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ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA SOCIAL – SEDS

SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA - SGAP GABINETE DO SUPERINTENDENTE

BOLETIM INTERNO Nº 178/2011 – SGAP – Maceió, 21 de setembro de 2011. Para conhecimento desta SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA e devida execução, publico o seguinte:

1

I – Atos dos dias 15 e 20 de setembro de 2011 – SGAP. (Transcrita do DOE do dia 21/09/2011 – fls. 20/21/22)

PORTARIA Nº 171/SGAP/11

O SUPERINTENDENTE GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, no uso de suas atribuições, com base nas disposições contidas nos artigos 2º, 3º e 19, inciso IV “f” da Lei Delegada nº 44, de 08 de abril de 2011, publicada no Diário Oficial do Estado em 09/04/2011, RESOLVE dispensar a servidora abaixo relacionada, para o exercício de função gratificada, na forma do Anexos I a esta Portaria.

SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, em Maceió/AL, 15 de

setembro de 2011.

CARLOS ALBERTO LUNA DOS SANTOS – Ten Cel QOC PM Superintendente Geral de Administração Penitenciária

ANEXO I (DISPENSAR)

SERVIDOR MAT. FUNÇÃO

MORGANA ALBUQUERQUE RIBEIRO PIMENTEL 31.223-1 FG-2

CARLOS ALBERTO LUNA DOS SANTOS – Ten Cel QOC PM

Superintendente Geral de Administração Penitenciária


O SUPERINTENDENTE GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, no uso de suas atribuições, com base nas disposições contidas nos artigos 2º, 3º e 19, inciso IV “f” da Lei Delegada nº 44, de 08 de abril de 2011, publicada no Diário Oficial do Estado em 09/04/2011,

Considerando a disposição na Lei nº 6.682 de 10 de janeiro de 2006, que dispõe sobre a criação da carreira de

Agente penitenciário do serviço civil do Poder executivo do estado de Alagoas, e dá outras providências.

RESOLVE: Art. 1º. Convidar os servidores agentes penitenciários efetivos constantes no Anexo Único, abaixo relacionados,

a procurarem a partir do dia 26 de setembro do corrente ano, o setor de protocolo dessa Superintendência Geral de Administração Penitenciária – SGAP para mediante modelo de requerimento padrão, requerer a progressão de classe “A” para “B”.

Art. 2º. O referido servidor deverá apresentar documento original e cópia autenticada do título comprobatório do

nível de escolaridade médio ou superior completo, bem como, dos certificados de cursos de capacitação, totalizando no mínimo 120h em cursos técnicos oferecidos ou autorizados através da Escola de Governo Germano Santos, conforme Art. 9º, inciso I, alínea “b”, da Lei nº Lei nº 6.682 de 10 de janeiro de 2006.

Art. 3º. Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

PRIMEIRA PARTE (Assuntos do Gabinete)




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SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, em Maceió-AL, 15 de setembro de 2011.


ANEXO ÚNICO

AGENTES PENITENCIÁRIOS EFETIVOS

05 ANOS / SETEMBRO 2011

Ordem Nome do Servidor Início do exercício

1 ABRAAO VALDOMIRO DA SILVA 25/09/2006 2 ADEMIR SANTOS DA SILVA 25/09/2006 3 ADRIANO JORGE SOBREIRA DE VASCONCELOS 25/09/2006 4 ADRIANO SANTOS FERREIRA PINTO 25/09/2006 5 ALAN CESAR VANDERLEI MOURA 25/09/2006 6 ALDENI LEITE DE SÁ FILHO 25/09/2006 7 ALESSANDRO FERREIRA CALHEIROS 25/09/2006 8 ALEXANDER FERREIRA CALHEIROS 25/09/2006 9 ALEXANDRE DA SILVA FEITOSA 25/09/2006 10 ALEXANDRE SANTOS DE OLIVEIRA 25/09/2006 11 ALEXMAR FARIAS BARBOSA 25/09/2006 12 ALINA MARIA SALLES 25/09/2006 13 AMANDA DE OLIVEIRA NICACIO 25/09/2006 14 ANA CLAUDIA OLIVEIRA MELLO 25/09/2006 15 ANA ISABEL SANTOS BEZERRA 25/09/2006 16 ANA KARLA DA SILVA 25/09/2006 17 ANA RAQUEL TORRES DE ARAUJO 25/09/2006 18 ANDERSON URTIGA SANTOS 25/09/2006 19 ANDRE FELLIPE RAMOS LAMENHA 25/09/2006 20 ANDRE MARCONDES DOS SANTOS 25/09/2006 21 ANTONIO INALDO FERREIRA ESPINDOLA 25/09/2006 22 APARECIDA CORREIA DANTAS 25/09/2006 23 AUDIR LUCIO AIRES ACIOLI 25/09/2006 24 AUREA REGINA PEREIRA CINTRA 25/09/2006 25 BEROALDO BRASIL LIMA 25/09/2006 26 BRUNO CESAR ALMEIDA LOPES 25/09/2006 27 BRUNO VIANA MENDES 25/09/2006 28 CAIO DOS SANTOS LANZAC 25/09/2006 29 CARLA FABIOLA SCOPEL 25/09/2006 30 CARLOS THIAGO BARROS CALHEIROS PEDROSA 25/09/2006 31 CAROLINE SOUZA LOPES 25/09/2006




