brasil-portugal - hemeroteca...

28
BRASIL - PORTUGAL 16 OE JANEIRO DE 1901 N48 General \ ri sconcle de Serp a Pinto U c•do mui to ºº'º a Aíriea exerceu •obre Scrpn 1' 1 n10 u mn in st111- c• ti v o. <1 ue n as Hit1s lhe corrin o sa11gu <' d'esscs aud azes º' ent urei r os dos scrulo5 '' r ' "· <1 ue, aff ron ta n do ns iros do n uar tcneh ro!lo e os p3çores da:; l endas mtd1e\ ae:r. , eram rom letrb 11ulrlt,e1s M h1.toria Portugal es:-a dc,fumbnnte e1iopt1a dos nossos desco- brimento, A 1niriiuiu ilhbltAflde Andr(lde Cor,·o ' em p roporc: i onar a • rrp11 Pi1110 o 1•n •r10 de renll•nr os .u os os pirarõcs. Com Co1 >cffo e 1 l'Cll 11 nr1e no e<p ediç1 io menhli rn en1 iadn (1 em 18ii por a11u effe d1.1inc10 e<1adi;1 n. ;\a 1dadt dt !:I annos, Serpa Pinto, simplt• afftrt< tio t\tmto, ali•ta-se •o- luntart1mtntt na u1•td1rlo en,iada a Zambuia tm l ilG!i para tM1b.altr o Bon- Palleft .. t• r. ele Ptu.lrro de 1'.li() Urntro cm pouco a C\pcd11·jo d1111Je. '' . t' St•rpi Puuo rcit0h e emprehender, •Ob •u> f'<('h1"''ª d1rerção, uma tta\ essia audario.a . lnterna·se no ...,rtâo alncano, t": JUtlh t mnh decorrtm um que s.e '11b1 t \''o ou mor lo o 11lorador. Eta. .. e ltrrntl «1ue lantos des.aires 10 numr ttortu- 8UU. 11cm o rnto infeliz d' e><a mal ogrado cxp cd1çBo, nem n pma· e Ati 1orturu (1 uc no sertão riírirano. lhe t•n11b111rnm o animo 011 l he orrt•íerrr:uu o en thu sins ruCJ parA no, os C'011rnwu1mento11 n·fftSU A íriro, 11 11e con tin11tn•o n ser n 1>rcorr 111u1 rAo t•onslnnl4' 1 los seu11 ti o 1 1or\lr, Vollar R c. ·0111inrnte , ent ão nia mnior porte IH}t-trriosfl, dl'\ll'i· sar·l he os le1nr o n ome p ortugu ci a r e8úes nun ca d'nn te> pNcormlH por hom enc: rnil izados: tal era a lin e dominante:, a •erdadeira ob,e.•ao 11 11e por rompl elO ab:;or11a o e.pir1lll do jo•tn omc1•I. Parecia 1111e, por uma ante<ideoría prophe11ca do luluro, erre" ís- 111 ao longe, -tinl1ffaodo sobre o root1ntnte africano, a -na t>lrtffa 111 1lhrn1in:u-thr o nomt tlt um brilho 1mmorttd•lUro. 1:11lrr11nto na f. 11ropa a rorrtnte cn 1- foiaJora, que comtraia a fn1or do ronhnenie afncano o >eu fem1 io de e'plorarQo. não roouna Ponui.:al c'Omo &u\ifiar, mas como i ni- migo. As n ossas 1leHobertns t10 loni.to dA "º'<- no interior da A írica. nos ,:ecul os e"'' t 1uasi 1in h11111 c·uhidn no esqu eri men to parll ns contt' m1,oranens. 1 11n11 opin :no inj 11s1 n. mos arreigoda em '' c.'IH 4o r eíott'-'tlu pr lo 11•stc111unho de e'plo· radores rece rn.rh et;ados do eonlinen tc 11frít.·:rno, acrus.a \·a a acção de Por tugal em Mrira como cm Rrande parir "1bord1 nada á etplorar«o do 1raliro do t•Crl\ltura. Protesto,am emboraº' no-..o• ,,101IHa. e os nossos diplomara- t-ontra tão rnjustu apre('i3\'Üf"· UtJ1f(idl11·if e notas par• dtmon.sararem os <111t' l1nbamoit prc,tado a ci\ iliz.l!IO aíri· rana. Tudo ua emhalJt. <1t1t a Mrrt·ntt tlf" dt :o-rretlito, impub1onacl1

Upload: dangdan

Post on 06-Feb-2018

222 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL- PORTUGAL

16 OE JANEIRO DE 190 1 N:· 48

General \ risconcle de Serpa Pinto

Uc•do muito ºº'º a Aíriea exerceu •obre Scrpn 1'1n10 umn allrarr~o inst111-c•ti vo. Dir·~«-·hin <1ue nas Hit1s lhe corrin o sa11gu<' d'esscs audazes º' entureiros dos scrulo5 '' r ' " · <1ue, affrontando ns iros do nuar tcnehro!lo e os p3çores da:; lendas mtd1e\ ae:r., in~tre' eram rom letrb 11ulrlt,e1s M h1.toria d~ Portugal es:-a dc,fumbnnte e1iopt1a dos nossos desco­brimento, coloni~e, .

A 1niriiuiu ilhbltAfl• de Andr(lde Cor,·o ' em proporc:ionar a • rrp11 Pi1110 o 1•n•r10 de renll•nr os . uos ospirarõcs. Com Co1>cffo e 1 l'Cll• 11nr1e no e<pediç1io menhlirn en1 iadn (1 Arrie~ em 18ii por a11ueffe d1.1inc10 e<1adi;1n.

;\a 1dadt dt !:I annos, Serpa Pinto, simplt• afftrt< tio t\tmto, ali•ta-se •o­luntart1mtntt na u1•td1rlo en,iada a Zambuia tm lilG!i para tM1b.altr o Bon-

Palleft .. t• r. ele Ptu.lrro de 1'.li()

Urntro cm pouco a C\pcd11·jo d1111Je. '' . t' St•rpi Puuo rcit0h e emprehender, •Ob •u> f'<('h1"''ª d1rerção, uma tta\ essia audario.a . lnterna·se no ...,rtâo alncano, t": JUtlh t mnh decorrtm um que s.e '11b1 ~e t \''o ou mor lo o ou~do U· 11lorador.

Eta. f~ .. e ltrrntl rt~ulo «1ue lantos des.aires cau~u 10 numr ttortu-8UU.

~: 11cm o rnto infeliz d'e><a malogrado cxpcd1çBo, nem n pma· ~ões e Ati 1orturu (1uc ~fTreu no sertão riírirano. lhe t•n11b111rnm o animo 011 lhe orrt•íerrr:uu o enthusinsru CJ parA no, os C'011rnwu1mento11 n·fftSU Aíriro, 1111e contin11tn•o n ser n 1>rcorr111u1rAo t•onslnnl4' 1los seu11 .onho~ tio 11or\lr,

Vollar R l'S~e c.·0111inrnte , então nia mnior porte IH}t-trriosfl, dl'\ll'i· sar·lhe os ~cgmlo&. le1nr o nome portuguci a re8•úes nunca d'nnte> pNcormlH por homenc: rnilizados: tal era a 1d~a lin e dominante:, a •erdadeira ob,e.•ao 1111e por romplelO ab:;or11a o e.pir1lll do jo•tn omc1•I.

Parecia 1111e, por uma ante<ideoría prophe11ca do luluro, erre" ís-111 • ao longe, -tinl1ffaodo sobre o root1ntnte africano, a -na t>lrtffa 111 1lhrn1in:u-thr o nomt tlt um brilho 1mmorttd•lUro.

1:11lrr11nto na f.11ropa a rorrtnte cn 1-foiaJora, que comtraia a fn1or do ronhnenie afncano o >eu fem1io de e'plorarQo. não roouna Ponui.:al c'Omo &u\ifiar, mas como ini­migo.

As nossas 1leHobertns t10 loni.to dA "º''ª <- no interior da Aírica. nos ,:eculos ~' e"'' t1uasi 1inh11111 c·uhidn no esquerimento parll ns ~era('ties contt'm1,oranens. I~ 111n11 opin:no inj11s1n. mos arreigoda em al~umas chant.·ellariti~. '' c.'IH4o reíott'-'tlu prlo 11•stc111unho de e'plo· radores recern.rhet;ados do eonlinentc 11frít.·:rno, acrus.a\·a a acção de Portugal em Mrira como cm Rrande parir "1bord1nada á etplorar«o do 1raliro do t•Crl\ltura.

Protesto,am emboraº' no-..o• ,,101IHa. e os nossos diplomara­t-ontra tão rnjustu apre('i3\'Üf"· UtJ1f(idl11·if mtn1oria~ e notas par• dtmon.sararem os ~t\ 1ç~ <111t' l1nbamoit prc,tado a ci\ iliz.l!IO aíri· rana.

Tudo ua emhalJt. <1t1t a Mrrt·ntt tlf" dt:o-rretlito, impub1onacl1 •

Page 2: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL- PORTUGAL

ptlo1 que ambiciona' o.m ltrntorio.s a c1uc nos jul~a,·nmos com d1re110, cado 'ez se ª'oluma"ll mnis contra nós.

Mas um dia o lclcgraplao lransmílle·nos •la Mroca um nome 11or-1uguez, um nonie na •upcrn quasi dc•conbecido e desde IO{!oaureo­lado pela fama de uma 1me0>ía e<lraonlonaria.

1:ra o nome de Sl'rpa P1n10 qac erhoa•a na Europa e na Amwra ramo o maa "'º prolt.lo de Port~I ronlra .. in1u.t1çu de que ... tara bfndo \Khma, tomo a mai::io &0ltn1nr 10irm1rlo de que n'este <'Jnto da Europa o~:c1dfotal cii!"tla 1iuda um• n:u;io, roni um pas~ado f{lorioso, que s.e inttrc~.1.iun 1>ela th 1li1.a\·llo do ton1inentc aírkano.

1·: os soberanos e os snbios, e as assoón1·0c1 orícnlllitas do l\u· ropn, ao receherem-n'o J>Ouco depois (Ont A!t m11is !i1gu1fkat1H1s de· mon .. lrarões de aprrço. ft:sltjm 1m em Srrp.a 1>11110 o homem 11ue st rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•· d1." C1n1f'rons, m~! oa P"""" do •1lenlt t>plor1dor tra sobrelu•IO l'ortu~I ogloriliu do, tra a h•~tori.a do~ no~ .. oi. de:scobnmtnto!oi, a pnonJaJe da no.ba t\• ploraçlo afri<101, •1ur tr• rtp<lida, .. 1 .. lh1d1, di<ul~ada 1~la 1m· wen,a tio m11ndu ri' 1liudo, não eorno A hi!t1lOri11 doi. íe1los ,te urn:i genu:ão t\tinrtn, ma1t "º"'º n rpopeia de umn rl\~l'I, r1uc no hcrot do dia demonstra"' o IJrOJlOA110 Je reaur 11 s1·rw 1nlNrom1>ida do~ 1e11s ~lor1oiOS dtstobrunrnto~ dr oulr'ora.

Foi este. pnor1pahntote, o uni~·o tnormr. 1nC'ommeo.sura· \ti, .que Strpa Ptnlo prt .. tou 10 uu paii co1n a ~ua audacio~ tra· \f~MI

Oulro.!t nomti. tamhtm gloriosos se inh<'rt\tram mais tarde ni.

h1>loria du nO••U e\plor1Çlles africano. C1ptllo, hens, CardoM>. Paiu de. Andrade, Az~,Nlo Coutinho, e lantofi outroi, honrando·te ll si, honrorom o nome vartuguu:.

l'oderiam 001 ter tido mnis minuciosos nos i.uns investig:u,;-0t11 oritnlilicas, poderiam ou1ros 1er submioi11rodo ~ scicocin gcograpbitn 111a" largo cooho~eolt para o pretnchimtnlo do mappa 1fricaoo. \ 119 dt.sejo e.s.tabfltffr confronto ... , nem d1!tu11r prttmioenciu; mas, •tm olTto~ para orngutnt, f mt licito rtg1,tar t•le facto qut ~up· fMrnbo 1ncoott~La,tl

A expedíçlo de Scrp~ Pm10, iah·cz por ser a prin1eír3 de uni I'°'º que pnrecin adurmccido ha mais de ires 1eculos para as grnn· dt's descobertas, levo nn t-:uropa e no Ameriea uma resonaru:i11 pre-11011derante, e para l'orlllgal elTeilos polilicos de tal ordem, <1uc se traduziram tm 1prtt1a,ti' uotage:ns moraes e maltriae~.

Ilude tnJjo .e tirou ubcnJo que, para a d1H>JO do roolioeole afroraoo, tra ncce»1110 conllr com a o•çlo ponugucu.

E para mo~trar que mr n.Jo tegt, n't&lft m1nb1 1prtri.srio, a 11u111de e o e111l1u•1a•mo que lribolei ao •1len1e e•plorartor. ba;l1 rcfrrir que do cnlre º" mis con1emporancos, 1100 só de Portugal, mns de toda a 1•~nin~ula lberica, Ser1)a. Prn10 íoi o unico honracJn rom • in•ejavel fa1i11erfto de 'er o sc11 nome in•rri1110, ao lado dos 11u11rent1 immortau dd AC'ttlemi:t Frauctza, no 1ttçno das scieoci11" do ln.111u1o de t·raora

Depoi. de uma curta .-pedi\'io ao '\)1>'1, 1111errompída ptla dotnra. »erpa Pm10 rm 18~9 ,0111 Je "°'º a \frota: ma. tolio a 11101 •crio salienla·'e mtno& como ttplorador ~r1tnllfic'O do que como rh•fe mililar.

Appellnram para o •<'U patrio1ismo e elle arc·e1ta ser11 hesitar uma missão cheia de periKO• e de respon•nhílídadc"

1:1t(L ainda por (Aitr 11 hi:!itOria d'e•~n ''Jlf'ditllo me:moro\CI. Quando tudo se toubtr, te'rtdicar .. se·hâo inJº""~ª"' dt que roi \Íct1rna o noll••I uplorador.

11.u,. por ctrio um mom .. 10 cm 1111e :.trpa Pinto pensou, romo Franri~C'O 1 tm P1\ia. qut, st tudo esta'• ptrdido. de, ia ao mrno' Ml\INe • honro. \101 n~o 1omou só sohr• •ia re•1ioneabilidado de 1niria11'111 a,·enturOl3a.

Srq>;i Pinto 1ó O\Outou t111ando se julgou ouc:toriiru.lo l'I fazet.o. () 1Vll04:~f era etminbftr piro ft lucta. l~Ol'MfOU O pcngO de frtnle, lu tto11 t Hnreu

Tl,-emos de re('Ulf mais tarde peraole a imminencia de um coo-

n1tlO intem:acional, t'OIUO, tlll circums.lancias iclrnlit.81, O (~t. 00$ UOS·

sos dios uma Dll\'40 cll' nõo menos le' a111odos !Jrlo'l, mo11 bem mais 1>0<Jerosa do que a no;sn.

Mos recuómO> tlepo11 ele uma <ícloria, que encheu de jubilo a 1lma nacional.

llluJc se quem pcn<ar que, se mais pusill101me h•use .ido o no..o protedimcolo. ma11 úcdmenle satia•t•S 1cr11m iido ascobiçu que de lodos os lados noi rereavam.

O 1nshnc10 do po•o 1cm os •'ezes a dara pcrrtpçlo do• acon1eci· nwn1os; e o 1ns1inc10 do po\'O purtuguei clma·ll•e que Serpa l'in10 .tlAhl'lrtl COlll ti SHO ''ictorin li honro da narilo,

A •u• popularnlnde foi en1'1'0 e<lraord1naria. o •eu nome repelido e ac·clamado de 111u noutro e' tremo do paii C in~cripto nns ruas e Dll.) praça• da. ma•• noll\f1' cidade. como das •Ili•• modu1u aldeia•.

Se o·c»e momcolo o lt•ll"C o paptl de 1g111Jor pohtico. 1ahn nunra re,olueaonar;o •IFUm hreuc arrasl:ido ª''ª' dt f.• turbu ma11 f'nllm .. 11stas m~m mais í3n111iadas.

Poi 0111ro o carmnho ~uc o .eu palriolismo lhe aponlou. Longe de 11rorurnr Cl.J>loror H 1Hu:côe~ políticas, elle, o utolo d11s multidões, &1u·nfica n sua po1>ul11rid11de no 1111e a su11 couscicndn Jhe llizia Iler fl rumprimento de um tlevcr.

C o homem. <1ut tanto ruido fizera em'º"·ª do •tu nome, que tanto :intbicton:ira a rama ta 1tloria, protura 'olunllrilmtnte fner-t..e t1-quccer. o'um1 me.a obliCUri.J1de. n'uma relah'I quietatão, • <1ue ahu o con11dl\ 1m as eug•nciu da su1 91Ude d•leriorada; porque tfil'Jt Aírica, que tanto o t lr,·ar1 moralmente. tmha·lhe minado caba· lido ns ÍOrçaS ph)•iC&S.

Nfto eram JJorem derorridos aindo muitos :rnnos e jil n nostalgia do continente aíricono O JlCrs.eguia de. DO\ O.

F., dura liruo do• rou.u d'esle mundo ! Serpa Pinlo, que 11010 engrandecera o pru11g10 da sua palria, que lanlu pro•u líoha dado do seu 111 .. 1o e do seu ulor, só com d1ílkuld1dc roostgue um mo dc.10 go<eroo uhromanno

Das inju!ltiru dos homens 1c '·ingou ellc, dtmoni.trando mais uma •ez as mulliplo<<> ~11hdG.a do seu e>pirilo pre11legiado. O intrcpido «11lorndor de ou1r'oro, o guerreiro audocioso e folar. de mais larde. lransíormo·se no 11dmini1tr11dor consumrnado. A 1ua ailminislraçllo ronio go•eroador gerol de (:alio \"erde é, no par!'Cfr ele amigos e ad· 't'rurios, das niai.! noll\Ci~ que 1c1uclla t:olonia ltm lido.

Foi csle o $eu ulhnio Hforço. que elle, que 1tn1pre eocoolnra a 'irloria oo seu ranuoho, nlo poude >tocer os ~ermtns da doença qut lhe nunaum o orpniMllO.

llegressando á melropole, os ullimos m.-es dn 5ua e>iS1enci1 re· 11rucn1om uma lurlA tons1nntc entre a ''ida e n morll', lucto tihwica t1111 que a sua ''Ontadc rndom1n·el const.•A-i1e 1>or \'Czeiç, z11n1bando d11t1 11re' jtjieg dn gciencin, ÍBXtr renllSCt!r e~pcrQOtA11 tlllC ÍníeliznlClltll fran1 pat!sageira.s.

f: "ri 'tl·o tn1iai>, no r("Jnan~ do lar domr~lico, rtrcado dos cu•· d.1do!! e dos tarioho .. de uma f~milia que o t11itrtmttaa, no conrlvio de 1n1ii:os dedicados, r.inio a lodos elle prtnd11 longo ltmpo. juo10 do !trio ou da sua r~d•or• de Joenle, pelo enranlo da sua aurahenle con,·ersação. E' que o ~ru espirito, cheio de \ida. parecia recusar ~e n dc,,or csui lerra, t111e cllc 1nu10 amora e taollo njudnr• • ennlleccr.

l.uelou até no lirn . .\ morte roi um olli,·io no seu longo 1u1decer.

u tl6qutn1e1 palauu qur aeaba.m de 1er lldu, • rt•ptilo de Serp• l1fnlt>, fa&Cm pul~ do brllbanlia&fmO dlK-UrJO pronunciado pelo ft. C-OR!õ fhrfro Morn.ct d(' CArv11lho na Camarn. dos OlgflOI l'irct do fleloo.

11o1 140 bello u1e dl•t"11r•n, com ta1 a1av:u;M o llluttre 1)arln.mt!nl1r 11rc11ou t1omen1.geo1 ' «.nfm~rla do grande mnrto que o /h•aJil·Por1119ol t 111endcu que, mtlbor du c1ut qufqutr ull~. ftlatam lndlud11 para atompanbar o relralo de !lerpa Pinto as paluru do tr "onu de CarnlhO

Page 3: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

A mulher nos dramas de lbsen

~ tsM11u1i1 auct.or dramaLico do seculo Rndo distribuiu em ao.a.a obrU llo pondorosos pape.iSIOB ~reonagon1J remlnlnOICOMO o Kenlal drama.Lurgo escandinal'o. Jbeen pareco att<, por tO· 101. compraz.er eo em amesquinhar o homem co11ocan<lo-o em

conrront.o deprimente com o sexo fragll. .. ~. graride m•iorill,,, para nlo dizer em lOdat u pro1Ju, Qi:'ieadra·

mat1c.1. 6 um rereonagom mueotmo quem defende a theao o for­mula 11 doutnnu do aoctor. lbaen reparto e.o encargo, quando o n!•o confia oxcluaiwamcnte ' mulher. eaco1hendo-a J••ra aeu ln•

torproto. Veja. H 1-cir oxornplo em

&f#./M1Uld11 St.t1IUr C1 1 O pi•

pol propondor&nt<> do Lon• (Mathlldo) 110 .. 01.

