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Lideranças: Perfil de Lideranças dos Gestores da Indústria Frigorífica Corporativa
Faisal Medeiros Awad – Universidade de Passo Fundo – [email protected]
Daniel Vinícios Demarchi – Universidade de Passo Fundo – [email protected]
Juliano Bottan - [email protected]
RESUMO
Este estudo tem como objetivo verificar os diferentes perfis de líderes de produção
exigido pelas grandes empresas no momento da sua contratação, enfatizando-se os atributos e
habilidades que assumem maior importância para a atuação eficaz no mercado globalizado,
atendendo as exigências das empresas. Os procedimentos metodológicos utilizados nesta
pesquisa foram, quanto aos objetivos, o método descritivo, quanto à abordagem, pesquisa
quantitativa, quanto ao procedimento, estudo de caso. Por fim, após a análise da pesquisa
concluiu-se que um bom líder sempre deve se esforçar para criar um ambiente de trabalho
agradável na empresa, devendo sempre conseguir reverter situações antes que se transformem
em problema. Um bom líder nunca deve quebrar regras da empresa para atingir seus
objetivos, sempre ficando satisfeito quando outros setores da empresa obtêm vitória
Palavras-Chave: Estilos de liderança, Competências, Gestores, Equipe.
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1. INTRODUÇÃO
O mercado globalizado - caracterizado pela ausência de fronteiras e limites
organizacionais, empresas sem pátria e produtos sem nacionalidade - enfoca novas diretrizes
para a atuação empresarial, conforme Wind (1998), tais como criação de valor, flexibilidade e
aprendizagem, tecnologia da informação, multifuncionalidade e formação de redes a partir do
estreitamento dos relacionamentos intra e interorganizacionais.
Portanto nesse mercado altamente competitivo e extremamente globalizado, há
necessidade de líderes mais eficientes, para que as empresas possam se sobressair sobre a sua
concorrência.
Exigências mercadológicas fizeram com que as organizações repensassem suas
estratégias para obter vantagens competitivas (HITT, 2008), onde a sustentabilidade dos
negócios depende de decisões assertivas dos gestores, líderes com desempenho superior,
buscando-se “atrair e desenvolver pessoas com combinações de capacidades complexas, para
atender às suas core competences” (FLEURY, 2001).
Empresas transnacionais devem desenvolver um entendimento mais sofisticado das
diferenças culturais que marcam suas interações no ambiente global. Profunda transformação
cultural vem acontecendo não somente nas sociedades como um todo, mas também na cultura
de cada empresa. O desafio que se impõe será implantar um processo permanente de
qualificação de pessoal.
Este artigo tem por objetivo traçar o perfil de liderança dos supervisores de produção
exigido pelas grandes empresas do ramo frigorífico no momento da sua contratação,
enfatizando-se os atributos e habilidades que assumem maior importância para a atuação
eficaz no mercado globalizado, atendendo as exigências das empresas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A teoria sobre liderança evoluiu a partir do início do século XX, cujos principais
representantes são Frederick Taylor, Henri Fayol, Henry Ford e Henry Gantt (CATANI,
1997), que procuraram desenvolver uma ciência do trabalho buscando, basicamente:
selecionar e treinar os empregados, considerados naturalmente indolentes, movidos apenas
por incentivos financeiros e valorizados, principalmente, em função de sua força física.
A organização era vista, fundamentalmente, como uma estrutura formal. A função do
líder era de estabelecer e fazer cumprir critérios de desempenho para atingir objetivos
organizacionais. A atenção principal do líder focava-se na necessidade da organização e, não
nas necessidades do indivíduo (STONER & FREEMAN, 1995).
Drucker (1997) diz que a liderança é uma visão. Entretanto, Senge (1997) discorda
deste ponto de vista e acrescenta que a liderança é mais do que uma visão: “É a tensão criada
pelo fosso entre a situação presente e o sonho. Como toda tensão procura resolução, ela é
fonte de energia que leva a criação de algo que não existe. E é isso que fazem os líderes”.
As competências do líder revelam-se em seus traços de personalidade, habilidades,
atitudes e outras características pessoais que são determinantes de seu desempenho eficaz
(MAXIMIANO 2002).
Segundo Chiavenato (1997), as teorias elaboradas sobre liderança estão reunidas em,
principalmente, três abordagens: a) traços de personalidade, tentando identificar o conjunto de
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características de um líder; b) estilos de liderança, enfocando a maneira de agir do líder,
estabelecendo possíveis “estilos” de líderes; e c) situacional de liderança, analisando as
circunstâncias e o contexto para avaliar a eficácia do líder
As primeiras teorias que surgiram sobre liderança foram as de “Traços de
Personalidade”. O objetivo principal dessas pesquisas era estabelecer um ou mais perfis
“ideais” de líder através da enumeração das características relevantes dos líderes eficazes.
