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O Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira dinamizou a Semana da Leitura 2013/2014, promovida pelo PNL (Plano Nacional da Leitura). A 8ª edição da Semana da Leitura convidava à celebração da Língua Portuguesa aliando à leitura as comemorações do Dia Mundial da Saúde Oral, do Dia Mundial da Juventude, do Dia Mundial da Poesia e do Dia Mundial do Teatro. A Biblioteca Escolar escolheu como mote da Semana da Leitura «Palavras de Boca em Boca» sendo que procurou que a palavra, a música e as expressões plásticas andassem na boca de toda a comunidade educativa. Assim promoveu atividades dirigidas a todos os níveis de ensino e a todas as escolas do Agrupamento. Para que grande maioria das atividades pudessem ocorrer com sucesso contou com a colaboração de vários professores e alunos. A todo eles a Biblioteca agradece a colaboração. O Boletim___ é o relato das atividades e também o assinalar dos 800 anos da 1ª publicação em língua portuguesa. Vamos celebrar sempre a Língua Portuguesa promovendo a leitura e os nossos escritores, porque como já dizia Fernando Pessoa «Minha Pátria é minha Língua ». Até à próxima! Boas Leituras. A equipa da Biblioteca Escolar O Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira dinamizou a Semana da Leitura 2013/2014, promovida pelo PNL (Plano Nacional da Leitura). A 8ª edição da Semana da Leitura convidava à celebração da Língua Portuguesa aliando à leitura as comemorações do Dia Mundial da Saúde Oral, do Dia Mundial da Juventude, do Dia Mundial da Poesia e do Dia Mundial do Teatro. A Biblioteca Escolar escolheu como mote da Semana da Leitura «Palavras de Boca em Boca» sendo que procurou que a palavra, a música e as expressões plásticas andassem na boca de toda a comunidade educativa. Assim promoveu atividades dirigidas a todos os níveis de ensino e a todas as escolas do Agrupamento. Para que grande maioria das atividades pudessem ocorrer com sucesso contou com a colaboração de vários professores e alunos. A todo eles a Biblioteca agradece a colaboração. Este Boletim é o relato das atividades e também o assinalar dos 800 anos da 1ª publicação em Língua Portuguesa. Vamos celebrar sempre a Língua Portuguesa promovendo a leitura e os nossos escritores, porque como já dizia Fernando Pessoa «Minha Pátria é Minha Língua». Até à próxima! BIBLER- Boletim Informativo /Bibliográfico da B.E. nº9

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O Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira dinamizou a Semana da Leitura 2013/2014, promovida pelo PNL (Plano Nacional da Leitura).

A 8ª edição da Semana da Leitura convidava à celebração da Língua Portuguesa aliando à leitura as comemorações do Dia Mundial da Saúde Oral, do Dia Mundial da Juventude, do Dia Mundial da Poesia e do Dia Mundial do Teatro.

A Biblioteca Escolar escolheu como mote da Semana da Leitura «Palavras de Boca em Boca» sendo que procurou que a palavra, a música e as expressões plásticas andassem na boca de toda a comunidade educativa. Assim promoveu atividades dirigidas a todos os níveis de ensino e a todas as escolas do Agrupamento. Para que grande maioria das atividades pudessem ocorrer com sucesso contou com a colaboração de vários professores e alunos. A todo eles a Biblioteca agradece a colaboração. O Boletim___ é o relato das atividades e também o assinalar dos 800 anos da 1ª publicação em língua portuguesa. Vamos celebrar sempre a Língua Portuguesa promovendo a leitura e os nossos escritores, porque como já dizia Fernando Pessoa «Minha Pátria é minha Língua ». Até à próxima! Boas Leituras. A equipa da Biblioteca Escolar

O Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira dinamizou a Semana da Leitura

2013/2014, promovida pelo PNL (Plano Nacional da Leitura).

A 8ª edição da Semana da Leitura convidava à celebração da Língua Portuguesa aliando

à leitura as comemorações do Dia Mundial da Saúde Oral, do Dia Mundial da Juventude, do

Dia Mundial da Poesia e do Dia Mundial do Teatro.

A Biblioteca Escolar escolheu como mote da Semana da Leitura «Palavras de Boca em

Boca» sendo que procurou que a palavra, a música e as expressões plásticas andassem na

boca de toda a comunidade educativa. Assim promoveu atividades dirigidas a todos os níveis

de ensino e a todas as escolas do Agrupamento.

Para que grande maioria das atividades pudessem ocorrer com sucesso contou com a

colaboração de vários professores e alunos. A todo eles a Biblioteca agradece a colaboração.

Este Boletim é o relato das atividades e também o assinalar dos 800 anos da 1ª

publicação em Língua Portuguesa.

Vamos celebrar sempre a Língua Portuguesa promovendo a leitura e os nossos

escritores, porque como já dizia Fernando Pessoa «Minha Pátria é Minha Língua».

