bolsas de estudo e novas regras - sas.utad.pt · propina máxima fixada anualmente para o 1.º ......
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Serviços de Acção Social da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Bolsas de Estudo e Novas Regras
Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE)
Sector de Lavandaria
Sector de Apoio Clínico
Sector de Alojamento
Sector de Bolsas
Sector de Lavandaria
• Lavandaria Central (de uso exclusivo aosSASUTAD)
Localizada no Parque Residencial “Além Rio”, faz o tratamento das roupas das Residências Universitárias, Bares, Cantinas.
Sector de Lavandaria (cont.)
• Lavandarias Self (de uso generalizado aosestudantes da UTAD)
Na compra de fichas pode lavar e secar, oequivalente a 7 kg de roupa.
Localizadas na Quinta de Codessais e noParque Residencial “Além Rio”
Sector de Apoio Clínico
•Quinta – Feira, das 14h às 17h Ginecologia
•Segunda – Feira, das 14h às 18h Psicologia
•Quarta – Feira, das 14h às 17h Clínica Geral
•Segunda a Sexta – Feira, 16h às 18h Enfermagem
Sector de Alojamento
Residência de Codessais
Rua Diogo Dias Ferreira
40 quartos duplos
Parque Residencial “Além Rio”
Rua Actor Ruyde Carvalho
217 quartos duplos
89 quartos individuais
Pagamentos nas R. U.
Serviços e produtos incluídos:
Roupa de cama e atoalhados, mudados semanalmente;
Água e luz;
Aquecimento;
Internet.
Alunos bolseiros:
€71,25 (quarto duplo)
Alunos não bolseiros: €118 (quarto duplo)
Quartos individuais:
€106,88
Sector de Bolsas: Legislação Aplicável
Decreto-Lei nº 70/2010, de 16 de Junho•Harmonização das condições de acesso às
prestações sociais
Despacho nº 14474/2010, de 16 de Setembro•Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo
Aviso nº 20906-A/2010, de 19de Outubro•Normas Técnicas Nacionais
A bolsa base anual máxima corresponde a doze vezes o valor do indexante de apoios sociais (IAS= €419,22 ), acrescido do valor da propina máxima fixada anualmente para o 1.º ciclo do ensino superior público:
12*419,22+987= €6.018,00
Valor da bolsa anual
(12*IAS + P)
á
Valor da bolsa anual
O valor da bolsa base anual não pode ser inferior ao valor da propina máxima fixada anualmente para o 1.º ciclo do ensino superior: €987 (com excepção dos estudantes a tempo parcial)
Estudantes Deslocados
Aos estudantes deslocados, do ensino superior público, a quem seja atribuída bolsa de estudo é dada prioridade absoluta na atribuição de alojamento em residência dos SAS.
Complementos a somar à bolsa
• Alunos em Residência Universitária (RU): €71,25 (mensal)
• Alunos em quarto privado (sem vaga em RU): de até €125,77 (30% IAS)
• Complemento de transportes (para estudantes a realizar estágios não remunerados e integrados no plano de estudos): de até €41,92 (10% IAS)
Prova de rendimentos
A prova dos rendimentos declarados pelos requerentes faz-se através do cruzamento de dados entre as bases de dados da Segurança Social e da Administração Fiscal, nos termos previstos no Decreto -Lei n.º 92/2004, de 20 de Abril.
Plataforma Informática da Direcção Geral do Ensino Superior (DGES)
• Interoperabilidade com Segurança Social e com aDirecção Geral Impostos (possibilitando combate àfraude e omissão)
Originando:
Igualdade no tratamento de dados a nível nacional
Rendimentos a considerar
a) Rendimentos de trabalho dependente;
b) Rendimentos empresariais e profissionais;c) Rendimentos de capitais;d) Rendimentos prediais;e) Pensões;
f) Prestações sociais;g) Apoios à habitação com carácter de regularidade;h) Bolsas de estudo e de formação;i) Outros rendimentos
Património Mobiliário (Rendimentos de Capitais)
• Se o agregado familiar possuir património mobiliáriosuperior a €100.612,80 (240*IAS), à data dorequerimento, o estudante não terá direito a bolsa deestudo.
