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BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO ABR/MAI/JUN - 2012 EDIÇÃO Nº41

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BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO ABR/MAI/JUN - 2012EDIÇÃO Nº41

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02. Skknews

ÍNDICE EDITORIAL

Skknews. 03

03EDITORIAL

04 - 05SKKFORFormação em Higiene e Segurança no Trabalho

11AtualidadePublicaçõesEventos

09 Ampliação da serie BITZER ECOLINE

10Regulador de velocidade

06 - 07Válvulas de expansão electrónicas AKV 10

08O óleo num sistema de refrigeração

Ficha Técnica

Diretor Pereira da Silva

Propriedade SKK, SA.

Periodicidade Trimestral

Tiragem 1500 exemplares

Dep. Legal 90527/95

N. Inscrições MJ219057

SKK, SA. - Rua Monte dos Pipos, Arm. 6,

4460 - 059 Matosinhos - Portugal

O ritmo alucinante de difusão da informação, quer através dos media, ou pela comunicação interpessoal, catapultada nos últimos anos pelas redes sociais, obrigam as organizações, sejam elas sociais, politicas ou as empresas, a uma adaptabilidade às reacções circundantes, que caso não sejam eficientes, podem levar a danos no seu normal funcionamento, cuja amplitude é à partida difícil de avaliar. Os efeitos de uma comunicação “faltosa” podem ter elevados.No caso das organizações politicas ou sociais, a interferência dos media, com noticia em tempo real, sem tratamento ou qualquer tipo de maquiage ou a discussão nas redes sociais sem filtro ou comprovativo de veracidade, pôem à prova em cada instante a capacidade de resposta das lideranças e respectivos colaboradores. O boato que surge ou a prova acabada de anunciar, se não for correctamente refutada ou explicada é ampliada tantas vezes quanto o tempo do seu esvaziamento. É o tempo da noticia em directo. É o tempo da plena democratização da discussão. Qualquer um de nós é um potencial emissor de texto escrito, de opinião ou espirito critico.No caso particular das empresas, ou da economia em geral, o mesmo se torna válido e em tempos de crise, em que o pessimismo domina o tempo de antena, a dissiminação do mau agoiro é quase inevitável. Tudo são más noticias, tudo indica que as projecções são negativas, as perspectivas a longo prazo indicam um down grading da situação geral.Não estaremos a precisar de um tempo de paragem, para reflectir, antes de chegarmos e a um estado de esterismo colectivo, que em nada beneficiará a economia e a qualidade de vida dos cidadãos? A potenciação dos inúmeros exemplos de sucesso é fundamental, para contrariar este status quo. Porque, todos os que intervêm no desenvolvimento da sociedade, começando na família, passando na empresa e acabando nas organismos de decisão, têm contributos úteis a dar, sendo desejável para tal que lhes seja dado espaço e tempo para agir. A energia só é útil quando é aproveitada! Bom senso: procura-se! Optimismo: aconselha-se!Pela subida dos nossos ratings!

Skknews. 0504. Skknews

Conheça os nossos serviços, selecione as ofertas que melhor se adequam ao seu perfil e conte com a SKKFOR para aumentar as suas qualificações.

Para mais informações por favor contacte o e-mail [email protected] ou através do telefone 229 571 132 ou fax 229 571 146.

Código UFCD

Para obtenção do percurso de certificação deTécnico de Refrigeração e Climatização - Nível III Horas

1255 Prática de Técnicas de Fabrico - Operações de fabrico metálico e de máquinas térmicas 50 H

1287Módulo de Termodinâmica Aplicada - Seleção de compressores e dimensionamento de linhas- Condensadores e evaporadores

