bomba de palheta

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AUTOMAÇÃO HIDRÁULICA/ PNEUMÁTICA

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Page 1: Bomba de Palheta

AUTOMAÇÃO HIDRÁULICA/PNEUMÁTICA

Page 2: Bomba de Palheta

ConceitosFluido - é qualquer substância capaz de escoar e assumir aforma do recipiente que o contém.Hidráulica - É a ciência que estuda líquidos em escoamentoe sob pressão. Em nosso caso trataremos apenas de óleo-hidráulica que vem a ser o ramo da hidráulica que utiliza oóleo como fluido.

Pressão - Em termos de hidrostática, define-se pressão comosendo a força exercida pelo fluido por unidade de área dorecipiente que o contém. Sua unidade no SI é dada em N/m2

ou Pa, embora seja comum ainda a utilização de unidadescomo (Atm, Bar, Kgf/mm2, Lib/in2, etc.).

Hidrostática - Ciência que trata dos líquidos sob pressão(mecânica dos fluicos estáticos, seguidas das condições deequilíbrio dos fluidos).

Hidrodinâmica - Trata dos líquidos em movimento(teoria davazão), e mais precisamente energia cinética.

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Relação de pressão em um cilindro hidráulico:

Exemplo 1

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Exemplo 2Relação de pressão em um reservatório cheio de fluido

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Exemplo 3Em termos de Hidrodinâmica, a pressãoem uma tubulação pode ser conhecida apartir da equação da energia, que levaem consideração a energia cinética epotencial do fluido, a taxa de massa, aperda de carga das tubulações econexões e o trabalho realizado pelabomba de sucção.

Page 6: Bomba de Palheta

Outra forma de representar a equação da energia como demonstrado emseguida:

Relacionando a velocidadede entrada do fluido v1 comas seções transversais A1 eA2 da tubulação.

Relacionando a velocidadede saída do fluido v2 com asseções transversais A2 e A1da tubulação.

Exemplo 3

Page 7: Bomba de Palheta

Além destas equações, há ainda a conhecida Equação de Bernoulli, emque as variáveis hL (perda de carga total) e N (potência necessária àbomba) não são levadas em consideração .

Multiplicando-a pela massa específica (p) e aplicando-a a dois pontosdistintos de uma tubulação, como a representada pela figura abaixo,chegar-se-á à seguinte equação:

Exemplo 3

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Exemplo Aplicação 1Deseja-se conhecer a pressão da água no pontoB da tubulação de alimentação ao lado.Considere os seguintes dados:

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Isolando ∆P

Exemplo Aplicação 1

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Taxa de massa m, será:.

Pressão P1 (pressão ao ponto A)

Exemplo Aplicação 1

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Seções A1 e A2:

Exemplo Aplicação 1

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Exemplo Aplicação 1

Page 13: Bomba de Palheta

Exemplo Aplicação 2Um medidor de Venturi consiste em um conduto convergente, seguido de umconduto de diâmetro constante chamado garganta e, posteriormente, de umaporção gradualmente divergente. É utilizado para determinar a vazão numconduto. Sabendo que (v2 = 3m/s =1,5 . v1), P1 = 10 Kpa e o fluido no conduto éóleo (p = 900 Kg/m3), determine o valor de P2 na garganta do Venturi.

Observar:

fluxo de fluido livre;

não considera perda de carga;

∆y = 0 (mesma linha de centro);

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Exemplo Aplicação 2

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Transmissão de EnergiaHidráulicaO fundamento da Hidrostática é a lei de Pascal:

“ A atuação de uma força sobre um fluído em estado de repouso converge paratodas as direções dentro deste mesmo fluído. A intensidade da pressão do fluído é igual a força-peso quando nos referimos à suaárea de atuação. A Pressão atua sempre em sentido perpendicular sobre as paredes do recipiente.”

Além disso, a pressão avança igualmente para todos os lados. Se desprezarmos apressão por gravidade, a pressão em todos os pontos se torna igual.

Devido à pressões com as quais se trabalha nas modernas instalações hidráulicas,pode-se desconsider a pressão por gravidade.

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Uma vez que a pressão avança igualmente para todos os lados, oformato do recipiente não tem importância. Para que possamos trabalharcom a pressão hidrostática, damos um exemplo

Transmissão de EnergiaHidráulica

Quando a força F1, atua sobre a área A1, resulta a pressão:

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A pressão P atua sobre cada ponto do sistema, portanto também sobrea área A2. A força F2 atingível (comparável a uma carga a ser erguida)será:

Transmissão de EnergiaHidráulica

Temos:

Ou:

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Lembrando então da definição de pressão:“Em termos de hidrostática, define-se pressão como sendo a força exercidapelo fluido por unidade de área do recipiente que o contém”.

