bruxas de nascenÇa

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  • 8/14/2019 Bruxas de Nascena

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    Bruxas de Nascena?

    Essa questo de sobre ser ou no bruxa muito comum entre as pessoas. Etentarei ser muito simples ao responder indagaes muito comuns:

    - Como uma pessoa vira bruxa ou wiccan? Como comea a prtica?- Uma pessoa nasce bruxa? A bruxa tem poderes especiais?- Qualquer um pode ser bruxa/o?Meus amigos , no existe tal coisa como algum nascer ou no bruxa.Simplesmente porque a bruxaria - como qualquer outra - uma religio e ao

    nascermos no me consta que haja alguma marca, determinao biolgica, fatorgentico ou pares cromossmicos que produzam o interesse pela bruxaria ouhabilidade nela...Por favor!!!!!! Algum nasce catlico, budista ou esprita? claroque no, ento o que justificaria algum "nascer" bruxa?

    Alis, esse papo me lembra a Inquisio, na parte que o manual dosinquisidores mandava procurar "marcas de nascena" da bruxaria, como verrugasou manchas na pele... Enfim , um papo eletrizante, cheio de preconceitos.

    Uma religio nos transmitida por nossa famlia ou fruto de uma escolhapessoal nossa quando crescemos. Seus modos de culto, preceitos , rituais so

    aprendidos como qualquer outra coisa que seja cultural em nossas vidas. Vamostraar um paralelo com a religio praticada pela maioria dos brasileiros: a catlica.Uma criana apresentada pelos pais a sua f e igreja no ato do batismo, masainda no um membro ativo da mesma. Quando tem por volta de 8 ou 9 anos elaaprende catecismo , ou seja, treinada nos costumes, rituais e prticas dessareligio e se torna um membro ativo no culto quando toma sua primeira comunho.

    Antes que algum diga algo isso no tem nada a ver com religies patriarcais- em todas as culturas da Deusa as sacerdotisas passavam por perodos deaprendizado.

    No h outro modo de algum ser desta ou daquela religio.Olha, falando bem claramente, esse tipo de papo de "bruxa s quem nasce

    bruxa", s pode ter duas intenes:- "glamourizar" a bruxaria, dar a ela um charme especial, dizendo que umaprtica de "poucos escolhidos", o que valoriza a posio "privilegiada" da pessoaque a emite e d a esta a sensao de poder de discriminar, ou seja, essa pessoaquer se dar ao direito de dizer batendo seu carimbinho : "esta bruxa" , "esta no bruxa"....

    - essa pessoa no tem pacincia, nem saco, nem o dom de ensinar algumou compartilhar seus conhecimentos e inventou um belo meio de excluir as pessoasque a procuram. Lindo n? Ou seja: por hiptese, um msico aprendiz procuraalgum mais experiente em dado setor e pede conselhos, ajuda, orientao. Da apessoa, de saco cheio e com m vontade fala:" Ihhhhhhhhh nem d para te ajudar,

    porque voc nasce ou no nasce sabendo tocar violo!" Bem, o absurdo claro epatente.

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    E d na mesma, porque se podem ensinar todas as tcnicas de violo paraalgum e ele absolutamente no ter nada a ver com aquilo e nunca mais dedilhar ascordas... Se vc aprende sobre bruxaria e no sente o chamado, vai partir em suabusca espiritual para outros caminhos....e esquecer a bruxaria, mas por um ato de

    julgamento e vontade, no por no ter heranas de nascimento!A nica hiptese de essa afirmao de que algum, "j nasceu bruxa" serlevada a srio se ela for entendida de forma metafrica, ou seja, se quer significarque a pessoa se sente conectada natureza, se tem dons que a aproximam dabruxaria, se tem um interesse e um chamado natural pelo tema. Mas esta afirmaojamais pode servir para , utilitariamente, afastar pessoas da bruxaria.

    E fico muito preocupada quando vejo pessoas comearem a julgar outras poresses padres deturpados, mais ainda quando vejo iniciantes como preocupadoscom uma questo dessas, quando deviam estar preocupados em saber se vcsQUEREM ou no ser bruxos, no se vov fulana ou tia fulaninha fazia ou nochazinhos e xarope de eucalipto (como se s isso revelasse uma bruxa.)