Até à próxima!

BIBLER- Boletim Informativo /Bibliográfico da B.E. nº9

Page 2: Boletim Informativo /Bibliográfico da B.E. nº9escolasmoimenta.pt/wp-content/uploads/2014/05/Boletim-BE-9.pdf · 5 sentidos do livro» e leitura do livro “Ler Doce Ler” de José

A Semana

da Leitura na Escola Básica (Centro Escolar) foi dedicada ao projeto

SOBE; à leitura de histórias como “A Girafa que comia estrelas” de J.

Eduardo Agualusa e “A Maior Flor do Mundo” de J. Saramago; ao LIVRO

com a exposição «OS 5 sentidos do livro» e leitura do livro “Ler Doce

Ler” de José Jorge Letria e a Feira do livro. Houve ainda momentos de

poesia com a atividade “Brincar com a Poesia”.

Procurou-se homenagear, não só os autores portugueses, mas

também os autores lusófonos, porque é importante que desde tenra idade

os alunos tenham consciência que a Língua Portuguesa está espalhada

pelo mundo fora.

LEITURA EXPRESSIVA da história “A Girafa Que Comia Estrelas”, pela

professora Filomena Vaz.

A professora Filomena leu para os alunos do 1º e 2º ano e explorou com eles o

tema da história, de seguida foi proposto aos alunos que recriassem a história, mas

em forma de desenho.

Resultaram trabalhos bastante interessantes que posteriormente foram

expostos na Biblioteca Escolar.

A Semana da Leitura na Escola Básica (Centro Escolar) foi dedicada ao projeto

SOBE; à leitura de histórias como “A Girafa que comia estrelas” de J. Eduardo

Agualusa e “A Maior Flor do Mundo” de J. Saramago; ao LIVRO com a exposição «OS

5 sentidos do livro» e leitura do livro “Ler Doce Ler” de José Jorge Letria e a Feira do

livro. Houve ainda momentos de poesia com a atividade “Brincar com a Poesia”.

Procurou-se homenagear, não só os autores portugueses, mas também os autores

lusófonos, porque é importante que desde tenra idade os alunos tenham consciência

que a Língua Portuguesa está espalhada pelo mundo fora.

LEITURA EXPRESSIVA da história “A Girafa Que Comia Estrelas”, pela

professora Filomena Vaz.

A professora Filomena leu para os alunos do 1º e 2º ano e explorou com eles o

tema da história, de seguida foi proposto aos alunos que recriassem a história, mas em

forma de desenho.

Resultaram trabalhos bastante interessantes que posteriormente foram expostos na

Biblioteca Escolar.

A Semana da Leitura na Escola Básica (Centro Escolar) foi dedicada ao projeto SOBE; à leitura de histórias como “A Girafa que

comia estrelas” de J. Eduardo Agualusa e “A Maior Flor do Mundo” de J. Saramago; ao LIVRO com a exposição «OS 5 sentidos

do livro» e leitura do livro “Ler Doce Ler” de José Jorge Letria e a Feira do livro. Houve ainda momentos de poesia com a

atividade “Brincar com a Poesia”.

B. E.- Escola Básica do 1º ciclo (Centro Escolar)

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A Girafa que Comia Estrelas

de José Eduardo Agualusa

Edição/reimpressão: 2005

Editor: Dom Quixote

ISBN: 9789722029421

Localização: Biblioteca do Centro Escolar

Sinopse

Livro recomendado, pelas metas, para o 2º ano de escolaridade.

História infantil sobre a amizade de uma girafa, que andava sempre com a

cabeça nas nuvens, e uma galinha-do-mato, com a cabeça cheia de frases feitas.

José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em

Angola, a 13 de dezembro de 1960. Viveu em Lisboa,

Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É autor dos livros A

Conjura (romance, 1988), Prémio Revelação Sonangol, A

Feira dos Assombrados (contos, 1992), Estação das Chuvas

(romance, 1996), Nação Crioula (romance, 1998), Grande

Prémio de Literatura RTP, Fronteiras Perdidas (contos,

1999), Grande Prémio de Conto da APE, A Substância do

Amor e Outras Crónicas (crónica, 2000), Estranhões e

Bizarrocos, com Henrique Cayatte, (infantil, 2000), Prémio

Nacional de Ilustração e Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação

Calouste Gulbenkian, Um Estranho em Goa (romance, 2000), O Ano Que Zumbi

Tomou o Rio (romance, 2002), O Homem Que Parecia Um Domingo (contos, 2002),

Catálogo de Sombras (contos, 2003) e O Vendedor de Passados (romance, 2004). As

suas obras estão traduzidas para diversas línguas europeias.

Trabalhos dos alunos – 1º e 2º ano

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A Maior Flor do Mundo foi lida e apresentada aos

alunos do 3º ano pelo professor Felisberto Lima.

