ca d er n o d e n o r m as c o n st ru t i vas · manual de construção do condomínio ..... 19...

20
1 C A D E R N O d e N O R M A S C O N s T R U T I VA S

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Page 1: CA D ER N O d e N O R M AS C O N sT RU T I VAS · Manual de Construção do Condomínio ..... 19 AGP Urbanismo ..... 35 SUMÁRIO. 4 5 Seu projeto de qualidade de vida e lazer No Terra

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C A D E R N O d e N O R M A S C O N s T R U T I V A S

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2 3

“Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”(Josué 24.15)

Terra Santa Complexo Trindade ............................................................................................................. 04

Monte Hermon Condomínio de Chácaras .......................................................................................... 06

Implantação - Monte Hermon ................................................................................................................... 08

Quadras Monte Hermon .............................................................................................................................. 09

Manual de Construção do Condomínio ............................................................................................... 19

AGP Urbanismo ............................................................................................................................................... 35

SUMÁRIO

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4 5

Seu projeto de qualidade de vida e lazer

No Terra Santa Complexo Trindade estão as chácaras que toda família sempre quis. Ter um lugar para passar fins de semana, feriados e férias, ou para viver com tranquilidade, longe de preocupações, e ainda contar com todo o lazer e diversão do Arca Parque é um verdadeiro privilégio. Pensando na manutenção de boas práticas de construção civil, no respeito ao meio ambiente, na qualidade e segurança dos projetos desenvolvidos pelos condôminos, no bem-estar das famíliase no respeito mútuo entre os membros, o Terra Santa Complexo Trindade apresenta este Caderno de Normas Construtivas. Confira nossas normas, detalhes dos lotes e informações técnicas para realizar o seu projeto de forma adequada e condizente com nossos padrões.

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6 7

monte hermon CONDOMÍNIO DE CHÁCARAS

Passar seus fins de semana no Monte Hermon fará você se sentir renovado. É por isso que toda a família pede sempre para voltar. Com a proximi-dade da cidade, mas a distância das preocupações, a vida renasce cada vez melhor. Siga as normas apresentadas neste caderno e aproveite com toda a sua família.

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IMPLANTAÇÃO - MONTE HERMON

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10 11

QUADRA 01 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.164,12

02 1.000,00

03 1.000,00

04 1.000,00

05 1.000,00

06 1.000,00

07 1.000,00

08 1.000,00

09 1.000,00

10 1.000,00

11 1.000,00

12 1.000,00

13 1.000,00

14 1.000,00

15 1.000,00

16 1.000,00

17 1.000,00

18 1.000,00

19 1.000,00

20 1.000,00

21 1.000,00

22 1.000,00

23 1.000,00

24 1.561,00

25 1.019,56

26 1.162,93

27 1.063,30

28 1.074,51

29 1.041,18

30 1.040,00

31 1.040,00

32 1.040,00

33 1.040,00

34 1.040,00

35 1.040,00

36 1.040,00

37 1.040,00

38 1.040,00

39 1.040,00

40 1.040,00

41 1.040,00

42 1.040,00

43 1.040,00

44 1.040,00

45 1.040,00

46 1.025,77

28

01

34

31

33

37

32

35

36

38

40

41

39

42

44

43

17

18

16

20

14

19

23

13

21

22

15

11

9

8

12

7

10

6

3

5

4

2

27

29

1

26

46

45

D=2,34

D=9,19

D=27,28

52,00

50,00

D=12,2820,00

D=5,25

20,0020,00

D=23,50

D=7,90

5,0334,65

20,00D=20,94

52,39

57,03

25,90

20,0014,65

49,55

50,00

50,00

35,04

20,00

54,90

50,00

50,00

20,0020,00

50,00

20,0020,00

20,0020,00

50,00

50,00

20,0020,00

20,00

50,00

50,00

10,82

50,00

20,00

20,00

20,00

20,00

34,15

20,00

52,00

20,00

50,00

20,0020,00

50,00

20,0020,00

50,00

28,50

20,00

50,00

20,00

50,00

50,00

50,00

52,00

50,00

50,00

20,00

50,00

20,00

20,00

20,0020,00

52,00

50,00

20,00

20,00

20,00

20,00

20,00

20,00

50,00

20,00

20,0020,00

52,00

52,00

20,00

20,00

52,00

52,00

20,00

20,00

20,0020,00

52,00

52,00

20,00

52,00

52,00

52,00

20,0020,00

52,00

20,00

20,00

52,00

20,00

20,0020,00

20,00

20,00

20,00

20,00

52,00

20,00

52,00

52,001,96

30

2524

D=24,76D=6,71

31,44

45,20

27,94

24,9136,41

D=22,29

AVENIDA RIO

JORDÃO

RUA ISRAEL

RUA ISRAEL

RUA DAS BENÇÃOS

QUADRA 02 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.304,88

02 1.301,39

03 1.301,39

04 1.301,39

05 1.301,39

06 1.301,39

07 1.301,39

08 1.301,39

09 1.000,00

10 1.000,00

11 1.000,00

12 1.000,00

13 1.000,00

14 1.000,00

15 1.000,00

16 1.000,00

17 1.000,00

18 1.000,00

19 1.000,00

20 1.763,35

21 1.523,80

22 1.000,00

23 1.000,00

24 1.000,00

25 1.000,00

26 1.000,00

27 1.000,00

28 1.000,00

29 1.000,00

30 1.000,00

31 1.000,00

32 1.000,00

33 1.101,18

34 1.101,18

35 1.101,18

36 1.101,18

37 1.101,18

38 1.101,18

39 1.101,18

40 1.087,38

41 1.097,76

42 1.266,05

43 1.232,48

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QUADRA 03 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.249,23

