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ATOS DA PRESIDÊNCIA PORTARIAS PORTARIA Nº 793, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, Con- selheiro Manoel Pires dos Santos, no uso das atribuições que lhe conferem o art.131, inciso VIII, da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, e o art. 349, inciso XXV, do Regi- mento Interno e com fulcro no art. 180 da Lei 1.818, de 23 de agosto de 2007, e, ainda, Considerando a Portaria nº 625, de 10 outubro de 2016 (Doc. Sei nº108143), res- tabelecida pela Portaria nº 13/2018, a qual instaurou Processo Administrativo Discipli- nar – PAD com vistas a apurar responsabili- dade de servidor por falta ou irregularidade praticada no exercício da função pública, configurada pelas ações ilícitas, em tese, descritas no Processo SEI 15.004531-0; Considerando o Despacho (doc. SEI nº 020448) que não acatou os termos do Rela- tório Conclusivo apresentado pela Comissão Permanente de Processo Administrativo Dis- ciplinar designada pela Portaria nº 568/2016, por entender que a produção de provas foi insuficiente, não tendo sido realizadas dili- gências indispensáveis visando a obtenção de documentos para melhor apuração dos fatos; Considerando a manifestação acosta aos autos do processo SEI nº 15.004531-0 (doc. 0207230), onde os membros da co- missão do PAD requerem sejam convoca- dos após o dia 28/02/2019, prazo de encer- ramento de Auditoria Financeira no Estado do Tocantins, da qual participam 2 dos 3 membros da referida comissão; Considerando o Despacho da Cor- regedoria (doc. SEI nº 0214772) por via do qual o douto Corregedor informa que o pra- zo prescricional se encontra suspenso, não havendo prejuízo ao exercício das ativida- des disciplinares, solicitando a prorrogação do prazo para conclusão dos trabalhos refe- rentes ao Processo SEI nº 15.004531-0; Considerando o Memorando DIFAP(Doc. Sei nº 0223962) e o Memoran- do PROGE(Doc. Sei nº 0224614), em que as servidoras Karla Fernanda Souza da Silva e Anely Souza Amaral Cury informam a im- possibilidade de atendimento a convocação dos membros suplentes (Portaria nº 568, de 19 de setembro 2016) para a retomada dos trabalhos no PAD nº 15.004531-0, con- signada no Despacho CORRG(Doc. Sei nº 0223520), RESOLVE: Art. 1º. CONVOCAR a Comissão de- signada pela Portaria nº 568/2016 para se reunir a partir do dia 28/02/2019 com vistas à adoção de medidas instrutórias comple- mentares visando apurar responsabilidade de servidor por falta ou irregularidade pra- ticada no exercício da função pública, confi- gurada pelas ações ilícitas, em tese, descri- tas no Processo SEI 15.004531-0. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado, a partir da qual começa a fluir novo prazo de 60 dias, definido no art. 179 da Lei 1.818/2007, para conclusão dos trabalhos e apresentação de novo relatório conclusivo. Conselheiro Manoel Pires dos Santos Presidente PORTARIA Nº 798, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018. Alterar as matrizes dos demonstrati- vos contábeis. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso das atribuições que lhe conferem o ar- tigo 3º da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, e Considerando a Instrução Normativa nº 002, de 11 de julho de 2007, que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização do plano de contas único e vinculação de re- cursos e finalidade por parte da administra- ção direta e indireta municipal regida pela Lei Federal nº 4.320/64, dentre outras pro- vidências, e suas alterações; Considerando a Instrução Normativa nº 011, de 05 de dezembro de 2012, que re- gulamenta o Sistema Integrado de Controle e Auditoria Pública - SICAP, módulo Contá- bil (SICAP/Contábil), a partir do exercício de 2013, e dispõe sobre a remessa de dados contábeis por meio eletrônico com a assi- natura digital, dos Municípios e sua Admi- nistração Indireta, bem como das Câmaras Municipais do Estado do Tocantins; Considerando a Portaria TCE nº 272, de 26 de março de 2015, que instituiu a Co- missão de Estudos visando procedimentos para a melhoria do SICAP, módulos Con- tábil e ACCI, no âmbito deste Tribunal de Contas; Considerando a Portaria TCE/TO nº 114, de 23 de fevereiro de 2016, publicada no Boletim Oficial 1569, que regulamenta as Matrizes dos Demonstrativos do SICAP/ Contábil; e portarias com alterações; Considerando a necessidade de pa- dronização dos demonstrativos fiscais nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas públicas na for- ma estabelecida na Lei Complementar nº 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal; Considerando a Portaria STN nº 389, de 14 de junho de 2018 que aprova a 9ª edi- ção do Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF, o qual compreende os relatórios e anexos referentes aos demonstrativos escri- tos nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 4º e nos arts. 48, 52, 53, 54 e 55 da Lei Complementar nº 101/2000, que deverão ser elaborados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios; Considerando a Portaria STN nº 390, de 14 de junho de 2018, publicada no DOU em 15.06.2018, que aprova o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público a ser adotado obrigatoriamente para o exercí- cio financeiro de 2019 (PCASP 2019) e o PCASP Estendido, de adoção facultativa, válido para o exercício de 2019 (PCASP Estendido 2019); Considerando que os demonstrativos contábeis e fiscais são gerados pelo SICAP/ Contábil a partir dos dados enviados pelos jurisdicionados em arquivos XML (Extensi- ble Markup Language); Considerando o processo de revi- são dos demonstrativos contábeis e fis- cais gerados pelo SICAP/Contábil através da Coordenadoria de Análise das Contas e Boletim Oficial REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Tribunal de Contas do Estado do Tocantins ANO XI, N° 2214 ESTADO DO TOCANTINS PALMAS, 19 DE DEZEMBRO DE 2018

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ATOS DA PRESIDÊNCIA

PORTARIAS

PORTARIA Nº 793, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, Con-selheiro Manoel Pires dos Santos, no uso das atribuições que lhe conferem o art.131, inciso VIII, da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, e o art. 349, inciso XXV, do Regi-mento Interno e com fulcro no art. 180 da Lei 1.818, de 23 de agosto de 2007, e, ainda,

Considerando a Portaria nº 625, de 10 outubro de 2016 (Doc. Sei nº108143), res-tabelecida pela Portaria nº 13/2018, a qual instaurou Processo Administrativo Discipli-nar – PAD com vistas a apurar responsabili-dade de servidor por falta ou irregularidade praticada no exercício da função pública, configurada pelas ações ilícitas, em tese, descritas no Processo SEI 15.004531-0;

Considerando o Despacho (doc. SEI nº 020448) que não acatou os termos do Rela-tório Conclusivo apresentado pela Comissão Permanente de Processo Administrativo Dis-ciplinar designada pela Portaria nº 568/2016, por entender que a produção de provas foi insuficiente, não tendo sido realizadas dili-gências indispensáveis visando a obtenção de documentos para melhor apuração dos fatos;

Considerando a manifestação acosta aos autos do processo SEI nº 15.004531-0 (doc. 0207230), onde os membros da co-missão do PAD requerem sejam convoca-dos após o dia 28/02/2019, prazo de encer-ramento de Auditoria Financeira no Estado do Tocantins, da qual participam 2 dos 3 membros da referida comissão;

Considerando o Despacho da Cor-regedoria (doc. SEI nº 0214772) por via do qual o douto Corregedor informa que o pra-zo prescricional se encontra suspenso, não havendo prejuízo ao exercício das ativida-des disciplinares, solicitando a prorrogação do prazo para conclusão dos trabalhos refe-rentes ao Processo SEI nº 15.004531-0;

Considerando o Memorando

DIFAP(Doc. Sei nº 0223962) e o Memoran-do PROGE(Doc. Sei nº 0224614), em que as servidoras Karla Fernanda Souza da Silva e Anely Souza Amaral Cury informam a im-possibilidade de atendimento a convocação dos membros suplentes (Portaria nº 568, de 19 de setembro 2016) para a retomada dos trabalhos no PAD nº 15.004531-0, con-signada no Despacho CORRG(Doc. Sei nº 0223520),

RESOLVE:

Art. 1º. CONVOCAR a Comissão de-signada pela Portaria nº 568/2016 para se reunir a partir do dia 28/02/2019 com vistas à adoção de medidas instrutórias comple-mentares visando apurar responsabilidade de servidor por falta ou irregularidade pra-ticada no exercício da função pública, confi-gurada pelas ações ilícitas, em tese, descri-tas no Processo SEI 15.004531-0.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado, a partir da qual começa a fluir novo prazo de 60 dias, definido no art. 179 da Lei 1.818/2007, para conclusão dos trabalhos e apresentação de novo relatório conclusivo.

Conselheiro Manoel Pires dos SantosPresidente

PORTARIA Nº 798, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.

Alterar as matrizes dos demonstrati-vos contábeis.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso das atribuições que lhe conferem o ar-tigo 3º da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, e

Considerando a Instrução Normativa nº 002, de 11 de julho de 2007, que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização do plano de contas único e vinculação de re-cursos e finalidade por parte da administra-ção direta e indireta municipal regida pela Lei Federal nº 4.320/64, dentre outras pro-vidências, e suas alterações;

Considerando a Instrução Normativa nº 011, de 05 de dezembro de 2012, que re-gulamenta o Sistema Integrado de Controle

e Auditoria Pública - SICAP, módulo Contá-bil (SICAP/Contábil), a partir do exercício de 2013, e dispõe sobre a remessa de dados contábeis por meio eletrônico com a assi-natura digital, dos Municípios e sua Admi-nistração Indireta, bem como das Câmaras Municipais do Estado do Tocantins;

Considerando a Portaria TCE nº 272, de 26 de março de 2015, que instituiu a Co-missão de Estudos visando procedimentos para a melhoria do SICAP, módulos Con-tábil e ACCI, no âmbito deste Tribunal de Contas;

Considerando a Portaria TCE/TO nº 114, de 23 de fevereiro de 2016, publicada no Boletim Oficial 1569, que regulamenta as Matrizes dos Demonstrativos do SICAP/Contábil; e portarias com alterações;

Considerando a necessidade de pa-dronização dos demonstrativos fiscais nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas públicas na for-ma estabelecida na Lei Complementar nº 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando a Portaria STN nº 389, de 14 de junho de 2018 que aprova a 9ª edi-ção do Manual de Demonstrativos Fiscais – MDF, o qual compreende os relatórios e anexos referentes aos demonstrativos escri-tos nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 4º e nos arts. 48, 52, 53, 54 e 55 da Lei Complementar nº 101/2000, que deverão ser elaborados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios;

Considerando a Portaria STN nº 390, de 14 de junho de 2018, publicada no DOU em 15.06.2018, que aprova o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público a ser adotado obrigatoriamente para o exercí-cio financeiro de 2019 (PCASP 2019) e o PCASP Estendido, de adoção facultativa, válido para o exercício de 2019 (PCASP Estendido 2019);

Considerando que os demonstrativos contábeis e fiscais são gerados pelo SICAP/Contábil a partir dos dados enviados pelos jurisdicionados em arquivos XML (Extensi-ble Markup Language);

Considerando o processo de revi-são dos demonstrativos contábeis e fis-cais gerados pelo SICAP/Contábil através da Coordenadoria de Análise das Contas e

Boletim OficialREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins

ANO XI, N° 2214

ESTADO DO TOCANTINSPALMAS, 19 DE DEzEMBRO DE 2018

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 2

Acompanhamento da Gestão Fiscal, com aprovação da Comissão de Estudos do SICAP/Contábil,

RESOLVE:

Art. 1º Alterar as matrizes dos demonstrativos que seguem, publicada na Portaria nº 114, de 23 de fevereiro de 2016 e suas alte-rações, que passa a vigorar a partir do exercício de 2019, conforme Anexo I, desta Portaria.

Art.2° Disponibilizar as matrizes aprovadas por esta Por-taria, bem como eventuais alterações e atualizações, no endere-ço eletrônico https://www.tce.to.gov.br/sistemas/ menu SICAP/Contábil.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e tem seus efeitos aplicados a partir do exercício financeiro de 2019.

Art. 4º Publique-se.

Conselheiro Manoel Pires dos SantosPresidente

ANEXO I - Atualização

Demonstrações Contábeis DA LEI 4320/64 – ATUALIZADOS CON-FORME MCASP - 20171. Balanço Orçamentário; 2. Balanço Financeiro; 3. Balanço Patrimonial;4. Demonstração das Variações Patrimoniais; 5. Demonstração dos Fluxos de Caixa;6. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

Demonstrativos Fiscais da LRF – ATUALIZADOS CONFORME MDF 2019RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA – RREO7. Anexo 1 - Balanço Orçamentário;8. Anexo 3 - Demonstrativo da Receita Corrente Líquida; 9. Anexo 6 - Demonstrativo dos Resultados Primário e Nominal; 10. Anexo 7 - Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão;11. Anexo 8 - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ma-nutenção e Desenvolvimento do Ensino;12. Anexo 12 - Demonstrativos das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde;

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - RGF13. Anexo 1 - Demonstrativo da Despesa com Pessoal;14. Anexo 2 - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida;15. Anexo 5 – Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e dos Restos a Pagar);16. Anexo 7 - Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e dos Restos a Pagar;

Outros Demonstrativos que não consta no MCASP e MDF17. Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada; 18. Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada;19. Demonstrativo da Despesa Segundo as Categorias Econômicas; 20. Demonstrativo da Receita Segundo as Categorias Econômicas; 21. Demonstrativo dos Créditos Adicionais; 22. Demonstrativo dos Bens do Ativo Imobilizado; 23. Demonstrativo do Repasse ao Legislativo; 24. Demonstrativo do Superávit Financeiro.

ATOS

ATO Nº 273, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 131, I da Lei Estadual no 1.284/2001 e 349, I do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, e

Considerando que nos termos do § 4º do artigo 292 do Regi-mento Interno deste Tribunal de Contas, o período de 20 de dezem-bro de 2018 a 06 de janeiro de 2019 é recesso regimental.

RESOLVE:

Art. 1º. Editar a escala dos Membros e dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins que ficarão de plantão durante o Recesso Regimental, no período de 20 de dezembro de 2018 a 06 de janeiro de 2019:

SERVIDORES PERÍODO SETOR

Conselheiro Manoel Pires dos SantosFlávio de Almeida GodinhoMarcelo Olímpio Carneiro TavaresAlessandra de Resende AugustoRaiza Gonçalves SantosFrancisca Marques da SilvaLucimar Gonçalves Pinheiro Henrique

20/12/2018 a 06/01/2019

Gabinete da Presidência

Lauri MeyerRonaldo Cordeiro de Toledo Gomes

20/12/2018 a 06/01/2019

Assessoria de Comunicação

Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar

20/12/2018 a 1º/01/2019 Primeira Relatoria

Mougrécia Leandro Monteiro MeloMarcelo Henrique Andrade Moura

20/12/2018 a 06/01/2019 Primeira Relatoria

Sandro Rogério Ferreira 20/12/2018 a 06/01/2019 Terceira Relatoria

Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho

20/12/2018 a 06/01/2019 Quarta Relatoria

Conselheira Doris de Miranda CoutinhoKássio Inácio Monteiro de Moraes

20/12/2018 a 06/01/2019 Quinta Relatoria

Conselheiro Substituto Márcio Aluízio Moreira GomesConselheiro Substituto Leondiniz GomesAdriane Carvalhaes SilvaAna Maria de Paula e SilvaJakelline Borges Santos Lívia Betânia Martins Coelho

20/12/2018 a 06/01/2019

Corpo Especial de Auditores

Aneli Souza Amaral CuryWilians Alencar Coelho Junior

20/12/2018 a 06/01/2019

 Procuradoria Geral de Contas

Guilherme de Lira Sobrinho 20/12/2018 a 06/01/2019

Assessoria de Normas e Jurisprudência

Fábio Alan de Sousa BatistaFernanda Almeida Corrêa Antunes

20/12/2018 a 06/01/201920 a 28/12/2018

Coordenadoria de Controle de Atos de Pessoal

Ana Carolina Ribeiro de Moraes 20/12/2018 a 06/01/2019

Centro de Gerenciamento de Informações Estratégicas

Dênis Luciano Pereira AraújoTeresinha Romilda Miranda

20/12/2018 a 06/01/2019

Segunda Diretoria de Controle Externo

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 3

Ramon Gomes QueirozJanaina de Assis Ribeiro

20 a 28/12/2018

Diretoria Geral de Administração e Finanças

Ana Lice Pereira Lima 20/12/2018 a 06/01/2019

Diretoria de Orçamento Administração e Finanças

Maristela Pinto Kliemann 20/12/2018 a 06/01/2019

Coordenadoria de Administração

Wolner Carmargo de Macedo 20/12/2018 a 06/01/2019

Coordenadoria de Orçamento e Finanças

Maria dos Anjos Barbosa Chaves Liscio

20/12/2018 a 06/01/2019

Diretoria de Recursos Humanos

Bernardino Negreiros da SilvaDamaris Rosa Siqueira de SousaJosé Teles de Sousa

20/12/2018 a 06/01/2019

Coordenadoria de Protocolo Geral

Davilson Viera PachecoUbirajara Augusto Pereira Filho

20/12/2018 a 06/01/2019

Coordenadoria de Manutenção e Transportes

Marinês Barbosa LimaMaria Filomena Rezende LeiteElizamar Lemos ReisRoselena Paiva de AraújoRenivaldo Tavares de Carvalho Filho

20/12/2018 a 06/01/2019

Coordenadoria de Licitações, Contratos e Convênios

Jadires Sales Bezerra 20/12/2018 a 06/01/2019

Coordenadoria de Material e Patrimônio

Antônio Marcos Almeida Ferreira 20/12/2018 a 06/01/2019

Diretoria de Informática

Edivaldo Gomes da Silva SouzaPaulo Henrique Aramuni de Carvalho

20/12/2018 a 06/01/2019

Diretoria Geral de Controle Interno

Yara de Mello Rocha  20/12/2018 a 06/01/2019 Ouvidoria

Art. 2º. Durante o período do recesso regimental, constante do art. 1º deste ato, o expediente será das 14hs às 18hs.

Art. 3º. Determinar que o horário de funcionamento nas de-pendências deste Tribunal, nos dias 21 e 28 de dezembro de 2018 e 04 de janeiro de 2019, seja das 8h às 12h.

Art. 4º. É decretado ponto facultativo, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos dias 24 e 31 de dezembro de 2018.

Art. 5º O período para usufruir o recesso é de 07 a 24 de janei-ro de 2019, ressalvados os casos devidamente fundamentados e de interesse da Administração Pública, autorizados pela Presidência.

Art. 6º Compete à Diretoria de Recursos Humanos controlar o usufruto do recesso regimental, nos termos da presente escala de Membros e Servidores plantonistas.

Art. 7º Publique-se.

Conselheiro Manoel Pires dos SantosPresidente

DESPACHOS

DESPACHO

Trata-se do Requerimento RELT3 (Doc. Sei de nº. 0223852) da lavra do Conselheiro JOSÉ WAGNER PRAXEDES, Matrícula nº

23.403-6, por meio do qual consigna a sua desistência ao pedido de aposentadoria o qual foi materializado por intermédio do Termo de Adesão (Doc. Sei de nº. 0165120).

Pois bem, a desistência ao pedido de adesão ao PAI, para os membros e servidores deste Tribunal está previsto no artigo 12, da Resolução Administrativa 04/2015, in verbis:

Art. 12 “É assegurada a desistência até a data anterior a pu-blicação do ato concessivo de aposentadoria, do pedido de adesão ao PAI”.

Diante do exposto, hei por bem:

I - Deferir o pedido consignado no Requerimento RELT3 (Doc. Sei de nº. 0223852) e, em consequência, acolher a desistên-cia à adesão ao Programa de Aposentadoria Incentivada_PAI, na conformidade do artigo 12, da Resolução Administrativa 04/2015, formulado pelo Conselheiro JOSÉ WAGNER PRAXEDES, Matrícula nº 23.403-6;

II- Determinar o encaminhamento do presente processo para a Diretoria de Recursos Humanos adotar as seguintes providências, a saber:

II.1)- Dar ciência do presente despacho ao Conselheiro José Wagner Praxedes;

II.2)- Por fim, proceder à publicação e, posteriormente, pro-videnciar a conclusão do presente processo no Sistema Eletrônico de Informações - SEI.

Conselheiro Manoel Pires dos SantosPresidente

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS

EDITAIS

AVISO DE LICITAÇÃO - COLCC

AVISO DE ANULAÇÃO DE LICITAÇÃO

Pregão Eletrônico n° 25/2018

Considerando o teor do Parecer Jurídico nº 370 (0225328), que aponta defeitos insanáveis, decido ANULAR o Pregão Eletrônico n° 25/2018, referente ao Proc. SEI nº 18.002648-8, destinado à aquisi-ção e instalação de película auto-adesiva nas janelas e nos veículos oficiais do TCE-TO, por meio de Ata de Registro de Preços, para o exercício financeiro 2019.

Palmas-TO, aos 19 dias do mês de dezembro de 2018.

EXTRATOS

EXTRATO DE CONTRATO

PROCESSO INTERNO SEI Nº 18.003813-3.

CONTRATO Nº 95, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 4

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 43/2018.

OBJETO: Aquisição de veículos automotores terrestres, zero quilômetro, ano de fabrica-ção/modelo correspondente a data da aber-tura do Pregão Eletrônico ou superior, para renovação parcial da frota pertencente ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

CONTRATANTE: Tribunal de Contas do Esta-do do Tocantins – TCE/TO, inscrito no CNPJ sob o nº 25.053.133/0001-57.

CONTRATADAS: DGR COMÉRCIO E EQUI-PAMENTOS - EIRELI, inscrita no CNPJ/CPF sob o nº: 13.457.330/0001-52.

VIGÊNCIA: O prazo de vigência do contra-to iniciará na data da assinatura do contra-to e se encerará após a entrega total dos veículos.

VALOR TOTAL: R$ 1.440.356,80 (Um mi-lhão quatrocentos e quarenta mil, trezentos e cinquenta e seis reais e oitenta centavos).

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Consoante autorização de compras/serviços da Diretoria de Orçamento, Administração e Finanças, a despesa decorrente da presente licitação cor-rerá por conta da funcional programática 2018-01.122.1171.2297, elementos 44.90.52 (0100).

BASE LEGAL: Pregão Eletrônico nº 43/2018, Lei Federal nº 10.520/2002, Lei Comple-mentar nº 123/2006, Decreto nº 5.450/2005 e subsidiariamente pela Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, observadas as alterações posteriores introduzidas nos referidos diplo-mas legais.

EXTRATO DE CONTRATO

PROCESSO INTERNO SEI Nº 18.003813-3.

CONTRATO Nº 96, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 43/2018.

OBJETO: Aquisição de veículos automotor terrestres, zero quilômetro, ano de fabrica-ção/modelo correspondente a data da aber-tura do Pregão Eletrônico ou superior, para renovação parcial da frota pertencente ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

CONTRATANTE: Tribunal de Contas do Esta-do do Tocantins – TCE/TO, inscrito no CNPJ sob o nº 25.053.133/0001-57.

CONTRATADAS: Disbrava Distribuidora de Veículos Araguaína Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 0215533/0001-44.

VIGÊNCIA: O prazo de vigência do contra-

to iniciará na data de assinatura do contra-to e se encerará após a entrega total dos veículos.

VALOR TOTAL: R$ 180.000,00 (Cento e oi-tenta mil reais).

