boletim informativo jun14

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Junho | 2014 1 Boletim Informativo Empresarial 2 O empresário deve antecipar, o máximo possível, os riscos, dentre os quais encontramse os LEGAIS PPD 3 A regularização do pagamento de débitos tributados e não tributados inscritos em Dívida Ativa em SP Dano Moral 4 Aumenta número de ações contra empresas que prejudicam a vida pessoal do funcionário A Copa e as alterações e adaptações nas rotinas de trabalhos. E seus impactos. A despeito de toda ânsia e torcida para assistir aos jogos da Copa, o trabalho continua e alterar esta rotina pode trazer consequências. A Lei no 12.663/2012 (“Lei da Copa”), em seu artigo 56, determina que a União poderá declarar feriados nos dias em que houver jogos da Seleção Brasileira, sendo certo ainda,que, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que sediarão o evento poderão decretar feriado ou ponto facultativo nos dias de ocorrência dos jogos nas respectivas localidades. Até o momento muitos são os desencontros, já que os Estados divergem sobre a decretação de feriados parciais ou não, pontos facultativos, jornadas extendidas, compensação de horas, e assim vai. Os acordos podem partir das prerrogativas e conveniência dos empregadores, ou de acordos coletivos, ou de convenções coletivas de trabalho, mas o fato é que, se as atividades não puderem parar há que se pensar em um esquema de revezamento, porque a rotina de trabalho de todos nós já está bastante afetada pelo evento em si, e não há, na legislação trabalhista, nada que assegure aos colaboradores a paralização de suas atividades em função dos jogos. Seja qual for a decisão, o fato é que algumas ocorrências destacamse neste tipo de evento, como: _ Abstenção injustificada, que implica no desconto no salário além da perda do DSR; _ Apresentação de atestado medico falso, que se comprovada fraude, pode levar à justa causa; Mas há também o outro lado, as manifestações contrárias às alterações e compensações na jornada de trabalho, em especial por aqueles que não acompanham práticas desportivas. A verdade é que precisaremos agradar a gregos e troianos afim de evitar o risco da alegação de discriminação. Neste sentido, o mais indicado seria, sempre que possível, manter algumas opções para todos os colaboradores, de maneira que ninguém saia prejudicado – nem empresa, nem colaboradores. Como, é uma decisão que compete ao empregador, mas é imprescindível que, qualquer que seja, a decisão deverá ser tomada antes e amplamente divulgada a todos os colaboradores. Boa sorte, Brasil!

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Boletim Informativo Biagini Advogados, um rápido apanhado dos assuntos que julgamos mais relevantes para o mês: - A Copa e as alterações/adaptações na rotina de trabalho - Assessoria Jurídica, por que contrata-la? - Programa de Parcelamento de Débitos - Dano Existencial

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Boletim

 Inform

ativo  

Empresarial              2  O  empresário  deve  antecipar,  o  máximo  possível,  os  riscos,  dentre  os  quais  encontram-­‐se  os    LEGAIS    

PPD                                          3  A  regularização  do  pagamento  de  débitos  tributados  e  não-­‐tributados  inscritos  em  Dívida  Ativa  em  SP  

Dano  Moral              4  Aumenta  número  de  ações  contra  empresas  que  prejudicam  a  vida  pessoal  do  funcionário  

A  Copa  e  as  alterações  e  adaptações  nas  rotinas  de  trabalhos.  E  seus  impactos.  

A  despeito  de  toda  ânsia  e  torcida  para  assistir  aos  jogos  da  Copa,  o  trabalho  continua  e  alterar  esta  rotina  pode  trazer  consequências.  

