brasil rotário - janeiro de 2012

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ROTARIO BRASIL A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL JANEIRO 2012 ANO 87 Nº 1075 www.brasil-rotario.com.br Como o Rotary é visto? CONSERVADOR X CONTESTADOR capa final.indd 30 15/12/2011 11:54:22

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Edição nº 1.075 da revista Brasil Rotário. Janeiro de 2012.

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Page 1: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

ROTARIOBRASIL

A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL JANEIRO 2012 ANO 87 Nº 1075

www.brasil-rotario.com.br

Como o Rotary é visto?

CONSERVADOR X CONTESTADOR

capa final.indd 30 15/12/2011 11:54:22

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Page 3: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional do Rotary International para os rotarianos do Brasil.ROTARIO

BRASIL

Steve Buccelatto / The Rotarian

Sumário05

10

12

15

20

22

24

35

37

38

44

45

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Kalyan Banerjee

COLUNA DO DIRETOR DO ROTARY INTERNATIONAL

Um novo ano de sucessoJosé Antonio Figueiredo Antiório

TRADIÇÃO E HISTÓRIA

O Rotary ontem, hoje e amanhãCarlos Henrique de Carvalho Fróes

ÊNFASE DO ROTARY

Para o alto e avante!Luiz Renato D. Coutinho SERVIÇOS À COMUNIDADE

Deixando pegadas mais verdes

COLUNA DA ABTRF O segundo tempo dessapartida emocionanteMário de Oliveira Antonino

CAPA

Levando a piada numa boaJoe Queenan

O Rotary na cultura popPaul Engleman

IMAGEM PÚBLICA EM NÚMEROS

Quem sabe o que o Rotary faz?Arnold Grahl

POR QUE SOU ROTARIANO? A minha grande escolaPaulo Roberto Balla

QUINTA AVENIDA DE SERVIÇOS

Juventude: uma vocação do RotaryPaulo Eduardo de Barros Fonseca

COLUNA DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA Mais um grande exemplo a ser seguidoHenrique Vasconcelos eJosé Carlos Carvalho

COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA Áreas de enfoque são as causasque movem o Rotary William B. Boyd

04 Cartas e recados Saudades06 Curtas39 Interact e Rotaract42 Cultura46 Distritos em revista66 Os 50 mais68 Senhoras em ação70 Rotarianos que são notícia71 Aconteceu na Brasil Rotário...72 Relax

Seções

OS QUADRINHOS foram uma das bases para que artistas como Andy Wahrol e Roy Lichtenstein criassem no final dos anos 1950 um movimento que ficou conhecido como pop art. Foi nesse estilo que Armando Santos buscou inspiração para produzir a capa deste mês, alusiva à reportagem da The Rotarian que mostra como o Rotary e os rotarianos vêm sendo retratados em livros, filmes e séries de TV desde as primeiras décadas do século 20.

Pág. 24

Capa: Armando Santos, sobre foto de Rotary Images.

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Page 4: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

2 Janeiro de 2012

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais ele vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

Governadores de distrito no Brasil em 2011-12Conselho diretor 2011-12

Curadores da Fundação rotária 2011-12

PRESIDENTEKalyan Banerjee

PRESIDENTE ELEITOSakuji Tanaka

VICE-PRESIDENTENoel A. Bajat

TESOUREIROElio Cerini

DIRETORESJosé Antonio Figueiredo AntiórioAllan O. JaggerBarry MathesonElizabeth S. DemarayJohn C. SmargeJuin ParkKenneth M. Schuppert Jr.Kenneth R. BoydKenneth W. GrabeauMasaomi KondoPaul KnyffSamuel F. OworiShekhar MehtaStuart B. HealYash Pal Das

SECRETáRIO-gERaL John Hewko

DISTRITO 4310Marco antonio ColenciRotary Club de Botucatu-Cuesta, SP

DISTRITO 4390Marly Ribeiro de Souza aprigioRotary Club de São Miguel dos Campos, AL

DISTRITO 4410Elias Cauerk MoysésRotary Club de Vitória-Praia Comprida, ES

DISTRITO 4420Fernando Dias SobrinhoRotary Club de Ribeirão Pires, SP

DISTRITO 4430Ennio CaramellaRotary Club de Guarulhos-Vila Galvão, SP

DISTRITO 4440João Mário Silva MaldonadoRotary Club de Cáceres-Pantanal, MT

DISTRITO 4470Elvio gussonRotary Club de Campo Grande-Pantanal, MS

DISTRITO 4480Pedro appendino NetoRotary Club de Auriflama, SP

DISTRITO 4490Francisco alves do NascimentoRotary Club de Teresina-Sul, PI

DISTRITO 4500Vandique Henriques CoutinhoRotary Club de João Pessoa-Norte, PB

DISTRITO 4510Márcio Cavalca MedeirosRotary Club de Marília-Pioneiro, SP

DISTRITO 4520 Everaldo Silveira de almeidaRotary Club de Acesita, MG

DISTRITO 4530Julio Cezar Pimentel de SantanaRotary Club de Brasília-Leste, DF

DISTRITO 4540Fernando Jorge Vallada RoselinoRotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP

DISTRITO 4550Durval OlivieriRotary Club da Bahia, BA

DISTRITO 4560Fabiano antônio de SouzaRotary Club de Itapecerica, MG

DISTRITO 4570Wanderley ChiezaRotary Rio de Janeiro-Jardim Botânico, RJ

DISTRITO 4580José Carlos Ferreira CampêloRotary Club de Além Paraíba, MG

DISTRITO 4590Nelson Micuci garciaRotary Club de Campinas, SP

DISTRITO 4600José Maria CruzRotary Club de Volta Redonda-Leste, RJ

DISTRITO 4610Ligéia Benícia almeida StivaninRotary Club de Cotia-Granja Viana, SP

DISTRITO 4620gilberto SeverinoRotary Club de Ourinhos, SP

DISTRITO 4630Flávio aparecido ZuntaRotary Club de Santa Fé, PR

DISTRITO 4640Edgar BehneRotary Club de Francisco Beltrão-Integração, PR

DISTRITO 4650Larry ClaubergRotary Club de Trombudo Central, SC

DISTRITO 4651Carlos augusto PimentaRotary Club de Itajaí, SC

DISTRITO 4660Marco antonio CortezRotary Club de Santo Angelo, RS

DISTRITO 4670José antonio gonçalves DiasRotary Club de São Leopoldo, RS

DISTRITO 4680Valdir BruxelRotary Club de Santa Cruz do Sul-Oeste, RS

DISTRITO 4700gilmar FiebigRotary Club de Erechim, RS

DISTRITO 4710João Pedroso FilhoRotary Club de Arapongas-Maracanã, PR

DISTRITO 4720arno VoigtRotary Club de Rolim de Moura, RO

DISTRITO 4730Romualdo José InckotRotary Club de Araucária, PR

DISTRITO 4740Célio Valtair gomesRotary Club de Anita Garibaldi, SC

DISTRITO 4750Paulo Coreti Brito alvesRotary Club de Guarús, RJ

DISTRITO 4760antônio augusto Santos NunesRotary Club de Belo Horizonte-Barreiro, MG

DISTRITO 4770Domingos de Freitas FerreiraRotary Club de Goiânia-Rio Araguaia, GO

DISTRITO 4780José Cladimir Silveira FleckRotary Club de Santiago, RS

RotaRy InteRnatIonalOne ROtaRy CenteR 1560 SheRman avenue evanStOn, IllInOIS, uSa

www.rotary.org

CHaIRWilliam B. Boyd

CHaIR ELEITOWilfrid J. Wilkinson

VICE-CHaIRSamuel Okudzeto

CURaDORESAntonio HallageAnne L. MatthewsAshok M. MahajanDoh BaeDong Kurn LeeIan H. S. RiseleyJackson San-Lien HsiehJohn F. GermJohn KennyKazuhiko OzawaLynn A. Hammond Stephen R. Brown

SECRETáRIO-gERaLJohn Hewko

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Page 5: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

3Brasil rotário

Ano 87 Janeiro, 2012 nº1075

Conselho sUPeRIoR(Colégio de Diretores do RI – Zonas 22 e 23 A)

Conselho De ADMInIsTRAÇÃo 2011-13Diretoria ExecutivaPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimVice-Presidente de Operações Milton Ferreira TitoVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente de Planejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisJosé Luiz FonsecaVice-Presidente JurídicoJorge BragançaMeMBRos eFeTIVosDulce Grünewald Lopes de OliveiraFernando Antonio Quintella RibeiroGeraldo da ConceiçãoHertz UdermanJosé Moutinho DuarteJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosVicente Herculano da SilvaMeMBRos sUPlenTesAbel Mendes Pinheiro JúniorFernando Teixeira Reis de SouzaGeRenTe eXeCUTIVoGilberto GeisselmannAssessoResAlberto de Freitas Brandão Bittencourt Aroldo Mendes de AraujoEduardo Alvares de Souza Soares Eduardo de Barros PimentelFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteHerlon Monteiro FontesIvo Arzua PereiraOrlando GraneiroTaketoshi Higuchi

Conselho FIsCAlMembros efetivosJoper Padrão do Espírito SantoRil Moura Sebastião PortoSuplentesCláudio da Cunha ValleNilson MouraPaulo César Tinoco

Conselho ConsUlTIVo De GoVeRnADoResMembros natos efetivosGovernadores 2011-12RepresentanteMárcio Cavalca Medeiros

CoMIssÃo eDIToRIAl eXeCUTIVA PresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasGilberto Geisselmann José Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoManoel MagalhãesMilton Ferreira TitoNuno Virgílio NetoRenata Coré

Conselho eDIToRIAl ConsUlTIVoPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasFernando Antonio Quintella RibeiroJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosMário César de CamargoMilton Ferreira TitoWaldenir de BragançaWilmar Garcia Barbosa

Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09

Antonio Hallage (Curitiba-PR)EDRI 2009-11

José Antonio Figueiredo Antiório(Osasco-SP)DRI 2011-13

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601

Site: www.brasil-rotario.com.br E-mail: [email protected]

Carlos Henrique de Carvalho Fróes(Rio de Janeiro-RJ)EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário

eXPeDIenTeEDITOR: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. 25583RJREDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio NetoREDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata CoréIMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S.A.DIGITALIZAÇÃO: Alex Mendes e Armando SantosTIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 57.500 exemplaresENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]: www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

A Brasil Rotário, consciente de sua responsa-bilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado.

Leia

Neste mês, janeiro, o Mês da Conscientização Rotá-ria no calendário de nossa organização, a revista propõe um desafio, quase uma provocação: nossa matéria de capa – desde a própria capa, muito

pouco convencional – trata da forma como o Rotary é visto, tanto pelo chamado público externo, a comunidade de que fazemos parte e nos oferecemos para servir; como pelo público interno, nós mesmos, os rotarianos. Nossa instituição analisa, com atenção, a sua imagem pública.

Que somos? Como somos? Conservadores? Trans-gressores? Somos nós um enorme conjunto, espalha-do por todo o mundo, de homens e mulheres sérios, “caretas”, como diz a gíria, que se reúnem em torno de mesas de refeição, e que ocasionalmente praticam atos de benemerência? Ou grupos de líderes atuantes em suas comunidades, que procuram coordenar sua influência e sua ação para obter resultados significativos e perma-nentes na busca por uma vida melhor para os membros da comunidade, aqui concebida em todos os seus níveis, desde o bairro ou a cidadezinha, até o país e o mundo?

Na sua origem, Paul Harris imaginou e criou o Rotary como um punhado de companheiros, homens sérios, sim, profissionais respeitados na comunidade, mas com o propósito de quebrar alguns dos paradigmas existentes no meio em que viviam – a falta de ética, a corrupção e o exacerbado individualismo egoísta da Chicago do início do século 20. Em sua luta, remando contra a correnteza, eles desejaram produzir algo diferente, mudar o que lhes parecia indesejável, aquilo com o que não se conformavam. Foram, pois, transgressores. Colocaram-se contra a ordem vigente.

Não precisamos ir tão longe. No Rio de Janeiro, a grande área entre o Passeio Público e o Outeiro da Gló-ria foi conquistada ao mar por meio de aterros, e seria urbanizada e entregue à especulação imobiliária. Pois foi o Rotary que, insurgindo-se contra o que havia sido estabelecido pela Autoridade, exigiu, lutou e conseguiu que todo aquele espaço se transformasse nos belos jar-dins e parques hoje existentes, os conjuntos chamados Praça Paris e Jardins da Glória.

E também o Rotary teve que lutar – e foi, evidente-mente, vitorioso – contra um decreto da ditadura Vargas que simplesmente proibia a sua existência no Brasil... Mas isto é uma outra história, a ser contada com um título certamente assustador: “O dia em que o Rotary acabou”...

Pode-se ser assertivo, ou mesmo revolucionário, sem pegar em armas ou bradar palavras de ordem. Por vezes, bastam o trabalho inteligente e aplicado, os esforços coletivos bem coordenados e muito, muito entusiasmo e idealismo. Este pode ser o caminho para se atingirem os objetivos, mesmo os que parecem mais difíceis ou até impossíveis.

Vontade, união e trabalho... Isto é Rotary. Esta é a transgressão em Rotary!...

Um convite do editorRicardo VLM Gondim

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4 JANEIRO DE 2012

Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209São Paulo – SP – BrasilCEP: 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h

GerenteCelso [email protected]

Quadro Social (Assistência aos Governado-res de Distrito e aos Clubes)Débora Watanabe<[email protected]>

Supervisor da Fundação RotáriaEdilson M. Gushiken<[email protected]>

Supervisor FinanceiroCarlos A. Afonso<[email protected]>

Encomendas de Publicações, Materiais e Programas AudiovisuaisClarita [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

A Seu Serviço

SaudadesSaudades

As correspondências para esta seção podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

Cartas e recados

ERRAMOS Alcioni Machado é a autora de todas as fotos das páginas 12 e 13, referentes ao Pré-Instituto de Goiânia, da edição de novembro, nº 1073 – e não Sergio Afonso, conforme constou. O RC de São Leopoldo-Leste, RS, que ganhou destaque na seção Distritos em revista da edição de novembro, nº 1074, pertence ao distrito 4670. Quanto aos equipamentos instalados no Centro de Atividades Físicas para o Idoso, eles foram custeados pela Semam.

Frequência 100%Agradeço a publicação do meu nome na Brasil Rotário de outubro, página 70, entre Os 50 mais. Cumpre-me esclarecer que o principal destaque nos meus 50 anos no Rotary foi jamais deixar de compensar minhas ausências no meu clube, mesmo em viagens internacionais para cuidar da minha empresa, conseguindo ser sempre 100% de frequência.Robert Schoueri, presidente 1992-93 do RC de São Paulo-Leste, SP (D. 4430).

Edição de dezembroAcabo de ler a edição de dezembro da Brasil Rotário e gostaria de dizer que o editor Ricardo Gondim e a equipe estão de parabéns! Excelente material sobre o escritório do Rotary International em São Paulo, muito ilustrativo e com perfi l dos personagens que gerem a organização no país. A matéria sobre a Comely Bank, residência de Paul Harris, nos leva ao passado e berço do Rotary. E fi nalmente, o artigo do editor sobre o Natal também está excelente, mostrando o desvio da verdadeira celebração natalina. Gerson Gonçalves, diretor 1993-95 do Rotary International.

Escritório brasileiroParabéns pela edição de dezembro da revista, em especial o ótimo texto sobre o escritório do Rotary International em São Paulo e seus departamentos. Que bom ver as fotografi as de todos, pois agora, quando entrarmos em contato por telefone, e-mail ou correspondência, já saberemos a quem estamos nos dirigindo, tornando a comunicação muito mais pessoal. Eris Jerola, presidente do RC de Ponta Grossa, PR (D.4730).

Grupo de CompanheirismoObrigado pelo apoio e divulgação. Estamos aumentando o número de brasileiros inscritos no 8º Campeonato Mundial do Grupo de Companheirismo de Tênis de Rotarianos, graças à divulgação nas edições de novembro e dezembro da Brasil Rotário.Marcos Franco, governador 2010-11 do distrito 4420.

Distritos em revistaFicamos emocionados com a presença de nosso clube na edição de novembro. Isto muito nos motiva na busca do aprimoramento de nosso trabalho e ações rotárias. Parabéns à equipe da Brasil Rotário!João Batista Chaves Filho, associado ao RC de Monte Carmelo, MG (D. 4770).

Amaro Vicente, associado ao RC de São Francisco de Itabapoana, RJ (D.4750).

Arnaldo Garcia dos Reis, associado ao RC de Aparecida, SP (D.4600).

Carlos José Anunciação, associado honorário ao RC de Astorga, PR (D.4710). Carlos presidiu a Apae local em duas gestões.

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Page 7: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

NA REDE

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente

do RI Kalyan Banerjeeacessando o site

www.rotary.org/president

5BRASIL ROTÁRIO

Mensagem do presidente

5BRASIL ROTÁRIO

KALYAN BANERJEE

PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL

MEUS QUERIDOS IRMÃOS E IRMÃS NO ROTARY,

No Cemitério Nacional de Arlington, nos arredores de Washington, há um me-

morial aos Seabees, que eram conhecidos como a Força de Construção Naval

dos Estados Unidos. Naquele local, existe uma inscrição onde se lê: “Com boa

vontade nos corações e habilidade nas mãos, fazemos o que é difícil na hora. O impossível

leva um pouco mais de tempo”.

No Rotary, já temos nossos lemas, mas se não tivéssemos, eu sugeriria esses: A

força do empenho conjunto, como escreveu Paul Harris, não conhece limites. Quando

trabalhamos juntos, o impossível se torna possível.

Pensei nisso quando, há poucos meses, li um artigo no New England Journal of

Medicine, o maior jornal de medicina dos Estados Unidos, intitulado Fim do jogo para

a pólio. O artigo trazia uma estratégia para uma era pós-pólio, inclusive a gestão de

riscos após a erradicação da doença.

Se há 30 anos tal artigo não poderia ter sido publicado, hoje ele é um testamento

do poder de dedicação, persistência e empenho conjunto. O impossível, sem dúvida, se

tornou possível. Um mundo livre da pólio, que um dia era somente sonho, em breve

será uma realidade.

Amigos, estamos prestes a ver o fi m dessa doença, e temos que estar preparados para

isso com um Rotary forte, repleto de entusiasmo e confi ança, com visão audaz e ambições

claras. É hora de nos prepararmos e analisarmos honestamente nossos clubes. Nossos

projetos são importantes, sustentáveis e relevantes? Nossas reuniões são produtivas

e agradáveis? Nossos clubes estão abertos a novos associados, e os nossos horários e

eventos são convidativos aos mais jovens? E depois que alguém se torna rotariano, nós

lhe damos as devidas boas-vindas e o engajamos o sufi ciente? Nós fazemos com que os

novos rotarianos rapidamente se sintam parte da Família Rotária?

Os números nos mostram que, embora muitas pessoas se juntem ao Rotary todos

os anos, em todos os lugares, muitas acabam deixando nossa organização. O que as fez

sair? Quais expectativas não atendemos? Podemos fazer mais e melhor?

Agora é a hora de focarmos nossas energias nos clubes e na forma como as pessoas

os veem. É hora de mostrar a nossas comunidades que o Rotary de hoje não é o Rotary

de antigamente. O Rotary de hoje é uma forma das pessoas se conectarem, de fazerem e

serem mais; é uma forma de transformarmos nosso idealismo e nossa visão em realidade.

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Page 8: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

6 JANEIRO DE 2012

Curtas

Quantos somos

Canadá e Gana alinhados no serviçom abril e maio do ano

passado, um grupo de

rotarianos de Vancouver,

no Canadá, viajou para a cidade

de Sunyani, em Gana, para visitar

projetos que estão desenvolvendo

em parceria com os Rotary Clubs de Sunyani Central e Sunyani Polytechnnic Institute.

O esforço levou à construção de banheiros numa escola primária, que havia sido feita

com recursos da Fundação Rotária, e à doação de 350 redes antimalária para instituições

como hospitais e um orfanato. A malária é a causa de muitas mortes no país africano.

Rotarianos apoiando a educação na Índia

Em uma parceria internacional, 83 escolas da cidade indiana de Hyderabad ganharam 2.950 novas cadeiras e mesas como resultado de um projeto conjunto dos distritos 3150 (Índia) e 1400 (Finlândia). Frequentemente, o governo local tem difi culdades para pagar os

salários dos professores. Além disso, muitas escolas sofrem com a falta de materiais e infraestrutura básicos para as aulas. Autoridades governamentais locais que estiveram presentes à cerimônia de

entrega dos móveis elogiaram e agradeceram o trabalho do Rotary.

E

No mundoNúmero de clubes: 34.247; Total de rotarianos: 1.217.325 (sendo 208.896 mulheres); Países e regiões onde o Rotary está presente: 216; Número de distritos rotários: 533; Rotaract Clubs: 9.046 (em 171 países, reu-nindo um total de 208.058 rotaractia-nos); Interact Clubs: 13.974 (em 135 países, reunindo um total de 321.402

interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 7.365 (em 80 países, reunindo um total de 169.395 voluntários não rotarianos).

No BrasilNúmero de clubes: 2.374; Total de rotarianos: 56.278 (sendo 11.565 mu-lheres); Número de distritos rotários: 38; Rotaract Clubs: 697 (reunindo

um total de 16.031 rotaractianos); Interact Clubs: 786 (reunindo um total de 18.078 interactianos); Nú-cleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 327 (reunindo um total de 7.521 voluntários não rotarianos).

Fonte: Escritório do Rotary Inter-national no Brasil (dados de 7 de dezembro de 2011).

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Page 9: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

7BRASIL ROTÁRIO

Realizando o sonho de crianças sul-coreanas

O distrito 3660, na Coreia do Sul, está trabalhando ao lado de um jornal da cidade de Busan para realizar os sonhos de 50 crianças carentes.

O projeto começou com a publicação no jornal de uma série de notícias sobre a escola onde elas estudam e seus maiores desejos – como ter seu próprio computador, tornar-se diplomata ou ter dinheiro sufi cien-te para pagar as contas do hospital.

Para que esses sonhos virem realidade, o distrito está doando cerca de 900 dólares por cada criança. O jornal também está pu-blicando material promocional da campanha

Cuidados com a saúde feminina nas Filipinas

A penas uma em cada 100 mil mu-lheres nas Filipinas pode custear a vacinação contra o câncer

cervical. Com o apoio de um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária, o Rotary Club de Sampaguita-Grace Park trabalhou com os Rotary Clubs de Bayview Sunshine e Hong Kong Fi-nancial Centre, de Hong Kong, e com os distritos 3450 (que cobre Hong Kong, Macau e Mongólia) e o distrito

3520 (Taiwan) para fornecer as três doses necessárias da vacina a 105 professoras de escolas pú-blicas em Caloocan City. Gine-cologistas voluntários, incluindo Gianna Montenegro, associada ao Rotary Club de Sampaguita-Grace Park, também realizaram testes de Papanicolau, detectan-do lesões pré-câncer cervical em

duas mulheres.

Falta Só Isto, que chama a atenção para a reta fi nal da erradicação mundial da poliomielite, feita com a participação dos rotarianos.

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Page 10: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

8 JANEIRO DE 2012

Curtas

Contagem regressiva Aula de tailandês

Inscreva-se para a Convenção de 2012 do RI acessando o site www.rotary.org/convention

Na Tailândia, sorrir é uma linguagem por si só. Diferentes sorrisos – e há vários – têm diferentes signifi cados, como Henry Holmes escreveu em Working with the Thais: a guide to managing in

Thailand (Trabalhando com tailandeses: um guia para a gestão na Tailândia, em tradução livre). Há um sorriso chamado yim tang nam thaa, que signifi ca “Estou tão feliz que estou até chorando”. Já o fuen yim quer dizer “Eu deveria rir da piada, mas não é engraçada”. Há tam-bém o sorriso yim yae-yae: “Sei que as coisas parecem bem ruins, mas não há razão para chorar”.

Junto com um sorriso, algumas frases simples irão ajudá-lo durante a Convenção do RI em Bangcoc, de 6 a 9 de maio. Para demonstrar polidez, os homens devem terminar as frases com a palavra krup, e as mulheres, com kha.

Olá/adeus. Sa-wat-dee krup/kha.Muito obrigado. Khawp khun maak krup/kha.Qual é o seu nome? Khun chew a-rai krup/kha?

Meu nome é… Pom chew…(para homens)/Dee-chan chew…(para mulheres)Prazer em conhecê-lo. Yin-dee tee dai rujaak krup/kha. Até logo. Laew jer gun krup/kha.Com licença, você fala inglês? Khaw-tote na krup/kha, poot paa-saa Angrit, dai mai krup/kha? Onde é… ? … yoo tee nai krup/kha? Quanto? Tow rhai krup/kha?Sem problemas/Não se preocupe. Mai pen rai krup/kha. Gosto muito de comida tailandesa. Pom/Dee-chan chawp aa-haan Thai maak krup/kha.Mas não muito picante! Tey, mai ped maak na krup/kha!

