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Boletim Informativo Tributário ESSE BOLETIM ENCONTRA-SE EM WWW.CCA.COM.BR Com imagem sxc.hu Nº 442 - FEVEREIRO/2017 Consultoria, treinamento para gestão administrativa e atuação em processos e negócios.

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Page 1: Boletim Informativo - CCAdo exigida ainda uma carta de fiança ou seguro garantia judicial para débitos a partir de R$ 15 milhões. Tanto nos acordos envolvendo débitos com a Receita

Boletim Informativo

Tributário

Nº 375 - JULHO/2011

ESSE BOLETIM ENCONTRA-SE EM WWW.CCA.COM.BR

Consultoria, treinamento para gestão administrativa

e atuação em processos e negócios.

CCABERNARDONCONTADORES E ADVOGADOS

Com imagem sxc.hu

Nº 442 - FEVEREIRO/2017

Consultoria,treinamento para gestão administrativa

e atuação em processos e negócios.

Page 2: Boletim Informativo - CCAdo exigida ainda uma carta de fiança ou seguro garantia judicial para débitos a partir de R$ 15 milhões. Tanto nos acordos envolvendo débitos com a Receita

TRIBUTOS FEDERAISAgenda Tributária Federal – Fevereiro/2016...................................04ISSQN - Alterações na Lei Complementar n. 116/2003...................04ECF - Aprovado o Manual de Orientação do Leiaute 3....................06Regularização Tributária - Governo cria Programa para Reativar Eco-nomia.........................................................................................06SUFRAMA - Controle do Ingresso e Internamento de Mercadoria Na-cional.........................................................................................07Código de Receita 5184 - Instituição..............................................08PRT - Regulamentação do Programa de Regularização Tributária......08

IR - PESSOA JURÍDICADIRF - Novo Prazo de Apresentação e Aprovação do Programa Ge-rador..........................................................................................10

IR - PESSOA FÍSICAImposto de Renda na Fonte...........................................................10DIRF 2017 - Aprovação do PGD Dirf 2017 e Prorrogação do Prazo da Entrega da Declaração..................................................................10Obrigação de Inscrição no CPF para os Dependentes que Constam na DIRPF - Alterações.........................................................................11

IPITIPI - Nova Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industriali-zados..........................................................................................11Industrialização - Renovação ou Recondicionamento – Base de Cálculo do Imposto...................................................................................12Escrituração Fiscal Digital (EFD) - IPI – Distrito Federal.....................12

SISTEMA FINANCEIROBanco Central - Atualização das Informações relativas a Capital Estran-geiro no País e Capital Brasileiro no Exterior – Alteração de Prazos...12

NESTA EDIÇÃO: INSSContribuição Previdenciária - Tabela de Salário-Contribuição..........13 - Salário-Família.................................13Revisão de Benefícios Previdenciários - Governo reedita Medida Pro-visória........................................................................................14Cooperativa de Trabalho - Alíquota da Contribuição do Contribuinte Individual....................................................................................14PRT - Instituição de Códigos de Receita ..........................................15

TRABALHOSalário Mínimo - A partir de 1º de janeiro de 2017.........................15RAIS Ano-Base 2016 - Prazo de Entrega até 17 de março de 2017...15FGTS - Manuais Operacionais do Agente Operador do FGTS - Versão Atualizada...................................................................................17

ICMSNota Fiscal Eletrônica - Atualização da Nota Técnica 2015.003 – Ope-rações Interestaduais com Consumidor Final...................................18ICMS/RS - Programa de Pagamento e Parcelamento Estadual - Redução de Multa e Juros – Débitos vencidos até 30/06/16..........................19REFAZ 2017.................................................................................19Alterações no RICMS/RS Divulgadas Pela SEFAZ/RS.........................19Alterações no Regulamento...........................................................23Alterações na IN/DRP Nº 45/98 Divulgadas Pela SEFAZ/RS..............23

IPVAIPVA 2017 - Base de Cálculo para os Veículos Automotores Usados..27

TRIBUTOS MUNICIPAIS – PORTO ALEGRE/RSISSQN - Alterações na Lei Complementar n. 7/1973.......................27IPTU e TCL de 2017 - Estendido o Prazo para Pagamento com Desconto..30

RECOLHIMENTO FORA DE PRAZOTributos Federais...........................................................................31Tributos Estaduais.........................................................................31Tributos Municipais.......................................................................32

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INFORMES ECONÔMICOSSalário-Mínimo, UPF, UFM, UPC, TJLP, INPC, IGPM, SELIC, UIF, ITR e Outros........................................................................................33Dólar (Cotação Diária)..................................................................33

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TRIBUTOS FEDERAIS

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL

• Fevereiro/2017: Os vencimentos dos prazos para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos por esse órgão, definidas em legislação espe-cífica, no mês de fevereiro de 2017, são os constantes do Anexo Úni-co do Ato Declaratório Executivo Codac n. 3/2017, Edição de 30 de janeiro de 2017.

ISSQN

• Alterações na Lei Complementar n. 116/2003: A Lei Com-plementar n. 157/2016, DOU de 30 de dezembro de 2016, altera a Lei Complementar n. 116/2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN

Com essa publicação, e pelas alterações nas descrições de alguns subitens da lista anexa à Lei Complementar n. 116/2003, foram alte-rados os seguintes incisos no art. 3° da referida Lei, que dispõe sobre o local da incidência do ISSQN, conforme segue:

4

A referida Lei Complementar determina ainda que:a) a alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Na-

tureza é de 2% (dois por cento);b) o ISSQN não será objeto de concessão de isenções, incentivos

ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer ou-tra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária me-nor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima de 2%, exce-to para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar;

Inciso do Art. 3º da Lei Complementar n. 116/2016

Descrição

XII De: Do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços

descritos no subitem 7.16 da lista anexa

Para: Do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,

colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços

congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por

quaisquer meios

XVI De: Dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços

descritos no subitem 11.02 da lista anexa

Para: Dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no

caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa

XIX De: Do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo

subitem 16.01 da lista anexa

Para: Do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item

16 da lista anexa

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c) é nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima prevista no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador do serviço. Essa nuli-dade gera, para o prestador do serviço, perante o Município ou o Dis-trito Federal que não respeitar essas disposições, o direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei nula.

Por último, a lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/2003, passou a vigorar com as alterações e inclusões constantes do Anexo desta Lei Complementar, conforme segue:

• Alterações:

5

Subitens da lista de serviço

Descrição

1.03 De Processamento de dados e congêneres

Para Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros

formatos, e congêneres

1.04 De Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos

Para Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura

construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres

7.16 De Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres

Para Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e

descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação,

manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios

11.02 De Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas

Para Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes

13.05 De Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia

Para Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação

de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas,

rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS

14.05 De Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,

plastificação e congêneres, de objetos quaisquer

Para Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de objetos

quaisquer

16.01 De Serviços de transporte de natureza municipal

Para Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros

25.02 De Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos

Para Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos

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• Inclusões:

Os entes federados deverão, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei Complementar, revogar os dispositivos que con-trariem o disposto no caput e no § 1° do art. 8°-A da Lei Complemen-tar n° 116/2003.

ECF

• Aprovado o Manual de Orientação do Leiaute 3: O Ato Declaratório Executivo COFIS n. 101/2016, DOU de 30 de dezembro de 2016, aprova o Manual de Orientação do Leiaute 3 da Escritura-ção Contábil Fiscal (ECF).

O conteúdo do referido manual está disponível para download em: http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1644.

REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA

• Governo cria Programa para Reativar Economia: Foi pu-blicada nesta quinta-feira (05/01/17) no Diário Oficial da União a Medida Provisória 766/2017, que cria o Programa de Regularização Tributária.

O primeiro anúncio do governo federal de que criaria este progra-ma foi feito pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no dia 15 de dezembro, juntamente com outras medidas buscando reativar a economia.

Na entrevista coletiva concedida após o anúncio, Meirelles previu que o programa poderia arrecadar pelo menos R$ 10 bilhões aos co-fres da União, “numa projeção conservadora”. O ministro chegou ain-da a utilizar a expressão “novo Refis” para a medida, por autorizar o refinanciamento das dívidas tributárias de empresas e pessoas físicas.

- O nosso foco está nas empresas que tiveram prejuízos acumu-lados fortes. Esse plano permite às empresas transformar o prejuízo em crédito e abater até 80% das dívidas tributárias - disse na ocasião.

A MP permite que os débitos vencidos até 30 de novembro de 2016 possam ser agora inseridos no Programa de Regularização Tributária, o que segundo Meirelles deverá ser importante num cenário recessi-vo, no qual as empresas podem começar a se preparar para voltar a crescer.

A data de 30 de novembro vale inclusive para dívidas já parcela-das anteriormente ou ainda discutidas judicial e administrativamente.

A MP agora enviada ao Congresso permite justamente às empre-sas e pessoas físicas abater das dívidas com a Receita Federal ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional os créditos tributários (re-cursos que tem direito a receber) e prejuízos fiscais de anos anteriores.

• Grandes empresasPara as grandes empresas, que declaram pelo lucro real, a ade-

são ao Programa de Regularização Tributária poderá ser feita de duas maneiras.

Uma delas por meio do pagamento de 20% da dívida à vista, per-mitindo assim que 80% do débito possa ser quitado por meio de cré-ditos tributários ou dos prejuízos fiscais. Neste caso, o saldo remanes-cente poderá ser parcelado em até 60 meses.

Ainda para casos de grandes empresas que declaram pelo lu-cro real, a entrada também poderá ser parcelada em 24 meses, 6

Subitens da Lista de serviço

Descrição

6.06 Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres

14.14 Guincho intramunicipal, guindaste e içamento

16.02 Outros serviços de transporte de natureza municipal

17.25 Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e

imagens de recepção livre e gratuita).

25.05 Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento

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com valores crescentes, ficando o saldo remanescente em até 60 me-ses a partir do 25º mês.

