brasília, 21 de agosto de 2007 apresentaÇÃo glp – novos tempos potencial de desenvolvimento e...
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Brasília,21 de Agosto de 2007
APRESENTAÇÃO
GLP – Novos TemposPotencial de Desenvolvimento eNecessidade de Revisões Legislativas
Agustín CastañoAssessor Sênior
EVENTO DA FRENTE PARLAMENTAR DE INFRA-ESTRUTURA
RPBA-026-106
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"O preço do GLP é subsidiado para permitir acesso amplo à população"
"Dada a situação não adequada de formação de preço no produtor e o déficit de oferta, se deve restringir o uso em aplicações não críticas "
A percepção do posicionamento atual do GLP no Brasil prejudica o desenvolvimento de seu potencial de mercado
Percepção Atual Crenças / Medidas
GLP é o combustível importado …
… utilizado para cocção …
.... por famílias de baixa renda
“Combustível Social”
“Combustível Social”
RPBA-026-106
3
Na realidade, o GLP exerce há muitos anos papel importante no uso energético da Sociedade, abastecendo 90% dos domicílios brasileiros, em todas as classes socio-econômicas
GLP90%
Não Possui
1%
GN1%
Lenha/Carvão
7%
Não Possui
3%
Lenha/Carvão17%
GLP79%
GN1%
GLP78%
GN21%
Lenha/Carvão
1%
Classe A
GLP90%
GN9%
Lenha/Carvão
1%
Classe B
Classe D
Classe EGLP94%
GN3%
Lenha/Carvão
3%
Classe C
Combustível do Fogão Predominantemente Utilizado em Cada Classe Social(1)
Ano Base 2003
Ano Base 2003
(1) Classe Social aproximada por faixa de Renda Média Domiciliar : Classe E (Abaixo de R$400), Classe D (Entre R$400 e R$800), Classe C (Entre R$800 e R$ 2.400), Classe B (Entre R$2.400 e R$ 6.000), Classe A (Acima de R$ 6.000)
Fonte: Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), Análise Booz Allen
Total = 4,6 MM Dom.Total = 4,6 MM Dom.
Total = 1,2 MM Dom.Total = 1,2 MM Dom.
Total = 16,8 MM Dom.Total = 16,8 MM Dom.
Total = 13,3 MM Dom.Total = 13,3 MM Dom.
Total = 12,2 MM Dom.Total = 12,2 MM Dom.
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Mas o GLP não está limitado ao uso residencial—na indústria há volume significativo em diversos setores...
Fonte: Balanço Energético Nacional (BEN-2006), Análise Booz Allen
Consumo Industrial de GLP (‘000 Tons)
Química Alimentos e Bebidas TêxtilNão Ferrosos Cerâmica Papel e Celulose OutrosMineração e Pelot.Ferro e Aço
43%
27 29 52 62 79 89 101 95 73 74 5190
9 14 18 2530 21
26
28
18 1935
4253
5968 63
48 4934
16
13 13
1315
1711
13 1715 17
181934
4151
58 6260 61
6465
3 3
23
78 14 8
88
121172
195
270
259
285
321
213
137125
120133
11
1418
17
21
25
2824
25
50
74
84
95
141
188
183
162
139
130131
144
138
288
358
436
585
671
718
783
657
535508
490
547
4111
3024
31
21 209
8
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
CAGR(’94-’05)
5,9%
5,8%
18,5%
10,0%
-1,2%
0,8%
9,3%3,7%
11,5%
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... além dos setores comercial e público, onde o GLP tem apresentado crescente uso
Fonte: Balanço Energético nacional (BEN-2006), Preço ao Consumidor (ANP), Análise Booz Allen
116 114 117 124 135170 195
240 239 245 255 278
111
185
274
332
352 366 352
414397
1 1 1
3
7
12
14
19 18 16
18 21
612 623 613
688 696
6039 50
542
459
329
241
180167156
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Setor Público
Setor Agropecuário
Lenha26.1%
Diesel56.7%
Eletrici-dade
16.1%
GLP0.3%
Outros0.8%
Setor Comercial Setor Público Setor Agropecuário
Evolução do Consumo em Outro Setores do GLP por Setor (‘000 Tons)
Participação do GLP em Cada Setor - 2005CAGR
(’94-’05)
14,6%
39,0%
23,6%
8,3%
GLP12.8%
Eletrici-dade
81.6%
Diesel2.5%
Outros3.2%
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6
3%
4%
5%
6%
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Participação do GLP na Matriz Energética de Consumo Final Energético(excluindo consumo próprio do setor energético)
Fonte: Balanço Energético Nacional (2006)
No entanto, apesar de sua presença relevante nos lares brasileiros e também em setores empresariais, os últimos anos registram a queda da participação do GLP na matriz energética
Porém, a partir do ano 2000, tem havido queda
constante de participação. Em 2005, esta participação
chegou a 4,3%.
O GLP manteve participação histórica
acima de 5% da matriz energética brasileira
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CAGR (’95-’05) Oferta = 3,9%
Demanda = 1,1%
Por outro lado, a redução da demanda e o aumento da oferta nos últimos anos estão eliminando a dependência externa ...