O Rotary Club de Verrières-le-Buisson,

na França, usou arte para arreca-dar dinheiro para a erradicação da pólio. O clube se uniu ao Consórcio do Stade de France, que opera o estádio nacional localizado na cidade de Saint-Denis, ao norte de Paris, para uma montagem da ópera Aida, de Verdi, em outubro de 2010. O Stade de France doou quatro euros por cada bilhete comprado por intermédio do clube. Rotarianos de várias partes da França assistiram à ópera e ajudaram a levantar dinheiro sufi ciente para a compra de cerca de 23.600 doses de vacina contra a poliomielite. Em setembro de 2011, o clube reeditou a parceria com o estádio para uma apresentação de Excalibur.

Ópera para combater a pólio

Calçando crianças na África do Sul

Muitas crianças em Mis-sionvale, uma favela fora da cidade de Porto

Elizabeth, na África do Sul, não têm sapatos para usar, fi cando suscetíveis às infec-ções transmitidas pelo solo e à sarna, entre outros riscos à saúde. Dan Gensler, do Rotary Club de Coronado, na Califórnia, EUA, ou-viu a irmã Ethel Normoyle falar sobre as crianças de Missionvale na Convenção do RI de 2006 e contatou a empresa de calçados TOMS, que fornece um par de sapatos novos para uma criança necessitada a cada par vendido. O clube e a TOMS trabalharam em conjunto para levar o primeiro carregamento de sapatos novos a Missionvale, em dezembro de 2010. Até o momento, o clube ajudou a embarcar mais de 80 mil pares para as crianças de lá.

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A norte-americana Holly Mosher, participante do Pro-grama de Intercâmbio de Jovens nos anos 80, é uma documentarista premiada que se preocupa em fomentar a

consciência social ao abordar assuntos para lá de polêmicos. Em um filme ela falou sobre a subordinação da medicina aos lucros extraordinários da indústria farmacêutica. Em outro ela alertou para o desaparecimento gradativo das abelhas, um fenômeno mundial que poderá ter graves implicações em nossas vidas. O Brasil também não foi esquecido por Holly. Nos anos 2000 ela dirigiu Hummingbird [Beija-Flor, em português], que retrata a prostituição infantil e a violência contra as mulheres no Recife e o trabalho de resgate e apoio de algumas entidades filantrópicas da época.

Outro documentário dela também premiado retrata um personagem mundialmente famoso: Muhammad Yunus, ganhador do Nobel da Paz de 2006. Este economista de Bangladesh é mais conhecido pelo epíteto de O Banqueiro dos Pobres, pois foi ele o criador do Banco Grameen, que é responsável por conceder microcréditos – pequenos empréstimos – a famílias, principalmente mulheres, sem exigir garantias. Com isso, até 2007, ano em que Yunus foi apresentado a Holly, o economista já havia salvo da miséria 6,5 milhões de mulheres. A documentarista raciocinou, com razão, que isso significava uma pessoa em mil, pois a população da Terra era de 6,5 bilhões, e se encantou com a ideia.

Ela relembra que sempre gostou de cinema, sempre teve curiosidade sobre pessoas e lugares, mas se não fosse o programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary jamais se tornaria diretora de documentários. Tudo começou graças a seu pai, membro do Rotary Club de Milwaukee, no Es-

Programa de Intercâmbio de Jovensinspirou carreira de documentarista

Uma câmera na mão, um Brasil na cabeça

tado de Wiscon-sin, EUA, quando este chegou em casa falando so-bre o programa e perguntando à sua mãe e a ela o que achavam. A adolescente gostou da sugestão e acabou vindo para o Brasil. Aqui encontrou uma realidade bem diferente da sua, em uma fazenda na pequena cidade de Parnaíba, no Piauí – “um dos estados mais pobres do país”, diz. A partir daquela base, ela conheceu São Luís, Teresina, Fortaleza, e se apaixonou pelo Nordeste brasileiro. Do Piauí, por exemplo, ela guarda um carinho especial: “As pessoas podiam ser pobres, mas todo fim de semana havia música, dança, praia. O espírito brasileiro tornou-se parte do meu espírito”, confessa. Após se formar em artes por uma faculdade de Nova York, Holly voltou ao Brasil. Nesse retorno, ela descobriu a triste realidade do tráfico sexual de crianças e resolveu falar sobre o que estava sendo feito para combatê-lo.

Recentemente ela analisou os esquemas de financia-mento do jogo político norte-americano que comprometem a democracia no país. Trata-se do filme Pay 2 Play [Pague para jogar, em português], que já se encontra em finalização.

Holly gosta de assinalar que os seus documentários não se propõem a simplesmente remoer problemas. Ela conta que aprendeu com o Rotary que a chave é levar uma mensagem de esperança e mudança para as pessoas. (A partir de texto de David Rensin para a The Rotarian).

Josh Cochran/The Rotarian

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José Antonio Figueiredo Antiório

Coluna do diretor do Rotary International

Um novo ano de sucesso

Estamos no ano de 2012 e quero enfatizar o meu desejo de que todos os rotarianos do Brasil e da América do Sul em especial (Uruguai,

Paraguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Equador) que fazem parte da região das Zonas 22 A, B e 23 A, B e C estejam irmanados com o objetivo de oferecer através do nosso perfil profissional e familiar muito cari-nho, esperança, otimismo, lealdade e trabalho a todas as comunidades em que os nossos Rotary Clubs estão instalados. Em 2012, vamos continuar trabalhando em projetos do Rotary para que a humanidade tenha saúde, educação, trabalho, prosperidade e paz, adquiridos pelo nosso empenho na busca de uma justiça social digna a seres humanos e cidadãos.

VAMOS AVALIARChegamos ao meio do ano rotário 2011-12, momento de avaliarmos os pontos fortes e fracos de nossos clubes. Para fazermos este diagnós-tico, podemos comparar os nossos projetos e atividades em relação a outros clubes do distrito ou até de outras partes do mundo.

É o momento de os rotarianos e os dirigentes de cada célula rotária fazerem a sua autoavaliação e das suas tarefas, e também de se cons-

cientizarem das recomendações que o Rotary International oferece para auxiliarmos o nosso próximo.

CONSCIENTIZAÇÃO ROTÁRIANo mês de janeiro o Rotary dedica os seus esforços para que nós façamos uma reflexão a respeito da Conscien-tização Rotária. Conscientizar no Ro-tary é conhecer a organização à qual nós pertencemos, seus princípios, objetivos, programas e projetos que realizamos ou por realizar. Consci-ência no Rotary é conhecer o nosso Manual de Procedimento, que orienta os detalhes que o Rotary sempre pro-pôs para auxiliarmos a humanidade.

Há cerca de dois meses, tive a opor-tunidade de ir à cidade paranaense de Maringá, onde visitei um grande projeto de preservação do meio am-biente e, consequentemente, do planeta Terra, como propôs o nosso saudoso presidente Paulo Viriato. Lá observei profissionais rotarianos da área de agronomia plantando inúmeras árvo-res e formando um lindo bosque do Rotary. Rotarianos, clubes, governa-dores e autoridades juntos trabalhan-do em um projeto cuja visibilidade é extraordinária e realça a nossa imagem pública, pois aí vemos a verdadeira conscientização e a parceria necessária na busca do bem comum.

Consciência no Rotary é a nossa participação nas Avenidas de Serviços

(Internos, Profissionais, à Comu-nidade, Internacionais e às Novas Gerações), na busca do desenvolvi-mento do nosso quadro associativo e na captação de recursos para rea-lização de projetos por intermédio da Fundação Rotária.

TOLERÂNCIA ZERO AO REDISTRITAMENTOQuero agradecer e parabenizar os rotarianos, equipes distritais, ex-governadores, atuais e futuros, pois com a colaboração dos nossos coordenadores do Rotary, José Ubiracy e Alceu Eberhardt, estamos bem pertinho de alcançar o núme-ro de 1.200 associados em todos os distritos brasileiros que foram considerados como passíveis de redistritamento pela Junta Diretiva do Rotary International.

Conseguimos também, em seis meses, crescer o número de rota-rianos em aproximadamente 2.000, ou seja, praticamente um distrito e meio. Esta é uma marca fantástica e que mostra o entusiasmo junto ao Rotary International cada vez mais forte.

2º CONTRIBUINTE MUNDIALConseguimos também o segundo lugar em nível mundial com contri-buições de 750 mil dólares à Fun-dação Rotária, na semana dedicada

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BR

Para fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para [email protected]

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às contribuições à erradicação da pólio, em um trabalho magnífi co dos coordenadores da Fundação Rotária, José Carlos Carvalho e Henrique Vasconcelos.

Regozijo-me também com os irmãos e irmãs no Rotary dos pa-íses da América do Sul, pois estão trabalhando de forma entusiástica para crescer o quadro associativo, evitando que haja redistritamentos. O coordenador Jorge Schwencke, auxiliado por sua equipe, tem percorrido os diversos países mo-tivando e orientando as ações para conseguirmos o sucesso.

VAMOS ÀS CONFERÊNCIAS DISTRITAISComo puderam observar, a pri-

meira parte do ano rotário foi enri-quecida pelas ações de sucesso que tivemos. Estamos agora na segunda parte e em breve recepcionaremos as novas lideranças para o próximo ano. Treinadas, orientadas e motivadas durante a Assembleia International, nos incentivarão para continuarmos a nossa caminhada.

É momento também de nos jun-tarmos aos governadores 2011-12, equipe de homens e mulheres va-lorosos que estão fazendo a nossa história de sucesso, para que eles coroem as suas sugestões nas magní-fi cas Conferências Distritais que estão planejando.

Peço ao Deus supremo que nos dê muita paz e saúde para que possamos Construir um Mundo Melhor, Conhe-

cendo a Nós Mesmos e Envolvendo a Humanidade.

TEMOS A DIRETORA INDICADAAproveito este espaço para co-municar a todo o rotarismo que a governadora Célia Cruz de Giay foi indicada para ser a diretora do Rotary International para a gestão 2013-15.

Célia é rotariana de excelência, com competência e amor ao Ro-tary suficientes para continuar o nosso trabalho na Junta Diretiva do Rotary International. Ela será eleita na Convenção de Bangcoc e estará ao nosso lado para rea-lizarmos o desenvolvimento do Rotary.

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O Rotary ontem, hoje e amanhãTradição e história

Os objetivos da nossa instituição se aprimoraram ao longo do tempo, e ela agora se prepara para o futuro com visão estratégica

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A princípio, o Rotary Club de Chicago tinha dois objetivos apenas, segundo os estatutos re-digidos pelo próprio Paul Har-

ris: a promoção tanto dos interesses de negócios de seus integrantes como de um bom companheirismo. Só mais tarde, em 1907, foi acrescentado um terceiro objetivo, por iniciativa de Do-nald M. Carter, que fi cou conhecido como O Pai dos Serviços da Comu-nidade: “Espalhar o orgulho cívico e a lealdade entre os cidadãos”. Dizia ele que uma organização que fosse totalmente egoísta não teria vida longa. E acrescentou que, se o Rotary Club de Chicago desejasse sobreviver e crescer, deveria fazer algo mais que justifi casse sua existência, como, por exemplo, realizar um serviço à comu-nidade para melhorar a vida da cida-de. Daí o primeiro serviço prestado pelo clube, que teve grande impacto: a construção de banheiros públicos na Prefeitura de Chicago.

Foi em 1921, na Convenção reali-zada na cidade de Edimburgo, na Es-cócia, que os serviços internacionais foram incorporados formalmente à nossa organização, que mudou seu nome para Rotary International. Paul Harris declarou a esse respeito: “Até ontem nosso Rotary era uma criança; hoje, com força e rigor, ele inicia sua atuação em escala mun-dial”. Essa profecia se concretizou ao longo do tempo.

Alguns anos antes, porém, o Rota-ry já encetara sua primeira atividade internacional: foi em 1914, pouco antes da eclosão da 1ª Grande Guerra, quando oito clubes rotários da Ingla-terra e da Irlanda ajudaram a alojar refugiados belgas que abandonaram seus lares com medo do conflito armado então iminente e que tantas vidas veio a ceifar.

Uma das preocupações do Rotary, nas últimas décadas, foi com a paz e

a compreensão entre os habitantes de nosso mundo. Em 1932, a Bolívia atacou o Paraguai, dando início à Guerra do Chaco, que causou a morte de mais de 100 mil soldados dos dois países. Em outubro de 1934, nove rotarianos – sendo três bolivianos, três paraguaios, dois argentinos e um uruguaio – decidiram contribuir para resolver o confl ito armado. O primei-ro passo foi a ajuda ao repatriamento de prisioneiros de guerra feridos e o estabelecimento de uma espécie de agência dos correios para facilitar a troca de correspondência entre eles e suas famílias. Além disso, promo-veram a distribuição de roupas, co-mida e remédios para os dois países em guerra, enquanto o restante do mundo a ignorava. O resultado dessa ação de boa vontade foi a assinatura do Tratado de Paz entre Bolívia e o Paraguai na sede do Rotary Club de Buenos Aires.

DEFESA DA PAZNão causa surpresa, por essas e outras contribuições em prol da paz, que o Rotary International tenha sido con-vidado a ter assento permanente na ONU, como uma das poucas entida-des não governamentais, a título de observadora.

Depois, vieram as Conferências da Boa Vontade, realizadas em vá-rias partes do mundo, inclusive em regiões confl agradas por motivos os mais diversos; e em 1997, o então presidente do RI, Luis Vicente Giay, o único argentino que até hoje ocu-pou esse cargo, promoveu na cidade de Ushuaia um Fórum Internacional da Paz, do qual participei como pa-lestrante.

O presente do Rotary são os pro-jetos humanitários e educacionais, financiados, total ou parcialmente, pela Fundação Rotária. Foi o caso da vacinação contra a poliomielite

nas Filipinas, que na década de 1980 deu origem ao programa Polio Plus, uma iniciativa do saudoso presi-dente Carlos Canseco Gonzalez, no período 1984-85.

É importante destacar o valor das parcerias feitas pelo Rotary Interna-tional com a Organização Mundial da Saúde, o Unicef e o Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças, graças às quais foi possí-vel reduzir os casos de poliomielite a apenas 1% em todo o mundo em 2011. O Rotary de hoje é uma instituição voltada para a comunidade nacional e internacional, ajudando, muitas vezes, os governos dos países a vencer defi ciências no combate ao analfabe-tismo, à desnutrição, à mortalidade infantil e a vários tipos de doenças.

O Rotary International deseja-va, porém, contribuir para a paz e a boa vontade no mundo de forma mais efetiva e, após vários anos de planejamento, lançou, em 2001, o programa de criação dos Centros Rotary de Estudos Internacionais na área de Paz e Resolução de Confl itos. Por meio deles a Fundação Rotária concede anualmente até 110 bolsas de estudos – sendo 60 diplomas de mestrado e 50 certifi cados de aperfei-çoamento profi ssional – em favor de não rotarianos para cursos oferecidos em universidades conveniadas. Uma delas é a de Salvador, na Argentina.

O FUTUROE como será o Rotary de amanhã, o Rotary do futuro? Não acredito nos E-Clubes que já existem em alguns países, por falta de um ingrediente essencial, que é o companheirismo. É realmente imprescindível, a meu ver, o contato humano, cara a cara, olho no olho.

O futuro do Rotary está em sua Quinta Avenida de Serviços, a das Novas Gerações, criada no último

Carlos Henrique de Carvalho Fróes*

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nos clubes rotários. No Brasil, pode-se dizer que há um número razoável de mulheres nos clubes, mas em outros países mais conservadores a presença delas é praticamente ine-xistente, como ocorre no Japão e até na França. Lembro a esse respeito que, certa vez, conversando com um dos membros fundadores do clube de Neuilly-Sur-Seine, ele me afi rmou, categoricamente: “No dia em que uma mulher entrar neste clube, eu saio”. Que prova de intolerância e incompreensão!

Acredito que devemos dar uma atenção especial aos jornalistas, convidando-os para fazerem palestras em nossos clubes e em conferências distritais, e procurando convencê-los a fazer parte de nossos quadros.

Observo, em resumo, que a receita para o futuro do Rotary é o melhor aproveitamento dos jovens, das mu-lheres e dos jornalistas nos clubes, se-guindo o conselho dado pelo presidente Kalyan Banerjee de que é essencial divulgar a imagem pública do Rotary.

* O autor é ex-presidente e ex-editor da Brasil Rotário e foi governador do distrito 4570 no período 1986-87.

Tradição e históriaConselho de Legislação. Detalhes a esse respeito podem ser encontrados no artigo A democracia do Rotary em movimento, de autoria do go-vernador 1999-00 do distrito 4420, Mario César de Camargo, e publi-cado na Brasil Rotário de julho de 2010. Como disse esse excelente rotariano, a aprovação da Emenda n° 10-87 refl etiu a preocupação de atrair a juventude para nossos qua-dros, objetivo em que o Rotary tem falhado nos últimos tempos. Basta dizer que consta do próprio site de nossa organização que menos de 1% dos associados dos clubes têm idade inferior a 30 anos, ao passo que 14% têm mais de 70 anos.

FOCO NOS JOVENSCito aqui, a propósito da importância de prestigiar a juventude no Rotary, palavras inspiradas de Carlos Canseco publicadas em Notícias do RI, em agosto de 1984: “Podem imaginar algo mais importante do que partilhar o Rotary com pessoas mais jovens, para que os ideais e as realizações de nossa organização sejam transmiti-dos à próxima geração?”

O Rotary do futuro está, por isso, no incremento dos Rotaracts, Interacts e até dos Rotakids, no Intercâmbio In-ternacional de Jovens e no programa de Intercâmbio de Grupos de Estudos, este fi nanciado pela Fundação Rotária. Vale a pena lembrar, a esse respeito, que o presidente 2010-11 do RI, Ray Klinginsmith, foi bolsista na África do Sul na década de 1960.

Rememoremos as palavras sábias do presidente Kalyan Banerjee, pro-nunciadas na Assembleia Interna-cional, no início do ano de 2011: “Há duas áreas cujas metas precisarão ser constantemente revisadas. Em primeiro lugar, temos que encon-trar mais rotarianos para servir no Rotary. Acredito que é o momento de concentrarmos nossos esforços para atrair uma geração mais jo-vem, rotarianos da era do YouTube

e do Facebook. Eles estão por aí, dispostos a serem convidados, mas precisamos dar mais espaço a eles. Em muitas partes do mundo, isto está começando a acontecer. Mas é preciso que este movimento se torne universal. E isso certamente aconte-cerá se dermos enfoque às mudanças de que estou falando”.

Banerjee disse ainda: “Outra coisa a que devemos nos ater é divulgar bem a história do Rotary. Com muita frequência, pensamos que por estar-mos indo bem, a atenção do mundo está voltada a nós. Bom, na maioria das vezes isso não é verdade. Mesmo em Evanston, perto da Sede Mundial, muitas pessoas perguntam: ‘Rotary? O que o Rotary faz?’. Precisamos de uma apresentação planejada, cria-tiva e moderna sobre a história da organização. Jornais e revistas cos-tumam publicar mais notícias ruins do que boas. Por que não mudar esta tendência? O modo de contarmos as histórias rotárias pode ser diferente de lugar para lugar, de país para país. Mas elas precisam ser contadas, porque o que realizamos com certeza merece ser divulgado”.

Observo, a propósito das pala-vras do presidente Kalyan no último trecho transcrito, que é louvável a preocupação do Rotary International com sua imagem, de sorte a evitar que pessoas entrevistadas em uma pesquisa pensem que se trata de um grupo para idosos, um clube VIP, es-portivo ou até um clube que viabiliza a troca de casais.

PRESENÇA FEMININAO Rotary está preparado para enfren-tar os desafi os do futuro mediante seu Plano Estratégico e o Plano Visão de Futuro da Fundação Rotária, sobre os quais a revista Brasil Rotário publicou reportagens nas edições de fevereiro e julho de 2008.

É preciso também aproveitar me-lhor os tesouros representados pelas mulheres, propiciando sua entrada

O Rotary de hoje é uma

instituição voltada para

a comunidade nacional

e internacional,

ajudando, muitas

vezes, os governos

dos países a vencer

defi ciências no combate

ao analfabetismo,

à desnutrição, à

mortalidade infantil e a

vários tipos de doenças

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Como os clubes e distritos vêm realizandoa super tarefa de aumentar o quadro associativo

Aprincípio pode ter parecido uma tarefa para o Super-Homem elevar o quadro associativo a um determinado patamar numérico em tão poucos meses. É que por uma determinação do Rotary International, os distritos brasileiros que não atingirem o mínimo de 1.200 associados terão que enfrentar a ameaça

de redistritamento. Quando a tarefa foi anunciada, em julho, 14 distritos bra-sileiros se encontravam abaixo do valor de 1.200. E eles precisavam decolar.

O crescimento do quadro associativo é objeto de refl exão há muitos anos, mas é neste ano rotário de 2011-12 que os esforços estão se unindo para se transformar em ação coletiva. Tanto que em 14 de dezembro o número de distritos sob ameaça havia caído para cinco.

Nesta edição o coordenador do Rotary no Brasil José Ubiracy fala sobre os esforços, as conquistas e os desafi os da sua Zona Distrital, a 22B – ela en-globa o Norte, Nordeste e a parte norte do Sudeste e do Centro-Oeste.

A seguir, trazemos uma surpresa: o caso do distrito 4720, que se encontrava com 1.015 associados em 1º de julho e, ao reverter a situação, se tornou o distrito com o maior crescimento rela-tivo durante o segundo semestre de 2011, com a marca de 25,2%. O seu governador, Arno Voigt, precisou enfrentar ainda uma difi culdade bem peculiar: sua área de atuação é gigantesca, com-preendendo o Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima.

Para o altoe avante!

Luiz Renato D. Coutinho*

Ênfase do Rotary

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BRASIL ROTÁRIO – Como está a situação em sua Zona Distrital?JOSÉ UBIRACY – Nós tínhamos sete distritos em situação muito difícil em 1º de julho. No momento [14 de dezembro], a situação é esta: temos apenas um distrito abaixo dos 1.200. Nele estão faltando 17 associados para se alcançar os 1.200. Esta é a grande preocupação da comunidade rotária brasileira em razão do redis-tritamento.

O redistritamento é uma ameaça real? O Rotary certamente irá redistritar os que estão abaixo de 1.200.

Como o senhor tem atuado para evitar este risco? Por solicitação do Rotary e do diretor José Antiório, nós estamos trabalhamos intensamente em três aspectos. Primeiramente, os distritos têm que complementar os seus qua-dros com 1.200 associados. E para isso, contamos com a colaboração extraordinária, nos seminários, dos governadores de distrito e dos presi-dentes de clube, juntamente com os presidentes de Comissão Distrital de Desenvolvimento do Quadro Associa-tivo. Essas pessoas nos ajudaram para que venhamos a atingir o patamar nu-mérico. Mas existe um segundo item, também da maior relevância, que é a per capita distrital, e que infl uencia todo este trabalho.

E como a per capita infl uencia? As cotas per capita do Rotary In-

ternationaI, de acordo com o Manual de procedimento, tem como venci-mento as datas de 1º de julho e 1º de janeiro, mas alguns distritos já estão inadimplentes. E o que ocorre? O Rotary International, após 90 dias do vencimento do débito, envia uma co-municação aos clubes sobre o atraso, e nós fi camos em cima disso. Ainda de acordo com o Manual de procedi-mento, o clube é desativado por falta de pagamento de suas obrigações 180 dias após o vencimento do débito.

E para este clube ser reinsta-lado? Ele deverá quitar com todos os débitos atrasados pelos quais foi terminado, incluindo a per capita do semestre vigente no momento da reinstalação, acrescidos de uma multa de 10 dólares para cada um dos associados ativos no momento da reabertura. O clube terá até 90 dias

a partir da data da terminação para cumprir com esse requisito. Após esse prazo de três meses para ser reinstalado, com as condições que eu citei, o Rotary Club deverá cumprir com todas as formalidades anterior-mente mencionadas e quitar ainda uma taxa de 15 dólares para cada associado, totalizando 25 dólares. O clube deverá enviar nova documen-tação com listagem dos associados. Lembro também que o Rotary Club não poderá ser reinstalado após um ano de terminação. Esta realidade é uma grande preocupação nossa: o pagamento da per capita é uma obrigatoriedade que muitas vezes os clubes não cumprem.

Quais são os outros aspectos do crescimento do quadro asso-ciativo que o senhor está traba-lhando? Outra preocupação nossa e do diretor Antiório é em relação aos clubes com menos de 20 associados. Hoje, um Rotary Club para ser aberto precisa ter pelo menos 25 associados. Então, os clubes que estão com 10, 12, com 18 associados devem comple-mentar o seu quadro associativo. Se os clubes de todo o país tivessem pelo menos 20 associados, nós teríamos um acréscimo global de 6.000 novos associados, e o Brasil chegaria a 61 mil rotarianos.