Já para as demais empresas e pessoas físicas, as opções são o pa-gamento de 20% do débito à vista e o parcelamento do restante em até 96 meses. Uma outra possibilidade é dar uma entrada de 21,6% par-celada em 36 vezes, também com parcelas crescentes, regularizando o restante em até 84 meses.

• As dívidas com a Procuradoria da FazendaAs regras de adesão ao Programa de Regularização Tributária no

que se refere a débitos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacio-nal são as mesmas das dívidas com a Receita. Mas neste caso fica sen-do exigida ainda uma carta de fiança ou seguro garantia judicial para débitos a partir de R$ 15 milhões.

Tanto nos acordos envolvendo débitos com a Receita quanto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o valor mínimo de cada prestação mensal deverá ser de R$ 200 para as pessoas físicas e R$ 1 mil para as empresas. E para poder aderir, a empresa ou a pessoa fí-sica necessariamente terá que desistir de ações na Justiça ou de recur-sos administrativos.

A MP estabelece um prazo de 30 dias para que a Receita e a Pro-curadoria-Geral da Fazenda Nacional regulamentem o Programa de Regularização Tributária. Após esta regulamentação, o pedido de ade-são poderá ser feito por meio de requerimento no prazo máximo de 120 dias.

• Condições para permanecer no PRTA MP 766 prevê também a exclusão do Programa de Regularização

Tributária de quem se tornar devedor no âmbito do programa.Nesses casos, será ainda exigido da empresa ou da pessoa física a

totalidade do débito confessado e ainda não pago, além da automáti-ca execução da garantia prestada.

Pelas regras, passa a ser considerado “devedor” quem deixar de pagar três parcelas consecutivas ou seis alternadas de seus acordos.

Também será devedor quem deixar de honrar uma parcela, no caso de todas as demais já estarem quitadas.

Também cairão nestes casos quando houver a constatação, por parte da Receita ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, de atos tendentes ao esvaziamento patrimonial como uma forma de frau-dar o cumprimento de parcelamentos.

Também serão imediatamente excluídas as empresas em que forem decretada falência ou extintas, ou que tiverem a declaração de inap-tidão da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

• Outras consequências para devedoresNa exclusão de devedor do Programa de Regularização Tributária,

os valores liquidados deverão ser restabelecidos por meio de uma co-brança, sendo efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência de acréscimos legais até a data da rescisão.

Ainda nestes casos serão deduzidas as parcelas pagas em espécie, também com acréscimos legais referentes à data de rescisão.

A MP também deixa claro que a adesão ao Programa de Regulari-zação Tributária implica a manutenção automática dos gravames de-correntes de arrolamento de bens de medida cautelar fiscal, e das ga-rantias prestadas em ações de execução fiscal ou qualquer outra ação judicial. (Fonte: Agência Senado, 05/01/2017)

SUFRAMA

• Controle do ingresso e internamento de mercadoria na-cional: A Portaria SUFRAMA nº 22/17, DOU de 19 de janeiro de 2017, dispõe sobre a uniformização de procedimento e funcionamen-to do trâmite interno administrativo operacional a ser observado e aplicado por todas as unidades administrativas da Superintendência Adjunta de Operações no processo de controle do ingresso e inter-namento de mercadoria nacional.

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CÓDIGO DE RECEITA 5184

• Instituição: Através do Ato Declaratório Executivo Codac nº 1/17, de 25 de janeiro de 2017, foi instituído o código de Receita 5184 – Programa de Regularização Tributária (PRT) – Demais Débi-tos para ser utilizado em Documento de Arrecadação de Receitas Fe-derais (Darf).

O referido Ato Declaratório foi publicado no DOU de 26 de janei-ro de 2017.

PRT

• Regulamentação do Programa de Regularização Tribu-tária: A Instrução Normativa RFB n. 1.687/2017, DOU de 01 de fe-vereiro de 2017, regulamenta o Programa de Regularização Tributária (PRT), instituído pela Medida Provisória n. 766/2017, perante a Secre-taria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Poderão ser liquidados na forma do PRT:I - Os débitos vencidos até 30.11.2016, de pessoas físicas e jurí-

dicas, constituídos ou não, provenientes de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos ou em discussão administrativa ou judicial;

II - Os débitos provenientes de lançamentos de ofício efetua-dos após 30.11.2016, desde que o requerimento de adesão se dê até 31.05.2017 e o tributo lançado tenha vencimento legal até 30.11.2016; e

III - os débitos relativos à Contribuição Provisória sobre Movimen-tação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF).

O sujeito passivo poderá liquidar os débitos abrangidos pelo PRT mediante a opção por uma das seguintes modalidades:

I - Pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, 20% do valor da dívida consolidada, e liquidação do restante com utilização de crédi-tos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido (CSLL) ou com outros créditos próprios relativos aos tributos administrados pela RFB;

II - Pagamento em espécie de, no mínimo, 24% da dívida consoli-dada em 24 prestações mensais e sucessivas, e liquidação do restante com utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negati-va da CSLL ou com outros créditos próprios relativos aos tributos ad-ministrados pela RFB;

III - pagamento à vista e em espécie de 20% do valor da dívida consolidada, e parcelamento do restante em até 96 prestações men-sais e sucessivas; ou

IV - Pagamento da dívida consolidada em até 120 prestações men-sais e sucessivas, calculadas observando-se os seguintes percentuais mínimos, aplicados sobre o valor da dívida consolidada:

a) da 1ª à 12ª prestação: 0,5%;b) da 13ª à 24ª prestação: 0,6%;c) da 25ª à 36ª prestação: 0,7%; ed) da 37ª prestação em diante: percentual correspondente ao sal-

do remanescente, em até 84 prestações mensais e sucessivas.Nas hipóteses previstas nos itens I e II acima, caso haja saldo re-

manescente após a amortização com créditos, ele poderá ser parcela-do em até 60 prestações adicionais, vencíveis a partir do mês seguinte ao do pagamento à vista ou do mês seguinte ao do pagamento da 24ª prestação, no valor mínimo de 1/60 do referido saldo.

O sujeito passivo que desejar pagar à vista ou parcelar, na forma do PRT, os saldos remanescentes de parcelamentos em curso deverá, no momento da adesão, formalizar a desistência desses parcelamen-tos exclusivamente no sítio da RFB na Internet. Cabe ressaltar que, a desistência de parcelamentos anteriores ativos para fins de adesão ao PRT poderá implicar perda de todas as eventuais reduções aplicadas sobre os valores já pagos, conforme previsto em legislação específica de cada modalidade de parcelamento.

O valor mínimo de cada prestação mensal será de R$ 200,00, quando o devedor for pessoa física, e de R$ 1.000,00, quando o devedor for pessoa jurídica. As prestações vencerão no último dia

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útil de cada mês, exceto a segunda que deverá ser paga até o último dia útil do mês subsequente à apresentação do requerimento.

O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Es-pecial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumu-lada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da ade-são até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado.

Implicará exclusão do devedor do PRT, exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago e automática exe-cução da garantia prestada:

I - A falta de pagamento de 3 parcelas consecutivas ou 6 alterna-das;

II - A falta de pagamento de 1 parcela, estando pagas todas as de-mais;

III - a inobservância:a) Do dever de pagar regularmente as parcelas dos débitos con-

solidados no PRT e os débitos vencidos após 30.11.2016, inscritos ou não em Dívida Ativa da União (DAU);

b) O cumprimento regular das obrigações para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

(FGTS);c) Na hipótese de indeferimento de utilização dos créditos de pre-

juízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSL, no todo ou em par-te, será concedido o prazo de 30 dias para o sujeito passivo promover o pagamento em espécie dos débitos amortizados indevidamente com créditos não reconhecidos pela RFB;

IV - A constatação de qualquer ato tendente ao esvaziamento pa-trimonial do sujeito passivo como forma de fraudar o cumprimento do parcelamento;

V - A decretação de falência ou extinção, pela liquidação, da pes-soa jurídica optante;

VI - A concessão de medida cautelar fiscal, nos termos da Lei nº 8.397, de 6 de janeiro de 1992; ou

VII - a declaração de inaptidão da inscrição no CNPJ, nos termos dos arts. 80 e 81 da Lei nº 9.430, de 1996.

A desistência de parcelamentos anteriores ativos para fins de ade-são ao PRT poderá implicar perda de todas as eventuais reduções apli-cadas sobre os valores já pagos, conforme previsto em legislação es-pecífica de cada modalidade de parcelamento.

A adesão ao PRT se dará mediante requerimento a ser protocolado exclusivamente no sítio da RFB na Internet, a partir do dia 1º.02.2017 até o dia 31.05.2017.

IR - PESSOA JURÍDICA

DIRF

• Novo Prazo de Apresentação e Aprovação do Pro-grama Gerador: A Instrução Normativa RFB nº 1.686/17, DOU de 27 de janeiro de 2017, aprova o Programa Gerador da DIRF 2017 (PGD Dirf 2017), disponibilizado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB em seu sítio na Internet, no endereço http://rfb.gov.br

A Dirf 2017, relativa ao ano-calendário de 2016, deverá ser apresentada até as 23h59min59s, horário de Brasília, de 27 de fevereiro de 2017.

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IR - PESSOA FÍSICA

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE

A Lei n. 13.149/2015, DOU de 22 de julho de 2015, al-tera as Leis nºs 11.482/2007, para dispor sobre os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, 7.713/1988, 9.250/1995, e 10.823/2003.

