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BRASIL NO SÉC XIX

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Brasil no Império

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Page 1: Brasil

BRASIL NO SÉC XIX

Page 2: Brasil

Guerras Napoleônicas forçam a Corte Portuguesa a vir ao Brasil;

Com o Bloqueio Continental imposto por Napoleão Bonaparte, Portugal decidiu transferir a Corte para o Brasil, com o auxílio da Inglaterra;

Page 3: Brasil

Dom João VI, antes de fugir para o Brasil.

Page 4: Brasil

Príncipe Regente de Portugal e toda a Família Real embarcando para Brasil no cais de Belém.

Page 5: Brasil

Dom João VI e Carlota Joaquina de Bourbon.

Page 6: Brasil

Principais Medidas adotadas por D. João VI ao chegar ao Brasil Abertura dos portos à nações amigas –

Inglaterra;

Incentivo à pesquisa sobre novas espécies vegetais com a criação do Jardim Botânico – instituto agronômico;

Page 7: Brasil

Carta de Abertura dos Portos, de 1808. Atualmente na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro.

Page 8: Brasil

Principais Medidas adotadas por D. João VI ao chegar ao Brasil Autorização de atividades industriais;

Criação de diversos órgãos públicos, como o Banco do Brasil e o Tribunal de Justiça;

Assinatura de Tratados de Aliança e Amizade de Comércio e Navegação;

Page 9: Brasil

Principais Medidas adotadas por D. João VI ao chegar ao Brasil Criação de Escolas, como a Escola

Superior de Matemática, Ciência, Física e Engenharia, a Escola Médico-cirúrgica, Academia e Hospital Militar;

Criação da Biblioteca Real , da Imprensa Régia e da Academia de Belas Artes (Missão Francesa);

Page 10: Brasil

Principais Medidas adotadas por D. João VI ao chegar ao Brasil Elevação do Brasil à categoria de Reino

Unido a Portugal e Algarves, maior autonomia administrativa, (1815);

Page 11: Brasil

A Revolução Pernambucana (1817) A situação sócio-econômica de Pernambuco; Tradição de oposição à metrópole (Guerra

dos Mascates);

Influência dos ideais da Revolução Francesa – Recife era considerada a Paris Tropical;

Page 12: Brasil

A Revolução Pernambucana (1817) Grande seca de 1816;

Queda nos preços de açúcar e algodão, devido a concorrência do açúcar antilhano e do algodão dos E.U.A.

Page 13: Brasil

A Revolução Pernambucana (1817) Os participantes do movimento:

padres e intelectuais, formados ou envolvidos com o Seminário da Capitania, fundado em 1800, pelo bispo D. Azeredo Coutinho.

Em 06/03/1817, os revoltosos tomam Recife e organizam um governo republicano, garantindo a tolerância religiosa e a igualdade de direitos para os proprietários;

Page 14: Brasil

A Revolução Pernambucana (1817) Solicitaram apoio aos Estados Unidos e a

Inglaterra;

Durou apenas 75 dias, devido a profundas divergências internas entre os líderes do movimento;

Após a vitória do governo de D. João VI, os principais líderes foram presos e condenados à morte;

Page 15: Brasil

Revolução Liberal do Porto (1821) Movimento iniciado por comerciantes

portugueses da cidade do Porto;

Os revoltosos conquistaram o poder em Portugal e elaboraram uma Constituição de caráter liberal limitando os poderes de D. João VI, exigiam a volta do rei e recolonizar o Brasil;

D. João VI concordou em voltar para Portugal (abril de 1821), deixou seu filho, D. Pedro como príncipe regente do Brasil;

Page 16: Brasil

A regência de Dom Pedro Pressão para o Brasil retornar a posição de

Colônia pelas Cortes portuguesas;

Restrição de autonomia do governo de D. Pedro e exigência de sua volta à Portugal;

Diferentes setores da sociedade brasileira, liderados pelos latifundiários e grandes comerciantes uniram-se para formar um Estado independente e apoiaram D. Pedro a desobedecer às ordens de Portugal;

Page 17: Brasil

Dom Pedro de Alcântara. Príncipe Regente do Brasil.

Page 18: Brasil

A regência de Dom Pedro

Partido Brasileiro, composto por homens de diferentes posições políticas, mas com o objetivo comum: enfrentar as Cortes e seu projeto colonizador para o Brasil e segurar o príncipe regente no Brasil;

Page 19: Brasil

A regência de Dom Pedro

DIA DO FICO – Em 09/01/1822, D. Pedro recebeu o documento contendo mais de 8 mil de assinaturas, elaborado pelo Partido Brasileiro solicitando a permanência do regente no Brasil. D. Pedro declara: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico;

Page 20: Brasil

Possíveis datas marcantes para independência brasileira

7 de Setembro; Pouca importância na época, sendo fincada nas décadas de 1860/1870;

03 de junho; liberdade e aos direitos dos cidadãos de legislar; data da Convocação da Assembléia Constituinte;

12 de outubro; data da Aclamação de D. Pedro como Imperador Constitucional do Brasil;

Page 21: Brasil

Dom Pedro dando o grito da Independência, às Margens do Rio Ipiranga. Tela de Pedro Américo.

