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FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: FOCALIZANDO A RELAÇÃO TEORIA-PRÁTICA Cristina Branco RESUMO Este trabalho tem por idéia a proposição de um novo formato para a formação continuada de professores da rede estadual do Paraná tecendo uma crítica ao formato atual e suas limitadas contribuições ao processo formativo do professor. Remete à importância do espaço escolar como “local privilegiado de formação” no sentido de resgatar a verdadeira função da escola e do conhecimento e adota o método materialista dialético-histórico na busca do enfrentamento dos desafios tomando como princípio a tendência pedagógica histórico-crítica. As atividades de formação que constituem a proposta se orientam por dois objetivos básicos: a ampliação do universo de conhecimento dos professores e a reflexão da concepção histórico-crítica norteando o trabalho educativo, pautada em reflexões e operacionalizada no Projeto Político Pedagógico. Palavras-chave: Formação continuada de professores, espaço escolar, pedagogia histórico crítica, universo do conhecimento, Projeto Político Pedagógico. INTRODUÇÃO A formação continuada é uma estratégia de melhoria da qualidade de ensino. Consiste em estabelecer propostas que contribuam para que o conhecimento seja socializado, da melhor forma possível, num processo de humanização. Desta forma, a qualificação e a capacitação do docente para uma melhoria de sua prática, por meio do domínio de conhecimentos

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Page 1: BRANCO -FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES FOCALIZANDO A

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: FOCALIZANDO A RELAÇÃO TEORIA-PRÁTICA

Cristina Branco

RESUMOEste trabalho tem por idéia a proposição de um novo formato para

a formação continuada de professores da rede estadual do Paraná

tecendo uma crítica ao formato atual e suas limitadas contribuições ao

processo formativo do professor.

Remete à importância do espaço escolar como “local privilegiado

de formação” no sentido de resgatar a verdadeira função da escola e do

conhecimento e adota o método materialista dialético-histórico na busca

do enfrentamento dos desafios tomando como princípio a tendência

pedagógica histórico-crítica.

As atividades de formação que constituem a proposta se orientam

por dois objetivos básicos: a ampliação do universo de conhecimento dos

professores e a reflexão da concepção histórico-crítica norteando o

trabalho educativo, pautada em reflexões e operacionalizada no Projeto

Político Pedagógico.

Palavras-chave: Formação continuada de professores, espaço

escolar, pedagogia histórico crítica, universo do conhecimento, Projeto

Político Pedagógico.

INTRODUÇÃO

A formação continuada é uma estratégia de melhoria da qualidade

de ensino. Consiste em estabelecer propostas que contribuam para que o

conhecimento seja socializado, da melhor forma possível, num processo

de humanização. Desta forma, a qualificação e a capacitação do docente

para uma melhoria de sua prática, por meio do domínio de conhecimentos

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e métodos do campo de trabalho em que atua, devem também ser

incluídas em nossas reivindicações.

Podemos então conceituar a formação continuada, como sendo

uma atitude frente aos desafios pedagógicos, políticos e sociais, que deve

estar pautada em uma sólida teorização e reflexão. E formação

continuada “em serviço” implica em ser realizada no contexto educativo

do tempo e espaço de trabalho numa contínua dinâmica de construção do

desenvolvimento profissional.

Isso a diferencia das concepções anteriores como “capacitação”,

“treinamento”, “reciclagem” que limitavam o professor e sua capacidade

de discussão e reflexão situando-o num processo de ajuda constante e

apoio necessário à sua prática educativa.

DESENVOLVIMENTO

Ao longo das últimas décadas, com o advento da globalização da

economia, da reestruturação produtiva e do neoliberalismo, mudanças

significativas ocorrem com o impacto do ajuste da nova ordem do capital.

Tais transformações intervêm nas esferas da vida social,

provocando mudanças econômicas, políticas, sociais, e educacionais

instaurando-se uma efetiva democratização do acesso ao conhecimento.

Em consonância com estas mudanças, as políticas de formação de

professores se voltam para as competências e habilidades para servir ao

mercado de trabalho.

Para fazer um contraponto a estas mudanças é hora de repensar

nosso papel, nosso compromisso político e competência técnica.

Precisamos necessariamente de um espaço para nossa formação, um

novo formato que possa estabelecer novas formas de organizar o trabalho

na escola e potencializar discussões que atendam aos objetivos de

contribuir efetivamente com nossa prática educativa e como direito social

que temos de nos qualificar.

