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Caderno de Orientações Didáticas Ler e Escrever Tecnologias na Educação Uma parceria EducaRede e Secretaria Municipal de Educação de SP

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Educarede - Telefônica -São Paulo faz Escola

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  • 1. Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na EducaoUma parceria EducaRede e Secretaria Municipal de Educao de SP
  • 2. Caro Professor,No ano de 2006, a Diretoria de Orientao Tcnica da SME disponibilizou para todos osprofessores do Ciclo II da Rede Municipal de Ensino o Referencial de Expectativas parao Desenvolvimento da Competncia Leitora e Escritora no Ciclo II do EnsinoFundamental. Alm de disponibilizar o material, acompanhou todas as aes previstaspara implantao e implementao das propostas do Programa Ler e Escrever para CicloII - para o ensino regular e EJA.As propostas e contedos presentes no Referencial tm como objetivo contribuir para areflexo e o debate na escola sobre a necessidade de inserir todos os nossos alunos em umacomunidade de leitores e escritores, desenvolvendo, para isso, as habilidades exigidas parao domnio da linguagem escrita.Com o objetivo de dar continuidade a estas reflexes, considerando a importncia do usodas Tecnologias da Informao e da Comunicao na criao de ambientes deaprendizagens, nos processos comunicativos e de produo de conhecimento, temos agorao prazer de apresentar aos Professores Orientadores de Informtica Educativa - POIE edemais educadores da rede um novo material: o Caderno de Orientaes Didticas - Lere Escrever - TECNOLOGIAS NA EDUCAO. fator de orgulho para todos ns que fazemos parte da comunidade da educao municipalque este material tenha sido fruto de uma construo coletiva, do trabalho de um grupo queenvolveu a equipe da DOT e professores representantes das treze Coordenadorias deEducao. Tambm nos honra a colaborao e a assessoria de especialistas do EducaRede.Este grupo participou ativamente de todo o processo de elaborao, desde as reflexesiniciais - passando pela construo de uma proposta prtico-metodolgica e pela aplicaodas atividades, adequando-as realidade das escolas onde atuam -, at a reviso final destaverso que hoje entregamos Rede.Esperamos que este documento possa constituir-se em recurso til para a construo deuma metodologia de trabalho a ser desenvolvida nos Laboratrios de Informtica e nosdemais espaos escolares. Alexandre Alves Schneider Secretrio Municipal de Educao
  • 3. CrditosPREFEITURA DA CIDADE DE SO PAULOGilberto KassabPrefeitoSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAOAlexandre Alves SchneiderSecretrioIara Glria Areias PradoSecretria Adjunta e responsvel pela DOTDOT- Ensino Fundamental e MdioRegina Clia Lico SuzukiDiretora da DivisoCoordenao da Elaborao Equipe SME / DOT/ rea de tecnologiasProf. Carlos Alberto Mendes de LimaProfa. Lia Cristina Lotito ParaventiProfa. Tid KagoharaGrupo RefernciaProfessores Orientadores de Informtica Educativa (POIE)Profa. Alessandra Silva de Alencar FloresProfa. Ccera Alves de OliveiraProfa. Cristina Afonso Mendona NunesProfa. Dris Aguilar AnicelliProfa. Elayne Fernandes Moura LeiteProfa. Kelley Carvalho Monteiro de OliveiraProfa. Maria Nazareth Diz Meireles de AssisProfa. Marta Regina ArgoloProfa. Paloma Martin FernandezProfa. Priscila Lange de Oliveira TonsaProfa. Regina Clia Fortuna Broti GavassaProfa. Rosane Bernardes ValenaProfa. Teresa FueyoProf. Wagner Roberto de Castro (prof. de Ingls) PARCERIAEDUCAREDEFundao TelefnicaSrgio E. Mindlin (Diretor-Presidente)Andra Bueno Buoro (Gerente de Projetos)Joo Mendes Neto (Coordenador de Projetos)
  • 4. Cenpec - Centro de Estudos em Educao, Cultura e Ao ComunitriaMaria Alice Setbal (Diretora-Presidente)Maria do Carmo Brant de Carvalho (Coordenadora-Geral)Carola Arregui (Assessora de Educao e Tecnologia)Programa EducaRedePriscila Gonsales (coordenao executiva)Mlada T. Gonalves (coordenao do projeto)Adriana Vieira (formao e edio)Mariana T. Gonalves (formao)Natlia Pacheco (web designer)Helosa Amaral (consultoria)
  • 5. SumrioUMA ESCRITA EM MUITAS MOSA ESCOLA NA ERA DA COMUNICAOEDUCAO E INTERNETLEITURA E ESCRITA NO CONTEXTO DIGITALPLANEJAR FAZ A DIFERENAPROPOSTAS DE ATIVIDADES Animando a imaginao - utilizando recursos de animao Artistas digitais - criao de desenhos no computador Aviso aos navegantes - primeiros passos na Internet Brinco, logo aprendo - o uso educativo de jogos eletrnicos Como usar a webcam - trabalho em parceria com os alunos Controle de qualidade - como avaliar sites para pesquisa Escrita no teclado - explorando o processador de textos Gire o mundo num clique - navegando pelo Google Earth Hora da conversa - bate-papo virtual na escola Janelas abertas - facilitando a reescrita de texto Mapas conceituais - uma forma de organizar o conhecimento Mens@gem para voc - aprendendo a utilizar o e-mail Meu cadastro na Internet - preenchimento de formulrios Nas ondas do rdio - produo de programa na Web No mundo dos blogs - o dirio virtual na escola Objetos criam vida na HQ - produo no computador Pelas tabelas - trabalhando com planilhas eletrnicas Pequenas atividades... Grandes aprendizagens I Pequenas atividades... Grandes aprendizagens II Por trs das teclas - criao de dicionrio virtual Procurar, encontrar, escolher - seleo de informao Quem sou eu - elaborao de currculo Relacionando sentidos - proposta de trabalho com hiperlinks To longe, to perto - intercmbio virtual de escolas Telejornal digital - o aluno como produtor de informao Webinvestigao - explorando sites de buscaBIBLIOGRAFIAGLOSSRIO
  • 6. Uma escrita em muitas mosA produo do Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever - Tecnologias na Educaofaz parte de uma histria dentro de vrias histrias. Tudo comeou em 2002, quando aFundao Telefnica, uma iniciativa de responsabilidade social do Grupo Telefnica, lanou noBrasil o Programa EducaRede, cujo objetivo contribuir com a melhoria da qualidade doensino pblico do pas. Baseado em um portal educativo (www.educarede.org.br), aberto egratuito, o EducaRede oferece ferramentas interativas e contedo qualificado, e realiza aesde formao de professores para o uso pedaggico da Internet em parceria com rgospblicos de educao.A Secretaria Municipal da Educao de So Paulo foi a primeira parceira da FundaoTelefnica nessa iniciativa, j em 2002, propiciando que 650 educadores, representantes detodas as coordenadorias de educao, participassem das oficinas semipresenciais Internet naEscola.Ainda nesse ano, e durante todo o ano de 2003, escolas municipais paulistas tambmpuderam fazer parte do projeto Aulas Unidas, uma iniciativa internacional do EducaRede quevisou o intercmbio entre alunos e professores de vrios estados brasileiros e de pases comoArgentina, Chile, Peru e Espanha.Em 2004, a parceria ganhou um formato muito especial em um segundo projeto: durante umano letivo, EducaRede e corpo docente da EMEF Pracinhas da FEB tiveram a oportunidade deatuar conjuntamente e analisar em detalhes o uso da Internet no cotidiano da escola. Aexperincia foi sistematizada no livro Sala de Informtica: uma experincia pedaggica,terceiro volume da Coleo EducaRede.Em 2006, um novo e instigante desafio surgiu: disseminar em toda a rede municipal boasprticas no uso das tecnologias na educao. Por meio de uma comunidade virtual deaprendizagem no EducaRede, educadores e Professores Orientadores de Informtica Educativa POIE, representantes das 13 coordenadorias de educao, puderam construircolaborativamente um referencial prtico-metodolgico que agora se configura neste Caderno.O Caderno representa uma histria de muitos personagens, na qual a diversidade crioupossibilidades, os saberes circularam, a troca diminuiu distncias e aproximou realidades comum mesmo objetivo: partir da experincia vivida na escola, refletir sobre a prtica,consensuar princpios e, assim, propor caminhos. Ele pretende ajudar a elaborar sugestes deaula para toda a rede, para colegas que compartilham da mesma tarefa cotidiana dedesenvolver nos alunos seus potenciais, por meio de atividades que resultem emaprendizagens significativas.Mesmo partindo da histria de um grupo seleto, mltiplos cenrios foram necessrios:momentos presenciais e coletivos, momentos de produo solitria, momentos de troca,discusso e reflexo na Comunidade Virtual, e muito trabalho na Oficina de Criao, ambasferramentas do Portal EducaRede. Essa a histria de um grupo que nasceu presencialmentee cresceu no meio virtual, um grupo que se constituiu a partir das possibilidades e dedicaoindividual de cada um de seus membros e que vivenciou, de fato, a potencialidade dasferramentas de comunicao digital na formao de redes de aprendizagem e colaborao.O processo todo durou cerca de trs meses. O resultado, uma agradvel surpresa reveladanas prximas pginas, apresenta-se na forma de propostas diversificadas para o laboratriode informtica.Para a Fundao Telefnica, foi um imenso prazer poder participar da construo destematerial atravs das ferramentas interativas do EducaRede e, sobretudo, compartilhar oreferencial terico documentado na Coleo EducaRede: Internet na Escola, bibliografia bsicapara o grupo constitudo. Que este Caderno sirva de inspirao a todos os educadoresenvolvidos com o uso das TICs na educao e que tenham muito prazer em utiliz-lo e emaplicar as TICs no seu cotidiano. Quem sabe no ser o primeiro de uma srie?
