boletim informativo biblioteca-2010-11

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  • 1. http:/ Pagina onli /becr ne: emondimb asto.n o.sa po.pt Boletim da Biblioteca A N O2 - N M E R O 1D E Z E M B R O D E2 0 1 0 FICHA TCNICACoordenao: Licnio BorgesRedaco:Isaura Sousa Francisco VeigaColaboradores:Jos ManuelIolanda Machado NATAL festa! Produo Grfica: Francisco VeigaPropriedade: Biblioteca do CURIOSIDADES E CONCURSO DE DECORAO DE Agrupamento de EscolasDe Mondim de BastoMESAS - PAG.6 E 7Sede:Rua da Fontela4880-100 Mondim de Basto http:// fisgolas.blogspot.com/ http://www.facebook.com/Fisgolas Mondim http://twitter.com/Fisgolas2010 [email protected] PLANTAR MONDIM PAG. 10S. MARTINHO PAG.4 e 5 BOLETIMDA BIBLIOTEC A

2. PGINA 2Editorial budo para o desenvolvi- paes on-line ou em aulas mento da escrita porque posteriores e ainda aperfei- no temos sabido apropriar oar suas habilidades deO fim da escrita? a sua utilizao aos interes- registo e escrita para que ses da educao, da cin-se torne um profissional Dizer que hoje, nas esco- cia e do conhecimento. , mais completo ao terminar las, se escreve muito pou-por isso, obrigao de to- o 12 ano. co, dizer o bvio e no dos ns, ensinar nas esco- A nossa preocupao nos referimos apenas aoslas que ao escrever-se em constante e tudo temos alunos. Mas todos devera-computadores se preze feito para tornar real o mos saber que a qualidade pela qualidade da lingua- acima descrito. S este ano da escrita est relacionada gem utilizada, seja para a lectivo temos em marcha com uma prtica constan-composio de textos des- um conjunto de projectos te, dia a dia, ao uso regular tinados s aulas, aos por- de promoo de leitura que dessa importantssima fer-tais, sites, blogs, ou mes- abarcam praticamente to- ramenta, chamada caneta,mo na comunicao instan-dos os alunos do pr at ao lpis ou afim. Tambm tnea realizada atravs de 3 ciclo, bem como uma de todos sabido que a es- Messenger, Facebook, grande parte dos professo- crita qualificada est asso-Twitter, ou afins. Devemos res desses ciclos. Mas no ciada leitura, quanto maispautar o uso de uma lin- deveremos ficar por aqui se l, melhores as condi- guagem em que o vocabu-pois corremos o risco de es para o desenvolvi- lrio, a concordncia, a nos transformar-mos num mento de textos de reco-lgica, a acentuao e a osis onde o deserto a nhecidovalor. A leitura pontuao sejam usadas regra geral. As exigncias agrega vocabulrio, melho-devidamente. do mundo digital actual e a ra as noes de coerncia Sou contra essas ferramen- evoluo para esse mundo e lgica, permite que a tas? Claro que no at por- dos livros cada vez menos pessoa tenha mais argu- que os projectores, qua- em formato papel obrigam mentos para escrever edros interactivos, computa- os professores a adquirirem ainda torna mais criativasdores e a Internet constitu- conhecimentos em Tic que as pessoas. em ferramentas que mo- devero partilhar posterior- Os constantesavanosdernizam e possibilitam mente com os seus alunos. tecnolgicosproporciona-novas experincias de re- O segredo para a exceln- ram, ao longo dos tempos, gisto e produo de textos.cia assenta, por um lado, que novos equipamentos ePara o aluno, cria-se uma numa formao cientfica recursos surgissemparaptima oportunidade de slida e, por outro, num facilitar novos registos eestudar com regularidade grande conhecimentoa praticamente garantir paraos contedos trabalhados nvel de ferramentas Web sempre o seu armazena-nas aulas, certificar-se dos 2.0. Claro que nada disto mento. As escolas viram-seconceitos e ideias demons- ter qualquer valor se no inundadas nos ltimos anostradas,apresentarem as for PARTILHADO. com toda a panplia deeventuais dvidas atravs Bom Natal. ferramentas cuja utilizao dos prprios blogs, receber Licnio Borges pouco ou nada tem