3

32 CLARICE ANA BERTA 25/09/2006 33 CLAUDIA SANTOS FERREIRA PINTO 25/09/2006 34 CLAUDIO RUFINO DA SILVA 25/09/2006 35 CLAUDIVAN DE LIMA 25/09/2006 36 CLESIVALDO SEBASTIÃO DA SILVA 25/09/2006 37 CRISTIANNE ZACARIAS SANTOS 25/09/2006 38 DAIANE DE FATIMA SOARES FONTAN 25/09/2006 39 DANIELLE RUBIA DO NASCIMENTO ALMEIDA 25/09/2006 40 DEIVISON DE OMENA RAMOS 25/09/2006 41 DIEGO DAVID DELMIRO COSTA 25/09/2006 42 DIEGO RICARDO LIMA DA SILVA 25/09/2006 43 DJANIRA MARIA DA SILVA 25/09/2006 44 DORIVAL GONDIM DA SILVA 25/09/2006 45 EDILIO EDSON APOSTOLO DE LIMA 25/09/2006 46 EDSON DE ALBUQUERQUE CAVALCANTI 25/09/2006 47 EDSON FERREIRA DE ARAUJO 25/09/2006 48 EDUARDO GOUVEIA DA COSTA 25/09/2006 49 ELICELIA TENORIO DE SOUSA CAVALCANTE 25/09/2006 50 ELIO CAVALCANTE DA SILVA 25/09/2006 51 EMANNUELLA MARIA VISGUEIRO CAVALCANTE 25/09/2006 52 EMERSON FEITOSA LIMA 25/09/2006 53 ESTACIO JOSE SOUZA VALENÇA 25/09/2006 54 EVERTON GONÇALVES DE SOUZA 25/09/2006 55 FABIO GERALDO MURITIBA WANDERLEY 25/09/2006 56 FABRICIO TEIXEIRA DE MENDONÇA 25/09/2006 57 FELIPE JOSE LINS CAMPOS 25/09/2006 58 FELIPE MOTA BITTENCOURT 25/09/2006 59 FERNANDA ARANDA DE MELLO MORAIS 25/09/2006 60 FERNANDA SENA PETUBA 25/09/2006 61 FLAVIA CRISTIANE DE ALBUQUERQUE WANDERLEY 25/09/2006 62 FLAVIO DE SOUZA WANDERLEY JUNIOR 25/09/2006 63 FLAVIO SIMÕES FRANÇA 25/09/2006 64 FRANCINE MACHADO LOUREIRO VIANA 25/09/2006 65 FRANCISCO LEITE DE ARAUJO 25/09/2006 66 FRANKLIN ANDERSON DA SILVA ARAUJO 25/09/2006 67 FREDERICO PEDRO DOS SANTOS 25/09/2006 68 GENIZETE TAVARES DA SILVA 25/09/2006 69 GIZELIA CARDOSO BANDEIRA 25/09/2006 70 GLAUBER LUIZ DE ALMEIDA MELO 25/09/2006 71 GLESSON STELIO VIEIRA BARBOSA 25/09/2006




4

72 GLEYTON MARCOS FERRAZ MENDES 25/09/2006 73 HAROLDO ASSIS DE BARROS 25/09/2006 74 HELDER ACCIOLY BAYMA 25/09/2006 75 HENRIQUE DA SILVA TAVARES 25/09/2006 76 HIGO VIANA DA SILVA 25/09/2006 77 IGOR RANIERI BOMFIM SAMPAIO DE ARAUJO 25/09/2006 78 JAIRO PROTAZIO FERREIRA DE AMORIM 25/09/2006 79 JARBAS SANTOS DE SOUZA 25/09/2006 80 JARY BRAGA GOMES JUNIOR 25/09/2006 81 JEFFERSON JOSE DOS SANTOS 25/09/2006 82 JONAS VASCONCELOS LIMA JUNIOR 25/09/2006 83 JONATAS RAFAEL FERRO DOS SANTOS 25/09/2006 84 JORGE ALEXANDRE MONTENEGRO SANTOS 25/09/2006 85 JOSE ANTUNES DE OLIVEIRA NETO 25/09/2006 86 JOSE CARLOS GOMES SANTOS 25/09/2006 87 JOSE CICERO DA SILVA 25/09/2006 88 JOSE CLAUDIO CAMPOS DA SILVA 25/09/2006 89 JOSE CLAUDIO DA SILVA JUNIOR 25/09/2006 90 JOSE DJALMA SOARES DE SOUZA JUNIOR 25/09/2006 91 JOSE ELENILDO SILVA LAURINDO 25/09/2006 92 JOSE FRANK DOS SANTOS MIRANDA 25/09/2006 93 JOSE IVAN SARMENTO DE AZEVEDO FILHO 25/09/2006 94 JOSE NELSON BITTENCOURT SANTOS 25/09/2006 95 JOSE ODEGILDO BATISTA DOS SANTOS 25/09/2006 96 JOSE ROBERTO ANDRADE DE OLIVEIRA 25/09/2006 97 JOSE SEBASTIAO OLIVEIRA DE SANTANA 25/09/2006 98 JOSE SERGIO HOLANDA CAVALCANTE DE MORAIS 25/09/2006 99 JOSE WILSON SANTANA DE MENDONÇA 25/09/2006 100 JOSILDA GOMES DE SOUSA 25/09/2006 101 JULIANA ANDRADE DE OMENA MATEUS 25/09/2006 102 JULIO CESAR CUTRIN DOS SANTOS 25/09/2006 103 KILDARES GOMES FARIAS 25/09/2006 104 KLEBER SOARES BRANDÃO 25/09/2006 105 LEONARDO DE OLIVEIRA COSTA 25/09/2006 106 LUCIANA VALERIA FERREIRA SILVA 25/09/2006 107 LUCINALDO PEREIRA VASCONCELOS 25/09/2006 108 LUIS HENRIQUE DE QUEIROZ CAMPOS 25/09/2006 109 LUIZ FABIANO MARTINS FERRAZ 25/09/2006 110 LUIZ GABRIEL OLIVEIRA MATIAS 25/09/2006 111 LUIZ MIGUEL FERREIRA MARTINS 25/09/2006




5

112 MAC LEARDY ALVES DE LIMA 25/09/2006 113 MAGNO FERREIRA DOS SANTOS 25/09/2006 114 MARCELO ALLAN DA SILVA CRUZ 25/09/2006 115 MARCELO AVELINO 25/09/2006 116 MARCO ANTONIO SILVA DE OLIVEIRA 25/09/2006 117 MARCOS ANDRE DA SILVA CLEMENTE 25/09/2006 118 MARCOS ANDRE DE BARROS LINS 25/09/2006 119 MARCOS ANTONIO DE AZEVEDO SILVA 25/09/2006 120 MARIA APARECIDA DA SILVA 25/09/2006 121 MARIA APARECIDA DE MATOS MARINHO 25/09/2006 122 MARIA CECILIA PACHECO BEZERRA LEITE 25/09/2006 123 MARIA CRISTINA TEIXEIRA CAVALCANTE 25/09/2006 124 MARIA DA GLORIA NOGUEIRA FERREIRA 25/09/2006 125 MARIA JOSE REMIGIO BUARQUE 25/09/2006 126 MARIA PAULA ROCHA TENORIO GOES 25/09/2006 127 MARIA ROSIENE FONSECA FREITAS 25/09/2006 128 MARIO JOSÉ GOMES DE MELO SILVA 25/09/2006 129 MICHELLY KELLY DE LIMA FREIRE 25/09/2006 130 MICKAEL FABRICIO SARMENTO CAMARA 25/09/2006 131 MILTON PEREIRA DOS SANTOS JUNIOR 25/09/2006 132 MIZAEL MENDES NICACIO 25/09/2006 133 MOACIR ALVIM DA SILVA 25/09/2006 134 MONIQUE LOUREIRO VIANA MACHADO DIAS 25/09/2006 135 MORGANA ALBUQUERQUE RIBEIRO PIMENTEL 25/09/2006 136 NADJA NEIDE CARLOS DO NASCIMENTO GOMES 25/09/2006 137 NILIOERTON FERREIRA DE SOUSA 25/09/2006 138 OLDEMAR DE SOUZA JUNIOR 25/09/2006 139 PATRICK MICHAEL DA SILVA ARAUJO 25/09/2006 140 PAULO HENRIQUE VALENTE DE OLIVEIRA 25/09/2006 141 PAULO RODOLFO ROCHA DE AMORIM 25/09/2006 142 PEDRO DOS SANTOS MELO 25/09/2006 143 PEDRO FERREIRA PEDROSA 25/09/2006 144 PETULA DIANA DE FREITAS BEZERRA 25/09/2006 145 PIERRE FERREIRA BARBOZA 25/09/2006 146 POLYANA OLIVEIRA E SILVA 25/09/2006 147 PRISCILIANA PEIXOTO DOS SANTOS COSTA 25/09/2006 148 RAQUEL CARDOSO TENORIO LISBOA 25/09/2006 149 REINALDO CRUZ DA SILVA 25/09/2006 150 RENATO AMARAL DE SOUZA 25/09/2006 151 RICARDO ALEXANDRE VERAS LIRA 25/09/2006