E seria fácil atingir este número? É fácil enfocando-se a diversida-de, pensando-se nas mulheres, nos jovens e nos aposentados.

Ênfase do Rotary

Os ingredientes para o crescimentoO coordenador do Rotary no Brasil José Ubiracyexplica as estratégias de mobilização dos distritos

JOSÉ UBIRACY: “O pagamento da per capita é uma obrigatoriedade que os clubes muitas vezes não cumprem”

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E como se chegaria a tal resul-tado?n Uma estratégia é a criação de uma força-tarefa nos distritos, outra é o treinamento dos presidentes das Comissões Distritais para que eles possam levar aos clubes as nossas finalidades.

E quais são as abordagens para atrair novos rotarianos?n Nós temos mostrado que o jovem revigora o Rotary Club. Nós temos mostrado também que os rotarianos precisam conhecer mais o Rotary. Além disso, os clubes e distritos precisam adotar o Planejamento Estratégico do RI. Nos seminários nós trazemos todo um panorama do quadro associativo no Brasil e no mundo e explicamos que é importante incrementar a diversidade

de associados. Falta juventude: o nosso índice é de 2% de rotarianos abaixo de 40 anos. O Rotary está envelhecendo e não podemos permitir. As mulheres têm tido um papel fundamental. Des-tacamos também as grandes contribui-ções dos rotarianos aposentados.

Qual tem sido a receptividade das lideranças?n A receptividade tem sido extraor-dinária, até mesmo porque eu e Alceu Eberhardt [também coordenador do Rotary no Brasil] somos treinados em Chicago única e exclusivamente sobre este assunto. E transmitimos os ensinamentos às lideranças com muito entusiasmo.

Poderia falar sobre os distritos que têm se destacado?

n A maior surpresa foi o desempe-nho do governador Arno, em função da dimensão do seu distrito, que é o 4720. O que era uma grande pre-ocupação se tornou uma grande sa-tisfação. E no caso do distrito 4390, o ex-governador Hugo Dorea e a governadora Marly Ribeiro Aprí-gio, por meio de um planejamen-to, também fizeram um trabalho magnífico e atingiram o patamar de 1.300 associados [dados de 14 de dezembro].

Que lição poderíamos tirar desses casos?n Atingir o patamar de 61 mil asso-ciados brasileiros é uma questão de entusiasmo e de integração entre as lideranças de cada um dos distritos brasileiros.

Um gigante que não dormiu no pontoA incrível história do distrito 4720, que ocupa 42% do Brasil, eobteve o maior crescimento relativo do segundo semestre de 2011

Tomando-se como base os meses de julho a dezembro, o distrito 4720 teve o maior

crescimento relativo do quadro associativo entre todos os distritos brasileiros. O índice foi de 25,2%, à frente do 4390, com 18,5%, e do 4410, com 15,4% de crescimento durante o mesmo período. Mas a história desta façanha não é nada simples. O simpático Arno Voigt, gremista desde pequenininho e gaúcho da cidade de Augusto Pes-tana, assumiu a governadoria do distrito 4720 já levando um susto. Primeiro porque ele tornou-se go-vernador “meio na marra”, como declara na entrevista a seguir. Se-gundo porque havia um novo desa-

fio, posto pelo Rotary International: todos os distritos precisam ter o mínimo de 1.200 associados para evitar o redistritamento, ou seja, a extinção. E o seu distrito tinha, em 1º de julho, data da sua posse, 1.015 associados. A questão é que o 4720, que abarca o Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, tem uma área que cor-responde a 6,5 vezes a da França. Como mobilizar os clubes para um crescimento em tão pouco tempo?

Arno, rotariano desde 1987, trabalhou em escritório de contabili-dade em sua cidade natal até 1974, quando então foi para o Estado do Paraná trabalhar no ramo de cerâ-mica. Ali chegou a ter um cinema.

Em 1980, resolveu se dirigir para a região Norte, onde descobriu uma realidade radicalmente diferente, e foi morar em Rolim Moura, no Esta-do de Rondônia. Mora lá até hoje. Além de contador e empresário, ele é apresentador de programa de rá-dio – o Pinga Fogo, diariamente na Rádio Rolim FM – e TV – o Corneta Esportiva, programa semanal de uma afiliada do SBT. Provavel-mente foi esta sua faceta de comunicador que o ajudou a mobilizar os Rotary Clubs. Em 14 de dezembro, dias depois de falar conosco, o distrito de Arno havia atingido o número de 1.271 associados.

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BRASIL ROTÁRIO – Conte-nos como foi assumir o distrito 4720.ARNO VOIGT – Eu assumi o distrito de forma excepcional. O governador eleito teve um problema de saúde e eu acabei assumindo meio na mar-ra. Quando assumi, o problema era exatamente este: chegar aos 1.200 associados, mas o prazo seria até 30 de junho de 2012. Lá no Instituto de Goiânia [o 34º Instituto Rotary do Brasil, ocorrido de 7 a 10 de setembro] nos avisaram que o prazo era até o fi m do ano. Aí eu fi quei maluco aqui. Tive que antecipar tudo, mas conseguimos atingir a meta.

E como a meta dos 1.200 foi al-cançada? Eu cheguei no treinamento de pre-sidentes, secretários e governadores assistentes e fi z um pacto, principal-mente com cada presidente de clube. Era um termo de compromisso, com banner do Rotary e tudo. Coloquei nele a mensagem de que eu queria 1.251 associados no distrito.

Depois, fi z um termo individual, para cada clube. Quando eu chegava em visita oficial, sentava-me com todos os companheiros e perguntava qual era a capacidade do clube e qual o número de associados que eles con-sideravam ideal. Se um clube tinha 20 associados, a meta, por exemplo, podia ser 26 associados. Para estas visitas eu também imprimia um banner com o termo de compromisso entre o go-vernador e os companheiros daquele clube. E explicava: “Vocês farão um compromisso comigo e com vocês mesmos para atingir esse número de associados até o fi m do ano”. E tem funcionado. A grande maioria dos Rotary Clubs irá cumprir a meta.

É então um trabalho corpo a corpo? Isso. Só que as difi culdades aqui são

diferentes. Não sei se você conhece a região amazônica, mas as distâncias são imensas. O Rotary Club mais perto está a 60 quilômetros, o mais longe a quase 2.000 quilômetros.

Pelo visto o senhor viajou bas-tante. Deve ter muitas histórias para contar. Várias. Viajo de carro, avião, barco, ônibus... Já fui em lombo de búfalo! É uma realidade totalmente diferente do resto do Brasil.

Dedicando-se tanto ao cresci-mento do quadro associativo, como tem fi cado a sua família? Desde junho eu não tenho parado mais em casa. Fiquei quase 100 dias fora. Moro no interior de Rondônia e até eu chegar ao aeroporto são seis ho-ras de carro, 500 quilômetros. A partir dali eu começo a viajar pelo distrito.

É preciso contar com a compre-ensão da família. Sim, sim, sem isso você está mor-to. A princípio as minhas empresas fi caram meio jogadas. Eu passei o co-mando para o pessoal administrativo, pois muitas vezes eu estou na outra ponta do Amazonas, ou no Pará ou em Roraima. Administro por telefone.

O senhor já conhecia estes outros estados? Eu já conhecia a maioria das cidades e a maioria dos rotarianos, e isso facili-tou bastante. É que eu tive uma experi-ência importante anteriormente como governador do distrito, em 2005-06. Eu chegava nos clubes brincando: “Vamos colocar mais dez associados”. E eu me surpreendia com a resposta: “Podemos colocar mais 12, 15”.

O senhor tem um carisma que ajuda, não? Eu fi z muitas amizades. E é só na base da amizade que se consegue

alguma coisa. Do contrário, impondo-se, não há como, né? O número de associados tem aumentado quase automaticamente, sem eu pressionar muito. Eu não imponho nada ao clu-be. Depois de um bate-papo, o Rotary Club me diz quantos associados pode acrescentar. Acredito que dos 56 clubes do meu distrito, uns quatro ou cinco não cumprirão a meta.

Além da distância, qual outro problema o senhor encontrou? Um problema é a comunicação. Eu tenho todo mundo cadastrado por e-mail, só que a grande maioria acaba não respondendo. Uns não acessam,

O GOVERNADOR Arno Voigt montado em um dos principais meios de transporte da Ilha de Marajó, no Pará: o búfalo

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outros não sabem usar computador, essas coisas. O que eu tenho gastado em dinheiro com ligações de telefone não é brincadeira, viu. Quase toda semana eu falo com todos os clubes; bato um papo com os presidentes. Isso dá uma animada no pessoal.

A resposta das lideranças dos clubes é boa? Eu não posso reclamar de ninguém. A receptividade tem sido ótima. Eu tenho mostrado que se nós formos redistritados o Rotary na Amazônia acaba. Existe uma história de que se nós fossemos redistritados, um lado iria para o Maranhão e o outro para o Mato Grosso. E o pessoal de cada um desses estados tem já os seus próprios problemas. Eles não vão nos querer lá. Eu tenho mostrado isso para os nossos companheiros e eles têm compreendido.

Há 23 anos, a Brasil Rotário publicou um artigo apontando as difi culdades de integração do Rotary na Amazônia e do baixo comparecimento dos rotarianos da região aos seminários e confe-rências por conta das distâncias. Essa realidade mudou? Não muito. O custo com transporte e hotéis é muito alto. Se o rotariano sair de Macapá para ir a Porto Velho a uma conferência, por exemplo, terá que viajar muitas horas de carro e depois mais algumas horas de avião. O poder aquisitivo da maioria dos rotarianos aqui é pequeno, daí a grande difi culda-de. Só comparece quem tem dinheiro.

Então o principal é ser um gover-nador itinerante? Eu não consigo visitar todos os Rota-ry Clubs mais de uma vez por conta do custo e do tempo. Eu consigo, sim, visi-tar várias vezes os clubes de Rondônia e do Acre, mas se torna difícil ir a Belém, Macapá ou ao interior do Pará. Mas o contato pessoal é fundamental e é uma

“Desde junho eu não tenho parado mais

em casa. Fiquei quase 100 dias fora. Moro no

interior de Rondônia e até eu chegar ao aeroporto são seis

horas de carro, 500 quilômetros.”

pena eu não poder fazer isso muitas vezes. Eu vejo o caso dos distritos da região Sul: o governador pode fazer uma visita e dormir todas as noites em casa. Eu não dormi nenhuma noite em casa ao visitar os meus clubes.

Como o senhor disse, o telefone-ma é importante. Ah, sim, tem que mostrar que está vivo, se não as pessoas esquecem você.

O crescimento do quadro asso-ciativo é muito em função da entrada de mulheres e jovens, ou não há um perfi l? Bem, não há um perfi l. Eu tenho comentado o que mudará se o clube colocar as esposas dos rotarianos nos seus quadros. Não ajudará em nada, pois elas já fazem parte da vida do clube; elas já estão dentro do clube mesmo não sendo associadas. Colocar mulheres apenas para se fazer núme-ros, não acho certo. Alguns clubes colocaram mulheres, mas não é o foco principal.

Qual seria o foco? Empresários com um pouco menos de idade. O Rotary na nossa região é jo-vem, não é velho. Os únicos locais onde o Rotary é velho são Manaus e Belém, porque nessas cidades há clubes bas-tante antigos. O restante dos rotarianos da nossa região é mais jovem. No nosso clube, para você ter uma ideia, foram admitidos oito companheiros; o mais velho deve ter 35 anos. Eu vejo o Rotary muito velho. Eu estou nos 60 anos, mas me identifi co muito com a juventude. Eu estou criando uns quatro Interact Clubs e três Rotaract Clubs.

Na próxima edição daremos destaque ao distritocom maior crescimento absoluto. Aguardem.

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* O autor é jornalista da Brasil Rotário. Agradecimento também ao coordenador do Rotary no Brasil Alceu Eberhardt.

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Serviços à Comunidade

Clube de Santo André reúne parceiros em mais de 40 países para projeto de redução de impacto ambiental

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A divulgação do

site com a ajuda de

ferramentas como

o LinkedIn acabou

tornando o Nosso

Bosque conhecido no

Brasil e no exterior

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Ao assumir a presidência do Rotary International, Kalyan Banerjee lançou um desafiou aos clubes de

todo o mundo: realizar um programa para reduzir a pegada de carbono de seus associados durante todo este ano rotário, diminuindo assim o impacto de suas atividades cotidianas sobre o meio ambiente, principalmente no que diz respeito à emissão de gases do efeito estufa.

Em Santo André, no ABC paulista, um clube decidiu comprar a briga de Kalyan Banerjee – e acabou indo além de suas fronteiras. Chamado de Nosso Bosque, o projeto do Rotary Club de Santo André-Norte, lançado em julho do ano passado, pretendia tornar o clube 100% livre de carbono. A ideia acabou levando à criação de um site, contendo a explicação do projeto e uma planilha para o cálculo da compensação da pegada de carbono.

A divulgação do site com a ajuda de ferramentas como o LinkedIn acabou tornando o Nosso Bosque co-nhecido em diversas partes do Brasil e do exterior. Foi aí que o clube de Santo André fez a seguinte proposta aos visitantes do site: que eles se tor-

nassem parceiros do Nosso Bosque, desenvolvendo algum projeto am-biental em suas comunidades. Como contrapartida, o clube brasileiro patrocinaria uma árvore no Nosso Bosque em reconhecimento a cada um dos parceiros envolvidos.

Numa maNhã de sábado O resultado foi extraordinário. So-mando as participações de Rotary Clubs, Rotary E-Clubs, Rotaract Clubs e de uma ONG inglesa, foram 145 parceiros de 44 países dos cinco continentes. Todos eles receberam certificados digitais. O passo seguinte

do Rotary Club de Santo André-Norte foi preparar o local para o plantio das árvores: a Fazenda Colônia, em Gua-ratinguetá, de propriedade de um as-sociado ao clube, onde foi delimitada a área em torno de uma represa e um braço de rio, e construída uma cerca para manter afastados os animais de grande porte.

No dia 19 de novembro, um sábado, o projeto chegou ao seu ponto alto, com o plantio de 900 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, incluindo árvores frutíferas. O plantio das árvores aconteceu num clima de muito com-panheirismo. Placas ao lado de cada árvore foram afixadas para identificar seus homenageados. A de número 1 foi plantada em nome do governador do distrito, Fernando Dias Sobrinho, e a de número 2 homenageou o Colégio de Governadores do Distrito 4420. Cada companheiro do Rotary Club de Santo André-Norte também recebeu uma ár-vore, além de vários clubes brasileiros e companheiros que se juntaram ao projeto. “Pretendemos usar o sucesso desta etapa para atrair parceiros que patrocinem uma segunda – se possí-vel, ainda maior”, conta o presidente Átila Brú.

l ROTARIANOS QUE participaram do plantio das 900 árvores e o casal governador Fernando Dias Sobrinho e Sônia

Calcule sua pegada de carbono no site do projeto: www.nossobosque.com.br

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Coluna da ABTRFASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DATHE ROTARY FOUNDATION

Mário de Oliveira Antonino*

O primeiro tempo dessa parti-da terminou com um placar de 4 X 0 a nosso favor, com gols formidáveis marcados

por atletas escolhidos a dedo, todos devidamente regularizados e bem preparados dos pontos de vista físico, técnico e psicológico. Atletas com a auto-estima valorizada e ins-truídos tanto em relação ao estado do gramado quanto às dificuldades a serem enfrentadas em campo, pois sabemos que as vitórias são mais factíveis quando há preparo anterior e planejamento.

De início, nossa maior vanta-gem é o fato de a equipe já possuir uma aculturação para o significado da conquista. Espírito coletivo, sacrifício pessoal, o vibrar com o sucesso do companheiro e o fazer com alegria são, quase sempre, procedimentos infalíveis na con-secução do sucesso.

A título de informação, pois não seria correto omitir a autoria dos gols, eis o registro: o primeiro deles foi marcado por Implantação (um atleta paulista com treinamento em Evanston); o segundo foi de Porto Seguro, após uma bonita tabela com Itaú; o terceiro foi marcado por Empresa Cidadã; e o último, pelo volante Ampliação.

O segundo tempo dessa partida emocionante

A imprensa tem rasgado os maio-res elogios ao sucesso da equipe da ABTRF (já são mais de 2,3 milhões de dólares recolhidos), sempre res-saltando a importância do trabalho de base feito anteriormente pelo técnico José Alfredo Pretoni. Por sua vez, nessa nova fase, o comandante Themístocles Pinho, que manteve na estrutura da equipe um grupo de atletas experientes, começou a apostar na inclusão de jovens ta-lentos, propiciando ao time mais energia e vibração. Pinho está total-mente confiante na participação e nos apoios entusiásticos de todos os brasileiros, razão pela qual justifica esse otimismo.

EsquEma tático E craquEsInteressado em saber como o time voltaria para o segundo tempo, desci para o vestiário para ouvir as instruções (gozo de intimidade com a diretoria). Pinho recomendou em-penho, toque de bola e velocidade. E ainda mais, que sejam explorados dois atletas especiais: Aculturamen-to, que os colegas de equipe também chamam de Aculturação, e Imagem Pública – é que aculturamento e imagem pública são as condições mais presentes no Terceiro Setor em todo o mundo.

A propósito, a força dessa nova área de trabalho tem crescido tanto que, em 2005, ano do cen-tenário do Rotary, as ONGs, fun-dações e mais diversas entidades sem fins lucrativos eram cerca de 25 mil aqui no Brasil. Hoje, elas são 338 mil. Uma inquestionável aculturação. É muito importante considerarmos o papel que es-sas organizações de voluntários têm ocupado junto à sociedade nos seus mais diversos campos

Pinho recomendou

empenho, toque de

bola e velocidade.

E que sejam

explorados dois

atletas especiais:

Aculturamento e

Imagem Pública

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CULTURA POP é notoria-mente instável, injusta e procura sempre a risada barata e óbvia. Por isso, os rotarianos acabam formando um grande e convidativo alvo. Eles são numerosos, rara-mente tomam os ataques como pessoais e estão em toda parte. Zombar dos rotarianos é um pouco como zombar do Oceano Pacífico — eles sabem como levar um soco. Há de fato algo sobre as pa-lavras Rotary e rotaria-nos que é infi nitamente

mais atraente para os espertos e sabichões do que as palavras Lions, Elks, Kiwanis ou mesmo Ordem dos Cavaleiros de Pítias. Isso é quase certo porque os jornalistas, romancistas, roteiristas e comediantes são incrivelmente preguiçosos e se apegam a palavras e frases de efeito que transmitem uma imagem pré-fabricada para seus leitores e plateias.

Atirar nos rotarianos é basicamente uma forma ino-fensiva de taquigrafi a cultural. Todo mundo sabe, ou pelo menos pensa que sabe, o que signifi ca a palavra rotariano. Representando o papel de “pais da cidade”, de “poder supe-

Levando a piada numa boaEm filmes, livros e na TV, a imagem do Rotary também se alimenta de generalizações e percepções equivocadas

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Conheça o portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

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econômicos e sociais, na maioria das vezes substituindo o próprio papel dos agentes públicos oficiais. À medida que penetramos nas comunidades, constatamos como são graves as omissões dos gestores públicos, geralmente como conse-quência do despreparo, da ineficaz continuidade administrativa e da corrupção. Sou do pensamento de que deveríamos institucionalizar uma nova trilogia de ação: com-petência, caráter e continuidade.

Um dado curioso e favorável que nos auxilia bastante na busca de doações é que, estando a maio-ria dos doadores na classe média (segundo uma pesquisa) e sendo esta a categoria predominante dos rotarianos, maiores são as nossas oportunidades de relacionamento e divulgação, o que muito facilita a implementação dessas ajudas. As-sim, torna-se mais fácil a atuação dos Rotary Clubs nas comunidades e ampliam-se as oportunidades para as parcerias.

Se o desempenho de Acultura-mento em campo é fundamental para nossa equipe, não menos importante é a atuação de Imagem Pública. Que o diga o aumento da nossa credibilidade mundial de-corrente do sucesso do programa Polio Plus; que fale o orgulho com que citamos o apoio e a adesão pública de Bill Gates. Nosso pres-tígio internacional está tão alto que nossos “cartolas” José Antiório e Antonio Hallage, como forma de prestígio à Convenção Interna-cional do Rotary de 2015, em São Paulo, conseguiram “emoldurá-la” com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Belíssimos gols À certa altura deste segundo tempo de jogo, Pinho resolveu reforçar a equipe com dois novos atletas que têm capacidade de integrar qualquer seleção: Credibilidade e Devotamen-to. Para quem tem orgulho de regis-trar que o Brasil já é o sexto colocado no ranking de contribuições à Fun-dação Rotária; para um país que já possui quatro rotarianos integrando a Arch Klumph Society; pelo elevado nível de crescimento das doações dos distritos brasileiros; e pelo sucesso na implementação de milhares de projetos, atletas dessa categoria têm se tornado indispensáveis. Esse tipo de conquista tem se ampliado tanto que há poucos dias participei de uma festa do Rotary Club do Recife-Casa Amarela, comemorando a obtenção do reconhecimento de Clube 100% Paul Harris. Um clube do Nordeste, região onde está situada a metade dos pobres do Brasil.

É nesse clima de inabalável crença

que aposto tudo na obtenção de su-cessivas vitórias nos campeonatos do Fazendo o Bem ao Mundo. Nesse segundo tempo, temos razões de sobra para imaginar os belíssimos gols que serão feitos: gols de chu-tes precisos (indefensáveis); gols de cabeça (de inteligência); gols de peito (envolvendo o coração); gols de letra (invulgar habilidade); gols de placa (todos aqueles que se constituem em emocionantes demonstrações de amor).

Fazer o bem o torna feliz! Fa-zendo o bem você está sendo um autêntico rotariano. Faça sempre e faça cada vez mais e melhor!

* O autor é associado ao Rotary Club do Recife-largo da Paz, PE (D. 4500), diretor 1985-87 do Rotary International e membro do Conselho Superior da Cooperativa Editora Brasil Rotário.

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O Rotary na cultura pop

ma alegre placa com a roda do Rotary e a inscri-ção “Bem-vindo a Hill Valley” recebe os visitantes tanto em 1955 como em 2015 na cidade natal do personagem de Michael J. Fox na trilogia cinematográfi ca De volta para o futuro. Ainda viajando no tempo, a placa desaparece de Hill Valley quando a cidade é tomada por clubes de striptease e bordéis, quando o crime torna-se galopante e a escola pega fogo, num cenário de fumaça tóxica saindo das fábricas e pairando ao longo da rua principal. Um vândalo havia alterado a placa, que então passou a ter escrito: “Vale do Inferno”.

Os marcos rotários são um dos dispositivos predi-letos de Hollywood para ambientar pequenas cidades. Diferente do que acontece no caso da fi ctícia Hill Valley, em muitas histórias os monumentos mostrados nas telas são verdadeiros. Em Quanto mais idiota melhor, o personagem Ben (Rob Lowe) passa pelo marco rotário da cidade de Aurora, no Estado de Illinois, em seu ca-minho para visitar Wayne (Mike Myers) e Garth (Dana Carvey). Na lista de cidades fi ctícias, temos os marcos rotários de Canaima, na Califórnia, no Aracnofobia de Steven Spielberg; e de Tibet, em Freakazoid!, uma série de TV de animação dos anos 90, também produzida por Spielberg.

AMOR IMENSOAgradáveis lembranças de infância de parentes rotaria-nos inspiraram Mark V. Olsen, cocriador da premiada série de TV Amor imenso (exibida no Brasil pelo SBT e HBO) a incorporar o Rotary em toda sua primeira temporada. No quinto episódio, quando o personagem Bill Henrickson, interpretado por Bill Paxton, faz fofoca durante uma festa política de angariação de fundos, um político local tenta colocá-lo em seu devido lugar. “Rotary”, diz Henrickson ao se defender. “Eu fi z um discurso no Rotary.” O rosto do político brilha.

Henrickson habita dois mundos no seriado, que foi exibido nos Estados Unidos entre 2006 e 2011. Em um desses mundos, ele é um polígamo casado com três esposas. No outro, em contra-ponto, ele é um pai de família consciente e tra-

O bom, o mau e o feioPaul Engleman, para a The Rotarian

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rior” ou de “capitães da indústria”, os rotaria-nos são líderes do tipo amigáveis, empresários bem-intencionados que mantêm suas comuni-dades unidas em todo o mundo preenchendo a lacuna entre os setores público e privado. São gente gregária e tra-balhadora, mas nunca extravagante. Os rota-rianos são do tipo que tenta evitar polêmica, mas não tem medo de expressar sua opinião. Se eles tivessem uma preferência, o que todo rotariano por aí realmente preferiria é que nem um salão de bilhar abrisse suas portas aqui em River City. O mesmo valeria para os estúdios de tatuagem. Mas não é nada pessoal. Eles não acham isso porque são maldosos. É que salões de sinuca e estúdios de tatuagem não se encaixam na visão de mundo dos rotarianos.

