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A BOLSACOOP.REDERESÍDUO liga as cooperativas de catadores diretamente com empresas recicladoras, visando facilitar a venda dos materiais que podem ser reciclados mas que são pouco comercializados (P.ex: BOPP, Isopor, PVC etc.) permitindo a interconecção das cooperativas para unir seus esforços, experiências e materiais, gerando a tão almejada escala e tornando o negócio mais lucrativo para todos, viabilizando a logística reversa pós-consumo.

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CONCEPT NOTE

A REDERESÍDUO é uma plataforma de estímulo aos negócios da reciclagem, ágil, fácil usar

e gerenciar, que propicia negociações e rastreabilidade de atividades de reciclagem ou

destinação final de resíduos; reconhecida pelo FINEP, CNPq, FAPESP, SEBRAE e FGV como uma

inovação tecnológica e com atuação consolidada no mercado corporativo. Veja mais no site

rederesiduo.com.br.

Na BOLSACOOP.REDERESÍDUO iremos ligar as cooperativas de catadores diretamente

com empresas recicladoras, visando facilitar a venda dos materiais que podem ser reciclados

mas que são pouco comercializados (P.ex: BOPP, Isopor, PVC etc.) permitindo a interconecção

das cooperativas para unir seus esforços, experiências e materiais, gerando a tão almejada

escala e tornando o negócio mais lucrativo para todos, viabilizando a logística reversa pós-

consumo. O fluxo das oportunidades pode ser visto abaixo:

Outro benefício esperado é a maior visibilidade das cooperativas para todos os players do

setor gerando novas oportunidades de negócio e incorporamos na plataforma rotinas e

processos para atender aos diversos atores da gestão de resíduos, entre eles:

• Outras Cooperativas que podem vender, trocar, doar ou destinar seus resíduos ou

contratar serviços;

• Recicladores que podem utilizar resíduos como matéria-prima e ter previsibilidade de

recebimento de material;

• Transportadores que são notificados automaticamente das oportunidades e podem

otimizar rotas, atuar na logística reversa e acessar os mapas das oportunidades;

• Gestores das Redes (departamentos de meio ambiente corporativos, prefeituras,

associações de empresas ou outras organizações) que podem controlar requisitos, mitigar

riscos e coletar dados para embasar indicadores e métricas.

As cooperativas de reciclagem farão uso de um sistema de governança que está totalmente de

acordo com a Politica Nacional de Resíduos Sólidos, transformando seus associados em

verdadeiros empresários, negociando em pé de igualdade, junto a players com grande poder

de compra.

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A plataforma será integrada ao ecossistema das REDERESÍDUO, propiciando interações

com outras redes de empresas e prefeituras com atuação proativa e diferenciada criando um

fluxo constante de informações e contribuindo para a realização de negócios com notificação

automática de oportunidades.

Os relatórios online dão transparência aos processos e permitem aos participantes

cadastrados a supervisão, o acompanhamento e a contabilização das operações concretizadas.

Através de sistema georreferenciado é possível otimizar o frete e acompanhar todo o processo

até o destino final.

A BOLSACOOP.REDERESÍDUO ainda proporciona:

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• Criação de uma rede facilitadora de negócios para o mercado de resíduos e

reciclagem.

• Interface entre as cooperativas e as empresas recicladoras que procuram

materiais e/ou matérias primas para seus processos e empresas de tratamento

e disposição final.

• Incremento do retorno financeiro através da comercialização de materiais

passíveis de reciclagem.

• Agilização do fluxo de informações e negociação entre as partes.

• Busca de oportunidades de forma pró-ativa.

• Capacitação do pessoal na utilização das interfaces do Sistema.

• Suporte aos usuários para utilização eficaz da ferramenta.

• Acompanhamento das oportunidades e negociações cadastradas, compilação

de preços e cotações de materiais de forma regionalizada.

• Notificação para serviços de transporte.