Page 22: Brasil

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL resultou da luta da aristocracia rural com

o intuito de manter relações diretas com a “nova metrópole” do sistema capitalistas – Inglaterra;

A autonomia brasileira constitui como um ato conservador, sem questionar vínculos de dependência;

Page 23: Brasil

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL Busca assegurar a manutenção da

unidade territorial e o sistema produtor escravista e latifundiário;

Manutenção do regime político monárquico absolutista;

Page 24: Brasil

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 1822 – coroação do primeiro “imperador

tropical”;

soberano de um território cuja bandeira manteve o losangulo amarelo, símbolo da Dinastia dos Habsburgos, retângulo verde, símbolo da Casa de Bragança;

reafirmação do caráter conservador da proclamação da independência;

Page 25: Brasil

Dom Pedro dando o grito da Independência, às Margens do Rio Ipiranga. Tela de Pedro Américo.

Page 26: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

O novo governo de D. Pedro I foi aceito pela maioria das províncias;

Houve resistência nas regiões do norte e do nordeste, controlados por militares e comerciantes portugueses, que lutaram para manter os laços com Portugal;

Page 27: Brasil

Províncias brasileiras em 1825.

Page 28: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

As lutas entre tropas portuguesas e o governo brasileiro duraram cerca de um ano, nos estados do Maranhão, Bahia, Pará, Piauí e a Província Cisplatina (Uruguai);

O reconhecimento internacional iniciou pelos Estados Unidos em 1824, país que adotava o anti-colonialismo europeu, tendo interesses econômicos e políticos sobre o continente americano;

Page 29: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

Portugal só reconheceu a independência através do pagamento de 2 milhões de libras esterlinas pagas pelo Brasil, que recebeu empréstimo da Inglaterra;

Page 30: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

Os demais países reconheceram a independência brasileira com algumas exigências:

a Inglaterra exigiu o fim do tráfico negreiro e a renovação do Tratado de Comércio de 1810;

França, Áustria, Bélgica e Dinamarca exigiram a mesma taxa de imposto (15%) de privilégio dos ingleses;

Page 31: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

Primeira Constituição: Em 1823, a Assembléia Constituinte apresenta o Projeto de Constituição com os pontos principais: Proibição de estrangeiros ocuparem cargos

públicos (deputados e senadores);

Limita os poderes do Imperador e amplia os poderes do Legislativo;

Constituição da Mandioca;

Page 32: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

D. Pedro dissolveu a Assembléia, devido ao projeto de limitação de seus poderes;

Mandou elaborar uma nova Constituição no prazo de 40 dias;

Page 33: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

A Constituição de 1824:

Criação de 4 poderes de Estado – Judiciário, Legislativo, Executivo e Moderador;

Novo sistema eleitoral – Eleitor - renda anual de 100 mil-réis, deputado – 400 mil-réis e senador – 800 mil-réis;

Page 34: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

Submissão da Igreja Católica ao controle político do imperador;

Sistema do padroado – os salários dos membros da Igreja eram pagos pelo Estado e o Imperador nomeava os sacerdotes para os principais cargos eclesiásticos;

Proibição pública de qualquer culto não-católico;

Page 35: Brasil

PRIMEIRO REINADO – D. PEDRO I (1822 – 1831)

Contestação de políticos de pensamento liberal contra medidas consideradas autoritárias, tais como a dissolução da Assembléia Constituinte, expulsão de deputados, censura à imprensa, imposição da Constituição de 1824 e a instituição do poder Moderador;

Page 36: Brasil

A Confederação do Equador (Julho de 1824) Movimento eclodiu na província de Pernambuco

devido ao descontentamento na sociedade nordestina;

Elite agrária-exportadora: queda das exportações do Açúcar;

Classe de pequenos comerciantes, militares de baixa patente, mestiços negros livres e escravos, encontravam-se em estado de miséria;

Page 37: Brasil

A Confederação do Equador (Julho de 1824)

Principais líderes: Cipriano Barata Frei Caneca

Frei Caneca defendia a instituição do federalismo, contrário ao mandato vitalício dos senador e condenava o poder Moderador;

Page 38: Brasil

A Confederação do Equador (Julho de 1824)

Estopim: nomeação por D. Pedro de um novo presidente para a província de Pernambuco;

os revoltosos pretendiam formar um novo Estado, reunindo as províncias do Nordeste;

Regime Republicano e federalista, além da proibição do tráfico de escravos no porto do Recife;

Page 39: Brasil

Tropas do Exército desembarcam em Recife, para combater a Confederação do Equador.

