budasakyamuni

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  • Aps o nascimento de seu filho, que poderia tornar-se seu sucessor, Siddhartha tentou separar-se de sua famlia e do trono. Ele estava destinado a encontrar a soluo para os sofrimentos humanos - velhice, doena e morte. No dia da renncia, Siddhartha pensou em dar uma olhada em seu filho, e dirigiu-se aos aposentos de Yasodhara. Sua esposa estava adormecida em seu leito, com sua mo descansando suavemente sobre a cabea de seu filho. Siddhartha parou antes de entrar no aposento e pensou: "Se levantar a mo de Yasodhara e abraar meu filho, ela acordar e minha partida ser impedida. Retornarei e v-lo-ei aps ter atingido a iluminao.

  • Ele viajou uma grande distancia para visitar Magadha, ento o centro cultural e poltico da ndia, determinado a buscar novos pensamentos e cultura. Em Magadha vrios monges srios estavam reunidos de todos os cantos do pas. Entre eles estavam as seis principais figuras que tinham comeado a destruir o sistema de valor estabelecido pelo bramanismo. Ele viu-se descontente com o extremo negativismo e os rigorosos mandamentos deles, e procurou instruo de duas outras autoridades brmanes, mas tambm viu que de nada adiantava. Convenceu-se de que a prtica de meditao deles no devia ser considerada o prprio fim, mas os meios pelos quais atingiria a iluminao para o verdadeiro significado da vida e da morte.

    A procura de algo mais profundo, Siddhartha deixou o eremitrio da Rajagrha, a capital de Magadha, e recolheu-se na floresta prxima de Uruvilava-grama, uma vila situada s margens do rio Nairanjanana. Visto que o ascetismo rigoroso era visto como algo essencial para se atingir a iluminao, ele submeteu-se a uma severa e rigorosa disciplina durante seis anos. Comeu apenas um gro de arroz ou uma semente de gergelim por dia, praticou a reduo da sua respirao, submetendo-se a um ascetismo to extremo, que alguns pensaram que ele havia morrido em razo do seu aspecto desgastado e raqutico, Todavia, ele possua a convico de estar praticando a mais completa forma de automortificao, sem paralelo no passado, presente e futuro. Entretanto, tudo isso levou-o apenas a concluir que esse ascetismo no era o caminho para a iluminao ou liberao. A seguir, renunciou prtica da automortificao, no abandonando porm, o seu objetivo; pelo contrrio, sua renncia constituiu o passo mais significativo para a sua iluminao.

  • Naquele exato momento, Sakyamuni compreendeu que a vida se estende por todo o universo, desde o passado sem limites at o eterno futuro. Ele no somente compreendeu a essncia da vida do universo, como percebeu que a sua prpria vida estava respirando em perfeita harmonia com todo o ritmo csmico. Sakyamuni mostrou ento ser um Buda, o Iluminado. Ele compreendeu totalmente a lei da causalidade: o destino de toda a humanidade que permeia as trs existncias da vida. Naquele momento, nasceu o budismo, que comeou a expandir as ondas de sua imensurvel influncia na histria da humanidade.

  • Com a iluminao, ele havia sem dvida encontrado o meio de superar todos os sofrimentos humanos - o nascimento, a velhice, a doena e a morte. Simultaneamente, descobriu ainda que, o que havia experimentado estava alm da descrio por palavras, embora no fosse nada sobrenatural ou alm da capacidade humana. Sakyamuni percebeu que todos os sofrimentos provm de as iluses e a natureza obscura dos homens ocultarem o estado de Buda que todos possuem. O Buda compreendeu, todavia, que as pessoas jamais poderiam compreender a real profundidade da Lei Mstica da vida, se esta lhes fosse diretamente apresentada. Ele se preocupou em como fazer com que a lei da causalidade fosse compreendida por todos aqueles que sofrem das mirades de dores espirituais e doenas fsicas. Como se fosse um excelente mdico, o jovem de trinta anos surgiu diante de seus pacientes abatidos e explicou-lhes a lei da vida, de acordo com a seriedade de suas molstias. O Buda foi um filsofo e mestre de inigualvel sabedoria; era dono de coragem sem igual em sua prtica religiosa. Ele foi um extraordinrio mestre que guiou os coraes do povo indiano.