Rensis Likert, no início da década de 60, contribuiu na abordagem de estilos com a
teoria de liderança “orientada para as Tarefas ou para as Pessoas”. A pesquisa foi
desenvolvida junto à um grande número de empresas e permitiram seguinte resultado: há dois
estilos de liderança. O primeiro deles é a liderança centrada no empregado, nas pessoas
(employeecentered), o segundo é a liderança centrada na produção, nas tarefas (jobcentered).
Já na liderança orientada para as tarefas, os líderes enfatizavam apenas o trabalho e
seus resultados, tendo subordinados superespecializados e isolados, seguindo regras. Esse
estilo de liderança é extremamente burocratizado e mecanicista.
O estilo de liderança que demonstrou mais insatisfação por parte dos subordinados e,
por consequência, diminuiu a produtividade foi a voltada às tarefas. Em curto prazo seus
resultados foram elevados, mas com o passar do tempo as atividades ficaram extremamente
rotineiras e cansativas e o rendimento diminuiu.
Para Bergamini (2009) “Líderes verdadeiramente eficazes mantém com seus
seguidores um relacionamento de estimulo mútuo.” O relacionamento entre o líder informal e
o liderado deve ocorrer de forma respeitosa, ambas as partes devem ter liberdade para que
possam expressar suas ideias e opiniões, visando sempre um bem comum.
Lampiere (1995) aborda a questão da influência da personalidade dos dirigentes sobre
o processo de decisão nas organizações, onde a liderança é concebida através de qualidades e
atributos pessoais do líder que ocupa a posição de comando na organização. O conceito de
comando pode ser estendido à ascendência que exerce uma pessoa, em virtude de sua
formação, do reconhecimento de sua competência profissional, de seus méritos e de seu
carisma. Essa influência impõe respeito, confiança e obediência, sem, necessariamente,
repousar sobre o constrangimento exterior do direito de comandar.
Um bom líder só irá conseguir eficácia na sua gestão caso se atente as necessidades
humanas. Segundo Chiavenato: Maslow formulou uma teoria da motivação com base no
conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comportamento humano. Maslow
concebeu essa hierarquia pelo fato de homem ser uma criatura que expande suas necessidades
no decorrer de sua vida. À medida que ele satisfaz suas necessidades básicas, outras mais
elevadas tomam o predomínio de seu comportamento (CHIAVENATO, 2003).
Para Maslow, uma necessidade atendida não é motivadora de comportamento,
somente as necessidades não supridas podem estimular o indivíduo ao alcance de seus
objetivos pessoais. E os níveis superiores da pirâmide surgem quando os níveis inferiores
estão relativamente atendidos, ou seja, os níveis inferiores insatisfeitos predominam no
comportamento do indivíduo em relação aos níveis superiores de necessidades.
Sabedores de que as pessoas se diferem em emoções, ideias, sentimentos e sonhos, os
líderes estão empenhados em compreender o que motiva uma pessoa para que ela se engaje e
atinja os resultados ambicionados pela organização.
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Sendo assim, o líder somente contribui com a motivação de seus liderados criando um
ambiente de trabalho agradável com estímulos que os incentivem. Chiavenato (2005) cita
reconhecimento pelo trabalho feito, feedbacks, apoio do líder, informações acessíveis para o
auxílio na tomada de decisão como alguns dos estímulos. Para o autor, a motivação interna às
pessoas e a externa deve-se complementar e o líder precisa entendê-las de maneira que possa
usá-las como ponto de apoio para, então, potencializar e alavancar a satisfação das pessoas no
trabalho – “o gerente deve conhecer o potencial interno de motivação de cada pessoa e deve
saber extrair do ambiente de trabalho as condições externas para elevar a satisfação
profissional”.
Carisma perece ser uma atribuição resultante do processo de interação entre líderes e
seguidores, o processo pelo qual os líderes carismáticos geram entusiasmo e
comprometimento junto aos seguidores ainda não é claro, mas um componente importante é a
articulação de um líder de uma visão atraente que atinge as necessidades conscientes ou
inconscientes, valores e sentimentos dos seguidores (BERGAMINI, 1997).
Segundo Bergamini (1997), apelos emocionais são fortalecidos pelo uso de símbolos,
metáforas e representações dramáticas de acontecimentos, podendo ser ainda
complementados com persuasão racional para convencer os seguidores de que a estratégia do
líder para atingir os objetivos ideológicos compartilhados é viável.
O comprometimento provavelmente será maior caso o líder mantenha a confiança do
servidor de que pode atingir os objetivos de desempenho desafiantes (BERGAMINI, 1997).
