bv581 - fisiologia vegetal básica: formação dos meristemas

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MARCELO C. DORNELAS [email protected] BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Desenvolvimento ¨Elaboração dos meristemas e florescimento¨ Formação dos meristemas durante o desenvolvimento embrionário Raiz primária epiderme córtex periciclo endoderme Sist. vascular Raiz lateral columela coifa

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Page 1: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

MARCELO C. [email protected]

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica:Desenvolvimento

¨Elaboração dos meristemase florescimento¨

Formação dos meristemas durante o desenvolvimento embrionário

Raiz primária

epiderme

córtex

periciclo endoderme

Sist. vascular

Raizlateral

columelacoifa

Page 2: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas
Page 3: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

Embrião na fase de torpedo Embrião maduro Plântula

Meristemas florais

Meristema da inflorescência

Origem dosmeristemasaéreos emArabidopsis

Todas as c élulas do meristema são derivadas das células produzidas pela CZ

Page 4: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

Fatores ambientais podem influenciar o florescimento

LUZ

HORM

TEMP

DJ F M A M J J A S O N

Hor

as d

e lu

z po

r di

a

20/02/2003 19:35

16/06/2003 17:26

24h Duraçãocrítica deescuro

período de luz

período de escuro

flashde luz

Planta de dias curtos

24h Duraçãocrítica deescuro

período de luz

período de escuro

quebrado perí odode escuro

Planta de dias longos

Petunia hybrida,induzida (DL)como enxerto

Hyosyamus niger,não-induzida (DL)como porta-enxerto

Taiz & Zeiger, 2002

Experimentos de enxertia de folhas em Perilla sp, uma planta de dias curtos.

Taiz & Zeiger, 2002

DCDC

DL

DLDL

Page 5: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

A proteí na FTtrafega pelo floemadas folhas ao meristema!

L. Corbesier et al., Science 316, 1030 -1033 (2007)

O florígeno éa proteína produzida

pelo gene FT!

BlBláázquez (2000)zquez (2000)

LUZGIBERILINAS

TEMPERATURA

sépalas pétalas estames carpelos

Oscilador:TOC1 (Timing Of Cab)Ritmos de expressão de 24h

Osciladores : Ciclos circadianos

Mas proteí na CO degrada à noite

Transcri ção de CO é regulada pelo relógio circadiano

CONSTANS (mRNA)

CONSTANS (proteí na)

TOC1 induz expressão de CONSTANS (CO)

Proteína CO degrada durante a noite e acumula durante o dia

Dias LONGOS: Muita proteína CODias CURTOS: Pouca proteína CO

CO regula expressão de FT (Proteína FT é o florígeno)

Plantas de Dias Curtos:CO REPRIME FT

espinafre

Plantas de Dias Longos: CO INDUZ FT

CO (mRNA) CO (mRNA)

CO (proteína) CO (proteína)

FT (mRNA eproteína)

FT (mRNA eproteína)

Dias curtos Dias curtosDias longos Dias longos

crisântemo

BlBláázquez (2000)zquez (2000)

LUZGIBERILINAS

TEMPERATURA

sépalas pétalas estames carpelos

Page 6: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

estame

pétala

pétala

estame

sépala

carpelos (pistilo)carpelos (pistilo)

sépala

Elliot Meyerowitz (1947- )

The war of the whorls: The war of the whorls: genetic interactions genetic interactions controlling controlling flower development.flower development.Nature. (1991) Nature. (1991) 353(6339):31353(6339):31--7.7.

1991

2014

Enrico Coen (1945- )

The war of the whorls: The war of the whorls: genetic interactions genetic interactions controlling controlling flower development.flower development.Nature. (1991) Nature. (1991) 353(6339):31353(6339):31--7.7.

