brasilia capital

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www.bsbcapital.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano V - Nº 213 - Brasília, 20 a 26 de junho de 2015 PÁGINAS 8 E 9 PÁGINA 11 PÁGINAS 2 E 3 PÁGINAS 6 E 7

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Ano V - Nº 213 - Brasília, 20 a 26 de junho de 2015

PÁGINAS 8 e 9 PÁGINA 11

PÁGINAS 2 e 3

PÁGINAS 6 e 7

Page 2: Brasilia capital

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

[email protected]

Diretor de Arte Gabriel Pontes

[email protected]

Diretor Comercial Júlio Pontes

[email protected]

Diretor-ExecutivoDaniel Olival

[email protected]: 61-9139-3991

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dos principais assuntos do Brasil e do mundo!

Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

octoGonal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo,

vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeiran-

te, candanGolândia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa

maria, alexânia / olhos d’áGua (Go), aBadiânia (Go), áGuas

lindas (Go), valparaíso (Go), Jardim inGá (Go) e luziânia (Go).

SRTVS QuadRa 701, Ed. CEnTRo MulTiEMpRESaRial, Sala 251

BRaSília - dF - CEp: 70340-000 - TEl: (61) 3961-7550 -

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

Renovação CNH Sobre a notícia de que os candidatos a condutor de veículos automotores serem submetidos a exames toxicológicos, considero uma medida correta! Tem muita gente por aí meio maluca. Usa porcaria e sai fazendo besteira, tirando a vida de pessoas inocentes no trânsito.

Vamos ver se dá certo.nSilvânio Diniz Leandro, via facebook

Esses... querem mais é lucrar com os exames. O objetivo é faturar.nFrancisco Rodrigues, via facebook

Certíssimo. Pena que as leis

não sejam duras em todas as áreas! Deveriam exigir também para poder votar, para se candidatar a cargo público eletivo e tomar posse em concurso público!nCarlos Roberto Araujo, via facebook

Podiam fazer isso na Câmara, no Senado, na Polícia...

nJunior Bon, via facebook

Faltam homens em Goiânia Engraçado que ninguém pergunta o porquê de tantas mulheres solteiras em Goiânia! Será que está faltando homem no mercado ou o problema está nelas? ... Eis a questão!nFlávio Maktub, via facebook

Pel

Ai

A ex-governadora Maria de Lurdes

Abadia é agora assessora da liderança do PSDB na Câmara Legislativa. A indicação é do deputado Raimundo Ribeiro. Na quinta-feira (18), ela foi convidada pela presidente Celina Leão (PDT) a compor a mesa durante o projeto Câmara em Movimento, em Samambaia. Bonito gesto!

Rollemberg copia ArrudaO ex-secretário

de Obras, Márcio Machado, viu apenas uma diferença entre o projeto Transbrasília, apresentado na terça-feira (16) pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), e a proposta da Via Interbairros defendida pelo ex-governador José Roberto Arruda (PR/foto) desde a campanha de 2006: o nome.

PiorouMachado considera que a troca foi para pior. “Trata-se

de uma via urbana, pensada pelo ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner. Não é uma pista de ligação, como sugere o nome Transbrasília”, critica. Mas ele entende que cada governo tenta carimbar os projetos como se fossem criações próprias, “embora, às vezes, os piore”.

Longo prazoO empresário Paulo Octavio faz coro com Márcio

Machado sobre a dificuldade que o GDF terá para encontrar investidores dispostos a imobilizar R$ 1,4 bilhão nas obras da Interb... , digo, Transbrasília, na atual crise financeira do País. Ambos entendem que ninguém acredita que o governo local ofereça a segurança jurídica necessária para um negócio deste porte.

P.S.: O tempo estimado para o retorno do investimento varia entre 20 e 30 anos...

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ulG

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Page 3: Brasilia capital

(*) Senador (PDT-DF)

3 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]ítica

Minha avó tinha um ditado: “homem é igual a biscoito. Vai um, vêm dezoito”. Já minha mãe dizia “homem é igual a biscoito, vai um, vêm oito”. Hoje vivemos a fase do vai um e não volta e nem vem outro. nLucimara Benin, via facebook

Retorno das vans

Pensar em melhorar o transporte coletivo do DF com medidas concretas, como ampliação do Metrô e linhas de ônibus como as do Rio Grande do Sul e Paraná, ou de países do Primeiro Mundo, como Inglaterra, Japão, EUA, eles não querem. Quem propõe uma coisa dessas só pode ser um dos beneficiados!

Faz quase seis meses que a presidente Dilma lançou o lema, mas até hoje não definiu como seria a Pátria Educadora, nem o que seu governo fará para construí-la. Por falta de definição da presidente ou dos marqueteiros que criaram o lema, devemos imaginar como seria a Pátria Educadora e o que fazer para construí-la. A condição fundamental, óbvia, é ter todas as suas crianças em escolas com a máxima qualidade, o que exige:

1. Professores muito bem preparados, escolhidos entre os melhores jovens da sociedade, que precisam estar entre os profissionais muito bem remunerados, todos bem selecionados e avaliados permanentemente;

2. Prédios das escolas entre os mais bonitos, limpos e confortáveis, com os mais modernos equipamentos de tecnologia da informação, bibliotecas, ginásios poliesportivos e facilidades culturais;

3. Todas as crianças em horário integral, durante os 220 dias de aulas por ano, sem paralisações.

Quando todas as suas cidades forem assim, a Pátria Educadora não terá analfabetismo de adultos e todos os seus jovens concluirão, na idade certa, o ensino médio, com a qualidade ofertada nos países mais educados do mundo. Para isso, a Pátria Educadora precisará ter todas suas Cidades Educadoras.

A Pátria Educadora só pode ser construída escola por escola, cidade por cidade, mas cada uma necessita de esforço nacional para apoiá-la. Para fazer suas Cidades Educadoras, o Brasil precisa adotar a educação de suas crianças, independentemente da cidade onde vivem e estudam.

Isso não será possível cortando recursos do Ministério da Educação nem prometendo os simbólicos 10% do PIB ou os royalties de um pretenso pré-sal de tamanho insuficiente para as necessidades da educação brasileira. Muito menos deixando a tarefa de construir a Pátria Educadora para as pobres e desiguais prefeituras do Brasil.

