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  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    NDICE

    Conselho Econmico e Social:

    Arbitragem para definio de servios mnimos:

    ...

    Regulamentao do trabalho:

    Despachos/portarias:

    - Azeites do Parral, L.da - Autorizao de laborao contnua ........................................................................................................ 3098- BorgWarner Emissions Systems Portugal Unipessoal, L.da - Autorizao de laborao contnua ............................................... 3099- ELAIA Lagar - Produo e Comercializao de Azeite, SA - Autorizao de laborao contnua ............................................. 3099- Lagar do Faro, Unipessoal, L.da - Autorizao de laborao contnua ......................................................................................... 3100- NAVARRA - Extruso de Alumnio, SA - Autorizao de laborao contnua ........................................................................... 3100- Quantal, SA - Autorizao de laborao contnua ........................................................................................................................ 3101

    Portarias de condies de trabalho:

    - Portaria de condies de trabalho para trabalhadores administrativos ......................................................................................... 3102

    Portarias de extenso:

    - Portaria de extenso das alteraes dos contratos coletivos entre a AIBA - Associao dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT - Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associao de empregadores e a Federao de Sindicatos da Indstria, Energia e Transportes - COFESINT (pessoal fabril, de apoio e manuteno) .................................................................................................................................................................. 3104- Portaria de extenso das alteraes do contrato coletivo entre a Associao dos Industriais de Chapelaria e a Federao dos Sindicatos dos Trabalhadores Txteis, Lanifcios, Vesturio, Calado e Peles de Portugal - FESETE ......................................... 3105- Portaria de extenso das alteraes do contrato coletivo entre a Associao dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e outras e a Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios - FETESE ...................................................................... 3106- Portaria de extenso do contrato coletivo entre a AIND - Associao Portuguesa de Imprensa e a Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios - FETESE .................................................................................................................................................. 3107

    Propriedade Ministrio da Solidariedade,

    Emprego e Segurana Social

    Edio Gabinete de Estratgia

    e Planeamento

    Direo de Servios de Apoio Tcnico e Documentao

    Conselho Econmico e Social ...

    Regulamentao do trabalho 3098

    Organizaes do trabalho 3125

    Informao sobre trabalho e emprego ...

    N.o Vol. Pg. 2015 41 82 3094-3134 8 nov

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    - Aviso de projeto de portaria de extenso das alteraes do contrato coletivo entre a APCOR - Associao Portuguesa da Cortia e a Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios - FETESE (pessoal de escritrios) ................................................ 3108- Aviso de projeto de portaria de extenso dos contratos coletivos entre a AECOPS - Associao de Empresas de Construo e Obras Pblicas e Servios e outras e a FE - Federao dos Engenheiros e entre as mesmas associaes de empregadores e a Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios - FETESE ........................................................................................................ 3109

    Convenes coletivas:

    Decises arbitrais:

    ...

    Avisos de cessao da vigncia de convenes coletivas:

    ...

    Acordos de revogao de convenes coletivas:

    ...

    Jurisprudncia:

    - Acrdo do Supremo Tribunal de Justia - Processo n. 4156/10.6TTLSB.L1.S1 - 4. Seco - No clculo das retribuies de frias e de subsdio de frias do tripulante de cabina deve atender-se mdia das quantias auferidas pelo mesmo, a ttulo de prestao retributiva especial a que alude a clusula 5. do Regulamento de Remuneraes, Reformas e Garantias Sociais, nos doze meses que antecedem aquele em que devido o seu pagamento, desde que, nesse perodo, o tripulante tenha auferido tal prestao em, pelo menos, onze meses ..................................................................................................................................... 3111

    Organizaes do trabalho:

    Associaes sindicais:

    I Estatutos:

    - Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa - STML - Constituio ...................................................................... 3125

    II Direo:

    ...

    Associaes de empregadores:

    I Estatutos:

    ...

    3095

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    II Direo:

    ...

    Comisses de trabalhadores:

    I Estatutos:

    ...

    II Eleies:

    ...

    Representantes dos trabalhadores para a segurana e sade no trabalho:

    I Convocatrias:

    - guas do Centro Litoral, SA - Convocatria ............................................................................................................................... 3133- Rentokil Initial Portugal - Servios de Proteco Ambiental, L.da - Convocatria ...................................................................... 3133

    II Eleio de representantes:

    - Cmara Municipal de Santa Maria da Feira - Eleio .................................................................................................................. 3133- Fima Ol - Produtos Alimentares, SA - Eleio ........................................................................................................................... 3134

    3096

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    Aviso: Alterao do endereo eletrnico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego

    O endereo eletrnico da Direo-Geral do Emprego e das Relaes de Trabalho para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: [email protected]

    De acordo com o Cdigo do Trabalho e a Portaria n. 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrnico respeita aos seguintes documentos:

    a) Estatutos de comisses de trabalhadores, de comisses coordenadoras, de associaes sindicais e de associaes de empregadores;

    b) Identidade dos membros das direces de associaes sindicais e de associaes de empregadores;c) Convenes colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adeso e decises arbitrais;d) Deliberaes de comisses paritrias tomadas por unanimidade;e) Acordos sobre prorrogao da vigncia de convenes coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de

    caducidade, e de revogao de convenes.

    Nota: - A data de edio transita para o 1. dia til seguinte quando coincida com sbados, domingos e feriados.- O texto do cabealho, a ficha tcnica e o ndice esto escritos conforme o Acordo Ortogrfico. O contedo dos textos

    da inteira responsabilidade das entidades autoras.

    SIGLAS

    CC - Contrato coletivo.AC - Acordo coletivo.PCT - Portaria de condies de trabalho.PE - Portaria de extenso.CT - Comisso tcnica.DA - Deciso arbitral.AE - Acordo de empresa.

    Execuo grfica: Gabinete de Estratgia e Planeamento/Direo de Servios de Apoio Tcnico e Documentao - Depsito legal n. 8820/85.

    3097

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    conselho econmico e social

    arbitragem para definio de servios mnimos

    ...

    regulamentao do trabalho

    despachos/portarias

    Azeites do Parral, L.da - Autorizao de laborao contnua

    a empresa azeites do parral, l.da, nif 506731588, com sede em parral, localidade de barrada, freguesia de san-ta cruz, concelho de santiago do cacm, distrito de setbal, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 16., nmero 3, da lei n. 105/2009, de 14 de setembro, au-torizao para laborar continuamente no seu estabelecimento industrial, sito no lugar da sede, no mbito da campanha agrcola da azeitona 2015/2016, com incio no dia 15 de outubro de 2015.

    a atividade que prossegue est subordinada, do ponto de vista laboral, disciplina do cdigo do trabalho, aprovado pela lei n. 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicvel o contrato coletivo de trabalho para a atividade agrcola, pu-blicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 19, de 22 de maio de 2010.

    a requerente fundamenta o pedido em razes, essencial-mente, de ordem tcnica e econmica, porquanto se encontra inserida numa atividade de carter sazonal e porque para ob-teno de padres de qualidade pretendidos para o produto final haver necessidade de adaptar os perodos de trabalho em funo do aprovisionamento da matria prima. abasteci-mento este que depende da capacidade e dimenso de vrios produtores, no sendo possvel proceder a qualquer estima-tiva. o objetivo principal ser, por conseguinte, minimizar o tempo entre a receo da azeitona e a sua transformao em azeite. por conseguinte, trata-se de situao que apenas ser passvel de concretizao mediante o recurso ao regime de laborao solicitado.

    Os profissionais envolvidos no regime de laborao re-querido foram consultados, no levantando obstculos ao processo em curso.

    assim, e considerando que:

    1- No se conhece a existncia de conflitualidade na em-presa;

    2- no existem estruturas de representao coletiva dos trabalhadores, legalmente constitudas, nem desenvolvida atividade sindical na empresa;

    3- a situao respeitante ao posicionamento dos trabalha-dores abrangidos pelo regime de laborao requerido encon-tra-se acima expressa;

    4- se encontra autorizada a laborao no estabelecimento, por deciso da direo regional de agricultura do alentejo, do ministrio da agricultura e do mar;

    5- o processo foi regularmente instrudo e se comprovam os fundamentos aduzidos pela empresa.

    determinam os membros do governo responsveis pela rea laboral, no uso das competncias delegadas pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro, e pelo sector de atividade em causa, no uso das competncias delegadas pela senhora ministra da agricultura e do mar, nos termos do nmero 5 do despacho n. 12256-a/2014, de 3 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 191, de 3 de outubro, ao abrigo n-mero 3 do artigo 16. da lei n. 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:

    autorizada a empresa azeites do parral, l.da a laborar continuamente no seu estabelecimento industrial, localizado em parral, localidade de barrada, freguesia de santa cruz, concelho de santiago do cacm, distrito de setbal, no m-bito da campanha agrcola da azeitona 2015/2016, com in-cio no dia 15 de outubro de 2015.

    lisboa, 23 de outubro de 2015 - o secretrio de estado da agricultura, Jos Diogo Santiago de Albuquerque - o se-cretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira.

    3098

    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte19_2010.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte19_2010.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    BorgWarner Emissions Systems PortugalUnipessoal, L.da - Autorizao de laborao contnua

    A empresa BorgWarner Emissions Systems Portugal Uni-pessoal, L.da, NIF 507004493, com sede no Parque Empresa-rial de Lanheses, freguesia do mesmo nome, concelho e distri-to de Viana do Castelo, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 16., nmero 3, da Lei n. 105/2009, de 14 de setembro, autorizao para laborar continuamente no seu estabelecimento industrial localizado no local da sede.