Fonte: Balanço Energético Nacional (BEN-2006), Análise Booz Allen
Histórico da Oferta Local e Demanda de GLP (MM Tons)
Residencial Industrial Outros
Refinaria Outros (UPGN e Petroquímica)
Demanda
Oferta Local
1995 1997 2001 2005200319991996 2000 200420021998
3.4 3.4 3.3 3.33.7 3.8 4.1 4.2 4.4 4.5
5.0
0.4 0.3 0.4 0.50.3
0.4
0.7 0.70.8
0.9
0.9
3.8 3.7 3.7 3.74.0
4.3
4.8 4.95.2
5.4
6.0
5.3 5.5 5.5 5.6 5.7 5.7 5.7 5.55.1 5.2 5.1
0.40.4 0.6 0.7 0.7 0.8 0.7
0.5
0.5 0.5 0.50.2
0.20.2
0.30.5 0.5 0.6
0.6
0.6 0.7 0.75.86.1
6.36.6
6.9 7.0 7.06.7
6.3 6.4 6.4
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... tanto que o produtor tem praticado preços mais próximos da paridade de exportação—adequado na perspectiva de superávit ...
Fonte: Spot Prices for Crude Oil and Petroleum Products (EIA), Preços de Produtores (ANP), Dólar Comercial Fechamento – Ptax (BACEN), Análise Booz Allen
Preço Propano Mont Belvieu = US$ 488 [FOB]
Frete + US$ 25
Perdas, Seguro, etc. + US$ 20
= US$ 533 [CIF]
Taxa de Câmbio x R$/US$ 2.14
=R$ 1.140 [CIF]
Operação e Estocagem do Navio +R$ 40
ISS, outras tarifas porto +R$ 7
Custo transporte Santos-SP +R$ 5
Preço em São Paulo =R$ 1.192 [sem impostos]
Preço Petrobras Médio (em SP) =R$ 911 [médio s/ impostos]
GAP ~30%
Verificação da Paridade de Importação TeóricaCusto Mont BelvieuSão Paulo (por Ton, Out ’06)
Export Parity Aproximado=
R$ 907
... e apoiando a argumentação para a liberação do uso do GLP em diferentes aplicações, onde seja competitivo
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Como decorrência da percepção equivocada, tanto no conjunto da Sociedade quanto no poder público, a defasagem de algumas leis e normas reforçam a perda de espaço na matriz energética
O uso do GLP é restrito há décadas. As restrições vigentes foram introduzidas pelo CNP na Resolução No11 de 1978 e novamente reguladas em 1991 pela Lei 8.176– GLP era subsidiado (PPE) e 80% importado– A Lei 8.176 de 08/02/91 qualifica de crime contra ordem
econômica usar GLP em motores, saunas, caldeiras, piscinas e automóveis
A Resolução No1 do CNPE de 08/03/05 estabelece diretrizes para a ANP regular a comercialização e o abastecimento de GLP– Art. 3o Enquanto perdurarem situações que comprometam a
adequada formação dos preços do GLP, nos termos da Resolução CNPE No 04, de 06/08/02, a ANP deverá manter a restrição do uso do produto às atividades indispensáveis.
A ANP cria a Resolução No 15 em 18/06/05– Art. 30. É vedado o uso de GLP em motores de qualquer
espécie; em automóveis, exceto em empilhadeiras; saunas; caldeiras; e aquecimento de piscinas
Projeto de Lei 5.883/05 do Deputado Eduardo Gomes modifica a lei 8.176, liberando o uso do GLP, exceto para fins automotivos
O MME se pronunciou contra o projeto de lei– “… o MME entende que as restrições ao consumo de GLP
ainda são justificadas … não mais pelo déficit de oferta, mas pela atual situação de formação de preços, praticada pela Petrobras, a qual possibilita preços abaixo daqueles praticados no mercado internacional e diferenciações com relação ao tipo de consumidor…”
Histórico e Racional para as Restrições
Os motivos que demandaram a criação das restrições no passado devem ser revistos– A realidade atual de fim do déficit de
oferta, e perspectiva de superávit, elimina a preocupação com a importação
– A formação de preço atual, convergindo o preço do produtor à paridade de exportação é adequada à situação de superávit iminente
– Além disso, a política comercial de preço da Petrobras para o GLP é similar àquela utilizada para outros combustíveis, como o diesel que só tem restrições de uso específicas (p. ex. veículos leves)
Os motivos que demandaram a criação das restrições no passado devem ser revistos– A realidade atual de fim do déficit de
oferta, e perspectiva de superávit, elimina a preocupação com a importação
– A formação de preço atual, convergindo o preço do produtor à paridade de exportação é adequada à situação de superávit iminente
– Além disso, a política comercial de preço da Petrobras para o GLP é similar àquela utilizada para outros combustíveis, como o diesel que só tem restrições de uso específicas (p. ex. veículos leves)
Perspectivas para Eliminação das Restrições
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GLP é um combustível produzido no
Brasil, moderno, competitivo e
ecológico que contribui para o
desenvolvimento da sociedade nas
residências, no transporte, no
comércio, na indústria e na
agropecuária
GLP é um combustível produzido no
Brasil, moderno, competitivo e
ecológico que contribui para o
desenvolvimento da sociedade nas
residências, no transporte, no
comércio, na indústria e na
agropecuária
Posicionamento Alvo
Participação acima de 4,5% na matriz
energética* através da diferenciação
e diversificação do uso
