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Boletim da APLB-Sindicato Rede Municipal nº 480TRANSCRIPT
REDE MUNICIPAL - Nº 480 - OUTUBRO DE 2015
A APLB COBRA DO SECRETÁRIO AGILIDADE NA CONCLUSÃO DA RESERVA DA JORNADA EM TODA A REDE!
Em reunião com o Secretário da Educação, Guilherme Bellintani, na tarde desta quarta--feira, 30 de setembro, a direção da APLB--Sindicato discutiu uma pauta mínima, tendo
como tema central a conclusão da reserva da jorna-da de trabalho em todas as escolas da rede. Sobre essa questão, o Secretário informa que:
1. Há uma exigência por parte do Ministério Pú-blico (MP), na qual a SMED só deverá con-vocar os professores REDA após o último professor concursado assinar o termo de as-sunção. Neste caso, são 42 professores que ainda não o fi zeram, pois estão cumprindo o prazo legal, sendo necessário considerar que este prazo pode ser prorrogável por mais 30 dias, podendo chegar ao dia 30 de outubro. Até lá, o MP não autoriza a convocação dos professores REDA;
2. Afi rma que tem se comunicado constante-mente com o Ministério Público, alegando o princípio da razoabilidade, na busca de acele-rar o processo;
3. Informa que são 382 unidades, de Educação Infantil e Ensino Fundamental, para serem im-plementadas a reserva da jornada. Desse to-tal, 25 unidades já trabalham integralmente com a reserva, e já chegaram novos profes-sores em 189 escolas, destacando que nestas escolas, as disciplinas com maior difi culdade para o preenchimento de vagas são Língua Es-trangeira e Educação Física.
4. Quanto às outras 168 unidades escolares, a reserva deve ocorrer logo que o MP autorizar a convocação dos professores REDA e o esforço será para, assim, concluir o processo em toda a rede imediatamente;
A direção da APLB-Sindicato, informou que enca-minhou documento ao MP pedindo providências no sentido de exigir da SMED o cumprimento da Lei. O MP informou que notifi cou a SMED e aguar-da a sua resposta para pronunciar-se sobre a ques-
tão. Só após estes trâmites o MP poderá fornecer seu parecer à APLB.
AINDA SOBRE A RESERVA NA UNIDADE ESCOLAR:
1. A SMED informou que as escolas em que já chegaram professores das áreas diversifi cadas e/ou segundo regente, mas que ainda estão com quadro incompleto, devem iniciar a reser-va da jornada nas turmas que tiverem condi-ções. A gestão deve reunir os servidores da educação da sua unidade e discutir a melhor forma de organização dos horários. Foi salien-tado que não existe orientação para negar o início da reserva nas turmas que já estiverem com o quadro completo.
2. Sobre as ausências justifi cadas de professores:
A direção APLB tratou sobre o respeito ao tempo do professor, seja em interação com o aluno e no cumprimento da reserva. Nesse sentido, fi cou acertado que a SMED estará publicando uma CI para toda a rede com as orientações que deverá estar fundamentada no seguinte:
a) a escola não deve exigir que o professor
permaneça em interação com o aluno no seu horário de planejamento. Será neces-sário uma discussão e ajustes nas escolas para que não haja confl itos por conta disso;
b) a gestão escolar deverá envidar todos os esforços para que a reserva do professor seja respeitada.
II. Comissão Central de Avaliação de De-sempenho: A APLB já encaminhou ofi -cialmente os nomes que comporão a referida comissão para conduzir e su-pervisionar o processo de avaliação de desempenho. Ficou acordado que a
SMED ofi ciará a Comissão através de publicação em DOM para que o pro-cesso tenha inicio;
III. Inicio do ano letivo 2016 quanto às con-dições de trabalho, estrutura das esco-las, material.
IV. Projeto pedagógico: Instituto Chapada.
A diretoria da APLB-Sindicato está in-sistindo junto à SMED para que apre-sente informações detalhadas sobre o contrato com o Instituto Chapada, sua fundamentação legal e os recursos dis-ponibilizados. A SMED se comprometeu a disponibilizar estas informações.
V. Educação de Jovens e Adultos e ensino noturno: a SMED confi rmou a realização do Seminário sobre a Educação de Jo-vens e Adultos, em 11 de novembro de 2015, para apresentar os resultados da comissão, da qual a APLB faz parte, as-sim como também indicou educadores da base, e que vem discutindo a revitali-zação desta modalidade de ensino.