    A atividade que prossegue est subordinada, do ponto de vista laboral, disciplina do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicvel o contrato coletivo de trabalho para o sector metalrgico e me-talomecnico, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 10, de 15 de maro de 2010.

    A requerente fundamenta o pedido em razes, essen-cialmente, de ordem tcnica e econmica, decorrentes do sistema organizativo da produo em consonncia com a rentabilizao dos equipamentos instalados, tendo em vista as especficas necessidades dos clientes, cujo nmero tem vindo a aumentar bem como as respetivas encomendas, com observncia do estrito cumprimento dos prazos estipulados. Nesta conformidade, entende a empresa que apenas o recur-so ao regime de laborao solicitado permitir o cumprimen-to do desiderato em causa.

    No que concerne aos trabalhadores envolvidos no regime de laborao requerido foram os mesmos consultados, no levantando obstculos ao processo em curso.

    Assim, e considerando que:1- No se conhece a existncia de conflitualidade na em-

    presa;2- No existem estruturas de representao coletiva dos

    trabalhadores, legalmente constitudas, nem desenvolvida atividade sindical na empresa;

    3- A situao respeitante ao posicionamento dos trabalha-dores abrangidos pelo regime de laborao contnua encon-tra-se acima expressa;

    4- Se encontra autorizada a laborao no estabelecimento industrial, por deciso da Direo Regional de Economia do Norte, do Ministrio da Economia;

    5- O processo foi regularmente instrudo e se comprovam os fundamentos aduzidos pela empresa.

    Determinam os membros do Governo responsveis pela rea laboral (competncias delegadas pelo Senhor Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurana Social nos termos do nmero 2 do Despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro) e pelo sector de atividade em causa (competncias delegadas pelo Senhor Ministro da Economia nos termos do nmero 2 do Despacho n. 12100/2013, de 12 de setembro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 183, de 23 de setembro), ao abrigo nmero 3 do artigo 16. da Lei n. 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:

    autorizada a empresa BorgWarner Emissions Systems Portugal Unipessoal, L.da, a laborar continuamente no seu estabelecimento industrial localizado no Parque Empresarial

    de Lanheses, freguesia do mesmo nome, concelho e distrito de Viana do Castelo.

    Lisboa, 23 de outubro de 2015 - O Secretrio de Estado da Inovao, Investimento e Competitividade, Pedro Pereira Gonalves - O Secretrio de Estado do Emprego, Octvio Flix de Oliveira.

    ELAIA Lagar - Produo e Comercializao de Azeite, SA - Autorizao de laborao contnua

    A empresa ELAIA Lagar - Produo e Comercializa-o de Azeite, SA, NIF 508819210, com sede na Rua Dr. Antnio Loureiro Borges, n. 2, 3., Edifcio Arquiparque 2, Miraflores, 1495-131 Algs, freguesia do mesmo nome, con-celho de Oeiras e distrito de Lisboa, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 16., nmero 3, da Lei n. 105/2009, de 14 de setembro, autorizao para laborar continuamente no seu estabelecimento industrial localizado em Monte do Panho, freguesia de Aldeia Velha, concelho de Aviz, distrito de Portalegre, no mbito da Campanha Agrco-la da Azeitona, no perodo compreendido entre outubro de 2015 e janeiro de 2016.

    A atividade que prossegue est subordinada, do ponto de vista laboral, disciplina do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicvel o contrato coletivo de trabalho para a atividade agrcola, pu-blicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 30, de 15 de agosto de 2011.

    A requerente fundamenta o pedido em razes, essencial-mente, de ordem tcnica e econmica, porquanto, sendo a azeitona um produto altamente perecvel, ter que ser co-lhido assim que se verifique a sua maturao sob pena de se deteriorar, perdendo o seu valor industrial. A rpida receo e tratamento da azeitona evitar, assim, que ocorram graves prejuzos econmicos e financeiros, de consequncias even-tualmente irremediveis, situao que apenas ser passvel de concretizao mediante o recurso ao regime de laborao solicitado.

    Os profissionais envolvidos no regime de laborao re-querido foram consultados, no levantando obstculos ao processo em curso.

    Assim, e considerando que:1- No se conhece a existncia de conflitualidade na em-

    presa;2- No existem estruturas de representao coletiva dos

    trabalhadores, legalmente constitudas, nem desenvolvida atividade sindical na empresa;

    3- A situao respeitante ao posicionamento dos trabalha-dores abrangidos pelo regime de laborao requerido encon-tra-se acima expressa;

    4- Se encontra autorizada a laborao no estabelecimento, por deciso da Direo Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, do Ministrio da Agricultura e do Mar;

    5- O processo foi regularmente instrudo e se comprovam

    3099

    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte10_2010.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte10_2010.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2011/bte30_2011.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2011/bte30_2011.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    os fundamentos aduzidos pela empresa.Determinam os membros do Governo responsveis pela

    rea laboral, no uso das competncias delegadas pelo Senhor Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurana Social nos termos do nmero 2 do Despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro, e pelo sector de atividade em causa, no uso das competncias delegadas pela Senhora Ministra da Agricultura e do Mar, nos termos do nmero 5 do Despacho n. 12256-A/2014, de 3 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 191, de 3 de outubro, ao abrigo n-mero 3 do artigo 16. da Lei n. 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:

    autorizada a empresa ELAIA Lagar - Produo e Co-mercializao de Azeite, SA a laborar continuamente no seu estabelecimento industrial, localizado em Monte do Pa-nho, freguesia de Aldeia Velha, concelho de Aviz, distrito de Portalegre, no mbito da Campanha Agrcola da Azeitona, no perodo compreendido entre outubro de 2015 e janeiro de 2016.

    Lisboa, 23 de outubro de 2015 - O Secretrio de Estado da Agricultura, Jos Diogo Santiago de Albuquerque - O Se-cretrio de Estado do Emprego, Octvio Flix de Oliveira.

    Lagar do Faro, Unipessoal, L.da - Autorizao de laborao contnua

    A empresa Lagar do Faro, Unipessoal, L.da, NIF 508623812, com sede na Estrada Nacional 387, Km 13, 67, Faro do Alentejo, freguesia do mesmo nome, concelho de Cuba, distrito de Beja, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 16., nmero 3, da Lei n. 105/2009, de 14 de setembro, autorizao para laborar continuamente no seu estabelecimento industrial, sito na Herdade das Ladeiras, freguesia de Faro do Alentejo, concelho de Cuba, distrito de Beja, no mbito da Campanha Agrcola da Azeitona, no per-odo compreendido entre outubro 2015 e fevereiro 2016.

    A atividade que prossegue est subordinada, do ponto de vista laboral, disciplina do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicvel o contrato coletivo de trabalho para a atividade agrcola, pu-blicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 19, de 22 de maio de 2010.

    A requerente fundamenta o pedido em razes, essencial-mente, de ordem tcnica e econmica, porquanto se encontra inserida numa atividade de carter sazonal e porque para ob-teno de padres de qualidade pretendidos para o produto final haver necessidade de adaptar os perodos de trabalho em funo do aprovisionamento da matria prima, a qual se encontra sujeita a diversos condicionantes, designadamen-te os climticos. O objetivo principal ser, por conseguinte, minimizar o tempo entre a receo da azeitona e a sua trans-formao em azeite, processo que pressupe aumentar ao mximo o rendimento/eficincia da estrutura que suporta a

    atividade, obviando, assim, a elevadas perdas a nvel econ-mico. Por conseguinte, trata-se de situao que apenas ser passvel de concretizao mediante o recurso ao regime de laborao solicitado.

    Os profissionais envolvidos no regime de laborao re-querido foram consultados, no levantando obstculos ao processo em curso.

    Assim, e considerando que:1- No se conhece a existncia de conflitualidade na em-

    presa;2- No existem estruturas de representao coletiva dos

    trabalhadores, legalmente constitudas, nem desenvolvida atividade sindical na empresa;

    3- A situao respeitante ao posicionamento dos trabalha-dores abrangidos pelo regime de laborao requerido encon-tra-se acima expressa;

    4- Se encontra autorizada a laborao no estabelecimento, por deciso da Direo Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, do Ministrio da Agricultura e do Mar;

    5- O processo foi regularmente instrudo e se comprovam os fundamentos aduzidos pela empresa.

    Determinam os membros do Governo responsveis pela rea laboral, no uso das competncias delegadas pelo Senhor Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurana Social nos termos do nmero 2 do Despacho n. 13264/2013, de 9 de ou-tubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro, e pelo sector de atividade em causa, no uso das competncias delegadas pela Senhora Ministra da Agricultura e do Mar, nos termos do nmero 5 do Despacho n. 12256-A/2014, de 3 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 191, de 3 de outubro, ao abrigo nmero 3 do artigo 16. da Lei n. 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:

    autorizada a empresa Lagar do Faro, Unipessoal, L.da a laborar continuamente no seu estabelecimento industrial, localizado na Herdade das Ladeiras, freguesia de Faro do Alentejo, concelho de Cuba, distrito de Beja, no mbito da Campanha Agrcola da Azeitona, no perodo compreendido entre outubro 2015 e fevereiro 2016.