02 1.657,47

03 1.214,02

04 1.036,12

05 1.030,63

06 1.073,42

07 1.000,00

08 1.000,00

09 1.000,00

10 1.000,00

11 1.000,00

12 1.000,00

13 1.000,00

14 1.000,00

15 1.000,00

16 1.289,25

17 1.371,69

18 1.000,00

19 1.000,00

20 1.000,00

21 1.000,00

22 1.000,00

23 1.000,00

24 1.000,00

25 1.000,00

26 1.500,00

27 1.500,00

28 1.921,28

QUADRA 04 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.054,18

02 1.004,25

03 1.097,71

04 1.000,00

05 1.000,00

06 1.000,00

07 1.000,00

08 1.000,00

09 1.000,00

10 1.000,00

11 1.042,17

12 1.892,81

13 1.588,82

14 1.988,92

15 1.999,01

16 1.805,67

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14 15

QUADRA 05 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.122,29

02 1.133,93

03 1.133,93

04 1.133,93

05 1.133,93

06 1.133,93

07 1.133,93

08 1.133,93

09 1.133,93

10 1.133,93

11 1.390,59

12 1.043,27

13 1.071,12

14 1.435,50

15 1.000,00

16 1.000,00

17 1.000,00

18 1.000,00

19 1.000,00

20 1.000,00

21 1.000,00

22 1.000,00

23 1.000,00

24 1.000,91

QUADRA 06 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.142,04

02 1.103,02

03 1.103,02

04 1.103,02

05 1.103,02

06 1.103,02

07 1.103,02

08 1.103,02

09 1.103,02

10 1.103,02

11 1.103,02

12 1.103,02

13 1.103,02

14 1.103,02

15 1.120,26

16 1.063,51

17 1.076,18

18 1.133,06

19 1.000,00

20 1.000,00

21 1.000,00

22 1.000,00

23 1.000,00

24 1.000,00

25 1.000,00

26 1.000,00

27 1.000,00

28 1.000,00

29 1.000,00

30 1.000,00

31 1.000,00

32 1.044,22

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16 17

QUADRA 07 - MONTE HERMONLOTE nº área (m₂)

01 1.166,73

02 1.131,27

03 1.131,27

04 1.131,27

05 1.131,27

06 1.131,27

07 1.131,27

08 1.131,27

09 1.131,27

10 1.131,27

11 1.131,27

12 1.131,27

13 1.131,27

14 1.131,27

15 1.131,27

16 1.131,27

17 1.232,69

18 1.050,12

19 1.119,36

20 1.422,56

21 1.043,89

22 1.043,89

23 1.043,89

24 1.043,89

25 1.043,89

26 1.043,89

27 1.043,89

28 1.043,89

29 1.043,89

30 1.043,89

31 1.043,89

32 1.043,89

33 1.043,89

34 1.043,89

35 1.043,89

36 1.083,92

QUADRA 08 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.003,99

02 1.005,03

03 1.009,18

04 1.004,53

05 1.007,35

06 1.003,18

07 1.026,45

08 1.062,88

09 1.172,82

10 1.299,08

11 1.443,91

12 1.607,56

13 1.786,58

14 1.025,83

15 1.006,26

16 1.089,29

17 1.510,96

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18 19

QUADRA 09 - MONTE HERMONLOTE nº área (m₂)

01 1.162,69

02 1.109,76

03 1.109,76

04 1.109,76

05 1.109,76

06 1.109,76

07 1.109,76

08 1.109,76

09 1.109,76

10 1.109,76

11 1.109,76

12 1.109,76

13 1.109,76

14 1.109,76

15 1.109,76

16 1.109,76

17 1.109,76

18 1.109,76

19 1.265,91

20 1.158,53

21 1.070,50

22 1.084,44

23 1.090,73

24 1.236,56

25 1.178,07

26 1.129,51

27 1.091,05

28 1.062,81

29 1.044,90

30 1.037,35

31 1.036,68

32 1.036,67

33 1.036,67

34 1.036,67

35 1.036,67

36 1.036,67

37 1.036,67

38 1.036,67

39 1.036,67

40 1.036,67

41 1.066,34

QUADRA 10 - MONTE HERMON

LOTE nº área (m₂)