Ao lado d'osto coractor do llnl1111lmo t.oquo, modelo do energia mn.~ula, do a.b· ncg:19lo o do carinho, como noe pa.roeo poqucninoocon· eul Bernlck. o poderoso ma­;nato, o tldadlo preatont<> nnerado como um aemi· deu.a. reputado a alma da ao.:aedado o do lOrrio em que •l•e I FAie 1>0tentado d hontem treme hoje tul>--1nl*IO an~ o olhar tnquuí­dor d'uma mulher. 6 arun· dt.·.. A JH>UCO O J-OUCO até dt "Pl'•reeer no lodo d•a ma'• t.orpee machanaçUes; é ella porém, tempro nobre o gonoro•a quom o arranoa do atololro d• mentira: é olla, quom o 1>uriRc11 e lho abre novo Cl'mlnho livro dos •brolho1 cruclantea do paa­.. do.

Comparem·"· no mesmo drama, Beu.1 e Martha Ber· nlck, - e•"le conçVea re. mlnlnot feito>< do dedica· çõu • realanaçlo como

Allne Soln..,. e Kaja Fo1ll l 1, - comparem-ao com Hllmar Toen· neaien e Roerluod 1

Bm YilàanJa ''•· lled•lg, uma creança, e Oina Ekdat apesar do aeu limitado entendimento, eln·am ... e muito aclm11. de quul lodo. 08 ca.ru:urea mucullno. que COOJ>ttam na eatrucu.:a.ra do drama.

Até in•hd•eia. como S..ta, a falloelda coneorto do Roamer, em ll4ie~•. •o 1m1 .. ;em ' ooeea admlraçlo u mulherea do lheat.ro do lbeeo.

Rara.a., rari.alma.a M"riO u 1•roJ11cçl>f!1 da moderna. liltenlura dramatlea onde nos enter· neçam o ext.asícm oort.çüee "º mulher &emelhantea ao• que pulaam no peito deMu­grotha I '), do Sol,.lg ('), tio Agnca ('), de ltlorglt ri• ,,.ra nomear as maia nota. vela.

Omr11s exercam na von­tade e no destino do homem um 1u>der dominador que o ATUlallacomoRitano Lille E!f"// 1•1, H1lde Wangol no Ryg•<oltr Sol...,, ou Rebeca \\•e.t. tm Rot•,.tnlliol•.

Bd•rt Lonborg 1' u­terll í 1ou-ae, degradou-ae com a aepa.raçlo do Tbea EIHt~; o est.ato.ano Rtt· beck \ ••1 morreu para a 1ua arto quando deaa.m(1arado do Irene.

Nlo ha mltter, por6m, ,,rocur11.r em ca.ract6rea mal1amplamentedeeenvol· vldoa typoa remininoa t•· 1~Uvantca de ingenutdad(I, corres de aentlment0$ bona, do qualidades aublímes; lld· do o Boletle nào ao lnal· nuam em n08l0 animo mo­noa Cuodamentodoque Bill· da. a pro togo nista do drama I") [Quantonot 6 almpat.hJ.

Page 4: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL- PORTUGAL

ca a Selma de Df .. ,,~,. 1-0rb•""' (u), o prtmeiro nbO(o da Nora. a Ugura ~ominanl• cle J-l J111iltlajua! (ll)

lblfln quu d11rnon ... tra.r ao homem o quanto lhe eerta t·l"Olh.ll& a l1berJadt da mulher a q11e insensatamente OJI~ t.enu obat.aculo. Q ,aando em .tt J.1..a do .ar o marido deixa FJhda tnt.roaue ao Mtl arl.lu.rio, a het11taçlo q110 a 1mr.ellia para o homem ext.ranho dcaap. i•&.teee, como 1 or tn:.anto, a f&l'Or do eiipoeo

Sim a crtatura de•e 11rimeJro entrar na poeae ah olul• do ai 51ropria p.a.ra do· 1>011 t"°der entregar e a outrem. B' .t lua d'e•l.4 verdade que, na opinilo de lb1C!n dovo 11er encarado o ca,.ament.o, llo aomonto rolir: o 1uoveitot10 ao homem e !\ "oolodado qullndo repreaent.a o estreita­mento do dua." vontade'+ llnea, consclen· lee, a uniào alt.ruitta de creatura.;. de~· en•Ol•lda phJ I'"" o moralmente o co­nheundo·H a ai JJrortrlu e mutuamente, o enlac. do dol coraçbet:, do dou almae em perfeita communMade do upir1ç\le.-1 dee.intereuada. e de IJeae: poro3. Tal 6 a aummula da hC(lo qoo re"-ebemoe do Helena Alt1ng C"J •de !\ora Helmer.

poqaeninoe e da.oaando a t.araotela,- que a Ouse 1uppnme-é in· rmltaYel na ln•ohdade, na gnita fn(anul natural e YlTa. é encanta· don. na.a cariciu áogenuu do um coraçlo amante leYe de pezaree.. Quanl&I Yesea olo ter1• e11ajop'1o u ncondtJHCGm Ot1&eu.1adora­doa Henn e Germa.ino,-.a ,J.u '~'.,."''ª t:rt'tJJt,,,.,, 4:0mo 4.s YHH lho oo...em os intimo• tm aracejo de mAo extren.ou i'•

A Rej:..oe. _, parto exctPÇÔOI do r.ouc.a monta, - e..cmpul·za • ta.mbem em roa1•e1tar a iotegnd•de da

obr1 e do 1)1pet, qu& a nu.e mutda com lndot11cul1•avol 1rroverentit..

(luando 11orém, c1n Jogar do anciado prodlglo, tomh• dorruldo o eaat.ollo do 11lu­e.ôc1t llolradH om que Nor11 a.calentllra. n r1hl\ntatln, n'u111a cegueira tào doce quauto ora 1g:orA amargo o c-lenongnno, quando, frente a frente com o tsposo, pro· cede ao ajuitlo do contas com f'lle, ou, '"º preferem, com a 1ociedado; quando, em· tlm, abandona r•ara eempre o lar conju· sal. recusamto-n a 1•ermaneur uma aó noite aob o m011mo tecto com •• utn1•lto 1/t 9w.-•,-Ó "'°'"1t".'-A4tfrtTO lrU /ãlJtOI: Eleonora Jlu~ lna Je nncida a inter­preto france&a

F.xtula1n not: .em doTida u e~ d'HSoe tre• lum1nara da arte scenica; uda uma. d'el11 .. 1.orem,apr'08ent.a lacunu quo •ú 1t0cJem ~r prt-enchldu pelu outru duaft.

Da u la sateria de adornei figuru feminina exh1bJda º" dra.mu de lbeen, uma achna do todu um merecido atun.do eatudo o preclllf'Cto cultho em mlo~ d• celebrldadee doe r•alco1 earopeu-t ~ a Nora de u"'ª tia.to dt boNtt011. Trtt •rt.ist..ae, de nacionalidade" dltferon~io. m•~ do igual envergadura, correm mundo a'40mbrimdo u plat.•u oum a ro11rodueçào d'aquella çomploxo o f1u1oln1nte personagem: a Ou·

ltrJnuft" ,.,.,,. flll•O• lh itlt~•'lll-01

A Norl\ quo pairava. nn 1magm1ção de lllãen qu•ndo conceMa. t.Ao extra.ordinarlo poreonagarn, alndn. nilo viu a luz da. ram· '"' Só o concurao d'aquellae tres indhi.

10. a Réjllno o Agne,. Sorma Um1. Nora perfeita, a cO(or/" quo chilreio e Jogue H e1Woru.lh.lu

lrma.nando·H com H croancinhu. que dan8t a tanntola. vertlgl· noe.a rubrlead:\ pelo auct.or o desempenhe cal13lmenle o ultlU'IO &Ct.o. requer dont Lio exctpc:ionaes que d1t8cllmento tncontra· rlo rtunldlHI ern uma 114\ creatore.

Como o ll11•ltt o ou· troe carac.terea 1•r0Llema· tiC»'t &n'&llilaJM l•lta &

•cena 1-or dramauuwo• gema~. a Nf/ro do th.en cm poder de eummtdadn na arte de repreaentar, offereco maraam para ln· Hndu varia.nU!I na. lndi· vlduaçlo du inultlpllc<>o pha•o.e que "º' a11reHma. l\quoll& alma do mulher, aujo1t•da. 0111 JIOUCU ho· rae 4 malit ra•lletl tr1n11· fotmaçt\o

AHim. u N1m.1.t d1u l_res cele11radadM ch.AdlM, comqnanto frm'-• na es­aencia, renegam ~o r•aren· le-ICO em multoe 1t0rme n<iree d' 1ottrprer.aç-lo

~. r•prod1.1ççlo de Agnea Sorma 1•reJomlna a forn1n1d1Jo A •ua rnolta nlo excluo uma roc:oncaha· çà.o futura multo 11rotavel

A N"'ª da l>uw 6 tn tratti.l~cuto !lio rt,.to da actrtz 1t•lí1n:1 o de dom. a de>ttrtl1Ç• riellda quo auoc;odo1n ao amor ex.tatlco, li crenç1 ardente do f1n1t1co

1 •lo

do111tnhado• no a1tbc>c;o d'um sorriso ex.tranho que doaool1ro, maia horrendo do quo a pa1n.vra, a immenaldado do 11hysmo do 1uhllo o~ndo entro º" e111oaoe, eom esperauç.:L de Mcr j1unalN tran~''º"lo, R tal 1. trou•o1puoncia d• oxpresaà.o physlonomka, quo (Jtetien· ceamoit claram1:nte o drama Qll"' M! dPenrolll no nH\I" recondito d'tqu«!ll• alma, tle•~rlada d·um aonho riilento 1u•r1. dofrontu atton1ta com a cuntri•t.adora realidade.

A tancepc;lo mai .. lewantada d'eete J>enN>nag:"m 6 1•or certo a da Du'lol. A da R'jane 6 em ext~rno •11bj~ctln.

Bmq ianto cCJ!lonc1 t t i•No. emqu,a,nto 0q,.tt11, br1ncandu com o.

dualidades reunida.a n'um 14 vuli.o artldUco lograria a.ctualmente realhear o Ideal do grande meetro e.oandlnato.

PR&ITU 81l&l'CO

R #') aH• • ••• /fllt• n..toc•• .. ,,... .. i.. d1Ma ,.._,. • ~-1\wfw,.,

Page 5: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

ICJhlA -Afto 1, llrl'. XI

theso não passam despercebidas d'essea mefJmOi:i mor!llitJtae I

O que é um íocto é quo a comodia. de Hermant. é orna. delicia de painels quo surgem aos nossoa olhos, representando essa divorsidit.de de epocha.s que n'uma

me~~ªp~ri:t:O ~c~r3:r~vf:.1~~re~8~tra· ::i:sº8d:~i:1~~a t~~:~t~çl\d0& b:~fi~a~~ logo no segundo acto nos encontra1nos cm face d'essa outra revolu~o quo e:spesi·

~~~J!n:! ~~f~~ª dveºT~rrd:J:~:f J~~~ binh1mo desvairado e triumphante. até quo no tereotro :lCto, Ntapoleào •cncedor1 t.mnsrorma a França, da ca.beça. aos pd-8, cm potlt.lea. om admmistraçào,01n costu­mes o otn modas. P.Aea transformação 4 complo.t.a na hiaLOria, nilo o 6 menos Dll çomodfa. do llermani. Aquolles marechaoa (lue o publico conheceu como o cclobrê protogoniata de Victor Hugo t'6& nH 11icd (·tivin, csti\o o.gora no i;alarim, são clica que dào as leis. D no cn.lant.o basta o e&· piriLO do umo. mulher intolligento parl\ 0$ enganar o o quo é peor, ridicolisal·os.

llenriquo, o irmão colaço de Sylvia atravosea lOda a peça, preso do seu amor, Mraz d'aqaella que ello jurlira "º sen pro· prio coração po88ufr um dia. Tardou rnas arrecadou, para. usar do um proverbio portuguez.

lia om toda n. eomodla sccnas vorda.· dcira.ment(I deliciosa.a. A do prunoiro acto

BRASIL- PORTUGAL

Sylvia A l'EÇA

01 com a or-ii:;Jn11I comedia do Abel l lcrmant, representada ha dois meze.e apono.s, pela prit:noir• vez em Paris, que Ma.· damo Rejnne ee despedia do nós, ha dois dias. Qoo delicia.

de inlerprelaçào clla. deu ao personAgem extr3vagantodo S)•Jvla, que exhuberancia o finura do ironia, do graça o do onca.nt.o lho imprimiu a. caso t.ypo exlravaganto do 01m'o"" dt Amor, lnn(,\ada. pelo espirito do auctor em pJent\. rovoluçlo de 1789 o apre&en· u.da vlnle tinnos depois, mulher de t roe maridos. a.mando apo nn.t1 o s.ou irmllo do leito, companheiro do. sua iníAncio. deacui· dada, o unlco que olla amart\ !

A peça teve grande oxit.o om Parle, e no thca.lro O. Amelta em oxit.o nào lhe foi interior, mas uma nota morallet& appare· ceu a oft"uscar um pouco ouo successo. Com razi\.o? Sem ell3? Não o saberemos dizer. A moralidade do theatro d~endo malR

~~o~[~c~:~ :: u~8p~ti1~:~'roi,°e~:: !º~r:1~T:!~· tu~:~ t cl~1~ ~~~.~~r;;~~=t~~a c1~~8nl:~~::r::;::::o!fl:d~~~~~':a~~:~:

,.) h lo -Aelo U, IK.'fDe l X

ontre SylTiA o o primeiro inttrldo(luan· do alia volta rasgada, qu&lll despida

~~~! ~~·~~::;o~~~~i~~~~ :~e~:de~: ramente adoraval. ?Uo é menors em· polgent.o B- do 2.• acto, quando o reil(tr

: ~%~!~ªtl~ ~N:{,~~S~U~~d;:I~ t[~~: d:: clroumgtanohuJ obriga.da a. oscapn.r de novo i paixão do seu companhturo do ioín.ncia. E no terceiro neto, qu1rndo $ylvia se sente dominar p-elo aeu a.mor, vU aatg:ir do repento o a.eu t.creelro m~rido l Que acenas admiro. volmento rcprc.scnlad:ts por Mlldamo Réjano:?

~~Tc:~n~~ s~~~~rgr:=:~~t:d~rº~ ~;: riu1tado por essa SyJvia &t.6 que o acuo, no ultimo neto, doparando·n n'uma hosp-0da.rin cm Veneza, com os <lois primeiros muido&, se lembra. de accordo com o ler..:c1ro, marechal da França_, ignorante do todo o aeu pas· aado - do oa intrigar, do oa accordn.r ' rc1nlnlscencia. d'eQ0-8 mhwgu quo na.o voltam.

Finalmente a acena ulUma., vonla..

:~:í:c~ê~::t~e :~~~~eª~a d~ia 0e~::~~~ enamora.dos, cite, ojoven Henriquode

~u~ífu~ !ªSy~~r~. ªlo~\~~addoºà~~d,~n~~ capa jti ao terceiro marido1 d'esu1. vez

Page 6: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

,.nhora de 11 para. "ª entr~a.r ao uruco que adora. ao passo que ao

:u;,~:.1dc!n':~;an~o ;:,r ':tf:r:~ o. marMo. anugoe, que a chamam. 1:t1doe doe eoeantoe do seu eap1· r1t.o ftnament• •~LtJI do mulher co­q11etui

S.r~ lmmoral a peça? Tal•u • ..,. 1J1.&ndo o Jiri ma como.,. enc.a.re a.eco­mcdl11 qt.Jo d1tcrtem e fazem rir, como eatta O que tlla. é. é muito or:iginal o muu.o engra('ada.. F..t..aa. Syl•ia é a ca­rfC1itur11. de mufu_, outra.a que &J,P&· rooeram no primeiro plano da grande to1A a quo "' uhamou o lmporio. Es· 1>eclo do m•d•mo S.ns.oano. de prin· ciplo1 mau1 fino•. encerra om si toda uma opocha hl..;lorica, e JJOb esto pon­to, a comedi& dum vorJo.dolro encanto 'vl1t•

J!J,,.," "'""" CO*hames. guarda· ro11p~. tudo 1 o d rmmorogo, e ao •Ir Madamo '"J•n• n·•-• qwadros aougoe que con,.utuem aa prmeapaea ecenu da f·~ç• de Hennant. e que o lolt•r do 11,.nl Pbrl"f'Jl admU'O bojo ao longo d' .. t.a• pa11n•s. aenUmo-noe rtcuar um.a.a J\OUt.:U d·epocbaa e en. conlramo·noe dMYairadoe pela ptt· i.-oo.Jera.nc.ta de llonaparte!

O "'VINHO

O 1au1ao m•i• tedo.o. a u1oea mah lavo Troua" de lon•e o alerre pa.,ariobo.

~:,m0 dJ:,l~e~:~ •:~~~~::S..~ o'~t:ib~, 1), p.aiaA u va1u Rau_.. ~r de nevtt ("olhe• por dentro o alfombra ~cn rariobo ;1 Y. •nn•do. pr(IQIDto t~6m. tO•Dfotô em brtn Eil o ba'aD('a ' bt-in do caotinbo.

F.. a ª" .obre tlle u 11&1 mahitüret P...-tt"nd• a •uh.a. ••n.ha q11f' o aoreo nollu E o ee«ar tliupa ú mai• brilbanta 96ret ••

Rao'ha • PortD' de Jaõito a Tiolta1·0 Abato aateTrf•. Em tõmo oe ~bolem t:• o veato. E o alnbo lhe arrebata o ,·enro.

BRASii. - PORTUGAL

.-, 1.-i. -A.elo l\", .otoa V

os MORTOS

Pedro lgnnolo Lopes ••• t!,tld'> tm :!'..!de duombro de 1!~>0

foi horrot'l a dl)t11t·• cp1r o m.tlou. e, n'e,. .. a itronia lenla de l01.los o.s dia .... o l·on .. elhi-1ro l1cdrt.1 lt;n.Jrio l.Opb, enrarou 1 morle ron1 a corage111 do, qur l.t111 mtrettr•m em \ida as ·~ m· palhias dos que o conlltrtrltn

form1do em Co11nbr1, partm rm l\iflO 1~ara PJri!!> a tuMr cngenheria 01 E.wl1 de l'onlh e C•lçodas, e ahí foi u111 do. melhores tlossolirado•. Tr1 e tomo rondiM"1pulos muiws tngc­nloeiros dis1inc1os como 01 "'"· l'oru de so111a Gomes, Mendes Guerreiro e Affonso ll•l"•~urira, e 1udo1 rncs li\'eram como eollrga o mallOArr11lo Ssuli Car1101. t'\•IJrt?~idente dn rr111Jh1icn rraneczn. Sempre r111c it1 o linris, l't!dro IAnoeio topes \ isita''ª no l~ l~~scu o seu antigo con1luwi1u1lo, tiue íõra lambem um seu intimo amigo.

Muitas roo1niis~ôe~ i1111>0rtanll'fl drsempenhou durante a flua carreira de engenheiro. A p-0111e \laria 1'11 sobre o Oouro foi tonsiruida .ob a iU3 on•pecrAo, e o 1n1<io do deseo•olrimenlo rtctnte da.s. linhas do sul e i.uetite-, dru~'-t na sua gerencia.

f!ra um homem aleg~. de b<>m humor, delicado. U taocro •1ueio maloo cn\entnou-llot 01 ull11»0• doa. da uistencia.

Page 7: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASLL-PORTUGAL

ACI'O lV-SCENA V

O t11Qr(dal, Srloio, o 111arQ1tt11 Ni«ll0-"1 °' crtadOI 'l"' 1tr&.1tm ti mtl4

lU•lliMocto,

O uur:a..1.-Qaer jutu com a mucan aa cara? Tire·•· Sn. .. u-N&o, alo oro. o . .... .u.-Qa.• faawiat Sn.vu.- E1t.amoa ao carnaval e qGuo totripr. Ainda boje em todo

o dia oio intriguei pe.,oa alpma. O uHett•t.-Abl Abl Jnlriear J ... & quem? Snnt. -Pareco·me que nlo tenho multo por onde eecolber: ot no•·

101 doit v11iaboe. O • . .uacu.1.- Nlo 0t ooobeee. Sn•u-IS&be li .•. O •.u..aüJ.-E• para iatrl1ar que dia iuo? Sn.TU- tit.m duvida. O 11411K11••t.-Se oe conheee,aprueote me entio. hto 6 coove-oit\llte,

Yitto quo IOU IOU marido. S' a.v1• - lt10 é mai.ti eoovenieote do quo lmaain111. o nlto delu.rei do

o taae.r. Aott11, por~m. vou faaer Jbe1 uma perruota. Me.ui 1euhore.,

con'g':-_!D~•::. 1- anal•......,. .. - Nlo, minha 1enbora. oJ.o tenho a bon.ra de oonbec:u eate N•bor.

NIOOwG ,........" -· Nem ea. O u.11Qn1 - Nio 6, DO entaal4. a primeira Tta q,H o acuo nço•

reune a e.u. me1-a. Julgo que cbegimoa a Veneaa e a uta botpedana ao me1mo tempo1 b.a tret d1a.1 Mu acabo asora meamo do ob•ornr que e1te 1eobor e eu 1omo1 coinpatriow.

SvLYIA - Compatriotu? •. l:Joil ai.oda molbor do que 1110. N1wuo-Comol 8>tLYtA - Teem uma 1t~e de pattoCMOO por alli&oça. Nioou.u- Ab I O wuQcu-AbJ M.u ... tubo n•iuo i:Hh& boata.

~:~v!':~~::Zº.:"t{:'( d!9J:~r Ae;;ra, 6 proclao qae vo1 apre1Hce a meu ma.rido.

O 1u .. a..011u-Decerto. Snna-Qao 6 marechal de Franta e da primeira nobre1a imperial.

