borboletas · victor e léo olhando uma borboloeta no ar parece que ela voa sem destino definido,...

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31 | 3586 2511 www.teiadetextos.com.br www.ufmg.br/ciencianoar [email protected] Aqui você vai encontrar importantes informações do curioso mundo da Ciência. Contamos com sua ajuda para conservar este texto, que também está disponível em nosso site. 29 | 5ª etapa teia de textos BORBOLETAS Percebo que o tempo já não passa Você diz que não tem graça amar assim Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito Parecido com borboletas de um jardim. Victor e Léo Olhando uma borboloeta no ar parece que ela voa sem desno definido, rumo ao infinito! Entretanto, um estudo recente revelou que esse po de voo, onde elas parecem estar meio embriagadas, pode ser proposital! O que antes era visto apenas com os olhos dos pesquisadores agora conta com uma tecnologia de radares que permite ver bem mais longe. E foi colocando um rastreador em miniatura sobre o tórax de algumas borboletas, que os cienstas conseguiram saber um pouco mais sobre seu jeito curioso de voar. Com essa nova metodologia, foi possível perceber que apesar desse voo meio desordenado, as borboletas sabem exatamente aonde vão! E fazem isso de duas maneiras claras: um voo linear rápido ou um voo mais lento e cheio de volnhas. O segundo po de deslocamento parece estar relacionado com a procura de um local de alimentação. Ou seja, umas volnhas aqui e ali ajudam a borboleta a encontrar uma fonte para se alimentar. Daí, ela segue em frente, direto para a fonte. Outro estudo sugere que o voo em ziguezague das borboletas pode ser uma estratégia evoluva. De acordo com essa hipótese, o voo dessincronizado poderia desencorajar algum potencial predador. Estudos como esses tentam elucidar como as borboletas conseguem sobreviver em um ambiente cada vez mais degradado e determinar quais medidas devem ser tomadas para proteger as várias espécies existentes. Ajudam também, claro, a desmisficar os curiosos comportamentos desses extraordinários animais! Texto originalmente escrito por Solange G. Ribeiro para o programa Ritmos da Ciência, da Rádio UFMG Educava FM 104,5 e adaptado por Thuane Sales. Projeto realizado com o apoio do PROEXT 2011 - MEC/SESu.

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31 | 3586 2511www.teiadetextos.com.brwww.ufmg.br/[email protected]

Aqui você vai encontrar importantes informações do curioso mundo da Ciência. Contamos com sua ajuda para conservar este texto, que também está disponível em nosso site.

29 | 5ª etapa

teia de textos

BORBOLETASPercebo que o tempo já não passa

Você diz que não tem graça amar assim Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito

Parecido com borboletas de um jardim.Victor e Léo

Olhando uma borboloeta no ar parece que ela voa sem destino definido, rumo ao infinito! Entretanto, um estudo recente revelou que esse tipo de voo, onde elas parecem estar meio embriagadas, pode ser proposital!

O que antes era visto apenas com os olhos dos pesquisadores agora conta com uma tecnologia de radares que permite ver bem mais longe. E foi colocando um rastreador em miniatura sobre o tórax de algumas borboletas, que os cientistas conseguiram saber um pouco mais sobre seu jeito curioso de voar.

Com essa nova metodologia, foi possível perceber que apesar desse voo meio desordenado, as borboletas sabem exatamente aonde vão! E fazem isso de duas maneiras claras: um voo linear rápido ou um voo mais lento e cheio de voltinhas.

O segundo tipo de deslocamento parece estar relacionado com a procura de um local de alimentação. Ou seja, umas voltinhas aqui e ali ajudam a borboleta a encontrar uma fonte para se alimentar. Daí, ela segue em frente, direto para a fonte.

Outro estudo sugere que o voo em ziguezague das borboletas pode ser uma estratégia evolutiva. De acordo com essa hipótese, o voo dessincronizado poderia desencorajar algum potencial predador.

Estudos como esses tentam elucidar como as borboletas conseguem sobreviver em um ambiente cada vez mais degradado e determinar quais medidas devem ser tomadas para proteger as várias espécies existentes. Ajudam também, claro, a desmistificar os curiosos comportamentos desses extraordinários animais!

Texto originalmente escrito por Solange G. Ribeiro para o programa Ritmos da Ciência, da Rádio UFMG Educativa FM 104,5 e adaptado por Thuane Sales.

Projeto realizado com o apoio do PROEXT 2011 - MEC/SESu.