VI. Calendários especiais:
Ficou acordado que será tratada, caso a caso, a forma como as escolas cumprirão os calendários especiais. Assim, a APLB orienta a todos que estão nessa situação que entrem em contado para discutir a melhor proposta e encaminhar a SMED;
VII. Restrição funcional:
A APLB sempre está em ação! Reuniu professores e já prepara uma Plenária para discutir a situação funcional, o res-peito ao profi ssional, e questões legais que se relacionem aos profi ssionais que se encontrem em restrição funcional, seja temporária ou defi nitiva.
A diretoria da APLB-Sindicato saúda a categoria na abertura do Seminário Educadores municipais superlotaram o auditório do Hotel Sol Bahia Grupo Cultural Arte de Dançar, do Nordeste de Amaralina
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TIRE SUA Companheiros,
Em função de diversos questionamentos feitos pela categoria, inclusive no Seminário realizado pela APLB, divulgamos algumas perguntas mais frequentes e as respectivas respostas.
I. RESERVA DA JORNADA DE TRABALHO
1. Qual é a base legal para o pagamento de horas ex-tras, uma vez que ainda não implementou a reserva da jornada de trabalho em toda a rede?
A APLB-Sindicato tem cobrado sistematicamente do Executivo Municipal o cumprimento do Plano de Car-reira, em especial a reserva da jornada de trabalho. Do ponto de vista jurídico, a APLB, fez uma provo-cação junto ao Ministério Público solicitando posicio-namento quanto ao cumprimento da Lei 8.722/2014 - Plano de Carreira-, de modo a garantir que a reserva da jornada seja consolidada em todas as escolas da rede. Além disso, arguiu se existe base legal para o pagamento aos professores de horas extras ou ou-tro dispositivo de reparação, enquanto não houver o cumprimento da reserva da jornada.
Em reunião com a direção da APLB, a Promotora de Justiça e Cidadania Rita Tourinho, garantiu que logo que o Secretário da Educação respondesse ao me-morando se posicionando sobre o tema emitirá pare-cer à APLB-Sindicato sobre o solicitado.
A APLB tem também se reunido com representantes da SMED, com o objetivo de garantir a agilidade do processo. Uma reunião já foi agendada com o Secre-tário da Educação com uma extensa pauta de inte-resse da categoria, tendo como ponto prioritário a reserva da jornada.
2. Por que a escola está sendo impedida de cum-prir a reserva se já chegou o segundo regente?
Se alguma unidade escolar que já tem o segundo re-gente ou o professor das disciplinas diversifi cadas - mesmo que esteja faltando um ou dois professores - não estiver com a reserva organizada e sendo prati-cada, está completamente equivocada! Está descum-prindo o Plano de Carreira!
3. Como será distribuída a jornada de trabalho dos professores que atuam nos CMEI’s e por que não terá professor das áreas diversifi cadas?
Cada turma terá dois professores, um por 13 horas e 20 minutos e um por 6 horas e 40 minutos. Para cada duas turmas por turno, serão necessários três profes-sores de 20 horas, dois deles pegarão uma única tur-ma e um deles pegará duas turmas.
A carga horária do aluno permanece igual – 4 horas.
4. Como fi ca a reserva dos professores das discipli-nas diversifi cadas? Para complementar carga ho-rária na mesma unidade escolar pode-se trabalhar com ofi cina ou projeto, no caso dos professores de Arte e Educação Física?
O Decreto 26.168/2015, no Artigo 23 prevê:
§ 2º - O professor, na impossibilidade de cumpri-mento da carga horária mínima, na forma do Inciso I, poderá realizar atividade extra-classe na mesma uni-dade de ensino, até o limite de 2 horas-aula de 50 minutos por turno.5. Quantas escolas já estão atuando com reserva e qual é o prazo para concluir em toda a rede?
A SMED informa, através do Secretário da Educação, que até o fi nal do ano estará concluindo a organi-
zação da reserva da jornada em toda a rede. Atual-mente são 25 escolas com a reserva integralizada, 189 parcialmente, restando chegar os professores de Inglês e Educação Física e 168 sem a reserva.
6. Na ausência de um professor (especialmente o segundo regente), como a escola deve proceder para que o professor cumpra a sua reserva?