Deixar a educação nas mãos das cidades é manter as escolas sem os recursos humanos, financeiros e técnicos necessários e também continuar com nossas crianças em escolas desiguais, conforme a renda dos pais e o orçamento da cidade onde vivem. A simples evolução do atual degradado sistema escolar municipal não vai permitir construir a Pátria Educadora.

O Brasil precisa implantar um novo sistema educacional, substituindo as atuais escolas em um processo ao longo de anos. Uma cidade educadora custa R$ 10 mil por aluno por ano. Para atender a 51,7 milhões de alunos em 2035, seriam necessários R$ 517 bilhões.

Se o PIB e a receita do setor público crescerem a uma taxa de apenas 2% ao ano, em 2035 o Brasil vai precisar de 6,2% do PIB para transformar o atual sistema da pátria deseducadora no novo sistema federal da Pátria Educadora; ou seja, 0,5% acima dos 5,7% do PIB gastos atualmente, metade dos 10% determinados pela Lei do PNE.

Isso só será possível com a união de todos os brasileiros assumindo a responsabilidade pela educação de todas as crianças do Brasil, não importa a receita fiscal nem a vontade do prefeito da cidade onde elas vivam.

Cristovam Buarque (*)

Cidades educadoras

É só investigar. nClaiton Luciano, via facebook

Voltar com esse tipo de transporte é o mesmo que retroceder na qualidade do transporte público! Esse tipo de serviço é péssimo. É um transporte ridículo e perigoso! nAlex Faria, via facebook

Isto confirma, para Rollemberg, a necessidade urgente de mudar a forma de divulgação dos atos do governo. E ele está disposto a inovar, mudando velhas práticas de gestões anteriores e substituindo pessoas que não têm capacidade de avaliar os cenários. Assim, o pessoal habituado às velhas surradas “parcerias” com quem não tem comprometimento com a população do DF, pode começar a arrumar as trouxas. Quem viver, verá.

Falha de comunicação – 1

Muita gente, inclusive formadores de opinião, não entendeu o decreto de Rollemberg sobre a mudança do patrimônio público. A maioria pensa que o GDF vai privatizar áreas com vocação social e de uso da população. Mas o governador esclarece que o objetivo é desonerar a administração pública dos custos que podem ser assumidos pela iniciativa privada.

Falha de comunicação – 2

Têm nome e sobrenome os responsáveis pelas invasões de áreas públicas no DF. Eles estão encastelados na Agefis e na Seghet e travam os pedidos de remoção do supermercado Tatico, em Ceilândia. Tudo em nome de uma pretensa regularização da área. Como diria O Kujuba, chamem a “Madame Limpadora”!

O deputado distrital Raimundo Ribeiro (foto) não terá muito tempo para comemorar a vitória de seu grupo nas eleições zonais do PSDB, no mês passado. O presidente nacional tucano, senador Aécio Neves (MG), já avisou que após a convenção nacional do partido, dia 5 de julho, nomeará um diretório provisório no DF. E quem vai ficar com a presidência é o deputado federal Izalci Lucas.

Invasão de áreas públicas

Intervenção nacional

dIvulGAção

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Política 4 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

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uju

bA

No Buriti, dizem que a “Madame Limpa-dora” não concluiu o serviço na Comunica-ção. Varreu o “Sapo Maldito”, mas deixou pra trás a “Perereca”, que continua chocan-do seus ovos de perversidade por lá. Mas O Kujuba já está sabendo que não será por muito tempo...

Tem um secretário no Governo de Brasília e um ex-senador da República que andam apavorados. “Vixe Durvirge”! Os dois, que se diziam apaixonado pela Dilma, não conseguem mais dormir. O estoque de Rivotril na Rua das Farmácias está esgotado.

Desde novembro do ano passado O Kujuba alertava para a iminente prisão dos executivos da Andrade Gutierrez e da Odebrecht. Agora, o aviso vai para um Japa e para o presidente de um grande banco de fomento. Os dois estão no radar e não vão escapar do míssil Moro, de fabricação paranaense.

É bom que um famoso consultor internacional prepare a mochila!

Depois de inviabilizar as festas juninas nas paróquias do DF, dando preferência às “raves” regadas a pó e outras cositas más, Bruna Maria Peres Pinheiro, a bloqueadora do Rollemberg, passou a aparelhar a Agefis com fieis da sua Igreja. Já estão até mudando seu apelido para Edir Macêdo de saia. Na rádio corredor, dizem que sua principal missão é proteger as invasões de áreas públicas por algumas Igrejas. Aliás, de templos religiosos elas não têm nadica de nada!

Por que será que o “Sapo Maldito” anda falando mal do governador Rollemberg para o Regufe e o para o Cristovam? Depois que a “Madame Limpadora” passou a vassoura na Casa Civil, dizem por aí que jogaram “praga de cavalo velho” nele: Não consegue terminar nada em nenhum governo.

Maldição e praga de cavalo velho

O templo Agefis

Bitoque

O governador Rollemberg tem forte proteção Divina. Estão tentando, mas não vão conseguir que ele

assuma a responsabilidade pelas garantias de um tal CENTRAD. É lobby para todo lado, não é Paulo Vogel?Dizem que é coisa para lá de 1.500.000,000.

E por falar em “Madame Limpadora”, quando é que o governador Rollemberg vai convocá-la novamente para dar uma passada lá pelas bandas da Secretaria de Gestão do Território e pelo Templo Agefis? A espiã do O Kujuba tem informação de que a “pastora” anda comentando que nem o Rollemberg consegue removê-la do templo.

Mas O Kujuba também já sabe que ela está blefando!

Proteção divina

O blefe da pastora

Perereca sobrevivente

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dIvulGAção / ToNy WINSToN AGêNCIA BrASílIA

Política 6 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

A indústria das multas

A alegada crise financeira do Governo de Brasília pas-sa longe dos órgãos regula-dores do trânsito do Distrito

Federal. O Departamento de Trânsito (Detran) e o Departamento de Estra-das de Rodagem (DER) arrecadaram R$ 48 milhões até abril deste ano ape-nas com multas cobradas dos motoris-tas brasilienses. Apenas o Detran tem um saldo de caixa de R$ 31 milhões, enquanto o DER contabiliza R$ 17 mi-lhões em seus cofres.