Segundo Wright; Kroll; Parnell (2000) em uma organização, a prioridade deve ser
desenvolver um compromisso com os seus funcionários, independentemente de sua estratégia,
adquirindo uma força de trabalho forte e competitiva. A tensão constante no trabalho e a
cobrança da eficiência profissional estão estimulando uma competição crescente, exigindo das
pessoas aprimoramento e busca de todo tipo de conhecimento que possa ser usado em
benefício das organizações.
Segundo Ram (2008), um líder no Modelo da Aprendizagem ainda não está fazendo o
seu trabalho se apenas fornecer números, ele também precisa formar futuros líderes e os
líderes precisam ser capazes de fazer com que os outros colaborem e melhorem o
desempenho.
Habilidades específicas que contribuem com o talento social de um líder incluem
aspectos como identificar o talento das pessoas, comunicar, solucionar conflitos, criar
mecanismos para um bom fluxo de informações, diagnosticar problemas nos relacionamentos
entre os membros da equipe e alocar as pessoas certas aos cargos certos- aspectos que
requerem intuição combinada com determinação (RAM, 2008).
Kets de Vries (1995) ressalta que líderes necessitam antever o futuro e dar poder,
energizar e motivar seus seguidores, mas líderes também necessitam estruturar, projetar,
controlar e recompensar comportamento.
A arte da liderança está em criar um tipo de ambiente onde as pessoas possam ter
experiências, em que, em sua excitação, eles fiquem completamente envolvidos no que estão
fazendo e percam o sentido do tempo, para que isso ocorra, os líderes devem fornecer um
senso de controle, um sentimento de propriedade do que estão fazendo (KETS DE VRIES,
1995).
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Chiavenato (2005) considera que o líder, de acordo com Tannenbaum e Schimidt,
deverá se adaptar a situação de escolher o estilo e padrão de liderança que supre a sua
necessidade, com base em três aspectos: (a) As forças do Líder: a motivação interna do líder e
outras que atuam sobre ele; (b) As Forças dos Subordinados: a motivação externa fornecida
pelo líder e outras forças que atuam sobre os subordinados; (c) As Forças da Situação: as
condições dentro das quais a liderança é exercida.
Portanto, a liderança deve ser exercida com muita flexibilidade, pois no processo
decisório são muitas as considerações que devem ser levadas em conta, e o líder desenvolve
um papel de extrema relevância no sucesso desse processo, mas também deverá levar em
consideração a satisfação dos seus subordinados.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para realização deste estudo foi utilizado, quanto aos objetivos o método descritivo,
quanto à abordagem pesquisa quantitativa, quanto ao procedimento estudo de caso.
A pesquisa exploratória tem como fim proporcionar maior familiaridade com o
problema, com objetivo de tornar mais explícito ou a construir hipóteses. Já a pesquisa
descritiva tem como objeto primordial a descrição das características de determinada
população ou fenômeno, usando técnica padronizada de coleta de dados, tais como
questionário. (DIEHL; TATIM, 2004)
Segundo Diehl e Tatim (2004, p.54), a pesquisa descritiva tem como objetivo a
descrição das características de determinada população. Dentre suas características mais
significativas é a utilização de questionários e observação sistemática.
Na classificação de Diehl e Tatim (2004, p.51), a descrição de pesquisa quantitativa
caracteriza-se pelo uso da quantificação, tanto na coletânea como o uso de técnicas estatísticas
com o objetivo de garantir resultados e evitar distorções de análise.
O estudo de caso caracteriza-se pelo estudo aprofundado de um ou de poucos objetos,
permitindo seu amplo e detalhado conhecimento. Suas principais vantagens são: o estimulo a
novas descobertas, enfatizando a totalidade e simplicidade dos procedimentos (DIEHL;
TATIM, 2004, p.61).
Segundo Diehl e Tatim (2004), variáveis de estudo, refere-se a: definições gerais e
operacionais das variáveis relacionadas à problemática do estudo.
Diehl e Tatim (2004, p. 63) conceituam população como um conjunto de elementos
passíveis de serem mensurados com respeito às variáveis que se pretende levantar. Amostra é
uma porção ou parcela da população selecionada.
Para fazer um plano de amostragem devem estar bem definidos os objetivos da
pesquisa e da população, bem como os parâmetros a serem estimados para atingir os objetivos
da pesquisa (DIEHL; TATIM, 2004, p.64).
Para tal procedimento foi aplicado questionário para os 03 gestores e aos 15
colaboradores do setor de RH dos quais somente 10 colaboradores responderam.
Na pesquisa quantitativa, existe a necessidade de organizar os dados coletados para
que eles possam ser interpretados pelo pesquisador. A pesquisa de caráter quantitativo
trabalha com análise de conteúdo, tendo como seu principal propósito contar a frequência dos
fenômenos e procurar identificar a relação entre eles. (DIEHL; TATIM, 2004, p.82-83).
