c 05 anclajes pos tensados taludes

32
Jorge Luis Cárdenas Guillén Engenharia Civil - Mestrado em Geotecnia Pontificia Universidade Catolica de Rio de Janeiro TIRANTES

Upload: rtacuriq

Post on 24-Oct-2015

15 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Jorge Luis Cárdenas Guillén

Engenharia Civil - Mestrado em Geotecnia

Pontificia Universidade Catolica de Rio de Janeiro

TIRANTES

Page 2: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

INTRODUÇÃO

INDICE

DEFINIÇÕES PREVIAS

ESTIMAÇÃO DAS CARGAS DE TRABALHO ANALISE DE ESTABILIDADE

CONCLUSÕES

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

1

2

3

4

5

6

Page 3: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

1. INTRODUÇÃO A utilização de elementos resistentes à tração no terreno para melhorar suas características mecânicas é de caracter milenar e mundial.

Page 4: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

No Brasil, o desenvolvimento das ancoragem é produto dos últimos 40 anos, as primeiras aplicações foram realizados em obras de contenção no Rio de Janeiro.

Page 5: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O inicio da construção dos metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo significo um grande impulso do melhoramento da técnica.

Estas obras, pela sua própria natureza, trouxeram projetos mais sofisticados e com maior necessidade de confiabilidade e controle.

Índice

Page 6: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

2. DEFINIÇÕES PREVIAS

O Tirante é um elemento linear capaz de transmitir esforços de tração entre suas extremidades, onde uma delas fica fora do terreno (Cabeça do Tirante) e a outra é enterrada, a mesma que é subdividida em o Trecho Ancorado ou Bulbo e Trecho Livre (trecho que liga a Cabeça ao Bulbo).

2.1 Definição de Tirante

Page 7: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O tirante em forma geral, consta de três partes principais:

2.2 Partes Componentes

Bulbo ou Comprimento ancorado.

Cabeça

Comprimento livre

Page 8: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O tirante em forma geral, consta de três partes principais:

2.2 Partes Componentes

Bulbo ou Comprimento ancorado.

Cabeça

Comprimento livre

Page 9: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O tirante em forma geral, consta de três partes principais:

2.2 Partes Componentes

Bulbo ou Comprimento ancorado.

Cabeça

Comprimento livre

Page 10: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O tirante em forma geral, consta de três partes principais:

2.2 Partes Componentes

Bulbo ou Comprimento ancorado.

Cabeça

Comprimento livre

Page 11: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

2.3 Vantagens e Desvantagens

Obter elevadas cargas com peças de pequeno porte e onde os elementos podem ser testados individualmente.

A simplicidade construtiva.

Em relação a seu funcionamento, é possível fazer que o tirante trabalhe ativamente (impedir movimentos do maciço).

A principal desvantagem, particularmente aqueles constituídos de aço, é o risco de corrosão.

Índice

Page 12: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

A função básica do tirante é transmitir um esforço externo de tração para o terreno, através do bulbo. Evidentemente o esforço esterno é aplicado na cabeça e transferido para o bulbo através do trecho livre.

3. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

Page 13: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O calculo da capacidade de carga dos bulbos (P) podem ser estimados pela seguinte formulação

ultLDP ...

Resistência cisalhante lateral ultima do soloult

D Diâmetro efetivo do bulbo

Comprimento do bulboL

Page 14: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Para rochas :

ult=10%.Sa para Sa < 600psi

Sa : Resistência à compressão uniaxial

(Littlejhon e Bruce, 1975) :

Para solos coesivos:

ult==.Su

: Fator de adesão.

Su : Resistência cisalhante media não drenada

O fator de adesão () geralmente varia (Tomilnson, 1957; Peck, 1958; Woodward et. al., 1961) no range de 0.3 ao 0.75.

Page 15: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Habib propõe uma formulação semi empírica (partindo da formulação proposta por Bustamante, 1985) para o calculo da capacidade de carga do bulbo (P):

sss qLDP ...

P

sL

sq

ds DD .

Capacidade de carga do bulbo

Comprimento do bulbo

Aderença na zona iteração solo-tirante

dD

.Diâmetro da perfuração

Coeficiente dado pela Tabela 1

Page 16: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Tabela 1. Valores do coeficiente para o calculo do diâmetro final do bulbo após injeção

Aderência para areias e pedregulhos (Habib, 1989)

AnteriorAnterior SeguinteSeguinte

Page 17: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Aderência para silte e argila (Habib, 1989)

Aderência para rocha alteradas ou fraturadas (Habib, 1989)

AnteriorAnteriorÍndice

Page 18: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Muitas pesquisas foram desenvolvidas para estimar as cargas de pretensão dos tirantes para que os deslocamento das paredes fique no range permissível, as mesmas que podem ser classificados em quatro principais categorias:

4. ESTIMAÇÃO DAS CARGAS DE TRABALHO

Analise pelo método de elementos finitos

Diagramas empíricos de distribuição de pressões do terreno

Método de reação lateral do terreno “p-y”

Método de analise limite cinemática

Page 19: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Para um sistema de tirantes com espaçamentos uniformes a carga solicitante (FW) do bulbo de cada tirante pode ser expressada assim:

4.1 Diagramas empíricos de distribuição de pressões do terreno

Solos arenosos:)...( VH

WN SSH

FT

aN KT .65.0

Solos com coesão (c) e atrito ():

a

aNKH

cKT

1.