• Calculadora de externalidades (indicadores ambientais)

Prazo de duração: 12 ou 24 meses

Investimento: R$ 12.000 por cooperativa/ano

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Anexo - Abrelpe lança edição 2012 do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A pouco mais de um ano do prazo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

para que os municípios deem fim à destinação inadequada de resíduos, a Associação Brasileira de

Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) constatou que, em 2012, mais de

três mil cidades brasileiras enviaram quase 24 milhões de toneladas de resíduos para destinos

considerados inadequados, o equivalente a 168 estádios do Maracanã lotados de lixo. Esses dados

fazem parte do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012, a 10ª edição do documento

publicado anualmente pela entidade e divulgado ontem (28/05).

"A maioria desses municípios tem menos de 10 mil habitantes e não dispõe de condições técnicas e

financeiras para solucionar a questão dos resíduos sólidos de maneira isolada, diante das

disposições da PNRS", explica Carlos Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe, ao destacar que a

carência de recursos aplicados no setor torna o problema ainda mais grave. "As mudanças

demandadas pela PNRS requerem investimentos concretos e perenidade, e os avanços não vão

acontecer sem sustentabilidade econômica", acrescenta.

Apesar de ter crescido 7% em 2012, atingindo uma média de R$ 11,00/habitante/mês, o volume de

recursos aplicados pelas administrações públicas ainda está longe de ser suficiente para fazer frente

à coleta de resíduos sólidos e demais serviços de limpeza urbana, que são essenciais e devem

atender à totalidade da população, que tem crescido, consumido mais e descartado mais resíduos.

Ainda segundo o estudo, foram geradas no ano passado quase 64 milhões de toneladas de

resíduos sólidos, o que equivale a uma geração per capita de 383 kg /ano. Em relação a 2011,

houve um crescimento de 1,3% no lixo por habitante, índice superior à taxa de crescimento

populacional registrada no mesmo período, que foi de 0,9%.

Do total gerado, mais de 55 milhões de toneladas foram coletadas, o que representa um aumento de

1,9%, se comparado ao ano anterior, com uma cobertura de serviços superior a 90% no País.

"Percebemos, nestes dez anos de estudo, que o índice de coleta tem crescido paulatinamente,

indicando que a universalização desses serviços é um caminho possível", destaca o diretor da

entidade.

A quantidade de resíduos que deixaram de ser coletadas chegou a 6,2 milhões de toneladas,

número 3% inferior ao relatado na edição anterior. A situação da destinação final manteve-se

praticamente inalterada em relação a 2011, já que 58% dos resíduos coletados, quase 32 milhões

de toneladas, seguiram para destinação adequada em aterros sanitários.

Nessa mesma linha, a questão da coleta seletiva praticamente não mudou de um ano para outro.

Em 2012, cerca de 60% dos municípios brasileiros declararam ter algum tipo de iniciativa nesse

sentido - que muitas vezes resumem-se à disponibilização de pontos de entrega voluntária ou

convênios com cooperativas de catadores. "São muito tímidos os estímulos de parte das

autoridades em favor da coleta seletiva e da reciclagem. Tanto é que, apesar do esforço da

população, pouco se avançou na última década. Isso mostra que o modelo utilizado precisa ser

repensado e reestruturado se quisermos ampliar os índices verificados atualmente", alerta Silva

Filho.

Também preocupa a geração de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), que vem crescendo

significativamente ano a ano e, de 2011 para 2012, aumentou em 5,3%, chegando a 35 milhões de

toneladas. Esse volume tende a ser ainda maior, considerando que os municípios, via de regra,

coletam apenas os resíduos lançados nos logradouros públicos.

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"Com base nos dados do Panorama 2012, é possível perceber que o País está evoluindo a passos

bastante lentos no estabelecimento de uma gestão integrada e sustentável de resíduos sólidos.

Com isso, concluímos que apenas a PNRS não é suficiente para alterar práticas correntes e corrigir

desvios. Os instrumentos estão disponíveis e exemplos não faltam para que as ações adequadas

sejam pensadas, planejadas, implementadas e cobradas", conclui o diretor da Abrelpe.