Participação acima de 4,5% na matriz
energética* através da diferenciação
e diversificação do uso
Visão 2015
Coordenar esforços para o amadurecimento do setor de GLP no Brasil,
buscando posicionamento relevante deste combustível na sociedade
Coordenar esforços para o amadurecimento do setor de GLP no Brasil,
buscando posicionamento relevante deste combustível na sociedade
Missão do Sindigás
(*) Matriz de consumo final energético, excluindo o consumo próprio do setor energético
GLPGLP
Neste contexto, a indústria de distribuição de GLP, via o Sindigás, está coordenando esforços para levar o setor a novos estágios de amadurecimento
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A oportunidade que se abre para mudar o posicionamento é amplificada pois o Brasil, no contexto da auto-suficiência de petróleo, está também se tornando auto-suficiente em GLP
0
2
4
6
8
10
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Projeção da Oferta e Consumo do GLP
Fonte: Análise Booz Allen
Oferta Local
Consumo, Mantendo a Situação Atual (i.e. sem esforço específico para materializar a Visão 2015 proposta)
MM
To
n /
An
o
Materializar a Visão 2015, atingindo
participação acima de 4,5% na matriz
energética, pode fazer o consumo atingir pelo menos 9,5MM Ton
Ou seja, aquele que fora um combustível que onerava as contas externas do país passará a atender totalmente ao consumo local, podendo até ser exportado caso não se incentive o mercado interno
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A Sociedade Brasileira deverá colher benefícios significativos decorrentes deste aumento de oferta local de GLP—primeiro, uma mudança na regra de formação de preço no produtor
Política de Preço Atual Política de Preço Proposta
Teoria SuperávitPrática(2) DéficitParidade de
Importação(1)
Paridade de Exportação(1)
Preço para Botijão Residencial
Preço para Outros Formatos
12.4%
12.4%
Nota: (1) Atualmente, a paridade de importação está em cerca de R$1.192/Ton e a paridade de exportação R$907/Ton, sem impostos
(2) O preço praticado pela Petrobras é de R$892/Ton para GLP destinado a P13 e R$1.015 para o restante (Replan)
Fonte: Análise Booz Allen Hamilton
A formação de preço atual é formalmente paridade de importação, adicionando desconto de 12.4% apenas para GLP destinado a P13
Porém, na prática o preço está mais próximo da paridade de exportação
A proposta é formação de preço entre paridade de exportação e importação, dependendo do equilíbrio de oferta/demanda local– No superávit, preço adequado é alinhado à exportação– No déficit, preço deve ficar entre importação e exportação,
maximizando o retorno da cadeia,... – ...com um gatilho mantendo preço na paridade de exportação
apenas para uso até P13
Assim, a formalização da formação de preço via paridade de exportação traria efeito prático pequeno, mas daria maior transparência e coerência formal ao mercado
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Segundo, e mais importante, o excedente do GLP pode ter um papel importante em corrigir questões estruturais do balanço energético, além de poder ser utilizado em oportunidades de mercado
Soluções para
Questões
Estruturais
Iniciativas da Nova Proposta de Valor do GLP
Propondo papel fundamental para o GLP em questões diretamente relacionadas ao planejamento energético do país
Demonstrando responsabilidade empresarial, assim legitimando também a busca de oportunidades de mercado
Oportunidades de
Desenvolvimento
de Mercado
Promovendo aplicações atrativas e/ou de baixo risco nas quais o GLP é competitivo
Aumentando e diversificando a participação do GLP na matriz energética
Ou seja, de um antigo “problema” o GLP passa a ser um instrumento de política energética
Substituição da Lenha para CocçãoAquecimento de água residencial
Secagem de grãos e queima da erva daninha na agricultura
Aquecimento de ambiente na aviculturaComplemento do GN e EE na indústria
em contratos flexíveisUso em comércio/indústria em
localidades remotasFrota de ônibus urbano
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O uso da lenha para cocção impacta negativamente a saúde das pessoas e o meio ambiente
Problemas do Uso da LenhaProblemas do Uso da Lenha
Poluição—fumaça da lenha é cerca de 20 vezes mais poluente que o uso de GLP
Doenças relacionadas ao uso de combustíveis sólidos
– Infecções respiratórias (como pneumonia)
– Doença pulmonar crônica (como bronquite)
– Câncer de pulmão
– Problemas oculares (como glaucoma, catarata, etc.)
– Mortalidade infantil
Deflorestamento
Poluição—fumaça da lenha é cerca de 20 vezes mais poluente que o uso de GLP
Doenças relacionadas ao uso de combustíveis sólidos
– Infecções respiratórias (como pneumonia)
– Doença pulmonar crônica (como bronquite)
– Câncer de pulmão
– Problemas oculares (como glaucoma, catarata, etc.)