O que significa dizer que a pressão é a mesma nas plataformas A1 e A2, bem comoem todo o espaço interno existente entre ambas plataformas da alavanca hidráulica(pressão hidrostática).Raciocínio análogo pode ser feito entre as variáveis A1, h1 e A2, h2. Há uma relaçãode proporcionalidade entre h2 e h1 que está intimamente ligada à razão A1/A2.Isso quer dizer que:

Transmissão de EnergiaHidráulica

P1 = P2

h2 α h1

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Transmissão de EnergiaHidráulica Novamente para transformar uma relação de proporção em uma relação deigualdade, é necessário multiplicar um dos termos por uma constante que édada pela razão A1/A2.

Essa relação também pode ser reescrita como:

Lembrando da geometria espacial que o volume de um sólido regular é:

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O tipo de fluxo é igualmente importante para a perda de energia em umainstalação hidráulica.Podemos distinguir dois tipos de fluxo:

- Fluxo laminar e- Fluxo turbulento.

Até uma determinada velocidade os fluídos se movimentam em camadas(movimento laminar) através do tubo. Nesta altura a camada interna do fluídoapresenta a maior velocidade. A camada mais externa está imóvel em contatocom a parede do tubo .

Tipos de VazãoDefine-se como sendo o volume de fluido descarregado pela bomba porunidade de tempo, ou ainda o produto entre velocidade com que o fluido sedesloca em uma tubulação e a seção transversal desta.

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Tipos de VazãoSe aumentarmos a velocidade da vazão, é modificada a forma de fluxoda velocidade crítica, ela se torna giratória (turbulenta).

Com isto se eleva a resistência da vazão e as perdas hidráulicas. Poreste motivo o fluxo turbulento geralmente não é desejado.A velocidade crítica não é uma grandeza fixa. Ela depende daviscosidade do fluído e da secção transversal da vazão. A velocidadecrítica pode ser calculada e não deveria ser ultrapassada em instalaçõeshidráulicas

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Tipos de VazãoSua unidade no S.I. é dada em [m3/s]. embora seja comum encontrar emhidráulica unidades como [l/min] ou [g.p.m.].

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Número de Reynolds ReAtravés do fator de Reynold é possível se determinar a grosso modo o tipode fluxo.

Temos então:

v= velocidade de vazão em m/s;

dh= diâmetro hidráulico em m, no caso de seções transversais circulares éigual ao diâmetro interno do tubo, no mais temos dh=4xA/U.

A = área da secção transversal;

U = perímetro

ν = Viscosidade Cinemática em m2/s

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Número de Reynolds ReRe crit = 2300

Este valor só é válido para tubos redondos, tecnicamente lisos eretos.

No Re crit a forma de fluxo muda de laminar para turbulento evice-versa.

Fluxo laminar ocorre quando Re < Re crit e

Fluxo turbulento ocorre quando Re > Re crit

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Em uma instalação hidráulica o fluido de pressão tem como função principaltransmitir forças e movimentos. Dadas as múltiplas possibilidades de utilização eaplicação dos acionamentos hidráulicos, exigem-se dos fluidos de pressão outrasfunções e propriedades adicionais.Como não há um fluido de pressão igualmente apropriado para todas as áreas deaplicação, na seleção do fluido de pressão precisam ser consideradas asparticularidades da aplicação. Só assim é possível uma operação ampla, econômica esem distúrbios.

Fluidos Hidráulicos dePressão

Propriedades lubrificantes e proteção contra desgasteO fluido de pressão deve estar em condições de envolver todas as peças móveis comuma película lubrificadora que não se rompa. A película lubrificadora pode romper-seem decorrência de:

pressões altas,alimentação insuficiente de óleo,baixa viscosidademovimentos deslizantes lentos ou muito rápidos.

A conseqüência é então desgaste por engripamento (a folga de ajuste padrão)

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Fluidos Hidráulicos dePressão

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Fluidos Hidráulicos dePressão

Além do desgaste por engripamento distingue-se ainda desgaste de abrasão, fadiga ecorrosão.

O desgaste por abrasão se manifesta entre peças deslizantes entre si com fluidos depressão contaminados, ou filtrados inadequadamente, contaminados por partículassólidas (p.ex. abrasão por metais, carepa, areia, etc.). Do mesmo modo as partículasestranhas arrastadas podem, com as altas velocidades do fluido de pressão, causarabrasão nos componentes.

Através da cavitação pode-se alterar a estrutura nos componentes, levando-os aodesgaste por fadiga. Desgaste profundo poderá ocorrer nos mancais das bombas,através da contaminação do fluido de pressão com água.

Em caso de paradas prolongadas da instalação hidráulica e com a utilização de fluidode pressão inadequado, pode ocorrer desgaste por corrosão. Forma-se ferrugem pelaação da umidade sobre as superfícies deslizantes causando desgaste mais acentuadonos componentes.

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Viscosidade de um FluidoDe todas as propriedades de um óleo lubrificante, a viscosidade é a característicamais importante, que em termos gerais é definida como sendo a resistência oferecidaao movimento relativo de suas moléculas (escoamento). A viscosidade é dada pelarelação entre a tensão de cisalhamento e a taxa de cisalhamento do fluido.