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Cada profissional sabe que superar estes e novos desafios não é

tarefa fácil e nem solitária. Precisamos estar unidos buscando uma

formação continuada sólida, sistematizada e legalmente amparada para

que possamos enfrentar velhos e novos problemas cientes de que nossa

intervenção na vida dos alunos será significativa à medida que os

conduzirmos a um processo de emancipação e autonomia, dotando-os de

todo conhecimento possível para que este processo se efetive.

A legislação brasileira prevê a formação continuada como direito

dos Profissionais da Educação reconhecendo sua importância continuada

e estabelecendo que a mesma ocorra no espaço escolar.

No capítulo VI, a LDB regulamenta a formação dos profissionais da

Educação, nos seguintes artigos:

Art.61- A formação dos profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando, terá como fundamento:

I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;

II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.

Art.67- “os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais de educação, assegurando-lhes: [...] aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico para esse fim; [...] período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho”.

Sobre esta temática o Plano Estadual de Educação (2005) prevê:

“- Cursos de formação inicial que garantam uma sólida formação teórica dos conhecimentos a serem ensinados e que levem à superação da histórica dicotomia entre teoria e prática;

- Cursos de complementação de estudos, em nível superior, para a formação pedagógica do professor não licenciado que atua na Educação Profissional, ministrados pelas Instituições de Ensino Superior, àqueles que não possuam a formação requerida para a função, garantindo assim, uma sólida formação teórica;

- Cursos de nível médio, na modalidade Normal, para que os professores leigos, e novos professores sejam preparados para atuarem na Educação Infantil e nos primeiros quatro anos das séries iniciais;

- Cursos de formação continuada que garantam a qualificação profissional, possibilitando a produção de novos conhecimentos referentes aos avanços científicos e tecnológicos incluindo cursos regulares de

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especialização, especialmente mestrado e doutorado reconhecido pela CAPES.

- Valorização dos Trabalhadores em Educação, através de um plano de cargos, carreiras e vencimentos condizentes com a formação profissional inicial e continuada”.

O Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2001) aponta a formação

continuada dos professores como uma das formas de valorização do

magistério e para a melhoria da qualidade da educação: “é fundamental

manter na rede de ensino e com perspectivas de aperfeiçoamento

constante os bons profissionais do magistério”.

O Sistema Nacional de Formação Continuada de Professores

(BRASIL, 2003) afirma que “uma política nacional de valorização,

formação inicial e continuada dos profissionais da educação precisa ser

implantada urgentemente”.

Nos últimos anos, de modo geral, observou-se aberturas

significativas por parte de secretarias municipais e estadual de educação

no Paraná na reformulação de programas de formação continuada.

Recursos financeiros têm sido despendidos pelas instâncias públicas em

projetos de formação continuada com uma gama de atividades

envolvendo palestras, seminários e cursos com tempo específico para

estas atividades.

A atual gestão da Secretaria Estadual de Educação propõe, como

formação continuada, as seguintes ações: a) Cursos de capacitação

(descentralizados); b) Semana Pedagógica (início do ano letivo e início do

segundo semestre); c) Grupos de estudos de professores (aos sábados,

reunidos por área de conhecimento) e d) APC (Ambiente Pedagógico

Colaborativo) recurso tecnológico que envolve o Projeto Folhas, OAC

(Objeto de Aprendizagem Colaborativa) e mais recentemente, os cursos à

distância pela plataforma Moodle (dentre as atividades do PDE).

Embora essas ações para a formação continuada ocorram, ainda

não expressam um projeto de “Formação Continuada” adequado para os

profissionais pela falta de tempo para discussões.

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Desta forma, faz-se necessária uma reflexão sobre o modelo dos

cursos de formação continuada ofertados aos professores do Estado do

Paraná no sentido de refletir sobre algumas propostas objetivando uma

formação que resulte em mudanças concretas na prática do professor.

Isto posto, questionamos: que tipo de aluno e de sociedade

queremos? Que tipo de formação orientará nossas ações? Quais espaços

de reflexão dentro das escolas têm tido os professores da rede pública do

Paraná? Quais são as estratégias de superação das dificuldades

encontradas na busca da qualidade da formação continuada do professor

no enfrentamento das dificuldades da realidade educacional? Os cursos

de formação continuada nos moldes atuais têm atendido às expectativas

na busca de uma fundamentação para sustentar sua prática? Têm

contribuído para uma efetiva avaliação da sua prática educacional? Que

concepção de formação tem orientado estes programas?

