brasil rotário - dezembro de 2011

ROTARIOBRASIL

www.brasil-rotario.com.br

A REVISTA REGIONAL DO ROTARY NO BRASIL DEZEMBRO 2011 ANO 87 Nº 1074

Irradiando o amorentre os homens

NATAL

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Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal de Servir. Revista regional do Rotary International para os rotarianos do Brasil.ROTARIO

BRASIL

É TEMPO de Natal. O espírito dessa época convida à fraternidade, compaixão e caridade

Sumário

Pág. 36

Capa: iStockphoto

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Kalyan Banerjee

COLUNA DO DIRETOR DO ROTARY INTERNATIONAL

O sucesso do Instituto Rotary em MendozaJosé Antonio Figueiredo Antiório

ROTARY MUDANDO VIDAS

Não se pode perder a capacidade de sonharRenata Coré

MEMÓRIA DO ROTARY

A volta de Comely BankDiana Schoberg

ÊNFASE DO ROTARY

Por falar em crescimento do quadro associativo, quais são as novidades?Alceu Eberhardt

A SEU SERVIÇO

De portas abertas para vocêNuno Virgílio Neto

COLUNA DA ABTRFSucessos e perspectivasThemístocles A. C. Pinho

ROTARIANOS EM AÇÃO

Um dia de luta contra a Aids AÇÕES COMUNITÁRIAS

A arte de colaborar com a Fundação RotáriaLuiz Renato D. Coutinho eNuno Virgílio Neto

CAPA

Momento de irradiação do amorRicardo VLM Gondim

PARCERIAS

Simbiose perfeitaJohn Alisson

REUNIÕES INTERNACIONAIS

Destaques do Conselho Diretor do Rotary International COLUNA DOS COORDENADORES REGIONAIS DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

Um resultado extraordinárioHenrique Vasconcelos eJosé Carlos Carvalho

COLUNA DO CHAIR DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

Faça de sua doação uma tradição anualWilliam B. Boyd

Seções04 Cartas e recados Saudades06 Curtas40 Interact e Rotaract44 Cultura48 Distritos em revista68 Senhoras em ação70 Rotarianos que são notícia71 Aconteceu na Brasil Rotário...72 Relax

stock.XCHNG

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2 Dezembro De 2011

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais ele vados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

Governadores de distrito no Brasil em 2011-12Conselho diretor 2011-12

Curadores da Fundação rotária 2011-12

PRESIDENTEKalyan Banerjee

PRESIDENTE ELEITOSakuji Tanaka

VICE-PRESIDENTENoel A. Bajat

TESOUREIROElio Cerini

DIRETORESJosé Antonio Figueiredo AntiórioAllan O. JaggerBarry MathesonElizabeth S. DemarayJohn C. SmargeJuin ParkKenneth M. Schuppert Jr.Kenneth R. BoydKenneth W. GrabeauMasaomi KondoPaul KnyffSamuel F. OworiShekhar MehtaStuart B. HealYash Pal Das

SECRETáRIO-gERaL John Hewko

CHaIRWilliam B. Boyd

CHaIR ELEITOWilfrid J. Wilkinson

VICE-CHaIRSamuel Okudzeto

CURaDORESAntonio HallageAnne L. MatthewsAshok M. MahajanDoh BaeDong Kurn LeeIan H. S. RiseleyJackson San-Lien HsiehJohn F. GermJohn KennyKazuhiko OzawaLynn A. Hammond Stephen R. Brown

SECRETáRIO-gERaLJohn Hewko

DISTRITO 4310Marco antonio ColenciRotary Club de Botucatu-Cuesta, SP

DISTRITO 4390Marly Ribeiro de Souza aprigioRotary Club de São Miguel dos Campos, AL

DISTRITO 4410Elias Cauerk MoysésRotary Club de Vitória-Praia Comprida, ES

DISTRITO 4420Fernando Dias SobrinhoRotary Club de Ribeirão Pires, SP

DISTRITO 4430Ennio CaramellaRotary Club de Guarulhos-Vila Galvão, SP

DISTRITO 4440João Mário Silva MaldonadoRotary Club de Cáceres-Pantanal, MT

DISTRITO 4470Elvio gussonRotary Club de Campo Grande-Pantanal, MS

DISTRITO 4480Pedro appendino NetoRotary Club de Auriflama, SP

DISTRITO 4490Francisco alves do NascimentoRotary Club de Teresina-Sul, PI

DISTRITO 4500Vandique Henriques CoutinhoRotary Club de João Pessoa-Norte, PB

DISTRITO 4510Márcio Cavalca MedeirosRotary Club de Marília-Pioneiro, SP

DISTRITO 4520 Everaldo Silveira de almeidaRotary Club de Acesita, MG

DISTRITO 4530Julio Cezar Pimentel de SantanaRotary Club de Brasília-Leste, DF

DISTRITO 4540Fernando Jorge Vallada RoselinoRotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP

DISTRITO 4550Durval OlivieriRotary Club da Bahia, BA

DISTRITO 4560Fabiano antônio de SouzaRotary Club de Itapecerica, MG

DISTRITO 4570Wanderley ChiezaRotary Rio de Janeiro-Jardim Botânico, RJ

DISTRITO 4580José Carlos Ferreira CampêloRotary Club de Além Paraíba, MG

DISTRITO 4590Nelson Micuci garciaRotary Club de Campinas, SP

DISTRITO 4600José Maria CruzRotary Club de Volta Redonda-Leste, RJ

DISTRITO 4610Ligéia Benícia almeida StivaninRotary Club de Cotia-Granja Viana, SP

DISTRITO 4620gilberto SeverinoRotary Club de Ourinhos, SP

DISTRITO 4630Flávio aparecido ZuntaRotary Club de Santa Fé, PR

DISTRITO 4640Edgar BehneRotary Club de Francisco Beltrão-Integração, PR

DISTRITO 4650Larry ClaubergRotary Club de Trombudo Central, SC

DISTRITO 4651Carlos augusto PimentaRotary Club de Itajaí, SC

DISTRITO 4660Marco antonio CortezRotary Club de Santo Angelo, RS

DISTRITO 4670José antonio gonçalves DiasRotary Club de São Leopoldo, RS

DISTRITO 4680Valdir BruxelRotary Club de Santa Cruz do Sul-Oeste, RS

DISTRITO 4700gilmar FiebigRotary Club de Erechim, RS

DISTRITO 4710João Pedroso FilhoRotary Club de Arapongas-Maracanã, PR

DISTRITO 4720arno VoigtRotary Club de Rolim de Moura, RO

DISTRITO 4730Romualdo José InckotRotary Club de Araucária, PR

DISTRITO 4740Célio Valtair gomesRotary Club de Anita Garibaldi, SC

DISTRITO 4750Paulo Coreti Brito alvesRotary Club de Guarús, RJ

DISTRITO 4760antônio augusto Santos NunesRotary Club de Belo Horizonte-Barreiro, MG

DISTRITO 4770Domingos de Freitas FerreiraRotary Club de Goiânia-Rio Araguaia, GO

DISTRITO 4780José Cladimir Silveira FleckRotary Club de Santiago, RS

RotaRy InteRnatIonalOne ROtaRy CenteR 1560 SheRman avenue evanStOn, IllInOIS, uSa

www.rotary.org

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3Brasil rotário

LeiaAno 87 Dezembro, 2011 nº1074

Conselho sUPeRIoR(Colégio de Diretores do RI – Zonas 22 e 23 A)

Conselho De ADMInIsTRAÇÃo 2011-13Diretoria ExecutivaPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimVice-Presidente de Operações Milton Ferreira TitoVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasWilmar Garcia BarbosaVice-Presidente de Planejamento e ControleBemvindo Augusto DiasVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisJosé Luiz FonsecaVice-Presidente JurídicoJorge BragançaMeMBRos eFeTIVosDulce Grünewald Lopes de OliveiraFernando Antonio Quintella RibeiroGeraldo da ConceiçãoHertz UdermanJosé Moutinho DuarteJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosVicente Herculano da SilvaMeMBRos sUPlenTesAbel Mendes Pinheiro JúniorFernando Teixeira Reis de SouzaGeRenTe eXeCUTIVoGilberto GeisselmannAssessoResAlberto de Freitas Brandão Bittencourt Aroldo Mendes de AraujoEduardo Alvares de Souza Soares Eduardo de Barros PimentelFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira BersaneteHerlon Monteiro FontesIvo Arzua PereiraOrlando GraneiroTaketoshi Higuchi

Conselho FIsCAlMembros efetivosJoper Padrão do Espírito SantoRil Moura Sebastião PortoSuplentesCláudio da Cunha ValleNilson MouraPaulo César Tinoco

Conselho ConsUlTIVo De GoVeRnADoResMembros natos efetivosGovernadores 2011-12RepresentanteMárcio Cavalca Medeiros

CoMIssÃo eDIToRIAl eXeCUTIVA PresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasGilberto Geisselmann José Alves FortesLuiz Renato Dantas CoutinhoManoel MagalhãesMilton Ferreira TitoNuno Virgílio NetoRenata Coré

Conselho eDIToRIAl ConsUlTIVoPresidenteRicardo Vieira Lima Magalhães GondimMembrosBemvindo Augusto DiasFernando Antonio Quintella RibeiroJorge BragançaJosé Alves FortesJosé Luiz FonsecaJosé Ubiracy SilvaMárcio Cavalca MedeirosMário César de CamargoMilton Ferreira TitoWaldenir de BragançaWilmar Garcia Barbosa

Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A. C. Pinho(Niterói-RJ)EDRI 2007-09

Antonio Hallage (Curitiba-PR)EDRI 2009-11

José Antonio Figueiredo Antiório(Osasco-SP)DRI 2011-13

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ Tel: (21) 2506-5600 / FAX: (21) 2506-5601

Site: www.brasil-rotario.com.br E-mail: [email protected]

Carlos Henrique de Carvalho Fróes(Rio de Janeiro-RJ)EGD 1986-87 e ex-presidente da Cooperativa Editora Brasil Rotário

eXPeDIenTeEDITOR: Ricardo Vieira Lima Magalhães Gondim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato D. Coutinho – Jorn. Prof. 25583RJREDATOR-CHEFE: Nuno Virgílio NetoREDAÇÃO: Alex Mendes, Armando Santos, Luiz Renato D. Coutinho, Manoel Magalhães, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata CoréIMPRESSÃO: Log & Print Gráfica e Logística S.A.DIGITALIZAÇÃO: Alex Mendes e Armando SantosTIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 57.500 exemplaresENDEREÇO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2506-5600E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]: www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

A Brasil Rotário, consciente de sua responsa-bilidade ambiental e social, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado.

Pessoas inspiradas e idealistas realizam gran-des obras e tornam-se fonte de inspiração para muitas outras, que lhes dão continui-dade e desenvolvimento. Posteriormente,

suas vidas são estudadas, e até os lugares por onde passaram, marcando-os com a sua presença, e tam-bém os seus livros, documentos e objetos pessoais são cuidadosamente conservados, como se trouxes-sem em si um pouco da essência daquelas pessoas iluminadas. É o caso de Paul Harris, o criador do Rotary. A casa em que morou com sua esposa Jean, em Chicago, será uma espécie de museu e centro de rotarismo, quase uma “sede sentimental” do nosso movimento. Ela está sendo visitada por este número da Brasil Rotário.

Nossa revista esteve também com o médico Jiosef Fainberg, que nos conta sua história. Muito pobre, experimentando até a vida de “menino de rua”, ele encontrou a Fundação dos Sócios do Rotary Club do Rio de Janeiro, que o amparou não só no aspecto material, mas também no da solidariedade e do afe-to – e o ajudou a se tornar um conceituado médico.

Ainda falando de visitas: a Brasil Rotário esteve no escritório do Rotary International no Brasil, em São Paulo, e conversou com aqueles funcionários que, pouco conhecidos por nós, mas necessários e eficientes, fazem o trabalho de ligação entre o rotaris-mo brasileiro (o quinto mais numeroso do mundo!) e a sede mundial, nos Estados Unidos.

Neste número, a Brasil Rotário fala ainda da ação de rotarianos no combate à Aids na África, con-tinente onde a doença é quase endêmica, e entrevista dois brasileiros que se destacaram nas doações à Fundação Rotária, passando a integrar a importante Sociedade Arch Klumph.

E por último – mas não menos importante! – de-vemos mencionar que esta última edição do ano, de dezembro, é dedicada ao Natal, a partir da bela figura de capa. Propomos, a título de reflexão, verificarmos que as festas de Natal, apesar de aparentemente estarem perdendo o caráter religioso e se tornando intensamente comerciais, ao difundirem univer-salmente, entretanto, um ambiente de mais amor, tolerância e compreensão, mostram uma notável sintonia com a verdadeira essência da mensagem de Jesus Cristo, o aniversariante da data.

Um convite do editorRicardo VLM Gondim

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4 DEZEMBRO DE 2011

Escritório do RI no Brasil Home page: http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209São Paulo – SP – BrasilCEP: 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª, de 8h às 17h

GerenteCelso [email protected]

Quadro Social (Assistência aos Governado-res de Distrito e aos Clubes)Débora Watanabe<[email protected]>

Supervisor da Fundação RotáriaEdilson M. Gushiken<[email protected]>

Supervisor FinanceiroCarlos A. Afonso<[email protected]>

Encomendas de Publicações, Materiais e Programas AudiovisuaisClarita [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000 Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horário de Washington)

A Seu Serviço

SaudadesSaudades

As correspondências para esta seção podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou para a Avenida Rio Branco, 125/18º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ; CEP: 20040-006. Em razão do seu tamanho ou para facilitar a compreensão, os textos poderão ser editados.

Cartas e recadosAniversárioNo dia 14 de novembro, aniversário da revista, cumprimentamos toda a equipe da Brasil Rotário, que há 87 anos vem divulgando o que ocorre no mundo rotário. A revista nos informa sobre a força de mobilização dos rotarianos no mundo todo, seja no atendimento às catastrofes ocorridas ou nos programas sociais de aten-dimento à sociedade. A Brasil Rotário também é fonte de inspiração para os milhares de projetos realizados por Rotary Clubs no país. Parabéns!Ivan A. Blumer, 2º secretário do Rotary Club de Amparo, SP

ParabénsGostaria de parabenizar, em nome dos companheiros de meu clube, toda a equipe que compõe esta maravilhosa revista.Ylana Katiane Campos, associada ao Rotary Club de Natal-Norte, RN

Mensagens recebidas pelo Twitter @BrasilRotario

É tão bom ler a Brasil Rotário e ver que a cada mês o numero de interactianos no mundo está crescendo. Parabéns pela revista!Matheus Toledo, Interactiano de Itapecerica, MG

Mensagens recebidas pelo Facebook

Já estamos conectados às redes sociais da Brasil Rotário. Desta forma temos oportunidade de saber notícias em primeira mão sobre o Rotary.Iracema Von Uslar, Araruama, RJ

A Brasil Rotário é a revista número um entre os rotarianos brasileiros. Uma excelente opção de leitura!Rotary Club de Aparecida, SP

Cezar Alves de Medeiros, associado ao Rotary Club de Planaltina, DF (D.4530).

José Alfredo Rodrigues Parente, fundador do Rotary Club de Santa Quitéria, CE (D.4490).

Mauro Elói de Oliveira, associado ao Rotary Club de Taguatinga-Leste, DF (D.4530).

Nélio Silveira Alves, governador 1991-92 do distrito 4780.

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NA REDE

Leia os pronunciamentos e as notícias do presidente

do RI Kalyan Banerjeeacessando o site

www.rotary.org/president

5BRASIL ROTÁRIO

Mensagem do presidente

5BRASIL ROTÁRIO

KALYAN BANERJEE

PRESIDENTE DO ROTARY INTERNATIONAL

MEUS QUERIDOS IRMÃOS E IRMÃS NO ROTARY,

No fi nal de agosto, eu e Binota estávamos em Gana quando o vice-chair

do Conselho de Curadores da Fundação Rotária, Sam Okudzeto, e ro-

tarianos locais nos levaram à cerimônia de inauguração de um projeto

de água em uma pequena vila chamada Abutia Teti, distante aproximadamente

60 quilômetros da capital, Acra. Quando chegamos lá, por volta das 11 horas da

manhã, parecia que toda a comunidade estava esperando desde cedo para nos

dar as boas-vindas.

Antes da implantação desse projeto, as mulheres precisavam caminhar cerca

de cinco quilômetros carregando baldes de água que pegavam no rio. Agora, a

comunidade possui uma fonte de água limpa e segura, vinda do poço aberto na

vila. Este foi um projeto simples, porém efi caz, que o Rotary organizou em con-

junto com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.

O que mais nos impressionou naquele dia foram as famílias: homens, mulheres

e crianças, todos dançando, cantando e saudando nossa visita. Aquele momento

me fez pensar que em todo o mundo as comunidades são formadas por famílias.

Fico muito feliz que a prioridade do Rotary este ano seja a família, onde a vida,

o nosso dia e o serviço rotário devem começar. Porque a base da comunidade e

do Rotary não é o indivíduo, mas a família.

Uma das minhas principais prioridades é incentivar a participação da família

nos serviços rotários. Tenho certeza de que o rotariano não deve ter que escolher

entre o Rotary e sua família. Ao contrário, o Rotary deve servir para unir ainda

mais as famílias. No meu caso, se eu não puder levar a Binota comigo a um

evento, eu simplesmente não vou! Porque o Rotary não é apenas para mim, mas

para nós dois. Quero encorajar os distritos a receber as famílias nas Conferências

Distritais, envolver os cônjuges e crianças em projetos humanitários e planejar

reuniões levando em consideração as famílias dos rotarianos. Quanto mais as

famílias participarem, mais nossa organização crescerá.

O que é o Rotary? Sem dúvida, o Rotary é muitas coisas, mas podemos resumi-

lo nesta frase: Ame o próximo como a si mesmo. O Rotary é amor, e este amor

começa conosco e com aqueles mais próximos a nós.

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6 DEZEMBRO DE 2011

Curtas

Contagem regressiva Comer, rezar, comprar

Encerrada a plenária fi nal da Convenção de 2012 do RI, de 6 a 9 de maio, por que não fi car mais um pouco? Bangcoc é a base ideal para alguns passeios curtos formidáveis, com voos de uma hora ou duas,

muito baratos e fáceis de organizar.

PENANGEsta ilha, que oferece uma mistura das culturas chinesa, indiana e malaia, é a capital gastronômica da Malásia. Possui praias maravilhosas, um parque nacional e uma herança arquitetônica que inclui o colonial Forte Cornwallis, a mesquita Kapitan Keling e o templo KekLok Si, um pagode budista.

VIENTIANEA capital do Laos oferece vistas como Patuxai, ou o Portão da Vitória; Pha That Luang, um enorme mausoléu budis-ta; e o Parque Buda, que contém uma série de esculturas budistas e hindus. Você não encontrará grandes aglome-

rações em Vientiane – apenas uma atmosfera relaxante e ótima comida.

SINGAPURAO número de visitantes cres-ceu cerca de 50% na última década. Recentemente, o governo tem promovido a cidade-estado como um des-tino de artes e cultura, mas as compras valem a viagem.

ANGKOR WATEste vasto complexo de templos do século 12, na fronteira com o Camboja, está a apenas um salto de Bangcoc. Ca-minhando por entre os templos é fácil imaginar como era a vida quando a sociedade Khmer estava no auge. (Frank Bures, para a The Rotarian).

Inscreva-se para a Convenção de 2012 do RI acessando o site www.rotary.org/convention

“Nós podemos mudar isso.” Era o que Chuck Conner tinha em mente quando tirou essa foto de alunos da Escola Primária Shree Dip Jyoti, no Nepal, em 2010.

Conner visitou o país pela primeira vez em 2004. “Foi nessa viagem que o jovem que ainda é o meu intérprete e guia me levou para conhecer a casa dele, em Dip Jyoti”, lembra ele. “Seu pai era o diretor daquela pequena escola.”

Depois que Connor se tornou rotariano, ele descobriu que o Rotary Club de Patan West, fora de Katmandu, precisava de um clube parceiro em um projeto para for-necer cabras para agricultores. Connor costuma retornar ao Nepal regularmente, levando dinheiro e material escolar que ele recolhe de seu Rotary Club de Ripley, EUA, e de outras organizações, incluindo a Roane Coun-

ty High School, em Kingston, no Tennessee. “Este ano, fornecemos fundos para aju-dar a consertar a parede trasei-ra da escola. Nós também estamos ajudando a construir uma parede entre as duas salas de aula, melhorando o banheiro, e comprando material escolar”, enumera. Recentemente, Conner voltou a se reunir com líderes comunitários e professores. (Vanessa Glavinskas, para a The Rotarian).

Retratando um futuro melhor paracrianças em idade escolar

4.6%Despesas públicas do

Nepal em educação como porcentagem do seu PIB

6.96Média de anos que

as meninas nepalesas frequentam a escola

75%Taxa de alfabetização entre as meninas com idades entre 15 a 24 (entre os meninos, é 86%)

31.9Média da relação

professor-aluno emescolas primárias do Nepal

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7Brasil rotário

Quantos somosNo mundoNúmero de clubes: 34.216; Total de rotarianos: 1.211.967 (sendo 207.864 mulheres); Países e regi-ões onde o Rotary está presente: 216; Número de distritos rotários: 533; Rotaract Clubs: 8.994 (em 171 países, com um total de 206.862 ro-taractianos); Interact Clubs: 13.855 (em 135 países, com 318.665

interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 7.330 (em 80 países, reunindo 168.590 voluntários não rotarianos).

No BrasilNúmero de clubes: 2.367; Total de rotarianos: 55.817 (sendo 11.365 mulheres); Número de distritos: 38; Rotaract Clubs: 690 (com um total

de 15.870 rotaractianos); Interact Clubs: 782 (com um total de 17.986 interactianos); Núcleos Rotary de Desenvolvimento Comunitário: 323; (reunindo 7.429 voluntários não rotarianos).

Fonte: Escritório do Rotary Interna-tional no Brasil (dados de novembro de 2011).