A norma em questão, dispõe sobre a conversão da Medida Provisória nº 670/2015 em lei, a qual trata sobre:

a) Aprovação da tabela progressiva mensal a seguir, a ser utilizada a partir do mês de abril/2015 para fins da apuração do Imposto de Renda devido pelas pessoas físicas:

b) Alteração dos limites referentes a:b.1) Dedução título de dependentes, para fins de cálculo

do Imposto de Renda Retido na Fonte mensal – R$ 189,59 e para o imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual – R$ 2.275,08;

b.2) Limite de edução com despesas de instrução, para fins de apuração do Imposto devido na Declaração de Ajuste Anu-al – R$ 3.561,50;

b.3) Valor-limite do desconto simplificado, que substituirá

todas as deduções permitidas na legislação, correspondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na De-claração de Ajuste Anual – R$ 16.754,34;

b.4) Rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pa-gos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de di-reito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade – R$ 1.903,98.

c) Rendimentos recebidos acumuladamente, o qual dispõe que:

c.1) os rendimentos recebidos acumuladamente e subme-tidos à incidência do Imposto de Renda com base na tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calendário ante-riores ao do recebimento, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos de-mais rendimentos recebidos no mês; e

c.2) no caso dos rendimentos recebidos acumuladamente, quando correspondentes ao ano-calendário em curso, eles se-rão tributados no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advoga-dos, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.

DIRF 2017

• Aprovação do PGD Dirf 2017 e Prorrogação do prazo da entrega da declaração: A Instrução Normativa RFB n. 1.686/2017, DOU de 27 de janeiro de 2017, altera a Instrução Normativa RFB n. 1.671/2016, que dispõe sobre a

Base de cálculo mensal (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$)

Até 1.903,98 - -

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36

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Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte relati-va ao ano-calendário de 2016 e a situações especiais ocorri-das em 2017 (Dirf 2017) e o Programa Gerador da Dirf 2017 (PGD Dirf 2017).

Com essa publicação, fica aprovado o Programa Gerador da Dirf 2017 (PGD Dirf 2017), disponibilizado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) em seu sítio na Internet, no endereço http://rfb.gov.br.

Além disso, a Dirf 2017, relativa ao ano-calendário de 2016, deverá ser apresentada até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, de 27 de fevereiro de 2017.

OBRIGAÇÃO DE INSCRIÇÃO NO CPF PARA OS DEPENDENTES QUE CONSTAM NA DIRPF

• Alterações: A Instrução Normativa RFB n. 1.688/2017, DOU de 01 de fevereiro de 2017, altera a Instrução Normati-va RFB n. 1.548/2015, que dispõe sobre o Cadastro de Pesso-as Físicas (CPF).

A referida Norma determina que as pessoas físicas com 12 anos ou mais que constem como dependentes em Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) estão obrigadas a se inscrever no CPF (antes a obriga-toriedade de inscrição no CPF era prevista para os dependen-tes com 14 anos ou mais).

Além disso, estão dispensadas da inscrição no CPF as pes-soas físicas:

• Com menos de 12 (doze) anos de idade relativamente ao exercício de 2017, ano-calendário de 2016; ou

Com menos de 6 (seis) anos de idade relativamente ao exercício de 2018, ano-calendário de 2017.

IPI

TIPI

• Nova Tabela de Incidência do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados: O Decreto n. 8.950/2016, DOU de 30 de dezembro de 2016, aprova a nova Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, baseada na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), válida a partir de 01.01.2017.

O referido Decreto foi publicado em decorrência da alte-ração do Sistema Harmonizado de Designação e de Codifica-ção de Mercadorias (SH) por meio da Instrução Normativa RFB n. 1.666/2016.

Além disso, ficou revogado, dentre outros atos legais, o De-creto n. 7.660/2011.

Para obter o anexo do Decreto n° 8.950/2016 acesse o link: «ht tp://www.planal to.gov.br/cciv i l_03/_Ato2015-

2018/2016/Decreto/Anexo/AND8950.pdf»

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INDUSTRIALIZAÇÃO

• Renovação ou Recondicionamento – Base de Cál-culo do Imposto: A Solução de Consulta CGT, nº 25/17, DOU de 19 de janeiro de 2017, trata da operação de indus-trialização exercida sobre sucatas e aparas de plástico adqui-ridas de terceiros para emprego como matéria-prima na fabri-cação de lâminas plásticas para sacolas e embalagens, a qual enquadra-se como transformação, não se lhe aplicando o dis-posto no art. 194 do RIPI/2010.

O referido art. 194 tem a seguinte redação:“Art. 194. O imposto incidente sobre produtos usados, adqui-

ridos de particulares ou não, que sofrerem o processo de indus-trialização, de que trata o inciso V do art. 4o (renovação ou recon-dicionamento), será calculado sobre a diferença de preço entre a aquisição e a revenda (Decreto-Lei no 400, de 1968, art. 7º).”

Assim, diante da orientação da nova Coordenação Geral de Tributação, as operações de industrialização exercida so-bre sucatas e aparas de plástico adquiridas de terceiros para emprego como matéria-prima na fabricação de lâminas plás-ticas para sacolas e embalagens, não serão beneficiadas pela base de calculada pela diferença entre o preço de aquisição e o de revenda.

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL (EFD)

• IPI – Distrito Federal: As orientações para elaboração e apresentação da Escrituração Fiscal Digital – EFD, para fins do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI foram divulga-das pela Instrução Normativa RFB nº 1.685/17.

As referidas instruções de apresentação da Escrituração Fis-cal Digital – EFD para o Distrito Federal, publicadas no Diário Oficial da União de 23 de janeiro de 2017, poderão ser consul-tadas também no site da Receita Federal do Brasil - RFB.

SISTEMA FINANCEIRO

BANCO CENTRAL

• Atualização das Informações relativas a Capi-tal Estrangeiro no País e Capital Brasileiro no Exterior – Alteração de Prazos : De acordo com as disposições da Circular nº 3.689/13, alterada pela Circular DC/BACEN nº 3.822/17, DOU de 24 de janeiro de 2017, as informações re-ferentes aos valores do patrimônio líquido e do capital social integralizado da empresa receptora, bem como do capital inte-gralizado por cada investidor estrangeiro constante do registro, devem ser mantidas atualizadas.

O valor total do capital social integralizado na empresa re-ceptora por cada investidor deve ser atualizado discriminando--se a base legal de cada informação registrada.

A atualização das informações de que deve ser efetuada:a) no prazo de trinta dias, contados da data de ocorrência

de evento que altere a participação societária do investidor es-trangeiro; e

b) anualmente, até 31 de março, referente à data-base de

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31 de dezembro do ano anterior, com exceção das referen-tes às empresas de que trata o art. 34-B da Circular BACEN nº 3.689/13.

Caso coincida com dia em que não haja expediente no Banco Central do Brasil, o termo final dos prazos fixados ficará prorrogado até o primeiro dia útil subsequente.

As empresas receptoras de investimento estrangeiro di-reto com ativos ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de reais) de-vem prestar 4 (quatro) declarações econômico-financeiras ao ano, observando o seguinte calendário:

a) referente à data-base de 31 de março, deve ser presta-da até 30 de junho;

b) referente à data-base de 30 de junho, deve ser prestada até 30 de setembro;

c) referente à data-base de 30 de setembro, deve ser pres-tada até 31 de dezembro;

d) referente à data-base de 31 de dezembro, deve ser pres-tada até 31 de março do ano subsequente.

Caso coincida com dia em que não haja expediente no Banco Central do Brasil, o termo final dos prazos fixados ficará prorrogado até o primeiro dia útil subsequente.

INSS

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

• Tabela de Salário-Contribuição: A Portaria MTPS n. 08, DOU de 16 de janeiro de 2017, trouxe a nova tabela de contribuição previdenciária, a ser aplicada sobre os fatos gera-dores que ocorrerem a partir da competência janeiro de 2017, relativamente aos segurados empregados, domésticos e traba-lhadores avulsos, conforme segue:

O valor da quota do salário-família, a partir da competên-cia janeiro de 2017, é de:

I – R$ 44,09: para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 859,88; e

II – R$ 31,07: para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 859,88 e igual ou inferior a R$ 1.292,43.

Tendo em vista a vigência da nova tabela de contribuição previdenciária, recomendamos que, antes de elaborarem a GFIP desse mês de janeiro, procedam ao download da versão atualizada da tabela do INSS.

Por força da elevação do salário-mínimo nacional para R$ 937,00, a partir desse mês de janeiro, o salário-de-benefício e o salário-de-contribuição não poderão ser inferiores a R$ 937,00 nem superiores a R$ 5.531,31.

Salário de Contribuição Alíquota

Até 1.659,38 8,00

De 1.659,39 até 2.765,66 9,00

De 2.765,67 até 5.531,31 11,00

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REVISÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

• Governo reedita Medida Provisória: O governo fe-deral enviou para o Congresso uma medida provisória que reestrutura normas de concessão de alguns benefícios previ-denciários (como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e salário-maternidade). O texto é, em sua maioria, idêntico a uma MP editada no ano passado, que não chegou a ser vota-da e perdeu a validade.

A MP 767/2017 estabelece que os aposentados por inva-lidez e os beneficiários do auxílio-doença podem ser convoca-dos a qualquer momento para que as condições que causaram a concessão sejam reavaliadas. Ela estipula, ainda, que o pe-ríodo de carência para esses benefícios (doze meses de contri-buição) deverá ser cumprido caso o segurado se desvincule da Previdência Social e depois retorne. Essa última regra vale tam-bém para o salário-maternidade, cuja carência é de dez meses.

O auxílio-doença ganha uma nova norma de obtenção a partir da proposta. O ato de concessão deverá vir sempre acompanhado de prazo estimado para a duração do benefí-cio. Caso isso não aconteça, será considerado o prazo de qua-tro meses (120 dias), que o beneficiário poderá prorrogar me-diante pedido ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Além disso, o beneficiário do auxílio deverá se submeter a processo de reabilitação profissional antes de retomar qualquer tipo de atividade de trabalho. O pagamento será mantido du-rante esse período.

• MutirãoA medida provisória também trata da realização de um mu-

tirão de perícias sobre auxílios-doença e aposentadorias por invalidez que tenham sido concedidos há mais de dois anos e

estejam desde então sem análise. A realização desse processo ainda deverá ser regulamentada pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Desenvolvi-mento Social e Agrário.

Para garantir o mutirão, a MP cria um bônus salarial de R$ 60 para peritos médicos do INSS por cada perícia feita dentro do programa — tendo como referência a capacidade operacio-nal do profissional.