4 ANÁLISE E INTERPRETAÇAO DOS RESULTADOS Por tratar-se de uma pesquisa quantitativa, foram aplicados questionários com quatro
opções de respostas para as perguntas, as quais os pesquisados tinham a opção de escolher
entre as alternativas: sempre, muitas vezes, algumas vezes, e nunca.
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Os dados foram tabulados para obtenção de uma visão mais sistêmica sobre a opinião
dos líderes e liderados em relação ao questionário aplicado.
No seu entendimento um líder deve se esforçar para criar um ambiente de trabalho agradável na empresa?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes
Sempre 3 10
Quadro 3
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Ao analisarmos o primeiro quesito da pesquisa, observamos que tanto os líderes
quanto os liderados possuem a mesma opinião: um bom líder deve sempre se esforçar para
criar um ambiente de trabalho agradável na sua empresa, isso obviamente terá um impacto
positivo no desempenho do colaborador e trará à organização vantagens competitivas
sustentáveis.
Para entender o comportamento das pessoas é preciso entender que elas vivem e se
comportam de acordo com um “campo psicológico”, que relaciona suas diversas necessidades
e, através do qual, procuram reduzir suas dissonâncias em relação ao ambiente de trabalho. O
estudo do comportamento humano deve considerar a complexa natureza do homem, e a
motivação é um dos fatores que mobilizam o comportamento (CHIAVENATO, 1995).
Kets de Vries (1995) enfatiza que o poder de um líder está em sua capacidade de dar
poder as pessoas. Eles sabem como obter-lhes o melhor. Se você expressa sua expectativa de
alta performance, mostra que tem confiança na habilidade de seus empregados em atingi-la e
cria uma estrutura facilitadora, na maioria dos casos, os empregados irão fazer o melhor.
Um bom líder deve, se possível, introduzir novos procedimentos de trabalho?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes 2 3
Muitas vezes 1 7
Sempre
Quadro 4
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Ao analisarmos o segundo quesito da pesquisa, observamos que, muitas vezes um bom
líder deve ser capaz de introduzir novos procedimentos de trabalho para sua equipe, isso deve
acontecer por dois motivos: o primeiro diz respeito a atualização que a organização deve ter
para responder as demandas do mercado, o segundo se refere a tornar o trabalho menos
monótono aos colaboradores.
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Segundo Chiavenato (2005), “trata-se de medir e avaliar os conhecimentos técnicos e
profissionais em relação aquilo que o cargo exige do seu ocupante e o que o candidato sabe
fazer”.
No seu entendimento um bom líder deve conseguir reverter situações antes de se transformarem em problemas?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 3
Sempre 3 7
Quadro 5
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Um bom líder deve sempre conseguir reverter situações antes que as mesmas se
transformem em problema, diminuindo assim os prejuízos e os transtornos em que a empresa
possa passar, em última instância esse é o trabalho de um líder, no entanto a atuação rápida na
reversão de problemas que possam estar ocorrendo dentro da organização se torna muito
importante para que a mesma mantenha ou amplie sua participação no mercado.
Para Ury (2000) são muitos os meios pelos quais um gerente ou gestor sob a
orientação prevê e evita um conflito. Quando toma ciência do mesmo passa a estabelecer um
objetivo e elaborar um plano de ação para executá-lo, repassando aos seus colaboradores a
melhor forma de como proceder nas diversas situações problemas.
Na concepção de Ury (2000), existem três maneiras para enfrentar o conflito: Evitando
que ele aconteça; Em acontecendo, procurar resolvê-lo; Não sendo possível uma solução
imediata, tentar administrá-lo para evitar que cresça e se intensifique. O tema da resolução do
conflito é, portanto: “Conter se necessário, resolver se possível, melhor que tudo: evitar”.
Um bom líder, no seu entendimento, deve quebrar regras firmemente estabelecidas na empresa para atingir seus objetivos?
Escala Líder Liderado
Nunca 3 9
Algumas vezes 1
Muitas vezes
Sempre
Quadro 6
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Analisando o quarto quesito da pesquisa, observamos que um bom líder nunca deve
quebrar regras estabelecidas pela empresa apenas para atingir seus objetivos, isso sob a ótica
dos dois públicos pesquisados, destaca-se apenas um colaborador que entende que em alguns
momentos isso deve acontecer. Um bom líder deve servir de exemplo aos seus liderados,
dessa forma, a manutenção da ética e da responsabilidade por parte do líder deve servir de
exemplo aos demais.
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Para Knapik (2006), as organizações e seus colaboradores precisam estar em
harmonia, para que prospere o crescimento tanto da empresa, aumentando seus lucros e
oportunidades de negócios, como para os colaboradores trazendo satisfação profissional e
pessoal. A ideia é que as duas partes canalizem seus esforços para que todos saiam ganhando.