Neste sentido, propomos aqui reflexões acerca da importância de

um modelo a partir do método materialista dialético-histórico na busca do

enfrentamento dos desafios e tomando como princípio a tendência

pedagógica histórico-crítica (Saviani, 2001). Este autor afirma que a

formação continuada não deve se restringir à resolução de problemas

específicos de sala de aula, mas contribuir para que o professor

ultrapasse a visão compartimentada da atividade escolar e passe a

analisar os acontecimentos sociais, contribuindo para sua transformação.

Nesta concepção, a formação dos professores deve ser orientada

por uma teoria. Sem desconsiderar a importância da prática, é preciso

ressaltar a teoria não só para uma reflexão sobre novas possibilidades

ao acesso do conhecimento, como para uma análise da própria prática.

Sem uma formação teórica sólida fica difícil, por exemplo, fazer uma

análise histórica para a profissão docente, a escola e o conteúdo a ser

ensinado no contexto social vigente.

Segundo Contreras (2000), percebe-se, nas propostas de

formação continuada de professores, a incorporação de discursos e

“modismos” que no seu contexto, relegam a um segundo plano a

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democratização, o acesso e apropriação do conhecimento necessário

para um desenvolvimento intelectual e humano dos alunos. Nessas

políticas, os professores são controlados em suas atividades,

preestabelecidas em competências, conceito esse que está substituindo

o de saberes e conhecimentos acarretando em ônus para os professores,

uma vez que os expropria de sua condição de sujeitos do conhecimento.

Cada professor deve ter o compromisso de contribuir, com seus

conhecimentos, para a transformação estrutural da sociedade. Tal

contribuição “... se consubstancia na instrumentalização, isto é, nas

ferramentas de caráter histórico, matemático, científico, literário, etc.,

que o professor seja capaz de colocar de posse dos alunos”

(SAVIANI,1983, p. 83). E acrescenta que o professor deverá partir da

prática social, buscando alterar qualitativamente a prática de seus alunos,

enquanto agentes de transformação social.

O significado do trabalho do professor é formado pelo seu objetivo

de ensinar, tendo como finalidade a apropriação do conhecimento pelo

aluno, consciente das condições reais e objetivas do processo ensino-

aprendizagem.

Entendemos que a função da escola é transmitir ao aluno o

conhecimento historicamente construído ao longo do tempo, para que se

torne cada vez mais um ser social e, percebendo criticamente a realidade

social, possa se comprometer com a sua transformação.

Ao professor cabe a mediação entre o aluno e a apropriação do

conhecimento que permitirão a este o entendimento da realidade social e

a promoção do desenvolvimento individual. Essa mediação implica em

articular a aprendizagem do aluno à formação continuada do professor

vista aqui como uma contínua e dinâmica construção do conhecimento

profissional, tendo como suporte as contribuições teóricas que contribuam

com a reflexão sobre a prática educativa.

Para se estabelecer uma formação continuada para docentes, num

país com grande número de analfabetos funcionais, em que a escola é

seletiva e elitista e o rendimento escolar é baixo, não há como negar o

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valor dos conteúdos escolares para que nossa escola seja menos

desonesta e nossos alunos também possam alcançar seus objetivos.

Concebemos aqui a formação continuada em serviço tendo a

escola como espaço de formação porque desta forma se articula melhor

as condições de trabalho e tempo dos professores. Além disso, é no

“chão” da escola que propostas de mudança devem ser levantadas,

discutidas e concretizadas, tendo como elemento norteador o projeto

político pedagógico garantindo um processo formativo que promova a

tomada de consciência para a construção da escola democrática.

Enquanto profissionais da educação, devemos participar dos

eventos formativos propostos pela Secretaria de Educação. Mas

precisamos de uma proposta mais concreta e amparada, permitindo ao

professor o direito de um espaço coletivo de discussão para uma

formação mais direcionada ao conhecimento com o objetivo de analisar a

relação entre o saber teórico e o fazer pedagógico dentro de uma visão

crítica e de novas perspectivas.

Por meio de questionário (anexo 1) levantamos dados sobre o que

o professor pensa de sua formação continuada bem como sugestões de

encaminhamentos para um novo formato.