• Do património mobiliário considera-se comorendimento, o valor mais alto: os juros bancários ou 5%do valor patrimonial.
Património Imobiliário (Rendimentos Prediais)
O valor das rendas é acrescido aorendimento para cálculo das bolsas deestudo
Na inexistência de rendas acresce aorendimento 5 % do valor patrimonial
Ponderação dos elementos do agregado familiar
• Factor do requerente = 1
• Factor dos elementos maiores de idade = 0,7
• Factor dos elementos menores de idade = 0,5
Ponderação da distribuição dos rendimentos do agregado familiar
Agregados familiares com menores
Exemplo: 4 elementos
Requerente (1), 2 adultos (0,7+0,7) e 1 menor (0,5) = 2,9
Agregados familiares numerosos
Exemplo: 5 elementos
Requerente (1), 2 adultos (0,7+0,7) e 2 menores (0,5+0,5) = 3,4
Valor da bolsa anual
O valor da bolsa base anual do estudante é calculado nos termos das Normas Técnicas e segundo uma função linear da diferença entre a bolsa máxima e o per capita do agregado familiar:
B = (12*IAS + P) - C
Forma de Cálculo para Atribuir Bolsas de Estudo
[B = (12*IAS + P) – C = RT(R + R’ * 0,85)/A]
B – Bolsa de Estudo
IAS – Indexante dos Apoios Sociais = €419,22
P – É a propina máxima = €987
C – É o rendimento per capita do agregado familiar
Forma de Cálculo para Atribuir Bolsas de Estudo
[B = (12*IAS + P) – C = RT(R + R’ * 0,85)/A]
RT – É o rendimento total do agregado familiar
R – É o rendimento não proveniente do trabalho
R’ – É o rendimento proveniente do trabalho
A – É o somatório dos factores do agregado familiar
Exemplo de atribuição de bolsa de estudo
Rendimentos provenientes do trabalho:
Pai operário fabril com rendimento bruto de €11.111,11
Mãe auxiliar administrativa com rendimento bruto €11.111,11 (Anexo A do IRS)
Rendimentos provenientes do não trabalho:
+ 5% do património mobiliário = €111,11
+ 5% do património imobiliário, das propriedades rústicas ou urbanas = €11,11
+ €123 de apoio escolar do irmão
Candidato e 1 irmão menor
Exemplo de atribuição de bolsa de estudo (cont.)
[B = (12*IAS + P) – C = RT(R + R’ * 0,85)/A]
[B = (€5.030,64 + 987) – C =
=RT (€245,22 + €18.888,89) / 2,9]
[B = (€6.017,64) – C = RT (€19.134,11) /2,9]
[B = (€6017,64 – €6.597.97)
B = €987
Se estiver na RU a bolsa será: €98,70 + €71,25
Benefício Anual de TransporteSer aluno bolseiro;Ter tido aproveitamento escolar no ano anterior;Residir numa Região Autónoma há mais de 5 anos, à data de ingresso;Inscrição num curso do superior público(1º Ciclo), que há data de ingresso não seja congénere na Universidade do local de residência.
Uma passagem aérea, anual, de ida e volta, entre o local da sua área de residência habitual e o local onde estuda.
Regime Transitório
Será garantida, pelo menos, o valor da propina efectivamente suportada, até ao valor da propina máxima para o 1.º ciclo do ensino superior público: €987, sem complementos.
Condições para ser abrangido pelo Regime Transitório
Não deter valor patrimonial superior a €100.612,80 (240*IAS);
Que no ano lectivo 2009/2010 tenham recebido bolsa de estudo;
Ter tido aproveitamento escolar (no mínimo 50% dos ECTS inscritos);
Estar matriculado no mesmo Ciclo ou Plano de Estudos.
