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1 N° 36/07 14/12/07 ÍNDICE 1. Notícias de interesse da PGE....................................................1 a 7 2. Biblioteca...............................................................................7 a 9 3. Legislação............................................................................9 a 10 4. Jurisprudência....................................................................10 a 13 5. Eventos.............................................................................13 a 22 1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE Juiz decide haver litispendência entre mandado de segurança e ação de rito ordinário O juiz de direito da 3ª Vara da Fazenda Estadual da Comarca de Goiânia, Dr. Ari Ferreira de Queiroz, reconhecendo haver litispendência entre mandado de segurança e ação sujeita ao rito ordinário, revogou anterior decisão que havia impedido o seqüestro de verbas públicas do município de Montevidiu destinadas ao pagamento de precatório de cerca de R$8.6 milhões, em que figura como credora a empresa Mineração de Calcário Montevidiu Ltda. A sentença ainda condenou o município de Montevidiu a pagar 30 mil de honorários advocatícios, na proporção de 2/3 para o advogado da litisconsorte e 1/3 para os procuradores do Estado de Goiás. O município foi condenado, ainda, a arcar com a pena da litigância de má-fé por ter ocultado a litispendência (repetição da ação judicial já proposta anteriormente e ainda pendente de julgamento). Revisão de precatório gera economia de oito milhões de reais ao Estado de Goiás O TRT-18ª Região, em decisão inédita, conheceu e deu provimento ao agravo de petição interposto pelo procurador do Estado Dr. José Antônio de Podestá Filho, em processo de precatório originário de ação trabalhista proposta em 1989, onde cerca de cinqüenta servidores pleiteavam o recebimento de diferenças salariais decorrentes de “gatilhos” e “URPs” previstas nos planos econômicos “Cruzado” e “Bresser”, do Governo Federal. Existiam graves erros de conta no laudo apresentado pelo Perito, que passaram desapercebidos das partes e do Juízo, gerando a expedição de precatório com valores muito acima do efetivamente devido pelo Estado. Com o provimento do recurso, houve uma redução da ordem de 96,34%, correspondente a R$ 7.905.369,48 (sete milhões,

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N° 36/07 14/12/07

ÍNDICE

1. Notícias de interesse da PGE....................................................1 a 7 2. Biblioteca...............................................................................7 a 9

3. Legislação............................................................................9 a 10

4. Jurisprudência....................................................................10 a 13

5. Eventos.............................................................................13 a 22

1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

Juiz decide haver litispendência entre mandado de segurança e ação de rito ordinário

O juiz de direito da 3ª Vara da Fazenda Estadual da Comarca de Goiânia, Dr. Ari Ferreira de Queiroz, reconhecendo haver litispendência entre mandado de segurança e ação sujeita ao rito ordinário, revogou anterior decisão que havia impedido o seqüestro de verbas públicas do município de Montevidiu destinadas ao pagamento de precatório de cerca de R$8.6 milhões, em que figura como credora a empresa Mineração de Calcário Montevidiu Ltda. A sentença ainda condenou o município de Montevidiu a pagar 30 mil de honorários advocatícios, na proporção de 2/3 para o advogado da litisconsorte e 1/3 para os procuradores do Estado de Goiás. O município foi condenado, ainda, a arcar com a pena da litigância de má-fé por ter ocultado a litispendência (repetição da ação judicial já proposta anteriormente e ainda pendente de julgamento).

Revisão de precatório gera economia de oito milhões de reais ao Estado de Goiás

O TRT-18ª Região, em decisão inédita, conheceu e deu provimento ao agravo de petição interposto pelo procurador do Estado Dr. José Antônio de Podestá Filho, em processo de precatório originário de ação trabalhista proposta em 1989, onde cerca de cinqüenta servidores pleiteavam o recebimento de diferenças salariais decorrentes de “gatilhos” e “URPs” previstas nos planos econômicos “Cruzado” e “Bresser”, do Governo Federal. Existiam graves erros de conta no laudo apresentado pelo Perito, que passaram desapercebidos das partes e do Juízo, gerando a expedição de precatório com valores muito acima do efetivamente devido pelo Estado. Com o provimento do recurso, houve uma redução da ordem de 96,34%, correspondente a R$ 7.905.369,48 (sete milhões,

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novecentos e cinco mil, trezentos e sessenta e nove reais e quarenta e oito centavos).

Sidnei Beneti e Jorge Mussi são empossados como ministros do STJ

O Superior Tribunal de Justiça já conta com dois novos ministros: Sidnei Agostinho Beneti e Jorge Mussi foram empossados no último dia 12 nas vagas decorrentes das aposentadorias dos ministros Carlos Alberto Menezes Direito e Castro Filho.

A sessão solene de posse, realizada no pleno da Corte e conduzida pelo presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, reuniu autoridades dos três Poderes, representantes da sociedade e do corpo diplomático. O vice-presidente da República, José Alencar, representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia também foi prestigiada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Alberto Menezes Direito, e pelo subprocurador-geral da República Aroldo Ferraz da Nóbrega, representando o Ministério Público da União.

No discurso de boas vindas, o presidente do STJ destacou a trajetória profissional dos novos ministros e a valiosa contribuição que trarão à luta por uma justiça cada vez mais acessível, ágil, eficaz e transparente. “Ambos são profissionais que amealharam vasta experiência nos caminhos do Direito e da Justiça, efetivamente identificados com a função judicante e irmanados com os interesses do Poder Judiciário”, ressaltou.

Sidnei Beneti e Jorge Mussi foram conduzidos à tribuna do Pleno, onde prestaram o juramento de compromisso constitucional, pelos ministros Nilson Naves, Napoleão Nunes Maia, Francisco Peçanha Martins e Herman Benjamin.

Perfis

Sidnei Agostinho Beneti (SP) foi escolhido com 14 votos em terceiro escrutínio. Nascido em Ribeirão Preto (SP), 63 anos, o desembargador é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, formado em 1968. Juiz de carreira, Beneti ingressou na magistratura em 2º lugar entre 84 aprovados; tomou posse como desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo em 3/8/1995. Doutor em Direito Processual pela USP, é professor titular de Direito Processual Civil da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo.

Natural de Florianópolis, capital catarinense, Jorge Mussi, 55 anos, foi o primeiro nome eleito pelos ministros do STJ. Teve 19 votos. Ele é formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Na década de 80, foi procurador-geral do município de Florianópolis (SC) e exerceu o cargo de juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Em 1994, ingressou no Tribunal de Justiça de seu estado (TJ/SC), onde atuou nas áreas civil e criminal. Entre fevereiro de 2004 e fevereiro de 2006, presidiu o TJ/SC, chegando a substituir o governador no cargo de chefe do Estado.

Fonte: STJ, acesso em 12/12/07.

Suspensa a decisão que igualou subsídios de delegados aos de defensores públicos

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, suspendeu os efeitos de uma decisão que igualou os subsídios de três delegados da Polícia Civil do Piauí aos dos defensores públicos do estado. O pagamento da diferença havia sido obtido num mandado de segurança e equivaleria a R$ 7 mil para cada delegado.

Inicialmente, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ/PI) concedeu a equiparação de vencimentos entre ambas as carreiras. Considerou que os delegados de polícia de carreira são bacharéis em Ciências Jurídicas e foram aprovados em concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e curso de formação em Academia de Polícia. Amparado nos artigos 241, 135 e 39 (parágrafo 1º) da Constituição Federal, o TJ/PI enxergou a possibilidade de isonomia com os defensores públicos estaduais.

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Ocorre que, a partir desse mandado de segurança, três delegados obtiveram no TJ/PI uma segunda decisão que lhes garantiu a implantação, em seus contra-cheques, dos subsídios recebidos pelos defensores públicos, e não a isonomia de vencimentos, conforme a decisão anterior.

No STJ, o Estado do Piauí pediu a suspensão dessa equiparação. Baseou-se na alegação de que haveria lesão à ordem e à economia públicas. Argumentou que não existiria paridade absoluta salarial, mas apenas isonomia de vencimentos entre as categorias. De acordo com o pedido, seria evidente o potencial efeito multiplicador da decisão, frente à grande diferença dos vencimentos que poderia exigir-se ser aplicada a todos os delegados.

O presidente do STJ identificou, no caso, potencialidade lesiva à ordem pública, na medida em que a decisão do TJ/PI “fere de forma flagrante os princípios da moralidade e da legalidade (...) que também norteiam a atividade do julgador quando este equipara subsídios de servidores públicos de carreiras distintas, em típica atuação administrativa e legislativa”.