    Lisboa, 20 de outubro de 2015 - O Secretrio de Estado da Agricultura, Jos Diogo Santiago de Albuquerque - O Se-cretrio de Estado do Emprego, Octvio Flix de Oliveira.

    NAVARRA - Extruso de Alumnio, SA- Autorizao de laborao contnua

    A empresa NAVARRA - Extruso de Alumnio, SA, NIF 502609621, com sede no Lugar de Veiga das Antas, Navarra, freguesia de Santa Lucrcia de Algeriz e Navarra, concelho e distrito de Braga, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 16., nmero 3, da Lei n. 105/2009, de 14 de setembro, autorizao para laborar continuamente no seu estabelecimento industrial localizado no local da sede.

    A atividade que prossegue est subordinada, do ponto de vista laboral, disciplina do Cdigo do Trabalho, aprovado

    3100

    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte19_2010.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    pela lei n. 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicvel o contrato coletivo de trabalho para o sector metalrgico e me-talomecnico, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 19, de 22 de maio de 2014.

    a requerente fundamenta o pedido em razes, essencial-mente, de ordem tcnica e econmica, decorrentes do ele-vado nmero de encomendas que tem ocorrido nos ltimos tempos e da consequente necessidade de acrscimo de pro-duo, rentabilizando a maquinaria disponvel e tendo em vista as especficas necessidades dos clientes. Entende a em-presa que apenas o recurso ao regime de laborao solicitado permitir o cumprimento do desiderato em causa.

    no que concerne aos trabalhadores envolvidos no regime de laborao requerido sero os mesmos contratados para o efeito.

    assim, e considerando que:1- No se conhece a existncia de conflitualidade na em-

    presa;2- no existem estruturas de representao coletiva dos

    trabalhadores, legalmente constitudas, nem desenvolvida atividade sindical na empresa;

    3- a situao respeitante ao posicionamento dos trabalha-dores abrangidos pelo regime de laborao contnua encon-tra-se acima expressa;

    4- se encontra autorizada a laborao no estabelecimento industrial, por deciso da direo regional de economia do norte, do ministrio da economia;

    5- o processo foi regularmente instrudo e se comprovam os fundamentos aduzidos pela empresa.

    determinam os membros do governo responsveis pela rea laboral (competncias delegadas pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro, e pelo sector de atividade em causa (competncias delegadas pelo senhor ministro da economia nos termos do nmero 2 do despacho n. 12100/2013, de 12 de setembro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 183, de 23 de setembro), ao abrigo nmero 3 do artigo 16. da lei n. 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:

    autorizada a empresa navarra - extruso de alu-mnio, sa, a laborar continuamente no seu estabelecimento industrial localizado no lugar de veiga das antas, navarra, freguesia de santa lucrcia de algeriz e navarra, concelho e distrito de braga.

    lisboa, 22 de outubro de 2015 - o secretrio de estado da inovao, investimento e competitividade, Pedro Pereira Gonalves - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira.

    Quantal, SA - Autorizao de laborao contnua

    a empresa Quantal, sa, nif 503401269, com sede na rua de s. cristvo, n. 95, rio mau, unio das freguesias

    de riu mau e arcos, concelho de vial do conde, distrito do porto, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 16., nmero 3, da lei n. 105/2009, de 14 de setem-bro, autorizao para laborar continuamente no seu estabele-cimento industrial localizado no local da sede.

    a atividade que prossegue est subordinada, do ponto de vista laboral, disciplina do cdigo do trabalho, aprovado pela lei n. 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicvel o contrato coletivo de trabalho para o sector metalrgico e me-talomecnico, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 30, de 15 de agosto de 2010.

    a requerente fundamenta o pedido em razes, essencial-mente, de ordem tcnica e econmica, invocando o facto de, no mbito da respetiva atividade manter relaes comerciais com vrios pases tendo-se verificado um aumento de en-comendas com prazos curtos de entrega. pelo que se torna necessrio que a empresa explore as melhores solues tc-nicas e de produo com reflexos ao nvel da qualidade e da quantidade da mercadoria produzida, impondo-se, assim, a extrema necessidade ao recurso ao regime de laborao so-licitado.

    no que concerne aos trabalhadores envolvidos no regime de laborao requerido, foram os mesmos consultados, no levantando obstculos ao processo em curso.

    assim, e considerando que:1- No se conhece a existncia de conflitualidade na em-

    presa;2- no existem estruturas de representao coletiva dos

    trabalhadores, legalmente constitudas, nem desenvolvida atividade sindical na empresa;

    3- a situao respeitante ao posicionamento dos trabalha-dores abrangidos pelo regime de laborao contnua encon-tra-se acima expressa;

    4- se encontra legalizado o exerccio da atividade desen-volvida;

    5- o processo foi regularmente instrudo e se comprovam os fundamentos aduzidos pela empresa.

    determinam os membros do governo responsveis pela rea laboral (competncias delegadas pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro) e pelo sector de atividade em causa (competncias delegadas pelo senhor ministro da economia nos termos do nmero 2 do despacho n. 12100/2013, de 12 de setembro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 183, de 23 de setembro), ao abrigo nmero 3 do artigo 16. da lei n. 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:

    autorizada a empresa Quantal, sa, a laborar con-tinuamente no seu estabelecimento industrial localizado na rua de s. cristvo, n. 95, rio mau, unio das freguesias de riu mau e arcos, concelho de vial do conde, distrito do porto.

    lisboa, 22 de outubro de 2015 - o secretrio de estado da inovao, investimento e competitividade, Pedro Pereira Gonalves - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira.

    3101

    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2014/bte19_2014.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2014/bte19_2014.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte30_2010.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte30_2010.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    portarias de condies de trabalho

    Portaria de condies de trabalho paratrabalhadores administrativos

    as condies de trabalho dos trabalhadores administra-tivos no abrangidos por regulamentao coletiva especfica so reguladas pela portaria n. 736/2006, de 26 de julho, que aprovou o regulamento de condies mnimas, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 143, de 26 de julho de 2006, alterada pelas portarias n.os 1636/2007, 1548/2008, 191/2010, 1068/2010 e 210/2012, publicadas, respetivamen-te, no Dirio da Repblica, 1. srie, n.os 251, de 31 de de-zembro de 2007, 252, de 31 de dezembro de 2008, 68, de 8 de abril de 2010, 203, de 19 de outubro de 2010, e 134, de 12 de julho de 2012.

    Verificando-se os pressupostos de emisso de portaria de condies de trabalho previstos no artigo 517. do cdigo do trabalho, concretamente a inexistncia de associaes de empregadores e circunstncias sociais e econmicas que o justificam, foi constituda uma comisso tcnica incumbi-da de proceder aos estudos preparatrios de atualizao das condies de trabalho dos trabalhadores administrativos no abrangidos por regulamentao coletiva especfica, por des-pacho de 23 de abril de 2015, publicado no Dirio da Rep-blica, 2. srie, n. 92, de 13 de maio de 2015, e no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 18, de 15 de maio de 2015.

    a fetese - federao dos sindicatos da indstria e ser-vios props a atualizao mdia de 4,1 % das retribuies mnimas e a fepces - federao portuguesa dos sindicatos do comrcio, escritrios e servios um aumento de 30,00 para todos os nveis salariais. as referidas associaes sindi-cais preconizaram ainda a atualizao do subsdio de refei-o para 4,00 .

    para as retribuies mnimas e o subsdio de refeio, a confederao dos agricultores de portugal sugeriu a atuali-zao da tabela salarial de acordo com o valor da inflao e o subsdio de refeio para o montante de 4,00 . a confe-derao do comrcio e servios de portugal recomendou a atualizao de 1 % para a tabela salarial, enquanto a confe-derao empresarial de portugal sugeriu o no aumento das referidas prestaes.

    foram, ainda, propostas diversas alteraes ao mbito material da portaria, porm, na maioria daquelas, sem con-cretizar e fundamentar a necessidade da reviso em funo das caractersticas das atividades abrangidas.

    na sequncia dos estudos preparatrios da comisso tc-nica, as retribuies mnimas previstas na portaria em apreo so atualizadas em mdia em 1,7 %, com exceo da retri-buio mnima do nvel Xi que igual retribuio mnima mensal garantida em vigor (rmmg). a atualizao infe-rior ao valor mdio observado nas convenes coletivas pu-blicadas em 2013 e 2014. e, embora se trate de retribuies mnimas, a informao estatstica mais recente baseada nos quadros de pessoal de 2013, no mbito desta portaria, revela

    que os trabalhadores auferiam nesse ano retribuies de base em mdia superiores s da presente portaria.

    a atualizao do subsdio de refeio segue a tendncia da contratao coletiva de atualizar essa prestao em per-centagem superior das retribuies.

    a presente portaria estabelece para a tabela salarial, com exceo da retribuio mnima prevista no nvel Xi que igual rmmg em vigor, para o subsdio de refeio e para as diuturnidades produo de efeitos retroativos idnticos ao preconizado, para as portarias de extenso, na resoluo do conselho de ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014.

    a atualizao da portaria tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condies de trabalho de um conjunto signi-ficativo de trabalhadores e, no plano econmico, promove a aproximao das condies de concorrncia.

    a presente portaria aplicvel no territrio do continen-te, tendo em considerao que a atualizao das condies de trabalho dos trabalhadores administrativos nas regies autnomas dos aores e da madeira compete aos respetivos governos regionais.

    foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 31, de 22 de agosto de 2015, o aviso de projeto da presente portaria de condies de trabalho dos trabalhadores admi-nistrativos, ao qual no foi deduzida oposio por parte dos interessados.

    assim,manda o governo, pelo secretrio de estado da cultu-

    ra, pelas ministras da administrao interna e da Justia, pelos ministros da economia, do ambiente, ordenamento do territrio e energia, pela ministra da agricultura e do mar, pelos ministros da sade e da solidariedade, emprego e segurana social, ao abrigo do disposto nos artigos 517. e 518. do cdigo do trabalho, o seguinte:

    artigo 1.