Todo professor tem os mesmos direitos e obrigações, independente da disciplina que ministre. Cabe à equi-pe gestora adotar as medidas cabíveis para garantir o funcionamento da unidade escolar, a segurança dos alunos e o direito do servidor da educação, quando ocorrer a ausência justifi cada de qualquer servidor. O que não deve ocorrer é se tornar “lugar comum” o professor deixar de cumprir a sua reserva de jornada.
7. Em se tratando do item 4 do anexo 1 da Matriz Curricular, qual professor irá ministrar as aulas da base comum?
O conteúdo curricular da Base Nacional Comum para o Ensino Fundamental I é atribuição do professor pe-dagogo.
8. Como fi carão as escolas pequenas onde os profes-sores complementam a carga horária, uma vez que a Portaria limita em 02 disciplinas da Área Diversifi cada no mesmo turno?
A Portaria 251/2015 determina a Matriz Curricular a ser aplicada aos segmentos educacionais, cuja res-ponsabilidade é do município. Logo, se a Portaria determina 2 horas-aula para as disciplinas da Parte Diversifi cada, isto se aplicará a todas as escolas muni-cipais em que haja o Ensino Fundamental I e Educa-ção de Jovens e Adultos.
9. Como será a reserva da jornada para os professo-res que atuam nas escolas de tempo integral?
Na mesma razão matemática que os demais profes-sores. Para cada jornada de 20h, 13h20min devem ser em interação com o aluno, e a reserva deverá ser 6h40, sendo a atividade complementar dividida da seguinte forma: 3h20min na escola e 3h20min em local de livre escolha. A grade de horário deve ser organizada de modo que para o professor de 40h, a reserva fora da escola deve ser no mesmo dia da semana para os dois turnos.
10. Como será a reserva do professor com jornada de 40 horas e que atua em duas unidades escola-res? Existe a possibilidade de atuar a jornada inte-gral em uma mesma escola, ainda que seja como 2º regente?
O ideal é que os professores desenvolvam suas ati-vidades na mesma unidade escolar. Entretanto, para atender esse pleito é preciso que haja vaga nas uni-dades escolares. A APLB tem tratado e intermedia-do junto a Gerência de Pessoas da SMED para que a mesma organize da melhor forma a vida dos professo-res, especialmente aos que atuam em duas unidades localizadas em bairros distantes para atender, inclusi-ve, o Art. 33, Parágrafos 1º e 2º, da Lei 8.722/2014. Muitos casos já foram resolvidos.
11. Como será a reserva do professor que trabalha com fl uxo e nas salas de recursos multifuncional? O 2º regente será o mesmo das outras turmas?
Todo professor terá os mesmos direitos e deveres, sendo a jornada de 2/3 de interação com o aluno e 1/3 dedicado a reserva da jornada, sendo 50% na escola e 50% em local de livre escolha. O professor segundo regente deve atender a classe de modo a garantir o conteúdo programático previsto na matriz curricular do segmento. No caso de turmas especiais, vinculadas a programas de regularização de fl uxo, o princípio é o mesmo.
12. Como será organizada a matriz curricular do tur-no noturno (EJA I e II) garantindo a reserva da jorna-da dos professores?
A SMED informa que os efeitos da Portaria 251/2015 estão suspensos, e que o GT - Grupo de Trabalho - SMED, Direção da APLB e companheiros da base, in-dicados pelo sindicato - irá discutir a revitalização da EJA e construir o modelo de implantação da reserva, mediante ajustes da matriz curricular do segmento. Será realizado um Seminário para discutir as mudan-ças que estão sendo propostas para o turno noturno.
13. Os professores readaptados ou em restrição funcional, especialmente os que atuam em sala de leitura e reforço, terão direito à reserva da jornada de trabalho?
Primeiro não existe a fi gura do readaptado na rede mu-nicipal de ensino. Os professores afastados por motivo
O diretor José Dias destaca a importância do debate sobre conjuntura
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A DÚVIDAde saúde estão em situação de restrição temporária ou defi nitiva. A APLB já vem discutindo com a SMED sobre as questões legais, situação funcional e relacional que a rede proporciona aos companheiros que se encontram nesse estágio. A APLB também já reuniu um grupo de professores em situação de restrição para fazer a escuta, construir um documento reivindicatório, assim como, re-alizar uma Plenária com todos os companheiros da rede.
14. Uma vez que o professor do AEE/Classe hos-pitalar, AMA, APE não necessita de reserva, este terá que aguardar que todos os demais colegas te-nham a sua reserva?