O recheado saldo bancário das du-as autarquias não significa que elas prestem serviços de boa qualidade para o contribuinte. Longe disto. Os valores arrecadados com multas de trânsito cresceram nos últimos anos e, ao contrário do que deveria acon-tecer, o investimento em campanhas educativas só diminuiu. A legislação não prevê um percentual definido para a aplicação de recursos na edu-cação do trânsito no Distrito Federal, apenas um repasse de 5% ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (FUNSET).

Dos R$ 27 milhões arrecadados pelo Detran em multas de trânsito, apenas R$ 171 mil foram destinados a campanhas educativas. Ou seja, apenas 0,63%. No ano de 2013, 5% do valor arrecadado em multas foi in-vestido em campanhas, o equivalen-te a R$ 4,7 milhões. Já em 2014, o va-lor caiu quase pela metade chegando aos 2,8% com 2,8 milhões.

Além do investimento em campa-nhas educativas, o Detran arca com outras despesas, como sinalização, fis-calização e administração de pessoal, que chegaram a R$ 84,8 milhões até abril de 2015. Este valor representa 73,2% do total arrecadado. O superávit atinge R$ 31 milhões. A situação finan-ceira do DER é semelhante. O órgão ar-recadou R$ 24 milhões e teve gastos de R$ 21 milhões até maio. O saldo ainda conta com acréscimo de R$ 14 milhões referentes ao superávit de 2014. Entre o valor arrecadado, estão cerca de R$ 21 milhões em multas, dos quais ape-nas R$ 1,4 milhão foram repassados para campanhas educativas.

O especialista em segurança no

trânsito David Lima considera o nú-mero insuficiente e critica a tradição dos órgãos reguladores de trânsito de investir pouco em campanhas educa-tivas. “De um lado é importante que te-nhamos uma fiscalização atuante. En-tretanto as campanhas educativas são essenciais para a conscientização do condutor. Antes de punir é importan-

te educar”, diz o especialista.

Maio Amarelo – A grande mobiliza-ção dos órgãos reguladores de trânsito do DF – além do Detran e do DER exis-tem o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) e Batalhão de Policia-mento Rodoviário (BPRv) – no chama-do Maio Amarelo flagrou 1.162 moto-

Detran e DER arrecadam R$ 48 milhões em apenas cinco meses, mas prestam péssimo serviço à população

ristas sem habilitação. Entretanto, as equipes se preocu-

param mais em notificar condutores que estacionaram em local proibi-do ou dirigiram acima da velocidade máxima das vias, cujas multas aju-dam a encher os cofres do Detran e do DER. São verdadeiras condena-ções ao bolso dos cidadãos.

Gustavo Goes

Com os cofres cheios, Detran não converte em campanhas educativas o dinheiro arrecadado em multas de trânsito

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Política 7 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

O grande número de condutores sem habilitação talvez se expli-que pelo alto preço para se obter o documento. Apenas o exame psicológico, que antecede as aulas teóricas, custa R$ 142. Para frequentar as aulas teóricas, a chamada “escolinha”, o candidato

a motorista terá que desembolsar, em média, R$ 300 por nove dias de aula. Além do valor da escolinha, terá que desembolsar mais R$ 20 para ter direi-to a fazer o exame teórico.

Após a “escolinha” o aluno segue para as aulas práticas, pelas quais paga entre R$ 500 e R$ 800 por 25 hora/aulas, dependendo do Centro de Forma-ção de Condutores (CFC) – as antigas auto-escolas. Se aprovado no exame do Detran, o condutor recebe a Permissão para Dirigir (PD). Após um ano terá direito à Carteira Nacional de Habilitação definitiva, que custa R$ 85. Com uma condição: nesse período o portador da PD não poderá ter come-tido infração de natureza grave ou gravíssima, ou reincidente em infração média. Caso contrário, a permissão será cassada.

A “definitiva” CNH tem apenas cinco anos de validade. Sua renovação é feita mediante o pagamento de outra taxa de R$ 85 recolhida pelo Detran. Se a despesa de uma aprovação nos testes do Detran é inevitável, o estrago pode ser maior caso o aluno seja reprovado em algum dos testes. A remarcação da nova prova só será feita com, no mínimo, mais cinco aulas de reposição na auto escola. Mais R$ 200 de despesa.

Em processo de adição de categoria A, que habilita o condutor a dirigir motocicle-ta, ou outros veículos de duas ou três rodas, a policial rodo-viária federal Cíntia Ferracioli reclama dos preços abusivos e da qualidade dos testes. “Mes-mo se a pessoa é aprovada, não está verdadeiramente pronta para isso. Vi muitos conhecidos que já dirigem moto há muito tempo e foram reprovados. Não há segunda chance. Reprovou? Tchau”, disse.

O teste para a categoria A é feito em um percurso curto, onde o condu-tor permanece a maior parte do tempo com a primeira marcha engatada. Durante a avaliação, o condutor é submetido a exercícios de equilíbrio, fa-zendo um “8” sem colocar o pé no chão, seguido de um desvio de cones, pas-sagem por uma caixa com pedregulhos, de uma rampa e duas lombadas. As dificuldades da prova são agravadas com a pressão pelo resultado e com a falta de adaptação à motocicleta.

Cíntia buscou informações do valor do “reteste” e ficou espantada. “Consegui uma auto escola que cobrava 230, acrescido de 40 por aula extra, o que resultou em R$ 430 no total, já que, no mínimo, cinco aulas terão que ser repostas após a reprovação. Mas vi outras cobrarem R$ 350 e mais R$ 50 por aula. E por aí vai. Quase caí pra trás”, disse.

Os altos preços das taxas das auto-escolas e do Detran é proporcional à quantidade de condutores habilitados. Muitos preferem se arriscar dirigir sem habilitação do que arcar com as despesas para conseguir o documento.

CNH custa caro

Mesmo se a pessoa é aprovada, não está verdadeiramente pronta para isso. Vi muitos conhecidos que já dirigem moto há muito tempo e foram reprovados. Não há segunda chance.”

Cíntia FerracioliPolicial Rodoviária Federal

Page 8: Brasilia capital

ANdrE BorGES/AGêNCIA BrASílIA

Cidades8/9 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

Empresas do sistema de transporte público pressionam o Governo do Distrito Federal por aumento das tarifas de ônibus. A greve que du-

rou três dias e terminou no último dia 10 de junho gerou um aumento na despesa dos empresários, que di-zem não ter condições de arcar com estes custos por muito tempo. O DF-Trans, por sua vez, afirma que não há previsão para o aumento da pas-sagem para o usuário.