.

.41

H : profundidade da escavação

Espaçamento horizontal e vertical dos tirantes

Sc e S :

Page 20: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Diagramas empíricos de distribuição de pressões do terreno(Juran e Elias, 1987)

AreiasArgila com areia

Índice

Page 21: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

A verificação de um sistema de contenção quanto a sua segurança, consiste na avaliação na estabilidade em os seguintes casos:

5. ANALISE DE ESTABILIDADE

Analise de estabilidade local a nível de cada tirante.

Analise de estabilidade global da estrutura

Page 22: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

A estabilidade local deve ser satisfeita a nível de cada tirante através do seguinte critério de falha:

5.1 Analise de Estabilidade Local

Tensão cisalhante máxima na interface

Fator de segurança local

Forca de tensão máxima ou FW

Fs

LDT ault ...

max

Fs

maxT

ult

D Diâmetro do bulbo

Comprimento do bulboaL

Page 23: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

A estabilidade local deve ser satisfeita a nível de cada tirante através do seguinte critério de falha:

5.1 Analise de Estabilidade Local

Tensão cisalhante máxima na interface

Fator de segurança local

Forca de tensão máxima ou FW

Fs

LDT ault ...

max

Fs

maxT

ult

D Diâmetro do bulbo

Comprimento do bulboaL

FWP

Capacidade de Carga do

bulboCarga Atuante Fatorada

Page 24: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Os valores do fator de segurança em relação ao arrancamento da NBR-5629/96 são :

(em obras provisionais)

(em obras permanentes )

5.1FS

75.1FS

Fator de Segurança Local

AnteriorAnterior

Page 25: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

A verificação da estabilidade global consiste em garantir um coeficiente de segurança adequado à rotação ou translação de uma massa de solo que se desloque ao longo da superfície potencial de falha assumida.

5.2 Analise de Estabilidade Global

Superfície de falha bi-linear.

Superfície de falha planar.

O critério da superfície de falha são:

Page 26: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O fator de segurança (FS) global é definido como a relação da soma das foças limites disponíveis (RL) na inclusão e a força total (Rm) requerido para manter o equilíbrio limite:

(em obras provisionais)

(em obras permanentes )

5.1FS

75.1FS

Fator de Segurança Global

m

L

R

RFS

Os valores do fator de segurança aceitáveis no projeto são:

Page 27: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

5.2.1 Critério Superfície de Falha Planar

A resistência ao cisalhamento do solo é definido pelo critério de ruptura de Mohr –Coulomb, assumindo que a resistência é totalmente mobilizado alongo da superfície potencial de falha

Assume-se que a superfície de falha planar (superfície de ruptura de Rankine) passa através do pé do muro.

Page 28: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

É recomendável que o bulbo do tirante deve estar localizado a uma distancia H/5 depois da superfície de ruptura assumida ou a uma distancia mínima de 50 cm.

Trabalhos inicias feitos por Terzaghi (1948) demostram que a forma da superfície de ruptura em muros rígidos de contenção sustenidos são fortemente dependentes do modo de deslocamento e estão associados às distribuições das pressões do terreno.

Observações

Page 29: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

Broms (1967) propõe um método de equilíbrio limite generalizado (modificado do método de Kranz, 1963) onde considera uma superfície de deslizamento bi-linear passando

através do ponto meio do bulbo do tirante.

5.2.2 Critério Superfície de Falha Bi-Linear

Page 30: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O polígono de forças atuantes sobre a cunha de solo na condição limite relaciona a pressão ativa do solo retinido Pa, a resistência cisalhante de solo (Sc e S ) e a reação da parede Pa entre outras forças

O fator de segurança FS esta definido como:

m

L

R

RFS

Com:

RL = FW e Rm = T

Índice

Page 31: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

O uso de tirantes como função propriamente dita é praticamente restrito a casos de combate a supressão e tração direta.

6. CONCLUSÕES

A função básica do tirante é transmitir esforços externos de tração para o terreno, através do bulbo. A transmissão dos esforços é feita pelo elemento resistente à tração, normalmente aço.

Page 32: c 05 Anclajes Pos Tensados Taludes

A principal vantagens no uso dos tirantes é obter elevadas cargas com peças de pequeno porte e onde os elementos podem ser testados individualmente o que representa uma garantia de qualidade.

Índice

O risco de corrosão é a principal desvantagem, particularmente aqueles constituídos de aço, ocorrendo principalmente na zona do trecho livre.