  • 7. Srgio E. MindlinDiretor-PresidenteFundao Telefnica
  • 8. A escola na era da comunicaoNo h mais como negar que as tecnologias da informao e da comunicao revolucionaramas tradicionais formas de circulao social dos textos verbais e no verbais. Diante disso,demandas so colocadas ao processo ensino e aprendizagem, que envolvem as questes decomo utilizar essas diferentes linguagens miditicas na escola de forma a potencializar aconstruo de saberes significativos para a atuao dos alunos no mundo hoje.Idias e concepes educativas so reveladas na organizao de espaos e tempos escolares,na disposio de materiais e mobilirios, no acolhimento e socializao dos equipamentos. Damesma forma, o pensamento sobre o lugar que as tecnologias e as novas linguagens decomunicao ocupam na escola evidenciado no cotidiano das atividades pedaggicas.Crianas, jovens e adultos so atrados pelo universo miditico onde diferentes linguagenscirculam. A televiso, o rdio, o vdeo, a mdia impressa, imagens, a hipermdia e a Internetpodem se constituir em excelentes recursos mobilizadores para o desenvolvimento dascompetncias leitora e escritora e prticas protagonistas. Criar espaos de participaointerativa e construo coletiva de projetos com o uso dessas novas formas de linguagem eestabelecer dilogo entre elas o nosso grande desafio.Nessa perspectiva, a elaborao de um Caderno de Orientaes Didticas voltado para asreas de tecnologias na educao contribui para o desenvolvimento de aes que articulem oprojeto pedaggico, a construo do currculo e a aprendizagem de contedos necessriospara o manuseio e utilizao de ferramentas e recursos tecnolgicos, visando formao deusurios competentes e autnomos. Constitui-se, portanto, em um referencial prtico-metodolgico que busca o planejamento, a elaborao do plano de aula, o registro, aavaliao pautada nos objetivos propostos em cada atividade e nas etapas a seremdesenvolvidas que considerem o ANTES: o que o aluno j sabe sobre o tema e recursos aserem utilizados, o DURANTE: as aes a serem realizadas que atendam aos objetivospropostos e o DEPOIS: a avaliao das aprendizagens tanto em relao aos contedos quantos habilidades desenvolvidas no manuseio dos recursos tecnolgicos.Consideramos este Caderno um referencial e, como tal, no algo estanque. Pelo contrrio,deve imprimir um movimento dinmico aos fazeres, devendo ser objeto de anlise constante,avaliao e reorganizao que tenha como objetivo o atendimento de todas as necessidadesemergentes dos projetos propostos.Esperamos que voc seja nosso parceiro nessa construo e que possamos dar continuidade aesse trabalho desenvolvendo novas formas de comunicao atravs de comunidades virtuaisque expressem a qualidade dos projetos propostos e a competncia de todos os atoresenvolvidos nesse processo. SME/DOT/ Equipe de Tecnologia Tid Kagohara Lia Cristina Lotito Paraventi Carlos Alberto Mendes de LimaFonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 9. Educao e InternetPor Equipe EducaRede Ningum educa ningum, ningum educa a si mesmo; os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Paulo FreireUma das frases mais famosas do educador brasileiro Paulo Freire, cujas idias e propostasrevolucionaram a estrutura educacional, enfatiza que o processo de ensinar e aprender pressupe aexistncia de encontros. Ou seja, toda prtica educacional envolve, necessariamente, relaes decomunicao. Trata-se de um pressuposto que antecede a existncia da Internet ou de qualqueroutra tecnologia. atributo humano produzir e transmitir conhecimento com autonomia.As mudanas de estrutura e funcionamento da sociedade desencadeadas pelas inovaes dastecnologias de informao e comunicao (TICs1) podem oferecer elementos para enriquecer esseencontro fundamental entre quem aprende e quem ensina. Se utilizados pedagogicamente,ambientes e recursos on line2 possibilitam que a atividade reflexiva, a atitude crtica, a capacidadedecisria e a conquista da autonomia sejam prticas sempre privilegiadas.Atualmente, a escola, em sua funo social, passa a incorporar a demanda da incluso digital.Responsvel pela transmisso sistematizada dos conhecimentos, agora cabe a ela tambm favorecero acesso e a apropriao de cdigos e linguagens prprios da era digital, em particular da Internet.O potencial comunicativo da Internet precisa ser explorado, no sentido de fortalecer uma prticapedaggica dialogada, que negocia sentidos, que escuta e d voz aos atores envolvidos no processo,criando oportunidades para o trabalho em rede e para o desenvolvimento da capacidade decooperar, aprender, acessar e produzir conhecimento.O estabelecimento de relaes (sejam pessoais ou cognitivas) parte fundamental no processo deensino e aprendizagem e a Internet, por suas caractersticas, potencializa isso. Aprender em redesupe um paradigma educativo oposto ao paradigma individualista, hoje dominante. Educao emrede supe conectividade, companheirismo, solidariedade. (GOMEZ 2004:14)A Internet semeia novas possibilidades educacionais, novos processos, novas estruturas queestimulam, provocam e facilitam a colaborao. Nela os saberes individuais so valorizados econtribuem para a construo, que do grupo.Ensinar e aprender em meio digital: ganhos e desafiosUma ao educacional pode ser perfeitamente consistente em seus objetivos e metodologias semutilizar nenhum recurso tecnolgico digital. Porm, ao incorporar uma ou mais etapas de trabalho adistncia, em meio virtual, precisa, necessariamente, abranger em seu planejamento odesenvolvimento de aprendizagens no mbito do letramento digital.A incorporao das inovaes tecnolgicas s tem sentido se contribuir para a qualidade do ensino.A simples presena de novas tecnologias na escola no , por si s, garantia de maior qualidade daeducao, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepo ena memorizao de informaes. (BRASIL 1998:141)A insero da Internet no cotidiano escolar eficiente quando consegue promover atividades quefaam sentido para o educador e o aluno, a partir de uma proposta que vai alm da sala de aula,integrando outros espaos de aprendizagem que estejam dentro como a sala de Informtica oufora da escola como o museu histrico da cidade, por exemplo.Diante de uma sociedade cada vez mais complexa, que demanda constantemente novas habilidadespara aprender a aprender sempre, a Internet potencializa e vai ao encontro de um trabalho por1 As TICs so Internet, TV, rdio, mdia impressa, celulares e outras. Embora focado no uso da Internet, oEducaRede amplia sua reflexo para os demais meios.2 Estar on line significa estar conectado Internet realizando alguma operao entre computadores conectadossimultaneamente Rede para trocar informaes.
