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ISSN - 0103-6688 ABNT Agosto 2012 | volume 10 | nº 120 boletim Normas técnicas na Rio+20 A ABNT, em parceria com a ISO e o Sebrae, teve uma parcipação bem-sucedida na conferência mundial, demonstrando como as normas técnicas oferecem soluções para que governos e organizações de todos os portes enfrentem os desafios globais e sigam o caminho da sustentabilidade.

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ISSN - 0103-6688

ABNTAgosto 2012 | volume 10 | nº 120

boletim

Normas técnicas na Rio+20A ABNT, em parceria com a ISO e o Sebrae, teve uma participação bem-sucedida na conferência mundial, demonstrando como as normas técnicas oferecem soluções para que governos e organizações de todos os portes enfrentem os desafios globais e sigam o caminho da sustentabilidade.

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Destaques de agosto e setembro de 2012Cursos

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.brInformações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1722 / 1723

Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - ABNT NBR 15527:2007 – RequisitosSão Paulo - 17/09

Manejo de águas pluviais - Parte 1 – QuantidadeSão Paulo – 18/09

Manejo de águas pluviais - Parte 2 – QualidadeSão Paulo – 19/09

Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos e uso de instrumentos de mediçãoBelo Horizonte – 05 e 06/09

Padronização de livros e periódicosSão Paulo - 24 e 25/09

Curto circuito, coordenação e seletividade em MT - ABNT NBR 14039:2005 e BT - ABNT NBR 5410:2004São Paulo - 20, 21 e 22/08

Instalações elétricas de baixa tensão I - ABNT NBR 5410:2004 -Proteção e segurançaSão Paulo - 21, 22, 23 e 24/08

Introdução à normalizaçãoBrasília - 22/08

Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010São Paulo – 23 e 24/08Rio de Janeiro - 11 e 12/09

Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009Rio de Janeiro – 23 e 24/08São Paulo - 10 e 11/09

Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007São Paulo - 23 e 24/08

Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Investigação confirmatória - ABNT NBR 15515-2:2011São Paulo - 27 e 28/08

Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas - ABNT NBR 5419:2005Porto Alegre - 27 e 28/08Rio de Janeiro - 29 e 30/08

Acessibilidade a edificações mobiliário espaços e equipamentos urbanos - ABNT NBR 9050:2004São Paulo - 29, 30 e 31/08Porto Alegre - 26, 27 e 28/09

Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor PúblicoSão Paulo - 03 e 04/09

Atendimento ao cliente - Qualidade de serviço para pequeno comércio - Requisitos gerais - ABNT NBR 15842:2010 São Paulo – 04/09

Diretrizes para a gestão da qualidade em empreendimentos - ABNT NBR ISO 10006:2006São Paulo - 05 e 06/09

Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde - ABNT NBR ISO 14971:2009São Paulo – 05 e 06/09

Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2010São Paulo - 12 e 13/09

Trabalhos AcadêmicosSão Paulo - 13 e 14/09

Implantação do plano de gerenciamento de resíduos de saúde – PGRSSSão Paulo – 13 e 14/09

Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e segurança ocupacional)São Paulo - 17 e 18/09

Pesquisa clínica de produtos para a saúde envolvendo seres humanos - ABNT NBR ISO 14155:2004São Paulo – 17 e 18/09

Sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) - ABNT NBR NM 323:2010São Paulo – 19 e 20/09

Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Requisitos - ABNT NBR 15401:2006São Paulo - 20 e 21/09

Gerenciamento de riscos de explosão - ABNT NBR 15662:2009São Paulo – 21/09

Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potênciaSão Paulo - 25, 26, 27 e 28/09

Gestão sustentável de eventos – ABNT NBR ISO 20121:2012São Paulo - 26/09

Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais - ABNT NBR 15635:2008Rio de Janeiro - 25 e 26/09São Paulo - 27 e 28/09

Gestão para o sucesso sustentado de uma organização - ABNT NBR ISO 9004:2010São Paulo - 27/09

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Ricardo FragosoDiretor-geral

[ Editorial ]Soluções compartilhadas

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a International Organization for Standardization (ISO) contribuíram com a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, mostrando como as normas técnicas

internacionais e a certificação ambiental oferecem respostas aos desafios globais e trazem benefícios aos negócios, à sociedade e ao meio ambiente.

Milhares de pessoas vieram ao Brasil para participar do evento, que teve como objetivo de-bater soluções para preservar o meio ambiente, combater a pobreza e reduzir as desigual-dades sociais. E mesmo em meio a discursos muitas vezes divergentes, chegou-se a um consenso: desenvolvimento sustentável se faz com a participação de todos, compartilhan-do responsabilidades e resultados.

É esse conceito que conduz as ações da ABNT desde sua fundação. Um processo tão com-plexo e importante, como a elaboração de normas técnicas, deve ser realizado de forma compartilhada, levando em conta o conhecimento e a experiência de todas as partes inter-essadas - indústria, governo, academia, consumidores, trabalhadores, ONGs - até que se alcance o consenso.

Essa dinâmica multistakeholder é um verdadeiro exercício de diálogo e tem produzido grandes resultados. Exemplo disso é a ABNT NBR ISO 26000:2010 – Diretrizes sobre respon-sabilidade social, que se tornou um marco para a normalização internacional. Primeiro, porque veio disseminar um dos pilares da sustentabilidade, fornecendo orientações para todos os tipos de organizações. E segundo, porque resulta do consenso entre 400 especial-istas de mais de 90 países e 42 organizações.

Em mais uma importante ação compartilhada, durante a Rio+20, a ABNT e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançaram a norma ABNT NBR ISO 14005:2012 - Sistemas de gestão ambiental — Diretrizes para a implementação em fases de um sistema de gestão ambiental, incluindo o uso de avaliação de desempenho am-biental. A conferência possibilitou também a divulgação dos benefícios do Rótulo Ecológico ABNT a um grande público.

Em tempo, a Rio+20 tornou evidente a necessidade de optarmos por ações compartilha-das, visando à minimização dos impactos ambientais e à garantia da qualidade de vida para todos. As normas focadas na sustentabilidade comprovam que isso pode ser feito já. Bastam boa vontade e comprometimento.

Para a ABNT, a conferência mundial serviu ainda de estímulo para que continuemos a de-senvolver as melhores soluções aos desafios globais, levando a um público cada vez maior a importância das normas técnicas para a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável.

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[ Sumário ]

ISSN - 0103-6688

ABNTAgosto 2012 | volume 10 | nº 120

boletim

Normas técnicas na Rio+20A ABNT, em parceria com a ISO e o Sebrae, teve uma participação bem-sucedida na conferência mundial, demonstrando como as normas técnicas oferecem soluções para que governos e organizações de todos os portes enfrentem os desafios globais e sigam o caminho da sustentabilidade.

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20 [ Turismo e Normalização ]Brasil adota mais quatro normas ISO sobre mergulho

21 [ Consumidor ]Segurança na hora do banho

26 [ Fique por Dentro ]

14 [Institucional]

22 [ Negócios ]Capacitação em instalações elétricasNovos cursosNorma para playgroundsABNTColeção para universidades

23 [ Normalização em Movimento ]Consulta NacionalPublicaçõesNovas Comissões de Estudo

Um selo de acessibilidade para a rede hoteleiraMais apoio às pequenas empresas de TIISO discute o futuro da Normalização InternacionalUniversitários visitam a ABNTABNT NBR 16001 tem nova edição

19 [Dúvidas]

03 [ Capa ]Normas técnicas na RIo+20

10 [ Entrevista ]No caminho da sustentabilidade

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra

São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciên-cia e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Apare-lhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) / Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agrega-dos, ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

CONSELHO FISCAL

Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Man-tenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso ([email protected]) / Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior ([email protected]) / Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone ([email protected])/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira ([email protected])

ESCRITÓRIOS:

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasí-lia/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:

Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Publicidade: [email protected] / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assessoria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Agosto 2012 – Volume 10 – Nº120 / Periodici-dade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação ([email protected]) / Impressão: Type Brasil.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:

www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax: (11) 3017-3633

25 [ Notícias da Certificação ]Hemocentro de Brasília recebe certificadoAço verde para Minas Gerais

28 [ Feiras e Eventos ]

28 [ Novos Sócios ]

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[ Capa ]

www.abnt.org.br 03 Boletim ABNT agosto 2012

Normas técnicas na Rio+20

Durante a conferência mundial sobre sustentabilidade, a ABNT e a ISO puderam demonstrar como as normas técnicas oferecem soluções para os desafios globais.

epresentantes dos Estados-membros da Or-ganização das Nações Unidas (ONU) e partici-pantes dos mais variados segmentos da socie-dade reuniram-se no Rio de Janeiro, nos dias

13 a 22 de junho, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, para debater a agenda mundial de sustentabilidade para as próximas décadas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a International Organization for Standardization (ISO) tiveram participação impor-tante no evento, promovendo um amplo debate sobre as Normas Internacionais e a certificação ambiental como solução para os desafios globais e sua contribui-ção para desenvolvimento sustentável. “Durante a Rio+20 pudemos divulgar a atuação da ABNT e mostrar os benefícios provenientes da adesão às Normas Internacionais relacionadas com a questão

da sustentabilidade”, afirmou o superintendente do Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-38), Haroldo Mattos de Lemos. A rotulagem ambiental também foi tema de desta-que em seminários com a participação de represen-tantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da entidade internacional Global Ecolabelling Network (GEN) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a ABNT lan-çou a norma ABNT NBR ISO 14005:2012, Sistemas de gestão ambiental — Diretrizes para a implementa-ção em fases de um sistema de gestão ambiental, in-cluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental

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Representantes da ABNT e da ISO, parceiros na busca do desenvolvimento sustentável

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[ Capa ]

www.abnt.org.br 04 Boletim ABNT agosto 2012

(veja box na pág. 08) e o Guia Meios de hospedagem - Sistema de gestão da sustentabilidade, um manual para a implantação da norma ABNT NBR 15401:2006.