“Este aumento de 10% [conce-dido após a greve] não é só para os motoristas e cobradores. Executi-vos, assessores profissionais de to-das as áreas também tiveram reajus-te no salário, no tíquete alimentação e na cesta básica. O custo aumentou de maneira significativa”, disse uma fonte ligada a uma das empresas con-cessionárias.

Pela reivindicação das empre-sas, a nova tabela de preços teria as passagens de R$ 2 subindo para R$ 3 (50%); de R$ 3 para R$ 4 (33%); de R$ 1,50 para R$ 1,80 (20%); e de R$ 2,50 para R$ 3 (20%). A saída para não au-mentar o preço das tarifas seria a re-visão do subsídio do governo às em-

Seguuuuura, Rollemberg!

ReleMBRe

Gabriel Pontes

Empresas pressionam para cobrir o custo do reajuste de 10% concedido aos rodoviários após a greve de três dias no início de junho. DFTrans afirma que não há previsão de aumento. Setembro é o limite

Durante a campanha eleitoral de 2014, um dos assuntos mais discutidos foi a mobilidade urbana. Na reta final do segundo turno, o então adversário de Rollemberg,

Jofran Frejat (PR), lançou a promessa de implantar, se eleito, a chamada “Tarifa Frejat”. Consistia em adotar a tarifa única de R$ 1 em todas as linhas de ônibus do DF.

Page 9: Brasilia capital

ANdrE BorGES/AGêNCIA BrASílIA

Cláudio Sampaio (*)

Poluição sonora: penalidades e prevenção

(*) Advogado, sócio-fundador da Sampaio Pinto Advogados e presidente da Abrami-DF.

A importância do sossego, para o bem-estar do ser humano, é reconhecida há pelo menos três décadas pela Organização Mundial da Saúde, a qual define como de até 50 decibéis o nível de

ruído aceitável durante o dia.No âmbito federal, a questão é tratada pelo Código

Civil, quando normatiza os direitos condominiais (artigo 1.336, IV) e de vizinhança (artigo 1.277), bem como pelo artigo 42, III, da Lei de Contravenções Penais, sendo objeto de especificações das NBRs 10.151 e 10.152 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, que tratam da medição e dos níveis de ruído toleráveis para o “conforto acústico”.

Aos municípios e ao Distrito Federal compete editar legislação específica com os limites relativos à poluição sonora, diurna e noturna, levando em conta as características de cada região, residencial, comercial/industrial, rural, ou cultural, assim como a atividade desenvolvida pelo agente emissor.

No DF, a chamada Lei do Silêncio foi publicada no Diário Oficial de 1º/2/2008, sob o nº 4.092/08, e detalhada pelo Decreto nº 33.868/2012, dispondo sobre parâmetros, fiscalização e reprimendas aos infratores, tais como advertência, multa, apreensão de equipamentos, embargos ou interdição do estabelecimento, de acordo com a gravidade do ato e a reincidência, ou não, do causador.

Essa questão costuma ser prevista, também, nas convenções ou regimentos dos condomínios, cujo cumprimento é obrigatório aos condôminos, salvo em caso de nulidade na aprovação da norma interna ou de esta contrariar as supracitadas Leis.

Desta forma, sendo a poluição sonora nociva à saúde, ao meio-ambiente e aos direitos de vizinhança, pode ensejar, de acordo com o caso, denúncias ao Ministério Público, às delegacias de polícia, às administrações regionais ou aos síndicos, não descartadas providências, perante o Judiciário, no sentido de fazer cessar o problema e de, em casos mais extremos, obter indenização por perdas e danos.

Contudo, na aplicação de quaisquer penalidades, recomenda-se, além da prévia medição do efetivo ruído, guardar bom senso e proporcionalidade, sendo preferível, conforme for possível, a aplicação de medidas educativas, as quais estimulem a prevenção e a mitigação do problema, inclusive dando oportunidade, aos industriais, aos incentivadores da cultura e aos religiosos, de implementarem o devido tratamento acústico em seus estabelecimentos e templos, respectivamente.

COnsultóRiO

Seguuuuura, Rollemberg!

O cálculo da tarifa técnica é feito com base nos custos operacio-nais da empresa divididos pelos passageiros que passam pela catraca. São levados em consi-deração, por exemplo, os gastos com combustível, manutenção da frota e impostos. O subsídio complementa as despesas opera-cionais das empresas e também as passagens de pessoas que com deficiência e os estudantes, que têm gratuidade garantida por lei. São 220 mil beneficiários do Pas-se Livre Estudantil e 58 mil pes-soas com deficiência. O governo arca com cerca de 45% do custo do transporte público no DF.

sAiBA MAis

presas, a chamada tarifa técnica (leia Saiba Mais).

Fontes ligadas aos empresários do transporte público afirmam que até setembro, caso o governo não au-mente o subsídio às empresas, as pas-sagens terão que subir. “Se o gover-no acha o valor da tarifa muito alto e não quer transferir o ônus para o usuário, então vai ter que pagar uma parte”, disse.

O DFTrans contrapõe a reivindi-cação lembrando que a data-base do reajuste dos rodoviários é em setem-bro. Por isso o acordo entre empre-gados e patrões não tem impacto al-gum na tarifa técnica vigente até 14 de setembro. “Após essa data, a tari-fa é reajustada de acordo com cálcu-lo previsto no edital de licitação”, dis-se o órgão, em nota.

A revisão dos valores da tarifa téc-nica está previsto no contrato de con-cessão e visa garantir o equilíbrio fi-nanceiro do serviço. Nesse caso, o valor pode sofrer acréscimo ou cor-te. “O contrato não pode ser prejudi-cial para nenhuma das duas partes; se o valor estiver defasado, é pre-ciso aumentá-lo. Porém, se os cus-tos diminuírem, ele pode ser reduzi-do para que o governo não fique no prejuízo”, explica o secretário de Mo-bilidade Urbana, Carlos Tomé.

Em março deste ano, o governo aumentou o valor do subsídio repas-sado às empresas Viação Pioneira e Marechal, que atendem, respectiva-mente, 300 mil e 200 mil usuários. O governo prometeu que, em abril, re-avaliaria também o valor pago a ou-tras três concessionárias – Piracica-bana, São José e HP-ITA –, mas até o momento nenhuma tratativa foi ini-ciada. Além dessas, a Urbi também cobra a revisão do aporte governa-mental.