O ministro Barros Monteiro advertiu, ainda, para o efeito multiplicador da decisão, que pode incentivar o mesmo pleito em relação aos demais membros da carreira, não só do Piauí, como de outros estados, o que provocaria lesão concreta ao erário por não existir previsão legal e orçamentária para a equiparação.

A Corte Especial do STJ já julgou caso semelhante, também procedente do Piauí, quando defensores públicos tentaram obter judicialmente a equiparação da remuneração com os membros do Ministério Público local (SS 1618).

Fonte: STJ, acesso em 12/12/07.

Adicional noturno é devido mesmo que jornada se inicie em horário diurno

O adicional noturno, em regime compensatório de 12X36 horas, é devido ao trabalhador, mesmo que a jornada seja iniciada em horário diurno. Foi o que decidiu a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao julgar o recurso de um grupo de empregados do Hospital Nossa Senhora da Conceição, do Rio Grande do Sul.

Os funcionários entraram com reclamação trabalhista na 3ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, em maio de 2004, informando, entre outros, que o adicional noturno de 50% não lhes era pago após as horas que excediam às cinco da manhã. A decisão lhes foi favorável.

O hospital recorreu, e o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) excluiu da condenação o pagamento do adicional noturno no período laborado após as cinco horas da manhã, ao entendimento de que o trabalho diário que não se realiza integralmente em horário noturno não dá direito à percepção do respectivo adicional pelo trabalho em horário não cumprido exclusivamente no período considerado noturno, ou seja, entre as 22h e 5h do dia seguinte. O Regional excluiu da condenação o adicional após as 5h e considerou prejudicado o recurso ordinário dos empregados.

Os empregados recorreram, alegaram que, por trabalharem das 19h às 7h do dia seguinte, no regime de 12X36, suas atividades se estendiam de 5 às 7 da manhã, sendo-lhes devido o adicional noturno relativo ao tempo trabalhado após as 5 horas, conforme o disposto no parágrafo 5º do artigo 73 da CLT.

Segundo o relator do processo na Segunda Turma, ministro José Simpliciano. Fernandes, o apelo dos empregados é procedente, conforme o que dispõe a Súmula nº 60, II, do TST: "cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas".

O ministro esclareceu ainda que o citado artigo 73 da CLT visa garantir a "higidez física e mental do trabalhador em face da penosidade do labor noturno, no qual o trabalhador despende maior esforço do que aquele que cumpre jornada no período diurno". Assim conheceu o recurso por contrariedade à referida Súmula nº 60.

O relator reformou a decisão, condenou o hospital ao pagamento do adicional noturno após as 5 horas e determinou o retorno do processo para que o Regional

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aprecie o recurso ordinário dos reclamantes, que ficara prejudicado, como entender de direito. O acórdão do ministro José Simpliciano foi votado unanimemente pela Segunda Turma. (RR-444-2004-003-04-00.4)

Fonte: www.infobip.com.br, acesso em 07/12/2007.

Havendo sentença, TRF deve julgar apelo, mesmo que não haja mais interesse da União

Sentença que foi proferida por juiz federal competente, ainda que essa competência mude no curso da ação, deve ter recurso julgado por Tribunal Regional Federal (TRF). A decisão é da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que analisou conflito de competência relativo a um caso de usucapião no município de Florianópolis (SC).

A Emenda Constitucional 46/2005 excluiu do patrimônio da União as ilhas costeiras em que há sede de municípios. Ocorre que, em 2003, em uma ação de usucapião de uma área de quase dois mil metros quadrados na capital catarinense, o juízo da 4ª Vara Federal de Florianópolis proferiu a sentença por haver interesse da União no processo.

Após a redação da EC 46/2005, a União manifestou-se no sentido de que não mais lhe interessaria participar da demanda. Por isso, o TRF da 4ª Região declinou da competência, encaminhando o processo para que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) julgasse a apelação. Da mesma forma, o TJ/SC não entendeu ser o responsável pelo julgamento, já que se trataria de um recurso sobre sentença proferida por juiz federal.

No STJ, foi definida a competência do TRF da 4ª Região para analisar o recurso, já que a sentença foi proferida por juiz federal no exercício de competência regular. O relator, ministro Ari Pargendler, também destacou não haver motivo para que o TRF, julgando a apelação, anule a sentença, já que foi proferida validamente pelo juiz federal. A decisão da Segunda Seção foi unânime.

Fonte: www.infobip.com.br, acesso em 13/12/07.

Indenização por furto de veículo em estacionamento da empresa é ação trabalhista

O pedido de indenização de um empregado que teve veículo furtado do estacionamento da empresa deve ser julgada pela Justiça do Trabalho. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu tratar-se de uma ação resultante de relação de trabalho, já que a área era colocada à disposição pela empresa, para comodidade do empregado.

A Segunda Seção, por maioria, seguiu o voto do relator, ministro Ari Pargendler, que, durante o julgamento, destacou seu ponto de vista de que, por ser algo a mais proporcionado ao empregado pela empresa, o estacionamento pode ser decisivo, até mesmo, para definir-se por determinado emprego em detrimento de outro, especialmente em grandes cidades onde o trânsito é problemático. Acompanharam essa posição os ministros Fernando Gonçalves, Hélio Quaglia Barbosa e Massami Uyeda.

Já o ministro Aldir Passarinho Junior, que foi acompanhado pelo ministro João Otávio de Noronha, entendeu que, como o estacionamento não integra o contrato de trabalho, não representando verba in natura, o pedido de indenização deveria ser julgado na Justiça estadual.

O autor da ação de indenização por danos materiais foi, por algum tempo, empregado de uma empresa metalúrgica de Criciúma (SC). Ele tinha o hábito de deixar sua motocicleta no estacionamento disponibilizado pela empresa, até que o veículo foi furtado enquanto ele trabalhava. O furto ocorreu em outubro de 2004 e o autor afirma que só aconteceu porque a empresa não providenciou segurança necessária aos veículos que ficavam estacionados na área por ela destinada a esse fim. A moto, à época, estava avaliada em R$ 4 mil.

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A ação foi proposta na 2ª Vara Cível de Criciúma, que não se considerou responsável pelo julgamento do caso frente à modificação da competência da Justiça do Trabalho estabelecida na Emenda Constitucional 45/2004. A mudança diz que "as ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho devem ser julgadas pela Justiça do Trabalho".

Por sua vez, o Juízo da 3ª Vara de Trabalho de Criciúma também considerou que não seria o competente para apreciar a questão, por não enxergar, no evento, relação de trabalho. O caso foi encaminhando ao STJ para que decidisse a quem competiria a análise do pedido de indenização.

Fonte: www.infobip.com.br, acesso em 13/12/07.

Câmara examina antecipação de estágio nos cursos de Direito

A Câmara dos Deputados está examinando o Projeto de Lei 1189/07, que antecipa para o terceiro semestre letivo o estágio obrigatório dos cursos de Direito. O objetivo é adiantar o contato com a prática profissional, a fim de permitir que o treinamento seja realizado paralelamente ao estudo teórico dos temas jurídicos. O PL mantém os demais requisitos previstos pelo Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/44). Conforme prevê a lei, o estágio, com duração de dois anos, poderá ser oferecido pelas próprias instituições de ensino superior, pelos Conselhos da OAB ou por instituições jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela Ordem.

Atualmente, o estágio é feito nos últimos semestres, o que, na avaliação do deputado, serve mais "como exploração de mão-de-obra barata do que como aprendizado". O projeto de lei, De autoria do deputado Felipe Maia (DEM-RN), tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Com informações da Agência Câmara.

Fonte: www.oab.org.br/noticias. acesso em 13/12/07.

OAB alerta para possíveis prejuízos caso aprovadas a PEC 12

“Se aprovada a PEC 12 nos moldes em que ela se encontra na próxima quarta-feira, estará se oficializando e legalizando de uma vez o calote público no Brasil”. O alerta foi feito pelo presidente da Comissão de Defesa dos Credores Públicos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o conselheiro federal Orestes Muniz Filho, que teme a aprovação de um texto altamente prejudicial à sociedade e à advocacia dentro da Proposta de Emenda à Constituição nº 12 – a PEC dos Precatórios.

Apesar das diversas vezes em que o relator da PEC 12, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), esteve reunido com a OAB para aperfeiçoar e debater a matéria, apenas pequenas perfumarias foram acrescidas ao projeto original da PEC – de iniciativa do ministro Nelson Jobim, quando este estava à frente do Supremo Tribunal Federal, e com autoria material do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). “O relator acolheu pequenas propostas, mas a espinha dorsal da PEC nº 12, com seu conteúdo altamente danoso para a sociedade, foi mantido”, afirmou Muniz Filho.