A leitura da história foi complementada com o visionamento do filme «A Maior

Flor do Mundo».

Com esta história a BE quis homenagear o escritor, a chegada da primavera e

assinalar o Dia Mundial da Floresta, para isso decorou parte da biblioteca com flores

recortadas pelos alunos.

No final da história, o professor Felisberto conversou com os alunos sobre a

importância da preservação da Natureza e propôs que estes fizessem um desenho

sobre como seria para eles a Flor de que fala Saramago.

Os trabalhos foram expostos na Biblioteca.

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Decoração da BE, com motivos da história a «Maior Flor do Mundo».

A Maior Flor do Mundo

de José Saramago

Edição/reimpressão: 2001

Páginas: 36

Editor: Editorial Caminho

ISBN: 9789722114370

Coleção: Obras de José Saramago

Localização: BE – pólo Aquilino Ribeiro

pólo Luís Veiga Leitão

Livro recomendado, pelas metas, para o 4º ano de escolaridade.

A Maior Flor do Mundo é uma magnífica história para crianças, mas, antes de

tudo, é um legítimo Saramago. Transformando-se em personagem, o autor conta-

nos que uma vez teve uma ideia para um livro infantil, inventou uma história sobre

um menino que faz nascer a maior flor do mundo. Não se julgava capaz de escrever

para crianças, mas chegou a imaginar que, se tivesse as qualidades necessárias para

colocar a ideia no papel, ela resultaria verdadeiramente extraordinária: "seria a mais

linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas

encantadas...".

Filme A Maior Flor do Mundo,

onde o escritor deu voz ao narrador.

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José de Sousa Saramago nasceu em 1922, em Azinhaga, numa família de

camponeses.

Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura

trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e

gerente de produção numa editora.

Iniciou a sua atividade literária em 1947, com o

romance Terra do Pecado, só voltou a publicar (um livro de

poemas) em 1966.

Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no

Diário de Lisboa. Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal

Diário de Notícias.

Acuado pela ditadura de Salazar, a partir de 1976 passou a viver dos seus

escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.

Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, visto hoje como

o seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois

anos depois.

Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo

governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, nas Ilhas

Canárias (Espanha), onde viveu até à morte. Foi ele o primeiro autor de língua

portuguesa a receber o Prémio Nobel de Literatura, em 1998.

Entre outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984),

A Jangada de Pedra (1986), Ensaio sobre a Cegueira (1995), Todos os Nomes

(1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os

dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

Morreu em 18 de junho de 2010, em Lanzarote, Espanha.

Trabalhos dos alunos do 3º ano

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Exposição «OS 5 Sentidos dos Livros»

Tocando nos livros, ouvindo ou lendo os alunos puderam usar os seus sentidos e

usufruir dos mesmos.

Havia livros de todo o tamanho e forma, livros para serem ouvidos outros só

para se verem e outros que apelavam à imaginação e criatividade e que se podiam

cheirar, ou comer, ou sentir. Livros antigos e velhos, novidades e novos.

Todos estavam à espera de um leitor! E houve tantos!

A complementar a exposição foi apresentada de forma interativa o livro “Ler

Doce Ler” de José Jorge Letria.

Esta atividade destinava-se, sobretudo, aos alunos das escolas fora do Centro

Escolar (11 escolas), que visitaram pela 1ª vez a biblioteca do 1º ciclo.

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Ler Doce Ler

de José Jorge Letria

Edição/reimpressão: 2004

Páginas: 16

Editor: Terramar

ISBN: 9789727103836

Localização: Biblioteca do Centro Escolar

SINOPSE

Plano Nacional de Leitura

Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura

autónoma.

Cada livro tem a sua magia, lendas, contos ou histórias, cada leitor tem a sua

maneira própria de os interpretar, fazendo-o viajar e sonhar através de cada uma

das suas páginas.

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José Jorge Letria nasceu em Cascais em

1951.

Estudou Direito e História e é pós-graduado

em Jornalismo Internacional. Com dezenas de

livros publicados em diversas áreas, foi

distinguido com importantes prémios literários

nacionais e internacionais. É um dos mais

destacados nomes da literatura infanto-juvenil em

Portugal e autor de programas de rádio e televisão.

Está traduzido em várias línguas.

É coautor, com José Fanha, de várias antologias de poesia portuguesa.

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*BRINCAR COM A POESIA – tinha como destinatários os alunos do

3º e 4ºAnos.

Foram apresentados vários poemas de poetas portugueses e lusófonos e os

alunos puderam ver que a poesia permite brincar com as palavras, com o som das

mesmas, com o ritmo e com a forma.

No final foram lançados alguns desafios: fazer acrósticos ou um poema visual.

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*DIA DO PAI

A Biblioteca não deixou passar em

branco o Dia do Pai – 19 de março e para

além da produção de um cartaz, propôs

aos alunos a elaboração de um postal, para

oferecerem ao Pai.