A respeito dos médicos peritos, a medida provisória estabe-lece uma regra para promoção à classe especial da carreira e cria uma gratificação de desempenho para esses profissionais e para os supervisores médicos-periciais.

• TramitaçãoA MP 767 será analisada por uma comissão mista de depu-

tados e senadores antes de ser votada nos plenários da Câma-ra e do Senado. Ela tem validade por 60 dias, prorrogáveis por mais 60, e se não for votada nesse período deixará de produzir efeitos. (Fonte: Notícias Senado, 09/01/2017)

COOPERATIVA DE TRABALHO

• Alíquota da Contribuição do Contribuinte Indivi-dual: O Ato Declaratório Interpretativo nº 01, de 23 de janeiro de 2017, DOU de 24/01/2017, altera o art. 1º do Ato Decla-ratório RFB nº 05, de 25 de maio de 2015, o qual passou a ter a seguinte nova redação:

“Art. 1º - A alíquota da contribuição previdenciária devida pelo contribuinte individual que presta serviço a empresa ou a pessoa física por intermédio de cooperativa de trabalho é de 20% (vinte por cento) sobre o salário de contribuição definido

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pelo inciso III ou sobre a remuneração apurada na forma pre-vista no Parágrafo 11, ambos do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.”

PRT

• Instituição de códigos de receita: O Ato Declaratório Executivo Codac n. 4/2017, DOU de 01 de fevereiro de 2017, institui os seguintes códigos de receita para serem utilizados em recolhimentos por meio de Guia da Previdência Social (GPS).

• 4135 - PRT - Previdenciário - Pessoa Jurídica; e• 4136 - PRT - Previdenciário - Pessoa Física.

TRABALHO

SALÁRIO MÍNIMO

• A partir de 1º de janeiro de 2017: O Decreto n. 8.948/2016, DOU de 30 de dezembro de 2016, regulamenta a Lei n. 13.152/2015, que dispõe sobre o valor do salário mí-nimo e a sua política de valorização de longo prazo.

Com essa publicação, a partir de 1º de janeiro de 2017, o salário mínimo será de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais).

Em virtude do disposto no parágrafo anterior, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 31,23 (trinta e um reais

e vinte e três centavos) e o valor horário, a R$ 4,26 (quatro re-ais e vinte e seis centavos).

RAIS ANO-BASE 2016

• Prazo de Entrega até 17 de março de 2017: A Por-taria MTB n. 1.464/2016, DOU de 02 de janeiro de 2017, aprova instruções para a declaração da Relação Anual de In-formações Sociais - RAIS ano-base 2016, bem como o anexo Manual de Orientação da RAIS.

Estão obrigados a declarar a RAIS:• Empregadores urbanos e rurais, conforme definido no art.

2º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e no art. 3º da Lei n. 5.889/1973, respectivamente;

• Filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domi-ciliada no exterior;

• Autônomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base;

• Órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Fede-ral e municipal;

• Conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e as entidades para-estatais;

• Condomínios e sociedades civis; e• Cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas.O estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional de Pes-

soa Jurídica - CNPJ que não manteve empregados ou que per-maneceu inativo no ano-base está obrigado a entregar a RAIS

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- RAIS NEGATIVA - preenchendo apenas os dados a ele perti-nentes.

A exigência de apresentação da RAIS NEGATIVA a que se refere o parágrafo anterior não se aplica ao Microempreende-dor Individual de que trata o art. 18-A, § 1º da Lei Complemen-tar n. 123/2006.

O empregador, ou aquele legalmente responsável pela prestação das informações, deverá relacionar na RAIS de cada estabelecimento, os vínculos laborais havidos ou em curso no ano-base e não apenas os existentes em 31 de dezembro, abrangendo:

• Empregados urbanos e rurais, contratados por prazo in-determinado ou determinado;

• Trabalhadores temporários regidos pela Lei n. 6.019/1974;

• Diretores sem vínculo empregatício para os quais o esta-belecimento tenha optado pelo recolhimento do Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço - FGTS;

• Servidores da administração pública direta ou indireta fe-deral, estadual, do Distrito Federal ou municipal, bem como das fundações supervisionadas;

• Servidores públicos não-efetivos, demissíveis ad nutum ou admitidos por meio de legislação especial, não regidos pela CLT;

• Empregados dos cartórios extrajudiciais;• Trabalhadores avulsos, aqueles que prestam serviços de

natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vínculo em-pregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-deobra, nos termos da Lei n. 8.630/1993, ou do sin-dicato da categoria;

• Trabalhadores com contrato de trabalho por prazo deter-

minado, regidos pela Lei n. 9.601/1998;• Aprendiz contratado nos termos do art. 428 da CLT, regu-

lamentado pelo Decreto n. 5.598/2005;• Trabalhadores com contrato de trabalho por tempo deter-

minado, regidos pela Lei n. 8.745/1993;• Trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Ru-

ral, Lei n. 5.889/1973;• Trabalhadores com contrato de trabalho por prazo deter-

minado, regidos por Lei Estadual;• Trabalhadores com contrato de trabalho por prazo deter-

minado, regidos por Lei Municipal;• Servidores e trabalhadores licenciados;• Servidores públicos cedidos e requisitados; e• Dirigentes sindicais.Os empregadores deverão, ainda, informar na RAIS:• Os quantitativos de arrecadação das contribuições sin-

dicais previstas no art. 579 da CLT, devidas aos sindicatos das respectivas categorias econômicas e profissionais ou das profis-sões liberais e as respectivas entidades sindicais beneficiárias;

• A entidade sindical a qual se encontram filiados; e• Os empregados que tiveram desconto de contribuição as-

sociativa, com a identificação da entidade sindical beneficiária.As informações exigidas para o preenchimento da RAIS en-

contram-se no Manual de Orientação da RAIS, edição 2016, disponível na Internet nos endereços «http://portal.mte.gov.br/index.php/rais» e «http://www.rais.gov.br».

As declarações deverão ser fornecidas por meio da Inter-net - mediante utilização do programa gerador de arquivos da RAIS - GDRAIS2016 que poderá ser obtido em um dos endere-ços eletrônicos de que trata o caput deste artigo.

Os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos

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laborais no ano-base poderão fazer a declaração acessando a opção - RAIS NEGATIVA - on-line - disponível nos endereços eletrônicos mencionados anteriormente.

Além disso, a entrega da RAIS é isenta de tarifa.É obrigatória a utilização de certificado digital válido pa-

drão ICP Brasil para a transmissão da declaração da RAIS por todos os estabelecimentos que possuem a partir de 11 vínculos, exceto para a transmissão da RAIS Negativa e para os estabe-lecimentos que possuem menos de 11 vínculos.

As declarações poderão ser transmitidas com o certificado digital de pessoa jurídica, emitido em nome do estabelecimen-to, ou com certificado digital do responsável pela entrega da declaração, sendo que este pode ser um CPF ou um CNPJ.

O prazo para a entrega da declaração da RAIS inicia-se no dia 17 de janeiro de 2017 e encerra-se no dia 17 de março de 2017, e não será prorrogado.

Vencido o prazo, a declaração da RAIS 2016 e as decla-rações de exercícios anteriores gravadas no GDRAIS Genéri-co, disponível nos endereços eletrônicos mencionados anterior-mente, deverão ser transmitidas por meio da Internet.

Havendo inconsistências no arquivo da declaração da RAIS que impeçam o processamento das informações, o estabeleci-mento deverá reencaminhar cópia do arquivo.

As retificações de informações e as exclusões de arquivos poderão ocorrer, sem multa, até o último dia do prazo.

O Recibo de Entrega deverá ser impresso cinco dias úteis após a entrega da declaração, utilizando os endereços eletrôni-cos (http://portal.mte.gov.br/index.php/rais e http://www.rais.gov.br) - opção “Impressão de Recibo”.

O estabelecimento é obrigado a manter arquivados, du-rante cinco anos, à disposição do trabalhador e da Fiscaliza-

ção do Trabalho, os seguintes documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações relativas ao Ministério do Traba-lho - MTB:

• O relatório impresso ou a cópia dos arquivos; e• O Recibo de Entrega da RAIS.O empregador que não entregar a RAIS no prazo, omitir in-

formações ou prestar declaração falsa ou inexata, ficará sujeito à multa prevista no art. 25 da Lei n. 7.998/1990, regulamen-tada pela Portaria/MTE n. 14/2006, publicada no Diário Ofi-cial da União de 13 de fevereiro de 2006, alterada pela Porta-ria/MTE n. 688/2009.

A RAIS de exercícios anteriores deverá ser declarada com a utilização do aplicativo GDRAIS Genérico e os valores das re-munerações deverão ser apresentados na moeda vigente no respectivo ano-base.

É obrigatória a utilização de certificado digital válido pa-drão ICP Brasil para a transmissão da declaração da RAIS de exercícios anteriores, exceto para a transmissão da RAIS Ne-gativa.

A cópia da declaração da RAIS, de qualquer ano-base, po-derá ser solicitada pelo estabelecimento declarante à Coorde-nação-Geral de Estatísticas do Trabalho, do Ministério do Tra-balho, em Brasília-DF, ou aos seus órgãos regionais.

FGTS

• Manuais Operacionais do Agente Operador do FGTS - Versão Atualizada: A Circular CAIXA nº 747/17, DOU de 19 de janeiro de 2017, divulga a versão atualizada dos Manuais abaixo relacionados, que consolidam as diretri-

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zes, conceitos e parâmetros estabelecidos pelo Conselho Cura-dor do FGTS e pelo Gestor da Aplicação dos recursos do FGTS, tendo como objetivo a racionalização dos procedimentos ope-racionais a serem observados pelos Agentes Financeiros, Agen-tes Promotores e Mutuários, nas operações de crédito lastrea-das com recursos do FGTS:

a) Manual de Fomento Pessoa Física Alteração da taxa SE-LIC para o exercício de 2017, alteração da classificação dos re-cortes territoriais para efeito de enquadramento dos municípios na área de habitação popular e habitação de interesse social no âmbito do Programa Carta de Crédito Associativa; alteração de limites operacionais do Programa Pró-Cotista e do valor má-ximo de avaliação do Programa FIMAC;

b) Manual de Fomento Pró-Transporte Regulamenta a linha de crédito REFROTA17 no âmbito do Programa Pró-Transporte.