    Alteraes Portaria n. 736/2006, de 26 de julho

    1- o artigo 11. da portaria n. 736/2006, de 26 de julho, passa a ter a seguinte redao:

    artigo 11.

    []

    1- o trabalhador tem direito a um subsdio de refeio no valor de 4,00 por cada dia completo de trabalho.

    2- ..3- ..4- ....2- o anexo ii da portaria n. 736/2006, de 26 de julho, so-

    bre retribuies mnimas, passa a ter a redao constante do anexo da presente portaria.

    3102

    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte18_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte18_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte31_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte31_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    artigo 2.

    Entrada em vigor e eficcia

    1- a presente portaria entra em vigor no quinto dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2- as retribuies mnimas, o subsdio de refeio e a atu-alizao das diuturnidades produzem efeitos a partir do pri-meiro dia do ms da publicao da presente portaria.

    lisboa, 1 de outubro de 2015 - o secretrio de estado da cultura, Jorge Barreto Xavier (competncia delegada pelo senhor primeiro ministro nos termos do despacho n. 15249/2012, de 16 de novembro, publicado no Dirio da Re-pblica, 2. srie, n. 230 de 28 de novembro) - a ministra da administrao interna, Anabela Miranda Rodrigues - a ministra da Justia, Paula Teixeira da Cruz - o ministro da economia, Antnio Pires de Lima - o ministro do ambien-te, ordenamento do territrio e energia, Jorge Moreira da Silva - a ministra da agricultura e do mar, Assuno Cristas - o ministro da sade, Paulo Macedo - o ministro da soli-dariedade, emprego e segurana social, Pedro Mota Soares.

    aneXo ii

    (da Portaria n. 736/2006, de 26 julho)Retribuies mnimas

    nveis Profisses e categorias profissionaisretribuies

    mnimas(em euros)

    i diretor de serviossecretrio-geral 997

    iianalista de informticaContabilista/Tcnico oficial de contasinspetor administrativo

    972

    iii

    chefe de serviosprogramador de informticatesoureirotcnico de apoio jurdico iiitcnico de computador iiitcnico de contabilidade iiitcnico de estatstica iiitcnico de recursos humanos iii

    885

    iv

    tcnico de apoio jurdico iitcnico de computador iitcnico de contabilidade iitcnico de estatstica iitcnico de recursos humanos ii

    808

    v

    chefe de secotcnico de apoio jurdico itcnico de computador itcnico de contabilidade itcnico de estatstica itcnico de recursos humanos i

    739

    vi

    analista de funescorrespondente em lnguas estrangeirasdocumentalistaplaneador de informtica de 1.tcnico administrativotcnico de secretariadotradutor

    691

    vii

    assistente administrativo de 1.caixaoperador de computador de 1.operador de mquinas auxiliares de 1.planeador de informtica de 2.

    620

    viii

    assistente administrativo de 2.assistente de consultrio de 1.cobrador de 1.controlador de informtica de 1.operador de computador de 2.operador de mquinas auxiliares de 2.rececionista de 1.

    569

    iX

    assistente administrativo de 3.assistente de consultrio de 2.cobrador de 2.chefe de trabalhadores auxiliarescontrolador de informtica de 2.operador de tratamento de texto de 1.rececionista de 2.telefonista de 1.

    526

    X

    assistente administrativo de 3. (at um ano)contnuo de 1.guarda de 1.operador de tratamento de texto de 2.porteiro de 1.rececionista de 2. (at quatro meses)telefonista de 2.

    510

    Xi

    contnuo de 2.guarda de 2.porteiro de 2.trabalhador de limpeza

    505

    3103

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    portarias de eXtenso

    Portaria de extenso das alteraes dos contratos coletivos entre a AIBA - Associao dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT - Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma

    associao de empregadores e a Federao deSindicatos da Indstria, Energia e Transportes -

    COFESINT (pessoal fabril, de apoio e manuteno)

    as alteraes dos contratos coletivos entre a aiba - as-sociao dos Industriais de Bolacha e Afins e a FESAHT - federao dos sindicatos da agricultura, alimentao, bebidas, hotelaria e turismo de portugal e entre a mesma associao de empregadores e a federao de sindicatos da indstria, energia e transportes - cofesint e outros (pessoal fabril, de apoio e manuteno), publicadas no Bo-letim do Trabalho e Emprego, n. 25, de 8 de julho de 2015, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores que no territrio nacional se dediquem ao fabrico industrial de bolachas e de outros produtos alimentares a partir de farinhas e trabalhadores ao seu servio, uns e outros representados pelas associaes que as outorgaram.

    as partes signatrias requereram a extenso das altera-es das convenes aos empregadores que no territrio na-cional se dediquem s mesmas atividades econmicas, no filiadas nas associaes de empregadores outorgantes e aos trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias ne-las previstas, no representados pelas associaes sindicais outorgantes, de acordo com as alneas a) e b) do nmero 1 da resoluo do conselho de ministros n. 90/2012, pu-blicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante designada por rcm.

    No setor de atividade, no mbito geogrfico, pessoal e profissional de aplicao pretendido na extenso, os elemen-tos disponveis nos Quadros de pessoal de 2013 indicam que a parte empregadora subscritora da conveno tem ao seu servio 59 % dos trabalhadores.

    considerando que as convenes atualizam as tabelas sa-lariais e que importa ter em conta os seus efeitos no emprego e na competitividade das empresas do setor, procedeu-se ao estudo de avaliao do impacto da extenso das tabelas sa-lariais.

    segundo os Quadros de pessoal de 2013, a atualizao das retribuies efetivas dos trabalhadores por conta de ou-trem abrangidos pela presente extenso representa um acrs-cimo nominal na ordem dos 0,3 % na massa salarial do total dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos.

    tendo em considerao que os regimes das referidas con-venes so substancialmente idnticos procede-se, conjun-

    tamente, extenso.atendendo a que as convenes regulam diversas condi-

    es de trabalho, procede-se ressalva genrica de clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    embora as convenes tenham rea nacional, a extenso de convenes coletivas nas regies autnomas compete aos respetivos governos regionais, pelo que a extenso ape-nas aplicvel no territrio do continente.

    foi publicado o aviso relativo presente extenso no Bo-letim do Trabalho e Emprego, n. 32, de 29 de agosto de 2015, ao qual no foi deduzida oposio por parte dos inte-ressados. nestes termos, de acordo com o nmero 2 do artigo 514. do cdigo do trabalho, ponderadas as circunstncias sociais e econmicas justificativas da extenso e observados os critrios necessrios para o alargamento das condies de trabalho previstas em conveno coletiva, nomeadamente o critrio da representatividade previsto no nmero 1 da rcm, promove-se a extenso das alteraes dos contratos coletivos em causa.

    assim:manda o governo, pelo secretrio de estado do empre-

    go, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do cdigo do trabalho e da resoluo do conselho de mi-nistros n. 90/2012, de 31 de outubro, alterada pela reso-luo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, o seguinte:

    artigo 1.

    1- as condies de trabalho constantes das alteraes dos contratos coletivos em vigor entre a aiba - associao dos Industriais de Bolacha e Afins e a FESAHT - Federao dos sindicatos da agricultura, alimentao, bebidas, hotelaria e turismo de portugal e entre a mesma associao de empre-gadores e a federao de sindicatos da indstria, energia e transportes - cofesint e outros (pessoal fabril, de apoio e manuteno), publicadas no Boletim do Trabalho e Empre-go, n. 25, de 8 de julho de 2015, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filiados na associao de empregadores outorgante que se dedicam ao fabrico industrial de bolachas e de outros produtos ali-mentares a partir de farinhas, e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nelas previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante que exeram as ati-vidades abrangidas pelas convenes e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nelas pre-vistas, no representados pelas associaes sindicais outor-gantes.

    2- no so objeto de extenso as disposies contrrias a normas legais imperativas.

    3104

    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte25_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte25_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte25_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte25_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    artigo 2.

    1- a presente portaria entra em vigor no quinto dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2- as tabelas salariais e as clusulas de natureza pecuni-ria previstas nas convenes produzem efeitos a partir do primeiro dia do ms da publicao da presente portaria.

    lisboa, 20 de outubro de 2015 - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira. (competncia de-legada pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Rep-blica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro).