Ouviram-se e leram-se poemas dedicados ao PAI, como o de Inês Pupo, in

Canta o Galo Gordo

O meu Pai

O meu pai já me levou

a voar num avião!

O meu pai já foi à lua num enorme foguetão!

O meu pai é muito alto,

muda as lâmpadas do tecto!

O meu pai é corajoso, nem tem medo de um insecto!

O meu pai lê o jornal

com os óculos no nariz.

E o meu faz rir toda a gente, com as piadas que diz!

Quando vamos ao café,

o meu pai explica-me tudo: porque é que o sol nos aquece,

porque é que eu sou cabeludo!...

O meu pai conta-me histórias quando é hora de ir para a cama.

manda-me lavar os dentes e vestir o meu pijama.

O meu pai não está cá hoje e eu já sei que é mesmo assim: mesmo quando ele está longe

nunca se esquece de mim!

O meu pai já foi à China, e ficou de olhos em bico. e o meu pai foi aos Açores e subiu lá mesmo ao Pico!

O meu pai é cientista,

ele é muito inteligente.

O meu pai quis ser bombeiro e assim salva muita gente!

O meu pai é astronauta!

O meu pai é ciclista!

E o meu é engenheiro e às vezes eletricista!

Pais há muitos, e ainda bem

pois cada um tem o seu. A verdade é sempre a mesma:

O MELHOR PAI É O MEU!

Inês Pupo e Gonçalo Pratas

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Durante a semana da leitura, a biblioteca, na rubrica habitual «Um Livro um

Filme» transmitiu, em DVD, a peça de teatro/ musical “ A Menina do Mar” de Filipe

La Féria, baseado no conto com o mesmo nome. Depois da peça estar em exibição foi

gravada em DVD.

A transmissão do musical foi acompanhada de atividades como jogos;

questionários, etc.

A Menina do Mar

de Sophia de Mello Breyner Andresen;

Ilustração: Fernanda Fragateiro

Edição/reimpressão: 2013

Páginas: 40

Editor: Porto Editora

ISBN: 978-972-0-72621-6

Idioma: Português

Localização: Biblioteca do Centro Escolar

SINOPSE

A Menina do Mar é o primeiro conto de

Sophia para a infância e foi editado, pela

primeira vez, em 1958.

Tendo a praia como cenário, este conto

revela-nos uma história de amizade entre um rapaz e a

Menina do Mar. Cada um vive no seu mundo, o rapaz na terra e a

menina no mar, mas a curiosidade de ambos leva-os a querer partilhar essas

diferenças: a menina fica a saber o que é o amor, a saudade e

a alegria; o rapaz aceita viver com ela no fundo do mar.

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PROJETO SOBE – Saúde Oral Nas Bibliotecas Escolares

http://www.sobe.pt/

O SOBE é um protocolo estabelecido entre a DGS, PNL e a RBE que visa

desenvolver ações de promoção de leitura, da felicidade e da saúde oral.

Segundo orientações do Plano Nacional de Leitura, cada escola deveria dedicar a 8ª

edição da Semana da Leitura à saúde oral.

“Em resposta ao sucesso deste programa no ano de 2012/2013, o Plano

Nacional de Leitura em colaboração com a DGS e a RBE decidiu que o projeto SOBE

irá fazer parte da Semana Nacional de Leitura do ano letivo de 2013/2014

subordinada ao tema “A Língua Portuguesa”. Esta é uma grande oportunidade para

que os agentes da saúde e da educação possam criar sinergias e, em conjunto,

realizar uma série de trabalhos com condições únicas e dirigidos à promoção da saúde

oral. O conjunto de atividades possíveis com a inclusão da Saúde Oral na Semana

Nacional de Leitura é uma oportunidade que irá criar pontes de colaboração muito

para além desta atividade. Por isso, realçamos a máxima importância deste assunto e

a sua melhor atenção.

Esta iniciativa deverá tomar em consideração um núcleo temporal a decorrer

entre 17 e 21 de Março, pelas razões que a seguir se indicam:

1. Foi formalizado, entre o PNL, a RBE e a DGS um protocolo corporizado

no Projeto SOBE, Saúde Oral, Bibliotecas Escolares, cuja essência se traduz

pela natural e íntima ligação entre a organicidade e a expressão

multidisciplinar da língua. Por essa via, pertence ao núcleo de objetivos do

Projeto, na preocupação das carências ligadas à saúde oral, desenvolver nas

suas múltiplas variáveis o conceito de que bons livros provocam os melhores

sorrisos e que estes se querem saudáveis, o que justifica a sua inserção no

conjunto vasto de iniciativas que, certamente, ocorrerão durante a Semana

da Leitura.

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2. A este propósito a ocorrência do Dia Mundial da Saúde Oral constituir-

se-á como pretexto adequado à confluência de iniciativas a ele ligadas e a ser

objeto de posterior enquadramento.