    Digo e repito sem o menor medo de errar: BRUXA/O QUEM QUISERADOTAR A BRUXARIA COMO RELIGIO, ou seja, pode ser qualquer pessoa.

    BRUXA QUEM SINCERAMENTE ESTIVER RESPONDENDO AOCHAMADO DA DEUSA E SEU CONSORTE

    BRUXA QUEM QUISER, DE CORAO ABERTO E SEM LIMITAESMENTAIS E ESPIRITUAIS, COLOCAR-SE A SERVIO DA DEUSA TRPLICE

    Ritual de Casamento Wiccaniano

    Antes da cerimnia, importante que toda a rea seja consagrada com sal,gua, e qualquer incenso purificador, como, cedro, olbano, slvia ou sndalo.

    Monte o altar ao Norte, e coloque tudo necessrio:

    2 Velas brancas - 1 Incensrio - 1 prato com Sal e Terra - 1 Varinha - OAthame ou Espada cerimonial - 1 Xcara com leo de Rosas para consagrao - 1Clice com gua - 1 Cristal de quartzo as alianas de casamento - 1 Fita branca - 1Fita azul - A vassoura - Vinho - Bolo de compromisso (receita no final)

    A alta Sacerdotisa ou Sacerdote, traa o crculo no sentido horrio, com oAthame ou Espada, e aps cada convidado ser abenoado com saudaes eIncenso, faa soar o Sino para dar incio a cerimnia.

    Os noivos devero estar no crculo de mos dadas. Abenoe-os novamentecom Incenso e saudaes e coloque-os de frente para voc e o altar. Os convidados

    ficaro em torno do permetro do crculo, de mos dadas formando uma correntehumana.

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    De frente para os noivos, levante as mos para o cu e diga:

    NESTE SAGRADO CRCULO DE LUZ REUNIMO-NOS EM PERFEITOAMOR E PERFEITA VERDADE.

    OH! DEUSA DO AMOR DIVINO, EU TE PEO QUE ABENOE ESTECASAL, O SEU AMOR E SEU CASAMENTO PELO TEMPO QUE VIVEREMJUNTOS NO AMOR.

    Segure o prato com o Sal e Terra diante deles para que coloquem a modireita no mesmo, enquanto o Sacerdote ou Sacerdotisa diz:

    ABENOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MSTICO ELEMENTO TERRA.

    QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLRIA ABENOE-OS COM

    AMOR, TERNURA, FELICIDADE E COMPAIXO, PELO TEMPO QUE VIVEREMAMBOS.

    No altar, o casal dever voltar-se para Leste. Soe o Sino 3 vezes e envolva-oscom o incenso, diga:

    ABENOADOS SEJAM PELA FUMAA E PELO SINO SMBOLOS DOANTIGO E MSTICO ELEMENTO AR.

    QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLRIA, ABENOE-OS COM ACOMUNICAO, CRESCIMENTO INTELECTUAL E SABEDORIA PELO TEMPOQUE VIVEREM AMBOS.

    Coloque novamente o Sino no altar, o casal dever voltar-se para o Sul. D acada um uma vela branca, que devero segurar com a mo direita. Acenda as velas,pegue a Varinha e segure acima deles dizendo:

    ABENOADOS SEJAM PELA VARINHA E PELA CHAMA SIMBOLOS DOANTIGO E MISTICO ELEMENTO FOGO

    QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLRIA, ABENOE-OS COM

    HARMONIA, VITALIDADE, CRIATIVIDADE E PAIXO PELO TEMPO QUEVIVEREM AMBOS.

    Coloque a Varinha no altar, o casal dever voltar-se para o Oeste, segure oClice com gua e respingue sobre a cabea deles, enquanto diz:

    ABENOADOS SEJAM PELO ANTIGO E MSTICO ELEMENTO GUA.QUEA DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLRIA

    ABENOE-OS COM AMIZADE, INTUIO CARINHO E COMPREENOPELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS.

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    Coloque o Clice no altar. Unte a testa deles com o leo de Rosas, e segureo Cristal de quartzo sobre eles, como smbolo sagrado do reino espiritual, enquantodiz:

    QUE A DEUSA DO AMOR EM TODA SUA GLRIA ABENOE-OS COMUNIO, HONESTIDADE E CRESCIMENTO ESPIRITUAL PELO TEMPO QUEVIVEREM AMBOS.