– Mortalidade infantil
Deflorestamento
Distribuição dos DALYs(2) Globais Pelos Principais Fatores de Risco
(1) 1kg de lenha em uma hora em uma cozinha de 40 m3
(2) DALY = Disability-adjusted life year; uma DALY equivale a perda de 1 ano de vida saudável
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), Análise Booz Allen
Lenha Aceito OMS
Monóxido de Carbono
150 mg/m3 10 mg/m3
Material Particulado
3,3 mg/m3 0,1 mg/m3
Benzeno 0,8 mg/m3 0,002 mg/m3
Butadieno 0,15 mg/m3 0,0003 mg/m3
Formaldeídos 0,7 mg/m3 0,1 mg/m3
9.5%
4.4%
4.1%
4.0%
2.8%
2.5%
1.3%
0.9%
0.8%
0.8%
Desnutrição
Pressão Alta
Cigarro
BebidaAlcolica
Uso de Com.Sólidos
Obesidade
Acidentes deCarro
Exposição aoChumbo
Poluição de ArUrbana
Uso deDrogas
Equivalência dos Impactos do Uso da Lenha em Consumo de Cigarro
CO e Material Particulado
2 maços/dia
Policíclicos (carcinogênos)
20 maços/dia
Formaldeídos 5 maços/dia
3 Bilhões de pessoas afetadas com 1,6 MM mortes/ano no mundo
Pela mesma relação, no Brasil, 4 MM de
domicílios utilizando lenha corresponde a mortalidade de 8 mil
pessoas por ano
Poluição de Queima de Lenha(1) vs Padrões Aceitos pela OMS
Questão Estrutural: Substituição da Lenha para Cocção
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Para reduzir o uso da lenha, o GLP é o energético mais adequado, dada a combinação de cobertura, preço, segurança e poluição
(1) Componentes Orgânicos fora metano
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), Análise Booz Allen
Potenciais Substitutos da Lenha
Preço Alcance Segurança Poluição
GLP Médio Alto Alta Baixa
Gás Natural Alto Baixo Alta Baixa
Querosene Baixo Médio Média Alta
Álcool Médio Alto Baixa Médio
EletricidadeMuito Alto
Alto Muito AltaMuito Baixa
Lenha GLP Querosene
Eficiência 23% 54% 50%
CO2 305 126 138
CO 11,4 0,61 1,9
TNMOC(1) 3,13 0,19 0,79
N2O 0,02 0,002 0,002
Eficiência (%) e Emissão de Poluentes (g/MJ) para Cocção
Diminuir o consumo de lenha residencial pela metade até 2015 no mundo,
economizaria até US$91 bilhões por ano nos serviços de saúde, segundo a OMS
Pela mesma lógica, a redução pela metade do consumo de lenha nas residências
no Brasil traria uma economia de US$ 500 MM/ano
Diminuir o consumo de lenha residencial pela metade até 2015 no mundo,
economizaria até US$91 bilhões por ano nos serviços de saúde, segundo a OMS
Pela mesma lógica, a redução pela metade do consumo de lenha nas residências
no Brasil traria uma economia de US$ 500 MM/ano
Questão Estrutural: Substituição da Lenha para Cocção
RPBA-026-106
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No Brasil, o GLP tem baixas restrições para substituição da lenha—ao contrário de países como a Índia
Em países onde se usa lenha para cocção, como Brasil e Índia, o setor de GLP pode (e deve) contribuir na solução deste problema
- Estudo de impactos na saúde e no ambiente da substituição da lenha- Recomendação de mecanismos eficazes e eficientes de acesso ao produto- Desenvolvimento de programas conjuntos com Governos e ONGs
Em países onde se usa lenha para cocção, como Brasil e Índia, o setor de GLP pode (e deve) contribuir na solução deste problema
- Estudo de impactos na saúde e no ambiente da substituição da lenha- Recomendação de mecanismos eficazes e eficientes de acesso ao produto- Desenvolvimento de programas conjuntos com Governos e ONGs
Rede de entrega de GLP tem cobertura insuficiente...
... e não tem confiabilidade de entrega Acesso a fogão e botijão é limitado pelo alto
custo e falta de financiamento
Questões Relativas a Acesso ao
GLP
Questões Relativas a Acesso ao
GLP
Rede de entrega de GLP abrange quase toda a população (cobertura maior que os Correios)....
.... com confiabilidade e robustez Grande parte da população que utiliza lenha
também possui fogão à GLP.... .... e aqueles que não possuem, têm acesso a
financiamento privado de varejistas em todo o país
Questões Relativas a Subsídios
Questões Relativas a Subsídios
Governo tem dificuldade de arcar com o custo do programa de substituição de lenha—subsídio ao GLP custa mais que todo o gasto com educação
O mecanismo é ineficiente, resultando em grande parte do subsídio beneficiando classes altas
GLP subsidiado é desviado para outros usos—veículos, restaurantes, motores, etc.