Os dados revelaram que 70% considera positiva a influência dos

saberes teóricos nos cursos de formação continuada auxiliando-os na

reflexão de suas práticas; 80% preferem oficinas e atividades práticas.

Dos questionados, todos participaram na elaboração do PPP com estudos

teóricos e discussões em grupos e nele estão contempladas as ações da

SEED como cursos de formação continuada, alguns ainda se referiram ao

treinamento que a escola oferece para o uso de novas tecnologias já que

temos um técnico na instituição; 60% dos pesquisados responderam que

as temáticas enviadas para estudos pela SEED correspondem à realidade;

30% registraram que não e 10% opinaram às vezes sim e às vezes não.

Das temáticas vinculadas à realidade foram citadas: Disciplina, Evasão,

Avaliação e Inclusão. Todos foram unânimes em responder que 100% dos

cursos são no formato de grupos de estudos e palestras; as sugestões

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foram: cursos envolvendo o conteúdo escolar, palestras com especialistas,

oficinas por área e práticas pedagógicas diversificadas. Um professor

referiu-se ao estudo e reestruturação das diretrizes curriculares. As

sugestões foram as mais variadas como: temas de Filosofia, Sociologia,

Formação Humana, Relacionamento Professor e aluno, Psicopedagogia e

Neurolingüística. A maioria optou por temas como Violência, Indisciplina,

Cidadania, Pluralidade Cultural. Um professor mencionou a necessidade

de discutir o prejuízo aos “bons alunos” quando se intenta adequar o

ensino aos “menos capacitados”.

Partindo destes dados, novos encaminhamentos foram delineados,

não no sentido de atender às solicitações, porém, num sentido mais

amplo, buscar respaldo teórico que possa fundamentar os problemas

levantados, objetivando subsidiar a formação rumo à valorização do

professor enquanto profissional do ensino e construtor de uma sociedade

mais justa.

Assim, do ponto de vista metodológico, entendemos que são

necessárias estratégias de estudo do Projeto Político Pedagógico e do

Regimento da unidade escolar; as concepções teóricas da educação e

contexto em que se desenvolveram; a função social da escola;

planejamento e simulações de aulas embasadas na pedagogia histórico-

crítica.

Do mesmo modo é preciso orientação metodológica voltada à

tematização, planejamento e desenvolvimento de propostas de ensino e

aprendizagem, o intercâmbio a partir de situações vivenciadas e a

discussão das necessidades/dificuldades no trabalho pedagógico docente.

A atividade de formação e intervenção que realizaremos na escola,

constitui-se em um “Evento de Extensão” em conjunto com a

Universidade Estadual de Londrina, por meio de grupos de estudos

envolvendo professores e pedagogos da escola, realizados

quinzenalmente. A previsão de duração é de 100 horas (5 etapas de 20

h).

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A avaliação do curso deve responder aos princípios de elaborar,

discutir, reelaborar e sistematizar no Projeto Político Pedagógico uma

formação continuada que possa atender a ação educativa e a qualidade

de ensino da escola pública paranaense.

CONCLUSÃO

Analisando as políticas sociais relacionadas à área da educação,

vemos que a formação continuada para professores constitui-se em uma

das mais complexas; envolve uma série de fatores que devem ser

considerados: o conhecimento, o trabalho coletivo, os alunos, a escola, a

sociedade, o contexto histórico, dentre outros.

Não pode ser concebida para atender “modismos” ou como fonte

de “acúmulo” de cursos, palestras, simpósios, seminários, etc. Deve se

constituir em um trabalho permanente de formação para a prática do

professor. A formação deve atingir as necessidades e possibilidades reais

da escola.

A proposta que defendemos baseou-se em estudos, anseios e

experiências de professores com os quais compartilhamos a vida

profissional.

Não há um caminho pré traçado em se tratando de realização

coletiva no espaço e tempo escolares.

Reconhecemos o valor da teoria, da reflexão 1 e do conhecimento,

indispensáveis à construção de sua práxis. Estudos e ações

governamentais devem emergir a estas questões apontando outros e

novos caminhos para a construção de uma formação sistematizada que

possa ao mesmo tempo, alcançar o professor nos seus projetos de

ascensão profissional e fundamentar teoricamente sua práxis educativa.