50 H

1317 Módulo de Práticas de Instalação e Montagem - Instalação de um sistema de Refrigeração 25 H

1249 Módulo de Tecnologia Mecânica- Constituição Genérica das Máquinas Térmicas 25 H

1298 Módulo de Curso Termodinâmicas Aplicada- Estados de Transformação de Ar 25 H

1289 Módulo de Curso de Eletricidade e Eletrónica- Eletricidade e Medidas Elétricas 25 H

1294 Módulo de Práticas de Instalação e Montagem- Instalação de Sistemas de Ar Condicionado 25 H

1304 Prática de Instalações Eléctricas - Verificação e Montagem de Componentes Elétricos 25 H

1301 Termodinâmica aplicada- Sistemas de Aquecimento por Bomba de Calor 25 H

1302 Eletricidade e Eletrónica- Corrente Alterna 25 H

Condições de acesso: Habilitações Literárias entre o 9º Ano e o 12º Ano de Escolaridade

Para os próximos meses decorrerão as seguintes acções de forma-ção modular inseridas no Referencial de Técnico de Refrigeração e Climatização (Nível IV).

A SKKFOR - Serviços de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos, Lda. foi fundada em Setembro de 2001, para satisfazer as necessidades de for-mação que se sentiam na altura, ao nível dos clientes e colaboradores das em-presas do grupo em que está inserida. Desde a sua criação que a SKKFOR visa responder às necessidades formativas dos seus clientes em áreas tão específicas como a Higiene e Segurança no Trabalho aplicada à Refrigeração, Climatização e Manutenção.

A importância da Formação na área Higiene e Segurança no Trabalho

Sabe-se que atualmente a vertente humana ocupa um lugar preponderante em todos os sectores de actividade, pre-valecendo a ideia de que a produtividade é também ela afectada por situações que decorrem de uma adaptação correcta ou não, do trabalhador ao ambiente envol-vente do seu local de trabalho. Assim, a higiene e a segurança são duas activida-des que estão intimamente relacionadas com o objectivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma Empresa.De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de Higiene e Segurança consiste “num esta-do de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e en-fermidade”. A higiene do trabalho propõe-se comba-ter, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais, identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eli-minar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador). A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os aci-dentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas. Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de pre-

venção de riscos profissionais e contri-buem, na empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da si-nistralidade.A área da Segurança e Higiene no Trabalho pressupõe o desenvolvimento de actividades de prevenção e de prote-ção contra riscos profissionais.

De acordo com dados estatísticos da ACT entre 2001 e 2010 verificou-se uma redução do número de acidentes de trabalho que conduziram à morte do trabalhador(a), em 2001 existiram 280 acidentes de trabalho mortais e este número reduziu, ocorrendo em 2011 130 acidentes de trabalho mortais.

Legislação relevante

A legislação portuguesa define um con-junto de leis que permitem uma protec-ção eficaz de quem integra actividades industriais, ou outras, devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as empresas e os trabalhadores salvaguar-dando os aspectos relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho.

Decreto-Lei Nº 348) 93 de 1 de OutubroTransposição para a ordem jurídica inter-na Directiva Nº 89/656/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, relativa às prescri-ções mínimas de segurança e de saú-de dos trabalhadores na utilização de Equipamentos de Protecção Individual.

Decreto-Lei 50/2005 de 25 de Fevereiroregula as prescrições mínimas de segu-rança e saúde dos trabalhadores na utili-zação de equipamentos de trabalho.

Decreto-Lei 320/2001 de 12 de DezembroEstabelece as regras relativas à colocação no mercado e entrada em serviço as má-quinas e dos componentes de segurança colocados no mercado isoladamente.

HD 1000 de 9-2-1988Documento de Harmonização adoptado pelo Comité Europeu de Normalização (CEN), relativamente a Andaimes de ser-viço e de trabalho, com elementos pré-fabricados.

Portaria 1131/93, de 4 de Novembro, relativa à regulamentação técnica dos equipamentos de protecção individual (EPI).