1991

2014

Mutantes de Arabidopsis para a identidade dos órgãos

florais

apetala1apetala1 apetala2apetala2 pistillatapistillata apetala3apetala3 agamousagamous

Sépalas e pétalas(verticilos 1 e 2)

grupo A

Pétalas e estames(verticilos 2 e 3)

grupo B

Estames e carpelos(verticilos 3 e 4)

grupo C

Determinação da identidade dos órgãos florais

Coen & Meyerowitz (1991)Coen & Meyerowitz (1991)

estames

sépalas

carpelos

pétalas

Mutantes do grupo A

CB

A CB

S P E CS P E C

C E E CC E E Capetala2apetala2

Page 7: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

Mutantes do grupo B

CS S C CS S C Cpistillatapistillata

A

A CB

S P E CS P E C

Mutantes do grupo C

S P P SS P P Sagamousagamous

AB

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(Duplo mutante b/c)

pistillata/agamouspistillata/agamous

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(Duplo mutante b/c)

SS SS SS SS

pistillata/agamouspistillata/agamous A

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(Duplo mutante b/c)

SS SS SS SS

pistillata/agamouspistillata/agamous A

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(Triplo mutante a/b/c)

?? ?? ?? ??

ap2/pi/agap2/pi/ag

A CB

S P E CS P E C

Page 8: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

Testes do Modelo ABC(Triplo mutante a/b/c)

FF FF FF FFap2/pi/agap2/pi/ag

A CB

S P E CS P E C

Martin Yanofsky (1958- )

The protein encoded by the The protein encoded by the ArabidopsisArabidopsis homeotic gene homeotic gene agamousagamous resembles resembles transcription factors.transcription factors.NatureNature 1990 Jul 5;346(6279):351990 Jul 5;346(6279):35--99

Expressão dos genes do modelo ABC em Arabidoposis

APETALA1 (Grupo A)verticilos 1 e 2

APETALA3 (Grupo B)verticilos 2 e 3

AGAMOUS (Grupo C)verticilos 3 e 4

FUNÇÃO A

FUNÇÃO A + B

FUNÇÃO B + C

FUNÇÃO C

MERISTEMA FLORAL FLOR

SÉPALA

PÉPALACARPELOS ESTAME

Testes do Modelo ABC(transgênicos)

C35S::PISTILLATA35S::PISTILLATA35S::APETALA335S::APETALA3

AB

Ma et al. (1997)Ma et al. (1997)

A CB

S P E CS P E C

CP P E EP P E E

35S::PISTILLATA35S::PISTILLATA35S::APETALA335S::APETALA3

AB

Ma et al. (1997)Ma et al. (1997)

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(transgênicos)

Page 9: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

C35S::PISTILLATA35S::PISTILLATA35S::APETALA335S::APETALA335S::AGAMOUS35S::AGAMOUS

B

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(transgênicos)

CEE EE E EE E

35S::PISTILLATA35S::PISTILLATA35S::APETALA335S::APETALA335S::AGAMOUS35S::AGAMOUS

B

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(transgênicos)

A35S::PISTILLATA35S::PISTILLATA35S::APETALA335S::APETALA3

agamousagamous

B

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(transgênicos/mutantes)

APP PP PP PP

35S::PISTILLATA35S::PISTILLATA35S::APETALA335S::APETALA3

agamousagamous

B

A CB

S P E CS P E C

Testes do Modelo ABC(transgênicos/mutantes)

Antirrhinum Antirrhinum majusmajus

Os genes do modelo ABCOs genes do modelo ABC

DomDomíínio MADSnio MADS

AP1

SQUA

AG

PLE

AP3

DEF

PI

GLO

Função A

Função C

Função B

Função B

ArabidopsisAntirrhinum

Page 10: BV581 - Fisiologia Vegetal Básica: Formação dos meristemas

Controle do sexo pelo modelo ABC

A CB

S P E C

Função C determina fertilidade

Desenvolvimento reprodutivo em pteridófitas

Expressão de CMADS1 em Expressão de CMADS1 em Ceratopteris richardiiCeratopteris richardii(Hasebe et al., 1998)(Hasebe et al., 1998)

Controle do sexo pelo modelo ABC

A CB

A C

Função B determina a expressão do sexo

Desenvolvimento reprodutivo em gimnospermas

Gimnospermas possuem genes Gimnospermas possuem genes do grupo B e Cdo grupo B e C(Tandre et al.1998; Sunderstr(Tandre et al.1998; Sunderstr ööm et al. 1999; Sunderstrm et al. 1999; Sunderstr ööm 2002)m 2002)