A palavra rotariano descreve um tipo de pessoa com o qual todo mundo pode se identifi car imediatamente, a não ser quan-do se tem menos de 35 anos. Isso porque muitos rotarianos são impassíveis e sérios, qualidades que os jovens declaram evitar — até que eles se mudam para uma cidade pequena, têm fi lhos e resolvem fazer parte de um Rotary Club. Mas a imagem do Rotary também se alimenta de generalizações e percepções equivocadas. É comum associarmos o Rotary às pequenas cidades, mas seus clubes também estão presentes nos grandes centros. Muita gente vê o Rotary como um clube de classe média norte-americana, ainda que ele possa ser encon-trado em lugares tão distantes quanto o Lesoto e o Sri Lanka.

TUDO, MENOS MODERNINHOSO Rotary tem sido visto como tudo, exceto como um grupo em sintonia com a moda do momento. A frase “É melhor ser um yossariano do que um rotariano”, grito de batalha cunhado pelo escritor Joseph Heller em seu romance Ardil 22, de 1961, diz tudo. John Joseph Yossarian, o protagonista do livro, é um sujeito franco, subversivo e solitário. Ele não é material para o Rotary. Porque o Rotary pode ser tudo, menos subversivo. Seus clubes não atraem os solitários e rebeldes. Não são ponto de encontro para essas pessoas. O Rotary não convida a cantora Björk para animar seus encontros anuais. Ser moderninho não é parte de sua missão. O grito de ba-talha do Rotary poderia ser facilmente este: “É melhor ser um rotariano do que um yossariano” – isso se alguém ainda lembrasse o que signifi ca ser yossariano.

A imagem empolgada e animada do Rotary fi xou-se na cul-tura popular tempos atrás e lá fi cou. Como percalços, podemos citar a surra que essa imagem levou do truculento e misantropo escritor Sinclair Lewis em seu romance Babbitt, de 1922, um

TODO MUNDO ACHA QUE

SABE O QUESIGNIFICA

A PALAVRA ROTARIANO.

balhador, o bem quisto proprietário de uma megaloja de material de construção e bricolagem – o tipo de homem que os rotarianos querem em seus clubes.

“No início da série, queríamos mergulhar Bill Henri-ckson nas armadilhas de um bem-sucedido dono de uma próspera empresa em uma pequena e progressista cidade norte-americana”, explica Mark Olsen. “O Rotary e os rotarianos sempre representaram isso para mim, o que criaria o contraste mais nítido possível com a realidade paralela do personagem: a escuridão das raízes de sua infância em uma comunidade de polígamos”.

Em 1965, quando Olsen ainda era um garoto no Estado do Oregon, “um tio e uma tia muito bem-sucedidos saíram de Massachusetts em seu novís-simo Cadillac para nos visitar”, ele recorda. O tio em questão, Frank Erskine, tinha acabado de ser eleito presidente do Ro-tary Club de Brockton. “Tudo parecia muito importante, exó-tico e admirável para mim”, Olsen continua. Outro tio dele, proprietário de uma pequena

empresa, tornou-se presidente do Rotary Club de Has-tings Sunrise, em Nebraska, no ano de 1970.

Mas o lugar onde Olsen formou sua mais poderosa impressão do Rotary foi a Guatemala, país onde viveu durante a turbulenta década de 1980. “Numa tarde de agosto, no meio da estação chuvosa, um pequeno cortejo passou pela janela do meu quarto, descendo as ruas de paralelepípedos”, ele conta. “Tratava-se de um único e pequeno carro alegórico, carregando a Miss Rotary Club de La Antigua e sua corte. Atrás deles, seguia um homem empurrando um carrinho de mão com um ba-rulhento gerador que fornecia energia para as luzes do carro alegórico e a máquina de fazer bolhas. Foi aí que a chuva começou a cair, fazendo com que os espectadores nas calçadas corressem para se proteger. Mas o carro alegórico continuou com a Miss Rotary e sua corte, todos encharcados até os ossos, com a maquiagem escorrendo, as fi tas de papel crepom derretendo, e ainda assim sor-rindo e acenando para a rua vazia.”

“Essa cena”, Olsen explica, “passou a resumir minha admiração pelo Rotary: mesmo nas mais complicadas cir-cunstâncias, faça chuva ou faça sol, os rotarianos sempre encontram uma maneira tranquila para seguir com sua missão: tornar o mundo um lugar um pouco melhor.”

O GUARDA-COSTASNeste filme de 1992, o ator Kevin Costner interpre-ta Frank Farmer, um ex-agente do Serviço Secreto contratado para proteger a cantora Rachel Marron (Whitney Houston) de um perseguidor desconhecido.

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livro brilhante, embora um pouco monocromático. Abuso que provavelmente só atingiu níveis hiperbólicos e vitriólicos semelhantes quando o roteirista Aaron Sorkin resolveu sair totalmente dos trilhos em um antigo episódio da série de TV The West Wing: Nos bastidores do poder (leia na página 34).Um passo em falso pelo qual Aaron logo se desculpou profusamente. Para a maioria das pessoas, as piadas dirigidas ao Rotary ao longo dos anos têm sido inofensivas, previsíveis, genéricas e, no fundo, quase amáveis, com os rotarianos exercendo basicamente o mesmo papel de “liberais de coração mole”. Um alvo universal para gracejos divertidos, mas sem foco.

Por exemplo: uma crônica publicada na revista norte-americana New Yorker, em 1925, propunha que os rotarianos tentassem melhorar a qualidade do crime em Nova York de-senvolvendo um conjunto de normas éticas para os assaltan-tes da cidade. Uma piada que serviu e servirá pelas próximas oito décadas como um modelo para diversos tipos de humor direcionados aos rotarianos. A palavra Rotary é precisa o sufi ciente para oferecer um alvo conveniente, mas ao mesmo tempo vazia o sufi ciente para destacar alguém em particular. É como se a palavra Rotary “vestisse” perfeitamente outras ideias, como consciência cívica e respeitabilidade. Além de ser infi nitamente mais colorida que sua prima metafórica: associação comercial.

E AÍ EU CONHECI O ROTARYOs rotarianos podem ser chamados de conservadores, mas eles nunca são maus. Uma das melhores piadas sobre eles foi oferecida por uma personagem do livro que inspirou a série de TV sobre vampiros True blood. Ela lamentou que seu namorado nunca pudesse aparecer à luz do dia e fazer parte de um Rotary Club. Aí está: mesmo sem explicitamente desencorajar a parti-cipação de vampiros, lobisomens, súcubos, bruxas e fantasmas, o Rotary não é o tipo de organização que seduza essas criaturas predadoras que vagam pelas noites. Simplesmente não é.

Eu mesmo não tinha ideia do que o Rotary era até que me mudei de Nova York para uma pequena cidade acima do rio Hudson, há 28 anos. Vivendo em Tarrytown, ainda assim fi quei mais alguns anos sem saber o que era o Rotary. Até que minha esposa patolo-gicamente altruísta passou a trabalhar como gerente vo-luntária em um centro para a terceira idade, e foi aí que o Rotary entrou em nossas vidas. Porque se você quer fazer as coisas acontecerem em uma pequena cidade dos Estados Unidos, você precisa se envolver com o Rotary. Se você quer melhorar a qualidade de vida na sua cidade, você preci-

A cena final do filme acontece durante a reunião do grande e importante Rotary Club de Iowa Rapids, cidade para onde Frank se mudou com o objetivo de guardar um reverendo presbiteriano que luta con-tra a máfia. A cidade é fictícia, mas os adereços são genuínos: foi a equipe do Rotary International que criou a bandeira do clube, que aparece pendurada na parede, e providenciou os 100 distintivos rotários e crachás utilizados nas filmagens.

Na última cena do fi lme, encenada no elegante Crystal Ballroom, no Los Angeles Biltmore Hotel, a câmera fecha em mesas de homens e mu-lheres em trajes de negócios. “Nosso palestrante desta noite, o honroso congressista do quinto distrito, Galen Windsor, tem sido uma voz solitária e corajosa”, anuncia o presidente do clube. “Sozinho, ele vem desafi ando aqueles que têm ligado o crime orga-nizado aos negócios legítimos em todo o nosso estado.” O reverendo dá um passo à frente para fazer a invocação. Todos abaixam a cabeça, com exceção de Frank, que vigia a sala ao seu redor. Uma bandeira do Rotary está bem visível ao seu lado.

MAL POSSO ESPERARFilme adolescente de 1998 estrelado por Jennifer Love Hewitt, começa com a apresentação dos cur-rículos dos principais personagens da trama. O do super bem-sucedido William Lichter inclui dezenas de realizações e a participação dele em diversas orga-nizações, entre as quais um Rotary Club e a Bill Gates Society – isso muitos anos antes da parceria entre os rotarianos e o fundador da Microsoft na luta contra a poliomielite.

CARSON E MARTINNascidos com 20 anos de diferença, Johnny Carson e

Steve Martin estão entre os comediantes norte-americanos mais importantes

e infl uentes de suas respectivas gerações. Coincidentemente,

ambos começaram fazendo apresentações de mágica

em reuniões de Rotary Clubs. Denominando-se “O Grande

Carsoni”, Carson fez seu primeiro espetáculo pago

aos 14 anos, usando um kit de mágico comprado pelo correio. O palco de sua estreia foi uma

reunião do Rotary Club de sua cidade natal, Norfolk, no Estado de Nebraska.

Em sua autobiografi a, Martin conta que aperfei-

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28 JANEIRO DE 2012

Eu estou muitoocupado agora,Nathan.

Sim. Muito, muito, muito ocupado. Aliás, preciso ligar pro escritório neste exato momento.

Nathan, eu... Eu não sei se eu e a Suzie estamos a fim de ir a esse jantar.

sa se envolver com o Rotary. Se você precisa de um fi nanciamento para seus projetos, você precisa se envolver com o Rotary. Se você quer conhecer as pessoas que conhecem as pessoas que irão ajudá-lo, você precisa se envolver com o Rotary. Um dia, minha esposa e eu olhamos um para o outro e percebemos algo sobre os rotarianos que nunca tínhamos percebido na época em que éramos pessoas descoladas, bacanas e moderninhas em Nova York: os rotarianos estão entre nós.

Eu atendi aos convites do Rotary Club de Tarrytown em três ocasiões. Por alguma razão, aquele pessoal realmente gosta de sátira. Mas eu acho que o fato de cobrar barato por minhas apresentações também ajuda. Por duas vezes, fui chamado para ser o palestrante no almoço do clube e entreter os presentes. Numa outra vez, eles me pediram para fazer uma apresentação espirituosa no dia em que minha esposa foi homenageada pelo clube como Personalidade do Ano. Mas ela deliberadamente me deixou ir para o local errado da reunião. Acho que ela teve medo de que eu usasse o discurso para fazer graça com um casal do clube que eu não estimo muito. Por mais difícil que isso possa

çoou suas habilidades como apresentador, ainda adoles-cente, nos Rotary Clubs do sul da Califórnia. A um cachê de cinco dólares por espetáculo. “Mais tarde na vida, eu me perguntava por que o Rotary, um clube formado por ho-mens adultos, iria contratar um garoto mágico de 15 anos para entreter seus jantares”, escreveu Martin. “Somente uma resposta faz sentido: por bondade”.

PRENDA-ME SE FOR CAPAZFilme de Steven Spielberg lançado em 2002, Prenda-me se for capaz é baseado na história real de Frank Abagnale Jr., um impostor adolescente da década de 1960 que deu um golpe de 2,5 milhões de dólares em cheques sem fundo até ser preso na França. Ainda no começo do fi lme, Frank (vivido pelo ator Leonardo DiCaprio) observa com admi-ração como seu pai (Christopher Walken) torna-se asso-ciado honorário do Rotary Club de New Rochelle. A honra perde seu encanto para o jovem Frank quando, algumas cenas depois, ele descobre que o presidente do clube, Jack Barnes (James Brolin), responsável por premiar seu pai, está tendo um caso com a mãe do rapaz. Frank suspeita do caso quando encontra no sofá de sua casa o distintivo usado por Jack.

Frank cumpriu cinco anos de prisão, mas foi liberado depois de concordar em ajudar o FBI. Por 30 anos, ele se destacou traba-lhando como especialista em antifraude e conseguiu reembolsar o valor total que havia roubado. Recentemente, ele se mudou para Charleston, na Carolina do Sul, onde angaria fundos para a comunidade e é um expert

motivacional especializado no poder da redenção. “Eu gostaria de fazer qualquer coisa para ajudar as pessoas”, ele declarou à revista Charleston. “Quando olho para trás e vejo como era minha vida há 40 anos, não fi co fascinado com o que eu fi z. Para mim, a parte mais importante é que transformei essa experiência em algo positivo e produtivo.”

NEGÓCIO FECHADONo fi lme Negócio fechado, lançado no ano passado, o ingênuo Tim (Ed Helms), que chega à cidade de Cedar Rapids para sua primeira convenção na área de seguros (e sua primeira viagem para longe de casa), comemora a vitória de sua equipe com um copo de xerez. A experiente representante de vendas Joan (Anne Heche), tomando uma dose de bebida mais forte, lhe mostra uma foto de família. Dá-se então o seguinte diálogo:

Joan: Este é meu marido. Nós nos conhecemos quando participamos de um intercâmbio do Rotary. Moramos na Noruega por um semestre.

Tim: Você foi para a Noruega?Joan: Sim. Então nos casamos quando estávamos no

segundo ano de faculdade, depois vieram as crianças. De modo que Cedar Rapids é a minha terra da fantasia.

PIADACapa

Diálogo entre os atores JASON BATEMAN e DAVID KOECHNER no filme Maré de azar (2009)

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29BRASIL ROTÁRIO

É mesmo? Você tem andando ocupado?

Leslie e eu estamos indo a esse jantar no Rotary Club. É

pra caridade. E será muito divertido.

Nós gostaríamos muito que você e a

Suzie viessem com a gente.

parecer, existem alguns rotarianos que não são o sal da terra, nem castos como o gelo ou puros como a neve. Alguns deles não são as facas mais afi adas da gaveta. Não são muitos assim, mas há alguns.

Recentemente, o colunista do New York Times David Brooks, ao falar sobre o Partido Republicano, citou a diferença entre aqueles políticos que soltam fogo pelas ventas, como o governador de Nova Jersey, Chris Christie, e os tipos mais sérios e sóbrios, como Mitt Romney. “Eu concordo que a maior parte do eleitorado republicano quer o cara com a jaqueta de couro”, disse Brooks. “Mas no fundo eu acho que esse país quer mesmo é o candidato com cara do Rotary.”

Agora aguenta essa, Sinclair Lewis.

*O autor é escritor, humorista e crítico. Titular de uma co-luna no Wall Street Journal, colabora com os jornais New York Times, Guardian e Los Angeles Times.

Tradução de Ana Luiza Libânio Dantas.

CHARADANo fi lme Charada, de 1963, com Cary Grant e Audrey Hepburn no elenco, o vilão James Coburn passeia por um mercado ao ar livre, onde comerciantes estão vendendo selos raros – incluindo um de Mônaco, lançado em comemoração ao 50º aniversário do Rotary, em 1955.

SEGURA A ONDAEstrela do documentário fi ctício Segura a onda, da HBO, o sempre ríspido Larry David tenta entrar em um clube de campo exclusivo para sócios. Vestido com um bla-zer azul-marinho e uma gravata vermelha, branca e azul, na entrevista de admissão ele fala sobre seu barco e impressiona os homens ao mencionar que é rotariano.

DICK TRACYLançado em 1990, Dick Tracy tinha no elenco Warren Beatty, Madonna e Al Pacino, este no papel do vilão Big Boy Caprice, que proclama: “Seremos parceiros silenciosos do povo. Cada vez que algum cidadão comprar um quilo de hambúrguer, receberemos cinco centavos. Toda vez que algum sujeito cortar o cabelo, rece-beremos dez centavos. Vamos nos vestir como banqueiros e entrar para o Rotary. Juntos, dominaremos a cidade.”

MARÉ DE AZARSe um dia você for convocado para vender ingressos para algum evento benefi cente, é bom levar em consideração as dicas implícitas na comédia de humor negro Maré de azar, fi lme escrito e dirigido por Mike Judge em 2009. Joel (Jason Bateman), um melancólico empresário, é forçado a se esconder várias vezes de Nathan, um vizinho que está determinado a levá-lo juntamente com a esposa a um jantar benefi cente do Rotary. Joel declina do con-

vite com desculpas educadas e vagas, mas o homem, de qualquer maneira, considera os bilhetes vendidos e passa a perseguir Joel para receber o dinheiro:

Nathan: Eu acho que mencionei que cada um custava 40 dólares. Mas acontece que este ano eles estão um pouco mais caros: 55 dólares.

Joel: Eu lhe disse que realmente não queríamos ir àquela coisa. Você não se lembra disso?

Nathan: Você falou algo sobre Suzie sentir-se cons-trangida. Mas como eu disse, de forma alguma ela vai se sentir constrangida. Ela poderia usar um terninho, se esse for o problema.

O DIÁRIO DE BRIDGET JONESNa fi cção, algumas das palavras mais sarcásticas sobre o Rotary vêm da autora britânica Helen Fielding e seus

NO CINEMADiálogo entre os atores JASON BATEMAN e DAVID KOECHNER no filme Maré de azar (2009)

Mas por quê? Por que vocês não vêm com a gente? Olha só: eu vou comprar

convites para nós quatro. E rápido, porque eles vão

esgotar logo!

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30 JANEIRO DE 2012

O QUE ELES

Eu jamais ligaria para ele no escritório para pedir que parasse no caminho de casa para comprar leite. Ele nunca entraria para o Rotary ou faria um discurso sobre sua carreira em uma escola do ensino médio, ou seria técnico do time infantil de beisebol.

best-sellers Diário de Bridget Jones e Brid-get Jones: No limite da razão (os fi lmes, co-escritos por Fielding, não fazem menção ao Rotary). Num trecho de No limite da razão, a mãe de Bridget diz o seguinte num tele-fonema à fi lha: “O discurso de Wellington no Rotary foi fantástico. Ab-solutamente fantástico. Você

sabe, quando ele falou sobre as condições nas quais as crianças de sua tribo vivem em Merle Robertshaw, estava realmente cho-rando! Chorando!”. A resposta de Bridget: “Mas eu pensei que ele estivesse arrecadan-do dinheiro para um jet ski.”

JOHN GRISHAMEscritor que lançou seu primeiro livro em clubes de leitura em pequenas cidades no sul do Mississippi, John Grisham menciona o Rotary em dois de seus romances. Em Nas arquibancadas, de 2004, ele descreve duas ex-estrelas do futebol colegial que se encontram perto do campo onde, na juventude, viveram momentos de glória. Um deles observa: “Você ganhou peso”. O outro responde: “Eu sou banqueiro e rotariano, mas ainda posso correr mais que você.”

Em O dossiê pelicano, de 1992, Grisham escreve: “[O Ministro do Supremo Tribunal, John Runyan] não fez esforço para esconder sua ansiedade. Trabalhando com um resumo confi dencial do FBI, ele leu os nomes de indivíduos e grupos suspeitos de serem ameaças.

A Ku Klux Klan, os arianos, os nazistas, os palestinos, os separatistas negros, os grupos contra o aborto, os homofóbicos. Até mesmo o IRA. Todos, ao que parecia, exceto os rota-rianos e os escoteiros”.

CHARLAINE HARRISA fi ctícia cidade de Bon Temps, na Louisiana, está infestada de vampiros, bruxas e lobisomens — e bons rotarianos, segundo os livros que inspiraram a série True blood, su-cesso da HBO. Nas histórias de mistério vampiresco do sul dos Estados Unidos, Sookie Stackhouse (interpretada na televisão por Anna Paquin), explica o rompimento com o namorado: “Eu nunca veria Bill à luz do sol... Eu jamais ligaria para ele no escritório para pedir que parasse no caminho de casa para comprar leite. Ele nunca entraria para o Rotary ou faria um discurso sobre sua carreira em uma escola do ensino médio, ou seria técnico do time infantil de beisebol”.

A autora da série, Charlaine Harris, re-corda um episódio ocorrido durante a turnê de promoção do seu mais recente best-seller, The Sookie Stackhouse Companion: “Na minha pequena cidade natal, as mulheres da igreja serviam comida nas reuniões do Rotary. No fi nal da minha adolescência e

Capa

Este é meu marido. Nós nos conhecemos quando participamos de um intercâmbio do Rotary.

ANNA PAQUINAtriz que interpreta Sookie Stackhouse na série True blood

ANNE HECHE A Joan do filme Negócio fechado

Vamos nos vestir como banqueiros e entrar para o Rotary. Juntos, dominaremos a cidade.

AL PACINOO vilão Big Boy Caprice do filme Dick Tracy

GENE KELLYNa canção final do filme A bela ditadora

Como uma recepção no Rotary/Como salões maçônicos ou os bailes dos bombeiros/Como passar a lua de mel nas Cataratas do Niágara.

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FALAM DE NÓS ainda durante os meus vinte e poucos anos, eu estava fadada a ajudar nessa tarefa. Minha mãe me deu a ter-rível missão de servir café e água, o que signifi cava que eu tinha que transitar entre os homens que eu havia crescido reverenciando. Vivia com medo de dar um banho de café num rotariano”.

“Eu me lembro de fi car impressionada com a boa vontade que havia entre aqueles homens. Quando eu digo a palavra Rotary, penso no prédio empoeirado da comunidade, na imagem daqueles homens que eu conhecia, juntos ombro a ombro, e no sentimento de que tudo estava certo com o mundo.”

THOMAS HARRISAutor de O silêncio dos inocentes, livro que deu origem ao fi lme homônimo, Thomas Harris descreve um rotariano em Hannibal: a origem do mal, história dos primeiros anos do serial killer Han-nibal Lecter: “Petras Kolnas veio para o terraço com sua família, vestido para a igreja. O terno de Kolnas era de casimira, novo em folha, com um distintivo do Ro-tary na lapela.”

JOSEPH HELLERPublicado em 1961, o romance Ardil 22, de Joseph Heller, apresentou o personagem Yossarian, um rebel-

de artilheiro da Segunda Guerra Mundial que está frustrado com a burocracia. O livro, que vendeu 10 milhões de cópias, encontrou um público receptivo entre os opositores da Guerra do Vietnã. Refl etin-do sua percepção do Rotary como uma organização conservadora, que defende o

status quo – ou simplesmente fazendo uso de uma rima fácil – o slogan “É melhor ser um yossariano do que um rotariano” tornou-se um popular adesivo de automóveis nos Estados Unidos.

FRONTLINEA comédia Frontline, uma série de TV aus-traliana, exibiu um episódio de duas partes em que dois personagens tentam levar todo o crédito quando um grupo de rotarianos leva um jovem garoto de Papua Nova Guiné para Melbourne para uma operação que salvará sua vida.

WARD JUSTEm Echo house, sua saga sobre Washington, publicada

em 1997, Ward Just escreve: “Ele lembrou a descrição que sua mãe fez de Misogynist, o velho senador (...). Os dias que ele pas-sou no plenário e suas noites na sala de jogos do Clube Metropolitano. Os verões em que ele viajava pela Europa. Abril e maio ele passava em casa (...), cultivando

O Rotary tem tudo a ver comigo.

GENE KELLYNa canção final do filme A bela ditadora

SINCLAIR LEWISAutor do livro Babbitt

Tenho sido acusado de dizer coisas desagradáveis

sobre os rotarianos, mas admito que o crescimento

do Rotary na Grã-Bretanha, onde já há

centenas de clubes, é mais importante para a

tranquilidade do mundo do que todas as campanhas

reformistas juntas.

JOE MCGINNISSAutor do livro Going to extremes

Eu admiro os rotarianos por seus altos padrões

éticos e pelo uso do senso comum na

resolução dos problemas.

AARON SORKINCriador da série The West Wing

O comentário [que fizemos sobre os

rotarianos] foi rude, impensado e absolutamente

inadequado.

MORRIE TURNERCriador da HQ Wee Pals

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NO MUNDOWEE PALS

rosas e visitando os salões da American Legion e dos Rotary Clubs para que pudesse ficar em contato com seu ‘povo’”.

STEPHEN KINGO autor Stephen King diz que se inspirou para escrever The library policeman de-pois de fazer uma palestra num Rotary Club. Nessa novela, publicada na coletânea Depois da meia-noite, o clube local convi-da o reconhecido agente de seguros Sam Peebles para falar sobre a importância das empresas autônomas na vida das pequenas cidades. Na biblioteca, ele pega emprestado alguns livros, os quais esquece de devolver e acidentalmente destrói. O bibliotecário, que é um fantasma, envia a “polícia da biblioteca” para aterrorizá-lo.