A viscosidade altera-se em função da temperatura. No SI (sistema Internacional) aviscosidade é dada em mm2/s.

A viscosidade não caracteriza a Qualidade do fluido de pressão, mas define seucomportamento em uma determinada temperatura de referência. Para instalaçãohidráulica é muito importante considerar os valores de viscosidade mínimos emáximos nos catálogos dos fabricantes do componentes hidráulicos.

A International Organization for Standardization (ISQ) elaborou um sistema declassificação para lubrificantes líquidos de uso industrial integrados na DIN 51519,em 1976, usada desde então para todos os óleos lubrificantes e adotadainternacionalmente. A classificação define 18 categorias de viscosidade entre 2 a1500 mm2/s(cSt) a 400C, conforme a tabela A.2 (ver apêndice A).

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Índice de ViscosidadeO fluido de pressão havendo variações de temperatura, mesmo numa ampla faixa, nãodeve apresentar grandes alterações em sua viscosidade, caso contrário os fluxosvolumétricos em pontos de estrangulamento iriam variar (alteração da velocidade dosconsumidores). Obtém-se o índice de viscosidade através da Norma DIN ISO 2909. Nodiagrama Viscosidade -Temperatura, o índice de viscosidade mais favorável do fluido depressão se conhece por sua curva característica mais plana. Esses índices sãonecessários principalmente em aplicações sujeitas as altas variações de temperatura,como

Comportamento Viscosidade-PressãoA viscosidade de fluidos de pressão altera-se também com aumento da pressão. Compressões acima de 200 bar é preciso observar estas propriedades no planejamento deinstalações hidráulicas. Com aproximadamente 400 bar já se atinge o dobro daviscosidade

Viscosidade de um Fluido

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Compatibilidade com materiaisO fluido de pressão deve apresentar uma elevada compatibilidade com outros materiaisexistentes nas instalações hidráulicas, utilizados para mancais, vedações, pinturas etc.Isto também vale para o caso em que ocorra vazamentos na instalação hidráulicaentrando assim em contato com outros componentes da instalação tais como linhaselétricas, componentes mecânicos etc.

Estabilidade ao cisalhamentoNas arestas de comando e assentos de válvulas, na abertura e no fechamento o fluidode pressão, é solicitado mecanicamente; o fluxo do fluido de pressão é “cisalhado’. Esteprocesso influencia na vida útil do fluido de pressão.Se o fluido de pressão tiver aditivos que melhorem o índice de viscosidade, asensibilidade ao cisalhamento aumenta. Nas solicitações normais ao cisalhamentoatravés de válvulas e bombas, ocorre uma queda passageira da viscosidade que, noentanto, logo se normaliza. Porém se a solicitação ao cisalhamento ultrapassa aresistência ao cisalhamento dos aditivos, então estes são parcialmente destruídos e ovalor original de viscosidade não é mais alcançado. Chega-se a uma queda permanentede viscosidade

Viscosidade de um Fluido

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Resistência contra cargas térmicasO fluido de pressão pode aquecer-se durante a operação da instalação (se possível nãoacima de 80 0C). Durante o tempo de parada o fluido esfria novamente. Estes processosrepetitivos influem sobre a vida útil do fluido de pressão. Por isso, em muitasinstalações, a temperatura operacional do fluido de pressão é mantida constante comtrocadores de calor (aquecimento e resfriamento).A vantagem é uma curva característica de viscosidade estável e uma vida útilprolongada do fluido de pressão.Como desvantagem deve-se citar os custos de aquisição e de operação mais caros(energia elétrica para aquecimento e resfriamento água/ ar).Resistência contra solicitação oxidanteO processo de envelhecimento de óleos minerais é influenciado por oxigênio, calor, luze catalisação. Um óleo mineral com alta resistência ao envelhecimento, possuiinibidores de oxidação que evitam uma rápida absorção de oxigênio. Absorção maiselevada de oxigênio iria favorecer adicionalmente a corrosão de componentesconstrutivos. Cobre, chumbo, bronze, latão e aço têm um efeito catalítico especialmentealto e influenciam sobre a vida útil do fluido de pressão. Estes materiais ou combinaçõesde materiais encontram-se nos elementos construtivos dos sistemas hidráulicos.

Viscosidade de um Fluido

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Baixa Compressibilidade

O ar dissolvido e transportado no fluido de pressão condiciona a compressão da colunado fluido de pressão. Esta característica influencia na precisão de acionamentoshidráulicos. Nos processos de comando e regulação a compressibilidade influi nostempos de reação. Por isso grandes volumes sob pressão são abertos rapidamenteocorrendo então golpes de descarga na instalação. A compressibilidade do fluido depressão é definida por um fator que depende do fluido de pressão e aumenta comelevação da temperatura e diminui com aumento da pressão.Como valor orientativo para óleo mineral, para considerações teóricas, pode-se calcularcom um fator de compressibilidade de 0,7 até 0,8 % por 100 bar. Para o fluido “agua”pode-se calcular com um fator de 0,45 % por 100 bar.