ABNT no Riocentro No espaço oficial da Rio+20, o Riocentro, ABNT e ISO realizaram em 18 de junho o seminário “Normas Inter-nacionais como solução para os desafios globais e sua contribuição para a Economia Verde”. O evento teve o objetivo de mostrar que as normas técnicas interna-cionais, de adesão voluntária e desenvolvidas em um sistema multistakeholder (com a participação de di-versas partes interessadas), são verdadeiras ferramen-tas para se alcançar o desenvolvimento sustentável e a economia verde. O Secretário Geral adjunto da ISO, Kevin McKinley, ressaltou o papel das normas na busca da sustentabi-lidade e deu exemplos do emprego das normas técni-cas no dia a dia das pessoas. Ele finalizou fazendo um convite para que indústria, governo, Organizações Não Governamentais (ONG) e sociedade civil participem do processo de normalização. O presidente do Grupo de Trabalho sobre Respon-sabilidade Social da ISO (ISO/TMB/WG SR), Jorge Ca-jazeira, iniciou sua apresentação abordando a relação entre normas técnicas e sustentabilidade. Em seguida, destacou o processo de desenvolvimento da norma ABNT NBR ISO 26000:2010 - Diretrizes sobre responsa-bilidade social, numa parceria entre Brasil e Suécia. Ele

também falou da importância da norma, ao estabele-cer uma ponte entre boas intenções e ações efetivas. Haroldo Mattos de Lemos, vice-presidente do Comi-tê Técnico de Gestão Ambiental da ISO (ISO/TC-207), deu ênfase aos desafios das empresas com relação à sustentabilidade e apresentou as normas da série ISO 14000. “Falamos ainda sobre normas internacionais importantes que estão sendo desenvolvidas agora no âmbito da ISO, tais como a de pegada de carbono (ISO 14067) e a de pegada hídrica (ISO 14046)”, comentou Lemos, que também é presidente do Conselho Técnico da ABNT, vice-presidente do Comitê Técnico de Gestão Ambiental da ISO (ISO/TC 207) e presidente do Institu-to Brasil Pnuma, o comitê brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. De acordo com Lemos, a ISO 14067 definirá como calcular a quantidade de carbono fóssil emitido du-rante a produção de um produto com base na análise de seu ciclo de vida. Por sua vez, a ISO 14046 ajudará as organizações a verificarem qual é a quantidade de água usada na fabricação de um produto e seu impac-to sobre o meio ambiente. O presidente do Comitê de Critério de Sustentabi-lidade para Bioenergia da ISO (ISO/PC 248), Humberto Siqueira Brandi, explicou o processo que vem sendo adotado para elaboração da norma de Critérios de Sustentabilidade para a Bioenergia (ISO 13065). Ele abordou a estratégia de construção dos princípios, cri-térios e indicadores (PCI) da norma para cada uma das três esferas de sustentabilidade: econômica, social e ambiental. “Esses seminários mostraram ao público qual o pa-pel de uma norma técnica e quais as implicações que a existência de normas elaboradas por instituições de grande credibilidade, como a ISO e a ABNT, tem em definir parâmetros que permitam aos usuários estabe-lecer os níveis de sustentabilidade que desejam para os seus produtos”, destacou Brandi. O especialista do Comitê Técnico de Gestão de Energia da ISO (ISO/TC 242), George Soares, mostrou a evolução e a expansão das políticas de eficiência ener-gética, como é desenvolvido o processo de normaliza-ção e quais são os objetivos da melhoria contínua do desempenho energético. O diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Junior, apresentou um panorama das atividades da ABNT no âmbito internacional e enfa-tizou a importância dos stakeholders no processo de normalização, colaborando para fortalecer e engajar a perspectiva nacional na ISO.

Seminário no Riocentro: contribuindo para a economia verde

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[ Capa ]

www.abnt.org.br 05 Boletim ABNT agosto 2012

Com a palavra, os stakeholders

A ABNT e a ISO encerraram a apresentação no Riocentro convidando representantes da indústria, do governo, de ONGs e trabalhadores para contar suas experiências como usuários de normas técnicas e dis-cutir sua importância como ferramenta para o desen-volvimento sustentável. Na palestra “ISO e GRI - parceria para uma Econo-mia Verde”, a representante da Global Reporting Ini-tiative (GRI), Glaucia Terreo, falou sobre os relatórios e as ferramentas disponíveis para medir o desempenho organizacional para o desenvolvimento sustentável. Ela também mostrou de que maneira os indicadores de responsabilidade social da GRI relacionam-se com as diretrizes propostas na norma internacional de res-ponsabilidade social, a ABNT NBR ISO 26000:2010. O diretor executivo da ASEAN CSR Network, Tho-mas Thomas, pontuou os diversos aspectos da norma internacional de responsabilidade social sob a pers-pectiva dos trabalhadores e discorreu sobre o modelo atual de relacionamento trabalhista. E o coordenador de processos internacionais do Instituto Vitae Civilis, Aron Belinky, fez um panorama dos diversos trabalhos no âmbito da Rio+20 e apresentou um quadro do sis-tema econômico atual relacionando oportunidades e desafios. A gerente do Departamento de Sustentabilidade de Furnas, Lisangela Gnocchi da Costa Reis, apresen-tou a trajetória da empresa ao implementar diretrizes de responsabilidade social e de sustentabilidade, as lições aprendidas no processo de elaboração da nor-ma ABNT NBR ISO 26000:2010 e como a abordagem multistakeholder pode aumentar a legitimidade e a credibilidade dessas normas voluntárias. “Tivemos a oportunidade de dar um depoimento sob a perspectiva de uma empresa de grande porte e que adota não só normas ISO, mas também outras normas voluntárias que podem auxiliar a gestão de as-pectos ambientais, sociais e econômicos”, destacou a gerente. A pesquisadora tecnologista da Diretoria de Quali-dade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Andréa Santini Henriques, falou sobre o papel das normas técnicas para uma das prin-cipais atividades da instituição, que é a Avaliação da Conformidade (AC). Ela também comentou o aumen-to, nas últimas décadas, da demanda por programas de AC com foco em critérios socioambientais, como o Programa de Eficiência Energética (PBE), o Programa Brasileiro de Certificação em Responsabilidade Social

e o Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor).

“O seminário possibilitou aos participantes entenderem como as normas técnicas e a Avaliação da Conformidade estão presentes no dia a dia das pessoas e como podem facilitar as transações comerciais, as relações de consumo, a vivência na sociedade de modo mais amplo”, disse a pesquisadora do Inmetro.

Além do evento no Riocentro, o circuito de palestras foi replicado em diferentes locais da cidade, contando com a parceria da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no Forte de Copacabana; Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no Píer Mauá, e Ministério das Relações Exteriores (MRE), na Arena da Barra.

Rotulagem ambiental

Durante a conferência mundial, a certificação e a rotulagem ambiental também foram temas de destaque no seminário internacional “A Rotulagem Ambiental como instrumento para as ações de redução dos impactos no meio ambiente”, organizado pela ABNT.

“Nosso objetivo foi promover debates acerca da importância da Rotulagem Ambiental, bem como apresentar o projeto desenvolvido pela ABNT para gestão de gases de efeito estufa, a ser implementado junto às pequenas e médias empresas no Brasil”, explicou a técnica em Certificação de Sistemas da ABNT, Andréia Mendonça. De acordo com Andréia, atender aos requisitos de conformidade ambiental para obras financiadas pelo governo e compras públicas, melhorar a qualidade ambiental para atender as exportações e incentivar a melhoria contínua de seus processos e produtos são alguns dos motivos que levam as empresas a buscar a certificação de rotulagem ambiental. “Uma organização que conquista a certificação am-biental pode comprovar ao mercado e à sociedade que adota práticas destinadas a minimizar impactos negativos à preservação da biodiversidade. Em tem-pos de busca da sustentabilidade, esse é um diferen-cial relevante”, ela destacou.

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[ Capa ]

www.abnt.org.br 06 Boletim ABNT agosto 2012

Convidado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o gerente de Certificação de Sistemas da ABNT, Guy Ladvocat, fez palestra sobre a importância do Rótulo Ecológico da ABNT, no painel sobre Compras Públicas Sustentáveis, no dia 18 de junho. “O MDIC está incentivando muito a rotulagem am-biental, por enxerga-la como uma grande oportunida-de em termos de comércio internacional para as em-presas brasileiras”, destacou Ladvocat. Nos dias 19 e 20 de junho, na Arena da Barra e no Píer Mauá, o seminário internacional sobre rotula-gem ambiental teve a participação de diversos convi-dados. Ladvocat apresentou o programa desenvolvido pela ABNT para sistema de gestão de gases de efeito estufa, na palestra “O Fortalecimento do Ecossistema no âmbito do Mercado de Carbono no Brasil - Projeto Greenhouse Gas e as Pequenas e Médias Empresas”. Guy Ladvocat explicou os objetivos, as diretrizes e as metas do projeto, que foi desenvolvido em parce-ria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o objetivo de auxiliar pequenas e médias empresas (PME) a medir e gerenciar sua pegada de carbono. Com a iniciativa será possível elaborar um modelo de gestão de gases de efeito estufa (GEE) e obter um melhor entendimento de como criar estraté-gias mais efetivas para as PME no combate às mudan-ças climáticas. O analista de Comércio Exterior do MDIC, Antônio José Juliani, fez a palestra “A Influência da Rotulagem Ambiental para as Compras Públicas Sustentáveis”, destacando a importância do Programa de Rotulagem Ambiental como facilitador da inclusão das empresas certificadas nas licitações públicas, conforme Instru-ção Normativa n° 01, de 19 de janeiro de 2010, que dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambien-tal na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras públicas pela Administração Pública Federal. Na palestra “Rotulagem ambiental no mundo”, o vice-presidente da Associação Suíça para Conserva-ção da Natureza, Johanna Sandahl, membro do Global Ecolabelling Network (GEN), mostrou como a entidade desenvolve suas atividades nos países membros, a re-levância desses trabalhos no mundo. Ele também fa-lou da participação da ABNT no GEN, como único país associado na América Latina. Fundado em 1994, o GEN é uma associação de or-ganizações de terceira parte, sem fins lucrativos, que

promove o reconhecimento de desempenho ambien-tal, a certificação e a rotulagem para incrementar, pro-mover e desenvolver a rotulagem ambiental de produ-tos e serviços. O professor titular da UERJ, Júlio Domingos Nunes Fortes, abordou a importância do setor acadêmico na participação do Comitê Técnico de Certificação de Rotulagem Ambiental da ABNT (ABNT/CTC-20) e apre-sentou o histórico da rotulagem ambiental no Brasil e no mundo. As analistas ambientais do Ibama, Flávia Xavier e Mariana Nakashima, mostraram os benefícios da rotu-lagem para a redução de impactos ambientais em todo o ciclo de vida do produto e ressaltaram a importância da participação do governo na elaboração de critérios ambientais de certificação da ABNT.

