brasil: revoltas, lutas e conquistas - prof. medeiros

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Brasil: Revoltas, Lutas e Conquistas - Prof. Medeiros - Para o ENEM 2013

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  • 1. BRASIL: revoltas, lutas e conquistas. BRASIL: revoltas, lutas e conquistas. Aulo para o ENEM com o Prof. Medeiros Dia 15/Agosto/2013 14h2016h Auditrio Dom Malan CSSG Cuiab-MT www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com

2. BRASIL: revoltas, lutas e conquistas. BRASIL: revoltas, lutas e conquistas. Professor Medeiros www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 3. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 4. Estado Absolutista, uma sociedade de privilgios. Sem noo de Estado, de Direito e de Cidadania. Lutas de resistncia: de indgenas e escravos pela liberdade. Resistncia Indgena Zumbi, o ltimo lder do centenrio Quilombo dos Palmares www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 5. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 6. Rebelies coloniais ocorridas at a primeira metade do sculo XVIII, marcadas por um carter local e parcial, atentando contra aspectos isolados da colonizao, sem questionar o Pacto Colonial como um todo. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 7. Sculos XVII/XVIII Movimentos Nativistas: Aclamao de Amador Bueno (SP-1641); Revolta de Beckman (MA-1684); Guerra dos Emboabas (MG-1709/1710); Guerra dos Mascates (PE-1710); Revolta de Vila Rica (MG-1720); Guerras Guaranticas (RS...-1750/1756). www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 8. Aclamao de Amador Bueno (SP 1641) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 9. Aclamao de Amador Bueno (SP 1641) O Rei D. Joo IV (dinastia de Bragana) assume o trono e se preocupa mais com o nordeste. Os Paulistas estavam insatisfeitos com os Jesutas e, como o rei no se pronunciava, resolvem protestar e aclamar Amador Bueno (rico comerciante local) como Rei, mas Bueno no aceita ser coroado temendo retaliaes violentas de Portugal. Esse movimento entra para a histria pelo fato de ser a primeira tentativa de se contestar a autoridade portuguesa. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 10. Revolta de Beckman (MA 1684) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 11. Revolta de Beckman (MA 1684) O principal produto comercializado era o algodo com a mo de obra escrava indgena. Mas atendendo os Jesutas, em 1680 a coroa probe a escravido de ndios (s no Maranho), desagradando os proprietrios de terras, onde era cultivado o algodo. A proibio gera a revolta dos proprietrios e os comerciantes, insatisfeitos com a Companhia de comrcio portuguesa, se aliam revolta. Liderados pelos irmos Beckman, os revoltosos pegam em armas e dominam o Maranho, mas a revolta abafada pela coroa e seus lderes executados. Mesmo com a revolta controlada o problema continua, mas de acordo com a coroa, os ndios poderiam ser escravizados se fossem pegos em "Guerra Justa. Como no se estipulava o que seria guerra justa, os ndios continuavam sendo escravizados. A lei s funcionava nos papis para Jesuta ver. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 12. Guerra dos Emboabas (MG 1708-1710) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 13. Guerra dos Emboabas (MG 1708-1710) Os paulistas (bandeirantes) foram os pioneiros na descoberta das jazidas de metais preciosos (em Minas Gerais). Julgavam-se no direito de possuir a exclusividade de extrao destas jazidas, no aceitando que forasteiros (emboabas), em sua maioria baianos e portugueses, tambm se beneficiassem da atividade mineradora. Estas divergncias entre bandeirantes, colonos da Bahia e portugueses acabaram desencadeando um conflito armado. Neste, os emboabas saram vitoriosos, visto que estavam em maior nmero, possuam mais e melhores armamentos e tinham o apoio do Estado portugus, para o qual interessava que o maior nmero possvel de mineradores explorasse a regio. Afinal, quanto maior fosse a minerao, mais ouro seria extrado e consequentemente mais lucro teria a metrpole. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 14. Guerra dos Mascates (PE 1710) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 15. Guerra dos Mascates (PE 1710) A Aristocracia Rural Olindense, produtora de acar, vinha empobrecendo com a crescente desvalorizao deste produto devido a crise aucareira. X Os Comerciantes Recifenses (mascates) estavam prosperando com o intenso comrcio que se praticava na regio e com os emprstimos que faziam a altos juros aos olindenses falidos. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 16. Guerra dos Mascates (PE 1710) medida que os mascates ganhavam importncia econmica, mais se incomodavam com a condio de subordinao poltica a Olinda, estabelecida pelo fato de ser apenas da segunda o ttulo de Municpio, implicando que se localizasse e fosse comandada por esta Cmara Municipal, fora poltica de ambas as regies. Insatisfeito com a condio de freguesia de Olinda e com as decises polticas que barganhavam as crescentes dvidas da elite rural, Recife busca a autonomia junto a Portugal. Inicialmente a Coroa pendeu para o lado dos proprietrios de terra, mas no deixando de ignorar a importncia cada vez maior dos comerciantes, o governo luso acabou por, em 1709, privilegi-los, elevando a fre- guesia categoria de municpio, com sua prpria Cmara Municipal. Os olindenses, inconformados, invadem e dominam os reci- fenses, nomeando um governador. A reao local gera um conflito armado que prossegue at a chegada de um novo governador enviado pelo Reino. Este prende os principais envolvidos na revolta e mantm a autonomia de Recife, que no ano seguinte viria a ser elevado a categoria de sede administrativa de Pernambuco. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 17. Revolta de Vila Rica ou Filipe dos Santos (MG 1720) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 18. Revolta de Vila Rica ou Filipe dos Santos (MG 1720) Revolta contra a rigorosa poltica fiscal e opressiva tributao. A causa imediata foi a criao das Casas de Fundio, onde 20% do ouro extrado era confiscado como impostos a Portugal. Rebeldes fazem suas exigncias ao governador, que fingiu aceit-las at conseguir organizar uma ofensiva, reunindo foras militares necessrias. Os rebeldes foram aprisionamento e alguns mandados para o exlio. Filipe dos Santos foi enforcado, as Casas de Fundio mantidas e ocorreu a separao das capitanias de So Paulo e Minas Gerais, aumentando a autoridade real sobre ambas. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 19. Guerras Guaranticas (RS... 1750-1756) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 20. Guerras Guaranticas (RS... 1750-1756) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 21. Guerras Guaranticas (RS... 1750-1756) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 22. Movimentos coloniais ocorridos j num quadro de crise do Sistema Colonial, caracterizados por uma conscincia de que a soluo para os problemas coloniais s poderia vir com a independncia. Influenciados pelas ideias Iluministas. Ocorreram a partir da segunda metade do sculo XVIII. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 23. Sculo XVIII / XIX Movimentos Emancipacionistas: A Inconfidncia Mineira (1789); A Conjura do Rio de Janeiro (1794); A Conjurao Baiana (1798); A Insurreio Pernambucana (1817). www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 24. INCONFIDNCIA MINEIRA 1789 Causas: Esgotamento do ouro. Crise econmica. Explorao abusiva de Portugal. Penetrao de ideias Iluministas. Objetivos: Proclamao da Repblica e fim do exclusivismo comercial. Apoio industrializao. So Joo Del Rei como capital do pas. Criao de universidades. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 25. INCONFIDNCIA MINEIRA 1789 Lderes do movimento: Toms Antnio Gonzaga Cludio Manuel da Costa Pe. Jos de Oliveira Rolim Pe. Carlos Correia de Toledo e Melo TC. Francisco de Paula Freire Andrade Cel. Joaquim Silvrio dos Reis Alferes Joaquim Jos da Silva Xavier (Tiradentes) Desfecho: A revolta denunciada, principalmente pelo Cel. Joaquim Silvrio dos Reis. Tiradentes: condenado a morte (21/abril/1792). O suicdio de Claudio Manuel da Costa. Degredo de Toms Antnio Gonzaga. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 26. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 27. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 28. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 29. Tiradentes: heri da Inconfidncia Mineira? Francisco Aurlio de Figueiredo e Mello. Pintura de 1893. Museu Histrico Nacional, Rio de Janeiro Como Tiradentes representado nessa imagem, produzida em 1893? Qual a imagem que o pintor queria passar da figura de Tiradentes? Por que Tiradentes considerado at hoje um heri nacional? www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 30. Praa Tiradentes, Ouro Preto/MG. Museu da Inconfidncia, antiga priso de Vila Rica www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 31. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 32. Conjurao Baiana ou Revolta dos Alfaiates - 1798 Desde que a coroa transferiu a sede do governo colonial para o Rio de Janeiro, em 1763, iniciara-se um processo de declnio socioeconmico e poltico de Salvador. Ideias principais: Fim da escravido; Separao entre Igreja e Estado; Fim da dominao colonial; Criao de uma Repblica; Igualdade de direitos, sem distino de cor; Pagamento de melhor soldo para os soldados; Instalao de um governo democrtico; Punio para os opositores ao movimento; Liberdade de comrcio. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 33. * A sociedade Cavaleiros da Luz: moderados e radicais. * A influncia da independncia do Haiti. TOUSSANT LOVERTURE www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 34. Inconfidncia Mineira X Conjurao Baiana Comparando os movimentos: Ambos conheceram a influncia das ideias iluministas, a admirao pela vitria dos EUA contra a Inglaterra, a revolta contra a explorao colonial e o objetivo bsico de conquistar a independncia. Apenas na Conjurao Baiana esteve clara a ideia de abolio da escravido. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 35. A Insurreio Pernambucana 1817 (Revoluo Pernambucana / Revoluo dos Padres) Lojas manicas: influncia das ideias iluministas. Monoplio comercial e aumento dos impostos: D. Joo VI e a corte no Brasil. As novas ideias francesas repercutiam com intensidade muito grande na capitania pernambucana. Os padres Joo Ribeiro e Miguelinho, juntamente com Domingos Jos Martins e Antnio Cruz, organizavam, em torno das ideologias, debates que preparavam terreno para que germinasse a conscincia nacional quanto aos abusos metropolitanos. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 36. 1824 www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 37. A Confederao do Equador 1824 Pernambuco O D. Pedro I era muito autoritrio e impopular, provocando uma revolta na capitania de Pernambuco: a Confederao do Equador. Aps a imposio da Constituio de 1824, a elite rural pernambucana e as camadas mdias urbanas uniram-se e proclamaram-se independentes em relao ao Brasil, criando a Repblica da Confederao do Equador. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 38. A Confederao do Equador 1824 Pernambuco Principais lderes: o jornalista Cipriano Barata e o frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca. O desfecho: com a ajuda da Inglaterra, as tropas imperiais reprimiram o movimento com violncia. Os principais lderes foram executados. Frei Caneca Causas: o autoritarismo de D. Pedro I, a alta de impostos, a pobreza generalizada, a imposio da Constituio de 1824. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 39. O BRASIL EM P DE GUERRA! No Perodo Regencial, uma srie de contradies tornou particularmente tensas as relaes entre o Rio de Janeiro e algumas provncias. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 40. Sabinada 1837-1838 Rusga 1834 No geral, podemos afirmar que as Revoltas Regenciais ocorreram provocadas pelas disputas polticas entre as elites locais, assim como, pelas condies sociais e econmicas de cada provncia, que passavam por um momento difcil, de grandes injustias sociais. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 41. RUSGA www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com Contexto: Movimento Social ocorrido em Mato Grosso, no ano de 1834. Essa revolta aconteceu durante o Perodo Regencial. Fatores: Devido instabilidade poltica presente no Imprio, duas sociedades ambicionavam a tomada do poder provincial. De um lado os polticos liberais defendiam a autonomia poltica dos provincianos e as reformas de antigas prticas. Do outro, os portugueses defendiam uma poltica centralizada e manuteno de privilgios, respectivamente pela Sociedade dos Zelosos Indepen- dentes e Sociedade Filantrpica. Alm dos fatores sociais (misria e desejo de expulsar os portugueses), houve os econmicos (domnio do comrcio) e tambm os polticos (poder local). Atores: Liberais (Sociedade dos Zelosos da Independncia) e conservadores (Sociedade Filantrpica). Joo Poupino Caldas (Lder Liberal); o fazendeiro Jos Alves Ribeiro, o capito da Guarda Nacional, Jos Jacinto de Carvalho, o bacharel Pascoal Domingues de Miranda, o professor de filosofia Braz Pereira Mendes e o vereador Bento Franco de Camargo; e populares. Antonio Correa da Costa