Figura do texto atual da PEC 12, por exemplo, a destinação de apenas um percentual das receitas para pagamento dos precatórios judiciais e a decisão de levar a leilão (a ser operado por instituições financeiras) o pagamento dos créditos devidos pelos Estados e municípios. “Esses são dois pontos extremamente graves e que, a nosso ver, promovem um verdadeiro calote da dívida pública”, sentenciou o presidente da Comissão de Defesa dos Credores Públicos da OAB Nacional.

As pequenas alterações que foram feitas ao texto original da PEC e que foram consideradas positivas pela Comissão da OAB foram a inclusão da possibilidade do seqüestro de valores quando o pagamento não for efetuado, a compensação pro meio de tributos e a modificação no que tange à possibilidade de conciliação. Membros tanto da Comissão de Defesa dos Credores Públicos quanto da Comissão Nacional de Relações Institucionais da entidade da advocacia estarão presentes ao Plenário do Senado na próxima quarta-feira.

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Fonte: www.oab.org.br/noticias. acesso em 13/12/07.

OAB define lista sêxtupla para vaga de ministro do STJ

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, anunciou os nomes dos seis advogados escolhidos pelos conselheiros federais da entidade e que irão disputar a vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A lista com os seis nomes será encaminhada amanhã (10) ao presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro. Posteriormente, os ministros do Tribunal reduzirão a lista para três nomes e dentre esses nomes o presidente da República escolherá o futuro integrante da Corte. São os seguintes os nomes dos seis candidatos aprovados pelo Conselho Federal da OAB: Roberto Gonçalves de Freitas Filho (PI), Flávio Cheim Jorge (ES), Marcelo Lavocat Galvão (DF), Orlando Maluf Haddad (SP), Cezar Roberto Bitencourt (RS) e Bruno Espiñeira Lemos (BA).

Fonte: www.oab.org.br/noticias. acesso em 13/12/07.

OAB: bacharel que frauda exame será advogado do crime

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, condenou a possibilidade de quebra de sigilo das provas do 134º Exame de Ordem de São Paulo, descoberta neste sábado pela OAB de São Paulo, e afirmou que o bacharel em Direito que tenta entrar na profissão a partir de fraude certamente será um advogado a serviço do crime. “Quem ingressa nessa profissão a partir de meios fraudulentos comete dois vícios: ausência de qualificação técnica e falta de ética, sendo este último o mais grave”. Por essa razão Britto vem defendendo veementemente a realização do Exame de Ordem unificado, hoje integrado por 25 Estados, faltando, somente, São Paulo e Minas Gerais.

Para a edição atual do exame, a OAB já conta com a adesão do Rio de Janeiro, Santa Catarina e do Paraná. Para o próximo exame, já está confirmada a presença também do Rio Grande do Sul e de Rondônia, totalizando 25 Estados com provas aplicadas em data e com conteúdo unificado até o momento. “Nossa intenção é que, até o final do ano, tenhamos o Brasil todo integrado, uma vez que Minas Gerais já está em diálogos de integração conosco. Consideramos fundamental essa unificação para que haja uma maior segurança nas provas e melhor fiscalização do ensino jurídico brasileiro”, afirmou Cezar Britto.

Tão logo tomou ciência da possibilidade de fraude em questões do 134º exame, o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, telefonou para Cezar Britto e comunicou a sua decisão de suspender o exame. A OAB-SP buscará agora saber onde falhou e quem foi o responsável por tal fraude para que ele possa ser punido exemplarmente. O presidente nacional da OAB lembrou que toda e qualquer seleção pública está sujeita a fraudes, tento citado como exemplos os recentes certames do Ministério Público e da Polícia Rodoviária, descoberta neste final de semana. O que é preciso fazer para se proteger das fraudes, segundo ele, é investir na profissionalização dos organizadores e na segurança das provas.

“Não existe ainda um mecanismo que impeça as fraudes, mas temos que dificultar ao máximo a sua ocorrência. Por isso estamos em busca de um exame unificado, nacional e profissionalizado, para dificultar esse tipo de ação ilegal”, explicou Britto. “Estamos profissionalizando e tornando mais seguro o Exame de Ordem. Nosso combate à fraude tem que ser cada vez mais rigoroso, pois os que atuam em prol da fraude têm se aperfeiçoado cada vez mais”.

O processo de unificação do Exame de Ordem intensificou-se nessa gestão. A partir dele, é possível não só se defender melhor contra a possibilidade de fraudes, mas contar com um controle maior da qualidade dos profissionais e oferecer melhor orientação aos cursos de Direito em funcionamento no Brasil. “Se temos uma única prova, com o mesmo conteúdo em todo o País, temos melhores chances de fiscalizar o conteúdo que está sendo oferecido aos alunos e também de orientar melhor as instituições de ensino, que passam a contar com um comparativo fiel da atividade. Para

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nós, a unificação do Exame de Ordem é fundamental”.

De posse de estatísticas unificadas e computadas de forma uniforme, é possível contar, ainda, com um abalizador nacional do ensino jurídico brasileiro. Tais dados poderão orientar o MEC, os estudantes, a própria OAB e, sobretudo, as instituições de ensino, que conhecerão muito mais a fundo as suas deficiências, podendo saná-las. “O que queremos é a qualificação e a melhora do ensino, não fazer reserva de mercado”.

Com a unificação das provas, a logística de aplicação do exame se dá da seguinte forma: as provas são depositadas em um cofre da Polícia Federal e entregues pela própria Polícia, sempre com revezamento de bancas – sendo uma por região, para que não que não se repita o número de pessoas fazendo a mesma prova.

Fonte: www.oab.org.br/noticias. acesso em 13/12/07.

TJ-GO oferece serviço de cálculo judicial para advogados

Com o objetivo de auxiliar os advogados, o Tribunal de Justiça do Goiás (TJ-GO) disponibilizou o serviço de cálculos judiciais via internet, no endereço eletrônico www.tj.go.gov.br. Ao acessar o link "cálculo judicial" o serviço permite a geração das seguintes planilhas: inventário, multas sobre o salário mínimo e sobre o valor fixo aplicadas em processos criminais.

Fonte: www.oab.org.br/noticias. acesso em 13/12/07.

2. BIBLIOTECA

Código de Processo Civil Comentado à disposição para análise na Biblioteca “Ivan Rodrigues”

A Livraria Jurídica Monte Parnaso (Rua 10, n. 238 Lj.10- Galeria do Ed. Jotabrado, Setor Oeste, encaminhou à PGE a obra “Código de Processo Civil Comentado e Legislação extravagante”, 10. ed., revista, ampliada e atualizada até 1º.10.07 - Editora Revista dos Tribunais, de autoria de Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery. A referida obra ficará à disposição na Biblioteca Ivan Rodrigues para análise.

A referida Livraria informou que, caso exista interesse na aquisição por parte dos procuradores do Estado e advogados da PAJ, será oferecido um desconto especial. A obra sai por R$ 271,00, sendo que o preço no site da Editora é R$ 339,00.

Encontram-se à disposição na BIBLIOTECA ’’IVAN RODRIGUES” as seguintes obras:

1. Os seguintes Suplementos Trabalhistas da LTr:

o 142/07 com artigo intitulado “Possibilidade constitucional e legal de cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade”, de autoria de Luis Fernando Cordeiro.

o 143/07 com artigo intitulado “Possibilidade ou não de recurso da decsão que julga liquidação traalhista”, de autoria de Kanrad Saraiva Mota;

o 144/07 contendo a “Tabela única para atualização de débitos trabalhistas até 30 de novembro de 2007- para 1º de dezembro de 2007.

2. O Boletim de Direito Administrativo N. 12, do mês de dezembro, contendo os seguintes artigos doutrinários:

o CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL: ENTIDADES PÚBLICAS NÃO ESTATAIS, de Carlos Ari Sundfeld e Jacintho Arruda Câmara;

o PODER DE GESTÃO DO ESTADO-MEMBRO, de Uadi Lammêgo Bulos;

o PENHORA COMO PRÉ-REQUISITO DA EXECUÇÃO FISCAL (A), Kiyoshi Harada;

o DECRETO Nº 6.170, DE 25.7.07: BREVE ANÁLISE DAS SUAS INOVAÇÕES E OS

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SEUS REFLEXOS, de Wálteno Marques da Silva e Gustavo Henrique T. da Silva;

o IMPACTOS CONSTITUCIONAIS E FISCAIS DAS CONTRIBUIÇÕES AO REGIME PRÓPRIO DE PRE-VIDÊNCIA - RPPS (OS), de Flavio C. de Toledo Jr;

o OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS E OS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS, de Marcos Juruena Villela Souto.