01 1.025,96

02 1.131,48

03 1.149,78

04 1.144,67

05 1.308,90

06 1.352,91

07 1.015,86

08 1.081,94

09 1.040,73

10 1.014,21

11 1.013,85

12 1.003,16

13 1.001,26

14 1.290,53

15 1.135,11

16 1.478,67

17 1.157,28

18 1.142,39

19 1.215,11

20 1.251,24

21 1.572,13

22 1.615,26

23 1.239,42

24 1.106,27

25 1.167,29

26 1.189,57

27 1.190,50

28 1.607,40

D=60,08

D=48,92

D=44

,55

21,34

23

29,32

1055,13

16,84

48,2

5

50,98

53,05

42,08

30,61

31,6

8

20,0

3

20,0

3

29,1

6

12,8

7

20,0

3

20,0

320

,03

21,62

13,7947,33

46,46

30,81

21,62

22,22

25,7732,99

53,13

43,34

20,00

61,34

20,00

41,31

30,52

23,84

20,49

40,00 22,75

60,00

52,49

37,11

45,16

59,20

66,39

38,40

49,06

2

5

3

4

6

7

11

9

8

12

10

13

1517

14

16

18

20

19

27

21

22

1

24

25

26

28

D=60

,06

D=28

,57

D=13,37

D=36

,81

D=26

,78

D=23

,20

D=19

,13

D=28

,84

D=60

,06

D=25

,09

D=25

,84

D=19

,12

D=18,23

D=40

,21

D=29,26

9,90

20,3

321

,2348,87

21,2

3 46,70

28,4

1

18,5

8

22,0

316

,15

22,0

3

36,7

6

20,3

3

32,9

6

44,4635,25

41,24

69,55

57,70

RUA

ISRAE

L

RUA

DO M

ON

TE

RUA ISRAEL

RUA ISRAEL

RUA

DO M

ON

TE

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20 21

MANUAL DE CONSTRUÇÃODO CONDOMÍNIO

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22 23

MANUAL DE CONSTRUÇÃO DO CONDOMÍNIO

PREZADOS COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS,

O CADERNO DE NORMAS CONSTRUTIVAS é o instrumento oficial para orientar sua equipe de arquitetos, engenheiros, projetistas, empreiteiros e todos os demais envolvidos na execução de sua EDIFICAÇÃO. Ele também vai guiar a equipe técnica da ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO no acompanhamento de todas as etapas, até a conclusão da OBRA.

É importante lembrar que, ao adquirirem a UNIDADE AUTÔNOMA no CONDOMÍNIO, obrigam-se a cumprir integralmente estas instruções, sendo de sua total responsabilidade a não observância do conteúdo estabelecido nestas instruções.

Lembramos ainda que as diretrizes deste documento não alteram as definições do CONTRATO DE COMPRA E VENDA, MINUTA DE INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DA CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL ou quaisquer outros documentos jurídicos formalizados entre as PAR-TES, cujas regras são soberanas.

Desta forma, vamos garantir harmonia, qualidade e assertividade no trabalho coletivo e na tomada de decisões, para que sua EDIFICAÇÃO tenha seus objetivos técnicos alcançados e em conformidade com as diretrizes deste instrumento.

Você e sua equipe são muito bem-vindos ao CONDOMÍNIO HORIZONTAL – MONTE HERMON.

Estamos a sua disposição.

1. INTRODUÇÃO

1.1. O CONDOMÍNIO HORIZONTAL MONTE HERMON é um condomínio situado sobre parte integran-te da fazenda denominada Santa Maria, Barro Branco e Terra Podre, lugar denominado “São José e Boa Paz”situada na Rodovia GO-060, KM-30, Zona Rural, Trindade-Go, devidamente registrada junto ao Cartório de Registro de Imóveis deTrindade, no município de Trindade/GO, sob n° R-3-61.846.

1.2. Este CADERNO DE NORMAS CONSTRUTIVAS é um resumo com orientações do conjunto de normas, regras e procedimentos referentes aos projetos das EDIFICAÇÕES e OCUPAÇÃO DAS UNI-DADES AUTÔNOMAS do CONDOMÍNIO HORIZONTAL. As normas, regras e procedimentos deste CA-DERNO foram elaboradas a partir das melhoras práticas de convivência e ocupação e das legisla-ções federais, estaduais e municipais relativas ao assunto.

1.3. As restrições e obrigações constantes neste instrumento, suplementam as normas federais, estaduais e municipais aplicáveis à espécie e sua observância pelas PARTES é indeclinável. Em sobrevindo norma pública conflitante com estas restrições prevalecerá sempre aquela que for mais restritiva.

1.4. As restrições se aplicam indistintamente a todas as UNIDADES AUTÔNOMAS e devem ser cum-pridas por todos os COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS, estando estes sujeitos à aplicação de pe-nalidades no caso de descumprimento, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal prevista em lei.

1.5. Compete aos COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS transmitir as restrições às pessoas envol-vidas no desenvolvimento dos projetos ou nas obras das edificações. A VENDEDORA é responsá-vel por garantir o cumprimento das normas através da aprovação dos projetos e fiscalização das obras dos COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS até que a efetiva constituição da ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO ocorra, considerando que, uma vez constituída, esta ficará sub-rogada em todos os direitos e obrigações decorrentes do exercício das atividades aqui tratadas. As taxas previstas no item 4.1.3 serão cobradas pela ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO para desenvolvimento do escopo previsto de ANÁLISE E APROVAÇÃO DOS PROJETOS.

2. DEFINIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

A ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO será exercida por um REPRESENTANTE LEGAL, de acordo com os deveres e atribuições definidos na CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL e DEMAIS INSTRUMENTOS formalizados entre as PARTES.