Trabalhos em Altura

A execução de trabalhos em altura expõe os trabalhadores a riscos elevados, parti-cularmente quedas, frequentemente com consequências graves para os sinistrados e que representam uma percentagem elevada de acidentes de trabalho. De for-ma a prevenir a ocorrência de qualquer tipo de acidentes aquando da execução de trabalhos em altura, nada como seguir à risca as mais elementares regras de pre-venção.Consciente da importância desta temática a SKKFOR concebeu o Curso de Supervisão e Sensibilização de Segurança em Trabalhos em Altura - Plataformas Elevatórias, Andaimes e Empilhadores, cujo objectivo é conhecer os princípios gerais de prevenção que permitem identificar as causas e refor-mular ou criar estratégias correctivas de acordo com as acções a desenvolver nes-ta matéria, nomeadamente:

Implementação de métodos preventi-•vos de organização do trabalho;Planificação de todas as actividades;•Limitação dos efeitos de risco median-•te a utilização de equipamento de protecção colectiva;Utilização complementar de •Equipamentos de Protecção Individual (EPI`s);Informação actualizada sobre a execu-•ção dos trabalhos mais perigosos;

Neste curso os formandos tiveram a oportunidade de manusear um empi-lhador frontal eléctrico (com capacidade de +- 1600 kg); um empilhador multifun-ção (capacidade de +- 3200 kg); a plata-forma elevatória articulada eléctrica e a plataforma elevatória tipo tesoura.

Este curso teve duas ações, uma no Porto que decorreu a 7, 14 e 21 de Maio que contou com a participação de 16 forman-dos e a 2ª ação decorreu em Lisboa a 17, 22 e 25 de Maio na qual participaram 13 formandos.Os formandos tiveram a possibilidade

de manusear todos os equipamentos e esclarecer dúvidas acerca da sua correta aplicação. A formação foi bastante enri-quecedora na medida em que dotou os formandos de conhecimentos acerca das regras de segurança e dos procedimen-tos a adoptar no contexto profissional.

Curso de 1ºs Socorros para Técnicos ServiceDecorreram também duas ações do Curso de 1ºs Socorros para Técnicos Service, uma no Porto a 28 de Maio e 4 de Junho e a 2ª ação a 4 e 11 de Junho em Lisboa. Neste curso além das técnicas de Suporte Básico de Vida (SBV), pretendeu-se difun-dir conhecimentos gerais de primeiros socorros e garantir que os formandos se-jam capazes de executar técnicas simples de socorrismo para controlar um cenário de acidente ou doença súbita, em espe-

cial no local de trabalho. Para além disso pretendeu-se que os formandos conhe-çam os riscos da sua actividade laboral de forma a estar preparados para fazer fren-te aos mesmos em caso de acidente. No final da acção os participantes deverão dominar os princípios básicos de primei-ros socorros. É, pois, objectivo deste cur-so de primeiros socorros divulgar conhe-cimentos e desenvolver competências que permitam que as pessoas saibam enfrentar uma situação de emergência e possam socorrer, de forma eficaz, vítimas de acidentes ou de simples situações do dia-a-dia.Neste curso participaram 32 formandos, 21 na ação que decorreu no Porto e 11 na 2ª ação que decorreu em Lisboa.

Formação em Higiene e Segurança no Trabalho

de aspiração.Vantagem da válvula de expansão electrónica AKV

Como a válvula de expansão electrónica é activada electricamente, não neces-sita de um valor de sobreaquecimento estático mínimo para abrir. Além disso, o grau de abertura da válvula não é in-fluenciado pela mudança das condições na aspiração ou na condensação, depen-dendo apenas da ordem do controlador. A válvula AKV baseia-se na combinação de uma válvula eléctrica com uma válvu-la de expansão termostática num único dispositivo. Dentro de um período esta-belecido de 6 segundos (Fig. 8) a válvula abre e fecha uma vez.

