafastar os móveis e cuidarpara a pessoa não bater acabeça.

NAS EMPRESASOutra ação de prevenção

do Corpo de Bombeiros é aatuação em conjunto com asempresas. Para atender po-los industriais, como na Ci-dade Industrial de Curitiba enos municípios de Araucáriae São José dos Pinhais, foi cri-ado o Plano de Auxílio Mú-tuo, uma ação de Defesa Ci-vil no qual as indústrias seorganizam para o atendi-mento de emergência.

As ações de segurança,que incluem treinamentospreventivos mensais, são re-alizadas pelas empresas, oCorpo de Bombeiros e aDefesa Civi l municipal ."Os Planos de Auxílio Mú-tuo trazem uma respostarápida em situações emer-genciais, já que as indústri-as têm condições de geren-ciar, analisar o risco e di-mensionar as ações a seremrealizadas", explica o capi-tão Dimas Mengatti.

"Cada empresa está pre-parada para agir se tiver umincêndio num empreendi-mento vizinho, por exemplo.Com isso, grandes tragédiasforam evitadas nos últimosanos", completa.

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O Corpo de Bombeiros doParaná realizou, nesta quarta-feira (08/10), no Quartel doCorpo de Bombeiros, em Cu-ritiba, a solenidade de come-moração dos 102 anos da ins-tituição.

Durante o evento foi lan-çado o programa PrevFogo,desenvolvido em parceria coma Companhia de Tecnologia daInformação e Comunicação doParaná (Celepar), que vai per-mitir que o contribuinte pos-sa fazer solicitação e acompa-nhar o passo a passo de visto-rias, tramitação e emissão docertificados de liberação pelainternet. O programa estarádisponível a partir dos próxi-mos dias no site da corpora-ção.

O vice-governador do Para-ná, Flávio Arns, destacou, du-rante o evento, que as açõesdo Corpo de Bombeiros do Es-tado são referência para o País.“O Corpo de Bombeiros, juntocom a Secretaria da Educação,vem investindo muito no pro-jeto Brigada Escolar nas esco-las, que é conhecido e elogia-do nacionalmente.

Durante os últimos anostambém foram feitas refor-mas, ampliações e construçõesnos locais em que o Corpo deBombeiros atua. E começahoje o programa PrevFogo,para que pessoas de entida-des que queiram ter o alvará,documentos e liberação porparte do Corpo de Bombeirospossam fazer tudo via inter-net. Tudo isso foram avançosimportantes para o Paraná”,disse ele.

O diretor-geral da Secreta-

Corpo de Bombeiros comemora 102 anose lança programa PrevFogo

ria da Segurança Pública, La-nes Randal Prates Marques, noevento representando o Se-cretário da Segurança Pública,Leon Grupenmacher, comen-tou sobre a importância dacorporação. “É uma instituiçãode alta credibilidade, quehonra a população do Paranáe garante um serviço valioso.Todos os bombeiros estão deparabéns, pois esta instituiçãoabrilhanta e tem a plena con-fiança da população para todosos seus trabalhos. É um orgu-lho para o Paraná e para o Bra-sil o nosso Corpo de Bombei-ros”.

Ele também ressaltou queo Governo do Estado tem di-recionado diversos investi-mentos para a corporação. “Osinvestimentos para o Corpo deBombeiros são pesados. tan-to em viaturas quanto emformação e tecnologia, per-mitindo que a instituiçãopossa estar apta para en-frentar os desafios do futuro”,afirmou.

Para o Chefe do EstadoMaior da Polícia Militar, coro-

nel Maurício Tortato, que re-presentou o Comando-Geralna solenidade, é um orgulhoter o Corpo de Bombeiroscomo parte integrante da es-trutura da Polícia Militar. “A PMé composta por grandes co-mandos, dentre os quais oCorpo de Bombeiros, que éum segmento de grande im-portância social e possui umacredibilidade muito grande. Éuma satisfação participar deuma solenidade que é a valo-rização do bombeiro militar,que desempenha este papelimportantíssimo de segurançapara toda a sociedade parana-ense”.

O comandante do Corpo deBombeiros do Paraná, coronelJuceli Simiano Junior, comen-tou que é uma honra estar àfrente da unidade no aniver-sário de 102 anos da institui-ção. “É uma alegria e uma res-ponsabilidade muito grande.O Corpo de Bombeiros tem umgrande respeito da populaçãodo Paraná e do Brasil e a gen-te, por conta disso, tem umnível de responsabilidade alto

para manter a qualidade des-te serviço”, apontou. Ele tam-bém falou sobre o lançamen-to do novo serviço da corpora-ção, o programa PrevFogo, quejá está funcionando interna-mente e que, nos próximosdias, será liberado para aces-so do público. “Hoje fizemoso lançamento do serviço Pre-vFogo, que é um reconheci-mento e um sinal de respeitoàs pessoas do Paraná, que embreve poderão realizar todo oprocesso de vistoria e análisesde projetos fazendo o acom-panhamento pela internet.Esta ferramenta permite mai-or eficiência e agilidade noprocesso de concessão da li-beração do Corpo de Bombei-ros para o funcionamento deempresas em nosso Estado.Isto demonstra respeito aocontribuinte, que merece umserviço ágil e de qualidade”.

INVESTIMENTOSSimiano ressaltou, durante

a solenidade, o apoio que oCorpo de Bombeiros tem re-cebido do Governo do Estado.