Natal, época de concerto na Noruega

Todos os anos, em dezembro, músicos vão à cidade de Ha-mar, na Noruega, para se apresentar em um concerto de Natal apoiado pelos dois Rotary Clubs locais. O evento é realizado em uma igreja do século 19 construída por

Abraham Pihl – bisavô de Reidar Nordby Jr., associado ao Rotary Club de Hamar –, que era um pastor interessado por engenharia (daí a excelente acústica do prédio). Um violon-celista e um violinista organizaram o primeiro concerto, em 2004. Quatro anos atrás, o evento foi ao ar na TV noruegue-sa e, no ano passado, emissoras de TV públicas americanas transmitiram A Christmas concert from Norway (Um concer-to de Natal da Noruega, em tradução livre), tendo a princesa Märtha Louise como anfitriã.

Depois das Olimpíadas Especiais de Ya-

magata, no Japão, disputadas em 2008,

o Rotary Club de Tsuruoka Sul doou

equipamentos de hóquei indoor para

uma instituição local que emprega pessoas

com deficiência mental. Os rotarianos então

decidiram organizar uma competição regional

de hóquei indoor para portadores de neces-

sidades especiais. O evento inaugural atraiu

cerca de 70 participantes.

Mais de 170 países desenvolvem programas

de Olimpíadas Especiais.

Hóquei especial no Japão

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8 DEZEMBRO DE 2011

Curtas

Guatemala, América Central – Aparelhos de radiografi a digital são a norma em países desenvolvidos, mas em países mais pobres os mé-dicos ainda dependem de fi lme e câmara escura. Graças a um Subsídio Equivalente da Fundação Rotária, Rotary Clubs dos distritos 6440

(Estado de Illinois, EUA) e 4250 (englobando os países Belize, Guatemala e Honduras) instalaram um sistema de imagem digital em uma clínica na Cidade da Guatemala. Além disso, rotarianos guatemaltecos e norte-americanos estão trabalhando em parceria com o Ministério da Saúde da Guatemala e da Organi-zação Pan-Americana da Saúde para fornecer outros 29 aparelhos digitais.

Um giro pelo mundo

Serra Leoa, África – Desde 2002, Rotary Clubs do distrito 7470 (Es-tado de Nova Jersey, EUA) vêm distribuindo dicionários para alunos do ensino fundamental da comunidade local. Então, há alguns anos, seus associados expandiram a iniciativa para países da África, América do Sul e do Caribe. Mais recentemente, depois de assistirem ao presidente 2010-11 do RI, Ray Klinginsmith, conclamar os rotarianos a se envol-

verem mais com o continente africano, eles decidiram levar o programa para Serra Leoa, um dos países mais pobres do mundo e com imensa

desigualdade social. Em maio, mais de 1.200 dicionários chegaram a qua-tro escolas de Kono, na parte oriental do país, juntamente com calçados,

camisetas, cadernos e livros didáticos.

O Grupo de Companheirismo de Tênis de Rotarianos do Brasil (ITFR Brasil) realizou, no Tênis Clube de San-tos, na manhã de 22 de outubro, um torneio com o ob-

jetivo não só de promover a confraternização como de divul-gar a Semana da Erradicação da Poliomielite. Cada um dos 22 rotarianos inscritos, oriundos de 12 clubes dos três distritos paulistas (4420, 4430 e 4610), contribuiu com 240 reais. Os vencedores do torneio foram o ex-governador distrital Marcos Franco e João Paulo, na chave de menos de 110 anos (soma das idades dos jogadores), e Maurício Machado e Roberto Barroso, na chave de mais de 110 anos. O ITFR Brasil tem 75 associados e planeja o 8º Campeonato Mundial de Rotarianos para agosto, na cidade de Guarapari, ES.

Torneio por uma causa maior

O novo Catálogo Geral dos GovernadoresOmais recente Catálogo Geral dos

Governadores dos distritos brasilei-ros está disponível em versão online. Para usá-lo, basta acessar o site www.catalogogovernadores.com.br. Sua utilização é bastante simples, com opções de procura por nome, número de distrito ou ano de governadoria.

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9BRASIL ROTÁRIO

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SXC.HU

Aids: avanços científicos precisam ser democratizados

A FITA vermelha que simboliza essa luta: 1o de dezembro é o Dia Mundial de Combate à Aids

e acordo com um estudo publicado pela revista Annals of Internal Medicine, a expectativa de vida de um paciente soropositivo em Uganda, desde que ele receba terapia antiretroviral por volta dos 20 anos de idade, é de 46,7 anos – a expectativa de vida geral no país

é de 55 anos. A um custo anual de 300 dólares por pessoa nos países em desenvolvi-

mento, esses remédios fi zeram com a que Aids deixasse de signifi car uma sentença de morte, como era em décadas passadas, e se tornasse uma do-ença crônica. No entanto, a pobreza continua sendo um impedimento para que esses avanços sejam levados a todos que precisam: apenas metade dos pacientes de HIV/Aids em Uganda consegue ter acesso a esses remédios.

Leia nas páginas 30 e 31 desta edição uma reportagem sobre a luta contra a Aids que voluntários rotarianos desenvolvem em Uganda e no Quênia.

A previsão do número de pessoas que estarão vivendo em condições de pobreza extrema em todo o mundo no ano de 2015 é de 15%.

Um número ainda assustador, mas menor que as previsões feitas no começo dos anos 2000. Se-gundo reportagem do jornal britânico Guardian publicada em julho, entre 1990 e 2015, a propor-ção de pessoas vivendo com menos de 1 dólar por dia será reduzida a mais da metade, superando inclusive as metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Somente na China e na Índia, juntas, 455 mi-lhões de pessoas deixaram de viver em pobreza extrema entre 1990 e 2005.

Números dão esperança na luta contra a pobreza

D

BENEFICIÁRIOS DE um projeto contra a fome desenvolvido por rotarianos no Estado do Missouri, EUA

Alyce H

enson/Rotary International

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10 Dezembro De 2011

José Antonio Figueiredo Antiório

Coluna do diretor do Rotary International

dólares nas ações de erradicação, e por isso se torna necessário con-tinuarmos a trabalhar na captação dos 200 milhões de dólares que representam o desafio que recebe-mos da Fundação Bill e Melinda Gates, quando esta entidade doou à campanha 355 milhões de dólares. Uma maneira dos distritos rotários participarem desse desafio seria

De 23 a 30 de outubro, realiza-mos um dos maiores eventos rotários da América do Sul, o XXXVII Instituto Rotary, em

Mendoza, na Argentina. A exemplo do nosso Instituto de Goiânia, esse encontro foi um verdadeiro sucesso, reunindo 820 rotarianos, cônjuges, familiares e amigos, que aportaram nessa aprazível província Argentina em busca de reciclagem rotária, companheirismo, amizade e in-tercâmbio entre os países perten-centes às Zonas 23 B e C (Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Equador), sob minha respon-sabilidade no crescimento da nossa organização.

Fiquei encantado com a pre-sença de mais de 70 brasileiros rotarianos que, ao meu lado e de

Ana Lúcia, participaram do Instituto, nos dando mais motivação para conti-nuarmos o nosso trabalho no Rotary.

Avistando a magnífica Cordilheira dos Andes, nos deslumbramos com a organização, o empenho e o brilhan-tismo com que a equipe coordenada pelo casal chairman do Instituto, Pedro Sin e Maria Teresa, realizou esse evento de magnitude ímpar, tendo ao lado o ex-diretor do RI e coconvocador, Carlos Speroni, e sua esposa, Lilia; e o ex-presidente do RI Luis Giay e a esposa, Célia.

Tivemos a felicidade de recepcio-nar o presidente eleito do RI, Sakuji Tanaka, e sua querida e meiga Kioko, que juntamente com o ex-presidente John Kenny e Jude participaram do Instituto com muito entusiasmo e dedicação, reconhecendo o empenho

de todos os rotarianos da América do Sul e, em especial, dos brasileiros presentes.

Já estamos nos preparando para o XXXVIII Instituto, que em 2012 será realizado em Punta Del Este, no Uruguai, com belíssimas praias, no magnífico Hotel Resort e Cassino Conrad, sob o comando do chairman Guido Michelin e de Maria Cacilda, que juntos a uma equipe extraordinária de rotarianos uruguaios farão a diferença neste grande evento.

Os rotarianos brasileiros estão organizando uma grandiosa cara-vana para demonstrar aos nossos irmãos da América do Sul que o Rotary, sem fronteiras, se une para dignificar a humanidade por meio da amizade e do companheirismo.

O sucesso do Instituto Rotary em Mendoza

Gostaria também de comentar um pouco sobre a Fundação Rotária, pois novembro foi o

mês em que dedicamos todas as nossas atenções e realizações à maior obra do Rotary, idealizada por Arch Klumph em 1917 – e que hoje é a própria razão da nossa missão, em busca da compreensão e da paz mundiais. É preciso que

alguns tópicos sobre a pólio sejam transmitidos a vocês:

l O processo de erradicação acontece em duas etapas, sendo que a primeira é a erradicação e a segunda, a certifi-cação. A erradicação é a interrupção da transmissão do agressivo vírus da doença. Nesta caminhada, ainda precisamos empregar 520 milhões de

Só falta um pouquinho: a pólio será erradicada

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Para fazer comentários e sugestões sobre o tema deste artigo, escreva para [email protected]

alocando a essa campanha 20% dos seus Fundos Distritais de Utilização Controlada.l Não há como prever quando esta complicada doença poderá ser definitivamente erradicada, mas o Plano Estratégico para a Erradica-ção Global da Pólio tem como meta interromper a transmissão do vírus selvagem até o final de 2012. Na segunda etapa, a certificação da er-radicação ocorrerá somente quando tiverem passado três anos do último caso mundial da doença. Um novo plano está sendo desenvolvido para a fase final da campanha. Ele será apresentado na Assembleia Mun-dial da Saúde, em janeiro de 2013.l Muitos de nós nos perguntamos: mas por que tanta demora para essa erradicação? A resposta é que a fi-nalização depende de enfrentarmos fatores como isolamento geográfico, infraestruturas públicas pobres, conflitos armados e barreiras cultu-rais. Além disso, a pólio se manifesta por meio de três tipos de vírus, o que torna o desafio mais complicado.

l Até dezembro de 2012, estima-se que o Rotary terá gasto 1,2 bilhão de dólares na erradicação da pólio. O mundo já gastou 8 bilhões de dólares neste esforço. A grande pergunta seria: e após a erradicação, o que aconte-cerá? Nós prevemos que o benefício econômico será de 40 a 50 bilhões de dólares até 2035, com base em estudos que temos realizado.

Isto é um pouco daqui-lo que podemos comentar sobre o que o Rotary Inter-national tem feito por meio da Fundação Rotária para diminuir as diferenças so-ciais em toda a humanidade. Mas se prenuncia um grande momento para nós, pois neste ano a Índia registrou apenas um caso de poliomielite. Em 2011, tivemos uma diminuição de 40% no número de casos, se com-pararmos os dados aos do mesmo período no ano passado. O vírus tipo

2 da pólio foi erradicado e o tipo 3 está praticamente restrito à África. Por isso, podemos dizer que falta só um pouquinho para o sucesso da nossa campanha. Peço a vocês que confiem no Rotary e continuem contribuindo, pois o futuro dos nos-sos filhos e netos depende de nós.

Mas a Fundação Rotária não se dedica apenas à erradica-ção da pólio. Seus esforços

também estão voltados às Bolsas Educacionais, aos Intercâmbios de Grupos de Estudos, à área de saúde materno-infantil que possibilita a Redução da Mor-talidade Infantil, ao fomento da paz e à prevenção e à solução de conflitos, valores maiores de iniciativas como os Centros

Rotary de Estudos Internacionais. A Fundação Rotária investe seus recursos em saneamento básico e na preservação dos recursos hídricos, no tratamento de enfermidades, no socorro às vítimas de desastres e no desenvolvimento econômico e cívico por meio do incentivo às cooperativas de microcréditos. Nossa Fundação Rotária melhora as condições de vida de milhares de pessoas, alfabetizando crianças,

jovens e adultos, buscando Em-presas Cidadãs e conscientizando a comunidade a respeito da res-ponsabilidade social.

Meus caros rotarianos: é por essas razões que precisamos de mais braços e recursos para dimi-nuir o sofrimento da humanidade. Vamos conhecer a nós mesmos para envolver a humanidade.

Os projetos realizados por meio da Fundação Rotária

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12 DEZEMBRO DE 2011

Rotary mudando vidas

12 DEZEMBRO DE 2011

Renata Coré*

O bairro de Ipanema, um dos mais elegantes do Rio de Janeiro, é o endereço do consultório médico de Jio-sef Fainberg. Aos 60 anos de idade, com especializa-

ções em neurologia e psiquiatria, e formação em psicanálise, ele começa a se preparar para a aposentadoria, depois de ter conquistado tudo o que alguém poderia almejar na carreira médica. Fainberg trabalhou em hos-pitais públicos, desempenhou cargos de direção, é professor do curso de pós graduação médica do Instituto Carlos Chagas e membro da American Psychiatric Association e do McLean Hospital da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos. Na es-fera pessoal, ele também se considera totalmente realizado. É casado, tem quatro fi lhos – sendo dois biológicos –, e dois netos. Mas a vida nem sem-pre lhe foi gentil.

De origem judaica, Fainberg é filho de pai romeno e mãe polone-sa. Antes que a guerra eclodisse na Europa, mas com o antissemitismo já se mostrando uma ameaça real, a família – composta ainda pela irmã e por um avô – buscou refúgio no Brasil, se instalando na cidade de São Paulo. Fainberg contava seis anos de idade quando seus pais sofreram um revés financeiro e a família se viu em uma situação de grandes privações. O menino, então, foi viver em um orfanato, onde ficou dos sete aos 16 anos.

Já adolescente, Fainberg trabalha-

Não se pode perder a capacidade de sonharSem dinheiro para estudar e a ponto de abandonar a faculdade de medicina, o psiquiatraJiosef Fainberg conheceu na juventude um rotariano que marcaria sua vida para sempre

va descarregando hortifrutigranjeiros em um mercado distrital do Brás. “Durante um período da minha vida, morei na Arquidiocese de São Paulo. Fui garoto de rua e, por um curto período, vivi numa dessas institui-ções como a antiga Funabem. O meu sonho era ter uma barraca na feira”, lembra. A barraca seria certeza de co-mida em casa, além de garantia de um teto e de roupa para toda a família.

PASSEIO DE CARROO futuro de Fainberg começou a se de-senhar diferente do que ele até então imaginava no dia em que o jovem teve a oportunidade de passear de carro pela primeira vez. Um amigo sairia de São Paulo para prestar o vestibu-lar de medicina no Rio de Janeiro, e Fainberg resolveu vir também. “Não tinha a menor ideia de fazer medicina nem nenhuma outra profi ssão. O meu

FAINBERG NO consultório em Ipanema, no Rio de Janeiro: agradecer por poder agradecer

José Armindo/Imagem e Ação

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13BRASIL ROTÁRIO

Não se pode perder a capacidade de sonharSem dinheiro para estudar e a ponto de abandonar a faculdade de medicina, o psiquiatraJiosef Fainberg conheceu na juventude um rotariano que marcaria sua vida para sempre

enxoval todo se constituía de uma calça azul marinho, um sapato da Vulcabrás e uma camisa. Uma pes-soa dessas não pode almejar muitas coisas na vida”, avalia.

No entanto, mesmo com toda ad-versidade, Fainberg foi aprovado no vestibular para medicina. Era véspera de carnaval quando ele soube do resul-tado e, sozinho no Rio de Janeiro – o amigo não conseguira a aprovação –, passou a noite na marquise de uma antiga loja de departamentos que ha-via na Cinelândia, no Centro do Rio. Depois de uma semana dormindo na rua, Fainberg conseguiu emprego como faxineiro em um restaurante. Era o início da década de 1970. Duran-te o dia, ele acompanhava as aulas do curso de medicina. À noite, trabalhava e depois dormia nos fundos do estabe-lecimento, em duas caixas de maçãs improvisadas como cama. Foram seis meses assim. Apesar do trabalho, o dinheiro era pouco. “Não tinha jaleco, não tinha sapato, não tinha livros”, lembra Fainberg. Ele estava no se-gundo ano da faculdade quando se viu obrigado a desistir do curso.

VIDA NOVAPara o fi lósofo Espinoza, a potência de existir somente se desdobra com os bons encontros. E foi justamente um bom encontro que transformou para sempre a vida de Fainberg. Depois de decidir interromper o curso de medici-na, ele foi visitar os pais em São Paulo. Por acaso, pegou carona com um rota-riano que, ao ouvir a história do jovem, recomendou que ele procurasse ajuda junto à Fundação dos Sócios do Rotary Club do Rio de Janeiro.

Na volta ao Rio, sem ter nada a perder, mas imaginando que não seria nem ao menos recebido, Fain-berg bateu na porta do escritório do

rotariano Augusto do Rego Bayan. O rotariano, no entanto, não apenas o recebeu, como disse ao jovem: “Fale um pouco sobre a sua vida. Quando você entrou aqui, você tinha os seus problemas. Depois que você passou dessa porta, os problemas são nos-sos”. A reação de Fainberg foi de espanto. “Eu nunca tinha escutado isso na minha vida, alguém que qui-sesse dividir problemas, alguém que quisesse comprar seus problemas. Eu tinha conhecido o pior lado da vida, o lado da vergonha, da humilhação, da pobreza e tudo o mais. E o Bayan me deu o melhor sentimento que uma pessoa pode ter na vida, que é a dig-nidade. Foi a primeira vez na minha vida que fui tratado com dignidade”, afi rma o médico.

A partir daquele dia, a vida de Fainberg nunca mais seria a mesma. Bayan ofereceu ao jovem uma bolsa que cobria todos os seus gastos com livros, alimentação e vestuário, e ele pôde seguir com os estudos de medi-cina. Mas o dinheiro não foi a parte mais valiosa da ajuda. “O mais impor-tante é que eu tinha uma pessoa pra conversar. Só pude me formar como pessoa e como profi ssional graças ao Augusto do Rego Bayan”, reconhece o psiquiatra, que atribui ao rotariano o desenvolvimento de sua capacidade

de confi ar em si mesmo e nos outros.Fainberg não gosta de pensar em

determinação ou destino quando fala sobre a sua história pessoal de supera-ção. Para ele, o que o fez se manter fi r-me em seu propósito foi a constatação de que não havia alternativa e, junto com isso, o suporte oferecido a partir do encontro com Bayan. “Uma coisa é você lutar pra viver e outra coisa é você lutar pra não morrer. Não há um idealismo nessa situação. Eu só queria, a bem da verdade, que os meus pais tivessem o que comer, que tivessem vestuário, que suportassem o frio de São Paulo e não desistissem da vida. O que deu a mim uma experiência de que vale a pena viver foi ter encontrado em minha vida Augusto do Rego Bayan, que me mostrou que existem pessoas boas no mundo, que existem pessoas que se preocupam com você, que aju-dam você desinteressadamente. Eu me tornei uma pessoa humana depois que o conheci”, revela o médico.

Fainberg nunca mais esqueceu as lições que aprendeu de Bayan na juventude e que orientaram a sua trajetória. “Senti que na vida você pode perder tudo, você só não pode perder a capacidade de sonhar. E eu sempre sonhei. Sonhei que as coisas poderiam ser diferentes na minha vida. Se as coisas boas terminam, a gente pode ter certeza que as coisas ruins também terminam. Essas pala-vras nem são minhas, são dele”, conta o psiquiatra, cuja vida alcançou um patamar que excedeu o que ele espe-rava ter, naqueles longínquos anos de privação. “Temos de aprender a agradecer por poder agradecer. Estou nessa fase. Hoje agradeço por poder agradecer”, ensina Fainberg.

*A autora é jornalista da Brasil Rotário.

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“O Bayan me deu o

melhor sentimento

que uma pessoa

pode ter na vida,

que é a dignidade”

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14 DEZEMBRO DE 2011

Memória do Rotary

DEZEMBRO DE 201114

OS HARRIS fecharam a varanda da frente para que pudessem apreciar a vista o ano todo. Uma placa descrevia a “imagem sempre em mudança”: “Lado Hill, jardim da amizade, pinheiros e abetos vermelhos, carvalhos retorcidos, montes de neve no inverno, flores na primavera, verduras no verão, cores outonais, coelhos cautelosos, esquilos imprudentes, pardais desconfiados, estorninhos vorazes, gralhas azuis roufenhas, pássaros vermelhos melodiosos, tordos amigáveis, luar de sonho, estrelas cintilantes, lanterna do entregador do leite, entregador de jornais, penoso caminhar do carteiro, vizinhos amigáveis, e ao entardecer faróis piscantes de milhares de motores deslizando e levando fatigados trabalhadores da cidade para a luz, o calor e o amor do lar”.

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de Comely Bank

A casa de Paul Harris está repleta de histórias e

resíduos de reformas P

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Diana Schoberg *

or cerca de 40 anos, Paul e Jean Harris recebe-ram reuniões de conselho do Rotary e acolhe-ram dignatários visitantes na casa onde viviam no sul de Chicago, a qual eles carinhosamente chamavam de Comely Bank, em referência à rua onde Jean cresceu, em Edimburgo, na Escócia. Hoje em dia, a residência está em mau estado de conservação, suas paredes nuas

revelando pregos, enquanto o grupo de rotarianos que detém a posse da casa se esforça para levantar recursos para restaurá-la.

“Comely Bank é o lar do nosso fundador, e é um ativo muito importante para se deixar de fazer algo por ele”, afi rma Robert Knuepfer, governador 2010-11 do distrito 6450 (Illinois, EUA) e presidente da Fundação Paul e Jean Harris.

HARRIS VIAJOU o mundo em nome do Rotary, mas quando estava em casa, ele apreciava os prazeres simples da vida. “Tínhamos nosso chá da tarde ao pé do calor amistoso do fogo do carvão, conversando vagarosamente sobre os acontecimentos do dia”, recorda Jean na edi-ção de fevereiro de 1955 da The Rotarian. “À noite, Paul estava pronto para ver os vizinhos, os quais ele gostava de visitar sem avisar.”