A vantagem deste princípio é a pos-sibilidade da AKV poder ser regulada de forma a poder ser aberta apenas durante uma fracção de 6 segundos, correspondendo a um grau muito pe-queno de abertura, podendo variar a capacidade de 0% a 100% ou de 100% a 0% em milésimos de segundo. A interface eléctrica desta válvula é sim-ples, baseando-se no padrão das válvulas eléctricas, 24/120/230 V ac.A grande van-tagem desta válvula é o facto de combi-nar o princípio de funcionamento da vál-vula eléctrica com a válvula de expansão termostática, permitindo ter a funciona-lidade normalmente fechada, muito útil no caso de se proceder à limpeza da mes-ma, ou por falha de energia eléctrica atra-vés do controlador, evitando neste caso, danos irreparáveis nos compressores por aspiração de líquido.

válvula de expansão electrónica (AKV / ETS / CCM) funcione com o menor sobre-aquecimento possível acompanhando a curva “MSS” (Fig. 6), assim como adaptar-se a às alterações localizadas nessa cur-va.

No arranque, o algoritmo de controlo adaptativo de sobreaquecimento reduz o sobreaquecimento a um valor de re-ferência até à medição de instabilidade no sinal do sobreaquecimento. O sobre-aquecimento de referência é aumentado gradualmente até que seja encontrada a estabilidade e reduzida pouco depois, até que seja novamente encontrada a instabilidade (Fig. 7).

Este procedimento é contínuo permitin-do que o sistema tenha sempre a maior performance, com o maior COP possível e a maior capacidade do evaporador. Como o sistema é adaptativo (auto-aprendizagem) não é necessário fazer ne-nhum ajuste manual da válvula. A maior vantagem destas válvulas é o ajuste au-tomático dos parâmetros de acordo com as condições de carga reais, garantindo o menor consumo possível de energia e evitar o aparecimento de líquido na linha

Skknews. 0706. Skknews Skknews. 07

NOVIDADESVálvulas de expansão electrónicas AKV 10

A importância do controlo adequado do sobreaquecimento

A injecção de líquido em evaporadores de expansão directa pode ser controlada através de válvulas de expansão termos-táticas mecânicas ou através de válvulas de expansão electrónicas.Para se obter a melhor regulação pos-sível da injecção do líquido, é neces-sário fornecer um sinal do sobreaque-cimento durante todas as condições de funcionamento para que o siste-ma funcione de forma optimizado. Um sobreaquecimento excessivo signifi-ca má utilização da área do evaporador. Se o sobreaquecimento for pequeno, parte do líquido que passa pelo evapora-dor não se evapora, sendo aspirado pelo compressor podendo provocar-lhe danos irreparáveis.

Como estabelecer um sobreaqueci-mento óptimo

Para se estabelecer um sobreaque-cimento óptimo é essencial compre-ender o que acontece a todo o mo-mento no interior de um evaporador. A (Fig. 1a) é uma representação esquemá-tica do processo que tem lugar num eva-porador, onde este é representado por um tubo longo com injecção de líquido numa das extremidades. Como resultado da carga térmica exterior a evaporação ocorre ao longo do evaporador. Na primeira fase do evaporador apenas uma pequena parte do refrigerante foi transformado em vapor, estando a maior parte ainda no estado líquido. À medi-

da que a evaporação ocorre, aumenta a quantidade de vapor diminuindo a quan-tidade de líquido. Quando o espaço ocu-pado pelo vapor for bastante maior que o espaço ocupado pelo líquido, a velocida-de do vapor aumenta originando alguma instabilidade. À medida que o processo se desenrola, as gotas de líquido que se encontram misturadas com o vapor eva-poram-se, ficando apenas vapor sobrea-quecido na parte final do evaporador.

A (Fig. 1 a/b), mostra-nos as temperatu-ras a partir de dois sensores: o sensor S1 é colocado a seguir à válvula de expansão, sendo o sensor S2 colocado em diferen-tes posições ao longo do tubo do evapo-rador. Na zona de sobreaquecimento o sinal S2 é muito estável, mas deixa de o ser, se colocarmos a sonda S2 numa zona anterior a esta, bastante instável, devido à grande quantidade de líquido aqui exis-tente comparada com a pequena quanti-dade de gás. Se aproximarmos o sensor S2 do sensor S1, o sinal torna-se nova-mente estável porque o sensor S2 está agora situado na zona de líquido onde a temperatura é constante.A fronteira entre a zona em que o sinal de sobreaquecimento é estável e a zona em que o sinal é instável chama-se MSS (sinal de sobreaquecimento mínimo es-tável). Ao longo da curva MSS pode ser encontrado o sobreaquecimento óptimo, resultando num COP maior e numa capa-cidade maior do evaporador. A curva MSS varia com os diferentes tipos de evapo-radores e com as diferentes pressões de aspiração (Fig. 2). O sobreaquecimento óptimo também muda com as variações de carga do evaporador.