3. Lançamentos e Publicações:

SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO RAPHAEL DIÓGENES SERAFIM EDITORA UFV Sinopse: Esta obra compreende um estudo aprofundado acerca da possibilidade da aplicação, por analogia, do principio primazia da realidade de fato ao regime de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, insculpido no artigo 37, IX, da constituição da República de 1988. Para atingir esse objetivo, o autor procurou dissecar a natureza jurídica dos institutos nos quais se concentra sua pesquisa: o funcionário de fato, o regime publico especial, o principio primazia da realidade de fato e analogia.

Pesquisa Jurídica - Metodologia da Aprendizagem, Aspectos, Questões e Aproximações Autora: Maria Francisca Carneiro NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 34,40

A Sociedade Pós-Moralista Autor: Gilles Lipovetsky NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 61,20

A Sociedade da Decepção Autor: Gilles Lipovetsky NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 44,00

Propedêutica Jurídica Autores: Paulo Ferreira da Cunha e Ricardo Dip NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 79,00

Miragens do Direito Autor: Paulo Ferreira da Cunha NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 49,00

Direitos Humanos e Fundamentais Autor: Melina Girardi Fachin NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 50,00

Jurisdição e Democracia: uma Análise a partir das Teorias de Jürgen Häbermas, Robert Alexy e Ronald Dworkin Giovani Agostini Saavedra NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 38,00

Direito Natural em Tomás de Aquino Autor: John Finnis NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 38,00

Da Estrutura à Função Autor: Norberto Bobbio NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 86,00

Actual Problema Metodológico da Interpretação Jurídica Vol. 1 Autor: A. Castanheira Neves NÚRIA FABRIS EDITORA

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Preço: R$ 113,00

Pensamento Sistemático e Conceito de Sistema Autor: Claus - Wilhelm Canaris NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 150,00

Vocabulário Jurídico - Español y Latin con traducción al portugués, francés, italiano, inglés y alemán Autor: Eduardo J. Couture NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 152,00

Introdução à Filosofia do Direito e à Teoria do Direito Contemporâneas Autor: A. Kaufmann e W. Hassemer NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 160,00

Hermenêutica - Ed. 70 Autor: Richard E. Palmer NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 97,20

Teoria Geral do Estado Autor: Reinhold Zippelius NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 200,00

Antígona e o Direito Autor: Marcelo Alves NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 25,00

Dicionário de Política 2 Vols. Autor: Norberto Bobbio NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 93,50

Introducción a la Filosofía del Derecho Autor: Hans Welzel NÚRIA FABRIS EDITORA Preço: R$ 88,00

3. LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO FEDERAL

11.605, de 5 DE DEZEMBRO DE 2007 .Institui o Dia Nacional do Teste do Pezinho a ser comemorado no dia 6 de junho de cada ano. 11.606, de 11 DE DEZEMBRO DE 2007. Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor global de R$ 116.624.807,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente. 11.607, de 11 DE DEZEMBRO DE 2007. Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios de Minas e Energia, dos Transportes e das Comunicações, crédito suplementar no valor global de R$ 22.715.795,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.

11.608, de 11 DE DEZEMBRO DE 2007. Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação, da Cultura e do Esporte, crédito suplementar no valor global de R$ 418.445.597,00, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente, e dá outras providências.

11.609, de 11 DE DEZEMBRO DE 2007 .Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de R$ 50.000,00, para os fins que especifica.

11.610, de 12 DE DEZEMBRO DE 2007. Institui o Programa Nacional de Dragagem Portuária e Hidroviária, e dá outras providências.

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DECRETO Nº 6.300, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007. Dispõe sobre o Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo.

DECRETO N 6.301, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007. Institui o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil - e-Tec Brasil.

DECRETO Nº 6.302, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007. Institui o Programa Brasil Profissionalizado.

RESOLUÇÃO N 589, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2007 - Conselho da Justiça Federal. Estabelece diretrizes para o tratamento de processos e investigações sigilosas ou que tramitem em segredo de justiça, no âmbito da Justiça Federal de 1º e 2º graus.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

LEI Nº 16.165, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007 (publicado no D.O. 04-12-07) - Concede reajuste de vencimentos, modifica a composição de cargos do Plano de Carreira dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Goiás e dá outras providências.

LEI Nº 16.166, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2007 (publicado no D.O. 04-12-07) - Concede revisão geral anual da remuneração dos servidores do Ministério Público Estadual, relativa à data-base do mês de maio do ano de 2007 e dá outras providências.

LEI Nº 16.167, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2007 (publicado no D.O. 04-12-07) - Dispõe sobre a estrutura auxiliar específica da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e dá outras providências.

DECRETO Nº 6.695 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 (publicado no Suplemento do D.O. 13-12-07) Altera o Decreto no 6.138, de 12 de maio de 2005, que dispõe sobre o Programa de Participação em Resultados – PPR, no âmbito do IPASGO.

4. JURISPRUDÊNCIA

PROCESSO CIVIL. SINDICATO. ART. 8º, III DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEGITIMIDADE. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DEFESA DE DIREITOS E INTERESSES COLETIVOS OU INDIVIDUAIS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. O artigo 8º, III da Constituição Federal estabelece a legitimidade extraordinária dos sindicatos para defender em juízo os direitos e interesses coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que representam. Essa legitimidade extraordinária é ampla, abrangendo a liquidação e a execução dos créditos reconhecidos aos trabalhadores. Por se tratar de típica hipótese de substituição processual, é desnecessária qualquer autorização dos substituídos. Recurso conhecido e provido. (STF., RE 193503 / SP - SÃO PAULO - Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO Relator(a) p/ Acórdão: Min. JOAQUIM BARBOSA. Julgamento: 12/06/2006 Órgão Julgador: Tribunal Pleno).

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 2. IPTU. Imóvel da União destinado à exploração comercial. 3. Contrato de concessão de uso. Posse precária e desdobrada. 4. Impossibilidade de a recorrida figurar no pólo passivo da obrigação tributária. Precedente. Recurso extraordinário a que se nega provimento. (STF, RE 451152 / RJ - RIO DE JANEIRO - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 22/08/2006 - Órgão Julgador: Segunda Turma.

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. AGRAVO REGIMENTAL. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (IPVA). IMUNIDADE RECÍPROCA. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (ECT). EXAME DA ÍNDOLE DOS SERVIÇOS PRESTADOS. DIFERENCIAÇÃO ENTRE SERVIÇOS PÚBLICOS DE PRESTAÇÃO OBRIGATÓRIA E SERVIÇOS DE ÍNDOLE ECONÔMICA. ART. 150, VI, A, E § 3º DA CONSTITUIÇÃO. Em juízo cautelar, reputa-se plausível a alegada extensão da imunidade recíproca à propriedade de veículos automotores destinados à prestação de serviços postais. Precedentes da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental conhecido e provido. (STF, ACO-AgR 765 / RJ - RIO DE JANEIRO - AG. REG. NA AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA - Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO - Relator(a) p/ Acórdão: Min. JOAQUIM BARBOSA - Julgamento: 05/10/2006 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno).

INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja

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vinculado por relação jurídico-estatutária. (STF. ADI-MC 3395 / DF - DISTRITO FEDERAL - MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - Relator(a): Min. CEZAR PELUSO - Julgamento: 05/04/2006 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno)

Mandado Segurança. 2. Servidor Público. 3. Demissão. 4. Comissão disciplinar presidida por Promotor de Justiça, que se enquadra no conceito lato sensu de servidor público. 5. A demissão da impetrante grávida baseou-se em justa causa. 6. Legalidade do ato de demissão. 7. Ordem indeferida. (STF, MS 23474 / DF - DISTRITO FEDERAL - MANDADO DE SEGURANÇA - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 14/09/2006 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno).

CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 4º DA LEI Nº 11.894, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2003. - A Lei Maior impôs tratamento jurídico diferenciado entre a classe dos servidores públicos em geral e o membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. Estes agentes públicos, que se situam no topo da estrutura funcional de cada poder orgânico da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, são remunerados exclusivamente por subsídios, cuja fixação ou alteração é matéria reservada à lei específica, observada, em cada caso, a respectiva iniciativa (incisos X e XI do art. 37 da CF/88). - O dispositivo legal impugnado, ao vincular a alteração dos subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado às propostas de refixação dos vencimentos dos servidores públicos em geral ofendeu o inciso XIII do art. 37 e o inciso VIII do art. 49 da Constituição Federal de 1988. Sobremais, desconsiderou que todos os dispositivos constitucionais versantes do tema do reajuste estipendiário dos agentes públicos são manifestação do magno princípio da Separação de Poderes. Ação direta de inconstitucionalidade procedente. (STF, ADI 3491 / RS - RIO GRANDE DO SUL- AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - Relator(a): Min. CARLOS BRITTO - Julgamento: 27/09/2006 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno).