Apesar de restrições fiscais e orçamentárias, o Governo pode direcionar fundos para o problema da lenha (por exemplo, utilizando a CIDE ou melhor direcionando recursos de programas sociais)
Mecanismos como o Bolsa-Família comprovam a viabilidade de mecanismo de boa eficiência dirigidos às famílias de baixa renda
Experiência da Índia Situação do Brasil
Questão Estrutural: Substituição da Lenha para Cocção
RPBA-026-106
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Uma alternativa para estimular a substituição é através de incentivo econômico para a população de baixa renda—R$11/mês por família
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Consumo GLP Residencial (MM Ton) 5,58 5,70 5,69 5,70 5,50 5,14 5,25 5,14 5,18
Preço Nominal P13 (R$/botijão) 10,27 17,12 19,09 18,18 24,26 29,20 29,98 29,79 31,70
Auxilio Gás-R$7.50 / Preço P13 39% 41%
Incentivo ao acesso
Oferecer um desconto
adicional de R$11 até
P13 para incentivar a
substituição da lenha
na baixa renda por GLP
Incentivo ao acesso
Oferecer um desconto
adicional de R$11 até
P13 para incentivar a
substituição da lenha
na baixa renda por GLP
5.0
5.5
6.0
5
20
35
MM
To
n
R$
Preço do P13 (R$/botijão)
Consumo GLP Residencial (MM Ton)
Fonte: ANP, Balanço Energético Nacional (BEN-2006), Análise Booz Allen
Histórico de Preço de P13, Auxílio-Gás e Consumo
Questão Estrutural: Substituição da Lenha para Cocção
RPBA-026-106
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Utilizar o Bolsa-Família para oferecer o “desconto” ao botijão de GLP até 13 kg foca a abrangência do programa nas famílias mais carentes
2.18
8.1
0.72
11
Eliminação dePIS/COFINS/CIDE
até P13
Financiamento doBotijão
Subsídio via BF Meta de Reduçãode Preço do P13
Nota: (1) O valor do financiamento do botijão equivale ao parcelamento em 2x do preço do botijão a um custo total de crédito de 4.5% ao mês. Além do valor monetário, há um importante componente no parcelamento relacionado à disponibilidade de dinheiro que resulta em aumento do acesso ao produto
(2) Dos 11MM de famílias abrangidas, considera 3MM de famílias que hoje utilizam lenha sendo convertidos para GLP (80Kg de GLP ao ano por domicilio) e outros 8MM de domicílios que consomem parcialmente lenha convertidos plenamente para GLP (30Kg adicionais de GLP ao ano por domicílio)
Fonte: MDS, Análise Booz Allen
(1)
Mecanismo de Desconto Dirigido Via Bolsa-Família até P13 (R$)
Abrangência: apenas o volume de P13 utilizado por famílias do BF—quase 100MM de botijões atendendo 11,1MM de famílias
Eficiência: 100% deste desconto deve atingir os 62% mais pobres da classe E
Potencial de GLP Substituindo Lenha: até 500 Mil Ton/ano (2)
Questão Estrutural: Substituição da Lenha para Cocção
RPBA-026-106
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Assim, a agenda para promover o uso do GLP alavancando o BF para substituição de lenha na baixa renda passa por uma série de ações
Eliminação de PIS/COFINS/CIDE para GLP destinado até P13
Criação de subsídio atrelado ao Bolsa-Família de cerca de R$8,10 direcionado
para a compra de botijão até P13
Campanhas de conscientização dos problemas da lenha para cocção
Desenvolvimento de mecanismos para redução da compra mínima –
financiamento e/ou embalagem de menor volume
Gatilho de formação de preço que em caso de possível déficit transitório de oferta
este seja mantido alinhado à paridade de exportação para o GLP destinado a uso
até P13
Verificação da disponibilidade de fogões a GLP
Eliminação de PIS/COFINS/CIDE para GLP destinado até P13
Criação de subsídio atrelado ao Bolsa-Família de cerca de R$8,10 direcionado
para a compra de botijão até P13
Campanhas de conscientização dos problemas da lenha para cocção
Desenvolvimento de mecanismos para redução da compra mínima –
financiamento e/ou embalagem de menor volume
Gatilho de formação de preço que em caso de possível déficit transitório de oferta
este seja mantido alinhado à paridade de exportação para o GLP destinado a uso
até P13
Verificação da disponibilidade de fogões a GLP
Recomendações de Agenda
Com esta agenda, estima-se em 25% a potencial redução no uso de lenha
Questão Estrutural: Substituição da Lenha para Cocção
Eliminação de PIS/COFINS/CIDE para GLP destinado até P13
Criação de subsídio atrelado ao Bolsa-Família de cerca de R$8,10
direcionado para a compra de botijão até P13
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No aquecimento de água residencial, há problemas estruturais que o GLP pode solucionar—excesso de eletrotermia e incertezas quanto a disponibilidade e preço de EE e GN
Gás NaturalGás Natural
EletricidadeEletricidade
Problemas e Riscos
Preço para a população em geral mais caro que o GLP, com perspectiva de aumento
Risco de interrupções no abastecimento no curto e médio prazo
Preço para a população significativamente mais caro que o GLP
Risco de interrupções no abastecimento no médio prazo
Co
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O aquecimento de água é uma aplicação altamente adequada para o GLP—no Brasil se incentiva excessivamente o uso da eletricidade para tal
O aquecimento de água é uma aplicação altamente adequada para o GLP—no Brasil se incentiva excessivamente o uso da eletricidade para tal
Questão Estrutural: Aquecimento de Água Residencial
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Em países desenvolvidos a eletrotermia representa no máximo 46% do aquecimento de água, enquanto no Brasil se usa 68%—o GLP deve contribuir a reduzir este excesso...
ComentáriosComentários
Há uma oportunidade de reduzir
em cerca de 22% esta penetração
da eletrotermia no aquecimento de
água residencial....
.... que representa converter 10MM
de domicílios a energéticos
alternativos como energia solar,
GN e GLP
Uma premissa conservadora de
converter ¼ destes domicílios para
GLP, ou 2,5 MM de residências,
representa cerca de 350 Mil Ton de
GLP ao ano de consumo adicional
Há uma oportunidade de reduzir
em cerca de 22% esta penetração
da eletrotermia no aquecimento de
água residencial....