“Tivemos investimentos signi-ficativos em equipamentos decombate a incêndio, de buscade salvamentos, a aquisição de30 caminhões de combate aincêndios e de 126 veículos le-ves, reformas e ampliações deconstrução de aquartelamen-tos, aumento no efetivo, en-fim, é um esforço enorme dogoverno para dar as condiçõesnecessárias para a gente po-der desenvolver um serviçoadequado para a comunida-de”, completou.

HOMENAGEMDurante a cerimônia foi

entregue a medalha Presiden-te Carlos Cavalcanti de Albu-querque, maior honraria doCorpo de Bombeiros do Para-ná, cedida a pessoas que maisse destacaram em prol da se-gurança pública do Estado. Ahomenagem foi entregue aotenente-coronel José SchirloMayer; ao major Ercules Alvesde Carvalho; e ao major Fer-nando Luiz Grummt, todos doCorpo de Bombeiros.

Matéria: SESP

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Para proporcionar um diade alegria aos filhos de to-dos os policiais militares in-tegrantes da unidade, o 13ºBatalhão de Polícia Militar(13º BPM), pertencente ao1º Comando Regional da PM(1º CRPM), realizou uma fes-ta em comemoração ao Diadas Crianças. O evento ocor-reu na tarde deste sábado(11/10), na sede do batalhão,no bairro Novo Mundo, emCuritiba (PR), capital do es-tado.

"Considero que a famíliatraz o suporte necessáriopara que a pessoa seja equi-librada. Um policial equili-brado presta um serviço me-lhor para a sociedade, então

Em comemoração ao Dia das Criançasbatalhão realiza festa para filhos de policiais militares

se na casa dele as coisas vãobem, com certeza no serviçoas coisas irão melhor. O ob-jetivo é investir no que nóstemos de melhor no 13ºBPM, que é o capital huma-no. Acreditamos que sejaimportante que o policialgoste da sua unidade e te-nha orgulho em fazer partedela", afirma o Comandantedo 13º BPM, tenente-coronelCarlos Eduardo RodriguesAssunção. As crianças pude-ram comer pipoca, algodãodoce, refrigerante, cachorroquente, além de se diverti-rem nos brinquedos infláveis,na piscina de bolinha e nacama elástica. O Regimentode Polícia Montada (RPMOn)

também participou do even-to com dois cavalos disponí-veis para passeio.

"Nunca tinha participadode uma festa dentro de umbatalhão e brinquei em ummonte de brinquedo, gosteide todos e me diverti muito.É legal conhecer o trabalhodo meu pai e ver o que elefaz", conta Anderson de LimaRamalho.

"É a primeira vez que par-ticipo do evento, aproveiteipara trazer minha família eachei super interessante,pois é importante para nóstermos um momento de in-teração como este", ressal-ta o soldado Luiz Carlos Ma-galhães Júnior. O Corpo de

Bombeiros disponibilizou al-guns de seus integrantespara interagirem com as cri-anças, sendo montado umequipamento da unidadepara mostrar um pouco dasatividades desenvolvidas. Ospresentes também puderamandar em uma viatura do 13ºBPM e conhecer um pouco otrabalho dos policiais milita-res.

"Achei o evento muitobem organizado, com muitasopções de brincadeiras e ati-vidades para as crianças. Éa primeira vez que participoe me surpreendi, pois paranós é muito importante po-der estar em momentoscomo este com nossos fami-

liares", disse o soldado Elca-no Elias.

Durante o evento um mi-croônibus do 13º BPM foi atéuma comunidade próximapara buscar algumas crian-ças. "Todas as ações que de-senvolvemos pela unidadeprocuramos que tenham umaparcela de responsabilidadesocial, então é importanteinvestir na família dos nos-sos policiais militares, massem esquecer daquelas pes-soas que não tem a oportu-nidade e assim darmos paraestas crianças um dia feliz",completa o tenente-coronelAssunção.

Matéria: Márcia Santosjornalista PMPR

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Em setembro de 1939, Olíder da Alemanha, Adolf Hi-tler, ordenou que suas tropasinvadissem a vizinha Polônia.O mundo assistia então aosprimeiros passos de um dosmomentos mais marcantes dahistória: a Segunda GuerraMundial.

Pelo menos 60 milhões depessoas perderam a vida emseis anos de combates. Alémdo saldo de mortes, a guerraque dividiu o século 20 dei-xou heranças tristes para ahumanidade, como o Holo-causto e a criação das primei-ras armas de destruição emmassa.

O Brasil esteve entre ospaíses que lutaram contra asforças do eixo de nações li-derado pela Alemanha nazis-ta. A partir de 1944, mais de25 mil soldados brasileirosdesembarcaram na Itália paralutar ao lado do exército ame-ricano contra as forças de ocu-pação de Hitler.

Uma testemunha viva doshorrores da segunda grandeguerra reside em uma comu-nidade do interior de PatoBranco, no Sudoeste do Para-ná. Hoje com mais de 90 anos,o agricultor Basílio Soika,mora com a esposa, Micheli-na Soika, com quem se corres-pondia na época em que es-tava entrincheirado nos cam-pos de batalha.