era o Presidente da Provncia (com apoio dos conservadores). Objetivos: Inicialmente, possua objetivos polticos moderados, mas assumiu carter violento, pois os integrantes da Sociedade dos Zelosos da Independncia desejavam tomar poder das mos de seus adversrios (os bicudos). Bicudo era um termo depreciativo dirigido aos portugueses que foi inspirado pelo nome do bandeirante Manuel de Campos Bicudo, primeiro homem branco que se fixou na regio. Desfecho: Apesar de nenhum dos envolvidos sofrerem algum tipo de punio das autoridades, o clima de disputa poltica continuava a se desenvolver em Cuiab. O ltimo captulo dessa revolta aconteceu em 1836, quando Joo Poupino Caldas, politicamente desprestigiado resolveu deixar a Provncia. No exato dia de sua partida um misterioso conspirador o alvejou pelas costas com uma bala de prata. Na poca esse tipo de projtil era especialmente usado para matar algum considerado traidor. 42. CABANAGEM Contexto: Entre 1835 e 1840, na provncia do Gro-Par. Fatores: No incio do Perodo Regencial, a situao da populao pobre do Gro-Par era pssima. Mestios e ndios viviam na misria total. Sem trabalho e sem condies adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas s margens dos rios. Esta situao provocou o sentimento de abandono com relao ao governo central e ao mesmo tempo, muita revolta. As lutas pela independncia na provncia tiveram um carter popular, alm da libertao. No Par existiam tradies de autonomia na Regio do Gro-Par, que estava ligado diretamente Metrpole portuguesa, relacionando-se pouco com o resto do Brasil. Tais tradies fizeram com que os paraenses resistissem com frequncia s imposies do Rio de Janeiro. Atores: Envolve os moradores pobres da cidade e dos vilarejos ribeirinhos (os cabanos): ndios, ne- gros e mestios. Na liderana houve representantes das vrias vertentes sociais como: o padre Batista Campos, o jornalista Lavor Papagaio e o latifundirio Flix Malcher. Com o tempo, os governos cabanos seriam exercidos por lideranas populares, como Francisco Vinagre e Eduardo Angelim. Objetivos: Reivindicavam uma distribuio de terras e pediam classe dominante, formada pelos grandes fazendeiros e comerciantes portugueses de Belm, o fim da escravido. A presso das massas sobre os governadores nomeados pelo Rio de Janeiro tornou-se cada vez maior. Ento os cabanos tomam o poder e passam a controlar Belm. O objetivo principal era a conquista da independncia da provncia do Gr-Par. Os cabanos pretendiam obter melhores condies de vida (trabalho, moradia, terra, comida...). J os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participao nas decises administrativas e polticas da provncia. Desfecho: O governo central enviou tropas para acabar com esse movimento. Vencidos na capital pelas foras do governo, os cabanos reorganizaram as massas rurais, continuaram lutando at 1840, quando pela violncia e opresso, foram obrigados a aceitar a pacificao. Para muitos historiadores, a Cabanagem, mesmo reprimida e, ao final, derrotada, foi uma revolta popular que passou da simples manifestao para uma ascenso efetiva ao poder. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 43. Monumento Cabanagem, projetado por Oscar Niemeyer, em 1985. Belm, Par. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 44. BALAIADA Contexto: Revolta de carter popular, ocorrida entre 1838 e 1841, no interior da ento provncia do Maranho. Fatores: Durante o perodo regencial Brasileiro, o Maranho, regio exportadora de algodo, passava por uma grave crise econmica devido forte concorrncia com o algodo produzido pelos Estados Unidos. Alm disso, a fome e a misria assolavam a regio e a falta de assistncia da Regncia deixou a classe mdia insatisfeita politicamente. Atores: Realizada por pobres da regio, escravos, fugitivos e prisioneiros, essa revolta teve como principais atores o Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, Cosme Bento (liberto), Raimundo Gomes e como combatente Balaiada, o Baro de Caxias. Objetivos: Proclamao dos seus ideais republicanos; Fim da fome e da misria na provncia do Maranho; Redistribuio das terras (Reforma Agrria); Luta pela abolio da escravatura. Desfecho: O combate aos balaios foi bastante violento. O movimento de revolta foi contido em 1841. Cerca de 12 mil sertanejos e escravos morreram nos combates. Os revoltosos presos foram anistiados pelo imperador Dom Pedro II. A vitria sobre a Balaiada levou o Coronel Lus Alves de Lima e Silva a ser condecorado pelo imperador com um ttulo de nobreza: Baro de Caxias. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 45. REVOLTA DOS MALS Contexto: Foi uma revolta que aconteceu na Bahia (1835) no perodo regencial e no incio do sculo XIX. O movimento de 1835 conhecido como Revolta dos Mals, por serem assim chamados os negros muulmanos que o organizaram. A expresso mal vem de imal, que na lingua iorub significa muulmano. Fatores: A revolta foi contra a escravido da populao negra que era de grande maioria na Bahia e contra a imposio do catolicismo aos negros que tinham por constituio a religio Islmica. Atores: Inspirados por escravos e libertos Islmico-Hausss, Mandigas e outros grupos denominados genericamente de Mals, mas que contou tambm com a ampla participao de negros de origem Nag, entre os quais Licutam, Dandara, Ahuna, Luiz Sanin, Manoel Galafate, que foram os principais lderes da revolta. Objetivos: A Revolta de Mals propunha o fim da imposio do catolicismo, o assassinato e confisco de bens de todos os brancos e mulatos e a implantao de uma monarquia islmica, com a escravido dos no muulmanos (brancos, mulatos e negros). De acordo com o plano de ataque, assinado por um escravo de nome Mala Abubaker, os revoltosos sairiam da Vitria (atual bairro da Barra em Salvador) tomando a terra e matando toda a gente branca. De l rumariam para a gua de Meninos e depois para Itapacipe, onde se reuniriam do restante das foras. O passo seguinte seria a invaso dos engenhos do Recncavo e a libertao com armas em punho. Desfecho: O Mals lanava-se a luta apesar de terem perdido a vantagem da surpresa e, ao serem derrotados, fugiram para o Recncavo, atacando os coviais. Foram vencidos tambm nas reas rurais e submetidos a severas punies. Os castigos fsicos mais violentos recaram sobre os libertos, pois os escravos eram valiosos bens de capital dos proprietrios que passaram a vigi-los mais atentamente. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 46. SABINADA Contexto: A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e 1838. Ganhou este nome, pois seu lder foi o jornalista e mdico Francisco Sabino lvares da Rocha Vieira. Fatores: Os revoltosos eram contrrios as imposies polticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeaes de autoridades para o governo da Bahia, realizado pelo governo regencial. O estopim da revolta ocorreu quando o governo regencial decretou recrutamento militar obrigatrio para combater a Guerra dos Farrapos, que ocorria no Sul do pas. Atores: Foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe mdia e rica da Bahia. O seu lder foi o jornalista e mdico Francisco Sabino lvares da Rocha Vieira. Objetivos: Os revoltosos queriam mais autonomia poltica e defendiam a instituio do federalismo republicano, sistema que daria mais autonomia poltica e administrativa as provncias. A Sabinada, liderada por Sabino Rocha Vieira, destacou-se pela visualizao de um separatismo provisrio, isto , a Repblica Bahiense existiria somente at a maioridade de D. Pedro II. Desfecho: A cidade de Salvador Foi cercada e retomada pelas tropas militares enviadas pelo governo central. Muita violncia foi usada na represso. Centenas de casa foram queimadas pelas foras militares do Governo Federal. Entre revoltosos e integrantes das foras do governo, ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em Maro de 1838, terminava mais uma rebelio do perodo regencial. Francisco Sabino refugiou-se em Mato Grosso, foi morar em uma fazenda prxima a Cceres, a fazenda Jacobina. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 47. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 48. GUERRAS DOS FARRAPOS ou FARROUPILHA Contexto: A guerra iniciou em 1835, no Rio Grande do Sul, na poca em que o Brasil era governado pelo regente Feij (Perodo Regencial), mas se estendeu por Santa Catarina e terminou apenas em 1845, j no Segundo Reinado. Fatores: O estopim para essa rebelio foi a grande diferena de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (Liberais) e outro que dava apoio aos conservadores (Legalistas) o movimento foi deflagrado por causas poltico-econmico como os altos impostos nas charqueadas, a escassez de moeda circulante no Rio Grande do Sul durante todo o perodo colonial e o pagamento das dividas do governo central da provncia. Atores: Bento Gonalves, Bento Manoel, Giuseppe Garibaldi, Anita Garibaldi, Vicente da Fontura, Pedro Boticrio e David Canabarro. Objetivos: Pretendiam conquistar maior parcela de autonomia poltica e econmica, porm mantendo os vnculos com o imprio. Embora, durante o movimento, surgiu a ideia de separatismo, possuam conscincia que o mesmo poderia significar a perda do mercado brasileiro de charque. Eram a favor de um governo federativo e republicano. Desfecho: Em novembro de 1836 os revolucionrios proclamaram a Repblica em Piratini e Bento Gonalves, ainda preso foi nomeado presidente. Somente em 1837 aps fugir da priso que Bento Gonalves finalmente assume a presidncia da Repblica de Piratini. Aps trs anos de batalha e vrias derrotas, os Farrapos tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias (o Tratado do Poncho Verde). Com isso, em 1845 a rebelio foi finalizada. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 49. Bento Gonalves Giuseppe Garibaldi www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 50. Revoluo Praieira (1848-1849, em Pernambuco): os liberais, liderados pelo republicano Pedro Ivo da Silveira (e outros), queriam a expulso dos portugueses e a nacionalizao do comrcio, a extino do Poder Moderador, a liberdade de pensamento e o direito ao trabalho. Eram mudanas O Segundo Reinado (1840-1889) que afetariam as estruturas social e poltica vigentes no Brasil, por isso a represso imperial foi imediata. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 51. O Segundo Reinado (1840-1889) O Movimento Republicano A proposta republicana ganhava espao cada vez maior no pas, ao mesmo tempo em que a Monarquia assumia um imagem retrgrada e incompatvel com a nova realidade, inclusive internacional. O Manifesto Republicano; A ciso dentro do Partido Liberal e a fundao do Partido Republicano Paulista (PRP); O Federalismo (apoio das provncias); O Apoio dos setores mdios urbanos; O Abolicionismo. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 52. O Segundo Reinado (1840-1889) A Queda da Monarquia A Monarquia em crise; A propaganda republicana; A aliana oligarquia cafeeira paulista e Exrcito; Os reflexos da Guerra do Paraguai; O Golpe de Estado em 15 de Novembro de 1889. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 53. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 54. A Guerra de Canudos; A Guerra do Contestado; O Cangao; A Revolta de Juazeiro. A Revolta da Vacina; A Revolta da Chibata; O Tenentismo; O Mov. Operrio; A Semana da Arte Moderna. Rurais: Urbanos: www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 55. Resistncia x Estado Oligrquico: greves operrias, cangao e messianismo. Lampio e os cangaceiros Canudos (1896-97): Antonio Conselheiro e seus seguidores no interior da Bahia Contestado: uma revolta nos trilhos das desigualdades que marcaram a Repblica Velha www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 56. Irani (SC) - Bero do Contestado Um dos principais palcos da Guerra do Contestado, o Municpio de lrani insere-se numa rea que foi disputada, inicialmente por Brasil e Argentina, na questo dos limites entre os dois pases e, posteriormente, pelos estados do Paran e Santa Catarina. O territrio comeou a ser desbravado em meados do Sculo passado. As terras de Irani pertenciam ao Municpio de Palmas (PR) e em virtude de disputas pelas mesmas ocorreu a Guerra do Contestado entre 1912 e 1916. Na rea, onde hoje situa-se o Municpio de lrani, foi travada uma das mais famosas batalhas da Guerra do Contestado. O chamado "Combate de lrani", foi o marco inicial de uma srie de lutas travadas entre as tropas do Governo Federal e os jagunos, seguidores do messinico Monge Joo Maria, considerado o lder espiritual de uma espcie de "Exrcito Encantado ". O Municpio de lrani ainda preserva alguns lugares que serviram de redutos para aqueles que combateram nessa Guerra, que entrou para a histria, como o maior conflito social do Brasil, tirando a vida de mais de 10 mil pessoas, entre 1912 e 1916. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 57. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 58. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 59. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 60. Obaporu, de Tarcila Amaral www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 61. Estado brasileiro ps-1930 Direitos trabalhistas, sindicais, previdencirios; e voto feminino. Porm: mecanismos de controle da classe trabalhadora pelo Estado x Cidadania plena. Ditadura do Estado Novo (1937-45). Manifestaes pblicas em favor do presidente Getlio Vargas www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 62. 