Controlo do sobreaquecimento com válvulas de expansão termostáticas

Para iniciar a abertura de uma válvula de expansão termostática, é necessário haver um sobreaquecimento estático “SS” (ver fig. 3) adicionado a um sobrea-quecimento de funcionamento “WS” de forma a proporcionar uma determinada capacidade.

Como a curva de capacidade de uma válvula de expansão termostática “SS” é linear, só é possível fazer um ajuste opti-mizado do sobreaquecimento no ponto em que esta curva se aproxima mais da curva “MSS” (ver fig. 4).

Nas restantes condições de funciona-mento, o sobreaquecimento não é óp-timo devido ao afastamento das duas curvas, como se pode observar na figura. Como foi mencionado anteriormente, a variação na pressão de aspiração, assim como diferentes tipos de evaporadores podem alterar a curva MSS (ver fig. 4), por isso, é importante ter a regulação do set point do sobreaquecimento estático suficientemente elevado, de forma a as-segurar o sobreaquecimento em todas as condições de carga para evitar líquido na linha de aspiração.Ao reduzir a pressão de condensação, a capacidade das válvulas de expansão termostática também se reduz (mudança de inclinação da curva de capacidade fig. 5), devido à diminuição da pressão dife-rencial através da válvula. Se reduzirmos o orifício destas válvulas, a inclinação da curva de capacidade altera-se.

Concluindo sobre TXVSó é possível fazer um ajuste do sobre-aquecimento óptimo num ponto de funcionamento. Em todas as outras con-dições de funcionamento o sobreaque-cimento já não será óptimo, devido às características da válvula TXV , cuja curva de capacidade é linear, afastando-se por isso da curva de sinal de sobreaqueci-mento mínimo estável (MSS).

Controlo do Sobreaquecimento com válvulas de expansão electrónica (EEV) e ADAP-KOOL®Através de um software inteligente, a Danfoss desenvolveu um algoritmo adap-tativo de sobreaquecimento que permite em todas as condições de carga que uma

A ) Qual a função do óleo no sistema de refrigeração?

O óleo tem um papel vital no sistema de refrigeração porque assegura:

A lubrificação das partes móveis do •compressor; Evacuação do calor devido à fricção das •partes móveis do compressor;A vedação entre os estágios de com-•pressão em compressores rotativos.

b ) Quais as consequências da presença de óleo no sistema de refrigeração?Nem toda a quantidade de óleo perma-nece sempre no cárter do compressor, parte, desse óleo migra para a instalação:

Durante as fases de arranque do com-•pressor devido à rápida evaporação do gás que se encontra dissolvido no óleo; Através dos segmentos dos compresso-•res alternativos; Através do contacto com o gás refrige-•rante nos compressores rotativos.

O óleo arrastado para a instalação circula juntamente com o gás refrigerante, pro-duzindo os seguintes efeitos:

Diminuição da quantidade de óleo no •carter do compressor que poderá origi-nar uma falha mecânica, irreversível na maior parte dos casos.Alteração da qualidade das proprie-•dades físicas e termodinâmicas do gás refrigerante Por acumulação de óleo, há diminuição •da eficiência nos trocadores de calor (condensadores e evaporadores), que pode atingir 30% em evaporadores com tubos ranhurados.Retenção de óleo em “armadilhas de •óleo” e zonas de velocidade muito bai-xa. Este óleo pode retornar bruscamen-te ao compressor e dar origem a um golpe de líquido.

c) Quais as diferentes técnicas na sepa-ração do óleo?Para o óleo retornar ao cárter do com-pressor é necessário:

Respeitar as velocidades nas tubagens, •assegurando a circulação do óleo, es-

08. Skknews Skknews. 09

O óleo num sistema de refrigeração

pecialmente quando o gás refrigerante se encontra na fase gasosa, já que a sua miscibilidade com o óleo é baixa.