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSTO PELO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), COM FUNDAMENTO NO ART. 102, III, "A", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, EM FACE DE ACÓRDÃO DE TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO: PENSÃO POR MORTE (LEI Nº 9.032, DE 28 DE ABRIL DE 1995). 1. No caso concreto, a recorrida é pensionista do INSS desde 04/10/1994, recebendo através do benefício nº 055.419.615-8, aproximadamente o valor de R$ 948,68. Acórdão recorrido que determinou a revisão do benefício de pensão por morte, com efeitos financeiros correspondentes à integralidade do salário de benefícios da previdência geral, a partir da vigência da Lei no 9.032/1995. 2. Concessão do referido benefício ocorrida em momento anterior à edição da Lei no 9.032/1995. No caso concreto, ao momento da concessão, incidia a Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991. 3. Pedido de intervenção anômala formulado pela União Federal nos termos do art. 5º, caput e parágrafo único da Lei nº 9.469/1997. Pleito deferido monocraticamente por ocorrência, na espécie, de potencial efeito econômico para a peticionária (DJ 2.9.2005). 4. O recorrente (INSS) alegou: i) suposta violação ao art. 5o, XXXVI, da CF (ofensa ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido); e ii) desrespeito ao disposto no art. 195, § 5o, da CF (impossibilidade de majoração de benefício da seguridade social sem a correspondente indicação legislativa da fonte de custeio total). 5. Análise do prequestionamento do recurso: os dispositivos tidos por violados foram objeto de adequado prequestionamento. Recurso Extraordinário conhecido. 6. Referência a acórdãos e decisões monocráticas proferidos quanto ao tema perante o STF: RE (AgR) no 414.735/SC, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Eros Grau, DJ 29.4.2005; RE no 418.634/SC, Rel. Min. Cezar Peluso, decisão monocrática, DJ 15.4.2005; e RE no 451.244/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, decisão monocrática, DJ 8.4.2005. 7. Evolução do tratamento legislativo do benefício da pensão por morte desde a promulgação da CF/1988: arts. 201 e 202 na redação original da Constituição, edição da Lei no 8.213/1991 (art. 75), alteração da redação do art. 75 pela Lei no 9.032/1995, alteração redacional realizada pela Emenda Constitucional no 20, de 15 de dezembro de 1998. 8. Levantamento da jurisprudência do STF quanto à aplicação da lei previdenciária no tempo. Consagração da aplicação do princípio tempus regit actum quanto ao momento de referência para a concessão de benefícios nas relações previdenciárias. Precedentes citados: RE no 258.570/RS, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 19.4.2002; RE (AgR) no 269.407/RS, 2ª Turma, unânime, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 2.8.2002; RE (AgR) no 310.159/RS, 2ª Turma, unânime, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 6.8.2004; e MS no 24.958/DF, Pleno, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1o.4.2005. 9. Na espécie, ao reconhecer a configuração de direito adquirido, o acórdão recorrido violou frontalmente a Constituição, fazendo má aplicação dessa garantia (CF, art. 5o, XXXVI), conforme consolidado por esta Corte em diversos julgados: RE no 226.855/RS, Plenário, maioria, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 13.10.2000; RE no 206.048/RS, Plenário, maioria, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. p/ acórdão Min. Nelson Jobim, DJ 19.10.2001; RE no 298.695/SP, Plenário, maioria, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 24.10.2003; AI (AgR) no 450.268/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 27.5.2005; RE (AgR) no 287.261/MG, 2ª Turma, unânime, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 26.8.2005; e RE no 141.190/SP, Plenário, unânime, Rel. Ilmar Galvão, DJ 26.5.2006. 10. De igual modo, ao estender a aplicação dos novos critérios de cálculo a todos os beneficiários sob o regime das leis anteriores, o acórdão recorrido negligenciou a imposição constitucional de que lei que majora

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benefício previdenciário deve, necessariamente e de modo expresso, indicar a fonte de custeio total (CF, art. 195, § 5o). Precedente citado: RE no 92.312/SP, 2ª Turma, unânime, Rel. Min. Moreira Alves, julgado em 11.4.1980. 11. Na espécie, o benefício da pensão por morte configura-se como direito previdenciário de perfil institucional cuja garantia corresponde à manutenção do valor real do benefício, conforme os critérios definidos em lei (CF, art. 201, § 4o). 12. Ausência de violação ao princípio da isonomia (CF, art. 5o, caput) porque, na espécie, a exigência constitucional de prévia estipulação da fonte de custeio total consiste em exigência operacional do sistema previdenciário que, dada a realidade atuarial disponível, não pode ser simplesmente ignorada. 13. O cumprimento das políticas públicas previdenciárias, exatamente por estar calcado no princípio da solidariedade (CF, art. 3o, I), deve ter como fundamento o fato de que não é possível dissociar as bases contributivas de arrecadação da prévia indicação legislativa da dotação orçamentária exigida (CF, art. 195, § 5o). Precedente citado: julgamento conjunto das ADI´s no 3.105/DF e 3.128/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, Red. p/ o acórdão, Min. Cezar Peluso, Plenário, maioria, DJ 18.2.2005. 14. Considerada a atuação da autarquia recorrente, aplica-se também o princípio da preservação do equilíbrio financeiro e atuarial (CF, art. 201, caput), o qual se demonstra em consonância com os princípios norteadores da Administração Pública (CF, art. 37). 15. Salvo disposição legislativa expressa e que atenda à prévia indicação da fonte de custeio total, o benefício previdenciário deve ser calculado na forma prevista na legislação vigente à data da sua concessão. A Lei no 9.032/1995 somente pode ser aplicada às concessões ocorridas a partir de sua entrada em vigor. 16. No caso em apreço, aplica-se o teor do art 75 da Lei 8.213/1991 em sua redação ao momento da concessão do benefício à recorrida. 17. Recurso conhecido e provido para reformar o acórdão recorrido. (STF, RE 415454 / SC - SANTA CATARINA - RECURSO EXTRAORDINÁRIO - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 08/02/2007 Órgão Julgador: Tribunal Pleno)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FIXAÇÃO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA AO EXERCER O JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. A multa por litigância de má-fé deve ser imposta por aquele que detém o juízo definitivo de admissibilidade do recurso. O exame da admissibilidade levado a efeito pelos tribunais inferiores tem natureza provisória e deve cingir-se à análise dos pressupostos genéricos e específicos de recorribilidade do extraordinário. Embargos de declaração acolhidos para excluir a multa imposta pelo Tribunal de origem. (STF AI-AgR-ED 414648 / RS - RIO GRANDE DO SUL - EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA - Julgamento: 21/02/2006 - Órgão Julgador: Segunda Turma).