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Consoante autorização de compras/serviços da Direto-ria de Orçamento, Administração e Finanças, a despesa decorrente da presente licitação correrá por conta da funcional programáti-ca 2018-01.122.1171.2297, elementos 44.90.52 (0100).

BASE LEGAL: Pregão Eletrônico nº 43/2018, Lei Federal nº 10.520/2002, Lei Comple-mentar nº 123/2006, Decreto nº 5.450/2005 e subsidiariamente pela Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, observadas as alterações posteriores introduzidas nos referidos diplo-mas legais.

TRIBUNAL PLENO

ATAS

ATA DA 38ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENÁRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS

DO ESTADO DO TOCANTINS, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2018.

Presidente: Vice-Presidente, Conselhei-ro Severiano José Costandrade de Aguiar, em substituição ao Presidente, Conselheiro Manoel Pires dos Santos (Convocação nº 138/2018).Representante do MPjTCE: Procurador-Geral de Contas Zailon Miranda Labre Rodrigues.Secretária do Plenário em substituição: Glenda Fabrinne Ferreira.

À hora regimental, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carva-lho Filho, o Vice-Presidente no exercício da Presidência, invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a Sessão Ordinária do Tribu-nal Pleno. QUORUM: Conselheiros Napoleão de Souza Luz Sobrinho, André Luiz de Ma-tos Gonçalves e os Conselheiros Substitutos Orlando Alves da Silva, em substituição ao Conselheiro José Wagner Praxedes (Convo-cação nº 137/2018), Jesus Luiz de Assunção, em substituição a Conselheira Doris de Mi-randa Coutinho (Convocação nº 139/2018) e Leondiniz Gomes, em substituição ao Con-selheiro Alberto Sevilha (Convocação nº 116/2018).

REGISTRO DE SUBSTITUIÇÕES/AUSÊNCIAS: Ausências justificadas do Conselheiro Presi-dente Manoel Pires dos Santos e dos Con-selheiros José Wagner Praxedes, Doris de

Miranda Coutinho e Alberto Sevilha.Ausência momentânea do Conselheiro Na-poleão de Souza Luz Sobrinho na aprecia-ção dos autos n.º 13158/2017, HOMOLOGAÇÃO DE ATA: As Atas das Sessões Plenárias Ordinárias dos dias 14 e 21.11.2018, foram homologadas pelo Tribunal Pleno, por unanimidade.

EXPEDIENTES - COMUNICAÇÕES, INDICA-ÇÕES E REQUERIMENTOS – (Art. 301, § úni-co do RI/TCE).

Do Conselheiro Substituto Leondiniz Go-mes, em substituição ao Conselheiro Alberto Sevilha.Retirou processo de pauta.

Do Vice-Presidente no exercício da Presi-dência, Conselheiro Severiano José Costan-drade de Aguiar.Informou que o Projeto de Resolução Admi-nistrativa nº 11546/2018 que dispõe sobre a concessão da Licença Paternidade será sor-teado, extra pauta, nesta Sessão. Em seguida, apresentou Requerimento, au-tos nº 10646/2014, com a proposta de mo-dificação do Anexo II, da Resolução de nº 875/2014, com a finalidade de alterar, a par-tir do dia 15/11/2018, a vinculação do Con-selheiro Substituto Márcio Aluízio Moreira Gomes da 4ª Relatoria para a 2ª Relatoria, devendo assumir os processos que estavam sendo instruídos/relatados pela Conselheira Substituta Márcia Adriana da Silva Ramos, bem como distribuir os processos que se encontravam sob a instrução/relatoria do Conselheiro Márcio Aluízio Moreira Gomes, enquanto vinculado a 4ª Relatoria, para o Conselheiro Substituto Adauton Linhares da Silva, que permanecerá vinculado à 4ª Re-latoria. Resultado da Votação: Por unanimi-dade. Decisão Proferida: RESOLVEM os Con-selheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: DEFERIR o Requerimento em apreço.

Do Conselheiro Severiano José Costan-drade de Aguiar, como Relator titular da 1ª Relatoria.Retirou processos de pauta.No processo nº 11960/2017, O Conselheiro Relator retirou o processo da pauta de jul-gamento tendo em vista que o Relator da Decisão originária foi o Conselheiro Substi-tuto Leondiniz Gomes, alertando ainda que o mencionado Conselheiro Substituto atuou como parecerista nos presentes autos.

PUBLICAÇÃO DO ANEXO NA INTERNETOs anexos desta Ata (autos nº 2759/2018, 4155/2005 e 10841/2017) estão publicados na página do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (www.tce.to.gov.br).

SORTEIO ELETRÔNICO DE RELATOR DE PROCESSOS – CONSELHEIROS.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 5

1º. Autos n.º 10410/2018; anexos: 15461/2016 e 1289/2017.Origem: Fundo Municipal de Saúde de Piraquê.Responsável: Maria José Gomes. Assunto: Recurso Ordinário. Matéria sorteada para a 4ª Relatoria, Conse-lheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho.

2º. Autos n.º 10432/2018; anexo: 2520/2017.Origem: Câmara Municipal de Miracema do Tocantins.Responsável: Raimundo Dias Leal Júnior. Assunto: Recurso Ordinário. Matéria sorteada para a 6ª Relatoria, Conse-lheiro Alberto Sevilha.

3º. Autos n.º 10718/2018; anexos: 9473/2014 e 1879/2015.Origem: Câmara Municipal de Muricilândia.Responsável: Francinaldo Vieira dos Santos. Assunto: Recurso Ordinário. Matéria sorteada para a 1ª Relatoria, Con-selheiro Severiano José Costandrade de Aguiar.

4º. Autos n.º 10753/2018; anexo: 3144/2016.Origem: Fundo Municipal de Saúde de Cariri do Tocantins.Responsável: Maria Auxiliadora da Paixão Aires. Assunto: Recurso Ordinário. Matéria sorteada para a 6ª Relatoria, Conse-lheiro Alberto Sevilha.

5º. Autos n.º 11546/2018.Origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.Responsável: Conselheiro Presidente Manoel Pires dos Santos. Assunto: Projeto de Resolução Administrati-va que dispõe sobre a concessão da Licença Paternidade. Matéria sorteada para a 3ª Relatoria, Conse-lheiro José Wagner Praxedes.

SORTEIO ELETRÔNICO DE RELATOR DE PROCESSOS – CONSELHEIRO SUBSTITUTO.

1º. Autos n.º 10560/2018; anexo: 9443/2018.Origem: IGEPREV.Responsáveis: Norbequio das Chagas Alves, Sharlles Fernando Bezerra Lima e Werusca Girardi de Oliveira. Assunto: Recurso Ordinário. Matéria sorteada ao Conselheiro Substituto Márcio Aluízio Moreira Gomes.

PROCESSOS RETIRADOS DE PAUTA – (Art. 303 do RI/TCE)

Autos n.º 11960/2017; anexo: 4249/2015. Origem: Prefeitura de Palmas. Responsáveis: Carlos Enrique Franco Amas-tha, Dulcélio Stival e Tiago Rodrigues de Morais. Assunto: Pedido de Reexame.Relator: Conselheiro Severiano José Costan-

drade de Aguiar.

Autos n.º 9885/2016. Origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. Responsável: Conselheiro Presidente Manoel Pires dos Santos. Assunto: Resolução Normativa que altera artigos do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins para ade-quar o procedimento do pedido de vista.Relator: Conselheiro Severiano José Costan-drade de Aguiar.

Autos n.º 12193/2012. Origem: Prefeitura de Miracema. Responsáveis: Antônio Evangelista Pereira Júnior - Gestor à época, Márcia Milhomem Pereira – Secretaria de Finanças, à época e Ruitebran Pereira de Arruda – Controle In-terno, à época. Assunto: Auditoria de Regularidade.Relator: Conselheiro Substituto Leondiniz Gomes, em substituição ao Conselheiro Al-berto Sevilha.

4ª RELATORIA - CONSELHEIRO NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO.SUSTENTAÇÃO ORAL. PEDIDO DE RECON-SIDERAÇÃO. Autos n.º 2759/2018; apenso: 2740/2018; anexos: 12802/2015; 2060/2016. Origem: Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN. Responsável: Eudilon Donizete Pereira, Gestor à época. Interessada: Alian-ça Vistoria e Certificação Automotiva Ltda. – EPP. Assunto: Pedidos de Reconsideração interpostos com o objetivo de modificar a Resolução nº 42/2018 – TCE, Pleno, de 21 de fevereiro de 2018, que julgou pela pro-cedência da Representação, reconhecendo ilegalidades nas Portarias 111/2015, 143/2015, 335/2015 e 520/2015 e contratos de conces-são nº 022 e 023/2016 DETRAN/TO, bem como aplicação de multa R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) pelo fato de não ter atendido a decisão que determinou a sus-pensão cautelar das Portarias citadas e os Contratos de Concessão respectivos; e mul-ta de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Após a leitura do relatório, a Advogada, Dra. Aline Ranielle Oliveira de Sousa – OAB/TO 4.458, procedeu à sustentação oral (v. intei-ro teor ao anexo I desta ata). Facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues, este apresentou considerações e parabe-nizou o voto proferido pelo Conselheiro Relator.Na discussão, o Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves suscitou questão proces-sual, preliminar, dos parâmetros a serem adotados por esta Corte diante do trânsito em julgado da decisão judicial, ressaltando que se esclarecida esta questão, no mérito acompanhava o voto do Conselheiro Relator. Expôs que não duvidava das funções consti-tucionais de controle externo do Tribunal de Contas, mas se constava no voto do Rela-

tor a afirmação de que foram abordados os termos que a decisão judicial foi prolatada, ou seja, se no voto consta as questões de-cididas com o trânsito em julgado judicial, com a devida abordagem em dois aspec-tos: ilegalidade e erro formal, uma vez que isso é observado quando o judiciário ana-lisa uma demanda administrativa. O Con-selheiro Relator esclareceu, dentre outros pontos, que a independência das instâncias foi reconhecida, expressamente, pela De-sembargadora Célia Regina Regis quando prolatou decisão no Agravo de Instrumento 0009836-14.2016.827.0000. Foi concedida a palavra a Dra. Aline Raniel-le Oliveira de Sousa, OAB/TO nº 4458, para esclarecimentos de fato. O Procurador-Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues, manifestou entendimento de que o voto apresentado estava devidamente funda-mentado. Posta em votação a preliminar arguida, esta foi SUPERADA por unanimida-de dos votos. Votaram, no mérito, acompa-nhando o Conselheiro Relator, o Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves, fundamen-tando que votou com base na ciência de que os aspectos legais e formais contidos na de-cisão com trânsito em julgado judicial foram acatados e observados, encampou no mes-mo sentido o Conselheiro Substituto Leon-diniz Gomes, em substituição ao Conselhei-ro Alberto Sevilha (Convocação nº 116/2018). Igualmente votaram com o Relator os Con-selheiros Substitutos Orlando Alves da Silva, em substituição ao Conselheiro José Wagner Praxedes (Convocação nº 137/2018) e Jesus Luiz de Assunção, em substituição a Conse-lheira Doris de Miranda Coutinho (Convo-cação nº 139/2018). Resultado da Votação – Preliminar e Mérito: Por unanimidade. De-cisão Proferida: ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: CONHECER dos presentes Pedidos de Reconsideração e, no mérito, NEGAR-LHES PROVIMENTO, contu-do, reconhecer de ofício matéria de ordem pública, no sentido de reduzir a multa fixada no item 8.3 da Resolução em apreço, de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) para R$ 10.189,16 (dez mil cento e oitenta e nove re-ais e dezesseis centavos), adequando-se as disposições do artigo 159, IV, do Regimento Interno desta Corte e manter inalterado os demais termos da recorrida Resolução. SUS-TENTAÇÃO ORAL. APOSTILAMENTO. Autos n.º 4155/2005. Origem: Agência Tocantinen-se de Saneamento do Tocantins. Responsá-vel: Oscar Caetano Ramos. Assunto: Aposti-lamento para reajuste de preço das 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª medições parciais, no valor total de 117.702,63 (cento e dezessete mil, setecen-tos e dois reais e sessenta e três centavos), referentes ao Contrato nº 148/2002, firmado entre a Secretaria da Infraestrutura, com in-terveniência da Agência Estadual de Sane-amento, e a empresa Arranque Construtora Ltda., tendo como objeto a execução de obras de construção de módulos sanitários

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nos municípios que menciona, no valor glo-bal de R$ 1.792.965,39 (um milhão, setecen-tos e noventa e dois mil, novecentos e ses-senta e cinco reais e trinta e nove centavos). Após a leitura do relatório, a Advogada, Dra. Aline Ranielle Oliveira de Sousa – OAB/TO 4.458, procedeu à sustentação oral (v. intei-ro teor ao anexo II desta ata). Resultado da Votação: Por unanimidade. Vo-taram acompanhando o Conselheiro Relator o Conselheiro André Luiz de Matos Gonçal-ves e os Conselheiros Substitutos Jesus Luiz de Assunção, em substituição a Conselheira Doris de Miranda Coutinho (Convocação nº 139/2018) e Leondiniz Gomes, em substitui-ção ao Conselheiro Alberto Sevilha (Convo-cação nº 116/2018).Declarou-se impedido o Conselheiro Subs-tituto Orlando Alves da Silva (na Sessão convocado para substituir o Conselheiro José Wagner Praxedes - Convocação nº 137/2018). Decisão Proferida: ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Esta-do, reunidos em Sessão Plenária, em: CON-SIDERAR ILEGAL a Apostila em apreço e APLICAR MULTA ao responsável.

O Vice-Presidente no exercício da Presidên-cia, Conselheiro Severiano José Costandra-de de Aguiar inverteu a ordem da pauta, para que o Conselheiro André Luiz de Ma-tos Gonçalves relatasse os processos de sua competência, em razão de pedidos de sus-tentações orais nos processos nº 5867/2014 e 10841/2017.

2ª RELATORIA - CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DE MATOS GONÇALVES.

SUSTENTAÇÃO ORAL. RECURSO ORDINÁ-RIO. Autos n.º 5867/2014; apenso: 5877/2014; anexo: 2271/2011. Origem: Câmara Municipal de Palmas. Responsável: Wanderlei Barbosa Castro. Assunto: Recursos Ordinários inter-postos em desfavor do Acórdão nº 403/2014 – TCE/TO – 2ª Câmara, exarado no processo nº 2271/2011, do dia 24 de junho de 2014, que julgou irregulares as contas de ordena-dor do Presidente da Câmara Municipal de Palmas – TO, referente ao exercício de 2010, imputando débito e aplicando multa. Apresentou-se para sustentar oralmente o Dr. Juvenal Klayber Coelho, OAB/TO nº 182-A, pelo Senhor Wanderlei Barbosa Castro, no entanto dispensou fazê-la, com a infor-mação do julgamento constante no voto, pelo Conselheiro Relator.Na discussão, o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho defendeu que o ges-tor deve prestar contas, em estrito cumpri-mento as legislações vigentes, com a devida atenção na correta aplicação das verbas in-denizatórias. Facultada a palavra ao Procu-rador-Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues, este opinou pela regulamenta-ção da matéria. O Presidente em exercício, Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, expôs a necessidade do uso de

já ter proclamado o resultado do julgamen-to concedeu o uso da palavra ao referido. Após a fala da defesa, o Conselheiro Relator apresentou ponderações aos apontamentos expostos referentes a teoria da nulidade do controle abstrato de constitucionalidade com a impossibilidade de fazer, em sede de Tribunal de Contas, o controle abstrato e, no mérito, quanto a previsão do plano federal, sem ter sido atacado por ação direta de in-constitucionalidade, manteve os termos do voto pela improcedência da representação. O Advogado reiterou que a defesa não se sentiu tolhida por seu direito de se manifes-tar, nesta Sessão, vez que por um equívoco interpretou erroneamente o momento de sua fala. Resultado da Votação: Por unani-midade. Decisão Proferida: RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Es-tado, reunidos em Sessão Plenária, em: RA-TIFICAR o conhecimento do Processo de Representação nº 10.841/2017 para, no méri-to, CONCLUIR PELA SUA IMPROCEDÊNCIA, por ausência de comprovação de afronta a preceitos legais. Autos n.º 4557/2018. Ori-gem: Fundo Municipal de Saúde de Luzinó-polis. Representante: Unidade Técnica/TCE – Coordenadoria de Análise de Atos, Con-tratos e Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia do TCE/TO-CAENJ. Respon-sável/representado: José Júnior Neres da Silva – Secretário de Saúde de Luzinópolis. Assunto: Representação subscrita pela Co-ordenadoria de Análise de Atos, Contratos e Fiscalização de Obras e Serviços de Enge-nharia do TCE/TO-CAENJ, em desfavor de José Júnior Neres da Silva – Secretário de Saúde de Luzinópolis, sob o fundamento de que o Termo de Adesão de Ata 001/2018, do Fundo de Saúde de Luzinópolis, que adere à Ata de Registro de Preços do Processo Ad-ministrativo nº 046/2017, oriunda do Pregão Presencial nº 035/2017, firmado entre o Fun-do Municipal de Saúde de São Sebastião do Tocantins e a empresa Distribuidora Ômega LTDA-ME, para aquisição de farmácia bási-ca, material hospitalar, dentre outros, está, em tese, eivado de vícios que o torna ilegal, pois se consubstancia, segundo é aduzido, em desacordo com os ditames do Decreto Federal nº 7892/2013, e com os princípios balizadores da Administração Pública (art. 37 da CF/88). Resultado da Votação: Por unanimidade. Decisão Proferida: RESOL-VEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: CONHECER da presente Representa-ção para, no mérito, JULGÁ-LA IMPROCE-DENTE, tendo em vista a insubsistência das ilegalidades aduzidas. Autos n.º 4675/2018. Origem: Prefeitura de Axixá. Representante: Dênis Luciano Pereira Araújo – Diretor Subs-tituto da 2ª Diretoria de Controle Externo. Responsável/representado: Damião Castro Filho – Prefeito de Axixá. Assunto: Repre-sentação subscrita pelo Diretor Substituto da 2ª Diretoria de Controle Externo à época, através do Relatório Técnico nº 15/2018, em

alertas emitidos virtualmente aos gestores, a exemplo do que acontece no TCE-PB, que possibilita o acompanhamento atempado da gestão. Resultado da Votação: Por unanimi-dade. Decisão Proferida: ACORDAM os Con-selheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: CONHE-CER dos Recursos Ordinários e, no mérito, DAR PROVIMENTO INTEGRAL, comutando a decisão final das Contas de Ordenador da Câmara Municipal de Palmas – TO, relativa ao exercício financeiro de 2010, para REGU-LARES COM RESSALVAS, deixando de apli-car multa ao primeiro recorrente, Sr. Wan-derlei Barbosa Castro, excluir a imputação de débito, deixar de aplicar multa acessória de R$ 18.553,84, deixar de aplicar multa à segunda recorrente, Sra. Eunice Ferreira dos Anjos, deixar de aplicar multa ao Sr. José Rafael de Lima e expedir quitação aos res-ponsáveis acima relacionados, tendo em vista o cancelamento das penalidades ante-riormente aplicadas. SUSTENTAÇÃO ORAL. REPRESENTAÇÕES. Autos n.º 10841/2017. Origem: Prefeitura de Araguatins. Respon-sáveis: Cláudio Carneiro Santana e Lindomar Lisboa Madalena. Assunto: Representação noticiando possível incidente de inconstitu-cionalidade e ilegalidade de leis municipais, em virtude dos dispositivos inseridos na Lei Municipal nº 1.183/2014, que estabeleceu “o Estatuto do Magistério e o Plano de Car-gos, Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal”, e na Lei Municipal nº 1.207/2016, que “dispõe sobre o reajuste sa-larial dos Profissionais do Magistério, cargos de Professor de Nível Superior PII e Profes-sor Especialista do Poder Executivo do Mu-nicípio de Araguatins, Estado do Tocantins”. Apresentou-se para sustentar oralmente o Dr. Juvenal Klayber Coelho, OAB/TO nº 182-A, pelo Senhor Claudio Carneiro Santana, no entanto dispensou fazê-la, com a informa-ção do julgamento constante no voto, pelo Conselheiro Relator.O Conselheiro Relator prolatou voto para ratificar o conhecimento do processo de representação, concluindo pela improce-dência. Posta a matéria em votação, vota-ram acompanhando o Conselheiro Relator o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobri-nho e os Conselheiros Substitutos Orlando Alves da Silva, em substituição ao Conse-lheiro José Wagner Praxedes (Convocação nº 137/2018), Jesus Luiz de Assunção, em substituição a Conselheira Doris de Miran-da Coutinho (Convocação nº 139/2018) e Leondiniz Gomes, em substituição ao Con-selheiro Alberto Sevilha (Convocação nº 116/2018). No entanto, o Dr. Juvenal Klayber Coelho, OAB/TO nº 182-A, solicitou o uso da palavra para se desculpar pelo equívoco, pois entendeu que o voto ainda seria pro-ferido pelo Relator, assim requereu que lhe fosse oportunizada a sustentação oral. (v. inteiro teor ao anexo III desta ata). O Pre-sidente em exercício, Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, em que pese

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que informa a este Tribunal de Contas a apu-ração de possíveis irregularidades decorren-tes de nomeação de servidores em caráter precário em detrimento da nomeação de servidores aprovados em concurso público, sob a responsabilidade do gestor Senhor Damião Castro Filho, prefeito de Axixá à época. Resultado da Votação: Por unanimi-dade. Decisão Proferida: ACORDAM os Con-selheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: Conhecer da presente Representação, para, no mérito, JULGÁ-LA PROCEDENTE, APLICAR MULTA, fixar, o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para que o responsável com-prove perante o Tribunal, os recolhimentos das multas à conta do Fundo de Aperfeiço-amento e Reequipamento Técnico do Tribu-nal de Contas e autorizar o parcelamento da dívida, caso requerido.

O Vice-Presidente no exercício da Presidên-cia, Conselheiro Severiano José Costandra-de de Aguiar transferiu a Presidência ao Corregedor, Conselheiro André Luiz de Ma-tos Gonçalves para relatar os processos de sua competência.

1ª RELATORIA - CONSELHEIRO SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR.