Na concepção de Chiavenatto (2008), as pessoas podem ser fonte de sucesso como
também podem ser fonte de problemas de uma organização, isso depende de como elas são
tratadas, ou seja, de como está sendo realizada a Gestão de Pessoas.
Para você, um bom líder deve ficar satisfeito quando outros setores da empresa obtêm vitórias?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 1 1
Sempre 2 9
Quadro 7
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
É necessário que o líder tenha um pensamento sistêmico, ou seja, empresas são
organismos vivos que devem se comunicar entre os setores e com o mercado, uma vez que
outros setores estão obtendo vitórias isso também, em algum momento, irá alavancar o seu
setor.
O bom desempenho depende de quão motivado está o empregado. Em termos de
comportamento, a motivação pode ser conceituada como o esforço e a tenacidade exercidos
pela pessoa para fazer ou alcançar algo (CHIAVENATO, 2005).
Dentre as habilidades citadas por Robbins (2007), a habilidade humana é a capacidade
de lidar com pessoas, comunicar-se de forma clara e abrange a compreensão das necessidades,
interesses e atitudes. Esta habilidade implica na delegação e motivação das pessoas resultando
o alcance dos objetivos da organização ou de um departamento específico.
Para você, um bom líder deve ser capaz de identificar o nível de maturidade dos grupos com que trabalha?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 4
Sempre 3 6
Quadro 8
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Um bom líder deve ser capaz de identificar o nível de maturidade dos grupos com que
trabalha, podendo assim, extrair ao máximo o conhecimento e sabedoria de cada colaborador.
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Segundo Kwasnicka (1984), o líder em um grupo é escolhido entre aqueles que têm a
habilidade de atender as necessidades de componentes do grupo. O líder é reconhecido pelo
poder de influenciar as ações de seus subordinados e, também, por sua capacidade de facilitar
a interação grupal, já que cada grupo requer liderança adaptada ás suas necessidades.
Para Ervilha (2008), os líderes devem realizar diariamente o exercício de mudança de
ponto de vista, até mudar a posição em que se senta pode ajudar a olhar as coisas de outra
maneira e dessa forma ter mais flexibilidade.
Um líder, para alcançar seus objetivos, deve fazer alianças com pessoas de outros departamentos visando a conquista de
objetivos comuns?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes
Sempre 3 10
Quadro 9
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Um líder, para alcançar seus objetivos, deve sempre fazer alianças com pessoas de
outros departamentos visando à conquista de objetivos comuns na empresa em que trabalha,
cultivar o networking e absolutamente importante na obtenção de vantagens para seu setor e
como organizações são sistêmicas para ela própria.
Entretanto, Grisci (2005) comenta acerca da reestruturação produtiva do mercado de
trabalho, onde a competitividade e flexibilidade necessárias no atual mercado de trabalho
exigem um novo tipo de trabalhador para as empresas, acirrando o individualismo social
através da concorrência em prol da manutenção do emprego.
Divergindo do pensamento de Grisci (2005), Kwasnicka (1984), entende que um
indivíduo não funciona sozinho, mesmo no trabalho. Um indivíduo associa-se a outros em
forma de grupos, e a organização não só necessita trabalhar com indivíduos, mas, também,
reconhecer o grupo. Os indivíduos possuem necessidades sociais, procuram companhia e
afeto de outros.
Em seu entendimento, um líder deve contribuir para promover o crescimento de sua equipe?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes
Sempre 3 10
Quadro 10
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
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Ao analisarmos o oitavo quesito da pesquisa, observamos novamente que todos os
líderes e liderados possuem a mesma opinião, um bom líder deve sempre contribuir para
promover o crescimento de sua equipe e estimulá-los para enfrentar novos desafios, com isso,
tornando-os profissionais ainda melhores.
A gestão de pessoas é uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas
organizações. Ela é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como da
cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das
características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos
processos internos e de uma infinidade de outras variáveis importantes (CHIAVENATO,
2005).
Espera-se que a visão e ação estratégica que praticamente, sempre estiveram restritas à
alta direção façam hoje parte do cotidiano de todas as pessoas na empresa, à medida que se
orientam para resultados pretendidos e para tarefas que agregam valor ao que é produzido
(VERGARA 2003).
Um líder deve estimular os outros a enfrentar novos desafios?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 1 3
Sempre 2 7
Quadro 11
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Neste quesito da pesquisa, pode-se observar que nem todo líder e/ou liderado concorda
que um líder sempre deve estimular os outros a enfrentar novos desafios no trabalho. Há aqui,
claramente, uma aversão aos riscos inerentes à tomada de decisão, sob a ótica da proteção de
seu emprego, o que é absolutamente natural dentro de qualquer equipe de trabalho.