Usar um separador de óleo cuja função •é recuperar grande parte da quantida-de de óleo expelida pelo compressor, fazendo-o retornar ao cárter o mais rá-pido possível.

As quatro principais técnicas desenvol-vidas e utilizadas pelos fabricantes dos separadores de óleo são:

Coalescência: fenómeno em que duas substâncias idênticas, mas separadas, tendem a concentrar-se.Centrifugação: esta técnica usa a força centrífuga para separar substâncias de densidades diferentes.Redução da velocidade: esta técnica permite que as moléculas mais pesa-das sigam, por inércia, a sua trajectória, enquanto as mais leves ficam retidas no interior do separador de óleo.Mudança de direcção: esta técnica em conjunto com a anterior melhora a efi-ciência da separação das moléculas mais pesadas das moléculas mais leves presentes na fase gasosa. As moléculas mais pesadas mantêm a sua trajectória inicial devido à sua massa e velocidade, enquanto o vapor é direccionado para a saída do separador de óleo.

A coalescência pode ser obtida através de telas metálicas ou cartuchos coales-centes que deverão ser substituídos re-

gularmente. A centrifugação pode ser obtida através de turbilhões por sistemas helicoidais ou separadores com configu-rações especiais (ciclone). O sistema de separação de óleo desenvolvido e paten-teado pela CARLY para os seus separado-res de óleo TURBOIL tem a vantagem de combinar várias técnicas:

Coalescência com escovas metálicas •Centrifugação•Redução da velocidade •Mudança de direcção•

A composição interna dos separadores de óleo TURBOIL permite limitar o arras-tamento do óleo depositado para a ins-talação.d) Conclusão

É possível optimizar o controlo do óleo num sistema de refrigeração respeitando as três regras seguintes:Ter atenção no dimensionamento das tubagens de modo a garantir que o óleo tenha velocidade suficiente para retornar ao compressor

Escolher um fabricante de separadores •de óleo de qualidade que integre dife-rentes técnicas de separação do óleo.Seleccionar correctamente um separa-•dor de óleo.

Compressores alternativos exaustiva-mente testados podem agora ser utiliza-dos de uma forma ainda mais versátil. •Maioreficiênciaenergética •Capacidadederefrigeraçãomelhorada •Limitesdeaplicaçãoalargados Estes compressores podem agora ser usados para uma maior gama de gama de aplicações. Para além do R134a, mui-tos outros refrigerantes podem tam-bém ser utilizados, por exemplo R404A, R407A, R407C, R507A e R407F. Com esta nova gama, a BITZER conseguiu apro-veitar todos os benefícios da testada e experimentada série ECOLINE a R134a, para uma gama ainda maior de aplica-ções, bem como oferecer aos seus clien-tes um maior valor acrescentado. A gama alargada BITZER ECOLINE oferece um grande leque de benefícios em qua-lidade e eficiência: Com efeito imediato, os compressores apresentam uma me-lhoria de 5-6% na capacidade frigorífica em aplicações de média temperatura - e para aplicações de baixa temperatura, a melhoria de capacidade destes mesmos compressores é ainda mais impressionan-te. Ao mesmo tempo, os engenheiros da Bitzer conseguiram aumentar o coeficien-te de performance (COP) desta nova série até 12% cento, tanto para altas como para baixas temperaturas de condensação. Os limites de aplicação destes compressores foram substancialmente alargados quan-do se usa o refrigerante R404A e o motor versão 2 (aplicações de média e baixa temperatura), por exemplo, com tem-peraturas de condensação até +60 ° C e uma temperatura de evaporação de 0 ° C. Outro atributo é a enorme adequação da nova gama ECOLINE para o controle de velocidade por inversor de frequência, uma grande mais-valia em termos de efi-ciência do sistema. Independentemente disso, todos os modelos de 4 e 6 cilin-dros podem ser equipados um sistema de desativação da cabeça dos cilindros, o que se torna uma forma de controlo de capacidade eficaz e de baixo custo. Estas medidas já permitem à BITZER, neste momento, cumprir os requisitos re-