REPRESENTAÇÕES. Autos n.º 13158/2017. Origem: Câmara Municipal de Itapiratins. Responsável: Eurivaldo Pinto Coutinho - Presidente. Assunto: Representação formu-lada pela 1ª Diretoria de Controle Externo, onde comunicam o descumprimento da CF/88, LRF, Lei Complementar nº 131/2009, Lei Federal nº 12.527/2011, Decreto Federal nº 7.185/2010 e Portaria do Tesouro Nacional nº 548/2010 no que se refere à implementação do Portal da Transparência e acesso à infor-mação, sob a responsabilidade do senhor Eurivaldo Pinto Coutinho, Presidente da Câmara Municipal de Itapiratins. Resultado da Votação: Por unanimidade. Ausentou-se momentaneamente o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. Declarou-se impedi-do o Conselheiro Substituto Leondiniz Go-mes (na Sessão convocado para substituir o Conselheiro Alberto Sevilha - Convocação nº 116/2018). Decisão Proferida: RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: CONHECER da Representação para, no mé-rito, JULGÁ-LA PROCEDENTE, APLICAR MULTA, fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para que o responsá-vel comprove perante o Tribunal, os reco-lhimentos das multas à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas e autorizar o parcela-mento da dívida, caso requerido. Autos n.º 13505/2017. Origem: Município de Santa Ma-ria do Tocantins. Responsáveis: Itamar Bar-rachini - Prefeito Municipal, Túllio Deusdara Martins Belarmino - Pregoeiro e a empresa EJ – MENEGUETTI-ME. Interessados: Mari-

na Justino da Silva - Vereadora e Custódio Coimbra dos Santos – Vereador. Assunto: Representação protocolizada neste Tribunal pelos Vereadores do Município de Santa Ma-ria do Tocantins-TO, Marina Justino da Silva e Custódio Coimbra dos Santos, quanto a legalidade do Edital do Pregão Presencial nº 001/2017 e decorrentes contratos. Resul-tado da Votação: Por unanimidade. Decisão Proferida: RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: CONHECER da Repre-sentação para, no mérito, JULGÁ-LA PRO-CEDENTE, APLICAR MULTA, fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para que o responsável comprove perante o Tribunal, os recolhimentos das multas à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Re-equipamento Técnico do Tribunal de Contas e autorizar o parcelamento da dívida, caso requerido. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Autos n.º 11715/2016. Origem: Secretaria Estadual da Saúde - SESAU. Res-ponsável: Marcos Esner Musafir – Secretário de Saúde. Assunto: Contratos nº 197/2013 e 179/2014, firmados entre a Secretaria Esta-dual da Saúde e a Empresa Intensicare Ltda., que visam a contratação de leitos de UTI Ne-onatal, destinados a atender aos pacientes do Estado do Tocantins. Resultado da Vo-tação: Por maioria absoluta. O Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho prolatou divergência para manter-se vinculado aos termos e fundamentos do Acórdão do Ple-no do TCE nº 297/2009. Decisão Proferida: RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Ple-nária, em: CONSIDERAR PREJUDICADA a análise dos presentes autos de análise dos Contratos em apreço.

Após, o Corregedor, Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves devolveu a Presidência ao Vice-Presidente no exercício da Presidên-cia, Conselheiro Severiano José Costandra-de de Aguiar.

5ª RELATORIA - CONSELHEIRO SUBSTITU-TO JESUS LUIZ DE ASSUNÇÃO, EM SUBS-TITUIÇÃO AO CONSELHEIRA DORIS DE MI-RANDA COUTINHO.

EM BLOCO. MONITORAMENTOS. Autos n.º 7892/2018. Origem: Prefeitura de Fortaleza do Tabocão. Responsável: Wagner Teixeira de Farias. Assunto: Primeiro monitoramen-to das determinações exaradas por meio Resolução nº 266/2017 – TCE/TO – Pleno, de 10/05/2017, prolatada nos autos da Re-presentação formulada pela Diretoria de Controle Externo após fiscalização empre-endida no Portal da Transparência da Pre-feitura de Fortaleza do Tabocão. Autos n.º 7901/2018. Origem: Prefeitura de Centená-rio. Responsável: Wesley da Silva Lima. As-sunto: Primeiro monitoramento das deter-minações exaradas por meio Resolução nº 374/2017 – TCE/TO – Pleno, de 28/06/2017,

prolatada nos autos da Representação for-mulada pela Diretoria de Controle Externo após fiscalização empreendida no Portal da Transparência da Prefeitura de Centenário. Autos n.º 7927/2018. Origem: Prefeitura de Recursolândia. Responsável: Nadi Pinheiro de Souza Teixeira. Assunto: Primeiro moni-toramento das determinações exaradas por meio Resolução nº 376/2017 – TCE/TO – Ple-no, de 28/06/2017, prolatada nos autos da Representação formulada pela Diretoria de Controle Externo após fiscalização empre-endida no Portal da Transparência da Prefei-tura de Recursolândia. Autos n.º 7929/2018. Origem: Prefeitura de Itacajá. Responsável: Cleoman Correia Costa. Assunto: Primeiro monitoramento das determinações exara-das por meio Resolução nº 375/2017 – TCE/TO – Pleno, de 28/06/2017, prolatada nos autos da Representação formulada pela Di-retoria de Controle Externo após fiscalização empreendida no Portal da Transparência da Prefeitura de Itacajá. Resultado da Votação: Por unanimidade. Decisão Proferida: RESOL-VEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: ARQUIVAR os autos de Monitoramento das Resoluções em apreço.

6ª RELATORIA - CONSELHEIRO SUBSTITU-TO LEONDINIZ GOMES, EM SUBSTITUIÇÃO AO CONSELHEIRO ALBERTO SEVILHA.PEDIDO DE REEXAME. Autos n.º 1060/2016; anexo: 3735/2014. Origem: Prefeitura de Santa Terezinha do Tocantins. Recorrente: Itelma Belarmino de Oliveira Resplandes - Prefeita. Assunto: Pedido de Reexame in-terposto contra o Parecer Prévio nº 118/2015 - TCE/TO - 2ª Câmara - 08/12/2015, extraído dos autos nº 3735/2014, no qual esta Corte de Contas recomendou a rejeição das contas anuais consolidadas do Município de Santa Terezinha do Tocantins - TO, referente ao exercício financeiro de 2013. O Conselheiro Substituto Leondiniz Gomes, em substitui-ção ao Conselheiro Alberto Sevilha, prolatou voto vista acompanhando o voto divergente do Conselheiro André Luiz de Matos Gon-çalves, bem como o Conselheiro Substituto Orlando Alves da Silva, em substituição ao Conselheiro José Wagner Praxedes. O Con-selheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho manteve o voto originário, sendo seguido pelo Conselheiro Substituto Jesus Luiz de Assunção, em substituição a Conselheira Doris de Miranda Coutinho. Houve discus-são que se encontra arquivada em mídia digital, na Secretaria do Plenário. Resultado da Votação: Por maioria absoluta. Decisão Proferida: RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em: CONHECER do Pedido de Reexame e no mérito DAR-LHE PROVI-MENTO no sentido de emitir Parecer Prévio pela APROVAÇÃO. ADIADA A DISCUSSÃO. AUDITORIAS DE REGULARIDADE. Autos n.º 12113/2013. Origem: Prefeitura de Itaguatins. Responsáveis: Francisco Regis Alves Melo -

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 8

Prefeito à época e Paulo Esse da Silva Ra-mos - Controle Interno. Assunto: Auditoria de Regularidade referente ao período de ja-neiro a agosto de 2013. Autos n.º 3182/2014. Origem: Prefeitura de Wanderlândia. Res-ponsáveis: Eduardo Silva Madruga – Prefei-to e Pedro Lopes Barros - Controle Interno. Assunto: Auditoria de Regularidade refe-rente ao período de janeiro a dezembro de 2013. Autos n.º 7679/2014. Origem: Prefei-tura de Nazaré. Responsáveis: Clayton Paulo Rodrigues – Prefeito e Kelma Maria Novais Kós Araújo de Sousa – Controle Interno. As-sunto: Auditoria de Regularidade referente ao período de janeiro a agosto de 2014. O Conselheiro Substituto Leondiniz Gomes, em substituição ao Conselheiro Alberto Se-vilha, prolatou voto vista divergente para encaminhar os autos a Relatoria Originária, para que antes da conversão do processo de Auditoria em Tomada de Contas seja opor-tunizado aos responsáveis o exercício do contraditório e ampla defesa. O Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho defendeu a tese pela conversão dos autos em Tomada de Contas Especial, com fundamento no ar-tigo 81 da LO-TCE/TO, posto entender que o contraditório se dará nessa fase processual, sendo contrário a devolução dos autos a re-latoria, vez que o procedimento está regu-lar. Para o Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves a Tomada de Contas Especial é procedimento excepcional, utilizado quando quantificado o dano causado e a identifica-ção dos responsáveis. Expôs ainda que não é o objetivo da Tomada de Contas Especial o apontamento de violação a norma, oca-sionando assim a utilização errônea de tal procedimento. Igualmente usaram da pala-vra para discutir a matéria os Conselheiros Substitutos Jesus Luiz de Assunção e Le-ondiniz Gomes. O Conselheiro Substituto Orlando Alves da Silva, em substituição ao Conselheiro José Wagner Praxedes, sugeriu o adiamento da discussão da matéria, que foi acolhido pelo Conselheiro Vice-Presiden-te, nos termos do artigo 311, I do RI-TCE/TO. Houve discussão que se encontra arquivada em mídia digital, na Secretaria do Plenário.

ENCERRAMENTO.Finalizada a pauta e assinados os atos for-malizadores das decisões proferidas, o Vi-ce-Presidente no exercício da presidência franqueou a palavra aos Conselheiros, Con-selheiros Substitutos e ao Procurador-Geral de Contas, todavia não houve manifesta-ções. Nada mais havendo a tratar, agradeceu a presença de todos e declarou encerrada a Sessão às 18hs e 22min, da qual fora lavra-da a presente ata que, após lida, discutida, votada e aprovada, vai subscrita por mim, Glenda Fabrinne Ferreira, Secretária do Ple-nário em substituição e pelo Vice-Presidente no exercício da Presidência.

DECISÕES DO TRIBUNAL PLENO

Considerando que as Contas do Po-der Executivo, referentes ao exercício finan-ceiro de 2015, foram prestadas pelo Gover-nador do Estado à Assembleia Legislativa no prazo previsto no art. 40, inciso VII, da Constituição Estadual;

Considerando que as contas presta-das pelo Governador do Estado incluem, além das suas próprias, as dos Presiden-tes dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Chefe do Ministério Público e Defensoria Pública;

Considerando que o Balanço Geral do Estado abrange os órgãos e as entida-des pertencentes aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e, conforme art. 101 da Lei 4.320/64, sendo composto pelos Balan-ços Orçamentários, Financeiro, Patrimonial, Fluxo de Caixa, Demonstração das Varia-ções Patrimoniais e Notas Explicativas;

Considerando que o Parecer Prévio se restringe à apreciação das Contas Con-solidadas do Poder Executivo do Estado observando a Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) publicada no Diário de Justi-ça de 21/08/2007, que deferiu Medida Cau-telar na Ação Direta de Inconstitucionalida-de n.º 2.238-5, suspendendo a eficácia do caput dos arts. 56 e 57 da Lei Complemen-tar Federal n.º 101/2000 (Lei de Responsa-bilidade Fiscal – LRF);

Considerando o relatório do órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo sobre o Balanço Geral do Estado;

Considerando o Relatório Técnico nº 1/2017 que contém informações sobre a observância das normas constitucionais, le-gais e regulamentares na execução dos or-çamentos do Estado;

Considerando o cumprimento mate-rial dos limites constitucionais concernentes à manutenção e desenvolvimento do ensi-no, gastos com ações e serviços públicos de saúde e com remuneração dos profissionais do magistério com recursos do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação;

Considerando que os dados con-tidos nos demonstrativos evidenciam a observância dos limites para contratação de operações de crédito, limite da dívida consolidada líquida, o limite máximo de comprometimento anual com amortização, juros e demais encargos da dívida conso-lidada e as metas de resultado nominal e primário, ambos determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LC nº 101/2000 e Resoluções do Senado Federal nº 40/2001 e nº 43/2001, e a apuração de superávit or-

DIA 19.12.2018

O Tribunal de Contas do Estado, no exercício de suas competências constitucio-nais e legais, ao apreciar e/ou julgar as ma-térias sob sua jurisdição, proferiu as deci-sões abaixo identificadas, acerca das quais ficam os responsáveis, interessados e seus procuradores, no que couber, devidamente intimados e/ou citados para os fins de co-municação dos atos processuais, previstos no artigo 27 da Lei nº 1.284/2001, inclusive para interposição de Recursos, aprovada pelas Resoluções nº 341 e 342/2013.

A publicação eletrônica no Boletim Oficial substitui qualquer outro meio de ci-ência que não esta, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que por lei, exi-gem a intimação ou vista pessoal.

PARECER PRÉVIO TCE/TO Nº 121/2018 PLENO

1. Processo: 4579/20161.1. Apensos: 3144/2015; 7361/2015; 9151/2015; 11730/2015; 12653/2015; 2166/2016; 2. Classe de Assunto: 4 – Prestação de Contas2.1. Assunto: 1 – Prestação de Contas do Go-vernador – Exercício 20153. Origem: Governo do Estado do Tocantins – CNPJ: 01.786.029/0001-034. Responsável: Marcelo de Carvalho Miran-da – CPF: 281.856.761-00, Governador do Estado à época 5. Relator: Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves6. Representante do MP: Procurador de Con-tas Zailon Miranda Labre Rodrigues7. Procuradores constituídos: Aline Ranielle Oliveira de Sousa – OAB/TO nº 4458 – even-to 51; Solano Donato Carnot Damacena – OAB/TO nº 2433 – evento 51

EMENTA: PARECER PRÉVIO. GOVER-NO DO ESTADO DO TOCANTINS. CONTAS CONSOLIDADAS. EXERCÍCIO 2015. APRO-VAÇÃO. RESSALVAS. RECOMENDAÇÕES. ENVIO À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PARA JULGAMENTO.

8. DECISÃO

VISTOS, relatados e discutidos os autos de nº 4579/2016, que versam sobre a Prestação Anual das Contas do Exce-lentíssimo Senhor Governador Marcelo de Carvalho Miranda, referente ao exercício fi-nanceiro de 2015, apresentada a esta Corte de Contas para emissão de Parecer Prévio, nos termos do art. 33, inciso I, da Constitui-ção Estadual, art. 57, da Lei Complementar 101/2000, art. 1º, inciso I, c/c art. 99 da Lei Estadual nº 1.284/2001 – Lei Orgânica e ar-tigo 13 do Regimento Interno deste Tribunal.

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çamentário e financeiro;

Considerando que as ressalvas apon-tadas requerem a adoção das medidas sa-neadoras pertinentes, a serem acompanha-das e monitoradas pelo Tribunal de Contas e pelo Órgão Central de Controle Interno do Estado;

Considerando que a análise técnica efetuada sobre as Contas Consolidadas do Poder Executivo concernentes ao exercício de 2015, bem como a emissão do Parecer Prévio, não interferem nem condicionam o posterior julgamento, por este Tribunal, das contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da Administração Pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes do Estado, bem como dos que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nos termos do disposto no artigo 33, inciso II da Consti-tuição Estadual;

Considerando a conjuntura que de-corre do agravamento das crises política e econômica pela qual passou e passa o Bra-sil, cujos resultados podem ser observados em todos os níveis de governo e na própria sociedade como um todo;

Considerando se tratar do primeiro ano de mandato;

Considerando o Parecer emitido pelo Corpo Especial de Auditores e pelo Ministé-rio Público de Contas junto a este Tribunal,

RESOLVEM os Conselheiros do Tribu-nal de Contas do Estado, reunidos em Ses-são Plenária, ante as razões expostas pelo Relator:

8.1. Emitir Parecer Prévio pela APRO-VAÇÃO da Prestação Anual das Contas Consolidadas do Excelentíssimo Senhor Go-vernador do Estado do Tocantins, Marcelo de Carvalho Miranda, relativa ao exercício financeiro de 2015, nos termos do art. 1º, inciso I, art. 10, III da Lei nº 1.284/2001 c/c artigo 13 do Regimento Interno desta Corte de Contas, com as ressalvas e as recomen-dações constantes desta decisão.

8.1.1. RESSALVAS

8.1.1.1. Ausência de consolidação de-finitiva e atualizada dos órgãos e entidades integrantes da estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Tocantins no exercício de 2015, destacando-se o respec-tivo ato de criação, alteração, fusão, incor-poração, cisão ou extinção;

8.1.1.2. Divergência entre o valor fixa-do na LOA para Reserva de Contingência, R$46.562.313,00 (quarenta e seis milhões

quinhentos e sessenta e dois mil trezentos e treze reais), conforme Quadro II - De-monstrativo dos Recursos por Órgãos e Fontes de Recursos de Todas as Fontes, e o registrado no Balanço Orçamentá-rio Geral do Estado (Volume I, Parte 1, fl. 37), posto que no referido demonstrativo o valor de R$46.562.313,00 (quarenta e seis milhões quinhentos e sessenta e dois mil trezentos e treze reais), corresponde à redução orçamentária da dotação inicial, R$687.618.829,00 (seiscentos e oitenta de sete milhões, seiscentos e dezoito mil e oito-centos e vinte e nove reais), para a dotação atualizada, R$641.056.516,00 (seiscentos e quarenta e um milhões cinquenta e seis mil quinhentos e dezesseis reais);

8.1.1.3. Insuficiência/incompatibili-dade entre o valor destinado à Reserva de Contingência, R$46.562.313,00 (quarenta e seis milhões quinhentos e sessenta e dois mil trezentos e treze reais), e sua desti-nação na LOA, nos arts. 7º e 8º, qual seja: R$67.906.721,00 (sessenta e sete milhões novecentos e seis mil e setecentos e vinte e um reais) para emendas parlamentares, mediante o cancelamento de dotações or-çamentárias consignadas à unidade Re-serva de Contingência; e R$38.655.585,00 (trinta e oito milhões seiscentos e cinquenta e cinco mil quinhentos e oitenta e cinco re-ais) para abertura de créditos suplementa-res em favor das Unidades Orçamentárias Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Procuradoria Geral de Justiça e Defensoria Pública, também me-diante o cancelamento de dotação;

8.1.1.4. Os dados da Receita Pública e das Renúncias de Receita (e todos os de-mais Gastos Governamentais Indiretos) não estão sendo contabilizados nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, e tampouco, sistemati-zados ou publicados no Portal da Trans-parência de modo suficiente para permitir a efetividade do controle, seja controle in-terno, controle externo ou controle social, descumprindo, portanto, o art. 37, caput, da Constituição Federal, os arts. 11,14 e 48-A da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP 6ª Edição, e os princípios orienta-dores da contabilidade;

8.1.1.5. Existência de dívidas contraí-das durante o exercício de 2015 sem a efe-tiva execução orçamentária que somam um valor aproximado de R$1.027.597.335,95 (um bilhão vinte e sete milhões quinhentos e noventa e sete mil trezentos e trinta e cinco reais e noventa e cinco centavos), indicando descompasso entre o que foi previsto nos instrumentos de planejamento e a efetiva necessidade de manutenção da estrutura Administrativa, bem como ocasionando im-pactos que possivelmente afetaram o orça-

mento e o alcance das metas do exercício de 2016;

8.1.1.6. Ausência de evidencia-ção nos demonstrativos contábeis de R$319.779.236,17 (trezentos e dezenove mi-lhões setecentos e setenta e nove mil du-zentos e trinta e seis reais e dezessete cen-tavos), decorrente da confrontação entre despesas/obrigações no passivo circulante, com atributo P, de R$246.732.267,37 (du-zentos e quarenta e seis milhões setecen-tos e trinta e dois mil duzentos e sessenta e sete reais e trinta e sete centavos) com as despesas de exercícios anteriores (92) registradas no Anexo 2 de 2016, qual seja R$566.511.503,54 (quinhentos e sessenta e seis milhões quinhentos e onze mil qui-nhentos e três reais e cinquenta e quatro centavos), contrariando as normas de con-tabilidade, bem como a transparência e fi-dedignidade dos dados contábeis;

8.1.1.7. Inclusão dos restos a pagar sem total disponibilidade financeira, no cálculo do percentual mínimo de 25% da Educação;

8.1.1.8. Classificação dos gastos com Ensino Fundamental e Ensino Médio, na subfunção 368, contrariando as recomen-dações deste Tribunal de que utilizem as subfunções 361 para o Ensino Fundamental e 362 para o Ensino Médio, conforme Porta-ria MOG nº 42/1999;

8.1.1.9. Inclusão da despesa patronal do Plansaúde, relativo ao pessoal inativo, no limite de 25%;

8.1.1.10. Não atingimento da meta do IDEB/2015 para as séries finais do ensino fundamental (9º ano) e para o ensino médio;

8.1.1.11. Existência de patrimônio pre-videnciário registrado como pertencente ao Fundo Financeiro, ou seja, em desacordo com a determinação contida no artigo 17-A, inciso I, e §§ 3º e 5º, da Lei Estadual nº 1.614/2005 e artigo 21, §1º, da Portaria nº 403/2008 do Ministério da Previdência So-cial, alterada pela Portaria MPS nº 21/2013;

8.1.1.12. Despesas com pessoal civil e militar registradas somente como pessoal civil, vez que há ausência de registro de va-lores das despesas com pessoal militar no Demonstrativo das Receitas e Despesas Pre-videnciárias do Plano Financeiro - (Anexo 4 RREO), tendo em vista que no Balancete de Verificação consta registo de despesas tan-to do pessoal civil, quanto dos militares, e divergência de R$665.552,38 (seiscentos e sessenta e cinco mil quinhentos e cinquenta e dois reais e trinta e oito centavos) – sendo R$11,92 (onze reais e noventa e dois cen-tavos) nas pensões e R$665.540,46 (seis-centos e sessenta e cinco mil quinhentos e

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quarenta reais e quarenta e seis centavos) nas aposentadorias e reformas – entre o so-matório dos valores lançados no Anexo 4, R$508.741.031,59 (quinhentos e oito milhões setecentos e quarenta e um mil trinta e um reais e cinquenta e nove centavos) com o valor do Balancete, R$508.075.479,21 (qui-nhentos e oito milhões setenta e cinco mil quatrocentos e setenta e nove reais e vinte e um centavo);

8.1.1.13. Registro de todas as despe-sas com pessoal militar, do Plano Previden-ciário, como sendo do pessoal civil;

8.1.1.14. Insuficiência de arrecadação de R$1.603.763.863,81 (um bilhão, seiscen-tos e três milhões, setecentos e sessenta e três mil, oitocentos e sessenta e três reais e oitenta e um centavos);

8.1.1.15. Cancelamento de restos a pa-gar processados no valor de R$2.354.358,87 (dois bilhões trezentos e cinquenta e qua-tro mil trezentos e cinquenta e oito reais e oitenta e sete centavos), correspondente a 0,03% da receita gerida pelo Estado;

8.1.1.16. Incorporação de passi-vos patrimoniais sem a efetiva execução orçamentária;

8.1.1.17. Ausência de apresentação do montante das despesas de 2015, que não passaram pelo orçamento, segregado por Unidade Gestora e por grupo de natureza de despesa;

8.1.1.18. Falta de contabilização do va-lor referente à Renúncia de Receita, impos-sibilitando a análise do montante efetivo do exercício;

8.1.1.19. Divergência de R$237.230.402,69 (duzentos e trinta e sete milhões, duzentos e trinta mil, quatrocen-tos e dois reais e sessenta e nove centa-vos), entre o item “Saldo para o Exercício Seguinte” de 2014 (Balanço Financeiro Consolidado/2014), com o item “Saldo do Exercício Anterior” (Balanço Financeiro Consolidado/2015);

8.1.1.20. Insuficiência financeira em algumas fontes de recursos, consoante o Balanço Patrimonial de 2015 - quadro do Superávit/Déficit;

8.1.1.21. Divergência de R$114.072.264,36 (cento e quatorze mi-lhões setenta e dois mil duzentos e sessenta e quatro reais e trinta e seis centavos), entre o valor Passivo Financeiro registrado no Ba-lanço Patrimonial com o valor constante no Demonstrativo da Dívida Flutuante - Anexo 17;

8.1.1.22. Decréscimos dos componen-

tes de Caixa e Equivalentes de Caixa, com exceção dos recursos financeiros vincula-dos na rubrica Banco Conta Movimento e de Aplicações Financeiros em CDB;

8.1.1.23. Ausência de registro con-tábil no ativo do Imposto das Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e so-bre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comu-nicação (ICMS), do Imposto sobre a Pro-priedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Di-reitos (ITCMD), bem como dos créditos não tributários;

8.1.1.24. Ausência de registro referen-te ao Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Di-reitos (ITCMD), no cômputo do estoque da Dívida Ativa;

8.1.1.25. Baixo desempenho do re-cebimento dos créditos tributários e não tributários;

8.1.1.26. Não segregação dos valores registrados na conta 113819801 –“outros de-vedores a receber” em Nota Explicativa;

8.1.1.27. Divergência de R$78.837,64 (setenta e oito mil oitocentos e trinta e sete reais e sessenta e quatro centavos), entre o valor constante no Balanço Patrimonial de R$806.314,23 (oitocentos e seis mil tre-zentos e quatorze reais e vinte e três cen-tavos) na conta do ativo 113110200 – Supri-mentos de Fundos, em relação ao saldo de R$885.151,87 (oitocentos e oitenta e cinco mil cento e cinquenta e um reais e oitenta e sete centavos), na conta 891210100 – Adian-tamentos Concedidos a Comprovar;

8.1.1.28. Ausência de segregação de valores dos Suprimentos de Fundos e dos Convênios por ano e por Unidade Gestora em Nota Explicativa;

8.1.1.29. Ausência de segregação de valores dos Ajustes de Perdas de Inves-timentos e Aplicação do RPPS em Nota Explicativa;

8.1.1.30. Ausência da situação/posi-ção de todas as participações acionárias do Estado em 31/12/2015 em Nota Explicativa;

8.1.1.31. Ausência da composição dos empréstimos e financiamentos, inclusive sobre prazo e as taxas pactuadas, em Nota Explicativa;

8.1.1.32. Ausência de identificação, em Nota Explicativa, dos montantes a rece-ber dos bens imóveis alienados pelo ITER-TINS e dos recebimentos das parcelas dos imóveis alienados pela extinta CODETINS,

hoje a cargo da Companhia Terra Palmas, pois constatou-se que não existe controles desses valores;

8.1.1.33. Não recondução dos gastos com pessoal do Poder Executivo no prazo estabelecido pela LRF;

8.1.1.34. Os Demonstrativos da Dis-ponibilidade de Caixa e dos Restos a Pa-gar e Resultado Primário não contemplam as obrigações relativas a pessoal, encargos sociais, Plansaúde, INSS, fornecedores e ou-tros, registradas em contas do passivo cir-culante com atributo (P);

8.1.1.35. Impropriedades vislumbra-das no Portal da Transparência.

8.1.2. RECOMENDAÇÕES

Recomendar ao Excelentissimo Se-nhor Governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, que implemente ações junto aos órgãos competentes, visando o integral cumprimento das recomendações abaixo, as quais foram divididas por área de interesse, senão vejamos:

Estrutura Administrativa do Estado:

8.1.2.1. Apresentar, nas futuras pres-tações de contas, a estrutura administrati-va consolidada, definitiva e atualizada do Poder Executivo do Estado do Tocantins, contemplando todos os órgãos e entidades que a integram, destacando-se o respectivo instrumento de criação, alteração, fusão, in-corporação, cisão ou extinção.