Nlo lbea diao o .eu oomo~ poi-que entlo ~lo ba•eri• o'i.Mo lntnp, e bio ~·:~~~J=~ J::.OI aea"l::.0 1erlo "° poueo prooaoriado..

.Nk.4uo-Juro, 1e-nbora. Sn.Y1A •lpan.1-0orJ .......... rtdaall D•·me do bebt:r, ~ lbe. Et10

bello vlAhO d'Alt1 alo me den,rrada.

8 :::::::•:..-A~~:e&°o~o~• 3:,e~.:~~:rrc,• •. ~~.';.1u•reobal: 6 o uoico pr"to comivel. Eu, devorei o meu, o acabei.

Sn'fu - Nlo H ,.tire. ao meoo., porque la faaer aiora a 1u apre·

H:n~~·-.l-.._-Ficatti aqa.I a ffi·a jantar, miah.a 1nbora. emciaan.to iuo lbe der praae.r.

Sn.YIA (••pun..ffo o pn10) - Nlo, tcobo apeaat sede.

~r:!:.~it,;e~e~'!:to~•t::a:~~~O:ºn~:O~i~~':r o'!~ni~C.:~~~ lh• ... t•dara pbf1lo.o•lal E1te 1eahot . .. é de aotip uobnua ...

ÜM.A.llQCU-t)oQ.. Sn.n• -1!! da mai.1 aotic• • E' um homt• · .• delicado o ... -.c-u-Oht ~~~-;~~m~. preYe.rtldo •••

~~~;.:i!i~b fi::· ~i.o~ra quui velho na 1ua primeira mocidade.

quu~~::b;;n~':u:;Ã~:r:!':!i1cf:fe:~hoÃi~ 1:i:~:Odoª~:;n&~~º E~ trivelmeote ooYO aa idade madura, pelo que o íe1icUo.

O u-.cs:a-Ora alDd• bem. Sn.na l~rió ..... • • .... .... ncMI, - Nlo approl'OU a ATOhitJo

(ra..aeu.a •• O M.uuoc-•u- Pad6ra I Sri.Yu -Oh! alo fol por~ue tive110 priocipio• eontruio1 muito

~:;.~'jt1:~..,:~.~t~~:.~0~º~:!0.~r.·~r:o:.0~.:r~~.d:::~::C!~ú ::::~!~~::::~ dp~~~~°'~°.'::~~a:tr~c:n~v·:::~~ ~~:.~= ~~,=> oo 6.m do re.iaado?

~..::'~-;;:!':·' boadade do fObtr&DO, NtolDOG po11e de uma parte do1 1eu1 ben1 ... Nlo lbt re1t.ituir&m u terru .. ·

O u1Qt•a-s• ve.tdadt· ·. Contiaúe.

d'e1~:~S:; ~'!:inh~º~~l:S~l;,1~:1::eC::~~O:loº :::!:'.~f:CC:~· t !~~! rep~ta~.:~~'N~º :C:U.::it:ara'::!'':a:"'ai!ª r!!:e:ae.':~!~ e8"eito, o tobft1'&DO em TU de ce.nu. deu·IH ffGdilLleotos: luo 6 maia facil do emmalar e conrinba me ••• EttaH am pouco deepttOIO do eua· mento ..•

Sn.Y1• - Depoi. de cert.ot de1101toa ciut teve?

ond~ n&~·::::.rtr~::c:· ~~~:. mb~~1co~~·~~~~ .. d;,::C~º~~~l:;ºo ~n~ bato e a liberdade de amar. Vou ao e.ncoutro do pru:er e..m toda a parte do mu.ndo oode elle a.e eneootta: nle bem a rute ineomlQOdar•H. Soa commocUeta. e nlo teabo Dad& o humor IOallbrio. eoaao oe rapuctt de l)tje. O me.ta. eora(1o contei•·•• eom pooeo. como o meu e1toma.ao. Di.sea qae ko.bo tambem poaeo cuebro. eomo um puuro; alo o aeeo. AJ.,. re·mt (!01110 OI panarinhOI do Cle.U 16 ~um pooeodetol eUCD pouco

0 c'::!~·1 ~· .s::e~!~ quo a ltalia ~o meu pai.1 ptedilocto, e vim pauar

Sn• •• (Hc.aatadat -Ab 1 como"'° 6 bem dlto t

tt)~ : .. :ea:~·;s;r.!•:b:,:..o.,:~u~:b:S:.:r: :~re:,i::t:~ ~~~r:~c:; 6&ado ' ••oni.ua qae Ctffl..Dda a alho.

(Eapetn.•Frat.t)

~";:~~~ .. n~•=·ª'°' inten11aato. l1&11e.mo1ao101;1 ".;,..4. t'Ú.

t)n.YU. t•pob .. t•r • &bde aal•e "'-• .. ,_,,. Siooib• . .. ,..,_. .oito..,.. f.el~J-&.ie aea..bor tem aa •a.u ortaeu no poyo .. •

N'1oou.o c......._ . . .. i -Sim, .e:at.ora .• • tin.o.t.-Uu Dt.K'IU qaaodo u dl•c.i.Dcoõe• de tlUtOI H aboliam

a lepJidade trium_pbava, e n61 acabavamo1 de 1&erifieu oe aONOt pre• vllecioe no altar da J>atrla. Ot mai1 humUdea a'e•H tempo letantavam 01 olhos bem alto. Apo1terno. quo elle tea eiomo 01 oulrOI. Tinha uma ~i:!'!\~~~~i:. 'ti°::: ;~fr:ft! ;:;~C::~~~ f:~.ota: de1de que 16 o me·

NtCOLAO tc•itf ... t-Mla.ha tubon.. 8nn •-Hu deaeoafio qae esta apalsoaado. O ..uca.u.- Ahl abl tea m&ftlto . •• ):h·uu.-&otio, ~lat«haJ. A1>04tt ll'I01 que te íoi ambici.oeo1 a.lo tol

apt.H.1 da fortuna. Talves metmo o nu coraçlo titeHe tido vuUl.I um pouco te.merariu.

N1couo {mallo ••1f1uh1od~ - t:' verdade, mloha 1tuhota ... t;n.vu-Arrisco me muito? ••• Nto, n1omearnpaodo .. Su..Pponho que por bto, o MDOt alo lhe toniu, mH qae a fortuoa fo.M mau ama·

••1. Nlo 6 .. rdlld•f

me,:~vd;~~;~:a::~~1~o ~'°.1:;!f::a~.~~!°tJt*':,:. e:'~ n .ito em etpecalftQÔet tobrt: bea1 oac:ion.aea. Qoando me encoatrti ~m fuud0t 1uffic:iente1, fla~me fornecedor do1 e.nrcatot. 80 alo fo11e grotH•

~~n~~i'::~~~·<'i~1'°*~~foª: :e~ªo~t~u:0P:::O.d~~º~":Om~i~ ~t::~•:;:oi~: coovâva, em bu1ea do pr&Hr e dt dci.apen .. E. pata diHr cudo. 'fuD pu 1a.r o Cara.aftl a \' enua.

8n.•u - t'a,co· lbe o. 1aeu eompri•eatos -. _.,_bli Otite•me mW d' ..... vla.b.o. embora ell l' a.lo ..aba l' muito b ... o qae C.:00 e o que dia<>.

Nioou:o-Mioba 1ea.bora., IOU eu que lbe d.irijo o. meua cumpri•

~r~ni':,'~eºp:::.!:!e.:~ t!~~~i:i;~:~ e:~~u~d(~~O::: Aflirmari1 que &ri

feuo0 .::Q::buÕop:~:cr.m.~~p:;:':cr.~1,~1~-.: s:i~::o=~~ªu ~~;r:~4

dlurla. ijn.Y••-PhiJioaomllta? Vamo. a Ht "o. 1t.o.bort.1 o do. e o ClH

fQlpmdo.,;.,,.

Mr ~h~io~4!:f,f::':~,:: ~:; ::::,-;~! 1p:~~~~:~~~0!!f1 n!°a!i!~,:O daY~.:,~:~\!~ ::J:::. encootru.

O haQc:u- Lamento todoe OI Cl•e a 'firam apeau ama n :L N&o denm deatjar outra fchcidade que a de coroar • Yt.I a.

N100 .... u-Com certesal O •U4V.s-Allin'I, nlo pe.01e que ena aoito no• ra1l1naremo.t de

bo11 vontade a duiur • 1ua compaoflla tio depree11 o para 1empro. O C1rn1ul au.ctorl•• multa Hbt.rdado. O er. m.&ree.bal pt.nnl«ir' qae pu· scmoe janto• c.od• a aoâce., e que IOICmot em eo.»mam u footes de di· Hrth•en'° que Veat.a.a pode dar 90I.

O •.uaca...L -..-&aaM-• - l'adera. olo ! N&o 1e-m eu quem eoacra· ri• MJ.U bTUCM amliade.e qa.e " adqa.1.rem no e&•Po dt batalha.

tinTu ( .. wuta.,. -. a..i on Wo .. •"l•ta - Da palanu feli.a.e1.

•O nurq11u • N1eol91t 1t n11Lar11·••· Nloo.1•u 11...a flM hHllna. • fallf e•• o m~...ehal • o lll&l((11tt dffl't oqm tiylwlaJ

~:!!:!'-Ã~flvia N'1\:0t."1J - Reeonbet.i-a.

~~~~~;--'1;1º • .'l:°êturmo n•um palbefro~ mu íta•mo ttr peoa que ao nlo pua6 do aeu quArto p1tra o meu, (0110 ainda me•mo eom o ritco da a 1tnte ciuebrar • ubtt•·

t:;n.Yu ,ar .... t.MJt-.. •• pe.o•-Ab r lpant Em verdade., ato .. tou mui~t:1:.~~~~§,T::-t•"

l';;nYu- tkbull • . A1T&0je 1e como 9udn,et.1ttja aciui. .. dt.atro ... em duu bora ..

N1oouo-Abl. .. O •uiw11n-HAhlroo1 ou nlo?

0 m:t~~1~;r!~~:'~'!~1~';;:' :•qr:: f!~:::e~~ ·~;c.!,';:!?:!e.t!~ annoet o IUdCll.t.&.- V&IDOlf 1S&e.. ~I

Page 8: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

POLITICA INTERNACIONAL R' d1Ricll tncontrar na hi3toria aetulo, <1u.e1 como o \:1\ 1 tfnh.i

de1odo ao seu successor mai11 tremendoi problt•mu p.ara rt"oher. E não são simplesmtnte polt11caiJ ª"' 1l11t1h>tJ f{!il·

. \l'f e romplu:adH que m1pendeni 1-0bre º· 1et'u 01 ~1ue: pr111-npm. lla·a11 to-o~·mu. econonucas. relig1osatt, scien11fk:as e até llllera­r11u1 l\ nrt11ot1rH a intercsur-uos no mais nho ,;rrio.

l'a21s:ir em rc,1s10 suc·é·e~ivamcntc cadn um d'cittC$ 11roble1111u1 pr111ci11~Jmrnw o~ de ordem política e &ocial, 11uc afinnl n'e~I<'• >r rc'. tohcm t"m ull1ma msett11('ia 11uasi todos os demais, srrli o objet•to d1111 thron1c0t que 'ªllJO~ encetar para o Jlra11l- l'orluqal 1K>r 1111u1H•I ron-111e da •ua Jirerroo. C.d• •1umze d•u occu11ar-nos-lirmo• duque>· tõt1 m1i1 pal1nll!ntu t de m11or actualldade d11 poll11ra mltrn1r10111I. 1. nlo no• fallui o usumpto, 116dem cn!l--0 °" le11ort•. " qut•IO.,• amonlOlm·st • prerop11.<1m se com 1al rapidn no• ltmr.o< 'I"' •llo t<lrreuJo, ''"' <1ua;i fall.I materi41mtole o tempo para •••1urr H rtg••· tar. ~rnio. dtttahamo·~• tl'D duas ou ttt.& du de m11.1ran,ttndtnle 1o1.intR<a,;•o; ai qu1ts, com os qusdro?t di.:~l,tntt._d'um~1~ante L1. lt .. rocro1m>, 110 dtprusa se translormartnt' r.o .. ...a '111111 dt"lumbrada •1ut maf cun"t~uimo .. IOmar 1w1a das sua .. muta('H'Jit 101trmed11na ....

A1nJ1 honltm a llt•panha era uma graodt pottnria rolon11I. e pou· cu"' mnrs. 11mos qub1 a d1.1tr dias. ba3laram p:ara que 01 Ei_tado'· l 1uilo\ • dtl>pGJIH"em do o;eu rico patrtmonio ullnmar1no, mJ111 ru:o f 'frtladc til' lnhh~íJt~ 11ue de pto\'Cllot pua a mar pai ria, 1113'1 'ru toi.lo o t,uo rcl!,lO 1und:- opultnto do m:uor un1,trio <1u~ o mundo <O· nhtl'<ll. t:, •••oh o I'°"'º de 11s1a da llupanh•, a 1ran.rormoreo fui 1110 rapidn, •111• o 1iro11rio 1clcgroS"º tinha d11liruldodc em lhe nco11111anhar a. 1hu•r111t l)~·ri11t.'cies, do lo o da granJc re1>ubli('O americana 11Ro foi R m11dn11ta nem menos 1>roíundu nem menos rutnuuantc. Tcmtoriol· mron1~. 1('4'rrt1cl'111uren1-tie os fu.1ados· l nidos rom 111 Antilhas e 1tS l1l111lppiua•. 11uaesqucr que sejam os sublcrfu~ioB pol111co1 ~diploma· tiros - JJrotcrtoradu. refitabelecimento da ordem, etc. -de 'IU~ 0$ mini•lrolf. de ll1c h. ml.t~ ~e ~et\iram p.tra colonr l'i.ta.i •<''ltH~•i-Vl"" 110 t<lnlreria< ao e.pir110 e ai~! letlro da con>lllu1r10 1le \\'a•lun~1011 e d' Monror

~· JKJl1hC'I 11Hern1rion1I surgiu, de rtptnle, tm '1rtudc d't1-t1~ con11u1wa ' mio arruada, umºº'º fattor ron1 o qual o Hlbo •nu11dn ltm Já ftOJf de roullr tru todu as t.UH ron1Wn1~·0t~ E na 1Nhltra, propr1amtnte 11rional americao.:a. appartte ptfa pmnrir1 'n uma 1cnntuad1 ttodtnt1a m1htarista. imperiaf1!1-la tomo 1ctualmtnte ~e dtnocn1na, •1•• proroette a bre1t trttbo 0011> •urprtiH e dtttpçüe. 10.s ttpinto\ ran•htlos, ingenuameott uentes 1111J3 na .\meru:a de \lt\1> dr T0<·t1ueflllt • dos p11bhti>1.11 da ••• t&<OI• ••

lltpo1t da suerr11 h"pano americana. a gutrra do Tr1n111a.1l. São a111d11 de hontem t:imhc01 o raid Jameson e o celtbrt' teltArrunma de M1r1111~·1Jo do 1111pcratlor d"Allemanha, 4"1Ut urh1al111r11tt' roll0t·ou, ou alllo part•rt•11 rollocar, a~ duas tl~puhhtH bc>eti 1mh a 1,ro1t•rcao do pO<lt'roao u111u~rio JCermanico. Pois passa111 ... st 1>0uc·o 111111a 110 4JUe me ... >.es. e jo hoj'' nâo e m iem nem Trans11nnl 11c111OranAe.e~o1iror1r10 G111llrnrn.e 11• lh1hrntollcrn <111em •ae d cór1e de"''° augnhlu ª"''ex·

lihrnr •frhnlmenle o sentido orcullo da mensagem. que 11lud1u o 110· lrt+ l\rugtr. Jt•mHia~o fll\Ope para JlOcfer perteber 01 dMlrnyurNt ar· d1l•••• du rhoncellnrias cfos grandes po1enc1a ..

Por ult11110 ~ • que•1•0 da Chino. que 1em t<ln1plrlilrO •1undro cl'••· Las lrAnti.it>rma\·Uts á "''ª na politic'a inlernanonnl. Qutm dir•a ha l:kmto ma1111 dt. 11m 1nno c1ur o t111UH \tzti .a-erul1r lmPfr•o do Mr10, mt'rlt ~H na 1ppartint1a f;Ohdo ~ detiJ1do tnabafa\tlmtnlt 1 rt•l)\lir rom a mMnlrt"'ll\tf íorç1 da sua maüa 0010 .. ..al 1.!!o 10\'tM1Jt&1111 euro· pt11~. ttdt'rJa d.- rtprnlt. quasi que Jtfll rtaqio, to ª"'·•lto do O<"c:t· dtolc, e ie: tnt1:.n1r1n.1 oa ~11u1çto em que: 1du1fmtntt 1t 1rb1, ln· \td1Jo, rttalhado ~·uma mlJnid,;ide de ro11«u.,,,, qut 1-Jo •Vt·oa .. o pro_'OllQ, ft t qur J 1 nlo con•lltuem o pnmtiro np11ulo. da p1rt1lh1 dthnnna ? 1

\hi lir1m •1>0n1<1do• tru <1•0• h piro• da rtltr.l1dt, rom 11ue no tempo IJfhfntr ae rt1h11m 13 1ran.a.r'or1111çõt>s n11ua prururnl1' na \tda m111n• du n1t~·f•f1 e ~as rel~Ves políticas entre os t.,1rufo1. O que t~u outru" ltm1•0• rarrr1a de heeufos para se romplelor, ul111na·1e hoJe em annos, em mnes alé J

Par~rr 11ue a humamdnde. â medida t\ue i.t ndirrnlo r 1>r~>i:ride, \I\('

radn 'e' com 11rn11t inten~idadci alem' e tiue a roni11lt\Hla1!1' nmior dos 11r~hlt•~m1, •1~rn dia o dia \'li:o sur6indo, torna ni1111 cllllit-11 de se· ~uir a e una (aprwho1a .das su:1S conhnuas mtt:uuorph0Rc•1.

A 110~1hr1 da an1lgu1d3dc era simples, como tiim11frs foi em gNal Ioda a 11da l1111orira das nn~õrs d'e.st período. o, problrm .. • re· iOher eran1, na ma~on" dos casos, suceessi\O». e nlio a1mul1a1u•o1t1. como hOJt cm dia 1. depois. os Estados, rnendo tm rt~ra 1>0l•do< e alheio• a ludo •1oan10 não~ relatl{IOl\1 d1retltmt111e rom o 101e rti .. t qu••t t.ulu~1\0 d'toas_td1dts-a ~rrr•-•Jirt .. tnta,•rn uma t"\olurlo m111' normal, t CUJH phases, por 1 .. ...0 mtaJ1)1) 'tut nto t-'-Í· rrllcn • tudo o momento perturbaNeJ ti.trao.b1.1, aJ111-. íarilmf"ftlf" toe" pucl11m arompanhar, t at~ N'r10 ponto pmi·r.

l. 1~. 1\ de:Ja.atirode 1·1 11.

Actualmtnlt '*rt4iram lh ronJirtGe~ hiMont~s dos pG\OS modtr· nos que conMilutm ~101n \trdiadrira arnph~choma. embora 11 red~ra· tolo <1ue os reune StJ3 a1H•1u1~ moral, f' n~o 11ossa míel1tmente C\ llar os d1ssidio.1 graHs, qur 01 lit'pAr3lll, nrueaçando por H:Zts t0n\"er· tcr·se cm desastrosos rom111men10". O 11Hernac1ouah~mo tornou-se a C'arnctcris1ico dos nOtoàOh- d1th, 0111Hmdo a 11111n11dode mais e-streun ~i rcseru1 suspe11o~n 11110 d'an1es naA11ti11ha arastndas as nações um\ls dos ouiras. E este rn1trnnC1iomth•mO t•o11lclllJ>Oraneo 11Ao é simJJles· rutnle o rei~·ão 1-1re.don1111nn1~ do 1mht1c·a. Impõe-se B todas. os ma· u1re~toçõcs da oc11,uladf' sorinl, 'luer ae tratl.' il:t! (1ue ~pet'1:tlmfnte llllCress.am O \"l\Cr Olàh1rial dos :iUldOB, quer .h-C lrl!IC cfos que r()n· tendem com os mais delit·ado,. r tnn~fn1lr11trti: problemas. re~11('i· t:ioles âs aspira~e~ 1rrio1»rtmH tlllt' allmrn11m a \ida h11iritual das naçõe~.