A celebração da língua e as iniciativas de leitura propiciam a partilha entre

gerações de leitores, escritores, jornalistas, cientistas, políticos, profissionais diversos

que, na sua pluralidade de vivências do mundo e no mundo, são contadores das suas

histórias. Nesta relação entre a língua, a palavra escrita e dita, cantada ou

declamada, mobilizam-se saberes diversos, com recurso a conhecimentos técnicos e

artísticos distintos, na abordagem de temáticas diferentes e transversais como a

Ciência, a Comunicação, a Arte, a Cultura, o Mundo, os Povos, a Globalização, a

Saúde Oral, entre muitas outras”.

Dedicaram-se dois dias ao projeto SOBE:

17 de março, para os alunos do Pré-Escolar, foi lida uma história sobre a ida

ao dentista e como tratar bem os dentes .

A história chamava-se “Amanhã vamos ao dentista” retirada do livro «100

Histórias Do Meu Crescer» de Alexandre Honrado e conta que um pequeno elefante

partiu um dente a jogar à bola e por isso teve de ir ao dentista, de quem ele tinha

medo. Aí foi bombardeado com perguntas sobre a sua higiene oral. Asdrúbal percebeu

que não havia razão para ter medo do dentista.

Do mesmo livro foi, ainda apresentada, aos alunos do 1º ciclo, ”Contos do meu

crescer”, onde o narrador fala do 1º dente que lhe caiu e como o avô lhe explicou que

isso faz parte do crescer. No final o narrador foi surpreendido pela fada dos dentes

que lhe deixou um livro debaixo da cabeceira.

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100 Histórias do Meu Crescer

de Alexandre Honrado

Edição/reimpressão: 2004

Páginas: 206

Editor: Edições Asa

ISBN: 9789724135793

Localização: Biblioteca do Centro Escolar

Sinopse

É sabido que todas as crianças gostam que os pais lhes leiam uma história antes

de adormecer.

Quantos pais se terão já debatido com a clássica situação de não terem à mão

nenhuma história suficientemente curta para poder ser lida rapidamente,

satisfazendo assim o desejo dos filhos sem com isso reduzir as suas horas de sono?

Alexandre Honrado

Escritor e jornalista português nascido a 1 de

novembro de 1960, em Lisboa. Autor essencialmente de

literatura infantil e juvenil, recebeu prémios e menções

honrosas. Começou a escrever muito cedo, textos que

publicava em jornais. Licenciado em História, dedica-se

ao ensino e à televisão. Foi um dos que participou na

preparação do famoso programa Rua Sésamo . Tem

dezenas de livros publicados, dos quais destacamos

Uma Chuvada na Careca (1989), um dos seus grandes

êxitos, O Vizinho Misterioso (1991), A minha vida não é

nada disto (1997), História dentro de uma Garrafa (2000) e O

Amor contado aos Jovens...e aos outros (2000).

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Aproveitou-se também algum material do SOBE para se realizar atividades

com os alunos, ouviram-se, ainda canções e viram-se filmes alusivos ao tema.

Os alunos levaram para casa um folheto informativo sobre a higiene oral.

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20 de março - Dia Mundial da Saúde Oral – alunos do Curso Profissional

Técnico Auxiliar de Saúde do 12º ano, no âmbito da disciplina de Saúde (módulo

Cuidados na Saúde Infantil), desenvolveram diversas atividades - representação,

canção, conto, jogo, etc. - que foram apresentadas aos alunos do 1º ciclo - 2º ano da

Escola Básica de Moimenta da Beira.

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Para os restantes alunos a biblioteca da Escola EB1 decorou o canto SOBE e

colocou ao dispor dos alunos: livros e histórias, jogos e passatempos e o painel SOBE

com reproduções dos desenhos da caixa SOBE.

Com o dedo pôde sentir

um buraquinho no dente de trás.

– Para que possas voltar a sorrir,

escuta bem, meu rapaz…

E o dentista lá lhe explicou

que os doces faziam cáries do pior.

Depois limpou, escovou e tratou

e o Dinis sentiu-se muito melhor.

– Agora há que lavar

os dentes depois de comer

e dos doces não abusar

para o dente não te doer!

Depois daquele dia diferente,

o Dinis teve mais cuidado

e o dente que era doente

foi muito bem tratado!

Era uma vez um dente

que vivia infeliz,

passava o dia doente

e a culpa era do Dinis!

Chocolate, gelado, caramelo e açúcar,

nada escapava ao Dinis…

Que não escovava os dentes

e o pobre do dente era um infeliz!

Um dia, depois de comer,

o Dinis sentiu uma dor…

Doía e continuava a doer,

era melhor ir ao doutor!

– Vamos lá ver o que se passa…

– disse o dentista a sorrir.