    QUE O DEUS E A DEUSA INTERIOR DE CADA UM GUIE-OS NO CAMINHORETO E QUE A MAGIA DO SEU AMOR CONTINUE A CRESCER PELO TEMPOQUE PERMANECEREM JUNTOS NO AMOR,

    POIS O SEU CASAMENTO UMA UNIO SAGRADA DOS ASPCTOSFEMININO E MASCULINO DA DIVINDADE.

    Coloque o Cristal novamente no altar e consagre as alianas do casamentocom sal e gua, enquanto diz:

    PELO SAL E PELA GUA EU CONSAGRO ESTES BELOS SMBOLOS DOAMOR.QUE TODAS AS VIBRAES NEGATIVAS, IMPUREZAS E OBSTCULOSSEJAM AFASTADOS DAQUI!

    E QUE PENETRE TUDO O QUE POSITIVO, TERNO E BOM.

    ABENOADAS SEJAM ESTAS ALIANAS NO NOME DIVINO DA DEUSA

    ASSIM SEJA. ASSIM E ASSIM SER.PARA O BEM DE TODOS

    Os noivos trocam as alianas proferindo as promessas que escreveram antesda cerimnia.

    Aps, consagre as Fitas da mesma maneira que fez com as alianas, segure-as lado a lado, e o noivo e a noiva devero segurar uma extremidade e dem um nenquanto expressam seu amor um pelo outro. Amarre-as pelo meio e diga:

    PELO NS NESTA CORDA SEJA O SEU AMOR UNIDO.

    Pegue as Fitas com os ns e amarre juntas as mos dos noivos. Visualizeuma luz branca de energia da Deusa e de proteo circundando o casal, enquantosuas auras se unem em uma s. Os convidados devero aclamar

    AMOR AMOR AMOR

    Aps haver centralizado o poder trazido para os noivos e para o casamentodeles, permanea alguns minutos em silncio e depois retire as Fitas dizendo:

    PELO PODER DA DEUSA E DE SEU CONSORTE EU OS DECLARO

    MARIDO E MULHER PELO TEMPO QUE VIVEREM AMBOS QUE VIVAM JUNTOSNO AMOR

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    ASSIM SEJA, ASSIM E ASSIM SER, PARA O BEM DE TODOS

    Os convidados, podem agora aplaudir, agradea a Deusa e ao Deus desfaao crculo, coloque a vassoura horizontalmente no cho para que os noivos pulem

    juntos por ela.

    Deve ser festejado por todos com vinho consagrado e bolo de compromisso qdever ser cortado com a espada cerimonial do coven.

    Bolo de compromisso

    1 xic. de manteiga - 1 xic. de acar - 1/2 xic. de mel - 5 ovos - 2 xic. defarinha de trigo - 2 col. de sopa de casca de limo ralada - 2 1/2 col. de sopa de sucode limo - 1 colher de ch de gua de rosas - 1 pitada de manjerico

    Se necessrio dobre a receita!

    Numa tigela apropriada bata a manteiga e o acar at ficar leve e combolhas.

    Adicione mel e misture bem. Coloque os ovos um a um, batendo bem cadaum. Adicione a farinha aos poucos, misturando bem em cada poro. Bata as raspasde limo, o suco, a gua de rosas e o manjerico a erva do amor.

    Forre uma forma untada para po (22X12X7) com folhas de gernio rosa edespeje a massa. Asse o bolo em forno pr-aquecido a 350 por 1h15min.. Retire doforno e deixe descansar por 20 min. antes de desenfornar.

    Decore com glac ou sua preferncia

    Druidismo

    O Druidismo, a antiga religio dos celtas, que congregava dentro de simesmo, um sistema de magia, uma cosmologia, uma cosmogonia, uma arte, umafilosofia, uma cincia etc. muito sofisticados, foi to somente aniquilado pelacristianizao das terras clticas. Porm, no sculo XVIII, grupos maons passarama reviver esta antiga Arte (no sem a mudar e adaptar para os tempos atuais). Hoje,existem vrias ordens disseminando o Druidismo pelo mundo. Embora possaparecer arcaico, este Caminho ainda tem muito o que oferecer Humanidade e hoje um dos principais Caminhos do Neo-Paganismo.