CRIME ELEITORAL - DELITO DE DESOBEDIÊNCIA (ART. 347 DO CÓDIGO ELEITORAL) - ALEGAÇÃO DE FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A INSTAURAÇÃO DA PERSECUÇÃO PENAL - POSSIBILIDADE DE CONTROLE JURISDICIONAL, MESMO EM SEDE DE "HABEAS CORPUS", PORQUE LÍQUIDOS OS FATOS SUBJACENTES À ACUSAÇÃO PENAL - QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO - GERENTES DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE SÓ DEIXAM DE CUMPRIR A ORDEM JUDICIAL, EM FACE DA AUSÊNCIA, NELA, DE DADOS ESSENCIAIS À SUA FIEL EXECUÇÃO - INOCORRÊNCIA DE DOLO - NÃO-CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE DESOBEDIÊNCIA - "HABEAS CORPUS" DEFERIDO. PERSECUÇÃO PENAL - AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA - CONSTATAÇÃO OBJETIVA DA LIQUIDEZ DOS FATOS - POSSIBILIDADE DE CONTROLE JURISDICIONAL EM SEDE DE "HABEAS CORPUS". - É lícito, ao Poder Judiciário, mesmo na via sumaríssima da ação de "habeas corpus", verificar se existe, ou não, justa causa para a instauração da "persecutio criminis", ainda que já iniciado, em juízo, o procedimento penal. - Para que tal controle jurisdicional se viabilize, no entanto, impõe-se que inexista qualquer situação de iliquidez ou de dúvida objetiva quanto aos fatos subjacentes à acusação penal, pois o reconhecimento da ausência de justa causa, para efeito de extinção do procedimento persecutório, reveste-se de caráter extraordinário, quando postulado em sede de “habeas corpus”. Precedentes. A QUEBRA DE SIGILO NÃO PODE SER UTILIZADA COMO INSTRUMENTO DE DEVASSA INDISCRIMINADA, SOB PENA DE OFENSA À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INTIMIDADE. - A quebra de sigilo não pode ser manipulada, de modo arbitrário, pelo Poder Público ou por seus agentes. É que, se assim não fosse, a quebra de sigilo converter-se-ia, ilegitimamente, em instrumento de busca generalizada e de devassa indiscriminada da esfera de intimidade das pessoas, o que daria, ao Estado, em desconformidade com os postulados que informam o regime democrático, o poder absoluto de vasculhar, sem quaisquer limitações, registros sigilosos alheios. Doutrina. Precedentes. - Para que a medida excepcional da quebra de sigilo bancário não se descaracterize em sua finalidade legítima, torna-se imprescindível que o ato estatal que a decrete, além de adequadamente fundamentado, também indique, de modo preciso, dentre outros dados essenciais, os elementos de identificação do correntista (notadamente o número de sua inscrição no CPF) e o lapso temporal abrangido pela ordem de ruptura dos registros sigilosos mantidos por instituição financeira. Precedentes. CRIME DE DESOBEDIÊNCIA (ART. 347 DO CÓDIGO ELEITORAL) - GERENTES DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE SÓ DEIXAM DE CUMPRIR ORDEM JUDICIAL DE QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO, PORQUE NELA AUSENTES DADOS ESSENCIAIS - INEXISTÊNCIA DE DOLO - NÃO-CARACTERIZAÇÃO DE DELITO ELEITORAL. - Não pratica o crime de desobediência previsto no art. 347 do Código

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Eleitoral, o gerente de instituição financeira que somente deixa de cumprir ordem de quebra de sigilo bancário emanada da Justiça Eleitoral, porque não indicados, pelo magistrado que a ordenou, elementos essenciais à fiel execução da determinação judicial, como a correta identificação do correntista (referência ao seu CPF, p. ex.) e a precisa delimitação temporal (que não pode ser indeterminada) correspondente ao período abrangido pela investigação estatal. (STF, HC 84758 / GO – GOIÁS - HABEAS CORPUS - Relator(a): Min. CELSO DE MELLO - Julgamento: 25/05/2006 Órgão Julgador: Tribunal Pleno).

HABEAS CORPUS - DEFINIÇÃO. A competência para o julgamento do habeas corpus é definida pelos envolvidos - paciente e impetrante. COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - ATO DE TURMA RECURSAL. Estando os integrantes das turmas recursais dos juizados especiais submetidos, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, à jurisdição do tribunal de justiça ou do tribunal regional federal, incumbe a cada qual, conforme o caso, julgar os habeas impetrados contra ato que tenham praticado. COMPETÊNCIA - HABEAS CORPUS - LIMINAR. Uma vez ocorrida a declinação da competência, cumpre preservar o quadro decisório decorrente do deferimento de medida acauteladora, ficando a manutenção, ou não, a critério do órgão competente. (STF, HC 86834 / SP - SÃO PAULO - HABEAS CORPUS - Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO Julgamento: 23/08/2006 Órgão Julgador: Tribunal Pleno).

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. LATROCÍNIO. NULIDADE POR DEFICIÊNCIA DE DEFESA. AUSÊNCIA DE EFETIVO PREJUÍZO. DECISÃO IMPUGNADA JÁ ANALISADA PELA CORTE. COMUNICAÇÃO DE DATA DE JULGAMENTO. REGIMENTO INTERNO. I - Impetração não conhecida quanto a matéria já apreciada. II - Pedido de comunicação da data de julgamento indeferido pela autoridade impetrada, uma vez que o habeas corpus independe de inclusão em pauta. III - É responsabilidade da parte acompanhar a colocação do processo em mesa para julgamento. IV - Habeas corpus conhecido em parte e, nessa parte, denegado. (STF., HC 87520 / GO – GOIÁS - HABEAS CORPUS - Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI - Julgamento: 24/10/2006 Órgão Julgador: Primeira Turma).

HABEAS CORPUS. CRIME DE ABORTO. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (ART. 89 DA LEI Nº 9.099/95). CONDENAÇÃO ANTERIOR PELO CRIME DE RECEPTAÇÃO. PENA EXTINTA HÁ MAIS DE CINCO ANOS. APLICAÇÃO DO INCISO I DO ART. 64 DO CP À LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS. O silêncio da Lei dos Juizados Especiais, no ponto, não afasta o imperativo da interpretação sistêmica das normas de direito penal. Pelo que a exigência do artigo 89 da Lei nº 9.099/95 -- de inexistência de condenação por outro crime, para fins de obtenção da suspensão condicional do feito -- é de ser conjugada com a norma do inciso I do art. 64 do CP. Norma que 'apaga' a 'pecha' de uma anterior condenação criminal, partindo da presunção constitucional da regenerabilidade de todo indivíduo. A melhor interpretação do art. 89 da Lei nº 9.099/95 é aquela que faz associar a esse diploma normativo a regra do inciso I do art. 64 do Código Penal, de modo a viabilizar a concessão da suspensão condicional do processo a todos aqueles acusados que, mesmo já condenados em feito criminal anterior, não podem mais ser havidos como reincidentes, dada a consumação do lapso de cinco anos do cumprimento da respectiva pena. Ordem concedida para fins de anulação do processo-crime desde a data da audiência, determinando-se a remessa do feito ao Ministério Público para que, afastado o óbice do caput do art. 89 da Lei nº 9.099/95, seja analisada a presença, ou não, dos demais requisitos da concessão do sursis processual. (STF, HC 88157 / SP - SÃO PAULO - HABEAS CORPUS - Relator(a): Min. CARLOS BRITTO - Julgamento: 28/11/2006 Órgão Julgador: Primeira Turma).

5. EVENTOS

ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO – IBDT

Instituto Brasileiro de Direito Tributário com início em 2008

O curso compõe-se de aulas expositivas e seminários. Os seminários caracterizam-se pelo debate e a problematização da matéria em foco, sob a orientação dos subsídios teóricos e metodológicos necessários para a tarefa conjunta de resolver questões práticas e atuais previamente propostas. Nas aulas expositivas, o professor conferencista discorrerá sobre o tema, resolvendo as dúvidas suscitadas nos debates práticos.

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No ato da matrícula será oferecido o programa completo do módulo, contendo os seminários de discussão compostos por questões teóricas e práticas, com bibliografia específica, as quais deverão ser resolvidas e entregues a cada duas semanas. Nos sábados haverá seminários.

As aulas são divididas em aulas expositivas e seminário. Durante a matricula receberão o material, contendo todos os seminários que serão entregues durante o semestre.

08/03/2008 - para todos os módulos

A carga horária do curso será de 360 horas-aula, distribuídas em quatro módulos semestrais de 90 horas-aula. As aulas e os seminários serão ministrados aos sábados das 8:30 às 13:15h. Haverá sábados dedicados, exclusivamente: (i) a seminários (sábado-seminário) e (ii) a aulas expositivas (sábado-aula).

Duração: 2 anos - Contendo 4 Módulos semestrais

MÓDULO: TSJ - Tributo e Segurança Jurídica.

1. Direito tributário e o conceito de tributo;

2. Espécies tributárias;

3. Fontes do direito tributário;

4. Interpretação, validade, vigência, eficácia das normas tributárias;

5. Segurança jurídica e processo: recursos, ação rescisória, coisa julgada e ADIN;

6. Regra-matriz de incidência - hipótese tributária;

7. Teoria na prática: estratégias processuais.

MÓDULO: ICT - Incidência e Crédito Tributário.

1. Isenções tributárias e a regra-matriz de incidência tributária;

2. Crédito tributário, lançamento e espécies de lançamento tributário;

3. Controle da dívida ativa: ação anulatória, embargos à execução e exceção de pré-executividade;

4. Extinção da obrigação tributária, compensação e repetição do indébito;

5. Imposto sobre a renda – pessoa física;

6. ISS – questões atuais;

7. ICMS – mercadorias – questões atuais.

MÓDULO: ECT - Exigibilidade do Crédito Tributário:

1. Procedimento administrativo fiscal;

2. Suspensão da exigibilidade do crédito tributário, MS e liminares;

3. Decadência e prescrição em matéria tributária;

4. Realização da dívida ativa: execução fiscal e medida cautelar fiscal;

5. IPI – questões atuais;

6. ICMS – serviços – questões atuais;

7. Imposto sobre a renda – pessoa jurídica.

MÓDULO: CIT - Controle de Incidência Tributária.