Mas ao Dinis, apavorado,

só lhe apetecia fugir!

Com o dedo pôde sentir

um buraquinho no dente de trás.

– Para que possas voltar a sorrir,

escuta bem, meu rapaz…

E o dentista lá lhe explicou

que os doces faziam cáries do pior.

Depois limpou, escovou e tratou

e o Dinis sentiu-se muito melhor.

– Agora há que lavar

os dentes depois de comer

e dos doces não abusar

para o dente não te doer!

Depois daquele dia diferente,

o Dinis teve mais cuidado

e o dente que era doente

foi muito bem tratado!

Era uma vez um dente

que vivia infeliz,

passava o dia doente

e a culpa era do Dinis!

Chocolate, gelado, caramelo e açúcar,

nada escapava ao Dinis…

Que não escovava os dentes

e o pobre do dente era um infeliz!

Um dia, depois de comer,

o Dinis sentiu uma dor…

Doía e continuava a doer,

era melhor ir ao doutor!

– Vamos lá ver o que se passa…

– disse o dentista a sorrir.

Mas ao Dinis, apavorado,

só lhe apetecia fugir!

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B. E.- Aquilino Ribeiro – 2º ciclo

DIA MUNDIAL DA POESIA

Para o 2º ciclo, a BE preparou atividades de leitura, expressão plástica.

Destacamos as atividades do DIA MUNDIAL DA POESIA. Os alunos puderam ilustrar

poemas de autores portugueses, cujo tema era a natureza.

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B. E.- Luís Veiga Leitão – 3º ciclo e Secundário

Para o público do 3º ciclo e Secundário a BE contou essencialmente com a

colaboração dos alunos e professores de Português.

Assim:

21 de março - No Dia Mundial da Poesia

A Professora, Filomena Vaz, ensaiou um grupo de alunos do 8º ano para

apresentarem a atividade Flash Mob de Poesia que consistiu na declamação de

poemas pelas salas de aula e demais espaços escolares.

Os poemas escolhidos eram dos poetas Ary dos Santos – Poeta Castrado;

Fernando Pessoa – O poeta É Um Fingidor; Florbela Espanca – Ser Poeta; Natália

Correia – Nuvens Correndo No Rio e Sophia de Mello Breyner Andresen - Porque.

Cada aluno representava um destes poetas e apresentava-se devidamente

caracterizado.

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Poeta português

(1937-1984), natural

de Lisboa.

Saiu de casa aos 16

anos, exercendo várias

atividades como meio

de subsistência.

Revelando-se como poeta com a obra Asas

(1953), publicou, em 1963, o livro Liturgia de

Sangue, a que se seguiram Azul Existe, Tempo de

Lenda das Amendoeiras e Adereços, Endereços

(todos de 1965).

Ficou sobretudo conhecido como autor de

poemas para canções do Concurso da Canção da RTP. Os seus temas «Desfolhada» e

«Tourada» saíram ambos vencedores. Em 1971, foi atribuído a «Meu Amor, Meu

Amor», também da sua autoria, o grande prémio da Canção Discográfica.

Declamador, gravou os discos «Ary Por Si Próprio» (1970), «Poesia Política»

(1974), «Bandeira Comunista» (1977) e «Ary por Ary» (1979), entre outros.

Publicou ainda os volumes Insofrimento In Sofrimento (1969), Fotos-Grafias

(1971), Resumo (1973), As Portas que Abril Abriu (1975), O Sangue das Palavras

(1979) e 20 Anos de Poesia (1983). Em 1994, foi editada Obra Poética, uma

coletânea das suas obras.

Deixou cerca de 600 textos destinados a canções.

O aluno que fez de …

Tiago Silva

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A aluna que fez de …

Florbela Espanca (1894-1930) foi uma poetisa portuguesa, autora de sonetos

e contos importantes na literatura de Portugal. A sua poesia é conhecida por um

estilo peculiar, com forte teor emocional.

Nasceu em Vila Viçosa - Alentejo, como filha ilegítima de João Maria Espanca e

de Antónia da Conceição Lobo.

A sua primeira obra foi publicada quando ainda estudava na faculdade, “Livro

de Mágoas” (1919). Fez contactos com poetas em Lisboa e chegou a colaborar no

jornal Portugal Feminino e atuar como jornalista na publicação Modas & Bordados e

a Voz Pública, um jornal de Évora. Publicou um livro de sonetos, o “Livro de Sóror

Saudade“ (1923). Os outros livros foram publicados quando a poetisa já tinha

morrido: ”Charneca em Flor “(1931), “Juvenília” (1931) e “Reliquiae” (1934).

Também escreveu contos, com destaque para “O Dominó Preto” (1983), epístolas

como “Cartas de Florbela Espanca” (1949) e diversas traduções. Mas era acima de

tudo uma poetisa, mestra na escrita de sonetos.