E niio 1dmira que "'•1m ••J•· \ou ha pru~r .. so qut dtsde a •n· 11gu1d1dt nJo tenha controbu1do pare pon•o a pouco >e ortm apa~ndo l!!i ín>nlt1rb, trar1du ptlo 1iart1rul1n"mo •thaAtDI da.s n:fl-S pnm1 h\l!i eolre 03 pG\O~.

lloJe, t' um nmtnho de rerro que tUJ>pr1me b 1nhg1s di~1.1ncia.:. t" que na sua carn1ra 'erh1t1no~.1 n.10 ltm ttmpo para 1oqumr c1ut rtg1Ues atra\eiia llonttJll, ío1 um ttlf"gnpho c1ue, rom a ' elod1h11ft• do raio, ru circular de um ao ou Iro t\lrtmo do tonhotnte • boaºº'• :. annunciar, que, eo mt'nOà no tlom11110 do 1>tnsam~n10, todo o mundo CI\ 1hzado ronstiluia uma pl'tlria u111l'a ittm rn<1u1s1toriaes ~olu,tõts de co111111u1dade a cada flO~lo alfande~ario. i\o ou1ro cha, 1mh• Sido umo ponte, uma estrada; e ontu ameia, uma caro,a11t1, <111e ho,iom prull·1· piado a obra san1a dn fraiernísaçao un11usnl. E .. 10 ''""';o fülnr dos foctos de ordem llh~iic.·a 11110 collul10rarnm na graud.c rrus1ul11 1

porc1uc 5C aue111omos nos de ordem mort1I, nindn l1 AJlf1rox11nnçAo nos 11•1,arece mais ine,•i1tn·el. Que111 ignora, com efTeito1 a attüo dcC'i· Sl\a que a hueralura, o ph1lotto1•lua r a M=ien1·ia 1ée111 tl:ercido no.s 11rogressos do in1crnacionnhs1110 '/ llc Sha~e;pcarr a \ 1c10r 1111110. de Lt1bn11i a llerberl Spenrcr, d< llumlHoldl a plt1ade sagrada do, M· b10~ conlt.mVorancot- em tOolloi. Oi l>ltit~. CJUl~los lrahalhadort:s a 1montoarem mater.ata para o ~ran,hoto-0 e~Mit10 d1 ~hdariedade e d1 lrattmidadc rotrt ., ••r6t•?

lla.s r~La sohdanedadt ltm nN ("·~r1amtolc t'OIHO r•oo:;tqutotia romphrar ai rtlaçüt! 1nttrn1r1unat! O anli,go proct.i-:~ de tH•re,tr • h1~1ona, rerhando·~t o h1 ... 1onador dtnln> áas rronl.:1ras de um unico pato, e ignorando rom1> t\lrólnho 10 ,:eu 1uump10 tudo quanto ÍOta d t!tSIS íronttlrb "'t pi"~~·· lt'íll dt ter fUb"tllUido ptfo $\O• thron1,mo 1uen1A1, <1u• tei;ut ru1dad<>ún1<nlr cm cada epora o _drs· en,ohimento parallelo da. 1d.,.s • do. r.cios, h~ados cnlre., por rorma a tornarem ~e 1nrom1>rthtn~1\ei• ttC os &tparam.

Ora e~artamente d'eiila C'truinhl3Ht'lll 1>roHhn a d1flit·uJdade t\• lrtn1a de cstreHr com con&t'll'nc·13 unm thro111ca dn polllu.·a contem· J)Orrrnea . E' indisptnsaH•1 " lodo o momento com!Jf'·"r o ponto di· ""IA nocional J'efo 1nlerno<1onnl. A C>Jllicaç4o dn poltln .. ltlc;il em e.ada 03i·:to mo erna tem 111uilt18 ' 'Cit'f fltll! JJrOf·uror·sc rura das suns: fronleiras. E sob este ospcc10 jó uno 111 11oçGu iS-Olados llesmo os que nos parecem mau:i afmUMtlas e longinquas e11trom, l'Omo a.; outra~, na regro geral. Sendo k mbren10 no• do JapAo e da Chino . A poh· tira da primeirn d'h'h nntõe" om·nt•:ae l1111rmta tinnos 1>ela polilirA do octidentt:, um3' \tz('.; para e co1uar, oultalil p.ara a roolrad1ier, mas sempre 1,rtol·rup~mlo ".t' rom rll11, 1r1n.,formando·a em '~rda· drir1 oh.e.do. fü fJuna r rnuhl f1l1r 11'e,1e momrnto. O pa1t rias· '"'~do partirulan .. mo cio.o t .. u~1•inz, a lfrrl eon.,grad1 da immo· bthdade e do oJio ao ••tran~e1ro. t•ll co111er1Hl1 no mo1imtn1.<1do thratro de todas as 1mbot6ts europeit" e Jl<)de 10irmar-se. sem re· reio dt desmentido, qat mai.a do 111.1e em t>cLio ou no 'alle do \ang:· l~· Liaog. o dblHl~ h1~lon"' d't,.ll dt~1to...a n:1..,:ão hla sendo JO· gado na~ chance1lan:1~ das gran(lt\ 1.uttnr1a1i1

A qut v~m porém ••IJ• t<lt1<1derariio no arhgo que aene de pro­logo ás nos.as re,ht•• d• r.ohllta rnttrnacoonalt ,\que '°destinam? A indicar desde loi:ro qua_l a .tiua onentnt4o. Vt'm c.llzrr ao ltitor que t uma \Crd(tdeira re\is1.a inlern1w1oncil, ti~e tenuonamos escre,er, e 11Ao urura terie t.lc re~lttas d:i poluiu 11'ac·101u1I dos dHTerente~ paizes. t'l'm ligação enlre s1. a nüo ser A 11ue derl\·n tln 11111ulu1ne1dade da c11•0 a <roe se referem.

Con1ecarcmos o pro:\imn 1·hro11ic:i 1u.•lo C(nmc dos 1111eslOc.t. mais i1111.orton1es, r1ue, no 1e~o11nM o 11r1·111o ""· $<' dcl)(ltcm cm ~·ada Pº'º· Estabelecida 11ss1m a i1tuatAo <lu1i1 •l1\t'r•O! ítl<'torei di. 1•ohtu.·e 1 11 1~·r· nacional. dedicar-sc-hao as rt\l!>IU "uh11tt111('1llt"S' r1po!litiio SU('tes· i;hn dos d1,ersos arontrrirn~~nt~\, t1111: ora n'um (>OntO ora. n·o~tro, •olhritem a aU•nflO S•"'· F. d t•la maneira. p1gm1 a pagina, "ªo /Jratil·l'ort.gal aprt,en11ndo •O• ;cu• lri1orr1 ucna h1sloroa re;um1d1, m~ ... tinto quanto IM>"'""'H'I. t'\lc·to, da 1rtualld1dt

Page 9: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

Desenho de Roque G•melro, leito oxpress•men1c, •convite da Emprcn do BRl\SIL-PORTUGl\L pora o seu Alm.tnnch fllustrado para 79()1

Page 10: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL- PORTUGAL

PORTUGAL t A HOLLANDA

NÃO U:nJo a lmport.tnci.I q1 ... unu r 1rte J.a imrrcn .l ~ltlOj?Clr.l

k comrrazeu cm Jhe umhuir, o contlicto t\1,1cn1c tf'\trc • llo1l11nd.1 e Ponu~.,I, por mc:n1vo Jia qucs:tão Pou, niio Jciu

tt>J.nia de ser umn notl JesaKraJnel. t: un10 a\:t.im 1 que, em r .... ;;<io de cmr. e mt mo srm rc..:ontt a in(orm•\lk Jt caract• contiden.;1;11. que H ch:mcell.1ri111' se rceu ... 1r1'1m ~ íorncct-r, r<>Jc t-

11ffirm11r que 1tmbos o~ governos in1er~ssr11ln, nutrem n:i prClttlte oc,n­,j,o o Je,..·jQ de rttt 1bcle..:ier a tua antcnor cotJHhJ0ct~lc Jc rcl.-ilj'(.c .. ,

vm e ootrc> rf'Oi'urando mttM Je c11minh.a.rc:m f'li'ª esu rnuhado. T~~ • J11lkulJriJc de: r.:ipiJamc:nte ~e •c..:ordar •ohre um:i formula conc11i1· torh comfate rred,.nm.:nte cm •e encon1 r1irc.:m í6r11 do" seus log .. 1rcs o mlni11ro Jt Por1ug:ll n.' lb.~;1, ..-onJc: Je Se:lir, e o rrin• tro da lfol· Ln.ia em 1-•thoa. mr Je \Vc:cJc, J1rlom.1u que, tcnJo u}\ido con·

O C0411Ul 61.IU"DO POTT

quist11r um,, nlt..l ro)i• ç-:in n.1• ci>rtts jun10

Jc q1ic h-110 acrcJ1t.-•

dos, com~ s:u;, intlucn dn pebonl e com a~

s:ymrathi·•i que o in

ddenct lhes. não fu rcrJcr, •Cm CUS-10 lc· \•arinm n bom termo uma n .. ~o.:iaç-iio em t"1 Knt1do. A ~tiraJ..a

Jo rxr911;ftut' 'º con· sul holluntlex. cm Lou· ftnço M:uques '- facco con1ummado, M)brc

que nZio poJe haver rc· consi<lcnaçlo.Eécc:rto que o •r. Pou niottm carocaJ..Jc pariM bem desemrcnhar esse car·

MO - ellc "e encarregou Je demon,trnr o ~onu·ario tJ'iuo. E liío Jc· rrcua o ~onmo MIUnJez. ta,• inJicação Jc outro nomtt ~ ,c.,;uro que o de Ponugal w: apressa."' 1 m1nifc~tar a 'ua promrc:. acqu1c~· cencin.

A respottl Jc mr de Buuforc, minit1ro Jos cstran.,;eiros. de llol 1 .. nd."l, ' 1ntcrpellai)lo que lhe (01 Jirig1dl na ''m•ra ncttb.nJez.1, é 1nJkio certo Je duai C0'1U: primeira, que o ~ovemo ho11anJc7, com" SUll rtCUH ft U'3MÍC:rir intmcdiarnmcnte 0 Jr, t>ot1, ni10 rrt:Ulndi.1 Jo conhe..:cr º"'direitos Jo Portugal. que se: •h>tcve Jc suKerlibili~r n' H1.a rt'l.po•u ao dtru1 .. Jo antcrrcll .. ntc: sq_cunJa, que nSo i- do bJo Jo W>H'mo hollanJu que s.e cnco1m·.i 1 r.niio1 rw>i.s, se auim fosse, n!'ío

seria omitt • S\ exposu;no Je mr. Je HcaufoN, precisamente nos t'onto• que justificavam O rr«cJlmt:nlO um qua .. 1 nAJA vivo J,.., ~O\Cmo J"Of• iu....-.ucL Etfc.;unmcntc mr. de Rcauíon ab1.ie"c·se de referir iu dclon· Klll com '"IUC foram re•ponJiJ111 "" s:olhcirnç6ct do governo portuf'ut~ rcrres.ent.1Jo pelo sr. conselheiro João Arroyo~ para que 10ssem reli• r•.bs J.., mlos compromeueJo.-.1 Jo sr Pon H funcot6e• coruularH J.t lfofla.nJ.a cm l...ourcn'io Marquel. Abstc"e· se de Jiicr que •I· MUffii1$ rrupo•18$ c:ondll11dott11 11car.-im por 11ccusar. Ab1>tt\'C•H J~ lníorm01r que, J' ttu10Jo a con1rovcnia cstJ\G por Jcmai.s 1lon~.i.JJ1

r.ira poder conlin\Wlr paciente, o IO' uno hoUanJu jul;:. •ta occuiio Jc prvpór o lcw .. ntamento de um inquerito local, para apuramento dh rc1ponHbiHJ11Jcs do consul Erra desconhecer o nossA lntlepenJenciit. q\le n:io tem cu'itO, nem ~m cl.unor, se tem 1ffirm1Jo em ditferen1es erocu. o " Pou fOn 1uJiclalmtate convencido, pert.nte os lnbU· nau porlUf{UtlC', de rnticar contrnb:mdo li favor Jot boen. A •u111 cnu ern c:cnlro notorlo de intriga contnt 01 intcre:Jlt'I Jn lnghttCN:t J' JesticuiJo das funcções con•..alart-s Jo franwul • Or.m.i;c, que enteia cumubtin.tnC'OIC com •• de HollanJa, fôra·1be 1pprehc:nJ1J.a cornspondencia offid•I de um dOJ henigernnte'-. commbnndo teio Kr11vc

como o de e-.pini;anbs ou muniç6a de gut1111. Por cima de tudo i .. tn um inqutnlO na nOHI rropria CIU nio O aJmiuiam IJ bou rell1~Õts diplomaticas, sem dcsis1cnci11 dos mais irrccu.slwei1 direitos

da ""'rio. Foi motivo Je ceru criti~.a a fonui\a coinciJeocia, entre • re·

tir•Ja do txt9113tut' ao cont.ul GcrarJo Pott, e 11 vinda 10 Te10 d1 csqundrn do C111111l1 com 01 festejos dt BllillnÇA que se lhe f1,cram. O rcpun i- in•ub'i'tente. 1\ quhtiio t>ott vin.ha Je longe, e nlo enan11 JeWc muito ruohiJ•~ por \irtude Jc Jemon" cujJ rcs.pon.,:'lbíliJ.ad~ a toJo~, mcnot " Portug;il~ H: poJcria imput.ir. O momento Jn reiiradia Jo "·''íN/Udtur íoi .,HcwJo ftclo go,·ernQ holf1.1ndu1 com a in:1dmissh·el rroposta. do i~u.:riio~ < rc.::uu 1 exonerar o i:on.ul Que somos 1Uii1• dos: Jii lngl.aC\':rTI. D«erto 1 Que n<K mos:trimo1> mu110 cio~ de que o coni.ul hollanJt:i. não (,1,·orece$~C o hclligcr;inte bocr, n1111 quando

i .. ,o no.s conveio, ou conveio at ln!Cl.1terrn, démos ra~iascm pel11 Beira

'' íor\U do ttcncral Carrini.:,lon ! t'dos moJos o '' l,ou ert um HtaJ,,. comrua\ CJ cm J1rei\os. a qualquer Ool\50 no {tOlO rleno dA •U3 indC· rcnJc:ncia pohllcn. Tanto mais que ó um erro attribuir " llorrngnl obrigações Jc ncu1raliJ01dc, no Jcrlora\•tl ~mriainh:i J'Aíric:i do S~J, ou em qualquer outra m. que• ln1t.laten-a seja cnvohiJ.. O i:ontnn°' 6 quo '-Cria de Juer, cm vi~.ua Jos tnuaJos. e.v:iJ.tcnic1 c-ntrc ln~liuur.a t PortuKal. E o focto é que nuncia fii.cmo1 tal Jccl11r.11j~O de ncutrnlitfadc, como a fitemos bem rccen1cmentc, por occa .. i!io Ja guerm entre. 1

H.:i.ranha e°" f:,uJos.CniJo..., onJc ttriamos o coração• indinar·!tC r:ira 1 naçrio irmã (que bem m:.1 nol-o }'agaJ mj11 onJe nlío unhamos lrn1aJo que no• Indicasse outra au ltuJc Os direitos dos contules ntio são c~uaes ao1 direitos d.11 n.açóes. Slo bem d1vcr-t0s. E qu;.1nto menos ncutrte\ dc\'cs.wmos Kr consldt:-raJot na luct.a Jo Sul d"Afrk•, menos o "· 1-.ou podin julg.1r·se 11uctotindo a abu.s..r d.u immunidaJcs do

seu rosto, cm sentido contrario iis rreJi14!cç6c1 do paiz e1n que 'º cncontun.

O go-.·emo hollande1:, '"uifutndo os: pedido\ que lhe for.1m prc senu:1 rarn rctirftr no sr. Pou a rcprt\tnuiçr.o consular, porventura rcceiaria ferir 01 1enumen1os do povo necrlanJt.t. cujo direito ~ pie· nâst.imo de sym~thUar com a auw do• ltotr1. Mas., obri~nJo o go· \'Cm O ll0f1Uj;:UU 1 praticar ror IC.tO proprio a dCmb~IO do COO$Ul, O.ÚO dt$COl\1Cntaria 01lnJa mlliJ " orinilio rublíca do ICU p11iz, E' duvido.!lo. ToJ.a • nação tem o d1re110 Jc retirar o r.uqMatur o um runcc1onarlo con,u1.ar; se •~ ~tm n:io foi.e nio "eria o rx,,1M.Jtttr conJjçlo cüêncial

J'c,.,.e exerck10, ou tanto \·aleria nlío o 5Cr. St: os ministros, gozanJo oucra 1orte de prlvilegios - até o de excerritoriulMade pnrot su;ll Cthll"'

e leg.iç6es- muilas ,·tzcs sJo mm~fer1Jos, li solhcn.a~o Joa; so-.·emos junto Jequeea:er.;cm rcprocni•çio,e outras -.·ez.H "1oesponc.anc.amcn1c muJ .. Jos por motivo de qualquer nttricco pessoal, tomo te t1dm1ttir1a que um consul f)Crmanccesse no seu posto, contra o txrNuo descio Jo r.au: onJc íunccionava 1 EviJentemtf'lte 11 m.inu1en.;âo Jo n. Pon

tm l .ourcnio \brques era 1mft0,~Í\'clt fossem qu;iies íouem os intc· renc11 que 1111 o prendinm, e cnim rnuuo1 n:. multlpllcidadt d~ cmpre· :r.1t Je n.aveg11,ao e commcrcio costcaro cm que crn e con1inú11 com· rJrtC-. A mt ma HollanJ.a tem u1nt11i;e'm crn qu.e 11 su:'I b;andcira nlo cubra t1nt11 divCf"'toidaJc de mercadon•. O sr. l'ou 1rau11·• Jos seu• negocios com Cl seu proprto \101in1cnto, e os i nu:re:ss~:t. nccrhtnde1e1 scr~o 1dministriatlos por pe .. soa que m!lis cempo lhe' pos~ coníenr. Quanto nui.s te •~ccntuc que a relu·ada do t.rtg11:ttMI' •o .. r. Pou era uma neces.siJ1Je indi.srensa\'cl, qu.1nto mai• H reconheça que nSo hou,•e flnimo) idt1tle de governo parn Hoverno no• netos que um pr11tl· cou e ouuo Jt:ãxou de pntic~r, ma1J Jepreua Oj ministros rcgrcssario

•o• 1eus pos1os, e u rel1ç6e1 entre o. Jois paii:~s se rcstabc1C\;erio no seu anterior r6 Je corJ01Ud1dc. l~or por1e de Por1ugal, ~ ceniuimo

que niío ht1 outro desejo.

Page 11: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

PLAGIATO LITTERARIO

Ta,tmo 1qui dcante de mim uns poucos de jornaes bruilci.ros: de S. Paulo, Pernambuco e Porto Alcarc-todos de outubro e novembro passados. Quem m'os mandou marcou, a traços de t1nta, uma secçllo littcraria., onde encontro. sem nome de lraductor e com o titulo de P~iar tltineau1 al~umas versões do Lit-ro de Jadt- ena a11thologia dos lyricos celestes. Com certo capanto, ' medida que vou lendo. descubro cstrophcs e versos que me n3o são extranhos ao ouvido. E lof!:O Antonio lfeij6 e o seu Ca11cío11tiro çllhu:i me veem 4.

l~mbrança! Abro então a estante. onde, como n'um sacra rio, guardo rcligios.amentc os poetas, e tomo o livro do meu velho amigo e companheiro. Cotejo as versões - e eis, leitor amis:o, que se me dcp'rn esta surpresa que aqui te ponho dcaiHe dos olhos:

Versões Anonymas

COHAÇ~O GRUDO

No outomno, quando as fo lhu v!o cahir Dn uvores, dispersas pelo vento, Fito·as sem dor no meu isolamento Só, como as vi nascer, vejo·ait partir . . .

No coraçlo as lividas tri1teu1 Projectam sombru como os altos montes Ao pôr do sol, nos vastos horlsontes, Ennoitecendo os vaUes e a.s Ue\•eus ..

Tornam·sc as aguas em crystAes íul"entcs Oo inverno ao sopro agudo, aspero e frio. Mas um raio de sol no ardor do cstio, Muda os cryal'acs cm limpidu correntes.

No rochedo mais ingrcme e escarpado, Quando o cstio voltar, hei de ir sentar·me Pana que tu, oh sol, vindo banhar·mc, P0$$35 íundit meu <:oração gelado.

Ô AOltU.S

t+ .. oi para a guerra o grande chefe. A cspou No momento solemnc da. partida, Deu·lhc um lenço de seda cOr de rosa, Que ellc beijou na extrema despedida.

- • Leva comtigo esta lembrança 1 N'cUa Vào bordadas as fcttras do teu noO'IC· Volta, que a ausencia o coraçào flage lla, Mas volta breve, que o soffrer <:onsomc.

Repara : a lua cheia, a cada hora, Petde um pouco dn eburnea rcdondtzaj Assim o tempo, j espou qlle te adora, lrA roubando o e ncanto da bellu a . .. •

Es1o0u uo:«UTA

Prtsentcs tenho as joias que me d~ste. Bem que dcS\·ie o olhar, meu coração, Nào sei porque, mu todo s.c reveste DA m3is extranha e \•iva cominoç!lo.

Ponho um momento as perolas, e lo~o. A 's duas joias de valor subido1

oA lhes um tom rosado a c:õr de fos,to O vetmelho sctim do 1ncu ve5tido . ..

;\h l sl cu te visse antes de ser casada! Entào seria o inexpllc:avcl gõso .. . Mu hoje a minha vida cstll ligada, Fos,te que eu vivo :1 sombra d'um esposo.

Versões de A. Feijó

CANC IO NElHO C rn NE'.6

Co1u.çlo TRISTl-t l'A.LAMOO AO SOL

Vejo as folhas dH arvore.s no oulomno, logo aos primeiros vendavaes c-ahir, e sem pezar, n'um intimo ab:rndono, t.cd1 como a!i vi nucer, vejo·as partir.

No coraçã.o as liddas tristezas projectam sombras, como os altos montes, ennoiteccndo o.s \•alie• e u devezais, ao pór do sol nos va.stos horisontcs.

Aos habitos do inveroo •Rudo e frio torna1n .. ae as aguas em crystae.a de prata, mas um raio de sol no ardor do C-stio, muda os crystaes cm limpid:t cascata

Quando o estlo voltar, hei de ir sentar-me no rochedo mais lngrc1ne do escarpado, para. que l U1 oh sol. vindo banhar-me. possas íundlr meu coraç.ào ae1ado.