“Destacamos algumas políticas do governo federal que incentivam a rotulagem, como, por exemplo, o Pla-no de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, bem como a participação do Ibama na elaboração de crité- rios para a concessão do Rótulo Ecológico ABNT”, co-mentou Mariana. Para Flávia, o debate sobre rotulagem ambiental foi proveitoso principalmente por tratar do tripé (social, econômico e ambiental) do desenvolvimento susten-tável. “Há um papel multiplicador importante no pro-cesso de rotulagem, o que impulsiona ainda mais este debate. A rotulagem pode atingir produtos de vários segmentos e, mesmo dentro de um único setor, gera um diferencial competitivo que acaba por ser perse-guido por outros concorrentes”, disse.

ABNT e Sebrae

No dia 23 de junho, a ABNT e o Sebrae fizeram o lançamento do Guia Meios de hospedagem - Sistema

Na Arena da Barra, atenção à rotulagem ambiental

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de gestão da sustentabilidade, manual para a implan-tação da norma ABNT NBR 15401:2006. O eventoaconteceu no Espaço Sebrae de Educação, no Aterro do Flamengo. O objetivo da publicação é aproximar as micro e pe-quenas empresas do setor de hospedagem da norma-lização, tornando mais acessível o conteúdo da ABNT NBR 15401, auxiliando na sua implementação. “ABNT e Sebrae firmaram um convênio que, entre outras ati-vidades, prevê o desenvolvimento de um conjunto de guias para implementação de normas técnicas para as MPE”, explicou a gerente de Editoração e Acervo da ABNT, Janaína Mendonça. A ABNT ficou responsável pelo desenvolvimento dos guias, realizando a seleção dos conteudistas, a diagramação, a publicação e sua disponibilização. “Ao todo serão dez guias, cinco dos quais já estão prontos e cuja temática foi estabelecida de acordo com as ne-cessidades apontadas pelo Sebrae”, informou Janaína. Durante o evento de lançamento, um dos conteu-distas técnicos do Guia de implantação da ABNT NBR 15401, Alexandre Garrido, enumerou as etapas para implementação do sistema de gestão da sustentabili-dade, conforme os requisitos da norma de meios de hospedagem. Compareceram ao evento alguns repre-sentantes do setor de turismo, que se mostraram ani-mados com o Guia e com as possibilidades de fomen-tar o desenvolvimento de seus negócios. A ABNT esteve representada pelo diretor técnico, Eugenio Tolstoy De Simone e pelo gerente do Proces-so de Normalização, Claudio Guerreiro. De Simone fez um relato da importância deste programa em parceria com o Sebrae e como as normas podem impactar posi-tivamente na gestão das micro e pequenas empresas. O gerente geral de Certificação da ABNT, Antonio Carlos Barros de Oliveira, fez a palestra “A certificação como uma estratégia de desenvolvimento das ativida-

O Pier Mauá também foi cenário de palestras

des de turismo no Brasil”, na qual tratou da importân-cia das normas de turismo de aventura e sustentabili-dade de meios de hospedagem, conforme a ABNT NBR 15331:2005 e ABNT NBR 15401:2006. O Guia de implantação da ABNT NBR 15401:2006, Meios de hospedagem - Sistema de gestão da susten-tabilidade ficará disponível para visualização e impres-são no site da ABNT, com acesso irrestrito, assim como os demais guias. Saldo da Rio+20

Vinte anos após a Rio 92, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, reforçou o anseio global pela sustentabilidade. Chefes de Estado, empresários, ONGs e sociedade civil reuni-ram-se para debater como conjugar crescimento eco-nômico e social e proteção ambiental. Ao participar da Rio+20, a ABNT ofereceu a sua contribuição ao debate mundial sobre desenvolvimento sustentável. “As normas técnicas são ferramentas tecnológicas essenciais, assim como os processos de certificação, para se alcançar o desenvolvimento sustentável. Desse modo, é preciso sensibilizar, disseminar e divulgar sua importância, contribuindo para as empresas aperfei-çoarem suas práticas e seus processos”, destacou o consultor do Sebrae, José Augusto Pinto de Abreu. Ele também é técnico de apoio da secretaria técnica do Comitê Brasileiro do Turismo (ABNT/CB-54) e diretor da consultoria Sextante. O presidente do ISO/PC 248, Humberto Siqueira Brandi, acredita que o mais relevante foi a divulgação para a sociedade da importância da sustentabilidade, despertando grande interesse do público. “O legado principal da Rio+20 é ter proporcionado aos setores formadores de opinião uma maior consciência da situ-ação existente”, disse Brandi. Para a gerente do Departamento de Sustentabi-lidade de Furnas, Lisangela Gnocchi da Costa Reis, o

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A responsabilidade social em foco no Forte de Copacabana

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principal resultado da Rio+20 será a conscientização de um número cada vez maior de pessoas da escas-sez de recursos e que as sociedades precisam pactuar acordos e metas para que possam viver num planeta com menos desperdício e com mais equidade social, com garantia de direitos humanos para todos. A pesquisadora tecnologista do Inmetro, Andréa Santini Henriques, ressaltou que os seminários orga-nizados pela ABNT trouxeram expressiva contribuição para os debates na Rio+20. “Fiquei satisfeita em ver em alguns auditórios uma plateia relativamente jovem e curiosa sobre o tema. Para os participantes, foi im- portante constatarem que o processo de construção de normas é aberto a toda a sociedade e que elas re-fletem não só o estado da arte da ciência e da técnica. Quanto mais estivermos conscientes de que a susten-tabilidade é crucial para todos, mais as normas contri-buirão para desenvolvimento sustentável”, disse.

www.abnt.org.br 08 Boletim ABNT agosto 2012

O Gerente de Certificação de Sistemas da ABNT, Guy Ladvocat, avaliou como extremamente positiva a participação da ABNT na Rio+20. “Tivemos grande re-percussão na mídia a respeito do trabalho da ABNT, do programa de rotulagem ambiental e das normas de sustentabilidade. Ao final dos eventos, muitos partici-pantes queriam mais informações sobre nossos pro-gramas”, revelou. De acordo com o gerente de Relações Internacio-nais da ABNT, Eduardo Campos de São Thiago, o Brasil está em uma posição de destaque quando se trata de normas para o desenvolvimento sustentável. “Hoje os Comitês Técnicos da ISO mais relevantes no aspecto de desenvolvimento sustentável estão sob a liderança da ABNT”, afirmou. Ele avaliou os resultados da par-ticipação da ABNT e da ISO na conferência mundial: “Conseguimos realizar eventos nos principais pontos da Rio+20, para levar a importância da normalização internacional para a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável”

Ficou mais fácil para as micro e pequenas empre-sas (MPE) implementar um sistema de gestão ambi-ental e obter a certificação em conformidade com a ABNT NBR ISO 14001:2004. Durante a Rio+20, a ABNT e o Sebrae lançaram a ABNT NBR ISO 14005:2012, Sistemas de gestão ambiental — Diretrizes para a im-plementação em fases de um sistema de gestão am-biental, incluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental, norma que auxilia os empreendimentos de pequeno porte a seguir o caminho da sustentabi-lidade.

Em evento realizado no dia 19 de junho, no Espaço Sebrae de Educação, no Aterro do Flamengo, com a participação de 100 pessoas, o presidente da enti-dade, Luiz Barretto, admitiu que as MPE encontravam dificuldades para adotar processos sustentáveis. A situação muda com a nova norma.

“A nossa meta é introduzir no dia a dia das MPE uma agenda conectada com as atuais exigências do mercado, principalmente no que diz respeito à cer-tificação e às mudanças tecnológicas. Vamos facilitar o trabalho das empresas para que se mantenham no mercado, daremos assistência para que consigam a certificação, que será fundamental no futuro”, afir-mou Barreto, manifestando a expectativa de que a norma deixe um legado, uma herança positiva.

O Sebrae, por meio de convênio com a ABNT, deu suporte à Comissão de Estudo responsável pela adoção da ISO 14005, em conjunto com empresários de MPE de diferentes setores.

O presidente do Sebrae avalia que as empresas sustentáveis destacam-se nos negócios, por isso a entidade não economizará esforços para conduzir as MPE em direção à competência e à eficiência. “É um longo processo, e o nosso trabalho vai continuar nos próximos anos. A certificação é um predicado que será exigido cada vez mais por bancos e nas compras públi-cas. Espero que essa norma seja um atalho eficiente para que as MPE adotem a ABNT NBR ISO 14001”, de-stacou Barreto.

A partir da Rio+20, conforme anunciou o governo federal, as compras públicas de bens e produtos de-verão ser feitas, preferencialmente, de empresas sus-tentáveis. Por isso, a nova norma assume maior im-

Gestão ambiental para MPE

O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, entrega norma ao empresário Nairon Monteiro

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www.abnt.org.br 09 Boletim ABNT agosto 2012

portância para as MPE, aspecto também ressaltado pelo diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Junior. “Assim como grandes empre-sas e governos já exigem dos fornecedores a certifi-cação dos sistemas de gestão da qualidade, com base na ABNT NBR ISO 9001, prevê-se que também será ex-igida a certificação de sistemas de gestão ambiental“, argumentou.

Amorim ainda enalteceu a parceria produtiva en-tre a ABNT e o Sebrae nos últimos seis anos, “levando a norma técnica como instrumento de inovação para as MPE”. Ele lembrou a conferência Rio 92, que resul-tou na criação do Grupo de Apoio à Normalização Am-biental (Gana) e do Comitê Brasileiro de Gestão Ambi-ental (ABNT/CB-38). A International Organization for Standardization (ISO), por sua vez, constituiu o Stra-tegic Advisory Group on Environment (Sage) e a partir deste grupo criou o ISO/TC 207, o Comitê Técnico que desenvolve as normas da Série ISO 14000. “Hoje te-mos oportunidade de voltar e lançar uma norma que tem muito a contribuir para o desenvolvimento das pequenas empresas”.