3. GLOSSÁRIO TÉCNICO

Os termos e expressões técnicas abaixo relacionados terão o significado que a cada um se atribui:

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• AFASTAMENTO (lateral, de fundos e entre edificações): distância mínima a ser observada entre as divisas da UNIDADE AUTÔNOMA e o perímetro das edificações, edículas, garagens, ou quaisquer elementos construídos a serem implantados no terreno;

• ÁREA ou FAIXA NON AEDIFICANDI: área onde não é permitido construir ou edificar;

• ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO - ATC: soma das áreas brutas dos pavimentos de todas as edifica-ções na UNIDADE AUTÔNOMA, ressalvadas as exceções previstas nessa norma;

• DESMEMBRAMENTO: subdivisão da UNIDADE AUTÔNOMA ou terreno existente sem abertura de novo logradouro;

• EDÍCULA: edificação complementar separada do corpo da edificação principal da UNIDADE AU-TÔNOMA;

• ÍNDICE DE APROVEITAMENTO DO TERRENO: coeficiente que deverá ser multiplicado pela área da UNIDADE AUTÔNOMA para encontrar-se a Área Total de Construção (ATC) permitida;

• UNIDADE AUTÔNOMA: parcela autônoma de terreno resultante do CONDOMÍNIO, desmembra-mento ou remembramento, cuja testada é adjacente ao logradouro público;

• CONDOMÍNIO: divisão de uma área de terreno em duas ou mais porções autônomas, envolvendo, obrigatoriamente, a abertura de logradouro(s) público(s) sobre o(s) qual(is) terão testada as referi-das porções denominadas UNIDADES AUTÔNOMAS;

• RECUO FRONTAL: faixa entre a divisa frontal da UNIDADE AUTÔNOMA e o início da edificação;

• REMEMBRAMENTO: reagrupamento de UNIDADES AUTÔNOMAS vizinhas para a formação de uma UNIDADE AUTÔNOMA maior;

• SERVIDÃO DE PASSAGEM: faixas non aedificandi, onde serão executadas redes de esgoto sanitá-rio ou águas pluviais;

• TAXA DE OCUPAÇÃO: percentual máximo permitido de ocupação da UNIDADE AUTÔNOMA pela projeção horizontal da edificação;

• TAXA DE PERMEABILIDADE: percentual da UNIDADE AUTÔNOMA que deverá ser deixado sem pavimentação ou construções para garantir a permeabilidade;

• TESTADA MÍNIMA: dimensão mínima permitida para a divisa frontal da UNIDADE AUTÔNOMA (li-mite da unidade que faz divisa com o logradouro);

• USO DO SOLO: documento fornecido pela Prefeitura Municipal de Trindade–GO, no qual apresenta

os parâmetros e restrições de uso e ocupação do imóvel de acordo com as leis municipais;

4. PROJETOS, APROVAÇÃO E CONSTRUÇÃO

4.1. APROVAÇÃO DE PROJETOS

4.1.1. Os PROJETOS de sua CHÁCARA deverão ser elaborados por profissionais devidamente ha-bilitados (Arquiteto ou Engenheiro Civil) e deverão estar rigorosamente de acordo com as normas deste CADERNO, CONTRATO DE COMPRA E VENDA, MINUTA DE INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DA CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL e todas as normas e legislações vigentes.

4.1.2. Todos os projetos de construção, modificações e acréscimos ou unificação e desdobro das UNIDADES AUTÔNOMAS devem ser submetidos à aprovação prévia da COMISSÃO DE APROVAÇÃO,que analisará e aprovará mediante o cumprimento das restrições.

4.1.3. A ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO poderá contratar empresas para serem responsáveis pelas ANÁLISES e APROVAÇÕES dos PROJETOS pelo CONDOMÍNIO (não inclui aprovações em ór-gãos municipais, estaduais e federais) denominada “COMISSÃO DE APROVAÇÃO”, sendo estabe-lecido as seguintes taxas a serem pagas pelo COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO à ADMINISTRAÇÃOou diretamente a COMISSÃO DE APROVAÇÃO:

a) Para análise do projeto será cobrada uma taxa equivalente a ½ do salário mínimo vigente, em cada pedido efetuado. Sendo que, 50% (cinquenta por cento) deverá ser paga no ato da abertura do processo de análise do projeto e 50% (cinquenta por cento) quando efetivada a APROVAÇÃO.

b) Caso haja alteração do projeto durante o processo de análise, será cobrada uma nova taxa para reanálise do projeto alterado.

c) Caso o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO resolva alterar o projeto após aprovação do mesmo, será reiniciado um novo processo de aprovação, incidindo nova taxa de análise.

d) Caso haja incidência de 2 (dois) ou mais pareceres de análise de projetos devido inconformidades com as diretrizes deste CADERNO, será cobrada uma taxa extra de 50% do valor total da taxa de análise para cada nova reincidência.

4.1.4. Antes de iniciar qualquer obra, o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO deverá submeter o PRO-JETO de sua CHÁCARA para análise junto a COMISSÃO DE APROVAÇÃO, conforme procedimentos listados a seguir:

4.1.4.1. O projeto para aprovação deverá ser encaminhado à COMISSÃO DE APROVAÇÃO, contem-plando:

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a) Contrato de aquisição do imóvel;

b) Declaração de adimplência emitida pela ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO;

c) Cópia do RG ou documento de identificação oficial do COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO do imóvel;

d) Documento de Uso do Solo emitido pela Prefeitura Municipal de Trindade-GO;

e) Um jogo completo do Projeto de Arquitetura. O projeto a ser submetido à análise da COMISSÃO DE APROVAÇÃO deverá conter todas as informações de um projeto completo, como plantas, cortes, fachadas e detalhes. Outros documentos e projetos complementares serão solicitados sempre quenecessário;

f) RRT ou ART do responsável pelo Projeto;

g) Levantamento Planialtimétrico;

h) ART do responsável pelo Levantamento Planialtimétrico;

i) E outras diretrizes a critério da COMISSÃO DE APROVAÇÃO.