A volta

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16 DEZEMBRO DE 2011DEZEMBRO DE 201116

Memória do Rotary

Após a morte de Paul Harris, em 1947, Jean vendeu a casa. O imóvel se manteve em mãos privadas até a primave-ra de 2005, quando a Fundação Harris Home, liderada por rotarianos que frequentemente indagavam sobre a casa, a comprou por 500 mil dólares, emprestados pela fundação caritativa do Rotary Club de Naperville, nas proximidades. O grupo providenciou alguns reparos estruturais de emer-gência na casa centenária, de estilo Tudor, como a colocação de um novo assoalho para o porão e de uma sustentação para a velha fundação de pedra, de modo que o local fi casse seguro para os rotarianos que o visitassem durante aquele ano do centenário.

HARRIS SE reunia com seus companheiros rota-rianos no porão, usando como mesa um com-pensado apoiado sobre cavaletes. Nessas fotos, publicadas originalmente na edição de fevereiro de 1943 da The Rotarian, ele aparece com seis dos primeiros rotarianos do mundo. Ao redor da mesa estão (a partir da esquerda) Robert Fletcher, Montague Bear (designer do primeiro emblema do Rotary), Harry Ruggles (introdutor do canto no clube), Harris, Syl-vester Schiele (primeiro presidente do Rotary Club de Chicago), Bernard Amtzen e Rufus Chapin.

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A meta da Fundação Harris Home é restaurar a casa à ma-neira como ela era em 1947, mas com algumas “surpresas técnicas especiais”, segundo conta Knuepfer. A Fundação planeja digitalizar materiais de arquivo, como vídeos, gravações de discursos de Harris e fotografias, e instalar monitores digitais em cada aposento para mostrar aos visitantes como era a vida na casa.

Mas sem o dinheiro para completar a reforma, o projeto de restauração foi interrompido, e os quartos foram forra-dos com pacotes de material para isolamento e entulhos da construção.

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18 DEZEMBRO DE 2011DEZEMBRO DE 201118

Memória do Rotary

Os rotarianos da Fundação Harris Home lançaram uma campanha para arrecadar 3 milhões de dólares para saldar a dívida e os juros sobre a casa, completar a restauração, e estabelecer uma dotação para pagar a manutenção perpetuamente. Quando a restauração for concluída, Knuepfer idealiza, a casa poderá ser utilizada como local de reuniões do Conselho Diretor do RI e de clubes locais ou visitantes, e como um lugar para as atividades da Fundação Rotária. O conselho da Fundação Harris Home prevê também a criação de uma trilha histórica do Rotary, com paradas em Comely Bank, no túmulo de Paul Harris, próximo à casa, e na sala 711 da sede mundial do RI em Evanston – uma recriação do escritório onde ocorreu a primeira reunião do Rotary.

Saiba mais ou contribua em www.paulharrishome.org.

* Reportagem para a The Rotarian.Tradução de Eliseu Visconti Neto.

UMA DAS lembranças favoritas de Harris era essa grande lanterna de pedra de um templo, presente recebi-do de rotarianos japoneses. Quando Jean vendeu a casa, após a morte de Harris, a lanterna ficou com os novos proprietários, que a mantive-ram com a família, quando se mudaram. A Fundação Harris Home ajudou a recuperá-la e levá-la de volta a Comely Bank, em junho de 2005.

“EM HONRA dos nossos convidados,

plantamos muitas ár-vores no nosso jardim da amizade, e muitas

vezes estes hóspedes tão honrados pas-

saram para o Além, mas as árvores ainda

estão de pé, como recordação da nossa amizade”, escreveu Harris sobre o seu

jardim em My Road to Rotary. Hoje, essas

mudas que aparecem na foto estão total-

mente crescidas, es-condendo a visão da casa a partir da rua.

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ESSA PÉRGULA treliçada ficava atrás da casa. “Acho que o que mais procuramos era o simples contentamen-

to”, Jean escreveu na edição de fevereiro de 1950 da The Rotarian. “E nós o encontra-

mos nas amizades simples e fáceis, em bons vizinhos

guardados no nosso coração, em bons livros, nas florestas, e nas coisas em sintonia com

a natureza.”

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20 DEZEMBRO DE 2011

Ênfase do Rotay

A boa notícia é que todos os distri-tos estão focados no crescimento e fortalecimento do quadro asso-

ciativo. Poucos são aqueles que não estão tendo crescimento positivo e substancial.

Neste ano rotário, a meta no Brasil é a de que todos os clubes atinjam o mínimo de 20 associados, número indispensável para que os clubes pos-sam desempenhar bem seu objetivo. Isto representará o ingresso de mais de 6.000 novos associados, e o fato é que os distritos estão trabalhando arduamente para atingir tal objetivo. Os resultados estão surgindo, tanto assim que alguns distritos já traba-lham com o número mínimo de 25 associados por clube.

Considerando-se que o quadro associativo de um Rotary Club deve representar um corte transversal da respectiva comunidade em que ele está instalado, não será difícil atin-gir aquele número mínimo. Todos precisam se conscientizar de que é necessário haver um quadro asso-ciativo diversifi cado – com homens, mulheres e representantes de todas as

Por falar em crescimento do quadro associativo, quais são as novidades?Conheça alguns detalhes sobre o desempenho dos clubes e distritos brasileiros para atingir duas importantes metas númericas

etnias, religiões, idades e profi ssões. Este é outro facilitador para o forta-lecimento dos clubes e distritos: as lideranças dos mais diversos segmen-tos precisam estar representadas no Rotary. Por isso, jovens, aposentados, mulheres, amigos, vizinhos, cônjuges, colegas de trabalho e de profissão de-vem ser convidados para ingressar na nossa organização. Muitos deles só aguardam um convite!

Há clubes com poucos associados que estão tendo uma participação muito importante em suas comuni-dades. Porém, o perigo de um qua-dro associativo reduzido consiste na sobrecarga de atividades em poucas pessoas, o que pode causar baixas de importantes rotarianos. Vem dessa realidade a ênfase de que todos os clubes atinjam a meta mínima de 20 associados. Além disso, novos associados significam novas ideias. Trata-se de oxigenação, sangue novo, o qual trará vitalidade, reju-venescimento e novas ações para os clubes.

Os distritos que ainda têm menos de 1.200 associados – eram 14 em 1º

de julho e somente oito em 15 de no-vembro – estão trabalhando ardua-mente na abertura de novos clubes. Há muito espaço ainda a ser desbra-vado no fortalecimento dos Rotary Clubs por meio do chamamento à diversidade e à conscientização dos rotarianos para a necessidade de se buscar novos associados. Com certeza, todos os clubes superarão o número mínimo de associados até 30 de junho de 2012, mostrando, dessa forma, que o Rotary no Brasil é muito forte e vence qualquer desafi o.

Se o slogan do quadro associativo, Cada Rotariano: Admita Um, Retenha Um, for aplicado, teremos um cresci-mento espetacular em nosso país. Por fi m, somente para lembrá-los: trata-se de atrair apenas um novo associado por companheiro em um ano rotário.

* O autor é coordenador do Rotary para as Zonas 22 A e 23 A e governa-dor 2004-05 do distrito 4650.

Como a Brasil Rotário vem divulgando desde agosto, quando demos matéria de capa para o assunto, atualmente a ênfase das ênfases do Ro-tary no Brasil é o crescimento do quadro associativo. Esta preocupação, que antes se refl etia em calorosos debates, neste ano rotário 2011-12 transformou-se em necessidade de ação imediata. E como precisa se dar tal crescimento? Em primeiro lugar, atingindo-se o mínimo de 1.200 associados por distrito para evitar o fantasma do redistritamento. Em segundo, fazendo todos os Rotary Clubs, sem distinção, terem o mínimo de 20 associados. Nesta edição, convidamos o coordenador do Rotary Alceu Eberhardt a nos contar os detalhes mais recentes sobre o desempenho dos clubes e distritos brasileiros. Ele, o também coor-denador José Ubiracy e outras lideranças rotárias estão pessoalmente empenhados em ver cumprida esta meta-desafi o.

Alceu Eberhardt*

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Distritos 1º de julho de 2011

15 de novembro de 2011

Para os 1.200

Clubes Associados Clubes Diferença Associados Diferença Faltam

4310 45 1.022 45 0 1.070 48 130

4420 75 2.048 75 0 2.038 -10

4430 58 1.386 58 0 1.370 -16

4440 66 1.287 66 0 1.270 -17

4480 69 1.769 69 0 1.800 31

4510 66 1.548 66 0 1.582 34

4540 79 1.659 79 0 1.717 58

4590 71 1.633 71 0 1.666 33

4600 68 1.245 68 0 1.304 59

4610 57 1.192 58 1 1.266 74

4620 48 1.174 48 0 1.235 61

4770 82 1.871 82 0 1.928 57

Distrito 1º de julho de 2011

15 de novembro de 2011

Para os 1.200


4470 74 1.773 74 0 1.819 46

4630 72 1.869 72 0 1.866 -3

4640 91 2.518 92 1 2.587 69

4650 53 1.201 53 0 1.233 32

4651 53 1.057 53 0 1.137 80 63

4660 54 1.406 54 0 1.462 56

4670 59 1.264 59 0 1.286 22

4680 51 1.054 52 1 1.113 59 87

4700 51 1.237 51 0 1.270 33

4710 55 1.174 56 1 1.216 42

4730 75 1.615 77 2 1.675 60

4740 47 1.161 47 0 1.165 4 35

4780 49 1.210 49 0 1.220 10

Distritos 1º de julho de 2011

15 de novembro de 2011 Para os 1.200


4390 54 1.097 55 1 1.228 131

4410 43 1.059 44 1 1.136 77 64

4490 75 1.777 74 -1 1.758 -19

4500 89 2.296 89 0 2.316 20

4520 55 1.173 56 1 1.212 39

4530 65 1.463 65 0 1.448 -15

4550 50 1.175 50 0 1.219 44

4560 58 1.236 58 0 1.273 37

4570 66 1.387 66 0 1.425 38

4580 46 1.144 46 0 1.180 36 20

4720 55 1.054 55 0 1.144 90 56

4750 48 1.040 49 1 1.153 113 47

4760 86 2.061 87 1 2.127 66

Evolução do quadro associativo

Zona 22A

Zona 23A

Zona 22B

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22 DEZEMBRO DE 2011

A seu serviço

Se você faz parte de algum Rotary Club brasileiro, certa-mente já entrou em contato com esse time. Se foi como governador de distrito ou

presidente de clube, a ajuda veio em forma de treinamento, estatísticas e suporte administrativo. Se foi como contribuinte da Fundação Rotária e da ABTRF, foi lá que emitiram sua certificação e aquele distintivo de Companheiro Paul Harris que você guarda com tanto orgulho.

Documentações relativas a bol-sistas, Subsídios Equivalentes, in-tercâmbios? Formulários para a fun-dação de Interact e Rotaract Clubs? Sim: todos esses assuntos passam pelo sobrado de dois andares da rua Tagipuru, na Barra Funda, Região Oeste da capital paulista. Mais que o coração administrativo do RI em nos-so país, o Rotary International Brazil Offi ce (Ribo) é um ponto de referência para o rotarismo brasileiro. Criado em março de 1981, o Ribo é um dos sete escritórios regionais do Rotary ao redor do mundo. Considerando-se que nossa organização está presente em mais de 200 países e regiões geo-gráfi cas, e que o padrão de operação do Rotary é a descentralização, contar com uma “fi lial” do RI para atender-nos em bom português é, ao mesmo tempo, um privilégio e uma demons-tração do prestígio do rotarismo do Brasil no cenário mundial.

De portas abertas para vocêConheça o trabalho do Rotary International Brazil Office e veja como essa equipe pode ajudar você e o seu clubeNuno Virgílio Neto* Fotos: Nina Bruno

Celso Fontanelli

FACHADA DO sobrado na Barra Funda: cora-ção administrativo do Rotary no Brasil

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23Brasil rotário

O gerenteÀ frente desse trabalho, está Celso Fontanelli, gerente geral do Ribo. É dele a responsabilidade de super-visionar os serviços oferecidos pelo escritório aos 38 distritos rotários brasileiros, que hoje reúnem mais de 2.300 clubes e perto de 56 mil rotarianos. Formado em adminis-tração de empresas e pós-graduado em administração geral, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas, Celso faz parte do staff do Rotary Interna-tional desde 1993. Antes disso, ele trabalhou em empresas como Grupo

Villares, Banco Real e White Martins, tendo morado por quatro anos na Inglaterra, onde obteve certificação no curso de inglês pela Universidade de Cambridge.

Celso conhece o Rotary de perto também como rotariano. Associado há vários anos ao Rotary Club de São Paulo-Barra Funda, ele já participou de todos os cargos do conselho diretor do clube. Essa vivência o ajuda a de-finir um dos grandes objetivos de sua equipe na atualidade: aproximar cada vez mais o escritório do rotariano e do clube, já que muitos ainda pensam

l CELSO FONTANELLI, gerente geral do Ribo: objetivo é ficar cada vez mais perto dos rotarianos

que os serviços oferecidos pelo Ribo destinam-se apenas às lideranças. “Eu gostaria que todo rotariano do país soubesse que estamos de portas abertas”, Celso nos diz.

Manter esse rotariano bem infor-mado e motivado são as chaves para o sucesso de um clube. “Informação gera ação”, ele acredita. “Quando o rotariano está bem informado, ele faz projetos, participa dos programas e se envolve mais com o Rotary. E para nós não há dúvida boba. O Rotary é enorme e muda a toda hora, por isso é preciso se atualizar.”

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24 Dezembro De 2011

l SALAS PARA arealização de

reuniões e treinamentos

l ESTANTE COM osmodelos dereconhecimento que a Fundação Rotáriaconcede a seus doadores

l CORREDOR NUMA das laterais da casa: ambiente agradável estimula trabalho em equipe

Padrão de qualidadeTodos os departamentos do Ribo tra-balham com um padrão de resposta de até 48 horas – seja para responder so-licitações feitas por e-mail ou telefone, seja para a emissão de certificados ou outros serviços. Essa é uma das expe-riências do Ribo que Celso Fontanelli

compartilha com os outros escritórios regionais nas reuniões que eles fazem anualmente na sede mundial do RI. Outra, ele conta, é a da emissão dos boletos bancários via internet, por meio do site www.rotary.org.br. “Essa ideia bem-sucedida vem sendo muito replicada, especialmente nos distritos”.

Trabalhando em contato direto com a sede mundial, todo o trabalho do Ribo é auditado por empresas externas sob a supervisão do Rotary International.

* O autor é jornalista da Brasil Rotário.

BR

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25Brasil rotário

Conheça as pessoas por trás de cada departamento – e veja como elas podem ajudar você e o seu Rotary Club

Quem é quem no Ribo

Débora [email protected] em comunicação social e pós-graduada em ad-ministração de empresas com ênfase em marketing, parti-cipou de diversos treinamen-tos na área administrativa, em liderança e comunicação.

Ingressou no escritório em 1997 e, há 11 anos, foi

efetivada como coordenadora do Departamento de Suporte a Clubes e Distritos, tendo participado de 11 Assembleias Internacionais, diversos Institutos Rotary e Seminários de Treinamento de Governadores Eleitos, além de eventos distritais de treinamento.

Emerson [email protected] Com 25 anos, formado em ad-ministração de empresas, in-gressou no Ribo em maio deste ano. É o braço direito de Débora Watanabe na assistência que o departamento presta aos clubes e distritos brasileiros em todos os

aspectos administrativos.

Sérgio Afonso

Carlos Afonso Supervisor [email protected] Formado em administração de empresas, é contabilista e pós-graduado nas áreas de gestão empresarial e adminis-tração financeira. Responsá-

vel por toda a parte financeira do RI e da Fundação Rotária no escritório, como contas a pagar e a receber, tesouraria e contabilidade, também é pro-

Atende diretamente os clubes e distri-tos brasileiros, prestando auxílio, por exemplo, em questões relacionadas

aos estatutos do Rotary International e dos próprios clubes.

Departamento de Suporte a Clubes e Distritos

Departamento Financeiro

Cuida de assuntos como per capita, pro rata, taxa do Conselho de Legislação e o atraso dos clubes em relação às suas

obrigações financeiras junto ao Rotary International.

fessor nos cursos de ciências contábeis da Anhanguera Educacional e no curso técnico em contabilidade do Senac São Paulo.

Fabio PeverariCoordenador [email protected] no Ribo há 20 anos, é o responsável, entre outras atri-buições do departamento, por preparar os relatórios analíticos a serem encaminhados à sede mundial, como fluxo de caixa e reconciliação bancária. Jorna-

lista formado, atualmente faz o curso técnico de con-tabilidade do Senac, com o objetivo de se aperfeiçoar na gestão de tributos e, posteriormente, cursar uma pós-graduação em finanças e controladoria.

Sérgio Afonso

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26 DEZEMBRO DE 2011

A seu serviço

Clarita Urey Coordenadora sê[email protected] em comunicação social com ênfase em relações públicas, atualmente cursa MBA em gestão de pessoas na Fundação Getulio Var-

gas. Trabalha no Rotary International Brazil Offi ce como coordenadora administrativa desde julho

Departamento de Publicações

Atende à solicitação de materiais im-pressos e audiovisuais destinados a clubes e distritos, produzidos pelo

RI e pela Fundação Rotária.

de 2002, sendo responsável pelo Departamento de Publicações, Administrativo e Recursos Humanos.

Washington Pinheiro [email protected] Há seis anos no escritório, aten-de aos pedidos de publicações, esclarecendo as dúvidas dos rota-rianos a respeito do material dis-ponibilizado, cuidando também dos contatos com fornecedores e correios, entre outras ativida-

des. Formado em tecnologia da informação, planeja aperfeiçoar-se com uma pós-graduação em segurança da informação.

Departamento daFundação Rotária

Responsável pelo apoio a progra-mas como o Intercâmbio de Gru-pos de Estudos, às bolsas edu-

cacionais, Subsídios Equivalen-tes, Certificados Paul Harris e deBenfeitores da Fundação Rotária, ao Fundo Distrital de Utilização Controla-da e ao Sistema Share.

Edilson [email protected] em administração de empresas com ênfase em finanças e marketing, atualmente cursando um MBA em gestão fi nanceira, controladoria e auditoria na Fundação Getulio Var-

gas, começou a trabalhar no Ribo em novembro de 2002. Desde setembro de 2003, é o supervisor da Fundação Rotária, respondendo por todos os programas da Fundação e da Associação Brasi-leira da The Rotary Foundation, bem como pelas atividades relacionadas a reconhecimentos e arrecadação de fundos.

Marcela ParedesRecepcionista Trabalhando no Ribo há 22 anos, é a responsável por atender os rotarianos e demais visitantes do Brasil e do exterior que telefonam ou visitam o escritório, dire-cionando-os para os departa-mentos onde serão ajudados.

Graduada na área de saúde, concluiu recentemen-te um curso de qualidade máxima em atendimento pelo Sebrae.

Se estiver em São Paulo, faça uma visita ao Ro-tary International Brazil Offi ce. O endereço é rua Tagipuru, 209 – Barra Funda

De qualquer lugar do país, entre em contato com o escritório ligando para 11- 3826-2966, das segundas às sextas-feiras, das 8h às 17h.

Não deixe de conhecer o site do Ribo e os ser-viços online que podem facilitar a administração do seu clube: www.rotary.org.br.

A seu serviço, em qualquer lugar

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Um guia para o leitor da Brasil RotárioUm guia para o leitor

Se você tem essas e outras dúvidas, a Brasil Rotário encontrou um meio de acabar com elas de uma vez por todas. Nesta edição, no folheto Guia rápido do leitor, trazemos dicas precisas para você ver o seu clube nas páginas das próximas edições.

Para ler, guardar e divulgar.O guia também está disponível para download e impressão no site da sua

Brasil Rotário – www.brasil-rotario.com.br

Eu ainda tenho várias dúvidas sobre a publicação de notícias dos clubes.

Na verdade, os critérios para divulgação das iniciativas dos Rotary Clubs não parecem muito claros.

O meu clube realizou um projeto, mas eu não sei que tipo de informações devo encaminhar à Redação.

Como envio as fotos?

Ouvi falar que não adiantaria

eu enviar material para a

Redação... Dificilmente

minha colaboração será

aproveitada...

Aliás, preciso pedir mais exemplares. Quero entrar em contato

com a Cobrança.

E como faço para anunciar?

Para onde envio a mudança de endereço para entrega das revistas?

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28 Dezembro De 2011

Coluna da ABTRFASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DATHE ROTARY FOUNDATION

Themístocles A. C. Pinho*

Encerrado mais um se-mestre rotário, é hora de a ABTRF promover um natural balanço de suas

atividades, repensando os objetivos não atingidos, projetando os próxi-mos seis meses e, mais do que isso, agradecendo o apoio recebido e o entusiasmo que os rotarianos, rota-rianas e empresários têm dedicado às atividades da Associação.

Sem sombra de dúvidas, a cada semestre, mais os dirigentes da ABTRF se empolgam e se envolvem com esta pioneira iniciativa da Fundação Rotária do Rotary Inter-national no Brasil. Eis que todo o trabalho e sacrifício são plenamen-te recompensados e reconfortados pela receptividade a que a ABTRF, dia após dia, vem sendo alvo em todas os níveis rotários.

Assim, nesta oportunidade, em que fazemos um breve retrospecto dos primeiros seis meses do período rotário 2011-12, a par da natural apresentação de fatos e números que demonstram as corretas deci-sões adotadas pela diretoria, com o apoio dos Conselhos Honorário e Consultivo, o atento posicionamento do Conselho Fiscal e do acompanha-mento regular dos seus associados fundadores, não podemos deixar de enfatizar a relevante atuação dos in-tegrantes da Comissão de Assessora-mento. Esta instância é o verdadeiro elemento propulsor de toda a ação da ABTRF, por meio do seu coordena-dor, dos assistentes e governadores em exercício, e reforçada pelos novos membros regionais.