0 AO&Uil

foi para :a guerra o grande chefe. A Espo-5A no momento aolemne da partida dcu·lhe Utn lenço de 5Cda CÕt de rosa1

que cllc beilou na extrema despedida.

- •Leva comtigo c1uca lembrança. N'eUa vão bordadas as leuras do teu nome i voh11, que a ausen<:ia o coração flagella, mas volta cm breve, que o soffrer consome.

Rep.ára: a lua c heia, a cada hora, perde um pouco di sua redondeia; assim o tempo, iquclla que te adorl, lri roubando o encanto da bclleia •. • •

Tenho presente as joias que me dé&te ~ bem que c.ICt1\•ic o olhar, méu coraçào, nlo sei porqul:, mas todo se reveste da mais estranha e 'O'iva commoçào.

Ponho um momento a$ pcrolas, e logo, ae nlo me engana o meu olhar perdido, d\l·lhcs um tom rosado e cõr de fogo o vermelho selim do meu vestido.

Ah 1 se: eu te viue antes de ser caudal Que imalteraveis di;a,s de ventura 1 mas hoje a minha vida está ligada ... fo~e .•. esquece-me .• • exige o esta a,marguna ...

Page 12: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL- PORTL'GAL

Vt. ettll minhas lawrimas trcmentu No immenso mar d'anauatia cm que ftuctdo 1 Sào utu duas perolas íulicntet. Que tu me dute e emnm te rcstttuo .•

Ot.•tótt.1

Trabalhando i pnclla, trittcmentc, Piquei meu dedo e 1 rlõr que cntlo bordava, Maia alv.t do que a ne\'e, de repente, ~m ílót vermelha loqo 1c tornava .

~em 1e1 cumo pt111Ct-quc phantu.aa' -N'euc que foi bater ot rc\'oh . .ado1, E que era d'ellc o Mn2uo qoc coma. - Pois 01 meus olhos tlve·os marej•do•

Julga\& c:11nu o catrcpllO dau.otc Oe um canllo de 1uern. a. eaJopar l Levantc1·mc tobcrba e tnumphante -Era. o meu coraç!l.o a palpit.11.rl

Volte.1 de novo a trabalhar. KlsmanJo h. at laanmu cnae1.s que cntl-o choran, Ai! foram, pouco a ri0uco, re:camando De pcrolaa o estoro em que eu bordava

Vta c1tu minhu ltRrimu trcmcntet no immcnso mar da •ntu.tia cm que ftuctüo) do cnat dou pcrolaa Nf2cntu, que tu me dúte, o tmfim te renuuo

Trabalhando ' janella tristemente, piquei um dedo, e a ftõr que entló bordava, mai1 Alva do que 11 neve, do rcpenlc cm uma ft6r vermelha ae tornava

'lo a.c1 c<>mo, pena.ti. que phanL1111' n'cno que toi bater O• rcvo1tado11

e que era d'clle o 1a nRuc que corrm • - Senti de pranto 01 olhO* mareJàdol.

Dcpoll: ouvi o utrci••to dtst,.nte d 'um caullo de Kuerra a ~afo11o1r Jevantcã0 mc soberba e u 1u1nphante - l!ra o meu coraçto a pal1>har 1

Voltei l.lc nO\"O a trabalhar, ac1amtin<lo e H bRnmas ardcntu que chorava, iam, a pouco e pouco. rccamando de peroltu1 o e..tofo cm que. cu bordava.

l1to nào t tudo. 7·,. ta111 ••• e aio du pc1orc• O que ah• fica utamp1do t apcn.a1 uma amostra du plaR_1ato O confronto, palavra a palnra e •irgula a •1ra:db, q1:1e acabo de fucr. \hspcnpn t04Jo e qualquer (Omment.ano Como se tralHM d'uma tradocçlo, o bom do homem tuppó& que, com al2um:n 1henç6u da 1u1 lavra (e qoc alteracUu na maior

parte do. c:a&01!J r!Od1& dar t ""'obra um certo ar Je onainahda.de. Oa ve.-.01 plagia.doa a Yeíló cxpliur-Je hil\m pelo racto de bcn1 te pode .. rem encontrar doía trtductorea vertendo a murn• peça llata o mesmo Idioma. M:u, aldni de que tant• coincidcncla como a que ãClma se evidcncio1.1 - coincldencia de ettrophu inteiru 1- ultrapuu todo..\ os hm1tu da verosimilhança - o f'Obl'c homem 16(nouva de certo que as ftl'''"'' ,., ""''"de l'tijÓ. sendo (e1tH atrave1 de 11tn.lu 1-. /''1'"· como a de Ju~hth Gaut~r. nlo eram uma 1nducç:lo huual ou mc•mo appr.,. xamad.a, mas ama •1m1•lu achr uçlo, onde o tradocto1 se a(lrc>ve1tou apcnu das 1dtu. dM conce1tot e d.u 1ma2en1 como de lhcmu sobre que h\'remcnte modelou a soa forma, e que, a1s1m1 o metro, o tythmo, a 1tructur.i cstrophlca d 'euu \trt6e• Nd.J ,,;., ""("'ªu do1 f'NllU "11'...

11uu, M~111m ar61/rar111•t'1U 11t~/J;111,,1 ft-lo !«la /.>r/11.('ttea A<1u1 d que o tral/11t/1.tr íoi trahhlo IJC1a aua lgnora.ncia : aqui é que o Kato c1con· dido deixou ver a ponlil da caud11 E i. ae ío1 o aorridente 11lano; publicar a cousa aulm, cm !ra2mento1 e a.nonymamcnu:, nos jornua - e malJ t.arde, s.c se nSo dcuc pela ar11manha1 d1. reanil-a cm volume oppo11do·lhe entlo, ji a.em modutla, o ctorioso nome .

Mu o.lo p.tram aqul as panidu qac UM-1 anonymos e.tio rrcltaodo ao nono bom l'c1t6. f.m outro jo,-nal, de 16 de outubro, apparece com a H 12nuura ~ P11Jrt Oi"f~ A. Jotttu o .oneto Gt/N.,fl11• µunt.•tu•. que fn puto do

livro A /Ilia dOJ1 A"'"'"! J!.110 padre 01020 Feijó. Ut111lciro de nuclmcnto. mat ctc10 que portuauei de orlKom e da famili.J do poeta da 1111111/~.r A111<1r11, loi um

homem notavcl no 1eu tempo t ralle e polnico, dtalinguha -e na tnbuna uara.da e na p;arl.i.mentar, tomando ~rte act1va no movunento cb lode:Jle-ndencia. t·ot deputado por S. Paulo'• nohU const1\u1nte1 de 20, tentou depois fundu uma rcpubhca no 8rastl, ru pane da auemb1ú nacional brutlcira e, cOn\crtido' monarch1a. (01 m1na.tro. tCKtnte do lmpcno nt menoridade de D. Pedro ll, bispo de Marianna, etc.

Por que myatcrlo.o proceuo de erudiçlO e cntaca littcraua •e attnbulu, portm, a cito padre, cocvo do1 ultut101 a.reades, a p.atc1nid:ldc de um 1oncto que ru parte de um volume publicado em Lisboa cm 1897 -é o 'lªº• por m:.i• que cm tal $Cl(rt1do1>ar1íu1e, nlomet dadodnvcndar! •1u o lacto 6 que o aoneto em qucHlo tem tahnlo em vario• Jornaes e almanachs htterar10t, sendo imputado nlo a Anton10 Feijó ma• 'qocUe aeu remoto parento, que - quem ~bc H talvu nunca tivuse feito a c6rtc ~· tnenmu do Pmdo .••

l., assim. o fino e cooscicnc1oso poeta dat L1rüo11 Bw.N,eu, do t:aJU1N1rJ Cl1111t1 e da JJU ,,,,, A11Wru, vt a 1u1 obra tratada como se ÍOIM roupa de írancezes.

Contra iuo proteatamo1: e protestamos nllo •ó em nome dos no1101 direitos, maa cm nome \Ambcm da diQnidade e da grandeu d.i. proprla liueratura bruileira, que1 ju1lamcntc no que toca a pe><tas, desde um Caaimiro d'Abreu e um Gonçalves 0111 a um t..ui1 Guimarães e a um Olavo Bilac, nlo precisa, para H tlonficu, de ir colher louros a hrnno• cxtranho1

Antonio de Barros Ramalho Ortiuão

O Bra.tl-AttNgal honra.se hoje poblicando o retrato de Antonio de Barro• Ra­malho Ortlglo. uma da• figuru mal• dialioct.u e •1mpa\.hlc.a1 do commerc:lo e do jornalismo bra1ifoirot1

Antonlo do Barro,., Olho d'um honra.do o tntolllgcoto com111orcia.nte dn. pr-aça. do Rio de .Janeiro, nucou nºd8Aa cfdlldo o, eegulndo o• exemplo. de rectldlo e ai.:tlvidade do seu pa.e, adquiriu um nome e uma repulaçlo que todo• reapeitam e apreci•m.

Como .)omaliata. ~ oonaiderado um doa mala compet.ent~ em trat..a.r de aaum· pt.oe eoonomfcos e llnt1.nc:e1ro•, e º' artigo• quo aobro tal aaaum1•t-O ee.creyo na. Gazeta d~ Notlch1• llA.o conftldoradoe corno verdadeiros prlmores do 011t.udo e do Jmucza da viat.a

Etperamoa em liro·te publicar alguna 1rtjgot que Aot4nlo de Barrot pt0meueu MCr•·ter 1.ara a ooee.a HeYilt.&..

Page 13: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

A ABERTURA DAS CORTES

'"'~·"··d· ,. .. ,,, t. ~ ... ~ ..... ••uc•rw U. • t·• A .....,...,.. ti ~ a ll:adi .... • • tft\.11 • .. fut"' O A ....

Co• a solemnida1h• habitual abmam-se as CÜrlh 1><>rtuguna• no d11 ! dt janeiro, lendo o rhtíe do l:<tado o ll1uur.o d~

Conllt, 10 qual a• (;amaras '"º rr•p<>ndtr, •Ollndo como ho· li n1cn11ge111 a S. Mnge.sutdc, sem tliiC:uss.ão, uma res1>os1n . A l1 op1>0•1rllo parla111en1nr resenn paro rado 11111 dos projcctos que l!f •1>r~a.eotem 6 d11tcussio o aprtdar m m:ucba Rõ'trnall\l

\ .-erin>0111a 1la ahfr1ura do 11•rlamen10 ttm •tmprt grude

••1 •ai••• .. l<lolf•••C.._...- • R ~

n1iparn10. Alem dos 111e111l1ros Jas duns t:nn1nrns, n1'11mpnnha111 El·lki e a lloinhn º' nllos dignilnrio• de """fº· a< Jamu de s. li. a llainha, trajan•IO de hranco e HUI, as rortt nacionae-. O.. rorhtt rrats fio atom· panb•dos pelos rrg1111tnlO$ de C'fl\Ollnrin. lnron1crm e o<allarin nbrem alas a pas· ugtru do rorttjo. l ma 'n no cd1lir10 du Côrto, for·

mo·se o rorlejo. 11ue prtctrle o rhrít de E•lado dt••lt a esca· daria prmri1ial a1e a >ala da. it•~• \'lo ad .. nlc O• ronli· nuos d11 dullS C.m11111. os reis d'1rmns r. pu:u,antes, os olliciao·móres do Jloço. os coq1os l1•g1>loti•O>. conselheiro• de E~tado, o ministerio, a runiiltn rtal, •~ danuu~ e a ta,.a chil,. m1h11r dt 1:1-llci. \ 11u>r1la rtal do< archeiro- abre ala., t, quaoJo <htp o rortrJO • sala. <UJh galerias e>l6o srmp~ apinh11dH, 11obreh.1clo de 11tuhorfll'I:, lllll' lhes dão um tom ale grc com os suos toilrllt1 clnrns, EI· llei lê o ll1sr11rso que 1111' é enlre~ue pelo 1>rcs1dt•n1e da t omara. e, lindo t<•A leitura , o prt'-liltntt da Camara do:!I Patt~. c1ul' toma •~ttnlo a dirt>il• Jo tbrono, 1lecl1ra em nome de IJ-lle11berta,a •t·.-ao ltf1>­lo11u do nono.

Page 14: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

O enterra de Luciano Cordeiro

No Oemiterlo dos Prazeres;

l • - O preeldonlo do conselho, Hlntze Ribeiro.

2.• - Á cheg•d• do preetlto.

3.• - 0. CODYldadOS.

·l -•-0. urloe de cre.aoças.

Na Avenida-o carro fwlerarlo O tumulo

Page 15: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASii. PORT UGAL 383

TH EATROS Qmuro operas n'et;ta lluinunu - Jlo1Hrlo1 .\ órmll, (;t'oeo,.t/11 r

Ot4tllo. f: paro àmanhã jJ •C 111nunroa a Carmm. l:ma ;irandola dn 111m •arias rompos1çiíes. deS<le o >tlho e liligranado clauie11mo me· lod1ro llé â portentosa 1r111cd11 li11ca, em <1ue o genio de um •tlho R:lorioSft \eiu anirmar·sc tom ltl sti'a e frtl('Url1 que1n1u ~diria entr\ldo da mais exuberante m0<idade. Uou>t carla•ts pare todos os gos10< e ttt0las. Yimol·O! r1d11n1u, aos reliies reprtscnlantcs d1 gtrarRo, q11e idolatrou 1 S1olt1 e a Novtllo; adminimol-os. de longe. e\lntlco• anle as promessas da 1\orm11 (de longe e hem de lon)!c, 11ori111c 1le perto, não sei •o V. 1,:,.•· sobem, é codo mossndo I); e oo 1munr JlOr clles lã lhes ou•imos o clnisico - nt111illo é que ê musicn 1 nq111ll• ~ que rram callloru 1 Os do Ro/Jtrlo evocavam o l'elam e la· mtnlnam, em tom dolenle, que se deitem passar dezenas de anno•, >tm <f ouvir a formiJa•el e•topadn do lereetto de fOZU 50S e O l'ÓrO 1nítmal oh! Roberlo, oh' lloberto .•• que com o resp«h•O pim! pim ! rhtgou 1 cclehr1!1r em ltmpo um portuguez, que a manu•tlr hnhaças e a confercionar p1llul" se sentiu mordido pela •ubhme paitno d1 Arte. 0> da G1ocondn 1an1 '~r de ooro a TheoJorini e o Alenolli, relembrar a l'asquu a Tctrazzini, ou\ iro »crtiginoso galope rond11•ido por Gonla e ndnnror A$ surprezas de mis(-<iHt~ ... que por vin de ••rios efTeilos e con1hinnçGe1 de luzes se hn•inm de 11ro­d11zlr. rom encanlo para os olhos e •edurç!o sugf!'cslivn 1>orn o e~1>i· rno. Pinalm•nle a m!ldcrnn gerarao. as genles do progrc&Jlo tinhnm um Ot4tllo quasi inedilO, com um \ ai;o dos primeiros e do1• no<OI no feroz 01hello e na poetora Dtsdemona. E eonio o lempo ne paro os •or<>.r, para H espcran1·as, ai~ .e dtscootlYa o exito, com alia colaçl9.

Afinal, os unicos que poJtri•m <'lnlar 'ietoria foram os ltrrl'tif lttlariot dos Novellos. Conlando por~m com as rabugicu pro1mas da segood1 mcninitt. opc11r da r.,..,.. srr 1 mais rclit de todas u

prtlendenles 'º •pplau o, fir1ren1 fulos, porque • "·' Dei Fraie nlo lht. 111ingiu uma bilola .. lul quetllcs Ggure"m e porqne o or. Ctpp1 lht< can1ou 1 opera nos mesmos lermos em que u rruora. pedem a emulsão de Scoll.

"" rorçoso oonfusar tiuc A companhia de S. Carlos, 1nl como e11d t()nstituida, ofTerere umt1 r111om11la situaçiio gramrmuical nos tlifl-lta""· Gronuna1icnl, sim scnhoreR e ex.111

" senhoras, é 1>ositiv1u11cn1e o termo. Orn ''ejam. Percorrendo o elenco, ou deparam com ' 'orio11 J••Undos (ou pre1eritos) m•t> ou mcno• 1ierre1tos ou imperfenos e 1té 111remo mais que perfeitos (haja "•la • "·' Theodorioi !), ou topam com 11· lui,trt! foturos ou íuturos condicionats, esse!': qua.si todos 1niperre1tus. E a respeilo de prrtr•lt1 nem um auientico, pare 1n10•lr1' O que, se emndaliSI o Epiphanio, nlo t de molde a eontcnlar os pa1riarrhu da arte l~+rica. HeJuzir uma tompanhia a rc:.1tt1ll,t1• ru1nH, ou a ridentes esperaoru, ~uma phan1asia deorganiSlfAO, cujo1 rt;ullados se vão apreciando n'aqucllo \'Oragem. com que o buraco do pon10 1ae collnhorando no deslino dos especlaculos annunciados. Cumprimen­lemos em1nnto nw11 de pl'llo as novidades- parodoxnlmente nlgo preieridas- das <111olro primtfras da quinzena.

A sr.• Dei Frate. SerrAo de respeitaveis ruinns. Foi n \ ornu1. E foi tarubem uma •oz. Mas i ainda uma aprecia-e! art1111, canaando com muito conheromen10 da 1ua arte e dos processos por1111e n'ella ae pode dar a apparencia de JOia lina ao que e apenas im11ar1o de valia. '\lo .,,;,, uma ,\\)ma muito rias.ira. enfronhada nos pap)roi de llclhni e nas regras onnexi•eis do e,,t)lo da t!poca e da ti<Ola; mas a não ser os iaes, que ficarem rolos, a maioria nem conhece rs.a es· cola, nem aprtcin eue e>l)IO e rontent1He que uma ar11.tn lhe digo finamente o rtrilt1tirl(), corno tilo bem o roz a sr.• l><!I Pra1e e lho e:n· cule com Jelicnder.n os 1irinl'ipnes lrechos melodieos. Com n sun 1·nz desegual e Cl!nçada, de t.JUC restam un.s bellos e sonoros Rrnves e ma nllos e afinados agudos, que elln 58be ,Vlar a prim6r, n u. • llel !'rale t decerto am dos pnuados mai~ perfe11os da grammahta do ar. 1>ar<in1.

A sr.' Theodorioi. lla mt,mo secção. (m talento do• de maior •igtlr e de mais alia en•trRJdura, que tem vindo a palcos li·ricos. Arliila que dominou O no 'º pubhco alé ao íaoalitmo. quando O fD·

canto da sua •·01 deu rcle•o b paitoo que lhe an1ma<1m os perso­nagens. Foi a Gio<O.,fa. lnlerprelaçlo tão vib11n1e, cnnio a de ouires

Page 16: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASll.- PORTUGAL

eras, 1Ao inltM-1, 110 sentido, romo oulfora. )la. •.. 11ue trairotira lanngc!

.. No //fJbrrllJ e no 01/rello foram rf'!'lpectiH1mente protogonifilAs o .r. Oimi1rr<1cO to sr. Ctppi, o t1unl 11mlk'm DO! mu~Uh'iOU o Polhou 111 \.,.,,.,,, () .r. Jl1milrt>CO j.1 se Íu1 tmbora, e 1 Jocf f>ptrall(a dt 11ut nio \Olllra anima ano;. htnf\OftOtil para com O lf'U llobtrlO• do dtmonio. St' o •r. C"'PP• no!C pron11•11t~~e e8ual \C'ntura. lnmbt.m lhe oào f•l•ri•mo• no seu Othello. 0111!' que 6 tt•1111dorl Uei,aria­mos cm poz •!I• •un rrcação do Olhcllo rafrc, sch agl•lll mo is do 11110 o t3tactcr. in'e11.t1ndo com 111t1 nrr~meuidas r1ue a pobre ar• Ve L«'r­.na, tiuc raia • IJ1•1demona, nem pou.le untar a • \'tt \foria. tlll

ttrmos, dt 1-.u.raJa que Nau O .r. C.ppi .1.-0 >01Tr<r algum• rou ... a d3.!t OU\hl ·~. porque ie >t ou,1 ... .,t bem, podrri1nll1• ltr a u ­prr1nr1 de •1ur moMraria os unpelos 1ln sua lar~ n~f IAmo 111 nlo "uectde de c•rrto, lrmhramos noai 1•orte1ros que t•m nu1tc de c=ipc.•­r loculo com o 1>o;san1e tenor, 1>oden1 fatt•r bcllo ncgotío, furneccndn aos espertadorc• conjuoclamtntr ron1 os hinoculo•. bolinhas de algo­dJo em roma. Ceda qual stmprt ltm anw ao• Wr< l)mpano•'

O sr. :'>t r1olh, •tmpre na •ttt'º dt• ru10&>. foi um Oaraabo Je tanlo l<llento como dt apagort• 'º' t um <)rliro t ltrri.-tl logo. eguahnente gron•l1• pela conre1irlo orl,,hca, ma• prr1ud1taJo pelas resi~lenciatc f!Uf' º'.cus rel."llniO"I I) ricos oppõen1 nos 11npc1os do seu lt•mpcramrnto.