.... que representa converter 10MM
de domicílios a energéticos
alternativos como energia solar,
GN e GLP
Uma premissa conservadora de
converter ¼ destes domicílios para
GLP, ou 2,5 MM de residências,
representa cerca de 350 Mil Ton de
GLP ao ano de consumo adicional
Fonte: ECI, Eurostat, Euromonitor, Programa SAVE, IEEJ, PUC/PROCEL, Análise Booz Allen
Questão Estrutural: Aquecimento de Água Residencial
6
33 31
45
14
3324
1610
1710
4246
2631
68
42
Áustri
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Holand
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Suécia
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Reino
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Méd
iaBra
sil
Presença de Aquecimento de Água via Eletricidade nos Domicílios (% dos domicílios)
Δ 22%Excesso Estrutural no Uso da Eletrotermia
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Fonte: Análises Booz Allen, EPE
Questão Estrutural: Aquecimento de Água Residencial
... e melhorar significativamente o perfil energético nacional—a substituição de ¼ da eletrotermia excessiva por GLP retiraria cerca de 9,5 GWh por dia de consumo de ponta do sistema elétrico
Benefícios da Substituição da Eletrotermia Residencial por GLP
Considerando chuveiros de 5,000 W e banhos de 12 minutos, um domicílio médio consome com aquecimento de água cerca de 115 KWh por mês
No universo de 2,5 MM de domicílios considerados na substituição da eletrotermia por GLP, resulta em
retirar do sistema 9,5 GWh por dia ou 3,5 mil GWh por ano de
consumo de ponta
Considerando chuveiros de 5,000 W e banhos de 12 minutos, um domicílio médio consome com aquecimento de água cerca de 115 KWh por mês
No universo de 2,5 MM de domicílios considerados na substituição da eletrotermia por GLP, resulta em
retirar do sistema 9,5 GWh por dia ou 3,5 mil GWh por ano de
consumo de ponta
A geração desta eletricidade durante o pico (3 horas no início da noite, entre 18 e 21hrs) e demanda uma usina com capacidade de 5900 MW—mais de 40% da capacidade de Itaipu
Já em um sistema interligado, este consumo demanda uma usina adicional em operação permanente com potência de cerca de 730 MW(1)
– A construção de uma usina hidrelétrica deste porte demanda investimentos da ordem de R$ 2,2 Bilhões
– Ou, no caso de uma termelétrica, representa o consumo de GN de 2,9 Milhões de metros cúbicos por dia, ou cerca de 10% de todo gás importado da Bolívia atualmente
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Assim, a agenda para promover o uso do GLP no aquecimento de água residencial passa por uma série de ações
Liberalização da competição com GN e energia elétrica através da eliminação das
restrições ao uso (saunas, piscinas e caldeiras)
Campanhas de promoção do GLP como barato e seguro para aquecimento de água
residencial
Isonomia com o chuveiro elétrico no tratamento tributário—IPI dos aquecedores
Programa de desenvolvimento de provedores de serviços e equipamentos para
instalações residenciais
Programa de influência junto a arquitetos e engenheiros para aquecimento de água
residencial
Eliminação de metas artificiais de sobrexpansão do GN residencial
Discussão de papel para o GLP no Plano de Contingência do GN
Liberalização da competição com GN e energia elétrica através da eliminação das
restrições ao uso (saunas, piscinas e caldeiras)
Campanhas de promoção do GLP como barato e seguro para aquecimento de água
residencial
Isonomia com o chuveiro elétrico no tratamento tributário—IPI dos aquecedores
Programa de desenvolvimento de provedores de serviços e equipamentos para
instalações residenciais
Programa de influência junto a arquitetos e engenheiros para aquecimento de água
residencial
Eliminação de metas artificiais de sobrexpansão do GN residencial
Discussão de papel para o GLP no Plano de Contingência do GN
Recomendações de Agenda
Com esta agenda, espera-se contribuir com o uso racional da eletricidade, reduzindo os gastos com energéticos da população
Questão Estrutural: Aquecimento de Água Residencial
Liberalização da competição com GN e energia elétrica através da eliminação das
restrições ao uso (saunas, piscinas e caldeiras)
Isonomia com o chuveiro elétrico no tratamento tributário—IPI dos aquecedores
Eliminação de metas artificiais de sobrexpansão do GN residencial
Discussão de papel para o GLP no Plano de Contingência do GN
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No setor de transportes, o GLP é uma alternativa em muitos países para redução da poluição urbana, ...
(1) Ônibus Euro 2 (padrão australiano), Diesel = padrão com 1200 ppm de enxofre, LSD é diesel com 500 ppm, ULSD é diesel com 50 ppm e CRT é o redutor de partícula
Fonte: Clean Air Institute, Propane Council (PERC), CNT, Análise Booz Allen
O transporte público é um dos maiores responsáveis pela poluição urbana– Segundo estudo americano, ônibus urbanos
emitem mais poluição do que se cada passageiro utilizasse um carro de passeio
– O uso de combustíveis alternativos pode reduzir em até 6 vezes as despesas relacionadas à poluição
As novas tecnologias de ônibus a diesel (Euro 4) prevêem uma redução de 50% das emissões atuais—o GLP ainda é menos poluente que este diesel
Os motores de veículos pesados a GLP foram pouco desenvolvidos– Não houve uma pressão do setor para este
desenvolvimento
Esta tecnologia voltou, recentemente, a ser desenvolvida, com foco em motores dedicados (como na Austrália e UK)– São raros os motores não dedicados (GLP e
diesel)– As experiência catalogadas nos EUA, Áustria,
Canadá e Austrália utilizam motores dedicados– Porém, motores não-dedicados podem constituir
uma via de entrada para facilitar a decisão de investimento
208
600
300
410 430
VeículosLeves
Onibus CaminhõesMédios
CaminhõesGrandes
CaminhõesArticulados
0
5
10
15
20
25
30
35
Diesel LSD ULSD ULSD +CRT
GLP GNV
Custo dos Problemas Devido à Poluição para Ônibus Urbano por Combustível(1)
Emissão de Partículas dos Diferentes Automóveis à Diesel (mg/km)
Cen
tavo
s de
AU
$ / k
m
Oportunidade de Mercado: Frota de Ônibus Urbano
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... e no Brasil as autoridades já estão direcionando esforços para a redução da poluição, mas ainda de forma tímida
Fonte: Clean Air Institute, Propane Council (PERC), CNT, Análise Booz Allen
Hoje existe cerca de 100 mil ônibus municipais / metropolitanos de transporte coletivo no Brasil
– 30% estão nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte
O governo preocupado com essa questão já atua na redução da poluição—determinou meta para 2008 de 60% dos ônibus das regiões metropolitanas serem movidos a GNV...