A compressibilidade aumenta consideravelmente quando ar não dissolvido é arrastadojunto com o óleo (bolhas de ar). Devido falhas de projeto, tamanho e construção doreservatório bem como tubulação imprópria, o ar não dissolvido não consegue separar-se do fluido de pressão piorando com isto consideravelmente o fator decompressibilidade. Como outras conseqüências aparecem ruídos, movimentos aostrancos e forte aquecimento na instalação hidráulica (veja também efeito Diesel).

Viscosidade de um Fluido

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Sob o efeito Diesel entende-se a auto-ignição de uma mistura ar - gás. O óleo mineralcontém muitas microbolhas de ar. Se o óleo mineral é submetido rapidamente a altapressão - portanto é comprimido -então as microbolhas de ar são altamente aquecidas,de modo que pode ocorrer uma auto-ignição. Com isto ocorre um grande aumento depressão e temperatura localizadas, podendo danificar as vedações dos componenteshidráulicos. Com isto a vida útil do fluido de pressão é igualmente prejudicada.

Viscosidade de um Fluido

Baixa dilatação térmicaSe o fluido é aquecido sob pressão atmosférica, aumenta o seu volume. Nasinstalações com grande volume de preenchimento, é preciso considerar a temperaturaoperacional futura da instalação.

Exemplo:O volume do óleo mineral aumenta em 0,7% a cada 10 0C de aumento de temperatura.

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Pouca formação de espumaPequenas bolhas de ar ascendentes podem formar espuma na superfície doreservatório. Através de correta disposição das tubulações de retorno no reservatório, eatravés de correta construção do reservatório, por ex. com divisórias, pode-seminimizar a formação de espuma. Óleos minerais possuem aditivos químicos quereduzem a formação de espuma. A tendência do fluido de pressão formar espumaaumenta com o envelhecimento, contaminação e água condensada.Se a bomba succionar óleo com espuma, poderão ocorrer falhas no sistema, e danosna bomba.

Baixa absorção de ar e boa eliminação de arO fluido de pressão não deve absorver e transportar ar, e ser capaz de eliminarrapidamente o ar eventualmente arrastado. Aditivos químicos adicionais favorecempositivamente esta exigência.A saída do ar ou a capacidade de eliminação do ar (CEA) é determinada conforme DIN51 381. O tempo que é necessário para a eliminação de bolhas de ar contidas no óleomineral até 0,2% do volume, é medido em minutos. A capacidade de eliminação do ardiminui com um aumento de temperatura do fluido de pressão

Viscosidade de um Fluido

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Viscosidade de um FluidoAlto ponto de ebulição e baixa pressão de vaporQuanto mais alto for o ponto de ebulição do fluido de pressão utilizado, tanto maiorpoderá ser a temperatura máxima de operação da instalação.

Alta densidadePor densidade de um fluido de pressão entende-se a relação de sua massa para o seuvolume. De preferência ela deveria ser a mais alta possível, para poder transmitir umapotência maior com o mesmo volume do fluido de pressão. Em acionamentoshidrostáticos esta consideração é menos importante do que nos acionamentoshidrodinâmicos. A densidade dos óleos minerais situa-se entre 0,86 e 0,9 g/cm3.Na prática a temperatura de referência para a densidade édel50C.

Boa condutibilidade térmicaO calor gerado nas bombas, válvulas, motores, cilindros e tubulações deverá sertransportado pelo fluido de pressão para o reservatório. O reservatório irradia o calorgerado através de suas paredes para o ambiente. Se as superfícies de irradiação nãoforem suficientes, precisam ser previstos trocadores de calor (resfriadores) adicionais nainstalação, para evitar sobreaquecimento da instalação e do fluido de pressão.

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Boas propriedades dielétricas (não condutoras de eletricidade)O fluído de pressão não deve conduzir energia elétrica (por ex. em curto-circuito,ruptura de cabos, etc.),solenóides geralmente são banhados em óleo para eliminar ocalor gerado e para obter um amortecimento no impacto do núcleo).Não higroscópico (não atrair umidade)Em instalações, que operam com óleos minerais, é preciso cuidar para que o óleomineral permaneça livre de água, podendo, pois ocorrer falhas que levam à parada dainstalação. A água pode penetrar através de vedações dos cilindros e eixos, através deresfriadores devido a vazamentos internos e umidade do ar condensada nas paredes doreservatório. Também no preenchimento do reservatório já pode estar contido água(água condensada) no tambor do novo fluido de pressão. Se o teor de água for maiorque 0,2% do volume total, é preciso efetuar a troca do fluido de pressão. Umaseparação da água do fluido de pressão pode ser realizada com auxílio de separadoresou centrifugas enquanto a instalação está em funcionamento (principalmente emgrandes instalações).Em instalações que operam ao ar livre (maior umidade de ar echuva), instala-se um secador de ar em série ao filtro de ar, o qual seca o ar necessário,devido as alterações de nível do volume do fluido de pressão no reservatório.