A ABNT esteve representada no evento também pelo diretor técnico, Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone e pelo superintendente do ABNT/CB-38, Har-oldo Mattos de Lemos. Pelo Sebrae compareceram, além do presidente Luiz Barreto, o presidente do Con-selho Deliberativo, Roberto Simões; o diretor técnico, Carlos Alberto dos Santos e o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia, Enio Pinto.

O empresário Nairon da Silva Monteiro, fabricante de móveis em Alagoas, participou da Comissão de Estudo responsável pela adoção da ISO 14005 e foi o primeiro a receber um exemplar da nova norma. No mercado desde 1993, Nairon usa madeira de reflores-tamento de eucalipto em seus produtos, entre outros procedimentos. “É gratificante ter o trabalho reconhe-cido”, comemorou.

O diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, avaliou a nova norma: “É um passo fundamen-tal para não se confundir pequenos negócios com má gestão ou ineficiência. Este é o resultado da parceria estratégica com a ABNT e será levado a todo o Brasil. É um bom desafio, que muda o quadro dos pequenos negócios e traz desenvolvimento sustentável”.

Por sua vez, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Roberto Simões , declarou que há muitos anos é um entusiasta das normas e da certificação. “Que as MPE saiam na frente e sejam recompensa-das”, afirmou

Palestras

O superintendente do ABNT/CB-38, Haroldo Mattos de Lemos, fez a palestra magna do evento, “Certifica-ção Ambiental e Sustentabilidade nas Micro e Peque-nas Empresas”. Ele apresentou a evolução da gestão ambiental por décadas e ressaltou que foi nas décadas de 70-80 que surgiu o conceito de responsabilidade ambiental. Instrumentos legais e incentivos econômicos im-plementados nos anos 90, de acordo com o pales-trante, vieram atender às demandas por preservação ambiental, cujo marco foi a publicação da norma ISO 14001. Embora a conscientização tenha aumentado, o cenário atual preocupa. “Estamos consumindo nosso capital natural, eliminamos recursos renováveis em velocidade maior do que eles podem se renovar. Aca-bou a era da abundância, estamos entrando na era da escassez”, alertou Lemos. A apresentação do convênio com a ABNT ficou a cargo de Hulda Oliveira Giesbrecht, analista de Siste-mas de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae. Ela explicou que o objetivo da parceria é envolver as MPE na elaboração de normas. “A meta é ter 2.000 MPE participando do processo de normalização e temos 10 setores prioritários, para os quais estão sendo criadas normas”.

José Augusto Pinto de Abreu, consultor do Se-brae que coordenou os trabalhos de elaboração da ABNT NBR ISO 14005:2012, destacou que é preciso enfrentar os grandes desafios do desenvolvimento sustentável e que as normas podem ajudar,porque estabelecem uma linguagem comum a todas as em-presas. Ele explicou os objetivos da nova norma, a vantagem da implementação em etapas e aconse-lhou: “As MPE de vem ter consciência do que fazem e começar a minimizar seus impactos ambientais”

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[ Entrevista ]

Kevin McKinley, secretário-geral adjunto da ISO

www.abnt.org.br 10 Boletim ABNT agosto 2012

efinitivamente, a con-ferência Rio 92 co-locou a questão do

desenvolvimento sustentável na agenda política mundial. Governos, empresas, Orga-nizações Não Governamentais (ONG) e todos os setores da so-ciedade comprometeram-se a desenvolver soluções para os problemas sócio-ambientais. Presentes naquele evento e motivadas pelo mesmo ideal, a International Organization for Standardization (ISO) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), colocaram sua experiência em normalização a serviço da sustentabilidade. A ISO criou grupos estratégi-cos sobre o tema, como o Stra-tegic Advisory Group on Envi-ronment (Sage) e depois o ISO/TC 207, responsável atualmente pela elaboração de normas da série ISO 14000. No Brasil, por sua vez, a ABNT constituiu o Comitê Brasileiro de Gestão Am-biental (ABNT/CB-38), espelho do ISO/TC 207. Vinte anos depois, a sustentabilidade tornou-se linha mestra das ações desenvolvidas pelos organismos de normaliza-ção. O acervo de quase 20 mil normas técnicas publicadas no âmbito da ISO atende de manei-ra expressiva ao tripé da sustent-abilidade, compreendendo des-de gestão de qualidade, gestão ambiental e eficiência energética até segurança alimentar, acessib-ilidade e responsabilidade social, só para citar alguns exemplos. Para mostrar ao mundo que é possível colocar o discurso da sustentabilidade em prática e obter resultados positivos, a ISO e a ABNT participaram da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Susten-tável, Rio+20, nos dias 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

D

No caminho da sustentabilidade

Durante a Rio+20, o secretário-geral adjunto da ISO, Kevin McKinley, mostrou como as normas técnicas internacionais apresentam soluções práticas aos desafios globais e trazem benefícios aos negócios, à sociedade e ao meio ambiente.

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[ Entrevista ] Durante o seminário “Normas Internacionais como solução para os desafios globais e sua contribuição para a Economia Verde”, o secretário-geral adjunto da ISO, Kevin McKinley, desta-cou a importância desses docu-mentos no cotidiano e de que forma eles auxiliam as organiza-ções e a sociedade a construir um legado para as futuras gerações. “A ISO esteve presente na Rio+20 para promover valiosas fer-ramentas práticas, medidas e abor-dagens para o desenvolvimento sustentável. Tivemos a oportuni-dade de dar exemplos do que pode ser feito”, destaca o secretário-ger-al adjunto da ISO. No cargo desde 2003, McKinley é responsável pelas operações téc-nicas, políticas e questões de pro-priedade intelectual para as princi-pais atividades da ISO. Nesta entrevista, ele fala sobre a parceria entre ISO e ABNT e a con-tribuição das normas técnicas para a efetivação da economia verde e identifica novas tendências na nor-malização internacional.

De que forma a ISO se preparou para a Rio+20? Qual a relevância desse evento?

O Conselho da ISO reconhe-ceu a importância estratégica da sustentabilidade e em 2011 es-tabeleceu uma força tarefa para esclarecer e focar determinadas prioridades nesta área. O Conselho reforçou a necessidade de um guia para os normalizadores quando tratassem de assuntos relaciona-dos à sustentabilidade; deu supor-te de comunicação para as várias atividades técnicas do programa de trabalho da ISO que abordassem os aspectos ambientais, econômi-cos e sociais da sustentabilidade; e apoiou que a ISO promovesse suas atividades e seu papel no de-senvolvimento de normas interna-cionais, baseado no consenso, na Rio+20.

A ISO e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) pro-moveram seminários em diversos locais durante a Rio+20. Como se deu a parceria?

A parceria entre a ISO e a ABNT é forte e crescente. Pessoalmente, posso dizer como foi gratificante fazer a apresentação para o pú-blico, com um expressivo grupo de líderes brasileiros que participam dos comitês da ISO relacionados a sustentabilidade, responsabi-lidade social, gestão de energia, bioenergia e gestão ambiental.

Em sua opinião, quais foram os pontos altos dos eventos organiza-dos pela ISO e pela ABNT durante a Rio+20?

Um dos destaques para a ISO foi a participação no evento realizado no espaço oficial da Rio+20. Nosso seminário atraiu cerca de 100 par-ticipantes, e as discussões foram animadas e engajadas. Acredito que isso também reflete o desejo de governos, empresas, ONGs e outros, de fazer mais para colocar a sustentabilidade em prática – e fazer algo diferente do que sim-plesmente focar a negociação de textos de alto nível.

Em sua palestra, o senhor abor-dou a contribuição das nor-mas técnicas para a economia verde. De que forma isso ocorre?

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Os países precisam alavancar seu avanço para uma economia verde. Ferramentas confiáveis são necessárias para ajudar as orga nizações a medirem, controla-rem, gerenciarem e aperfeiçoarem suas operações para uma melhor eficiência, desempenho ambiental e igualdade social. Normas inter-nacionais são um caminho prático e globalmente aceito para se fazer isso. Comportamentos organiza-cionais que são alicerçados nas melhores práticas globais, como as normas ISO, tem um efeito viral na cadeia de valor. O desempenho sustentável torna-se a expectativa para o comércio na cadeia de for-necimento, auxiliando as organiza-ções a elevar seu desempenho, as-sim como os países de economias fechadas, transformando-os em grandes players regionais e globais e, eventualmente, em economias nacionais mais verdes.

O senhor afirmou que a sustentabi-lidade deixou de ser acessório para se tornar algo fundamental para a estratégia dos negócios. Pode ex-plicar por quê?

De acordo com uma pesquisa de julho de 2011, realizada com mais de 3 mil executivos de diferentes setores e regiões, muitas empre-sas estão integrando princípios de sustentabilidade em seus negócios e estão fazendo isso por perseguir objetivos que ultrapassam em mui-to a preocupação com a gestão de sua reputação. Economia de ener-gia, desenvolvimento de produtos verdes, manter e motivar os em-pregados, tudo isso ajuda as em-presas a agregar valor ao seu negó-cio. Praticar a sustentabilidade nos negócios não é uma atividade de caridade, que custa mais do que um negócio “normal”. Acredito que seja a maneira como os líderes em-presariais modernos e com visão de futuro querem causar um im-pacto positivo no mundo.

“Foi gratificante fazer a apresentação para o público, com um ex-pressivo grupo de lí-deres brasileiros que participam dos comitês da ISO”

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Qual avaliação o senhor faz da participação da ISO e da ABNT na Rio+20? Quais foram os resultados obtidos?

Antes do evento e durante as deliberações da Organização das Nações Unidas (ONU) na Rio+20, ficou claro que os estados-mem-bros não estavam exatamente de acordo sobre as próximas etapas que precisam ser implementadas. Creio que a ISO esteve presente para promover valiosas ferramen- tas práticas, medidas e abor-dagens para o desenvolvimento sustentável. Tivemos a oportuni-dade de dar exemplos do que pode ser feito.

Qual será o legado da Rio +20?