Da guerra, Soika guarda fo-tografias, documentos e amedalha que ganhou por terparticipado da Força Expedi-cionária Brasileira (FEB). No

“As balas passavam por cima das nossas cabeças, e o som lembrava o de um enxame de abelhas”Basílio Soika, sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, conta como foram os meses em que esteve no conflito

entanto, sua memória, já com-prometida pela idade, nãolembra facilmente dos seustempos de pracinha e de ou-tros momentos de sua vida.

Com a ajuda da filha de Ba-sílio, Ana Soika, o Diário doSudoeste compôs o relato deum dos sobreviventes da se-gunda grande guerra.

Como o senhor entroupara o exército?

Basílio Soika - Nasci emRio Claro do Sul, Paraná. Mo-rei em São Paulo também.Minha mãe morreu quando eutinha 15 anos, e foi meu paique avisou que eu fui cha-mado para servir o exérci-to, no 5º batalhão de Enge-nharia em Porto União,Santa Catarina. Naquelaépoca, o Brasil ainda nãoestava na guerra.

Depois de dois, três me-ses depois que entrei noexército, o governo decla-rou a Guerra aos países doeixo. Lembro que o capitãodisse: “Não pensem em guri-as, não pensem em maisnada, só pensem em guerra,vocês vão todos pra guerra”.Eu tinha 20 anos.

Como foi o treinamentopara a guerra?

Ficamos quase dois anostreinando (O Brasil declarouguerra aos países do eixo em1942, mas a primeiras tropassó foram enviadas a Europaem 1944). Os soldados foramescolhidos pelos médicos.Quem era bom era enviado, e

quem não estava preparadopara o combate ficava de fora.Eu fui um dos primeiros a se-rem escolhidos.

A viagem de ida para aEuropa foi difícil?

Fomos de navio, saímos doRio de Janeiro. A viagem du-rou 14 dias. Dentro do navioera muito quente. Apesar dis-so a gente comia bem, pas-sava bem. O único lugar quepodia ficar era no convés,onde a gente ia olhar o mar.

Desembarcamos em Nápo-les. O navio ficou próximo doporto, então pegamos umabarcaça pequena, porque na-vios grandes não podiam atra-car no porto. Tinham colegasque ficavam marejados, vomi-tavam, o barco balançavamuito.

Quando nós estávamos emterra, vieram os caminhõesdos americanos, caminhõesgrandes. E aí fomos para osacampamentos. Ficávamosem barraquinhas, para doissoldados. Ficamos um bom

tempo nesse lugar. Quandonós ganhávamos terreno nabatalha, avançávamos maispra frente.

Como era a rotina nafrente de batalha?

Era preciso cuidar da linhade frente, e atirar quando en-xergasse o inimigo. Trabalha-mos na água também (Aqui,Basílio citou frases descone-xas sobre a defesa de um por-to e de uma ponte) sempredefendendo a linha de fren-te.

Foi muito difícil, era preci-so ficar atento, se cuidando otempo todo. Sempre rastejan-do, devagar, sempre procu-rando um buraco, um lugarmais baixo pra se esconder,e de lá atirar no inimigo. Ti-nham as trincheiras, de 1,2metros, e os foxholes (bura-cos), que os tanques conse-guiam passar por cima. Eu vimuitos soldados alemães deperto, mas nunca tive medo,era preciso ter coragem sem-pre, e pensar só em avançar.

Vi companheiros morrendoe chamando pela mãe, pelopai. Para um deles eu ofereciágua. Ele me pediu assim:“Me dê um pouco, que eu voumorrer”. Ele tomou e lá ficou.Eu não fiz nada, a gente nãopodia mexer, precisava cuidara frente de batalha. Depois,quando o fogo cessava, oscorpos eram retirados por ou-tros soldados.

E a comida?A comida era guardada em

pacotinhos quadrados. Tinhachocolate, bolachinha, carneseca, bem seca, a gente le-vava tudo na mochila. Águanós levávamos no cantil.

Como era a relação entreos soldados?

Todos eram amigos, nãohavia desavença. A maioriados meus companheiros erammineiros e baianos. Quandoo fogo parava, nós conversá-vamos no front, fumávamosescondido (risos), não podiaser em qualquer lugar porqueo inimigo podia ver o cigarroacesso e identificar nossa po-sição. Nós enterrávamos asbitucas para o inimigo nãosaber que tínhamos passadopor ali.

Quando parava o tiroteioparava tudo, não podia atirar.A gente conversava um como outro nesse período. Haviatrocas também, depois de umtempo na linha, mais ou me-nos três horas, vinham outrossubstituir.

De que forma você lida-va com a saudade?

No campo de batalha nósprocurávamos não pensar emmais nada além de avançar,era uma forma de não sofrertanto. Sentia saudades domeu pai, escrevi algumas car-tas pra ele e recebi algumastambém. Mas muita coisanão podia ser dita, pra evitarque informações importantespudessem cair na mão do ini-migo. Nas cartas tinham ostrechos que eram cortados.

Era comum ver gente choran-do. Vários eram casados, eramuito triste.

Sabe dizer quantas pesso-as feriu ou matou em com-bate? Você pensava sobreisso?

Eu carregava um fuzil euma metralhadora grande.Combatia ao lado de um com-panheiro, que carregava amunição da metralhadora.Não vi nenhum dos alemãesque eu alvejei. Quando sabí-amos onde o inimigo estavamirávamos e atirávamos, nãodava pra saber se ele caiumorto ou deitou, eram muitos.Também não cheguei a brigarcorpo a corpo com ninguém.Quando nos abaixávamos, asbalas passavam por cima dasnossas cabeças, o som pare-cia o de um enxame de abe-lhas.