6

152 RIDINA LUCIA GONÇALVES MOTTA 25/09/2006 153 RINALDO DANTAS DE ALMEIDA 25/09/2006 154 ROBSON ALVES DE OLIVEIRA 25/09/2006 155 ROGERIO CARNAUBA RIBEIRO 25/09/2006 156 ROGERIO DE OLIVEIRA WANDERLEY 25/09/2006 157 ROGERIO MARTINS RIBEIRO 25/09/2006 158 RONEY PRESBITERO DE ARRUDA NASCIMENTO 25/09/2006 159 ROSELEIDE MARIA DA SILVA CORREIA BARROS 25/09/2006 160 RUTE MIKAELE PACHECO DA SILVA 25/09/2006 161 SAMAYLLA AYESKA DORIA DOS SANTOS 25/09/2006 162 SANDOVAL NOGUEIRA SILVA 25/09/2006 163 SANDRO GOMES DA SILVA 25/09/2006 164 SAVIANO ALVES DE SOUZA 25/09/2006 165 SIDNEY ANTONIO FERREIRA DA SILVA 25/09/2006 166 SILMARA MARCELLA DA SILVA DUARTE 25/09/2006 167 SILVANA MARIA DA SILVA 25/09/2006 168 SILVANIA RODRIGUES DE SANTANA SOUZA 25/09/2006 169 SILVIA MARIA DA SILVA 25/09/2006 170 SOCRATES COSTA DA SILVA NETO 25/09/2006 171 STENIO ANTONIO DE LIMA SILVA 25/09/2006 172 STEPHANY KATTARYNY NOBRE SILVA DIAS 25/09/2006 173 VAGNER JOSE MONTEIRO FALCAO 25/09/2006 174 VALDO FRANÇA PINTO 25/09/2006 175 VALDOMIRO SILVA DE OLIVEIRA 25/09/2006 176 VALQUIRIA SANTOS SILVEIRA 25/09/2006 177 VICENTE HIGINO DE OLIVEIRA 25/09/2006 178 WEIDER MURITIBA NUNES PEREIRA 25/09/2006 179 WELDER GONÇALVES DOS SANTOS 25/09/2006 180 WELLINGTON DIAS SANTOS 25/09/2006 181 WILTON FERNANDES SILVA DE SOUZA 25/09/2006




O SUPERINTENDENTE GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, no uso de suas atribuições, com base nas disposições contidas nos artigos 2º, 3º e 19, inciso IV “f” da Lei Delegada nº 44, de 08 de abril de 2011, publicada no Diário Oficial do Estado em 09/04/2011,

Considerando a necessidade de se estabelecer parâmetros e critérios para seleção do preso que integrará o projeto

Núcleo Ressocializador da Capital;




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Considerando que os parâmetros e critérios ora estabelecidos proporcionarão uma seleção continuada e sistemática, alcançando dessa forma, o perfil desejado para o ingresso no projeto Núcleo Ressocializador da Capital;

Considerando ainda, que essa seleção trará uniformidade nos perfis dos reeducandos selecionados. RESOLVE: APROVAR O PROJETO NÚCLEO RESSOCIALIZADOR DA CAPITAL – PROCESSO DE SELEÇÃO. A seleção dos reeducandos para o projeto se fará por etapas, sendo gerenciadas por diversos profissionais

avaliadores, a saber:

1. DIRETORIA DE INTELIGÊNCIA: responsável pela análise de segurança, avaliando o candidato quanto ao seu histórico criminal, possíveis ligações com organizações criminosas e altos índices de reincidência, assim como fugas, evasões e danos qualificados ao prédio público penitenciário.

2. GERÊNCIA DE SEGURANÇA/NRC: nessa fase o candidato será avaliado quanto à sua vida carcerária, ou seja, cometimento de infrações disciplinares, faltas, mau comportamento etc. O candidato conhecerá o projeto em detalhes, será entrevistado e deverá informar se está disposto a submeter-se as regras do projeto. Caso necessário, poderá haver também uma avaliação de aptidão profissional (juntamente com a equipe psicossocial), caso a vaga de trabalho disponível assim o exigir.

3. PSICOLOGIA: entrevista e aplicação de testes visando identificar traços que indiquem os graus de periculosidade e agressividade, relacionamento interpessoal, além de possíveis doenças mentais, dependência química e outros vícios, dificuldades cognitivas e incapacidade laboral. Também deverá ser levada em consideração a projeção para o futuro que o candidato pretende alcançar com sua inclusão no projeto.

4. SERVIÇO SOCIAL: entrevista e avaliação social, buscando informações quanto à estrutura familiar, formação cultural, educacional e profissional, perspectiva para o futuro etc. Deve-se avaliar também a situação documental, estado civil, eventuais problemas familiares e conflitos carcerários, além do interesse pelo projeto, capacidade cognitiva e laboral.

5. GERÊNCIA DE SERVIÇOS PENAIS/NRC: avaliação quanto à situação jurídica do candidato e coordenação dos trabalhos de seleção.