A lr.' Mantrlh. oulro pa•,ado l)trfrito, primoro•a A tlintar a \dal­f.?1s.a.. não foi t,.o Ít·liz n.a Laura•, tm que~ 1-u.i 'º' nlo pa.,~ou Q

(•l'J"r d,/ m•lo. qut 1 parliluro lht t\igt. Xa 'ttrto dt t•ptran('•t- a riti<1nh1 sr.• Oe Lf'rm1 lfl• uma \tire

no RolHrlo dt IAO Jehciosos a~udoll tfllt até no~ l.t' f'lo(IUtrcr <111e () sr. rerello dc1i11 no llellra1111cr C\l11b1do alguns gro•c•. Em lleSLI• mona, tilo a&sus1ada andou com 08 torr11flo.s d'o<1m·llc nrgrnllulo 'llh' •• esquecera <1ua1i sempre do c1ue h'r• (leu com 1·orttu 1) n"u1oelle nturra tio ~h.1L.11peart. e até m11~ raranu•nte do tiut manila'a o Bollo na sua collabororlo com \'trd•

Pilei t• um fuluro muito cmptrfe110, mas ltm c1uahrt1du de \ oz, que nos def\OU \~r no •Giorontlo•, m:iis do que suílicu•ntefi para o u. Paccin1 nos drixor ou,il·o d'•H1ui R uns bons !O nnno! ... na oulra secção.

O sr. Ptrcllo, tlegoolirnmo no• •ros gestos á \le11n no ll•ltram t d1.>1inct1.b11no •receber os 5tlb romuJados na •Giocondaa.

Goula tonlln1i.1 na ihie do11t M"UI triumphoi. \1 OIJtru &Ob a t ua batuta , ... em romo te a.s anun•"''-t o 1.1lento qur at rreou. lncan· .. ,el de 1rahall10 r de engenho, o illu~lre arti"• 1

~)'11'.)QOSiO

A Oaao cl•• l'a•utca., que 1 arlni Adelaidt t:.iotinho tS<O­

lhtu p.airt a sua Ít.!!.ta arbM1n 1 e uma ~· ul1t1 romantica, e~n­~11 ha lion' r1n1otnta aooos pt'io gran<lf dramalnr~o que se rha· n1ou Alerandrt llumos. Pois bem, nprzar do >UO 1dndc ~ainda boje umn 11eça IJUt' nttrnhc. que c·1111tl\A, quê commo't', 'tm' 11rranca sin­rrra~ Jagruu"' ao publico qut 't\ inc~ ..... antemeote a11uellB grande almo de pero<loro cnron1prehond1Lla, &<>ITrendo por i••O e abaodo· naodo pvr lim um rorpo genlil de n1ulhtr lororo~. •1nt mu110 1mou e qut muito ~•ITrtu.

~lo t('m o 1fram1 lancf'tl irnprt\h•IO•, ot.m retttr'• •urpret.11 ao publico, ma• r•hnla .. e d'ellt• um ••go perfun1c cio 11ouia que en· canta e emoc·ionA.

E' um ~.,tudo períeito de 1Jfma dr mulher omante. •;m torno do papel de \lar~arnl• (;1l1ú1itr, lllQltOH<e, íal3m, ~C>hrulám outros pn~•Jrttn"' •1ur D41j ""~ttutnt dtf\iar u autnçút~ do 1mblico. Por h'4 tem aqutll' plfJtl ltotado ~tmprt b grandt~ ac1rtus e 1ioda pelo Dlf"J.mo rnoti,o, colloca·~~ H'fllpre n'umo po11rllo superior a aclriz que n'tllt ron,egue "'' n1111l•11clulo. • O que d1uemo• • prnpo>ito 1111 Cíumrn/11 e n re•11eito de Adelaide

Ct.lutinho. rom .ºr~ulho ailirm•m<>"· 01á hoje to1111Jlt1amt'nlc eoo(ir­ruado. C1m trfr1to 1 mttlligrnle 11.·1riz hou,e-te por mantarl 1 mert· rtr o~ •"p&,u .. •h coni que o pub11t0 ,atarduou a ouudia de o·et-le lllOIDfDIO >e lltrt .. ntar n1quellr lllP• I

E o 1iubl1eo foi juolO e 01 farto• ep11lauso. fomn 111trrcidos. So· breludo no :i.• neto: Adelaide c.iutinho f1redeu o 11ue rnzoovelmenle •• p()(ha uperar d ella. Todo• o• •111111101110• da terri1 el rnfermid1de

quf' \1rtimou l-'tr8ar1d11 frnuthicr foram ruidadosam('11te t.,tudodos 1irl• l<llento;a nrtr1t 11 "º"' íelicidndc n·pro•l11zidos.

Seri1unos injustos 11<' t1tc1uects~emoA f1ru11·io ' Julio Soller Ar-mando Duval e Jor4e lluul.

~lltr, na >COOI do 3. Ido, rtVr<•tnlOU imporca>tlmtnle; 1rmpre correclo t ~raH, romo ('(ln, cm 10 papel de que n tnrarrt· ,:ou t deiundo trani;1>1recer a proíund11 rommoçâo que Jhr c-au&a a 1er11nile1t1 d'alm11. a gt111ero!iidade 110 11en1irnento d'8'111elln ri fl11l'll1 j11lf(A\A ab~olutn 111cuio 1>erdida.

lpOl'lt'iO, rOmii•o t(lll' IOdOS 1t•mo11; llJJplaudido, ÍOÍ JH'rÍeÍll.,iimo c·om~ 01 .. nl• ap.mnna.lo O linal do t ª''º ro1 btni rtJJrhrnlado •obrttmlo porqut nio po<ltri• ••l"'rar-ot tlP lgnacco qur 111rhtn· ll~~r um bom Armando Ou\11.

Foi uma rrslA q11t' rt todo$ dti'\:ou 1>a11 .. rritos (' c1ur collOc'A Adc­hude Cou11nl10 110 gru1w. hl'm JlOuro nurnt'r6s6, dBS no~~flS boos 1utrizcs.

I.~ ua dos ~ol)des

A comcdia tm tru or1os de Cario• S1n•it• t Andre llrun, lJ Ta· btll•do tio PQ/r <las \/1na1, ~uma ubr11 qur, •e nio mer·ttt oa: c1to­'º'º' npplaU>os do 1111bll<'O, parn m.111 a~ora edurado nu 11r1·as do r'•portorio franc1.1t ou cm produrfôl's \n1ndns nos IUC!lfllOS moltles. ~ <omtudo d1gon ele cru• 1e lhe pre•le •l~111nn onen1·ao pori111e revela t11h·n10 e en~l'nho ilíl parte do~ 11urtort, e 1>63 tli~poi1\'l11> para a11utll~ e:• oero li1trrar10.

Odt.-tm~obo.1irrnnpalmente conliadu Beatnt, \'1llt. S1h1 Pe· rt1r1 o Joaquim d'Aln1t1da. ~ bon1. Joa111um d llmeida e um tahcllcin c1ucquercasar~om umn O. \'icenria, 1ienhora c1ue ha de ter riu, em ''irtm.lc de um lCtitnmento orcbiodo no seu rBrtorio e qucruunhem c:a­sar umn filha com 11111 irmãod'cssa senhorn, um capilõo·mór. jâ \Clhote (S1ha Pereira). Dcsconlia portm 11ue o otu torre<eole ( \'alie) tombem pr0<ur1 copllr •• 1ntn~s de D. \ 1ttnr1a, que por lim rt•Oh e rosar com elle; a 61h1 olo rasa com o upcllo niur. mas sim com um •obri· nbo d'c.le a quem de h1 muito ama e q~ ~afinal o 'erd1detro pos· suidor da heranr• i1ue o lnbellião hn·de entregar no dÍR cm que se 1mu• o ultimo acro cio comedia.

'l'odn a per• 6 hem 1re1adn, eon111uau10 re•ele falta de lirmua nos deunhos. Os lin•" do 1.• e !.• acto• •Ao •.ibretudo btm 11 hado. e oio urj d10ic1I c1ue n'oulro trabalho o• aucloru mo.trem h··m da· nmtnte os seutt rtrur.01, que seºº' 10igura suem '1110.aiOI .

Dt\C manter·se rm s4:'ena e bom ttr• c1uc 1ssim stja •

f:..veQidu o rupparer1mcnlo de um• opercua ele orr .. obarh ~.e •trri linda

por mu110 ltmpo, mo1110 de regos1jo para o puhhro, qut tc·m dt ºº"º n«a11lo de ou\Cr l10a mu•i<I, e dt 1ppl1ui0 para~ emprua ciut h· \tr rool\ ido arur rom as d1llkuhlodCK, que não são 1i-011ca•, de 1111 cmprehcnd111wn10.

1r eom efTr1to o 11111.ica do genin1 rrcallor dA opereun hurlt'itra, pelo• d1fliculdade• que oITcrece 3 •111e111 1111eint con•m or-lhe Ioda o t(t1i·a "cinlillonlt t dar jo.310 rtlt\O a lodOi os ioe.,ptradO'I oon­tro,les, d'•qucllu <1•e nlo conta quem lenho 1peoes 'º'· que nio toai quem saiba lp<"nu e>erullr eom rorrerçlo o in,trumcnto •que se dedicou. E' preri110 m1us, t prtCt"iO mtlhor: o C'(tfl111nlf' deu' •tntir o <1ue o maet11ro iwntiu, 1Jcns11r ('01110 clle. nr rom ellc.

Ai111ella musica de tal modo lroduz todo Q sentir tio «om1io•ilor c1ue só assim se pode trr • e<acta romprehcnsllo d'clln.

O Barba ,1,.1. r-.a famo.a <iptrtllo tm t actoo, ª"""'º em \C<n• no 1hea1ro de ,\•enid•. untou >e pela 1irimtira \tt tm 1.c.1><11 ha h<hllnlts a1rno1, dr>rm1ienhado 1'°' Ann• Pereira. Quciroi. ltcdoro r parect-nos r1oe Ot•l11l11na. O dc,.m1irnbo de ngont, conlledo • Pal­mira Unstos, que no• dd uma noH1 rt•\t•llt\4o do !i!CU 1nlt•n10, Corrêa, Alíredo de Cllr1•nlho e Jesumo, >en1 ><· 1rnrccer rom o de NllàQ, cm rou•a alguma lhe t 1nr,.,,or. porque lodo• soul.rram •ubhnl1nr o <1110 1 mu ... u~t \eUJ de f[rlno ... o e de subtil

~1nttranH'Dlt lou' amos Soou Ohio ... ~lo seu rommelhmtnlo e enthu<i1Stiremcn1t 1pplaud1mos 011t1orn tnrarregados do doem· penho, os e<ec111on1u que raiem parte d• orch•slra, o rc;iente ~ o cntoiador. 1i-0rque todo• contrihuirnm pnr~ o brilhan1l1n10 de opc­rNtn.

Page 17: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

uno II 16 DE JANEIRO DE 1901 N.0 48

BRASIL- PORTUGAL

EsTADOS UNIDOS DO BRAJU.

c~rt.era/ Vi)conde Je s,,.p.1 Pinto - Molt.AES CAR­YALllO.

A mwl11u nos dram.ts .ft /bsen-FutTAt Ba..u~co. Sylvrà-1t p~a-Um11 ltf!l1d Ja comcdia-Am:L

H>..kMA~T.

~::r:..tf.;';f.~ .. :t'!.~l'-co., ......... P<D1'0SO. Colhendo amor~1-D0:50nho de. Roque G.uu;.1:Ro. Pf4slato li1tt1·ar'io - L1.:1t oc MAOALit~r.-1. Antonío d~ Barros Ramalho Orlis-!o. Portusal t a Holla11Ja - JoAQUIJ& L1wA. A abertura d.1J C6rtes. O e111erro de l11ciat10 Cor-J(•tro. 1hea1ro1.

Paginas suppl1m1ntaru 0,§ttrll·l4-1t11rt:. Novo romanttt. l:di:t.irn' PtdrOjO,

Para - Pmlde111~1- 7fo.1f;i~.

1{;!~''!8r::'Jfd. Manu~/ Pelll~aJo. 'fl:J.i!:'çJ.o de patfo.i;.-em-(Ô>nlo mudo).

O Alat.i.fo11t'o de Lisboa. Mor~, morte de amór, meU1or 1fu~ a vld;i-\'cr·

I01 de Ht:xlthJl.'.C UI' c.u.A.l.S. Ap<mt.tmtntos d'umo J'l}Jpa -J-.•t.10 Mot.-n.!'110. Anedoct.;iJ. Ca,-1.ir d.i Q_umtiL'u.::1

3'5 1ll11stra9ões

IJS MSSOS CORRESP071DENTES

A.SSI:GNA.~S

AaDO .... ,, ... , ,,,,,, • .,.,,.,,,,,,,,,,,,,, ••••••

6.mc:r•······· ·•••••··························· } ............................................. . fli'iamtt0 a"\'\lho •••••••••••••••••••••••••••••••••••

B.A.RlA.-J'oH Lula 4• f'oo..oa M-calblH IL.lwnria

MT~~~.:Z.'1~ ~:·r-o' 1Lmuil A.e.nc-. •• PORTO j.Lg-Ga.&-Oarloa Pla'-0. o.• iUn'uk Ame-

ric:t"ó· ORANDZ DO ltfL-C•rloa Ploio 4: o.• tU\"r•• ria Aftlifric:•Nt Rua Mntc.lul Flcrbao, 100.

En• A.ft .. lon BOLUU. ;Oult'ltl-C .. ..,. A.. Ooo.Ht• da an .. ao.

m:,"t,;~~ó°J~-oi ~.~:=lalJtttor d• IU•tlr• dt ........ K088AUDE8-Jod l:..l.rl.4 Pt.retr~ uc:rldo e tabcl· . ... B~1c:~.,!11~:'~'ii:~e1a&Tuarea.

No OontSu4'u 1 e POftT0-( .. 60\.e ro:raJ JIO Pori.o. DO DOl''-.J ÂD\.00'

ato Ooa\O Vtm..a:adea, Rw. do A!tn1 .. b.,,P1, 1-• JilVOllA. - tàrO'.n\t strat tm l:~n t DO &QJJ La.la

l'ttln Oont1•. dno.;ior 61 lla.liMÇJo tio. u.brlc:o.. BllYA VJll.NT&-.J. !!!. 8. O&M'alho. J:l'ONTJt Dll Ltld.A- O•aaa.A'm&ral. Oom..•• OOUllJRA-J'o•o Rtb9ll'o "-"1'0b&a, Ateo do loro, l •a,• TAVIQ&-J0•6 Katiado.8n1~0•. l" A.Jlô - Map & Tr1So.Oo

No Etoi1trnnee h:•o PA.Rl8-X..Wlt1' dt O&rnlbo, Boukn.rd Clfcl'ly, 16.

O cBRASIL-PORTUOAL•

\"ae entn11r no J.• Anno u noHa Hevlst.e e do caminho andado n:.o cemos senlio qu~ fclicuor· nos

O grande publko doJ dois pni'et lcm. por uma iórma qu~ nti.o pód~ ser mais gcnul nem

Ê'~~si:~~:·:~~n~~Í:~1~: !º~e~~'::!.~~~~ nos termos pOU))3Jo para mcre.!c_r o gencr°"° e largo acolhimento que nos 1em d11~ns11do Por­tugal e o 8raJil

Fechw.mos com este n.• ...S o 1.• anno da pu· bhc:t~Dio. ~ 6 ~om o maior /'ubtlo que nascolum· na.s d c~1 .. 1s pbglnH o.nnun~ nmo1 me~hontmen~o. e .acqu111çóH pora os numetos segumtct. no tn· tuitO de com.ir d~ a.nno parn nono mois incere,,. SO;nte ..: .mr.-hcme 11 nou.a Rt.vüt11.

PelH nolicia.t que s.e!>ucm, poder:ío 01lehore5 do Bf.t1r'l·Poft1JFJI '·enli~ar que o mais- ardente de~ejtl d'earn. empresa e dO\ seus d1reccores é dar d puhlk11çilo um inccrenc ..:retccnte, to.rnando·~, tonto n l su.i fciy.lio litterarl'l como àrn1t1c11, ne .. cc~san11. util e a1-1.rndavc1.

Dtrec\oru MpttO 4e C..ulhO, Jaym. \·ice«. l.ortfl Tu'lt•

/i.tltor Lllb AllWQlo Slactl••

'/(r.J«f4o ~ õf.J•bthtr~ -Ru do Cam!o. "• 1}, 1 • US80A

Eodetiteo tdt1'*91dco-BU'l'OOA.L

A.ooo ......................................... . ,..,,... .................................. . Nwnero•T11ho. ......................... ....... .

E flgora que vac começar a (ain1 para o n.• 49,

;f,i.4:~! !·1~::'!iºo~:~~~f:~~:i"!~o·:~!J:; 05 1s:.1$nantes, colllabor•dort's., au.1.il&1re1, anit­t::as e temores do 8r'asil·f>ortugal, ~ut para o esi· to alcançado tccm cm lorga esc1Ja contrabuldo.

--~--·1>0----.KOVO ROMANCE

Está a terminar o bello romanoe historioo, que Lopes de Mendon9a escreveu expressamente a convite da direo9!1.o d'eata Revista, e que o Hras ll·Portuç::t l tem distribu!do aos seus asslgnantes, em folhas de 8 paginas em todos os seus nume­res, como brinde.

A seguir, começaremos a publi­car, nas pagine.a supplementarea, o CEGO, um doa mais notavels ro­mances de .Perez Ge.Jdoz, versilo li­vre de Lorjô Tavares.

CONSIGLIERI PEDROSO

INDICE

Com o n.• 49, de 1 do Fev~reiro proximo, i.eri distribuido o lndict de 1~u as m1neriat e gravu. ras publieadu no Bra11l·P11,.tug;;xl duro1.nrc o i.• anno da •ua cxlstcnda.

Fica au.1m completo o volume.

Page 18: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

P~rcs - Pre3i'1etc'J - Titulares

No nosso nnmero 49, de 1 de fe­vereiro, que é o primeiro do tercei­ro anno do Hra .. u-.. ortu,::111, pu­blicaremos os retratos dos novos pares do reino, dos actuaes presi­dentes das camaras doa Pares e dos Deputados, e doa recentes tltu1a.rea.

.\NTONIO FEIJQ

O oouvel t-O!t.J. d ...... /l#t;u ''" 4 l"l'>rts honra COll'I o Mo no.ne o oouo rrnnetro ntamtro do 3.• •nno. fmne wu teTIOI cnc.nt1Jart1. que HJ"'l'Uill'OC'ntl nc:rt:\·cu para o llr.u1t.JJ1>rtt1g<1l,

• ~·~=~·:~~.:~~:!j!.c.J~ um• oir· U•U~• illu~t.-.çio.

BRASIL· PORTUGAL

A R~vu_I• ,...>l\lo. ~ Jic:-..S.e .oje como .:olbbont· dor dfech'ft>. O 1Uu,tte u.criptor, 1o:oott1t.t'ftt· mente um dot J• m11or mcrito J~ nowa );Cn• çio huerari•. ruMic1"' no Brosif·Port11ial_ um.1 lhie de 1rt1gos •contos hntnnM, ~b a dC'agna çlo genen-:1 de Hiuori11 do INitl"I • Vaeçorn ~s· e d;;i sua comp•ml"' -- tT091ú1 de scenos do mor npunhndtu em Uu14rante pelo seu e1p1rlto ob~er· vador l:C1tes contoa aerl'io iltu1trado1.

~\onotl !?enteado

-,+:1~· ----

I" 4,•

2.'

3.• e.•

MOCAS

Esta empreza, qu<> para s~r agra­davel ás suas numerosas e gentiS leltortl8 se nilo poupa !\ sacrt11cios de qualquer ordem. resolveu pubU· car periodicamente uma tmportsn· tlaeima sec~·úo dt• n101la11. t>m que os artigos d11scrlptlvo11 eejnm lllus· tradoa com n,::urhao~ 11 '"''re;, eot 111•clu:n es11et'i:1C'11. papel de luxo.

Est4mos orgauiiinndo esta secção da Revista por fórma quP não pos· sam exceder-nos nas ultimas no• I· d:1tlC'§ todos os grandes Jornaes de modas.

O MATAOOURO DE LISBOA

V•mos dedicar-lhe. no "º'"'° n.' 4')· alRum"' p1~ln4t·. que de.vrm •er Jtvel'tl4 inlittbttnltS. lõhrtludo por coup J.u p:r1\-ura1 quo lhes de,.. tan111mo-...

A obtcctin ~o 8' 1rnl Pm-tv11al colheu tm ti.a· .:,untt nlo só tntmores e wuiot MplCI~ do~ t1c.o. m._.. coo~1u 1.ambcm rf'proJ1.ur .. a.«n.U do mat.tn.;A de ~&a. o que eiruu111oe para mui.!I: gmto • urna noYidlde ..

--···•=-•-.··--lforlt. morlc de am!ir. mrlhnr llM~ a 1id1

~~,~~~,~il:.~ili~o~~~~~:i"~1':.'° Yum l.abio de mulher o 1ntbtl1n(C' Hhro J1vino do se ptt'T'lo !{OIO;

S. 1 morrer. qua.oôn ' mont ve"rurO"tQ, \o mundo 111lht:io. n'um s~ .. .-. Íft\.llntr, Vêr n'um olhitT. n·um f'r'to. n'um s.cmbLlntc. Alma nhrar n'um f"m1to oer\IOIO.