O REI DO PEDAÇOHank está indignado quando seu fi lho, Bobby, não quer

se vestir como líder de torcida no epi-sódio “Garotos pó de arroz”, exibido na 12ª temporada do desenho anima-do O rei do pedaço. “Lá na reunião do Rotary, se você jogar uma pedra para o alto ela inevitavelmente vai acertar algum líder de torcida pó de arroz”, o pai explica.

KING KONGNa versão de 1976 do filme King Kong, Fred Wilson (Charles Grodin), o sórdido tripulante do petroleiro, diz a Dwan (interpretada por Jessica Lange, em seu primeiro papel no ci-nema): “Eu garanto que você nunca mais fará sucesso. No máximo, fará números de sapateado em reuniões de Rotary Club.”

ACERTO DE CONTAS“Isso é um absurdo. Não faço parte de gan-gue de prisão. Eu sou do Rotary”, implora um personagem encarcerado no drama de TV Acerto de contas, estrelado por Timothy Hutton como Nathan Ford.

TV BRITÂNICADois populares programas de TV britânicos apresentam um rotariano no papel princi-

pal. O inspetor Barnaby (John Nettles), rotariano da cidade fi ctícia de Causton, muitas ve-zes usa um distintivo do Rotary em Midsomer Murders. Os fãs da duradoura série de detetive A touch of

Capa

QUANDO CRESCER, QUERO FAZER PARTE DO CORPO DE

FUZILEIROS NAVAIS!

BEM, EU PREFIRO ENTRAR PARA A MARINHA...

E VOCÊ, NIPPER? DE QUE GRUPO QUER FAZER PARTE

QUANDO CRESCER?

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33BRASIL ROTÁRIO

DOS QUADRINHOS frost sabem que o superintendente Stanley Mullett (Bruce Alexander) frequenta reuniões do Rotary.

THE OFFICEDunder Miffl in, a empresa de papel que emprega Michael Scott (Steve Carell) na série de TV The Offi ce, foi fundada por rotarianos. Em meio a um seminário sobre preconceito de idade no local de trabalho, Scott, o gerente da fi lial, coloca para fora o co-fundador da empresa, Robert Dunder. Então o homem idoso começa a divagar sobre como conheceu o outro fundador, quando no passado ambos faziam parte de um Rotary Club. Scott o interrompe e coloca-o para fora da sala.

SINCLAIR LEWISBabbitt, a sátira de Sinclair Lewis lan-çada em 1922, é o livro responsável por criar uma percepção dos rotarianos como egoístas e superfi ciais. O romance conta a história de George Babbitt, um homem que trabalha no mercado imobiliário e vive sua vida perfeita em Floral Heights, na vizinhança de Zenith, cidade fi ctícia do meio-oeste dos Estados Unidos. Logo nas páginas de abertura, Lewis descreve Babbitt arrumando-se para enfrentar o dia: “Por último, ele enfi ou em sua lapela o distintivo do Boosters Club. Com a concisão de grande arte, o pin exibia duas palavras: ‘Animado Booster!’ – e fazia Babbitt sentir-se leal e importante.”

Em 1928, Lewis disse: “Tenho sido acusado de dizer coisas desagradáveis sobre os rotarianos, mas admito que o crescimento do Rotary na Grã-Bretanha, onde já há centenas de clubes, é mais importante para a tranquilidade do mundo do que todas as campanhas reformistas juntas.”

Mas o estrago já estava feito. Em 1934, a The Rota-rian determinou que a melhor tática era persuadir os crí-ticos do Rotary a escrever artigos para a revista – e nesse grupo havia nomes de peso, como Clarence Darrow, H.L. Mencken e George Bernard Shaw. “Mas pedimos que escrevessem sobre qualquer coisa, menos Rotary, um tema sobre o qual eles sabiam pouco”, lembraria mais tarde o editor Leland Case. Todos, exceto Sinclair Lewis, aceitaram o convite. Diante dessa recusa, Case resolveu viajar para Vermont, nos Estados Unidos, onde encontrou Lewis em sua casa de veraneio. “Quem diabos é você?”, perguntou o escritor, ao receber de pijamas o editor da The Rotarian. Mas logo ele escreveu uma nota com um tom bastante diferente: “Querido senhor Case: foi um prazer recebê-lo aqui em casa. Você me fez aprovar o Rotary.” Mais tarde, Lewis concordou em escrever para revista. “Com tantos autores de prestígio colaborando conosco”, Case diria depois, “tornou-se mais fácil atrair outras pessoas, incluindo Andrei Gromyko, Orville Wright e Albert Einstein.”

EU JÁ ACHO QUE NÃO HÁ NADA COMO ENTRAR PARA A FORÇA AÉREA!

... E EU, PRO EXÉRCITO!

DO ROTARY!!!

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Paul Harris, o fundador do Rotary, admitiu que tais críticas ajudaram a organização a se definir. Ele ainda teve palavras amáveis para Bernard Shaw, que recusou um convite para participar do Rotary com a seguinte piada: “Para onde vai o Rotary? O Rotary vai almoçar.” Harris disse ao Nobel de Literatura irlandês: “Obrigado pelo seu lembrete estimulante e talvez oportuno, senhor Shaw.”

SUPERNATURALEm Supernatural, uma série de TV sobre Dean e Sam, dois irmãos que combatem o demônio, uma cidade desce ao inferno sem o Rotary Club.

A BELA DITADORAAtravés do milagre do Technicolor, o Rotary recebe um brilhante aceno de cabeça como uma instituição tipica-

mente americana no filme A bela ditadora, de 1949. Gene Kelly e Frank Sinatra estre-lam a produção. O empolgante número final encenado por Kelly, Sinatra, Betty Garrett e Esther Williams lista coisas tão americanas quanto o beisebol: “Como uma recepção no Rotary/Como salões maçônicos ou os bailes dos bombeiros/Como passar a lua de mel

nas Cataratas do Niágara”.

EVELYN WAUGH E JOHN UPDIKEPor intermédio do magnata da imprensa Lord Copper, o escritor britânico Evelyn Waugh insere o Rotary na sátira Scoop, lançada em 1938: “Estou consultando meus editores sobre o assunto. Pensamos que esta é uma pequena guerra muito promissora. Um microcosmo, como você pode dizer, do drama mundial. Propomo-nos a dar-lhe ampla publicidade. O funcionamento de um grande jornal”, diz Lord Copper

a certa altura do livro, sentindo-se, final-mente, completamente rotariano.

Os rotarianos também têm seu papel em vários livros de Paul Theroux e em muitas crônicas publicadas na revista The New Yorker, assim como na série Rabbit, do escritor John Updike: “Uma coisa sobre aqueles rotarianos, se você os conheceu

quando crianças, é que você não consegue deixar de ver a criança neles, disfarçada pela gordura, pela calvície e pelo dinheiro, como um smoking de papelão feito para a peça montada pelo ensino médio. Como alguém pode respeitar o mundo quando se vê que ele está sendo liderado por garotos que ficaram velhos?

Essa é a piada da qual Rabbit sempre ri no Rotary.”

O autor Joe McGinniss está entre aque-les que parecem ter mudado de opinião sobre o Rotary ao longo do tempo. Em 1980, ele escreveu Going to extremes, li-vro sobre o ano que passou no Alasca. Joe

descreve alguns trabalhadores de oleoduto no Alaska como “filhos das flores que queriam ficar ricos. Hip-pies com coração rotariano”. Mais de 30 anos depois, McGinniss, que voltou para o Alasca para escrever The rogue: searching for the real Sarah Palin (O patife: procurando pela verdadeira Sarah Palin, em tradução livre), reflete: “Alguns dos meus melhores amigos são rotarianos. Eu admiro os rotarianos por seus altos pa-drões éticos e pelo uso do senso comum na resolução dos problemas”.

WEE PALSPublicada pela primeira vez em 1965, a série em quadrinhos Wee Pals aca-bou publicada em mais de 100 jornais mundo afora. Os personagens infantis criados por Morrie Turner discutiam temas da atualidade com a sabedoria de quem tem o coração iluminado. Nas-cido em Oakland, na Califórnia, Turner foi nomeado associado honorário do Rotary Club local em 1998. A organização aparece em várias tiras de Wee Pals. “O Rotary tem tudo a ver comigo”, disse Turner.

THE WEST WING: NOS BASTIDORES DO PODERNum dos episódios da terceira temporada da série de TV americana The West Wing: Nos bastidores do poder, um personagem rotariano é tratado com um linguajar pouco respeitoso. A frase enfureceu os ro-tarianos dos Estados Unidos, que passaram a enviar cartas com queixas à produção do programa. Aaron Sorkin, criador e produtor executivo da série, respon-deu com uma carta de desculpas, na qual disse que o comentário foi “rude, impensado e absolutamente ina-dequado”. O pedido de desculpas acabou roteirizado e, seis episódios depois, ganhou forma num diálogo entre dois personagens:

Tom Starks: A propósito, Josh Lyman não deveria fazer piadas sobre os rotaria-nos. Eles são boas pessoas.

Sam Seaborn: Ele ficou mal com isso.Tom Starks: Eles doam seu tempo sob

a forma de trabalhos voluntários, mesmo quando não têm tempo suficiente.

Sam Seaborn: Ele vai pedir desculpas.Tom Starks: Eu sou rotariano. Meu pai é rotariano.

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me a nação, sendo maior na África do Sul (49%) e menor no Japão (10%). O relatório concluiu que, pelo fato de o interesse em contribuir com dinheiro variar por país, os rotarianos precisam adaptar seus esforços de marketing levando em consideração as caracterís-ticas regionais de cada clube.

Quando os entrevistados foram per-guntados sobre como descreveriam os rotarianos, cerca de 65% responderam com palavras como “caridosos”, “res-peitados” e “cuidadosos”. Mas só 26% associaram os rotarianos às mulheres

Imagem pública em números – metade dos entrevistados descre-veram os rotarianos como homens, o que indica a necessidade de o Rotary destacar mais seus associados do sexo feminino, segundo o relatório.

Em geral, o que se verifi cou é que o interesse das pessoas em entrar para o Rotary é baixo. Nos seis países pesqui-sados, 16% dos entrevistados, em média, disseram que estariam propensos a fazer parte de um clube. Outros 60% disseram que pouco provavelmente tornariam-se rotarianos. Nos Estados Unidos, as mulheres manifestaram metade da

probabilidade dos homens de se associar a um Rotary Club. O relatório gerado por essa pesquisa concluiu ainda que os esforços de imagem pública deverão ser adaptados a cada país e que apenas o aumento da conscientização a respeito do Rotary não será sufi ciente para que a organização seja relacionada a boas obras ou para gerar maior envolvimento dos clubes com a comunidade.

(Reportagem de Arnold Grahl para a The Rotarian. Tradução de Ana Luiza Libânio Dantas).

O que mostrou a pesquisa

Conhecer uma institui-ção e ter familiaridade com ela são coisas sig-nificativamente distin-tas. Saber que o Rotary existe é reconhecer seu nome, mas ter familiari-dade com esse nome, ou entendimento a respeito dele, é a capacidade de descrever o que a palavra significa. Um alto nível de notoriedade, portan-to, não é igual a familia-ridade.

NUNCA OUVIU FALAR OUVIU FALAR, MAS NÃOTEM FAMILIARIDADE

TEM ALGUMAFAMILIARIDADE

África do Sul

Alemanha

Argentina

Austrália

Estados Unidos

Japão

Quais são os caminhos para nos comunicarmos melhor com opúblico externo e mostrarmos quem somos e o que fazemos?

Como você acha que o Rotary é visto em sua comunidade? Leitor: queremos a sua opinião Envie seus comentários para nosso e-mail: [email protected]

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Uma pesquisa realizada pelo Rotary International mostrou que uma média de 62% dos não rotarianos já ouviu falar do Rotary, mas desses somente 37% têm alguma familiaridade com o que o Rotary faz. A pesquisa foi realizada em 2010 e envolveu um

total de 1.000 pessoas de seis países: Argentina, Austrália, Alemanha, Japão, África do Sul e Estados Unidos. O obje-tivo era avaliar a consciência e a percepção do público em geral a respeito da nossa organização. Os resultados desse levantamento refl etem os de uma pesquisa similar realizada em 2006: apesar de os entrevistados terem ouvido falar do Rotary, a maioria sabe pouco sobre suas atividades.

Dos seis países pesquisados, a Austrália teve a maior pro-porção de entrevistados que disseram saber da existência do Rotary (95%); a Alemanha teve a mais baixa (34%). Mas saber da existência do Rotary nem sempre se traduz em familiarida-de com o que ele faz. Enquanto quase todos os entrevistados australianos disseram que tinham ouvido falar do Rotary, apenas 33% disseram que tinham alguma familiaridade com a sua missão. Na África do Sul, onde 80% indicaram que sabiam

da existência do Rotary, apenas 18% disseram que estavam familiarizados com suas atividades.

“PRECISAMOS SER CONSISTENTES”Construir essa familiaridade não é fácil, afi rma Pauline Leung, coordenadora geral de Imagem Pública do Rotary. “Nós precisamos ser consistentes quando promovemos nossa imagem”, ela ressalta. “Os rotarianos devem receber treinamento para que possam expressar claramente a nossa posição, a nossa visão e os nossos valores e áreas de enfoque.”

A pesquisa foi feita com base num corte transversal da população de cada país, envolvendo aspectos como idade, gênero, nível de renda e de escolaridade. No Japão, 67% dos entrevistados com 40 anos ou mais disseram ter ouvido falar do Rotary, em comparação com 38% dos menores de 40. Na Argentina, 63% dos entrevistados na faixa de renda mais alta tinham ouvido falar do Rotary, ao contrário dos 20% na faixa de renda mais baixa.

A manifestação de interesse em contribuir com tempo ou dinheiro fazendo parte de algum Rotary Club variou confor-

Imagem pública em números

Quem sabeo que oRotary faz?Pesquisa realizada em seis países mostra que muita gente já ouviu falar de nós, mas ainda não sabe exatamente o que realizamos

iStockphoto

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serviço no qual fui lapidado para servir o mundo com tão pouco: minha mão de obra.

E por isso, reafi rmo que “todas as fl ores do amanhã estão nas sementes do hoje...” Vamos plantar nossas se-mentes e regá-las diariamente!

* O autor é associado ao Rotary Club de Bandeirantes, PR (D. 4710).

A minha grande escolaO Rotary me ensinou grandes lições porque nos desafia a fazer o melhordo que somos capazes

Por que sou rotariano?

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Em 1986, recebi o convite para fazer parte da família rotária. Naquela oportunidade, questio-nei interiormente o que queriam

de mim, o porquê daquele convite, o que eu tinha de especial. Intrigava-me o fato de um rotariano experiente convidar uma pessoa de fora (naquele momento sem tanto a oferecer) para fazer parte daquela família. Ainda assim, encantado com as atividades rotárias, aceitei o convite – e aos poucos fui tornando-me experiente também. Hoje, 26 anos depois, com-preendo perfeitamente a postura do meu padrinho no clube. Como ele, sei o quanto cada um pode ser lapidado para atingir seu potencial e tornar-se um grande rotariano. Foi isso que ocorreu comigo.

Por meio de suas reuniões e palestras, o Rotary contribuiu para meu amadurecimento e meu desen-volvimento pessoal. O Rotary me ensinou grandes lições porque nos desafi a a fazer o melhor do que somos capazes, apesar das circunstâncias por vezes impostas, mostrando-nos que “a vida que a gente quer depende do que a gente faz” – e dessa forma, aprendi a ver o mundo com melho-res possibilidades por intermédio das nossas ações de serviço. Todas estas lições fi zeram com que o meu perfi l de líder fosse se moldando e aperfeiçoando, e agora sei o quanto minha contribuição é decisiva para

um mundo melhor. E por isso mes-mo, continuo participando e tendo a oportunidade de aprender muito mais com o Rotary.

REGANDO AS SEMENTESAos 56 anos, sinto-me feliz e rea-lizado. Tenho uma família que me dá suporte em todos os momentos, valores bem fi rmados e um currículo considerável. Já atuei em empresas públicas (nas esferas municipal, es-tadual e federal) e privadas, tendo a felicidade de auxiliar na implantação de vários projetos, inclusive sociais. Ainda assim, concluí recentemente duas especializações.

Sou muito atuante na vida em-presarial, política e social, pois busco sempre mais e quero transmitir minha experiência profi ssional e pessoal a muitos jovens, auxiliando na dissemi-nação das ações rotárias. Se hoje colho e distribuo flores, é porque muitas sementes foram plantadas, regadas e cultivadas em minha vida, com muito carinho, pelo Rotary – um clube de

Paulo Roberto Balla*

Muitas sementes

foram plantadas,

regadas e

cultivadas em

minha vida

pelo Rotary

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Juventude: uma vocação do Rotary

Quinta Avenida de Serviços

Cada rotariano deve exercer seu papel na formação das futuras gerações de líderesPaulo Eduardo de Barros Fonseca*

Se lembrarmos a história do Rotary, verifi caremos a constante preocupação e o envolvimento de nossa organização com a juventude. Isso fi ca evidenciado se levarmos em conta, por exemplo, que em 1929 foi

realizado o primeiro intercâmbio de jovens; que em 1949, realizamos nosso primeiro projeto de bolsa educacional; que em 1962, fundamos o primeiro Interact Club e, em 1968, o primeiro Rotaract Club; e que em 2010 criamos a Quinta Avenida de Serviços, dedicada às Novas Gerações.

Aliás, esse envolvimento comprova a vocação do Rotary e dos rotarianos em trabalhar com a juventude. Em sua defi nição, a Quinta Avenida de Serviços reconhece “a mudança positiva trazida pelos jovens por meio do incentivo às atividades de desenvolvimento de líder, engajamento comunitário, prestação internacional de serviços e programas de intercâmbio que enriquecem e promovem a paz e a compreensão mundial” – e, juntamente com as demais Avenidas de Serviço, orien-ta o trabalho desenvolvido pelos Rotary Clubs.

Portanto, tal qual as demais, a Quinta Avenida de Serviços integra e consubstancia a fi losofi a de ação do Rotary. Ao redor do mundo, todos os anos, milhares de jovens vivem experiências incríveis nos programas e projetos dedicados pelo Rotary às Novas Gerações. Essas experiências ajudam na transformação desses jovens nos futuros líderes da próxima geração de rotarianos.

UM COMPROMISSOMas para que isso continue acontecendo, nós – os atuais rotarianos – não podemos nos esquecer do compromisso com a juventude assumido pelo Rotary. Como disse o es-critor Victor Hugo, nos olhos dos jovens arde a chama; nos olhos dos velhos, brilha a luz”. E é exatamente essa luz que nós, com mais experiência de vida, podemos e devemos

transmitir aos jovens que integram a Família Rotária.Esse é o compromisso que assumimos no Rotary e do

qual não podemos nos distanciar, sob pena de não cum-prirmos o nosso papel, tão bem defi nido pelo lema rotário que diz: “Cada rotariano, um exemplo para a juventude”.

Se nem sempre podemos construir o futuro para nos-sos jovens, irremediavelmente podemos construir nossa juventude para o futuro. Os jovens que integram a Família Rotária estão à procura de caminhos novos, e por isso abrem

espaços largos na vida, procurando su-perar as incertezas do mundo moderno.

No Rotary, temos a oportunidade de infl uenciar positivamente os jovens. Por isso a minha crença de que os rotarianos devem, sob todos os aspectos, procurar estreitar mais e mais seu envolvimento com a Quinta Avenida de Serviços, dando vida ao pensamento do nosso saudoso presidente do Rotary International Paulo Viriato Corrêa da Costa, que disse: “O Rotary não nos pertence. Vem de uma ge-ração para a outra geração. Nosso papel é

recebê-lo, engrandecê-lo e, engrandecido e honrado, passá-lo à geração que nos suceder. E se não pudermos fazê-lo maior e melhor, ao menos procuremos entregá-lo como o recebemos, querido e respeitado por tudo o que conseguiu realizar em benefício das comunidades e da paz entre as nações”.

Nós, rotarianos do presente, somos os responsáveis pela formação da juventude rotária – isso se quisermos ser atores ativos na construção de uma liderança sadia e consciente de sua responsabilidade perante a comunidade local e mundial. Por isso, é imprescindível que cada rota-riano exerça seu papel de construtor social na formação das futuras gerações de líderes.

A juventude, sobretudo a rotária, se bem formada e en-caminhada, é a depositária do amanhã do Rotary, porque as sementes que plantarmos hoje serão as fl ores do futuro.

* O autor é ex-rotaractiano, ex-governador do distrito 4430 e associado ao Rotary Club de São Paulo-Liberdade, SP.

Se nem sempre podemos construir o futuro

para nossos jovens, irremediavelmente podemos construir

nossa juventude para o futuro

iStockphoto

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39BRASIL ROTÁRIO

Interact & Rotaract

Aluno do curso de administração na Universidade do Estado de Santa Catarina, Edvaldo Bispo de Barros Júnior teve sua atenção atraída para uma constatação: aquela instituição de ensino recebe poucos jovens da

região de São José, da qual ele é originário. A difi culdade de muitos estudantes da região para arcar com os custos de um cursinho preparatório particular também não fi cou despercebida, e o universitário decidiu fazer algo a respei-to. Como integrante do Rotaract Club de São José-Kobrasol, SC (D. 4651), ele propôs ao clube a criação de um curso pré-vestibular que fosse acessível a esses jovens.

Entre 17 de setembro e 7 de dezembro de 2011, o pro-jeto do Pré-Vestibular Solidário atendeu gratuitamente a cerca de 30 estudantes, todos provenientes de escolas públicas – a maioria cursava o terceiro ano do ensino médio, mas alguns já haviam concluído e estavam inseri-dos no mercado de trabalho. Eles assistiram às aulas três vezes por semana. “Este projeto foi muito relevante para o desenvolvimento social da região, repercutindo positi-vamente no município, chegando a ser publicado em um jornal regional (São José em foco)”, comemora Edvaldo. De acordo com ele, o objetivo agora é manter o projeto em atividade e levar a proposta a outros clubes, de modo a expandir a ideia.

Para viabilizar o cursinho, o Rotaract recorreu princi-palmente a parcerias. O Conselho Comunitário de Areias, onde Edvaldo também atua, cedeu o espaço físico para as aulas; o curso pré-vestibular Gaia forneceu o material didático da turma extensiva, para que os professores con-sultassem como conteúdo; e a Universidade Federal de Santa Catarina ajudou por intermédio de alunos do curso de licenciatura em letras e da coordenadora do Departa-mento de Metodologia de Ensino, Maria Izabel de Bortoli Hentz. “Todos os professores atuaram de forma voluntária, acreditando na proposta e trabalhando efetivamente na concretização desta ideia”, conta Edvaldo.

Há nove anos em atividade, o Rotaract Club de São

José-Kobrasol é composto por 12 integrantes. Além do Pré-Vestibular Solidário, o clube desenvolve outros dois projetos: Ação Emosc e Higienização Bucal. O primeiro consiste na mobilização dos rotaractianos e de simpatizan-tes em prol da doação de sangue, principalmente próximo a datas festivas, quando é comum ocorrer a diminuição do número de doadores. Já o trabalho de higienização bucal é realizado em parceria com a Casa Lar Pai Herói – uma instituição de recepção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade –, e com o apoio de um profi ssional da área odontológica.

* A autora é jornalista da Brasil Rotário.

Para ajudar jovens a ingressar na universidade, Rotaract Club cria pré-vestibular solidárioRenata Coré*

O IDEALIZADOR e coordenador do projeto, Edvaldo Bispo (à frente),

na companhia do presidente do Rotaract Club de

São José-Kobrasol, Vitor Mendes, e da voluntária Jéssica

de Sousa, integran-te do Rotaract Club

de Florianópolis-Trindade

Tornando o conhecimento acessível

OS ALUNOS assistem a uma aula de biologia do projeto Pré-Vestibular Solidário

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No Dia das Crianças, o Rotaract Club de Peruíbe, SP (D. 4420), entregou presentes em um bairro popular da cidade e assistiu a uma apresentação do coral formado pelos meninos e meninas. Os rotaractianos desenvolveram esse tipo de ação pelo segundo ano consecu-tivo e, em 2011, contaram com a pre-sença do presidente 2012-13 do Rotary Club de Peruíbe, João Carlos Segretti, e da esposa dele, Tânia.

O Interact Club de Parana-íba-Santana, MS (D. 4470),

realizou o 2º Bolão da Abóbora, que ofereceu prêmio de cem

reais a quem acertasse a quan-tidade exata de sementes con-

tidas no vegetal. A renda obtida com a ação terá como destino

futuros projetos do clube. Uma curiosidade: a abóbora da foto

continha 363 sementes.