  • 10. projetos, pois valoriza no apenas o resultado (contedo apreendido), mas tambm o processoeducativo vivenciado.O EducaRede, alm de privilegiar a interao, as relaes interpessoais e a construocolaborativa como princpios educacionais, dedica especial ateno ao trabalho por projetoscomo ao pedaggica, pois, como se sabe, essa metodologia visa promover aprendizagensa partir de situaes reais e concretas que possam despertar o interesse dos alunos.O uso da Internet na educao potencializa o alcance da atividade pedaggica, proporcionandoaprendizagens especficas no mbito do letramento digital que podem ser sintetizadas em trsaspectos: aprender a pesquisar, aprender a publicar contedos e aprender a comunicar-se noambiente digital.Tais aprendizagens potencializam o letramento dos alunos, uma vez que desenvolvem habilidadesde leitura e escrita com um sentido social. Pode-se dizer que ao letramento propriamente dito tem-se incorporada uma nova dimenso, que a do letramento digital. Nem sempre possvel trabalharos trs aspectos concomitantemente, mas, ao fazer uso da Internet, um deles certamente serenvolvido. importante que o professor oferea aos alunos oportunidades de se familiarizarem comessa nova tecnologia que a Internet e proponha, a partir desses trs aspectos, roteiros detrabalho, orientando diferentes processos de elaborao e construo do conhecimento.Letramento digital: novas prticas letradasAprender a pesquisarDiante de uma grande quantidade de informaes veiculadas na Internet, preciso formar o leitorpara selecion-las. Que sites trazem informaes mais confiveis, por exemplo, em caso depesquisa? Quais contedos de domnio pblico podem ser usados sem problemas de direitosautorais? Que locais na rede oferecem informaes culturais ou cientficas qualificadas? Essas soalgumas das questes que podem nortear o trabalho com leitura crtica de contedos da Internet,para possibilitar que o aluno desenvolva sua capacidade de seleo de informaes.Esse trabalho de pesquisa na Internet envolve processos cognitivos, tais como levantamento dehipteses, anlise, comparao e sntese, alm de habilidades para leitura de textos no-lineares,como hipertextos, e aqueles que se articulam tambm com imagem, udio e vdeo.Aprender a publicarUma possibilidade importante na Internet a facilidade de publicao e difuso de qualquer tipo decontedo (texto, imagem, udio ou vdeo). No meio digital, pode-se publicar a partir de soluessofisticadas ou simples, como as ferramentas para construo de blogs, voltadas principalmentepara o pblico leigo. Essa caracterstica contribui para o desenvolvimento de projetos pedaggicosem que professores e alunos produzam trabalhos que os qualifiquem como autores, e no comomeros consumidores de informao.Contudo, a publicao de contedos na Internet escapa avaliao e ao controle de qualidade. Aspessoas podem publicar o que quiserem e deixar disponvel para qualquer um ler e decidirindividualmente sobre sua qualidade. Para assegurar qualidade no uso educacional desse recurso, necessrio orientar os alunos a planejar o que ser divulgado, definir tamanhos e tipos dedocumentos, a navegao entre eles, num trabalho que envolve produo e edio de informaes. preciso que o aluno tenha algo importante a dizer e a publicar, e que se veja como autor.Aprender a comunicar-se digitalmenteAmbientes interativos como fruns, salas de bate-papo e listas de discusso so os mais popularesna Internet. Todos tm a finalidade de colocar grupos de pessoas em comunicao, mas ascaractersticas de cada um os tornam mais adequados a este ou quele tipo de uso.Do ponto de vista da educao, representam uma oportunidade para os professores trabalharemcom seus alunos as habilidades de comunicao e expresso e suas particularidades no meio digital.Alm disso, possibilitam a realizao de trabalhos colaborativos, intercmbios, debates, grupos deestudos, entrevistas etc.
  • 11. Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 12. Leitura e escrita no contexto digitalO acesso s Tecnologias da Informao e Comunicao, sobretudo Internet, hoje imprescindvelpara o desenvolvimento da leitura e da escrita. No se trata somente de mudar de caneta tinteiropara esferogrfica, como aconteceu no passado, ou trocar o teclado da mquina de escrever pelo docomputador. Trata-se de ter acesso a uma grande quantidade de informaes e de oportunidades decomunicao, sem as quais fica difcil formar o cidado contemporneo. Como em outros espaosletrados, o leitor/escritor do mundo digital necessita desenvolver competncias leitoras e escritorasespecficas, significativas nessa forma de comunicao.No caso da leitura, por exemplo, o hipertexto, que uma caracterstica fundamental da Internet,exige do leitor maior habilidade de antecipao do tema ou idia principal a partir de elementoscomo ttulo e subttulo, de imagens e salincias grficas Exige, tambm, maior facilidade de buscarinformaes complementares ao texto principal ou de estabelecer rpidas relaes entre textos,navegando de um link a outro. Ainda necessrio que o leitor do hipertexto desenvolva maiorcapacidade para avaliar criticamente as informaes encontradas e para saber identificar fontesmais confiveis entre as inmeras que a ele se apresentam.A leitura exploratria das imagens fotografias, ilustraes, mapas, grficos, tabelas, frmulasmatemticas, esquemas, alm das salincias grficas como estilo, tamanho e cor da fonte eemprego de recursos como itlico, negrito essencial para o leitor escolher o que ler em funo deseus objetivos.(SO PAULO, 2006, p. 19-20)No caso da escrita, h dois aspectos importantes a se levar em conta, relacionados com as novascondies em que ela produzida. A reflexo sobre essas questes deve considerar as diferenasentre a escrita realizada nas comunicaes sncronas e nas assncronas.Sncrona e assncronaNuma ferramenta de comunicao assncrona, como Frum, os participantes no precisam estar conectados aomesmo tempo para que haja interao. As ferramentas sncronas, como o chat, permitem conversas viaInternet em tempo real, ou seja, mensagens escritas so trocadas instantaneamente.Nas comunicaes sncronas, as novas condies de produo de texto impem configuraesprprias escrita na tela, conhecida como internets. Essa forma de expresso resumida econdensada resulta diretamente das restries impostas pelas relaes entre aqueles que escreveme aqueles que lem no tempo e espao disponveis na Internet. A necessidade de resumir o que seescreve, de condensar informaes e at de simplificar a ortografia so decorrncias dessasrelaes, que foram esses procedimentos.Como essas so mudanas velozes, muitos adultos, sobretudo aqueles preocupados com a defesa dalngua enquanto sistema fixo de normas e regras, assustam-se com elas. No entanto, se essascomunicaes forem consideradas como contingncia da lngua viva, que possui aspectos quenascem, crescem e morrem como tudo que vivo, fica mais compreensvel aceitar as mudanascontnuas que ela apresenta e trabalhar com elas.Nesse sentido, importante lembrar que, ao longo de sua histria, a humanidade inventoudiferentes formas de escrita nos diferentes tempos e espaos. Por exemplo, alguns povos orientaisescrevem da direita para esquerda, enquanto ns escrevemos da esquerda para a direita. Hmudanas evidentes pelas quais as lnguas vivas passam, como a incorporao de muitas palavras eformas de expresso estrangeiras, resultado das comunicaes entre povos em todos os tempos dahistria. Se analisarmos a origem das palavras que usamos no cotidiano, veremos que elas provmde diferentes lnguas, mortas ou vivas.Alm dessas transformaes resultantes do contato entre lnguas diversas, importante observaraquelas que ocorrem ao longo do tempo, numa mesma lngua. Todo mundo sabe, por exemplo, quefarmcia, no incio do sculo passado, escrevia-se pharmacia, uma mudana entre muitas outrasna ortografia portuguesa.Assim, em vez de condenar a priori as novas formas de comunicao que o uso do computador e daInternet trouxeram, torna-se muito mais educativo compreend-las e aproveitar os benefcios que
