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Rômulo Paes de Sousa Secretário Executivo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Brasil BRASIL e CHINA na ÁFRICA: Desafios da Cooperação para o Desenvolvimento Confederação Nacional do Comércio (CNC) - SBN Quadra 01, Bloco B - Brasília, DF 09 Junho 2010

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Rômulo Paes de SousaSecretário Executivo

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à FomeBrasil

BRASIL e CHINA na ÁFRICA: Desafios da Cooperação para o Desenvolvimento

Confederação Nacional do Comércio (CNC) - SBN Quadra 01, Bloco B - Brasília, DF09 Junho 2010

Relações Brasil-África: evolução

• Pós-Guerra Fria

Papel indutor para novas políticas de cooperação na agenda internacional da Declaração do Milênio (2000): Objetivos do Milênio e foco no desenvolvimento social e humano

Relações Brasil-África: evolução

• Governo Lula

Reposicionamento brasileiro no cenário internacional

Foco na cooperação sul-sul, resultando em fortalecimento das relações com países africanos

Paradigma de cooperação para a área social: desenvolvimento de competências e capacidade técnica nos países receptores

Drivers para a Cooperação Internacional Brasil-África na área social

Foco no fortalecimento

institucional dos países receptores

Transferência de tecnologias

sociais adaptáveis à

realidade local

Proximidade cultural (e

linguística) aos países

africanos

Efeito multiplicador das ações de cooperação

IBAS

Instância social:• Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Social

“O IBAS investe na solidariedade entre países do Sul. O Fundo IBAS de Combate à Fome e à Pobreza quer ser umexemplo de como países de menor desenvolvi- mento relativo podem se beneficiar das experiências de outrospaíses em desenvolvimento". Discurso do Ministro Celso Amorim na Reunião Ministerial do Fórum de DiálogoÍndia, Brasil e África do Sul (IBAS). Rio de Janeiro, 30 de março de 2006

ASPA

Instância social:

• Reunião de Ministros deAssuntos Sociais

A proposta fundamental da Cúpula é promover a aproximação no âmbito da cooperação Sul-Sul.Além do diálogo político, a Cúpula incluirá em sua agenda temas como cooperação econômica ecomercial, cooperação cultural, cooperação científico-tecnológica, coordenação em forosmultilaterais econômicos e comerciais e colaboração em temas sociais e de desenvolvimento. Notaà imprensa. Preparação da Cúpula dos Países Árabes e da América do Sul. Brasília, 21 de marçode 2005

CPLP

Instância social:

• Reunião de Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais

“A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa é mais do que um espaço de confraternização entre povosirmãos. Somos oito países, com uma população de 230 milhões de habitantes comprometidos com ademocracia e a justiça social”. Discurso do Presidente Lula durante a V Conferência de Chefes de Estado e deGoverno da CPLP. São Tomé, 26 de julho de 2004

Países com Cooperação Bilateral - MDS

Cooperação prestada pelo MDS

• Formação e Capacitação

• Assistência técnica (diagnóstico, experiências-piloto)

• Seminários e Oficinas para intercâmbio de conhecimentos e práticas

• Missões de prospecção

• Missões de estudo e intercâmbio

Transferência de rendaCADúnico

Gestão do Bolsa Família

Segurança Alimentar e Nutricional

Fome Zero

PAA

Cisternas

Equipamentos de SAN

Assistência Social

BPC

PETI

SUAS e CRAS

Avaliação e Gestão da Informação

Avaliação e monitoramento

Matriz

Principais Demandas de Cooperação dirigidas ao MDS

•Parceria MDS/DFID/IPC-IG

•Pilares:- Cooperação Técnica Regional-Assistência Técnica para o desenvolvimento de programas de proteçãosocial ou melhoria das iniciativas já existentes. - Missões de Estudos- Ensino à distância: lançamento de website (disseminação das atividades do programa)

• Países: Angola, Moçambique, Gana, Quênia.

Programa Brasil-África de Cooperação em Desenvolvimento Social

Projeto-Piloto de Cooperação Brasil – Gana. Junho a setembro de 2007parte ganense, que lançou, em abril de 2008, o seu Programa piloto de transferência de renda, o LEAP, como parte da Estratégia Nacional de Proteção Social

Missão de Estudos de países africanos ao Brasil (Study Tour). Brasília e Recife, 25 a 29 de agosto de 2008. Participaram Angola, Moçambique, Gana, Quênia, Namíbia

“Desenhando e Implementando Programas Sociais de Transferência de Renda – um curso para formuladores de política e oficiais de programa”. África do Sul, julho e setembro de 2007, julho e novembro de 2008 programa de países de baixa e média renda para melhor desenhar e implementar programas de transferência de renda com condicionalidades

Cooperação prestada pelo MDS

Missão de Assistência Técnica a Moçambique. Maputo, 26 a 30 de abril de 2010Sistema de Registro de Beneficiários (OIT e INAS)Assistência Social e Avaliação e Monitoramento (INAS)PAA e Cisternas (SETSAN)

“Diálogo Brasil-África sobre segurança alimentar, combate à fome e desenvolvimento rural”. Brasília 10 a 12 de maio de 2010 construção de plano conjunto de cooperação que permita a promoção e o fortalecimento da segurança alimentar e do desenvolvimento rural e melhores resultados no combate à fome, com preservação ambiental, por meio da identificação de ações e projetos de interesse dos participantes

Cooperação prestada pelo MDS

Acompanhamento dos Projetos de Cooperação Internacional

Programa Brasil-Africa

Contratação de Consultor para avaliação do Programa Brasil-Africa – DFID/IPC/MDS (Em andamento)

Relatórios de Acompanhamento – DFID/IPC/MDS

SIAIN - Sistema de Informação de Acordos Internacionais:registro de ações prévias e realização de despesas,planejamentos, comprometimentos (valores contratados),pagamentos de parcelas e saldos executáveis (BID/MDS)

Desafios e Perspectivas para Atuação Internacional do MDS

Dificuldades:

• baixo grau de desenvolvimento e debate interno sobre a realidade social – problemas na formulação de demandas para a construção de um sistema de proteção social

• contexto político instável - fragilidade institucional e política para implementação de política públicas

Desafios e Perspectivas para Atuação Internacional do MDS

Meta: Auxiliar os países africanos na concepção e consolidação de sistemas de proteção social nacionais

Expectativa impactos mais efetivos tanto nos países demandantes quanto no próprio corpo técnico do MDS

agregar valor a essas atividades (refinar demanda, preparaçãosubstantiva das Missões, monitoramento da cooperação prestada)

Avaliação e redesenho da modalidade de cooperação prestada erecebida pelo MDS