Florbela Espanca morreu em decorrência de suicídio por barbitúricos, em

1930, no dia de seu aniversário, com apenas 36 anos.

Marta Rodrigues

“Ser Poeta

Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!”

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Natália

Correia

A aluna que fez de …

Cláudia Fernandes

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BIOGRAFIA

A 13 de Setembro de 1923 nascia nos Açores, na ilha de São Miguel, a

escritora e mulher que viria a dar um dos maiores contributos para a cultura

portuguesa do século XX, Natália Correia.

O Liceu Filipa de Lencastre foi o local onde estudou e a Rádio Clube Português foi

onde deu início à sua vida profissional como jornalista.

Defensora da liberdade e da cultura, desenvolveu uma intensa atividade como

escritora, poetisa e ensaísta, também entrou e marcou o mundo da política.

A 16 de Março de 1993 morria Natália Correia, um dos grandes ícones

portugueses.

Obras:

As Grandes Aventuras de um

Pequeno Herói, 1945;

Anoiteceu no Bairro, 1946;

Rio de Nuvens, 1947;

Poesia, 1955;

Dimensão Encontrada, 1957;

Passaporte, 1958;

Comunicação, 1959;

Cântico do País Emerso, 1961;

A Questão Académica de 1907,

1964;

O Homúnculo, 1965;

Antologia de Poesia Erótica e

Satírica, 1966;

O Vinho e a Lira, 1966;

O Encoberto, 1969;

Matria, 1969;

Cantares dos Trovadores Galaico-

Portugueses, 1970;

Trovas de D. Dinis, 1970;

As Maçãs de Orestes, 1970;

A Madona, 1971;

A Mosca Iluminada, 1972;

A Mulher, 1973;

O Surrealismo na Poesia Portuguesa,

1973;

O Anjo do Ocidente à Entrada do

Ferro, 1973;

Uma Estátua para Herodes, 1974;

Poemas a Rebater, 1975;

Epístola aos Iamitas, 1976;

Não Percas a Rosa, 1978;

A Pécora, Erros Meus, Má Fortuna,

Amor Ardente, 1982 (teatro)

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A aluna que fez de...

Sophia de Mello Breyner Andersen, nasce a 6 de novembro 1919 no Porto,

onde passa a infância.

Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa.

Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve

também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Traduz Eurípedes,

Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.

Recebeu entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob

2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.

Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo

ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as

coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. A sua obra, várias vezes premiada está

traduzida em várias línguas.

Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa.

Clara Vilaça

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Fernando Pessoa nasceu

em Lisboa em 1888 - onde virá

a falecer em 1935 - e aos 7

anos partiu para a África do Sul

com a sua mãe e o padrasto, que

foi cônsul em Durban. Aqui fez os

estudos secundários, obtendo

resultados brilhantes.

Em 1905 regressa,

definitivamente, a Portugal; no

ano seguinte matricula-se, em

Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar

como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de

natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915

lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu”.

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores

portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de

toda a produção poética portuguesa do século XX. É um poeta universal, na medida em que

nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da

Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte

substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação

plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e

Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

O aluno que fez de …

João Pedro Silva

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foi a atividade dirigida aos

alunos do 7º ano de escolaridade, e consistiu na leitura de uma história por turma,

que os alunos, posteriormente, tiveram que ilustrar. As histórias lidas foram:

Exposição de Flores, A Ferradura e O Papagaio bem ensinado, selecionadas da

História do Dia da autoria de António Torrado e ilustradas por Cristina Malaquias.

http://www.historiadodia.pt/

Para esta atividade a biblioteca contou com a colaboração dos professores da

disciplina de Português.

António Torrado (Lisboa, 1939) é

um escritor português voltado para

a literatura infanto-juvenil.

António Torrado nasceu em

Lisboa em 21 de novembro de

1939. Licenciou-se em Filosofia

pela Universidade de Coimbra.

Dedicou-se à escrita desde

muito novo, tendo começado a

publicar aos 18 anos. A sua

atividade profissional é diversa:

escritor, pedagogo, jornalista, editor, produtor e argumentista para televisão.

É Coordenador do Curso Anual de Expressão Poética e Narrativa no Centro de

Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian; o professor responsável pela disciplina

de Escrita Dramatúrgica na Escola Superior de Teatro e Cinema; dramaturgo

residente na Companhia de Teatro Comuna em Lisboa. Sendo consensualmente

considerado um dos autores mais importantes na literatura infantil portuguesa,

possui uma obra bastante extensa e diversificada, que integra textos de raiz popular e

tradicional, mas também poesia e sobretudo contos. Reconhece a importância

fundamental da literatura infantil enquanto veículo de mensagens, elegendo como

valores a promover a liberdade de expressão e o respeito pela diferença. António

Torrado utiliza com frequência o humor em algumas das suas histórias.

É um dos responsáveis pela História do Dia.