    Portaria de extenso das alteraes do contrato co-letivo entre a Associao dos Industriais de Chape-laria e a Federao dos Sindicatos dos Trabalhado-res Txteis, Lanifcios, Vesturio, Calado e Peles de

    Portugal - FESETE

    as alteraes do contrato coletivo entre a associao dos industriais de chapelaria e a federao dos sindicatos dos trabalhadores txteis, lanifcios, vesturio, calado e pe-les de portugal - fesete, publicadas no Boletim do Traba-lho e Emprego, n. 23, de 22 de junho de 2015, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores que se dediquem ao fabrico de chapus, bons e boinas de feltro, pano e palha, feltro para chapu e ao corte e preparao de pelo e trabalha-dores ao seu servio, uns e outros representados pelas enti-dades que as outorgaram.

    as partes requereram a extenso das alteraes da con-veno s empresas que no mbito e rea da conveno prossigam as atividades nela abrangidas e que no se encontrem filiadas na associao de empregadores outorgan-te, bem como aos respetivos trabalhadores, das mesmas pro-fisses e categorias profissionais no filiados nas associaes sindicais signatrias, de acordo com as alneas a) e b) do n-mero 1 da resoluo do conselho de ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante designada por rcm.

    No setor de atividade, no mbito geogrfico, pessoal e profissional de aplicao pretendido na extenso, os elemen-tos disponveis nos Quadros de pessoal de 2013 indicam que a parte empregadora subscritora da conveno tem ao seu servio 82 % dos trabalhadores.

    considerando que a conveno atualiza a tabela salarial e que importa ter em conta os seus efeitos no emprego e na competitividade das empresas do setor, procedeu-se ao es-tudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial. segundo os Quadros de pessoal de 2013, a atualizao das retribuies efetivas dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos pela presente extenso, representa um acrscimo

    nominal na ordem dos 0,7 % na massa salarial do total dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos.

    embora a conveno tenha rea nacional, a extenso de convenes coletivas nas regies autnomas compete aos respetivos governos regionais, pelo que a extenso apenas aplicvel no territrio do continente.

    foi publicado o aviso relativo presente extenso no Bo-letim do Trabalho e Emprego, n. 30, de 15 de agosto de 2015, ao qual no foi deduzida oposio por parte dos interessados.

    nestes termos, de acordo com o nmero 2 do artigo 514. do cdigo do trabalho, ponderadas as circunstncias sociais e econmicas justificativas da extenso e observados os cri-trios necessrios para o alargamento das condies de tra-balho previstas em conveno coletiva, inscritos no nmero 1 da rcm, promove-se a extenso do contrato coletivo em causa.

    assim:manda o governo, pelo secretrio de estado do empre-

    go, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do cdigo do trabalho e da resoluo do conselho de mi-nistros n. 90/2012, de 31 de outubro, alterada pela reso-luo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, o seguinte:

    artigo 1.

    1- as condies de trabalho constantes das alteraes do contrato coletivo entre a associao dos industriais de chapelaria e a federao dos sindicatos dos trabalhadores txteis, lanifcios, vesturio, calado e peles de portugal - fesete, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 23, de 22 de junho de 2015, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filiados na associao de empregadores outorgante que se dediquem ao fabrico de chapus, bons e boinas de feltro, pano e palha, feltro para chapu e ao corte e preparao de pelo e trabalha-dores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nelas previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante que exeram a ati-vidade econmica referida na alnea anterior e trabalhado-res ao seu servio das profisses e categorias profissionais previstas na conveno no representados pelas associaes sindicais outorgantes.

    2- as retribuies da tabela salarial inferiores retribui-o mnima mensal garantida apenas so objeto de extenso em situaes em que sejam superiores retribuio mnima mensal garantida resultante de reduo relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do cdigo do tra-balho.

    artigo 2.

    1- a presente portaria entra em vigor no quinto dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2- a tabela salarial e as clusulas de contedo pecunirio produzem efeitos a partir do 1. dia do ms da publicao da presente portaria.

    3105

    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte23_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte23_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte23_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte23_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    lisboa, 20 de outubro de 2015 - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira. (competncia de-legada pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Rep-blica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro).

    Portaria de extenso das alteraes do contrato co-letivo entre a Associao dos Distribuidores de Pro-dutos Alimentares (ADIPA) e outras e a Federao

    dos Sindicatos da Indstria e Servios - FETESE

    as alteraes do contrato coletivo entre a associao dos distribuidores de produtos alimentares (adipa) e outras e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 21, de 8 de junho de 2015, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores e trabalhadores que exeram a atividade de comrcio de armazenagem e ou distribuio de produtos ali-mentares por grosso ou por grosso e a retalho, distribuio de bebidas, armazenagem, importao e exportao de frutos, produtos hortcolas e sementes e armazenagem, importao e exportao de azeites e trabalhadores ao seu servio, uns e outros representados pelas entidades que as outorgaram.

    as partes requereram a extenso das alteraes da con-veno s empresas que no mbito e rea da conveno prossigam as atividades nela abrangidas e que no se encontrem filiadas na associao de empregadores outor-gante, bem como aos respectivos trabalhadores, das mesmas profisses e categorias profissionais no filiados nas asso-ciaes sindicais signatrias, de acordo com as alneas a) e b) do nmero 1 da resoluo do conselho de ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante desig-nada por rcm.

    No setor de atividade, no mbito geogrfico, pessoal e profissional de aplicao pretendido na extenso, os elemen-tos disponveis nos Quadros de pessoal de 2013 indicam que a parte empregadora subscritora da conveno tem ao seu servio 64 % dos trabalhadores.

    considerando que a conveno atualiza a tabela salarial e que importa ter em conta os seus efeitos no emprego e na competitividade das empresas do setor, procedeu-se ao es-tudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial. segundo os Quadros de pessoal de 2013, a atualizao das retribuies efetivas dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos pela presente extenso, representa um acrscimo nominal de 1,2 % na massa salarial do total dos trabalhado-res por conta de outrem abrangidos.

    embora a conveno tenha rea nacional, a extenso de convenes coletivas nas regies autnomas compete aos respectivos governos regionais, pelo que a extenso apenas aplicvel no territrio do continente.

    foi publicado o aviso relativo presente extenso no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 26, de 15 de julho de 2015, ao qual no foi deduzida oposio por parte dos inte-ressados. nestes termos, de acordo com o nmero 2 do artigo 514. do cdigo do trabalho, ponderadas as circunstncias sociais e econmicas justificativas da extenso e observados os critrios necessrios para o alargamento das condies de trabalho previstas em conveno coletiva, nomeadamente o critrio previsto na subalnea i) da alnea c) do nmero 1 da rcm, promove-se a extenso das alteraes do contrato coletivo em causa.

    assim:manda o governo, pelo secretrio de estado do empre-

    go, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do cdigo do trabalho e da resoluo do conselho de mi-nistros n. 90/2012, de 31 de outubro, alterada pela reso-luo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, o seguinte:

    artigo 1.

    1- as condies de trabalho constantes das alteraes do contrato coletivo entre a associao dos distribuidores de produtos alimentares (adipa) e outras e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 21, de 8 de junho de 2015, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filiados na associao de empregadores outorgante que exeram a atividade de comrcio de armazenagem e ou distribuio de produtos alimentares por grosso ou por grosso e a retalho, distribuio de bebidas, armazenagem, importao e expor-tao de frutos, produtos hortcolas e sementes e armaze-nagem, importao e exportao de azeites e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nela previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante que exeram a ati-vidade econmica referida na alnea anterior e trabalhado-res ao seu servio das profisses e categorias profissionais previstas na conveno no representados pelas associaes sindicais outorgantes.

    artigo 2.

    1- a presente portaria entra em vigor no quinto dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2- a tabela salarial e as clusulas de contedo pecunirio produzem efeitos a partir do 1. dia do ms da publicao da presente portaria.

    lisboa, 20 de outubro de 2015 - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira. (competncia de-legada pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Rep-blica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro).

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    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte21_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte21_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte26_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte26_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte21_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte21_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    Portaria de extenso do contrato coletivo entre a AIND - Associao Portuguesa de Imprensa e a

    Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios- FETESE

    o contrato coletivo entre a aind - associao portugue-sa de imprensa e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 20, de 29 de maio de 2015, abrange as relaes de trabalho entre empregadores proprietrios de quaisquer publicaes, incluindo eletrnicas ou digitais, independente-mente da sua periodicidade, editadas no territrio nacional, e trabalhadores ao seu servio, uns e outros representados pelas associaes que o outorgaram.

    as partes signatrias requereram a extenso da conveno a todas as empresas que, na rea da sua aplicao, se dediquem atividade econmica prevista na conveno, no filiadas na associao de empregadores outorgante e aos trabalhadores ao seu servio, das profisses e categorias profissionais nela pre-vistas, no representados pela associao sindical outorgante, observando o disposto nas alneas a) e b) do nmero 1 da re-soluo do conselho de ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, al-terada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante designada por rcm.

    de acordo com o apuramento do relatrio nico/Quadros de pessoal de 2013, a parte empregadora subscritora da con-veno cumpre o requisito previsto na subalnea i) da alnea c) do nmero 1 da rcm, porquanto tem ao seu servio 76 % dos trabalhadores do setor de atividade, no mbito geogrfico, pessoal e profissional de aplicao pretendido na extenso.

    a conveno procedeu a uma alterao da estrutura das categorias profissionais, pelo que no possvel efetuar o estudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial nela prevista com base nas retribuies efetivas praticadas no setor abrangido pela conveno, segundo a estrutura dis-ponibilizada pelo relatrio nico de 2013.