  • 13. delas se pode extrair. No caso da comunicao assncrona, por exemplo, so evidentes asvantagens: o processo de reflexo e de aprofundamento da escrita pode ser melhorado devido aosrecursos de registro do meio digital, tais como facilidade de apagar erros e inconvenincias epossibilidade de armazenar o histrico da produo, aes mais difceis de serem realizadas nopapel.Outra vantagem a ser considerada que a Internet facilita a publicao e distribuio de contedos.Qualquer pessoa, com acesso e habilidades bsicas no uso do navegador, pode publicar textos,imagens, vdeos e udios. Essa caracterstica pode estimular a produo de textos por parte dosalunos, na medida em que possibilita a ampla socializao das suas produes. Seu texto no ficamais restrito ao contexto escolar, o que leva o aluno a escrever com maior responsabilidade,considerando a possvel compreenso dos inmeros e diferentes leitores que poder ter.Diante disso, papel do professor garantir que o aluno, ao mesmo tempo, possa se comunicar comoutros da mesma idade, do mesmo grupo social, desse jeito particular e novo, e compreenda que,para se comunicar mais amplamente, precisa usar as normas da lngua oficial. Para tanto, alm depossibilitar ocasies para comunicao sncrona em que a linguagem usada naturalmente maisinformal, importante tambm garantir atividades de produo de texto no meio digital quemostrem ao aluno a importncia do uso da norma culta para se fazer entender, como numa situaoem que ele tenha de escrever um e-mail de solicitao para a diretora da escola, ou elaborar umcurrculo para tentar conseguir um trabalho, ou, ainda, publicar um texto num jornal virtual, porexemplo.Ao planejar suas aulas, o professor, como mediador, precisar considerar as caractersticasparticulares da leitura e da escrita na Internet. Para que seu trabalho de mediao seja bem-sucedido, importante que o professor tambm seja um leitor/autor familiarizado com o mundodigital. Se ele estiver acostumado apenas a ler no impresso, ter dificuldade em entender ohipertexto e assim ajudar o aluno a se apropriar das possibilidades desse tipo de leitura. Se eleestiver habituado a escrever apenas no papel, no saber utilizar os recursos disponveis nosprocessadores de texto e na busca de informaes na Internet que podem e devem sustentar ocontedo das produes escritas.* Texto produzido a partir da entrevista on line, realizada no chat do EducaRede, pelo Grupo de Referncia POIEs SME-SPcom a professora Helosa Amaral, mestre em Educao e editora da Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro.Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 14. Planejar faz a diferenaO planejamento de ensino, baseado no projeto da escola, um orientador do trabalho desenvolvidopelo professor em sala de aula. Assim como nas demais reas, as aes do Professor do Laboratriode Informtica Educativa (POIE) tambm devem ser planejadas, estabelecendo-se objetivos, prazos,etapas, coerncia entre as atividades e as aprendizagens que se pretende proporcionar einstrumentos de avaliao.Como escolher o tema?Essa uma questo recorrente no planejamento, sobretudo no trabalho com projetos. Os problemas ou a temtica podemsurgir do professor, do grupo de alunos ou do prprio contexto social. O importante garantir que essa temtica setransforme em uma questo significativa para a turma e, para isso, o professor fundamental, pois o fio condutor para ogrupo avanar.No planejamento, um modo de facilitar a organizao das atividades prever etapas ao longo doseu desenvolvimento.Primeiramente, importante conhecer o que os alunos j sabem e o que desejam saber a respeitodo tema. o momento de levantar conhecimentos prvios e questes significativas do grupo, almde definir a forma de apresentao do produto final.O segundo momento contempla o processo de elaborao propriamente dito. A partir depesquisas, entrevistas, debates, entre outras estratgias, so levantadas e sistematizadas asinformaes e realizada a produo.Num terceiro momento, a produo individual ou coletiva socializada; conceitos, procedimentose atitudes podem ser sintetizados e novos problemas levantados.LIDAR COM A DIVERSIDADEUma dificuldade no planejamento lidar com a diversidade, ou seja, planejar atividades que levemao crescimento de todos os alunos da sala. Existem os que conseguem crescer muito com aatividade e os que precisam de uma ateno maior, de mais tempo para realizar a tarefa e acabamdesistindo quando vem que os colegas j a realizaram. Outro complicador quando um alunotermina o que foi proposto pelo professor e tem que ficar aguardando at que todos terminem.Por isso, importante garantir no laboratrio de Informtica um trabalho diversificado, quepossibilite a simultaneidade de atividades distintas, considerando-se o perfil do grupo e a habilidadede cada aluno. Uma sugesto planejar duas ou trs tarefas para cada aula e apresent-las aosalunos logo no incio. Conforme terminam uma tarefa, os alunos j comeam a seguinte, evitando,assim, que os mais adiantados fiquem ociosos.A IMPORTNCIA DO REGISTROPlanejar princpio bsico para o desenvolvimento das aes intencionais e fundamental, para umbom planejamento, que ele seja registrado. O registro organiza o fazer do educador e permite aplena execuo do projeto, j que nele so traadas as propostas mais importantes.Mas a prtica de registro no deve se restringir ao planejamento. O professor deve registrar a maiorparte possvel do processo de desenvolvimento do seu trabalho. O registro permite apresentar,explicar, justificar, interpretar, descrever e questionar aes. um momento especial de reflexo efiltro sobre tudo o que vivenciado no grupo, a partir dele que se podem perceber os limites, aspotencialidades de cada um e do grupo, os saberes que contribuem, as socializaes que fortalecem.De acordo com Madalena Freire1: Registrar o mais poderoso instrumento da conscinciapedaggica e poltica do educador. Quando registramos tentamos guardar, prender fragmentos dotempo vivido que nos significativo para mant-lo vivo. Atravs do registro fazemos HISTRIA.1 Observao, Registro e Reflexo. Instrumentos metodolgicos I. So Paulo, Ed. Espao Pedaggico, 3 edio revisada,2003.
  • 15. PLANEJAR E REPLANEJARNo decorrer do desenvolvimento do trabalho, o planejamento permite ao professor verificar seatingiu os objetivos preestabelecidos ou no. Assim, ele pode perceber a necessidade de mudana,de replanejar suas aes conforme as demandas da classe.Isso significa dizer que todo planejamento deve ser flexvel e elaborado, ou reelaborado, de acordocom as necessidades do grupo ou comunidade; deve ser um planejamento p no cho. Porm,essa flexibilidade deve ser limitada, levando-se em conta que os objetivos no podem se perder.ORGANIZAO DO LABORATRIO DE INFORMTICAAlm do planejamento dos projetos e atividades com os alunos, o Professor Orientador deInformtica Educativa (POIE) tambm tem de organizar a dinmica do seu espao de trabalho. Paraisso, importante a participao do POIE na reunio de organizao da escola, no incio do ano. nessa hora que ele deve expor seu planejamento e mostrar o que o laboratrio de Informticaoferece comunidade escolar. Deve tambm socializar a Portaria de Organizao e Funcionamentodos Laboratrios de Informtica e elaborar com o grupo a organizao e dinmica de uso desseespao para toda a comunidade educacional.Cabe tambm ao POIE prever o material a ser utilizado no laboratrio; montar uma agenda comtelefones e sites teis, de manuteno peridica; estabelecer com a direo da escola o dia delimpeza; elaborar os projetos em conjunto com os professores, estipulando materiais e recursos aserem utilizados; registrar todas essas suas aes e criar um espao para registro das aesdesenvolvidas no Laboratrio pelos demais usurios.Alm disso tudo, o POIE deve fazer um mapa de localizao dos alunos no laboratrio deInformtica. Este mapa possibilita que os alunos saibam com antecedncia onde e com quem irodesenvolver seus projetos, criando um vnculo com o colega e co-responsabilidade no uso doequipamento.Na seo Internet na Escola, do Portal EducaRede, voc encontra textos sobre a organizao dolaboratrio de informtica.Como montar a sala de informtica da escola?http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=4Educadores e sala de informtica: por onde comear?http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=69Utilizando a sala de informticahttp://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=26Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 16. PROPOSTAS DE ATIVIDADESAs propostas de atividades apresentadas neste Caderno foram elaboradas pelo Grupode Referncia em Informtica Educativa (SME-SP), com a mediao das equipes doDOT Ensino Fundamental e Mdio Informtica Educativa e do Programa EducaRede,durante trs meses, num processo de trabalho semipresencial.As atividades a distncia foram realizadas na Comunidade Virtual do Portal EducaRede(http://www.educarede.org.br/educa/html/index_comunidade.cfm), um ambientecolaborativo para desenvolvimento de projetos educativos, que disponibilizaferramentas de comunicao, links para pesquisa e espaos para publicao de textose imagens.Para as reflexes e discusses tericas, foram abertos cinco fruns virtuais temticos erealizado um bate-papo com uma professora especialista em leitura e escrita nocontexto digital. Contudo, o trabalho do Grupo se concentrou mais na ferramentaOficina de Criao, da qual saram as 26 propostas de atividades deste Caderno.O QUE A OFICINA DE CRIAOA Oficina de Criao(http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?id_comunidade=0&pg=Comunidade_Virtual.ds_ListaComunidades) um ambiente interativo de produo de texto do Portal EducaRede, que tem porobjetivo o ensino e a aprendizagem da lngua escrita na Internet. Esse ambientetambm pode ser utilizado em atividades de formao de educadores, pois permite asistematizao e o registro de prticas pedaggicas.Os educadores interessados podem criar e mediar sua prpria oficina de texto noPortal EducaRede. Para saber mais sobre esse ambiente e sua metodologia, acesse oManual do Mediador na verso virtual do Caderno ou pelo linkhttp://educarede.info/poie/livro/tutoriais/volume_iv_web.pdf.