contri- o retorno de suas preocu- BOLETIMDA BIBLIOTECA 3. ANO2- NMERO 1 PGINA 3Concurso Nacional de Leitura - 5. EdioAno Lectivo 2010/2011Como conveniente e agradvel o mundo dos livros! - se no se atribuir a ele as obrigaes de um estudante, nem consider-lo um sedativo pa- ra a preguia, mas entrar nele com o entusiasmo de um aventureiro! Autor: Grayson , D.Calendarizao:1. Fase Provas nas escolas (Realizao do concurso nas Escolas): de 25 de Outubro de2010 a 14 de Janeiro de 20112. Fase Provas distritais (Bibliotecas Pblicas): Maro e Abril de 20113. Fase Provas finais (Lisboa): Maio de 2011 REGULAMENTO DA 1. FASE DO CONCURSO O Plano Nacional de Leitura (PNL), em articulaouma questo de resposta aberta. com a RTP, DGLB/Direco-Geral do Livro e das Biblio-Obras seleccionadas para o 2 Ciclo* tecas e com a Rede Nacional de Bibliotecas Escolares,O Guarda da Praia - de M Teresa Maia Gonzalez promove, anualmente, o Concurso Nacional de Leitura. Trisav de pistola cinta e outras histrias de Alice Objectivos do Concurso Vieira Estimular o gosto e a prtica da leitura entre os alunos.A Lua de Joana - de M Teresa Maia Gonzalez Incentivar o contacto com os livros e respectivos autores. Obras seleccionadas para o 3 ciclo Avaliar a leitura de obras literrias pelos estudantes.Dentes de rato Agustina BessaLus Pblico-alvo O Principezinho - de Antoine de Saint-Exupry Alunos dos 2* e 3 ciclo do Ensino Bsico e SecundrioConto da ilha desconhecida Jos Saramago Condies de participaoObras seleccionadas para o Ensino Secundrio Para poderem participar no Concurso, os concorrentes Mar Me Quer Mia Couto comprometem-se a submeter-se ao presente Regulamento O Ano da Morte de Ricardo Reis Jos Saramago e s decises do Jri de cada Fase. No caso de serem se- Fanny Owen Agustina Bessa- lus leccionados para as finais distrital e nacional, os candida- tos menores de 16 anos no podero participar sem a auto-Prmios (trs para cada ciclo) rizao expressa dos pais ou encarregados de educao. 1: um LIVRO; 2: uma PEN-DRIVE; 3: um DVD. Calendrio Jri As inscries podero ser efectuadas at ao dia 12 de No-O Bibliotecrio e dois elementos do Departamento Curri- vembro de 2010.cular de Lnguas. A leitura das obras escolhidas decorre de 25 de OutubroObservao: de 2010 a 3 de Janeiro de 2011.Os alunos que no tenham as obras indicadas devem con- A prova, com a durao de 60 minutos, realizar-se- s tactar os Professores responsveis pelo Concurso (Amlia 15:20h do dia 4 de Janeiro de 2011, na biblioteca da Es- Fernandes e Ftima Mendona) ou o Professor Bibliotec- cola EB2,3/S de Mondim de Basto. rio (Licnio Borges), no sentido de serem disponibilizadas Os resultados sero afixados at ao dia 11 de Janeiro de o mais breve possvel. 2011, no placard da Biblioteca da Escola, blog e na pgina*Participam apenas na 1 fase do concurso a nvel de da Escola. escola. Os alunos (trs do 3 Ciclo e trs do ensino Secundrio) que obtiverem a pontuao mais elevada sero admitidos Mondim de Basto, 26 Outubro de 2010 2. Fase distrital (Vila Real).A Coordenadora do PNL na Escola Em caso de empate, os alunos envolvidos faro uma provaAmlia Fernandes oral que consistir em trs perguntas de escolha mltipla eBOLETIM DABIBLIOTECA 4. PGINA4ANO 2 - NMERO 1gua-p, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo ... S. MARTINHO!Lenda O Vero de S. MartinhoMartinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itlia para a sua terra, algures em Fran- a. Montado no seu cavalo estava a passar num cami- nho para atravessar uma serra muito alta, chamada Al- pes, e, l no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho estava agasalhado normalmente para a poca: tinha uma capa vermelha, que os soldados ro- manos normalmente usavam.De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas j velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.Infelizmente, Martinho no tinha nada para lhe dar. Ento, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao po- bre.Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Pa- recia que era Vero!Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom. por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, du- rante cerca de trs dias o tempo fica melhor e mais quente: o Vero de So Martinho. .Crucigrama da Lenda de S. MartinhoVerticais: 1.Subitamente a ____________ amainou. 2.Martinho era um soldado do exrcito _____________. 3.Martinho o _____________ dos enfermos e doentes. 5.Foi no _______________ que o pobre lhe pediu esmola.Horizontais: 4.Isto foi um ______________ de Deus. 6.S. Martinho deu-lhe metade da sua ______________. 7.A festa de S. Martinho no ms de ______________. 8.O ___________ brilhou. BOLETIM DA BIBLIOTECA 5. ANO 2 - NMERO 1PGINA 5Ser diferente NA BIBLIOTECAno um defei-to, ser nico! tambm houve ... (EXPOSIODE ED. VISUAL E ED. TECNOLGICA)Quem conta um conto,acrescenta Tenho camisa e casacoum ponto! (concurso Sem remendo nem buraco JORNAL SOL) Estoiro como um foguete Se algum no lume me mete NO CENTRO ESCOLAR!Tambm houve castanhas!No dia 11 de Novembro, quinta-feira, comemorou-se o dia deS. Martinho pela primeira vez no novo Centro Escolar deMondim Oeste. Realizaram-se diversas actividades que en-volveram os alunos do 1 ciclo e as crianas do Jardim deInfncia. Estes divertiram-se a valer com os jogos recreativosno ginsio, com as apresentaes multimdia da lenda de SoMartinho e outras histrias, contos e ditos populares alusivosa esta tradio. Por fim, como no podia deixar de ser houve a fo-gueira, volta da qual se reuniram todos: alunos, professores,educadores, auxiliares e alguns encarregados de educaoenquanto as castanhas assavam. Houve cantigas, brincadeiras com as caras a ficarem enforretadas e um lan-che acompanhado das quentes e boas: as castanhas assadas! BOLETIM DA BIBLIOTEC A 6. PGINA6ANO2 - NMERO1 NATAL # O prazer do Chocolate! A poca dos choco- lates est mesmo aqui! No abusar ser a melhor pre- veno, mas desfru- tar com regras pos- svel, sem estragar a linha! O objectivo de abordar este assunto, no soConcurso De Decorao de receitas de culinria, mas divulgar algumas curiosidades, acerca do chocolate.Mesas Natal O chocolate remonta ao tempo dos Azetecas. Ainda a Europa no sonhava com os prazeresA equipa do PAA, dinamizou um concurso alu- do chocolate e j os Azetecas lidavam com sivo ao Natal, em que o objectivo principal foi as favas do cacau. A partir destas faziam umsensibilizar para a importncia da vinda da co- lquido escuro a que chamavam demunidade escolar escola, assim como tomar Tchocolat.conscincia do valor das tradies, como patri- Por altura de 1502, quando a armada de Cris-mnio cultural, simultaneamente proporcionar tvo Colombo desembarcou na ilha de Aze- o convvio entre todos. teca Guanaja, o descobridor foi ento umO concurso, teve por tema, a Decorao de dos primeiros europeus a provar este prazer mesas de Natal, em que cada Turma partici- pante, realizou a decorao da sua mesa, com dos Deuses. No incio o chocolate era toma- os respectivos elementos decorativos, sem es- do como uma bebida fria e amarga. quecer a parte gastronmica, tpica da regio.A Herman Corts, conquistador espanhol,O concurso, teve um Regulamento, que foi en- coube a proeza de trazer o chocolate para o tregue aos Directores de Turma e comunicado continente europeu, no sculo XVI.Com o aos respectivos alunos. O jri do concurso foi tempo a sua essncia foi transformada e a composto por trs professores das reas de Ex- primeira casa dedicada exclusivamente aopresso artstica, as professoras, Iracema Mei- chocolate foi fundada em Londres, no ano de reles, Adlia Faia e Isaura Sousa, dois elemen- 1657,passou