~o t morTtr ~quando ~ morto conf\1hlvo Senur nas •eias. como um fo.110 vivo, A volupla d11 came 1ppetccida;

Mii • iJas sem pez.ar 1:t.eriA~•tt. Porque. rnorrtndo lant..t v~1 go1.1r1 •'tone, morte de 1môr. melhor quo • v1d11

li

S. " morrer. qu.o1.ndo é morte MJO • Ido l~•r. wn1indo o cor•~~ •m1dct. UntMN\11, vibrar. •s-nM.!dn. ~- mnma com..m°'~~. no mc1mo •n.:tio;

~ 6 morrer. quindo a tomhra da um rc.:clo N:io lnt~rrompe o t'-UtHi ugraJo

~t:A ':~ ~:.~:u.'{;;c':: ~%fi~!j:~io

~ ~.:::~~~?uu:;i~~ s~~::·~~:~'h.W':eJo To.Ja a ternura da mu1btt q1JoriJa;

ru dm rronos dit am6r annfo 1 .orto: Moncr ,.._im. que \cnturou mon1 t •Mcwte. morta de •m6r. methor que a wid•··

B•hla-Bns11 - .... Elh1 paro. o marido. que 1 poo14: -F•••• VCrlOI ,,. ... toda " fCCtltO menot p3rl

mim. Vamos Li a vêr "'º menos como farts o meu ertll\rbio.

-06! mu1ha qurriJa, qu• triucu d'auumpto! -()U11t hutoria! ••. Eu í:aço o pnmtiro 1'trtO :

A'PJ~~r~:: ~~d~;t~ntl<t ~ poc1t, COP" cl~1d:

-Pro1<t•tr12 a Dn1 9"~ jof.# t'trJOJJ.I'

Page 19: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

llli . e orl ocio. -C-'l'l· t 1rnm.u t~t.t ~uin1ena 1' (;;,, 1m.t.r. em que 51! 01"tre1ou l ld~m1 "fb"°" th>rini: o 01hr//(J: e an· nunc:lil·~ r1m1 o pro:ii:i· ma •I ·intrn.1 01 ff•· /fl'f'Wl/1'f r~rJ dtbUti: d-1 "r.• D•rche; e- Cm "-'''' df' m.1 c.Jr.u. 6t.a tm rtciu u1rtcwdina­r • • tnnr do ln\ililuto l ram <l,

O . ttnrlo.- . .\ no­J'-" ue dtvc r~

r C: •Qt I' ti tUI no.te J" ·r. lri~nat Jo sr. \Uif\!•to <biir Pereira

d;a '101t.1. offidal do tHtC•M·. quo debuu como •u.::tvr Jna.ma· 11!0..

A J1\tr1hui('liO ~ 1 WJituinte.

\'irp:ini" ,\melln Vi,nn11 C.ulo\ ~ 1ntos Ftrrt.1rtd<t \laia AuRu~10 Mcllo f11)~'1;er • '111\cisco Santo•

. .\ •..:~:.o r ,, .... , em 'llho na 1.:tuaJiJ.aJ.e.

R1;h~~:~r,_r;!::=,.r:~·:e;~0: /:,~:C~!.1~~ d!lllJõs rdo •r. Juho IJ.aatu,. HoJ\J os prin.:i-

~::r~·:;:~~~~d. t1:a •:·~~;:~ !tfe1k~os n . -l tnf"llo. - \'olt•>U a comp1mhia Rous

t\. Brulo, que (.1rlt r~itl' do Ot,Jc,On run1 a tesu anh1i.;a do Jvllo R01a. e dcpo1S darJ a Sr--= ::~i';;, ~~~i~::;J! acto., oritt1n11t de Julío D.lnus.

g.>nJo do Morialva . . .... . , .. . 0·<'!0'~ ·•• ................. .. R u11odio. • . • .. • .. .. . ,_fmflo, 11lqull•Jor . • • . . • • •.• D~mpian•s, bolleln.> •••••• , •• , •• 10~0 ................... .

, \ ugusto Ros•. Al\•u. Jofio Rosa Ciil. ..\ntunu. A Piriheiro.

8RASIL·PORTUOAL

-,\rinun.:11H•O r;)r" eitl" thtzmo 11tn l pc'Ç·1 Jo ' ' "r.:elhno Ju \lc:4 l\lttfl, n1r11hidJ Jo romoni::a tittt1orJin.1rio dt 1 lénri S.:enkicvi:r Quo Yadis.

T1 .. au t1u1.-. -Ea.1a nout• ÍH•M "Fn!,,e J.1 j~''Ft~~fJJr,;;~Jj;. raH1~. trf!duuJa com o titulo

El·Rci... • •• Ros.aPan Jtrctnfat: •• • • • ••• Gcnot11I..... • • •• • •• C'.aJ:tit.:ío •••••••••• ••••••

Joté RkarJo J-'ran..:.kco c~u fmntftQ Telmo lntendtnta • • •

A1mir1nt~ •••••••••• c:;.,,enu1J.Jr • • • • •. \lc:•iJo... •• •••• •• •• J<>So... .. • • .. R01a. • , ... • • •• ,. · • • '.\1.-n;i, • • ~ .. • • • • Germ1'no • • •• , 1. r•~em •• • . • . • • •

.l.• r•gem •

"°orws F't-ma~dtt lo:lo'ilYil Gomet. l>cJphina \'1,t'1r ·\mel•n Barros Ettcrh•ní' Ctemihl• l lortdn1C

\ !!.CMUir cntr.mt om en~iol O f/omrnr d1.1s "'~"ll-+' '· or14retit •llrml\, 1rn.du1IJ1 pclOt H'J. Frei· tH Urnneo o \!dlo B~rrtto.

emG• -~~~.· ··~·,;,-0~1=f4~~:.0':z:~~t=~= () ('3 . ''",,..."' iõ 1·.,,.~11wt~o. lt.m 4- actos e: é J11 .,r. ,\rthur T•nt'CI ''º Mcllo . O con.elholto ••••••• ,.. ltmaJo'\ •• , • • • •• n f\a•So ............ .. Dr. Pim~ti.nh.I • • •• J4't'at •••• •••••••••••• D. a..-marJo ••••••••• l 'm ''l"'"'r' ~ . . . . . . . o cnffttntl\J.tJ·>r ,... • •• li.1m~. 4,.. 10 ,\. GeorJt1n1 •••••• J.,..p~• .... l..aura •••••• , ,. • •• :\timi . •• • •••• ••••••••• N'nd ••• . •..•.•• ,, • . .• , Rri,ifd•.,..... ••• ••• Uma creada... • • ,. • • •

CarJos.o Telmo \hrctlltto F ran.:.o '•tmc:nto \nt·•nJO •Je $.oâsa Aanibal Pinheiro ~, .... ..\lcunJ.tc Ferreira S•llri l01'pha de Otl•·elMI hobel 8..-ard· ·\J•laido CoUtinho

~~Ti1.~i~~ Adull1 Soller J'>,dmyra Ferrcirn

L>t}'K'I•. ·*"ºº te o p,.;,,(,fi comedia de 1 l.1• le\')' e Melllo~. tm 1 •.:tcJJ. 1raduuda ~lo "·

, ,..,n lda. , l>fpol> J. rcvht1 J'1 tnno Jo Souu O tu,, T11~11n t·' '"•C·t'~1. que Jcvt rcprc--. tCOl.11' IC', í 'Ol<l r11mOU'$ \"C:tl1 lhl n•.HtC Jc 14. cn•

:::;~ J0o"~1~~:d~;:'ç~.ºl}tr/~1;.~!~~:;:i;~~~ ~ºu!f: ;.':.'\ Jo tlllfl"'lf'U \til(lUll) \!.Jc:h"JO

-.\ •eeutr. rqr"' Jo li1rnflt·G••tJjlJ.

H u• dncio ( untl4"• . - f'.nt.111..w 11 rc:,·1ua J•· ~h al,..•:h- ~\"rrlN. que M 1nnuncili pitra Ll fim do rMJ O g1.111rJ..·rour• e t.:cnano ~o tt>doS uu•O~

f:ntn~nt•), Sãh·a l'trtJra. tr•oiformaJo em .:jlptt4+.>..fl)('1r, v e -r ' "-1u • a.u • 6llu Jã 1oNtliJo 4• /' J. 1 '•

~d!~' ~;;.u"'"l\1.-\ r,•;,•,r:, ~~· ::~;.[romctt "" •U• a.:m: ~~-irrt~ntõ

tl( A R.,u ,..,,rft.iJJ, tem ,; ,ao.Jr01 1ntit1.1I l·

... o~ o.),

1.• O entc:rr,.., 3.• (> s~nhor d.,, 11.t.\ 1.

t: ;~ :~~~::,b, 6.• A prarhe:a .. Jo ccfto. +\ Ji,1'1bu1,r•o 1: 1 Htiuinto:

HON, ........... ... . .Mtr.;ohn.1 ••• •, •• , o. f'J.c1.JA, •••.••• Julla....... • .. ..... Jol.o ttcynal~ló , • Fortun.1~ • •• • •• •• • •

~1';;tj.'~~!º~ .. : .. ~I lla:ue(.O. • , • • • , • ~ 0 L botnt'.t0. • • • • • •

\Jclina Ru ll \hn.1 d;u J~~'

1 11u Ar.gonu

~~.!!~ 1 ocu.no ronn

CatLtllO

'"'~ ::;..>arn

r•~\:': ti"~ L~ "" ·:r.~o~~ f::~:u":'KJ!vJ

o• ~i:ta~~~:.:;:,~:·:·~~~·,0:$r.1~~~re~~':1 J! Carnavrtl

Os nrthl •• •tu• Jcbuc•r 1m 1:1ta quinrenil, o que t1\·dum gunJc exuu. lor1m u duw11 'íu· nambulo uconuko ,\Ir. Pdlo, \tr. Rofit, o mais assom_hrcno cqullihrl\la t111• rac: 1oubrc_ o queixo um p111no o uma 1•nhurw h~ando-o. d11p._1r.!41JQ

~n~~\i~"~'h~~~l~.~~~~~t:~ 0411<>, .art11to1 jit ..

~'t{}'W~t~~~~~~{{:::'?11.'tf~~i(1$11.~~

A N TO N 1 O O O e O U TO ~~~!~~ºr1!~eE1:~1r.~~d~!:~: A.LF A-Y .A. TE ~~~~~~ d:.~~:::: :: ~:~~ee~~

Recebe e satlslu mommendas pm o Bnsll e Ah1ca com trude dmoato -~ Sempre os ultimas novidades 1- -

11

:R.."'C..7.A.. X>C> .A..L.JmC::J.=t.Xl"4. 1.:t..1, .1..• l ..,J poéUOA

~~~~~~}i;~vi~~'IJ1f!'}ji$_'1iJ;..v'fJ.vJ;._vf!,.v};..vJ;~/ÁvJf-.'I!~~

N'urn ull l>oi.1 serralhtaroa '1DJt1uus falanm •cçr.:a Ja

F.xrosiçio, rara 1 qu•I unham manJtdo cofrn 4 prova de logo.

-Oh• d.i.z: um, na ,,.,omlw1hhlbJ.dt d~5o

icja quem í6rl h' 11 e.pcnc-n..:ut ~uant~: metu um FtlJIO n UM Cllfrt e OIC n'um,t ~anJe Ío-­!;UCI,.. Qu•nJo o mthll M 411.J\1\·.i 1ncanJcsccn• u·1 manJ"~ abrtr o cofre: o eallo e.tua • an11r!

-E tu. dlllt o outro. 6r :a me1ma expencn dl O i.!drc ntlra &'m um fomo; quanJo o me· tAI come--:ava a dcncter40 manJc-i-o abn'" o p.Uo t.aoha me rrtdc> ••• Jo frio 1

-·-U1n H.l•l•••Je1ro h11 ..;<Jnfenar·.c a o JWJro pc:t~WHOd•lht:

-\'o.e~ •cnJcu .. t,urna \H F~to p r lebrol -~lo. tcnhor. -~ht. tu li con:ii g...1., tm •1.t2 c.ual -1 :ni.io fot pot'"'9'\1V 'UM.1 r1n •~ tahu pe-.lit.t.e

.otlho~

Page 20: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL-PORTUGAL ====

APONTAMENTOS D'UMA V~SPA t .'" m• r~11,.., an~a w· a~ .,.J Je C41·

ç:'io 1 m.u •de c•Ml1clra de nb1e:ho. por •Mim JJHf

l>tiJc 01 meu• tempos de- •• n1,:1 "1ohe1r• •t• hui.:, tenho v1•to d~ pauagcm, rw'uMndo 1qu1, Mh1nJo i111i, ''-'"º' ChOI da vtJ1, qut m~tr~m 14 evldenci11 a tcnJencia que em todot Ot ractO· ""~" M no111, qu:ando 1mda c:reançat, p1m1 o P".' pel 'IUc.', J11 homens, tcem de dcumpenh11r n CS•

~::_n~:{4:,!u~t~::l~~~11~.,~~ .. :/' quo ou· Vou aproent11r um uemplo, '1,Ue tenho bem

rrcwnte.

h.r.t roir uma maohl hnJawm• Je rnma· . .,. . 1:..t• comoço ~ \·clho, D\JI_. nen1 pc: r ""° de•u

de Mr bonno.

º ~~~.:.~~rã!~ t!i:rm~::1:., ~ro::,:·~~: 11Jornav1rn um m1gnifico iardim,. por1encen111 um1 soberba propricd.nde .. propncdJMJo n?'to fel de qut propricumo felii. Jo?.' ~:~~!~• t~~'f.t~d!!, corrcn .. polu )11rJim

Tr1to1 1mmeJi11tamcntc Je me tC'.'utel.ar da

:~~·n1~n~:~~~c~:::~0 m~Ae~mb~~:!j~~· tn~~ f'!~~ d~r~=~fft~mc!,hJ!º;i:c.º ~u~~ d••

:"\'.,m• raJ.n11 : um era o cocheiro, o outro o c11ullo.

Muuo hcm.

l••11-41r,1m-•e 111nno1. N!ío pMIO •1tun1 ltunhrar 'luan141, to bom que eu sou po~tuhlor11 Je uma memoria que f.u- procbgie>s

A wrJt r.t.na chuvou O •Coto. que era mui· to, prenJaa·mo o• movttntntos, f.u:enJo-mt 1r d'encontro a t•tdot °' arbuHOI, que eo~tnu na mm"- pr11Mgem.

Vt um1 i•n•U. 1beru no meu caminho. e, q~sa m•ll ampc:lhJ.t pc"lo 86nu do que pela

P'OF'frd::!~~0r' =~~··Ot c1bellos griulhot Jo uin 1u1euo, quo Jorm1t11n commocUmoote re 0

co~tado n'um11 poltrona. Pui:-me • obtctrv•l·o. Para melhor o í1111er -

por i"° que o oa111v11 vendo de baixo paroi cima - mudei-me dcllc1tlamen1c p3ta D ponta do nariz.,. como centro.. de f'tlvulade.

Sut'ito, dw.c eu 'ºm as mtnh.as azas • -Hã11'f1. ()ro ~sprra I Eu co-nlt'f:º "'J

tua! S<lhei-lhe rert o quei.ao. Como ponM n.trate­

gi.:o de obtcl'Y•iJo1 en de pnmeira orde.ml -t:' ,11,1 ••• "'"'º b f"~ "~' M4s fllc luxo,

sim smllort A corioW:laJt - quo n1o é s6 das ~nh_oi:"•

mas tambem d111 acnhofas Wspas - pnnc1p1ou comigo ,_. voh .. 1 e eu lev1n1ci vao, \UUei a meu bcl-prncr iodo o interior d1 ca11 .sempre com o ouviJo d escu11. Soube, por fim, o quo deic· java.

O homom.1inho que dormia, era o pequeno que cu conheci 1nnos antes, ess.. c"'.ança quà encontret no JOrd1m, com tllo pronuncJ1d11 voe..· çlo p.ua co.;he1ro!

Era mUustro' .... A J1ffcren~ ' •PfRH nn 1hrnari.as a gover·

nar ••• potqtJe ., nJe.u u: e..i:io!

. .. Di•' depn1• fut cncontr r o 01.Jun mooino - o

que mO\trava pronunc1111J11 ,·o:.açlo ptra 1tracio· nal - jll homem, d cbrc>, 1indt1 muno bem con· torvado, Hnt11cJ1> a un\11 J'°".l& .conversando ami­gavelmente com um out o 111d1viJuo ve:s11do ju~ .. 1~mento como e1lo: ch1Jipé11 ah!J, capote compri·

do ~hrui.io a füts larg.u .tmu1tltt e uma ..:or• rcit 10i bombrot.

Eu nJcinntu: . .• A.;au1 • Jitfercn i• nlo 4 nenhuma. l'ono

J1.n 10 M<Jt 'TOOI().

~~~

G11bna-1e T1lleynnd de quo nlnguom como eito conhoc:ia 1.1 regras do ctiquet• e Nbl:l dar• t:Qd" poH03 que r~c4bla om wa ciua o rraua· monto que lhe competia,

A»im, dando um tlmoço, a que ot.ti•tla um prtnc1po de sangue, e c.om ello muitot fiJaJgot • ~· de situ1çlo divtn1, • N.nJo Tal1e\·· l'lnJ quem trincha.-., wguodo o velho c0tu.imê, ho1• comple1»meote paMJo do moda, Talley­nnd dJuc 10 prin~pe :

- Pouo ter a honni Je mandar 1 V0111 AJ. teu um bocadinho de bife>

A.,,,. dMlttt': - De.-me \". Et• licetaçaquelhe df um pouco de bife.

A '"" ma,.9ut; :-Marquei, po_,.lhe nundar um pouco de bife. ur: ~~~dt~'h:nf: b;r;.''i~onJe queira receber ~ i:;;~Jd~~~~~. ~j~:/!~!r!'~~1cado de bi·

(e, t.enhor? Ao nu 1~c~tarlo: - Bife l Ma.., reparando que buia atnJ.1 um ~nriv•

de f'O'i.SO inferior ' de .. ,,.,.,ao, •na d1tticil t:nconuar uma formub nova. mas Tallt)'nnd nlo trepidou. Olhou I"'" " Mu ho<pN• humil­d1 tem. d1ur p1lnr•. e com o prto • a C..a Ít-' o gn10 de quem cor1a h1fc. --­Rn1rc eipo»Os:

Dlzo.mc, l..IUC'1l, quAI a detf'tl? que 1enu· rin1 maiit?