Todos têm demonstrado que

Sucessos e perspectivasUm retrospecto dos primeiros seis meses deste ano rotário e as promessas para os seis meses restantes

é possível, graças ao constante e decisivo apoio às iniciativas e aos programas em andamento, e graças à ação junto àqueles que, como nós, acreditam nos objetivos e fins para os quais a ABTRF foi criada e vem se desenvolvendo. Tudo isso de acordo com sua específica função estatutária, qual seja, obter doações de pessoas jurídicas, as quais, somadas às demais doações recebidas, permitem apoiar e promover a execução dos programas patrocinados pela Fundação Rotária.

Êxitos em númerosOs sucessos, de maneira concreta, po-dem ser demonstrados pela resposta positiva alcançada no ano encerrado em 30 de junho de 2011, quando foram feitas doações à ABTRF no valor de 320.893,81 dólares rotários, destacando-se como paradigmas os seguintes distritos: n 4420, com doações de 167.288,45 dólares rotários; n 4610, com doações de 33.573,16 dólares rotários; n 4730, com doações de 23.064,41 dólares rotários; n 4530, com doações de 17.543,11 dólares rotários; n e 4410, com doações de 12.240,45 dólares rotários.

Evidentemente, tais resultados são o reflexo direto de tudo o que tem sido feito e o que certamente será obtido face o apoio do rotarismo brasileiro, que não nos cansamos de destacar e não tem nos faltado.

Mais uma vez, realizou-se a reunião anual da ABTRF, como parte das ati-vidades do Instituto Rotary do Brasil, neste ano na cidade de Goiânia, com

o total apoio do diretor do Rotary International, José Antonio Figuei-redo Antiório. Esta reunião contou com expressiva participação, tendo os presentes recebido informações atualizadas da nossa associação, além de terem tido oportunidade de se manifestar sobre os mais variados assuntos a ela pertinentes.

A par de tais resultados, so-mam-se outras medidas postas em execução, e que vêm merecendo também resposta bastante positiva de todos. Referimo-nos às recentes decisões da diretoria da ABTRF, que, por meio de resoluções, esta-beleceu regras para a formalização de novas parcerias. Desta forma, foi reestruturada a Comissão de Asses-soramento, com a divisão do Brasil em seis regiões (veja o mapa ao lado), e a inclusão de seis novos colaboradores como seus membros regionais. São eles:n Região Norte: a governadora 2007-08 do distrito 4720, Vera Canto Bertagnoli;n Região Nordeste: o governa-dor 2010-11 do distrito 4390, Hugo da Cruz Dórea; n Região Centro: o governador 2006-07 do distrito 4530, Luiz Gustavo Kuster Prado; n Região São Paulo: o gover-nador 2009-10 do distrito 4420, Roberto Luiz Barroso Filho; n Região Leste: o governador 2007-08 do distrito 4570, José Nelson Carrozzino Filho;n Região Sul: o governador 2004-05 do distrito 4650, Alceu Eberhardt.

Outra ação de destaque foi a re-

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29Brasil rotário

* O autor é ex-diretor do RI e pre-sidente da ABTRF.

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Conheça o novo portal da ABTRF na internet: www.abtrf.org.br

estruturação do programa Empresa Cidadã, permitindo e incentivando a efetivação de doações únicas e em valores mais elevados do que aqueles previstos originariamente no programa. E ao optarem por tal forma de doação, as pessoas jurídicas se habilitam a receber os reconhecimentos outorgados pela ABTRF e pela Fundação Rotária.

ExpEctativa otimistaÉ evidente que uma entidade como a ABTRF, verdadeiro ser vivo e em dinâmica e efetiva atuação, não pode nem tem por que limitar-se a permanecer na alegria das vitórias. Ela há de prosseguir em sua trajetó-ria e na constante busca da obten-ção permanente de seus objetivos.

Assim, é com muita alegria que podemos anunciar, já em fase bas-tante avançada de estudos, a concre-tização de novas parcerias. Estas virão por certo alavancar novas fontes de doação, sem esquecer os fins e obje-tivos da ABTRF e, particularmente, suas limitações estatutárias.

Ante os resultados já alcança-dos no primeiro trimestre deste ano rotário 2011-2012, no valor de 112.262,66 dólares rotários, o fluxo de doações nos permite uma proje-ção de doações em um valor acima de 450 mil dólares rotários para o ano corrente. Certamente uma expectati-va otimista, mas que estamos certos terá o respaldo e o esforço de todos os rotarianos e rotarianas, que, por meio do exemplo, poderão:

n Promover a filiação de suas em-presas ao Programa Empresa Ci-dadã;n Participar do Programa Seguro Solidário;n Incentivar outras pessoas jurídi-cas a promoverem doações;n Colaborar na obtenção de novas parcerias.

Amigos todos, ao concluirmos esta rápida exposição dos sucessos e perspectivas da ABTRF, podemos afirmar que indubitavelmente este será mais um ano de muita atividade para a nossa Associação Brasileira da The Rotary Foun-dation.

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30 DEZEMBRO DE 2011

Um dia de luta contra a Aids

MARION BUNCH, uma das fundadoras do Rotarianos Em luta Contra a Aids. Segundo ela, os testes para HIV ainda esbarram em um grande estigma cultural

Rotarianos em Ação

Voluntários do Rotary coordenam grande mutirão de saúde em Uganda e Quênia30 DEZEMBRO DE 2011

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31BRASIL ROTÁRIO

Durante uma jornada de trabalho planejada após o Dia Nacional de Imunização Contra a Pólio, ocorrido em 20 de março, milhares de rotarianos voluntários oriundos dos quatro continentes levaram serviços de saúde, aconselhamentos e testes de HIV para mais

de 24 mil pessoas no Quênia e em Uganda.O distrito 9200 (que compreende Eritreia, Etiópia,

Tanzânia e Uganda) somou-se ao Grupo Rotarianos em Ação denominado Rotarianos Em Luta contra a Aids [no original, Rotarians for Fighting Aids] e ambos coordenaram o projeto Rotarianos em um Dia de Trabalho [Rotarians at Work Day], realizado anualmente no último sábado de abril. “Eu queria fazer algo espetacular, que atravessasse o distrito e chegasse às nossas comunidades. O HIV e a Aids são os problemas mais sérios destes países, e a principal causa de morte entre os adultos”, diz Stephen Mwanje, governador 2010-11 do distrito 9200, que ajudou a orga-nizar a iniciativa. “Este evento ampliou nossa visibilidade como organização. Ficamos muito impressionados com o comparecimento.”

Voluntários de 102 Rotary Clubs do Quênia e de Uganda forneceram assistência e disponibilizaram o teste de HIV; 741 pessoas mostraram-se soropositivas, conta Mwanje. Os rotarianos também testaram a população para diabetes, câncer cervical e de mama, e entregaram mosquiteiros, remédios contra vermes e absorventes íntimos – a carência de absorventes e de banheiros nas escolas são as principais causas das faltas e até mesmo das evasões escolares entre as alunas adolescentes de alguns países africanos.

ENCORAJANDO OS TESTESPelo fato de o teste de HIV ser fonte de grande estigma em muitas regiões da África, serviços adicionais de saúde foram fornecidos para encorajar as pessoas a participarem, relata Marion Bunch, uma das fundadoras do Rotarianos em Luta contra a Aids. Ela própria se testou para tentar debelar a resistência. Além disso, na Etiópia, rotarianos fi nanciaram uma campanha nas rádios para promover a conscientização sobre o HIV.

“Este mutirão revelou-se maravilhoso e comovente”, defi ne Marion Bunch. “As pessoas acorreram aos milha-res e os rotarianos fi caram impressionados diante das carências.”

Dois dos parceiros desse Grupo Rotarianos em Ação, o FHI 360 e o Centro de Informações sobre AIDS, em Uganda, forneceram o apoio técnico. A Fundação Coca-

Para saber maisA data de 1º de dezembro foi transformada em Dia Mundial da Luta contra a Aids por uma decisão da Assembleia Mundial da Saúde, o principal órgão de decisões da Organização Mundial da Saúde, em outubro de 1987. A iniciativa contou também com apoio da Organização das Nações Unidas. No Brasil, o 1º de dezembro contra a Aids foi adotado no ano seguinte.

Assista ao vídeo sobre o mutirão de saúde no Quênia em http://ow.ly/6aD2Y.

Para juntar-se aos rotarianos na luta contra a Aids acesse www.rffa.org.

Um dia de luta contra a Aids

Cola África doou 100 mil dólares para cobrir os custos operacionais. “No caso dos Dias Nacionais de Imunização, os rotarianos estão mobilizando as comunidades”, conta Bunch. “Eles estão à procura de recursos, divulgando notícias e oferecendo o seu tempo e trabalho.”

No dia anterior ao mutirão no Quênia e em Uganda, Mwanje recebeu o Prêmio Jerry Herói, do Rotarianos em Luta contra a Aids. O nome da premiação é uma homena-gem ao fi lho de Bunch, Jerry Schutz, que morreu de Aids em 1994.

“Mwanje teve a visão e fez algo realmente importante no Rotarianos em um Dia de Trabalho”, afi rma Bunch. “E nós estamos honrados em poder concorrer para que esta visão se torne realidade.”

O Rotary desempenha um importante papel na luta contra a Aids, analisa Mwanje. “Os rotarianos são líderes e altamente respeitados nas suas comunidades.” Se lutar-mos juntos contra esse fl agelo, teremos, sim, um grande impacto. (Ryan Hyland, para a The Rotarian).

* Tradução de Eliseu Visconti Neto.

VOLUNTÁRIAS CONTRA a Aids. Cerca de 144 mil pessoas morreram da doença no Quênia e em Uganda em 2009

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32 DEZEMBRO DE 2011

A arte de colaborar com a Fundação RotáriaEles são os mais recentes grandes colaboradores brasileiros daorganização e cada um deles tem um motivo muito pessoal para issoLuiz Renato D. Coutinho e Nuno Virgílio Neto*

Hiroshi Shimuta e Oswaldo Kazumi Takata são dois rotarianos brasileiros que pelo sobrenome evidenciam um ponto em comum: a ascendência japonesa. De fato, ao os entrevistarmos, descobrimos que eles são exemplos felizes de uma história que liga Japão e Brasil graças a um

fl uxo imigratório iniciado em 1908. Naquele ano, chegou ao Porto de Santos, vindo de Kobe, o navio Kasato Maru, trazendo 781 pessoas (165 famílias) após uma viagem de 52 dias. Essa história, ali iniciada, não só prestou sua contribuição para a riqueza econômica e cultural de nosso país como vem ganhando capítulos novos (como o retorno dos decasséguis).

Hiroshi e Oswaldo, por exemplo, doaram, cada um, 250 mil dólares à Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF), braço da Fundação Rotária, e que surgiu no Brasil para cum-prir a função de viabilizar as doações de pessoas jurídicas, aumentando a quantidade e o alcance dos projetos rotários voltados às comunidades. Com esse aporte, eles se tornaram os mais novos membros da Sociedade Arch Klumph, em cerimônia ocorrida a 9 de setembro, durante o Instituto Rotary do Brasil, em Goiânia. A comenda foi outorgada, até o momento, a quatro brasileiros. Na conversa que tivemos com ambos, descobrimos os episódios de vida bem distintos que explicam os sonho e desafi os de ajudar o próximo.

O empresário Hiroshi Shimuta foi destaque em repor-tagem do caderno de Economia do jornal O Globo,

edição de 31 de outubro. É que a crise econômica no Japão vem gerando um novo fluxo imigratório de lá para cá. Dono de uma loja de materiais de construção, ele é fiel ao espírito solidário de seu pai: este tinha uma tintu-raria e ajudava os filhos dos japoneses que chegavam ao Brasil; Hiroshi, por sua vez, empregou em sua loja 30 decasséguis – como são chamados os que viajam para o Japão, em geral descendentes de japoneses, a fim de encontrar trabalho. Aqui o rotariano Hiroshi nos contará sobre um outro caminho por ele descoberto para também exercitar a solidariedade.

Brasil Rotário – Quando o senhor se tornou ro-tariano? HIROSHI SHIMUTA – Comecei no Rotary Club de São Paulo-Sudeste em 1987. Depois, em 2003, montei o

Ações comunitárias

Escolhendo um número bonito

Rotary Club de São Paulo-Aeroporto. Ali começamos com 33 associados, hoje estamos com 79. Nossa meta é chegar aos 88 associados.

O senhor se considera um grande apoiador da Fundação Rotária? Muito. Acho que a Fundação Rotária é uma porta aberta para que nós possamos realizar os nossos grandes sonhos

HIROSHI SHIMUTA: fidelidade ao espírito solidário do pai

32 DEZEMBRO DE 2011

Alcioni Machado

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33Brasil rotário

de ajudar a humanidade. Sozinho, eu pouco poderia fazer. Mas, através da força da Fundação Rotária no mundo in-teiro, eu acredito que podemos deixar o mundo um pouco melhor.

O Brasil vem subindo no ranking de doações. Po-deria fazer algum comentário?n Quanto mais você ajuda, mais é ajudado. A primeira vez em que doei 1.000 dólares, eu achei que estava fazendo uma grande bobagem. Minha empresa de materiais de construção, que ocupava apenas 34 metros quadrados, es-tava fadada ao fracasso. Eu havia saído do banco, onde era vice-presidente, para montar esse negócio, mas eu sempre havia dito que seria preciso, no mínimo, um espaço de 150 metros quadrados. Isso foi há 22 anos. Por incrível que pareça, a partir daquela doação, foi nascendo uma luz dentro de mim, e fui tendo vários benefícios indiretos para a minha empresa e para a minha casa.

Como foi isso?n Comecei paulatinamente a prosperar graças ao trabalho e à dedicação. Então, neste momento, pensei: Por que não doar mais 1.000 dólares? Eu acredito muito na Fundação Rotária. Tempos depois, eu estava financeiramente me-lhor, e achei que 1.000 dólares eram muito pouco pela carga que a Fundação Rotária tem ao tentar resolver os problemas do mundo. Quando foi divulgado o projeto Major Donor, meditei: isto é um desafio para mim. Será que eu sou capaz? Era como se aparecesse o Monte Everest

na minha frente para eu escalar, com um teto de 100 mil dólares. Disse a mim mesmo: vou me desafiar. Não sei quanto tempo vou levar, mas colocarei isso como meta.

E qual foi a estratégia para alcançar este monte? n Pensei: e se eu aumentasse todas as minhas mercado-rias em 0,05 reais? É um número bonito. Eu pedia a todo funcionário meu para, ao fazer a remarcação, colocar esse acréscimo. Naturalmente eles não entendiam o porquê daquilo, mas assim eu consegui subir para o segundo nível, o terceiro e o quatro.

E no caso da contribuição para a Sociedade Arch Klumph? n Eu recebi um convite. Mantive a mesma estratégia. Eu não devo tirar o que é necessário para a família, mas me sinto bastante honrado em poder ajudar a humanidade. E o Takata foi o meu parceiro nessa empreitada. A Arch Klumph é uma sociedade que tende a crescer.

O senhor acha que as participações ainda são tímidas?n Há gente que tem muito dinheiro e não doa uma calça. Contribuir com o próximo é uma arte. Eu nunca fui assal-tado. Por que há tantos bandidos? Essas pessoas foram excluídas, estão revoltadas. Se eu puder aumentar a fe-licidade das pessoas carentes, eu vou diminuir a revolta delas e de suas crianças. Não devemos excluir as pessoas; isso é um mal que estamos fazendo a nós mesmos.

Oswaldo Kazumi Takata todos os dias reza para os seus antepassados e especialmente para o

seu pai e sua mãe. “Minha mãe sofreu muito; tinha saudades do Japão”, recorda este rotariano de 74 anos de fala pausada e circunspecto. Apesar de hoje ser um grande empresário e pecuarista, que chama a atenção pelo apuro com que se veste, ele faz questão de lembrar o começo difícil. Tanto assim que a sua doação atual e as anteriores feitas à Fundação Rotária foram motivadas pela comunidade pobre onde, aos 20 anos, Oswaldo começou o seu primeiro negócio, no bairro de Água Funda, em São Paulo. Ele nunca perdeu de vista a gente que lá vive.

Conversar com ele é se por diante de um livro envolvente sobre a história da imigração japonesa no Brasil. É também um pouco evocar o filme Gaijin, da cineasta brasileira Tisuka Yamazaki, que registrou os

A paciência necessáriapara recomeçar

difíceis anos de adaptação dos japoneses no Brasil do início do século 20.

Oswaldo Takate nasceu em 23 de julho de 1937, na

pequena cidade de Álvares Machado, no Estado de São Paulo. Sua mãe e seu pai, ambos japoneses, chegaram à localidade estimulados pelo sonho de um futuro melhor.

Sua mãe contava que no vilarejo onde vivia, no Japão, só havia arroz para o sustento. Quando a pessoa chegava a certa idade – “e os dentes caíam, não sei se aos 50, 60,

l OswaldO TakaTa: preocupação com a comunidade e história familiar de superação

33Brasil rotário

Sergio Afonso

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34 DEZEMBRO DE 2011

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70 anos de idade”, explica o rotariano –, era o momento de subir um morro e esperar um urso para devorá-lo. “Era necessário dar a vez para os outros. Isso se chama cultura milenar”, completa Oswaldo.

A chance de uma nova vida surgiu por meio de propa-ganda: “No Japão, apareciam corretores anunciando que se iria ganhar muito dinheiro no Brasil. Quando a japo-nesada chegava, descobria que tinha que fi car cinco anos na lavoura.” Assim ocorreu também aos seus pais. Não demorou para o casal, assolado pela saudade, o choque com uma cultura radicalmente diferente e o engodo da propaganda, planejar o retorno à terra natal. Tal não foi possível: o pai morreu de câncer, e Oswaldo, então com 17 anos, fi cou responsável pelos oito irmãos menores.

A preocupação com a sobrevivência levou a família a tentar o Estado de Mato Grosso. “Naquela época, aquilo era uma selva. Ficamos três anos em uma fazenda, mas a terra era ácida, improdutiva. Se já não tínhamos nada, perdemos tudo.” Fora isso, hoje ele tem a seguinte opinião: “Um dia o pai, o avô ou o bisavô dessa japone-sada toda foi lavrador. Eles tiveram que fi car na lavoura. Todos acabaram pobres”.

DÍVIDA DE GRATIDÃOQual seria agora a saída? Para o jovem, sua mãe e os oito irmãos, voltar para Álvares Machado significaria dar um passo para trás. Optaram pelo recomeço em uma cidade grande: São Paulo. “Você precisa estar onde a cidade cresce”, defende.

Antes de ir para São Paulo, a família fez um pacto: os fi lhos mais velhos trabalhariam para sustentar os mais novos, inclusive nos es-tudos. “Mesmo estranhando a cidade grande, trabalhei em várias atividades. Naquela época, 1959, eu tinha um caminhão velho para frete, meu único bem material. Depois, montei uma loja de materiais de construção de 50 metros quadrados no bairro da Água Funda”, relata.

Certa vez, em uma segunda-feira, ao che-gar para trabalhar, descobriu que o caminhão havia sido roubado e a loja, pilhada. Outro recomeço: “Com muita paciência, a chamada paciência oriental milenar, trabalhando 24 horas por dia, sinergicamente”, enfatiza. Em alguns anos, o depósito de 50 metros qua-drados se transformou em 27 mil metros quadrados de área construída, em um total de 42 mil metros quadrados. Segundo Oswaldo, em 1990, o seu depósito de materiais de construção foi considerado um dos melhores de São Paulo, com mais de 1.000 funcionários diretos. Além disso, pelas voltas que a vida deu, Oswaldo acabou se tornando dono de uma próspera fazenda no mesmo Mato Grosso que um dia foi inóspito para ele e sua família.

“Hoje, todos os meus irmãos estão bem. Eu acredito na capacidade de trabalho do homem, mas tive a ajuda

muito especial de Alguém lá de cima”, afirma. “E eu jamais me esqueço daqueles primeiros clientes da loja de 50 metros quadrados. Eles não eram ricos, eram operários, pessoas extremamente honestas e trabalha-doras”, comenta.

Oswaldo Takata arrumou uma forma bem direta de ajudar a comunidade da Água Funda. Há 20 anos, ele promove assistência permanente a 1.100 crianças de uma escola pública do bairro, fornecendo atendimento dentário, clínico (sua esposa, Hisami, é pediatra), bi-blioteca e farmácia. “Isso não é nem a milésima parte do que eu devo moralmente a esta comunidade tão sofrida em função daqueles 50 metros quadrados”, define.

O antigo arrimo de família é rotariano há 27 anos. “Eu só tenho que agradecer imensamente pertencer a esta família, o Rotary International, uma das maiores entidades não governamentais do mundo”. Embora an-tes de se associar ao Rotary Club de São Paulo-Sudeste o empresário já tivesse o hábito de ajudar, ele pondera:

“Eu não posso ficar dando dinheiro no farol, por isso escolhi uma instituição séria, a ABTRF.”

O filho de imigrantes japoneses cita o espírito de companheirismo quando o assunto é a doação de 250 mil dólares à Fundação Rotária. “No Rotary, todo mun-do é igual: o que doa 1.000 dólares é tão importante quando o que doa 250 mil dólares. O Rotary é 85% companheirismo.”

Como todo bom brasileiro, Oswaldo Takata termi-nou a entrevista com descontração. Sorrindo bastante, agradeceu-nos a atenção para suas histórias. É como se já fôssemos amigos de algum tempo.

* Os autores são jornalistas.

Ações comunitárias

TRABALHADORES JAPONESES em uma lavoura de café no interior de São Paulo em 1930. De 1908 a 1933,

o Brasil recebeu 142.457 imigrantes do Japão

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Momento de irradiação do amor

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– Já é Natal nas Lojas “Tais e Tais” !!!

Desde meados de outubro, se ouve e se lê por toda parte o conhecido slogan acima, de uma cadeia de lojas com fi liais em di-

versos estados brasileiros. E o resto do comércio, não querendo fi car para trás, também antecipa suas campanhas de Natal. O objetivo é promover vendas, incentivar o consumo, seja pela troca de presentes ou por oferecer compras mais atraentes.

Novembro ainda no início e já se vê a decoração natalina ocupando os espaços, num crescendo que atinge seu auge em meados de dezembro. No pe-ríodo, temos nas nossas cidades as grandes festas de inauguração de monumentais árvores de Natal, a cada ano mais bem elaboradas, e vemos também as belas decorações luminosas nas árvores de ruas e de praças, nas casas e nos edifícios. Há até concursos para incentivá-las, com a escolha das mais bonitas e originais.