  • 17. Animando a imaginao utilizando recursos de animaoRecursos de animao possibilitam variadas formas de interao e representao do mundo real ouimaginrio. Nesse caso, primeiramente preciso expressar o que se imagina e, em seguida, darforma ao imaginado. A criao de uma animao envolve a linguagem verbal e a no-verbal, algica seqencial e a expresso visual do objeto a ser representado.Por isso, apropriar-se desse tipo de recurso requer a busca e o aprimoramento, no s da tcnica daanimao, como tambm da forma de expresso que se deseja utilizar. nessa relao entre oimaginrio e a forma desejada de representao que se entrecruzam os diferentes estilos de pensar,propor, elaborar e sistematizar.Para o professor, o uso da animao pode ser fonte de investigao e anlise da viso de mundo deseu aluno e das diferentes linguagens utilizadas na elaborao da animao. Alm disso, ela podeser utilizada na finalizao de muitas atividades, ou seja, um recurso que d novas formas produo do aluno (to habituado ao caderno e caneta).Para o aluno, a experimentao de novas linguagens amplia seu repertrio e possibilita umavivncia no processo da elaborao de produtos culturais que ele consome diariamente. Pode-senomear essa aprendizagem de Publicao, isto , produo de contedo em diferentes linguagensem mdias digitais, com foco na autoria do aluno.PBLICO-ALVO: Ciclos I e II do Ensino FundamentalOBJETIVOS Criar uma histria animada no-verbal. Elaborar sinopse. Elaborar roteiro de trabalho em grupo. Utilizar mquina digital com autonomia. Utilizar um programa de animao. Apresentar um festival de animaes para a comunidade escolar.RECURSOS NECESSRIOSComputador, mquina digital e software de animaoPROGRAMAS UTILIZADOSSoftware de animao gratuito (sugesto: Animator) e Processador de texto. Na verso virtual desteCaderno, consulte o tutorial do Animator 9 com apresentao no Power Point.METODOLOGIAANTESConhecendo o que os alunos sabem a respeito de uma animao e dos recursos utilizadospara sua elaboraoProponha aos alunos a criao de uma histria animada no-verbal, com uso de mquina digital emum software de apresentao. Procure elencar o que eles j sabem sobre histria no-verbal eproduo de animao no computador. possvel sugerir uma atividade de pesquisa sobre o temana Internet, se houver tempo e disponibilidade.Utilizando o processador de texto, os alunos devem registrar, individualmente, o que sabem arespeito de histrias animadas e como podem ser criadas no computador.
  • 18. Sugesto de roteiro de registro de repertrio inicialO que conheo sobre histria animada?O que sei sobre linguagem no-verbal?O que sei sobre os recursos tecnolgicos necessrios para a elaborao de uma animao?- Apresentar aos alunos algumas animaes no-verbais prontas para que possam fazer a leitura apartir das imagens.- Apresentar vrias possibilidades de tcnicas de animao.DURANTEElaborando a histria- Propor aos alunos que leiam sinopses de filmes, peas teatrais, livros e outras em jornais, revistasou Internet para posterior elaborao de texto nesse gnero jornalstico.- Os alunos, reunidos em grupos, devem elaborar uma histria animada no-verbal com o temaproposto. Lembre-se: fundamental oferecer repertrio aos alunos sobre o tema a ser trabalhado.- Os alunos devero proceder elaborao de um roteiro de trabalho.Sugesto de roteiro de trabalhoNome do projeto:Tema tratado:Nome dos participantes:Tempo necessrio para a produo:Material necessrio para a elaborao da seqncia de imagem:Elaborao de Storyboard - quadro a quadro das cenas, imagens, desenhos:Local onde ser fotografada a seqncia de imagem:Seqncia da animao:Quem se responsabiliza por:Sinopse da histria:Elaborando a animao- Aps a elaborao do roteiro, os alunos devem tirar a seqncia de fotos com a mquina digitalpara a elaborao da animao.- Em seguida, descarreg-las no computador e nome-las na seqncia. Dicas para tratar as imagens As fotos devem ser arquivadas com a extenso .JPG ou .BMP Os nomes dados aos arquivos devem ser significativos e garantir uma seqncia que facilite a ordenao para a prxima etapa do trabalho. 20 (vinte) arquivos de imagem um nmero razovel para a visualizao de uma animao.- Utilizando o software de animao, os alunos elaboram a seqncia de imagens.Revisando todo o processoNesse momento, os alunos avaliam o produto final: a apresentao da animao no-verbal deverproporcionar a leitura e compreenso de um tema por meio das imagens.Questes para discutir com a classe:
  • 19. - A seqncia de imagens foi suficiente para a transmisso da idia principal do texto no- verbal produzido? - Se no est a contento, vocs tm duas possibilidades de resoluo dos problemas: pela alterao do contedo ou com o uso de recursos tecnolgicos.DEPOISApresentando a produo- Com o auxlio do projetor multimdia, cada grupo apresenta a animao para a classe. Aps cadaapresentao, os colegas fazem a leitura do texto proposto a partir das imagens. Em seguida, ogrupo pode refletir sobre qual foi a idia inicial e compar-la s outras leituras.- Festival de animao em local e data previamente marcados, todos os trabalhos soapresentados para a comunidade educativa.AVALIAORetomando o registro inicial- Os alunos devem retomar seus registros iniciais e realizar uma auto-avaliao, respondendo aoitem: O que aprendi com esse projeto?. importante que eles comparem com o que j sabiam eavaliem se suas expectativas de aprendizagem foram contempladas.- O professor deve retomar suas anotaes iniciais com o uso do projetor multimdia e, em umaroda de conversa, registrar as aprendizagens da classe aps o desenvolvimento da proposta,considerando todo o processo de realizao da atividade, e no apenas o resultado final.DESDOBRAMENTOS DA PROPOSTA- Produo de animao de fbulas, contos de fada, novelas, produes de textos dos alunos,propagandas, gibi, entre outros gneros de texto.Sugesto de utilizao de outros recursos para elaborao de animao- Utilizar a WebCam para tirar fotos e produzir pequenos vdeos ou animaes com o prpriosoftware.- Utilizar a WebCam para filmar uma animao na tela e apresentar como vdeo.- Alunos-atores: tirar foto ou filmar os alunos representando a histria.- A animao pode ser feita em um programa de apresentao, como PowerPoint, utilizando aseqncia de imagens em cada slide e programando o tempo na transio de slides.- Utilizar o aplicativo PaintBrush para a criao dos desenhos.- Utilizar o aplicativo PaintBrush ou PhotoEditor para dar tratamento s imagens.- Capturar imagens da Internet, desde que sua reproduo seja autorizada previamente pelo autor.- Produzir gifs animados.DICAS- O professor pode contar, ou os alunos podem pesquisar na Internet, a histria da animao.- O Animator executvel no PowerPoint e HTML.- Para linkar o Animator no PowerPoint, temos que clicar em INSERIR/ filmes e sons/ filme doarquivo - procurar a pasta do trabalho. Depois selecionar arquivos do tipo/ todos os arquivos -aparecer - nome do arquivo-animate - oK.- Utilizar a seqncia de idias com o recurso do storyboard. Trata-se de um roteiro desenhado emquadros, semelhante aos quadrinhos, porm no h bales de fala. Traduzindo, "story" significahistria e "board" pode ser quadro, tbua ou placa.