4.1.5. A documentação e os projetos serão analisados pela COMISSÃO DE APROVAÇÃO e serão de-volvidas ao COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO para execução das devidas alterações/correções que poderão ser solicitadas ou autorizadas para providenciar as cópias finais.

4.1.6. O prazo máximo para a análise dos projetos é de 20 (vinte) dias, a contar da data de protoco-lização do projeto.

4.1.7. Só serão recebidos os projetos para análise que estejam acompanhados de toda a documen-tação exigida.

4.1.8. Após a constatação pela COMISSÃO DE APROVAÇÃO de que todos os documentos e Projetos estão de acordo com as diretrizes deste CADERNO, o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO deverá enca-minhar para a COMISSÃO DE APROVAÇÃO dois jogos completos para que sejam carimbados.

4.1.9. Com posse dos Projetos carimbados pela COMISSÃO DE APROVAÇÃO, o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO deverá providenciar o encaminhamento para aprovação pela Prefeitura Municipal de Trindade-GO para a emissão do correspondente Alvará de Construção de Obras.

4.1.10. Para emissão da AUTORIZAÇÃO DO INÍCIO DAS OBRAS o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO deverá entregar uma cópia completa do Projeto de Arquitetura com os carimbos da COMISSÃODE APROVAÇÃO e da Prefeitura Municipal de Trindade-GO. Estas cópias ficarão arquivadas junto a ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO.

4.2.2. O CONDOMÍNIO é formado por UNIDADES AUTÔNOMAS para fins residenciais, áreas verdes e de preservação, áreas de uso comum, portaria, vias de circulação de veículos e de uso coletivo.

Portaria do Condomínio HorizontalImagem ilustrativa

4.1.11. Além da cópia do Projeto Aprovado e da documentação apresentada no processo de aprova-ção do Projeto, para emissão da AUTORIZAÇÃO DO INÍCIO DAS OBRAS, será obrigado a apresenta-ção da RRT ou ART do profissional responsável técnico pela execução da obra.

4.1.12. É importante que o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO providencie junto a Prefeitura Municipal de Trindade-GO mais de uma cópia do projeto aprovado, pois além da cópia de arquivo ADMINIS-TRAÇÃO DO CONDOMÍNIO obrigatória para o início das obras, deverá ser mantida no canteiro de obras uma segunda via carimbada ou cópia autenticada do projeto para eventuais fiscalizações.

4.1.13. Não será permitido o início de qualquer construção sem prévia aprovação da ADMINISTRA-ÇÃO DO CONDOMÍNIO e consequente emissão da AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DAS OBRAS, que só ocorrerá após o cumprimento de todas as etapas descritas acima.

4.1.14. NOTA: A COMISSÃO DE APROVAÇÃO estará disponível para consultas e/ ou esclarecimentos de dúvidas durante todo o processo de elaboração e implantação do projeto. As visitas para escla-recimento de dúvidas deverão ser agendadas com no mínimo uma semana de antecedência e serão agendadas sempre nas terças ou quartas-feiras (excluindo feriados) no período da manhã, confor-me disponibilidade de agenda.

4.2. REGRAS DE OCUPAÇÃO, PROJETOS E NORMAS CONSTRUTIVAS: Segue diretrizes para elabo-ração dos projetos e regras de ocupação e construção:

4.2.1. Toda a área do CONDOMÍNIO é de uso exclusivamente residencial unifamiliar, exceto áreas verdes e de preservação, áreas de uso comum, portaria, vias de circulação de veículos e de uso co-letivo.

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4.2.3. A utilização das UNIDADES AUTÔNOMAS, ÁREAS VERDES e VIAS em que se subdivide a Zona Residencial Unifamiliar do CONDOMÍNIO se dará conforme as normas do presente CADERNO, com a finalidade de preservar suas características ambientais e urbanísticas, bem como assegurar ser-viços comunitários de alto padrão para os COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS de suas UNIDADES AUTÔNOMAS.

4.2.4. Dentro da área de abrangência do CONDOMÍNIO serão aceitas somente construções destina-das para fins residenciais e de lazer unifamiliares, ficando vedada a instalação de estabelecimentoscomerciais, agrícolas, industriais, prestadores de serviços ou quaisquer outros.

4.2.5. É permitida a construção de apenas uma residência por UNIDADE AUTÔNOMA, exceto UNI-DADES AUTÔNOMAS titularizados por um mesmo COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO que poderão serunificados.

4.2.6. No aproveitamento de duas ou mais UNIDADES AUTÔNOMAS, sempre para a construção de uma única residência unifamiliar, prevalecerá para efeito da aplicação das restrições urbanísticas, operímetro dessas UNIDADES AUTÔNOMAS então reunidas, como se de uma única unidade se tra-tasse.

4.2.7. Para a aprovação dos projetos residenciais em UNIDADES AUTÔNOMAS unificadas, os COM-PRADORES ou PROPRIETÁRIOS devem comprovar a unificação apresentando preliminarmente o projeto de unificação aprovado pelo Município de Trindade-GO.

4.2.8. Para UNIDADES AUTÔNOMAS remembradas pela divisa dos fundos, somente poderá ser exe-cutada uma única EDIFICAÇÃO, sendo proibida a construção de edícula, e aplicando-se o recuo frontal para ambos os alinhamentos.