Viscosidade de um Fluido

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Viscosidade de um FluidoComo o peso específico da água é maior em relação ao do fluido de pressão, a águacontida no fluido de pressão pode acumular-se no fundo do reservatório, durante osintervalos em que a instalação está parada (óleo mineral e água não reagemquimicamente e, portanto, podem ser novamente separados).Se no reservatório tiver um indicador passante de nível, épossível visualizarclaramente a existência da água. Abrindo-se o registro de dreno no reservatório comcuidado, a água sairá primeiro. Em instalações grandes, muitas vezes, é montado umsinalizador de água no ponto mais baixo do reservatório, que emite um sinal elétricoquando atingido um nível de água previamente ajustável

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Viscosidade de um FluidoDe difícil ignição — não inflamávelInstalações hidráulicas também são aplicadas em locais de produção que precisamoperar com chama viva ou altas temperaturas. Para estas condições, utilizam-se fluidosde pressão com alto ponto de ignição, de difícil inflamação, ou fluidos resistentes aofogo.

Não tóxico (Baixa Toxidade, quanto ao Vapor e após sua Decomposição).Para evitar periculosidades à saúde e ao ambiente através dos fluidos de pressão,devem ser observadas as instruções específicas na documentação dos fabricantes defluidos de pressão.

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Boa proteção contra corrosãoOs fabricantes de bombas, válvulas, motores e cilindros testam os mesmos com óleosminerais que deixam nos componentes uma proteção anti-corrosão. A capacidadeprotetora anti-corrosiva de óleos minerais é obtida através de aditivos químicos, queformam uma película repelente à água sobre as superfícies metálicas, e quando doenvelhecimento do óleo mineral, neutralizam os produtos corrosivos da decomposição.A película de óleo mineral sobre os componentes protege-os contra corrosão até acolocação em operação. Em uma armazenagem mais prolongada dos componentes, épreciso tomar cuidados especiais contra a corrosão (por ex. através de óleos deconservação).

Sem formação de substâncias pegajosasDurante os tempos de parada prolongada da instalação hidráulica, durante a operação,com aquecimento e resfriamento e pelo envelhecimento, o fluido de pressão não deveformar substâncias que levem à ‘adesão” de peças móveis dos componenteshidráulicos.

Page 40: Bomba de Palheta

Viscosidade de um FluidoBoa propriedade de filtraçãoO fluido de pressão de uma instalação hidráulica é permanentemente filtrado durante aoperação no fluxo de ida, retorno ou em ambos, para retirar as partículas sólidas dofluido de pressão. O fluido de pressão e sua viscosidade influenciam o tamanho do filtroe o material da malha filtrante.

Com um aumento da viscosidade aumenta também a pressão dinâmica (∆P). Com istoé preciso prever um filtro maior. Para fluidos de pressão agressivos necessita-se demateriais especiais para o elemento filtrante.

Os aditivos contidos nos fluidos de pressão não devem sedimentar-se nos filtros. Se emequipamentos são aplicados filtros ultrafinos com 5 µm de abertura de malha oumenores, é preciso analisar o fluido de pressão quanto às suas características paraestas condições de aplicação.

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Compatibilidade e troca com outros fluidos hidráulicos de pressão (troca defluido)Por causa de reformas, modificações ou mudança da linha de produção, condiçõesambientais alteradas ou devido a novas leis, pode ser necessário efetuar uma trocado fluido de pressão. Nestes casos os fabricantes dos fluidos de pressão e doscomponentes hidráulicos deverão ser consultados quanto à compatibilidade do fluidode pressão e dos componentes montados no equipamento hidráulico para as novascondições de aplicação.

Há casos em que todos os componentes, vedações e mangueiras precisam sercompletamente desmontados e limpos do fluido de pressão antigo. Um procedimentoincorreto pode em tais casos levar à falha total do equipamento hidráulico.

Viscosidade de um Fluido

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Viscosidade de um Fluido

Formação de lodoOs fluidos de pressão e seus aditivos durante todo o tempo de operação nãodevem decompor-se causando à formação de lodo (efeitos de adesão).

De fácil manutençãoFluidos de pressão, necessitam de altos investimentos de manutenção, p.ex. apósum longo período parados, precisam antes serem revolvidos e misturados ou osaditivos perdem rapidamente suas características ou se volatizam, precisam sersubmetidos frequentemente a um controle químico e ou físico.