A lei determina a reserva para todos os professores. Nesse caso, caberá à SMED dialogar com a Institui-ção para garantir que os direitos dos professores se-jam preservados.
15. Como fi ca a reserva do coordenador pedagógi-co? Qual o procedimento legal para garantir ime-diatamente a sua reserva? É necessário negociar com o gestor? E para os que atuam no turno no-turno, como será?
O procedimento legal está previsto na Lei 8722/2014 - Plano de Carreira, nos seus art. 34 e no Dec. de Regu-lamentação nº 26.168/2015, nos art. 24 e 25. É preciso deixar claro que o que está previsto em Lei não carece de negociação para cumpri-la. O que a lei diz é que a grade curricular deve ser organizada com a participação de todos, que a reserva, seja na escola ou em local de livre escolha, deve ser tratada com todos, especialmente com a gestão. Para a reserva do Coordenador Pedagó-gico não pode ser diferente, já que é o profi ssional im-prescindível para que o planejamento (50% da reserva) seja cumprido na escola.
16. Até então, pelo padrão SMED, para cada 20h um coordenador deve assumir 12 turmas. Com a reserva de jornada, a quantidade de professores por turma será multiplicada. Considerando que os AC passarão a ser individuais, qual será o critério de defi nição da quantidade de coordenadores por unidade, de ma-neira a garantir que cada professor tenha o AC indi-vidual com o coordenador e a este seja garantida a reserva de jornada?
A resposta para esse questionamento já está contem-plada na questão anterior. II. QUESTÕES DO PLANO DE CARREIRA
1. Explique com detalhes sobre a gratifi cação para o aprimoramento profi ssional. É possível requerer quantos cursos por vez?
Para entender a citada gratifi cação, prevista no Art. 43 da Lei 8722/2014 - Plano de Carreira, devemos considerar:
1. É devida para o Servidor do Magistério (professor e coordenador pedagógico) efetivo e ativo (do Quadro de Carreira e em atividade, já que há impeditivo para o aposentado);
2. O servidor do Magistério que ocupa os cargos de Professor e Coordenador Pedagógico pode reque-rer o mesmo percentual com o(s) mesmo(s) cursos e perceber a gratifi cação nos dois cargos. Ex: 2,5% no cargo de professor, 2,5% no cargo de coordenador pedagógico;
3. É necessário que os cursos tenham correlação com a habilitação e a área de atuação do servidor do Ma-gistério, devidamente reconhecidos pelo MEC ou oferecidos pela SMED;
3. São três percentuais para cursos diferenciados, tais como:
2,5% (dois e meio por cento) para quem fez curso de, no mínimo, 80 horas; 5% (cinco por cento) para quem fez curso de, no mí-nimo, 180 horas; 7,5% (sete e meio por cento) para quem fez especia-lização latu sensu de, no mínimo 360 horas.
ATENÇÃO:
a) Para requerer os percentuais de 2,5% ou de 5% o ser-vidor do Magistério PODERÁ SOMAR dois ou mais cur-sos de extensão que totalizem 80 ou 180 horas;
b) Para requerer os 7,5% é necessário fazer uma espe-cialização, mas não pode utilizar o mesmo curso que permitiu a mudança de nível.
c) Só será possível requerer UM PERCENTUAL DE CADA VEZ a cada três anos;
d) O teto máximo a ser alcançado é de 25% por cento.
2. A partir de qual data os certifi cados e diplomas serão considerados válidos para se requerer a Gra-tifi cação de Aprimoramento?
Para requerer a Gratifi cação de Estimulo ao Aprimora-mento Profi ssional os cursos deverão ser concluídos a partir da data da publicação da Lei 8722/2014, ou seja, a partir de 20 de dezembro de 2014;
3. Depois da mudança de nível, os cursos que serão feitos só poderão ser incluídos a cada 03 anos?
Não. O Servidor do Magistério pode requerer a mu-dança de nível a qualquer momento, mediante re-querimento do próprio servidor, sendo que o curso, seja da área de atuação ou correlata, condicionado também à existência de vaga, que o poder executivo deverá fi xar anualmente, através de Lei.
4. A gratifi cação de Estímulo ao Aprimoramento Profi ssional é só para professor? O que signifi ca servidor efetivo e ativo no Magistério? O coorde-nador pedagógico fi cará de fora?