O reajuste das demais empre-sas depende, segundo o DFTrans, da “análise de variáveis e parâmetros que ainda estão sendo calculados, e devem ser verificados em conjunto com as empresas, para não resultar em uma revisão indevidamente one-rosa para um sistema já deficitário”.

A Secretaria de Mobilidade Ur-bana afirmou, por meio de sua as-sessoria, que “enquanto não houver melhora dos serviços prestados à po-pulação não haverá reajuste de pas-sagens”. O reajuste deve ocorrer ape-nas quando houver a “reformulação da programação operacional, com o desenvolvimento de várias ativida-des intermediárias, tais como: reca-dastramento de validadores, repro-gramação e racionalização de linhas e contratação de projeto piloto de sis-tema de bilhetagem automática”.

Page 10: Brasilia capital

Cidades 10 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

Após uma semana de paralisação, mais

de 300 trabalhadores da Embrapa Cerrados

e Hortaliças obtiveram um avanço. Durante a assembléia de quarta-

feira (17), com a presença dos deputados

federais Érika Kokay (PT-DF) e João Daniel (PT-

SE a empresa aumentou de 5,36% para 8,17%

a proposta de reajuste salarial, equiparando ao IPCA. A Embrapa

também aceitou manter o plano de

saúde , a representação sindical e os adicionais

de insalubridade e periculosidade. A categoria vai

analisar as propostos em assembleiás que

acontecerão até quarta-feira (24)

Embrapa propõe reajuste

de 8,17%

dISTrITo FEdErAl BrASílIA

SoBrAdINHo

vICENTE PIrES

#AjudeVivi Invasão na L-4 Norte

Rali da serra

Consulta online aos processos imobiliários

Briga de vizinho

Vivian tem apenas dois anos e já luta contra uma leucemia. Sua vida depende de um transplante de medula óssea. Mas, para isso, precisa de um doador compatível. A compatibilidade é determinada pela genética, e a chance de encontrar um doador compatível com um paciente é, em média, um em 100 mil. Essa espera para doação pode durar meses ou anos. E Vivian não pode esperar esse tempo todo. É necessário, portanto, uma força-tarefa.

A tipagem da Vivian já está sendo feita, e quando o sistema encontrar um doador compatível com ela, será feito contato para colher uma nova amostra de sangue

Já está disponível no site da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) o sistema de consulta online do andamento dos processos submetidos à Central de Aprovação de Projetos (CAP). A partir de agora, os interessados

A Associação dos Moradores de Vicente Pires (Amovipe) resolveu convidar os representantes dos moradores da vizinha Águas Claras para discutir sobre o trânsito. Até aí, tudo bem. O problema é que o pessoal de Vicente Pires está culpando os motoristas de Águas Claras que passam por dentro da cidade, em vez de usar a pista do

e confirmar a compatibilidade. Para ajudar a menina, o doador poderá ajudar com 5 ml de sangue, que será coletado na Fundação Hemocentro de Brasília, no Setor Médico Hospitalar Norte, ou em instituições parceiras. Mais informações pelo telefone (61) 3327-4424.

poderão acompanhar não só a tramitação de seus projetos, por meio do link Consulta, como verificar a eficiência da central, uma vez que o volume dos trabalhos também estará disponível no link Transparência.

Jockey Club, para sair da EPTG e chegar à Estrutural – ou vice-versa.

Gilberto Camargos, presidente da Amovipe, disse ter a solução para o problema e ameaça fazer manifestações, com fechamento da Rua 3 de Vicente Pires, todas as tardes. Fiquemos com o provérbio chinês: “o vizinho é nosso parente mais próximo”.

Cresce diariamente o número de barracos na entrada da L-4 Norte, próximo à Universidade de Brasília (UnB). As famílias, alocadas em barracas de lona, puxam a energia dos postes da CEB para ligar eletrodomésticos e lâmpadas. A ciclista Guty Borba afirma que os novos moradores ameaçam quem passa pelo local. “Além do roubo de eletricidade, os moradores intimidam os ciclistas que utilizam a ciclovia da L-4 Norte. Os cachorros dos invasores atacaram e morderam um ciclista”, conta ela.

“Eles deixam vários objetos na pista, como carrinhos de supermercado e de rolimã, pedras, carvão das fogueiras que acendem a noite e todo o tipo de lixo, e isto tem causado várias quedas de ciclistas”, afirma Guty Barbosa.

Mesmo com o fim do período chuvoso, a realidade dos moradores de Sobradinho ainda é a convivência com buracos nas vias. Hanunna Alves conta que os carros andam como se estivessem participando de um rali. “Os buracos são remendados, mas voltam a abrir em pouco tempo”, diz ela.

dIvulGAção: FACEBook/ SoBrAdINHo

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Cidades 11 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

Fernando pinto (*)

Um companheiro chamado Luan

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Confesso que nunca fui muito chegado aos gatos, fossem eles de raça nobre, tipo Persa, valorizados pelo ótimo temperamento – caseiros, tranquilos, independentes, dóceis e sociáveis. Desde muito

cedo, sempre me senti atraído pelos cães, de preferência parecidos com o pastor alemão Rim-Tim-Tim, herói cine-matográfico de minha infância.

Por isso, não participei da euforia geral quando minha filha Fernanda apareceu com uma felpuda gatinha de pelo branco, de enormes olhos azuis e que foi batizada com o singelo nome de Lua. Pelo visto, não obstante fosse de apa-rência Persa, a recém-chegada não tinha nada de “dócil e sociável”. Até muito ao contrário: em ações frequentes, avançava com unhas e dentes nos nossos calcanhares, dando vazão ao seu instinto felino, sempre por trás.

De repente, na primeira incursão ao pet shop para fazer o seu toillete feminino, com direito a banho de espuma cheirosa, a funcionária da loja descobriu que a jovem cliente tinha um lindo peruzinho, em vez de xoxo-tinha. Quer dizer: não era gata e sim gato, com poucos meses de idade.

Depois de debate familiar, o que seria um problema virou solução: ao pseudonome de Lua foi acrescida apenas a consoante “n”, e o animalzinho passou a se chamar pelo sonoro nasal de Luan. De lá para cá, nada menos de 15 anos transcorreram. E, felizmente, Luan mudou de comportamento, tornando-se dócil e sociável, na certa retribuindo os afagos de carinho de toda nossa família. Mais uma vez admito: sou a exceção. Limito-me a saudá--lo – “Oi, Luanzinho!”.