Este controle do fluido de pressão deve ser possível por processos simples. Emsituações extremas os fabricantes de fluidos hidráulicos e de filtros podem analisaramostras e decidir sobre a permanência ou troca do mesmo

Page 43: Bomba de Palheta

Viscosidade de um FluidoNão agressivo ao meio ambienteA melhor conservação e defesa ao meio ambiente, quando da aplicação deinstalações hidráulicas, obtêm-se através de seu correto planejamento, construção,fabricação, operação e manutenção. A utilização de fluidos de pressão nãoagressivos ao meio ambiente não representa um substituto para tal. Fluidos depressão não agressivos ao meio ambiente devem atender ás seguintes exigências:— boa degradabilidade biológica,— de fácil remoção e descarte,— não ser tóxico aos peixes,— não ser tóxico bacteriologicamente,— não oferecer perigo à água,— não ser perigoso aos alimentos,— não ser nocivo à alimentação, forragem animal,— não provocar irritação à pele e à mucosa pelo fluido em todos os três estados(sólido, fluido, gasoso)— inodoro, ou pelo menos cheiro agradável.Até o presente momento não existem nem diretrizes legais, nem Normas que definema propriedade “compatível ao meio ambiente (melhor preservação do ambiente)” parafluidos de pressão.

Page 44: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasAs exigências a uma bomba hidráulica podem ser reunidas numa única frase:

Bombas hidráulicas devem converter energia mecânica (torque, rotação) em energiahidráulica (fluxo volumétrico, pressão).

Na prática as reais exigências são naturalmente substancialmente mais diferenciadas.

Na seleção de bombas hidráulicas os seguintes pontos precisam ser observados:

- o meio operacional, ou seja, o fluido hidráulico,- a faixa de pressão exigida,- a faixa de rotação esperada,- a temperatura operacional mínima e máxima,- a viscosidade mais alta e mais baixa,- a situação de instalação (tubulação etc.),- o tipo de acionamento (acoplamento, motor etc.),- a vida útil esperada,- o nível de ruído máximo,- facilidade de manutenção e assistência- eventualmente preço máximo pretendido

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Bombas Hidráulicas

Page 46: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBomba de Engrenagem Externa:

A formação de volume ocorre entre os flancos dos dentes e as paredes da carcaça.Na bomba, uma das engrenagens é a motriz acionada pelo eixo a qual gira a outra.

Page 47: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBomba de Engrenagem Externa:Às engrenagens giram em sentidos opostos, criando um vácuo parcial na câmara deentrada da bomba. O fluido é introduzido no vão dos dentes e é transportado junto àcarcaça até a câmara de saída. Ao se engrenarem novamente, os dentes forçam ofluido para a abertura de saída.A alta pressão na abertura de saída impõe uma carga radial nas engrenagens e nosrolamentos.Esse tipo de bomba é geralmente usado para pressões até 210 bar e vazão até 660l/min. Vemos, então, que a bomba de engrenagens é mais bem utilizada emcircuitos que requeiram baixa ou média vazão e pressão relativamente alta.

Características Importantes:Volume de deslocamento: 0,2 a 200 cm³;Pressão Máxima até 300 barFaixa de Rotação 500~6000 min-1

Page 48: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBomba de Engrenagem Externa:

Page 49: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBomba de Engrenagem Interna:

Uma bomba típica de engrenagenscom dentes internos, na qual ascâmaras de bombeamento sãoformadas entre os dentes dasengrenagens.

Uma vedação na forma de meia-lua émontada entre as engrenagens elocalizada no espaço entre a aberturade entrada e de saída, em que a folgaentre os dentes das engrenagens émáxima.

Características Importantes:Volume de deslocamento: 3 a 250 cm³;Pressão Máxima até 300 barFaixa de Rotação 500~3000 min-1

Page 50: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBomba de Engrenagem Interna

Page 51: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Parafusos

São bombas compostas por dois parafusos que tem movimentos sincronizados atravésde engrenagens. O fluido é admitido pelas extremidades e, devido ao movimento derotação e aos filetes dos parafusos, é empurrado para a parte central onde édescarregado. Os filetes dos parafusos não tem contato entre si, porém, mantém folgasmuito pequenas, das quais depende o rendimento volumétrico.

Essas bombas são muito utilizadas para o transporte de produtos de viscosidadeelevada. Há projetos de bombas com uma camisa envolvendo os parafusos, por ondecircula vapor, com o objetivo de reduzir a viscosidade do produto.

Há casos em que essas bombas possuem três parafusos e os filetes estão em contatoentre si e um caso particular em que há apenas um parafuso.

Page 52: Bomba de Palheta

PrincipaisPrincipaiscaracterísticas:características:

Baixo nível de ruído Baixo nível de ruído

Altas vazões Altas vazões

Características Importantes:Volume de deslocamento: 15 a 3500 cm³;Pressão Máxima até 200 barFaixa de Rotação 1000~3500 min-1

Bombas de Parafusos

Bombas Hidráulicas

Page 53: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Parafusos

Características Importantes:Volume de deslocamento: 15 a 3500 cm³;Pressão Máxima até 200 barFaixa de Rotação 1000~3500 min-1

Page 54: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas

Page 55: Bomba de Palheta

Uma bomba de palhetas é constituída por um rotor provido de ranhuras nas quaisdeslizam palhetas que durante o movimento de rotação desse rotor entram em contatocom um anel excêntrico devido ao efeito da força centrífuga.