Servidor do Magistério compreende as categorias de Professor e Coordenador Pedagógico. Ser efetivo é pertencer ao Quadro de Carreira e ativo é quem está em atividade, porque a gratifi cação para o aprimo-ramento profi ssional não se estende ao aposentado.
5. Podem ser utilizados os mesmos cursos para perceber a gratifi cação de aprimoramento e para a mudança de referência?
Os certifi cados só podem ser utilizados para o reque-rimento da mudança de nível ou para gratifi cação de aprimoramento.
6. Qual a justifi cativa da SMED em negar o direito dos professores que trabalham em classe exclusiva de alunos com necessidades especiais de recebe-rem a gratifi cação?
O Plano de Carreira garante a todos os professores que atuam em classes especiais, inclusive aos que ainda não tem a especialização, a gratifi cação de re-gência de alunos com necessidades especiais, pre-vista na LC 036/2004. A referida gratifi cação só será transformada em vantagem nominal e reajustável, no prazo de 30 meses a partir da data da publicação da Lei (agora 21 meses) para que torne possível aos profi ssionais que já atuam neste segmento concluir a formação, entrar com processo requerendo a gratifi -cação. Ninguém terá prejuízo.
7. Quando a SMED vai realizar avaliação de desem-penho, visto que já tem vários anos sem avaliação de desempenho. Vamos fi car com os salários defa-sados por isso?
A avaliação de desempenho não era realizada na prá-tica há anos, por ter deixado de ser um instrumento para contribuir na melhoria do desempenho dos edu-cadores. Tornou-se um modelo viciado, inadequado e muito criticado pela APLB que, a partir do novo Plano de Carreira, será aperfeiçoado. Entretanto, não procede a afi rmação que a categoria está com salá-rios defasados em função da não realização da AD. As mudanças de referência aconteceram automatica-mente, inclusive, houve avanço de duas referências no mesmo ano, em negociações entre a APLB e o Executivo Municipal. Ou seja, ninguém fi cou estagna-do na mesma referência. Todos foram benefi ciados!
A Avaliação de desempenho é processada bianual-mente e será acompanhada e supervisionada por uma Comissão Central de Avaliação de Desempenho - CCAD – na qual a APLB terá assento, e buscará cri-térios mais objetivos e assertivos para que se torne uma efetiva ferramenta de crescimento profi ssional do servidor da educação. 8. A Gratifi cação por Otimização do Tempo dedi-cado às atividades docentes em sala de aula (Lei 8.722/2015, Art. 42, Inciso III) incorpora para a aposentadoria?
Nesse caso é preciso observar as regras previstas na LC nº 02, de 06 de julho de 1992 - que adota o Esta-tuto da Seguridade Social dos Servidores Públicos e Agentes Políticos Municipais -, nos seus artigos 17 e 53, especifi camente o §2º;
9. Como as licenças prêmios serão liberadas?
A legislação geral prevê critérios para liberação de li-cenças prêmios. A APLB-Sindicato, utilizando-se dos princípios de isonomia e razoabilidade, tem agilizado liberações de licenças junto à SMED.
Professores apresentaram suas dúvidas sobre a implantação da reserva na rede
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DESAFIOS, CONQUISTAS E LUTAS “Essa é a batalha do momento, manter o poder de ganho dos trabalhadores em educação, com reajuste justo do piso e continuidade da luta para evitar o contingenciamento de recursos para a educação”
“Nós não estamos ao lado daqueles que querem promover uma sabotagem institucional do país. O momento exige uni-dade dos trabalhadores e os educadores não podem fi car no
anonimato. Eles têm o DNA da luta!”
Augusto Vasconcelos Presidente do Sindicato dos Bancários
Alice Portugal Deputada Federal
Em agosto, a APLB-Sindi-cato realizou um Seminá-rio como parte do Plano de Lutas, para cumprir o
objetivo de mobilizar e conscien-tizar os profi ssionais da educação no sentido de intensifi car a luta em defesa da educação de qua-lidade, por avanços sociais e em defesa da democracia. Teve tam-bém como ponto o alto a discus-são sobre a reserva da jornada de trabalho e o Plano de Carreira.
Foi um momento propício para abrir o debate acerca da crise po-lítica e econômica que o país está enfrentando e, para discorrer so-bre o tema foram convidados a Deputada Federal Alice Portugal (PCdoB) e Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Ban-cários, Professor e advogado.