4.2.9. Não é permitido, em hipótese alguma, a abertura de vielas, ruas, praças ou passagens de pedestres em decorrência da unificação de UNIDADES AUTÔNOMAS.

4.2.10. Área mínima a ser construída em cada UNIDADE AUTÔNOMA será de 100m² (cem metros quadrados), para edificação principal. (Imagem 01)

Imagem 01 – Área construída (imagem ilustrativa com exemplificação do somatório das áreas construídas)

4.2.11. Taxa de ocupação máxima de uso privativo (área construída) (projeção das áreas cobertas sobre o terreno) é de 50% incluindo edificação principal, abrigos, varandas e edícula, descontando--se os beirais. (Imagem 02)

4.2.12. A taxa de permeabilidade das UNIDADES AUTÔNOMAS deverá ser igual ou superior a 30% (trinta por cento), podendo, para esse efeito, computar-se as faixas de afastamento previstas nesteCADERNO.

4.2.13. O índice de aproveitamento do terreno deverá ser de no máximo 1,00 (um), ou seja, a área total construída (ATC) não poderá ser superior à área do terreno.

4.2.14. Os afastamentos mínimos para as construções (Imagem 03), incluindo a piscina, são de:

a) Recuo frontal: 5,00 (cinco) metros. Na faixa de recuo frontal só poderá ser realizado tratamento paisagístico, jardins ou gramados, executados pelos COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS e as pa-vimentações, com exceção dos acessos principais de veículos, deverão estar recuadas no mínimo 1,00 (um) metro das divisas;

Imagem 02 – Ocupação do terreno

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4.2.15. Todos os afastamentos mencionados no item anterior serão contados a partir das sacadas, jardineiras e quaisquer elementos arquitetônicos. Os beirais poderão avançar sobre o recuo frontal e afastamentos laterais e de fundo, sendo permitido projeção máxima de 80 (oitenta) centímetros.

4.2.16. Nos casos de UNIDADES AUTÔNOMAS que incluam faixa non aedificandi, os afastamentos serão considerados até o limite de tal faixa. No caso das SERVIDÕES DE PASSAGEM, estas poderão ser no recuo lateral.

4.2.17. Quando se tratar de UNIDADES AUTÔNOMAS contendo faixa non aedificandi, esta área de-verá ser conservada totalmente permeável, sobre a área restante da UNIDADE AUTÔNOMA fica mantida a área permeável mínima prevista neste CADERNO.

4.2.18. Nenhuma habitação poderá ter mais que 2 (dois) pavimentos sobrepostos respeitando a al-tura total de 8,00 (oito) metros em relação ao nível natural do terreno, incluídos todos os elementos construtivos da edificação. (Imagem 04)

Imagem 04 – Altura máxima da edificação

Imagem 03 – Afastamentos: frontal, laterais e de fundo

b) Afastamentos laterais: 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de cada lado, sendo que as laterais deverão ser permeáveis;

c) Afastamento de fundo: 4,00 (quatro) metros.

4.2.20. As cercas de divisas das UNIDADES AUTÔNOMAS que fizerem divisa com as faixas de ser-vidão da linha de alta tensão deverão ter seus projetos aprovados previamente pela COMISSÃO DEAPROVAÇÃO que poderá a seu critério submeter a avaliação da Concessionária de Energia.

4.2.21. As movimentações de terra (corte ou aterro) quando ocorrerem nas faixas de recuo frontal, lateral ou de fundo, não poderão ultrapassar 1,5m (um metro e cinquenta centímetros) de altura e deverão ser contidas com taludes com inclinação máxima de 45º, afastados no mínimo 1,0 (um) metro da divisa, cotados a partir da crista do talude (no caso de cortes) ou a partir do pé do talude (no caso de aterros).

4.2.22. Será permitido junto ao alinhamento frontal do terreno, inclusive de esquina, a construção de mureta ou o plantio de cerca viva com altura de até 70 (setenta) centímetros, e os muros laterais e de fundos depois do recuo frontal não poderão ultrapassar a altura máxima de 2 (dois metros). Poderão ser utilizados os seguintes materiais:

a) Madeira;

b) Arame liso ou tela apoiados em postes de madeira ou de concreto (tipo alambrado);

c) Cerca viva;

d) Não será permitida a construção de muros de alvenaria ou placas de concretos nas divisas; A UNIDADE AUTÔNOMA deverá ser cercada de maneira que o acesso a unidade seja feito por um úni-co local, através de portões ou porteiras. (Imagem 06)

4.2.19. Os muros de arrimo não poderão ultrapassar 2,0 (dois) metros e deverão respeitar os mes-mos afastamentos exigidos no item 4.6 (frontal: 5 m; lateral: 2,5 m; fundo: 4 m). (Imagem 05)

Imagem 05 – Altura máxima muro de arrimo

Imagem 06 – Fechamento das UNIDADES AUTÔNOMAS

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4.2.23. As áreas de recuos, são consideradas servidão do CONDOMÍNIO, podendo a ADMINISTRA-ÇÃO DO CONDOMÍNIO passar nestas áreas, infraestrutura e instalações a qualquer momento.

4.2.24. Em caso de necessidade técnica de vizinhos, os COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS deverão ceder a servidão de passagem de águas pluviais nas faixas de recuos, desde que instaladas ade-quadamente, correndo por conta do COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO que utilizar a servidão, toda e qualquer despesa destes serviços, inclusive reconstituição de locais danificados no imóvel serviente bem como a sua manutenção.