O senhor se feriu na ba-talha? Soika na Itália com colegas brasileiros. Ele é o primeiro a direita em ambas as fotos. (Crédito: Arquivo pessoal)

O pracinha e sua placa de iden-tificação no campo de batalha Lembranças da guerra. Meda-

lha, placa de identificação einsígnia da Força Expedicioná-ria Brasileira (FEB)

Sim, fui ferido. Escutei umestrondo e desmaiei, não vinada. Os médicos disseramque fui atingido na perna es-querda por um estilhaço degranada, A explosão arrancoua bota, fiquei com o osso ex-posto, mas me recuperei rá-pido. Tenho a cicatriz. Fui tra-tado no hospital, em Pistoia,e depois não fui mais para alinha de frente, fiquei atrásfazendo outros serviços, aju-dando a fazer outras coisas.

Quais eram as principaisdificuldades?

Era muito frio. Mas eu es-tava acostumado, por causado frio do Paraná, então nãosofri muito com isso. Os mi-neiros e baianos sofrerambastante, eles tremiam quenem peixe na água (risos). Li-dar com a morte também eradifícil, ela estava sempre porperto.

Como era a relação dos

brasileiros com o povo itali-ano?

Com a maioria deles erauma relação de amizade.Chamavam a gente de sol-dado “paizano”. Os ale-mães eram chamados de“tedescos”, (Basílio faloualgumas frases em italia-no, que eram ditas peloscivis, cuja entonação trans-mite a ideia de descontenta-mento com presença do exér-cito alemão no país).

Quando nós almoçávamosno campo apareciam muitascrianças e mulheres. Eles pe-diam comida, chorando, e nósdávamos nossa refeição aeles.

O senhor participou daconquista de Monte Caste-lo?

Não. Quando o monte foiconquistado eu estava na re-taguarda, me recuperando daperna machucada. Isso acon-teceu quase no fim da guer-

ra. Eu estava no acampamen-to também quando soube queMussolini estava morto. Pou-co tempo depois a guerra aca-bou. Ficamos ainda algunsmeses na Itália, antes de vol-tarmos para o Brasil.

E qual foi a sensação devoltar para o Brasil?

Voltamos de navio tam-bém, descemos no Rio de Ja-neiro e vim de trem para oParaná, direto para a casa domeu pai. O reencontro foimuito bom. Quase desmaiei(risos). Minha vida depois dis-so foi trabalhando na lavou-ra. Eu sempre trabalhei comoagricultor.

Como o senhor se mudoupara o Sudoeste do Paraná?

Quando estava servindoem Porto União eu vinha paraa região buscar madeira emPalmas e Clevelândia. Conhe-ci muitos carroceiros que vi-nham para Vila Nova (hoje

Pato Branco) e falavam bemda vila. Eu tinha algum dinhei-ro guardado e comprei terrasaqui. Moramos no interior deBom Sucesso do Sul por mui-tos anos antes de virmos paraPato Branco.

O senhor ainda tem oumanteve contato com oscompanheiros que conhe-ceu na guerra?

Não. Depois nunca mais vininguém. Eu apenas uma vezpor ano a Francisco Beltrão.(De acordo com informaçõesdo Setor de Relações Públicasdo 16º Esquadrão de Cavala-ria Mecanizada, em Francis-co Beltrão, os pracinhas visi-tam o quartel para a atualiza-ção de um cadastro e o rece-bimento de uma pensão).

Texto e fotos: Nelson Ju-nior

(Entrevista publicada ori-ginalmente em março de2011, no jornal Diário doSudoeste, de Pato Branco)

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A Academia Policial Mili-tar do Guatupê (APMG) ho-menageou no último dia 9 ,os policiais paranaenses queparticiparam e conquistaramo primeiro lugar geral no 31ºJogos Acadêmicos das Poli-cias e Bombeiros Militaresdo Brasil, realizado no mêspassado em Cuiabá (MT).Também foram entreguestroféus para os policiais queobtiveram boa classificaçãodurante os jogos.

Para o secretário da Segu-rança Pública, Leon Grupen-macher, o desempenho dospoliciais na competição levaem conta o trabalho que oGoverno do Estado tem feitopara aperfeiçoar a corpora-ção. “Isso é resultado de uminvestimento contínuo naqualidade dos policiais mili-tares que adentram naquelaque hoje é considerada umadas melhores, se não a me-lhor, Academia Policial Mili-tar do Brasil, aqui no Para-ná. Os resultados demons-tram o preparo não só dospoliciais, mas também detodos que os qualificam”,

Paraná conquista primeiro lugar geral no 31º JogosAcadêmicos das Polícias e Bombeiros Militares do Brasil

aponta. O subcomandante-geral da Polícia Militar, co-ronel Péricles de Mattos,agradeceu aos policiais quese dedicaram para obterbons resultados nos jogos.“Vejo dois níveis de mérito: omérito do atleta que procuroudar o seu melhor, sacrificandoo tempo de lazer para poder seaprimorar e aperfeiçoar, e tam-bém vejo toda uma questão lo-gística de suporte de técnicos,oficiais e praças que foramtécnicos dos cadetes. Alémdisso, a coordenação dos co-mandantes da academia aju-dou no efeito sinérgico paraque nós fossemos campeõesabsolutos”, comenta.