1 Tomamos o sentido de reflexão filosófica que deve ser “radical,

rigorosa e em conjunto”( SAVIANI, 2007, P. 20-21).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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GRANVILLE, Maria Antonia. Teorias e práticas na formação de professores. Campinas, SP: Papirus, 2007.

CONTRERAS, José. A autonomia de professores. Editora Cortez. São Paulo-SP- 2002.

GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. O professor no processo educacional. Salto para o futuro/ TV escola. Disponível em http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/rctext5.htm Acesso em 21 Maio 2007.

MAZZEU, Francisco José Carvalho. Uma nova proposta metodológica para a formação continuada de professores na perspectiva histórico-social. Cad. CEDES., Campinas,v.19, n.44, 1998 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex&pid=S0101-32621998000100006&Ing=pt&nrm=iso . Acesso em: 21 Maio 2007.

OLIVEIRA, Betty. O trabalho educativo: reflexões sobre paradigmas e problemas do pensamento pedagógico brasileiro. Editora autores associados. Campinas- SP. 1996.

SAVIANI, Dermeval Escola e Democracia. 8ª. ed. São Paulo, SP. Cortez/Autores Associados, 1985.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 18ª. ed. São Paulo, SP. Cortez/Autores Associados, 2007.

LIMA, Maria do Socorro Lucena. Vida e trabalho – articulando a formação

contínua e o desenvolvimento profissional de professores. Acesso em 20/10/2007. Disponível em: http://www.redebrasil.tv.br/salto/boletins2005/fcp/tetxt5.htm

PEE http://www.andep.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/gt08-2403--Int.pdf

PNE http://www.portal.mec.gov.br/arquivospdf/pne.pdf

Revista da APP Sindicato. Propostas dos trabalhadores da educação para o próximo governo: a escola pública que queremos.

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Conferência Estadual Extraordinária de Educação da APP-Sindicato. Gráfica Popular. Janeiro 2007.

ALTENFELDER, Anna Helena. Desafios e tendências em formação continuada. Constr. Psicopedag. [online]. 2005, col. 13, n. 10 [ citado 21 maio 2007], p. 0-0. Disponível na World Wide Web: http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php? script=scri_arttex&pid=S1415-69542005000100004&Ing=pt&nrm=iso.ISSN1415-6954

ANEXO 1

COLETA DE DADOS – FORMAÇÃO CONTINUADA - PDE

NOME DO PROFESSOR (facultativo):

________________________________________________________________.

ÁREA DE ATUAÇÃO E TEMPO DE MAGISTÉRIO:

__________________________________________________.

1) Você considera positiva em suas práticas pedagógicas a influência dos saberes teóricos estudados durante os cursos de formação continuada promovidos pela Secretaria de Educação do Paraná ?

( ) SIM ( )NÃO

Se SIM, cite algumas.___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2) Você participou, da construção do PPP da escola? ( ) SIM ( )NÃO

Se SIM, descreva como sua participação ocorreu?

O Projeto Político Pedagógico da escola menciona, como um de seus objetivos,

“Prezar pela capacitação permanente do quadro funcional do estabelecimento, através de regime colaborativo com Instituições vinculadas à educação, proporcionando que a formação continuada seja caracterizada pela oferta de encontros coletivos e periódicos, a partir das necessidades apontadas, devendo ser realizados dentro da escola, tendo como objetivo a reflexão sobre múltiplas dimensões da prática educativa”.

3) Na sua opinião há atividades que atendam ao disposto no PPP, acima citado?

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( ) SIM ( ) NÃO

4) Se sim, cite algumas. Se não comente as prováveis causas.

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

5) As atividades de Formação Continuada que ocorrem na escola em que você trabalha são ofertadas visando às demandas da realidade cotidiana?

( ) SIM ( ) NÃO

6ª) Se sim, cite pelo menos duas temáticas abordadas vinculadas à realidade cotidiana.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________.

6b) Se não, cite pelo menos duas temáticas abordadas não vinculadas à realidade cotidiana.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________.

7) Quais os formatos de Formação Continuada mais utilizados na escola em que você trabalha? (Grupos de Estudo, palestras, outros)?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

8) Dê sugestões de atividades de Formação Continuada que considere apropriadas para serem incorporadas à sua escola.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

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9) Dê sugestões de temáticas para serem abordadas e/ou aprofundadas nas atividades de Formação Continuada.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.