Procedimentos: Cada etapa ocorrerá de forma concomitante; O profissional responsável por cada etapa deverá elaborar parecer, indicando a metodologia utilizada e

fundamentando a resolução de cada item acima requerido; Ao final da avaliação, cada profissional avaliador deverá INDICAR ou CONTRAINDICAR o candidato,

utilizando como parâmetro a fundamentação do parecer; Caso o candidato seja contraindicado em qualquer etapa será automaticamente excluído da seleção. Contudo,

em sendo solicitado por qualquer avaliador, a Comissão de avaliadores poderá se reunir para deliberar acerca de casos específicos e excepcionais;

O avaliador poderá ser responsabilizado por eventuais erros ou omissões que venham a prejudicar o candidato, a lisura e sigilo do processo de seleção ou o próprio projeto;

Os processos de seleção ocorrerão semanalmente, sendo que os avaliadores receberão relação com 5 (cinco) candidatos todas a sextas-feiras, devendo concluir seus trabalhos destes candidatos até a sexta-feira seguinte;

Eventuais atrasos ou omissões poderão resultar em responsabilização disciplinar do servidor; Os profissionais avaliadores são responsáveis pela logística necessária para a seleção e poderão submeter-se a

avaliação psicológica periódica; As Psicólogas e Assistentes Sociais deverão solicitar apoio logístico à Gerência Geral do Núcleo, bem como

à Diretoria de Saúde da SGAP, para a realização das entrevistas e demais procedimentos concernentes a realização do processo seletivo dos apenados.

Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.




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setembro de 2011.



O SUPERINTENDENTE GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA, no uso de suas atribuições

e prerrogativas legais, com supedâneo na Lei Delegada nº 44, de 08 de abril de 2011, em seus artigos 2º e 3º, parágrafo único, combinada com a Lei nº 5.247, de 26 de julho de 1991, em seus artigos 145, 150 e 151, RESOLVE instituir COMISSÃO DE SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA, composta pelos servidores JAQUELINE CORDEIRO DA SILVA PIRES - matrícula nº 46.728-6, MARIA CRISTINA TEIXEIRA CAVALCANTE - matrícula nº 30.140-0 e POLYANA OLIVEIRA E SILVA - matrícula nº 29.160-9, respectivamente, presidente e membros, para apurar fato noticiado no Ofício nº 367/2011-GIT, o qual trata acerca da fuga dos reeducandos JOSÉ ANTÔNIO FERREIRA DOS SANTOS e JOSÉ CÍCERO DIONÍSIO DOS SANTOS, ocorrida no dia 03/09/2011, na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, para tanto, é garantido ao(s) investigado(s) o pleno exercício dos direitos preceituados no art. 5º, incisos LIII, LIV e LV da Constituição da República Federativa do Brasil, tais como a ampla defesa e o contraditório.


setembro de 2011.


II – Atos do DOE do dia 21 de setembro de 2011 – GE – fls. 02.

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS – GE

O EXCELENTÍSSIMO SENHOR TEOTONIO VILELA FILHO, DIGNÍSSIMO GOVERNADOR DO ESTADO, EM DATA DE 20 DE SETEMBRO DE 2011, DESPACHOU OS SEGUINTES PROCESSOS: PROC.1101-213/11, da SEDS = Com fundamento no Parecer PGE/PLIC nº 1057/2011, aprovado pelos Despachos PGE/LIC/CD nº 1413/2011 e PGE/GAB nº 2719/2011, às fls. 121/125, todos da Procuradoria Geral do Estado, autorizo a celebração dos Contratos de Comodato, entre o Estado de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Estado da Defesa Social - SEDS, com interveniência da Superintendência Geral de Administração Penitenciária - SGAP e o SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 03.798.336/0001-30, cujo objetivo é a cessão de bem imóvel e bens móveis, para funcionamento do Projeto "Indústria do Conhecimento", de que trata o Processo Administrativo nº 1101-213/2011. Remetam-se os autos à SEDS, ficando o Secretário de Estado da Defesa Social e o Superintendente Geral de Administração Penitenciária, este como interveniente, autorizados a representar o Estado de Alagoas na celebração dos Contratos. PROC.2100-952/11 da SGAP = Reconheço a situação de dispensa de licitação nos termos do art. 24, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, tendo em vista o Parecer PGE/PLIC nº 890/2011, aprovado pelos Despachos PGE/LIC/CD nº 1135/2011 e PGE/GAB nº 2283/2011, às fls. 42/48, todos da Procuradoria Geral do Estado, bem como o Despacho nº 098/2011/CPL de fl. 51, e autorizo a contratação direta, pelo Estado de Alagoas, por intermédio da Superintendência Geral de Administração Penitenciária - SGAP, da empresa CEZÁRIOS MÓVEIS E COMÉRCIO LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 03.016.072/0001-15, cujo objeto é a aquisição de equipamentos de cozinha industrial, a fim de suprir a demanda da Cozinha Central do Sistema Prisional, de que trata o Processo Administrativo nº 2100-952/2011. Deve a SGAP, antes da celebração do ajuste, juntar aos autos os documentos de regularidade fiscal e habilitação jurídica da empresa a ser contratada, devidamente atualizados. Tornem os autos à SGAP para as




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providências cabíveis, ficando o Superintendente Geral de Administração Penitenciária, autorizado a representar o Estado de Alagoas na celebração do Contrato.

Sem Alteração.

CONCESSÃO DE ELOGIO DA SGAP

CONCESSÃO DE ELOGIO

Louvo aos servidores abaixo relacionados, componentes da Equipe ‘E” da Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira – PMBCO, por terem no dia 11 de junho 2011, descoberto um túnel no módulo IV, evitando uma fuga em massa na referida Unidade Prisional, demonstrando profissionalismo e presteza desses referidos servidores.

SERVIDOR MAT FUNÇÃO

Alexandre Oliveira de Andrade 46.662-0 Agente Penitenciário Alexsandro de Araújo Barros 46.680-8 Agente Penitenciário Ana Isabel Santos Bezerra 29.761-5 Agente Penitenciário Anna Paula Pereira da Silva 45.064-2 Agente Penitenciário Artur Ricardo dos Santos 53.191-0 Agente Penitenciário Bruno Sampaio Bezerra da Silva 46.672-7 Agente Penitenciário Clístenes Luiz de Oliveira Silva 44.597-5 Agente Penitenciário Dalmo de Souza Machado 44.651-3 Agente Penitenciário Edson Guedes de Araújo Filho 44.241-0 Agente Penitenciário Fábio Alessandro Mendes Matos 46.778-2 Agente Penitenciário Halisson Guimarães Amorim 47.104-6 Agente Penitenciário Janaina Maria Damião da Silva 46.725-1 Agente Penitenciário José Walberto Oliveira de Araújo 47.403-7 Agente Penitenciário Luiz Gabriel Oliveira Matias 30.044-6 Agente Penitenciário Michel Ângelo de Queiroz 44.608-4 Agente Penitenciário Reginaldo Barbosa Guilherme 44.562-2 Agente Penitenciário Tércio Ricardo de Vasconcelos Cavalcante 53.318-1 Agente Penitenciário Valdênica Iris da Silva Santiago 50.609-5 Agente Penitenciário Valtércio Ramos Barbosa da Silva 53.215-0 Agente Penitenciário

Publique-se. Maceió, 19 de setembro de 2011.