4.2.25. A perfuração de poços semi-artesianos é permitida pelo CONDOMÍNIO,desde que autorizada pelos órgãos legais competentes.

4.2.26. As águas pluviais devem ser captadas em rede independente do esgoto sanitário e devem ser lançadas em poços de infiltração a ser construídos no interior da UNIDADE AUTÔNOMA pelo COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO.

4.2.27. Caso tenha necessidade de retirada de árvores nativas para a construção da EDIFICAÇÃO, o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO deverá espontaneamente replantar no CONDOMÍNIO em quan-tidades de 3 (três) árvores plantadas para cada árvore retirada na UNIDADE AUTÔNOMA (relação 3 “três” para 1 “um”), de forma a contribuir com a sustentabilidade e área verde do CONDOMÍNIO.

4.2.28. Não será permitida a construção de piscinas nas faixas de recuo frontal, nem nos demais afastamentos onde houver servidões de passagem.

4.2.29. Os passeios deverão ser construídos dentro dos padrões estipulados pelo condomínio. Só poderão ser pavimentados em 60% (sessenta por cento) da sua largura, devendo o restante sergramado.

4.2.30. Deverão ser tomados cuidados quanto da continuidade do passeio, ou seja, fazer concordân-cia com as calçadas já construídas. Fica, portanto, vetada a execução em níveis (degraus, rampas, arrimos ou taludes). As rampas e acessos de veículos e pedestres só poderão ocorrer a partir da li-nha de divisa frontal da UNIDADE AUTÔNOMA. A construção e manutenção do passeio na frente das UNIDADES AUTÔNOMAS serão executadas pelos COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS destes, obe-decendo a um projeto padrão, e conforme planta aprovada pela ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO.

4.2.31. As áreas que garantem a permeabilidade devem ser tratadas paisagisticamente.

4.2.32. Instalações elétricas: A entrada de energia e medição deverão seguir os padrões e normas da concessionária CELG.

4.2.33. As instalações elétricas, dados, telefonia internas as edificações deverão seguir rigorosa-mente as exigências da concessionárias, normas e legislações em vigor.

4.2.34. Os COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS devem solicitar as ligações de energia às conces-sionárias.

4.2.35. A caixa de entrada de energia elétrica deve obedecer ao modelo padrão da Concessionária, devendo ser observado o tipo adotado pela referida Concessionária por ocasião da respectiva ins-talação.

4.3. FISCALIZAÇÃO E EXECUÇÃO DAS OBRAS

4.3.1. Fica reiterado neste CADERNO que a pessoa designada pela ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍ-NIO, poderá fiscalizar as obras e as edificações, concluídas ou não, com o objetivo de garantir o cumprimento do presente CADERNO.

Croqui Fossas com Reatores e Filtros

4.2.36. Água: Deve ser instalado pelo COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO, hidrômetro modelo e lo-calização nos padrões exigidos pela Concessionária SANEAGO, de forma que o condomínio possa viabilizar e efetuar o rateio proporcional ao consumo para cada unidade consumidora.

4.2.37. As ligações externas de energia elétrica, telefones, interfones, etc. são obrigatoriamente subterrâneas, no trecho compreendido entre a via pública e a construção principal.

4.2.38. Esgoto: Como o CONDOMÍNIO não prevê atendimento de rede coletora de esgoto pela con-cessionária para as UNIDADES AUTÔNOMAS, o esgoto da EDIFICAÇÃO deverá ser interligado a instalação de fossas sépticas ecológicas, de responsabilidade do COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO, seguindo a norma técnica vigente (NBR-7229/93). O sistema a ser instalado deverá seguir as reco-mendações e exigências dos fabricantes, cujas referências são: BAKOF, ECOFORTE e ECOFOSSA.

4.2.39. Águas Pluviais - As águas pluviais coletadas dos telhados e de áreas impermeabilizadas de-vem ser captadas independente do esgoto sanitário e devem ser lançados em poços de infiltração seguindo o critério técnico: para cada 300m² (trezentos metros quadrados) de terreno, considerar 1m³ (um metro cúbico) de poços de infiltração a ser construídos no Lote pelo COMPRADOR ou PRO-PRIETÁRIO.

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a) Remover restos de materiais ou detritos;

b) Providenciar a demolição de banheiros;

c) Fechar convenientemente a fossa e outras escavações;

d) Restaurar a vegetação na frente da UNIDADE AUTÔNOMA;

e) Agrupar convenientemente o material remanescente;

f) Cuidar para que não fique nenhum tipo de material de obra que possa acumular ou reter água;

g) Fechar toda a obra com tapume tudo isto no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

4.3.8. Multa: Na hipótese do descumprimento das posturas concernentes aos projetos, obras e construção, poderão ser impostas, além da multa, o embargo e a demolição do que estiver irregular.

4.3.2. A ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO poderá realizar inspeções em qualquer obra em anda-mento ou paralisada dentro do empreendimento sempre que entender necessário e semnecessidade de comunicação prévia, visando o cumprimento das obrigações contratuais e deste CADERNO.