De acordo com Chiavenato (2005), agindo assim as pessoas passam a ser
consideradas como parceiros da organização que tomam decisões a respeito de suas atividades
cumprem metas e alcançam resultados, uma vez que, ninguém lidera pessoas para
continuarem no mesmo lugar, sem desafios. A liderança envolve um sentido de mudança,
onde todos se engajam para a ação que leva à realização desta mudança.
De acordo com Chiavenato (1999), na era da informação, as organizações requerem
agilidade, mobilidade, inovação e mudanças necessárias para enfrentar as novas ameaças e
oportunidades em um ambiente de intensa mudança e turbulência. Enfrentando novos
desafios, conseguimos enfrentar com mais facilidade essas mudanças.
Para você um bom líder deve ser mais confiante que os outros membros da equipe?
Escala Líder Liderado
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Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 2 5
Sempre 1 5
Quadro 12
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Um bom líder deve ser mais confiante que os outros membros da sua equipe a fim de
que possa instigá-los a serem criativos na resolução de suas atividades diárias, gerando um
ambiente de trabalho muito mais confiante e comprometido.
Ninguém pode ser um líder a menos que consiga que as pessoas façam aquilo que ela
pretende que façam, nem será bem sucedido a menos que seus seguidores o percebam como
um meio de satisfazer suas próprias aspirações pessoais, ou atingir seus objetivos, o líder deve
ser capaz e os seguidores devem ter vontade (CHIAVENATO, 2005).
Em seu entendimento, um bom líder procura entender o ponto de vista das pessoas mesmo quando discorda delas?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes
Sempre 3 10
Quadro 13
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
No décimo primeiro quesito da pesquisa, observamos que um bom líder, para os dois
públicos pesquisados, sempre procura entender o ponto de vista das pessoas mesmo quando
discorda delas, isso é de uma importância vital dentro da organização, a forma como o líder
delega e controla as ações, permitindo o acesso de cada colaborador a ele dentro de sua
organização e/ou setor, dando liberdades de atuação aos seus liderados irá influenciar na
performance de cada um gerando um ambiente de trabalho agradável e tranquilo.
Atualmente, não basta que o líder seja eficiente. Ele precisa se eficaz. A eficácia, neste
caso, consiste em escolher pessoas adequadas para a equipe, treiná-las, desenvolvê-las e
capacitá-las, através de constante comunicação e informações. Também envolve o
planejamento do trabalho de acordo com as capacidades e habilidades da equipe, o
gerenciamento das mudanças necessárias para a manutenção da sintonia entre indivíduo e
grupo. O líder deve traçar e rever constantemente os objetivos; motivar as pessoas e o grupo,
a fim de obter o comprometimento sincero das pessoas com relação a objetivos e metas,
elevando a autoestima e o sentimento de realização. O líder deve monitorar o desempenho das
pessoas e grupos com o objetivo de verificar o seu progresso assegurando os níveis de
desempenho e produtividade e recompensar os esforços da equipe e dos subordinados
(CHIAVENATO, 2005).
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Você concorda que o dever de um líder é contribuir para aumentar os lucros da empresa e torná-la melhor?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes
Sempre 3 10
Quadro 14
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Sempre, o dever de um líder é contribuir para aumentar os lucros da empresa e torná-la
ainda melhor. Com isso, podemos observar uma empresa muito mais sólida e próspera em um
mercado altamente competitivo.
Para Knapik (2006), as organizações e seus colaboradores precisam estar em
harmonia, para que prospere o crescimento tanto da empresa, aumentando seus lucros e
oportunidades de negócios, como para os colaboradores trazendo satisfação profissional e
pessoal. A ideia é que as duas partes canalizem seus esforços para que todos saiam ganhando.
Você concorda que um líder deve ter coragem de abordar temas capazes de gerar constrangimentos e desconforto na
equipe?
Escala Líder Liderado
Nunca 1 2
Algumas vezes 2 2
Muitas vezes 2
Sempre 4
Quadro 15
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
A pesquisa demonstra certa discordância entre líderes e liderados, para os líderes isso
deve acontecer algumas vezes, pois, possivelmente o constrangimento da equipe poderá levar
a desmotivação da equipe interferindo na consecução de suas atividades. Já para os liderados
há uma clara divergência em relação a esse quesito ressaltando que 04 liderados revelam que
sempre um líder deverá ter coragem de abordar temas capazes de gerar constrangimento e
desconforto na sua equipe. É necessário que o líder tenha capacidade de interpretar o
momento de ser duro em suas cobranças (de modo a conter certa distorção de atitudes que
podem estar ocorrendo) e o momento de ser brando em suas cobranças de modo a manter a
equipe coesa aos objetivos organizacionais.