    considerando que a conveno regula diversas condi-es de trabalho, procede-se ressalva genrica de clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    embora a conveno tenha rea nacional, a extenso de convenes coletivas nas regies autnomas compete aos respetivos governos regionais, pelo que a presente extenso apenas aplicvel no territrio do continente.

    foi publicado o aviso relativo presente extenso no Bo-letim do Trabalho e Emprego, n. 29, de 8 de agosto de 2015, na sequncia do qual a fieQuimetal - federao inter-sindical das indstrias metalrgicas, Qumicas, eltricas, Farmacutica, Celulose, Papel, Grfica, Imprensa, Energia e minas deduziu oposio, invocando a existncia de con-veno coletiva prpria aplicvel, celebrada com a mesma entidade empregadora e o processo de negociao entre as mesmas associaes, com vista reviso da referida conven-o. considerando que assiste oponente a defesa dos direi-tos e interesses dos trabalhadores que representa, procede-se excluso do mbito da presente extenso dos trabalhadores

    filiados em sindicatos inscritos na FIEQUIMETAL - Fede-rao intersindical das indstrias metalrgicas, Qumicas, Eltricas, Farmacutica, Celulose, Papel, Grfica, Imprensa, energia e minas.

    de acordo com o nmero 2 do artigo 514. do cdigo do trabalho, ponderadas as circunstncias sociais e econmicas justificativas da extenso e observados os critrios necessrios para o alargamento das condies de trabalho previstas em conveno coletiva, nomeadamente o critrio da representa-tividade previsto na subalnea i) da alnea c) do nmero 1 da rcm, promove-se a extenso do contrato coletivo em causa.

    assim:manda o governo, pelo secretrio de estado do empre-

    go, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do cdigo do trabalho e da resoluo do conselho de mi-nistros n. 90/2012, de 31 de outubro, alterada pela reso-luo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, o seguinte:

    artigo 1.

    1- as condies de trabalho constantes do contrato cole-tivo entre a aind - associao portuguesa de imprensa e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 20, de 29 de maio de 2015, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores propriet-rios de quaisquer publicaes, incluindo eletrnicas ou di-gitais, independentemente da sua periodicidade, no filiados na associao de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais pre-vistas na conveno;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu servio, das profisses e categorias profissionais previs-tas na conveno, no representados pela associao sindical outorgante.

    2- no so objeto de extenso as clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    3- a presente extenso no se aplica s relaes de traba-lho em que sejam parte os trabalhadores filiados em sindi-catos inscritos na fieQuimetal - federao intersindical das indstrias metalrgicas, Qumicas, eltricas, farmacu-tica, Celulose, Papel, Grfica, Imprensa, Energia e Minas.

    artigo 2.

    1- a presente portaria entra em vigor no quinto dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2- a tabela salarial e as prestaes de contedo pecunirio produzem efeitos a partir do primeiro dia do ms da publica-o da presente portaria.

    lisboa, 20 de outubro de 2015 - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira. (competncia de-legada pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Rep-blica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro).

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    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte20_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte20_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte29_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte29_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte20_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte20_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    Aviso de projeto de portaria de extenso das altera-es do contrato coletivo entre a APCOR - Associa-o Portuguesa da Cortia e a Federao dos Sindi-catos da Indstria e Servios - FETESE (pessoal de

    escritrios)

    nos termos e para os efeitos dos nmeros 2 e 3 do artigo 516. do cdigo do trabalho, torna-se pblico ser inteno do ministrio da solidariedade, emprego e segurana social proceder emisso de portaria de extenso das alteraes do contrato coletivo entre a apcor - associao portuguesa da cortia e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese (pessoal de escritrios), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 32, de 29 de agosto de 2015, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do c-digo do trabalho e da resoluo do conselho de ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, cujo projeto e res-petiva nota justificativa se publicam em anexo.

    nos 15 dias seguintes ao da publicao do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extenso deduzir, por escrito, oposio fundamentada ao referido projeto.

    lisboa, 20 de outubro de 2015 - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira. (competncia de-legada pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Rep-blica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro).

    Nota justificativa

    as alteraes do contrato coletivo entre a apcor - as-sociao portuguesa da cortia e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese (pessoal de escritrios), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 32, de 29 de agosto de 2015, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores que no territrio nacional se dediquem ati-vidade corticeira e trabalhadores ao seu servio, uns e outros representados pelas associaes que a outorgaram.

    as partes signatrias requereram a extenso das altera-es do contrato coletivo a todas as empresas que, na rea da sua aplicao se dediquem mesma atividade, no sejam filiadas na associao de empregadores outorgante e aos tra-balhadores ao seu servio, das profisses e categorias pro-fissionais nela previstas, no representados pela associao sindical outorgante, de acordo com as alneas a) e b) do n-mero 1 da resoluo do conselho de ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante designada por rcm.

    No setor de atividade, no mbito geogrfico, pessoal e profissional de aplicao pretendido na extenso, os elemen-tos disponveis nos Quadros de pessoal de 2013 indicam que

    a parte empregadora subscritora da conveno tem ao seu servio 71 % dos trabalhadores.

    considerando que a conveno atualiza a tabela salarial e que importa ter em conta os seus efeitos no emprego e na competitividade das empresas do setor, procedeu-se ao es-tudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial. segundo os Quadros de pessoal de 2013, a atualizao das retribuies efetivas dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos pela presente extenso representa um acrscimo nominal na ordem dos 0,1 % na massa salarial do total dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos.

    a exemplo das extenses anteriores, tem-se em consi-derao a existncia de outra conveno coletiva, celebrada entre a aiec - associao dos industriais e exportadores de cortia e diversas associaes sindicais, cujas extenses tm sido limitadas s empresas nela filiadas, enquanto que nas empresas no filiadas em quaisquer das associaes de em-pregadores do setor se aplicou o contrato coletivo celebrado pela apcor - associao portuguesa da cortia, dada a sua maior representatividade e a necessidade de acautelar as con-dies de concorrncia neste setor de atividade.

    embora a conveno tenha rea nacional, a presente ex-tenso s abrange o territrio do continente. a atividade re-gulada no existe nas regies autnomas e, em qualquer caso, a extenso no territrio daquelas regies competiria aos respetivos governos regionais.

    assim, nos termos do nmero 2 do artigo 514. do cdi-go do trabalho, ponderadas as circunstncias sociais e eco-nmicas justificativas da extenso e observados os critrios necessrios para o alargamento das condies de trabalho previstas em conveno coletiva, nomeadamente o critrio da representatividade previsto na subalnea i) da alnea c) do nmero 1 da rcm, promove-se a extenso das alteraes do contrato coletivo em causa.

    Projeto de portaria de extenso das alteraes do contrato coletivo entre a APCOR - Associao Portuguesa da Cortia e a Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios - FETESE

    (pessoal de escritrios)

    manda o governo, pelo secretrio de estado do empre-go, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do cdigo do trabalho e da resoluo do conselho de mi-nistros n. 90/2012, de 31 de outubro, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, o seguinte:

    artigo 1.

    1- as condies de trabalho constantes das alteraes do contrato coletivo entre a apcor - associao portuguesa da cortia e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese (pessoal de escritrios), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 32, de 29 de agosto de 2015, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filiados na associao de empregadores outorgante que se dediquem

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    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte32_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    atividade corticeira e trabalhadores ao seu servio, das pro-fisses e categorias profissionais nele previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante que prossigam a ati-vidade mencionada na alnea anterior e trabalhadores ao seu servio, das profisses e categorias profissionais nele previs-tas, no representados pela associao sindical outorgante.

    2- o disposto na alnea a) do nmero anterior no apli-cvel a empregadores filiados na AIEC - Associao dos In-dustriais e exportadores de cortia.

    artigo 2.

    1- a presente portaria entra em vigor no quinto dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2- a tabela salarial e as prestaes de contedo pecunirio produzem efeitos a partir do 1. dia do ms da publicao da presente portaria.

    Aviso de projeto de portaria de extenso dos con-tratos coletivos entre a AECOPS - Associao de Empresas de Construo e Obras Pblicas e Servi-os e outras e a FE - Federao dos Engenheiros e entre as mesmas associaes de empregadores e a Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios -

    FETESE

    nos termos e para os efeitos dos nmeros 2 e 3 do artigo 516. do cdigo do trabalho, torna-se pblico ser inteno do ministrio da solidariedade, emprego e segurana so-cial proceder emisso de portaria de extenso dos contra-tos coletivos entre a aecops - associao de empresas de construo e obras pblicas e servios e outras e a fe - federao dos engenheiros e entre as mesmas associaes de empregadores e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese publicados no Boletim do Trabalho e Emprego (bte), n. 30, de 15 de agosto de 2015, com as retificaes publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 37, de 8 de outubro de 2015, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do cdigo do trabalho e da re-soluo do conselho de ministros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, al-terada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, cujo projeto e respetiva nota justificativa se publicam em anexo.

    nos 15 dias seguintes ao da publicao do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extenso deduzir, por escrito, oposio fundamentada ao referido projeto.

    lisboa, 20 de outubro de 2015 - o secretrio de estado do emprego, Octvio Flix de Oliveira. (competncia de-legada pelo senhor ministro da solidariedade, emprego e segurana social nos termos do nmero 2 do despacho n. 13264/2013, de 9 de outubro, publicado no Dirio da Rep-

    blica, 2. srie, n. 201, de 17 de outubro).