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A atividade “Sou Poeta” foi desenvolvida em colaboração com os professores de

Português do 8º ano com a finalidade principal de dar a conhecer e partilhar os

poemas inéditos que os alunos escreveram subordinados aos temas: Olhos, Natureza e

Mãe. Assim, todas as turmas do 8º ano, vieram à Biblioteca, partilhar o resultado da

sua criatividade poética.

O recital de poesia “Viagem pela Literatura Portuguesa” foi preparado pelas

Professoras Emília Henriques, Filomena Vaz e Mafalda Lufinha, elementos da equipa

da Biblioteca Escolar. e realizado com a participação de alunos das turmas 8ºE, 9ºA,

10º B, 10ºC, 10ºE e 11ºG. Este recital destinou-se a alunos do 10º ano e com ele

pretendeu mostrar-se, em jeito de friso cronológico, alguns dos

escritos/obras/poemas das diferentes épocas literárias.

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Viagem pela Literatura

«A Literatura não é senão uma corrida de sonhos.»

(Jorge Luís Borges)

A viagem começou na Idade Média - séc. XII - com a poesia

trovadoresca e terminou nos nossos dias.

Foi longo o percurso, mas rico em obras e autores, não fossemos nós

um país de poetas e escritores, tais como: Gil Vicente, Camões, Bocage,

Fernando Pessoa, Sophia e tantos outros…

Apertem o cinto, apreciem e desfrutem da viagem!

Idade Média – Cantigas de amigo, amor, escárnio e maldizer.

Renascimento – onde se destaca Gil Vicente, Camões, António Ferreira e

Sá de Miranda.

Barroco – Tomás de Noronha e Padre António Vieira.

Neoclassicismo – Nicolau Tolentino de Almeida

Pré Romantismo – Bocage

Romantismo – Almeida Garrett

Ultra Romantismo – João de Lemos, João de Deus, Júlio Dinis e Camilo

Castelo Branco.

Época Moderna – Cesário Verde, Almada Negreiros, Fernando Pessoa,

Mário de Sá Carneiro, José Régio e Miguel Torga.

Época Contemporânea – Aquilino Ribeiro, Sophia de M. B. Andresen,

Eugénio de Andrade e Alexandre O’Neil.

Esperamos que tenham apreciado a viagem!

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Palestra sobre a 1ª Guerra Mundial

Ao longo do ano letivo a Biblioteca e o Grupo de História têm vindo a

dinamizar atividades sobre a 1ª Guerra Mundial, porque em 2014 assinalam-se 100

anos do início da mesma.

Durante a Semana da Leitura e Semana Cultural houve uma palestra que

contou com a colaboração do Centro de Tropas de Operações Especiais de Lamego

(CTOE) e foi destinada aos alunos do 9º e 12º anos.

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Exposição colaborativa

“Patronos das Bibliotecas Escolares”

A propósito da celebração do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, em

outubro de 2013, a Biblioteca Escolar Almeida Garrett (EBS Rainha Santa Isabel,

Estremoz) lançou, através da lista de difusão da RBE, o desafio para a realização de

uma exposição conjunta na Semana da Leitura 2014, subordinada ao tema Patronos

das Bibliotecas Escolares, no qual as nossas bibliotecas participaram.

Depois da elaboração dos cartazes dos patronos das nossas bibliotecas os

mesmos foram enviados, via correio eletrónico, para posteriormente serem

partilhados por todas as escolas participantes. Assim, na Semana Cultural foram

expostos na Biblioteca – pólo Luís Veiga Leitão muitos desses cartazes entre os quais,

claro, os nossos.

A exposição também está no

Facebook e pode ser visitada

em Patronos das Bibliotecas

Escolares - exposição

colaborativa.

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A Feira do Livro aconteceu em

diferentes datas para toda a comunidade

educativa nas Bibliotecas Escolares - pólo

Aquilino Ribeiro de 24 a 28 de março e pólo

Luís Veiga Leitão e Centro Escolar de 2 a 4

de abril.

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Foram muitos os autores referenciados durante a Semana da Leitura,

muitos outros ficaram para outra altura, outros foram lembrados em

outros momentos.

A BE e a comunidade educativa celebrou a Língua Portuguesa, mas é

algo que devemos continuar a fazer lendo, ouvindo ou criando.

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“Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem pássaros;

Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem água;

Ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros.” Jorge Luis Borges

A todos os leitores BOAS LEITURAS

Este boletim será publicado na página da internet da escola: http://escolasmoimenta.pt/

Ficha Técnica:

Propriedade: Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, Rua Dr.

João Lima Gomes, nº3, 3620-360 Moimenta da Beira, Telef. 254520110, Fax: 254520118, E-

mail: [email protected] e da biblioteca: [email protected] ; Edição- Bibler Nº 9;

responsáveis: Equipa da BE e professoras bibliotecárias - Estela Almeida e Célia Augusto