- Para desenvolver esta atividade no ciclo I, pode-se utilizar o PowerPoint com o recurso do gifanimado e a trajetria de animao.- O professor pode considerar na avaliao da turma itens como participao/motivao,colaborao, desenvolvimento da oralidade, favorecimento da autonomia, entre outros aspectos.Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 20. Artistas digitais criao de desenhos no computadorAs artes visuais permitem a comunicao por meio de cores, formas, linhas e texturas. uma das primeiras formas de linguagem utilizada pela criana, j que o desenho uma prtica recorrente logo no incio da infncia. Nessa perspectiva, o computadorpode ser um excelente recurso para o desenvolvimento dessa prtica. O ProgramaPaint Brush possibilita as primeiras tentativas nessa rea com uso de tecnologia,permitindo os contatos iniciais com o manuseio do mouse, leitura de cones e,principalmente, as novas descobertas em relao interao com a mquina.Nesta proposta, inspirados pelo olhar de um artista e utilizando sua tcnica de criao,os alunos podem desenvolver habilidades, alfabetizando-se no cdigo visual eenriquecendo suas produes.PBLICO-ALVO: 1 e 2 anos do ciclo I do Ensino FundamentalOBJETIVOS- Oferecer oportunidade ao aluno de fazer a leitura e releitura da obra de arte.- Conhecer obras do pintor Pablo Picasso da fase Picasso uma linha s.- Desenvolver segurana na utilizao do computador.- Desenvolver habilidade no manuseio do mouse.RECURSOS NECESSRIOSComputador com acesso Internet e projetor multimdiaPROGRAMAS UTILIZADOSPrograma de criao de desenhos - sugesto Paint BrushFONTES DE PESQUISAGALASSE, Susan Grace. Picasso em uma s linha. So Paulo: Ediouro, 1999.www.latifm.com/.../picasso-pablo-the-camel.jpg (acesso em 19/01/2007)http://images.easyart.com/i/prints/rw/lg/1/2/Pablo-Picasso-The-Dog-12353.jpg(acesso em 19/01/2007)METODOLOGIAANTESConhecendo o que os alunos sabem e o que desejam saber a respeito dopintor Picasso e dos recursos utilizados para a elaborao de sua obra na fasePicasso uma linha sApresente aos alunos a proposta de conhecer a arte de Pablo Picasso e de produziremsuas prprias obras utilizando o mesmo recurso do pintor em sua fase Picasso umalinha s. Faa um levantamento com os alunos sobre o que conhecem a respeito doartista: Sabem quem foi? Conhecem alguma obra? Consideram-se capazes de produziruma obra de arte no computador? Como acham que isso seja possvel?Registre os comentrios dos alunos com o auxlio do projetor multimdia para quetodos possam acompanhar esse processo.
  • 21. DURANTEAmpliando repertrioMostre aos alunos a arte de Picasso em sua fase Picasso uma linha s. Faa com elesa leitura das obras em livros e imagens de sites da Internet. Nessa fase, o pintorrepresentou animais, danarinos e msicos, utilizando apenas um trao, uma linha s.(Veja as indicaes de fontes para pesquisa)Releitura das obras- Solicite, ento, que as duplas de alunos escolham duas obras para reproduzirem.Cada aluno deve reproduzir pelo menos uma, utilizando a ferramenta lpis do Paint e omouse, sem quebra de linha ou uso de borracha, simulando no computador o que fezo artista na tela.- Circule entre os alunos verificando seus avanos. Identifique se apresentamdificuldades na forma de expresso da figura ou manuseio do mouse e utilizao dorecurso.O aluno artistaDesafie os alunos a produzirem suas prprias gravuras, utilizando esse recurso de umas linha. Os alunos devem nomear e assinar sua obra de arte, salvando em pastaprpria.DEPOISMostra de arteOs alunos apresentam suas produes aos colegas, que devem realizar a leituradessas obras.O professor pode finalizar o trabalho colocando as produes como telas de descansonas mquinas do laboratrio.AVALIAORetomando os objetivosAvalie se os alunos ampliaram seus repertrios sobre o pintor e se so capazes deidentificar as obras da fase Picasso em uma linha s em meio a obras de outrosartistas. Verifique tambm a capacidade dos alunos em manusear o mouse comdestreza e coordenao motora suficientes para desenhar. importante avaliar aindase os alunos conseguiram criar outras gravuras, utilizando o recurso de uma s linha,e se a classe foi capaz de ler a obra apresentada pelo colega.Retomando o registro inicialRetome o registro inicial e, em uma roda de conversa, levante com os alunos o queaprenderam e como se sentem aps a realizao desta atividade. Comente com eles oque conheciam e o quanto produziram nesse percurso.
  • 22. DESDOBRAMENTO DA PROPOSTA - Pea ao aluno que coloque uma cor de fundo na tela do Paint e crie suas obras, utilizando a borracha branca e o mouse. Voc tambm pode utilizar a borracha colorida em tela de fundo branco ou colorido. - Essa proposta pode ser adaptada para a releitura de obras do prprio pintor em diferentes fases ou de outros artistas. Por exemplo: Atividade usando a Galeria de Arte (disponvel em http://www.educarede.org.br/educa/internet_e_cia/informatica.cfm?id_inf_escola=1 15) - Apresente imagens para que os alunos, em duplas, escolham uma e a analisem atentamente. Depois, podem recortar um detalhe da obra e criar uma nova obra a partir desse recorte. - Visite museus e produza um livro de arte digital.Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 23. Aviso aos navegantes primeiros passos na InternetO letramento digital j est presente no universo infantil mesmo antes de as crianas aprenderem aler e escrever convencionalmente. O acesso a jogos eletrnicos, celulares e Internet proporciona ocontato com diferentes expresses visuais, que estimulam a aprendizagem da leitura e deapropriao do mundo. A identificao de cones, por exemplo, permite que a criana muito cedopossa transitar entre programas de computador e utilizar as ferramentas disponibilizadas, alm, claro, de navegar na Internet.PBLICO-ALVO: 1 ano do Ciclo I do Ensino FundamentalOBJETIVOS- Identificar os cones na rea de Trabalho, softwares e sites.- Entrar no Navegador de Internet, reconhecer o cone de Favoritos e escolher um site.- Usar a barra padro do navegador para voltar para a pgina anterior.RECURSOS NECESSRIOSComputador conectado InternetPROGRAMAS UTILIZADOSNavegador de Internet. Sugesto: Internet Explorer.METODOLOGIAANTESConhecendo o que os alunos sabem e o que gostariam de saber a respeito da InternetConverse com os alunos sobre a Internet: para que serve, se j navegam e como o fazem.Comente que, quando se est na Internet, as pessoas falam que navegam, e importante aprendera navegar para no naufragar.Conte para eles que vo entrar em uma pgina, j adicionada em Favoritos, um recurso utilizadoquando encontramos um site interessante, no qual pretendemos navegar novamente. Os sites queeles vo acessar foram adicionados nos Favoritos pelos colegas dos 2 e 3 anos. importantetambm registrar as primeiras impresses da classe.Veja a atividade Procurar, encontrar, escolher seleo de informao na Internet deste Caderno.DURANTEIdentificando cones na rea de Trabalho e abrindo o Navegador de Internet- Pergunte aos alunos o que esto vendo na tela do monitor: quais e o que so os desenhos(smbolos) na tela; quais os representados por letras.