A versão dos Manuais divulgada consolida as alterações ocorridas nos procedimentos operacionais dos Programas aci-ma citados.

Esses Manuais estão disponíveis a todos os participantes dos Programas de Aplicação do FGTS, por intermédio das Su-perintendências Regionais e Gerências de Filial do FGTS da Caixa Econômica Federal, em todo o território nacional e no sítio da CAIXA na internet no endereço eletrônico: http://www.caixa.gov.br, na área de downloads, item FGTS Manual de Fo-mento Agente Operador.

Os casos omissos serão dirimidos pelo Agente Operador, no que lhe couber.

ICMS

NOTA FISCAL ELETRÔNICA

• Atualização da Nota Técnica 2015.003 – Operações Inte-restaduais com Consumidor Final: A Nota Técnica 2015.003 foi atualizada pela Versão 1.92, divulgada no Portal da Nota Fiscal Ele-trônica, alterando disposições sobre as operações interestaduais com consumidor final.

As alterações promovidas através da nova versão da NT 2015.003 são as seguintes:

a) Alterada a denominação do termo descrito na versão anterior de “ICMS de Partilha” para “ICMS em Operações Interestaduais”

b) Incluída exceção na regra N12-70 para tratar o CST nas vendas de veículos novos a grandes consumidores ou para faturamento direto.

c) Incluída regra de validação E16a-30 para evitar erro na indica-ção de contribuinte como Isento de IE para as SEFAZ que não permi-tem esse tipo de situação (ou seja, para essas SEFAZ, todo contribuin-te tem que ter IE).

d) Incluídas as exceções na regra NA01-20 para não exigir o grupo do ICMS interestadual nos casos de vendas de veículos novos a gran-des consumidores ou para faturamento direto quando tiver o preenchi-mento do Grupo de Partilha do ICMS (campo ICMSPart).

e) Retirada das regras de validação NA15-10 (cálculo do valor do ICMS interestadual para a UF de destino) e NA17-10 (cálculo do va-lor do ICMS interestadual para a UF do remetente), visando o aguardo de publicação legislativa esclarecendo detalhes acerca da metodolo-gia de cálculo. Nova versão desta nota técnica será publicada conten-do as respectivas regras de validação.

f) Incluídos campos para identificar o valor devido exclusivamen-te à UF de destino em decorrência do percentual de ICMS relativo ao Fundo de Combate à Pobreza, previsto na Constituição Federal, no Art. 82 do ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

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g) Incluídas novas regras de validação relacionadas com os no-vos campos.

h) Esclarecimentos sobre a validação, no ambiente de homologação. i) Incluídos códigos de erros não indicados na versão anterior Publicado Schema XML através de Pacote de Liberação PL_008h.

ICMS/RS

• Programa de Pagamento e Parcelamento Estadual - Re-dução de Multa e Juros – Débitos vencidos até 30/06/16: De acordo com o Convênio 2/17, DOU de 06 de janeiro de 2017, o Estado do Rio Grande do Sul está autorizado a reduzir em até 40% (quarenta por cento) os juros incidentes sobre os créditos tributários relacionados com o ICM e o ICMS, vencidos até 30 de junho de 2016, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, inclusive ajuizados.

O débito, além da redução dos juros, poderá ser pago com redu-ção de até 85% (oitenta e cinco por cento) incidente sobre as multas punitivas ou moratórias e seus respectivos acréscimos legais e poderá ser parcelado em até 120 (cento e vinte) meses.

Na hipótese de se tratar de contribuinte optante ou de débito de-corrente de período em que o contribuinte esteve como optante do Re-gime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, a redução das multas poderá ser de até 100% (cem por cen-to) tanto punitivas como moratórias.

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul deverá publicar, nos próximos dias, decreto e instruções normativas regulamentando a for-ma e a concessão do parcelamento e respectivas reduções de multa e juros.

REFAZ 2017

Com fundamento no disposto no Convênio ICMS 2/2017, ratifica-do nos termos da Lei Complementar Federal n. 24/1975, foi publicado no DOE de 31 de janeiro de 2017 o Decreto n. 53.417/2017, que ins-titui o Programa "REFAZ 2017" com o objetivo de regularizar os débitos fiscais decorrentes do ICMS no Estado do Rio Grande do Sul, deven-do ser observadas nas especificações constante na referida legislação.

São passíveis de enquadramento no Programa os créditos tribu-tários, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, inclusive ajuizados, vencidos até 30 de junho de 2016, decorrentes de:

• Infrações tributárias materiais privilegiadas previstas nos arts. 7°, II, e 8°, II, da Lei n° 6.537/73;

• Infrações tributárias formais previstas no art. 11 da Lei n° 6.537/73;

• ICMS devido e declarado em guias informativas previstas no art. 17, II e III, da Lei n° 6.537/73.

A adesão ao Programa e o pagamento da parcela inicial ou da quitação devem ser feitos até 26 de abril de 2017.

ALTERAÇÕES NO RICMS/RS DIVULGADAS PELA SEFAZ/RS

1) Decreto n. 53.379/2016, DOE de 30/12/2016• Prorrogação da redução na Base de Cálculo do ICMS nas saídas

veículos automóveis para transporte de 10 (dez) pessoas ou mais, in-cluindo o motorista – Alt. 4818 – Prorroga, por prazo indeterminado, a aplicabilidade da redução na base de cálculo do ICMS que resulte em carga tributária equivalente a 8% (oito por cento), nas saídas de veículos automóveis para transporte de 10 (dez) pessoas ou mais, in-cluindo o motorista, classificados no código 8702.10.00 da NBM/SH--NCM. (Lv I, Art. 23, LXXV)

• Prorrogação do diferimento do ICMS nas operações com ma-térias-primas, material secundário, material de embalagem, pe-

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ças, partes e componente para a fabricação de veículos automóveis para transporte de 10 (dez) pessoas ou mais, incluindo o motorista - Alt. 4819 - Prorroga, por prazo indeterminado, a aplicabilidade do diferimento do ICMS nas operações com matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, desde que sejam destinados a estabelecimento industrial localizado no Estado, para a fabricação de veículos automóveis para transporte de 10 (dez) pessoas ou mais, incluindo o motorista, classificados no códi-go 8702.10.00 da NBM/SH-NCM. (Lv. III, Art. 1º-G)

2) Decreto n. 53.380/2016, DOE de 30/12/2016 - Altera-ção no percentual de crédito fiscal presumido de ICMS con-cedido aos estabelecimentos industrializadores na venda ou transferência de farinha de trigo, misturas, biscoitos e mas-sas alimentícias – Alt. 4820 – Reduz o valor do crédito fiscal presu-mido de ICMS concedido aos estabelecimentos industrializadores nas saídas destinadas a contribuintes localizados nos Estados de São Pau-lo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro, decorrentes de venda ou de trans-ferência a outro estabelecimento do mesmo titular, de farinha de tri-go e produtos específicos com ela fabricados, de forma que resulte em carga tributária efetiva equivalente a 4%. (Art. 32, LXXVI, "caput")

3) Decreto n. 53.381/2016, DOE de 30/12/2016 - ICMS ST – Operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador – Alterações a partir de 1º/04/2017 - Alt. 4821 - Modifica, a partir de 01/04/17, as margens de valor agre-gado para o cálculo do ICMS de substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene e de toucador e efetua ajuste técnico. (RICMS, Ap. II, S. III, item XXII)

• Na Seção III do Apêndice II, é dada nova redação ao item XXII (Vide Decreto nº 53.381/16)

4) Decreto n. 53.382/2016, DOE de 30/12/2016 - ICMS ST – Operações com lâmpadas elétricas, diodos e aparelhos de

iluminação – Incorporação do Protocolo ICMS nº 79/2016 – Efeitos a partir de 1º/02/2017 – Alts. 4822 e 4823 - Prot. ICMS 79/16 - Inclui as lâmpadas de LED no rol de mercadorias do grupo de lâmpadas elétricas, diodos e aparelhos de iluminação sujeitos ao re-gime de substituição tributária e altera, a partir de 01/02/17, as mar-gens de valor agregado para o cálculo do ICMS de substituição tribu-tária nas operações com esses produtos. (RICMS, Ap. II, S. III, item XIV)

Na Seção III do Apêndice II, é dada nova redação ao item XIV, con-forme segue:

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"ITEM XIV - LÂMPADAS ELÉTRICAS, DIODOS E APARELHOS DE ILUNINAÇÃO

NÚMERO MERCADORIAS CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM

CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CEST

MARGEM DE VALOR AGREGADO (%)

OPERAÇÃO INTERNA

OPERAÇÃO INTERESTADUAL

SUJEITA À ALÍQUOTA DE 12%

SUJEITA À ALÍQUOTA DE 4%

1 Lâmpadas elétricas ..... 8539 09.001.00 60,03 71,74 87,35

2 Lâmpadas eletrônicas ..... 8540 09.002.00 102,31 117,11 136,85

3 "Starters" ..... 8536.50 09.004.00 102,31 117,11 136,85

4 Lâmpadas de LED (Diodos Emissores de Luz) .....

8543.70.99 09.005.00 63,67 75,65 91,61"

5) Decreto n. 53.393/2016, DOE de 11/01/2017• Materiais de Construção – ICMS ST – Alt. 4824 - Prot. ICMS

196/09 - Promove ajuste técnico para excluir restrição relativa ao frete da descrição de mercadoria do rol de materiais de construção, acaba-mento, bricolagem ou adorno sujeitos ao regime de substituição tribu-tária. (Ap. II, S. III, XXVI, 21, nota)

• Artigos de Papelaria – ICMS ST - Alt. 4825 - Prots. ICMS 94 e 199/09 - Promove ajuste técnico para excluir mercadoria do rol de ar-tigos de papelaria sujeitos ao regime de substituição tributária. (Ap. II, S. III, XXXIII, 34)