Mas, afinal, fui vencido por tantas demonstrações de afeto explícito de Luan, que preenche a minha solidão, diariamente, durante as muitas horas em que fico so-zinho em casa. Retifico: ficava – já que agora tenho um fiel companheiro!

Só então compreendi porque Hemingway amava os gatos e mantinha um deles para tomar conta de seu primogênito Bumby, ao se ausentar de seu apartamento em Paris, quando começou a despontar na Literatura. E também entendi porque os egípcios veneravam uma deusa gata, chamada Bastet, que representava os pode-res benéficos do Sol.

Com base na informação de minha netinha Bárbara, posso afirmar com toda a convicção: meu amigo Luan é dono de uma alma iluminada, tal qual a de uma crian-ça, com vaga garantida por antecipação no paraíso do Oriente Eterno.

Pelo menos cinco licitações para grandes obras serão abertas no Dis-trito Federal no próximo mês de ju-lho. Todas elas receberão recursos

do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, com financia-mento da Caixa Econômica Federal (CEF). Ao todo, serão investidos R$ 1,2 bilhão nos próximos quatro anos.

Serão lançados editais para a construção de duas estações do metrô na Asa Norte – uma nas proximi-dades do Hospital Regional (HRAN) e outra na SQN 107. Também será cria-da uma linha do VLT (Veículo Le-ve sobre Trilhos) do Sol Nascente, em Ceilândia, ao Riacho Fundo, e a adaptação da linha férrea entre Brasí-lia e Luziânia para operar como trem urbano. O Governo de Brasília iniciará, ainda, a construção dos 190 quilôme-tros de trilhos en-tre a capital da Re-pública e Goiânia, numa parceria que incluirá, ainda, con-trapartidas do go-verno de Goiás.

Todas essas in-formações foram confirmadas pelo presidente do Me-trô-DF, Marcelo Dourado, durante seminário promo-vido pela Associa-ção dos Moradores e Amigos de Águas Claras (Amaac), no sábado (13). O encontro foi organizado pelo gabinete do deputado distrital Joe Valle (PDT) e contou com a presença de diversas autoridades do Legislati-vo e do Executivo locais, como o líder do governo na Câmara Legislativa, Júlio César (PRB); a admi-nistradora de Águas Claras, Patrícia Fleury; e os diretores do DER, Henrique Ludovice, da Agefis, Márcia Muniz, e da Secretaria da Mobilidade, Ri-cardo Sérgio.

A expectativa de Marcelo Dourado é de que algumas dessas licitações sejam concluídas num

curto prazo, possibilitando o início das primei-ras obras já no segundo semestre deste ano. As primeiras seriam quatro novas estações do me-trô, sendo duas em Samambaia e duas em Cei-lândia, além da primeira da Asa Norte. Para agosto, o presidente do Metrô-DF espera abrir a licitação para a conclusão das estações 102, 106 e 110 Sul, cujas obras foram interrompidas há al-guns anos por falta de demanda.

Problemas de sobrecarga no metrô, a exemplo do que ocorreu durante a greve de três dias dos rodoviários há duas semanas, quando os trens transportaram 300 mil pessoas por dia, em vez das 140 mil habituais, serão amenizados com a aquisição de no-vos trens. Com isso, os intervalos entre as viagens, que ho-je oscilam entre 9 e 4 minutos, poderão ser reduzidos para 90 segundos.

O projeto de ex-pansão do Metrô para toda região da Asa Norte começa na terceira etapa, quando serão de-senvolvidos estu-dos e projetos pa-ra que as estações cheguem até a SQN 116. A quarta eta-pa contempla estu-dos e projetos para as redes integradas de Veículo Leve so-bre Trilho (VLT), co-mo a construção do VLT na W3 Sul, do

Sol Nascente até o Plano Piloto e da rodoferro-viária até a Esplanada dos Ministérios.

A quinta e última etapa compreenderá os trens regionais que ligarão Brasília a Luziânia e Brasília a Goiânia. Serão, ao todo, 240 qui-lômetros de trilhos, tendo a estação rodofer-roviária como ponto central. Os projetos be-neficiarão moradores do DF e de municípios goianos do Entorno. Entre eles, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Alexânia, Aba-diânia, Anápolis, Valparaíso, Novo Gama, Ci-dade Ocidental e Luziânia.

Metrô abre 5 licitações em julho

Serão investimentos de R$ 1,2 bilhão com recursos do PAC da Mobilidade,

via Caixa Econômica e BNDES

Orlando Pontes

orlANdo PoNTES

Presidente do Metrô-DF anunciou investimentos em mobilidade urbana

Page 12: Brasilia capital

“Nossas unidades prisionais são

verdadeiras escolas do crime. Dentro

delas, atuam organizações

criminosas que comandam a

violência fora”

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em discurso criticando a

redução da maioridade penal durante audiência pública na Câmara dos

Deputados na terça-feira (16).

12 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

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o que está achando doBrasília capital?

Brasil 247 – 18.6

G1 – 18.6

G1 – 18.6

Aécio paga mico na Venezuela

Oito senadores brasileiros, liderados por Aécio Neves (PS-DB), decidiram retornar ao Brasil, na noite de quinta-feira (18), após ver fracassar a tenta-tiva de visitar, em Caracas, na Venezuela, a pretexto de uma “missão política e diplomáti-ca”, o líder da oposição naque-le país, Leopoldo López, que

está preso. Pelo Twitter, Aécio disse que a comissão tentou, mais de uma vez, se dirigir ao presídio, mas “o trânsito, sob influência dos bloqueios”, tornou a iniciativa “impossível”. Em seguida, ele publicou que o grupo não conseguiu nem sair do aeroporto e retornou ao Brasil. O também tucano Aloysio Nunes confirmou que o grupo desistiu da missão.

Papa diz temer guerra pela água ainda neste século

Novas regras para aposentadoria

O Papa Francisco culpa a “humanida-de” pelo aquecimento do planeta em sua encíclica sobre o meio ambiente publica-da na quinta-feira (18), e ainda afirmou temer que o controle pela água por parte das grandes empresas mundiais termine por provocar uma guerra neste século. “É previsível que o controle da água por parte de grandes empresas mundiais se converta em uma das principais fontes de conflitos deste século”, escreveu o pontífice, que viveu na Argentina, sua terra natal, as tensões sociais pela priva-tização da água.