A Rio+20 não forneceu novas metas ou quaisquer novas di-reções. Expôs a complexidade das questões e realçou certos limites de processos intergovernamen-tais para resolver grandes desa-fios globais. A conferência expôs a necessidade de um novo modelo de engajamento de stakeholders e de um novo papel para empresas e sociedade civil fazerem acon-tecer uma mudança efetiva. A esse

respeito, normas internacionais, soluções de consenso multilateral, estão idealmente posicionadas para ajudar a fazer verdadeiros progressos rumo a um mundo mais sustentável.

A Norma Internacional sobre responsabilidade social foi publica-da em 2010 sob o olhar e a expec-tativa de milhões de pessoas em todo mundo. Que resultados foram colhidos até agora?

A norma ISO 26000 tornou-se uma referência amplamente respeitada, fornecendo orientação confiável sobre responsabilidade social para todas as organizações. Estamos re-alizando uma pesquisa para obter

uma perspectiva atualizada da sua aplicação. Posso dizer que no ano passado 36 países adotaram a ISO 26000, e mais 17 planejam adotar. Aproximadamente 10 mil exem-plares haviam sido vendidos e a norma estava disponível em 17 idi-omas. Espero que esses números aumentem expressivamente.

O senhor identifica novas tendên-cias na normalização internacio-nal? O que ainda falta fazer?

A ISO continua a ser um foro forte e reconhecido para estabelecer soluções internacionais e abordar questões essenciais de segurança, saúde, interoperabilidade e eficiên-cia. Normas desenvolvidas mais recentemente, tais como as de responsabilidade social, critérios de sustentabilidade para bioener-gia, sustentabilidade de eventos, comunicação de pegada de car-bono e metodologias de pegada de água, também mostram como o sistema ISO é o foro internacional confiável para abordar alguns dos mais complexos desafios globais. E a ISO fornece soluções que são aplicáveis, orientações práticas que e podem alavancar ações governa-mentais e não governamentais na direção da sustentabilidade

[ Entrevista ]

“A Rio+20 expôs a ne-cessidade de um novo modelo de engajamen-to de stakeholders e de um novo papel para empresas e sociedade civil”

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[ Institucional ]

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do

Estado de São Paulo (ABIH-SP) assi-naram um acordo de cooperação e lançaram o Selo de Acessibilidade e Inclusão Social, no dia 26 de junho. A iniciativa tem o objetivo de oferecer ao mercado hoteleiro e de turismo um amplo programa de informação e orientação visando à eliminação de barreiras arquitetônicas e de comu-nicação nas edificações destinadas a hospedagem. A parceria, firmada durante a 3ª Feira de Negócios para o Setor Ho-teleiro (Fispal Hotéis), em São Paulo, é focada em três pontos: orientar os

empresários para a adequação corre-ta das edificações; promover a sensi-bilização e a capacitação sobre as ne-cessidades de funcionários e clientes com algum tipo de deficiência; e in-centivar a inclusão social. O presiden-te do Conselho Deliberativo da ABNT, Pedro Buzatto Costa, e o presidente da ABIH-SP, Bruno Omori, assinaram o documento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 700 mi-lhões de pessoas no planeta tenham algum tipo de deficiência. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) apontavam, em 2010, a existência de cerca de 35 milhões de habitantes nessa condição. Além disso, quase 20% dos brasileiros têm

idade acima dos 60 anos e 13% da população são obesos, que necessi-tam de estruturas especiais de aces-sibilidade. A partir deste cenário foi elaborado o projeto do Selo de Acessibilidade e Inclusão Social, liderado por Bruno Omori e pelo coordenador de Mobi-lidade e Inclusão da ABIH-SP, Edson Passafaro, focando, principalmente, a preparação da rede hoteleira para atender à demanda durante a Olim-píada de 2014 e a Copa do Mundo em 2016. Por meio do convênio, os hotéis paulistas receberão capaci-tação para oferecer uma estrutura acessível e serão certificados pela ABNT

AO presidente da ABNT, Pedro Buzatto Costa, e o presidente da ABIH, Bruno Omori, assinam acordo

Um Selo de Acessibilidade para a rede hoteleira

Iniciativa da ABIH-SP em parceria com a ABNT será importante diferencial por ocasião dos megaeventos esportivos que acontecerão no país nos próximos anos.

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[ Institucional ]

Fórum Qualidade de Sof-tware e Normalização, pro-movido pela Regional de São Paulo do Serviço Brasi-

leiro de Apoio às Micro e Pequenas (Sebrae), no dia 11 de julho, foi mar-cado pelo lançamento da ABNT NBR ISO/IEC 29110-4-1:2012, Engenharia de Software — Perfis de ciclo de vida para micro-organizações (VSEs) Parte 4-1: Especificações de perfil: Grupo Perfil Genérico. A nova norma téc-nica deverá estimular a competitivi-dade no mercado de Tecnologia da Informação (TI), ao proporcionar às micro e pequenas empresas (MPE) uma opção acessível de certificação. Paulo Marcelo Tavares Ribeiro, gerente do Sebrae-SP na Região Me-tropolitana, enalteceu a iniciativa. “Este é um passo importante, porque a TI é prioritária para o Sebrae”, de-clarou. Por sua vez, o Prof. Marcelo Pessôa, coordenador do curso de Pós-graduação em Gestão de Pro-jetos em Tecnologia da Informação da Universidade de São Paulo (USP), operacionalizado pela Fundação Van-

zolini, elogiou a parceria firmada en-tre o Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que pos-sibilita a disseminação de normas de TI para as pequenas empresa. Também a coordenadora da Co-missão de Estudo responsável pela adoção da norma internacional, Gi-sele Villas Boas, enfatizou a impor-tância da parceria com o Sebrae, que vem se fortalecendo desde 2007. Na abertura do evento, representando a Diretoria da ABNT, ela afirmou: “Es-peramos que a nova norma possa auxiliar as empresas desenvolvedo-ras de software no aprimoramento de seu trabalho, em sintonia com os avanços da tecnologia e com as exi-gências de qualidade nesse mercado tão competitivo”. A coordenadora de Projetos de Tecnologia da Informação e Comu-nicação (TIC) do Sebrae-SP, Elderci Maria Garcia, fez a apresentação da entidade e destacou a importân-cia do evento para o mercado de TI brasileiro, que é o sétimo do mundo, representa 4% do Produto Interno

Bruto (PIB) e emprega 1,2 milhão de pessoas. Painéis

Um dos painéis do Fórum Quali-dade de Software e Normalização foi dedicado à apresentação da ABNT NBR ISO/IEC 29110-4-1:2012, por Gisele Villas Boas. Integrante da Rio-soft, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que atua no fortalecimento das empresas produtoras de software, Gisele res-gatou a história da série de normas desde a criação, em 2005, do Grupo de Trabalho (WG 24) formado no JTC 1/SC 7, o Subcomitê de Engenharia de Software (SC7) que faz parte do Comitê Técnico Conjunto 1 (JTC1) da International Organization for Standardization (ISO) e International Electrotechnical Commission (IEC). “A Comissão de Estudo da ABNT participou de todas as reuniões da ISO e ainda fez outras em várias par-tes do Brasil, com mais de 40 parti-cipantes”, informou a coordenadora,

O

Mais apoio às pequenas empresas de TIA ABNT, em parceria com o Sebrae, lançou uma nova norma sobre engenharia de software.

Palestrantes esclarecem dúvidas dos participantes, no final do evento

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www.abnt.org.br 16 Boletim ABNT agosto 2012

destacando que a forte atuação dos brasileiros garantiu ao país a lideran-ça do WG 24. Há estimativa de que a implanta-ção da norma levará, em média, seis meses. Após a primeira fase, de ade-quação dos processos de produção de software à norma, as empresas poderão ser submetidas a auditoria, visando à conquista da certificação. Além da ABNT NBR ISO/IEC 29110-4-1:2012, já foram publicadas: ABNT ISO/IEC TR 29110-5-1-2:2012, Enge-nharia de Software — Perfis de ci-

clo de vida para micro-organizações (VSEs) Parte 5-1-2: Guia de engenha-ria e gestão: Grupo perfil genérico: Perfil básico; e ABNT NBR ISO/IEC 29110-2:2012, Engenharia de Sof-tware — Perfis de ciclo de vida para micro-organizações (VSEs) Parte 2: Estrutura e taxonomia. O fórum compreendeu ainda pai-néis sobre os seguintes assuntos: Ca-pability Maturity Model Integration (CMMI), o modelo de referência da engenharia de software, apresenta-do por Mauro Spinola, da Fundação

Vanzolini; e o programa Melhoria de Processos do Software Brasileiro (MPS BR), por Ana Zabeu, da ASR Consultoria. Encerrando o evento, o consultor Guilherme Witte, da empresa Sextante, fez a palestra “O impacto da Normalização nas MPE”, destacando o trabalho que vem sen-do desenvolvido pela parceria ABNT/Sebrae também nas áreas de apicul-tura, panificação, gestão ambiental e turismo de aventura

[ Institucional ]

ISO discute o futuro da Normalização Internacional

Copyright e engajamento de stakeholders preocupam e merecem tratamento especial.Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) participou da reunião do Conselho Estratégico (CS-

TRAT) da International Organization for Standardization (ISO), realizada nos dias 11 e 12 de junho, em Ge-nebra, Suíça. O objetivo do encontro foi analisar o cenário e riscos que po-dem comprometer o futuro da ISO e de seus membros.