    Druidas - Os mestresdo Saber e da Viso

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    A existncia de druidas foi uma realidade no quadro da sociedade celta.Houve druidas na Glea, na Gr-Bretanha, na Irlanda. Mas, quem eram eles ? Oque faziam?

    Os druidas eram os muito sbios, os que viam alm. Sacerdotes investidos da

    autoridade espiritual, mestres da Cincia Sagrada, ministros da Religio,preservadores da Tradio, enfim, intermedirios entre deuses e homens,funcionando como centro da sociedade, elo em torno do qual, ela se articulava.Dotados de plenos poderes, de mltiplas capacidades, detinham o Saber universal,no aceitando as designaes de padres, bruxos ou adivinhos. Pertenciam a umaclasse sacerdotal organizada, dividida em trs categorias: o druida encarregado detodas as cincias humanas e divinas; o vate, que exercia as mesmas funes, masque era o nico a fazer uso da escrita; o bardo que se ocupava da poesia oral e damsica. Todos eram druidas, a hierarquia s existia em funo da capacidade, doSaber alcanado individualmente. Qualquer um podia ser druida, bastava seguir osensinamentos e atingir o Saber superior.

    Os jovens vinham aprender entre os druidas o ensino secreto, ministrado emlugares retirados. As funes dos druidas no se limitavam s Cincias Divinas.Como intermedirios entre deuses e homens, eram os depositrios do direito e dajustia, responsveis pela aplicao da lei, um fato religioso. Eram juizes, juristas,rbitros, legisladores. A noo jurdica, para os celtas, dizia respeito ao que era falsoou verdadeiro, justo ou injusto e o druida no podia errar no julgamento. Para issofazia uso dos ordlios: o ferro em brasa, a madeira que afundava na gua, o vasoque se quebrava, a coleira que estrangulava, a gua encantada que envenenavadiante de palavras falsas. Esses meios arcaicos de julgamento no eram jogos dasorte ou do acaso. A justia era da competncia dos deuses e o ordlio era aaplicao da justia sem a interferncia humana, excluindo todo e qualquer erro,acaso ou engano. Como encarregados do bem-estar da comunidade, do equilbriodo corpo e da alma, exerciam tambm a medicina vegetal ou a mgica. Mas, olendrio celta rico em descries de tcnicas cirrgicas utilizadas pelos druidas eat de transplantes de rgos. Entre outras funes destacava-se ainda a donarrador, no menos importante que as outras. Os druidas transmitiam belas lendas,histrias maravilhosas, poemas que explicavam o mundo celta, seu pensamento,sua cultura e suas crenas.

    A recitao de uma histria adquiria valor de cerimnia abenoada, para umasociedade que valorizava o passado e fazia questo que as geraes posteriores o

    conhecessem. O mais temido inimigo, j que a morte fsica no amedrontava, era oesquecimento.A realeza celta tambm vivia sob a proteo do sacerdcio drudico. Nas

    sociedades celtas, o rei eleito deixava de ser um guerreiro, mas no alcanava afuno espiritual. Ele flutuava entre o poder temporal e o espiritual. Sendo assim,no sobrevivia sozinho, existia pela dependncia ao sacerdcio. Dependncia ques tinha sentido numa sociedade onde todos os atos polticos eram ao mesmotempo sagrados. O druida era o nico indivduo que no estava subordinado aqualquer espcie de interdio ou limitao; ao contrrio, era ele que interditava elimitava. Mas no dava ordens. Aconselhava, cabendo ao rei agir de acordo com oconselho recebido. Merlin o retrato vivo do druida, tal qual a tradio lendria era

    ainda capaz de conhecer e descrever.A doutrina ensinada pelos druidas comportava a crena na imortalidade daalma, uma afirmao de que, aps a morte, todos iam para o Outro Mundo e l

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    continuavam uma vida semelhante que levavam neste mundo. A imortalidade daalma postulava uma existncia ps-humana, mas no era, em hiptese alguma aafirmao do retorno do homem ao nosso mundo. Acreditava-se tambm na funomgica da escritura que, fixando na matria, de forma definitiva, um nome, uma

    encantao, uma idia, matando o que deveria ser vivo, s deveria ser utilizada emcasos especiais. Acreditava-se ainda na existncia de um Outro Mundo justapostoou paralelo ao nosso, um mundo dos deuses, sagrado, em oposio ao dos homens,com o qual a humanidade tinha o privilgio de se comunicar em determinadasocasies as festas sagradas, em determinados lugares as clareiras das florestas.O Outro Mundo nada tem a ver com o paraso cristo. Seus habitantes viviam emeterna festa, alimentavam-se com fartura, bebiam, eram curados e amados pormulheres de extraordinria beleza.