Instrumentos de Planejamento:

8.1.2.2. Utilizar como parâmetro para melhorias as Leis de Diretrizes Orçamentá-rias da União, cujas diretrizes e exigências referentes às despesas com pessoal possi-bilitam a análise do impacto orçamentário--financeiro e do implemento das condições estabelecidas no artigo 169, §1º da Consti-tuição Federal, antecipadamente à apro-vação das respectivas leis orçamentárias. Cita-se como exemplo, os artigos 70 a 83 da Lei Federal nº 12.708/2012 (LDO 2013), nos artigos 75 a 83 da Lei Federal nº 12.919/2013 (LDO 2014) e artigos 88 a 105 da Lei Federal 13.080/2015 (LDO 2015).

8.1.2.3. Criar meios eficazes para cumprimento do art. 45 da Lei de Respon-sabilidade Fiscal, de modo que a lei orça-mentária e as de créditos adicionais só in-cluam novos projetos após adequadamente atendidos aqueles em andamento e con-templadas as despesas de conservação do patrimônio público.

8.1.2.4. Evidenciar os créditos adi-cionais suplementares por esfera orçamen-

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tária, bem como os valores que estiverem disponíveis para este fim, respeitadas as vinculações legais existentes.

8.1.2.5. Observar os arts. 165, §8º, e 167, VI, da CF, de modo que remanejamen-to, transposição e transferência, pela pró-pria natureza, sejam autorizados mediante lei específica alterando a lei orçamentária, visto que tais procedimentos não devem ter previsão na LOA.

8.1.2.6. Limitar a utilização de rema-nejamentos, transposições e transferências, para que tais instrumentos não comprome-tam o planejamento e, tampouco, desvir-tuem o que foi autorizado pelo Poder Legis-lativo por meio da Lei Orçamentária, bem como o regime de gestão fiscal responsável preconizado pelo art. 1º, §1º da LRF.

8.1.2.7. Evidenciar, nas próximas Leis orçamentárias e prestações de contas futu-ras, a Reserva de Contingência segundo a fonte de recurso, de modo a garantir a cla-reza e fidedignidade das informações.

8.1.2.8. Planejar a destinação da Re-serva de Contingência sopesando os fato-res inerentes aos riscos fiscais, para que não ocorra um superdimensionamento ou sub-dimensionamento na reserva de recursos, respeitando-se, ainda, o percentual previsto na LRF.

Planejamento e Gestão Orçamentária:

8.1.2.9. Ordenar os dados da receita tributária de modo acessível, claro e seguro, para que possam ser controlados, contabi-lizados e publicados no Portal da Transpa-rência, a partir do momento da previsão, passando pelo lançamento (tributário), pela arrecadação de cada tributo (título a títu-lo), até chegar ao recebimento, de modo a cumprir os mandamentos do art. 37, caput, da Constituição Federal, os arts. 11,14 e 48-A da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP 6ª Edição) e os princípios orienta-dores da contabilidade.

8.1.2.10. Implantar e manter um siste-ma de controle dos incentivos fiscais con-tendo os beneficiários de forma individual, em arquivo cronológico, a fim de que se possa aferir se este pode continuar a fazer jus à concessão de benefício fiscal.

8.1.2.11. Comprovar a adoção de me-didas de compensação para a renúncia de receitas quando da elaboração das Leis Or-çamentárias Anuais, e/ou apresentar escla-recimentos acerca da desnecessidade de ter a inclusão das medidas de compensação.

8.1.2.12. Criar uma unidade adminis-trativa para controle dos incentivos fiscais

concedidos, preferencialmente com servi-dor de carreira e estável, especializado em receita pública.

8.1.2.13. Implantar e manter um siste-ma de controle dos pagamentos de REFIS, a fim de que se possa aferir se o beneficiário vem quitando mês a mês as suas obriga-ções, ou se quita apenas a primeira parcela, obtém certidões, e abandona a obrigação de pagar.

8.1.2.14. Efetuar levantamento dos benefícios que não foram submetidos ao CONFAZ e estabelecer um cronograma de submissão objetivando aprovação median-te convênio, buscando convalidação dos mesmos junto ao citado conselho.

8.1.2.15 Criar canal de comunicação entre o setor tributário e a contabilidade objetivando o registro contábil no ativo, de forma tempestiva e íntegra do ICMS, IPVA, ITCMD, bem como dos créditos não tribu-tários, de modo a não distorcer a situação patrimonial do Estado e, por consequência, as demonstrações contábeis, permitindo, assim, realizar projeções com os créditos a receber.

8.1.2.16. Separar de forma sistêmica os contribuintes adimplentes dos inadim-plentes, com o propósito de mitigar os ris-cos de abandono de parcelamentos de cré-ditos tributários e não tributários. Segregar os créditos adimplidos dos inadimplidos, não somente no sistema tributário, mas integrando-os ao sistema contábil. Efetuar levantamento de todos os parcelamentos de créditos tributários e não tributários que foram abandonados a partir da terceira par-cela, objetivando adoção de medidas para regularização.

8.1.2.17. Interligar o Sistema Integra-do de Administração Estadual (SIAFE/TO) e Sistema de Informação Administrativo Tri-butário (SIAT), ou quaisquer outros que os venha substituir. Registar a provisão no pas-sivo da parcela para repartição dos crédi-tos, pela parcela do recurso a transferir para os Municípios, na forma do Apêndice II da Resolução CFC nº 750/1993, destacando os princípios da competência e da prudência.

8.1.2.18. Implantar um sistema de processamento de dados, exclusivo, para o acompanhamento dos créditos, devendo liberar para o contribuinte e órgãos fisca-lizadores, seja de controle interno e exter-no, uma tela de cálculo dos acréscimos que permita, a qualquer momento, a conferên-cia e o cotejamento de valores da atualiza-ção monetária, juros e multa em nome do devedor.

8.1.2.19. Elaborar relatórios consoli-dados que contemplem histórico da dívida

por contribuinte/devedor, desde a inscrição estadual/CNPJ, nome do contribuinte, data da origem e pagamento do crédito, valor principal, atualização monetária, juros e multa.

8.1.2.20. Interligar os sistemas de contabilidade e tributário. Implantar proce-dimentos que sistematizem a inscrição em dívida ativa periódica. Registrar os fatos contábeis inerentes a inscrição em dívida ativa, em consonância com o princípio da competência.

8.1.2.21. Integrar os sistemas para a gestão da dívida ativa e a respectiva conta-bilização. Normatizar as atribuições da área responsável pelo cancelamento de créditos tributários, de modo a promover a comu-nicação clara das funções, responsabilida-des e obrigações atribuídas a cada um dos servidores.

8.1.2.22. Emanar estudo e proposi-ção de alterações necessárias nos sistemas manuais e informatizados na apuração do ajuste de perdas para o recebimento dos créditos inscritos em dívida ativa para que o ativo do órgão seja mensurado a valor real líquido de realização.

8.1.2.23. Reavaliar os procedimentos internos adotados para emissão das certi-dões com o objetivo de limitar acesso a essa operação para servidores efetivos e sempre via sistema, jamais permitindo intervenção manual para emissão de certidões. Proce-der levantamento de todas as baixas do pe-ríodo auditado (2015/2016) e comprovar o ingresso dos respetivos valores oriundos da baixa manual efetuada.

8.1.2.24. Efetuar levantamento de to-dos os títulos que não obtiveram sucesso na cobrança amigável e encaminhar à Procu-radoria Geral do Estado, dentro do prazo prescricional, em cumprimento ao inciso V, art. 156 e 174 do CTN, para a propositura de execução fiscal. Elaborar cadastro de todos os títulos encaminhados à PGE e acompa-nhar o andamento da execução, de forma sistêmica.

8.1.2.25. Elaborar manual com as ro-tinas e procedimentos dos títulos a serem executados e em execução fiscal. Implantar um sistema de processamento de dados de controle das execuções fiscais do Estado, interligado com o sistema da Dívida Ativa.

Despesas

8.1.2.26. Que os valores previstos nos instrumentos de planejamento sejam compatíveis com as efetivas necessidades de manutenção da estrutura Administrati-va. Recomenda-se, também, que o Estado adote as medidas e os ajustes necessários

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a fim de que haja uma revisão das rotinas de registro e controle da despesa sob o as-pecto orçamentário; que observe o dispos-to nos arts. 15 a 17 da Lei Complementar nº 101/2000 e siga os três estágios da execução das despesas previstos na Lei nº 4320/64: empenho, liquidação e pagamento.

8.1.2.27. Que o Governo do Esta-do utilize corretamente a classificação da despesa no elemento 92 – Despesas de exercícios anteriores, nas estritas circuns-tâncias estabelecidas no artigo 37 da Lei nº 4.320/64, e que realize um planejamento orçamentário e financeiro eficiente e equi-librado, de modo a reduzir a reiterada prá-tica, por parte do Estado, de realização de despesas de exercícios anteriores, dando causa, assim, à movimentação de dotações orçamentárias para sua cobertura, em razão de não estarem previstas, ou insuficiente-mente dotadas no orçamento, situação que impacta na execução orçamentária do exer-cício e prejudica o alcance de metas, segun-do o art. 1º, §1º da LC nº 101/2000 e princípio da transparência.

8.1.2.28. Que o Estado faça o contro-le da assunção das obrigações nos termos dos artigos 15 a 17, da Lei Complementar nº 101/2000, e que efetue o registro contábil das despesas/obrigações cujos fatos gera-dores tenham ocorrido no exercício, inde-pendente da respectiva disponibilidade or-çamentária e financeira, permitindo, assim, maior transparência da despesa pública e da situação fiscal do Estado, tudo em obe-diência à Lei de Responsabilidade Fiscal, à Lei nº 4320/64, aos princípios contábeis da competência e da oportunidade, às normas de contabilidade aplicadas ao setor públi-co e Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), bem como observe as premissas constantes na Resolução nº 265/2018 - TCE/TO - Pleno – 06/06/2018, proferida na Consulta nº 13043/2017.

8.1.2.29. Abster-se de estornar as despesas liquidadas que estejam aptas a serem inscritas em restos a pagar proces-sados e de registrá-las no permanente/pas-sivo circulante com atributo P sem a efetiva execução orçamentária, para que no exercí-cio seguinte não sejam empenhadas como despesas de exercícios anteriores.

Saúde

8.1.2.30. Que o Estado se abstenha de computar os valores correspondentes aos restos a pagar sem disponibilidade fi-nanceira, no percentual mínimo da saúde; outras contribuições também sem dispo-nibilidade; despesa com contribuição da parte patronal do Plansaúde; e despesas com parcelamento de dívidas no cômputo do índice da saúde a partir do exercício de 2019.

8.1.2.31. Ao elaborar o Demonstrati-vo da Receita de Impostos Líquida e das Despesas Próprias com Ações de Serviços Públicos de Saúde que incluam os valo-res dos restos a pagar no Demonstrati-vo da Receita de Impostos Líquida e das Despesas Próprias com Ações de Serviços Públicos de Saúde. Devem ser seguidas as orientações do MDF e MCASP e adotadas a metodologia constante item 03.12.05.02 Estados (Tabela 12.1 - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde), do Manual de Demons-trativos Fiscais - MDF - 9ª Edição, para o exercício de 2019.

8.1.2.32. Recomendar ao Fundo Mu-nicipal de Saúde, Secretaria da Fazenda e Secretaria do Planejamento para que façam o controle eficiente da execução orçamen-tária e financeira por meio da abertura de créditos suplementares por superávit finan-ceiro, quando houver, ou seja, havendo exe-cução orçamentária/financeira do superávit financeiro no exercício anterior, proceder a abertura de créditos suplementares nos ter-mos dos art. 43º da Lei Federal nº 4.320/64 e 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

8.1.2.33. Instituir o controle de custos dos hospitais e promover estudos no senti-do de avaliar as despesas dos hospitais, face às diferenças verificadas entre hospitais de mesmo porte, bem como a redistribuição dos servidores e, ainda, avaliar a produção hospitalar.

8.1.2.34. Promover investimentos em obras e aquisição de equipamentos e ma-teriais permanentes destinados à Saúde do Tocantins.

8.1.2.35. Avaliar o quantitativo e na-tureza das demandas judiciais, de modo a identificar os atendimentos/procedimentos com maior frequência, ante a impossibili-dade de atendimento, os quais são objeto de judicialização, averiguando a possibi-lidade de atendê-los antecipadamente às demandas.

8.1.2.36. Criar grupos de trabalhos em conjunto com o Ministério Público Esta-dual, Ministério Público Federal e o próprio Tribunal de Contas, objetivando discutir e implementar as possíveis soluções para re-duzir a judicialização da saúde.

Educação

8.1.2.37. Observar o percentual mí-nimo de 25% da receita de impostos, com-preendida a proveniente de transferência na manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212 da Constituição Federal).

8.1.2.38. Abster-se de incluir os res-tos a pagar sem disponibilidade financeira

no cálculo do percentual mínimo de 25% da Educação.

8.1.2.39. Classificar as despesas com ensino fundamental e médio nas subfunções próprias, pois, da forma como o Estado vem classificando as despesas nesses níveis de ensino, todas na subfunção 368 - Educação Básica, não é possível confrontar os valores contabilizados com aqueles informados no Demonstrativo - (MDE-RREO), que dispõe de campo próprio e individualizado para as despesas com ensino fundamental e médio, prejudicando a transparência das informa-ções aos usuários dos demonstrativos con-tábeis e à população em geral.

8.1.2.40. Determinar ao atual Gestor que se abstenha de incluir as despesas da parte patronal do Plansaúde no limite cons-titucional, a partir do exercício de 2019, pois uma vez incluídas, as mesmas serão des-consideradas, além de ensejar a rejeição das contas.

8.1.2.41. Informar detalhadamente em Nota Explicativa sobre os montantes regis-trados em Outros Créditos a Receber e Va-lores a Curto Prazo - Intra, detalhando por fonte a fim de aferir se esses recursos foram realmente utilizados no MDE.

8.1.2.42. Realizar o controle eficiente da execução orçamentária e financeira com a abertura de créditos suplementares por superávit financeiro, quando houver, acom-panhados das respectivas justificativas e em conformidade com os artigos 43 da Lei nº 4.320/64 e 8º da Lei de Responsabilida-de Fiscal.

8.1.2.43. Adotar medidas visando a redução das despesas com pessoal, evi-tando que essas consumam a maior parte do orçamento destinado a educação, ten-do em vista que 83% dos recursos gastos com educação no Estado é com folha de pagamento.

8.1.2.44. Criar indicadores mensu-ráveis para a avaliação das metas físicas e financeiras.

8.1.2.45. Incluir no portal da transpa-rência a opção de consulta das despesas por subfunção.

8.1.2.46. Determinar à Secretaria de Educação que se abstenha de realizar despesas que excedam os créditos orça-mentários existentes e as disponibilidades financeiras, evitando, assim, o registro de obrigações liquidadas no Patrimônio com atributo P, e, consequentemente, seu empe-nho/reconhecimento no exercício seguinte como DEA, influenciando na apuração do limite mínimo constitucional do MDE e do FUNDEB.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 13

8.1.2.47. Atender aos critérios para reconhecimento de despesas de exercícios anteriores estabelecidas no artigo 37 da Lei nº 4320/64, as quais devem constituir--se como exceção à regra estabelecida no artigo 58 a 60 da mencionada lei, e adotar as medidas necessárias para que os valores das despesas de exercícios anteriores não sejam consideradas para fins de apuração do limite constitucional mínimo de 25% das receitas de impostos a serem aplicados em manutenção e desenvolvimento do ensino, bem como nos 60% dos recursos do FUN-DEB, tendo em vista que a efetiva liquida-ção das despesas não ocorreu no exercício, ou seja, os bens ou serviços objeto da des-pesa não foram efetivamente recebidos/prestados no exercício do registro da des-pesa orçamentária, em obediência ao dis-posto nos artigos 50, II da LC nº 101/2000 e Parecer do Conselho Nacional de Educação nº 26/1997.

8.1.2.48. Considerar para fins de apu-ração do limite mínimo de 25% das receitas de impostos a ser aplicado em manutenção e desenvolvimento do ensino, somente as despesas custeadas com fontes de recursos oriundas de impostos, bem como as des-pesas que contribuam para a manutenção e desenvolvimento da educação básica, em obediência aos critérios estabelecidos no artigo 70 da Lei Federal nº 9.394/1996, IN/TCE/TO nº 07/2007 e 06/2013, obedecidas as diretrizes do Plano Nacional da Educação e a Lei nº 2977/2015, que aprovou o Plano Estadual de Educação do Tocantins – PEE/TO (2015-2025) e Parecer do Conselho Na-cional de Educação nº 26/1997.

8.1.2.49. Incluir na lei orçamentária anual os créditos suficientes para atender as despesas de caráter continuado, bem as-sim as imprescindíveis ao atendimento das metas estabelecidas nas Lei Estaduais nº 3051/2015 (PPA 2016/2019), nº 2977/2015, que aprovou o Plano Estadual de Educação do Tocantins – PEE/’TO (2015-2025).

Previdência Social

8.1.2.50. Transferir todo o ativo e os demais itens que compõem o patrimônio do Fundo de Previdência do Estado do Tocan-tins, bem como os rendimentos de aplica-ções financeiras e o saldo positivo entre as receitas do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário, nos termos do artigo 17-A, I e §§3º e 5º, do mesmo artigo da Lei Estadual nº 1.614/2005 e artigo 21, §1º, da Portaria nº 403/2008 do Ministério da Previdência So-cial, alterada pela Portaria MPS nº 21/2013.

8.1.2.51. Que o Instituto de Previdên-cia e à Secretaria da Fazenda efetuem as correções necessárias para que nos exer-cícios subsequentes, tanto o anexo 4 do RREO, quanto o balancete, apresentem os

mesmos valores e/ou informações, com o intuito de garantir transparência, fidedig-nidade e uniformidade dos dados, mesmo quando prestados por órgãos distintos.

8.1.2.52. Que o Instituto de Previdên-cia e a Secretaria da Fazenda, ao elabora-rem o Anexo 4 do RREO e Anexo 11 da Lei nº 4320, segreguem as despesas entre pessoal militar e civil, assim como consta no Balan-cete de Verificação das Contas de Ordena-dor do Instituto, a fim de que mantenham uniformidade nos dados e sua compatibi-lidade, mesmo que geradas por diferentes órgãos.

8.1.2.53. Realizar recadastramentos anuais, de modo a garantir o efetivo contro-le dos beneficiários da previdência.

8.1.2.54. Adotar mecanismos mais eficazes que possibilitem o acompanha-mento e o controle dos valores recebidos e a receber, de forma célere e confiável, e que promovam a cobrança de eventuais valores devidos.

8.1.2.55. Efetuar o registro contábil e consequente evidenciação nos balanços anuais dos créditos oriundos de parcela-mentos e demais valores a receber pelo regime próprio de previdência, em obedi-ência aos princípios de contabilidade e ao princípio da transparência, objetivando o acompanhamento e controle sobre o efeti-vo recolhimento das contribuições e valores devidos.

8.1.2.56. Aportar os recursos neces-sários para cobertura da insuficiência das contribuições previdenciárias do Fundo Fi-nanceiro, conforme determina os arts. 17-A e 19 da Lei nº 1.614/2005;

8.1.2.57. Apresentar em Notas Expli-cativas informações complementares no sentido de explicitar as causas da variação ocorrida entre o passivo atuarial registrado na contabilidade, os efeitos da alteração da metodologia de cálculo e taxa de juros no aumento do passivo, a ser demonstra-do também nas futuras demonstrações contábeis, em obediência ao princípio da transparência e ao manual de contabilidade aplicada ao setor público-MCASP, conside-rando que são informações elaboradas por técnico com conhecimento especializado, mas despertam e o interesse crescente dos usuários das informações contábeis acerca da matéria.

Demonstrações Contábeis Consolidadas

8.1.2.58. Adotar providências no sen-tido de dar efetividade à arrecadação dos tributos de sua competência, em consonân-cia com o disposto nos artigos 11, 13 e 58

da LC nº 101/00, advertindo que caso seja apurada insuficiência na arrecadação, po-derá ensejar a suspensão das transferências voluntárias para o ente, tal qual estipula o parágrafo único do art. 11 da Lei de Respon-sabilidade Fiscal, bem como a rejeição das contas.