Mattos também afirmouque o resultado demonstroua boa qualidade do policialmilitar do Paraná.

“A Academia do Guatupêé uma síntese da segurançapública. Nossos cadetes sãoos mais bem preparados por-que possuem os melhoresinstrutores e as melhorescondições para desenvolver.Isso os fortalece para que nofuturo possam conduzir odestino da nossa organiza-ção e da segurança pública”,ressalta.

O diretor de Ensino e Pes-quisa da Polícia Militar, co-ronel Douglas Sabatini Da-bul, explicou que a entrega

de troféus é um reconheci-mento aos policiais que seesforçaram durante os jogos.“Este momento vem coroartodo o trabalho desenvolvi-do pelas equipes nos treina-mentos fora do horário detrabalho. Nós sabíamos queo resultado não seria dife-rente, pois eles são bons noque fazem, não só no espor-te, mas também nas ativida-des policiais que desenvol-vem. O número de medalhasque trouxeram representa oempenho de todo o grupo”,avalia.

HOMENAGEMOs grupos policiais que

conquistaram o pódio na ca-tegoria e receberam troféudurante o evento foram, como primeiro lugar, as equipes:masculina de vôlei, masculi-na de orientação, masculi-na e feminina de atletis-mo, feminina de futsal,masculina e feminina dejudô, tiro e basquete. A equi-pe de xadrez, que conquis-tou o segundo lugar e asequipes de futebol mascu-lino, técnica policial militare natação feminino, que fi-caram em terceiro lugar,também foram homenagea-das.

Estavam presentes noevento o chefe da Casa Mili-tar, coronel Adilson CastilhoCasitas; o diretor-geral daSecretaria da Segurança Pú-blica, Lanes Randal PratesMarques; o chefe de Estado-Maior da Polícia Militar, co-ronel Maurício Tortato; o di-retor de Pessoal, coronelAntonio Carlos do Carmo; eo comandante da AcademiaPolicial Militar do Guatupê,tenente-coronel VanderleyRothemburg.

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Ao atender um acidente,os socorristas seguraram oladrão até a chegada da Po-lícia Militar, que levou o mar-ginal ao 3º Distrito Policial.

Dois socorristas do Siatefizeram trabalho de políciana manhã desta segunda-fei-ra (13) e prenderam um la-drão de celulares, logo apósele atacar duas vítimas, naregião do bairro São Francis-co, em Curitiba. O cabo Da-másio e o soldado Sava saí-ram do quartel dos Bombei-

Parabéns ao exemplode determinação, supera-ção sobre as adversidadesda vida, enfrentadas comfé, garra e muita persis-tência, pelo 2º Sgt da Po-lícia Militar de Minas Ge-rais, especificamente dacidade de Cordisburgo-MG, que juntamente desua esposa Telma e a Sra.Hayde e outros compa-nheiros que constituiramuma Ong que faz a inclu-são social dos jovens de-samparados por suas fa-mílias e que estão pelasruas perambulando e sen-do arregimentados pelocrime organizado e es-quecidos pela sociedade.

Congratulamo-noscom essa grandiosa inici-ativa do Sgt. Leonardo, queserve de exemplo a todosnós, sobretudo, aos políti-cos, homens públicos e asociedade em geral.

A Associação Beneficen-te dos Cabos e Soldados daPolícia Militar do Paraná. es-clarece a toda à Classe Em-presarial, Industrial, Comer-cial, setor de Serviços, Ban-cos, Profissionais Liberais,Clínicas Médicas e Dentári-as, que a entidade não auto-

NOTA

NOTA DE ESCLARECIMENTOriza e nem possui represen-tante para estabele cer Con-vênios Corporativos e/ou Co-merciais, nem para solicitarpatrocínios em nome da en-tidade. Esclarecemos, quetodo e qualquer tipo de con-vênio, deve ser realizado naentidade perante a Diretoria,

que analisará as propostas esubmeterá à apreciação doConselho Deliberativo paraas devidas formalizações.Neste caso, se alguma pes-soa que não da Diretoria daentidade vier aoferecer pro-posições, por favor ligue-nosatravés do Tel.: (41) 3324-

9025 ou envie e-mail para:[email protected],

Finalmente, esclarece-mos, que contratamos a em-presa JORNAL DESTAQUEPOLICIAL MILITAR LTDA -ME, CNPJ SOB Nº 07.619.111/0001-20, estabele-cidade à Rua 24 de maio, 262

Conjunto 404 Centro - Curi-tiba, PR e Telefone: (41)3501-97-47, a qual está au-torizada à angariar anúncioscomerciais, para serem vei-culados em nosso Jornal Ca-bos, Soldados e Bombeiros,órgão oficial de divulgaçãoda entidade ABCS/PMPR.

Socorristas do Siate aprendembandido ao atender acidente

ros no Pilarzinho, por voltadas 9h30, para atender ummotociclista que tinha se fe-rido após bater contra umcarro.

O acidente aconteceuperto do Shopping Mueller,mas quando a ambulânciase aproximava do local,pela Rua Duque de Caxi-as, foi parada por duasgarotas, que estavam bas-tante nervosas. Elas ti-nham acabado de ser as-saltadas por um marginal,

que estava fugindo com oscelulares. Os socorristas per-ceberam que o motociclistaacidentado estava bem e re-solveram perseguir o ladrão.