1. A regra-matriz de incidência, obrigação tributária e sujeição passiva;

2. Controle processual da incidência: declaração de inconstitucionalidade;

3. Sistema tributário, competência e princípios;

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4. Imunidade e normas gerais de direito tributário;

5. Tributação internacional;

6. IPTU e ITR – questões atuais;

7. Contribuições sociais – questões atuais.

Os módulos não são seqüenciais. O aluno poderá começar o curso pelo módulo que desejar.

Aos alunos que concluírem o curso, com o aproveitamento exigido, será expedido certificado pelo IBET.

Para alunos antigos: 11/02/08 a 16/02/08.

Para alunos novos: a partir de 20/02/2008.

Rua: Bahia, 1233 | Higienópolis | CEP: 01244.001 | Fone: 11.3668.6688 - [email protected] [email protected]

AS VAGAS SÃO LIMITADAS

• Uma foto 3x4 • RG e CPF (XEROX autenticada) • Comprovante de conclusão da graduação • Comprovante de endereço

OBS: Se não tiverem como trazer autenticada, peça para trazer o original que nós autenticamos aqui.

NÃO HÁ PROCESSO SELETIVO, NEM RESERVAS DE VAGAS!

Todos os sábados das 8h30 às 13h15, na Faculdades das Américas, Rua: Augusta, 973.

R$ 2.000,00 à vista ou 4 x R$ 540,00.

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU – PUC MINAS 2008

A QUEM SE DESTINA:

Advogados, Bacharéis em Direito, Juízes de Direito, Membros do Ministério Publico, professores de cursos de Direito, servidores do Poder Judiciário e demais interessados na área, portadores de diploma de nível superior.

METODOLOGIA:

O curso será desenvolvido pela Internet e os alunos contarão com o apoio de tutores. A concepção de ensino-aprendizagem adotada respalda-se na interatividade entre os participantes do curso (aluno-professor, aluno-aluno, professor-aluno). Essa interatividade pode ser sincrônica, por meio de chats , ou assincrônica, no ambiente virtual específico do curso.

O material didático inclui CD-ROM, texto básico e Manual do Aluno, guia que contém orientações para a navegação no sistema. Durante o desenvolvimento do curso, os alunos deverão fazer as leituras indicadas e realizar as tarefas propostas, dentro de prazos previamente estabelecidos em cronograma.

CARGA HORÁRIA E DURAÇÃO DOS CURSOS:

O curso será desenvolvido em 16 (dezesseis) meses, equivalendo a uma carga horária de 360 (trezentos e sessenta) horas, excluído o período de elaboração e defesa da monografia.

o Início: Março de 2008

o Término: Julho de 2009 (Direito Eleitoral aplicado)

Agosto de 2009 (Direito Civil)

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Setembro de 2009 (Direito Ambiental, Direito de Família, Direito Previdenciário, Direito Processual Civil, Direito Urbanístico e Direito Tributário).

NÚMERO DE VAGAS:

70 (setenta)

Obs: A PUC Minas Virtual se reserva o direito de somente oferecer esse curso com, no mínimo, 80% de alunos matriculados. Caso a oferta não se concretize, os valores pagos na matrícula serão restituídos.

AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO:

Em cada disciplina, serão distribuídos 40 pontos nas atividades realizadas no ambiente virtual e 60 pontos nos exames presenciais, previstos em lei. É obrigatória a elaboração de um trabalho de final de curso, apresentado perante banca, na PUC Minas Virtual, em Belo Horizonte.

As provas presenciais serão realizadas em Belo Horizonte e em mais três locais, a serem selecionados conforme a concentração de residência dos alunos matriculados, dentre as seguintes cidades: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Recife, Salvador, Belém, Rio de Janeiro, Campo Grande e Brasília.

Para receber o título de especialista, emitido pela PUC Minas, o aluno deverá obter, no mínimo, 70% dos 100 pontos atribuídos às atividades avaliativas de cada disciplina e no trabalho de final de curso.

TEMPO DE DEDICAÇÃO AO CURSO:

Para cumprir o curso no período previsto, o aluno deve dedicar aos estudos uma média de 8 (oito) horas semanais.

BENEFÍCIOS:

• Horário flexível, respeitado o prazo limite estabelecido para o curso

• Possibilidade de realização do curso em casa, ou em local de trabalho

• Atendimento individualizado

• Material didático básico elaborado para o curso

• Suporte tecnológico durante todo o período de realização do curso.

REQUISITOS TECNOLÓGICOS:

O aluno deve possuir ou ter acesso a computador com a seguinte configuração mínima:

• Acesso à Internet, com velocidade mínima de conexão de 56 kbps

• Correio eletrônico pessoal (e-mail).

• Processador Pentium III - 500 MHz (recomenda-se Pentium 4 - 2 GHz), 256 MB de memória RAM (recomenda-se 384 MB)

• Drive de CD-ROM 8X

• Placa de vídeo configurada para 800 x 600 pixels e 256 cores (recomenda-se 1024 x 768 pixels e 65.536 cores/16 bits)

• Placa de som com caixas acústicas (ou fones de ouvido) e microfone

• Windows 2000 (SP4) ou XP (SP2)

• Microsoft Internet Explorer (versão 6.0x ou superior)

• Máquina Virtual Java (Java Runtime Environment ) da Sun Microsystems (versão 1.4.2 ou superior);

Observação:

• O portador de necessidades especiais no campo da visão deverá possuir ou ter acesso a um programa (software) de leitura de tela, compatível com Windows 2000 (SP4) ou Windows XP (SP2), que deverá estar instalado no computador que será utilizado para acompanhar o curso.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

• Cópia de diploma de curso de Bacharelado em Direito, ou de curso superior, devidamente reconhecido pelo MEC

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• Cópia de histórico escolar do mesmo curso

• Cópia de documento de identidade de valor legal e do CPF (não precisa ser autenticado)

• Curriculum Vitae (sucinto)

• Exposição sumária das razões que levaram o candidato a se inscrever no curso (no máximo duas laudas)

Obs: Os documentos devem ser encaminhados, por correio, à PUC Minas Virtual, com a identificação do curso e do nome do aluno.

PUC Minas Virtual A/C: Secretaria Acadêmica Rua Espírito Santo 1059, 12º andar, Centro, Belo Horizonte, MG - CEP: 30160-922

Seleção: A seleção será feita com base na análise do histórico escolar, do curriculum vitae e da exposição de motivos apresentados pelo candidato.

Matrículas: Até 05 de março de 2008.

Informações: Pelo telefone (0xx31) 3238-5656 Pelo Fale Conosco

CURSOS OFERECIDOS

DIREITO AMBIENTAL:

Objetivos:

• Favorecer e ampliar as oportunidades de avanço do conhecimento na área de Direito Ambiental

• Viabilizar a especialização dos profissionais da área jurídica, em Direito Ambiental

• Desenvolver e sugerir medidas preventivas quanto à responsabilidade administrativa, civil e penal de empresas e órgãos públicos

• Apresentar novos instrumentos para a condução de questões na área ambiental, com especial destaque para o estudo de casos concretos

Conteúdo do curso:

• Introdução ao estudo do Direito Ambiental

• Responsabilidade penal no Direito Ambiental

• Responsabilidade civil no Direito Ambiental

• Planejamento e Gestão Urbanístico-Ambiental

• Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Projetos

Corpo docente:

• Alessandra Sampaio Charcham (Doutora)

• Anna Carolina da Motta Dal Pozzolo (Especialista)

• Felipe Martins Pinto (Mestre)

• José Adércio Leite Sampaio (Doutora)

• José Alfredo de Oliveira Baracho Junior (Doutor)

• Luciana Maria Gonçalves Naves (Especialista)

• Ricardo Carneiro (Mestre)

Obs : Eventualmente, poderá ocorrer alguma alteração no corpo docente. Caso isso aconteça, ela será devidamente informada em nosso site.

Investimento e condições de pagamento

Custo total do curso: R$ 5.270,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 310,00 , a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês, quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.

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DIREITO CIVIL:

Objetivos:

• Examinar e discutir o contexto no qual se processam as recentes alterações no Direito Civil.

• Discutir as reformas legislativas, seus efeitos e alcance.

• Analisar os institutos do Direito Civil.

• Aprofundar o conhecimento na área do Direito Civil.