Regiões centro-oeste e norte são as que apresentam os maiores percentuais de destinação

inadequada de resídos

Dados do Panorama apontam que as regiões Centro-Oeste e Norte mantêm os piores

desempenhos no que diz respeito à destinação final de resíduos no País. A publicação ainda retrata

outro agravante: o Nordeste é a região que tem a maior quantidade de resíduos com destinação

inadequada, um total de 38 mil toneladas por dias, que incluem 12 mil toneladas de RSU por dia que

não são sequer coletados. Nestas três regiões estão 74% dos municípios que ainda utilizam lixões e

aterros controlados para depositar seus resíduos sólidos urbanos (RSU).

"Apesar de o número de cidades que fazem uso diretamente de lixões, a pior forma de destinação

de resíduos, ter caído cerca de 2% de 2001 para 2012, há muito que se fazer para superar os

déficits encontrados da destinação final", observa o diretor da Abrelpe, ao destacar que um total de

mais de 3 mil municípios no País encaminham seus resíduos para lixões e aterros controlados, os

quais, do ponto de vista ambiental, pouco se diferenciam dos próprios lixões.

O Norte gerou em 2012 mais de 13,7 mil toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos, o

equivalente a 0,965 kg por habitante por dia. Do volume coletado, 35% foi destinado a aterros

sanitários e 65% depositado em lixões ou aterros controlados. E ainda são maioria os municípios

que não tratam adequadamente seus resíduos, representando 80% das 449 cidades da região.

Com uma participação de quase de 26% do total de resíduos urbanos gerados do País, um volume

equivalente a mais de 51,6 mil toneladas de lixo por dia, o Nordeste aparece com a pior cobertura

de coleta de RSU, pouco mais de 77% dos resíduos gerados são coletados. Além disso, a região

não apresentou evolução na destinação final adequada em relação a 2011, encaminhando

diariamente 65% dos resíduos coletados, ou seja, mais de 25,8 mil toneladas, para lixões e aterros

controlados.

No Centro-Oeste, a geração de resíduos sólidos superou as 16 mil toneladas por dia (1,251 kg diário

por habitante) em 2012, um acréscimo de 1,5% em relação ao ano anterior. Do volume gerado,

92,11% foi coletado, o que representa um acréscimo de 2,3%. Entretanto, menos de 30% dos

resíduos coletados tiveram destino adequado - o menor percentual de adequação do País.

Com uma geração diária de mais de 98 mil toneladas, equivalente a 1,295 kg por habitante por dia,

o Sudeste ainda figura como a região que tem a melhor cobertura de coleta (96,87%). Desse total

coletado em 2012, 72% teve como destino final os aterros sanitários, mantendo-se também como a

região que melhor destina seus resíduos. Entretanto, o percentual com tratamento inadequado,

apesar de ser bem menor em relação a outras regiões do País, representa um volume absoluto de

mais de 26 mil toneladas/dia. Quando consideradas as cidades que não tratam adequadamente

seus resíduos, o percentual é de 51%, o equivalente a 854 municípios da região.

A menor geração per capita de resíduos sólidos urbanos do Brasil ainda continua sendo observada

na região Sul, com 0,905 kg por habitante por dia. Em contraponto, o Sul foi o que apresentou o

maior crescimento na geração de resíduos em 2012, de 2,9%, o equivalente a mais de 21 mil

toneladas diárias. Por outro lado, a região não apresentou evolução na destinação adequada e

manteve o percentual do ano passado de 70% para o encaminhamento dos resíduos coletados a

aterros sanitários. Dos 1.188 municípios do Sul, 41% ainda não dão destino correto aos resíduos.

http://rmai.com.br/v4/Read/1549/abrelpe-lanca-edicao-2012-do-panorama-dos-residuos-solidos-no-brasil.aspx