"Vimos que ele estavaperto ainda. Paramos a am-bulância e corremos atrásaté alcançá-lo, quase na RuaMateus Leme. Na correria,ele jogou a faca que carre-gava perto de uma farmácia,então conseguimos dominá-lo facilmente", contou Sava.

Os socorristas seguraram

o ladrão até a chegada daPolícia Militar, que o levouao 3º Distrito Policial, nobairro Mercês. O rapaz, apa-rentando entre 20 e 25 anos,passou um nome aos polici-ais que não constava no sis-tema, por isso, os investiga-dores tiveram que chamaruma equipe do Instituto deIdentificação. Ele será autu-ado por roubo, segundo ospoliciais.

matéria: Jadson AndréAliocha Maurício

Colaboração/Cabo Damásio

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Polícia Militar de Tamandaréganha destacamento e base móvel

A Polícia Militar de Almi-rante Tamandaré ganhou no-vos equipamentos do Gover-no do Estado do Paraná,para manter a ordem pú-blica no município. Nestasemana, o município comaproximadamente 120 milhabitantes viveu um diahistórico com a inaugura-ção do Destacamento naregião da Tranqueira euma Base Comunitár iaMóvel, que atuará em pon-tos estratégicos durante24h, além de duas motospara patrulhamento e a con-tratação de mais policiais.

Os novos recursos visamsuprir a necessidade dos ci-dadãos de Almirante Taman-daré, tendo em vista que omunicípio é grande e existembairros com acessos distan-tes um dos outros.

O posto da polícia ficaráa disposição da comunidadeda Tranqueira durante o diatodo, com 12 policiais e umaviatura. A implantação do

Os novos equipamentos auxiliarão nas ações desenvolvidas pela Polícia Militar.Além disso, o Destacamento e a Base Móvel vão aproximar a polícia das comunidades

destacamento visa manter aordem pública na região, queé distante do Centro de Al-mirante Tamandaré.

O tenente coronel Mon-teiro explicou como funci-onará o destacamento."Terá pelo menos um po-l ic ia l aqui no posto deplantão para atender situ-ações, fazendo boletim deocorrência e passandochamados para os polici-

ais que estiverem em ron-da. A localidade não temaltos índices de violência,mas registra índices defurtos e roubos e isso nóspretendemos zerar", disse.

Os moradores da Tran-queira já estão se sentindomais seguros com a implan-tação do Destacamento daPolícia Militar. A moradoraEvanda Maria da Silva, dis-se que os comércios da re-

gião sofrem com assaltos,mas está confiante queisso vai acabar. "Já esta-mos nos sentindo mais se-guros com a presença dapolícia. Tendo policiamen-to, possíveis investimentosvirão para trazer mais con-forto para nós", disse a mo-radora.

"A integração da políciacom estruturas sociais e ór-gãos públicos permitem um

desenvolvimento mais rápi-do para as regiões. Tenhocerteza, que com os novosequipamentos da Polícia Mi-litar os índices de violênciaem nosso município vão di-minuir ainda mais, deixandoa sociedade mais tranquila eem paz. O Destacamento daTranqueira e a Base Móvelsão grandes conquistas paratoda a comunidade", con-cluiu o prefeito Aldnei Siquei-ra.

Estiveram presentes: Co-ronel Rosa Neto, Comandan-te do 6º Comando Regional;Coronel Lanes Randal Pra-tes, Diretor Geral da Secre-taria de Segurança Pública doParaná; Coronel Péricles deMatos, Subcomandante Ge-ral da Polícia Militar do Pa-raná. O Presidente da Câma-ra, Amauri Lovato; vereadorAbel, vereador Polaco. Alémdos secretários municipaisMarcos Souza, Leonel Siquei-ra, Eduardo Teixeira e Mai-lon Vaz.

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Mais uma parceria doGoverno Estadual com a Pre-feitura Municipal, propiciaráa população campomagren-se mais segurança. O pelo-tão funcionará no prédioonde era a Secretaria de Edu-cação, que foi transferidapara o antigo prédio da Pre-feitura.

Os novos policiais estarão

Polícia Militar - 2° PelotãoCampo Magro

à disposição do 22° Batalhãojá a partir da próxima sema-na após a conclusão dasobras necessárias para aimplantação da infraestrutu-ra necessária para o iníciodos trabalhos.

O prefeito Louvanir Me-negusso, juntamente com ocomandante Ten. Cel Mon-teiro não mediram esforços

para esta grande conquista.Moradores e comerciantesda região também esperammais tranquilidade no seudia-a-dia, pois à presença daPolícia Militar com certezainibirá ações de contraven-tores e o conforto de cada ci-dadão será preservado.

Matéria via assessoriacom fotos de Marcos S. Neto

O Batalhão de Polícia Mi-litar Ambiental é uma Orga-nização Policial Militar(OPM) da Polícia Militar doParaná (PMPR), especializa-da em policiamento ambien-tal; tendo sido a segundaunidade policial militar espe-cializada nesse tipo de poli-ciamento a ser criada no Bra-sil.