    Nota justificativa

    os contratos coletivos entre a aecops - associao de empresas de construo e obras pblicas e servios e ou-tras e a fe - federao dos engenheiros e entre as mesmas associaes de empregadores e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese publicados no Boletim do Trabalho e Emprego (bte), n. 30, de 15 de agosto de 2015, com as retificaes publicadas no Boletim do Traba-lho e Emprego, n. 37, de 8 de outubro de 2015, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores que no territrio do continente se dediquem s atividades de construo civil, obras pblicas e servios relacionados com a atividade da construo e trabalhadores ao seu servio, uns e outros re-presentados pelas associaes que as outorgaram.

    as partes signatrias requereram a extenso das conven-es a todas as empresas do referido setor de atividade e aos trabalhadores ao seu servio, de acordo com as alneas a) e b) do nmero 1 da resoluo do conselho de ministros n. 90/2012, de 31 de outubro, publicada no Dirio da Re-pblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante designada por rcm.

    de acordo com a anlise efetuada, do clculo do valor da representatividade elaborado pelo gabinete de estrat-gia e estudos (gee) com base no relatrio nico/Quadros de pessoal de 2013 resulta que as partes empregadoras subscritoras das convenes cumprem o requisito previsto na subalnea ii) da alnea c) do nmero 1 da rcm n. 90/2012, alterada pela rcm n. 43/2014, porquanto o nmero dos respetivos associados, diretamente ou atravs das estruturas representadas, constitudo, em mais de 30 %, por micro, pequenas e mdias empresas.

    considerando que as convenes atualizam as tabelas sa-lariais e que importa ter em conta os seus efeitos no emprego e na competitividade das empresas do setor, procedeu-se ao estudo de avaliao do impacto da extenso das tabelas sa-lariais.

    segundo os Quadros de pessoal de 2013, a atualizao das retribuies efetivas dos trabalhadores por conta de ou-trem abrangidos pela presente extenso representa um acrs-cimo nominal na ordem dos 1,1 % na massa salarial do total dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos.

    as retribuies do aprendiz, do praticante e do estagirio previstas nas tabelas salariais das convenes so inferiores retribuio mnima mensal garantida em vigor. no entanto, a retribuio mnima mensal garantida pode ser objeto de redues relacionadas com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do cdigo do trabalho. deste modo, as referi-das retribuies apenas so objeto de extenso para abranger situaes em que a retribuio mnima mensal garantida re-sultante da reduo seja inferior quelas.

    tendo em considerao que os regimes das referidas con-venes so substancialmente idnticos procede-se, conjun-tamente, extenso.

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    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte37_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte37_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte37_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte37_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    atendendo a que as convenes regulam diversas condi-es de trabalho, procede-se ressalva genrica de clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    embora as convenes tenham rea nacional, a extenso de convenes coletivas nas regies autnomas compete aos respetivos governos regionais, pelo que a extenso ape-nas aplicvel no territrio do continente.

    assim, ponderadas as circunstncias sociais e econmi-cas justificativas da extenso, nos termos do nmero 2 do artigo 514. do cdigo do trabalho e observados os critrios necessrios para o alargamento das condies de trabalho previstas nas convenes, nomeadamente o critrio da repre-sentatividade previsto na subalnea ii) da alnea c) do nmero 1 da rcm promove-se a extenso das convenes em causa.

    Projeto de portaria de extenso dos contratos coletivos entre a AECOPS - Associao de Empresas de Construo e Obras Pblicas e Servios e outras e a FE - Federao dos Engenhei-ros e entre as mesmas associaes de empregadores e a Fede-

    rao dos Sindicatos da Indstria e Servios - FETESE

    manda o governo, pelo secretrio de estado do empre-go, ao abrigo do artigo 514. e do nmero 1 do artigo 516. do cdigo do trabalho e da resoluo do conselho de mi-nistros n. 90/2012, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela resoluo do conselho de ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, o se-guinte:

    artigo 1.

    1- as condies de trabalho constantes dos contratos cole-tivos entre a aecops - associao de empresas de constru-o e obras pblicas e servios e outras e a fe - federao

    dos engenheiros e entre as mesmas associaes de emprega-dores e a federao dos sindicatos da indstria e servios - fetese publicados no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), n. 30, de 15 agosto de 2015, com as retificaes pu-blicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 37, de 8 de outubro de 2015, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filia-dos nas associaes de empregadores outorgantes que se dediquem s atividades de construo civil, obras pblicas e servios relacionados com a atividade da construo, nos termos definidos no anexo V, e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais previstas nas con-venes;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados nas associaes de empregadores outorgantes que prossigam as atividades referidas na alnea anterior e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais previstas nas convenes, no representados pelas associaes sindicais outorgantes.

    2- as retribuies do aprendiz, do praticante e do estagi-rio previstas nas tabelas salariais apenas so objeto de ex-tenso em situaes em que sejam superiores retribuio mnima mensal garantida resultante de reduo relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do cdigo do trabalho.

    3- no so objeto de extenso as clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    artigo 2.

    1- a presente portaria entra em vigor no quinto dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2- a tabela salarial e as clusulas de natureza pecuniria previstas nas convenes produzem efeitos a partir do pri-meiro dia do ms da publicao da presente portaria.

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    http://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte30_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte37_2015.pdfhttp://bte.gep.msess.gov.pt/completos/2015/bte37_2015.pdf

  • Boletim do Trabalho e Emprego, n. 41, 8/11/2015

    CONVENES COLETIVAS

    ...

    ACORDOS DE REVOGAO DE CONVENES COLETIVAS

    ...

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    DECISES ARBITRAIS

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    Acrdo do Supremo Tribunal de Justia - Processo n. 4156/10.6TTLSB.L1.S1 - 4. Seco - No clculo das retribuies de frias e de subsdio de frias do tripulante de cabina deve atender-se mdia das quantias auferidas pelo mesmo, a ttulo de presta-o retributiva especial a que alude a clusula 5. do Regulamento de Remuneraes, Reformas e Garantias Sociais, nos doze meses que antecedem aquele em que devido o seu pagamento, desde que, nesse perodo, o tripulante tenha auferido tal

    prestao em, pelo menos, onze meses

    Processo n. 4156/10.6TTLSB.L1.S1 - 4. Seco

    Acordam na Seco Social do Supremo Tribunal de Jus-tia:

    I- Relatrio

    1- O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviao Ci-vil intentou, no 3. Juzo, 1. Seco, do Tribunal do Traba-lho de Lisboa, a presente ao de interpretao de clusulas de conveno coletiva de trabalho, sob a forma do Processo Especial, contra a TAP Air Portugal, SA, pedindo que o

    tribunal atribua s clusulas 3., nmero 1, 11., nmero 1, e 12. do acordo de empresa celebrado entre as partes, e publi-cado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 8, de 28 de fevereiro de 2006, a seguinte interpretao:

    i) Clusula 3., nmero 1:A retribuio mensal dos Tripulantes de Cabine cons-

    tituda pelo vencimento fixo, pela ajuda de custo comple-mentar e/ou pelo subsdio de disponibilidade, pelo venci-mento de senioridade, conforme a tabela, em cada momento, em vigor.

    ii) Clusula 11., nmero 1:O tripulante tem direito, anualmente, a um subsdio de

    montante igual a um ms de retribuio mensal, a que se refere o nmero 1 da Clusula 3 (retribuio mensal), a qual inclui a mdia dos montantes pagos a ttulo de ajuda de custo complementar e/ou subsdio de disponibilidade, a pagar at 15 de dezembro.

    iii) Clusula 12.:1. Durante o perodo de frias, o tripulante tem direito

    retribuio a que se refere o nmero 1 da clusula 3. (Retri-buio mensal), a qual inclui a mdia dos montantes pagos a ttulo de ajuda de custo complementar e/ou subsdio de dis-ponibilidade.

    2. Alm da retribuio mencionada no nmero anterior, os tripulantes de cabine tm direito a um subsdio de frias de

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    montante equivalente a um ms de retribuio prevista no nmero 1, da clusula 3 (retribuio mensal), a qual inclui a mdia dos montantes pagos a ttulo de ajuda de custo com-plementar e/ou subsdio de disponibilidade.

    Alegou, para tanto, em sntese, que, pelas suas caracte-rsticas, a ajuda de custo complementar e o subsdio de dis-ponibilidade a que se reporta devem ser qualificados como retribuio, e que, por se tratar de prestaes pecunirias re-gulares e contnuas, devem integrar o clculo da retribuio de frias, do subsdio de frias, e do subsdio de Natal.

    2- Regularmente citada, a R contestou alegando, em sn-tese, que a ajuda de custo complementar no tem natureza de retribuio porque visa assegurar a cobertura de todas as despesas dos tripulantes na escala do destino, onde as tripu-laes aguardam o voo de regresso, com exceo das de ali-mentao, e que o subsdio de disponibilidade foi extinto em 2001 e integrado na retribuio de base, com efeitos retroa-tivos a 1/12/2000. Mais sustenta que tais prestaes no tm carcter retributivo, nem se revestem de natureza regular e peridica, pelo que no devem integrar o clculo da retribui-o de frias, do subsdio de frias, e do subsdio de Natal.