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A  Lei  no  12.663/2012  (“Lei  da  Copa”),  em  seu  artigo  56,  determina  que  a  União  poderá  declarar  feriados  nos  dias  em  que  houver  jogos  da  Seleção  Brasileira,  sendo  certo  ainda,que,  os  Estados,  o  Distrito  Federal  e  os  Municípios  que  sediarão  o  evento  poderão  decretar  feriado  ou  ponto  facultativo  nos  dias  de  ocorrência  dos  jogos  nas  respectivas  localidades.    Até  o  momento  muitos  são  os  desencontros,  já  que  os  Estados  divergem  sobre  a  decretação  de  feriados  parciais  ou  não,  pontos  facultativos,  jornadas  extendidas,  compensação  de  horas,  e  assim  vai.    Os  acordos  podem  partir  das  prerrogativas  e  conveniência    dos  empregadores,  ou  de  acordos  coletivos,  ou  de  convenções  coletivas  

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de  trabalho,  mas  o  fato  é  que,  se  as  atividades  não  puderem  parar  há  que  se  pensar  em  um  esquema  de  revezamento,  porque  a  rotina  de  trabalho  de  todos  nós  já  está  bastante  afetada  pelo  evento  em  si,  e  não  há,  na  legislação  trabalhista,  nada  que  assegure  aos  colaboradores  a  paralização  de  suas  atividades  em  função  dos  jogos.  

Seja  qual  for  a  decisão,  o  fato  é  que  algumas  ocorrências  destacam-­‐se  neste  tipo  de  evento,  como:  _  Abstenção  injustificada,  que  implica  no  desconto  no  salário  além  da  perda  do  DSR;  _  Apresentação  de  atestado  medico  falso,  que  se  comprovada  fraude,  pode  levar  à  justa  causa;  Mas  há  também  o  outro  lado,  as  manifestações  contrárias  às  alterações  e  

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compensações  na  jornada  de  trabalho,  em  especial  por  aqueles  que  não  acompanham  práticas  desportivas.  A  verdade  é  que  precisaremos  agradar  a  gregos  e  troianos  afim  de  evitar  o  risco  da  alegação  de  discriminação.    Neste  sentido,  o  mais  indicado  seria,  sempre  que  possível,  manter    algumas  opções  para  todos  os  colaboradores,  de  maneira  que  ninguém  saia  prejudicado  –  nem  empresa,  nem  colaboradores.    Como,  é  uma  decisão  que  compete  ao  empregador,  mas  é  imprescindível  que,  qualquer  que  seja,  a  decisão  deverá  ser  tomada  antes  e  amplamente  divulgada  a  todos  os  colaboradores.    Boa  sorte,  Brasil!  

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Na  atual  conjuntura  econômica  o  crescimento  de  uma  empresa,  ao  menos  no  que  se  refere  à  sua  administração,  condiciona-­‐se  à  observância  de  um  ideal:  PLANEJAMENTO.  O  empresário  moderno  só  consegue  desenvolver  sua  empresa  se  toma  suas  decisões  antecipadamente  sobre  o  que  deve  ser  feito,  ou  seja,  antecipa  os  riscos  para  equalizar  a  melhor  decisão  a  ser  tomada.  De  fato,  em  virtude  da  dinâmica  alcançada  pela  globalização,  o  mercado  atual  não  perdoa  os  empresários  que  não  anteveem  os  riscos  de  sua  atividade  econômica  para  tomarem  as  decisões  mais  adequadas  ao  desenvolvimento  da  empresa.    Essa  é  a  real  importância  da  Assessoria  Jurídica:  auxiliar  na  antecipação  dos  riscos  e,  por  via  de  consequência,  no  planejamento  empresarial.  O  modelo  econômico  adotado  pelo  Brasil,  caracterizado  pelas  incontáveis  edições  de  leis  que  “regulam”  a  iniciativa  privada,  repercute  diretamente  na  esfera  pessoal  do  empresário  que,  diariamente,  é  submetido  a  uma  nova  obrigação  jurídica.  Leis  trabalhistas  (como  a  recente  adoção  do  eSocial),  leis  tributárias  (criação  e  majoração  de  tributos  e  de  fiscalização  tributária  mais  rígida,  parcelamentos,  SPED  Fiscal),  leis  previdenciárias,  ambientais,  urbanísticas  e  outras.  Cada  uma  delas  representa  acréscimo  de  custos  para  a  empresa.  Em  sendo  assim,  quando  o  empresário  faz  o  cálculo  empresarial  (“definição  da  margem”),  sopesando  o  preço  dos  insumos,  o      