E isto não ocorre só no Brasil. Em todo o mundo ocidental, e também em outras regiões do globo, principalmente onde a infl uência cristã, de alguma forma, se faz presente, o clima de festa contagiante se espalha, não faltando as decorações de tema natalino. É uma profusão de pinheiros de Natal, de Papais Noéis, de renas, estrelas, sinos, anjinhos e ainda algumas cenas de presépio, com o Menino Jesus na manjedoura, Maria, José e, por vezes, os pastores, os animais, e até os Reis Magos...

Ricardo VLM Gondim*

Momento de irradiação do amor Apesar do caráter quase leigo que a festa foi assumindo com o passar dos séculos, o Natal ainda é um convite universal à fraternidade, à compaixão e à caridade

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38 DEZEMBRO DE 2011

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Éuma grande festa, e festa na-talícia, como o nome indica. Mas e o aniversariante? O

aniversariante, porém, é pouco, ou quase nunca, lembrado... E isto nos perturba, os que somos cristãos e que comemoramos nesta data o nas-cimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, vindo ao mundo para a nossa redenção!

Parece-nos talvez que o sentido real da festa vai sendo gradualmente perdido. O Natal deixa de ser uma fes-ta religiosa, tornando-se uma grande promoção comercial e um aconte-cimento social coletivo. Muitos dos que participam, e até alguns dos que mais promovem a alegre agitação do período natalino, sequer são cristãos. Mesmo nossos tradicionais cartões de Natal usam fórmulas neutras, como a do “Boas Festas”, ou algumas ou-tras, que evitem, diplomaticamente, referências religiosas – ou até, em alguns casos, procurem não mencio-nar que uma semana após o Natal se comemora o início de um novo ano. É que alguns povos e algumas religiões festejam a mudança de ano em outras épocas...

Assim, vemos que o Natal, mais que uma festa religiosa e cristã, se transforma, cada vez mais, numa comemoração leiga e universal. Que pensamos nós, cristãos, à vista desta “expropriação” da nossa festa?

Na verdade, o cristianismo dos primeiros séculos já havia deslocado a festa do nascimento de Jesus (o qual, na realidade, se deu por volta de abril, segundo os historiadores), fazendo-a coincidir com uma festa da Roma antiga (pagã, portanto) que acontecia no fi nal de dezembro, por ocasião do solstício de inverno no Hemisfério Norte. Neste período do

ano, o Sol, que parecia ter-se afastado, inicia seu retorno. Assim, o Natal de Jesus Cristo se associa à volta do Sol e ao renascimento da vida na Terra, num simbolismo muito rico em sig-nifi cação.

Hoje, a nossa festa ganha um caráter mais geral, além mesmo da religião cristã. Como podemos nós, cristãos, reagir a esta aparente “per-da” de nossos valores religiosos?

TEMPO DO AMOR UNIVERSALDevemos cultivar entre nós, nas nossas famílias e comunidades o sentido maior das comemorações natalinas. São as nossas tradições e os nossos valores religiosos, e a nós cumpre preservá-los, respeitando porém as demais crenças e religiões, e sem condenarmos alguns outros

Capa

aspectos desse período do ano – as festividades, os presentes, os enfeites, a alegria – pelo que eles também nos trazem de positivo.

Certamente constatamos que o Natal se transformou numa festa so-cial, quase leiga. Observamos, entre-tanto, que todo o ambiente humano se modifi ca nesta época, com um convite maior à fraternidade, à compaixão e mesmo à caridade. É certo que a in-tensidade, a persistência e mesmo a sinceridade destes bons sentimentos nem sempre são os ideais, e também há os excessos que podem acontecer em festas. Mas, no geral, numa visão mais ampla, os valores e os resultados certamente são positivos!

Quando vemos que este estado de espírito – será o chamado Espírito do Natal? – se difunde entre os seres humanos nesta época, e não só entre os cristãos, mas também atingindo os adeptos de outras religiões, ou ainda aqueles sem fé alguma, pode-se imaginar que isto seja um momento de irradiação do amor, simplesmen-te o amor entre os seres humanos, independente de lugar, classe social, religião ou cultura a que pertençam.

E não é esta, exatamente esta, a essência da mensagem que Jesus Cristo trouxe a nós? Vivamos pois, intensamente, este momento de irra-diação do amor universal, com o qual tanto se identifi ca o nosso espírito rotário, alicerçado na solidariedade e na justiça.

E que, independente de nossa crença religiosa, possamos desejar um feliz Natal para todos nós!

* O autor é presidente da Cooperati-va Editora Brasil Rotário, editor da revista e associado ao Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ (D. 4570).

Como podemos nós, cristãos, reagir a esta

aparente “perda” dos valores religiososdo Natal?

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39BRASIL ROTÁRIO 39BRASIL ROTÁRIO

Simbiose perfeitaRotarianos de Caruaru mostram que imagem pública e serviços à comunidade devem andar juntos

Parcerias

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John Alisson*

Sou publicitário e fui convidado para ser o diretor de Imagem Pública do Rotary Club de Caruaru-Maurício de Nassau, em Pernambuco, ao qual sou associado. Em minha primeira missão, isso ainda no

ano rotário 2010-11, o então presidente Carlos César me pediu para entrar em contato com algum veículo de comu-nicação para divulgar a entrega de uma de nossas cadeiras de rodas.

A partir daquilo, surgiram vários questionamentos sobre a distribuição das cadeiras, pois tínhamos um banco com 90 de-las. Essas doações eram feitas aleatoriamente, com base nas indicações de nossos associados ou de pessoas que tinham alguma ligação conosco. Nossa intenção, no entanto, era criar uma ação contínua, com a qual pudéssemos ajudar o maior número possível de pessoas, e obter uma boa divulga-ção das ações do Rotary na mídia de nossa região.

O primeiro passo foi criar o conceito da ação, que acabou ga-nhando o título de Movimento do Bem e um slogan: Ajude a Mover Quem Você Ama. Em seguida, pesquisamos quais veículos de comunicação poderiam ser nossos parceiros – e acabamos decidindo pela TV, por seu maior alcance e visibilidade. Foi aí que entramos em contato com a TV Jornal, afi liada do SBT em Pernambuco, e fi zemos uma proposta para o programa O Povo na TV, que nos abriu um espaço em sua grade todas as sextas-feiras para doarmos duas cadeiras de rodas. As

doações seriam defi nidas por meio de cartas enviadas pe-los telespectadores à produção do programa e selecionadas pelos companheiros do nosso clube.

CLUBES UNIDOSApós a aprovação da ideia pela emissora de TV, reunimos os quatro clubes de nossa cidade, os Rotary Clubs de Caruaru, Caruaru-Sul, Caruaru-Norte e Caruaru-Maurício de Nassau,

com o objetivo de integrá-los em be-nefício de uma causa tão nobre. Cada clube ficou responsável por uma semana da entrega. Com o projeto no ar, recebemos várias cartas dos telespectadores, muitas delas emo-cionantes. O resultado dessa ação foi um conjunto de fatores positivos: conseguimos distribuir todas as 90 cadeiras do nosso banco, ajudar 90 famílias que tinham parentes com difi culdades de locomoção e divulgar as ações do Rotary para mais de 90 cidades. Também realizamos um baile temático, no qual arrecadamos verba sufi ciente para comprar mais 160 cadeiras.

Acreditamos que essa nossa experiência mostra aos demais rotarianos que não é complexo

divulgar o Rotary, pois estamos sempre voltados a mo-vimentar o bem e diminuir um pouco a difi culdade dos menos favorecidos. Além disso, estamos disponibilizando a marca do Movimento do Bem a qualquer Rotary Club do Brasil e do exterior, sem qualquer ônus.

* O autor é associado ao Rotary Club de Caruaru-Maurício de Nassau, PE (D. 4500).

NO YOUTUBE: assista a uma reportagem sobre o projeto pesquisando por Movimento do Bem Rotary Caruaru Maurício de Nassau.

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40 DEZEMBRO DE 2011

Interact & Rotaract

Dia de cooperar em BarbacenaORotaract Club de Barbacena-Monte

Mário, MG (D. 4580), participou do Dia de Cooperar, evento que consistiu na arrecadação

de alimentos para a Associação de Apoio à Pessoa Portadora de Câncer e Seus Familiares (APPC), no bairro de Funcionários, em Barbacena. Foram arrecadadas mais de duas toneladas de alimentos, além de centenas de peças de roupas, cobertores, roupas de cama e banho, latas de leite em pó e leite em pó enriquecido, kits de higiene pessoal e de limpeza, entre outras coisas.

O Rotaract Club de Guarulhos-Vila Galvão, SP (D. 4430), visitou, em 13 de agosto, véspera do Dia dos Pais, a Casa dos Idosos Irmã Alice, que abriga 29 vovôs, muitos dos quais não recebem visitas de familiares há bas-tante tempo. O clube também doou alimentos não perecíveis à entidade.

Os integrantes do Rotaract Club de Alta Floresta, MT (D. 4440), organizaram uma festa

eletrônica em espaço aberto na noite de 27 de agosto, com direito a cinco DJs. O evento, que foi

até as 8h do dia seguinte, serviu para arrecadar verbas para os projetos sociais do clube e contou

com a parceria do promoter Hugo Rodrigues.

40 anos de uma mudançaEste ano fez 40 anos que a faixa etária de ingresso e permanência nos Rotaract Clubs foi alterada para 18 a 30 anos. Até 1971, este programa do Rotary era dedicado apenas a jovens, de ambos os sexos, entre 17 e 24 anos.

Vale lembrar que o primeiro Rotaract Club foi fundado em 13 de março de 1968 pelo então presidente do RI, Luther Hodges, na cidade de Charlotte, no Estado da Carolina do Norte, EUA.

O Rotaract Club de Auriflama, SP (D. 4480), fez, em 10 de setembro, uma tarde de lanches e atividades recreativas para os moradores do Lar de Idosos Água Viva. A iniciativa foi prestigiada pelo representante distrital de Rotaract, Denis Ângelo dos Santos, representante distrital assistente, Paulo Sérgio da Silva, e pelo casal presidente do Rotary Club de Auriflama, José Aparecido de Miranda e Cleyde Lopes. Na data, Denis Ângelo entregou um certificado ao Rotaract por seu ótimo desempenho na mais recente edição da iniciativa social Ação Entre Amigos. Em 25 de setembro, o clube promoveu palestra sobre empreendedorismo na Câmara Municipal. Por fim, em 10 de outubro, foi a vez destes rotaractianos organizarem um dia de alegria para a Apae da cidade. A ação contou com a participação do Rotary Club, Interact Club, Rotary Kids e Casa da Amizade locais.

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Apreocupação do Rotary com o envelhecimento do quadro

associativo dos clubes não é nova. Em julho de 1971, a The Rotarian, a revista mãe da nossa instituição e distribuída para os EUA e Canadá, publicava um artigo para chamar a atenção dos clubes para este fenô-meno. O texto começava assim:

“‘Para mim, a meia-idade estará sempre 10 anos à minha frente’, declarou certa vez Winston Churchill, primeiro ministro inglês durante a Segunda Guerra Mundial. De uma maneira geral, as pessoas podem cair inadvertidamente na mesma maneira de pensar – e, infelizmente, isto vale também para os Rotary Clubs. Considerando-se o processo natural de envelhecimento, o seu clube pode ter agora uns 20 anos ou mais. E levando-se em conta que a idade média dos seus associados uma vez foi por volta dos 40 anos, hoje ela pode ter subido para 50 e muitos. Então, o necessário é ‘sangue novo’.

Idade elevada é tema antigo

A foto acima registra o momento da fundação do Interact Club de Petrolina Norte-Colégio da Polícia Militar, PE (D. 4500), ocorrida em 17 de junho.

O Interact Club de Cajazeiras, PB (D. 4500), marcou presença no desfile

de 7 de Setembro.

Cerca de 200 jovens se reuniram em Garça, SP, em setembro, para a Conferência Distrital do Interact (Codic). O encontro se deu na Escola Municipal Maria do Carmo e reuniu todos os Interact Clubs do distrito 4510 com a finalidade de capacitar lideranças e fortale-cer o companheirismo. “Foi um misto de atividades es-portivas e culturais com bastante informação rotária”, explicou Ianara Cristina Queiroz Costa, coordenadora distrital do Interact no 4510. “Muitos rotarianos partici-param do evento, demonstrando uma boa integração”, assinalou o governador distrital Márcio Medeiros (na foto, o segundo a partir da direita). O Codic recebeu ainda o apoio dos Rotary Clubs da cidade.

Existe uma maneira de atrair os jovens para o seu clube e, ao mesmo tempo, fortalecê-lo? Como? Por meio de ro-tarianos mais engajados nas iniciativas sociais.” Assim, de-fendia o autor, os Rotary Clubs passariam a ser conhecidos pela comunidade e, obviamente, pela juventude. Detalhe do texto: as dicas se dirigiam exclusivamente aos homens. Mu-lheres só foram admitidas na organização a partir de 1987.

The Rotarian, julho de 1971

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43BRASIL ROTÁRIO

secretário-geral de nossa organização que desenvolva um mecanismo para assegurar o alinhamento anual entre o presidente do RI, o presidente eleito, o presidente indica-do e o próprio Conselho Diretor – um processo que será examinado anualmente na primeira reunião do Conselho.

PROGRAMAS E COMUNICAÇÕESNo dia 10 de agosto de 2011, já haviam sido arrecadados pouco mais de 188 milhões de dólares para o Desafi o de 200 Milhões de Dólares do Rotary.

Dependendo das circunstâncias locais, o Conselho permitiu que os Rotaract Clubs conduzam suas reuniões pela internet.

Para assegurar que os distritos possam iniciar suas atividades de comunicação no início do ano rotário 2012-13, o Conselho Diretor antecipou para 4 de março de 2012 o prazo para os pedidos de Subsídios de Imagem Pública.

ENCONTROS INTERNACIONAISO Conselho aceitou a proposta dos distritos portugueses 1960 e 1970 para organizar a Convenção Internacional de Lisboa, entre 23 e 26 de junho de 2013, e selecionou tentativamente a cidade de Toronto, no Canadá, como local para o encontro de 2018.

FINANÇASO Conselho aceitou os relatórios de auditoria e o relatório dos resultados fi nanceiros do RI referentes a 2010-11. Os resultados serão publicados no relatório anual.

Tradução: Eliseu Visconti Neto.

Reuniões internacionais

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A segunda reunião do Conselho Diretor do Rotary Inter-national neste ano rotário ocorreu entre os dias 26 e 30 de setembro em Evanston, Ilinois, nos EUA. Na opor-

tunidade, o Conselho examinou 17 relatórios de comissões e adotou 120 decisões, dentre as quais destacamos:

MATÉRIAS DE INTERESSE DOS CLUBESE DISTRITOSO Conselho confi rmou a meta de atingirmos um quadro associativo de 1,3 milhão de rotarianos até 30 de junho de 2015. Para ajudar os clubes e distritos a alcançá-la, os líderes das equipes regionais criarão planos trienais de desenvolvimento e retenção para suas áreas de atuação. Para aumentar o número de jovens profi ssionais em nossos quadros e melhorar a admissão de ex-bolsistas da Fundação Rotária, o Conselho está encorajando os clubes a permitir que esses ex-bolsistas frequentem suas reuni-ões durante seis meses após o término dos cursos, sem que para isso haja a necessidade de serem convidados. Com o objetivo de aumentar nosso sucesso na atração de jovens profi ssionais, o Conselho adotou linhas espe-cífi cas de conduta, chamadas de Novas Gerações São o Futuro do Rotary.

PLANO ESTRATÉGICOEm apoio à meta do Plano Estratégico do Rotary Internatio-nal que prevê a expansão de nossos serviços humanitários por meio da cooperação com outras organizações, tanto o Conselho Diretor quanto o Conselho de Curadores da Fun-dação Rotária aprovaram um modelo de parceria e linhas de ação conjuntas. Dessa maneira, o Conselho Diretor:

Renovou por mais três anos o Memorando de Entendi-mento com a Agência dos Estados Unidos para o Desen-volvimento Internacional; Concordou com a decisão dos curadores em fi nalizar a parceria estratégica com o Instituto da Unesco para Educação em Água; Autorizou um acordo com a Shelterbox como nossa parceira; Renovou nossa parceria de serviço com a Fundação Dollywood.

O Conselho concordou em estabelecer metas de de-sempenho anuais e bianuais que estejam em sintonia com o Plano Estratégico do RI. Também foi solicitado ao

Destaques do Conselho Diretor do Rotary International

Parcerias com outras organizações e meta de 1,3 milhão deassociados até 2015 foram alguns dos temas da reunião de setembro

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44 DEZEMBRO DE 2011

E mbora tenha ficado conhecida principal-mente por suas marchinhas, a compositora Chiquinha Gonzaga, que foi uma das mais prolífi cas de seu tempo, deixou uma obra

vasta e diversifi cada. Apesar disso, até pouco tempo atrás apenas 12 músicas de Chiquinha estavam dispo-níveis comercialmente. Durante mais de três anos, os pianistas e pesquisadores Alexandre Dias e Wandrei Braga garimparam diversas fontes, incluindo acervos de bibliotecas, de pesquisadores e colecionadores, e localizaram mais de 300 partituras compostas por ela. Para tornar a produção de Chiquinha conhecida do público, as partituras musicais foram organizadas em um acervo digital que está disponível no endereço:www.chiquinhagonzaga.com.

Com exceção das músicas que compõem a integral de peças teatrais, todas as composições de Chiquinha Gonzaga descobertas por Alexandre e Wandrei fi carão disponíveis no site em versão original e em versão cifrada, acompanhadas de suas respectivas letras e de notas informativas de autoria de Edinha Diniz, biógrafa

da compositora. Há valsas, tangos brasileiros, canções, polcas, fados, habaneras, romances, duetos, baladas, marchas, peças sacras, serenatas, barcarolas, modinhas, gavotas, mazurcas, dobrados e choros. Futuramente, a equipe que trabalha para resgatar a obra completa de Chiquinha Gonzaga pretende disponibilizar no site também arquivos de áudio para ilustrar cada peça.

Chiquinha Gonzaga por completo

Meias de lurex e disco musicExibida no fi nal dos anos 1970, a novela Dancin’ days

lançou moda, marcou uma época e fi xou o estilo dramatúrgico de Gilberto Braga, até hoje integrante

do restrito time de novelistas do horário nobre da TV Globo. A temática do folhetim, uma crônica de costu-mes urbana baseada na história da ex-presidiária Júlia Matos, vivida por Sônia Braga, foi sugestão da novelista Janete Clair. O inusitado fi gurino, combinando meias de lurex com sandálias de salto alto, top e calça de cetim colorida, foi desenvolvido especialmente para a novela por Marília Carneiro. “Eu precisava criar um estilo para a personagem Júlia e adotei a vanguarda radical”, explica a fi gurinista.

A trama de Dancin’ days é centrada na rivalidade entre Júlia e sua irmã, a socialite Yolanda Pratini, interpretada por Joana Fomm, e na tentativa da ex-presidiária de reconquistar a fi lha Marisa, papel de Glória Pires, então com 15 anos. O sucesso da novela extravasou a tela da TV e se inseriu fortemente no dia a dia das telespectadoras, que se encantaram com as

roupas usadas pelas perso-nagens e com o clima das discotecas. Em novembro de 1978, a infl uência da novela sobre os hábitos de consumo dos telespectadores chegou a ser tema de uma reportagem da revista norte-americana Newsweek.

Assim como antes dela ocorreu com Roque Santeiro e Irmãos Coragem, Dancin’ days ganhou uma edição em formato de DVD. A obra passou por um tratamento especial de áudio e vídeo e teve seus 174 capítulos editados em mais de 38 horas de trama, distribuídas em 12 discos. O DVD traz também duas entrevistas exclusivas com Gilberto Braga e Daniel Filho, o diretor geral da novela.

Renata CoréCultura

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Pelas ruas do Rio com Lima

Nos primeiros anos do século 20, o escritor Lima Barreto era o jovem Afonso, pequeno funcionário público, mulato num país que abolira a escravi-dão não havia muito, e morador do subúrbio do

Rio de Janeiro. A cidade vivia a época do Bota-Abaixo, e ele fl anava pelas ruas observando criticamente a re-forma urbana empreendida, principalmente no Centro, pelo prefeito Pereira Passos. Afonso frequentava um sebo na rua Gonçalves Dias, passeava pela efervescente rua do Ouvidor e também pelo Passeio Público, andava em meio às demolições.

O transitar do jovem Afonso e seu modo de viver a sociedade de então – e de apreender criticamente aquele Rio de Janeiro em vias de ingressar na modernidade que o marcaria no século 20 – são recriados pela jornalista Luciana Hidalgo em O passeador, primeira incursão da autora na fi cção. Para voltar ao passado da cidade, Luciana se embrenhou em uma pesquisa minuciosa, desenvolvida em livros de história do período, mas também em jornais da época, onde encontrou informações do cotidiano, do com-portamento e do ambiente da belle époque. “Quis conjugar dados reais e fi ccionais para mostrar, para além do cenário do Rio Antigo, os dilemas do escritor no seu fazer literário,

a solidão, os bastido-res da criação que, no caso de Afonso, beira a vertigem”, conta a escritora.

Doutora em lite-ratura comparada, Luciana Hidalgo é autora também da biografi a Arthur Bis-po do Rosário – O senhor do labirinto e da obra de teoria literária Literatura da urgência – Lima Barreto no domínio da loucura, obras com as quais foi ga-nhadora duas vezes do prêmio Jabuti.

O passeadorLuciana HidalgoRocco

Uma viagem dentro de casa

A casa onde o escritor norte-americano Bill Bryson mora, uma residência paroquial construída em 1851 no nordeste da Inglaterra, é o fi o con-dutor de seu mais recente livro lançado no Brasil, Em casa. Bryson viaja pelo interior da própria casa para revisitar a história da vida

privada, reconstituindo a evolução de cada um dos cômodos que compõem a habitação humana moderna.