    3- O mrito da ao foi conhecido em sede de despacho saneador tendo sido proferida deciso a julgar a ao par-cialmente procedente e, em consequncia:

    1. Estabelecer que as clusulas 3 e 12 do Regulamento de Remuneraes, Reformas e Garantias Sociais, anexo ao acordo de empresa celebrado entre Autor e R e publicado no BTE 1 srie, n 8, de 28/02/2006, devem ser interpreta-das nos seguintes termos:

    a. A prestao retributiva especial a que alude a cl 5 cons-titui retribuio nos termos e para os efeitos previstos nos arts. 249, ns 1, 2 e 4 do CT2003 e 258, ns 1, 2 e 4 do CT2009.

    b. No clculo das retribuies de frias e subsdio de frias do tripulante de cabine deve atender-se mdia das quantias auferidas pelo mesmo a ttulo de prestao retributiva espe-cial a que alude a cl 5 nos doze meses que antecederam aquele em que as frias devem ser gozadas, desde que, nesse perodo o tripulante de cabine tenha auferido tal prestao em pelo menos seis meses.

    2. Absolver a r do demais peticionado.4- Inconformada, a R interps recurso de apelao, sendo

    que o Tribunal da Relao veio a julgar o recurso parcial-mente procedente e, em conformidade, decidiu alterar a sen-tena recorrida quanto interpretao da clusula 12. do Re-gulamento de Remuneraes, Reformas e Garantias Sociais, integrado no AE/2006, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 8, de 28 de fevereiro de 2006, fixando-a nos seguintes termos:

    No clculo das retribuies de frias e subsdio de frias do tripulante de cabine deve atender-se mdia das quantias auferidas pelo mesmo a ttulo de prestao especial a que alude a Cl 5. nos doze meses que antecederam aquele em que as frias devem ser gozadas, desde que, nesse perodo o tripulante de cabine tenha auferido tal prestao em, pelo menos, onze meses.

    5- contra esta deciso que se insurge, novamente, a R, no Recurso de Revista que interps para este Supremo Tri-

    bunal de Justia, alinhando, para o efeito, as seguintes con-cluses:

    1. Vem o presente recurso interposto do Ac. do Tribunal da Relao de Lisboa que julgando parcialmente proceden-te o recurso interposto pela Recorrente, ainda assim, veio a considerar, que a interpretao da Clusula 12. do Regu-lamento de Remuneraes, Reformas e Garantias Sociais (adiante s Regulamento), anexo ao Acordo de Empresa celebrado entre a TAP, S.A. e o SNPVAC, aqui Recorrente e Recorrido, respetivamente, publicado no BTE, n. 8, de 28-02-2006, adiante s AE, deve ser a seguinte:

    No clculo das retribuies de frias e de subsdio de f-rias do tripulante de cabina, deve atender--se mdia das quantias auferidas pelo mesmo a ttulo de prestao retributi-va especial a que alude a clusula 5. do Regulamento de Re-muneraes, Reformas e Garantias Sociais, nos doze meses que antecederam aquele em que as frias devem ser gozadas, desde que, nesse perodo, o tripulante tenha auferido tal pres-tao em, pelo menos, onze meses.

    2. Para fundamentar tal deciso, o tribunal a quo enten-deu que (i) por fora da Cl. 40. do AE devem ser aplicadas as regras legais previstas no Cdigo do Trabalho, adiante s CT (art. 264. do CT2009), devendo ter-se em conta na retribuio de frias e no respetivo subsdio dos tripulantes de cabina o todo retributivo, ou seja, tudo quanto a lei consi-dera retribuio e no o regime institudo quanto a esta ma-tria nas Cls 3. e 12. do Regulamento, e (ii) a Prestao Re-tributiva Especial PNC, prevista na Cl. 5. do Regulamento constitui retribuio nos termos e para os efeitos previstos no art. 258, ns. 1, 2 e 4 do CT2009.

    3. O presente recurso limitado deciso supra referida, relativamente Retribuio Especial PNC, pois quanto ao mais andou bem o Tribunal a quo.

    4. A deciso ora em crise aplicou automaticamente a Cl. 40. do AE, sem fazer uma interpretao mais profunda sobre os regimes em causa (legal e convencional) e a sua compa-tibilizao, bem como uma anlise concreta sobre se as par-tes na Cl. 12. do Regulamento no quiseram efetivamente consagrar um regime diferente do da lei geral, e em concreto mais favorvel.

    5. A regulamentao coletiva de trabalho visa a auto-regu-lao pelas partes interessadas do regime que lhes aplicvel e na interpretao dos IRCTs, atenta a sua natureza hbrida, deve ter-se em conta no s a sua vertente normativa mas tambm os aspetos obrigacionais, sendo aplicveis os prin-cpios resultantes das regras da interpretao da lei (art. 9. do Cdigo Civil) bem como os princpios que resultam das regras da interpretao dos negcios jurdicos (arts. 236. a 238. do Cdigo Civil).

    6. Na interpretao dos IRCTs deve presumir-se que as partes expressaram de forma clara a sua vontade, criando um regime convencional sistematicamente coerente, resultante de uma negociao com cedncias de parte a parte, e um conjunto de regras que no se limitam reproduo da lei ou consagrao de regimes que em geral sejam menos favor-veis do que os legais.

    7. A compatibilizao dos regimes legais e convencionais, e as limitaes ao grau de interveno dos IRCTs, consta

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    hoje do art. 3. do CT, em particular, e para o que interessa matria em apreo, nos ns. 1 e 3, alnea j), nos termos do qual, as normas legais que regem o contrato de trabalho s podem ser afastadas por IRCTs desde que estes, sem oposi-o daquelas normas, disponham em sentido mais favorvel aos trabalhadores e as normas legais no sejam imperativas.

    8. No caso em apreo nos presentes autos, a questo co-loca-se numa perspetiva inversa habitual, uma vez que o AE quem estabelece ser aplicvel o regime legal, sempre que este disponha de condies mais favorveis s que ficam estabelecidas no presente acordo (Cl. 40.), sendo neces-srio determinar no s quando que o regime legal ser mais favorvel do que o convencional, mas tambm quando que este regime, pela sua natureza e especificidade, no estabeleceu regras precisas (imperativas), que no podem ser afastadas.

    9. O acrdo sob censura decidiu, erroneamente, salvo o devido respeito, que no considerando a CL. 12. do Regu-lamento, em sede de determinao da retribuio de frias e do respetivo subsdio, o todo retributivo nos termos defi-nidos na lei, o regime legal ser mais favorvel, devendo ser o aplicvel.

    10. O Regulamento em causa estabelece um conceito de retribuio (CL 1) que reproduz no essencial os requisitos legais de obrigatoriedade, regularidade, periodicidade e con-trapartida do trabalho, para que determinada prestao seja considerada retribuio, bem como um conjunto de abonos diversos (Cl. 2.), ajuda de custo complementar (Cl. 4.) e uma prestao retributiva especial (Cl. 5.).

    11. Aquele Regulamento estabelece ainda, na Cl. 3., n. 1, que A retribuio fixa mensal dos Tripulantes de Cabi-ne constituda pelo vencimento fixo e pelo vencimento de senioridade conforme a tabela em cada momento em vigor e na Cl. 12., n. 2, que para Alm da retribuio menciona-da no nmero anterior, os Tripulantes de Cabine tm direito a um subsdio de frias de montante equivalente a um ms da retribuio prevista no nmero 1 da clusula 3. (Retri-buio mensal), acrescido do valor de 350,00 (trezentos e cinquenta euros).

    12. Face a este regime, as partes outorgantes do AE qui-seram criar um sistema de remuneraes, abonos e comple-mentos, completo e coerente, quer no seu regime normativo quer nas vertentes econmicas de proveitos e custos.

    13. Assim, na anlise das condies mais favorveis nos termos e para os efeitos previstos na Cl. 40. do AE, no pode atender o intrprete, relativamente a cada matria (nes-te caso, a determinao do montante da retribuio de frias e do subsdio de frias), e a cada concreto normativo (neste caso, a Cl. 12., ns. 1 e 2 do Regulamento), a cada um dos preceitos, de forma isolada e fora de todo o restante quadro convencional.

    14. Alterar atravs de uma interpretao como a acolhi-da pela deciso ora em crise, os pressupostos e o equilbrio econmico de todo o quadro remuneratrio estabelecido no AE, no atender, e nessa medida, no respeitar, o elemento sistemtico.

    15. As partes quiseram estabelecer um regime especfico e muito concreto para a determinao do montante do subsdio

    de frias (Cl. 12., n. 2), a saber, um conceito inequvoco de retribuio (vencimento fixo e de senioridade), acrescido de uma quantia perfeitamente determinada ( 350,00).

    16. Qualquer interpretao que se afaste daquele regime, estar sempre a afastar-se do elemento literal, nesta sede ab-solutamente essencial.

    17. O Acrdo em crise no cuidou de apurar se as partes no quiseram com o regime previsto na Cl. 12., n. 2, do Regulamento, estabelecer um regime em concreto mais fa-vorvel do que o regime legal.

    18. A Prestao Retributiva Especial PNC pode pura e simplesmente no exis