o  percentual  de  furto  e  a  perda  de  produtos,  além  da  margem  de  lucro  esperada,  deve,  ainda,  considerar  todas  as  obrigações  que  as  leis  lhe  impõem,  sob  pena  de  comprometer  sua  lucratividade  ou,  em  situações  mais  extremas,  levá-­‐lo  à  falência.      Dentre  os  riscos  da  atividade  encontram-­‐se  os  legais,  assim  entendidos  aqueles  que  podem  ser  antevistos  pela  assessoria  jurídica  da  empresa.  Esses  podem  advir  ou  não  de  demandas  judiciais.  A  compreensão  da  frase  em  destaque  é  crucial  para  o  entendimento  da  grande  valia  de  uma  assessoria  jurídica  à  empresa  e  para  a  constatação  da  vantagem  que  as  empresas  assessoradas  têm  sobre  as  demais.  Entendamos.  

A  cultura  jurídico  empresarial  brasileira  encontra-­‐se  enraizada  em  patente  retrocesso.  Só  se  procuram  advogados  após  ter  uma  demanda  em  tramitação  no  Poder  Judiciário  (advocacia  contenciosa).  O  que  impossibilita  a  antecipação  dos  riscos.  Note-­‐se.  

Após  instaurada  uma  ação  judicial,  um  advogado  tributarista  cobra,  em  média,  30%  do  valor  do  auto  de  infração  para  fazer  uma  defesa  tributária.  O  trabalhista,  por  sua  vez,  cobra  25%  das  verbas  pleiteadas.  Esses  montantes,  colocados  em  cifras,  giram  em  torno  dos  milhões,  a  depender  do  valor  da  ação.  

Como  poderá  o  empresário  antever  quando  será  demandado  na  Justiça?  Aliás,  quando  o  for,  certamente,  não  conseguirá  se  planejar  para  tanto.    

Caso  contasse  com  uma  assessoria  jurídica  já  saberia,  de  antemão,  que  pagaria  o  valor  mensal  pactuado  acrescido,  quando  muito,  de  um  percentual  mínimo  em  caso  de  êxito.    O  contrato  de  assessoria  teria  funcionado,  assim,  como  uma  espécie  de  contrato  de  seguro,  podendo  o  empresário  antecipar  mensalmente  os  custos  dessa  assessoria,  e  não  sendo  obrigado  a  desembolsar  um  montante  que  prejudicaria  o  capital  de  giro  de  sua  empresa.  

 Ainda  com  relação  às  demandas  judiciais,  os  escritórios  de  advocacia  responsáveis  pela  assessoria  elaboram,  ou  ao  menos  deveriam  elaborar,  uma  planilha  com  todas  as  demandas  ativas  em  que  seja  parte  a  empresa,  constando  a  data  provável  do  término  da  ação,  a  probabilidade  de  êxito  e  a  antecipação  dos  gastos  com  a  demanda.  Tudo  para  facilitar  o  PLANEJAMENTO  do  empresário  para  arcar  com  eventuais  condenações,  caso  irreversíveis.  Pois  bem.  Essa  repetida  ideia  de  PLANEJAMENTO  está  relacionada  a  outra,  muito  importante:  a  de  SEGURANÇA  JURÍDICA.    A  assessoria  jurídica  aufere,  indiscutivelmente,  maior  retorno  aos  negócios  praticados  pela  empresa  de  forma  preventiva,  fazendo  com  que  sejam  praticados  de  modo  a  não  acarretar  penalidades  pelo  Poder  Público  e  prejuízos  frente  a  terceiros.    