lacionados com os previsíveis aumentos de exigência nos critérios de poupança energética, enquanto vão ao encontro das necessidades dos clientes para uma gama excepcionalmente flexível de com-pressores.Opções de aplicação versáteis numa gama altamente testada e comprovada. Graças à possibilidade de utilizar muitos dos refrigerantes comummente dispo-níveis, estes compressores cobrem uma vasta gama de aplicações e fornecem grande valor acrescentado aos clientes Bitzer. Os compressores Bitzer ECOLINE são utilizados, por exemplo, em aplica-ções de média e baixa temperatura em supermercados, em instalações de arma-zenamento de alimentos, em unidades de condensação, na indústria química, bem como em grandes cozinhas de restaura-ção, no sector dos produtos farmacêuti-

Ampliação da serie BITZER ECOLINE

cos e em bombas de calor de alta tempe-ratura. Todos os compressores nesta nova gama melhorada são baseados na 2ª ge-ração de compressores semi-herméticos alternativos Bitzer, que desde à muitos anos são sinónimo de qualidade compro-vada, grande eficiência e fiabilidade. Para esta recente gama, a BITZER optimizou o know-how adquirido da série de sucesso ECOLINE a R134a e disponibilizou-o para o uso de outros refrigerantes. A base do compressor permaneceu a mesma - o que permite a esta nova gama BITZER ECOLINE substituir completamente a sé-rie anterior. Também não há alterações no padrão de montagem, nas ligações de aspiração e descarga e, em quase todos os casos, na posição das válvulas e nos atravancamentos da nova série em com-paração com a gama standard. Isto asse-gura intercambialidade universal.

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m3/h

4FE

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Volume deslocado (50 Hz)

Gama de capacidades

REGULADOR DE VELOCIDADENovo regulador de velocidade XV300K

10. Skknews Skknews. 11

PUBLICAÇÕES PASSATEMPO

ATUALIDADE

EVENTOS

Solução do passatempo anterior:

Sudoku é um jogo de raciocínio e lógica. Apesar de ser bastante simples, é divertido e viciante. Basta completar cada linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9. Não há nenhum tipo de matemática envolvida.

9 2 4 6 8 1 3 7 5

5 8 7 3 2 9 6 4 1

3 1 6 7 4 5 2 9 8

2 7 5 9 6 8 4 1 3

6 3 1 4 7 2 8 5 9

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Os reguladores de velocidade da série XV300 da Dixell foram projectados para aplicação em motoventiladores de tensão de alimentação trifásica, a 400V e frequên-cia de 50/60Hz.Os cinco modelos disponíveis, estão previstos para potências compreendidas entre 5,5KVA e 26KVA, para uma mais eficiente aplicação em cada instalação.

O grau de protecção eléctrica é IP55, per-mitindo a instalação do regulador fora do quadro eléctrico, com redução de custos da caixa e evitando os problemas iner-entes à dissipação térmica junto dos res-tantes componentes eléctricos.Os blocos de terminais não têm parafu-sos, para facilitar as ligaçóes eléctricas. A versatilidade de entradas permite também trabalhar com sinais de 4-20mA ou 0-10V, podendo funcionar com uma gama alargada de controladores da Dixell, nomeadamente os controladores de chill-ers da gama IC200, os controladores de válvula de expansão electrónica da gama XM600 ou os controladores de centrais da gama XC600.