TERCEIRA PARTE (Assuntos de Pessoal)

SEGUNDA PARTE (Escalas de Serviços e de Operações)




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CONCESSÃO DE ELOGIO

Louvo as servidoras abaixo relacionadas pela maneira proativa e eficiente que as mesmas estão administrando o Estabelecimento Prisional Santa Luzia – EPSL, propiciando às reeducandas e à coletividade mecanismos de ressocialização, tal como o evento ocorrido no dia 02 de setembro de 2011 onde as reeducandas tiveram a oportunidade de ganhar um tratamento de beleza em decorrência bom comportamento ao longo do mês de agosto, bem como, pelo planejamento e execução da apresentação ocorrida no dia 15 de setembro que teve por finalidade comemorar o aniversário de Emancipação Política do Estado de Alagoas.

SERVIDOR FUNÇÃO

Ludmilla de Macedo de Holanda Gerência Geral de Unidade Penitenciária Nadja Maria da Silva Gerência de Segurança de Unidade Penitenciária Maria Aparecida da Silva Gerência do Núcleo Administrativo de Unidade Penitenciária Samara Veluma L. de Oliveira Veras Gerência do Núcleo de Serviços Penais

Publique-se. Maceió, 19 de setembro de 2011.


Superintendente Geral de Administração Penitenciária I – Atos do DOE do dia 21 de setembro de 2011 – SEGESP – fls. 14.

SECRETARIA DE ESTADO DA GESTÃO PÚBLICA – SEGESP

A SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA, DA SECRETARIA DE ESTADO DA GESTÃO PÚBLICA, DRA. RICARDA PONTUAL CALHEIROS, exarou em data de 19 de setembro de 2011, o seguinte despacho: PROC. 2100-671/11 - RICARDO ALEXANDRE VERAS LIRA - Com base no entendimento da Procuradoria Geral do Estado por intermédio do Parecer PGE/PJ nº 06/2011 às fls.19/23, aprovado pelo Despacho PGE/GAB nº 2895/2011 às fls.24, indefiro o pedido de alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade. Devolvam-se os autos à Intendência Geral do Sistema Penitenciário para dar ciência ao requerente, evoluindo à Coordenadoria Setorial da Gestão de Documentação desta Pasta para arquivamento. Publique-se.

_______________________________________________NOTAS

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO RESSOCIALIZADOR É PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL

Documento é um instrumento fundamental para funcionamento da nova unidade

QUARTA PARTE (Assuntos Gerais e de Administração)




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Participação de atividades físicas é umas das rotinas do Núcleo

Publicado no Diário Oficial desta terça-feira (20), a Portaria Nº 174/Sgap/2011, que aprova o Regimento Interno do Núcleo Ressocializador da Capital. No documento é possível encontrar as atribuições dos funcionários da unidade, objetivos do Núcleo, além de uma série de procedimentos a serem seguidos pelos servidores da mais nova unidade do sistema prisional de Alagoas.

Segundo a gerente geral do Núcleo Ressocializador, Fernanda Aranda, com a publicação do Regimento Interno

vamos acelerar o processo de seleção. “Hoje, estamos com 41 internos no Núcleo, e continuamos com a seleção de novos reeducandos até o preenchimento das 150 vagas disponíveis”, afirmou.

Antes da inauguração – no dia quatro de agosto - um amplo treinamento preparou servidores da

Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) para as especificidades da nova unidade. A publicação da portaria foi uma forma de oficializar todas as normas que já estavam sendo aplicadas para o pleno funcionamento do Núcleo.

Dois reeducandos já foram excluídos do projeto por quebra de contrato. De acordo com a gerente geral, os

reeducandos que infringirem as regras contratuais vão passar pelo julgamento de uma comissão multidisciplinar formada por sete pessoas. Caso a comissão dê parecer negativo para a estadia do reeducando no Núcleo, ele retornará para a unidade de origem. Regimento de Respeito - Segundo o regimento, o Núcleo Ressocializador da Capital tem como objetivos promover a reintegração social dos apenados, através da educação, profissionalização, capacitação dos presos em custódia, trabalho e prática desportiva. A prestação de assistência jurídica, psicológica, social, médica, odontológica, religiosa e material. Prestação de assistência social aos familiares dos internos quando necessário, e outras atividades correlatas ao processo de reintegração social.

Mas, ainda de acordo com as normas, para fazer parte do projeto o reeducando tem, entre outras obrigações, de

cuidar do ambiente coletivo e dos espaços de convivência comum, manter bom relacionamento com outros internos. É preciso também ter consciência sobre o exercício das atividades individuais e coletivas, manter o asseio

pessoal e do ambiente em que vive, manter os alojamentos sempre abertos para permitir acesso ao seu interior e participar de assembléias realizadas semanalmente pela Comissão Técnica do Projeto.

“Realizamos reuniões semanalmente, onde discutimos e consideramos todos os aspectos comportamentais dos

reeducandos. Caso algum custodiado tenha infringido qualquer regra, debatemos e decidimos a melhor atitude a ser tomada.”

“Levamos em conta o histórico do apenado e o tipo de infração cometida para aplicar uma punição. Essa punição

pode ser feita em forma de advertência ou até expulsão do projeto, dependendo do tipo de transgressão”, destacou Fernanda Aranda.

ALAGOAS TERÁ CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA

Para o superintendente geral Carlos Luna, projeto dará uma nova dinâmica ao sistema prisional




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Projeto do Centro de Ressocialização foi discutido durante reunião com governador O Governo do Estado discutiu, nesta terça-feira (20), o projeto do Centro Integrado de Ressocialização de

Alagoas, que deve ser construído através de uma Parceria Público-Privada (PPP), coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande). Na ocasião, o governador Teotonio Vilela Filho conheceu o complexo penitenciário de Pernambuco, que será inaugurado no final deste ano.

Para dar celeridade à formatação da PPP, o Governo, através Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), fez o

levantamento dos dados sobre a população carcerária, como o custeio por interno e a projeção de crescimento do número de reeducandos. A estimativa é que o Complexo conte com cerca de 1.700 vagas. Além disso, a Seplande tem recebido empresários responsáveis pela implantação de PPPs de sistemas penitenciários em outros estados, no intuito de definir o modelo ideal para Alagoas.