Lapierre (1995) aborda a questão da influência da personalidade dos dirigentes sobre o
processo de decisão nas organizações, onde a liderança é concebida através de qualidades e
atributos pessoais do líder que ocupa posição de comando na organização. O conceito de
comando pode ser estendido à ascendência que exerce uma pessoa, em virtude de sua
formação, do reconhecimento de sua competência profissional, de seus méritos e de seu
.
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carisma. Essa influência impõe respeito, confiança e obediência, sem, necessariamente,
repousar sobre o constrangimento exterior do direito de comandar.
Você concorda que um líder deve estabelecer metas claras para a equipe de trabalho?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes
Sempre 3 10
Quadro 16
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Um líder, sempre, segundo a manifestação dos pesquisados, deve estabelecer metas
claras para sua equipe de trabalho. Assim, podemos encontrar uma equipe muito mais
capacitada e comprometida com o seu gestor.
De acordo com Robbins (2007), liderança é a capacidade de influenciar pessoas para
o alcance das metas, sendo essa liderança atribuída por meio de um alto cargo na organização
ou emergência informal dentro da estrutura.
Segundo Chiavenato (2005), a comunicação é vital e imprescindível para a equipe.
Aconselha-se reuniões diárias e rápidas, circulares de informações escritas, compartilhamento
de ideias e consenso sobre objetivos e metas. A comunicação é o mais importante recurso
para o trabalho grupal.
No seu entendimento, um bom líder deve incluir nos grupos de trabalho pessoas com estilos e personalidades diferentes?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 3 7
Sempre 3
Quadro 17
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
A diversidade de ideias e pensamentos, se bem trabalhas, pode influenciar de forma
positiva o trabalho, o comprometimento e a criatividade dentro de cada setor da organização.
Chiavenato (1992) afirma que no ambiente de trabalho é evidente a existências de
diferentes estilos e hábitos. Há aqueles dedicados, comprometidos; mas há também os não tão
comprometidos com a organização. Ainda que o desempenho de cada um esteja relacionado
com as aptidões e habilidades, um bom desempenho é muito mais que aptidões e habilidades.
Requer motivação para trabalhar.
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Gardner (1990) afirma que entre outras coisas o líder precisa reconhecer as
necessidades dos seguidores ou constituintes, ajudá-los a ver como as necessidades podem ser
atendidas e dar-lhes a confiança de que são capazes de conseguir esse resultado através de seu
próprio esforço.
Quando os resultados não são satisfatórios, o líder deve ter palavras estimulantes para as pessoas envolvidas?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes 2
Muitas vezes 1 4
Sempre 2 4
Quadro 18
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Sempre que os resultados não forem satisfatórios no trabalho, o líder deve usar
palavras estimulantes para as pessoas envolvidas no trabalho, aumentando a autoestima e a
produtividade da sua equipe.
Segundo Glasser, apud Bergamini (1997, p. 24), “o fracasso da maioria de nossas
empresas não está na falta de conhecimento técnico e sim na maneira de lidar com as
pessoas”. Muitos empresários acreditam que seus funcionários não fazem o trabalho com
qualidade por não terem habilidade técnica. Mas a origem do trabalho desqualificado está no
tratamento que a direção da empresa oferece aos subordinados.
Um líder deve ser ambicioso em relação às metas profissionais e a qualidade de vida de seus colaboradores?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 1 2
Sempre 2 8
Quadro 19
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Sempre que possível, um bom líder deve ser ambicioso em relação às metas
profissionais e a qualidade de vida de seus colaboradores, isso gera um sentimento de
comprometimento levando com isso a equipe a melhorar seu desempenho organizacional.
Desse modo, sabemos que “Não basta remunerar as pessoas pelo seu tempo dedicado à
organização. Isso é necessário, mas insuficiente. É preciso incentivá-las continuamente a fazer
o melhor possível, a ultrapassar o desempenho atual e alcançar metas e resultados
desafiantes” (CHIAVENATO, 2005).
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Conforme Meleiro e Siqueira (2005), o bem estar dos empregados é de interesse tanto
da sociedade quanto das organizações, pois o trabalho representa parte significativa na vida
dos indivíduos e a satisfação no trabalho generaliza como satisfação na vida.
Você entende que um líder deve envolver os colaboradores nos projetos e ações da empresa?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes 1 3
Sempre 2 7
Quadro 20
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Um bom líder sempre deve envolver os colaboradores nos projetos e ações que estão
sendo desenvolvidos na empresa, cada colaborador responde de uma maneira a incentivos e
estímulos fornecidos por seu líder.
No entendimento de Maximiano (2006), o projeto é o elo entre as motivações da
equipe e a performance organizacional. A adesão e atração pela participação dos
colaboradores ao projeto é devido ao desafio, legitimidade do projeto.