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A Confederação do Equador (Julho de 1824) A revolta expandiu-se para as províncias do

Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas;

adesão ao movimento de homens livres pobres e escravos e a adoção de idéias de extinção do tráfico negreiro e de igualdade social;

as elites locais afastaram-se do movimento, facilitando a vitória do Imperador. O movimento foi derrotado em novembro de 1824

Page 41: Brasil

A Confederação do Equador (Julho de 1824)

líderes foram presos e condenados à morte, mais de uma dezena de rebeldes. A sentença de Frei Caneca foi o enforcamento, mas não conseguiram ninguém disposto a executar tal ordem, tendo que transformar sua pena em fuzilamento.

Page 42: Brasil

Reunião da Confederação do Equador.

Page 43: Brasil

A Guerra Cisplatina

A colônia do Sacramento foi fundada por portugueses, mas colonizada por espanhóis;

Em 1816, D. João VI determinou a incorporação da região ao território brasileiro, denominado como Província Cisplatina;

Os habitantes dessa região não aceitavam pertencer ao Brasil, pois tinham língua e costumes diferentes.;

Page 44: Brasil

A Guerra Cisplatina

Em 1825 eclodiu um movimento de libertação da província, com o apoio da Argentina.

D. Pedro declarou guerra à Argentina;

Page 45: Brasil

Província da Cisplatina.

Bandeira da Província Cisplatina.

Page 46: Brasil

A Guerra Cisplatina

A luta durou até 1828, quando a Inglaterra intermediou um acordo, estabelecendo a criação de um país independente, a República Oriental do Uruguai;

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Batalha de Caseros, na Guerra do Prata (1825).

Page 48: Brasil

DESGASTE DA IMAGEM E A ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I: - Fatores políticos: Dissolução da Assembléia Constituinte e imposição da nova Constituição Conflitos entre o Partido Português e os

brasileiros – sucessão monárquica portuguesa; - Noite das Garrafadas – Tensões políticas; - Fatores econômicos: Desequilíbrio balança

comercial; Déficit econômico – Confederação do Equador e Guerra da Cisplatina;

Abdicação de D. Pedro I (1831);

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PERÍODO REGENCIAL (1831- 1840) Regência Trina Provisória (1831); Regência Trina Permanente (1831 – 1835); Regência Una (1835 – 1840); Déficit balança comercial; Revoltas populares – Cabanagem, Farroupilha,

Sabinada, Revolta dos Malês, Balaiada – autonomia das províncias e crise econômica;

- Criação da Guarda Nacional; - Clube da Maioridade;

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Guerra dos farrapos

Page 51: Brasil

D. Pedro II, fala ao trono.

Page 52: Brasil

SEGUNDO REINADO (1840-1889)“Não havia nada mais parecido com um

Liberal no poder do que um Conservador no Poder”.

Eleições do cacete; Parlamentarismo às avessas – Gabinete do

1º ministro; Revolução Praieira (1848) Nova atividade econômica: Café (Sudeste)

– mão-de-obra imigrantes assalariada;

Page 53: Brasil

SEGUNDO REINADO (1840-1889) Industrialização – Barão de Mauá – extinção

do tráfico negreiro e taxas importação até 60%;

Urbanização: Iluminação, bondes, ferrovias, bancos, etc;

Crise Império: Questão Christie (1863-1865) Participação do Brasil em três Guerras:

Oribe e Rosas (1851-52), Aguirre (1864-65) e a Guerra do Paraguai (1865-70);

Page 54: Brasil

Locomotiva de mauá

Page 55: Brasil

Batalha do Riachuelo

Page 56: Brasil

Lei áurea

Page 57: Brasil

Fim do Império Abolicionismo; Movimento republicano; Conflito com a Igreja; Conflito com o exército;

Page 58: Brasil

Proclamação da república

Page 59: Brasil

Marechal Deodoro da Fonseca

Page 60: Brasil

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA – 15/11/1889 Governos militares (1889-1891) - Deodoro e

Floriano Peixoto = 1ª e 2ª Revolta da Armada; Revolução Federalista;

Governo republicano – militares, cafeicultores e profissionais liberais;

- Federalismo e Constituição Republicana; - Separação entre Igreja e Estado; - Crise econômica – Encilhamento; - Voto aberto – Maior de 21 anos (exceção de

mulheres, soldados, mendigos e religiosos; 

Page 61: Brasil

Marechal Floriano Peixoto