Durante a reunião, também foram apresentados possíveis municípios para a construção do Complexo, próximos

a Maceió. “Estamos analisando as necessidades de Alagoas e projetos diversos para que possamos inaugurar este Centro até 2014”, afirmou o governador Teotonio Vilela Filho.

O secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, afirmou que o objetivo do

sistema é promover a reinserção do interno na sociedade. Nesse sentido, ele reforçou que o Estado analisa a possibilidade de implantação de dois diferentes tipos de modelo, sendo o primeiro com uma área de produção agrícola e outro industrial.

Segundo o secretário de Estado da Defesa Social, Coronel Dário Cesar, o Centro de Ressocialização irá

transformar a realidade do sistema prisional alagoano. “Esta PPP é o que há de melhor em termos de concepção. É importante conhecermos a experiência de outros estados, mas estamos trabalhando para definirmos o projeto adaptado a nossa realidade”, frisou.

O projeto de Pernambuco, selecionado por um jornal inglês como um dos 100 empreendimentos de maior

importância na área social, foi apresentado pelo presidente da empresa Advance, responsável pela construção do complexo penitenciário, Eduardo Fialho. Com 3.126 vagas para internos, a área de 75 hectares conta com duas unidades de regime semiaberto, três unidades de regime fechado, escolas, bibliotecas, ala médica e uma área produtiva predominantemente agrícola e parte industrial.

As unidades da penitenciária são equipadas com um sistema eletrônico de segurança que permite o

monitoramento e controle do acesso e circulação interna. Todo o complexo será ligado através de um sistema gestor, disponível a todo o Estado, que irá fornecer os dados dos internos e de visitantes, bem como as ocorrências diárias.

“Este é um projeto reconhecido como uma obra social em todo o país. Com uma segurança funcional,

circulações restritas e facilidade para vigilância, o Centro custou aproximadamente R$ 300 milhões. O pagamento pelo Estado será diluído em 20 anos, com financiamento garantido pelo Banco do Nordeste (BNB)”, destacou Fialho.

Em Alagoas, a PPP do Centro Integrado de Ressocialização se dará sob forma de concessão administrativa. O

investimento será feito em sua totalidade pelo setor privado, e a empresa será contratada através de processo licitatório. O pagamento será realizado em parcelas mensais, por um período que será posteriormente definido.

Ao final do encontro, o secretário Luiz Otavio Gomes afirmou que o projeto do Centro Integrado de

Ressocialização, após elaborado, será discutido com a sociedade, de forma participativa. A estimativa é que a conclusão da obra aconteça em março de 2014.

Também participaram do encontro os secretários Herbert Motta (Trabalho, Emprego e Qualificação

Profissional); Maurício Toledo (Fazenda); o superintendente geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna (Defesa Social), e os secretários-adjuntos Fernando Nunes (Infraestrutura) e Ricarda Tenório (Gestão Pública).




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ESTUDO REVELA A REALIDADE DE MULHERES APÓS O CÁRCERE

Mercado de trabalho restringe vagas, analisa pesquisadora

Convênios com empresas públicas e privadas: caminho certo para volta ao mercado de trabalho

Ressocializar e reinserir o ex-reeducando no mercado de trabalho é uma das atribuições da Administração

Penitenciária. Convênios com empresas públicas e privadas foram e estão sendo criados para que presos do regime semiaberto possam trabalhar. Essa política aplicada no sistema prisional alagoano vem dando bons resultados e diminuindo a reincidência criminal.

Desde 2001 que há, no sistema prisional alagoano, uma política destinada a inserção de reeducandos no mercado

de trabalho. São iniciativas que hoje garantem emprego a 135 deles, sendo 117 homens e 18 mulheres. Considerando que a população carcerária de Alagoas é estimada em 2.500 presos, os números mostram a quase absoluta falta de oportunidades para a quantidade de pessoas que saem do sistema todos os meses.

Pela distribuição das vagas, vê-se que a realidade pós-cadeia é ainda mais difícil para as mulheres que, cada vez

em maior número, caem no mundo da criminalidade. A população carcerária feminina é estimada em 120 presidiárias. O preconceito é um dos maiores problemas que essas mulheres enfrentam ao conquistarem a liberdade condicional.

A situação se agrava pela falta de qualificação profissional. As poucas oportunidades que surgem garantem

vagas na área de serviços gerais, como serviçais, copeiras. Se para a população em geral os sistemas estatais de saúde e educação são falhos, para a população carcerária o acesso é praticamente impossível.

“O sentido de reeducação inerente aos processos de reintegração social está praticamente inexistente”, confirma

a professora doutora Elaine Cristina Pimentel Costa, no estudo sobre a realidade das mulheres alagoanas após o cárcere. Durante oito anos, de 2002 a 2010, ela pesquisou o cotidiano e entrevistou mulheres no Estabelecimento Prisional Feminino Santa Luzia, o único do Estado.

Com o apoio da Superintendência Geral de Administração Penitenciária, a pesquisadora, advogada e socióloga

analisou documentos, colheu informações das próprias presas e produziu um estudo cientifico sobre essa realidade. Embora essencialmente acadêmico, o trabalho, intitulado “Enfim, a liberdade: as mulheres e a vivencia pós-cárcere”, traz informações que podem facilmente ser compreendidas no cotidiano da sociedade.

A pesquisa teve como universo 164 mulheres que cumpriam pena de prisão desde a década de 1980 até o ano de

2009. O perfil é de mulheres jovens, na faixa entre 18 e 40 anos de idade, majoritariamente pardas e civilmente solteiras. Todas de baixíssima escolaridade – 81% das pesquisas se declararam analfabetas, alfabetizadas ou com ensino fundamental incompleto.

A professora Elaine Pimentel que, ao contrario do que se possa pensar, a vida na cadeia não está dissociada da

vida fora dela. O vínculo entre as duas realidades, afirma ela, e justamente a expectativa que tem as presas para o momento em que deixarem a cadeia. Dentro da prisão pensam no futuro e nas perdas que terão enquanto submetidas ao cárcere.




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E mais ainda, pensam no tortuoso caminho ate conseguir uma ocupação rentável. Pela baixa escolaridade a maioria exerce atividades domesticas ou outras que não carecem de conhecimentos formais ou técnicos., essa realidade, conforme o estudo, somada ao fato de o sistema prisional não atender as normas de reinserção, limita vagas no mercado de trabalho.

Empregadores ainda preferem homens

SISTEMA PRISONAL ALAGOANO TENTA RERVERTER OPÇÃO NOS CONVÊNIOS FIRMADOS COM INSTITUIÇÕES; REINCIDÊNCIA É PRATICAMENTE ZERO

Até mesmo órgãos estatais que firmaram convênio com o Estado para ofertar vagas a reeducandos em liberdade

adotam uma postura de segregação. A preferência é por homens, a quem destinam atividades de capinagem, como no campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Escola Agrotécnica de Satuba. “A Ufal, por exemplo, não aceita mulheres. E isso é muito prejudicial”, afirma a estudiosa Elaine Pimentel.