...porém o programa não evoluiu e não existe possibilidade de alcançar esta meta
– Incapacidade de revenda dos ônibus para interior, inviabilizando o investimento
– Alto tempo reabastecendo demanda aumento da frota
Ainda existem planos para redução da emissão de poluentes dos veículos à diesel
– Reduzir o teor de enxofre do diesel para o 500 ppm em 2005 e para o 50 ppm para 2009 (segundo estudo em 2003)—porém hoje ainda está em uso o diesel com 2000 ppm
21% 15%
60%
77% 84%
26%
2.3% 0.3% 13.2%
MaterialParticulado
Óxidos deNitrogênio
Monóxido deCarbono
Emissão Total de Poluentes por veículo na Região Metropolitana de São Paulo -
2001 (ton/ano)
26 375 1.643100%=
Veículos Leves MotocicletasVeículos Pesados
Oportunidade de Mercado: Frota de Ônibus Urbano
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O GLP pode ser uma alternativa viável ao diesel em frota de ônibus urbano para diminuição da poluição
Fonte: Balanço Energético Nacional (BEN-2006), Balanço de Energia Útil (BEU-2005), Propane Council (PERC), Análise Booz Allen
O GLP pode ser o combustível substituto do diesel nas frotas urbanas para diminuição da poluição
– Redução de mais de 90% na emissão de partículas, 80% CO e 50% de NOx
Em estudos internacionais, com motores dedicados, os motores a GLP possuem vida útil até 30% maior que os motores a diesel e necessitam menos manutenção
Nos EUA o GLP é utilizado para frota de ônibus metropolitanos e para ônibus escolares (caso de sucesso em Portland)
O uso do GLP na expansão da frota nacional não depende de uma readequação da rede de distribuição, apenas de investimentos em estações de abastecimento, permitindo revenda dos ônibus para cidades do interior...
... além disso o tempo de reabastecimento do GLP é semelhante ao do diesel—não impacta a produtividade
Desta forma, existe a oportunidade do GLP substituir o Gás Natural no plano para redução da poluição nas metrópoles de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
Mobilidade ComodidadeEmissão Poluente
PreçoCusto
Instalação
GLP 4 4 4 3 2
GN 3 1 4 4 2
Diesel 4 4 2 3 4
Biodiesel 4 4 2 2 4
Considerando a redução de poluentes e viabilidade operacional, existe oportunidade para o GLP na substituição do diesel nas frotas de
ônibus de linha
Considerando a redução de poluentes e viabilidade operacional, existe oportunidade para o GLP na substituição do diesel nas frotas de
ônibus de linha
Avaliação Competitiva dos Energéticos
Melhor4Pior 0
Conclusões
Oportunidade de Mercado: Frota de Ônibus Urbano
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Promoção de mecanismo de redução de desembolso mínimo para P13 (financiamento e/ou menor volume) Separação de propano e butano Desenvolvimento de fornecedores de equipamento para agricultura (secagem de grãos e queima da erva
daninha), indústria (aquecedores, caldeiras, etc.), transporte (ônibus) e residência (aquecedores de água) Desenvolvimento de provedores de serviços (instalação, manutenção, etc.) Aumento do alcance de programas de influência de arquitetos e engenheiros para aquecimento de água
residencial
O conjunto das iniciativas está ligado a uma agenda de mudanças em diversas dimensões
Regulação & Política
Energética
Regulação & Política
Energética
Eliminação das restrições de uso em piscina, saunas, caldeiras, motores estacionários e ônibus urbanos Eliminação de metas de sobrexpansão da rede de GN residencial Promoção do uso do GLP no aquecimento de água residencial Criação de metas de substituição de ônibus a diesel por GLP (eliminando os programas de GNC)
Eliminação de PIS/COFINS/CIDE para GLP destinado até P13 Definição do preço entre paridade de exportação e de importação, que maximize o retorno para a cadeia Gatilho de formação de preço que em caso de possível déficit transitório de oferta este seja mantido alinhado à
paridade de exportação para o GLP destinado a uso até P13 Isonomia tributária do IPI de aquecedores a gás com chuveiro elétrico Distribuição de subsídio atrelado ao Bolsa-Família de R$8,10 ao mês direcionado a compra até P13
Resumo das Principais Mudanças Propostas
Preço & Tributação
Preço & Tributação
Oferta de Serviços e Produtos
Oferta de Serviços e Produtos
Promoção da Imagem
Promoção da Imagem
Comunicação institucional da imagem do GLP como moderno, limpo, ecológico, transportável, versátil e seguro Comunicação para promoção do GLP como barato e seguro para aquecimento de água residencial Comunicação para conscientização dos males da lenha para cocção Divulgação das aplicações de promoção de imagem selecionadas
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O impacto no volume destas iniciativas pode ser significativo—a nova demanda para 2015 reflete ganho de espaço do GLP na matriz energética, aproximando demanda e oferta
12.02
9.759.570.45+
0.410.220.070.210.26
6.39
0.39
7.57
Demanda2005
DemandaProjetada
2015 (as is)
Usos naAgricultura
Aquec. naavicultura
Complem. do GN e EEna indústria
Comércio eindústria emlocalidade
remota
Frota de ônibus urbano
Substituiçãoda lenha
Aquec. deágua
residencial
NovaDemandaProjetada
2015
Oferta 2015 (Base)
Oferta 2015
(DerivadoInfo
Petrobras)
Questões EstruturaisOportunidades de Mercado
Impacto das Iniciativas na Demanda de GLP em 2015—MM Ton
Fonte: Plano Nacional de Energia 2030 (EPE), Análise Booz Allen
GLP é 3,6% da matriz energética vs. 4,3% em 2005
GLP é 3,6% da matriz energética vs. 4,3% em 2005
GLP é 4,6% da matriz energética vs. 4,3% em 2005
GLP é 4,6% da matriz energética vs. 4,3% em 2005
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Os investimentos nas questões estruturais geram resultados extremamente benéficos para a sociedade....