  • 24. O que so conesEsse um momento importante para o levantamento de hipteses e ampliao do vocabulrio.Explique que os desenhos na tela so cones, um tipo de atalho. Pergunte: o que um atalho? Nocomputador, o atalho tambm serve para diminuir o caminho. Mostre como seria abrir a Internetpelo Explorer, a partir do cone na rea de Trabalho.- Comente que o Internet Explorer representado pela letra E minscula, que significa Explorar,isto , a partir do Internet Explorer voc explora o mundo virtual.Abrindo um site a partir dos Favoritos- Ao abrir o navegador, enfatize que h atalhos tambm dentro dos programas. Pea que cliquem noatalho dos Favoritos e diga que a coluna exibida esquerda so os sites interessantes, adicionadospelos outros alunos.- Os alunos tentam ler o nome dos sites, e o professor pode fazer comentrios sobre alguns, demodo a estimular o acesso. Eles escolhem um link e, ao entrarem, fecham a lista de Favoritos.Explorando um site indicado pelo professor- Pergunte o que eles esto vendo no site, explore os cones que h no menu: o site possui conesque indicam com clareza para onde o aluno vai ser direcionado? O que representa cada um doscones?Pergunte o que eles esto vendo no site, explore os cones que h no menu e o que representa cadaum desses cones.- importante explicar o uso do voltar pgina anterior, da barra do navegador, para os alunosnavegarem no mesmo site e de um site para outro.AVALIAORetomando os objetivosVerifique se, aps a navegao, os alunos j conseguem identificar cones; acessar o InternetExplorer a partir da rea de Trabalho; usar a barra padro do navegador para voltar pginaanterior e acessar o Favoritos; escolher um site no Favoritos.Retomando o registro inicialNuma rodada de conversa com os alunos, deixe que falem livremente sobre o que aprenderam nolaboratrio de Informtica. Mostre a eles o quanto avanaram, comparando o que sabiam antes e oque sabem agora, depois dessa atividade.No se esquea de que o registro da aprendizagem muito importante, pois permite queles queavanaram bastante explorar novos recursos. Ao mesmo tempo, possibilita que novas estratgiassejam utilizadas com aqueles que ainda no conseguem navegar com autonomia nesses primeirospassos.
  • 25. DESDOBRAMENTO DA PROPOSTA- Pedir aos alunos que digitem endereos de sites na barra de endereos do navegador. Explique oque significa cada parte do endereo.- Adicionar sites lista de Favoritos.Desenvolvendo esta proposta para alunos a partir do 3 ano do Ciclo I do EnsinoFundamentalNesse caso, importante explorar mais recursos ao navegar, tais como:- Acesso ao site digitando seu endereo prprio ou URL (Uniform Resource Locator) na barra deendereo.Comente que, quando voc comea a digitar um site acessado freqentemente na barra deendereos, exibida uma lista de endereos semelhantes. Basta clicar no desejado, sem precisardigitar todo o endereo.- Reconhecimento de hiperlinks, explicando como a indicao de link para outra pgina. Ao passaro cursor sobre uma figura ou palavra, aparece uma mozinha fechada com o indicador estendido e,em geral, a palavra ou frase que possui link sublinhada.- Abrir um link em outra janela, clicando com o boto direito do mouse sobre o link e selecionando aopo abrir em uma nova janela.Pode-se propor uma navegao em duplas, indicando alguns endereos para que os alunosnaveguem livremente e registrem:- Qual o endereo?- A pgina possui links?- Como os links so identificados? (sublinhados, negrito, cones, imagens, outros...)- Como voltar pgina principal?- O que mais observou na pgina?
  • 26. DICASTermos da Internet importante que os alunos consultem o Glossrio que acompanha esta edio. Sugestes de termosa serem explorados: navegao, WWW - World Wide Web, URL, link , domnio e pgina.Para adicionar um link na lista de FavoritosFavoritos um recurso para armazenar links interessantes, que se pretende visitar novamente, semnecessidade de digitar o endereo. Para adicionar um link, clique em Favoritos, no menu donavegador. possvel organizar os links por pastas temticas, o que facilitar suas consultas.Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 27. Brinco, logo aprendo o uso educativo de jogos eletrnicosH muito tempo, o valor do jogar e do brincar reconhecido na Educao. O uso de jogos ebrincadeiras auxilia na formao global da criana e uma forma prazerosa de aprender.Nas ltimas dcadas, muitos tipos de jogos e brincadeiras foram desenvolvidos para a Internet efazem enorme sucesso entre crianas e adolescentes. So apresentados nos mais diversos formatos,incluindo jogos de raciocnio e simulaes, constituindo-se assim em um universo a ser explorado.Para as crianas dos primeiros anos do Ensino Fundamental, os jogos podem contribuir para odesenvolvimento da coordenao motora, ateno, levantamento de hipteses e resoluo deproblemas, leitura e escrita em mltiplas linguagens, alm de promover a vivncia decomportamentos cooperativos.PBLICO-ALVO: 1 ano do Ciclo I do Ensino FundamentalOBJETIVOS- Adquirir noes bsicas do uso do computador: hardware e software.- Explorar softwares educativos a partir da leitura de cones.- Jogar e brincar utilizando softwares e/ou Internet.- Entender e seguir regras para atingir um objetivo.RECURSOS NECESSRIOSComputador conectado Internet, software KidPix e outros disponveis na Internet. Todas as EMEFsda rede municipal de So Paulo possuem esse software.PROGRAMAS UTILIZADOSNavegador de Internet, processador de texto, programa de criao de desenho digital (Paint),software KidPix e outros programas gratuitos (veja no final do texto sugestes de sites com jogoseducativos), facilmente encontrados na Internet.METODOLOGIAANTESConhecendo o que os alunos j sabem e o que desejam saber a respeito de jogos ebrincadeirasComente com os alunos que, nas prximas aulas, eles vo conhecer uma seleo de jogos ebrincadeiras. interessante pedir a eles que comentem seus hbitos: Gostam de jogar? Como so asregras desses jogos? Quantas pessoas podem jogar ao mesmo tempo? J jogaram no computador?Costumam fazer desenhos ou pinturas digitais?DURANTEPropondo um jeito de aprender mais divertido- Comente com os alunos que os jogos e brincadeiras tambm colaboram para o nosso aprendizado,pois, quando jogamos, temos de seguir regras e ter muita ateno e concentrao. Existem jogosno computador e na Internet, alm de haver sites especialmente desenvolvidos para crianas, com oobjetivo tambm de ensinar.- Pergunte se eles sabem o que site e se conhecem algum site de jogo atravs da TV ou de gibis.Escreva no processador de textos as indicaes que as crianas vo sugerindo, utilizando o projetormultimdia para que eles acompanhem.- Auxilie os alunos a abrir o software KidPix, j instalado no computador. Eles devem explorar oprograma: clicar nas figuras e montar cenrios; clicar nas letras e formar palavras conhecidas;explorar os sons etc. O KidPix ,apesar de possuir vrios recursos, de
  • 28. fcil entendimento.- Sugira que montem um cenrio e socializem, oralmente, a histria que criaram para os colegas.Essa uma etapa importante, pois todos os alunos podem participar igualmente,independentemente do desenvolvimento da sua escrita.- Depois, permita que explorem suas hipteses de escrita, utilizando as letras mveis do prpriosoftware. Podem criar listas de personagens de histrias conhecidas e trabalhadas em sala de aula.Outra possibilidade criar cenrios de histrias conhecidas ou de uma determinada parte da histria.- Aproveite o uso do software para treinar o manuseio do mouse e a coordenao motora, trocandocores e pintando.Explorando recursos de outros softwares e sites Completando um cenrio: Fazer um desenho no Paint e acrescentar uma figura que j est salvano computador.Jogo da Forca: H programas que permitem que o professor coloque as palavras j trabalhadaspelos alunos.Jogo da Memria: Existem de todos os tipos animais, higiene, frutas, festa junina, natal, objetos,masculino x feminino, antnimos etc.Cruzadinhas: possvel encontr-las em diversos sites, como o da Turma da Mnica, Portal RedeEscola e Ecokids.Quebra-cabeas: Veja opes interessantes no site do Senninha, Duende, Jnior, Smartkids, entreoutros.Dicas para o professor acompanhar a criana- Deixe a criana livre para pensar, no interfira em demasia.- Quando ela no souber usar o mouse, coloque sua mo sobre a dela e gentilmente a guie. Elasentir segurana e confiar em voc.- Se ela no se recordar das regras, questione-a e leve-a a inferir as regras do jogo ou brincadeira.- No crie competies, conduza o processo se isso ocorrer naturalmente.- No diga que ela errou ou perdeu, mas incentive-a a tentar novamente.- Se possvel, participe do jogo ou da brincadeira, mostrando como voc faz; o bom exemplo aforma mais eficaz de ensinar.- Incentive as crianas que esto mais adiantadas em determinado jogo ou brincadeira a ajudar oscolegas. Voc se surpreender como alguns se destacam nesses momentos, e ver como isso osestimula a se esforar mais em outras atividades.- O seu elogio e incentivo so fundamentais, use-os vontade.- Ajude-os a se familiarizar com os componentes do computador, tais como mouse e teclado,deixando-os explor-los vontade.- importante as crianas no se cansarem do jogo ou brincadeira; antecipe-se, sugerindo outrasopes.- Quando surgir um jogo novo, explore a oralidade dos alunos, questionando-os sobre as regras aserem seguidas.AVALIAORetomando os objetivosO professor pode verificar as seguintes aprendizagens dos alunos:- uso do mouse e do teclado com desenvoltura;- acesso Internet a partir do cone, e a um site;- explorao de recursos dos softwares com autonomia;- compreenso e uso das regras de jogos e brincadeiras.