Nas 536 páginas da obra, Bryson vai do hall de entrada ao porão, pas-sando pela sala de jantar, banheiro, quartos de dormir e jardim. O escritor também percorre largos intervalos temporais e diferentes culturas para estudar a confi guração arquitetônica da moradia, fazendo com que o livro possa ser visto como um misto de narrativa histórica, tratado de sociologia, compêndio de história da ciência e coleção de curiosidades culturais. No Brasil, o escritor também publicou Breve história de quase tudo.

Em casaBill BrysonCompanhia das Letras

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46 Dezembro De 2011

Coluna dos coordenadores regionais da Fundação Rotária

Henrique Vasconcelos e José Carlos Carvalho*

Um resultado extraordináriostock.XCHNG/Ilker

dispêndio de 4,5% para fundos de dotação cujos valores de mercado excederam os valores de doações acumuladas no orçamento de 2011-12;l Mais fundos de dotação excederam os valores de doações acumulados;l O FDUC gerado pelo Fundo Permanente – Share foi disponibilizado mais cedo.l Estes fatores resultaram na aprovação de 7,2 milhões de dólares de rendimentos passíveis de dispêndio ao Fundo Permanente – um aumento de 1,6 milhão de dólares (mais 29%) em relação ao ano rotário de 2010-11.

Resultado do programa em benefício do Polio PlusRotarianos responderam generosamente entre 24 e 28 de outubro, período em que a Fundação Rotária ofereceu

Todos os anos, no último trimestre, temos a di-vulgação dos resultados das 400 organizações não governamentais que foram mais bem- su-

cedidas na arrecadação de recursos junto à iniciativa privada. Essa avaliação é efetuada pela publicação The chronicle of philanthropy, nos Estados Unidos, que dá uma visão geral do estudo e avalia cada uma das entidades e os esforços despendidos pelas mesmas. Os dados deste ano agora divulgados retratam os resultados obtidos no ano fiscal de 2010.

A Fundação Rotária está classificada na 61ª posição dentre as 400, o que representa uma mudança posi-tiva em relação ao ano anterior, quando ocupávamos a 75ª posição. Verificando outros períodos, podemos constatar nossa evolução:

ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

POSIÇÃO 140 132 167 151 133 75 61

Segundo o ranking anual do Chronicle, dos 400 grupos que arrecadam a partir de fonte privadas, as organizações analisadas recolheram um total de 70,3 bilhões de dólares no ano passado.

Parabéns aos nossos administradores e a todos os rotarianos que se engajam em projetos humanitá-rios tão importantes como os financiados pela nossa Fundação Rotária. Nossa credibilidade é o principal argumento junto à sociedade.

Verbas adicionais no FDUCNeste ano rotário, seu distrito terá verbas adicionais no Fundo Distrital de Utilização Controlada (FDUC). A quantia provém das contribuições ao Fundo Perma-nente – Share associadas ao seu distrito.

A decisão dos curadores relacionada a este valor adicional foi tomada com base em diversos fatores:l Melhores retornos de investimento do Fundo Per-manente possibilitaram à Fundação manter a taxa de

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47BRASIL ROTÁRIO

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WILLIAM B. BOYDPresidente do Conselho de Curadores

da Fundação Rotária

Coluna do chair da Fundação Rotária

* Os autores são coordenadores regionais da Fun-dação Rotária para a Zona 22B, e para as Zonas 22A e 23A, respectivamente.

Faça de suadoação uma tradição anual

Para fazer comentários e sugestões sobre esta colu-na, escreva para [email protected] e/ou para [email protected]

Como rotarianos, temos o hábito de usar siglas como IGE, FDUC e PHF. Nossos dirigentes distritais são GDs, EGDs, e sem dúvida po-

deríamos acrescentar muitas outras.Este mês gostaria de focar minha atenção em

uma outra sigla: EREY. As letras signifi cam Every Rotarian, Every Year (Todos os Rotarianos, Todos os Anos), e encorajam cada um de nós a fazer uma contribuição anual à Fundação. Apesar dos proble-mas econômicos e desastres naturais que estamos sofrendo, ano passado nossas contribuições ao Fun-do Anual para Programas foram a segunda maior da história. Obrigado por confi ar que a Fundação será ainda mais forte no futuro.

Eu leio muitos boletins de zonas rotárias e distritos, e recentemente uma citação no

boletim do distrito 7600 (Virgínia, EUA) me fez sorrir. Nele, Bill Billings descre-veu como o Rotary se tornou importante em sua vida e como ele se envolveu

com a organização. Ele dis-se: “Estes estão sendo os

meus melhores dias no Rotary, pois agora estou

aprendendo como posso contribuir pessoalmen-

te. Eu faço uma doação à Fundação Rotária

todos os anos porque faz com que eu me sinta bem”. Neste momento, ele mostrou seu senso de humor dizendo: “Também contribuo com a Fundação porque é a melhor ma-neira de manter o pessoal de telemarketing afastado. Quando eles me ligam, eu simplesmente digo: ‘Faço minhas doações à Fundação Rotária, obrigado pela sua ligação e tenha um ótimo dia’”.

Bill fez a escolha de ter a Fundação como sua instituição favorita. Espero que você faça o mesmo.

o dobro de pontos de reconhecimento de Compa-nheiro Paul Harris para doações de cem dólares ou mais feitas online. A iniciativa teve como base o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, em 24 de outubro.

Foram feitas contribuições em 105 países, sendo Estados Unidos, Brasil, Canadá, México e Filipinas os cinco que mais doaram.

Contribuição total do programa: US$ 2.576.927,00

Contribuição dos rotarianos brasileiros: US$ 731.669,53 (28,39%)

Os cinco distritos com maior doação para o programa:

Distrito valor US$

4630 45.727,15

4420 35.600,48

4310 31.944,44

4640 30.949,81

4530 29.355,56

Parabéns a todos os brasileiros que se engajaram nessa campanha, não importando o valor da doação. O Brasil, mais uma vez, deu seu grande exemplo.

Plano Visão de FuturoO distrito 2070 da Itália foi o primeiro a concluir um projeto de Subsídio Distrital em 2011-12. O distrito entregou o formulário de inscrição em maio, recebeu os fundos em julho, e apresentou os relatórios fi nais em setembro.

A rapidez com que o projeto foi executado com-prova a importância de um planejamento efi caz e a simplicidade do novo modelo de subsídios.

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48 Dezembro De 2011 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos RevistaemVida com mais qualidade na terceira idade

D. 4390 RC de São Leopoldo-Leste, RS – Um projeto criado e articulado por este clube gaúcho levou à inauguração

do Centro de Atividades Físicas para o Idoso (Cafi), um grande espaço voltado à prática de exercícios físicos na terceira idade. A ideia partiu da rotariana Maria Regina Morales, psicóloga com especialização em gerontologia.

O primeiro passo foi apresentar a proposta à Associação dos Amigos do Parque Imperatriz, uma área verde com mais de 170 hectares, e cujo presidente é o também rotariano Domingos Potrich. O que aconteceu daí em diante foi uma grande articulação, envolvendo a prefeitura (que administra o parque por meio da Secretaria de Meio Ambiente), a Universidade do Vale do Rio dos Sinos, a Diretoria Municipal do Idoso e o Conselho Municipal do Idoso, entre outros.

Mais equilíbrio, menos quedasInaugurado no dia 30 de setembro, em comemoração à Semana Nacional do Idoso, o Cafi apresenta uma série de equipamentos que, por meio de exercícios simples, proporcionam melhoria da qualidade de vida dos idosos, contribuindo para o fortalecimento do organismo, melhora do equilíbrio e redução do risco de quedas, um severo fator de risco para a população nesta faixa etária. O desenho do projeto foi cedido pela Prefeitura de São Paulo. Ao lado do Cafi, há ainda uma praça infantil adaptada a pessoas com necessidades especiais. Apenas os equipamentos de ginástica, custeados pelo Rotary Club, foram orçados em torno de 30 mil reais.

Em São Leopoldo, clube lidera criação do Centro de Atividades Físicas para o Idoso

l UNINDO FORÇAS: a partir da esquerda,

Flávio Teixeira, presidente do Rotary Club de São Leopoldo-Leste; Maria

Regina Morales e Domingos Potrich; o

prefeito Ary José Vanazzi e Darci Zanini, secretário

municipal de Meio Ambiente

l ALGUNS DOS equipamentos de ginástica do Parque Imperatriz, orçados em torno de 30 mil reais

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49Brasil rotárioMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO à FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

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RC de Saltinho, SP – Em mais uma etapa de seu projeto

permanente Preserve o Planeta Terra, o clube realizou palestra sobre água e meio ambiente numa escola da cidade. Ainda houve a exi-bição de um filme e os alunos plantaram 20 mudas de árvores frutíferas em torno da esco-la. No dia seguinte, outras 600 mudas foram distribuídas na praça central de Saltinho.

RC de União dos Palmares, AL – No começo de outu-bro, um grupo de rotarianos esteve durante dois dias no Abrigo Santo Antonio, realizando exames de vista nos idosos e fazendo doações de óculos. As avaliações foram feitas pelo presidente Josué José da Silva em parceria com uma ótica.

RC de Gua-rapari-Praia do Morro, ES – Organizou um chá be-neficente em prol da ONG Viver e Con-viver, voltada

a crianças carentes. A iniciativa foi bem destacada na imprensa da região.

RC de Gua-rapari, ES – Comemoran-do o Dia das Crianças, o clube promo-veu uma festa para 200 meni-nos e meninas do bairro Adalberto Simão Nader. Como parte do convênio mantido pelo clube com o Mesa Brasil Sesc, uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício, houve distribuição de cestas básicas, frutas e legumes às famílias assistidas.

RC de Santo André-Alvora-da, SP – Numa palestra aberta à comunidade, o clube recebeu na tribuna sua associada Thais Faria Coelho, que falou sobre o projeto Leitores de Luz, desen-volvido por ela em todo o Estado de São Paulo e outras regiões do país. Estimulan-

do jovens e crianças de hospitais e casas de acolhimento a ter prazer na literatura, a iniciativa foi reconhecida como uma das melhores do Brasil na área de educação.

RC de Santos-Porto, SP – Intensamente promovida na região por meio de palestras, panfletagem e divulgação nas redes sociais, a 2a Campanha de Cadastra-mento de Doadores de Medula Óssea (foto) teve a adesão de cerca de 320 pessoas. A iniciativa foi promovida pelo clube em parceria com a Gráfica Avaron, o Hemonúcleo de Santos, a Polícia Militar e o Interact Club de Santos, entre outros. Nos últimos meses, o clube recebeu para palestras o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, que falou sobre revitalização e integração urbana, e os ex-jogadores de vôlei Amauri e Xandó, respectivamente presidente da Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico e coordenador e técnico da seleção brasileira masculina de voleibol de surdos. A apresentação foi transmitida pela TV Tribuna, afiliada à TV Globo na região.

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Distritos Revistaem

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RC de São Vicente-An-tônio Emmerich, SP – Em nome do clube, o presidente Ricardo Sergio Sertek home-nageou a presidente do Con-selho Municipal da Criança e do Adolescente, Nayene Ponte do Carmo, depois da

palestra dela sobre o trabalho desenvolvido pelo Conselho Tutelar de São Vicente.

RC de São Vicente-Praia,

SP – Fundado em outubro de 1987,

o Banco de Óculos do clube funcio-

na às quintas-feiras, das 8h30 às

10h30, numa sala cedida por um dos associados em seu estabelecimento comercial. Com uma média de 292 atendimentos por ano,

o projeto chega a 2011 com mais de 6.500 óculos doados. A seleção para o atendimento é

feita em conjunto com parceiros como o Insti-tuto Brasileiro de Visão, a Secretaria Municipal

de Educação e o Conselho Tutelar. O banco é mantido com recursos do clube e doações de

empresas amigas do projeto. A foto mostra um menino atendido pela iniciativa chegando para

a consulta na companhia do pai.

RC de Guarujá-Vicente de Carvalho, SP – Admi-nistrada pelo clube desde 2003, a Creche Joaquim

Fernandes foi palco de uma grande festa em comemo-

ração ao Dia das Crianças, feita pelos rotarianos em

parceria com a Associação das Famílias de Rotarianos

de Guarujá, a OAB e a Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima de

Santo Amaro.

No dia 6 de outubro, a prefeita de Guarujá, Maria Anto-nieta de Bri-

to, esteve reunida com os três Rotary Clubs desta cidade paulista (Guarujá, Guarujá-Vicente de Carvalho e Guarujá-Ilha de Santo Amaro). O ponto alto do encontro foi o compromisso assumido pela prefeita com a cessão de um novo espaço para a Creche Joaquim Fernandes, administrada pelo RC de Guarujá-Vicente de Carvalho. Com isso, serão criadas 80 vagas novas na creche, que hoje atende 100 crianças.

RC de São Paulo-Tatua-pé, SP – Com uma equipe

de 32 pessoas, formada por rotarianos, par-ticipantes do Ryla, familiares e convidados, em setembro o clube comemorou o Dia da Árvore distribuindo 1.300 mudas de árvores frutíferas e plantas ornamentais numa praça de São Paulo. A iniciativa contou com o apoio do 8o Batalhão da Polícia Militar e da Subprefeitura da Mooca.

RC de Mogi das Cruzes, SP – No final de agosto, promoveu um concurso

de redação sobre a Prova Quádrupla junto aos alunos

da ONG Árvore da Vida, que recebe apoio do clube.

Três deles foram premiados numa reunião do clube.

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51BRASIL ROTÁRIOMILHÕES DE CRIANÇAS AGUARDAM SUA DOAÇÃO À FRAcesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

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RC de São Paulo-Liberdade, SP – Em parceria com o RC de League City, EUA (D. 5910), realizou um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotá-ria no valor de 18 mil dólares em benefício do Centro de Reabilitação Psicossocial Yassuragui Home, em Guarulhos, que ganhou uma lavanderia industrial.

RC de São Paulo-Nordeste Vila Maria, SP – Che-gando a sua terceira edição, a Noite do Black Tie, organiza-da pelo clube, reuniu rotarianos de toda a capital paulista numa grande festa, que teve como ponto alto o show da cantora Wanessa. Uma das atrações do programa Claquete, apresentado na rede de TV Bandeirantes por Otávio Mesquita (na foto, entrevistando o presidente do clube, Vagner Leite da Silva, e a mulher, Janice), o evento gerou recursos para as obras de cobertura da quadra esportiva e re-forma da fachada da Casa Dom Macário, entidade que presta serviços à população carente da região. Em ou-tras ações recentes, o clube patrocinou um casamento comunitário, realizando o sonho de 23 casais que não podiam arcar com as despesas da cerimônia, e promo-veu um Dia da Cidadania na comunidade do Parque da Vila Maria, com serviços nas áreas de saúde, emissão de documentos, cortes de cabelo e outros.

RC de São Paulo-São Miguel Paulista, SP – Cerca de 20 mil pessoas passaram pela 1a Feira da Solidariedade, evento re-alizado pelo clube no dia 8 de outubro no Parque Jacuí, na zona leste de São Paulo. Em mais de 20 trailers e estandes, a popu-lação teve acesso gratuito a serviços e produtos essenciais em áreas como educação, saúde, esporte, lazer, cultura e cidadania. Na foto, voluntária orienta um menino a escovar corretamente os dentes.

RC de Amam-baí, MS – Um dos projetos realizados pelo Rotary Kids patrocinado pelo clube é a doação de cestas básicas, compradas com

uma mensalidade paga pelas crianças. Ao longo de todo o ano, elas também recolhem brinquedos que são recuperados e doados em comunidades carentes da cidade.

RC de Naviraí-Integração, MS – Em parceria com as alunas do curso de pedagogia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e de comerciantes da cidade, o clube promoveu uma manhã inteira de brincadeiras com as crianças do Projeto Maranata, que auxilia meninos e meninas que estejam de alguma forma ameaçados e tenham sua integridade física e moral em perigo. A comemoração do Dia das Crianças teve brincadeiras como corrida do ovo, cama elástica, pinturas e um grande lanche com bolo e cachorro-quente encerrando a programação. Em outubro, durante três dias consecutivos, o clube também fez festa para as crianças dos bairros Paraíso 1 e 2.

RC de Andradi-na-Urubupungá, SP – Durante a Semana Nacional do Trânsito, em setembro, o clube distribuiu panfletos sobre segurança nas ruas e estra-das. Chamada Juntos Poderemos Salvar Milhões de Vidas, a ação foi feita em parceria com a Polícia Rodoviária.

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Distritos Revistaem

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RC de Andradina-Inte-gração, MS – Com a pre-

sença de 400 pessoas, a 1a Festa do Chopp promovida pelo clube foi um sucesso, com renda destinada à Fundação Rotária.

No dia 24 de setem-

bro, aconteceu no distrito de Potunduva, em Jaú, SP, a inauguração oficial da Sala de Fisioterapia Rotary, projeto de Subsídio Simplificado da Funda-ção Rotária desenvolvido em parceria pelos RCs

de Jahu-Leste e Jahu-Potunduva. Instalados numa sala cedida pela prefeitura, os aparelhos estão beneficiando uma população de 13 mil pessoas, que vivem a 11 quilômetros do centro da cidade, podendo atender até 35 delas por dia.

RC de Promis-são, SP – Em tempos de susten-tabilidade, os com-panheiros aderiram ao Dia Mundial Sem Carro, em 22 de setembro. Com o objetivo de gerar recur-sos para seus projetos, todo o clube se uniu num sábado e conseguiu vender 5.000 pastéis, ao preço de 12 reais a dúzia.

RC de Ibitinga, SP – Um projeto de Subsídios Equiva-lentes da Fundação Rotária desenvol-vido pelo clube em parceria com o distrito 2520 e o RC de Sendai, ambos do Japão, permitiu a doação de dois refrigeradores, um

freezer, um bebedouro, microondas, batedeira, fritadeira elétrica e um sistema de aquecimento solar ao orfanato Projeto Criança Feliz. Esses e outros projetos do clube foram tema da entrevista que o governador distrital Pe-dro Appendino Neto (à direita na foto) concedeu a uma rádio local por ocasião de sua visita oficial.

RC de Itá-polis, SP – O clube recebeu as represen-tantes do Intercâmbio de Jovens no distrito, Maristela Vergaças e Luciene Sgarbi, e a intercambista mexicana Alexandra Uribe, que ficará em Itápolis por um ano. Elas falaram sobre este programa e sua importância na aproximação entre povos e culturas.

RC de Barbalha, CE – Com a parti-cipação da Casa da Amizade, o clube ajudou a promover a festa em come-

moração ao Dia das Crianças realizada no Instituto Educacional Evolução, no

bairro Cirolândia, em Barbalha.

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RC de Picos, PI – Em mais uma etapa de seu projeto de doação de cadeiras de rodas, o clube entregou uma delas a uma adolescente da cidade.

RC de Fortaleza-Barra, CE – Recebeu a

visita da intercambista norte-americana Hanna

Jacobsen, que foi ao clube na companhia do ex-governador distrital

Érico Romero. Ela estu-da a carência da água no semi-árido cearense e realiza pesquisas

antropológicas em todo o Nordeste.

RC de Fortaleza-Centená-rio, CE – Comemorando o Dia

das Crianças, fez uma festa para cerca de 230 meninos e meninas no Restaurante Alpendre da Vila, cedido ao clube pelo proprietário, Stélio Ferreira Marinho. As crianças brincaram de pula-pula, comeram pizza, pipoca, picolé e ganharam presentes. A festa teve ainda a distribuição de 11 cestas básicas. No final de setembro, quem ganhou uma festa patrocinada pelos rotarianos foram os idosos. Reunidos na Casa da Amizade de Fortaleza, eles lancharam, ouviram música ao vivo e ganharam cestas básicas e kits contendo lençol, toalhas de banho e rosto.

RC de Fortaleza-Sul, CE – A

casa de praia dos compa-nheiros Fer-

nando Rocha e Célia Craveiro foi o cenário da festa de Dia das Crianças promovida pelo clube para mais

de cem meninos e meninas da comunidade Praia das Fontes, na cidade de Beberibe. Foram

distribuídos lanches, brinquedos e lençóis aos participantes.

RC de João Pessoa-Nor-te, PB – Em outubro, Mês

dos Serviços Profissionais no calendário do Rotary, o clube realizou uma reunião especial para homenagear Emídio Vasconcelos Leitão da Cunha (farmacêutico), José Luiz Gomes (fotógrafo), Marcos Antônio Rodri-gues do Nascimento (cabeleireiro) e Sérgio Ricardo de Oliveira (designer).

RC de Carpina, PE – Para

desenvolver um projeto cujo objetivo é alfabetizar 1.200 jovens

e adultos num período de seis meses, o clube ca-pacitou 120 alunos do último ano do magistério do

Colégio João Cavalcante Petribu (foto), estabele-cimento de ensino situado em Carpina.

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Distritos Revistaem

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RC de João Pessoa-Tambaú, PB – Promo-vido pelo clube, o Dia das Crianças na Creche Naíde Ribeiro foi come-morado com distribuição de brinquedos e lanche. Em parceria com a rede de mercados

Bonanza, os Rotary Clubs de Gara-nhuns, Garanhuns-Sete Colinas e o Rotaract Club de Garanhuns, PE, arreca-

daram mais de 300 quilos de alimentos, doados ao Abrigo São Vicente de Paula, onde residem 58 idosas. A ação marcou as comemorações do Dia Internacional

do Idoso, em 1o de outubro.RC de João Pessoa-Bancários, PB – Em outubro, Mês das Crianças, o clube fez um grande evento para os meninos e meninas moradores da comuni-dade do Timbó. O dia começou com uma ação social. Os participan-

tes receberam atendimento médico e odontológico, além de serviços gratuitos como cortes de cabelo e assistência jurídica. A tarde ficou para a festa, com palhaços, pula-pula, teatro, picolé, algodão doce e a distribuição de mais de 1.500 brinquedos, arrecadados pelo clube em parceria com as entidades parceiras no evento, entre elas a Paróquia Menino Jesus de Praga, o Conselho de Segurança Comunitário dos Bancários, o Rotaract Bancários, a ONG Amazonas e o Café Solidário da Paraíba.