8.1.2.59. Que o Estado se abstenha de cancelar restos a pagar processados sem comprovação do fato motivador.

8.1.2.60. Que faça o levantamento real da dívida do Estado do Tocantins e pro-ceda auditoria interna contábil de forma a verificar a prática de pedaladas fiscais, bem como, que sejam tomadas providências no sentido de que tais irregularidades não ocorram.

8.1.2.61. Recomendar que promova a contabilização do valor referente a Renún-cia de Receita em cumprimento ao §1º, do art. 14 da LRF, bem como as orientações contidas no MCASP.

8.1.2.62. Ao proceder o reconheci-mento de ajustes decorrentes de omissões e erros de registros ocorridos em anos an-teriores ou de mudanças de critérios contá-beis, que informe em Nota Explicativa a que se referem os mencionados ajustes.

8.1.2.63. Cumprir os termos do arti-go 43 da Lei nº 4.320/64 e parágrafo úni-co do 8º c/c inciso I do artigo 50 da Lei nº 101/200 – LRF, para que faça o controle da disponibilidade financeira por fonte de recurso, nos termos do voto condutor do Parecer Prévio nº 12/2015 – 1ª Câmara em 28/04/2015, evitando assim a ocorrência de déficit financeiro.

8.1.2.64. Realizar as escriturações contábeis de acordo com a Lei nº 4320/64 e as Normas de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, a fim de que os demonstrati-vos contábeis gerados no sistema utilizado pelo Estado contemplem dados fidedignos, de modo a não prejudicar os resultados das contas públicas.

8.1.2.65. Que toda operação contábil de ajuste, retificação ou procedimento aná-logo, seja devidamente respaldada por nota explicativa e ou justificativa que permita a qualquer usuário das peças contábeis ter exata ciência do motivo e da composição dos lançamentos.

8.1.2.66. Observe os prazos constan-tes na Portaria n° 548, de 24 de setembro de 2015 em relação aos procedimentos con-tábeis patrimoniais aplicáveis aos entes da Federação, inerente ao reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos tributários oriundos das receitas tributárias e de contribuições, exceto os créditos previ-

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denciários, até 2020.

8.1.2.67. Que os créditos tributários e não tributários sejam registrados em cum-primento ao regime de competência e às orientações contidas na IPC 02 – Reconhe-cimento dos Créditos Tributários pelo Regi-me de Competência.

8.1.2.68. Que os responsáveis segre-guem os créditos tributários e não tributá-rios vencidos dos vincendos, para que se possa tomar as providências pertinentes e acompanhar a evolução dos créditos passí-veis de cobrança administrativa, em cum-primento ao art. 13 da LRF, bem como para que evidenciem o ativo do órgão pelo valor líquido realizável, conforme previsto na NBC T 16.10, que trata sobre avaliação e mensu-ração de ativos e passivos, especificamente, itens 7 a 11.

8.1.2.69. Manter atualizado o cadas-tro de contribuintes, bem como promover as medidas adequadas com vistas à cons-tituição e cobrança do crédito tributário e não tributário.

8.1.2.70. Observar as disposições constantes no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e pro-ceder a correta evidenciação dos valores (inscrição, baixa, cancelamentos e ajuste para perdas) referentes à Dívida Ativa, a fim de se adequar às normas e resoluções perti-nentes, mais especificamente a nova conta-bilidade aplicada ao setor público (NCAPS). Ademais, a metodologia utilizada e a me-mória de cálculo do ajuste para perdas de-verão ser divulgadas em notas explicativas.

8.1.2.71. Que adotem medidas visan-do a melhoria dos controles internos refe-rente aos créditos da dívida ativa.

8.1.2.72. Adotar medidas que deem efetividade às ações do Estado, a fim de re-cuperar os créditos inscritos em Dívida Ati-va, nos termos dos artigos 11, 13 e 58 da LC nº 101/00.

8.1.2.73. Adotar providências no sen-tido de cumprir as ações estabelecidas na Portaria SEFAZ n.º 1.189, de 18 de outubro de 2011, que ainda não foram adotadas.

8.1.2.74. Manter atualizados os valo-res reais da Dívida Ativa e atender as Nor-mas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, pois os resultados precisam ser re-gistrados nos demonstrativos contábeis do Estado.

8.1.2.75. Detalhar em Nota Explica-tiva a origem do saldo registrado na con-ta “Devedores Diversos” em obediência ao princípio da transparência e ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público,

pois as informações são relevantes para a compreensão dos saldos evidenciados nas demonstrações contábeis.

8.1.2.76. Segregar em nota explicati-va os valores dos Suprimentos de Fundos por ano e por Unidade Gestora, bem como adotar medidas para a regularização dos Suprimentos de Fundos com prestação de contas pendentes e que reduzam o estoque de prestação de contas não analisadas.

8.1.2.77. Detalhar em Nota Explica-tiva os valores registrados nas contas de controle referente aos saldos de convê-nios, segregando os valores registrados por ano e unidade gestora e distinguindo os valores pendentes de baixa contábil, os valores oriundos de contas não prestadas daqueles que se encontram apenas pen-dente de análise pelo órgão concedente ou demais setores competentes, de forma a dar maior transparência quanto ao to-tal dos saldos registrados em convênios concedidos.

8.1.2.78. Que faça constar a segrega-ção de valores dos Ajustes de Perdas de In-vestimentos e Aplicação do RPPS em Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis.

8.1.2.79. Que passe a constar a situa-ção/posição de todas as participações acio-nárias do Estado em 31/12 nas Notas Expli-cativas às Demonstrações Contábeis.

8.1.2.80. Que as informações da com-posição dos empréstimos e financiamen-tos, bem como prazos e as taxas pactuadas constem nas Notas Explicativas às Demons-trações Contábeis.

8.1.2.81. Adotar as medidas neces-sárias para contabilizar as informações tempestivamente, de modo que as contas anuais consolidadas do Estado evidenciem adequadamente a situação patrimonial ao final do exercício, em cumprimento ao re-gime de competência e aos procedimentos contábeis aplicáveis ao setor público.

8.1.2.82. Que observem o regime de competência, em cumprimento aos pro-cedimentos contábeis aplicáveis ao setor público.

8.1.2.83. Que seja incluído nas Notas Explicativas das próximas prestações de contas, tópico sobre a reavaliação.

8.1.2.84. Que informe em Nota Ex-plicativa as taxas ou vida útil estimada dos bens tangíveis, bem como a composição do Imobilizado.

8.1.2.85. Elaborar as Notas Explicati-vas em conformidade com as NBC T nº 16.6 (R1) e MCASP.

Cumprimento da Lei de Responsabi-lidade Fiscal:

8.1.2.86. Observar os arts. 19 e 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, quanto aos limites da despesa total com pessoal.

8.1.2.87. Atender, quando extrapo-lados os limites, as regras constantes do artigo 22 e 23 da LC nº 101/2000, ou seja, adotar tempestivamente as medidas para recondução das despesas com pessoal, de-vendo o percentual excedente ao limite ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes ao descumprimento, sendo pelo menos um terço no primeiro, salvo nos casos em que haverá duplicação do prazo, em consonân-cia com o art. 66 da precitada lei.

8.1.2.88. Contemplar nos demons-trativos da LRF todos os passivos ocorri-dos no período que interferem na apura-ção, assim como já é realizado no Anexo I – Despesa com Pessoal, em atendimento à transparência da informação prevista na Lei nº 12.527/2011 e Lei de Responsabilidade Fiscal.

Transparência Ativa e Passiva

8.1.2.89. Elaborar um plano de ação contemplando ações, responsáveis e cro-nograma para resolução das inconsistên-cias detectadas no Portal da Transparência, devendo o aludido plano ser publicado no próprio portal, com a finalidade de fomen-tar o controle social.

8.1.2.90. Publicar todos os processos licitatórios do Estado do Tocantins em área única, com a finalidade de facilitar a acessi-bilidade da informação. Além disso, os do-cumentos principais devem ser amplamente divulgados ao cidadão para que haja efeti-vo controle social. Para tanto, a informação deve estar em linguagem simples e de fácil localização no Portal da Transparência.

8.1.2.91. Manter as informações dis-poníveis no Portal da Transparência sem in-terrupções, adotando técnicas viáveis para cumprimento da Lei de Acesso à Informa-ção. As interrupções devem ser eventos es-porádicos e devem estar registradas e pu-blicados (dia e horário e motivo) no Portal da Transparência em área específica.

8.1.2.92. Divulgar o nome do agente público diretamente subordinado ao diri-gente máximo, responsável por assegurar o cumprimento da legislação, nelas incluídas a implantação e gerenciamento do Portal da Transparência.

8.1.2.93. Cumprir, na integralidade, o estipulado na legislação, respondendo de maneira tempestiva e satisfatória os pedi-dos de informações solicitados.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 15

8.2. Determinar a publicação do Pa-recer Prévio no Boletim Oficial do Tribunal de Contas, nos termos do art. 341, §3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários.

8.3. Disponibilizar em meio eletrôni-co acesso ao Relatório, Voto e Parecer Pré-vio ao Excelentíssimo Senhor Marcelo de Carvalho Miranda, Governador à época, ao Senhor Luiz Antônio da Rocha Secretário--Chefe da Controladoria Geral do Estado, à época, e aos procuradores legalmente constituídos nos autos Sr. Solano Donato Carnot Damacena, OAB/TO nº 2433 e Sra. Aline Raniellle Oliveira de Sousa Lima, OAB--T0 nº 4458.

8.4. Determinar a remessa de cópia do Relatório, Voto e Parecer Prévio ao atual chefe do Poder Executivo o Excelentíssimo Senhor Mauro Carlesse, ao atual Secretário Chefe da Controladoria Geral do Estado o Senhor Senivan Almeida de Arruda, para que tomem conhecimento e adotem provi-dências cabíveis.

8.5. Alertar ao Governo do Estado que atenda às recomendações/determina-ções no sentido de corrigir e não reincidir no cometimento das falhas e/ou irregula-ridades apontadas no Relatório e Voto do Relator, vez que serão acompanhadas em auditorias e contas posteriores.

8.6. Recomendar à Diretoria Geral de Controle Externo que acompanhe duran-te o exercício de 2019, o cumprimento das recomendações/determinações efetuadas, além das diretrizes estabelecidas pelo Rela-tor das Contas Anuais Consolidadas do Go-verno do Estado relativas ao exercício 2015, bem como os compromissos formalizados nos termos de ajustamento de gestão delas decorrentes, quando houver.

8.7. Determinar à Controladoria Geral do Estado que faça o levantamento real da dívida do Estado do Tocantins e proceda au-ditoria interna contábil de forma a verificar a prática de “pedaladas fiscais”, bem como que sejam tomadas providências no sentido de que tais irregularidades não ocorram.

8.8. Recomendar que a Diretoria Geral de Controle Externo realize auditoria contábil junto a todas as unidades gestoras, a fim de verificar a prática de possíveis “pe-daladas fiscais” e subsidiar a emissão de Pa-recer Prévio sobre as prestações de contas do Governador do Estado do Tocantins.

8.9. Recomendar ao Presidente desta Corte que adote providências administrati-vas no sentido de revogar o §3º do art. 8º, da Instrução Normativa TCE/TO nº 6 de 23 de outubro de 2013, pois este dispositivo além de incongruente, viola a Constituição

Federal/88 e a Lei Federal nº 9.394/1996, e, se for o caso, reformule-o para que surta seus devidos efeitos no mundo jurídico.

8.10. Encaminhar cópia do Relatório, Voto e Parecer Prévio à Relatoria respon-sável pela análise das contas da Secretária de Educação para deliberar sobre a possi-bilidade de promover o acompanhamento do efetivo cumprimento do Plano Nacional de Educação, de acordo com a Lei Fede-ral nº 13.005/2014, por meio de auditoria operacional.

8.11. Encaminhar os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para re-messa à Assembleia Legislativa, alertando que cabe ao Tribunal de Contas apenas a emissão de Parecer Prévio, devendo o Po-der Legislativo sopesar as ressalvas e reco-mendações quando do julgamento que lhe compete.

Presidiu o julgamento o Conselheiro Presidente Manoel Pires dos Santos. O Con-selheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho proferiu divergência, para recomendar a rejeição das referidas contas, sendo segui-do pela Conselheira Doris de Miranda Cou-tinho. Votaram com o Conselheiro Relator, pela aprovação do Parecer Prévio, os Con-selheiros José Wagner Praxedes, Severiano José Costandrade de Aguiar e Alberto Se-vilha. Esteve presente o Procurador-Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues. O resultado proclamado foi por maioria absoluta.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões Plenárias, aos 19 dias do mês de dezembro de 2018.

PARECER PRÉVIO SOBRE AS CONTAS DO GOVERNO DO ESTADO EXERCICIO 2016

Nº 122/2018 - Pleno

1. Processo nº: 3872/20171.1.Apensos nºs: 4692/2016, 9823/2016, 13360/2016 e 15284/2016.2. Classe de Assunto: 4 – Prestação de Contas2.1. Assunto: 1 – Prestação de Contas do Go-vernador 20163. Responsáveis: Marcelo de Carvalho Miran-da – CPF: 281.856.761-00 David Siffert Torres - CPF: 186.385.621-87Luiz Antonio da Rocha - CPF: 042.764.691-04Mauricio Parizotto Lourenco - CPF: 827.397.811-72Paulo Antenor de Oliveira - CPF: 989.061.947-49 4. Entidade Origem: Governo do Estado do Tocantins5. Relator: Conselheiro Alberto Sevilha7. Representante do Ministério Público: Pro-curador-Geral de Contas Zailon Miranda La-bre Rodrigues

8. Procurador Constituído: Aline Ranielle Oli-veira de Sousa (OAB/TO Nº 4458)Solano Donato Carnot Damacena (OAB/TO Nº 2433)

EMENTA: PARECER PRÉVIO. GOVER-NO DO ESTADO. CONTAS CONSOLIDADAS. CONTAS DO PODER EXECUTIVO. EXER-CÍCIO 2016. APROVAÇÃO. RESSALVAS, DETERMINAÇOES E RECOMENDAÇÕES. ENVIO AO PODER LEGISLATIVO PARA JULGAMENTO.

9. DECISÃO

9.1. Vistos, discutidos e relatados os presentes autos que versam sobre as contas do Governo do Estado do Tocantins pres-tadas pelo Excelentíssimo senhor Marcelo de Carvalho Miranda, chefe do Poder Exe-cutivo no exercício 2016, encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins para, no desempenho de sua missão consti-tucional, apreciá-las mediante Parecer Pré-vio, nos termos do art. 33, inc. I da Cons-tituição Estadual, art. 1º, I, da Lei Estadual n° 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – LO/TCE-TO.

9.2. O Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, de acordo com o disposto no art. 57, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, art. 33, I, da Constituição Estadual e art. 99 da Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – Lei Orgânica e art. 13, do Regimento Interno deste Tribunal.

9.3. Considerando que as Contas do Poder Executivo, referentes ao exercício financeiro 2016, foram prestadas pelo Go-vernador do Estado à Assembleia Legislati-va no prazo previsto no art. 40, inc. VII, da Constituição Estadual.

9.4. Considerando que as contas prestadas pelo Governador do Estado in-cluiram, além das suas próprias, as dos Presidentes dos Poderes Legislativo e Ju-diciário, do Chefe do Ministério Público, do Tribunal de Contas e Defensoria Pública, as quais receberão Parecer Prévio, nos termos do art. 33, I, da Constituição Federal, art. 57, da Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 99 da Lei Orgânica deste Tribunal e art. 13 do Regimento Interno deste Tribunal.

9.5. Considerando que o Balanço Ge-ral do Estado, abrange os órgãos e as enti-dades pertencentes aos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social, Investimentos e, con-forme art. 101, da Lei 4.320/64, é composto pelos Balanços Orçamentários, Financei-ro, Fluxo de Caixa, Patrimonial, Demons-tração das Variações Patrimoniais e Notas Explicativas.

9.6. Considerando que o Parecer Pré-vio se restringe à apreciação das Contas

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 16

Consolidadas e Poder Executivo do Estado obsevando a Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) publicada no Diário de Justi-ça de 21/08/2007, que deferiu Medida Cau-telar na Ação Direta de Inconstitucionalida-de n.º 2.238-5, suspendendo a eficácia do caput dos art.s 56 e 57, da Lei Complemen-tar Federal n.º 101/2000 (Lei de Responsa-bilidade Fiscal – LRF).

9.7. Considerando o Relatório do Órgão Central do Sistema de Controle In-terno do Poder Executivo sobre o Balanço Consolidado.

9.8. Considerando o Relatório que acompanha e integra este Parecer Prévio, contém informações sobre a observância das normas constitucionais, legais e regula-mentares na execução dos Orçamentos do Estado.

9.9. Considerando o cumprimento dos limites constitucionais concernentes à manutenção e desenvolvimento do ensino, gastos com ações e serviços públicos de saúde e com remuneração dos profissionais do magistério com recursos do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a observância dos limites para contratação de operações de crédito, limite da dívida consolidada lí-quida, o limite máximo de comprometimen-to anual com amortização, juros e demais encargos da dívida consolidada e as metas de resultado nominal.

9.10. Considerando que as ressalvas apontadas requerem a adoção das medidas saneadoras pertinentes, a serem acompa-nhadas e monitoradas pelo Tribunal de Con-tas e pelo Órgão Central de Controle Interno do Estado.

9.11. Considerando que as recomen-dações e determinações devem ser atendi-das pois objetivam, dentre outros aspectos, a transparência das contas públicas, o con-trole da execução do orçamento, o efetivo cumprimento das metas e objetivos estabe-lecidos nos instrumentos de planejamento, a eficiência e efetividade na aplicação dos recursos públicos em prol da sociedade tocantinense.

9.12. Considerando que a análise téc-nica efetuada sobre as Contas Consolidadas concernentes ao exercício 2016, bem como a emissão do Parecer Prévio, não interferem nem condicionam o posterior julgamento, por este Tribunal, das contas dos adminis-tradores e demais responsáveis por dinhei-ros, bens e valores da Administração Pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes do Estado, bem como dos que derem causa a perda, extravio ou outra irre-gularidade de que resulte prejuízo ao Erário,

nos termos do disposto no art. 33, inc. II, da Constituição Estadual.

9.13. Considerando os Pareceres emi-tidos pelo Corpo Especial de Auditores e pelo Ministério Público de Contas junto a este Tribunal.

RESOLVE:

9.14. Emitir Parecer Prévio pela APROVAÇÃO das Contas Consolidadas do Estado do Tocantins, relativas ao exercício 2016, prestadas pelo Excelentíssimo Senhor Marcelo de Carvalho Miranda, Governador do Estado no mencionado exercício, nos termos do inc. I do art. 33, da Constituição do Estado do Tocantins, inc. I, do art. 1º, da Lei Estadual nº 1.284/2001, e art. 13, do Re-gimento Interno deste Tribunal de Contas, com as ressalvas, recomendações e deter-minações a seguir apontadas.

9.15. RESSALVAS

a) Não contabilização do valor refe-rente a Renúncia de Receita nos demonstra-tivos contábeis, em desacordo com os prin-cípios de contabilidade e da transparência, que está diretamente interligada com a au-sência de medidas de compensação da re-núncia de receita em descumprimento com o art. 14, inc. II da LRF.

b) O Poder Executivo, ultrapassou o limite prudencial estabelecido no artigo 22 da LRF em 1,79%, devendo o chefe do Poder observar as prescrições do artigo 22 da LC nº 101/2000.

c) Realização de despesas que exce-deram os créditos orçamentários ou adicio-nais e disponibilidades financeiras do res-pectivo exercício, contrariando ao art. 60 da Lei Federal nº 4320/1964 e II art. 167 da CF/88.

d) Falta de recolhimento mensal das contribuições ou de outras importâncias devidas ao RPPS–TO, pelo ente público ou pelo órgão que promover a sua retenção.

e) Falta de rotinas e procedimentos contábeis com a vista à padronização da contabilização dos incentivos fiscais, conso-ante determina o art. 85 da Lei n° 4.320/64.

f) Resultado patrimonial deficitá-rio, em desacordo com o art. 104 da Lei 4.320/64.

g) Cancelamento de Restos a Pagar Processados e Não Processados, contra-riando o disposto nos art.s 61 a 63 da Lei 4320/64.

h) Falta de critérios utilizados para reconhecimento de despesas de exercícios

anteriores, visto a reiterada prática, por par-te do Estado, de realização de despesas de exercícios anteriores, dando causa, assim, à movimentação de dotações orçamentárias para sua cobertura, em razão de não esta-rem previstas, ou insuficientemente dota-das no orçamento, o que prejudica o alcan-ce de metas, segundo o art. 1°, §1°, da LC n° 101/2000 e princípio da transparência.

i) Existência de patrimônio previden-ciário registrado como pertencente ao Fun-do Financeiro, ou seja, em desacordo com a determinação contida no artigo 17-A, I e §§ 3° e 5°, da Lei Estadual n° 1.614/2005 e artigo 21, §1°, da Portaria n° 403/2008 do Ministério da Previdência Social, alterada pela Portaria MPS n° 21/2013.

j) Falta de aporte dos recursos neces-sários para cobertura da insuficiência das contribuições previdenciárias do Fundo Fi-nanceiro, conforme determina os arts. 17-A e 19, da Lei n° 1.614/2005.

k) Os valores das despesas de exer-cícios anteriores foram considerados para fins de apuração dos limites constitucionais mínimos de 12% das receitas de impostos a serem aplicados em ações e serviços públi-cos de saúde, em desacordo com o disposto nos artigos 50, II da LC n° 101/2000; art. 24, I e II, da LC n° 141/2012.

l) Os valores das despesas de exer-cícios anteriores foram considerados para fins de apuração do limite constitucional mínimo de 25% das receitas de impostos a serem aplicados em manutenção e de-senvolvimento do ensino, bem como 60% dos recursos do FUNDEB, tendo em vis-ta que a efetiva liquidação das despesas não ocorreu no exercício, em desacordo com o disposto nos artigos 50, II da LC n° 101/2000 e Parecer do Conselho Nacional de Educação.

m) Não atingimento da meta estabe-lecida no Plano Estadual de Educação, vis-to que o estado deveria aplicar pelo menos 26% das suas receitas resultantes de impos-tos, somadas as Transferências, em ativida-des de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE), e aplicou somente 25,12%.

n) Utilizou para fins de atendimento Constitucional, despesas executadas com Ensino Superior, em desacordo com o art. 8º, §3º da IN TCE nº 06/2013.