A missão primordial daPolícia Militar Ambiental ézelar pelo cumprimento dalegislação ambiental de de-fesa da flora e fauna silves-tres em todo o Estado doParaná; atuando preventiva-mente no sentido de orien-tar e dissuadir as transgres-sões. Desenvolver progra-mas de educação ambientaljunto à comunidade; reali-zando palestras em estabe-

Polícia MilitarAmbiental do Paraná

lecimentos de ensino, e ex-posições técnicas a enti-dades públicas e privadascom participação popular;

Realizar a prisão de infra-tores no cometimento de cri-mes ambientais; os encami-nhando para a lavratura doflagrante e inquérito polici-al;

Suas atividades são exer-cidas em estreita harmoniae cooperação com órgãos deproteção ambiental, taiscomo: o Instituto Brasileirodo Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis(IBAMA), Secretaria de Esta-do do Meio Ambiente e Re-cursos Hídricos (SEMA), Ins-tituto Ambiental do Paraná(IAP), Secretaria Municipaldo Meio Ambiente (SMMA),dentre outros.

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Estados do Codesul discu-tem parceria para prevenirconsequências do El Nino. Namesa da esquerda para a di-reita: Ten.Cel.Edmilson Bar-ros, Defesa Civil Paraná:Eduardo Alvim Leite, diretordo SIMEPAR e Fabiano deSouza, da Defesa Civil deSanta Catarina, duranteworkshop realizado na sededo Simepar, em Curitiba. Cu-ritiba,14/10/2014. Foto - An-tonio Costa/ANPr O Paraná,Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina e Mato Grosso do Sul,estados que compõem oConselho de Desenvolvimen-to e Integração do Sul (Co-desul), poderão atuar de for-ma conjunta para monitorargrandes eventos naturais erealizar ações de apoio àpopulação.

O assunto foi discutidodurante workshop realizadona sede do Simepar, em Cu-ritiba.

O foco das ações conjun-tas é o impacto do El Nino. Aprevisão é que neste ano amanifestação do fenômenoseja mais branda, mas osestados envolvidos continu-arão as discussões para con-solidar parceria de informa-ções e ações.

Este é o segundo en-contro dos estados do Co-desul para trata r d otema. O primeiro foi emFlorianópol is , há cercade dois meses, quandose discutiu de que formao El Nino pode atingir opaís e quais consequênci-as ele pode gerar.

Em Curitiba, o tema é aintegração entre os estadospara prevenir as consequên-cias, por meio do monitora-mento feito pelos institutos

Estados do Codesul discutem parceriapara prevenir consequências do El Nino

de meteorologia e paraações de resposta.

“A integração terá retor-no direto para a comunida-de. O objetivo é que ela re-ceba alerta e possa agir deforma correta, evitando da-nos maiores às famílias”, dis-se o coordenador executivoda Coordenadoria Estadualde Proteção e Defesa Civil doParaná, tenente-coronel Ede-milson de Barros.

PARANÁBarros explicou que o Pa-

raná se beneficiará com aintegração de informações.“Como as frentes frias vêmdo Sul do Brasil, as informa-ções do Rio Grande do Sul eSanta Catarina, aliadas aosdois radares meteorológicosque o Paraná possui, nos dácondições de alerta anteci-pado”, afirmou.

Em abril de 2013 foi inau-gurado o radar do Simeparinstalado em Cascavel. Comtecnologia de ponta, o equi-pamento representou um

salto de qualidade na previ-são de chuvas e vento, bemcomo na detecção de even-tos severos como granizo,tempestades e vendavaispara a região Oeste do Pa-raná.

Outro radar meteorológi-co está instalado em Teixei-ra Soares, no centro-sul doParaná. Ambos funcionam deforma integrada, possibili-tando o monitoramento me-teorológico contínuo e siste-mático de todo o Estado,além das regiões Oeste deSanta Catarina e Leste doParaguai.

O tenente-coronel Ede-milson de Barros destacou,ainda, os programas estadu-ais que já apresentam resul-tados, como o modelo dealerta e alarme para o Lito-ral paranaense, que agoraestá sendo utilizado, tam-bém, em Francisco Beltrão,no Sudoeste, que sofre coma cheia do Rio Marrecas.

“Em junho deste ano, 16alertas foram emitidos antes

do desastre provocado pelasfortes chuvas, que deixou152 municípios paranaensesem situação de emergên-cia”, afirmou o coordenadorexecutivo da Defesa Civil.

Outro exemplo citado porele foi a forte chuva em Gua-raqueçaba, no início desteano. “Com as informaçõesdo Simepar, foi possível aler-tar a população da cidadecom 48 horas de antecedên-cia. Isso possibilitou salvarvidas e evitar maiores danosmateriais.”

INTEGRAÇÃODe acordo com os institu-

tos meteorológicos dos esta-dos do Sul, o fenômeno ElNino, caso se configure nopaís, deverá vir de formamais branda neste ano. Se-gundo o diretor de Prevençãoda Secretaria Estadual deDefesa Civil de Santa Cata-rina, Fabiano de Souza, mes-mo que as consequências dofenômeno não sejam fortes,os estados envolvidos conti-

nuarão as discussões parafirmar uma parceria de infor-mações.

De acordo com ele, coma integração de informa-ções, todos os estados sãobeneficiados tanto na partede monitoramento quanto naparte de ações de respostas.

“Verificamos o grandeganho que cada estado aosocializar a informação e tra-balhar em conjunto”, disseFabiano. Santa Catarina ad-quiriu, há cerca de dois me-ses, um radar meteorológico.