No dia 12 de outubro, os integrantes do Inte-ract Club de Jales e do Rotaract Club de Jales-Grandes Lagos, SP (D. 4480), percorreram alguns bairros da cidade distribuindo presentes e doces para as crianças. O trabalho começou quase um mês antes, em 18 de

setembro, com a campanha Promova a Alegria, Doe um Brin-quedo, que contou com a colaboração de escolas e pontos comerciais da cidade para a arrecadação dos presentes.

O Rotaract Club de Pindorama-Criando Líde-res, SP (D. 4480), comemorou o Dia das Crianças com

a distribuição de mil bolas entre os meninos e meninas da cidade. A ação teve o apoio do Rotary Club e da Casa da Amizade locais e tam-bém do Interact Club de Pindorama-Evoluindo para o Futuro.

Em comemoração ao Dia das Crianças, o Rotaract Club da Bahia-Norte, BA (D. 4550), organizou uma atividade para 50 meninos e meninas no Centro Social Coração de Maria. Com a ajuda da ex-governadora distrital Maria Auxiliadora Vilas Boas, do conselheiro Jaziel Vilas Boas e de amigos dos rotaractianos, os jovens promoveram brincadeiras, ativi-dade de leitura e ofereceram lanche para as crianças.

Os jovens do Interact Club de Nova Iguaçu, RJ (D. 4570), or-ganizaram uma divertida festa para comemorar o Dia das Crianças.

Os integrantes do Interact Club de Vis-conde do Rio Branco, MG (D. 4580),

realizaram uma campanha do agasalho de três dias de duração na praça 28 de Setembro. Eles

divulgaram o trabalho do clube e recolheram cobertores e roupas para famílias carentes.

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41BRASIL ROTÁRIO

Interact & Rotaract

Junto com a campanha Doe Órgãos Salve Vidas, o Interact Club de Avaré-Ex-poente, SP (D. 4620), participou do des-file cívico em comemoração ao aniversário de 150 anos de fundação do município. Os interactianos desfilaram caracterizados como o personagem Zé Gotinha.

Entre os dias 7 e 9 de outubro, o Interact Club de Santa Fé, PR (D. 4630),

realizou a sétima edição dos

Jogos Abertos Distritais (Jads).

O evento, que recebeu o nome de Eco Jads, foi prestigiado por mais de 160 participantes,

entre interactianos, rotaractianos, rotarianos e intercambistas, e teve toda a renda destinada à Fundação Rotária. O governador Flavio Aparecido Zunta e o

representante da Área 2 da Omiic-Brasil, Denner Dias, entre outras autoridades rotárias, estiveram presentes na abertura do evento.

No segundo semestre de 2011, os jovens do Inte-ract Club de Tenente Portela, RS (D. 4660),

trabalharam na divulgação da campanha de doação de sangue realizada pelo Hospital Santo Antonio.

Também nos últimos meses, os interactianos

desenvolveram o projeto Mês Feliz, que consiste na doação de cestas básicas a famílias necessita-

das; celebraram o Dia do Idoso com o grupo de idosos Girassol; e junto com o Rotary Club local, atuaram na Campanha Nacional de Vacinação contra a

Poliomielite, entregando balões e balas para as crianças.

O Rotaract Club de Santo Ângelo, RS (D. 4660), doou um freezer de 260 litros de capacidade para a Escolinha Cle-di Maurer Sabo, localizada no bairro São Pedro. A verba que possibilitou a ação foi arrecadada com a venda de pizzas prepa-radas pelos próprios rotaractianos.

No mês de outubro, os jovens do In-teract Club de Frederico Wes-tphalen, RS (D. 4660), estiveram na Creche Sofia Pich, onde entre-garam presentes para 94 crianças e levaram brinquedos para os meninos e meninas se divertirem.

No final de setembro, os integrantes do Rotaract Club de Taquara, RS (D. 4670), realizaram a Campanha da Prima-vera na Escola Municipal de Educação Infantil Vovó Domênica. Junto com os alu-nos, os rotaractianos plantaram mudas de flores no jardim da instituição de ensino. Os jovens também ajudaram as crianças a confeccionar ímãs de geladeira usando garrafas pet e entregaram jogos ecológi-cos doados pela empresa Citral.

Os integrantes do Rotaract Club de Cachoeirinha, RS (D. 4670), participaram da co-memoração do Dia das Crian-ças que o Encontro de Casais

com Cristo da Igreja São Vicente de Paula promoveu na Escola Amélia Schemes.

Os rotaractianos contribuíram fazendo esculturas com balão e ajudando na distribuição do

lanche. Também presente, o Interact Club de Cachoeirinha organizou uma oficina de pintura

de rostos. No final do evento, as crianças ganharam brinquedos.

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Leondre Campos, André Fran, Bruno Pesca e Felipe Ufo se conheceram na praia do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, e se tornaram grandes amigos. Daqueles que mantêm contato frequente e viajam juntos. Mas, no caso deles, os destinos escolhidos

são invariavelmente incomuns: já se aventuraram, por exemplo, em Myanmar (onde entraram escondidos em um campo de refugiados na fronteira com a Tailândia), no Iraque (lá estiveram no castelo de Sadam Hussein, em Bagdá), e Irã (onde visitaram um centro arqueológi-co histórico e patrimônio da humanidade, na cidade de Persépolis). “As ruínas da antiga capital do Império Persa eram um sonho nosso há muito tempo”, lembra Fran.

Os quatro amigos já estiveram também na Coreia do Norte e Afeganistão. As viagens fazem parte da série documental Não conta lá em casa, que vai ao ar no canal fechado Multishow e busca mostrar uma visão diferente de países que estão fora da rota do turismo tradicional. Uma parte delas está compilada no primeiro DVD (duplo) do programa. “É uma forma de eternizar o programa, além de ser um testemunho do sucesso e do desejo das pessoas de guardar e rever com calma a avalanche de informa-ções que lançamos a cada episódio. Como fazemos muitas palestras em instituições de ensino, também é legal podermos agora disponibilizar cópias para material de apoio aos estudos”, conta Fran. O grupo é responsável por todas as etapas da série, desde a produção até a captação das imagens.

Os quatro aventureiros também são realizadores do documentário Indo.doc, sobre a viagem de quatro jo-vens surfi stas ao epicentro do tsunami que devastou grande parte do sudeste asiático em 2004. O fi lme foi selecio-nado para a 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2007. Na entrevista a seguir, Fran e Ufo contam

como nasceu o programa e o que descobriram viajando por destinos inusitados.

BRASIL ROTÁRIO: Como surgiu o interesse de vo-cês em conhecer esses destinos para onde vão com o programa? Qual era o objetivo de vocês com esse projeto?ANDRÉ FRAN: Em 2005, lançamos o documentário Indo.doc, mostrando a recuperação da Indonésia pós-tsu-nami. Ele foi lançado de forma inde-pendente e exibido no [canal fechado] SporTV e no Canal Brasil. Como foi muito bem recebido pela crítica e pú-blico, queríamos dar continuidade ao projeto de mostrar realidades árduas ou que poucos se aventurariam em conhecer. Percebemos que poderí-amos abordar mais países, causas e histórias se formatássemos a ideia para uma série de TV. Apresentamos ao Multishow, que topou a parada. Assim nasceu o Não conta lá em casa.

Na série de TV Não conta lá em casa, quatro aventureiros viajam para países que não integram a rota do turismo tradicional

Por destinos antes pouco conhecidos

A VIAGEM dos quatro amigos à Coreia do Norte é um dos episódios do DVD duplo do Não conta lá em casa

Fotos: Divulgação

Renata CoréCultura

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As famílias de vocês ficaram preocupadas ao saber do projeto?n Fran: Na verdade, seguimos a premissa e realmente não contamos muita coisa. Ou contamos parcialmente. Quando eu avisei que iria ao Afeganistão, por exemplo, disse que lá estava super tranquilo, que vários amigos já haviam ido. O que está longe de ser a verdade. Mas, como nós dizemos, se fôssemos falar em detalhes para onde estamos indo e o que pretendemos fazer, correríamos o risco de nem darmos o primeiro passo. Como é feita a escolha dos destinos e como vocês se preparam antes de cada viagem? Houve alguma espécie de treinamento ou preparação especial antes da primeira?n Fran: Somos amigos de longa data e, quando não esta-mos juntos fisicamente, estamos sempre em contato por telefone, e-mail, Twitter etc. Antes da primeira tempora-da, não tínhamos muita ideia do que esperar, então não fizemos grandes preparos. Com o passar do tempo, fomos percebendo que era necessário estarmos preparados para situações extremas, que por vezes escapamos apenas por sorte, então fizemos um curso de sobrevivência ao terrorismo na Itália com Jim Wagner, um especialista no assunto que já deu aulas para áreas especiais da polícia de diversos países, inclusive para o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).

O que é o melhor de poder conhecer in loco luga-res sobre os quais as pessoas em geral só recebem informações por meio da mídia? A visão de vocês sobre esses destinos mudou?n Fran: Mais do que constatar que algum lugar é mesmo perigoso, hostil ou desaconselhável para uma visita turísti-ca, acho que nosso grande prazer é voltar de um lugar tido como desaconselhado e trazer outra visão: mostrar que um lugar tido como extremista, radical ou violento é extrema-mente pacífico, agradável e culturalmente enriquecedor. Algum dos lugares visitados marcou ou impres-sionou vocês especialmente? Por quê?FeliPe UFO: Pensando em questão da segurança, Bag-dá (Iraque), sem dúvida nenhuma. Mas se formos pensar no mais miserável, não tem como não pensar na África, infelizmente. Apesar de termos voltado do Haiti assusta-dos com todos os problemas que vimos por lá. Fazer viagens como essas afetou de alguma forma a vida de vocês?n Ufo: Com certeza. Depois de passar por tantos lugares miseráveis, a palavra miséria ganha outro significado. A miséria está longe de ser um dos nossos maiores proble-mas, o que não acontece com as questões relacionadas à segurança. E relacionar problemas de segurança à miséria pode ser um erro grave, como vimos em vários lugares.

l FELIPE UFO, Bruno Pesca, André Fran e Leondre Campos no Irã

l A VIAGEM dos quatro amigos à Coreia do Norte é um dos episódios do DVD duplo do Não conta lá em casa

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44 Janeiro de 2012

Coluna dos coordenadores regionais da Fundação Rotária

Henrique Vasconcelos e José Carlos Carvalho*

Mais um grande exemplo a ser seguido

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Conscientização e planejamento são duas variáveis importantes no processo de entendimento, arreca-

dação de recursos e utilização dos vários projetos da Fundação Rotária.

Peguemos o caso do distrito 4630. Ins-pirado nas diferentes ações desenvolvidas pelo Rotary em todo o mundo para atingir a erradicação da poliomielite, este distrito percebeu que poderia realizar algo que também fizesse a diferença para come-morar o Dia Mundial de Combate à Pólio.

A ideia era fortalecer as participações com uma ampla iniciativa de cunho dis-trital, envolvendo os 72 Rotary Clubs do 4630. A ênfase da campanha seria a cons-cientização não só dos rotarianos como da comunidade em geral para o quanto estamos próximos da meta de erradicar o vírus da poliomielite do planeta, e, por outro lado, o quão vul-neráveis estamos ainda para o risco de reintrodução da doença.

Foi então adotado o lema Pedalando contra a Pólio, com o envolvimento de Rotaract e Interact Clubs, Rotakids e Associações das Senhoras de Rotarianos e Casas da Amizade. Não menos importante seria a participação dos estabelecimentos de ensino públi-cos e privados, colaboradores e patrocinadores da comunidade.

Esse arcabouço possibilitou ao companheiro Marco Cavalcante formatar um excelente projeto, no qual o envolvimento de todos os participantes convergia. Assim se garantiria o sucesso da campanha, cujo encerramento foi agendado para 23 de outubro com

O distrito 4630, do governador Flávio Zunta, alcança um primeiro lugar mobilizando os clubes e a sociedade

um passeio ciclístico simultâneo em todas as cidades do distrito que têm Rotary Clubs.

O projeto foi apresentado pelo governador distrital Flávio Zunta no Seminário Distrital da Fundação Rotária. Flávio contou com a colaboração efetiva do presidente da Comissão Distrital da Fundação Rotária, Nery Simm, governador 1995-96 do distrito, e recebeu total aprovação dos participantes do seminário.

Havia 60 dias de trabalho pela frente para divulgar a campanha aos rotarianos. Neste prazo seria necessá-rio estimulá-los e esclarecê-los quanto aos objetivos da campanha, divulgando dados atualizados a cada semana sobre a situação da pólio no mundo e sobre os esforços e os apoios que estavam sendo realizados em uma ver-dadeira corrente para que a erradicação da doença se tornasse realidade. Seria igualmente necessário assinalar a importância da arrecadação de recursos para esta meta.

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WILLIAM B. BOYDPresidente do Conselho de Curadores

da Fundação Rotária

Coluna do chair da Fundação Rotária

* Os autores são coordenadores regionais da Fun-dação Rotária para a Zona 22B, e para as Zonas 22A e 23A, respectivamente.

Áreas de enfoque são as causas que movem o Rotary

Para fazer comentários e sugestões sobre esta colu-na, escreva para [email protected] e/ou para [email protected]

Mais um grande exemplo a ser seguido

CHEGOU O GRANDE DIAFinalmente, na data estipulada, realizaram-se as “pedaladas”, reunindo grande quantidade de ciclistas. Houve ampla cobertura da mídia local e regional, e uma enorme quantidade de links com materiais de divulgação sobre o assunto foi dispo-nibilizada na internet.

Cartazes, banners e camisetas foram confeccio-nados pela governadoria graças ao patrocínio de empresas. Doações de alimentos ocorreram. Os Ro-tary Clubs de cada cidade, por sua vez, realizaram as suas próprias divulgações, o que determinou ainda maior amplitude ao evento.

Além de todo o êxito da empreitada, incluindo-se aí as tarefas de divulgação e conscientização, o evento gerou o reconhecimento da transparência dos trabalhos do Rotary. E esta mobilização desper-tou em todos a confi ança e a certeza de que o nosso sonho será uma realidade, e trouxe-nos uma grata satisfação e um resultado fi nanceiro espetacular.

A avaliação do distrito 4630 foi a seguinte: “Dos dias 24 a 28 de outubro de 2011, com a Campanha de Reconhecimento em Dobro para as doações pes-soais, nossos companheiros fi caram envolvidos em uma fantástica rede de e-mails, colhendo os frutos de um trabalho sério, motivador e consciente. O marco estabelecido de ocuparmos o primeiro lugar em contribuições entre os distritos brasileiros, com 45.727,15 dólares, é motivo de justo orgulho e extrema felicidade para todos os participantes, rotarianos e esposas, rotaractianos, interactianos, rotakidianos, integrantes das Associações das Se-nhoras de Rotarianos, apoiadores e patrocinadores”.

Por isso, nesta edição fi zemos essa justa homena-gem ao distrito 4630. Parabéns, e que esse exemplo seja seguido por todos. É mais uma vitória!

Percorremos metade do caminho da fase expe ri-mental do Plano Visão de

Futuro e, ao tentar imaginar o futuro, creio que o nosso legado mais importante será a adoção das seis áreas de enfoque – e não apenas em termos da Fundação Rotária. Recentemente, escutei o diretor do Rotary International Stuart Heal, presidente da Comissão de Planejamento Estratégico, dizer que as áreas de enfoque se alinham perfeitamente ao Plano Estratégico do RI.

As gerações de hoje preferem apoiar causas a organizações. Assim, nós, no Rotary, devemos ser capazes de identificar claramente as causas que nos movem. Quando alguém lhe perguntar o que é o Rotary, não é preciso se atrapalhar com as palavras. Conte para a pessoa que o Rotary é uma organização internacional de pessoas interessadas no servir, e que trabalham para fazer deste um mundo melhor nas áreas de paz e resolução de confl itos; prevenção e tratamento de doenças; recursos hídricos e saneamento; saúde materno-infantil; educação básica e alfabetização e desenvolvimento econômico e comunitário. Isso pode ser dito em 20 segundos!

Você perceberá como tal declaração poderá motivar as pessoas a se associarem ou a doarem à Fundação. Se você está abordando empresas em busca de contribuições, elas se sentirão muito mais propensas a contribuir se souberem como o dinheiro será empregado e que ele será utilizado de forma sensata. Há tempos que vimos construindo um histórico sólido de desempenhos. Bill Gates tem feito declarações neste sentido em diversas ocasiões. Ele próprio depositou um grande voto de confi ança em nós doando alta soma à erradicação da pólio.

Embora esteja escrevendo estas linhas a partir da perspectiva de uma Fundação, nosso quadro associativo não pode ser ignorado. Muitas organizações falam sobre problemas, porém o Rotary é ação, e não palavras.

BILL GATES: confiança nos

rotarianos

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46 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos RevistaemSegurança nas calçadasD. 4650 RC de Jaraguá do Sul-Vale do Ita-

pocu, SC – Preocupado em garantir trânsito seguro aos pedestres que utilizam as calçadas da cidade, o clube abraçou o projeto Calçada Legal. A ini-ciativa foi idealizada por um grupo de voluntários e visa incentivar a construção ou manutenção das calçadas a partir de padrões técnicos de mobilidade. Outros objetivos do projeto são embelezar o município e resgatar o convívio comunitário que ocorre em calçadas e praças.

Os padrões técnicos defendidos pelo Calçada Legal estão disponíveis em um manual confeccionado com o patrocínio da prefeitura para ser distribuído nas 36 mil residências existentes no município, e também entre professores e associações de moradores. Além disso, nas escolas, o con-teúdo da publicação é trabalhado nas turmas de ensino

Rotarianos de Jaraguá do Sul aderem a projeto em benefício dos pedestres

l ALUNOS DO ensino fundamental

são envolvidos no projeto Calçada Legal por meio

de concursos de desenhos, redações

e histórias em quadrinhos

l CALÇADA NO Centro de Jaraguá

do Sul antes e depois da

conscientização do proprietário

fundamental por meio de concursos de desenhos, redações e histórias em quadrinhos. De maneira a envolver toda a comunidade neste movimento de conservação das calçadas, a iniciativa tem sido divulgada ainda por meio de flyers, palestras, outdoors e pelo blog www.calcadalegaljaragua.blogspot.com, entre outras formas de propaganda.

Lançado no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul, com a presença de 130 pessoas, em agosto de 2011, o Calçada Legal já conquistou resultados concretos: foi aprovada lei municipal que atrela a expedição da certidão do habite-se à construção de calçadas em consonância com os padrões do projeto. Os alvarás de localização, necessários para a instalação de estabelecimentos comerciais e industriais, igualmente dependerão da existência de calçadas nos parâmetros estabelecidos pelo projeto.

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47BRASIL ROTÁRIOMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

D. 4390

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RC de Saltinho, SP – Por ocasião da Semana de Ética, em outubro passado, o clube convidou o advogado Marcelo Gonçalves Rosa para palestrar sobre o tema a rotarianos e seus familiares, vereadores locais e convidados da cidade de Rio das Pedras.

RC de Santa Bárbara d’Oeste, SP – Homenageou o companheiro Laerte Tadeu Zucolo como profis-sional do ano de 2011, em reco-nhecimento à trajetória dele, ao desempenho e dedicação à Escola de Formação Profissional Rotary, e à atuação como presidente da San-ta Casa de Misericórdia. O clube mantém há mais de três décadas a tradição de homenagear o profissio-nal e o voluntário do ano.

RC de Rafard, SP – Com apoio da prefeitura e de empre-sas locais, organizou a 26ª Festa da Criança para cerca de 5.000 participantes, entre meninos e meninas daquela cida-de e das fazendas e dos bairros periféricos de Ca-pivari. No evento, com quatro horas de duração, os rotarianos e uma equipe de voluntários ofereceram lazer às crianças, que se divertiram em brinquedos, atividades esportivas e shows. Também ganharam lanche e tiveram a saúde bucal avaliada. A festa foi encerrada com uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida e queima de fogos.

Os Rotary Clubs de Suma-ré-Ação e Sumaré-Norte,

SP, realizaram a 3ª Campanha de Prevenção ao Diabetes.

Cerca de 200 pessoas pude-ram verificar o nível de glicose

no sangue e aferir a pressão arterial, além de obter informa-

ções sobre a doença.

RC de União dos Palmares, AL – Por ocasião da visita oficial ao clube, a governa-dora Marly

Ribeiro concedeu entrevista à rádio local AG FM. Ela esteve também no Abrigo dos Idosos Santo Antonio e conheceu o projeto social que os rotarianos desenvolvem na instituição.

RC de Maceió, AL – Os

associados estiveram na sede do pro-jeto Desafio Jovem para

entregar uma máquina de costura industrial, além de material como couro, plástico e linha para feitio de

bolsas e outros artigos. Os itens serão utilizados na capacitação profissional de dependentes químicos

em processo de reabilitação.

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Page 50: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

49Brasil rotárioMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

D. 4420

D. 4430

RC de São Paulo-Itaquera, SP – Realizou edição do Projeto Rumo para aproximadamente

270 estudantes, na Esco-la Estadual Cidade de Hi-roshima. A iniciativa teve a adesão de palestrantes voluntários e de senhoras da Associação de Famílias

dos Rotarianos local.

RC de Santos-Porto, SP – Em um jan-tar festivo com a presença de mais de 115 pessoas, homenageou José Roberto Ferreira da Silva Montoro, diretor da companhia de seguros Porto Seguro e associado ao Rotary Club de Santos, com o título de Profissional do Ano 2011. Na foto, o homenageado e a esposa, Elisabeth, nas presenças do presi-dente Roberto Varella e da esposa, Ana.

RC de São Paulo-Ponte Estaiada, SP – Promoveu a primeira apresen-tação do projeto Cantar, Ler, Brincar na sala de leitura do Centro Comunitário Água Espraiada. O projeto consiste em contar histórias, cantar músicas fol-clóricas, ler e brincar com os jovens, de modo a valorizar a importância dos livros na formação cultural, social e cívica deles. Inaugurada em junho de 2011, a sala de leitura passou a ser ad-ministrada e utilizada diariamente pelo clube, com a colaboração da governadoria do distrito e em parceria com a Subprefeitura de Santo Amaro. Cerca de 30 estudantes do ensino fundamen-tal estiveram presentes na primeira apresentação.

RC de São Paulo-Norte, SP – Promoveu em outubro seu Projeto de Saúde Bucal, com o copatro-cínio do Departamento de Pre-venção da Regional Santana da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas. Na escola profissionali-zante Camp Norte, 608 alunos do Colégio Estadual Yolando Mallozzi e 98 crianças integrantes do Circo Escola da Promove receberam orientações a respeito de higiene bucal por meio de filmes e pales-tras, e passaram por exame clínico para detecção e prevenção de cárie e doença periodontal. Assis-tiram também a uma apresenta-ção do Circo Escola da Promove e receberam kit de higiene bucal e lanche. No total, 35 jovens moni-tores da Camp Norte colaboraram com o clube na jornada.

RC de São Paulo-Leste, SP – Com o apoio do Rota-ry Club de São Paulo-Brás, organizou mais uma etapa de seu Projeto Rumo. Associados aos dois clubes falaram sobre suas respectivas profissões para as centenas de alunos da Escola Estadual Padre Anchieta. Entre os palestrantes, estiveram o presidente Luiz Carlos Ramos, o presidente 2012-13 Klaus Wilhelm Lege, o ex-governador distrital Fausto Amadeu Antonio Favale, e a presidente do RC de São Paulo-Brás, Doris Pittigliani Pestana. Há cinco anos o clube organiza a série de palestras na escola, além de já ter contribuído com a doação de livros e equipamentos, e com o financiamento de cursos de alfabetização.

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48 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4390 D. 4420

D. 4410

RC de Jaguarari-Pilar, BA – Com o objetivo de resgatar o civismo junto à comunidade do bairro de Pilar, o clube promoveu um desfile cívico que teve como tema Não à Violência, Sim à Cul-tura da Paz. A iniciativa recebeu as parcerias da Mineração Caraíba, prefeitura e comércio local, e contou com a participação de crianças, jovens e da guarda comunitária, entre outros.

RC de Juazeiro-São Francis-co, BA – Visando arrecadar fundos para o Natal de famílias carentes do município, o clube e a Casa da Amizade serviram o 2º Café da Amizade, no início de novembro.

RC de Guarapari, ES – Por meio do convênio mantido há

cinco anos com o programa Mesa Brasil, desen-volvido em todo o país pelo Sesc, o clube distribui semanalmente 1.800 quilos de alimentos a 420 famílias de dez comunidades. A entrega é feita por ocasião da pesagem realizada pela Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora da Con-ceição, de Guarapari.

RC de Guarujá-Ilha de Santo Amaro, SP – Celebrou o Dia do Médico em uma homena-gem com a presença do secretário de Saúde de Guarujá, Cássio Luiz Rosinha, e de médicos da cidade.