ento rapidamente de bebida ,ao tos da Direco da escola, Professor Valentim uso variadssimo de deliciosas sobremesas.Macedo, professora Salete Rento, uma repre- Outras associaes ao Chocolate:sentante dos funcionrios D. Iolanda Machado, um representante dos alunos ,Vitor Alves, um Personalidades - O sedutor italiano Casano- representante do Pelouro da Cultura, da Cmara va, apelidou esta delcia de elixir do amor Municipal de Mondim de Basto, Tiago Pires. e o Marqus de Sade, introduzi-o nos seus As turmas estiveram de parabns pela envol- escritos literrios.vncia que demonstraram nesta actividades. A No cinema - Como gua para chocolate,da Turma vencedora foi o 5B,tendo sido reconhe- adaptao da escritora Laura Esquivel, outrocida com um certificado de vencedora, mais o famoso filmeCharlie e a Fbrica de Choco-prmio representativo entregue a todas as tur- mas participantes. late, realizado por Tim Burton e protagoni-A equipa dinamizadora, o PAA, considerou a zado por Juliette Binoche.actividade um sucesso!BOLETIM DA BIBLIOTECA 7. ANO2 - NMERO 1 PGINA 7A origem das tradies de NatalNATAL O Natal est porta, muitas so as famlias que se preparam para fazer a decorao nata- lcia de suas casas, fazer o prespio, a rvore de Natal e outros enfeites. Uma tradio burro verdadeiros. qual nem sempre nos detemos para saber Com o evoluir dos tempos, a palavra prespio quais as suas origens e significados. passou a associar-se a representao artstica do nascimento do Menino Jesus; o filho de Porque a 25 de Dezembro?Deus que se faz acompanhar pela virgem Ma- A maioria das pessoas pensa que o Natal se ria sua Me, e o marido desta, So Jos. celebra a 25 de Dezembro por ser essa a data ainda usual acrescentar-se outras figuras, co- de nascimento de Cristo. Mas na realidade mo os reis Magos, pastores anjos e animais. ningum sabe ao certo, qual a verdadeira data do seu nascimento. Nos relatos bblicos no A que se deve o aparecimento da rvore h nenhuma referncia sobre este facto. de Natal? Decorria o ano de 274 D.C, quando o impera- O abeto e, sobretudo o pinheiro, eram as r- dor Aureliano oficializou o culto ao Sol, man- vores que costumavam ser enfeitadas, dentro dando construir um templo em honra da mai- e fora de casa, quando se aproximava a qua- or estrela do nosso sistema solar;Dies Nata- dra natalcia. As suas folhas simbolizavam a lis Invicti Solis,que significa.O dia do vida eterna. Nascimento do Sol Inconquistvel.Por or- Na Idade Mdia, era costume adornar com dem do imperador romano, esta festa pag ofertas a rvore do prespio. Um smbolo da passou a ser celebrada a 25 de Dezembro, que eucaristia, como fruto do sacrifcio de Jesus segundo a astronomia de ento, coincidia com Cristo na cruz. Desta forma, tornou - se hbi- o inicio do Solstcio de Inverno. to colocar-se frutos e doces na rvore do pre- Cerca de 75 anos depois, em 350, o Papa J- spio, como uma oferenda do filho de Deus lio I decretou que o nascimento de Cristo de- s crianas. veria ser comemorado no dia 25 de Dezem- Ter sido na Alemanha, com So Bonifcio, bro, por substituio venerao ao Deus no sculo XVI, que apareceram as primeiras Sol, os Cristos passaram, ento, a comemo- referncias s rvores com papis coloridos. rar nessa data o nascimento do seu Messias, Esta tradio rapidamente se espalhou por visto este simbolizar a luz divina, o Sol da outros pases europeus. justia.Nesse mesmo sculo, o pinheiro foi eleito a rvore de Natal, por excelncia. Quais as Origens e impulsionadores do Pre- Uma vez que uma rvore de folha persis- spio?tente. O pinheiro um smbolo de vida, do Quanto a esta curiosidade, reza a histria que tempo de colheita, mantm a sua cor sempre a palavra tem razes hebraicas, significando verde, sempre viva manjedoura de animais, no nosso dicion- rio tem por definioum lugar onde