Condições gerais para requerer Bolsa de Estudo
1. Satisfazer uma das seguintes condições:
a. Cidadão nacional;
b. Cidadãos nacionais de Estados membros da União Europeia;
c. Titulares de autorização de residência permanente
d. Beneficiários do estatuto de residente de longa duração;
Condições gerais para requerer Bolsa de Estudo (cont.)
e. Provenientes de Estados com os quais hajam sido celebrados acordos de cooperação prevendo a aplicação de tais benefícios;
f. Provenientes de Estados cuja lei, em igualdade de circunstâncias concede igual tratamento aos estudantes portugueses;
g. Apátridas;
h. Beneficiários de estatuto de refugiado político;
2. Estar ou vir a estar matriculado em estabelecimento de ensino superior no ano lectivo em que requer bolsa de estudo
Condições específicas para requerer Bolsa de Estudo
• Inscrição mínima de 30 ECTS, salvo para terminar o curso;
• Poder concluir o curso com um nº total de inscrições:
Se estudante a tempo integral: contabilizando as já realizadasno ciclo de estudos em que se encontra inscrito, podendoconcluir o curso em n+1 (se curso ≤ 3 anos) ou n+2 (se curso> 3 anos);
Se mudança de curso ou trabalhador-estudante:contabilizando as já realizadas, podendo contabilizar o cursoem n+2 (se curso ≤ 3 anos) ou n+3 (se curso > 3 anos)
Condições específicas para requerer Bolsa de Estudo (cont.)
• Aproveitamento escolar = 50% dos ECTSinscritos no ano lectivo anterior;
• O agregado familiar não pode deter patrimóniomobiliário superior a €100.612,80 (240*IAS);
• O agregado familiar ter um rendimento per capita inferior a €6.856,08.
Condições específicas para requerer Bolsa de Estudo (cont.)
• Nenhum elemento do agregado familiar pode apresentar a situação tributária ou contributiva irregular, exceptuando as situações em que a irregularidade não seja imputada ao agregado;
• Os estudantes que, simultaneamente estejam inscritos em vários ciclos de estudo, conducentes ao mesmo grau, apenas podem efectuar uma única candidatura a bolsa de estudo.
Sanções:
Anulação de todos os actos curriculares desse ano lectivo, anulação de matrícula, por um período de 1 a 2 anos, privação dos apoios sociais escolares, repondo os já recebidos acrescidos dos juros de mora.
Prestação de falsas declarações ou omissões de dados
Mudanças com implicações
Legislação actual
Decreto-Lei nº 70/2010
O direito às prestações depende do valor do valor do património mobiliário não poder ser ≤ a €100.612,80
Legislação antiga
Despacho nº 4183/2007
Não existe qualquer limite ao valor do património mobiliário
Implicações
Ficam eliminadas todas as candidaturas cujo património mobiliário seja superior ao montante de €100.612,80
Mudanças com implicaçõesLegislação actual
Decreto-Lei nº 70/2010
Bolsas de estudo e bolsas de formação, passam a ser consideradas como rendimentos
Legislação antiga
Despacho nº 4183/2007
As bolsas de estudo não são consideradas como rendimentos do agregado familiar
Implicações
Diminuição no montante da bolsa de estudo da maioria dos bolseiros e o montante das bolsas, ao longo dos anos, deixa de ser linear
Mudanças com implicaçõesLegislação actual
Decreto-Lei nº 70/2010
Ponderação de cada elemento do agregado familiar: Requerente = 1;
Cada individuo maior = 0,7
Cada individuo menor = 0,5
Legislação antiga
Despacho nº 4183/2007
Cada elemento do agregado familiar equivale a 1
Implicações
As bolsas de estudo em geral vão baixar consideravelmente e muitos candidatos vão mesmo deixar de beneficiar de bolsa de estudo por excesso de capitação (economicamente não carenciados)
Mudanças com implicaçõesLegislação actual
Decreto-Lei nº 70/2010
Consideram-se rendimentos de trabalho dependente os rendimentos ilíquidos
Legislação antiga
Despacho nº 4183/2007
São apenas considerados os rendimentos líquidos
Implicações
Com repercussões consideráveis nos montantes das bolsas de estudo cujos agregados familiares sejam trabalhadores dependentes, pois vão baixar consideravelmente
Mudanças com implicaçõesLegislação actual
Aviso nº 20906-A/2010
Normas Técnicas
A formula de cálculo não contempla deduções
Legislação antiga
Despacho nº 4183/2007
A formula contemplava deduções como despesas com a habitação do agregado familiar e despesas de saúde resultantes de doenças crónicas
Implicações
Descida das bolsas de estudo dos agregados familiares que têm despesas com a habitação e/ou têm despesas de saúde resultantes de doenças crónicas