RC de São Bernardo do Campo, SP – Cerca de 500 pessoas prestigiaram a 3ª Feijoada Benefi-cente, promovida pelo clube em prol da Fundação Rotária, no início de outubro. Atrações musicais animaram o evento, cuja programação incluiu o leilão de duas camisas do Corinthians autografa-das pelo ex-jogador Ronaldo. Na foto, o presidente Marcus Flávio Neves e a esposa, Cristiane.

RC de São Vicente-Antônio Emme-rich, SP – As formandas da primeira turma do projeto Na Ponta dos Dedos receberam os certificados de conclusão do curso em reunião com a presença do presidente Ricardo Sergio Sertek. O curso de formação profissional foi promovido pelo clube.

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50 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4470

D. 4430 RC de São Paulo-Pirituba, SP – Recebeu 600 quilos de leite

em pó, arrecadados pelo Sindicato das Auto Moto Escolas e pelo Centro de Formação de Condutores do Estado de São Paulo, em evento realizado no Memorial da América Latina, no início de outubro. Os rotarianos doarão o leite a instituições locais.

RC de Dou-

rados-Cinquentená-rio, MS – Em parceria com o Santuário Padre Pio e também com li-deranças comunitárias, realizou a Ação Rotária no bairro Cachoeirinha. A iniciativa tem como

objetivo oferecer atendimentos diversos à comunidade, como alimentação, serviços de saúde e formação moral, educacional, religio-sa e profissional.

Entre 23 e 25 de setembro

passado, os Ro-tary Clubs de Campo Gran-de-Pantanal e Corumbá, MS,

realizaram o 1º Ryla Distrital, na cidade de

Corumbá. Esti-veram presentes 198 jovens de 15 a 21 anos, entre eles, 29 intercambistas de 15 países. A

Importância dos Quatro Elementos para um Ambiente Sustentável foi o tema do evento,

que ofereceu palestras, atividades esporti-vas, recreativas e culturais. Os companhei-ros destacaram os líderes e premiaram os

cinco primeiros colocados. O primeiro lugar recebeu uma passagem para participar do

Ryla Internacional, em dezembro de 2011, no distrito 3060, na Índia.

RC de Ponta Porã-MS, Brasil/Pe-dro Juan Caballe-ro, Para-guai – Jun-to com a Universidad del Norte, do Paraguai, o clube organizou um evento de educação e prevenção de cáries na Es-cola Indalecio Perez, no município de Pedro Juan Caballero. Em outra oportunidade, os companheiros celebraram o aniversário de 60 anos de fundação do clube.

RC de Naviraí-Integração, MS – Em parceria com as rádios Karandá FM e Cultura AM, e com apoio do jornal JK News e da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Naviraí,

promoveu a campanha Integração Solidária em Prol do Hospital do Câncer de Dourados. Parte da renda foi destinada à Rede Femini-na de Combate ao Câncer local e à manuten-ção dos projetos sociais apoiados pelo clube. A divulgação da campanha durou 45 dias, foi feita em diversos meios de comunicação, com diferentes ações e eventos, e resultou na arrecadação de 306.683,30 reais. A ini-ciativa recebeu apoio maciço da população, dos comerciante e industriais, da prefeitura, Câmara de Vereadores e deputados estadu-ais e federais da região de Naviraí.

RC de Andradina-Integração, SP – Participou da entrega de uma moto ao Asilo São Vicente de Paula. O veículo foi adquirido com a verba resultan-te de uma rifa entre amigos que teve a participação de todos os clubes rotários da cidade. Com a nova moto, a administração do asilo diminuirá os gastos com combustível e ganhará em agilidade.

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51BRASIL ROTÁRIOMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

D. 4470

D. 4500

D. 4490

RC de Ilha Solteira, SP – Foi parceiro da Escola Arno Hauser na realização da oitava edição da feira de trocas de livros usados, que teve lugar na sede do clube, em 30 de setembro e 1º de outubro. A Casa da Amizade, o Rotaract e o Interact apoiaram a iniciativa.

RC de Itápolis, SP – A família rotária local expôs uma ShelterBox na Feira Agropecuária e Industrial, entre 19 e 23 de outubro de 2011. Para divulgar o projeto e também o programa Polio Plus, integrantes da família rotária concede-ram entrevistas a rádios e jornais locais, exibiram vídeos, distribuíram panfletos e também conversaram com visitantes que estiveram no evento.

RC de Jahu-Leste, SP – Com a ajuda de familiares e amigos, os rotarianos prepararam almoço para 250 crianças, que também ganharam algodão-doce.

RC de Barbalha, CE – Pro-moveu no final de setembro a Feijoada Beneficente em prol das ações sociais desenvolvi-das pelo clube.

RC de Russas, CE – Em parceria com a Secre-taria Municipal de Saúde e empresários locais, organizou, em novembro último, a edição anual da sua Ação Cívico-Social. O evento teve lugar na comunidade da Catumbela.

RC de Caru-aru-Norte, PE – Em outubro, mês dos Serviços Profissionais no calendário do RI, o clube homenageou sete profissio-nais em uma plenária especial. Um deles, o também rotariano Leonardo Florêncio, um dos fundadores do Rota-ry Club de Caruaru-Sul, agradeceu em nome de todos a iniciativa e o reconhecimento recebidos.

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52 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4500

RC de Lajedo, PE – Por oca-sião do Dia Mundial de Comba-te à Poliomielite, a presidente Maria Socorro Sampaio profe-riu uma palestra sobre a erradi-cação da pólio para convidados e rotarianos.

RC de Ca-ruaru, PE – Preparou uma colônia de recreação para cer-ca de cem crianças no sítio Cam-po Novo de Cima. Os meninos e

meninas ganharam brinquedos e guloseimas, brincaram e parti-ciparam de oficinas, como a de pintura no rosto.

RC de João Pessoa-Tambaú, PB – A foto registra o encerra-mento da 5ª Ação Social promovida pelo clube na cidade interiorana de Princesa Isabel, com a parceria do Instituto Felipe Kuma-moto. A iniciativa foi voltada para a área de saúde.

RC de João Pessoa-Bancários, PB – Doou aproximada-mente cem litros de leite para a creche Nossa Senho-ra de Fátima (foto), instalada na comunidade

do Timbó. A ação foi realizada em outubro. No mesmo dia, os associados entregaram 150 quilos de arroz para a Casa da Divina Misericórdia, que abriga idosas no bairro dos Bancários.

RC do Cabo de Santo Agostinho, PE – Na noite de 27 de outubro, o clube teve o seu primeiro evento de companheirismo da gestão 2011-12, com a participação da can-tora Nice Albano.

RC de Natal-Norte, RN –

Entregou quatro cadeiras de

rodas ao Lar de Idosos Jesus

Misericordioso.

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53BRASIL ROTÁRIOMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

D. 4510O distrito pro-moveu o pri-meiro Semi-nário Distrital de Serviços Profissio-nais, evento realizado na cidade de Dracena, PE,

e que debateu a importância das profissões no desen-volvimento do quadro associativo dos clubes. A ati-vidade contou com a presença do diretor 1985-87 do Rotary International, Mário de Oliveira Antonino.

D. 4530

RC de Bauru-Terra Branca, SP – Comemorou os seus 25 anos de fundação em evento marcado por homenagens aos associados fundadores do clube.

RC de Sete Lagoas-Mucuri, MG – Realizou a 12ª edição de sua Campanha Antidrogas, evento que contou com palestras, relatos, divulgação de cartazes, concurso de redação e uma grande pas-seata no bairro Padre Teodoro. Ao final da ação, os rotarianos ofeceram um jantar para entregar a premiação aos vencedores do concurso de redação e os Diplomas da Solidariedade aos voluntários e apoiadores do evento.

RC de Brasília-Lago Sul, DF – Doou 49 cadeiras de ro-das e cinco cadeiras de banho à comunidade local em evento realizado na Fundação de Rota-rianos de Brasília.

D. 4520

Rotary Clubs de Man-gabeiras, Serra e Belo Horizonte-Cidade Nova, MG – Realizaram o projeto Dia das Crian-ças, com arrecadação de tecidos e aviamentos para a confecção de roupas por uma equipe de senhoras voluntárias e a posterior doação ao abrigo Cidade Ozanam, em Belo Ho-rizonte. Na entrega, os rotarianos promoveram um lanche para as crianças da instituição.

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54 JANEIRO DE 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos RevistaemDistritos Revistaem

D. 4540

D. 4570

D. 4560D. 4550

RC de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP – Recebeu os integrantes da equipe do Intercâmbio de Grupos de Estudo, do distrito 4540, que represen-taram o Brasil em uma parceria com o distrito 1030, na Inglaterra. A atividade contou com a presença do governador do distrito, Fernando Roselino.

RC de Ipuã, SP – Realizou a segunda edição do Almoço Típico de Comitiva, evento com renda destinada às ações sociais do clube e que recebeu cerca de 600 convidados, incluindo o prefeito de Ipuã, Itamar Romualdo.

RC de Itacaré, BA – Premiou os três ven-cedores da Gincana de Dissertações, concurso que abordava o tema Companheirismo, Sim; Drogas e Violência, Não. A ação foi realiza-da pelo Colégio Aure-lino Leal, no município, e contou também com o apoio do distrito 4550.

RC de Jequié-Norte, BA – Organizou evento de come-moração ao Dia da Criança, contando com a presença de 90 crianças do município na sede da Escola Rotary – Guiomar Pinto. Os rotarianos promoveram brincadeiras e uma peça teatral.

RC de Divinó-polis-Oeste, MG – Recolheu cadeiras de rodas e cadeiras de banho danificadas e por meio de um traba-lho conjunto com a Associação de Deficiente do Oeste de Minas (Adefom), recuperou as cadeiras para o uso dos portadores de necessidades especiais atendidos pela institui-ção. O clube é parceiro constante da Adefom.

RC do Rio de Janeiro-Mercado São Sebastião, RJ – Patrocinou a viagem e a estadia de jovens atletas de taekwondo da comunidade Marsílio Dias, que disputa-ram uma competição internacional do es-porte, realizada em São Paulo. O clube também forneceu equipamentos de segurança para a prática da atividade, adquiridos por meio de um projeto de Subsídios Simplificados da Fundação Rotária. Os atletas conquistaram cinco medalhas no torneio. O clube também apoia jovens atletas de karatê na comunidade Cidade Alta de judô no bairro de São Cristovão.

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55Brasil rotárioMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

D. 4570

D. 4580

D. 4590

Em concerto

realizado na cidade de Luzern, na Suíça, o Rotary Club de Balsthal (D.1980) arrecadou fundos para o projeto Ajudando a Ouvir, iniciativa administrada pelos Rotary Clubs do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-Glória e Rio de Janeiro-Vila Isabel. Na foto, a representante dos clubes brasileiros,

Christa Bohnhof-Grühn, recebe o cheque com as doações de cerca de 60 mil reais e também de 20 aparelhos para crianças com deficiências auditivas, com valor aproximado de 100 mil reais.

RC do Rio de Janeiro-Ipanema, RJ – Organizou, em parceria com os Rota-ry Clubs de São Paulo-Perdizes e São Paulo-Sumaré, a 28ª edição do Superipa, encontro tradicional de companheirismo entre os três clubes. Realizado este ano no município de Paraty, RJ, o evento contou com passeios históricos e cul-turais. O próximo encontro está programado para a cidade de Campos do Jordão, SP.

RC de Juiz de Fora-São Mateus, MG – Promoveu a Semana da Criança, ação anual de entrega de brinquedos às crianças do Instituto Padre João Emílio, entidade administrada pelas Irmãs Carmelitas de Juiz de Fora. Cerca de 250 brinquedos fo-ram distribuídos na iniciativa, que é realiza-da pelo clube desde 1992.

RC de São João da Boa Vista-Sul, SP – Realizou, em parceria com a empresa Peres Moto Honda e o Tiro de Guerra do município, a primeira edição da Campanha Preventiva e Educativa de Segurança no Trânsito em Duas Rodas. Na ação, aulas teóricas e práti-cas sobre a condução segura de motos foram ministradas aos jovens do Tiro de Guerra.

RC de Rio Claro-Cidade Azul, SP – Doou 500 brinque-dos às crianças do bairro Jardim Novo II. A ação, denominada Festa das Crianças, já conta com a participação do clube há três anos. Em outra ocasião, o clube também participou do evento Tarde na Praça, no qual os rotarianos comemoraram o Mês da Primavera, o Dia da Árvore e o Dia Internacional da Paz junto à comunidade de Rio Claro, com atividades educativas e recreativas.

RC de Cam-pinas-Leste, SP – Doou um veículo à Casa da Cidadania.

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56 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4590

D. 4610

O 365º Grupo Escoteiro Portal das Águas, fundado e patrocinado pelo RC de Ampa-

ro, SP, organizou a ação Campanha do Livro, com o objetivo de formar a biblioteca da Escola Estadual Paulo Turolla, no município. A iniciativa arrecadou cerca de 6.000 títulos.

D. 4600

RC de Volta Redonda, RJ – Pro-moveu ação conjunta com o Volta Re-

donda Futebol Clube para a divulgação da campanha Elimine a Pólio Agora. O tradicional clube de futebol usará em seu uniforme os dizeres da campanha contra a pólio.

RC de Volta Redonda-Norte, RJ – Realizou a sexta edição da Maratona Cultural Estudantil, que contou com a par-

ticipação de 121 estudantes de escolas municipais, estaduais e privadas de Volta Redonda. A iniciativa premiou os três primeiros colocados em cada categoria com notebooks.

O distrito or-ganizou a 25ª edição de seu

Ryla, iniciativa de treinamento para novas lideranças, realizada este ano no município de Santa Branca,

SP. O tema desta edição foi Desenvolvendo a Liderança, Abraçando a Humanidade.

RC de Jacareí-

Flórida 3 de Abril, SP –

Homenageou profissionais de destaque no município

pelo Mês dos Serviços Profissionais,

em outubro. O evento foi realizado na Câmara Municipal de Jacareí e contou com agradecimento

aos parceiros do clube na Caravana da Cidadania e também uma palestra do engenheiro aeronáutico.

Ozires Silva, ex-ministro da Infraestrutura.

RCs de São Paulo-Memorial da América Latina e São Pau-lo-Pacaembu, SP – Promoveram o evento Festa do Dia das Crianças 2011, ação para 167 crianças e seus acompanhantes, realizada no município de Jundiaí, SP. Os parti-cipantes pertencem a cinco casas de apoio que acolhem crianças com câncer e paralisia cerebral.

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57Brasil rotárioMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

D. 4610

D. 4630

D. 4620

D. 4640

Por intermédio do rotariano Gunter Polla-ck, o RC de São Paulo-Perdizes, SP,

doou 1.700 reais à ONG ShelterBox. A doação será destinada ao trabalho de ajuda às vítimas do terremo-to no Haiti.

RC de Soro-caba-Novos Tempos, SP – Inaugurou

seu marco rotário, com a presença do governador 2010-11 do distrito 4620, José Carlos Miguel, e do vice-prefeito de Sorocaba, José Ailton Ribeiro.

RC de Avaré, SP – Doou 80 litros de óleo, 80 quilos de feijão e 80 pacotes de macarrão ao Centro Social Urbano do bairro Plimec, no município. A doação busca ajudar famí-lias que sofreram com as

fortes chuvas na região. Em outra ocasião, o clube entregou equipamentos de cozinha e dormitório à Residência de Amor Fraternal de Avaré, entidade que abriga 18 idosos no município. A doação, com valor total de 8.240 reais, foi realizada com recur-sos provenientes de um projeto de Subsídio Distri-tal Simplificado.

RC de Tatuí-Cidade Ternura, SP – Entregou uma geladeira à Casa de Apoio aos Irmãos de Rua São José, entidade

beneficente do município. A doação foi realizada com recursos arrecadados em um almoço do clube, oferecido em parceria com a Casa da Amizade. Em outra ocasião, o clube também foi anfitrião, em par-ceria com os Rotary Clubs de Tatuí, Tatuí-Nascer do Sol e Iperó, do 16º Ryla do distrito 4620, que contou com a participação de 60 jovens.

RC de Boa Esperan-ça, PR – Plantou uma

muda de Stenocarpus ainuatus, também conhecida como a árvore símbolo do Rotary.

Fernando Foster

RC de Can-tagalo, PR – Inaugurou

marco rotário no município. O evento de inau-guração contou com a presença do governador

do distrito, Edgar Behne.

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58 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4640

RC de Francisco Beltrão-Vila Nova, PR – Promoveu, com o apoio da prefei-tura e de empresas locais, a segunda edição da Festa do Frango na Laranja, evento que recebeu cerca de 1.500 con-vidados. A renda da ação será destinada aos projetos do clube e também a entida-des da região.

RC de Salto do Lontra, PR – Promo-veu o Ação Criança, evento em comemo-ração ao Dia das Crianças e que sorteou bicicletas

e distribuiu brinquedos no município.

RC de Foz do Iguaçu-Costa Oeste, PR – Organizou, em parceria com o Centro Espírita Aprendizes do Evangelho, um chá beneficente com o objetivo de arrecadar fundos que serão desti-nados a jovens gestantes do município e também à compra de cadeiras de banho.

RC de Terra Roxa, PR – Doou uma máquina de lavar roupas, um aparelho de som, um aparelho de DVD e um ventilador de teto ao Centro Municipal de Educação In-fantil Girassol.

Os recursos que possibilitaram as doações foram arrecadados com o evento 1º Costelão da Independência, realizado pelo clube.

RC de São Miguel do Iguaçú, SP – Rea-lizou um almoço no Centro de Convivência da Terceira Idade, no município. O evento teve ren-da destinada à Associação de Pais e Mestres da Creche Olímpia Pizzolo e à Fundação Rotária.

RC Palotina-Pioneiro, PR – Doou recur-sos, que totalizaram 14 mil reais, às seguintes entidades: Interact Club de Palotina, Grupo de Escoteiros Sepé Tiarajú, Associação de Deficientes Físicos, Fundação Rotária e Pronto Atendimento Municipal. O clube arrecadou a quantia com o trabalho social realizado no es-tacionamento do evento Expo Palotina 2011.

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D. 4650

D. 4651

RC de São Bento do Sul, SC – Prestou homenagem a Evaldo Brosowski (ao cen-tro), barbeiro há 40 anos, como Profissional de Destaque da cidade. Evaldo recebeu um quadro com a Prova Quádrupla e uma placa alusiva à homenagem.

RC de Içara, SC – Organizou um Dia da Criança com direito a atividades recreativas e lanches. Houve apoio da Casa da Amizade local.

RC de São José, SC – Em 30 de outubro, reali-zou o 1º Carreteiro Solidário. O evento propiciou a arrecadação de meia tonelada de alimentos não perecíveis para os desabrigados de Rio do Sul, cidade fortemente atingida pelas enchentes de setembro, e de recursos para a construção de uma lavanderia na entidade beneficente Orionópolis. Em outra ocasião, promoveu palestra do médico Luiz Alberto Silveira sobre a prevenção do câncer (foto).

RC de Brusque, SC – Entregou equipamento de informática para a Casa de Brusque, que preserva a memória histórica do Vale do Itajaí Mirim.

RC de Ara-ranguá, SC – Promoveu festa para o

Lar São Vicen-te de Paulo,

reunindo mais de 500 pesso-as. Houve missa campal, show de música e almoço à italiana.

RC de Capivari de Baixo, SC – Esteve à fren-te da 5ª Feijoada Rotary, que arrecadou 8.000 reais, destinados ao Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente de Capivari de Baixo.

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Distritos Revistaem

D. 4670D. 4660

RC de Três de Maio, RS – Organizou um costelão para arrecadar fundos a serem desti-nados à aquisição de cadeiras de rodas e para atender entidades sociais da região.

RC de Santa Maria-Sul, RS – A feijoa-da organizada em 31 de julho por este clube viabilizou a compra de materiais de construção para duas salas de aula da Creche Estação dos Ventos, que atende 84 crianças. Além disso, o RC forneceu alimentos durante 10 semanas para o sopão da Vila Por do Sol, que beneficia 100 pessoas semanalmente. Em novembro, o clube premiou três alunos das escolas públicas da cidade por conta de um concurso de redação sobre civismo.

RCs de Santo Ângelo, Santo Ângelo-Centro Norte, Santo Ângelo-Norte e Santo Ângelo-Cruz de Lorena, RS – arrecadaram quatro tone-ladas de alimentos, distribuídas paras entidades da região durante o Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro. A entrega contou com a presença do governador distrital Marco Antonio Cortez.

RC de Canela, RS – Homenageou Ana Lídia Weber Bissol, diretora do núcleo de Canela da Universidade de Caxias do Sul, em reconhecimento à sua atuação na área de educação e cultura junto à comunidade canelense.

RC de São Leopoldo-Leste, RS – Também prestou sua homenagem aos profissionais de destaque da comunidade. Este ano, em almoço em 25 de outubro, os homenageados foram a primeira promotora de Justiça Cível da Comarca de São Leopoldo, Débora Rezende Cardoso, e o reitor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Marcelo Fernandes Aquino. O evento foi prestigiado pelo governador distrital José Gon-çalves Dias e por sua esposa, Margarete. Em setembro, o clube foi distinguido pela Fundação Rotária pelo apoio ao Fundo Anual para Progra-mas durante o ano rotário 2010-11.

RC de Esteio, RS – Forneceu apoio à festa do Dia da Criança, em 12 de outu-bro, organizada pela Associação dos Moradores da Vila Nova, ao doar 250 cachorros-quentes. Três dias depois, o clube organizou festa para cerca de 180 crianças na sede campestre do Clube do Comércio. Houve também lanches e atividades recreativas.

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62 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4700

D. 4710

RC de Sa-nanduva, RS – Entregou um kit, com livros e caderno de exercícios, de conscientiza-ção do trânsito para cerca de 1.800 alunos

da rede pública de ensino. Houve ainda premiação de redações e desenhos da garotada. A iniciativa, ocorrida em setembro, e que visa reverter os altos índices de acidentes no trânsito, contou com o apoio da prefeitura, do Centro de Formação de Condutores, dos meios de comunicação e de empresas locais.

RC de Sarandi, RS – Entregou, no Centro Comunitário da Vila Esperança, um labora-tório de informática com dez computadores novos. A iniciativa, que faz parte de um projeto de inclusão digital do clube, contou com a parceria da Casa da Amizade local, de empresas e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

RC de Vacaria, RS – No dia 16 de outubro, no Jóquei Clube da cidade, promoveu chá bene-ficente para arrecadar fundos para projetos sociais. O evento teve desfile de moda, bufê e sorteio de brindes.

RC de Cambira, PR – Fez uma costela na brasa

para comemorar os 50 anos de emancipação polí-tica da cidade, ocorrida em

22 de outubro de 1961. O almoço reuniu mais de 600

pessoas.RC de Astorga, PR – Entre-gou um cheque de 37.200 reais à Apae local, resultado de um almoço beneficente – o even-to anual Leitoa Desossada à Pururuca. Na foto, a partir da esquerda, Rosana Papa e José Casimiro Miranda, respectiva-mente diretora e presidente da Apae, e Ricardo José dos Reis, presidente do clube.

RC de Cornélio Procópio, PR – Doou equipamentos para a moder-

nização e ampliação da cozinha do Abrigo Bom Pastor. Os associados

do clube contribuíram ainda com o pagamento da mão de obra e do

material para instalação de nova rede elétrica no espaço. A iniciativa foi possível graças a um projeto de

Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária, integrado ao RC de Anthony Wayne, EUA (D.6540). A solenidade de descerramento de placa alusiva à doação teve a presença do governador distrital João Pedroso Filho, da

sua esposa, Helga, e de outros líderes rotários.

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61Brasil rotárioMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

D. 4670

D. 4680

D. 4700

RC de Parobé, RS – Este-ve à frente da 2ª Feira das

Profissões, ocorrida em 4 de novembro. Houve apresenta-ção de cursos de instituições

de ensino técnico e supe-rior ministrados na região,

e empresas do município apresentaram as profis-

sões por elas comportadas. Além disso, houve palestras sobre mercado de trabalho e

orientação vocacional.

RC de Alvorada, RS – Realizou, em parceria com o 24º Batalhão da Polícia Militar, a prefeitura, empresas e ONGs, mais uma edição da Caravana da Cidada-nia, reunindo um público estimado em mil pessoas. A iniciativa promoveu atividades recreativas, plantio de árvores, escolinha de trânsito, aulas de primeiros socorros, sala itinerante de informática, atendimen-to odontológico, aferição da pressão arte-rial e do índice glicêmico e apresentações da Brigada Militar.

RC de Vera Cruz, RS – Fez o 23º Festival do Refrigerante para cerca de 600 crianças. A garotada re-cebeu lanches, ganhou bolas

e participou de atividades recreativas e educacionais. Houve apoio do Interact Club local.

RC de General Câmara, RS – Re-cebeu os ciclistas Santiago Sar-miento e Gustavo Nemits Quenard, que partiram do RC de Aldo Bonzi, em Buenos Aires, na Argentina, para percorrer as Américas divulgando mensagens ecológicas. A previsão é que eles retornem após dois anos e de mais de 60 mil quilômetros percorridos. A iniciativa da dupla é resultado do projeto EcoVuelta.