Assessoria  Jurídica.  Por  que  contratá-­‐la?  

O  empresário  moderno  só  consegue  desenvolver  sua  empresa  se  toma  suas  decisões  antecipadamente  sobre  o  que  deve  ser  feito.    Mas  para  isso  precisa  conhecer  os  riscos  do  negócio.  

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 Programa  de  Parcelamento  de  Débitos  (PPD)  

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 Sancionada  medida  que  estabelece  um  Programa  de  Parcelamento  de  Débitos  (PPD)  no  Estado  de  São  Paulo.      

 A  Lei  15.387,  publicada  no  Diário  Oficial,  permite  aos  contribuintes  paulistas  regularizar  o  pagamento  de  débitos  tributários  e  não-­‐tributários  inscritos  em  Dívida  Ativa  de  maneira  similar  ao  que  foi  realizado  por  meio  Programa  Especial  de  Parcelamento  do  ICMS  (PEP)  no  ano  passado.  

 O  PPD  prevê  a  redução  dos  valores  dos  juros  e  das  multas  para  a  quitação  de  débitos  de  Imposto  sobre  Propriedade  de  Veículos  Automotores  (IPVA),  Imposto  sobre  a  Transmissão  “Causa  Mortis”  e  Doação  de  Quaisquer  Bens  e  Direitos  (ITCMD),  taxas  de  qualquer  espécie  e  origem,  taxa  judiciária,  multas  administrativas  de  natureza  não-­‐tributária,  multas  contratuais,  multas  penais,  reposição  de  vencimentos  de  servidores  de  qualquer  categoria  funcional  e    ressarcimentos  ou  restituições.    

Poderão  ser  inscritos  no  âmbito  do  PPD  débitos  tributários  decorrentes  de  fatos  geradores  ocorridos  até  30  de  novembro  de  2013  e  não-­‐tributários  vencidos  até  30  de  novembro  de  2013.  

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O  contribuinte  que  aderir  ao  programa  poderá  recolher  seus  débitos  com  redução  das  multas  e  juros  em  uma  única  vez,  à  vista,  ou  em  até  24  parcelas,  com  acréscimo  financeiro  de  0,64%  ao  mês.  A  nova  lei  permite  ao  contribuinte  incluir  no  programa  o  saldo  de  parcelamento  anterior  rompido  ou  o  saldo  de  parcelamento  em  andamento.    

 A  lei  sancionada  pelo  governador  Alckmin  prevê  que,  no  caso  do  pagamento  parcelado,  o  valor  de  cada  parcela  não  poderá  ser  inferior  R$  200,00  para  pessoas  físicas  e  R$  500,00  para  pessoas  jurídicas.  No  caso  do  pagamento  de  débitos  de  IPVA,  o  Poder  Executivo  estabelecerá  disciplina  específica  sobre  a  transferência  dos  valores  arrecadados  para  as  administrações  municipais,  uma  vez  que  a  receita  desse  imposto  é  repartida  50%  para  o  Estado  e  50%  para  o  município  de  registro  do  veículo.  

 O  PPD  ainda  depende  de  regulamentação  que  será  realizada  por  meio  da  edição  de  decreto,  que  definirá  a  forma  e  os  prazos  para  adesão  ao  programa.  

 

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Dano  existencial:  um  tipo  de  dano  moral  que  ocorre  quando  a  empresa  fere  a  dignidade  do  trabalhador  ou  o  trabalho  tem  impacto  negativo  sobre  seu  projeto  de  vida.  Como  consequência,  o  empregado  deixa  de  se  relacionar  e  de  conviver  com  familiares  e  amigos,  seja  por  meio  de  atividades  recreativas,  afetivas,  culturais,  sociais  e  de  descanso.  Mais,  o  trabalhador  pode  também  ser  impedido  de  executar  e  prosseguir  seus  projetos  de  vida,  que  levam  à  realização    pessoal  e  profissional.  