se reco- lhe o gado, curral, estbulo. Segundo a tradio catlica, deve-se a So Francisco de Assis, o grande impulso da re- presentao dos prespios, durante o sculo XIII. Ao querer celebrar o Natal deu forma mais real possvel, montou um Prespio ao vivo em Grccio, na Itlia, na passagem de 24 para 25 de Dezembro do ano 1223.Nesse pre- spio feito de palha, estava representada a imagem de Cristo junto de um boi e de umBOLETIMDA BIBLIOTECA 8. PGINA8 ANO 2- NMERO 1 POESIA!! O meu primeiro poema os nossos alunos que sabem!Seria uma histria sem fim,Pequenos versos teria, Algum os leria.Porm, quem os ler?Dentro de mim. Quem os compreender? Talvez, se apenas disser!Atropelo-me e desfao-me em silencios, que nao param Este o meu primeiro poema. de me queimar a face num pesadelo sem fimUm poema sem palavras, Um poema sem pensamentos,Aguardo pelas palavras que nao chegam, pelos dias queNo tem razo de o ser, nao passam, pelos impossveis que nao se convertem e pelo que Mas, se as palavras conseguem voar, nunca te soube dizer... Tambm eu conseguirei.E tinha ainda tanto para falar... mas nunca o suficiente Com expiraes, para o fazer! Devo-me ter perdido entre palavras desditas queCom inspiraes, nao me fazem sentir em mim e as miragens malditas que nao me Tudo ser possvel. deixam por-te um 'fim'.Talvez seja uma folha enrugada,Eu nunca deixei de aqui estar, mas a minha alma decidiu Onde o vento permanece,E a chuva chora sem o saber. fugir, se tudo aquilo que quero esta agora enterrado no mais fun-Assim, espero com a razo, do dos cantos, deixa-me entao ate a mim partir... A mais profunda de todas.Hoje preciso ver-me longe de ti, curar todas as minhas feri- Esperando por ti, das e nao pensar em mais nada, senao em mim. Porque toda esta Por quem me tomas todos os dias, chuva que me molhou o rosto, gelou-me a alma e trouxe-a de vol- Que me ajudas, sem o saber. ta. Agora os olhos que antes eram teus, nao conseguem mais ver, Assim, minha musa, cegaram-me o coraao que agora chora sempre que a noite chega.Espero que me ds a inspirao,Nao voltarei a olhar para tras! Vou sem destino, sem ba-Que tanto desejo,E que tanto espero. gagem e retorno. Hoje ja nao me assombra a tua ausencia nem Porque, a esperana infinita. me pesa o teu olhar, por isso nao te espalhes em saudades por-Esperanosa, espero por ti. que jamais hei-de voltar.Quando sentires a minha falta nao me tentes perceber,Catarina Peixoto, 10 A entende antes os meus silenciosMnica Dinis 10A N16Dentro de mimDentro de mim corre sangue, O sangue que pinta o quadro da minha vida, Que junto ao sal das minhas lgrimasDentro de mim Tempera o mundo em que talvez viva.Dentro de mim est um ser incompleto Sou tudo e sou nada. Imaginativo, sonhador, utpico Vivo para mim e no para os outros. Que sonha com o mundoSou um turbilho de perguntas, de angstias, de medos, de Com cinema, e teatro, e religio sonhos, mas ningum me responde, porque ningum entra Que no sabe se ateu ou cristo. em mim, sou um cofre fechado a sete chaves.Dentro de mim a iluso da verdade e do fcil Dentro de mim est a musica, A solido consome-me, mata-me mas no mais forte que A msica e o amor. a amizade, que o amor. Louco? Talvez. Dentro de mim vive uma criana, existe um adulto. Louco de paixo, Quero o possvel e o impossvel. Louco por querer viver com emooDentro de mim nascem ideias, sonhos que me preenchem Louco talvez por viver, eu Largo o suprfluo, corro em busca do simples, do puro. Num mundo onde mal piso o choDentro de mim: constantes contradiesR M M F, 10 A3/12/2010Sylvie Cristina Oliveira 10A N19BOLETIM DA BIBLIOTECA 9. PGINA 9ANO 2 -NMERO1ERRMOS HISTRIA DE UM ADICTO...MAS NO SOMOS UM ERRO3 Parte para que nenhum adicto, esteja onde estiver, precise deat se tornarem num hbito, numa dependncia, numa doena, que me morrer dos horrores da