RC de Lajedo, PE – Rotarianos do clube pernambucano que organizaram uma festa para os meninos e meninas da cidade cele-

brando o Dia das Crianças. Houve distribui-ção de 500 brinquedos.

RC de Cândido Mota, SP – Logo-marca alusiva aos 20 anos deste clube paulista, que estão sendo comemorados este ano.

RC de Marília-Quatro de Abril, SP – Homenageou o jornalista Diogo Motta Júnior (4a pessoa na foto, a partir da esquerda) pelo apoio que dá ao clube. “Ele está sempre presente em nossas ações, registrando e transmitindo para a comunidade o que faze-mos”, disse o presidente Claudio Pinha Góes. A miss Rafaela Gomes Butarelli, de Marília, também foi homenageada.

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RC de Pederneiras, SP – Em 18 de setembro, fez o seu 15º Porco no Rolete. A festa reuniu mais de 1.000 pessoas – entre rotarianos, senhoras da Casa da Amizade, rotakidianos, interactianos, rotaractianos, voluntários e convidados – e teve show de música sertaneja, exposição e venda de orquídeas e artesanatos, além de sorteio de brindes. Parte da renda será destinada à Casa da Criança da Vila Paulista de Peder-neiras e ao Banco de Pacientes Especiais. A reunião teve a presença do governador distrital, Márcio Cavalca Medeiros.

RC de Marília-Pionei-ro, SP – Promoveu ativi-dade de lazer para mais de 300 crianças de Marília em 12 de outubro. Houve brincadeiras, atividades esportivas, pintura, ses-sões de teatro e cinema e plantio de árvores (foto).

A iniciativa ocorreu na Escola Estadual José Augusto Bartholo e teve apoio dos integrantes do Programa Unijovem. Atividades recreativas também foram desenvolvidas com internos de um asilo da cidade em 30 de setembro, no Dia do Idoso. Em outra ocasião, o clube recebeu o rotariano e empresário Celso Mo-reira Fernandes, que, na qualidade de coordenador distrital da Associação Brasileira da The Rotary Foundation (ABTRF), fez uma exposição sobre este braço da Fundação Rotária.

RC de Marília de Dirceu, SP – Recebeu doação de 10 mil reais do supermercado Tauste, valor este re-passado ao Centro de Apoio à Crian-ça e ao Adolescente de Marília para a construção de salas de aula para cursos de alfabetização.

RC de Palmi-tal, SP – Orga-nizou o primeiro Seminário Dis-trital das No-vas Gerações, realizado em Palmital, em 24 de setembro. O encontro, que também teve a participação de interactianos, ro-

taractianos e intercambistas, foi marcado por propostas e depoimentos relativos às comissões de Novas Gera-ções dos Rotary Clubs. “O debate foi importante para que possamos contribuir na melhoria do relacionamento com o jovem”, explicou o ex-governador distrital Régis Jorge, coordenador do evento e do distrito para as Novas Gerações.

RC de Duartina, SP – O seu Rotakids entregou 25 edredons a um asilo da cidade.

RC de Pre-sidente Pru-dente-Rosa dos Ventos, SP – Por meio do Núcleo de De-senvolvimento, está promovendo cursos de pintura de parede para o público feminino interessado no mercado de tra-

balho. A primeira turma, formada por 33 mulheres, recebeu também aulas sobre cidadania e formação humana. A pri-meira aula foi prestigiada pelo governador distrital, Márcio Cavalca Medeiros, e pela presidente do clube, Deborah Pereira do Lago Bezerra.

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RC de Ipatinga, MG – Na manhã de 20 de agosto, participou ativamente do Mutirão da

Saúde (foto), que disponibilizou exames médicos, graças à participação de voluntários da área da Sáude, e cortes de ca-belo. A população também aproveitou o Big Bazar de Roupas Rotary para comprar peças a preços simbólicos – a renda do bazar será destinada a projetos sociais. O Mutirão da Saúde foi enriquecido com oficina de artes e atividades recreativas e teve distribuição de lanches.

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RC de Brasília-Lago Sul, DF – Organizou churrasco beneficente em 25 de setembro. A renda obtida será utilizada na aquisição de mais uni-dades para o Banco de Cadeiras de Rodas do clube, que até o momento já doou 2.097 unidades.

Os 16 clubes do Distrito Federal, aliados a outros do entorno, coordenaram a 13ª Ação Social Rota-ry em 16 de outubro, na Escola Classe 425, em Samambaia, região admi-nistrativa de Brasília. Na oportunidade, foram prestados 1.036 atendimentos, dentre os quais: exames de vista (com doação de óculos), higienização bucal (com distribuição de escovas), exames odontológicos, de mama, aferição de pressão arterial, testes de glicemia, cadastramento para cirurgias de catarata, emissão de títulos de eleitor, consultas jurídicas e cortes de cabelo. Houve ainda palestras, distribuição de cestas básicas e preservativos e bazar.

RC de Porangatu, GO – Organizou festa do Dia da Criança no Lar Infantil São Vicente de Paula, quando fo-ram distribuídos presentes e lanches e houve atividades recreativas e show de palhaços para a garotada. A inicia-tiva também contou com a participação de integrantes da Casa da Amizade local.

RC de Monte Alto, SP – Realizou a quinta passeata pela conscientiza-ção no trânsito.

RC de Santo Antônio de Jesus, BA – Pro-porcionou uma tarde recreati-va ao Lar dos Idosos. Outras ações: entrega, juntamente com

o ex-governador distrital Valdomiro Oliveira Júnior, de uma cadeira de rodas motorizada; e realização da 5ª Feira do Cacareco (foto) – com a renda obtida foram comprados coberto-res para a população carente.

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RC de Itacaré, BA – Está à frente de uma campanha de doação de cadei-ras de rodas para a população carente da cidade.

RC de Ipiaú, BA – O seu RotaKids partici-

pou de um Dia dos Pais beneficente, em 14 de agosto. Outras ações

deste clube mirim: par-ticipação no Domingo

Rotário, que levou atividades recreativas para mais de 70 famílias do bairro de Tércia Borges; e caminha-da ecológica em 24 de setembro pelo Dia da Árvore.

RC de Di-vinópolis-Oeste, MG – Proporcio-nou um dia de lazer e lanches para a garotada

da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais de Divinópolis em comemoração ao Dia das Crianças.

RC de Machado, MG – Inter-mediou a doação de uma Kombi

zero quilômetro para a Associação Mariana de Acolhimento à Criança e

ao Adolescente.

RC de Carmo do Cajuru, MG – Em 18 de setembro, organizou torneio de truco em sua sede. A renda obtida será destinada ao banco de cadeiras de rodas do clube. Na foto, a partir da esquerda, o associado Heli Maia, o governador distrital assistente Paulo Roberto Ramos, o presidente do clube, Emerson Pereira Maia, e o vice-presidente, Marcos Ronan.

D. 4580RC de Visconde do Rio Branco, MG – Fez um grande Dia da Criança em uma praça da cidade, em 8 de outubro, com direito a brincadeiras, show de palhaços, disputas esportivas e algodão doce e pipoca para a garotada. A festa teve o apoio do Interact, Rotaract e da Casa da Amizade locais.

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D. 4600RC de Tremembé-Estân-cia Turística, SP – Inaugu-rou marco rotário na entrada da cidade. O evento contou com a participação de auto-ridades locais e rotarianos. Entre os presentes, o gover-nador do distrito, José Maria Cruz, e o prefeito, José Antônio de Barros Neto.

RC de Mogi Guaçu, SP – Lançou no Dia da Arvore, 21 de setembro, o projeto Mogi Guaçu Mais Verde. Na oportunidade, houve o plantio da Árvore do Rotary. Com

esse projeto, o Parque Cidade Nova foi contemplado com trabalhos de manuten-ção e reparo: dez mudas foram plantadas e 100 placas informativas instaladas com a marca Rotary.

RC de Campi-nas-Sul, SP – Realizou ação social em parceria com a ONG Viver Sem-pre Feliz, em 4 de setembro, no bairro da Vila Industrial. Um público estima-do em 600 pesso-as teve acesso a atendimento jurídico e psicológico, aferição de pressão arterial, teste de glicemia e hepatite C, cortes de cabelo e oficina de desenho. Houve ainda apresentação da Banda Sinfônica dos Patrulheiros de Campinas e show dos cães da Polícia Militar.

RC de São João da Boa Vista-Sul, SP – Liderou a 1ª Campanha Preventiva e Educativa de Seguran-ça no Trânsito em Duas Rodas, em uma parceria com a empresa Peres Moto e o Tiro de Guerra de São João da Boa Vista, cujos membros receberam aulas práticas e teóri-cas. Na foto, além dos atiradores com certificados, aparecem a pre-sidente do clube, Sonia de Souza Zerbetto, e os associados Roberto Peres e Elpídio Quintaneiro.

RC de Jundiaí-Serra do Japy,

SP – Comemo-rou, em 18 de

setembro, o Dia Internacional da

Paz com a ins-talação de uma tenda de divul-

gação no Parque da Cidade, em

Jundiaí.

RC de Amparo, SP – Participou da

campanha de arreca-dação de 2.600 fraldas geriátricas para um lar de idosos da cidade. A iniciativa teve à frente

o 365º Grupo Escoteiro Portal das Águas.

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RC de Campos do Jor-dão, SP – Promoveu o 4º Passeio Ciclístico da Mon-tanha, em 9 de outubro. Os participantes se inscreveram doando um quilo de alimento não perecível para um asilo da cidade.

RC de Taubaté-Urupês, SP – Fez uma festa para a garotada da Escola Municipal do Itaim, apadrinhada pelo clube. Houve dis-tribuição de sacos de doces. Na foto, entre os alunos, aparecem os asso-

ciados Bernardete Lima e Mitsuaky Ando e a presidente, Maria de Lourdes Telles.

RC de Volta Redon-da, RJ – Uniu-se ao Volta

Redonda Futebol Clube na campanha mundial End Polio Now. Os jogadores, a partir de 8 de outubro,

passaram a usar camisas personalizadas pela luta

final contra a pólio. A inicia-tiva partiu dos rotarianos

Adriano de Souza e Rogério Loureiro, que é presidente

do Voltaço.

RC de São Paulo, SP – Presidiu e auxiliou os trabalhos do Ryla ocorrido de 16 a 18 de setem-bro, em Campos do Jordão. O evento reuniu 70 jovens premiados da Associação de Ensino Social Profissional (Espro), oriundos das unidades de Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte. Em outubro, no dia 15, foi a vez de um seminário sobre drogas, gravidez na adolescência e DST-Aids, organizado pelo ex-governador dis-trital Altamiro Ribeiro Dias, e que contou com a presença de 475 alunos do Espro. O clube apoiou ainda a distribuição do folheto Escolha certa: es-porte sem álcool durante o seminário. Quatro dias antes, a unidade rotária promoveu outra iniciativa destinada aos alunos do segundo e terceiro anos do ensino médio: o Projeto Rumo, que orienta os jovens a descobrirem vocações e escolherem suas profissões.

D. 4610 RC de Carapicuíba, SP – O seu Núcleo Rotary de Desen-

volvimento Comunitário, por meio da Associa-ção Beneficente de Amparo à Família (Abenaf), promoveu a peça O pulso de uma culpa. Os atores (foto) são alunos do curso de teatro oferecido pela Abenaf, que promove também oficinas gratuitas de audiovisual, fotografia e jornalismo. Tais iniciativas vêm recebendo o apoio do poder público.

RC de Tatuí-Cidade Ternura, SP – Arrecadou e dis-tribuiu leite para três entidades filantrópicas da cidade: Centro Social Arte Pela Vida, Liga Tatuiana de Assistên-cia a Cancerosos (Litac) e Grupo de Estímulo à Vida dos Portadores de HIV (Grev).

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RC de Avaré, SP – Em 9 de julho, promoveu o 1º Baile Gaúcho. A renda ob-tida com evento será destinada aos proje-tos sociais em prol da comunidade local. No dia 27 de agosto, foi

a vez da 33ª Festa do Queijo e Vinho (foto), ocorrida na sede do clube, e que contou com o apoio da Casa da Amizade de Avaré.

RC de Soro-caba-Granja Olga, SP – Doou um liquidificador industrial para o Centro de Con-vivência Vitória Régia Ação e Paz. A compra do aparelho foi resultado de um chá e um desfile beneficentes organizados pelo clube. O governador do distrito, Gilberto Severino (na foto, o primeiro à esquerda), prestigiou a entrega.

RC de Umuarama-Capital da Amizade, PR – Realizou, em 28 de agosto, o 2º Leitão à Pururuca, que reuniu mais de 1.200 pessoas no Pavilhão da Indústria e Comércio do Parque de Exposições. O evento arrecadou 3.000 reais, doados ao Abrigo Tia Lily, entidade voltada a crianças e adolescentes.

RC de Itape-jara d’Oeste, PR – Patroci-nou curso de capacitação de lideranças para interactia-nos em 10 de

setembro. As aulas foram ministradas gratuita-mente pela instrutora do Sebrae Ione Cortese.

RC de Santo Antônio do Sudoeste, PR – Anfitrionou o primeiro fórum sobre Fundação Rotária da região. O evento contou com os presidentes dos Rotary Clubs da área 13 do distrito, que compreende as cidades de Santo Antônio do Sudoeste, Pranchita, Ampére, San-ta Izabel do Oeste, Planalto e Capanema, e foi organizado pelo governador distrital assistente Rodrigo de Souza Pires.

RC de Palmital, PR – Propor-cionou atividades recreativas e lanches às crianças contempladas pelo Grupo Bom Samaritano da Igreja da Matriz de Palmital, que oferece uma cesta básica mensal a várias famílias da cidade.

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D. 4640

D. 4651RC de Urussan-ga, SC – A presi-dente Edna Zannin Lopes e o rotariano Gilson Antônio Fontanella visita-ram a Cooperativa de Reciclagem Cooperamerica e entregaram 50 pares de luvas para os associados daquela entidade. A ação do clube objetivou a melhoria das condições de trabalho e a colaboração com as campanhas públicas de meio ambiente.

D. 4650

RC de Matelândia, PR – Em par-ceria com a Associação Comercial e

Empresarial de Matelândia, ofereceu uma festa para crianças na praça da prefeitura. Como já é tradição, os rotarianos se encarregaram de preparar o bolo, que este ano mediu 28 metros de comprimento, em referência à idade do clube. Mais de 2.000 crianças e familiares participaram da comemoração.

Kako Waldrich

RC de Hermann Blu-menau, SC – Com a participação de mais de 150 convidados, entre rotarianos, familiares e autoridades municipais, os companheiros come-moraram em setembro o aniversário de 30 anos de fundação do clube, no te-

atro Carlos Gomes. Os presentes assistiram a um vídeo so-bre a trajetória do clube e, na sequência, o rotariano Sérgio Fernando Hess de Souza foi agraciado com o troféu Paco Péricas (premiação instituída pelo clube para homenagear anualmente uma pessoa com destacados serviços em favor da comunidade). Também durante a festiva, o clube recebeu uma moção da Câmara de Vereadores da cidade e entregou duas bibliotecas itinerantes ao Hospital Santo Antônio.

RC de Corupá, SC – Com a par-ceria da Casa da Amizade, realizou a 1ª Campanha do Alimento, no fi-

nal de agosto. Os 800 quilos de gê-neros alimentícios arrecadados com a ação foram divididos em 50 cestas

básicas para famílias carentes de todos os bairros do município.

RC de São Bento do Sul-Cidade dos Móveis, SC – Organizou o 5º Ryla para 102 alunos do ensino médio de oito colégios, no início de outubro. Para desenvolver qua-lidades como liderança, autoestima e espírito de equipe, os jovens participaram de palestras, dinâmicas, gincanas

e trabalhos em grupo. Saúde, sexualidade, mercado de trabalho e motivação foram os principais temas abordados

no encontro. Uma novidade neste Ryla foi a realizaçãode uma palestra sobre relacionamento familiar direcionada

aos pais e aberta também à comunidade.

RC de São José, SC – Em nome do clube, o presidente Juarez Antonio de Bar-ros entregou diplomas de Honra ao Mérito a Carlos Henrique Ma-chado e Luis Mateus Witt, autores de ações comunitárias, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados ao clube.

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Distritos Revistaem

D. 4651

D. 4670

D. 4660

RC de Criciúma, SC – Os as-sociados visitaram o RC de Bento

Gonçalves-Planalto, RS (D. 4700), em setembro, para uma noite de companheirismo. Os anfitriões ofereceram um jantar regado a vinho da região, e os visitantes levaram uma camisa e um boné do Criciúma Esporte Clube para serem sorteados.

RC de Três de Maio, RS – O clube se aliou ao progra-ma de doação de alimentos desenvolvido pela empresa de equipamentos agrícolas John Deere, que con-siste na equiparação pela empresa do volume de gêneros alimentícios arrecadados. Sendo assim, os rotarianos recolheram 900 quilos de alimentos para o Lar dos Idosos e a Apae local, e a John Deere doou a mesma quantidade. Em 2010, o programa de doação da empresa distribuiu 158 toneladas de gêneros alimentícios.

RC de Esteio, RS – Atendendo a um pedido da Fundação Hos-

pital São Camilo de Esteio, os associados entrega-ram 30 colchões piramidais para aquela instituição.

RC de Pa-robé, RS –

Promoveu um brique (tam-

bém chamado de bazar em outras regiões do país) beneficente no início de outubro, na rua Coberta

da praça Primeiro de Maio. Foram comercializados produtos como calçados, roupas, utilidades domésti-cas, equipamentos de informática e móveis a preços

que variaram de 1 a 150 reais. A renda obtida com a ação subsidiará o projeto Parobé, referência em

educação de crianças e adolescentes até 2017, capitaneado pelos rotarianos. Outra ação do clube

foi a indicação da intercambista Beibi Daiana Lamb como integrante da equipe de IGE que embarcou no final de setembro para passar 30 dias na Inglaterra.

RC de Al-vorada, RS – Com a ajuda de voluntários parceiros – re-presentantes da Secretaria de Limpe-

za Urbana e da Fundação do Meio Ambiente de Gravataí, Secretaria do Meio Ambiente de Alvora-da, grupo de resgate Anjos do Asfalto e membros da comunidade –, os rotarianos executaram mais um mutirão de limpeza de seu projeto ambiental Rotary Aguapé, retirando cinco toneladas de resí-duos do arroio Barnabé. O projeto Aguapé busca informar e conscientizar a comunidade a respeito de ações que interferem na qualidade do ecossis-tema do rio Gravataí e seus mananciais. Também promove ações de reflorestamento naquela área, para recuperar a mata ciliar nos trechos entre os municípios de Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí.

RC de Gramado, RS – Entregou um cheque de 8.000 reais à Liga Femi-nina de Combate ao Câncer, no início de setembro. A doação resultou do Chá Desfile para mais de 300 pessoas organi-zado pelos rotarianos e por 27 patronesses convi-dadas por eles, no Clube Recreio Gramadense. As patronesses ficaram responsáveis pelas mesas e por convidar no mínimo dez pessoas, e a boutique Fior D’Incanto apresentou o desfile com as novida-des para a primavera. Para fechar o evento, novas patronesses foram indicadas para o chá de 2012.

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D. 4670

D. 4680

RC de Canoas-Industrial, RS – Homenageou o coronel

médico João Carlos Rodrigues de Azeredo, diretor do Hospital de Aeronáutica de Canoas, pela relevante atuação como chefe do Hospi-tal de Campanha do Brasil no Haiti, durante o socorro às vítimas do terremoto que atingiu aquele país, em 2010.

RC de Pelotas, RS – Com o propó-sito de incentivar o civismo e a naciona-lidade brasileira, o clube promove desde 1941 um concurso lítero histórico sobre

a Independência do Brasil entre estudantes do ensino fundamental. Na foto, o presidente Luiz Carlos Schusch com os alunos premiados na 70ª edição do concurso, em 2011: Cristiane Lopes Leite, Hellen da Silva Bitencourt, Izadora Teixeira de Castro, Lucas Martins de Lima, Ma-ria Vitória Chiarelli Bourscheid e Thaís Leivas Pinheiro.

RC de Venâncio Aires-Chimarrão,

RS – Em parceria com a Secretaria

Municipal de Edu-cação e com apoio da Escola Estadual de Ensino Médio Alexandrino de Alencar,

o clube organizou a segunda edição do projeto Aluno 10, durante a 16ª Semana

Cultural do município de Passo do Sobrado. A Universidade de Santa Cruz do Sul ficou responsável pelas questões aplicadas aos

jovens. O projeto premia os estudantes que conquistam os três primeiros lugares.

RC de Santa Cruz do Sul, RS – Doou um au-tomóvel mo-delo Gol para o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência da

Brigada Militar do Rio Grande Sul. O veículo será utilizado também nos programas sociais e educacionais para jovens e adolescentes.

RC de Santa Cruz do Sul-Oeste, RS

– Em parceria com o Lions Clube Centro, doou um bote inflá-vel com motor para

resgate ao Corpo de Bombeiros da cidade.

Para obter a verba para a ação, os dois clubes organizaram o 11º Rotary Lions

Fest, com música típica de bandinha, cuca, linguiça e chope.

RC de Taquari, RS – Organizou sua festa anual para aproximadamente mil crianças, que se divertiram em brinquedos e cama elástica, entre outras atividades. A Casa da Amizade, o Interact e o Rotaract Club locais colaboraram com os rotarianos na realização do evento, que este ano ofere-ceu 50 quilos de balas, 3.000 picolés, 1.200 cachorros-quentes, 360 litros de refrigeran-tes e também pipoca e algodão doce.

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Distritos Revistaem

RC de Marau, RS – Comer-cializou balas com o slogan End Polio Now (Eliminemos a Pólio Já) em benefício do programa Polio Plus. Durante a Expomarau, a Revista Campo e Cidade de Marau e o radialista Mauro Monteiro abraçaram a iniciativa, adquirindo 5.000 balas e as distribuindo às crianças. A presi-dente Kádia Barro divulgou a campanha no programa do radialista. Em outra oportunidade, o governador Gilmar Fiebig inaugurou a placa do Banco Ortopédico do clube no Corpo de Bombeiros do município.