 Exemplo?  O  TST  condenou  um  grande  varejista  a  pagar  indenização  por  dano  moral  e  existencial  no  valor  de  R$  8,5  mil  a  um  empregado  que  fez  horas  extras  além  do  permitido  por  lei.  O  funcionário  trabalhava  13  horas  por  dia  durante  todo  o  tempo  no  qual  foi  registrado  na  empresa.  O  TST  também  negou  recurso  à  uma  associação  de  Mato  Grosso  do  Sul  e  manteve  a  indenização  por  dano  existencial  de  R$  25  mil  a  uma  economista  que  ficou  nove  anos  sem  férias.      Em  um  levantamento  já  feito,  o  TRT  da  4ª    Região,  no  RS,  teve  80  decisões  sobre  o  tema  em  2013,  e  15  este  ano.    Em  outros  tribunais,  as  decisões  sobre  o  assunto  ainda  não  ganharam  relevância.  

 Mesmo  conhecendo  estes  dados,  esse  tipo  de  dano  moral  não  está  previsto  com  clareza  na  legislação,  e  depende  da  interpretação  de  determinadas  normas  jurídicas,  além    de  provas  robustas  e  registro  da  prática  por  longos  períodos  para  se  pensar  em  ganhar  este  tipo  de  ação.  

O  fato  é  que  o  número  de  ações  vêm  aumentando,  e  não  com  o  objetivo  de  punir,  mas  de  alertar  as  empresas  que,  negligenciar  o  ser  humano  que  existe  além  do  trabalhador  traz  inúmeras  consequências,  físicas  e  emocionais,  que  afetam  a  vida  como  um  todo.  Tanto  do  empregado  como  do  empregador.    

O  cenário  do  mercado  de  trabalho  atual  é  mais  que  propício  para  que  ações  deste  tipo  comecem  a  se  multiplicar  de  maneira  muito  mais  rápida.  De  um  lado  a  tecnologia  colabora  para  uma  jornada  de  trabalho  mais  extensa,  com  ligações  e  conexões  a  qualquer  hora  e  em  qualquer  lugar,  De  outro,  a  pressão  por  resultados  que  parte  dos  acionistas,  acabam  resultando  na  redução  do  quadro  de  funcionários,  maior  carga  de  trabalho  e  sobreposição  de  funções…      Mas…  Não  é  apenas  nestes  pontos  que  os  problemas  residem.  Em  alguns  setores,  como  o  Varejo,  é  praxe  pedir  horas  extras  por  longos  períodos  para  funcionários  que  ganahm  pouco  mais  de  2  salários  mínimos  e  são  registrados  como  supervisores  de  setor  para  que  a  jornada  extensa  possa  ser  exigida  –  e  justificada.  

 E  é  aí  que  começam  os  diversos  problemas.    O  funcionário  aceita  as  condições  de  trabalho  em  função  da  relação  de  poder  existente  ,  a  partir  daí,  qualquer  mudança  para  as  condições  previstas  em  lei  poderá  fazê-­‐lo  sentir-­‐se  constrangido,  e  com  a  repetição  do    ciclo  por  longos  períodos,  desenvolvem-­‐se  as  condição  que  caracterizam  o  dolo  e  geram  a  indenização.  Fique  atento!  

“Duas  decisões    do  Tribunal  Superior  do  Trabalho  incentivaram  decisões  relacionadas  à  ações  que  buscam  indenização  por  dano  existencial  na  Justiça,  um  tipo  de  dano  moral  que  ocorre  quando  a  empresa  fere  a  dignidade  do  trabalhador  ou  o  trabalho  tem  impacto  negativo  sobre  seu  projeto  de  vida.  ”  

Vida  pessoal  x  condições  de  trabalho.  Crescem  as  ações  contra  empresas  que  negligenciam  o  ser  humano  

Dano  Existencial