1945-1964 A Repblica Populista Redemocratizao constitucional do pas. Controle poltico das massas por lderes populistas e por grupos oligrquicos. Movimentos de resistncia dos trabalhadores urbanos e rurais. Getlio Vargas Retorna ao poder em 1951, aclamado pelo povo. Ligas Camponesas proliferam-se pelo Brasil no final dos anos 50. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 63. Golpe militar e implantao de ditadura (1964-1985) Supresso das garantias de direitos. Prises, torturas e mortes de opositores pelo Estado. Arrocho salarial. Tanques nas ruas aps o golpe de 1964 Perseguies a estudantes e outros setores de oposio Manifestaes populares contra o regime militar www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 64. Movimentos da sociedade civil x a ditadura. Lei da Anistia (1979). Volta dos exilados polticos. Vladimir Herzog (1975): sua morte d inicio a uma onda de protestos de toda a imprensa mundial pelos Direitos Humanos no Brasil. 1978 - Movimento pela formao do Comit Brasileiro de Anistia (CBA), e a voltas dos exilados em 1979. 2 metade dos anos 1970 www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 65. Anos 1980 Pra no dizer que no falei das flores 1 Metade da dcada de 1980: crise do regime militar. Movimento pelas Diretas-J (1984) e fim do Regime Militar (1985). 1987: Congresso Nacional Constituinte. Constituio de 1988: garantia de direitos liberais clssicos + direitos novos (sociais, econmicos, culturais, ambientais...). Manifestaes pelo fim da Ditadura www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 66. Final da dcada de 1980: Globalizao: Confronto entre defensores da supresso de direitos (neoliberalismo) e defensores do alargamento dos direitos (multiculturalismo). Governos brasileiros: Eleio do Collor; assinatura e ratificao de alguns documentos, declaraes e resolues internacionais de garantia de direitos, aprovados pelo Congresso Nacional. Multiplicidade de movimentos sociais e identitrios em luta pela incluso social. 1989 Collor foi o primeiro presidente brasileiro eleito diretamente aps 29 anos. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 67. Dcada de 2000 No plano jurdico-normativo: Estatuto do Idoso (2003). Decreto de Acessibilidade (2004). Diretrizes Nacionais para a Educao das relaes tnico-raciais e para o ensino de Histria e cultura afro-brasileira e africana (2004). Decreto 5.626 Lngua Brasileira de Sinais (2005) LIBRAS. PNEDH (2006). Lei Maria da Penha (2006). www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 68. Dcada de 2000 No plano da poltica de Direitos Humanos: Programa Nacional de Aes Afirmativas (2002); Plano de Erradicao do Trabalho Escravo (2003); Brasil sem Homofobia (2004); Brasil Quilombola (2004); Plano Nacional de Polticas para as Mulheres (2005) Campanhas pela Diversidade Sociocultural; Plano de Desenvolvimento da Educao (2007) www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 69. 65 Anos da Declarao dos Direitos Humanos! Que juntos possamos transformar a nossa realidade. 2013 www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 70. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 71. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 72. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 73. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 74. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 75. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 76. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 77. Sem teto. Sem terra. Sem saber o que fazer. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 78. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 79. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 80. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 81. Presidenta Dilma Rousseff durante a cerimnia de sano da lei que institui o Estatuto da Juventude. (Braslia - DF, 05/08/2013). www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 82. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 83. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 84. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 85. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 86. Para voc concordar ou discordar. S no vale ficar sem refletir. www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com 87. Fim no, a luta continua... www. historias do medeiros .blogspot .com www. historias do medeiros .blogspot .com