O espaço compreendido entre o rotor, o anel e as palhetas enche-se óleo vindo datubulação de aspiração. Esse óleo é pulsado para a tubulação descarga. Então, pelapassagem do conjunto rotor-palhetas pela vizinhança câmara de aspiração, o volume doespaço compreendido entre duas palhetas aumenta, provocando uma depressão queaspira o óleo; mas quando está vizinhança da câmara de descarga, o volumecompreendido entre as duas pás diminui, obrigando assim o óleo a fluir para adescarga.

A variação da vazão neste tipo de bomba é possível com a alteração da excentricidade.Quando (e=o), isto é, excentricidade nula (rotor e estator no mesmo eixo de giro), avazão será nula. A vazão será máxima para a máxima excentricidade, isto é, quando orotor é posicionado tangente ao estator.

Bombas de Palhetas

Bombas Hidráulicas

Page 56: Bomba de Palheta

Deslocamento: 18 a 193 cm3

Pressão máxima: até 210 bar

Faixa de rotação: 900 a 1800rpm

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas

A regulagem da vazão é feita por um sistemade parafusos.

A superfície do anel e as pontas das palhetassão os pontos de maior desgaste, os quaissão compensados pelas palhetas que podemse moVer mais nas ranhuras do rotor.

Page 57: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas

SucçãoSucção

SucçãoSucção

PressãoPressão

Bombas de palhetas principio de funcionamento

Page 58: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas

Força de apoio da palhetaForça de apoio da palheta

Palheta simplesPalheta simples

Força de apoio da palhetaForça de apoio da palheta

Palheta duplaPalheta dupla

Para bombasPara bombasacima de 150 bar,acima de 150 bar,foi feito umfoi feito umchanfro lateralchanfro lateralpara não romper opara não romper ofilme de óleofilme de óleo

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Bombas de Palhetas de Vazão Variável

Bombas de palhetas com volume de deslocamento variável, diretamente operadas.Nestas bombas a posição do anel de curso pode ser influenciada através de trêsdispositivos de ajuste:

- Parafuso de ajuste para o volume de deslocamento (1) A distância do anel para orotor determina diretamente o volume de deslocamento, a vazão da bomba.

- Parafuso de ajuste de altura (2)Com este altera-se a posição do anel de curso no sentido vertical (influenciadiretamente ruído e dinâmica da bomba).

- Parafuso de ajuste para pressão de trabalho máx. (3) A força da mola de pré-tensãodetermina a pressão máxima de operação.O processo de deslocamento desta bomba já foi descrito no item anterior.

Bombas Hidráulicas

Page 60: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas Vazão Variável

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Dependendo da resistência ao fluxo no sistema hidráulico. forma-se uma pressão.Esta pressão age na bomba na área marcada em vermelho, e atua sobre a áreainterna do anel.

A força da pressão neste campo pode ser representada como vetor de força (Fρ,)Decompondo-se este vetor de força em suas componentes vertical e horizontal,resulta então uma grande força (Fv) que atua contra o parafuso de ajuste da altura (2),e uma pequena força que atua contra a mola (Fh).

Enquanto a força da mola (Ff) for maior que a força (Fh) o anel permanece na posiçãomostrada.

Se a pressão no sistema aumentar, aumenta a força (Fρ) e respectivamente também(Fv) e (Fh) .

Se (Fh) ultrapassa a força da mola (Ff), o anel se desloca da posição excêntrica parauma posição quase concêntrica.

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas Vazão Variável

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A alteração de volume nas câmaras de deslocamento se reduz tanto, até que a vazãoefetiva na saída da bomba se torne quase zero.

A bomba agora só desloca tanto óleo o quanto que escapa ao reservatório porvazamento interno através das folgas internas. A pressão no sistema é mantida pelabomba. A pressão poderá ser ajustada diretamente através da pré-tensão damola.Bombas de palhetas com volume de deslocamento variável em função do cursozero (Q = zero) quando atingem a pressão máxima ajustada, são sempre equipadascom uma conexão de dreno. Através desta conexão o óleo é conduzido, e flui atravésdas folgas dentro da bomba do campo de pressão (vermelho), para a carcaça (azul).

Através do óleo de dreno o calor por atrito é conduzido para fora e em operação decurso zero garante-se a lubrificação das peças internas

Bombas de Palhetas Vazão Variável

Bombas Hidráulicas

Page 63: Bomba de Palheta

Ajuste de vazão máxima

Oscilação do anel – ruído

Ajuste de pressão máxima

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas Vazão Variável

Bombas de palhetas variável – ação direta

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Bombas HidráulicasBombas de Palhetas Pré-Operadas com Volume de deslocamento Variável

Princípio básico destas bombas é muito semelhante das bombas de palhetasdiretamente comandadas. As diferenças estão nos dispositivos de variação do curso do:anel.