Redução do consumo de eletricidade de 3,5 mil GWh / ano de consumo de ponta por domicilio, resultando economia de cerca de R$ 300 por ano para 2,5 MM de lares em todo Brasil,...
... equivalente a uma usina interligada com potência de cerca de730 MW
– Uma usina hidrelétrica deste porte demanda investimentos da ordem de R$ 2,2 Bi
– No caso de uma termelétrica, representa 35 Milhões de m3 de GN por ano, ou cerca de 10% do gás importado da Bolívia
Gasto adicional por domicílio deaté R$ 240 por ano (R$20/mês/dom.), para compra do GLP por famíliasque utilizam lenha
Redução de 25% do consumo de lenha no Brasil... ... que, pela metodologia da OMS, equivale a redução de 50 mil
DALYs(1)... ... e R$ 500 MM ao ano de gastos com saúde, ausências no trabalho,
mortes, entre outros Maior conveniência e rapidez no preparo das refeições
(1) DALY = Disability-adjusted life year; uma DALY equivale a perda de 1 ano de vida saudável
Fonte: Análises Booz Allen
Investimento para compra einstalação de aquecedor de água a GLP
Aquecimento de água
residencial
Aquecimento de água
residencial
Substituição da lenha para
cocção
Substituição da lenha para
cocção
Impactos para a Sociedade da Nova Proposta de Valor
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... assim também, o restante das iniciativas traz benefícios muito significativos
Fonte: Análises Booz Allen
Frota de Ônibus Urbano
Frota de Ônibus Urbano
Investimento inicial em ônibus (cerca de 25% maior que ônibus à diesel) e infra-estrutura
Complemento do GN e EE na
indústria
Complemento do GN e EE na
indústria
Melhoria no gerenciamento da demanda com a utilização de contratos flexíveis de GN e Eletricidade, reduzindo consumo de pico (economia total de 700 GWh de eletricidade e 120 MM m3 de GN por ano)
Redução de cerca de 30% da tarifa com GN e Eletricidade
Com. e Ind. em localidades
remotas
Com. e Ind. em localidades
remotas
Aumento na conveniência e considerável redução da poluição Redução de cerca de 41% dos custos com energético para empresas
que utilizam atualmente eletricidade
Aumento do custo de operação para aqueles que utilizam lenha
Aquecimento na avicultura
Aquecimento na avicultura
Investimento em infra-estrutura Gasto com aquecimento de cerca de
R$0,03 / kg de ave—para um produtor mediano (15 mil aves), equivale aR$10 mil (2% do custo de produção)
Redução da taxa de mortalidade das aves Ganho de massa superior ao uso da lenha
Usos na Agricultura
Usos na Agricultura
Maior controle e qualidade na secagem dos grãos Economia final entre gasto com GLP vs. Herbicida—potencial
redução de até 50% Substituição de herbicidas por GLP gera produção orgânica
Investimento em infra-estrutura Gasto com secagem entre R$1-10 por
ton. de grão—para um produtor mediano de soja (4 mil ton / ano) equivale a R$15 mil / ano (0,07% do custo de produção)
Impactos para a Sociedade da Nova Proposta de Valor
Investimento inicial em infra-estrutura e equipamentos para operação com GLP
Redução de cerca de 15% da importação de diesel (300 mil m3 ano) Redução considerável da emissão de poluentes, por exemplo
reduzindo em 5% a emissão total de NOx em São Paulo Redução do custo de operação de R$ 20 mil por ônibus por ano,
gerando uma economia total de R$ 122 MM por ano
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Em resumo ...
O desenvolvimento do GLP no Brasil está longe de ter atingido o seu potencial de mercado ...
... tendo a possibilidade de avançar para um estágio evolutivo “maduro” ...
... a partir do crescente superávit, do preço "export parity" do produtor, da eliminação das restrições ao uso ...
... da visualização pelos responsáveis pela política energética de que o GLP é uma solução e não mais um problema estrutural ...
... e do esforço e iniciativa dos participantes da cadeia de valor do setor para evoluir no posicionamento do GLP e na materialização das oportunidades