• Produtos Eletrônicos, Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos - ICMS ST - Alt. 4826 - Prot. ICMS 192/09 - Promove ajuste técnico na descrição de mercadoria do rol de produtos eletrônicos, eletroeletrô-nicos e eletrodomésticos sujeitos ao regime de substituição tributária. (Ap. II, S. III, XXXV, 66, nota)

• Operações Realizadas por Produtor Rural Fora do Estabelecimen-to - Alt. 4828 - Ajuste técnico para permitir que nas operações rea-lizadas por produtor rural fora do estabelecimento possam ser aco-bertadas por Nota Fiscal de Produtor, desde que seja utilizada Nota

Fiscal Eletrônica para documentar a saída das mercadorias do esta-belecimento e o retorno das não entregues. (Lv. II, art. 26-A, II, "ca-put", nota 04)

• Ativo Permanente ou ao uso ou Consumo do Destinatário - Alt. 4829 - Promove ajuste técnico para corrigir referência relativa ao cál-culo do ICMS devido na entrada de mercadoria com destino ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do destinatário. (Lv. III, art. 37, pa-rágrafo único, "a")

6) Decreto n. 53.397/2016, DOE de 12/01/2017 - Altera-do o rol de mercadorias sujeitas ao ICMS ST - Alt. 4830 - Conv. ICMS 132/16 - Altera o rol de mercadorias sujeitas ao regime de subs-tituição tributária dos grupos de autopeças, produtos alimentícios, fer-ramentas e máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecâni-cos e automáticos. (Ap. II, S. III, XX, 60 e 61, XXIV, 13, XXX, 102 e 103, e XXXVI, 1 e 3)

7) Decreto n. 53.370/2016, DOE de 13/01/2017, Retifica-ção no DOE de 13/01/2017 - Simples Nacional - Retifica-

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ção do Decreto nº 53.370/16 - Na alteração nº 4815 do art. 1º do Decreto nº 53.370, de 28/12/16, publicado na edição do Diário Ofi-cial do Estado nº 248, de 29/12/16, pág. 04:

onde se lê:"NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, § 3º, V, da Resolução CGSN

nº 58, de 27/04/09, do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substitu-to tributário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será devido:"

"b) no prazo previsto no Apêndice III, Seção II, item VIII, quando se tratar de estabelecimento optante pelo Simples Nacional."

"NOTA 05 - Na hipótese de estabelecimento destinatário optante pelo Simples Nacional, o pagamento do imposto devido nos termos do "caput" deste artigo deverá ser efetuado no prazo previsto no Apên-dice III, Seção II, item VIII."

leia-se:"NOTA 06 - De acordo com o art. 94, V, da Resolução CGSN nº

94, de 29/11/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se apli-ca ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abran-gidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substituto tribu-tário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o im-posto será devido:"

"b) no prazo previsto no Apêndice III, Seção II, item IX, quando se tratar de estabelecimento optante pelo Simples Nacional."

"NOTA 05 - Na hipótese de estabelecimento destinatário optante pelo Simples Nacional, o pagamento do imposto devido nos termos do "caput" deste artigo deverá ser efetuado no prazo previsto no Apên-dice III, Seção II, item IX."

8) Decreto n. 53.406/2016, DOE de 19/01/2017• Auditor Fiscal e Técnico da Receita Estadual – Alt. 4831 - Atualiza

referências à denominação dos cargos de Auditor-Fiscal da Receita Es-tadual, AFRE, e de Técnico Tributário da Receita Estadual, TTRE

• Técnicos Tributários – Exclusão de Atividade - Alt. 4832 - Exclui tarefa auxiliar atinente à Administração Tributária do rol daquelas a serem exercidas pelos Técnicos Tributários da Receita Estadual. (Lv. IV, art. 10, X)

9) Decreto n. 53.370/2016, DOE de 29/12/2016 – RETIFI-CADO no DOE de 13/01/2017 - Alteração no prazo de pagamento do ICMS devido pelos estabelecimentos optantes pelo Simples Nacio-nal no recebimento de OUF – RETIFICAÇÃO – Na alteração nº 4815 do art. 1º do Decreto nº 53.370, de 28/12/16, publicado na edição do Diário Oficial do Estado nº 248, de 29/12/16, pág. 04:

onde se lê:"NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, § 3º, V, da Resolução CGSN

nº 58, de 27/04/09, do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substitu-to tributário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será devido:"

"b) no prazo previsto no Apêndice III, Seção II, item VIII, quando se tratar de estabelecimento optante pelo Simples Nacional."

"NOTA 05 - Na hipótese de estabelecimento destinatário optante pelo Simples Nacional, o pagamento do imposto devido nos termos do "caput" deste artigo deverá ser efetuado no prazo previsto no Apên-dice III, Seção II, item VIII."

leia-se:"NOTA 06 - De acordo com o art. 94, V, da Resolução CGSN nº

94, de 29/11/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da op-

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ção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tribu-tos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substitu-to tributário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será devido:"

"b) no prazo previsto no Apêndice III, Seção II, item IX, quando se tratar de estabelecimento optante pelo Simples Nacional."

"NOTA 05 - Na hipótese de estabelecimento destinatário optante pelo Simples Nacional, o pagamento do imposto devido nos termos do "caput" deste artigo deverá ser efetuado no prazo previsto no Apên-dice III, Seção II, item IX."

10) Decreto n. 53.411/2017, DOE de 24/01/2017 - Cimen-to – Base de Cálculo da Substituição Tributária do ICMS – Alt. 4833 - Atualiza os valores do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final - PMPF a ser utilizado como base de cálculo para o débito de res-ponsabilidade por substituição tributária nas operações com cimento. (Ap. II, Seção III-G).

ALTERAÇÕES NO REGULAMENTOO Governo do Estado do Rio Grande do Sul procedeu as seguintes

alterações no Regulamento do ICMS:• Alt. 4824 a 4829 - Dec. n. 53.393 - DOE 11.01.17;• Alteração 4830 - Dec. n. 53.397 - DOE 12.01.17;• Alt. 4831 a 4832 - Dec. n. 53.406 - DOE 19.01.17;• Alteração 4833 - Dec. n. 53.411 - DOE 24.01.17;• Alteração 4834 - Dec. n. 53.418 - DOE 31.01.17.Os referidos decretos poderão ser consultados na Internet, no en-

dereço http://www.cca.com.br/.

ALTERAÇÕES NA IN/DRP Nº 45/98, DIVULGADAS PELA SEFAZ/RS

1) Instrução Normativa RE nº 80/2016, DOE de 30/12/2016 - Transmissão e conexão de energia elétrica – Conv. ICMS 129/16 - Dispõe sobre o cumprimento de obrigações tributárias em operações de transmissão e conexão de energia elétrica no ambiente da rede básica. (Tít. I, Cap. XXXIX, 3.0)

2) Instrução Normativa RE nº 81/2016, DOE de 30/12/2016 - Regras para o pagamento do imposto declarado na DeS-TDA - Códigos de arrecadação do imposto por meio de GA e GNRE - O pagamento do imposto declarado na DeSTDA deverá ser efetuado até o dia 23 do segundo mês subsequente, tomando-se por referência o mês da ocorrência do fato gerador da obrigação tributá-ria, por meio de GA, preenchida conforme instruções contidas no Títu-lo III, Capítulo I, ou de GNRE, preenchida conforme instruções contidas no Título III, Capítulo III, observando, ainda, o que segue:

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3) Instrução Normativa RE nº 01/2017, DOE de 05/01/2017 - Procedimentos para solicitação de exclusão do CGC/TE - Altera dis-positivos relativos à solicitação de exclusão do CGC/TE, por meio da Internet, para permitir que esse procedimento simplificado também possa ser feito por contribuintes da categoria geral. (Tít. I, Cap. X, 5.1, "a", 3, 6.3.1 e 6.3.4)

4) Instrução Normativa RE nº 81/2016, DOE de 30/12/2016, Retificada no DOE de 09/01/2017 - DsSTDA – Simples Nacional – Pagamento do Diferencial de Alíquota do ICMS - Retificação - Na ta-bela do número 1 da Instrução Normativa RE nº 081/16, publicada

ITEM OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES BASE LEGAL CAMPO DeSTDA CÓDIGO GA CÓDIGO GNRE

I Entrada de mercadoria ou utilização de serviço, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vincula-

dos à operação ou prestação subsequente

RICMS, Livro I, arts. 4º, IX, e 5º, V, e Ap. III, S. I, XII

Diferencial de alí-quota

379 10002-1

II Entrada de mercadoria, exceto as relacionadas no Apêndice II, Seções II e III, proveniente de outra unidade da Federação

RICMS, Livro I, art. 46, § 4º, "b"

Antecipação sem encerramento

379 10002-1

III Entrada de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, proveniente de outra unidade da Federação, sem substi-

tuição tributária

RICMS, Livro III, art. 53-A, e Ap. III, S. II, VIII

Antecipação com encerramento (va-rejistas)/ST interna

(demais)

270 10004-8

IV Entrada de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, sem substituição tributária, nas hipóteses em que a respon-

sabilidade pelo pagamento do imposto seja do destinatário

RICMS, Livro I, art. 46, § 5º, "b"; e Livro III, art. 9º, e Ap.

III, S. II, VIII

Antecipação com encerramento (va-rejistas)/ST interna

(demais)

270 10004-8

V Saída de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, realizada por substituto tributário estabelecido neste Estado

RICMS, Livro III, art. 9º, e Ap. III, S. II, VIII

ST interna 270 10004-8

VI Saída interestadual de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seção III, realizada por substituto tributário estabelecido em outra unidade da Federação, inscrito no CGC/TE, com

destino a contribuinte deste Estado

RICMS, Livro III, art. 34, e Ap. III, S. II, VIII

ST interestadual 224 10004-8

na edição do Diário Oficial do Estado nº 249, de 30 de dezembro de 2016, pág. 12:

onde se lê:

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leia-se:

III Entrada de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, proveniente de outra unidade da Federação, sem substituição

tributária

RICMS, Livro III, art. 53-A, e Ap. III, S. II, VIII

Antecipação com encerra-mento (varejistas)/ ST interna

(demais)

270 10004-8

IV Entrada de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, sem substituição tributária, nas hipóteses em que a responsabili-

dade pelo pagamento do imposto seja do destinatário

RICMS, Livro I, art. 46, § 5º, "b"; e Livro III, art. 9º, e Ap.