No lugar de uma ou mais molas de pressão, o anel de curso é movimentado por meiode um êmbolo variador submetido à pressão.

Os dois êmbolos variadores têm diferentes diâmetros (relação de área aprox. 2:1).

Atrás do êmbolo variador de diâmetro maior encontra-se uma moia de pressão. Estamola é responsável para que, na colocação em operação da bomba, o anel de curso seencontre na posição excentrica.

A pressão que se forma no sistema hidráulico é conduzida através de canais internosatuando êmbolo variador menor, assim como para o regulador R e em seguidaiguais, o anel de curso, em função das diferentes áreas nos êmbolos variadores,permanece na posição mostrada.

Page 65: Bomba de Palheta

Diretamente operada Pré-comandada

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas Pré-Operadas com Volume de deslocamento Variável

Page 66: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas com Regulador de PressãoFuncionamento do regulador de pressão O regulador de pressão determina a pressão máxima do sistema.

As exigências ao regulador de pressão são:

- Alta dinâmicaIsto é, os processos de regulação de pressão precisam ser rápidos (50 a 500 ms). Adinâmica depende do tipo construtivo da bomba, do regulador e do sistemahidráulico.

- EstabilidadeTodos os sistemas hidráulicos com pressão regulada tendem à oscilações. Oregulador precisa representar um bom compromisso de dinâmica e estabilidade

- RendimentoNa posição de regulagem, uma determinada parte da vazão da bomba é conduzidaao reservatório através do regulador. Esta perda de potência deveria ser a menorpossível, mas também deverá garantir a dinâmica e a estabilidade na medidanecessária

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Válvula controle deVálvula controle depressãopressão

ouou

Regulador de pressãoRegulador de pressão

ouou

CompensadorCompensador

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas com Regulador de Pressão

Page 68: Bomba de Palheta

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas com Regulador de Pressão

Estrutura e funcionamento do regulador de pressão

O regulador de pressão é composto do êmbolo regulador (1), carcaça (2), mola (3) edo dispositivo de ajuste (4). Na posição inicial a mola pressiona o êmbolo reguladorna posição como representado na carcaça do regulador. O fluido hidráulico chega aoêmbolo regulador através de canais na bomba. O êmbolo é provido de um furolongitudinal e dois transversais. Mais além um giclê limita a vazão que pode passarpelo êmbolo regulador. Na posição mostrada, fluido que está sob pressão do sistema,passa através do furo longitudinal e do furo transversal para o êmbolo reguladormaior.A comunicação com o reservatório está fechada mediante uma nervura no êmboloregulador.A pressão atual no sistema hidráulico atua contra a área frontal do êmbolo regulador.Enquanto a força Fp resultante da pressão for menor que a contra-força da mola Ff, abomba permanece na posição mostrada. Atrás dos dois êmbolos reguladores existe amesma pressão

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Bombas HidráulicasBombas de Palhetas com Regulador de Pressão

A pressão operacional é mais baixa do que a pressão máxima ajustada no regulador depressão.Quando, com um aumento da pressão no sistema hidráulico, a força Fp, aumenta, oêmbolo regulador se deslocará contra a mola.No regulador abre-se a comunicação com o reservatório. A vazão que ali escapaacarreta uma redução da pressão atrás do êmbolo maior. A pressão do sistemacontinua aplicada sobre o êmbolo regulador menor que empurra o anel de curso contrao êmbolo maior, sobre o qual atua uma pressão menor, até quase a posição central.Ocorre um equilíbrio de forças:

Área de êmbolo regulador menor x pressão alta = área de êmbolo regulador maior xpressão baixa.

A vazão retorna para zero, a pressão do sistema é mantida.

Devido a este comportamento, a perda de potência no sistema, quando atingida apressão máxima ajustada, é pequena. O aquecimento do fluido permanece baixo e oconsumo de energia é mínimo.

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A pressão operacional corresponde ao valor ajustado no regulador de pressão

Se a pressão no sistema hidráulico baixar novamente, a mola no regulador de pressãodesloca o êmbolo regulador. Com isto a comunicação com o reservatório é bloqueada eatrás do êmbolo maior passa a atuar a pressão total do sistema.O equilíbrio de forças dos êmbolos reguladores está desfeito e o êmbolo reguladormaior desloca o anel de curso para a posição excêntrica.

A bomba volta a bombear para o sistema hidráulico. Bombas de palhetas variáveis quetrabalham pelo princípio descrito, também podem ser equipadas com uma série deoutras variantes de reguladores como p.ex.:

— Regulador de vazão,

— Regulador pressão/vazão ou

— Regulador de potência

Bombas HidráulicasBombas de Palhetas com Regulador de Pressão

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Fim