Após uma profunda avaliação, com uso de metodologia própria, os par-ticipantes concluíram que as grandes preocupações estão relacionadas ao copyright das normas e ao engaja-mento dos stakeholders. Estes te-mas ameaçam a ISO como entidade e merecem um tratamento especial, com ações de curto a médio prazo por parte de todos os membros. As ações serão discutidas nas próximas

reuniões do CSTRAT e do conselho da ISO, em setembro. A ABNT também deve fazer sua avaliação com relação ao impacto destas questões para o cenário local e de outras com características do ambiente no Brasil, preparando seu planejamento estratégico com me-didas que possam assegurar a sua permanência como o único foro de normalização nacional

A

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recebeu alunos do curso

de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) para uma palestra, no dia 4 de julho. Os universitários estavam acompanhados da professora Iris Ab-dallah, que já visitara a Associação com outros alunos. Coube à Diretoria Técnica a apre-sentação sobre a normalização, seus princípios e vantagens e sobre a fundação da ABNT e seu papel na

sociedade. No final, os visitantes re-ceberam informações sobre o serviço ABNTCatálogo e a Consulta Nacional. Sobre este último assunto, foi reite-rada a sua importância e destacado que a participação é livre para qual-quer cidadão. O estabelecimento da Norma Téc-nica por consenso e o princípio da voluntariedade foram amplamente debatidos, para ressaltar a transpa-rência do processo da normalização nacional e internacional. Os univer-sitários puderam perceber de pronto

que as Normas Técnicas estão envol-vidas no cotidiano de cada um e que a atividade de normalização vai mui-to além das normas para trabalhos acadêmicos que eles já conheciam. A palestra da Diretoria Técnica também foi uma oportunidade para que alguns colaboradores recente-mente contratados e de outras áre-as da ABNT pudessem conhecer um pouco mais a atividade de normali-zação

Universitários visitam a ABNTAlunos da UNIRIO assistiram a uma palestra preparada pela Diretoria Técnica.

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ABNT NBR 16001 tem nova ediçãoAgora, os conceitos estão alinhados aos da Norma Internacional de responsabilidade social.

ntrou em vigor, no dia 3 de agosto, a nova edição da ABNT NBR 16001:2012, Responsabilidade Social –

Sistemas de gestão – Requisitos, des-tinada a fornecer às organizações os elementos de um sistema de gestão da responsabilidade social eficaz. A norma é certificável e pode ser inte-grada a outros requisitos de gestão, auxiliando as organizações em seus objetivos relacionados com a respon-sabilidade social. Esta foi a primeira revisão técnica desde a sua publica-ção, em 2004. O documento foi revisado para que se pudesse acrescentar as ex-periências com os processos de cer-

tificação e alinhar os conceitos com a ISO 26000:2010, Diretrizes sobre Responsabilidade Social. “A ABNT NBR 16001 foi publicada em 2004 e muita experiência foi acumulada des-de então, chegando o momento de promover uma grande melhoria na norma”, afirma José Salvador da Silva Filho, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Responsabilidade Social (ABNT/CEE-111), responsável pela revisão. No processo de revisão foram uti-lizadas as informações obtidas em uma pesquisa com organizações certificadas pela norma, iniciativa importante para avaliar a experiên-cia na aplicação das suas diretrizes.

Além disso, os princípios, temas e questões da responsabilidade social definidos pela ISO 26000 foram ple-namente inseridos no modelo PDCA (Planejar, Fazer, Checar, Agir, do in-glês Plan, Do, Check, Act) da nova ABNT NBR 16001.Outras mudanças como a melhoria do capítulo que trata de Comunica-ção, a inclusão de capítulo sobre tra-tamento de Conflitos e Desavenças e pequenos ajustes nos capítulos so-bre Documentação, Controle de Re-gistros e Ação Corretiva e Preventiva foram realizadas. “A norma está mais moderna e alinhada à ISO 26000, e com isso espera-se um aumento do nível de adoção por parte das organi-zações em geral”, conclui Salvador

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[ Institucional ]

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1.Gostaria de saber qual é a Norma da ABNT que fornece informa-ções relacionadas à fabricação de papel reciclado no Brasil?

Gilberto Sander – Ministério Público do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – RS

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 15755:2009 - Papel e cartão reciclados - Conteúdo de fibras recicladas – Especificação, que define papel reciclado com base no conteúdo de fibras recicladas. Esta norma deve ser utilizada em conjunto com a ABNT NBR ISO 14021:2004.

2.A ABNT possui normas referentes a testes para determinação de caráter iônico de substâncias químicas?

Raquel Magalhães – Virkler do Brasil – Maracanau - CE

A ABNT responde: Dispomos das seguintes normas sobre o assunto:

- ABNT NBR 11068:2004 - Insumos - Corantes - Determinação do caráter iônico, que estabelece o método para determinação do caráter iônico de corantes.

- ABNT NBR 13150:1994 - Tensoativos - Determinação do caráter iôni-co - Método de ensaio, que prescreve o método de determinação do caráter iônico de um tensoativo, através de ensaios sucessivos.

- ABNT NBR 11116:1989 - Substância graxas - Determinação do caráter iônico - Método de ensaio, que prescreve o método de determina-ção do caráter iônico de substâncias graxas em emulsão aquosa. O caráter iônico possível é aniônico, catiônico, anfótero e não-iônico.

- ABNT NBR 10451:1988 - Ligantes - Determinação do caráter iônico - Método de ensaio, que prescreve o método para a determinação da classe de um ligante quanto ao seu caráter iônico.

3.Gostaria de receber informações sobre normas técnicas voltadas para fabricação de hastes de aterramento para instalações elétricas.

Eduardo Ribeiro - Aços Formosa Comercial e Industrial Ltda. – São Paulo – SP

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 13571:1996 - Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios – Es-pecificação, que fixa os requisitos mínimos exigíveis para hastes de aterramento aço-cobreadas e seus acessórios, utilizados em instalações de geração, transmissão e dis-tribuição de energia elétrica, em instalações elétricas industriais, comerciais, rurais, prediais e residenciais em geral, instalações de telecomunicação e centro de pro-cessamento de dados e outros.

Esta norma prescreve também os diversos métodos de ensaios a serem realizados nas hastes de aterramento aço-cobreados e seus acessórios, para a verificação do atendimento das características mínimas que lhe são exigidas. Ela não é aplicável a haste de aterramento ferro-zincada

ou a qualquer outro tipo de haste ou dispositivo de ater-ramento elétrico existente que possa ser utilizado nas in-

stalações e nos sistemas anteriormente prescritos.

4.Gostaria de saber se existem normas que orientem a fabri-cação de beliches.

Maria Monteiro Correa – São Paulo – SP

A ABNT responde: Dispomos de uma norma, com duas partes:

- ABNT NBR 15996-1:2011 - Móveis – Camas beliche e camas altas para uso doméstico - Parte 1: Requisitos de segurança, que especifica requisitos para segurança, resistência e durabilidade para camas beli-che e camas altas para uso doméstico. As cargas e forças nos ensaios de resistência e durabilidade aplicam-se a camas com uma base máx-ima de 120 cm.

ABNT NBR 15996-2:2011 - Móveis – Camas beliche e camas altas para uso doméstico - Parte 2: Métodos de ensaio, que especifica os méto-dos de ensaio para avaliar a segurança, a resistência e a durabilidade de camas beliche e de camas altas para uso doméstico. As cargas e as forças nos ensaios de resistência e durabilidade aplicam-se a camas com uma largura máxima da base de cama de 120 cm. Pretende-se, particularmente, minimizar o risco de acidentes com crianças. So-mente a função de dormir é considerada.

[ Dúvidas ]

www.abnt.org.br 19 Boletim ABNT agosto 2012

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Brasil adota mais quatro normas ISO sobre mergulho

[ Turismo e Normalização ]

Comissão de Estudo de Turismo de Aventura com Atividade de Mergulho

(CE-54:003.13) do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54) reuniu-se nos dias 18 e 19 de junho, na sede da ABNT no Rio de Janeiro, para finalizar o processo de adoção de quatro Nor-mas Internacionais do ISO/TC 228/WG 1 - Diving services.Os Projetos de Normas, elaborados pela CE-54:003.13, foram encami-nhados no mês de julho para Con-sulta Nacional, por 30 dias. São os seguintes:• 54.003.13-004 (futura ABNT NBR ISO 11107) – Serviços de mergulho recreativo – Requisitos para progra-

mas de treinamento no mergulho com nitrox – Ar enriquecido (EAN);• 54.003.13-005 (futura ABNT NBR ISO 11121) – Serviços de mergulho recreativo – Requisitos para progra-mas de treinamento introdutório ao mergulho autônomo;• 54.003.13-006 (futura ABNT NBR ISO 13289) – Serviços de mergulho recreativo – Requisitos para condu-ção de atividades de snorkeling;• 54.003.13-007 (futura ABNT NBR ISO 13970) – Serviços de mergulho recreativo – Requisitos para treina-mento de condutores de snorkeling. Na Consulta Nacional, os Pro-jetos de Norma são submetidos à apreciação da sociedade no site da

ABNT http://www.abntonline.com.br/consultanacional/. Durante este processo, qualquer interessado pode se manifestar, sem qualquer ônus, a fim de recomendar à Comissão de Estudo autora a aprovação do texto como apresentado; a aprovação do texto com sugestões; ou a não apro-vação, devendo, para tal, apresentar as objeções técnicas que justifiquem sua manifestação.

Claudio Brandileone, coordenador da Comis-são de Estudo; Sergio Viegas (DAN): Vinicius Alves Ribeiro (Deep Blue); Deise Correa (Resa Mundi); Stavros Silva (PADI); Paulo Boneschi (Océan); e Leonardo Persi (secretário da Co-missão de Estudos)

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[ Consumidor ]

tribui-se a Santos Dumont a invenção de um chuveiro a partir

de um balde furado e dividido ao meio, com entradas para água quente (aquecida por álcool) e água fria. Quanto ao chuveiro elétrico, há controvérsias sobre a criação, porque não existe patente registrada. O certo é que se tornou peça importante nas residências brasileiras a partir de 1940.

A instalação do chuveiro exige cuidados. Deve ser feita com o fio terra conectado diretamente ao aterramento da edificação, para afastar o risco de curto-circuito e choques. É preciso lembrar também que a escolha da temper-atura influencia no consumo elé-trico, ou seja, quanto mais quente a água, mais energia é consumida. Os modelos mais novos oferecem vários níveis de aquecimento, do verão ao inverno. Uma medida de segurança é não mudar a chave de regulagem enquanto o chuveiro está ligado, pois se houver vaza-mento de corrente elétrica é eleva-do o risco de choques.

Deve-se escolher o chuveiro adequado para regiões mais frias. Aparelhos de menor potência difi-cilmente atingirão uma tempera-tura alta o suficiente, e o ato de fechar a torneira para obter água mais quente pode provocar a quei-ma da resistência.