A presidente Dilma Rousseff editou uma medida provisória com uma pro-posta alternativa ao fator previdenci-ário, na qual a fórmula para calcular a aposentadoria varia progressivamente com a expectativa de vida da popula-ção.

Pelo texto, o segurado que preen-cher o requisito para se aposentar por tempo de contribuição poderá abrir mão do fator previdenciário e optar pe-la fórmula “85/95” – mas ela será acres-cida em 1 ponto em diferentes datas, a partir de 2017 – atrasando um pouco mais o acesso ao benefício.

A fórmula 85/95 significa que o tra-balhador pode se aposentar, com 100% do benefício, quando a soma da idade e tempo de contribuição for 85, no caso das mulheres, e 95, no caso dos homens. O tempo mínimo de contribuição para elas é de 30 anos e, para eles, de 35 anos.

Agência Brasil – 19.06

Folha de S. Paulo – 16.6

Lava Jato chega à Odebrecht

Esquema na Receita no PR faturava R$ 50 milhões

A 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na sexta-feira (19) pe-la Polícia Federal, revelou que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam o cartel que superfaturava contratos da Petro-bras. De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, as duas empreiteiras, diferentemente das demais investigadas, usa-vam um esquema “mais sofisticado” de pagamento de propina a agen-tes públicos e políticos por meio de contas no exterior. Nesta etapa, a PF cumpriu 59 mandados. Sendo oito de prisão preventiva e quatro de prisão temporária. Dentre os detidos estão os presidentes da Odebre-cht e Andrade Gutierrez.

Promotores que investigam o corrupção na Receita Estadual do Paraná afirmam que o esquema começou há três décadas. O faturamento chegava a R$ 50 milhões por ano em propinas, tinha o poder de levar empresas à falên-cia e abasteceu a campanhas do governador do estado, Beto Richa (PSDB), no ano passado. Auditores da Receita Estadual do Paraná, alvo de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), co-meçaram a praticar extorsão em 1984, segundo os procuradores.

Page 13: Brasilia capital

Geral 13 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

A terapeuta Ermance Dufaux nos presenteia com essas in-formações a respeito dos sen-timentos humanos. Para ela,

“o coração não funciona por dever. A estrutura dos sentimentos humanos é uma conquista que reflete a realidade e não permite fantasias.

Essa cultura de ser obrigado a gos-tar de alguém pode se tornar uma pro-funda fonte de adoecimento, pode es-timular a falsidade e permitir enganos

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Há séculos, em diversas partes do mundo, especialmente na Europa, o mês de junho é sinônimo de festa. Tudo começou como um costume da religião católica, por causa dos santos João, Antô-nio e Pedro. No Brasil, as festas juninas começam em maio e algumas se esten-dem até agosto. Além da música e das danças, existem as comidas típicas das festas juninas. Estas são uma verdadeira “perdição!”.

Muita gente reclama que nessa época ganha uns quilinhos a mais por ter festa todo final de semana. Como vimos, po-demos escolher, pois ao longo de dois ou

As perdições das festas juninastrês meses o que não faltam são opções. Dentre as comidas típicas estão pamonha, curau, bolos de milho e de mandioca, can-jica, arroz doce, tapioca, pé-de-moleque, e bebidas, como o quentão.

Na maioria das vezes as preparações são bastante calóricas, pois são prepara-das com muita gordura e açúcar. Para quem quiser fazer em casa, ou organizar uma festinha familiar, dá pra adaptar as receitas e torná-las mais leves, sem pesar tanto na balança ao final do mês.

Mas, para quem quer sentir o gos-tinho tradicional das preparações nas festas de rua, basta fazer isso com mo-

que ferem a sensibilidade com mágoas e dores diversas.

Alguns religiosos tornam o assun-to mais grave porque se embasam nos ensinos de Jesus, alegando que temos de amar a todos. O amor a todos é reco-mendação universal. Porém, o trajeto para essa meta superior é individual.

A relação humana é uma escola. Ca-da lição vem ao seu tempo. Cada pro-va e cada nota, conforme as possibili-dades do aluno.

Com algumas pessoas, incluindo pes-soas próximas, você terá de aprender que, antes do amor incondicional, mui-tos degraus o aguardam nessa subida espiritual e moral, tais como: o respei-to, a superação da indiferença, o acolhi-mento às diferenças, a paciência cons-trutiva, a cooperação afetuosa, a alegria do estímulo, a vibração do elogio since-ro, a gratidão pelas lições rudes da con-vivência, dentre outras tantas lições.

O amor é gestado, paulatinamente,

nessa fornalha escaldante das condu-tas afetivas diárias, visando a conquis-ta da fraternidade na convivência. As relações humanas não são iguais. Com cada pessoa, uma lição; com cada opor-tunidade, um sentimento e uma postu-ra diferente.

Não se recrimine por não sentir amor por algumas pessoas, quando a vida lhe reserva outro gênero de apren-dizado para com elas. “Faça o seu me-lhor e verifique qual é a lição da vez”.

JoSé MAToSJoSé MAToS

Entendendo os sentimentos humanos

deração. Nada está proibido, precisamos apenas aprender a não “morrer pela boca”, e apreciar todas as preparações em pequenas porções.

Os ingredientes principais são bas-tante nutritivos. O milho tem alto teor de vitamina A, C, folato, tiamina, potássio, ferro e fibras. O amendoim, uma ole-aginosa rica em gordura boa, além de potássio, magnésio, ferro e fibras. E pra quem gosta do quentão de vinho, este tem o resveratrol, um composto bioativo antioxidante!

Aproveitem as festas! E lembrem-se: comam com moderação.

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14 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

CruzADAS

ENTRETENIMENTO

PiadasO sujeito chega em casa mais cedo e surpreende a mulher nua, deitada na cama e começa a procurar o provável amante. Olha debaixo da cama, nada. Atrás da porta, ninguém. Abre o armário e dá de cara com um rapaz louro e bonito:- O que você está fazendo aí? - É... vim dedetizar o armário. As traças estão comendo todas as roupas!- Mas, pelado?

- Viu só? Já comeram a minha também!

- Joãozinho, o seu pai está?- Não senhor, ele saiu.- E que horas ele vai voltar?- Não sei não senhor. A gente nunca sabe quando ele vai voltar quando ele manda dizer que não está em casa!