  • O bramanismo havia estabelecido um rgido sistema de castas, onde apenas os brmanes eram considerados legtimos intermedirios entre o homem e Deus.

    O povo indiano era dividido em quatro classes, sendo proibida a mistura de elementos de castas diferentes. As normas sociais implantaram as razes de uma atitude resignada nas profundezas do corao do povo.

    O Buda era totalmente contrrio dominao por classes e ensinava que todos os homens eram fundamentalmente iguais, apesar de suas diferentes habilidade. Isto fez com que as pessoas de todos os nveis, desde os brmanes aos sudras (na poca, a classe mais baixa na sociedade da ndia), se convertessem ao budismo. Um outro ponto indito e essencial dos ensinos do Buda foi a lei da causalidade - o ciclo eterno do existente e do potencial.

    Dessa forma, o budismo espalhou-se por toda a ndia, devido sua natureza democrtica e lgica, recebendo o apoio dos plebeus e dos reis, dos pobres e dos ricos, atravs de todo o territrio. digna de nota a converso do rei Bimbisara, de Magadha, alm de outros eminentes brmanes que tiveram grande influncia no futuro desenvolvimento do budismo.

  • Sakyamuni teve que continuar lutando tenazmente contra as ameaas incessantemente fomentadas pelos brmanes, assim como pelo seu prprio primo, Devadatta. As grandes adversidades sofridas por Sakyamuni e seus seguidores serviram ainda mais para demonstrar o resultado real da prtica baseada no esprito de abnegao.

    Sem o desafio corajoso e tenaz em sua vida, uma pessoa no pode ter esperanas ou progressos futuros. Apesar de encontrar inmeras dificuldades, Sakyamuni foi destemido em seu objetivo de propagar a iluminao e a felicidade entre seu povo. Apesar de perceber claramente as contradies inerentes no sistema de castas, Sakyamuni no procurou causar uma mera revoluo no sistema social.

    Sabendo que a causa direta do sofrimento no se encontrava em outro lugar seno no corao de cada pessoa, procurou ensinar a todos o caminho pelo qual poderiam transformar seus prprios destinos. Foi muito caloroso com seus discpulos, e ao mesmo tempo rigoroso, afim de ensinar-lhes as verdadeiras responsabilidades como seres humanos e lev-los a uma existncia perfeitamente livre. Ele estava ciente de que somente a felicidade individual generalizada poderia resultar na segurana da sociedade como um todo.

  • Para ensinar seu conceito iluminado de humanismo, o Buda viajou por rotas de caravanas durante toda a sua vida.

    Em seus ltimos dias, tristes eventos ocorreram. Seus dois discpulos de maior confiana, Sharihotsu (Shariputra) e Mokuren (Maudgalyayana) faleceram. Estes dois lderes freqentemente auxiliaram as pregaes do seu mestre e, nos momentos crticos, protegeram-no das tramas de Devadatta.

    Apesar de entristecido com a morte desses dois discpulos, Sakyamuni encorajou os seguidores que estavam igualmente em desespero, ensinando-lhes que no deveriam jamais se abalar com os aspectos mutveis da vida, mas esforarem-se sempre para desenvolverem seu carter.

    Nesse meio tempo, o Reino Sakya caiu sob o domnio de Kosala. A terrvel situao serviu somente para estimul-lo a continuar sua jornada para que todos pudessem reconhecer o indestrutvel mundo interno que ele havia descoberto.