III, S. II, VIII

Antecipação com encerra-mento (varejistas)/ ST interna

(demais)

270 10004-8

V Saída de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, realizada por substituto tributário estabelecido neste Estado

RICMS, Livro III, art. 9º, e Ap. III, S. II, VIII

ST interna 270 10004-8

VI Saída interestadual de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seção III, realizada por substituto tributário estabelecido em outra unidade da Federação, inscrito no CGC/TE, com destino a contri-

buinte deste Estado

RICMS, Livro III, art. 34, e Ap. III, S. II, VIII

ST interestadual 224 10004-8

III Entrada de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, proveniente de

outra unidade da Federação, sem substituição tributária

RICMS, Livro III, art. 53-A, e Ap. III, S. II, IX

Antecipação com encerramento (vare-jistas)/ ST interna (demais)

270 10004-8

IV Entrada de mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, sem substituição

tributária, nas hipóteses em que a responsa-bilidade pelo pagamento do imposto seja do

destinatário

RICMS, Livro I, art. 46, § 5º, "b", Livro III, art. 9º, e Ap. III, S. II, IX

Antecipação com encerramento (vare-jistas)/ ST interna (demais)

270 10004-8

V Saída de mercadoria relacionada no Apên-dice II, Seções II e III, realizada por substituto

tributário estabelecido neste Estado

RICMS, Livro III, art. 9º, e Ap. III, S. II, IX

ST interna 270 10004-8

VI Saída interestadual de mercadoria relacio-nada no Apêndice II, Seção III, realizada por

substituto tributário estabelecido em outra unidade da Federação, inscrito no CGC/TE,

com destino a contribuinte deste Estado

RICMS, Livro III, art. 34, e Ap. III,

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5) Instrução Normativa RE nº 02/2017, DOE de 16/01/2017• Nota Fiscal Eletrônica – NF-e - DANFE - Ato COTEPE 51/15 -

Dispõe sobre as especificações técnicas da Nota Fiscal Eletrônica e do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica. (Tít. I, Cap. XI, 20.1.1, "b", 20.2.3 e 20.3.1)

• Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica – NFC-e - Ajuste SINIEF 19/16 - Dispõe sobre a utilização da Nota Fiscal de Consumidor Eletrô-nica e do Documento Auxiliar de Nota Fiscal de Consumidor Eletrôni-ca. (Tít. I, Cap. XI, 29.1.1, "a" a "c", 29.2.1, "a" e "c", e 29.3.1, "a" a "c")

6) Instrução Normativa RE nº 03/2017, DOE de 16/01/2017• TJLP – 1º Trimestre de 2017 - Acrescenta os valores da Taxa de Ju-

ros de Longo Prazo (TJLP) referentes ao 1º trimestre de 2017. (Ap. XXV)• UIF-RS – Fevereiro/2017 - Acrescenta o valor da Unidade de In-

centivo do FUNDOPEM-RS (UIF-RS) para o mês de fevereiro de 2017. (Ap. XXVI)

7) Instrução Normativa RE nº 04/2017, DOE de 18/01/2017 - ICMS-ST - Reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de có-digos da NBM/SH-NCM - Conv. ICMS 79/13: dispõe sobre as reclas-sificações, agrupamentos e desdobramentos de códigos da NBM/SH-NCM de mercadorias e bens sujeitos ao regime de substituição tri-butária. (Tít. I, Cap. IX, 18.0)

8) Instrução Normativa RE nº 05/2017, DOE de 20/01/2017 - Energia Elétrica – Câmara de Comercialização – Obrigações Tributá-rias - Conv. ICMS 127/16 - Altera dispositivos relativos ao cumprimen-to de obrigações tributárias em operações com energia elétrica no âm-bito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. (Tít. I, Cap. XXXIX, 1.0)

9) Instrução Normativa RE nº 06/2017, DOE de 20/01/2017 - GIAs – Importar EFD – Obrigatoriedade a partir de 01/09/17 - De-fine que as GIAs referentes a fatos geradores ocorridos a partir de

01/09/17 deverão, obrigatoriamente, ser geradas a partir do recur-so "Importar EFD" disponibilizado no programa da GIA. (Tít. I, Cap. XIII, 3.3)

10) Instrução Normativa RE nº 07/2017, DOE de 25/01/2017 - Taxa de Serviços Diversos para 2017 - Divulga os va-lores, em Reais, das Taxas de Serviços Diversos, a vigorarem a partir de 01/02/17. (Ap. XIV)

11) Instrução Normativa RE nº 08/2017, DOE de 25/01/2017

• Suínos – Regime Especial de Integração Cooperativas e Produto-res - Prot. ICMS 76/16 - Inclui os suínos no regime especial que trata das operações realizadas por meio de sistema de integração promovi-das entre cooperativas e produtores estabelecidos nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. (Tít. I, Cap. VII, 4.0, 4.1, 4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, e 4.1.4, "caput", e "b", 3, "a")

• Simples Nacional – Recolhimento Indevido - Compensação - Ajuste técnico para adaptar dispositivo ao Regulamento RICMS que possibilita que o imposto indevidamente recolhido por meio do Docu-mento de Arrecadação do Simples Nacional - DAS seja compensado e não mais restituído em moeda corrente. (Tít. IV, Cap. IV, 2.2.1)

12) Instrução Normativa RE nº 09/2017, DOE de 01/02/2017 - Alteração na data de pagamento da parcela devida em fevereiro de 2017 referente ao parcelamento de débito - Altera, do dia 25 para o dia 24, último dia útil do mês, a data para a realização do pagamento da parcela devida em fevereiro de 2017, relativamen-te aos créditos já parcelados, tendo em vista a inexistência de expe-diente bancário nos dias 25 a 28, evitando-se os acréscimos da taxa SELIC decorrentes do pagamento em março. (Tít. III, Cap. XIII, 11.1.1)

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IPVA

IPVA 2017

• Base de cálculo para os veículos automotores usa-dos: O Decreto n. 53.378/2016, DOE RS de 30 de dezembro de 2016, altera o Decreto n. 53.340/2016, que define a base de cálculo do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Auto-motores (IPVA) para o ano-calendário de 2017, relativamente aos veículos usados.

Portanto, ficam acrescentadas à tabela de base de cálcu-lo do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), de que tratam o art. 8º da Lei n. 8.115/1985, e o art. 10 do Decreto n. 32.144/1985, para o ano-calendário de 2017, relativamente aos veículos usados, constante em anexos do De-creto n. 53.340/2016, publicado no Diário Oficial do Estado de 07/12/2016, as marcas de veículos constantes do anexo deste Decreto.

TRIBUTOS MUNICIPAIS – PORTO ALEGRE/RS

ISSQN

• Alterações na Lei Complementar n. 7/1973: A Lei Complementar n. 809/2016, DOM Porto Alegre – Edição Ex-tra de 30/12/2016, altera os incs. X, XIV e XVII do caput do art. 3º-A, os incs. II e VIII do caput do art. 21 e a Lista de Serviços anexa e inclui incs. XXI, XXII e XXIII no caput e §§ 7º, 8º e 9º no art. 3º-A, todos na Lei Complementar n. 7/1973 - que institui e disciplina os tributos de competência do Município -, e alte-rações posteriores, prevendo novas regras sobre o local de in-cidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e novos serviços sujeitos à tributação; e inclui inc. XXII no caput do art. 1º da Lei Complementar n. 306/1993 - que institui hi-póteses de responsabilidade pelo pagamento do Imposto So-bre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e dá outras provi-dências -, e alterações posteriores, prevendo nova hipótese de substituição tributária.

Com essa publicação no art. 3º-A da Lei Complementar n. 7/1973, e alterações posteriores, ficam alterados os incs. X, XIV e XVII do caput, e ficam incluídos incs. XXI, XXII e XXIII, confor-me segue:

“Art. 3º-A...........X - do florestamento, do reflorestamento, da semeadura, da

adubação, da reparação de solo, do plantio, da silagem, da colheita, do corte, do descascamento de árvores, da silvicultu-ra, da exploração florestal e dos serviços congêneres indissoci-áveis da formação, da manutenção e da colheita de florestas

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para quaisquer fins e por quaisquer meios;.....XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pesso-

as vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da Lista de Serviços anexa desta Lei Complementar;

.....XVII - do município em que está sendo executado o trans-

porte, no caso dos serviços descritos no item 16 da Lista de Ser-viços anexa desta Lei Complementar;

.....XXI - do domicílio do tomador dos serviços descritos nos su-

bitens 4.22, 4.23 e 5.09 da Lista de Serviços anexa desta Lei Complementar;

XXII - do domicílio do tomador do serviço no caso dos ser-viços prestados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais serviços descritos no subitem 15.01 da Lista de Serviços anexa desta Lei Complementar;

XXIII - do domicílio do tomador dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09 da Lista de Serviços anexa desta Lei Complementar.”

Em caso de descumprimento do disposto no caput ou no § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar Federal n. 116/2003, o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado.

No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09 da Lista de Serviços anexa desta Lei Complementar, o valor do imposto é devido ao município declarado como domicílio tribu-tário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço, confor-me informação prestada por este.

No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito, descritos no subitem 15.01 da Lista de Serviços anexa desta Lei Complementar, os terminais eletrô-nicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser re-gistrados no local de domicílio do tomador do serviço.