    Os druidas eram tambm responsveis pelas festas religiosas. As duas maisimportantes equilibravam o ano celta. Beltane, em 1 de maio, marcava o incio dovero, festa de luz, de abertura para a vida. O elemento mais importante era o fogo

    manipulado pelos druidas. A festa foi mantida pelo folclore e acabou setransformando na festa do Trabalho. Samhain, em 1 de novembro, era a festa maisimportante do calendrio religioso, momento em que vivos tinham contato commortos; deuses, com humanos. Marcava o comeo do ano celta, o incio da estaofria. Era inaugurada pelos druidas que se serviam do fogo, o instrumento maispoderoso. Todos os fogos da Irlanda eram apagados na vspera e s eram acesos,quando o novo ano renascia. O druida possua funo capital, porque eraresponsvel pela fartura e a generosidade real. A festa era to importante que aconverso ao cristianismo no foi capaz de elimin-la. Samhain no s sobreviveu,mas manteve seu simbolismo. A idia de comunicao entre vivos e mortos, deusese humanos encontra-se em correspondncia com Todos os Santos e o dia deFinados. Os pases anglo-saxos conservaram os rituais, os jogos, a fartura dosbanquetes, as brincadeiras, as farsas com as comemoraes do Halloween. NosEstados Unidos, as crianas saem s ruas em busca de bolos, simbolicamente,usam a abbora, onde colocam olhos, nariz e boca iluminados, para representar acabea do morto.

    A magia foi, entretanto, o verdadeiro fundamento da religio e no deve serconfundida com bruxaria de carter popular e rudimentar, exercida por bruxos emagos, tendo por princpio bsico uma ao malfica. A magia era a arte ou cinciaoculta que produzia fenmenos inexplicveis por meio de atos, palavras ou objetos.Era exercida pelos druidas e pelas profetisas, e tinha valor religioso, porque fazia

    parte da Tradio. A magia vegetal foi largamente utilizada. As plantas medicinaistinham imensa importncia e serviam para fabricao de chs, licores, elixires. Ovisco, que tudo curava, e a rvore que o sustentava, o carvalho, eram alvo de rituaise cerimnias religiosas. A madeira funcionou como suporte da cincia mgica e foiusada para a confeco de varinhas e para a arte divinatria. Para os druidas, agua, o fogo, a bruma drudica eram os principais elementos para a magia. A guadoce era o elemento fundamental da criao, fecundante, curadora, purificadora.Prestava-se a rituais e tinha carter sagrado. Os druidas tinham poderes de torn-las benficas ou malficas. O fogo era purificador e regenerador, agente demetamorfose e transformao. A bruma drudica, realidade visvel, mas matriaimpalpvel, funcionava como meio de coero e castigo. Servia para paralisar os

    movimentos.Os druidas utilizavam-se de vrias tcnicas rituais e mgicas de encantaopela palavra. Como intermedirios entre deuses e homens intervinham nos

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    nascimentos e nas mortes. Eram imprescindveis boa entrada do indivduo nomundo dos vivos; boa passagem do morto ao Outro Mundo. Nomeavam o recm-nascido de acordo com particularidades ou acontecimentos; encarregavam-se dosfunerais, erigiam a estela funerria, gravavam Ogans, escrita sagrada, faziam

    lamentaes e elogios.