“Podemos nos beneficiardo conhecimento que o Pa-raná tem para operar o equi-pamento”, afirmou Fabiano.Em caso de desastres natu-rais, um estado pode auxili-ar o outro. Por exemplo, seSanta Catarina tiver materi-al de ajuda humanitária emestoque, socorre o Paraná, evice-versa.

MONITORAMENTOOs Estados do Codesul

possuem institutos meteoro-lógicos que auxiliam o mo-nitoramento, alerta e alar-me. De acordo com CésarDuquia, responsável pelaárea operacional do Simepar,mesmo que o El Nino venhade forma mais branda, exis-te uma perspectiva de au-mento de chuvas e de even-tos severos para o Sul do Bra-sil.

“Estamos fazendo ummonitoramento com muitocuidado para que tenhamosa noção da abrangênciado El Nino para o Paranáe para o Brasil”, disse Du-quia. “É preciso ter infor-mações dos estados vizi-nhos e também de países vi-zinhos”, afirmou.

Enchente na região de União da Vitória.União da Vitória

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O câncer de pele configu-ra como o tumor mais fre-qüente em nosso meio, cor-respondendo a cerca de 30%de todas as neoplasias ma-lignas. Segundo dados doINCA (Instituto Nacional deCombate ao Câncer) foramestimados 113.850 novoscasos de câncer de pele parao ano de 2010.

Os cânceres de pele seapresentam em duas varian-tes: melanoma (pinta) e não-melanoma (lesão mais aver-melhada).

Sendo que o primeiro cor-responde a 4% dos casos decâncer e os não melanoma a94% dos casos.

A exposição excessiva àluz solar é o principal fatorde risco do câncer de pele.Pessoas de pele clara quevivem em locais com alta in-cidência de luz solar sãomais propensas a apresentara doença, o que justifica aelevada ocorrência de cân-cer de pele no país. É maisfreqüente ao redor dos 40anos e acredita-se que é aexposição precoce, prolonga-da e sem proteção nos pri-meiros 20 e 30 anos de ida-de, como o principal fator derisco para sua ocorrência. Aregião da cabeça e pescoçoé a mais freqüentemente

acometida, pois são justa-mente os locais de exposiçãodireta aos raios solares.

A classificação de Fitzpa-trick diferencia os tipos depele em seis tipos a saber: I- pele muito clara, sempre sequeima e jamais se brônzea,II - pele clara, sempre sequeima, às vezes se bron-zeia, III - pele menos clara,algumas vezes se queima, àsvezes se bronzeia, IV - pelepouco escura, às vezes sequeima, sempre se bronzeia,V - pele muito escura, jamaisde queima, às vezes se bron-zeia e VI - pele negra, jamaisse queima e sempre se bron-zeia. Esta classificação éimportante uma vez que per-mite identificar os pacientesportadores de pele clara e demaior risco para a ocorrên-cia do câncer de pele, vistaque acima de 85% dos cân-

ceres ocorrem nos tipos I, IIe III.

Em relação aos demaistipos de câncer, o câncer depele não melanoma têm àsmais elevadas taxas de cura,principalmente através decirurgia, apresentando algu-mas vezes, resultados esté-ticos e funcionais adversosem decorrência do tamanhoda lesão ao diagnóstico.

PREVENÇÃOApresenta fatores de ris-

co bem estabelecidos o quepermite elaborar métodos deprevenção e assim reduzirsua incidência. O autoexameda pele é uma forma simplesde detectar alterações dapele e que podem abrigar ocâncer. O paciente deve pro-curar as lesões de pele quecoçam, descamam, sangramou que alteraram a forma e/

ou tamanho. Deverá seguir aregra do ABCD - A:assimetria,B:bordos, C:cor e D:diâmetro(> 6mm).

Um exame importantepara o diagnóstico e preven-ção do câncer de pele é adermatoscopia, que permitea ampliação da lesão em até15 vezes ao gerar uma ima-gem ampliada no computa-dor. A precisão diagnósticaé superior a 90% auxiliandona indicação ou contra-indi-cação de procedimentos ci-rúrgicos.

Deve-se evitar a exposi-ção á luz solar no período das10h às 16h, quando a inci-dência da luz solar é maisintensa. Outras formas deproteção como chapéu e fil-tro solar são importantespara a prevenção. Óculosescuros com fator de prote-ção aos raios UVB e UVA,

Câncer de Pelenão somente protegem con-tra o câncer de pele, mastambém a outras patologiasbenignas como a catarata.

Os filtros solares devemproteger contra os raios UVBe raios UVA, indicando-se osfiltros com fator mínimo deproteção de número 15, re-novando-o a cada 2 horas. Ofiltro de proteção solar (FPS)indica a relação entre o tem-po que a pessoa pode se ex-por à luz solar antes de sequeimar e o tempo que elapode ficar exposta ao solsem se queimar. Exemplo:uma pessoa que costuma sequeimar após 10 minutos deexposição solar e usar umfiltro solar de numero 15,terá 150 minutos de prote-ção, a menos que não ocor-ra transpiração excessiva ouocorra exposição à piscina ouágua do mar. Nestes casoso FPS deve ser renovado maisprecocemente.

Atualmente o HPMPR dis-põem do Serviço de Cance-rologia Cirúrgica, estandoapto a fornecer orientaçõessobre a prevenção do câncerde pele, como também o di-agnóstico e tratamento des-ta neoplasia tão freqüenteem nosso meio.

1° Tenente PM Médico Eurico CletoRibeiro de Campos, Oncologista

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