4.3.3. As obras só poderão ser iniciadas mediante a emissão da AUTORIZAÇÃO DO INÍCIO DAS OBRAS.

4.3.4. Após a obtenção da AUTORIZAÇÃO DO INÍCIO DAS OBRAS poderá ser edificado barracão provisório para apoio de obra (para depósito de materiais ou apoio a obra), desde que atenda as seguintes exigências:

a) As instalações provisórias nos barracões de obra deverão ser executadas antes do início efetivo da obra;

b) O barracão não poderá ser instalado nos recuos frontais da obra;

c) Não poderá ser ocupado como moradia provisória;

d) É obrigatória a construção de sanitário no barracão provisório e a sua ligação à fossa séptica;

e) Deverá ser demolido após a conclusão da obra definitiva ou se a obra não for iniciada dentro de 120 (cento e vinte) dias da data de expedição da referido AUTORIZAÇÃO DO INÍCIO DAS OBRAS;

4.3.5. Tapumes: caso o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO decida não executar o tapume provisório, deverá executar o fechamento definitivo antes do início da obra;

4.3.6. Toda guarda e operação de materiais deverá ser feito exclusivamente do lado interno do ta-pume ou cerca;

4.3.7. Da paralisação das obras: Havendo motivo de força maior para a paralização da obra tal fato deverá ser comunicado a ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO, ficando o COMPRADOR ouPROPRIETÁRIO obrigado a:

Caso o COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO não regularize no prazo estipulado, a ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO poderá realizar os serviços e posteriormente cobrar do COMPRADOR ouPROPRIETÁRIO os valores desembolsados com acréscimo de 20% e aplicação das demais penalida-des previstas e aprovadas no CONDOMÍNIO.

4.3.9. Danos causados: O COMPRADOR ou PROPRIETÁRIO ou titular de direitos sobre a UNIDADE AUTÔNOMA, o qual esteja executando a construção, responderá perante a CONDOMÍNIO e perante terceiros pelos eventuais danos causados seja pela má utilização de veículos de entrega de mate-riais, betoneiras, escavadeiras, guindastes, bateestacas, ou quaisquer outros danos, ou equipamen-tos empregados por prestadores de serviços ou outras pessoas ligadas a obra quevenham a causar direta ou indiretamente.

4.3.10. Ao término da obra, os COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS devem comunicar a ADMINIS-TRAÇÃO DO CONDOMÍNIO para a realização de vistoria final. Os COMPRADORES ou PROPRIETÁ-RIOS devem também solicitar junto ao órgão municipal competente a emissão do “Habite-se” e apresentar à ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO uma cópia, para a liberação da ocupação da edifi-cação.

4.3.11. Não será permitida a ocupação do imóvel com “Habite-se” parcial, mesmo quando a edifica-ção possuir partes que possam ser ocupadas.

5. DISPOSIÇÕES E OBRIGAÇÕES GERAIS

5.1. É proibida a instalação de letreiros e anúncios de qualquer natureza nas UNIDADES AUTÔNO-MAS, exceto aqueles que identifiquem o profissional responsável pela obra e/ou autor do projeto, eo endereço da obra ou agente financiador.

5.2. É permitida a instalação de letreiros e anúncios de empresas e prestadores de serviço nos ta-pumes somente em obras iniciadas e em andamento.

5.3. A ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO poderá proceder à sumária retirada dos letreiros e anún-cios que violarem as cláusulas anteriores.

5.4. A ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO pode estipular horários para o funcionamento das obras no CONDOMÍNIO. Quando houver moradores, os COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS das obras devem ser avisados com o prazo mínimo de 15 (quinze) dias corridos sobre esta decisão para as providências necessárias. É obrigatório o cumprimento do horário estipulado.

5.5. As UNIDADES AUTÔNOMAS, enquanto não utilizados para a edificação de moradias, deverão ser mantidos limpos, com serviço de capinação ou roçagem. Esta limpeza deve ser constante. É proibido o uso de fogo na limpeza das UNIDADES AUTÔNOMAS.

5.6. As obras deverão ser edificadas rigorosamente de acordo com o projeto aprovado pelo condo-mínio e pelos órgãos públicos competentes.

5.7. Os respectivos COMPRADORES ou PROPRIETÁRIOS serão responsáveis pelo reembolso à AD-MINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO, do custo referente à limpeza das UNIDADES AUTÔNOMAS não edificados, quanto por ela incorrido na execução dos referidos serviços de limpeza.

5.8. Qualquer terraplanagem, desaterro ou extração de material nas UNIDADES AUTÔNOMAS ou em demais locais do CONDOMÍNIO somente poderão ser realizados após obtida autorização es-

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crita dos órgãos públicos e da ADMINISTRAÇÃO, bem como dos órgãos públicos competentes, não implicando tal autorização em qualquer responsabilidade para a respectiva ADMINISTRAÇÃO por eventuais danos ou prejuízos que decorrem da execução de tais serviços.

5.9. Fica expressamente vedada a utilização de jardins, áreas verdes, sistemas de lazer ou quais-quer outras áreas comuns ou privadas do CONDOMÍNIO para a deposição de materiais ou detritos.

5.10. Fica proibido construir varais ou estender roupas no recuo frontal da UNIDADE AUTÔNOMA, os quais deverão ser instalados em área protegida pela própria construção, por muro ou barreira vegetal.

5.11. Não serão aceitas residências sem o devido reboco e acabamento em pintura ou outro reves-timento compatível.

5.12. Casos omissos ou em dupla interpretação deste CADERNO e DEMAIS INSTRUMENTOS serão solucionados pela ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO.

A marca forte que faz do Terra Santa um complexo inovador.

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