    A Geis era a encantao mgica que funcionava como lei absoluta, interdioe, quando transgredida, causava morte moral e fsica. Era pronunciada pelo druida,no momento do nascimento, ou pelas mulheres, sobre os homens amados,obrigando-os a am-las e segui-las. Eram impostas a reis e guerreiros, mas jamaiss mulheres e aos druidas. Eram a maneira que os druidas dispunham de forar osmembros da classe guerreira e real a se curvarem s regras da vida. A prediotambm era exercida pelos druidas e pelas profetisas, e era vista como um domherdado dos deuses; o elogio era a poesia oficial da corte e ficava nas mos dobardo cantar as virtudes reais, assim como censurar os inimigos do reino; a stira

    era a mais temida encantao pela palavra. Poesia mgica e perigosa, porque,quando dirigida a algum membro da sociedade, causava sua morte. Visto tratar-sede uma encantao mortal, druida ou profetisa s podiam pronunci-la, quandoagindo com justia e imparcialidade.

    A instituio drudica desapareceu, mas isto no quer dizer que crenas,pensamentos, ensinamentos tenham sucumbido. O druidismo foi sendo transmitido,de gerao a gerao, pela beleza e persistncia de suas lendas, suas epopias,seus mitos; pela resistncia da tradio oral. Se sobreviveu como fantasia, ou se fazparte do inconsciente coletivo do homem ocidental, pouco importa diante do fatoindiscutvel de que est em eterno ressurgimento, em constante retorno.

    Animal Totem

    O seu Animal Totem aquele que, queira ou no, estar sempre presente, aseu lado. Fazendo com que voc reaja determinadas situaes. Na maioria dasvezes, a linguagem do povo sbia, existem determinadas afirmaes como: Talpessoa tem olhos de Lince, aquela pessoa reage tal qual uma Cobra, aquele esperto como uma Raposa, e por ai vai.. Mas o que ser que isso quer dizer? Noseria a crena inconsciente de que temos um animal totem que nos guia?

    Utilizar um animal no escraviz-lo, como alguns autores de livros do aentender. Transformar-se nesse animal para que algumas coisas sejam facilitadas,o que voc no poderia fazer usando o seu prprio corpo.

    A tcnica utilizada de animais em projeo, muito usada pelos ndios, sendoos Xams aqueles que a dominam. Como uma tcnica que depende em primeiro

    lugar da sensibilidade, no ensinada de uma maneira comum. necessrio quevoc sensibilize dentro de voc o animal, para que possa utiliz-lo.

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    muito importante que voc vivencie o reino em que o Mundo Animal vive, ouseja, o Reino da Natureza. tambm muito importante, que voc tenha dentro de si,o compromisso com a Grande Me, que saiba escutar o vento, que sinta o cheiro dachuva dias antes dela chegar, que conhea o cu que a abriga e principalmente, que

    se sinta inteiramente integrada aos Reinos Vegetal, Animal e Vegetal. Isso , emharmonia com os animais, as plantas e as pedras.Somente depois de uma vivncia plena com a Grande Me, , que voc ver

    que no precisa chamar por um determinado animal, ele por si vir at voc, paraajud-la.

    A seguir na tabela abaixo, voc ter o horscopo dos ndios Norte-Americanos. Como ele foi idealizado por um povo do Hemisfrio Norte, foi feita aadaptao para o Hemisfrio Sul seguindo a mesma lgica dos ndios Norte-Americanos, que a dos ventos e das estaes. Este horscopo um dos primeirospassos de entrada no Mundo da Grande Me, pois nele, voc no se ver como oespcime humano "todo poderoso", mas como uma partcula integrada outros

    reinos.

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    Este horscopo chama-se a "RODA DA CURA", para os ndios. Use-o eestar vivendo em harmonia com o Grande Mistrio, a Grande Me, o GrandeEsprito.

    Animal Totem Data Incio Data Trmino

    CORVO 21 de Maro 19 de Abril

    COBRA 20 de Abril 20de Maio

    CORUJA 21 de Maio 20 de Junho

    GANSO 21 de Junho 22 de Julho

    LONTRA 23 de Julho 22 de Agosto

    LOBO 23 de Agosto 22 de setembro

    FALCO 23 de Setembro 23 de Outubro

    CASTOR 24 de Outubro 21 de NovembroGAMO 22 de Novembro 21 de Dezembro

    PICA-PAU 22 de Dezembro 19 de Janeiro

    SALMO 20 de Janeiro 18 de Fevereiro

    URSO MARROM 19 de Fevereiro 20 de Maro