D. 4700

D. 4720

RC de Ponta Grossa-Campos Gerais, PR – Realizou a 12ª edição do

projeto Tibagi Vivo, com a presença de aproximadamen-te cem voluntários, entre rotarianos, familiares, bombei-ros e funcionários da empresa Continental ContiTech Brasil. Durante dois dias, eles recolheram cerca de 150 quilos de lixo das margens do rio Tibagi. A programação incluiu palestras sobre a importância das águas, replan-tio de mata ciliar com 1.500 mudas de espécies nativas e, principalmente, educação ambiental direcionada à população ribeirinha e pescadores.

RC de Bento Gonçalves-Mulheres da Serra, RS – Realizou seu 4º Chá Beneficente para mais de 300 pessoas. A renda de 5.000 reais obtida com o evento foi destinada à Associação Vida Livre.

RC de Saran-di, RS – Partici-pou da terceira etapa do proje-to Plante para Ver Crescer, coordenado pelo artista plástico Fernan-do Zancanella e voltado para a reciclagem de ma-teriais na produção de trabalhos de arte. Divididos em equipes, 20 alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Aldo Conte pintaram o papagaio charão em capôs de carro descartados. Além do clube, o projeto recebe apoio do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Associação Sarandinense de Proteção ao Ambiente Natural e Casa do Pintor, entre outros.

D. 4710RC de Mauá da Serra, PR – No Dia da Árvore, os com-panheiros fizeram um pedágio na rodovia BR-369, com as par-cerias da Apae local, de policiais, profes-sores e estudantes. Eles ofereceram

mudas de árvores para os motoristas, que, em con-trapartida, colaboraram de forma espontânea com a entidade. Outra iniciativa dos rotarianos foi o plantio de árvores na praça Rotary, como parte do projeto Manacá da Serra, também criado pelo clube.

RC de Boa Vista-Caçari, RR – Em nome do clube, o presi-dente Wagner Possebon fez a entrega sim-bólica de 170 vidros para coleta de leite materno ao Banco de Leite da Maternidade Nossa Senhora de Nazaré. Estiveram presentes o secretário de Saúde do estado, Leocá-dio Vasconcelos, e o governador distrital Arno Voigt.

D. 4730

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D. 4730

D. 4740

RC de Pinhais, PR – Por meio de um projeto de Subsídios Equivalentes da Fundação Rotá-ria envolvendo também o RC de Culver City, EUA (D. 5280), o clu-

be inaugurou uma sala de reabilitação na Apae local. Os rotarianos dispuseram de 30.463,20 reais para equipar e preparar o espaço. Na entrega da sala, estiveram presentes o governador distrital 2010-11 Romualdo José Inckot e a secretária municipal de Educação Rosa Maria de Jesus Colombo. Também na foto, o presidente do clube, Ivo José da Silva, e o presidente da Apae de Pinhais, Márcio Santos. Em outra oportunidade, os rotarianos homenagearam por mérito e reconhecimento profissional o empresário César Renato Vasques Kulpa.

RC de Curitiba-Guabirotuba, PR – Promoveu seu 11º Jantar Chinês Beneficente, com bingo e sorteio de prêmios. Prestigiado por 600 pessoas, o evento teve parte da arrecadação destinada à Fundação Rotária. A outra parte será utilizada nos projetos e ações do clube.

RC de Herval D’Oeste, SC – Durante a Semana

do Meio Ambiente, o clube promoveu plantio de árvores nativas na sede campeira, no bairro São Vicente. Além de

rotarianos, estiveram presen-tes intercambistas e filhos de companheiros. Também com

o objetivo de conscientizar quanto à importância da preservação do meio ambiente, em outra ocasião o clube recebeu o sargento da Polícia

Militar Nereu Lins, comandante do grupamento da Polícia Militar Ambiental da cidade, para proferir palestra sobre a

flora e a fauna.

RC de Treze Tílias, SC – Ho-menageou personalidades do município e o clube padrinho, RC de Herval D’Oeste, por ocasião do seu aniversário de 32 anos de fundação.

RC de Canoinhas, SC – Junto com o In-teract Club e a Associação das Senhoras de Rotarianos, além de outras instituições locais, os rotarianos comemoraram o centenário de emancipação política do município com um desfile na rua Francisco de Paula Pereira, no Centro de Canoinhas, em 12 de setembro.

RC de Maravilha-Centro, SC – Adotou um quarto de maternidade do Hospital

São José com cinco camas e o mesmo número de ber-ços. Os rotarianos serão responsáveis pelos cuidados com a estrutura física e também pelas roupas de cama e para os bebês que as utilizarem. Na foto, Beatriz Costa Curta, Ilaci Zanella e Edivanes Girardelo entregam peças de roupa de cama para o quarto que agora tem o nome de Cantinho do Rotary.

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66 DEZEMBRO DE 2011 Acesse www.brasil-rotario.com.br e leia mais notícias dos clubes.

Distritos Revistaem

D. 4750

D. 4760

RC de Porciúncula, RJ – Por ocasião da visita oficial do casal governador Paulo Coreti Brito Alves e Leila, o clube recebeu uma série de premiações dis-tritais: Honra ao Mérito, pelo projeto de doação de livros para bibliotecas comu-nitárias; Moção de Congratulações e Reconhecimento, pela colaboração com o movimento rotário; Imagem Pública do Rotary, pela promoção de parcerias para projetos humanitários, realização de pro-jetos com relevantes destaques na mídia local, e promoção do Rotary junto às mídias. O clube recebeu também troféus pela Retenção do Quadro Associativo, Promoção do Rotary nas Mídias Locais e Regionais, Promoção de Eventos em Par-ceria, e Projetos Distritais de Serviços à Comunidade.

RC de Rio das Ostras, RJ – Entregou 42 filtros para água a mora-dores do bairro Pal-mital, em setem-bro. Os rotarianos desenvolveram o projeto em parceria com a Associação de Moradores do Bairro Palmital. Estiveram presentes na entrega o governador distrital 2010-11 Marcos Rosa, o presidente do clube, Victor Valente, o presidente da associação, Cláudio Miranda, e o presidente da Câmara de Vereado-res de Rio das Ostras, Carlos Afonso.

Em parceria com o Banco de Sangue do Hospital Ferreira

Machado, os Rotary Clubs de Guarus e Campos dos

Goytacazes-Planície, RJ (D. 4750), organizaram na cidade

um dia de coleta de sangue para reposição de estoques, em

outubro.

RC de Belo Horizonte-Novas Gerações, MG – Com a 11ª Feijoada Bene-ficente do Rotary, o clube arrecadou mais de quatro toneladas de alimentos e 18.565 reais para investir em ações sociais.

RC de Paraca-tu, MG – Doou ao Asilo São Vicente de Paula a renda obtida com a Cavalgada do Rotary Para-catu. Os recursos serão utilizados em benefício de 54 idosos.

RC de Belo Horizonte-Oeste, MG – Realizou sua 3ª Feijoada. O

evento proporcionou a confraterni-zação entre as famílias, amigos e

convidados do clube.

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Como ver seu clube no site ou na revistaPara que os companheiros de todo o país conheçam os projetos que seu clube vem realizando, é importante que as notícias cheguem à Reda-ção contendo as seguintes informações: o nome completo e o distrito de seu clube; a data e local em que foram realizadas as ações; um breve relato sobre o projeto, explicando sua importância e o alcance dele junto à comunidade; os nomes dos parceiros, no Brasil e no exterior; e os nomes e sobrenomes de todos os que aparece-rem nas fotos com até seis pessoas, relacionados a partir da esquerda, para o caso de eles serem mencionados na legenda feita pela Redação. Mas lembre-se, a prio-ridade é a ação praticada pelo clube.

FOTOS: as imagens digitais precisam ter uma boa qualidade de impressão. Por isso, selecione a opção alta resolução de sua câmera. Se o envio for feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB. Não cole suas imagens em documentos de Word: anexe-as ao e-mail como arquivos independentes.

A publicação é gratuita. Basta apenas que o assunto se encaixe em nosso perfil editorial e que seu clube es-teja em dia com a assinatura da revista. A Brasil Rotário não publica posses ou outros fatos que possam obter o merecido destaque nos boletins de seu clube.

MUITO IMPORTANTE: informe também um te-lefone de contato (com o código de DDD) para que possamos falar com você no caso de qualquer dúvida.

Anote os nossos endereços: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar Rio de Janeiro, RJ CEP: 20040-006 e-mail: [email protected] O telefone da Redação é (21) 2506-5600.

Estamos esperando para ver seu clube na revista!

Sobre o uso e a publicação de textos e imagensO leitor que contribui com a Brasil Rotário por meio do envio de conteúdo – tais como fotos, informações, textos e frases, entre outros – aceita e se responsabiliza pela autoria e originalidade do material enviado à revista, bem como pela obtenção da autori-zação de terceiros que eventualmente seja necessária para os fins desejados, respondendo dessa forma por qualquer reivindicação que venha a ser apresentada à Brasil Rotário, judicial ou extra-judicialmente, em relação aos direitos intelectuais e/ou direitos de imagem, ou ainda por eventuais danos morais e/ou materiais causados à Brasil Rotário, à Cooperativa Editora Brasil Rotário ou a terceiros.

Entre os direitos da Brasil Rotário incluem-se, também, os de adaptação, condensação, resumo, redução, compilação e ampliação dos textos e imagens enviados à revista.

DICAS PARA PUBLICAÇÃO

D. 4760

D. 4780

RC de Contagem-Cidade In-dustrial, MG – Para preservar a

passado do clube, criou o projeto Banco Memo-rial, um programa digital de documentação da história da instituição. Com ele é possível conhe-cer todas as flâmulas pertencentes ao acervo do clube, o histórico dos presidentes e dos projetos, e também a relação de intercambistas.

RC de Bagé-Sul, RS – Promoveu uma tarde de surpresas em prol da criação de uma sala de ginástica e vídeo para as vovós do asilo Vila Vicen-tina. Mais de cem pessoas estiveram no Centro Nativista Gaspar Silveira Martins para prestigiar o evento. Os rotarianos também se encarregaram de preparar o lanche vendido na ação.

RC de Dom Pedrito-Obelisco da Paz, RS – Organizou uma festa para os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ar-geny de Oliveira Jardim. As crianças recebe-ram presentes e balas.

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68 DEZEMBRO DE 2011

Senhoras em ação

Em outubro, a Casa da Amizade de Guarapari, ES (D. 4410), distribuiu presentes em comemoração ao Dia das Crianças. Numa outra ação, suas inte-grantes prestaram apoio a uma família que perdeu a casa num incêndio, doando roupas e comida.

Em parceria com o Rotary Club, a Casa da Amiza-de de Jardim-Guia Lopes da Laguna, MS (D.

4470), presenteou com 185 brinquedos os alunos do Centro Integrado de Educação Infantil Geraldo

Nantes e do Centro Integrado de Educação Infantil Vitalina Silva. A festa celebrou o Dia das Crianças.

Todos os anos, a Casa da Amizade de Itápolis, SP (D. 4480), doa peças de cro-

chê ao grupo de voluntárias Mãos de Ouro, entidade ligada à Associação Paulista Femi-nina de Combate ao Câncer. Todo o crochê arrecadado vai para essa associação, com

sede em São Paulo, que vende os trabalhos e utiliza os recursos em suas ações.

A Associação das Senhoras de Rotarianos de Divinópolis, MG (D. 4560), reuniu roupas e acessórios novos e seminovos para o bazar beneficente realizado pela Associação dos Doentes Renais e Transplantados de Divinópolis e Região Centro-Oeste.

Há seis anos, a Casa da Amizade de Ouro Fino, MG (D. 4560), mantém um banco de fraldas para atender as pessoas que precisam.

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69BRASIL ROTÁRIO

BR

Juntamente com o Centro Infantil Prefei-to Ary Levy Pereira, a Casa da Amiza-de de Limeira-Norte, SP (D. 4590), realizou uma festa de Dia das Crianças com pula-pula, escorregador gigante, pi-poca, bolo de chocolate e outras delícias. Ao final, todo mundo ganhou uma bola e um saquinho com surpresas.

A Feira da Solidariedade da Casa da Amizade de Sananduva, RS (D. 4700), passou a ser realizada num imóvel cedido pela companheira Zélia Tartari Brusco e sua irmã, Lurdes Tartari Tonial. Realizada na primeira sexta-feira do mês, o evento tem a renda voltada aos projetos sociais da Casa da Amizade, que também participou da segunda etapa de vacina-ção contra a pólio.

Associado ao Rotary Club de Astorga, o dentista Paulo Krauss fez uma palestra voltada à terceira idade sobre higiene e problemas bucais. A apresentação aconteceu no Clube dos Avós, mantido pela Associação das Senhoras de Rotarianos de Astorga, PR (D. 4710).

No dia 8 de outubro, as integrantes da Associação das Senhoras dos Rotarianos de Paranaguá, PR (D. 4730), visitaram a comunidade pesqueira de

Vila São Miguel, onde promoveram uma festa em comemoração ao Dia das Crianças, organizada em

conjunto com o Grupo Escoteiro do Mar Ilha do Mel. Todas as 56 crianças que moram na localidade ganha-

ram presentes (foto).

Os cerca de 50 baixinhos assistidos pela Creche Santo Antônio, no distrito da Lagoa Seca, foram homenageados pela Casa da Amizade de Fronteira, MG (D. 4770). A festa pelo Dia das Crianças teve bolo, refri-gerante, pirulito, brincadeiras com palhaços e o sorteio de duas bicicletas.

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70 DEZEMBRO DE 2011

Rotarianos que são notícia

Nesta seção abrimos espaço para os rotarianos que foram eleitos ou nomeados para cargos de governo, da admi-

nistração direta ou indireta, ou que ainda receberam homenagens ou assumiram função em organizações da

sociedade civil nas esferas federal (1o, 2o e 3o escalões), estadual (1o e 2o escalões) e municipal (1o escalão).

Você quer entrar em contatocom a Brasil Rotário? Escreva para nossos e-mails.

Para enviar textos e fotos sobre asações do seu clube, escreva [email protected]

Se você quer informações sobre a remessa da revista, alterar o endereço de envio ou atualizar o número de assinantes, escreva para [email protected]

Para informações sobre pagamentos e boletos bancários, escreva [email protected]

Brasil Rotário: servindo por meio da comunicação

Pelos bons préstimos oferecidos à 8ª Delegacia de Serviço Militar da 25ª Circunscrição de Serviço Militar, José Maria Pinheiro Lima, associado ao Rotary Club de Russas, CE (D. 4490), recebeu diploma de Honra ao Mérito.

O rotariano Célio Bueno de Freitas, do Rota-ry Club de Porangatu, GO (D. 4530), foi escolhido presidente da Associação de Crédito Popular de Porangatu, conhecida como Banco do Povo.

O governador 1986-87 e ex-presidente e ex-editor da Brasil Rotário, Carlos Henrique de Carva-lho Fróes, associado ao Rotary Club do Rio de Ja-neiro, RJ (D. 4570), recebeu o título de Membro de Honra Vitalício do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual, em assem-bleia geral realizada no final de setembro. Herlon Monteiro Fontes, companheiro do mesmo clube, também foi agraciado com a honraria.

Wellington Noboru Hoshino, do Rotary Club de Tatuí-Cidade Ternura, SP (D. 4620), recebeu em sessão solene da Câmara Municipal daquela cidade o título de Cidadão Tatuiano.

Em reconhecimento aos relevantes serviços pres-tados ao município, Pedro Granado Martines, associado ao Rotary Club de Maringá-Leste, PR (D. 4630), foi agraciado com o título de Cidadão Benemérito de Maringá.

Getulio da Silva Fonseca, associado ao Rotary Club de Caxias do Sul-Pérola das Colônias, RS (D. 4700), é o atual presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Mate-rial Elétrico de Caxias do Sul.

Associada ao Rotary Club de São Leopoldo-Leste, RS (D. 4670), Rosana Oppitz foi homenageada com diploma de sócia benemérita da Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas (Abea), por ocasião do 74º aniversário da instituição. Na mesma oportunidade, a rotariana foi indicada presidente da Abea/RS, que está em fase de implantação.

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71BRASIL ROTÁRIO

Luiz Renato D. CoutinhoAconteceu na Brasil Rotário......em dezembro de 1988

Polio Plus na África

Erradicar a pólio até o ano 2000 é um dos maiores desafi os do mundo. Em nenhum lugar a tarefa será mais difícil do que na África, onde 46 países fazem parte da Organização Mundial da Saúde. A OMS es-

tima que a média de cobertura da vacinação nessa região está agora em 36%. Embora esse número possa parecer baixo, mostra uma melhoria signifi cativa desde a década passada, quando era menos de 10%.

As autoridades de saúde estão começando a traçar suas estratégias para alcançar a erradicação da pólio o conti-nente. Eles estão ganhando o apoio de líderes políticos, das comunidades e a ajuda do Rotary.

MARROCOS AVANÇA Em um ano, Marrocos tornou-se um dos polos de su-cesso da África. Em 1987, uma pesquisa governamental mostrou que a imunização estava abaixo de 50% em 19 das 35 províncias. A vacinação de crianças na área rural era especialmente baixa. Para atacar o problema, o mi-nistério da saúde adotou um plano destinado a elevar os níveis para 80%. O plano exigiu a distribuição de vacinas contra seis doenças em três pontos nacionais de vacina-ção durante três dias a cada três anos. O plano também inclui educação sanitária intensiva e a participação total de voluntários.

Os associados dos 15 Rotary Clubs de Marrocos, jun-tos com rotaractianos locais, ajudaram a providenciar transporte, supervisionaram e serviram refeições aos voluntários e organizaram postos de vacinação. A doação

Na noite de 22 de dezembro, a personagem Ode-te Roitman (Beatriz Segal) iniciava uma reu-nião com a diretoria de sua empresa, a TCA, quando Raquel (Regina Duarte), um símbolo

de ética e superação, invade a sala para desmascarar a empresária. Corte. A seguir, cenas do próximo capítulo. Vale Tudo estava alcançando uma média de 70% de audiência, e o ativista e seringueiro Chico Mendes, em sua casa simples em Xapuri, a 180 qui-lômetros de Rio Branco, Acre, também acompanhava a obra de Gilberto Braga. Findo aquele capítulo, o 191, Chico Mendes pegou a toalha e disse à mulher que iria tomar banho. Abriu a porta da cozinha em direção ao quintal, talvez pensando ainda na trama que chegava à sua reta final: era uma quinta-feira e todos sabiam que Odete Roitman morreria assas-

sinada no sábado (A novela terminaria no início de janeiro). Ele foi interrompido em seus pensa-mentos por um tiro de escopeta no peito. Assim, ocorreram dois assassinatos e o surgimento de duas lendas, separados por dois dias: de um lado, Odete Roitman, a inesquecível personagem da TV, e de outro, Chico Mendes, aos 44 anos, um ícone da causa ambiental, reconhecido internacionalmente.

Em 6 de dezembro, Cazuza participou da lendária entrevista com Marília Gabriela, no programa Cara a Cara, da TV Bandeirantes. Acreditava-se que o cantor anunciaria seu estado de saúde naquela oportunida-de. Tal não ocorreu. Cazuza começava um roteiro de shows pelo Nordeste, após passar por São Paulo e Rio de Janeiro. Era a turnê do disco Ideologia.

E naquele mês, a Brasil Rotário publicava:

BR

de 734.000 dólares comprou até agora 14,6 milhões de do-ses de vacinas.

RUANDA, PEQUENO,MAS FORTERuanda talvez seja um dos menores pa-íses da África, porém um dos mais popu-losos. É uma jovem nação que conseguiu sua independência há somente 26 anos, e metade de sua população tem menos de 15 anos de idade.

A doação do Polio Plus para Ruanda, no valor de 630.000 dólares em 1987, inclui mais de meio mi-lhão de dólares para a compra de vacinas antipólio e 100.000 dólares para mobilização social. Os rotarianos de Ruanda, trabalhando estreitamente com o Unicef, ajudaram a desenvolver um programa educacional para as crianças, valendo-se de livros de exercícios, jogos, postais e outros materiais gráfi cos. Os associa-dos dos três Rotary Clubs do país também ajudaram. O esforço foi recompensado. A cobertura da vacinação de Ruanda aumentou de 15% em 1981 para 86% em 1987. Até agora, o Rotary adquiriu 2,7 milhões de doses de vacinas.

71BRASIL ROTÁRIO

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72 DEZEMBRO DE 2011

Relax

Entre aspas

Um homem passeia na rua numa bicicleta azul. Na direção oposta, desgovernado, vem um bêbado numa bicicleta vermelha. A colisão é inevitável:

– Pô, qual é a tua, meu irmão? – vocifera o homem da bicicleta azul.

Ao que o bêbado responde:– A minha é a vermelha!!!

Colaboração do Interact Club de Terra Boa, PR (D. 4630).

Se beber, não pedale

“Invejo a burrice, porque é eterna.” – Nelson Rodrigues, dramaturgo, jor-nalista e escritor brasileiro (1912-1980).

“A felicidade é não carecer de a termos.” – Sêneca, fi lósofo romano do primeiro século.

Segredo de novelaA mulher, em seu leito de morte, manda chamar o marido:– Querido, tenho uma revelação muito importante pra lhe fazer antes de partir...– Sim, sim! – diz o marido, afl ito.– É o seguinte: o Júnior não é seu fi lho...– Ué, mas disso eu sempre soube!– Como assim??? – grita a mulher.– Lembra o dia em que o Júnior nasceu, nós estávamos com ele na maternidade e você me pediu para trocá-lo? – explica o marido – Pois então: eu troquei. Pelo bebê do bercinho ao lado.

Colaboração de Mario Borato Silva, presidente do Rotary Club de Ponte Nova, MG (D. 4580).

Pai desalmadoPreocupada com o namoro do fi lho, a mu-lher diz para o marido:– Você tem que conversar com ele e avisá-lo para não se casar com aquela bruxa!– Eu não! – recusa-se o marido – Quando foi a minha vez, ninguém me avisou!

Colaboração de Paulo César Branquinho, associado ao Rotary Club de Dourados, MS (D. 4470).

Rodrigo

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Sua revista não acaba na página 72.

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brasil rotário - dezembro de 2011

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