Conteúdo do curso:

• Análise econômica do direito

• A tutela da personalidade e a teoria do negócio jurídico

• Obrigações e responsabilidade Civil

• Fundamentos do direito dos contratos e a proteção jurídica ao consumidor

• A Constituição, o Código Civil, o Estatuto da Cidade e seus reflexos sobre os direitos reais

• Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Projetos

• Impactos do novo Código Civil na família e nas sucessões

• O empresário, as sociedades empresariais e a atividade negocial

Corpo Docente:

• Alessandra Chacham (Doutora)

• Caetano Levi Lopes (Mestre)

• Daniella Bernucci Paulino (Mestre)

• Eduardo Goulart Pimenta (Doutor)

• Humberto Theodoro Neto (Mestre)

• Juliana Cordeiro de Faria (Doutora)

• Rodolpho Barreto Sampaio Júnior (Doutor)

• Selma Maria Marques de Souza (Especialista)

Obs: Eventualmente, poderá ocorrer alguma alteração no corpo docente. Caso isso aconteça, ela será devidamente informada em nosso site.

Investimento e condições de pagamento:

Custo total do curso: R$ 5.270,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 310,00, a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês, quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.

DIREITO ELEITORAL APLICADO

Objetivos:

• Apresentar e discutir os principais temas do Direito Eleitoral Brasileiro

• Oferecer oportunidade para que o aluno possa preparar-se para atuar na área eleitoral

• Promover discussões visando a ativar/aprofundar o interesse pela cidadania e pela prática democrática.

Conteúdo do curso:

• Organização Eleitoral Brasileira

• Habilitação ao Voto

• Habilitação à Candidatura

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• Campanha e Propaganda Eleitoral

• Contencioso Eleitoral

• Direito Penal Eleitoral

• Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Projetos

Corpo Docente:

• Edson Resende de Castro (Especialista)

• Elisabeth Rezende Barra (Especialista)

• Eugênio Pacelli de Oliveira (Doutor)

• José Luiz Borges Horta (Doutor)

• Leonardo Augusto Marinho Marques (Doutor)

• Lucas Cruz Neves (Especialista)

• Rodolfo Viana Pereira (Doutor)

Obs: Eventualmente, poderá ocorrer alguma alteração no corpo docente. Caso isso aconteça, ela será devidamente informada em nosso site.

Investimento e condições de pagamento:

Custo total do curso: R$5.270,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 310,00, a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês, quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.

DIREITO DE FAMÍLIA

Objetivos:

• Aplicar novos métodos de interpretação às normas de Direito de Família, com base na principiologia constitucional;

• Estudar o Direito de Família à luz dos princípios constitucionais;

• Proporcionar aos alunos a construção de uma visão crítica do Direito de Família, a partir de um estudo doutrinário, jurisprudencial e legislativo.

Conteúdo do curso:

• Fundamentos Constitucionais de Direito Civil

• Entidades Familiares Constitucionalizadas

• Direito Patrimonial de Família

• Filiação e Direito Parental

• Métodos de Pesquisa e Elaboração de Projetos

• Solidariedade Familiar

• Biotecnologia e Direito de Família

• Responsabilidade Civil nas Relações Familiares

Corpo docente:

• Ana Carolina Brochado Teixeira (Mestre)

• Bruno Torquato (Mestre)

• Cristiane Gandra (Mestre)

• Gustavo Pereira Leite Ribeiro (Mestre)

• José Marcio de Castro (Doutor)

• Maria de Fátima Freire de Sá (Doutora)

• Walsir Edson Rodrigues Júnior (Doutor)

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Obs : Eventualmente, poderá ocorrer alguma alteração no corpo docente. Caso isso aconteça, ela será devidamente informada em nosso site.

Investimento e condições de pagamento:

Custo total do curso: R$ 5.950,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 350,00, a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês, quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Objetivos:

• Possibilitar aos operadores do Direito, advogados, promotores, procuradores, juízes, delegados, assessores jurídicos e outros bacharéis em Direito, a ampliação do campo de conhecimentos jurídicos, com especialização na área do Direito Previdenciário

• Ampliar o domínio interdisciplinar do Direito, entre ramos do conhecimento jurídico e entre o Direito e outros campos do saber humano, notadamente a Economia, a Administração de Empresas, a Sociologia, a História e a Filosofia, dentre outros.

Conteúdo do curso:

• Evolução das técnicas de proteção social

• Fundamentos constitucionais da Previdência Social

• Regime Geral de Previdência Social; Financiamento

• Regime Geral de Previdência Social; Prestações

• Regimes Especiais de Previdência Social

• Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Projetos

Corpo Docente:

• Felipe Di Filippo (Especialista)

• Milton Vasques Thibau de Almeida (Doutor)

• Ramon Cavalcante Rivayo (Mestre)

• Alessandra Sampaio Charcham (Doutora)

Obs: Eventualmente, poderá ocorrer alguma alteração no corpo docente. Caso isso aconteça, ela será devidamente informada em nosso site.

Investimento e condições de pagamento:

Custo total do curso: R$ 5.270,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 310,00, a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês, quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL:

Objetivos:

• Atualizar conhecimentos anteriores e aperfeiçoá-los, diante da complexidade da matéria e das recentes alterações do Código de Processo Civil

• Analisar os diversos aspectos do Direito Processual Civil.

Conteúdo do curso:

• Cumprimento de sentença e execução por titulo extrajudicial: novo modelo

• As reformas do CPC

• Teoria Geral do Direito Processual Civil

• Processo de conhecimento

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• Procedimentos Especiais

• Juizados Especiais Cíveis Estaduais e Federais

• Métodos de Pesquisa e Elaboração de Projetos

Corpo docente:

• Juliana Cordeiro de Faria (Doutora)

• Caetano Levi Lopes (Mestre)

• José Altivo Brandão Teixeira (Mestre)

• Magno Federici (Mestre)

• Ricardo Adriano Massara Brasileiro (Doutor)

• Maria Emília Naves Nunes (Doutora)

Obs : Eventualmente, poderá ocorrer alguma alteração no corpo docente. Caso isso aconteça, ela será devidamente informada em nosso site.

Investimento e condições de pagamento:

Custo total do curso: R$ 5.270,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 310,00, a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês, quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.

DIREITO URBANÍSTICO

Objetivos:

• Propiciar um amplo conhecimento sobre o novo marco jurídico da propriedade imobiliária urbana e os princípios informadores do Direito Urbanístico Brasileiro

• Capacitar os participantes a interpretarem e aplicarem a legislação urbanística em vigor

• Estudar e discutir casos práticos de aplicação da legislação urbanística.

Conteúdo do curso:

• Urbanização e Política Urbana no Brasil

• Evolução do Direito Urbanístico

• Elementos da Ordem Jurídico Urbanística

• Regularização Fundiária de Assentamentos Informais

• Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Projetos

• Direito Urbanístico e Direito Registral

Corpo docente:

• Alessandra Chacham (Doutora)

• Betânia Alfonsin (Mestre)

• Edésio Fernandes (Doutor)

• Heloísa Soares de Moura Costa (Doutora)

• Liana Portilho Mattos (Mestre)

• Sérgio Jacomino (Doutor)

Obs : Eventualmente, poderá ocorrer alguma alteração no corpo docente. Caso isso aconteça, ela será devidamente informada em nosso site.

Investimento e condições de pagamento:

Custo total do curso: R$ 5.270,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 310,00 , a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês,

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quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.

DIREITO TRIBUTÁRIO:

Objetivos:

• Traçar uma definição de conceitos básicos para a compreensão do regime jurídico-tributário brasileiro

• Aprofundar, com um estudo detalhado, cada uma das espécies tributárias.

• Analisar as decisões judiciais sobre a matéria, que fornecerão um panorama da situação brasileira, indicando quais alterações poderão ser ou não acolhidas pela nossa Suprema Corte.

Conteúdo do curso:

• O Direito Tributário na Constituição

• Normas gerais de Direito Tributário

• Tributos em espécie

• Processo administrativo e judicial em matéria tributária.

• Direito Internacional Tributário

• Interpretação da legislação tributária e planejamento. Aspectos tributários da Lei de Responsabilidade Fiscal e Direito Penal Tributário

• Métodos de Pesquisa e Elaboração de Projetos

Investimento e condições de pagamento:

Custo total do curso: R$ 4.930,00

Forma de pagamento: em 17 parcelas de R$ 290,00 , a primeira vencível no ato da matrícula, e as demais com vencimento mensal, sempre no 1º (primeiro) dia de cada mês, quitadas mediante boleto bancário enviado pela PUC Minas.