  • Aps a queda de sua terra natal, Sakyamuni retornou a Rajagrha, em Magadha, onde permaneceu por um certo perodo. No Pico da guia, a certa distncia da cidade, continuou a pregar diversos ensinos aos seus discpulos e compil-los mais tarde no que seria o Sutra de Ltus. Tendo recuperado as foras na montanha, o Buda recomeou as viagens, apesar de contar com oitenta anos de idade. Juntamente com Ananda, cruzou o delta do Ganges, em direo a Vaishali, continuando a pregao as pessoas com quem encontrava, de Vaishali, dirigiu-se a Pava, parando numa floresta, cujo proprietrio era um homem de nome Cunda.

  • Entusiasmado por ouvir os ensinos do Buda, Cunda, um ferreiro, convidou-o para comer em sua casa, onde preparara uma refeio com toda a sinceridade.

    Entretanto, aps a refeio, foi acometido de uma terrvel enfermidade. Porm, lcido e com pleno controle, suportou-a sem lamentaes. aps uma leve recuperao, juntou suas energias para prosseguir, mas foi impedido por uma recada. Kusinagara, a sudeste de sua terra natal, Kapilavastu, foi o local de seu ltimo suspiro.

  • O seu mais elevado pensamento foi incorporado no Sutra de Ltus, ensinado durante seus ltimos oito anos da vida. Antes de revelar o verdadeiro ensino, ou a total profundeza de sua iluminao, Sakyamuni sentiu que deveria antes propor expedientes temporrios que estivessem de acordo coma capacidade do povo.

    Nos primeiros ensinos do Buda, conhecidos como budismo Hinayana, ele fez advertncias as pessoas que procuravam a felicidade nos prazeres materiais e fsicos, permitindo-lhes perceber a inutilidade e a transitoriedade dessas vidas. O budismo Hinayana foi um sistema rigoroso e complexo que exigia a prtica de severas austeridades para extinguir os desejos mundanos.

    A seguir, o Buda revelou a felicidade eterna no budismo Mahayana provisrio, atravs de citaes de um paraso em um outro mundo, onde os homens entrariam aps a morte. Ento, no seu mais elevado ensino, o Sutra de Ltus, tornou claro que, para aquele que percebe a realidade ltima em sua vida, o seu prprio mundo se transforma numa terra eternamente iluminada.

    Qual e a realidade ltima da vida! O prprio Sakyamuni permaneceu calado a esse respeito. Especialmente para resolver esta questo, muitos estudiosos budistas passaram todas as suas vidas buscando a essncia da iluminao de Sakyamuni. Foi somente com o advento do Buda Original Nitiren Daishonin, que esta realidade ltima foi esclarecida. Daishonin revelou o Gohonzon como sendo a realidade ltima da vida, para que toda a humanidade da poca atual, denominada Mappo, pudesse igualmente despertar para o caminho da iluminao.

  • Pesquisa, desenhos e animaes de Sandro Neto Ribeiro [email protected] http://www.vertex.com.br/users/san/

    Ao trabalhar com este arquivo nas horas vagas durante alguns meses, meus filhos me perguntavam porqu estava fazendo este trabalho, se ningum me pediu para faz-lo. Posso responder que o motivo puramente gratido, uma profunda gratido aos budas e ao budismo.

    O Buda Nitiren Daishonin expressou bem este esprito de gratido dizendo:

    Mesmo que reunssemos toda gua dos quatro grandes oceanos para umidecer tinteiros, que queimssemos todas as rvores e plantas para fazer bastes de carvo, que coletssemos o plo de todos os animais para fazer pincis, que empregssemos todas as superfcies dos mundos das dez direes como papel e, com tudo isso gravssemos expresses de gratido, como poderamos saldar nossa dvida ao Buda? (Nitiren Daishonin - As quatro dvidas de gratido)

    Este trabalho pode ser distribudo livremente e foi montado sem nenhum tipo de fim lucrativo, gostaria que ele se espalhasse levando a mensagem dos budas em todas as dez direes. Sandro Neto Ribeiro