Outro fator que pode contri-buir para o aumento da conta de energia elétrica é o tempo gasto no banho. Os órgãos ambientais recomendam o máximo de 10 minutos. Em sua potência mínima, o chuveiro elétrico consome entre 2500 e 3200 watts. Pode chegar a consumir 5500 watts em 127 volts e até 7500 watts em 220 volts, em sua potência máxima.

Segurança na hora do banho

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponibi-liza as seguintes normas para orientar fabricantes e instaladores:

• ABNT NBR 15206:2005, Instalações hidráulicas prediais - Chuveiros ou duchas - Requi-sitos e métodos de ensaio, que estabelece os requisitos e métodos de ensaio para o projeto, fabrica-ção, desempenho e manutenção dos chuveiros ou duchas destina-dos a instalações hidráulicas predi-ais de água quente e fria.

• ABNT NBR 12483:1992, Chuveiros elétricos – Padroniza-ção, que padroniza os chuveiros elétricos utilizados em edificações, cujas instalações elétricas de baixa tensão e hidráulicas de água fria e quente tenham sido projetadas e executadas, respectivamente, conforme as ABNT NBR 5410:2004, ABNT NBR 7198:1993 e ABNT NBR 8840:1992.

• ABNT NBR 12086:1991, Chu-veiros elétricos - Verificação da resistência ao desgaste ou re-moção da marcação - Método de ensaio, que prescreve o método de ensaio para verificar a resistência ao desgaste ou remoção das eti-quetas ou marcações especificadas em 5.1.1 da PB-1545, aplicadas em chuveiros elétricos.

• ABNT NBR 12087:1991, Chuveiros elétricos - Determina-ção da potência elétrica - Método de ensaio, que descreve o método para determinação da potência elétrica, referida à tensão nominal, em chuveiros elétricos utilizados em edificações.

• ABNT NBR 12088:1991, Chuveiros elétricos - Determi-nação da pressão mínima de funcionamento - Método de ensaio, que prescreve o método para de-terminação da pressão mínima de funcionamento de chuveiros elétri-cos, utilizados em edificações, na vazão de 0,05 L/s; e o método para determinação do incremento máx-imo de temperatura para a maior potência disponível no chuveiro.

• ABNT NBR 12089:1991, Chuveiros elétricos - Determinação do consumo de energia elétrica - Método de ensaio, que descreve o método para determinação do consumo de energia, na tensão nominal, de chuveiros elétricos uti-lizados em edificações.

• ABNT NBR 12090:1991, Chu-veiros elétricos - Determinação da corrente de fuga - Método de en-saio, que descreve o método para a determinação da corrente de fuga passível de circular através do cor-po do usuário em chuveiros elétri-cos utilizados em edificações

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www.abnt.org.br 21 Boletim ABNT agosto 2012

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[ Negócios ]

Capacitação em instalações elétricas Foram conferidos os primeiros certificados de Capaci-tação em Instalações Elétricas de Baixa Tensão a Camilo Chaves, Paulo Roberto Dias Cruz, Douglas Sant’Ana Me-cias de Castro e Edson José dos Santos. Todos eles partici-param de 96 horas de treinamento, divididas em módulos de 32 horas/cada, com os seguintes temas: Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5410:2004: Parte I –

Proteção e segurança, Parte II – Instalações de potência e Parte III – Edificações de grande porte. Ao final de cada módulo, o instrutor Gilberto de Magalhães Falcoski apli-cou provas para avaliar o aproveitamento dos participan-tes. Somente os aprovados nos três módulos têm direito ao certificado de Capacitação

Novos cursosEm julho, foram realizadas as primeiras turmas de três cursos: Sistema de avaliação de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade (SASSMAQ), voltado principalmen-te aos gestores de empresas que realizam as operações de transporte e/ou distribuição de produtos químicos, com duração de 4 horas; Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor Público, com a participa-ção de gestores do terceiro setor e outros profissionais,

envolvidos na implementação ou manutenção do Sistema de Gestão Ambiental das organizações para o gerencia-mento de resíduos sólidos, com 16 horas de duração; e o treinamento dirigido a estabelecimentos produtores e importadores de aparelhos eletrodomésticos e similares, focando a Portaria nº 371 do Instituto Nacional de Metro-logia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)

Revisada e ampliada, está à disposição da sociedade a nova versão da norma técnica para playgrounds, agora com sete partes: • ABNT NBR 16071-1:2012 - Playgrounds - Parte 1: Ter-minologia • ABNT NBR 16071-2:2012 - Playgrounds - Parte 2: Requi-sitos de segurança • ABNT NBR 16071-3:2012 - Playgrounds - Parte 3: Re-quisitos de segurança para pisos absorventes de impacto

• ABNT NBR 16071-4:2012 - Playgrounds - Parte 4: Méto-dos de ensaio • ABNT NBR 16071-5:2012 - Playgrounds - Parte 5: Proje-to da área de lazer • ABNT NBR 16071-6:2012 - Playgrounds - Parte 6: Ins-talação • ABNT NBR 16071-7:2012 - Playgrounds - Parte 7: Inspe-ção, manutenção e utilização

Norma para playgrounds

A área comercial da ABNT continua empenhada em disseminar para toda a sociedade as vantagens do uso de normas técnicas. Por acreditar que a familiarização dos estudantes com esses documentos deve acontecer o mais cedo possível, a ABNT está viabilizando esse acesso nas Universidades. Desta forma, o aluno poderá vivenciar e aplicar todo o conhecimento das normas em seu dia a dia, desmistificando que elas sejam burocráticas e de difícil entendimento. O produto ABNTColeção Universidades pode contem-plar desde a coleção total de normas ABNT e da Associa-ção Mercosul de Normalização (AMN), até uma coleção customizada com normas específicas que a própria insti-tuição elenca para atender as suas necessidades em fun-ção dos cursos que oferece.

A ABNT já está disponibilizando normas para professo-res e alunos com muito sucesso. São inúmeras as institui-ções, entre elas a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Universidade de São Paulo, Universidade Federal de São Carlos, Universidade Federal do Pará, Uni-versidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal de Pernambuco, Univer-sidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal de São Paulo, Universidade Federal do Amapá e Uninove. Para saber mais sobre esse serviço, entre em contato através do email [email protected] ou pelo tele-fone (11) 3017-3651 e solicite por 15 dias, gratuitamente, o acesso a uma coleção de demonstração

ABNTColeção para universidades

www.abnt.org.br 22 Boletim ABNT agosto 2012

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[ Normalização em Movimento ]

Consulta NacionalAdoções: • Projeto 21:007.07-005, Engenharia de sistemas e de software – Processos de ciclo de vida – Gerenciamento de Risco (ISO/IEC 16085) e;• Projeto 21:007.07-006, Engenharia de sistemas e de software – Processos de ciclo de vida – Gerenciamento de Projeto (ISO/IEC/IEEE 16326). • O Projeto de Norma 93:000.00-001 (ISO 21500 - Guidance on project management), da Comissão de Estu-do Especial de Gestão de Projetos, foi encaminhado em julho para Consulta Nacional por 30 dias. Esta Comissão está acompanhando os trabalhos do ISO/TC 258 - Project, programme and portfolio management.• Os Projetos de Norma 157.000.00-004 (ISO 21807 - Microbiology of food and animal feeding stuffs - Deter-

mination of water activity) e 157.000.00-005 (ISO 4832 - Microbiology of food and animal feeding stuffs - Horizon-tal method for the enumeration of coliforms - Colony-count technique), da Comissão de Estudo Especial de Mi-crobiologia de Alimentos, foram encaminhados no final de julho para Consulta Nacional por 30 dias.

Normas Brasileiras:• Projeto 21:027.00-026, Segurança da Informação - Diretrizes para classificação, rotulação e tratamento da informação.• Projetos de Norma 173:000.00-002 e 173:000.00-003 elaborados pela Comissão de Estudo de Transporte de pessoas a cabo (ABNT/CEE-173)

ABNT/CEE-181 - Foi criada a Comissão de Estudo Espe-cial de Chuveiros e Lava-Olhos de Emergência (ABNT/CEE-184). Esta Comissão irá elaborar uma Norma Brasileira com base na ANSI Z 358.1:2009 (American National Stan-dard for Emergency Eyewash and Shower Equipment), com o objetivo de estabelecer requisitos para os chuvei-ros e lava-olhos utilizados no tratamento de emergência do corpo ou olhos de pessoas que tenham sido expostas a materiais perigosos. A Secretaria desta Comissão será feita pelo Comitê Bra-sileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/

CB-32). Os interessados em participar deste trabalho po-dem encaminhar e-mail para [email protected]. ABNT/CE-04:018.01 - A ABNT instalou, no dia 26 de julho, a Comissão de Estudo Equipamentos e Acessórios para Saneamento Básico (CE 04:018.01) com a finalidade de desenvolver projetos sobre equipamentos e acessó-rios para o saneamento básico no que diz respeito a ter-minologia e classificação, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. O primeiro projeto a ser elaborado é o 04:018.01-001 - Aerador Mecanizado de Superfície – Re-quisitos

Novas Comissões de Estudo

• A Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142) aprovou a publi-cação da ABNT NBR ISO 20121 - Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos – Requisitos com orientações de uso.• Foi publicada no dia 3 de julho a nova edição da ABNT NBR 16001 -Responsabilidade social — Sistema de gestão — Requisitos. Para dar sequência aos trabalhos, a Comis-são de Estudo Especial de Responsabilidade Social (ABNT/

CEE-111) irá se reunir no dia 21 de agosto para discutir se as ABNT NBR 16002 e ABNT NBR 16003 serão revisadas e se será elaborada uma norma de diretrizes para imple-mentação da ABNT NBR 16001 (futura ABNT NBR 16004).• ABNT NBR ISO 9241-110:2012, Ergonomia da interação humano-sistema - Parte 110: Princípios de diálogo e ABNT ISO/TR 9241-100:2012, Ergonomia da interação humano-sistema - Parte 100: Introdução às normas relacionadas à ergonomia de software, pela ABNT/CEE-126

Publicações

Esta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos o tema acondicionamento adequado do lixo.