adicolevou a encontrar o A. da Fonseca naquele condio fsica e mental.Tentei comunicar. No entanto, no me pareceu obter algum sentido Quem um adicto?lgico da nossa conversa, que pouco ou nada resulta numa situao A maioria de ns sabe muito bem! No precisamos de pensar duas anloga. vezes sobre esta pergunta. Encaminhmo-nos vagarosamente, com maior ou menor esforo, aqui As nossas vidas, os nossos pensamentos estavam dirigidos nica e e alm, at nos encontrarmos junto ao grande porto de ferro da entra- simplesmente para as drogas, para a maneira de a obter e encontrar da da sua casa. Tentou-o abrir, sem se aperceber que se encontrava maneira de uma forma ou de outra obter mais. O horizonte das nossasapenas encostado. Abri-o eu, voltando a encost-lo, e l seguimos por vidas limitava-se ao seu uso e usvamos para viver. ramos adictos;entre uma pequena alameda at chegarmos a uma porta grande de soframos duma doena chamada adio.madeira que se abriu, deixando passar uma tnue claridade vinda do Um adicto um homem ou mulher, novos ou mais velhos, estratifica- interior da casa, ao mesmo tempo que surgia o vulto de algum que me o social, ricos ou pobres, cujas vidas so controladas pelas drogas, pareceu bastante jovem! Depois, e no muito depois, apercebi-me da- pelo lcool comportamentos, pensamentos, atitudes, aces; umaquela personagem que nos abriu a porta. Era realmente uma jovem, doena crnica e progressiva que termina sempre da mesma maneira:bem bonita por sinal, alta, de cabelos curtos e olhos castanhos PRISES; HOSPITAIS; MORTE. enigmticos . era a sua irm, com quem vivia ou no!... Colocmos o seu uso frente do bem-estar das nossas famlias, das No me pareceu muito surpreendida com aquela situao, mas senti no nossas mulheres, maridos, dos nossos filhos! Prejudicmos muitaseu olhar no sei bem se o rancor, recriminao, tristeza, impotncia, gente, mas sobretudo prejudicmo-nos a ns mesmos. No ramosressentimento que a levou a pronunciar quase apaticamente, sem capazes de enfrentar a vida tal qual ela !qualquer outro comentrio: No entanto, compreendamos, de que algo no estava bem connosco e- Entra! de que algo de muito grave se estava a passar. A nossa dependncia - J vou, j vouboa noiteFran fran at, at!... controlava as nossas vidas, que nos arrastava para um suicdio lento.Interrompi-o! Muitos de ns chegmos a procurar ajuda na medicina, na religio, na -Boa noite descansa bem. psiquiatria nada disso resultou. Tudo voltava ao mesmo. UsvamosNo me ocorreu, naquele momento, perante a hostilidade da moa drogas, consumamos lcool para encobrirmos os nossos sentimentosdizer mais nada que no fosse, sem sequer esperar uma resposta: e, para a obter no hesitvamos a recorrer a mtodos que a nossa ima-- Boa noite para os dois. ginao, inteligncia, criatividadeno deixava escapar - roubos,Para meu espanto, mediante toda aquela aparente agressividade res- assaltos, devassides, libertinagens, mentiras tudo servia para cuidar pondeu-me cortesmente: e alimentar a nossa alergia. - Boa noite espero que o meu irmo no o tenha aborrecido muito. Admitimos que ramos impotentes perante as drogas,Obrigada senhorsenhor que tnhamos perdido o domnio sobre as nossas vidas- Francisco Carneiromenina. Este o primeiro passo para a recuperao.