Um velhinho levanta de madrugada pra urinar,

olha pro seu pinto e diz:- Tá vendo infeliz, quando você precisa, eu levanto!

Pedrinho, um mineirinho do interior, foi morar na cidade grande. No primeiro dia na escola, a professora pergunta:- Fale-me uma frase com a palavra capacidade.E o menino rápido reponde:- Eu morava na roça e vim cá pá cidade estudá!

reSPoSTAS

TiriNhA

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15 n Brasília, 20 a 26 de junho 2015 - [email protected]

Muitos Homens Num Só / Mini Kerti

PROGRAMAçãO

Domingo (21/06) Infantaria, às 20h, Teatro dos Bancários - EQS 314/315. Ingresso R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia). Classificação 14 anos. (61) 3262 9090. O Palhaço Bené, com Cia. Du Kontra, às 16h, Piso Avenida, Alameda Shopping – Taguatinga. Entrada Franca. Classificação Livre. (61) 3352-1234. Sapateado Souls Of Tap, às 19h, Teatro Brasília Shopping - SCN Qd 5 BL. A. Entrada Franca (61) 2109-2122. Quinta- feira (25/6)-Arraiá do Outro Calaf , com Chinelo de Couro, às 21h, Setor bancário Sul Quadra 2- Ed. João Carlos Saad. Ingresso R$ 15 a R$ 20. Classificação 18 anos. (61) 3322-9581.-90 Anos de Samba, com Nelson Sargento, às 20h. Teatro da Caixa. R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Classificação 12 anos. (61) 3206-9448.sexta feira (26/6)-Let’s Club KAI KAI, com Dan Fermel, às 22h,Victoria Haus- SAAN Quadra 1. Entrada R$ 30 consumação R$ 60, Classificação 18 anos, (61) 3340-3007.-Festival de Comédias, às 21h, Teatro dos Bancários - EQS 314/315 Bloco A. Ingresso R$ 50,00 (inteira) R$ 25,00 (meia). Classificação 14 anos. (61) 8667-3798. sábado (27/06)

Pagode Diferente, com Chrigor , às 22h, Lounge 23 (Orla do Clube de Engenharia). Feminino R$ 10 e Masculino R$ 30. Classificação 18 anos. (61) 9285-2149.Bruninho e Davi, às 22h, Villa Mix Brasília - SHTN Trecho 2, Conj. 5, Vila Planalto, Ingresso R$ 60 a R$ 100. Classificação 18 anos. (61) 3326-9796.Festa Viva, com Felipe Lira, às 22h30, Victoria Haus – SAAN, Qd 1, lote 930. Entrada R$ 30. Consumação R$ 60. Classificação: 18 anos. (61) 3340-3007.Sobre Sueño Andaluz, 20h30, Teatro dos Bancários - EQS 314/315. Ingresso R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia). Classificação Livre. (61) 3273-7374.Três homens e uma carroça, às 16h, Teatro da Escola Parque 307/507 Sul. Ingresso R$ 10 (meia) R$ 20 (inteira). (61) 8173-3450. O Arraial do Sítio Do Pica Pau Amarelo, com Cia Néia & Nando, às 16h, Piso Avenida, Alameda Shopping - Taguating. Entrada Franca. Classificação Livre. (61) 3352-1234.Hipnomagic, às 21h. Centro Cultural de Brasília - 601 Norte via L-2. Ingresso R$ 60 (inteira) R$ 30 (Meia). Classificação: 14 anos. (61) 3024-8834.Festa Junina da Medicina UnB, às 21h, Centro Comunitário da UnB – Asa Norte. Ingresso R$ 15 antecipado. Classificação Livre. (61) 9654-6150.

E por falar de amor sem dor

Há um amor que é diferente, que a gen-te encontra no canto da sala, joga-do no sofá. Há um amor com quem a gente divide um colchão no chão na

tarde de domingo, entre cochilos e programas de TV. Há um amor que a gente carrega na garupa da bicicleta, indo ali a duas esquinas, fazendo do percurso o melhor lugar para se estar. Há um amor que é no meio da tarde, num lanche de pa-daria, com café, pão, queijo e manteiga, e muita coisa para conversar.

Há um amor que divide os planos do dia a dia, que enquanto você adianta em um banco, ele vai para a fila do outro, guardar o seu lugar. Há um amor que reparte as contas e a correspondência, um amor que divide o teto, as louças na pia, o chão para limpar. Há o amor no fim da noite, que vira e remexe, tomando espaço, puxando todo o edre-dom, mas que vai te realizar amanhã num ‘bom dia’, um amor disposto a te ver acordar.

Há amores que sentam na praça, outros que preferem ficar em casa, os que assumem a balada, os da pizzaria e há o amor que sai para dançar. Há um amor que não escreve poemas, mas a quem vo-cê pode pedir, sem cerimônias, para quando falar ou para se silenciar. Há um amor dentro de casa, que você vê descabelado, que vai garantir que ou-viu tudo o que você disse, mas vai acabar ligando do supermercado para perguntar.

Há um amor que é diferente, que a gente não vê nos filmes, nem nas novelas, mas que são os mais próximos que possam estar. Há um amor que a gente vive, que não se explica, que talvez a gente não sinta o tempo todo, mas que num momento ou outro do dia a gente vai acabar por se lembrar. Há um amor que é só seu, que nenhum verso define. Um amor que nem todo corpo já encontrou, mas que toda alma está disposta a esperar.

Um Feliz mês dos namorados,com o amor que você assumiu namorar!

P.H. Almeida

90 Anos de Samba / Nelson sargento

FilMe MúsiCA

O sambista Nelson Sargento comemo-ra 90 anos de samba acompanhado do grupo Galo Preto e do sambista Pedro Mi-randa. Compositor de inúmeras canções e parceiro musical de outros mestres, co-mo Cartola e Elton Medeiros, Nelson Sar-gento mostra que as raízes musicais do samba continuam vivas e fortes.

Rio de Janeiro, início do século XX. A ocupação de Dr. An-tônio é se hospedar nos melhores hotéis da cidade e furtar pertences dos hóspedes. Sua vida muda ao conhecer Eva (Ali-ce Braga), mulher que abriu mão de seu dom para o desenho para se casar.

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Há um amor que é seu

Page 16: Brasilia capital

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