Além disso, ficam alterados os incs. II e VIII do caput do art. 21 da Lei Complementar n. 7/1973, estabelecendo que os serviços de análise e desenvolvimento de sistemas, programa-ção, elaboração de programas de computadores, licenciamen-to ou cessão de direito de uso de programas de computação, assessoria e consultoria em informática, suporte técnico em in-formática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados, planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, hospedagem de páginas, servidores e aplicações, gerencia-mento e distribuição de listas e mensagens e os serviços descri-tos no subitem 1.09 da Lista de Serviços anexa desta Lei Com-plementar possuirão a alíquota de ISSQN de 2,0% (dois por cento), e os serviços de higiene e limpeza, serviços de portaria e recepção e os serviços descritos no subitem 11.02 da Lista de Serviços anexa desta Lei Complementar serão tributados com a alíquota de 2,5% (dois vírgula cinco por cento).

Na Lista de Serviços anexa da Lei Complementar n. 7/1973, e alterações posteriores, ficam alterados os subitens 1.03, 1.04, 7.16, 11.02, 14,05, 16.01, 25.02, e ficam incluídos os subi-tens 1.09, 6.06, 14.14, 16.02, 17.25, 25.05, conforme o Ane-xo desta Lei Complementar.

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• Alterações:

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Subitens da lista de serviço

Descrição

1.03 De Processamento de dados e congêneres

Para Processamento, armazenamento ou hospe-dagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e

congêneres

1.04 De Elaboração de programas de computado-res, inclusive de jogos eletrônicos

Para Elaboração de programas de computado-res, inclusive de jogos eletrônicos, inde-

pendentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será

executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres

7.16 De Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres

Para Florestamento, reflorestamento, semeadu-ra, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e descascamento

de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de flo-

restas, para quaisquer fins e por quaisquer meios

11.02 De Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas

Para Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes

13.05 De Composição gráfica, fotocomposição, cli-cheria, zincografia, litografia, fotolitografia

Para Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, cliche-ria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação

de comercialização ou industrialização, ain-da que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas,

rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, emba-lagens e manuais técnicos e de instrução,

quando ficarão sujeitos ao ICMS

14.05 De Restauração, recondicionamento, acon-dicionamento, pintura, beneficiamento,

lavagem, secagem, tingimento, galvano-plastia, anodização, corte, recorte, polimen-

to, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer

Para Restauração, recondicionamento, acondi-cionamento, pintura, beneficiamento, lava-gem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação,

costura, acabamento, polimento e congêne-res de objetos quaisquer

16.01 De Serviços de transporte de natureza muni-cipal

Para Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aqua-

viário de passageiros

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• Inclusões:

IPTU E TCL DE 2017

• Estendido o prazo para pagamento com descon-to: O Decreto n. 19.642/2017, DOM - Edição Extra de 04 de janeiro de 2017, altera o inc. I do art. 3º do Decreto n. 19.591/2016, que estabelece o Calendário Fiscal de Arreca-dação dos Tributos Municipais para o exercício de 2017, es-tendendo o prazo para pagamento da carga geral do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e da Taxa de Coleta de Lixo de 2017 com desconto.

Portanto, com essa publicação, o IPTU e a TCL referentes à carga geral do exercício de 2017 terão, no dia 8 de março des-se ano, o vencimento dos seus prazos para pagamento e serão arrecadados em parcela única, com desconto de 12% (doze por cento), com prazo para pagamento até 8 de fevereiro de 2017.

30

25.02 De Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos

Para Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos

Subitens da Lista de serviço

Descrição

6.06 Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres

14.14 Guincho intramunicipal, guindaste e içamento

16.02 Outros serviços de transporte de natureza municipal

17.25 Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modali-dades de serviços de radiodifusão sonora e de sons

e imagens de recepção livre e gratuita).

25.05 Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento

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RECOLHIMENTO FORA DE PRAZO

TRIBUTOS FEDERAIS

• IRPJ, IRPF, CSLL, IR-FONTE, IPI, PIS, COFINS, INSS e SIM-PLES

1 - JUROS: Os juros de mora deverão ser calculados nos seguin-tes percentuais:

Jan

Fev

Dez

Nov

Out

Set

Ago

Jul

Jun

Maio

Abr

Mar

Venc. 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Juros devidos em janeiro (%)

53,43

52,68

51,86

51,15

50,41

49,77

49,09

48,40

47,86

47,25

46,70

46,15

45,55

45,06

44,51

43,90

43,30

42,69

41,97

41,26

40,55

39,74

39,02

38,23

37,38

36,59

35,82

35,00

34,13

33,31

32,36

31,49

30,58

29,63

28,79

27,83

26,89

26,07

25,03

24,08

23,09

22,02

20,84

19,73

18,62

17,51

16,45

15,29

14,23

13,23

12,07

11,01

9,90

8,74

7,63

6,41

5,30

4,25

3,21

2,09

1,00

2 - MULTA DE MORA: 0,33% por dia de atraso, limitado a 20%.As multas de mora a que se refere o art. 61, da Lei n. 9.430/96,

aplicam-se retroativamente aos pagamentos de débitos para com a União, efetuados a partir de 1º de janeiro de 1997, independentemen-te da data de ocorrência do fato gerador - Ato Declaratório (Normati-vo) n. 01/97 - DOU de 10 de janeiro de 1997.

• FGTS: Após o dia 7 do mês seguinte ao de competência, os de-

pósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ficam sujei-tos à atualização monetária mediante aplicação dos percentuais divul-gados pela Caixa Econômica Federal.

TRIBUTOS ESTADUAIS (RS) • ICMS: ICMS vencido no período de 28/12/2000 a 31/12/2009,

será atualizado pela variação da UPF-RS, dividindo-se o valor do im-posto devido, expresso em moeda corrente, pelo valor da UPF-RS vi-gente no dia subseqüente ao de ocorrência do fato gerador ou, conforme o caso, do encerramento do período de apuração a que cor-responder, e multiplicando-se o resultado pelo valor da UPF-RS vigen-te em 1º/01/2010.

Após 1º/01/2010 não haverá atualização monetária.

FGTS em atraso

Atualização Monetária

Juros

Multa

Acréscimos Legais

De acordo com Tabela divulgada pela CEF.

0,5% ao mês ou fração.

5%, quando pago no mês do vencimento;10%, quando pago após o mês do vencimento.

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TRIBUTOS MUNICIPAIS (PORTO ALEGRE-RS) • ISSQN: Atualização Monetária: com a extinção da UFIR, a atualização mo-

netária deixou de ser exigida no município.Multa de mora: os percentuais de multa incidentes sobre os recolhi-

mentos do ISSQN em atraso são:a) 2% sobre o valor atualizado, quando o pagamento ocorrer ain-

da no curso do mês de vencimento do imposto; e,b) 10%, sobre o valor atualizado, quando o pagamento ocorrer

após o mês de vencimento do débito.Juros de mora: são calculados a partir do primeiro dia do mês sub-

seqüente ao do vencimento do débito, tomando por base a taxa SELIC, acumulada mensalmente, ou outro que venha a substituí-la.

O percentual de juros de mora relativo ao mês em que o pagamen-to estiver sendo efetuado será de 1%. Nos termos do art. 270, § 5º do Decreto nº 15.416/06, em nenhuma hipótese os juros de mora pode-rão ser inferiores a 1% (um por cento).

ICMS em atraso

Atualização Monetária

Multa

Acréscimos Legais

Variação da UPF, conforme disposto acima.

Juros 1% ao mês-calendário ou fração, a partir de 30/06/97 até 31/12/2009 e, a partir de

1º/01/2010, juros SELIC, de acordo com as regras previstas na Instrução Normativa DRP nº 45/98,

Título IV, Cap. II

0,334% por dia de atraso, até o limite de 20%. (Lei nº 13.711, de 06/04/11)

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DataDólar dos EUA

Compra Venda

INFORMES ECONÔMICOS

S. MÍNIMO NAC - A partir de Jan/17

UPF/RS - 2017

UFM - P. Alegre – 2017

UPC – 1º Trimestre/2017

TJLP – 1º Trimestre/2017

INPC (IBGE) - Dezembro/16-Janeiro/17

IGP-M (FGV) - Dezembro/16-Janeiro/17

SELIC - Janeiro/2017

TR - Fevereiro/2017

UIF-RS - Fevereiro/2017

INDICADORES EXTINTOS

OTN - Janeiro/89

OTN Fiscal-Extinta em 16.01.89

BTN - Fevereiro/91

BTN Fiscal-Extinta em 01.02.91

UFIR 2000 - Extinta em 27/10/00

R$ 937,00

R$ 18,2722

R$ 3,9052

R$ 23,40

0,6250 a.m. 7,5% a.a.

0,14% /0,42%

0,54% /0,64%

1,09%

0,0302%

R$ 24,09

Cz$ 6.170,19

Ncz$ 6,92

Cr$ 126,8621

Cr$ 126,8621

R$ 1,0641

INFORMES ECONÔMICOS

DÓLAR: COTAÇÃO

DIÁRIA

3,27290

3,26320

3,23330

3,21290

3,20570

3,20970

3,19180

3,21540

3,16610

3,20340

3,22340

3,21000

3,22110

3,21130

3,19180

3,16090

3,16490

3,16900

3,18040

3,15960

3,13160

3,12700

3,14790

3,11960

3,12410

3,11790

3,13040

3,27230

3,26260

3,23270

3,21230

3,20510

3,20910

3,19120

3,21480

3,16550

3,20280

3,22280

3,20940

3,22050

3,21070

3,19120

3,16030

3,16430

3,16790

3,17980

3,15900

3,13100

3,12640

3,14730

3,11900

3,12350

3,11730

3,12980

02/01/2017

03/01/2017

04/01/2017

05/01/2017

06/01/2017

09/01/2017

10/01/2017

11/01/2017

12/01/2017

13/01/2017

16/01/2017

17/01/2017

18/01/2017

19/01/2017

20/01/2017

23/01/2017

24/01/2017

25/01/2017

26/01/2017

27/01/2017

30/01/2017

31/01/2017

01/02/2017

02/02/2017

03/02/2017

06/02/2017

07/02/2017 33