9.16. RECOMENDAÇÕES

Recomendar ao Excelentissimo Se-nhor Governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse que, doravante, adote me-didas junto à Secretaria da Fazenda e Plane-jamento com o apoio e supervisão da Con-troladoria Geral do Estado a fim de:

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 17

a) Cobrar com efetividade os valores registrados na Dívida Ativa Não Tributária, com os acréscimos legais e atribuindo res-ponsabilidades para ressarcimento aos co-fres públicos.

b) Elaborar Notas Explicativas às De-monstrações Contábeis, contemplando, in-clusive, os valores não executados por insu-ficiência de dotação orçamentária de forma a facilitar a compreensibilidade e a trans-parência das demonstrações contábeis aos diversos usuários, em consonância com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público -MCASP, da Secretaria do Tesouro Nacional.

c) Realizar estudos para o dimensio-namento de seu quadro de pessoal, redu-zindo os gastos a fim de que sejam obedeci-das as exigências da Lei de Respnsabilidade Fiscal.

d) Instituir mecanismos no sentido de aperfeiçoar o sistema de planejamento, especialmente quanto ao monitoramento e avaliação dos programas governamentais objetivando auferir suas efetividades.

e) Adotar medidas para acompanha-mento, tempestivo, das Metas Físicas e Fi-nanceiras ao longo da execução.

f) Elaborar e publicar o Demonstra-tivo do Resultado Nominal dos próximos exercícios, observando rigorosamente a metodologia e parametrização estabeleci-das no Manual de Demonstrativos Fiscais.

g) Desenvolver por meio da área tri-butária mecanismo de divulgação para a sociedade dos benefícios fiscais sob forma de renúncia.

h) Regularizar os saldos das contas Outros Devedores a Receber que se refe-rem a exercícios anteriores.

i) Elaborar demonstrativo do Re-sultado Nominal observando metodologia adotada no Manual do Demonstrativo Fis-cal, quanto aos passivos reconhecidos.

j) separar os gastos com Ensino Fun-damental e Ensino Médio, contrariando as recomendações deste Tribunal de que uti-lizem as subfunções 361 para o Ensino Fun-damental e 362 para o Ensino Médio indica-das na Portaria MOG n° 42/1999.

k) Fazer o recadastramento anual dos servidores, de modo a garantir o efetivo controle dos beneficiários e maior controle dos benefícios concedidos, bem como evi-tar pagamentos indevidos.

l) Envidar esforços no sentido de re-cuperar os créditos da dívida ativa, seja nas

instâncias administrativa ou judicial, em atendimento ao disposto nos art.s 11, 13 e 58 da Lei Complementar nº 101/2000, bem como no adotar medidas no âmbito da fis-calização das receitas objetivando comba-ter a sonegação.

m) Cumprir rigorosamente o recolhi-mento mensal das contribuições ou de ou-tras importâncias devidas ao RPPS–TO, pelo ente público ou pelo órgão que promover a sua retenção, devendo ser efetuado ao Fun-do de Previdência do Estado do Tocantins, instituído pela Lei Complementar 36, de 28 de novembro de 2003, até o décimo dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência do respectivo fato gerador.

n) Proibir que as unidades gestoras do Poder Executivo realizarem despesas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais e disponibilidades financei-ras do respectivo exercício, evitando assim contrariedade ao art. 60 da Lei Federal nº 4320/1964 e II art. 167 da CF/88.

o) Regularizar os saldos das contas Outros Devedores a Receber.

p) Segregar os créditos vencidos dos vincendos, para que se possa tomar as pro-vidências pertinentes e acompanhar a evo-lução dos créditos passíveis de cobrança administrativa, em cumprimento ao art. 13 da LRF, bem como para evidenciar o ativo do órgão pelo valor líquido realizável, con-forme previsto na NBC T 16.10, que trata sobre avaliação e mensuração de ativos e passivos, especificamente, itens 7 a 11.

q) Atender as Normas de Contabili-dade Aplicada ao Setor Público e a Lei de Responsabilidade Fiscal, para apurar, de forma fidedigna, os valores reais da Dívi-da Ativa e registrá-los nos demonstrativos contábeis.

9.17. DETERMINAÇÕES

a) Promover o cumprimento das re-comendações e determinações, expedidas quando da emissão dos pareceres prévios anteriores, se ainda pendentes, indepen-dentemente daquelas que também deverão ser implementadas no exercício de 2019.

b) Orientar a todos os Órgãos do Poder Executivo para se abstenham de cancelar os restos a pagar processados e não processados, e em caso da ocorrência, apresentem informações em Notas Explica-tivas às Demonstrações Contábeis, em ra-zão do disposto nos arts 61 a 63 da Lei nº 4320/64.

c) Alertar ao Governo do Estado que atenda as recomendações e determinações no sentido de corrigir e não reincidir no co-

metimento das falhas e/ou irregularidades apontadas do Relatório e Voto do Relator, vez que serão acompanhadas em auditorias e contas posteriores.

d) Recomendar à Diretoria Geral de Controle Externo que acompanhe durante o exercício de 2019, o cumprimento das re-comendações e determinações efetuadas, além das diretrizes estabelecidas pelo Rela-tor das Contas Anuais Consolidadas do Go-verno do Estado relativas ao exercício 2016, bem como os compromissos formalizados nos termos de ajustamento de gestão delas decorrentes, quando houver.

e) Determinar a publicação do Pa-recer Prévio no Boletim Oficial do Tribunal de Contas, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários.

f) Disponibilizar em meio eletrônico acesso ao Relatório, Voto e Parecer Prévio ao Senhor Marcelo de Carvalho Miranda, Governador à época, ao Senhor Luiz Antô-nio da Rocha Secretário-Chefe da Controla-doria Geral do Estado, à época, ao senhor David Siffert Torres, Secretário de Planeja-mento à época, ao senhor Paulo Antenor de Oliveira, Secretário da Fazenda, à época e ao senhor Maurício Parizzoto Lourenço, Su-perintendente de Controle e Contabilidade Geral à época.

g) Determinar a remessa de cópia do Relatório, Voto e Parecer Prévio ao atual chefe do Poder Executivo o senhor Mauro Carlesse, ao atual Secretário Chefe da Con-troladoria Geral do Estado o senhor Senivan Almeida de Arruda e o atual Secretário da Fazenda e Planejamento o senhor Sandro Henrique Armando, para que tomem conhe-cimento e adotem providências cabíveis.

h) Determinar o encaminhamento dos presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à Assembleia Legislativa, alertando que cabe ao Tribunal de Contas apenas a emissão de parecer pré-vio, devendo o Poder Legislativo sopesar as ressalvas, recomendações e determinações quando do julgamento que lhe compete.

Presidiu o julgamento o Conselhei-ro Presidente Manoel Pires dos Santos. O Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobri-nho proferiu divergência, para recomen-dar a rejeição das referidas contas, sendo seguido pela Conselheira Doris de Miranda Coutinho. Votaram com o Conselheiro Re-lator, pela aprovação do Parecer Prévio, os Conselheiros José Wagner Praxedes, Seve-riano José Costandrade de Aguiar e André Luiz de Matos Gonçalves. Esteve presente o Procurador-Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues. O resultado proclamado foi por maioria absoluta.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 18

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Gabinete da Primeira Relatoria, em Palmas, Capital do Estado, aos 19 dias do mês de dezembro de 2018.

RESOLUÇÃO Nº 607/2018 TCE/TO – Pleno

1. Processo nº: 12127/20182. Classe de Assunto: 7. Denúncia e Representação2.1. Assunto: 2. Representação em face da possível ocorrência de restrição ao caráter competitivo dos Pregões Presenciais n.os. 32, 33, 34 e 35/20183. Órgão de origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins4. Órgão Vinculado: Prefeitura Municipal de Wanderlândia -TO5. Responsáveis: Eduardo Silva Madruga – CPF: 648.977.961-72; Erasmo Miranda de Sousa – CPF: 922.977.301-86. Relator: André Luiz de Matos Gonçalves7. Representante do MP: ainda não atuou8. Procurador: ainda não atuou

EMENTA: REPRESENTAÇÃO. MU-NICÍPIO DE WANDERLÂNDIA. INDÍCIOS DE LIMITAÇÃO À COMPETITIVIDADE DOS CERTAMES. INSUFICIÊNCIA DE PUBLICA-ÇÕES. SUSPENSÃO.

8. DECISÃO:

VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos que cuidam de Represen-tação formulada pela Segunda Diretoria de Controle Externo – DICE, em desfavor do Sr. Eduardo Silva Madruga, Prefeito Municipal de Wanderlândia, e do Sr. Erasmo Miranda de Sousa, Pregoeiro, diante da provável in-suficiência de publicação dos editais de li-citações atinentes aos Pregões Presenciais nºs 32/2018, cujo objeto é a contratação de engenheiro para a elaboração de pro-jetos básicos e executivos de engenharia para obras públicas, 33/2018, cujo objeto é a contratação de assessoria jurídica junto à Prefeitura, 34/2018, cujo objeto é a contra-tação de empresa especializada em serviços técnica multiplicador do Sistema Integrado do Governo Federal, e 35/2018, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços técnico-administrativos junto ao setor de licitações e contratos administrati-vos, a serem realizados no dia 19/12/2018, às 10h00min.

Considerando a provável insuficiên-cia das publicações dos editais de licitações supraditos;

Considerando os indícios de ilegalidade,

Considerando a presença dos requi-sitos ensejadores da emissão de medida

cautelar, quais sejam: a fumaça do bom di-reito e o perigo na demora;

RESOLVEM, os Conselheiros do Tri-bunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, em:

8.1. Com fundamento no §2º do artigo 19 da Lei nº 1.284/2001, ratificar a decisão cautelar tomada com espeque no que aduz o art. 162 caput, e inciso II, do Regimento Interno do TCE/TO, para SUSPENDER LI-MINARMENTE OS PREGÕES PRESENCIAIS N.os. 32, 33, 34 e 35/2018.

8.2. Ratificar, igualmente, as demais determinações contidas nos itens 10.2 à 10.5 do já conhecido Despacho nº 909/2018, pela pertinência de cada uma ao prossegui-mento do feito como Representação.

8.2.1 Determinar à Secretaria do Ple-no – SEPLE:

8.2.1.1. Que proceda a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal de

Contas do Estado do Tocantins, para que surta os efeitos legais;

8.3. Após realização da sessão plená-ria, remeta-se os autos primeiramente à Co-ordenadoria de Diligências – CODIL, para:

8.3.1. Proceder as respectivas Cita-ções e Intimações dos responsáveis, Sr. Eduardo Silva Madruga, Prefeito Munici-pal de Wanderlândia, e Sr. Erasmo Miran-da de Sousa, Pregoeiro, encaminhando cópia do expediente de Representação, disposto no “evento 2 do e-contas, para que:

8.3.1.1. Apresentem, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecimentos, justificativas ou a defesa que entenderem adequada, so-bre os fatos apresentados no expediente de Representação, tendo em vista o indispen-sável exercício do direito ao contraditório e à ampla defesa;

8.3.1.2. Procedam novas publicações dos avisos das licitações dos Pregões Pre-senciais n° 32, 33, 34 e 35/2018, com as consequentes reaberturas de prazos para as apresentações das propostas, indicando precisamente o local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra dos edi-tais, na forma preconizada no art. 4º, incisos I, II e IV, da Lei n°10.520/02;

8.3.1.3. Publiquem no site oficial da Prefeitura os editais dos certames, conco-mitantemente com as republicações dos avisos das licitações, nos termos do art. 4º, I, da Lei n° 10.520/02, arts. 7º, VI, 8º, caput

e §§2º e 3º, da Lei Federal nº 12.527/2011 c/c art. 48-A da Lei Complementar nº 101/2000;

8.3.1.4. Enviem cópia dos procedi-mentos licitatórios a esta Corte de Contas e alimentem o SICAP/LCO com as referi-das licitações, nos termos da IN TCE/TO n° 10/2008;

8.4. Advertir os responsáveis de que o descumprimento das determinações con-tidas nesta decisão poderá ensejar a aplica-ção de sanções pecuniárias cabíveis nos ter-mos do art. 39, da Lei Estadual 1284/2001 c/c art. 159, do Regimento Interno deste Tribunal;

8.5. Deferir a prorrogação dos prazos para apresentação de defesa, pelo mesmo período de 15 dias, desde que os pedidos sejam protocolados dentro do lapso tem-poral inicialmente estabelecido, ficando, desde já, a CODIL autorizada a comunicar os deferimentos aos responsáveis ou inte-ressados postulantes, após a certificação da tempestividade, tudo conforme prevê a IN/TCE/TO nº. 13/2003.

8.6. Remeter os autos, após esgo-tados os prazos para cumprimento das referidas diligências, à Coordenadoria de Análises de Atos, Contratos e Fiscaliza-ção de Obras e Serviços de Engenharia, ao Corpo Especial de Auditores – COREA, e ao Ministério Público de Contas, para ma-nifestações conclusivas e retorne conclu-so o feito à 2ª RELT para as providências subsequentes.

8.7. Cientificar a 2ª Diretoria de Con-trole Externo – 2ª DICE, acerca da presente decisão, por meio processual adequado.

8.8. Determinar que se cumpram as recomendações com a devida urgência, im-primindo a celeridade que o caso requer, ficando, desde já, deferido eventual pedido de vistas e/ou cópias dos autos em questão pelos responsáveis, devendo ser observado o procedimento estabelecido na Instrução Normativa nº 010/2003.

Presidiu o julgamento o Presidente, Conselheiro Manoel Pires dos Santos. Os Conselheiros José Wagner Praxedes, Napo-leão de Souza Luz Sobrinho, Doris de Miran-da Coutinho, Severiano José Costandrade de Aguiar e Alberto Sevilha acompanharam o relator, Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves. Esteve presente o Procurador--Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues. O resultado proclamado foi por unanimidade.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capi-tal do Estado, aos 19 dias do mês de dezem-bro de 2018.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 19

RESOLUÇÃO Nº 605/2018 TCE/TO – Pleno

1. Processo nº: 11911/20182. Classe de Assunto: 7. Denúncia e Representação2.1. Assunto: 2. Representação em razão da ocorrência de restrição ao caráter competi-tivo na Tomada de Preços n° 02/2018 e nos Pregões Presenciais nº 34, 35 e 36/2018 - objeto a contratação de pessoa jurídica para prestação de serviços técnicos especializa-dos - exercício 2018.3. Órgão de origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins4. Órgão Vinculado: Prefeitura Municipal de Santa Terezinha do Tocantins5. Responsáveis: Aldeleia de Freitas Perei-ra - CPF: 96732318187; Diana Maria Alves de Araujo Lima - CPF: 00269183159; Diego Araujo dos Santos - CPF: 03045185142; Itel-ma Belarmino de Oliveira Resplandes - CPF: 799052421046. Relator: André Luiz de Matos Gonçalves7. Representante do MP: não atuou8. Procurador: não atuou

EMENTA: REPRESENTAÇÃO. MUNI-CÍPIO DE SANTA TEREZINHA DO TOCAN-TINS. INDÍCIOS DE LIMITAÇÃO A COM-PETITIVIDADE DO CERTAME. CLÁUSULA RESTRITIVA. SUSPENSÃO

8. DECISÃO:

VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos que cuidam de Represen-tação com pedido de medida cautelar for-mulada pela Segunda Diretoria de Controle Externo – DICE, em desfavor dos Srs. Itelma Belarmino de Oliveira Resplandes, Prefeita Municipal de Santa Terezinha, Diana Maria Alves de Araujo Lima, Gestora do Fundo Municipal de Saúde, Aldeleia de Freitas Pe-reira, Gestora do Fundo Municipal de Assis-tência Social do referido município, e Diego Araujo dos Santos, pregoeiro/presidente da CPL, diante da provável inadequação de itens editalícios da Tomada de Preços nº 02/2018, que tem como objeto a con-tratação de pessoa jurídica para prestação de serviços técnicos especializados em or-ganização e execução de concurso público para provimento de empregos públicos do Quadro de Pessoal da Prefeitura Municipal de Santa Terezinha do Tocantins, a ser reali-zada no dia 14/12/2018; bem como dos Pre-gões Presenciais para Registro de Preços nº 34, 35 e 36/2018, todos para a contratação de serviços gráficos, cujas sessões ocorre-rão no dia 19/12/2018.

Considerando os indícios de ilegalidade;

Considerando a presença dos requi-sitos ensejadores da emissão de medida cautelar, quais sejam: a fumaça do bom di-

reito e o perigo na demora;

RESOLVEM, os Conselheiros do Tri-bunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pela Relatora, em:

8.1. Com fundamento no §2º do artigo 19 da Lei nº 1.284/2001, ratificar a decisão cautelar tomada com espeque no que aduz o art. 162 caput, e inciso II, do Regimento Interno do TCE/TO, para SUSPENDER LI-MINARMENTE A TOMADA DE PREÇO Nº 020/2018, no estado em que se encontrar, abstendo-se a administração de proceder com a licitação para contratar pessoa jurí-dica par a prestação de serviços técnicos especializados em organização e execução de concurso público para provimento de empregos públicos do Quadro de Pessoal da Prefeitura Municipal de Santa Terezinha do Tocantins, a partir do conhecimento da presente decisão, até que o Tribunal se manifeste definitivamente sobre a matéria, sob pena de multa pelo descumprimento, com fulcro no art. 39, inciso IV, da Lei nº 1.284/2001 c/c art. 159, inciso IV, do Regi-mento Interno do TCE/TO, tendo em vis-ta que os fatos narrados acima podem, se comprovados, traduzirem-se em irregulari-dades passíveis de penalização nas esferas administrativas, cíveis e penais.

8.2. Recomendar aos responsáveis pela Prefeitura Municipal de Santa Tere-zinha, Fundo Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Assistência Social do referido município, que verifiquem a real necessida-de e economicidade da realização de três certames distintos para contratação do mesmo objeto – serviços gráficos.

8.3. Ratificar, igualmente, as de-mais determinações contidas nos itens 10.4.1 ao 10.4.3 do já conhecido Despa-cho nº 890/2018, pela pertinência de cada uma ao prosseguimento do feito como Representação.

8.3.1. Determinar à Secretaria do Ple-no – SEPLE:

8.3.2. Que proceda a publicação des-ta decisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, para que surta os efeitos legais;

8.3.3. Que encaminhe cópia da pre-sente decisão aos responsáveis, os Itelma Belarmino de Oliveira Resplandes, Prefei-tura Municipal de Santa Terezinha, Diana Maria Alves de Araujo Lima, Gestora do Fundo Municipal de Saúde, Aldeleia de Frei-tas Pereira, Gestora do Fundo Municipal de Assistência Social, e Diego Araujo dos San-tos, pregoeiro/presidente da CPL, acerca da presente decisão, por meio processual adequado;

8.4. Após realização da sessão plená-ria, remeta-se os autos primeiramente à Co-ordenadoria de Diligências – CODIL, para:

8.5. Proceder a Citação e a Intimação dos Srs. Itelma Belarmino de Oliveira Res-plandes, Prefeitura Municipal de Santa Te-rezinha, Diana Maria Alves de Araujo Lima, Gestora do Fundo Municipal de Saúde, Al-deleia de Freitas Pereira, Gestora do Fun-do Municipal de Assistência Social, e Diego Araujo dos Santos, pregoeiro/presidente da CPL, encaminhando cópia da Represen-tação, disposto no “evento 2 do e-contas, para:

8.5.1. Apresentarem, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecimentos, justificati-vas ou a defesa que entenderem adequada, sobre os fatos apresentados na Represen-tação, tendo em vista o indispensável exer-cício do direito ao contraditório e à ampla defesa;

8.5.2. Juntarem, no prazo de 15 (quin-ze) dias, cópia integral do processo admi-nistrativo que contém os procedimentos regidos pelo Edital da Tomada de Preços nº 02/2018, e demais anexos, se houverem, até o estado em que se encontra quando da de-terminação da suspensão da avença.

8.6. Advertir os responsáveis de que o descumprimento das determinações con-tidas nesta decisão poderá ensejar a aplica-ção de sanções pecuniárias cabíveis nos ter-mos do art. 39, da Lei Estadual 1284/2001 c/c art. 159, do Regimento Interno deste Tribunal;

8.7. Após esgotado o prazo para cumprimento da referida diligência, reme-tam-se os autos à Coordenadoria de Aná-lises de Atos, Contratos e Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia, ao Corpo Especial de Auditores – COREA, e ao Minis-tério Público de Contas, para manifestações conclusivas e retorne concluso o feito à 2ª RELT para as providências subsequentes.

8.8. Cientificar a 2ª Diretoria de Con-trole Externo – DICE, acerca da presente de-cisão, por meio processual adequado.

8.9. Cumpram-se as determinações com a devida urgência, imprimindo a ce-leridade que o caso requer, ficando, desde já, deferido eventual pedido de vistas e/ou cópias dos autos em questão pelos respon-sáveis, devendo ser observado o procedi-mento estabelecido na Instrução Normativa nº 010/2003.

Presidiu o julgamento o Presidente, Conselheiro Manoel Pires dos Santos. Os Conselheiros José Wagner Praxedes, Napo-leão de Souza Luz Sobrinho, Doris de Miran-da Coutinho, Severiano José Costandrade

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 20

de Aguiar e Alberto Sevilha acompanharam o relator, Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves. Esteve presente o Procurador--Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues. O resultado proclamado foi por unanimidade.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capi-tal do Estado, aos 19 dias do mês de dezem-bro de 2018.

RESOLUÇÃO Nº 606/2018 TCE/TO – Pleno

1. Processo nº: 12037/20182. Classe de Assunto: 7. Denúncia e Representação2.1. Assunto: 2. Representação em face da ocorrência de restrição ao caráter competi-tivo do Pregão Presencial para Registro de Preços nº 10/2018 - exercício 20183. Órgão de origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins4. Órgão Vinculado: Prefeitura de Xambioá -TO5. Responsável: Sherley Patricia Matos de Alencar Dias - CPF: 767591211046. Relator: André Luiz de Matos Gonçalves7. Representante do MP: não atuou8. Procurador: não atuou

EMENTA: REPRESENTAÇÃO. MUNI-CÍPIO DE XAMBIOÁ. INDÍCIOS DE LIMITA-ÇÃO A COMPETITIVIDADE DO CERTAME. AUSÊNCIA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL NA INTERNET. SUSPENSÃO.

8. DECISÃO:

VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos que cuidam de Repre-sentação formulada pela Segunda Di-retoria de Controle Externo – DICE, em desfavor da Sra. Sherley Patrícia Matos de Alencar Dias, Prefeita Municipal de Xambioá, diante da provável ausência de publicação do edital do Pregão Presen-cial n° 10/2018, que tem como objeto a contratação de empresa para prestação de serviços de troca de óleo de veícu-los e máquinas, a ser realizado no dia 19/12/2018, às 10h00min.

Considerando a ausência de dispo-nibilização do edital no site da Prefeitura, conforme publicado no aviso de licitação.;

Considerando a presença dos requi-sitos ensejadores da emissão de medida cautelar, quais sejam: a fumaça do bom di-reito e o perigo na demora;

RESOLVEM, os Conselheiros do Tri-bunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pela Relatora, em:

8.1. Com fundamento no §2º do artigo 19 da Lei nº 1.284/2001, ratificar a decisão cautelar tomada com espeque no que aduz o art. 162 caput, e inciso II, do Regimento Interno do TCE/TO, para SUSPENDER LI-MINARMENTE DO PREGÃO PRESENCIAL N° 10/2018, no estado em que se encon-trar, a partir do conhecimento da presente decisão.

8.2. Ratificar, igualmente, as demais determinações contidas nos itens 10.2 ao 10.5 do já conhecido Despacho nº 902/2018, pela pertinência de cada uma ao prossegui-mento do feito como Representação.

8.3. Determinar à Secretaria do Pleno – SEPLE:

8.3.1. Que proceda a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, para que surta os efeitos legais;

8.3.2. Intimação do responsável, a Sra. Sherley Patrícia Matos de Alencar Dias, Prefeita Municipal de Xambioá, para tomar conhecimento da determinação contida nos itens 10.1 a 10.5 deste Despacho, colocando--a em prática de imediato, providenciando, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a comprovação perante esta Corte de Contas, da suspensão ora determinada, devidamente publicada, bem como a sua ci-tação, para que no prazo de 15 (quinze) dias, apresente esclarecimentos, justificativas ou a defesa que entender sobre os fatos apre-sentados no fundamento desta decisão.