Na verdade, a preferência por homens não está em nenhuma norma da Ufal, e provavelmente de nenhuma das

demais instituições e empresas, mas na “cabeça” de quem na ponta faz a seleção. A reduzida opção por mulheres é um fator que precisa ser analisado nesses convênios. Ao destacar essa necessidade, Elaine Pimentel destaca o convênio com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), para ela o mais democrático e possibilitador de verdadeira reinserção social.

Chefe de segurança da companhia, Luiz do Santos trouxe para a Casal a idéia de empregar presidiários. “Pela

minha experiência posso afirmar que qualquer ex-presidiário enfrenta dificuldade quando sai da cadeia. Embora acredite que isso é normal, uma forma que a sociedade tem para se defender, acho que eles também precisam de uma oportunidade”. Para Luiz, não há dúvida que voltar ao trabalho é um grande obstáculo para as mulheres.

Responsável pelo programa de convênios, a gerente-geral da Unidade Prisional São Leonardo, Evany Vianei

Soares Cavalcante, tem autoridade para falar sobre o preconceito contra presos. Entre suas responsabilidades está a de buscar ampliação do programa, investindo no convencimento de empresas para, compreendendo a importância de uma nova chance, ofertar vagas em suas atividades.

Segundo Evany, várias empresas foram contatadas e mostraram admiração pelo trabalho realizado, mas querem

sempre um tempo para analisar o processo. “Aos poucos estamos conseguindo quebrar alguns preconceitos, algumas vezes apresentamos o nosso trabalho, por meio de palestras para os funcionários das empresas que se mostram interessadas. Procuramos mostrara que vezes o reeducando só quer uma chance para começar de novo, e quando recebe essa chance agarra-se a ela e muda sua história e de sua família”, testemunha a gerente do São Leonardo.

Nesse trabalho de conscientização ela percebeu que existe, sim, preconceito maior em relação às mulheres.

Quando o programa começou, em 2009, relembra Evany, eram 63 homens e apenas uma mulher. “Hoje temos 18 mulheres e mais seis vagas a serem preenchidas no convênio Ufal. Consideramos uma vitória já que tínhamos certa resistência para colocarmos mulheres nesse convênio”, acrescenta a gerente do São Leonardo.

Atualmente são mantidos seis convênios com instituições públicas e uma privada, beneficiando 135

reeducandos, sendo117 homes e 18 mulheres. Eles exercem atividades de serviços gerais, jardinagem, auxiliar administrativo, mecânico, pintor, pedreiro, manutenção, copeira, entre outras. A gerente Evany destaca como positivo a baixa reincidência entre aqueles que ganham uma oportunidade de trabalho.

“Entre os homens fica em torno de 2 a 3 por cento, e as que aconteceram não estavam relacionadas ao trabalho

ou no horário de expediente. Não tivemos nenhuma reincidência com relação às mulheres”, ressalta, revelando que a remuneração está entre um salário mínimo e R$ 870, mais vale transporte. Os presos e presas que trabalham têm o acompanhamento do gerente de segurança e de fiscais. São agentes penitenciários que intermedeiam o relacionamento entre a Colônia Agroindustrial e as empresas.

As intervenções do poder público são essenciais, pois, como mostra a pesquisa da professora-doutora Elaine Pimentel, o tráfico de drogas é o delito onde tem crescido a participação feminina em Alagoas.




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O segundo crime mais cometido pelas mulheres que estão no Santa Luzia é o homicídio, seguido, também numa onda de crescimento, de delitos como furto, roubo e formação de quadrilha. Levadas à prisão, passam ali menos de quatro anos, em média. O estudo mostrou que apenas 7,32% delas estudaram durante o cárcere e 30,49% participaram de cursos oferecidos.

Mas um número decisivo delas interessou-se pelo trabalho na prisão. Limitadas pela falta de educação formal e

conhecimentos técnicos, mas estimuladas pela remuneração e redução da pena, 78,66% das prisioneiras trabalharam internamente.

A chance de uma nova vida, após prisão

Funcionária da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), onde exerce as funções de auxiliar de secretária e

recepcionista, Andréa Maria de Andrade, de 28 anos, chega ao trabalho às 7h15 todos os dias, depois de deixar a filha, de 14 anos, na escola. Quem chega à área da presidência da companhia, onde Andréa é lotada, nada vê de diferente na jovem, que trata a todos com delicadeza e atenção.

As palavras bem pronunciadas indicam que está ali uma funcionária cortês, educada e, principalmente,

capacitada a encaminhar quem chega ao setor ou servidor responsável pela solução do problema que veio resolver. Todavia, Andréa Maria de Andrade é uma mulher condenada a 20 anos de prisão, em regime fechado, por crime

de homicídio. Está em liberdade condicional, beneficiada pela progressão de regime. O bom comportamento, o trabalho, a participação em cursos e a capacidade de liderança garantiram a ela o direito legal de passar para o regime semi-aberto.

Andréa é uma das 18 mulheres beneficiadas pelos convênios que o sistema prisional firmou visando garantir uma oportunidade no mercado de trabalho a quem deixa suas dependências pela porta da frente. Sertaneja de Batalha, de onde saiu para morar no município de São Sebastião, a jovem chegou a Maceió em 1997, aos 14 anos. Aqui enquanto estudava, trabalhou como doméstica por cerca de sete meses.

Em 1999, passeando na praia da Jatiúca, conheceu um italiano de 54 anos. Em menos de uma semana partia com

ele para a Europa, onde ficou por seis meses. Empresário, rico, o italiano tinha residência fixa em Maceió. Aqui assumiu Andréa e a filha que ela teve aos 14 anos. A relação durou cerca de três anos. Meses depois, ela conheceu um engenheiro aposentado, também de 54 anos, e passaram a viver juntos. Tempos depois Andréa descobriu que o companheiro era bissexual, e tinha relação fixa com um jovem. Surpreendida, pediu a ele que optasse, pois não aceitaria o triângulo amoroso. Em seu relato, a jovem diz que o engenheiro insistia em ter os dois relacionamentos e se recusava a aceitar o fim que ela impusera.

Ao descobrir que a jovem estava namorando, o engenheiro decidiu matar o “concorrente”. Este, então, decidira

agir primeiro, e, segundo ela, executou o engenheiro. Em outubro de 2002, considerada pivô do homicídio, e tendo assumido a culpa pelo crime, a jovem foi presa e condenada, ficando cinco anos encarcerada. No Santa Luzia, Andréa decidiu investir no retorno à liberdade. “Fiz vários cursos na prisão. Tudo o que aparecia eu me interessava e me dedicava”, conta a jovem.