RCs de Passo Fun-do e Passo Fundo-Norte, RS – Colabo-raram com a Guarda Municipal de Trânsito doando um netbook. O equipamento foi transformado em

prêmio para um concurso de frases, cujo mote era Bom conselho para um trânsito mais seguro, dirigido aos alunos do ensino fundamental e médio.

RC de Estre-la, RS – Reali-zou mais uma edição do seu projeto Aluno Nota 10, que já tem 11 anos e condecora alunos do ensino médio da cidade que se destacam pelas notas, pela assiduidade, parti-cipação e boa conduta. A solenidade de condeco-ração ocorreu na Sociedade Ginástica de Estrela, em 23 de outubro.

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D. 4730

D. 4720

D. 4740

RC de Buritis, RO – Distri-buiu gêneros alimentícios e kits

de materiais de higiene para alunos da Guarda Mirim em situação de vulnerabilidade social.

RC de Por-to Velho-Rio Ma-deira, RO – Comemorou os 20 anos de fundação em 31 de outubro com a reinaugu-ração do seu marco rotá-rio, situado

no principal trevo de acesso a Porto Velho. O clube tem como seu principal projeto o patrocínio da Casa de Apoio aos Doentes de Câncer, que acolhe e ali-menta mais de 60 pacientes do interior de Rondônia em busca de tratamento na capital do estado.

RC de Curitiba, PR – Vem divul-gando a campanha O Rotary pelo

Rosa contra o Câncer de Mama, do RC de Curitiba-Cajuru. Na oportunidade, mulheres usaram lenços rosa para lembrar a necessi-dade de prevenção e tratamento precoce do mal.

RC de Jaguariaíva, PR – Recebeu três gabi-netes odontológicos, os quais terão o seguinte destino: o Projeto Vida, a Apae de Sengés e a Secretaria Municipal de Saúde de Jaguariaíva. Os gabinetes foram doados pela Universidade Federal do Paraná ao distrito.

RC de Canoinhas, SC – Esteve à frente de uma campanha de prevenção de acidentes de trânsito, que consistiu de palestras, exibição de

vídeos, pedágios educativos, distribuição de folhetos e simulação de resgate de vítimas (foto). A inicia-tiva recebeu o apoio do Interact Club e da Casa da Amizade locais e teve a presença do Batalhão da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e da Associação Canoinhense dos Deficientes.

RC de Serra Alta, SC – Organizou festiva por seus 30 anos de fundação. Na oportunidade, os

associados fundadores foram homenageados e o Posto de Saúde de Serra Alta recebeu oito jogos de lençóis e 22 toalhas de rosto. A comemoração

foi prestigiada pelo governador distrital Célio Valtair Gomes.

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64 Janeiro de 2012 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4740

D. 4750

D. 4760

RC de Chapecó-Sul Centenário, SC – Doou 25 colchões para os desabrigados pelas chuvas que atingiram a cidade de Formosa do Sul, no oeste de Santa Catarina, no final de agosto e início de setembro. A ação incluiu auxí-lio na reconstrução de telhados de residências e escolas do município.

RC de Cam-pos dos Goytacazes-Planície, RJ – Com uma barraca para arrecadação de fundos para a Fundação Rotária, par-

ticipou pelo quinto ano consecutivo da Festa do Santíssimo Salvador, padroeiro da cidade de Campos dos Goytacazes.

RC de Campos-São Salvador, RJ – Em parceria com uma empresa, doou três toneladas de arroz para sete entidades beneficentes, dentre as quais a Apae de São João da Bar-ra – neste caso em uma ação conjun-ta com o RC de São João da Barra.

RC de Belo Horizonte-Aliança, MG – Lançou o projeto Aliança Ecológica em 7 de setembro. Por conta da iniciativa, os companheiros de clube participaram do desfile da Independência promo-vendo a conscientização para a causa ecológi-ca, principalmente no que concerne à captação seletiva de lixo. Na foto, entre os associados, a presidente do clube, Elizabeth Nery Zóglio.

RC de Patos de Minas, MG – Em 3 de outubro, doou 4.600 reais à Apae como resultado da Feira da Bondade 2011. Neste evento, já tradicional, os clubes promovem barracas para venda de produ-tos culinários. Vale destacar também que três dias depois, em Lagoa Formosa, ocorreu um jogo de futebol entre os associados do clube e do RC de Lagoa Formosa.

RC de Frontei-ra, MG – Levou ci-nema para todas as escolas do município. Antes das sessões, e com auto-rização da Secretaria Municipal de Educação, havia a exibição de um filme sobre os Rotary Clubs. E ao final de cada sessão, bicicletas eram sorteadas para a garotada. Cerca de 2.280 alunos foram contemplados pela iniciativa.

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65BRASIL ROTÁRIOMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Como ver seu clube no site ou na revistaPara que os companheiros de todo o país conheçam os projetos que seu clube vem realizando, é importante que as notícias cheguem à Reda-ção contendo as seguintes informações: o nome completo e o distrito de seu clube; a data e local em que foram realizadas as ações; um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade; os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior; e os nomes e sobrenomes de todos os que aparece-rem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, a prio-ridade é a ação praticada pelo clube.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto se encaixe em nosso perfil editorial e que seu clube es-teja em dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

MUITO IMPORTANTE: informe também um te-lefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: [email protected] O telefone da Redação é (21) 2506-5600.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

Sobre o uso e a publicação de textos e imagensO leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autori-zação de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extra-judicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros.

Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

DICAS PARA PUBLICAÇÃO

D. 4770

D. 4780

RC de Araguari, MG – Celebrou o seu 70º aniversário no restauran-

te Kabanas do Bosque, em 19 de outubro. O clube é um dos três mais antigos do distrito e hoje conta com 25 associados. A festiva foi prestigiada pelo governador distrital Domingos de Freitas Ferreira e sua esposa, Laís. Na oportunidade, Domingos re-cebeu dos membros do RC um projeto de Subsídio Global para a aquisição de uma viatura, a ser doada à Polícia Militar, a fim de promover a segurança da zona rural do município.

RC de Dom Pedrito, RS – Doou, em setembro, fral-das geriátricas e produtos de limpeza a um asilo da cidade (foto). Em 1º

de novembro, o clube entregou dois apartamentos reformados e mobi-liados com sofás, armários, camas e televisão à Santa Casa de Caridade de Dom Pedrito.

RC de Livramento-Armour, RS – Entregou seis cestas – duas de alimentos, duas de materiais de construção e duas de materiais de limpeza – ao Clube de Mães Nossa Senhora do Livramento.

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66 JANEIRO DE 2012

Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie para a Brasil Rotário

uma foto em que apareça sozinho:

E-mail: [email protected]

Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar – Centro –

Rio de Janeiro – CEP: 20040-006

Os 50 MaisLinneu Rubens de Car-valho Ferreira é rotaria-no há 58 anos. Ele foi o primeiro presidente do RC de Dracena, SP (D. 4510), e mantém 100% de assi-duidade. Os companheiros o consideram a memória viva do clube e uma espé-

cie de conselheiro vitalício, sempre disposto a orientar os mais novos.

Governador 1998-99 do distrito 4510, José Florentino de Souza Araújo se dedica ao Rotary há 53 anos. Ele ingres-sou na vida rotária em 1959, ano em que ajudou a fundar o RC de Tupi Paulista, tendo sido o segundo presidente do clube. Em 1967, se transferiu para

o RC de Dracena, SP, o qual presidiu no período 1976-77 e onde está até hoje.

Manoel Orlando Toniolo comemorou 55 anos de rotarismo em outubro de 2011. Ele presidiu o RC de Dracena, SP (D. 4510), no período 1973-74 e conserva até hoje atuação exemplar e parti-cipação efetiva nos proje-tos sociais e nas decisões importantes do clube.

Três vezes presiden-te do RC de Itabu-na, BA (D. 4550), José Oduque Teixeira celebrou 56 anos de vida rotária em novem-bro último, mesmo mês em que o clube completou 70 anos de fundação.

Altino Lemos de Farias, associado ao RC de Curi-tibanos, SC (D. 4740), completou em agosto de 2011 o cinquen-tenário como rotariano.

Você quer entrar em contatocom a Brasil Rotário? Escreva para nossos e-mails.

Para enviar textos e fotos sobre asações do seu clube, escreva [email protected]

Se você quer informações sobre a remessa da revista, alterar o endereço de envio ou atualizar o número de assinantes, escreva para [email protected]

Para informações sobre pagamentos e boletos bancários, escreva [email protected]

Brasil Rotário: servindo por meio da comunicação

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67BRASIL ROTÁRIO 67BRASIL ROTÁRIO

BR

Senhoras em ação

A Associa-ção das Se-nhoras de Rotarianos de Várzea Grande, MT (D. 4440), elaborou o projeto No-

vas Gerações, que objetiva difundir o lema Compromisso e Solidariedade entre alunos do ensino fundamental do município e também realizará um concurso de redação. Na foto, as coordenadoras do projeto: Simone Barion Martini, Ana Maria Azambuja e Ana Maria Galdino.

Com a união de toda a família rotária do município, a Casa da Amizade de Inocência, MS (D. 4470), aju-dou a promover a comemoração do Dia das Crianças. O evento contou com atividades recreativas e educacionais e foi realizado com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Lazer e da rádio Montana FM.

A Associação das Senhoras de Rotarianos de Astorga, PR (D.4710), em parceria com o grupo Guandalini, doou dez colchões a uma entidade assistencial do município.

A Casa da Amizade de Rio Grande, RS (D.4680), participou da festa de comemoração do Dia das Crianças, evento realizado no Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário do RC de Rio Grande-Cassino.

Como parte das ati-vidades incentivadas pelo projeto Nutrição e Saúde, realizado pela Secretaria Mu-nicipal de Assistência Social, a Casa da Amizade de Am-paro, SP (D.4590), promoveu a oficina culinária O Aprovei-tamento Integral dos

Alimentos, ministrada pelos profissionais Pedro Ramos e Viviane Martins. Em outra ocasião, as senhoras da Casa da Amizade também apoiaram o curso gratuito Processa-mento Artesanal de Olerícolas, promovido pelo Sindicato Rural de Amparo e Serviço Nacional de Aprendizado Rural.

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68 JANEIRO DE 2012

D. 4420RC de Santos-Praia, SP Antonio Carlos da Silva Dueñas, com um rubi Eduardo Tadeu Salazar

D. 4430RC de Mairiporã, SP Filipe de Sousa Magalhães Faria, com a terceira safi ra

RC de São Paulo-Santana, SP Marcos Tadeu Simões Paulo Jakubowski, com cristal de Major Donor Penha Rosa de Paiva Samuel Zyngfogel, com a primeira safi ra

D. 4470RC de Araçatuba-Centenário, SP Antonio Erivaldo Gomes Assêncio Edis Fioravante Junior Elder Ambrizi Joaquim Geraldo Batista Josafat da Silva e Souza Luís Wagner Vitro Nazemhe Younes Anis Youssef Neide da Silva Yokota Nilson Tanizawa Ricardo Augusto Vagner Robson Cardoso de Paula

Ronaldo José Rocha Jr. Sidnei Gomes da Rocha

RC de Campo Grande-Universidade, MS Ceciliano José dos Santos Marcos Vinholi, com a quarta safi ra

D. 4500RC do Recife-Casa Amarela, PE Audesio Audemario Silva Carlos Gilberto Accioly da Silva Helio Moreira da Silva José de Barros E. Silva José Lins Rolim Ladjane Conolly Gomes Maria do Socorro Santos Paulo de Tasso V. Valença Rosaly Coutinho Pereira Vicente Pascaretta

D. 4520RC de Sete Lagoas, MG Arnon Tolentino de Andrade Derby de Oliveira Corrêa

D. 4530RC de Cristalina, GO João Carlos Fachinello

MILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRFAÇA SUA DOAÇÃO PARA A ERRADICAÇÃO DA PÓLIO

Reconhecimentos da Fundação Rotária

O que significam Companheiro Paul HarrisUma pessoa, rotariana ou não, que contribui com o valor de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo

nome é feita tal contribuição, recebe como reconhecimento o título de Companheiro Paul Harris (), que consiste

de certi fi cado e distintivo – com a opção de medalha, ao custo de 15 dólares rotários.

Contribuições múltiplasO Companheiro Paul Harris que faz contribuições múltiplas de 1.000 dólares rotários à Fundação Rotária, ou em cujo

nome elas são feitas, recebe safi ras (), rubis () ou Major Donors (), de acordo com o valor do aporte acumulado.

Os fundosTais doações formam diversos fundos. São eles: o Fundo Anual de Programas, o Fundo Polio Plus ou Parceiros

Polio Plus e o Fundo Permanente. As contribuições ainda podem servir aos Projetos de Subsídios Humanitários

ou, se vierem de empresas, à Associação Brasileira da The Rotary Foundation.

Novos agraciados

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69Brasil rotárioMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FR

D. 4550RC de Ipiaú-Vale dos Rios, BAl Antonio Roberto Souza de Jesusl Rosemeire Pereira dos Santos

RC de Luis Eduardo Magalhães, BAl Alexandre Pedrottil Jaime Arnoldo Cappellessol Karen Capeleto Franciscol Maria do Rosário Borges de Oliveira Chiapettil Reginaldo Luís Arital Sérgio Henrique Verril Silvia Beatriz Muller Pelais Lourençol Solange Mayumi Aoki Arital Talvani Chiapetti

D. 4560RC de Campo Belo, MGl Allison de Assis Carvalhol Marconi José Cardoso Vilela

RC de Lavras-Sul, MGl Adilson Machadol Celso Furtado, com duas safirasl Celso Rodrigues, com duas safirasl César Oliveiral Eliza de Paula Meirelesl José Alair Couto, com duas safirasl Lázaro Machadol Luiz Carlos Gonçalves Costa, com duas safirasl Marcos Pizzolante de Pádua, com uma safiral Paulo de Souza, com duas safirasl Priscilla Mara Botelho Souzal Rubens Altair Amaral de Pádual Waldir Oliveira Campos

D. 4630RC de Campo Mourão-Gralha Azul, PRl Alceu Dianinl Aristeu Zago, com uma safiral Carlos Alvesl Carlos Roberto Naves de Souzal Cesar Dallabrida, com uma safiral David Camargo, com uma safiral Elson Paggi, com uma safiral Isaias Tavaresl José Feliciano Ciola, com uma safira

l José Mario Leal de Souza, com uma safiral José Vilmar Rodrigues de Macedo, com uma safiral Lothario João Júlio Meyerl Renato de Andrade Donegál Valderir Jesus de Oliveiral Valdir Cesar Justinol Valdir Renato Tonetto Bozz, com uma safiral Waldemir Freiria Amorim, com uma safiral Wilson Pereira de Godoy, com uma safira

D. 4650RC de Joinville-Manchester, SCl Adriano Bornschein Silval Antonio José Sallesl Edson Luiz Fischer, com a segunda safiral Karin Bornschein Silval Luiz Marcatol Tânia Regina Fischerl Tina Marcato

D. 4651RC de Florianópolis-Lagoa, SCl João Candido da Silval Luiz Carlos Echevarrieta

D. 4700RC de Soledade, RSl Néri Rodrigues Bohrer, ex-presidente

D. 4710RC de Bandeirantes, PRl Ivanilde R. Pavão Messiasl Paulo Roberto Ballal Roberto Castanho

RC de Cambira, PRl José Luiz Duarte

D. 4750RC de Porciúncula, RJl Noel Francisco Santos, presidente, com uma safira

D. 4770RC de Araguari-Café do Cerrado, MGl Augusto Rodrigues Siqueira Filho, com a quinta safira

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70 JANEIRO DE 2012

Rotarianos que são notícia

Nesta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da admi-

nistração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da

sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

A Câmara Municipal de Russas, no Ceará, con-cedeu o título de Cidadão Russano a Antônio de Pádua de Miranda Portella. O homenageado, que é associado ao Rotary Club daquela cidade (D. 4490), foi também empossado conselheiro do Con-selho Municipal de Cultura e Turismo de Russas.

Alfeu Strapasson, companheiro do Rotary Club de Erechim-Três Vendas, RS (D. 4700), tomou posse como diretor da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul. Alfeu é ainda presidente do Sindicato das Indústrias de Erva Mate do Rio Grande do Sul.

Aparecido Fernandes Junior, associado ao Rotary Club de Avaré, SP (D. 4620), foi agraciado pelo 53º Batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo com o colar evocativo ao sesquicente-nário da Revolução Liberal de 1842 em virtude dos relevantes serviços prestados à corporação.

Os seguintes associados ao Rotary Club de Sete Lagoas, MG (D. 4520), receberam títulos de Cida-dania Honorária de Sete Lagoas, outorgados pela Câmara Municipal: Eduardo Assis de Deus, Dolores Campos de Aguiar, Hélio Lopes dos Santos, Lígia Vicentina Pio de Almeida, Márcio Domingos Diniz e Milton José de Almeida.

Eris Jerola recebeu o título de Cidadão Hono-rário de Ponta Grossa da Câmara Municipal, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade. Eris é associado ao Rotary Club de Ponta Grossa, PR (D. 4730).

Jordivar Filgueira recebeu título de Cidadão Honorário de Taguatinga, DF. Jordivar pertence ao Rotary Club de Brasília-Lago Sul, DF (D. 4530).

José Carlos Loos, do Rotary Club de Brusque, SC (D. 4651), foi eleito e empossado como mem-bro efetivo do Conselho Municipal de Saúde e dire-tor financeiro da Associação Comercial e Industrial de Brusque.

Joselita Sardinha Soares, associada ao Ro-tary Club de Itaocara, RJ (D. 4750), tomou posse como presidente do Conselho Municipal dos Direi-tos da Criança e do Adolescente de Itaocara.

A Assembleia Legislativa de Campo Grande dis-tinguiu com o Mérito Legislativo o rotariano José Rodrigues de Almeida, fundador do Rotary Club de Campo Grande-Universidade, MS (D. 4470).

José Turozi, membro do Rotary Club de Campo Mourão-Gralha Azul, PR (D. 4630), foi eleito vice-presidente da Federação Nacional das Apaes.

Márcia Moura de Paula é a prefeita do município de Três Lagoas, MS. Ela é associada ao Rotary Club de Três Lagoas-Cidade das Águas, MS (D. 4470), desde a sua fundação, em 1999.

Maurício Rodrigues Alves recebeu a comen-da Cândido Fontoura, outorgada pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo. Maurício é associado ao Rotary Club de São Pedro, SP (D. 4590).

Noel Francisco Santos, presidente do Rotary Club de Porciúncula, RJ (D. 4750), foi homenagea-do pela Câmara de Vereadores da cidade com uma Moção de Congratulações e Aplausos por conta de suas várias iniciativas em prol da comunidade.

Paulo César Pichioni, associado ao Rotary Club de Buritis, RO (D. 4720), recebeu título de Honra ao Mérito Empresarial da Câmara de Verea-dores de Buritis.

Paulo Eduardo de Barros Fonseca, gover-nador 2006-07 do distrito 4430, foi eleito vice-presidente da Associação Brasileira dos Advogados Públicos.

Raniere dos Santos Freitas, associado ao Rotary Club de Buritis, RO (D. 4720), recebeu título de Cidadão Honorário de Buritis da Câmara de Vereadores da cidade.

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71BRASIL ROTÁRIO

Luiz Renato D. CoutinhoAconteceu na Brasil Rotário......em janeiro de 1989

BR

71BRASIL ROTÁRIO

“Sinto-me bastante privilegiado pelo fato de que, durante minha presidência, a abertura política em algumas regiões do mundo esteja

oferecendo oportunidades para que o Rotary se estenda a novos países – e retorne a outros onde já funcionou no passado.

(...) Durante os últimos 15 meses, os empenhos de um grande número de rotarianos no sentido de informar autoridades governamentais em países como a Polônia, a China e a União Soviética sobre os objetivos e as ati-vidades do Rotary têm progredido bastante.

Minhas próprias visitas à China e à Po-lônia foram, também, bastante benéfi cas. Mantive diálogos extremamente incenti-vadores com autoridades governamentais e outras partes interessadas. No momen-to, aguardamos um convite ofi cial para visitar a União Soviética como resultado de nosso encontro com os membros de uma comitiva de profi ssionais desse país que visitou Chicago em novembro último.

No Rotary International fi camos tão entusiasmados com tais disposições que decidimos designar James O. Yeaman, nosso secretário adjunto encarregado de serviços ao quadro social, para coordenar os esforços pró-expansão rotária desenvolvidos por rotarianos em todo o mundo.

Esse trabalho de coordenação é essencial, em virtude do que, para obtermos sucesso, todos os nossos empenhos nesse setor deverão ser implementados em perfeita con-sonância. Devemos respeitar a autoridade e a soberania dos países que gostariam de integrar o mundo rotário. Precisamos, especialmente, controlar de perto as aborda-gens iniciais a fi m de garantir que o Rotary International conte com total aprovação das autoridades do país rotário em perspectiva antes que qualquer esforço seja feito para formar o primeiro clube. Mesmo o mais bem intencionado e infl uente rotariano poderia colocar a perder todos os es-forços ao trabalhar sem aprovação ofi cial, tanto por parte das autoridades do país como do Rotary International.”

Na noite de 15 de janeiro, um domingo, o então presidente José Sarney aparecia na casa dos “brasileiros e brasileiras”

– era assim que ele habitualmente começava seus discursos – para anunciar um megapacote econômico. Era o Plano Verão, que chegava para congelar salários e preços depois do fracasso do Plano Cruzado (fevereiro de 1986) e do Plano Bresser (junho de 1987). A intenção era conter uma infl ação de 28% ao mês, cerca de 1% ao dia, ou 5.800% acumulados desde fevereiro de 1986. De repente, 1.000 cruzados viraram um cruzado novo. O povo, em geral, recebeu a notícia com ceticismo: os fi scais do Sarney, que refl etiram a euforia brasileira com o plano de 1986, perten-ciam a um passado remoto.

No mundo da tecnologia, as coisas estavam mais promissoras. Ao lado dos computadores domésticos, outro aparelho começava, pouco a pouco, a se popularizar no Brasil: o fax. Havia 23.500 deles no país, contra 5.880 em 1987. Enquanto no telex convencional um documento de 30 linhas levava seis minutos para ser todo copiado do outro lado, o fax levava 30 segundos, com a vantagem de reproduzir imagens.

Na virada de 88 para 89, a luta contra a ne-gligência e a impunidade ganhava mais um triste capítulo com o naufrágio, a 700 metros da praia Vermelha, no Rio de Janeiro, do Bateau Mouche IV. Essa embarcação improvisada de 22 anos de idade transportava 153 pessoas para assistirem à queima de fogos em frente à praia de Copacabana – 55 passageiros morreram.

Ainda em janeiro, começava o desmoronamen-to do Bloco Soviético. Hoje, as palavras do presi-dente 1988-89 do RI, Royce Abbey, endereçadas aos rotarianos de todo o mundo e lembradas ao lado, soam como um retrato curioso dos momen-tos fi nais da Guerra Fria.

MENSAGEM DO ENTÃO

PRESIDENTE DO RI, ROYCE ABBEY

Disseminando oRotary no mundo

ROYCE ABBEY

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Page 74: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

72 JANEIRO DE 2012

Relax

Entre aspas

Após a cirurgia

Rodrigo

Megalomania?

O psiquiatra incentiva o paciente:

– Pode me contar desde o princípio.

– Pois então: no princípio eu criei os céus e a terra...

Debate

O paciente chega ao psiquiatra tímido, cabisbaixo:

– Doutor, eu tenho dupla persona-

lidade.

– Esquenta não, meu fi lho. Senta aí

e vamos conversar nós quatro!

Dieta do leite

– O senhor vai parar de beber cerveja

e, durante um ano, só vai beber leite.

– Mas outra vez, doutor?

– Outra vez por quê? Você já fez esse

tratamento?

– Sim, durante os primeiros meses

de vida...

Colaborações de Hertz Uderman,

ex-governador do distrito 4570 e

associado ao Rotary Club do Rio de

Janeiro-Méier, RJ.

– Doutor, eu até entendo que vocês, médicos, se vistam de branco.

Mas por que essa luz tão forte?

– Meu fi lho, eu sou São Pedro!

“A esperança é um empréstimo que

se pede à felicidade.” – Antoine de

Rivarol, escritor francês

(1753-1801).

“Na boca do mentiroso, até a verdade

é suspeita.” – Jacinto Benavente y

Martínez, dramaturgo e crítico

espanhol (1866-1954).

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Page 75: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

Acesse www.brasil-rotario.com.br e confira. Você tem muitos motivos para ficar com a gente também na internet.

ROTARIOBRASIL

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Page 76: Brasil Rotário - Janeiro de 2012

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