-Como te amo muito, Raul. o que sentiri11 m•l• d que tu Ac.:..sscs viuvo 1

~~~t{A'tíS'ffA~~iru~Cra;J\raNSi!DS?t~ H. p ARR y & SQN ol Em todoeoageneroa >o

Cuall1açk1 pm qaa t &u

~ Bilhares de precisão ctl J CILIHI TUILU lllRICJlll

flOftAJtCtl ,.,,...,., 1-..., &JLtu ~,... .... ,..no.

Jop dt•u•• •• a.oYidMe-O.n .... Tees.o. • Piaa• pen. todot o• joJOt

f11t1 4aJMi Jlma4rt hku1 •• ••• •••• •• .._._•41• a•

0A.&A rml'DAOA O tU.

ua•o.& l'• q.a.M o oaUUO•o UJuttr•d•

Coastrneçto de nulos de !erro e aço Caldeiras e macbloas a upor para terra e mar

34, R. VINTE E OUATRO DE JULHO 36 ' Ll!'-OBO.A.

Tubo1 de chumbo, borroch1. lonu., hu!'io • (erro.

Louça de íerro eunoltado. Retrotes do v1r101 ayttem

Objccto• propi°' 1'4" branJh _, ....

DOCOS DE BEPOBO~ÕO Em CRCILBOS easa José d'Oliveira EST1\li01 ~0 NO GINJl\~ U, tt, L. S. DOllNCOS, U, H

1$.,,~~,,~w~'!{i}R~~Ji..,,W~raso!Sz.SiZS'i!SõLXS!.Si!S:~

MANOEL CANICEIRO DA COSTA CARPINTERIA E SERRARIA A VAPOR

nutlf!O cFJlnl•rfrclmrulo <lo 1101·te flA) Brwril Foi tuntladv ., .. , IM?U

Prompttdilo, J'llpldez o modloldade de pre901

Grande Deposito Ot mate~~~ :a:,crlnlcçlt TITTA l>A l~J>U:-!'l'UIA, 124 1'A.RÀ... _ ,......._ .... __ _

Page 21: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL-PORTUGAL )

EKCYCLOPEDIU PDaTDGDElR lllUSTQOOU ~d.wt ~•TluM f t.• rJft1111, Prttf t• t:U o Dtutl (*'I• Jrt1lt1t,.)

irtd, 111000 rit1, t•t, 4010~0 1#11- 'Jl/fUl11' /lr-.Pft -1 .. f/f.,tf '' ._ c.4mitf• _,., u ,,,,. '' 11000 rilt lu.:u '' 1m

!DITOR!S: LElllOS A C.• aucceaao .. ea I .. nr.co d o M. Don1lna-o""• ua. - POJ.tTO

AGENTES NO RIO DE JANEIRO A. Masca .. e nhaa & C.•-tu da Q11tuda 31

lgnte 'mi 11 Bmll: l1l1 Caedes d'A111orlll OA•1TAL DO maTADO Dll: OOTAS

= =-----= = DICCIOIURIO UlllVERSAL pabl!GldO sob a dlreeçlo de llilllUO LBllOS

LMt• ' ' c.c.la lt6tto(;,.11iu 4t '"'• C.0.. • ,0U1kn{I• ftfKllYI .. '' Adr! ... o Aal.bfto 4c-5-; ,..._, AJ•to ck .,.,. A. A. fff.

nilU de <AIY• ... A.J F'11mn .. s.tn..O...t..-.a...n.., A.A c.tt ,..,.... .... C:....-;1, ,... ._..., ... Jil.edlit• \ C..._1.t P.sto, 0..-...• <:onw1•, Do.elit.p Jt..oe. M••No s.q.i,.n., Rnuto iibtt. Yirmtao hffln, f'u•,IK.o A•tolllo 111010, con1-. FnDdlCO da Pull 04, P'n.ilcWco 4• Auvtdo, YradKo Jbbeilro Nobtt, Hf'Oflq•t C•r'f1ltio d'A»-1MJl('lo, htme 4• Fat41, Jt,_. P"'9100

dr. Jdo rat•1,,.,.....A.~leo4C&MIMCornla.J s.a.,... .... .lllllt,J .. N. a..,..a.c:-. IM, JOl;f N11 .. G~-.. JoM hr•• M s._...., ... ~ ltt. , .. U~,J .... Pondlt. ..._. V~a,. M •'OL·uln ••••'· NMt Q.ltriol Pt• .. M•ruL&lil• Dou Fmw, 4r. ~do Jota•. dt. ao. ~rto Pril•.~kaat&.b4bdl. T"eoph1~ 8u1a.. V1ketmt de Ma11l"lf!l, coal.\V111H.a.u ••Uma.

PENSAO DERBY llold inslalla•lo com lo<lo o ronforlo moderno n·um d11>

1•mlo~ m•i• piltorcsru~ e smmlaveis 111• Pernambuco. 00 snlas u quorlos. Snlno do ''ís1la~ e do l~ltura. 1l;111ho~ t'm

luolos os arulnres. Luz clcl'lri~. Co•lnhn s11reri1Jr e vinhos r~­colhiolos. Grande sal5o J" bllhare.;. Jogo da bola. llol•s par' J1J\st·10. ele., Nc.

PRE<jl09 Zlll:OD:roos

GERENTE-ISUC ALVlREZ Y RODRIGUEZ

fUtrljf tthpq.ll~DA'llr. Cir.1 u ·nm•• a.• 111 O ••t 41 /Jutr 1u1• ,. tt• " hatl•

~--1 u... ... _ ... ,rum-'..... ~········ ······· ······ ~:o:o:~~~~~o:o:o::o:E~ •w- 1 e ... • J.ao 111 ..... u

Le-thl••-~-

Sorti.minto com1dc•o dt" li•10" de bne:ratura, dareuo_ tn"u-ucçJ,,,. d'

.......... < ... •• ................ .

~1.~~;!":et:;:;~;:C,d~ol\em•

BRASIL-POR fUGAL ll1rf1t ,,..,_,.,,,. H .f • CMl,.,tf4

"·~·· --+ -A nada 11 ndaub di

"IUSIL-PotTUGlL"

jAanteiga. Burnay Aviso aos entendedores a áe donas da caeae

Para ruer 80& Cosl1ha g precise

ka aultlg& para ..... Manteiga Burnay

Á "'"'"

tit~l~~~~§.~~~~~3 ... IHal IU prfoti-JK"" ,,,.,.....,;,,, d• Lúboa

~

AOINTlt O&JitAJ..

1010 B.ISTOS J~IOR 23õ, flua dos Fanqudros - bISBO.I\

...... .., .. OEPOSITARIOS EXCLUSIVOS

JoSo 1.uii Fem•ndes & C.• - R. da Prata, 181 1 t881 L11ho. Jeronymo Marcint & F ... -R Garren, 13 e tS, UibOa. • Jos.l Affon!IO Vi1nn1 & C.' - !.argo Camões, ]J e l.+, U.boa. ll O. de Camroo- R do Pnto. 187 1 191, Li.boa. Alveo Oinu, 11'1111oo & C • - R. S. Iulilo, 91 a 1o6, U.bo<o. Seb Corrh S-11r,uva Llm1-R. de S. Paulo, 111 e 113, UI.boa.

Page 22: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

6

e

N ·•~'iTA 1rande e arrtditoda labrin en­

wnlr•~ uma colleC(IO a mais completo

e on.da de mo-eis soli<los e ele1anl&­

mt•nte oonslruldos. das mais beUu • pre­

ciosas madeiras do pait.

A fabrica, que sem coot•slaçlo 6 oma

das primeiras do nosso pau, a'este 1enero

eoe<1rrt1a-1e da laelDn de mobOiu complo­

tu, mo•els nulsoa ou quaeaquer outros

1rab•lho1 da 'ºª uspudahtlud~. iOb Jus~nhos o muilltlas, com a m~for perlelçlo, elegancla • aolfdez; en·

carr6faodo-1e lambem de remeller para os Estados u encommeodu t ru111hdonadas com todu 11 cauleUu.

A fabrica, bem como 011~01 depositos, 110 lnows ao publico a quem con•idamos a Yitllar para julgar com

ac.erto doa prorreuos que • mt.sma tem alcaoç~do aa Industria de marceoeria; llcaado d'esle modo 01

srs. coo1umldoru, pelo aperí1·fço1n11·nto que 01 artela~los rnelam, habilltadoa a jolsu com ae1urU1ça o qoe

melbor lbea coonoba .ªº lea de ae muuirem de mo•el• de outra prooedeocla.

NOVOS RELOGIO S REMONTOIRS Com moslradoru lumluses us qam se li as hrts ú emm

P1n11 cncuinmcnJ.1 Jc 6 rclogio~ t.•z:~sc n ,1t·~on111 de 1 o •/ .. ~pc:J1~flo put.l Ponu,;;il <un1rn Vlllo do correic, 111c:Ju1n~tu de franquia, part• o llrfl"1l 'º"',..~ 'h'''lú· h~n..:11rio, incluindo, de fr11ntJul 1 ,

F'\J'"!JC•K 1oJ.1 • tlll hJo1Jc de re1Djt10'1 ror tUC:ammcnda, ~c111m chrO P .,,c1ro:.. :om bo~ :t1n' Jc ohscrutor1n, chr•,n•it1:rarhos, rel~iur Ji; ~crc h o .:um 1r1 o n mui& paJum~rlo 1~.

P. A. JOANNOT, FABRICANTE DE RELOGIOS J:'UN:OADO :&M 1847

GBNOVA (Suissa)

Page 23: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BR.\Sll,PORT!IGAL

SOCIEDADE DE SEGUROS MUTUOS SOBRE A VIDA El!'lta.do financeiro cm 1 d e Janeiro de 1900

8fopcstu rmb:du para SltJtO ctl ufa data •.• 70.283:0001000

St&arts rul111dt1 em Tl&tr •• • ••• ••• • • $0.U7:000h00 t lesma de re·!l&ltl • • • • • . • • • • • • • • UOt:165Sm Hms "'º'º' ,tlPtllOI em Utl • . • • . • l l.4St :OOOSOOO Sobru·OtrUUl nppllllllltll .. .••• '... 0t:m sao1 Setum mllu 1m 1899. . • • • • • . . • . . • 10 SU:OOOSOOO Y&ltr lClt&l sa~rt o n ltr Hllll&I de 1111· P1t1postu para sigvm IKUdU 111 !UI . USl:OO~SOOO Á 111 1 •rdt11 •" pt1111.......... IOO:OOC$0ll0 Inda t• UH • . . . . . • • . • • • . . . • . . l .Ul:SIUlll 4 Sllatrll '"ti &ti 1111 data.......... t.011:000$000

CONCLUINDO .o SEU PARECER. DISSE O CONSELHO FISCAL:

"Estes alga­rismos que defi­nem perfeita­mente os factos que acabamos de fri sar, fallam tal­vez mais alto e mais eloquente­mente em abono da correcção, ze­lo e criterio com que a sociedade toi administrada do que qualquer outro encemío que aqui regis­trassemos.

E, ref eríndo­se ao pagamento de sinistros, o Presidente cha­mou a attenção para o facto de que: .,

"NenhUDia. reclamação dividamen­te feita es­tava por sa­tisfazer na data em que se fechou o balanço".

Sociedade de Seguros Mntnos Sobre a Vida

~GABAN1I'IA DA AMAZONIAl* Faa me.ili! negocio, tem mniR eeguro• em wloor, tem oa aoua capi­

taes mols bem empregado•, poaauo nanioreH reaerwaa e realiaa 1uaiores eob-• annualmente do qua qualquer companhia do meamo genero.

Séd.e soc1a.1 • BELEM DO PARÁ-BRAZIL

7

Page 24: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

8 BRASIL-PORTUGAL

JOSE Sl.LVA & C. A Casa fundada etn 18"/9

Cap matriz-RIO

Unico estabelecimento no Rio de Janeiro com officinas

para fabrico de arreios de qualquer qualidade

COUROS, ARRfüOS E ARTIGOS PARA VIAGEM

Importação de couros, e de todos

os artigos para selleiros, correeiros, segeiros

e sapateiros

PREMIADA EM TODAS AS EXPOSICOES

CASA FILIAL

RU flottntlt d' AbtfD, 3\

S l'AUt,0

Casa malrtz,1.fabrl'a

Rl'A D\'OlllTAi\Drl, m .\

~. de S. l?edro1 -

31,32142

Page 25: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASlL·PORTt1CJAL

Page 26: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

COaPUllt •u •• Ul"'1U IUllJllU ••tt••"•" , ••• , ••• , ••.

~tt.UUlU1ftU

BR.ASIVPORTUGAL

-------

6 C:ESJ'f~ fr, l'Jl lV/r

C/IULCIAO CUITISTA ·I':

SUAS llAGESTADES E ALTEZAS O •N•Ut..TORJU

rt . •lo A...1·"'"'º"'· t oo. 1.0' 1 l~BO.\

CERA MANUFACTURADA ltua d~ Saaca 'larO••· 1 l 't

ANTIGA CASA NOGUEIRA DE SOUSA SUi:CES."iOfl

LU!Z .MIGUl!L FURTADO r:.,,.,,.,,. , •. ,,.,, "'° .. ""

tM jr;iyuth 1Ull J'1t t 1tW u• JIUt , ,.,.,,,

e!'~!~~~~~!!~~.!~,!~~!~~. "~~:;~~·',, .... ~"!t ~'r.·~~~ ~';!y~',ICfh~ c;J~:hu..-1a. SOUVIUl.\1\B•J•~ ..

A maior fabrica de BILHARES do mundo PIANOS t:~tS:•.:'=i'1·~··~1::,~°! "!"':Mr ws11x~

"'ªº'""· 5.25.25.25""2525""d525""66d5'"565.d2 .ANT01"1.!0 J. P. B.A'.11.dPAXO

Largo da Graça, 114. 115 e IH-Omctus·Trmssa do Monte-LISBOA !lclicr-Pboto-C~imico-Gra~hico , .............. "'º,_,. ............................ ,

P.IARlllHO&C.'- RoadeS.Paulo,216,2 .. - LISBOA i JOÃO BASTOS & e.TA = ...... nu""''"ª' l ô NAÇOE S 1 Tnbalhoo cm !OdO o «••cro de R'""""• ou101ypio, •i•<otnpblo. .... e o M M 1 s s E s E e o N s 1 e

~(ypi•, erc. E.1rtcialiJ1Je em phoco1rnuru. Oi preços ... ~ • ,.,, cm •oJoo '• 11:abolho.. LISBOA - Rua da Prata, 14, 1. •

ICx~<~n (•àao ptH·i'oltA.. ,••••••m•n••••ffn"9'fl•fn•n?t9'1'••-n••-nt P-5?'-5?-5?...S-i:.5?'....5?'-5?-5-2:5?"....5?'....5?'....5?'-5?-5?....5 ~------------------

ô c/l, E-' o~· ~o· lh ~ P-e...:> l :::5 o 'I ""-' C) w p V)' o V'> O '

~ o ::e ........t

PHgNIX. PEUNAMBUCANt\ (SEGUROS MARITJMOS E TERRESTRES)

FUNDADA EM 1870

\ '3>~. ~lfoucd ~'"'"u \Dlfotta DIR.1-:CTORIA

1. ê'J,'"''1 "im ~ie1~ Sí'c'f.11.:iné'~ ~ui.:. 'J) 11pt~r

SEDE : RECIFE- RUA DO COMMERCIO, 46

PE:F..N All.l.tBUOO

Ao Bazar da l 11d ustria T &YIJU HUOU l Ç.'

l COISWIW JOIO AL1UDO, '2 - Caiu Pt•ial •·' m-aus11r-tlli

O&.&•» a..t.YO• »a IUVJt•U.I 0 t TK-.. 4- •Mfff .... _ ,._ .............. . ._ ... ~

VendU por att.oado 0 a re\t.lllo

-~~--·0-R,A miilcoAmmm p. CA~~IPJto • e.'

PAPELARIA .B TYPOQRA.PHEA Oraade aorUmea\o 4• 'P•>•J.• aaof,on"• • ••tra.apJ-ro .. .&.J'U.

,.,. , .... plnlQnL POl't<IDOC9 40 ••rlptorlo. ObJoo- an.l•tloo• ,_.. br1Adoa. Tnb.U.oo •nosrapb1- - todo. °" ,...-..

Raa NoYa do AlouOLd&. 4.'7 & 4-LrllilDOA.

OOOOOOGOGO~+GOOGOGOOOGO

Page 27: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL-PORTUGAL li

Salsa, Taynyá o Mnrnre Beirão ---

SobertHIO d epri .. nUvo ,,., lltUIUltC

.lnrtnC& pd& Ulutrtd& 11.tpKttri& •• •1'1111 4• hti

Para d~nças originarias do sangue vici3Jo, dill'c rentes manifcstaç&• da syphilis, rheumati•mo, gonJ, cancros, escrophulns, tumores, boubas, ulceras de mau caracter no collo do utcro e 114rg inta, inchação nu (>C<nU, molutias da rcllc, cmp1gcn<, dartro•, c.u>naç&s, ~ranula•6es no rosto, vegct•Ç6c• e bk nhorrag1as af(Uda• ou· chronicos, dores steocopas e ne Yralgicu, inflammaç&s visccraes de olhos, ouvido., nariz, garganta e 1ntcstino"• e nas doenças dctcrmi· nadas por saturaç~o mercurial.

A SALSA TfoYUYÁ E MURUF\E Demanda muito pouw « •guardo e póde ser u.adn

sem que a pessoa interrompa sua• occupações; apc· nas se deve evitar as comidas ulgadu e gorduro>u e o uso de bebidas alcoolicu.

DEPOSITO - Droga.ria Beirão DI

Oarvalho Leite & O.•

lo.\ RUA COISILHlIRO JOIO !LJ'UOO, lftl

p.q-;:J .q-;:J.qe!~~ ~.q-;:J ~

• Agencia Financial ... PC>Fl.TUG.A.L

Ria. Genora.1 Ca.ma.ra. RIO DE JANEU! O SOBRE·LOJA DO EDIFICIO

UA

Associação Commercial do Rio de J aneiro

Continua mlK'rlu o 11agam,.11lo de 1nms 11.1 '.11i\id.1 r•uhlic;i porlll~Ul·U, runJ•d• 1' amorfüa1d DO< krmos d• JeghJaç~o \Í· Kttnlt.,, ,, LK!m al\~im a l'mfssão dt.1

Snqn<•t-1 Hobrc Portugnl

paga veis pelo BANCO DE PORTUGAL (CAIXA GERAL DO THESOURO PORTUGUEZ em to­das as capitaes de districto e sédcs dos conce­lhos do reino e ilhas adjacentes.

O agenlc Financeiro

ALFREDO BARBOSA DOS SANTOS. ~ ~r-::bc±-r=br.:!.br=b~~

V.'' WEHCESL1U OOIMARlES & C.A Cotnmlssõts e Consignações

llilPORTADORBS DB VINHOS

Telegrammae

W111culaa 1IUi

Cal xa do correio 11.• 212

R . General Camara. 17

Companhia Cera! d11 CR!dlto JAM!ial 1oPloguaz Ll8BOA L. .. ., 8 .. te A•t••I• <la~. 19

:la.nl\laoa laTJH)t.beaarto.: em obn~ç6ea rrcc1Jae1 • longo ,,.. .. j'uro de _., 4 •,.,,. l • 6 •/.,, do 10 • 6o arU\OI, Emp,...Umoe .. oont.a oor-­

rwnse: a Juro de .S •t. • comm1ulo de •1, •/. de 1 • 9 aAnOL Dre-,oeiioe a«cn.anM• • Pf"hO oe ' wdcm. •enceoJo i. • .• 6 ordem•) 'I. M prHo dt l mua, J ~· a 6 • 4 '!,ao anno. ProprtMade• : • CompaftMa tma .. "'

~;ln'C:~~ :::se.~.;~~~º. ~.z~~h~=uN:~º;:d:,:,~~f1::U ~!fd:. ,.çto q,u. reaoh• com a maior npidu q\Ui,un dM ~ "-. e... ,.. ...

-a:: ;;::; a:: oc

~ ... ... o .... "' :::>

P: e.:> :::>

f<l -o o o õ a: e <..>

Page 28: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900_1901/N48/... · al~umas chant.·ellariti~. ... rolloeara a par dOá tt,msr~tons, dos S11nlt~•·

BRASIL-PORTUGAL

! l U 1 J 1 U l J 11 l W 11 l l J l .J l J 11 J 11 lll J 11 lill l 1 J 11 VINHOS V€bHOS

LEGITIMOS DO PORTO l'nmla1tot1 a.H ••PG•looe•

to .. ac ... ,, ••• ~ "':od .. ~1.1..- ,.,, • ..,. ••• ,.

ANTIGA CAS A

PORTOJoão Eduardo dos Salll<>s REGISTRADA FUNDAD A E214 1.84!!>

a.i.g~ O• v1nh· com o n~ .. Jc minha -.a~ s.o llc'r-•cr cvn"1Jcradu1 ,;cnumm e 1uth,ntk01. qu•nJo tÍ\crcm nc» ro1uh11, c.t ptouli:111 1olhu , cr.1•11' ou cuco,, 11 m1m:a J 11 commer~io reg.1s1r.-J.1 de quo uw.

Á VUOA UI l'!JDAS AS CASl.S oa 1/UMUU O&D&ll JU,\.0 EDtJ/\RDO 00" SANTOS JU.,10R - Purt o

1111tr1111 11t r1 1nt t1 rrm 1111r11 1111rn 1t111 AGEllCl.l C EIHRAL

Fabrica S. Gonçalo E . DE ANDRADE & C.

(.Jô ~ • Chumbo Chumbo

de de

caço coça

(1~ ~.$1

Castro Matta & Irmão 04SA IMPORTADORA

Commhs6M e Coosl&naç6es

"' QUALIDADE >J 1 : 111 JOSt J..Ofts ftlttlM

Dureza1 A 11ont o d o 101100. Perfeição

Egualctade l.lp1cuhJn tc cm wmhot e a.a.eu•~ P•rca1•••••

1eeu1. TIL.&.e... •Aida•

e. •• C.11111 Ili

En.:.trTCft·l·S~ Jo vend.t.$ cm le11"10, de f'f•J"°"" utUJCK JH dtvi4.H J'U· bhcat., t;:tt•H e do f:.udot tontnos, 11!'.ç.kl de Bancot • t:omp.•nh1u . Camtu.10~. l lvppolhecas, et: ., t lC.i aním como r(.cebe ordena p.ar• í11ur

O MELHOR QUE EXISTE NO MERCADO

Vendas por grosso e o varejo

R. 15 de Novembro, i6 ~!t~.:~ ;!~.,;".';.~~i:1•• .. por· Padldos: Cllli POSTlL 7M Ender. telegr. SlTDRKO - RIO

PARA ARaa 1sde1a10, 71.PARi 18, R. de S. Pedro, 18 ( CA/110 DA l'llAV.ISSA Cl.llPOS UUUJ

Vinho VENTURA 8 Yillo mTlJB! e e1prenaimte preparado 10 PORTO

........ Moritenegro Ferreira & C:

8aooeaeor•• 4& uttr• o..s&

RICARDO JOSÉ DA CRUZ & c: h•••• .. 1110, 1 "' li• a m Mii• t1

.. .1 ti. ~oulnard da 1tQpublica. 44 FILIAL EM MANÁOS

ToNIPICA 1 NUTF\E a REFRIGEf\A

SI ot Y\Dhedoa dlt Alto [)o,.,o pr_odutcm a un 1bençnad1 de que a nU"lt o Vl•.ho V11tat:urA. o u.n1co qu•, com nnt• "'""" i.nconlt•I•· ~ w •rrhca no 1ru1tncnto J .. anemtu nb1Jdca e do l7m~tu.mo. nu

C.OOH~::l~::· ~~e~~to1 ;~:{h~d~(~t:ffi~~~iaºd~OI, Ctç.

Vinho VENTURA

CASA AVIADORA Commissõea e Con11ionaçõe11

RIO CE vANEl~O

~-V..;.~;-v.~~~~~V.'11~;.~v~;,,v~

1 H~!~t~pare~,~~.~~R~oÇA 1 ·>. - ->-+-<-- ~ ~ Completamente reetaurado e mo-7. bilado. Tratame nto de primeira or-r" dem diepondo de 80 quarto• inde- ~ ~ pendentes, com janellas multo con- ~ ,.. fortavels e h"Jolenloo•.

~ - ->-+-e- -~·" O Hotel Bragança, pela sua situo• • çao na cidade C:o li'orto t o unlco que

convem aos viaJontes com famtlias

1 Yensão diaria l:;;.i;-comprohondendo alimenlação e vinho ti o aotual proprletarlo e gerente J . P. Marn?iros

-? convida todos os flajaates a lastallar-se no ;E

~ HOTEL BRAGANÇA ~ ~ ~ ~ Bad111~ 11111rap!11CD M~DEJJi~ (':4 .l\~'.1\"'~~'1"~1'~'1""..1-!°-N"1W~-t~-t~