O doutor e professor Augusto Vasconcelos fez uma abordagem geral sobre o capital fi nanceiro nacional e internacional e afi r-mou que a crise econômica teve inicio com a quebra do mercado de capitais, em 2008, nos Esta-dos Unidos, sendo a maior crise do capitalismo desde a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929. Afi rmou que “A dívida de todos os países do mundo, so-madas, equivale hoje a três ve-zes o PIB mundial, ou seja, para pagar a divida do planeta seria necessário vender o PIB mundial três vezes”.
Ao tratar da crise política, o pales-trante foi enfático ao afi rmar a ne-cessidade de combater qualquer tentativa de golpe e que a luta por um país melhor passa pela unida-de da classe trabalhadora.
Destacou ainda que, a superação de divergências é fundamental para a construção da unidade da classe trabalhadora, essencial para o enfrentamento da crise do capitalismo e para a luta pela
manutenção de direitos dos tra-balhadores, assim como contra a corrupção, por mais avanços so-ciais e pela manutenção do pac-to democracia.
Por fi m, reafi rmou a necessida-de de a sociedade lutar contra o golpe, valorizou o papel dos educadores na formação da ci-dadania, destacando que não há nenhuma ação política no Brasil que alcance tantas pessoas como a educação. “O momento exige dos educadores, e demais traba-lhadores sagacidade, unidade e disposição de luta. Essa turma não pode ser anônima, ela tem o DNA da luta”.
A Deputada Alice Portugal reafi r-mou que a crise econômica mun-dial não reside tão somente aqui no Brasil e apontou a existência de uma contra ofensiva do neoli-beralismo para os países em de-senvolvimento, visto que o capi-talismo se move por capital, por dinheiro. Em vista disso, tentam monitorar e conduzir a economia dos países que antes eram consi-derados periféricos.
Vice-presidente da Comissão de Educação, Alice tem uma atuação impecável ao defender com tenacidade o cumprimento do Plano Nacional de Educação
(PNE), foi uma das autoras da Lei do Piso e o seu mandato tem dado atenção especial no senti-do de aprovar os planos munici-pais de educação.
Alice Portugal destacou que a tra-jetória de conquistas dos trabalha-dores da educação é uma traje-tória consumada com muita luta. Em vista disso, afi rma que “se não houvesse luta, greves e paralisa-ções que vocês fi zeram para a con-quista do Piso Salarial, pelo Plano de Carreira, na negociação sala-rial – como vocês fi zeram na rede municipal de Salvador, e eu tive a honra de repercutir em Brasília – vocês não teriam chegado aonde chegaram”.
Ela defende a necessidade de critérios no direcionamen-to dos recursos em tempos de crise, e disse ter iniciado uma movimentação suprapartidária contra os cortes na educação. “Essa é a batalha do momento, manter o poder de ganho dos trabalhadores em educação, com reajuste justo do piso e continuidade da luta para evitar o contingenciamento de recur-sos para a educação”.
Ela alertou ainda que a questão central da crise no Brasil é a dis-puta pelo controle do poder e denunciou a existência no Bra-sil de um mega consórcio opo-sicionista, formado pela mídia corporativa e as elites econômi-cas mundiais, “que apoiados na crise e nos casos de corrupção tentam combater quem se ele-geu nas urnas”.
Ao fi nal a deputada reiterou que o momento é de unidade dos trabalhadores contra qualquer forma de golpismo. Ela afi rmou que o seu mandato estará sem-pre à disposição dos educado-res e de todos os trabalhado-res, em defesa da educação, da democracia, da Petrobras e do estado democrático de direito.
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EXPEDIENTE - Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia - Rua Francisco Ferraro, 45, Nazaré - CEP 40040-465 Salvador - Bahia. Telefone (71) 4009-8350 - Fax: 4009-8379 www.aplbsindicato.org.br - [email protected] Diretores Responsáveis: Coordenador-geral: Rui Oliveira - Diretores de Imprensa: Nivaldino Félix de Menezes, Luciano de Souza Cerqueira e Rose Assis Amorim Aleluia. Jornalista: Lêda Albernaz - Reg.907 DRT-BA - Fotos: Getúlio Lefundes, Projeto Gráfico e Editoração: Jachson Jose dos Santos
O Prof. Marcos Marcelo Barreto, diretor da APLB, destacou a reserva da jornada como uma conquista histórica da categoria
Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários, e a deputada Alice Portugal abordaram a conjuntura política e econômica e defenderam a democracia e os avanços sociais