8.4. Após realização da sessão plená-ria, remeta-se os autos primeiramente à Co-ordenadoria de Diligências – CODIL, para:

8.4.1. Proceder a Citação e a Intima-ção da Sra. Sherley Patrícia Matos de Alen-car Dias, Prefeita Municipal de Xambioá, en-caminhando cópia da Representação, para:

8.4.1.1. Apresentar, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecimentos, justificati-vas ou a defesa que entenderem adequada, sobre os fatos apresentados na Represen-tação, tendo em vista o indispensável exer-cício do direito ao contraditório e à ampla defesa;

8.4.1.2. Juntar, no prazo de 15 (quinze) dias, cópia integral do processo administra-tivo que contém os procedimentos regidos pelo Edital do Pregão Presencial nº 10/2018 até o estado em que se encontra quando da determinação da suspensão da avença.

8.5. Advertir os responsáveis de que o descumprimento das determinações con-tidas nesta decisão poderá ensejar a aplica-ção de sanções pecuniárias cabíveis nos ter-mos do art. 39, da Lei Estadual 1284/2001

c/c art. 159, do Regimento Interno deste Tribunal;

8.6. Após esgotado o prazo para cumprimento da referida diligência, reme-tam-se os autos à Coordenadoria de Aná-lises de Atos, Contratos e Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia, ao Corpo Especial de Auditores – COREA, e ao Minis-tério Público de Contas, para manifestações conclusivas e retorne concluso o feito à 2ª RELT para as providências subsequentes.

8.7. Cientificar a 2ª Diretoria de Con-trole Externo – DICE, acerca da presente de-cisão, por meio processual adequado.

8.8. Cumpram-se as determinações com a devida urgência, imprimindo a ce-leridade que o caso requer, ficando, desde já, deferido eventual pedido de vistas e/ou cópias dos autos em questão pelos respon-sáveis, devendo ser observado o procedi-mento estabelecido na Instrução Normativa nº 010/2003.

Presidiu o julgamento o Presidente, Conselheiro Manoel Pires dos Santos. Os Conselheiros José Wagner Praxedes, Napo-leão de Souza Luz Sobrinho, Doris de Miran-da Coutinho, Severiano José Costandrade de Aguiar e Alberto Sevilha acompanharam o relator, Conselheiro André Luiz de Matos Gonçalves. Esteve presente o Procurador--Geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues. O resultado proclamado foi por unanimidade.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Sala das Sessões, em Palmas, Capi-tal do Estado, aos 19 dias do mês de dezem-bro de 2018.

DECISÕES SINGULARES

DESPACHOS

SEGUNDA RELATORIA

1. Expediente nº: 12200/20182. Classe de Assunto: 15 - Expediente2.1. Assunto: 15. Expediente / 1. Expedien-te representação em face da ocorrência de restrição ao caráter competitivo de Pregões Presenciais.3. Órgão de origem: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins4. Entidade Vinculante: Prefeitura de Praia Norte/TO5. Responsáveis: Ho Che Min Silva de Arau-jo – CPF: 787.602.753-91; Manoel Evandro de Araújo Sousa – CPF: 766.641.471-49; Claudi-

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 21

lene Sousa Fortaleza – CPF: 672.782.723-006. Relator: André Luiz de Matos Gonçalves7. Representante do MP: não atuou8. Procurador: não atuou

9. DESPACHO Nº 914/2018

9.1. Trata-se de Representação for-mulada pela Segunda Diretoria de Controle Externo - DICE, em desfavor do Sr. Ho Che Min Silva de Araujo, Prefeito de Praia Norte, Sr. Manoel Evandro de Araújo Sousa, Prego-eiro, e Sra. Claudilene Sousa Fortaleza, Ges-tora do Fundo de Saúde, diante da provável insuficiência de publicação dos seguintes editais de licitações:

Contratação de empresa especializa-da para fornecimento de gêneros alimen-tícios para merenda escolar), destinado a atender o FUNDO MUNICIPAL DE EDUCA-ÇÃO: 05/2018 (Objeto: Contratação de em-presa especializada para Prestação de ser-viços continuados laboratoriais), 06/2018 (Objeto: Contratação de empresa especiali-zada para prestação serviço de faturamen-to para manutenção do Fundo Municipal de Saúde), 07/2018 (Objeto: Contratação de empresa para prestação de serviço de aten-dimento em medicina em geral – serviços de diagnóstico por imagem), 08/2018 (Ob-jeto: Contratação de empresa especializada para aquisição de medicamentos para a far-mácia básica, medicamentos hospitalares e de controle especial, de materiais hospita-lares e odontológicos e suprimentos para coleta de exames e correlatos), destinados a atender FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE, 16/2018 (Objeto: contratação de empresa especializada para fornecimento de mate-riais de expediente e consumo para manu-tenção das Secretarias Municipais), 17/2018 (Objeto: Contratação de empresa especia-lizada para fornecimento de materiais de Limpeza e consumo para manutenção das Secretarias Municipais), 18/2018 (Objeto: Contratação de empresa especializada para gerenciamento de abastecimentos informa-tizado, via cartão magnético, incluindo a implantação e operação da própria contra-tada), 19/2018 (Objeto: Contratação de em-presa especializada para fornecimento de materiais para construção, proteção indivi-dual e correlatos, ferragens e ferramentas), 20/2018 (Objeto: Contratação de pessoa jurídica especializada para a prestação de serviços continuados de manutenção pre-ventiva e corretiva em impressora, incluin-do os materiais e equipamentos e recarga de Tonners e aquisição de impressoras para necessários à manutenção), 21/2018 (Obje-to: Contratação de empresa especializadas para prestação de serviço de lava-a-jato de veículos leves e pesados e serviços de Borracharia para atender a frota para aten-dimento das necessidades do Município de Praia Norte), 22/2018 (Objeto: Contratação de empresa especializadas para confecção/

fornecimentos de impressos e formulários diversos), 23/2018 (Objeto: Contratação de empresa especializada prestação de serviços na confecção de placas, banner, painéis, faixas e Letreiros), 24/2018 (Ob-jeto: contratação de empresa especializa-da para fornecimento de cargas de gás de cozinha GLP 13 kg), 25/2018 (Objeto: Con-tratação de pessoa jurídica especializada para a prestação dos serviços continuados de manutenção preventiva e corretiva da Iluminação Pública e dos prédios públicos, incluindo os materiais e equipamentos ne-cessários à manutenção), 26/2018 (Obje-to: Contratação de empresa especializada para a prestação de serviços continuados de Locações de Veículos para manutenção das Secretarias Municipais), 27/2018 (Obje-to: Contratação de empresa especializada para Prestação de serviços continuados de Assessoria ao Controle Interno, abrangendo os setores, Orçamentário, Financeiro, Patri-monial e de Compras do Poder Executivo), 28/2018 (Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de transporte de documentos de Praia Norte/TO a Palmas/TO e Palmas/TO a Praia Nor-te/TO), e 29/2018 (Objeto: Contratação de empresa Especializada para prestação de Serviços Assessoria na área de Elaboração de Projetos e Fiscalização relacionado na Infraestrutura Urbana).

9.2. Em síntese, expõe a 2ª DICE que o aviso das licitações dos referidos Pregões Presenciais foram publicados no Diário Ofi-cial do Estado do Tocantins (DOE).

9.3. Para mais, acrescenta a Diretoria que o “único meio dos interessados lerem e obterem o texto integral do edital e de to-das as informações sobre as licitações era se deslocar ao município de Praia Norte, pois, conforme os avisos publicados, “os editais e seus anexos encontram-se à disposição na sala da Comissão Permanente de Licita-ções da referida Prefeitura”, procedimento que não tem guarida no ordenado jurídico vigente”.

9.4. Aliado a isso, conforme unidade técnica representante, os editais não foram devidamente disponibilizados, divulgados no site oficial da Prefeitura de Praia Norte ou no Portal da Transparência do Município.

9.5. A representação, também, traz a lume que por meio de consulta aos sistemas do TCE/TO verificou-se que as licitações em questão, não foram enviadas ao SICAP/LCO, sendo o último pregão divulgado o de nº. 15/2018, estando, portanto, os citados acima em desacordo com a IN n° 10/2008- TCE/TO c/c o art. 3º da IN n° 03/2017- TCE/TO.

9.6. Ressalte-se que a Lei nº 12.527/2011 – Lei de Acesso a Informação, que regula o acesso a informações previsto

no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do §3º do art. 37 e no §2º do art. 216 da Constitui-ção Federal, disciplinou a obrigatoriedade dos editais serem disponibilizados na inter-net, vejamos:

Art. 8º É dever dos órgãos e enti-dades públicas promover, independente-mente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interes-se coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

§ 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:

(…)

IV – informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os res-pectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;

(…)

§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instru-mentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (inter-net). (grifei)

9.7. Desta forma, é necessário que o texto integral dos editais (inclusive seus anexos) esteja disponível na internet, na conformidade do artigo art. 4º, inciso II, da Lei n° 10.520/2.002. A disponibilização dos editais referentes aos Pregões Presenciais n°s 01, 05, 06, 07, 08, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 e 29/2018 apenas àqueles que se deslocassem ao município, sem a devida disponibilização em meio ele-trônico no site da Prefeitura, ou outra forma de acesso (fax e/ou e-mail), representa uma restrição à competitividade dos certames, por estarem em desacordo com o art. 8°, IV, da Lei Federal n° 12.527/2011, pois caracteri-za um óbice à obtenção dos editais por par-te do potenciais interessados em participar dos certames.

9.8. A falta desta disponibilidade cria um vício no processo licitatório passível de anulação por ilegalidade conforme discipli-na o artigo 49 da Lei 8666/93.

9.9. Por fim, mister ressaltar que sigo a recomendação exarada pela Unida-de Técnica para que, diante da gravidade da situação ora apresentada, e em virtude da limitação a competitividade, entender que a efetividade das licitações se apresenta contrária ao interesse público. Desta forma, há elementos suficientes para suspender liminarmente o certame, vez que presen-

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 22

tes a fumaça do bom direito e o perigo da demora.

10. Assim, com fundamento no art. 142-A, do Regimento Interno desta Corte de Contas, recebo o presente expediente como Representação, uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e determi-no sua remessa à Coordenadoria de Proto-colo - COPRO, para a sua devida autuação e, ato contínuo, sejam os autos encaminhados a Secretaria do Pleno para providências de mister.

10.1. Destarte, determino, com funda-mento no §2º artigo 19 da Lei nº 1.284/2001, a ser referendada pelo Colendo Pleno, a adoção das seguintes medidas:

10.2. Com fulcro no que aduz o art. 162, caput, e inciso II, do Regimento Interno do TCE/TO, a SUSPENSÃO LIMINAR DOS PREGÕES PRESENCIAIS N°S 01, 05, 06, 07, 08, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 e 29/2018, no estado em que se encon-tram, a partir do conhecimento da presente decisão.

10.3. Realizar nova publicação dos avisos das licitações dos precitados Pre-gões Presenciais nºs 01, 05, 06, 07, 08, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 e 29/2018, com a consequente reabertura de prazos para as apresentações das propos-tas, indicando precisamente o local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra dos editais, inclusive em meio ele-trônico, na forma preconizada no art. 4º, in-cisos I, II e IV, da Lei n°10.520/02;

10.4. Publicar no site oficial da Pre-feitura de Praia Norte/TO e/ou Portal da Transparência os editais dos citados certa-mes, concomitantemente com a republica-ção dos avisos das licitações, nos termos do art. 4º, I, da Lei n° 10.520/02, arts. 7º, VI, 8º, caput e §§2º e 3º, da Lei Federal nº 12.527/2011 c/c art. 48-A da Lei Comple-mentar nº 101/2000;

10.5. Enviar cópia dos procedimentos licitatórios a esta Corte de Contas e alimen-tar o SICAP/LCO com a referida licitação, nos termos da IN TCE/TO n° 10/2008;

10.6. Assim, pela urgência do caso, remeta diretamente o feito à Secretaria do Pleno – SEPLE, para que adote as seguintes providências:

10.6.1. Publicação desta decisão no Boletim Oficial deste TCE, para que surta seus efeitos legais;

10.6.2. Intimação dos responsá-veis, o Ho Che Min Silva de Araujo, Prefeito de Praia Norte, Sr. Manoel Evandro de Araú-jo Sousa, Pregoeiro, e Sra. Claudilene Sousa

Fortaleza, Gestora do Fundo de Saúde, a fim de obterem conhecimento das determi-nações contidas nos itens 10.1 a 10.5 deste Despacho, colocando-as em prática de ime-diato, providenciando, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a comprovação perante esta Corte de Contas, da suspensão ora determinada, devidamente publicada, bem como citação dos responsáveis, para que no prazo de 15 (quinze) dias, apresen-tem esclarecimentos, justificativas ou a de-fesa que entenderem sobre os fatos apre-sentados no fundamento desta decisão.

10.6.3. Promova a inclusão dos autos na próxima Sessão Ordinária do Tri-bunal Pleno, extrapauta, para apreciação e ratificação, conforme §2º do art. 19 da LOTCE-TO;

10.7. Cumpram-se as determinações com urgência, imprimindo a celeridade que o caso requer;

10.8. Caso seja necessário, fica desde já deferido o pedido de vistas e/ou cópias dos autos em questão pelo responsável, devendo ser observado o procedimento estabelecido na Instrução Normativa nº 010/2003

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Gabinete da 2ª Relatoria, em Pal-mas, Capital do Estado, aos 19 dias do mês de dezembro de 2018.

André Luiz De Matos GonçalvesConselheiro Titular da 2ª Relatoria

QUINTA RELATORIA

1. Processo nº: 9771/20182. Classe de Assunto: 07. Denúncia e Representação 2.1. Assunto: 02. Representação – acerca de possíveis irregularidades no edital e na con-dução da Concorrência Pública nº 008/2018, cujo objeto é a alienação condicionada de imóvel público para implantação, comercia-lização e gestão do empreendimento a ser construído em área localizada no Município de Araguaína – TO. 3. Interessada: Incorporadora de Sho-pping Center Araguaína Ltda (CNPJ nº 14.839.634/0001-47) e DCCA Adminis-tração e Gestão Imobiliária Ltda (CNPJ nº 31.328.722/0001-01) 3.1. Representados: Ronaldo Dimas Noguei-ra Pereira (CPF nº 260.210.136-20), prefei-to; Ângelo Crema Marzola Júnior (CPF nº 517.384.906-10), secretário de desenvol-vimento econômico e do meio ambiente; Washington Luiz Pereira de Sousa (CPF nº 282.049.302-59), presidente da CPL; Victor Nathan Araújo Aguiar (CPF nº 028.825.781-21), membro da CPL; Telma Oliveira Brito

e Silva (CPF nº 326.605.101-72), membro da CPL; Frederico Minharro Prado (CPF nº 025.211.251-21), membro Comissão Especial; Ronaldo de Assis Carvalho, membro da Co-missão Especial4. Ente: Município de Araguaína – TO 4.1. Órgão: Secretaria Municipal de Desen-volvimento Econômico e Meio Ambiente de Araguaína – TO 5. Relatora: Conselheira DORIS DE MIRANDA COUTINHO6. Representante do MP: Ainda não atuou7. Procurador constituído: Maria Lucylla Ras-si Sant’anna, OAB/TO nº 31.295

8. DESPACHO Nº 0954/2018

8.1 Trata-se de Representação formu-lada pela empresa Incorporadora de Shop-ping Center Araguaína Ltda, por intermédio do seu administrador Sr. Obeid Wahib Said Binzagr, com fulcro no art. 142-A, do Regi-mento Interno deste TCE c/c art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93, com pedido de medida cautelar, apontando possíveis irregularida-des na condução de processo licitatório re-alizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Araguaína – TO, consubstanciado na Concorrência Pú-blica nº 008/2018, do tipo técnica e preço, cujo objeto é a alienação condicionada de área de 60.978,70m², registrada sob a ma-trícula nº 97.726 do Cartório de Registro de Imóveis de Araguaína, destinado a implan-tação, comercialização e gestão de empre-endimento localizado no “Complexo de Tu-rismo e Negócios Via Lago”, com diversos produtos: centro administrativo municipal, shopping center, hotel e equipamentos cor-relatos, tudo de acordo com o edital e seus anexos.

8.2 Sustenta a representante, em sín-tese, que:

(i) a licitação contém cláusulas edita-lícias desarrazoadas, eivadas de ilegalidade;

(ii) ilegalidade no tipo adotado “téc-nica e preço”;

(iii) ausência do valor estimado e o valor mínimo para compor a proposta de preço;

(iv) abusividade no item 5 do edital que trata dos custos associados, impondo o pagamento de R$ 2.500.000,00 referen-te a elaboração do conceito arquitetônico e os estudos de viabilidade técnica, econô-mica e financeira, que não foi estimado na alienação;

(v) exigência no item 10.3 de vincula-ção formal de um profissional especializado à empresa, não admitindo a declaração de responsabilidade do profissional mediante

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promessa de contrato futuro;

(vi) exigência cumulativa de capital social e garantia de proposta no valor de 10% (dez por cento) do valor do capital so-cial exigido e ainda os índices de liquidez;

(vii) direcionamento nos critérios de pontuação técnica para atividade de shop-ping center.

8.3 Protocolou-se informações com-plementares (expedientes nºs. 9776/2018 e 9909/2018 – eventos 2 e 5) informando a participação de uma única empresa licitan-te, autora do estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira que originou o cer-tame, bem como reitera que houve direcio-namento. Para tanto, juntou fotografias que na sua visão demonstram a ligação entre a empresa participante da licitação e agentes públicos do Município.

8.4 Os autos foram encaminhados à Coordenadoria de Análise de Atos, Contra-tos e Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia para exame preliminar. A referi-da unidade técnica manifestou-se por meio do Parecer Técnico nº 178/2018 (evento 6), sugerindo o encaminhamento de parte dos fatos ao Ministério Público do Estado do Tocantins, por tratar-se de questões que extrapolam a competência do controle ex-terno, bem como sugeriu a realização de diligência com o fim de obter melhor es-clarecimento para emissão de parecer con-clusivo acerca da matéria. Na sua visão, o edital não traz o valor do imóvel objeto da licitação e do custo estimado para a cons-trução do Centro Administrativo Municipal, “gerando dúvidas quanto aos valores que estão sendo “doados e recebidos” futura-mente pela Administração”.

8.5 Por meio do Despacho nº 817/2018 (evento 7), conheci e determinei a citação dos responsáveis, oportunizando--lhes o contraditório e a ampla defesa so-bres os fatos apontados na representação e no parecer técnico nº 178/2018 (evento 6). No transcurso do prazo de defesa, a representante protocolou o expediente nº 11118/2018 (evento 16) contendo fatos novos ao processo, razão pela qual determinei a suspensão da diligência determinada, con-forme Despacho nº 921/20180-RELT5.

8.6 Analisando as informações novas trazidas pela representante em con-junto com as inseridas no SICAP-LCO de-tectei possíveis irregularidades no edital e na condução do procedimento licitatório, razão pela qual exarei, por meio do Despa-cho nº 924/2018, determinação cautelar de suspensão de todos os atos decorrentes da Concorrência Pública nº 008/2018 (evento 19). Na mesma oportunidade, determinei a citação dos agentes públicos e a intimação

da empresa acionista majoritária do Con-sórcio “Complexo Via Lago”, consignando que “apresentados os esclarecimentos e/ou justificativas, faça-se o processo concluso para reapreciação da matéria”.

8.7 A medida cautelar foi rati-ficada pela Resolução nº 588/2018 – TCE/TO – Pleno (evento 24).

8.8 As citações foram expedi-das nos eventos 29 a 47.

8.9 Os agentes públicos res-ponsáveis apresentaram os esclarecimen-tos e documentos através do expediente nº 12102/2018 (evento 48), trazendo um pano-rama sobre o projeto e aduzindo, em sínte-se, que:

a) o projeto iniciou-se com a aber-tura do Procedimento de Manifestação de Interesse através de chamamento público visando a obtenção de estudos de viabilida-de técnica, jurídica e econômico-financeira para o desenvolvimento, implantação, co-mercialização e gestão de empreendimen-tos imobiliários;

b) os estudos realizados demonstra-ram viabilidade de implantação de empre-endimentos do tipo shopping center e ho-téis na área;

c) o modelo proposto foi apresentado à população em reunião pública realizada no SEBRAE, em 05 de dezembro de 2017;

d) ficou definido no estudo a aliena-ção condicionada para a construção de em-preendimentos comerciais do tipo shopping e hotéis em quatro etapas evolutivas, bem como a entrega da primeira etapa do Cen-tro Administrativo que terá 4.700 mts² de área construída com estrutura para chegar a 10.000 mts²;

e) foi elaborado projeto de lei e aprovado pela Câmara Municipal – Lei nº 3.084/2018;

f) o edital da licitação foi publicado no Diário Oficial do Município, no Jornal do Tocantins e no Diário Oficial da União;

g) há resultado econômico para o Município, além de elevar a receita de IPTU, ITBI, ISSQN e participação no ICMS, posto ser uma obra com elevada atividade econômica;

h) a empresa representante tem ge-rado problemas ao Município e a represen-tação tem como fundo a tentativa de difi-cultar o andamento do projeto, porquanto sequer foi apresentada impugnação ao edital, inobstante os acessos pela advogada procuradora da representante;

i) o terreno e a construção do prévio foram avaliados, quantificados, mensurados e valorados sob a ótica do mercado;

j) a definição do tipo técnica e preço ocorreu devido a necessidade de licitantes com capacidade para a execução da cons-trução, implantação, comercialização e ges-tão de empreendimentos comerciais do tipo shopping center e hotéis;

k) os valores foram estimados, tanto o metro quadrado da área quanto a cons-trução mínima do prédio que abrigará o Centro Administrativo Municipal;

l) o Município não está contratando empresa para a construção, mas impondo uma condição que é o recebimento da edi-ficação nos moldes propostos e definidos no projeto básico, com estrutura para su-portar até 8 pavimentos com área total de 10.522,47 mts²;

m) a proposta comercial vencedora ofertou 6.208,29m² de área construída, re-presentando um imóvel com valor comer-cial ou de mercado de R$ 34.145.595,00;

n) a previsão dos custos relativos ao estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira foi ajustado no Procedimento de Manifestação de Interesse realizado de acor-do com o Decreto Federal nº 8.428/2015;

o) a vinculação formal de um profis-sional especializado seguiu a previsão do art. 30, § 1º, inciso I, da Lei nº 8.666/93, tra-zendo o edital cinco previsões para o cum-primento da qualificação técnica;

p) seria inadmissível a contratação de empresa que não tenha capacidade técnica e profissionais capacitados;

q) utilizou-se a Lei nº 11.079/2004 e a Lei nº 8.666/93 para exigir cumulativa-mente garantia de proposta e capital social mínimo;

r) o maior objetivo do projeto é gerar emprego e renda para a população;

s) a adequação do terreno ocorreu para o seu aproveitamento em função do surgimento da via lago;

8.10 Juntaram documentos (anexos 01 ao 28 do evento 48).

8.11 Vieram os autos conclusos. Passo a reanálise da medida cautelar.

8.12 A medida cautelar de suspen-são dos atos determinada pelo Despacho nº 924/2018 teve como fundamento os in-dícios de irregularidades em cláusulas do edital apontada pela representante, não

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disponibilização da completa documenta-ção para o exercício do controle externo e possível dano ao erário.