Ao deixar o regime fechado, em maio de 2007, Andréa gastou sapatos percorrendo empresas para apresentar-se

como candidata a um emprego. “Não conto as vezes que, depois de pedirem a minha certidão criminal, a vaga sumia de repente”, conta.

Sua chance surgiu com o convênio que a Intendência Penitenciária firmou, inicialmente, com a Escola

Agrotécnica de Satuba. Ela foi trabalhar na capinagem e em serviços gerais na escola até que, há cerca de uma no, a gerente Evany Vianei lhe indicou para a Casal. “Aqui é um dos melhores lugares para a gente trabalhar. Temos oportunidade de crescer, de fazer cursos. Estou muito feliz e agradecida”, afirma ela.

Andréa revela que está se organizando para retomar os estudos. Seu sonho é formar-se em Direito. “Quero ser advogada”, afirma. Ela destaca o apoio que recebeu da Comissão Pastoral Carcerária durante a prisão.




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Mas o bom currículo e o apoio da Pastoral não impediram que Andréa enfrentasse preconceito no pós-cárcere. “A sociedade pode ajudar a reduzir a criminalidade dando a quem sai do sistema uma chance. Lá tem muita gente boa, que tudo que quer é a oportunidade de voltar a ter dignidade e o respeito da família”.

Estado não prepara presidiárias para o mercado de trabalho

INVESTIMENTOS EM CURSOS PROFISSIONALIZANTES SÃO INCIPIENTES

São poucos os projetos destinados à profissionalização e à qualificação das presidiárias alagoanas preparando-as

para a reconquista da liberdade. Aqui, nem mesmo as condições para a progressão de pena são cumpridas. No sistema prisional de Alagoas, os presos, homens e mulheres, passam direto do regime fechado para o aberto.

A professora Elaine Pimentel afirma que a inexistência do regime semiaberto (quando o preso trabalha o dia fora

da unidade, retornando a ela após o expediente) é questionável não somente pela forma abrupta como as mulheres voltam ao convívio social, mas também pelo tempo de cumprimento da pena. Para ganhar a liberdade basta que a reeducanda cumpra quatro anos de prisão.

“Penas altas não passam de mera ficção. Elas produzem efeitos sobre a população, suscitando uma aparente

sensação de justiça, mas na realidade não são realmente cumpridas”, escreve a pesquisadora. Porém, não é exatamente o tempo de prisão que elas cumprem o questionamento a ser feito. “O que a sociedade precisa é pensar e se debruçar sobre a forma como vivem essas mulheres durante o encarceramento”, propõe Elaine Pimentel.

Investimentos em cursos profissionalizantes para a população carcerária é política do governo federal, que tem

diversos programas e recursos à disposição dos Estados. Mas em Alagoas essa diretriz governamental é ainda incipiente. A mais recente beneficia a população carcerária masculina da capital que em julho último, ganhou um Núcleo Ressocializador. Inspirado em projeto desenvolvido na Espanha, a experiência é conhecida como Módulos de Respeito. A nova unidade abriga somente reeducandos condenados que vão estudar e trabalhar nas oficinas de laborterapia.

Outra iniciativa de profissionalização de presos veio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), cujo presidente, empresário José Carlos Lyra de Andrade defende políticas efetivas de ressocialização como caminho para o fim da violência. Ao inaugurar dentro do sistema prisional uma unidade da Indústria de conhecimento, programa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que beneficia a população, ele manifestou crença na recuperação dos presos.

“Todos merecem uma segunda chance. É necessário, apenas, que seja processada uma real avaliação daqueles que podem, em determinado momento, voltar para a vida e conviver como os demais cidadãos”, afirmou José Carlos Lyra. A contribuição da Fiea levou ao sistema um centro multimídia equipado com dez computadores conectados à internet e mais de mil livros, CDs, DVDs, gibis, jornais e revistas. Os reeducandos passaram a ter acesso ao reconhecimento e à inclusão digital, orientados por instrutores treinados pelo Sesi/AL.

JULGAMENTO DE SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA

I – Atos dos dias 19 e 20 de setembro de 2011 – IGESP. (Transcrita do DOE do dia 21/09/11 – fls. 21/22)

PROCESSO N° 2100-0726/2011 – PORTARIA N° 041/IGESP/11

Autoridade Julgadora: Ten Cel QOC PM CARLOS ALBERTO LUNA DOS SANTOS

QUINTA PARTE (Assuntos Disciplinares)




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Comissão Processante: RÍDINA LÚCIA GONÇALVES MOTTA - Presidente ALEXANDRE DOOWEL DA SILVA - Membro ANTONIO HENRIQUE RIBEIRO GUEDES – Membro Irregularidades: Apurar a fuga dos reeducandos custodiados pelo Presídio de Segurança Média de Maceió Professor Cyridião Durval e Silva no dia 28 de março de 2011. Face ao apurado na Sindicância Administrativa, este Superintendente Geral de Administração Penitenciária RESOLVE:

I – Concordar com o Relatório da Comissão Sindicante às fls. 114 a 119, o qual opinou pelo ARQUIVAMENTO dos presentes autos, por não haver vislumbrado qualquer ilícito administrativo na conduta dos servidores quando da fuga dos seis reeducandos do Presídio de Segurança Média Professor Cyridião Durval de Oliveira e Silva;

II – Recomendar – aos Gerentes Gerais das Unidades Prisionais do Estado de Alagoas que atentem-se ao que

dispõe a Portaria nº 163/SGAP/11 de 09 de setembro de 2011, quanto aos procedimentos que devem ser adotados no caso de fuga ou evasão de reeducandos que resultem em danos ao patrimônio público ou êxito na captura;

III– Arquivar os autos da referida Sindicância Administrativa na Corregedoria/SGAP. DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. Gabinete do Superintendente Geral de Administração Penitenciária, Maceió-AL, 20 de setembro de 2011.

CARLOS ALBERTO LUNA DOS SANTOS – Ten. Cel. QOC PM


Maceió, 21 de setembro de 2011.

___________________________________________________________________ CARLOS ALBERTO LUNA DOS SANTOS – Ten Cel QOC PM Superintendente Geral de Administração Penitenciária

Confere com o original. ______________________________________________________________________ MARCOS SÉRGIO DE FREITAS SANTOS – Ten Cel QOC PM Superintendente Geral Adjunto de Administração Penitenciária

boletim interno nº 178/2011 – sgap – maceió, 21 de ... - 21.09.11.pdf · ... seds...

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