brasil: populaÇÃo e transiÇÃo demogrÁfica cap: 34 e 35 geografia 2ª série

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BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

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Page 1: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

BRASIL:

POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICAcap: 34 e 35

Geografia

2ª Série

Page 2: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

A cor dos brasileiros

Pardos

Cafuzos (negros + indígenas)

Caboclos (brancos + indígenas)

Mulatos (negros + brancos)

1 Composição étnica brasileira

Page 3: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

A herança da escravidãoOs negros começaram a chegar à colônia portuguesa na

América no início do século XVI.

Cana-de-açúcar na Zona da Mata nordestina

Século XVII: a expansão da cultura algodoeira estendeu a economia

escravocrata até o Maranhão.

Século XVIII: a descoberta de metais preciosos na região de Minas Gerais e a

introdução do cultivo do café no vale do Paraíba impulsionaram o

mercado escravista.

Page 4: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

Desde os primeiros tempos da colonização, os escravizados protagonizaram inúmeros episódios de rebelião.

A maior parte dos negrosrebelados era recapturada, mas muitos conseguiram escapar e

refugiar-se nosquilombos.

Quilombo dos Palmares

Constituição de 1988: reconheceu aos remanescentes das comunidades dos quilombos o direito à propriedade definitiva das terras que ocupavam. Em 2008

existiam 1.305 comunidades quilombolas identificadas no Brasil.

1 Composição étnica brasileira

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Localização dos quilombolas

Áreas quilombolas identificadas no BrasilÁreas quilombolas identificadas no Brasil

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Os imigrantes e a substituição da mão de obra escrava

Em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz decretou o fim do tráfico negreiro.

Início de novo fluxo imigratório

Substituir a mão de obra escrava.

As fazendas de café foram o primeiro destino de mais de

70% dos milhões de imigrantes.

1 Composição étnica brasileira

Page 7: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

Fórmulas

Densidade Demográfica ou População RelativaD.D. = POP. ABS = 190.700.000 = 22,4 hab/km²

ÁREA 8.514.786

Taxa de NatalidadeT.N. = nascidos (ano) X 1.000 = 21%o

pop. absoluta A cada grupo de 1.000 pessoas nasceram 21 crianças

Crescimento Vegetativo é a diferença entre a taxa de natalidade e taxa de mortalidade.

C.V. = T.N. – T.M.

Taxa de MortalidadeT.M. = óbitos (ano) X 1.000 = 23,3%o

pop. absoluta É contabilizada crianças que morrem até 1 ano de idade no grupo de 1.000.

População Absoluta – total de habitantes de um país.190.700.000 (2010, IBGE)

Área: 8.514.786

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Transição demográfica brasileira

Nas décadas de 1950 e 1960, a maior parte dos países subdesenvolvidos registrou taxas elevadas de incremento

populacional.

Desde a década de 1970 a população brasileira cresce em

ritmo cada vez mais lento.

Essa diminuição do crescimentovegetativo é resultado direto daqueda da taxa de fecundidade.

TAXA DE FECUNDIDADENos anos 1960, cada brasileira teve, em média, seis filhos;

em 1984, o número médio de filhos por mulher recuou para 3,4;em 2006, cada brasileira teve, em média, dois filhos. Em 2010, 1,9

filho.3 Transição demográfica brasileira

Page 9: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

Crescimento populacionalNatalidade Mortalidade Crescimento

ALTA ALTA BAIXO

ALTA BAIXA ELEVADO

BAIXA BAIXA LENTO OU ESTAGNADO

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A demografia e a saúdeDe 1891 a 1900, a taxa de natalidade girou em torno de 46% e a de

mortalidade chegou a mais de 27%. As doenças infecciosas e parasitárias eram as principais responsáveis pela elevada

mortalidade da população brasileira.

Proclamada a República, o saneamento dos principais

centros urbanos tornou-se uma das prioridades nacionais.

Cortiços e habitações populares passaram a ser sistematicamente

fiscalizados pelos agentes sanitários.

3 Transição demográfica brasileira

No censo de 2010, a taxa de natalidade girou em torno de 21%o e taxa de mortalidade de 23,3%o. A expectativa de vida em torno de

72 anos de idade e a taxa de analfabetismo de 9,6%.

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Declínio da mortalidade

O padrão de elevada mortalidade só começou a ser rompido na década de 1940.

Dedetização Introdução de antibióticos

Difusão de novos hábitos

Campanhas públicas de educação em saúde

Campanhas nacionais de combate às doenças

endêmicas

Desde 1973, programa de vacinação nacional

3 Transição demográfica brasileira

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Declínio da natalidade

3 Transição demográfica brasileira

Brasil: pirâmides etáriasBrasil: pirâmides etárias

Page 13: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

A estrutura etária

Brasil: mudanças na estrutura etária da populaçãoBrasil: mudanças na estrutura etária da população

3 Transição demográfica brasileira

Page 14: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

A política demográficaHistoricamente, o governo federal estimulou

o crescimento demográfico.

O governo considerava que oelevado crescimento vegetativo

seria fator de progresso.

Mão de obra abundante e barata

Ocupação dos espaços

demográficos do interior

3 Transição demográfica brasileira

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ESTRUTURA ETÁRIAESTRUTURA ETÁRIA

Page 16: BRASIL: POPULAÇÃO E TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA cap: 34 e 35 Geografia 2ª Série

Direito reprodutivoA Constituição de 1988, em vigor, refere-se ao planejamento familiar como “uma livre decisão do próprio casal” e estabelece que “compete ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito de livre decisão sobre o planejamento familiar”.

Campanha de planejamento do Ministério da SaúdeCampanha de planejamento do Ministério da Saúde

MIN

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IO D

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3 Transição demográfica brasileira