8.13 Os esclarecimentos juntamente com a documentação apresentada pelos responsáveis trouxeram os estudos prévios que possibilitam o reexame da medida cau-telar outrora determinada, sem prejuízo de futuro exame profundo da matéria, próprio do julgamento do mérito e após a instrução do feito pela unidade técnica deste Tribunal.

8.14 Verifico existir no procedimen-to administrativo estudo da viabilidade técnica, econômico-financeira, jurídica e ambiental. Foi apresentado o masterplan contendo os aspectos significativos para a implantação, programação, arquitetura e paisagismo que permitem a compreensão do produto final e o seu conhecimento pe-los licitantes e a população em geral. Ficou demonstrado que não se trata de uma alie-nação de imóvel com o fim único de obter recurso financeiro, mas ver construído um centro administrativo municipal e promo-ver o desenvolvimento socioeconômico do Município.

8.15 Todo o procedimento se desen-cadeou após a abertura pública do Proce-dimento de Manifestação de Interesse nº 001/2017, nos moldes da Lei nº 11.079/2004 regulamentada pelo Decreto nº 8.428/2015, que dispõe sobre normas gerais para licita-ção e contratação de parceria público-pri-vada no âmbito da administração pública, razão pela qual encontra-se justificado o custo associado previsto no edital, nos mol-des do art. 16 , do mencionado Decreto.

8.16 Em relação ao dispêndio de recurso público para propiciar que a área fosse viável para a utilização ou a sua alienação, verifico que os mesmos não se mostram desarrazoados. O Município teve uma despesa de aproximadamente R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) e o imóvel foi avaliado em cerca de R$ 23.000.000,00 (vinte e três milhões de re-ais), na situação em que se encontra, sem investimentos de infraestrutura. Observa--se, também, que sem o investimento ini-cial o imóvel não estaria apto para a sua utilização. Além disso, o projeto viabilizará a alienação de outros imóveis circunvizi-nhos que pertencem ao Município, já auto-rizada no art. 4º da Lei Municipal nº 3.084, de 13 de julho de 2018.

8.17 Outrossim, o projeto possui im-portância socioeconômica para o Município, podendo atrair investidores com o aumento de postos de trabalho e possibilitando a va-lorização dos imóveis lindeiros. Por conse-quência, o aumento da arrecadação de im-postos e o aquecimento da economia local são os resultados almejados.

8.18 A despeito das falhas apontadas pela representante no edital (itens 10.3.1 – vinculação formal de profissional; 10.4.3 e 10.5.1 exigência cumulada de capital so-cial mínimo e garantia de proposta; e, 11.23 pontuação direcionada na qualificação para atividade ligada a construção de empreen-dimento comercial, gerenciamento de sho-pping center e de propriedade comercial), entendo que a hipótese de restrição à com-petitividade não deve ser examinada sob a ótica exclusivamente jurídica e teórica (em tese), mas avaliada com base nos parâme-tros do caso concreto, cabendo apurar, na prática, se as cláusulas supostamente restri-tivas culminaram em efetivo prejuízo à com-petitividade do certame .

8.19 Nesse sentido, após a apresen-tação das justificativas quanto a inserção das referidas cláusulas do edital é possível observar que as mesmas se mostram, ao menos nesse exame superficial, suficiente-mente motivadas . Os elementos constituti-vos dos autos não indicam claramente que essa restrição tenha de fato ocorrido, posto que nenhum dos diversos interessados que obtiveram acesso ao edital (conforme rela-ção de downloads Concorrência nº 08/2018 – fls. 794 e 795 do procedimento adminis-trativo), impugnou o edital. Nessa mesma situação encontra-se a representante, que acessou o conteúdo do edital por meio de sua procuradora.

8.20 Assim, antes de adentrar no conjunto das constatações, necessário ava-liar a conveniência e a oportunidade de se manter a medida cautelar. O primordial nes-sa avaliação é aferir se há risco relevante ao interesse público no prosseguimento dos atos decorrentes da licitação questionada.

8.21 Em essência, deve-se avaliar se há risco de prejuízo para a Administração, o que em regra ocorre quando há contra-tação de serviços com sobrepreço ou com qualidade deficiente ou, ainda, de empresa que, por não atender às condições de habi-litação requeridas, põe em risco a adequada contraprestação do serviço.

8.22 Não havendo risco iminente de comprometimento do interesse público e apresentada a documentação para o exer-cício do controle externo, torna-se desne-cessária a manutenção da medida cautelar, porquanto eventuais irregularidades serão objeto de avaliação posterior, por ocasião do julgamento do mérito.

8.23 Diante dessas circunstâncias, sem prejuízo de, posteriormente, se apre-ciar a existência de cláusulas restritivas que não se coadunariam com o entendimento jurisprudencial dominante no âmbito desta Corte de Contas, reafirmo o entendimento de que a suposta restrição à competitivida-

de não deve ser aferida em tese, devendo ser demonstrada segundo os parâmetros do caso concreto, de sorte que, diante das alegações, justificativas e documentos apresentados, pode-se autorizar o prosse-guimento da licitação.

8.24 Por fim, torna-se desnecessá-rio submeter o feito novamente ao Plená-rio considerando que o próprio Despacho nº 924/2018 que determinou a suspensão cautelar do procedimento havia previsto no item 8.36 que “a apresentação de es-clarecimentos possibilitará a reavaliação da matéria, de forma a confirmar os fatos ou a revoga-los, dependendo das informações e provas que serão apresentadas”.

8.25 Diante do exposto, DECIDO:

8.26 REVOGAR a medida cautelar emitida no Despacho nº 0924/2018 e rati-ficada por meio da Resolução nº 588/2018 – TCE/TO – Pleno, que havia determinado a suspensão de todos os atos (assinatura do contrato, lavratura da escritura e regis-tro) decorrentes da Concorrência Pública nº 008/2018, do tipo técnica e preço, cujo ob-jeto é a alienação condicionada de área de 60.978,70m², registrada sob a matrícula nº 97.726 no Cartório de Registro de Imóveis de Araguaína, destinado a implantação, co-mercialização e gestão de empreendimento localizado no “Complexo de Turismo e Ne-gócios Via Lago”, com diversos produtos: centro administrativo municipal, shopping center, hotel e equipamentos correlatos, tudo de acordo com o edital e seus anexos;

8.27 Determinar à Secretaria do Ple-no que:

a) publique a presente decisão no Boletim Oficial deste TCE, nos termos do art. 27 da Lei Estadual nº 1.284/2001 c/c art. 341, §3º, do R.I/TCE-TO, e art. 11, § 1º, da Instrução Normativa TCE nº 09/2003, para que surta os efeitos legais necessários, advertindo-se que o prazo recursal inicia-se da publicação;

b) oficie ao Cartório de Registro de Imóveis de Araguaína comunicando-lhe a revogação da determinação de suspensão do contrato firmado para alienação do imó-vel registrado sob a matrícula nº 97.726 com área de 60.978,70m².

8.28 Advirta-se os responsáveis quanto a obrigação de encaminhamento de toda a documentação, inclusive pelo SICAP--LCO, sob pena de aplicação de multa, con-forme preconizado no artigo 39, inciso IV, da Lei nº1.284/2001 c/c artigo 159, inciso IV, do Regimento Interno deste Tribunal;

8.29 Encaminhe-se à Coordenadoria de Diligências para aguardar o transcurso

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 25

do prazo para, caso queira, a interessada DCCA Administração e Gestão Imobiliária Ltda manifestar-se nos autos (evento 35 dos autos).

8.30 Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação, envie à Coordenadoria de Análise de Atos, Contratos e Fiscaliza-ção de Obras e Serviços de Engenharia para manifestação conclusiva acerca da matéria, seguindo-se para o Corpo Especial de Au-ditores e ao Ministério Público junto ao TCE para os pronunciamentos.

8.31 Tramite-se com a urgência que o caso requer, tendo em vista tratar-se de processo com prazo reduzido para conclu-são, conforme meta do planejamento estra-tégico deste Tribunal.

GABINETE DA 5ª RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado, aos 20 dias do mês de dezembro de 2018.

Conselheira Doris De Miranda CoutinhoRelatora

SEXTA RELATORIA

1. Processo nº: 4106/20182. Classe de assunto:7. Denuncia e Representação2.1. Assunto: 2. Representação com pedido de medida cautelar inominada em face do governador interino do Estado do Tocantins, Sr. Mauro Carlesse3. Órgão: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins4. Entidade Vinculante: Governo do Estado do Tocantins5. Representante: Edson Azambuja – CPF: 322.479.581-68;Zailon Miranda Labre Rodrigues – CPF: 263.267.951-686. Representado: Mauro Carlesse – CPF: 272.657.988-487. Relator: Conselheiro Alberto Sevilha8. Corpo Esp. dos Auditores: Não atuou9. Rep. do Min. Público: Não atuou10. Procurador constituído nos autos: Não atuou

10. DESPACHO Nº1251/2018

10.1. Versam os presentes autos sobre Representação com pedido de medida cau-telar, proposta pelos senhores Edson Azam-buja e Zailon Miranda Labre Rodrigues, com o objetivo de requer a concessão de cautelar visando a emissão medidas obstativas a atos do Governo Interino do Estado do Tocantins.

10.2. Após análise do pleito for-mulado pelo Procurador Geral de Contas no Requerimento nº 076/2018, vislumbro

não haver razão para se manter o presen-te Expediente em tramitação, haja vista que a matéria foi devidamente discutida e deliberada na Sessão Plenária do dia 27/06/2018 oportunidade em que os re-presentantes de todas as Relatorias to-maram conhecimento do inteiro teor do Requerimento do douto representante ministerial sendo a questão decidida atra-vés da RESOLUÇÃO Nº 332/2018 – TCE/TO – Pleno.

10.3. Esclarecemos ainda que a pre-sente representação perdeu seu objeto, uma vez que se encerrou o mandato tam-pão do Governador Eleito Mauro Carlesse.

10.4. Assim sendo, trata-se de pro-cesso que não carece de apreciação pelo Corpo Deliberativo, posto sua perda de ob-jeto, tendo em vista o disposto no § 2º do ar-tigo 32 da Instrução Normativa nº 08/2003.

10.5. Ante o exposto, das questões decidida através da Resolução nº 332/2018 –TCE/TO – Pleno e ainda o encerramento do mandato tampão, decidimos por:

I. CONHECER a presente representa-ção, por atender aos requisitos de admissi-bilidade, para, no mérito, considerá-la pre-judicada por perda de objeto;

II. DETERMINAR o arquivamento dos autos, pela perda do objeto;

III. DETERMINAR o encaminhamento dos presentes autos à Secretaria do Pleno para que proceda publicação da decisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos do art. 27, da Lei estadual nº 1.284/2001, c/c art.341, §3, do RI.TCE/TO, para que surta os efei-tos legais necessários, bem como cienti-fique os interessados do teor da presente decisão por meio processual adequado, advertindo-se o Representante e os Re-presentados que o prazo recursal inicia-se com a publicação;

IV. DETERMINAR O encaminhamento dos autos à Coordenadoria do Cartório de Contas, e, após cumpridas todas as formali-dades legais, remetam-se à Coordenadoria de Protocolo para adoção das providências de sua alçada.

GABINETE DA SEXTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado, aos 07 dias do mês de dezembro de 2018.

Conselheiro Alberto SevilhaRelator

1. Processo nº: 11694/20182. Classe de Assunto: 07. Denúncia/Representação2.1. Assunto: 01. Representação com Pedido de Medida Cautelar Inominada em face do

município de Palmas e da empresa Palmas Estacionamento Rotativo Ltda, quanto à re-tomada da execução do Contrato de Con-cessão nº 211/2014, que trata sobre o esta-cionamento rotativo nesta Capital.4. Origem: Ministério Público de Con-tas e Ministério Público do Tocantins – 9ª Promotoria5. Responsáveis: Cinthia Alves Caeta-no Ribeiro, Prefeita Municipal, CPF nº 805.538.931-49. Guilherme Ferreira da Costa, Secretário da Casa Civil, CPF nº 364.605.751-34 Vera Lúcia Thoma Isomura, Secretária de Finanças, CPF nº 018.646.118-63Infosolo Informática Ltda – CNPJ: 10.213.834/0001-39Alexandre Georges Pantazis, representante da empresa Infosolo Informática Ltda, CPF: 075.876.888-54Palmas Estacionamento Rotativo Ltda - CNPJ nº 27.408.477/0001-67Tatiana Cunha Rego, representante da em-presa Palmas Estacionamento Rotativo Ltda, CPF: 718.653.301-91.6. Relator: Conselheiro Alberto Sevilha7. Representante do MP: Zailon Miranda La-bre Rodrigues8. Procurador constituído nos autos: Ainda não atuou

9. DESPACHO Nº 1.317/2018(Republicado para correção)

9.1. Trata-se de expediente 12140/2018, ofício nº 362/2018/GAB/PGM da lavra da Procuradora Geral do Município de Palmas, solicitando o arquivamento do Despacho Cautelar nº 1264/2018, proferi-do nos presentes autos, sobre Denúncia/Representação formulado pelo Procurador Geral de Contas, Dr. Zailon Miranda Labre Rodrigues e pelo Promotor de Justiça, Dr. Edson Azambuja.

9.2. O referido despacho cautelar, publicado no Boletim Oficial nº 2210, em 13/12/2018, conheceu a Representação e no mérito concedeu a cautelar determi-nando a suspensão imediata de quaisquer atividades realizadas pelas empresas Info-solo Informática Ltda e Palmas Estaciona-mento Rotativo Ltda, nos bolsões de es-tacionamento na cidade de Palmas, até a decisão definitiva nos autos nº 11686/2017. Além disso, determinou que o município de Palmas cumprisse integralmente a de-cisão, adotando as medidas necessárias no sentido de coibir a retomada da execu-ção do contrato de concessão nº 211/2014, até o julgamento definitivo dos recursos interpostos perante esta corte de Contas (proc. 11686/2017), sob pena de aplica-ção de multa diária individualizada aos responsáveis.

9.3. Da análise dos autos, verifica-mos que a prefeitura de Palmas adotou

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 26

as medidas necessárias no sentido de coibir a retomada da exe-cução do contrato de concessão nº 211/2014, até o trânsito em julgado perante o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, conforme print abaixo:

10. CONCLUSÃO

10.1. Nesse sentido, por tudo que mais constam dos autos, entendemos por bem:

I. DETERMINAR A SUSPENÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR Nº 1264/2018 e seus efeitos.

II. DETERMINAR o ARQUIVAMENTO dos autos, por perda do objeto, haja vista a notificação extrajudicial, publicada no Diário Oficial do Município de Palmas, nº 2.143, referente ao processo nº 2014022440, que determinou a paralização imediata dos serviços prestados pela as referidas empresas, via contrato de concessão nº 211/2014.

III. DETERMINAR a Secretaria do Pleno a publicação da de-cisão no Boletim Oficial do Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, nos termos do art. 27, da Lei estadual nº 1.284/2001, c/c art.341, §3, do RI.TCE/TO, para que surta os efeitos legais necessá-rios, alertando os Representantes e os Representados que o prazo recursal inicia-se com a publicação.

IV. Após, remetam-se à Coordenadoria de Protocolo para adoção das providências de sua alçada.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, GABI-NETE DA SEXTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado, aos 18 dias do mês de dezembro de 2018.

Alberto SevilhaConselheiro Titular

1.1.Classe de assunto: Despacho1.2. Assunto: Solicitação de Documentos 2. Órgão: Tribunal de Contas do Estado 3. Entidade Vinculada: Prefeitura Municipal de Palmas/TO 4. Responsáveis: Vera Lúcia Thoma Isomura, Secretária de Finanças, CPF nº 018.646.118-63Rogério Ramos de Souza, Secretário Executivo de Finanças, CPF nº 626.502.111-72Guilherme Ferreira da Costa, Secretário da Casa Civil, CPF nº 364.605.751-34Denise de Moraes Rech, Presidente do Instituto Municipal de Plane-jamento Urbano, CPF nº 337.201.001-975. Relator: Conselheiro Alberto Sevilha6. Corpo esp. dos Auditores: Não atuou7. Rep. do Min. Público: Não atuou

8. DESPACHO Nº 1319/2018

8.1. O presente despacho versa sobre solicitação de docu-mentos referentes a apresentação da Nova Planta de Valores apre-sentada na Câmara de Vereadores.

8.2. Segundo o noticiário do T1 notícias , a Secretaria de Fi-nanças apresentou na tarde de ontem, 18/12/2018, em entrevista coletiva à imprensa, a nova Planta de Valores Genéricos para 2019, que já foi protocolada na Câmara Municipal para apreciação e votação:

“a nova proposta, que será apreciada pelo Legislativo Mu-nicipal, manteve os valores definidos pela Comissão de Revisão em 2016/2017, os redutores da base de cálculo para fins do IPTU praticados desde 2013, que variam entre 35 e 55%, mais atuali-zação de 4%, considerando a variação do Índice de Preços ao Consumidor – IPCA dos últimos 12 meses, cálculo responsáveis por medir a variação dos preços de produtos e serviços para o consumidor final”.

“o secretário executivo de Finanças de Palmas, Rogério Ra-mos explicou que aproveitou o trabalho técnico realizado no final do exercício de 2016, entendendo que é o que melhor contempla as atuais expressões do mercado, bem como definiu os respectivos valores venais, adotando como principal parâmetro a atual conjun-tura da situação econômica e imobiliária da cidade, utilizando como base para fixação do valor venal, a redução de 15% para imóveis residenciais e de 20% para os imóveis comerciais, conforme e regis-trado nas atas de trabalho”.

“Utilizamos os valores de 2016/2017 e ainda aplicamos os re-dutores de 2013, contemplando um maior desconto ao contribuinte no cálculo do imposto final”.

“A nova Planta de valores Genéricos reclassificou a avalia-ção das edificações, em oito padrões construtivos: A1 (Superluxo), A (Alto Luxo), B1 (Luxo Superior), B (Luxo), C1 (Normal superior), C ( normal), D (Simples) e E (Precário), para diminuir as possíveis distorções que o sistema utilizado permitia”.

“Em 2016, durante três meses de trabalho, com 29 reuniões, a Comissão de Revisão verificou a situação dos imóveis e definiu os respectivos valores venais, com a participação de diferentes setores da administração municipal e de várias entidades civis organiza-das, entre elas Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), sindicato da Indústria da Construção civil no Estado do Tocantins (Sinduscon), associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Conselho de Inovação e Desenvolvimento econômico de Palmas (Cidep), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Tocantins (IFTO, conforme prevê a legislação pertinente”.

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Boletim Oficial do TCE/TO Ano XI, N° 2214 - Palmas, 19 de dezembro de 2018 27

8.3. Cumpre registrar que nesta corte de Contas tramita uma representação com pedido de Medida Cautelar Inominada, em face do lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU dos imóveis locali-zados no município de Palmas/TO, do exer-cício de 2018, processo nº 1194/2018.

8.4. Em uma análise preliminar das informações extraídas do noticiário, verifi-camos tratar de situação similar apontada na referida Representação, em especial, no que tange as Atas de reunião da Comissão de Revisão que deram origem ao novo Pro-jeto de Planta de Valores Genéricos encami-nhado à Câmara Municipal de Palmas.

8.5. Ante o exposto, com intuito de elucidar possíveis incongruências, esta Re-latoria resolve solicitar as informações e do-cumentos relacionados abaixo, no prazo de 48 horas:

• Cópia da nova Planta de Valores Genéricos para 2019;

• Cópia do estudo que motivou a al-teração da Planta de Valores

Genéricos;

• Cópia das Atas da Comissão de Revisão;

• Demais documentos pertinentes.

8.6. DETERMINAR ao setor compe-

tente, que proceda com a citação dos res-ponsáveis abaixo arrolados para que, que-rendo, apresentem defesa, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, resguardando assim, o princípio constitucional do Contraditório e da Ampla Defesa, nos termos do artigo 5º, inciso LV, da CF/88, artigo 246 , do CPC, c/c os artigos 21, 22, 27, parágrafo único, inciso I, ambos da Lei Estadual nº 1284/2001 e ar-tigo 205, inciso III, do RI do TCE/TO:

• Vera Lúcia Thoma Isomura, Secre-tária de Finanças;

• Rogério Ramos de Souza, Secretá-rio Executivo de Finanças;

• Guilherme Ferreira da Costa, Secre-tário da Casa Civil;

• Denise de Moraes Rech, Presiden-te do Instituto Municipal de Planejamento Urbano.

8.7. ADVERTIR ainda, que em caso de descumprimento dos termos desta No-tificação Recomendatória, os responsáveis estarão sujeitos a multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), com fulcro nos art. 536 e art. 37 , do diploma processual civil – de aplicação subsidiária e supletiva nesta Corte de Contas, por força do artigo 401, inciso IV , do Regimento Interno e art. 15, do NCPC.

8.8. ALERTAR as autoridades acima

mencionadas, objeto da presente citação que, caso não seja atendida a presente so-licitação no prazo estabelecido, estarão su-jeitos à penalidade imposta nos termos do art. 159, inc. IV, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas;

8.9. DETERMINAR à Secretaria do Pleno que proceda a publicação do presen-te Notificação Recomendatória no Boletim Oficial.

8.10. ENCAMINHAR cópia do presen-te despacho à senhora prefeita Cinthia Al-ves Caetano Ribeiro e à Procuradora Geral do Município Fernanda Cristina Nogueira de Lima, para conhecimento e providências de mister.

8.11. DETERMINAR ao Setor de Protocolo a abertura de procedimento administrativo.

8.12. ALERTAR aos responsáveis que a publicação eletrônica no Boletim Oficial substitui qualquer outro meio de ciência que não esta, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei, exigem a intimação ou vista pessoal.

Tribunal de Contas do Estado do To-cantins, Gabinete da Sexta Relatoria, em Palmas, Capital do Estado, aos 19 dias do mês de dezembro de 2018.

Alberto SevilhaConselheiro Titular

Acesse o Portal do Cidadão

http://www.tce.to.gov.br/portalcidadao/

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[email protected]

PresidenteCons. Manoel Pires dos Santos

Vice-PresidenteCons. Severiano José Costandrade de Aguiar

CorregedorCons. André Luiz de Matos Gonçalves

ConselheirosJosé Wagner Praxedes

Napoleão de Souza Luz SobrinhoDoris de Miranda Coutinho

Alberto Sevilha

Conselheiros Substitutos

Adauton Linhares da Silva

Fernando César B. Malafaia

Jesus Luiz de Assunção

José Ribeiro da Conceição

Leondiniz Gomes

Márcio Aluízio Moreira Gomes

Moisés Vieira Labre

Orlando Alves da Silva

Wellington Alves da Costa

Tribunal de Contas do Estado do TocantinsMinistério Público de Contas

Procurador-GeralZailon Miranda Labre Rodrigues

ProcuradoresJosé Roberto Torres Gomes

Litza Leão GonçalvesMárcio Ferreira Brito

Marcos Antônio da Silva MódesOziel Pereira dos Santos

Comissão Permanente de LicitaçãoElizamar Lemos dos Reis Batista - Presidente

Marinês Barbosa LimaRoselena Paiva de Araújo

Maria Filomena Rezende LeiteMilca Cilene Batista de Araújo

Jurídico

Buenã Porto Salgado Helmar Tavares Mascarenhas Júnior

PregoeirosElizamar Lemos dos Reis Batista

Marinês Barbosa LimaMilca Cilene Batista de Araújo

Roselena Paiva de Araújo

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