A Norma ABNT NBR 9191:2008 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio estabelece as condições necessárias para armazenamento adequado e a indispensável higiene dos ambientes até a hora da coleta do lixo

Para seu conhecimento

www.abnt.org.br 23 Boletim ABNT agosto 2012

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www.abnt.org.br 25 Boletim ABNT julho 2012

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Hemocentro de Brasília recebe certificado

No Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de junho, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) entregou à Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) o Certificado de Conformidade de Sistema de Gestão da Qualidade. Com essa conquista, a FHB demonstra que atende à ABNT NBR ISO 9001:2008 no chamado Ciclo do San-gue, que compreende as seguintes atividades: capta-ção de doadores; coleta de sangue total e por aférese; processamento de sangue; recebimento e preparo de amostras de sangue; sorologia de soadores; imunohe-matologia de doadores; controle de qualidade de he-mocomponentes e de insumos hemoterápicos críticos; armazenamento de hemocomponentes; distribuição e transporte de hemocomponentes. No mesmo dia, a instituição lançou um serviço de transporte gratuito para doadores e pacientes com he-mofilia no Distrito Federal. A FHB atende diariamente 250 doadores de sangue, número suficiente para dar conta da demanda dos hospitais. “Não podemos ficar nem acima ou abaixo desse patamar”, afirmou a presi-dente da Fundação, Beatriz MacDowell Soares

Certificada com o Rótulo Ecológico ABNT, a Arcelor Mittal Aços Longos é fornecedora da primeira cons-trução com selo de sustentabilidade (Green Building) em Minas Gerais. Trata-se de um empreendimento em

Belo Horizonte que receberá 2,5 mil toneladas de aço verde e, na fase de construção, fará reuso de água e reciclagem de resíduos

Aço verde para Minas Gerais

[ Notícias da Certificação]

A presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Beatriz Mac Dowell Soares, entre a Primeira Dama do DF, Ilza Queiroz, e a coordenadora de Certificação Sistemas de Gestão da ABNT, Waleska Concentino de Carvalho

Parceria ABNT e SEBRAE

Nossa norma é ajudar você a crescer

A ABNT e o SEBRAE firmaram um convênio que possibilita às MPE, após breve cadastro, o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do seu preço de mercado.

www.abnt.org.br/paginampe

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www.abnt.org.br 26 Boletim ABNT agosto 2012

Reuniões das Comissões de Estudo

[ Fique por Dentro ]

ABNT/CB-11 - Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro

AGOSTO CE 11:200.01 Calçados CE 11:300.03 Construção Inferior do Calçado CE 11:100.04 Resíduos Líquidos CE 11:100.01 Insumos CE 11:100.02 Ensaios Físicos e Químicos em Couro CE 11:300.02 Adesivos para Calçados e Correlatos SETEMBRO

CE 11:200.03 Conforto de Calçados CE 11:200.01 Calçados CE 11:300.01 Construção Superior do Calçado CE 11:300.05 Componentes Metálicos CE 11:100.03 Ensaios Biológicos em Couro ABNT/CB-14 - Comitê Brasileiro de Informação e Documentação

AGOSTO CE-14:000.01 Documentação CE-14:000.03 Identificação e Descrição ABNT/CB-15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário AGOSTO CE 15:002.06 Travesseiros

SETEMBRO CE 15:003.03 Armários e Arquivos

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados AGOSTO CE-18:600.18 Produtos de Cimento Reforçados com Fibras, Fios e Filamentos CE-18:100.06 Cal CE-18:100.08 Calda de Cimento para injeção CE-18:400.04 Argamassa de Assentamento e Revestimento CE-18:200.01 Agregados para Concreto

SETEMBRO CE-18:307.02 Concreto Leve CE-18:600.15 Produtos de Fibrocimento CE-18:600.18 Produtos de Cimento Reforçados com Fibras, Fios e Filamentos ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio SETEMBRO

CE-24:202.03 Sistemas de Detecção e Alarme Contra Incêndio ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica

AGOSTO CE-27:200.01 Pré-impressão eletrônica CE-27:200.02 Gerenciamento de cores CE-27:300.07 Pós-impressão CE-27:300.01 Processos em Offset CE-27:300.04 Processos em Impressão Digital CE-27:400.09 Impressos de Segurança SETEMBRO

CE-27:500.01 Questões Ambientais e Segurança CE-27:300.06 Controle de Processo de reprodução Gráfica CE-27:300.03 Processos de Rotogravura

ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo AGOSTO CE-34:004.06 Comissão de Estudo de Classificação e Especificações de Combustíveis Marítimos

CE-34:007.01 Comissão de Estudo de Etanol Combustível

CE-34:007.02 Comissão de Estudo de Biodiesel

CE-34:000.03 Comissão de Estudo de Lubrificantes

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www.abnt.org.br 27 Boletim ABNT agosto 2012

Reuniões das Comissões de EstudoCE-34:004.06 Classificações e Especificações de Combustíveis Marítimos

CE-34:007.01 Etanol Combustível

CE-34:000.05 Sistemas de Transporte de Petróleo e Derivados

SETEMBRO CE-34:007.01 Biodiesel

CE-34:000.01 Asfalto

CE-34:000.02 Combustíveis e Produtos Especiais

CE-34:000.03 Lubrificantes

CE-34:000.04 Distribuição e Armazenamento de Combustíveis

CEE-83 Aplicações e Métodos Estatísticos

CE-34:007.02 Biodiesel

CE-34:000.01 Asfalto

ABNT/CB - 41 Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro AGOSTO

CE-41:000.00.03 Ensaios Físicos SETEMBRO CE-41:000.00.01 Amostragem

ABNT/CB-50 Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural

AGOSTO CE-50:000.06 Sistema e Equipamentos de Processo

CE-50:000.07 Estruturas Oceânicas

SETEMBRO CE-50:000.04 Equipamentos de Perfuração e Produção

ABNT/ONS-58 Organismo de Normalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos AGOSTO

CE-58:000.01 Métodos Superficiais CE-58:000.11 Termografia CE-58:000.06 Ultrassom CE-53:000.03 Metrologia de END

SETEMBRO

CE-58:000.14 Inspeção Eletromagnética

CE-58:000.08 Q&C - GTN Aeronáutico ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial AGOSTO

ABNT/CEE-124 Escadas Transportáveis

ABNT/CEE-121 Sistema APM

ABNT/CEE-94 Laje Pré-Fabricada, Pré-Laje e de Armaduras Treliçadas Eletrossoldadas

ABNT/CEE-109 Segurança e Saúde Ocupacional

ABNT/CEE-146 Mercado Voluntário de Carbono

ABNT/CEE-81 Análises Químicas de Cobre e Níquel ABNT/CEE-168 Símbolos Gráficos

SETEMBRO

ABNT/CEE-80 Sistemas de Prevenção Contra Explosão

ABNT/CEE-169 Inspeção de Estruturas de Concreto

ABNT/CEE-97 Gestão de Segurança para Cadeia Logística

ABNT/CEE-106 Análises Ecotoxicológicas

ABNT/CEE-106 Análises Ecotoxicológicas

ABNT/CEE-162 Elaboração de Orçamentos e Formação de Preços de Empreendimentos de Infraestrutura ABNT/CEE-100 Segurança dos Brinquedos

ABNT/CEE-134 Modelagem de Informação da Construção

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www.abnt.org.br 28 Boletim ABNT agosto 2012

Nome / Razão Social CategoriasAloysio Boava Junior INDIVIDUAL

Angelo F. Colombrino Contabilidade - ME COL. CONTR.M.EMP.

Associação Brasileira dos Fabricantes de Tubos de Concreto COLETIVO CONTR.

Coaracy Franca da Silva INDIVIDUAL

COE Centro de Oportunidades Empresariais Ltda. ME COLETIVO CONTR. - D

Facel Comercial Elétrica Ltda. COL. CONTR.M.EMP.

Norte Energia S.A. COLETIVO CONTR. - A

Qualify Treinamentos Ltda. COL. CONTR.M.EMP.

Tatiana Martins Reis Calixto INDIVIDUAL

[ Novos Sócios ] 16/06/2012 a 12/07/2012

[ Feiras e Eventos ]INTERPLASTFeira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico20 a 24 de agosto de 2012Local: MEGACENTRO Wittich Freitag - Expoville Rua XV de Novembro, 4.315, Joinville/SCMais informações: http://feiras.messebrasil.com.br/interplast EuroMOLD BRASILFeira de Fabricantes de Moldes, Ferramentas e Design20 a 24 de agosto de 2012Local: Pavilhão da ExpovilleRua XV de Novembro, 4.315, Joinville/SCMais informações: http://www.euromold-brasil.de/index.hp?id=475&l=5

Metering Latin America 2012 - 10ª EdiçãoCo-Alocado com: Water Meter Summit e Smart Grids Latin América21 a 23 de agosto de 2012Local: Transamérica Expo CenterAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo/SPMais informações: www.meteringlatinamerica.com.br

Semana Rio Industrial 20123ª Feira Brasileira da Indústria Metal e Mecânica- EXPOMAC Rio3ª Feira da Indústria Eletro Eletrônica e Automação – ELETRON Rio22 a 25 de Agosto 2012Local: Rio Centro – Rio de Janeiro – RJMais informações: www.expomacrio.com.br

10ª edição do Rio Info3 a 5 de setembro 2012

Local: Hotel Royal Tulip, em São Conrado/RJMais informações: www.rioinfo.com.br CONAREC - Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente4 a 5 de Setembro de 2012Local: Hotel Transamérica - São Paulo/SPMais informações: www.conarec.com.br

Prêmio Master Imobiliário - 201212 de setembro de 2012Local: Clube Atlético Monte LíbanoAv. República do Líbano, 2267 - Moema - São Paulo/SPMais informações: www.premiomasterimobiliario.com.br

5º Congresso Internacional de Food Service – ABIA 201212 de setembro de 2012 (08:00 às 18:00 horas)Local: Centro Universitário Senac - Campus Santo AmaroAv. Eng. Eusebio Steavaux, 823 – Santo Amaro – São Paulo/SPMais informações: http://www.abia.org.br/cfs2012/ Conferência Tributos em ObrasDatas: 13 e 14 de Setembro de 2012Duração: 02 dias de conferênciaLocal: Hotel Tryp PaulistaRua Haddok Lobo, 294 - Cerqueira Cesar, São Paulo/SP

Exponorma - Congresso e Exposição30 e 31 de outubro de 2012Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 - São Paulo - SPPara mais informações: www.exponorma.com.br

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