ModeloPotênciaMáxima

(KVA)

CorrenteNominal

(A)

DissipaçãoCalor(W)

XV308K 5,5 8 30

XV312K 8 12 60

XV320K 13 20 80

XV328K 19 28 120

XV340K 26 40 155

Modelo Peso(kg)

Dimensões (mm)

A B C

XV308K 2,5 230 165 150

XV312K 4 230 265 165

XV320K 4,8 230 265 230165

XV328K 7 340 270 235

XV340K 9 340 270 235

INSTALAÇÃO MECÂNICA

Com controlador de válvula de Expansão Electrónica XM600K

Alguns exemplos de aplicações:Com controlador de Chiller IC200CX

Com controlador de Centrais XC645CX

HVAC ASIA 20125 - 7 Setembro de 2012

Marina Bay Sands - Singapura

HVAC Asia é uma das principais feiras do Sudoeste Asiático. Nesta edição, vai poder conhecer as últimas novidades de ventilação, ar condicionado, refrigeração, purificação do ar, construção, energias renováveis , entre outros temas.Mais informações: www.hvacrseries.com/asia

FRIGAIR 201215 a 17 de Agosto de 2012

Expo Centre, Joanesburgo - Africa do Sul

Esta é a unica Feira em África dedicada à climatiza-ção, ventilação, ar condicionado e refrigeração. Nesta edição será dada especial atenção aos equipamentos e a sua eficiência energática.

Mais informações: www.frigairexpo.co.za

Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra desenvolveu um frigorífico solar inovador, capaz de produzir frio equivalente a cerca de 3 a 4 kg de gelo por dia.A base do projecto, iniciado em 2007, denominado Frisol está na implementação da refrigeração por adsorção, utilizando sílica-gel, um material extremamente eficiente na retenção de moléculas de vapor, não tóxico e de baixo custo (pode adsorver água até 40 por cento do seu próprio peso quando está fria, voltando a libertar a água ao ser aquecida).A equipa já construiu um protótipo com equipamento completamente autónomo,

necessitando apenas de energia solar para acionar o processo de refrigeração.O Frisol consegue manter o frio (produzido nos dias com sol) durante dois ou três dias sem sol, graças ao isolamento térmico da caixa frigorífica. Este frigorífico solar poderá ser muito útil em zonas remotas sem rede elétrica, como por exemplo em África, para a conservação de produtos alimentares, mas essencialmente de medicamentos.O projecto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pela Associação Americana de Engenheiros de Refrigeração e Ar Condicionado, vai entrar em fase de optimização, testes de robustez, estudando ainda novas aplicações práticas.

Introdução à Tecnologia da Refrigeração e da ClimatizaçãoProf. Jesué Graciliano da Silva

Artliber Editora

Conteúdo bastante didáctico, em linguagem muito simples e directa, inúmeras ilustrações e exercícios resolvidos.

Conteúdo básico: os fundamentos dos sistemas de refrigeração e climati-zação; como funcionam os ciclos de refrigeração; como valiar a eficiencia energetica; os componentes dos equipamentos; como estimar a carga térmica de um ambiente, etc...

ARMAZÉM CENTRAL Rua Monte dos Pipos, Arm. 6, 4460-059 GUIFÕES MATOSINHOS T (+351) 229 571 108 F (+351) 229 571 151

MAIA

Centro Empresarial da MaiaRua Joaquim António Moreira, 418 - Armazém 334470 - 078 Moreira da MaiaT (+351) 229 470 600F (+351) 229 470 609

COIMBRA

Travessa Vale Paraíso Sul

9200-AZ Eiras

3020-324 Coimbra

T (+351) 239 914 032

F (+351) 239 914 029

LISBOA

Avenida Marechal Gomes

da Costa, 35, Arm. 22,

1800-255 Lisboa

T (+351) 218 310 940

F (+351) 218 310 942

ESTREMOZ

Zona industrial, lote 81

7100 Estremoz

T (+351) 268 894 801

F (+351) 268 894 783

LOULÉ

E.N. 125 - Quatro Estradas,

8100 Loulé

T (+351) 289 391 435

F (+351) 289 391 436

SKK - Central de Distribuiçãopara Refrigeração e Climatização, S.A.