- SofiaSofia da Fonseca. Boa noite, mais uma vezcomo v Muitos adictos no reconhecem a sua doena, no a aceitam, apesar- Compreendo, compreendo espero numa breve ocasio vir a ter uma dos sintomas serem por demais evidentes. Se algum se apercebe dos conversa com o meu amigo M. da Fonseca. seus problemas e o confronta ou tenta confrontar, com o intuito de Nada mais dissemos. atacar a sua insanidade, os seus desgovernos fsicos, materiais, do foro Em que situao vim a encontrar o M.da Fonseca e a psicolgico ou outros, (nunca a sua pessoa), inicialmente entram emsua irm Sofia. negao nica e simplesmente.Senti latir os ces um Labrador todo preto e um rafeiro muito astuto, No me venhas com essas coisas sabes perfeitamente que quandoque mais se parecia com um pequeno lobo. quero, consigo controlar perfeitamente as minhas atitudes, as minhas Abri a porta ao cimo da escadaria e, surpreendido, reconheci o meu emoes ou sentimentos e tudo o resto que queiras sou capaz, possovelho amigo Fonseca e, momentaneamente quedei com a presena parar em qualquer momento. No entanto, cos diabos, a vida seria da sua irm, que o acompanhava, no pelas razes que muitas mentes muito sensaborona sem lcool ou drogas em determinadas alturas de imaginao frtil, mas pouco racionais, julgam os outros, mas pelo se bem me fao entender! Foi isso que me disse, em d eterminada simples facto daquilo que leva uma criatura a ter a coragem de pedir altura A. da Fonseca, num dos invulgares momentos de mais ou menos ajuda e a revelar segredos que numa outra situao a impediria de se sobriedade exteriorizar! Foi precisamente disso que me apercebi e no me enga- No entanto, o querer estava a um nvel muito abaixo do poder.nei! Posso, mas ainda no quero.O Labrador um animal dcil, folgazo e divertido. No foi difcilO tempo passava dias, meses, anos, at que as prises, o hospital arranjar novos amigos. O receio de uma atitude mais agressiva por ou o cemitrio tomavam conta do destino da pessoa. parte dos animais desvaneceu-se. Bom, este, em determinadas alturas fez-me considerar:Vim ao seu encontro. - Negao, negao, negao! Foi a sensao que me ficou daquilo- Ora vivam! Sofia, no assim? E o meu bom amigo Fonseca! Mas que me foi transmitido.que agradvel surpresaOs dependentes eram os outros. Alis, nem sabia o que isso era, dizia-Na realidade, no foi assim to me com um ar, no sei bem se de estpido, ignorante ou de uma alti-surpreendente aquela visita. vez, que classificarei de falso orgulho. Numa noite do ms de Agosto, ao passar, casualmente por uma deter- minada viela, mal iluminada, deparo-me com um vulto que, com gran- des dificuldades, caminhava minha frente. Apressei o passo, aproxi-Jos S. Antunes mei-me e vi, deparando no com uma pessoa, que pensava encontrar, mas aquilo que mais parecia um farrapo humano cambaleante! Reconheci-o! Imediatamente a recordao das ltimas palavras que lhe tinha ouvido ressaram na minha mente: cos diabos, a vida seria muito sensaborona sem lcool ou drogasem determinadas alturasse bem me fao entender!. Foram essas determinadas alturas, seguidas, repetidas devotamente BOLETIMDA BIBLIOTECA 10. ANO 2 - NMERO 1 PGINA10PLANTAR PORTUGALPLANTAR MONDIM 25 DE SETEMBRO Esta iniciativa, de reflorestao nacional, decorreu na semana de 23 de Novembro a 28 de Novembro, a este evento, associou-se a Autarquia de Mondim de Basto, nomeadamente a Cmara Municipal e a Junta de Freguesia de Mondim de Basto, assim como o Parque Natural do Alvo, aderindo a iniciativa o Agrupamento de escolas de Mondim de Basto. Os alunos e professores, do 1 e 2 ciclo, colaboraram na plantao de algumas rvores, com a ajuda dos funcio- nrios da Autarquia e do Parque do Alvo. Os locais escolhidos foram a Sr. da Graa para p 1 ciclo e a S da Piedade no 2 ciclo. O principal objectivo, pautou-se por sensibilizar as crianas par a proteco da Natureza e a criao de espaos verdes, resultando da uma melhor qualidade de vida. Todos ficamos mais ricos, contribuindo para a florestao do nosso ambiente. Fica prometido, para o prximo ano lectivo, faremos uma visita s nossas rvores! Poder consultar em, www.agrmondimbasto.com, pgina da escola, SECO DE CLUBES E PROJECTOS vdeo e slide show da acti- vidade Plantar Portugal - Plantar Mondim. As fotografias foram fornecidas pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Mondim de Basto. BOLETIM DA BIBLIOTEC A