Stoner e Fremann (1995) também destacam que a solidariedade é um indicador
importante da influência que o grupo tem sobre seus membros individualmente. Quanto mais
coeso o grupo, maior será o sentimento de ligação entre os membros, havendo menor
probabilidade de rompimento das regras definidas pelo grupo.
Em seu entendimento um líder deve se manter bem informado acerca dos outros setores da empresa?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes 2
Muitas vezes 2 4
Sempre 1 4
Quadro 21
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
Um bom líder, segundo os pesquisados, deve se manter bem informado acerca dos
outros setores da empresa em que trabalha. Como dito anteriormente, organizações são
sistêmicas e o sucesso ou fracasso de um setor pode afetar significativamente toda a
organização.
No entendimento de Matos (2009), um dos principais empecilhos para a melhoria da
qualidade e produtividade dos projetos e processos de trabalho identificados pelas maiores
empresas de auditorias de qualidade internacionais é a falta de feedback no processo de
comunicação organizacional e humano.
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Pimenta (2010) acrescenta que, “a comunicação dentro da empresa contribui para a
definição e concretização de metas e objetivos, além de possibilitar a integração e o equilíbrio
entre seus componentes (departamentos, áreas etc.)”.
Na mesma linha de raciocínio Matos (2009) a respeito da importância da comunicação
interna: A definição de um plano estratégico, traçando os rumos para o curto, médio e longo
prazos, é determinante para o sucesso empresarial, principalmente, se for acompanhado de
uma consistente política de divulgação e comunicação interna e externa. Uma empresa que
não possui a sua diretoria e gerência integradas, e bem informadas, dificilmente conseguirá
impulsionar um processo de crescimento com eficiência e solidez.
Em seu entendimento um líder deve ser capaz de reconhecer oportunidades de mudança decorrentes das crises por que
passa a empresa?
Escala Líder Liderado
Nunca
Algumas vezes
Muitas vezes
Sempre 3 10
Quadro 22
Fonte: Dados da pesquisa, Agosto/2014
No entendimento do público pesquisado sempre um líder deve ser capaz de reconhecer
oportunidades de mudanças decorrentes de crises por que a empresa está passando. Na
verdade esse é o papel do líder, encontrar novas formas de fazer com que sua equipe
mantenha-se comprometida e em alta performance.
Silva e Vergara (2003) destacam que a grande dificuldade encontrada por gestores em
processos de mudança, está no alinhamento dos colaboradores no que corresponde a
comunicação, compreensão, assimilação e execução dos objetivos propostos pela
organização. Diante dessa falta de alinhamento, mudar elementos de uma cultura torna-se um
desafio ainda maior.
As pessoas resistem a mudanças quando consideram que suas consequências são
negativas. Embora as pessoas sejam diferentes em termos de sua disposição em antever
consequências negativas, e mesmo quando suas razões pareçam lógicas ou até equivocadas a
quem está de fora, as pessoas não resistem automaticamente a mudanças. As pessoas resistem
às mudanças por alguma razão e a tarefa do gerente é tentar identificar essas razões e, quando
possível, planejar a mudança de modo a reduzir ou eliminar os efeitos negativos e corrigir
percepções errôneas (COHEN & FINK, 2003).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido à busca constante das grandes empresas por lideranças capazes de desenvolver
seu trabalho dentro da empresa com agilidade e profissionalismo e acima de tudo, motivando
sua equipe, buscou-se desenvolver uma pesquisa que pudesse trazer à tona, pelo menos, no
que tange a empresa estudada, o perfil esperado de um bom líder para as organizações.
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Como objetivo principal procurou-se verificar os diferentes perfis de líderes exigido
pelas grandes empresas no momento da sua contratação, enfatizando os atributos e
habilidades que assumem maior importância para a atuação eficaz no mercado globalizado e
atendendo as exigências das empresas.
Após as análises da pesquisa realizada com líderes e liderados no mês de agosto do
ano de 2014 em uma empresa do ramo frigorífico, observamos que um bom líder sempre deve
se esforçar para criar um ambiente de trabalho agradável na empresa, devendo sempre
conseguir reverter situações antes que se transformem em problema. Um bom líder nunca
deve quebrar regras da empresa para atingir seus objetivos, sempre ficando satisfeito quando
outros setores da empresa obtêm vitória.
Muitas vezes, um bom líder deve ser capaz de introduzir novos procedimentos de
trabalho, e também, para alcançar seus objetivos, deve sempre fazer alianças com pessoas de
outros departamentos. Um líder sempre deve estimular os outros a enfrentar novos desafios no
trabalho, devendo sempre contribuir para aumentar os lucros da empresa e torná-la ainda
melhor.
REFERÊNCIAS
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