  • 29. Retomando o registro inicialRetome o registro inicial e pergunte aos alunos o que eles aprenderam jogando e brincando naInternet ou com o software. Faa dessa roda de conversa uma rotina ao final de cada unidade, ms ams ou por bimestre, para que se possa avaliar o desenvolvimento da sala. No esquea do registro.DESDOBRAMENTOS DA PROPOSTA- Os alunos podem fazer uma lista de sites de jogos ou brincadeiras para acessar no laboratrio deInformtica, sugeridos pelos irmos ou colegas.- A partir das atividades de jogos e brincadeiras, podem fazer listas de palavras no processador detextos. Por exemplo, depois do jogo de memria de animais, escrever a lista de animais queapareceram no jogo.- Fazer desenhos no Paint complementando uma atividade. Por exemplo, fazer desenhos daspalavras que apareceram na brincadeira de Forca.- No programa de desenho, criar seus prprios desenhos para fazer um jogo de Cruzadinha.- Selecionar desenhos na Internet para completar cenrios.Jogos educativos*Na seo EducaLinks, do Portal EducaRede (www.educarede.org.br), voc encontra uma lista de sitesque oferecem jogos educativos.Veja Sugesto de sites com jogos e brincadeirasTurma da Mnica - www.monica.com.brJnior - www.junior.te.ptEcokids - www.ecokids.com.brStio dos midos - www.sitiodosmiudos.ptSmartkids - www.smartkids.com.brDivertudo - www.divertudo.com.brEstadinho - www.estadinho.com.brSite do Senninha - www.senninha.com.brDuende - www.duende.com.brRede Escola - www.redescola.com.br/kidsTrem Encantado - www.tremencantado.hpg.ig.com.brIguinho - www.iguinho.com.brCrianas Uol - http://criancas.uol.com.br/Guri - www.guri.comKidleitura - www.kidleitura.com* Todos os sites foram acessados em 19/01/2007Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 30. Como usar a webcam trabalho em parceria com os alunosOs avanos tecnolgicos nos desafiam a respostas educativas concretas. Como utilizar um recursotecnolgico que ainda no tivemos possibilidade de explorar e, portanto, no nos oferece seguranasuficiente para desenvolver um trabalho com nossos alunos?Desenvolver prticas conjuntas em que alunos e professores tm a possibilidade de descobrirjuntos um processo que favorece o uso das Tecnologias da Informao e Comunicao (TICs)como elemento de investigao, prazer, explorao, levantamento de hipteses, soluo deproblemas e produo efetiva de conhecimento.Na busca por respostas, alunos e professores so impelidos a analisar seus erros, refletir sobre asituao-problema e rever hipteses, num movimento de compreenso e leitura dos seus prpriospercursos.PBLICO-ALVO4 ano do Ciclo I e todos os anos do Ciclo II do Ensino FundamentalOBJETIVOS- Explorar, professor e alunos juntos, o funcionamento e os recursos de uma webcam.- Produzir texto instrucional.- Elaborar um manual de instrues da classe para uso da webcam.RECURSOS UTILIZADOSComputador, projetor multimdia e acesso Internet.FONTES DE PESQUISAManual de uso webcam. Na verso virtual deste Caderno, consulte o tutorial sobre Webcam.METODOLOGIAANTESConhecendo o que os alunos sabem e o que desejam saber sobre webcam- Converse abertamente com a classe, explicando que nessa aula iro descobrir, professor e alunosjuntos, como funciona uma webcam.- Pergunte aos alunos o que j conhecem a respeito de uma webcam: Para que serve? Comofunciona? Nesse momento, voc deve registrar o repertrio da classe e salvar em um arquivo.Lembre-se de que voc estar explorando junto com os alunos, portanto, registre tambm os seusconhecimentos prvios.- Solicite aos alunos que, individualmente, registrem o que sabem sobre webcam e salvem em umapasta.Sugesto de registroO que sei sobre webcam?Para que serve esse recurso?Como funciona?O que gostaria de aprender sobre webcam?O que aprendi com esta atividade?DURANTEExplorando os recursos da webcamAlunos e professor devem abrir o programa da webcam e, durante 20 minutos (ou o tempo que fornecessrio), explorar seu funcionamento. Registrem cada descoberta, o passo-a-passo, em umprocessador de texto.Momento da socializao- Professor e alunos apresentam suas descobertas e, a partir delas, selecionam uma atividade quepossa tornar a descoberta da utilidade da webcam ainda mais significativa. Por exemplo, pode-seescolher realizar uma entrevista com algum que est a distncia, via webcam.- No processador de texto, a sala elabora um texto instrucional coletivo: o manual de instrues deuso da webcam. Um aluno ou o professor pode ser o redator.
  • 31. - Aps a produo, apresente para os alunos o manual que acompanha esta edio ou pesquisem naInternet sobre o funcionamento da webcam. Compare as informaes encontradas com o texto queproduziram em grupo.Revisando o textoO grupo deve proceder reviso e reescrita do texto coletivo e, nesse momento, acrescentartambm informaes que coletaram nas pesquisas.Assim que o manual estiver concludo, a classe pode fazer a entrevista curta, de 5 minutos, com umcolega voluntrio ou com o prprio professor sobre algum assunto de interesse, procurando utilizaro maior nmero possvel de ferramentas apontadas no manual.AVALIAORetomando os objetivosA avaliao pode ser realizada por uma outra turma de alunos ou professores. O texto coletivo domanual de instrues de uso da webcam pode ser oferecido para uma outra turma. Se esse grupoconseguir utilizar os recursos da forma descrita, significa que o texto instrucional est bemelaborado. Caso contrrio, dever novamente ser revisto.Retomando o registro inicial- Os alunos devem retomar seus registros e procederem a uma auto-avaliao, respondendo aoitem: O que aprendi com essa atividade?. Pea que comparem com o que j sabiam e avaliem sesuas expectativas de aprendizagem foram contempladas.- O professor deve retomar suas anotaes iniciais com o uso do projetor multimdia e, em umaroda de conversa, registrar as aprendizagens da classe aps o desenvolvimento da proposta.DESDOBRAMENTO DA PROPOSTAElaborar manual de instrues de outros programas e aplicativos.Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 32. Controle de qualidade como avaliar sites para pesquisaEnciclop d ias, dicion rios, artigos, livros, s i t e s, jorn ais, b l o g s, imagen s, an imaes,v d eos , m s icas.. . So t ant as as inf orma es d is p on v e is n a Int e rne t , e m v ar i a d o sf ormat os e f on t es, qu e n o dif cil se perder ent re as m lt iplas poss ibilidades.C o mo estabelecer un idade nesse un iverso de c o n ex es ? C o mo a n al i s a r e s e lec i o n aro con t edo d is p on v e l ? C o m o c on st ru i r c on h ec i men t o n es se m a r d e i n f or m a es ?Enf im, como ut iliz ar esse recu rso na escola?Para que o uso da Internet seja signif icat iv o n o processo educat iv o, ev it ando of a m os o c o p i a r e c ol a r , o p ro f e s s o r d e v e plan ejar e orientar os alunos durante ap e sq u is a n e ss e m e io, s e mp r e f o c an d o o d es en v olv i m e n t o d e a p r en di z a g ensrelacionad as a identificar e selecionar inf o rmaes relevant es, levant ar h ipt eses,a n a l i s ar , c o m p a r a r e s in t et iza r .P B L I C O - A LV O : C i c l o s I e I I d o E n s i n o Fu n d ame n t a l , E n s in o M dioO BJ ET IV OS C on s c i en t i z a r o a l u n o s ob r e a i m p or t n c i a da an l i s e d os c on t e dos p u b l i c a d os n a Int e rn et . Apresen t ar crit rios de av aliao de sites . E x e r c it a r a ap l i c a o d es se s c r i t r i os aos si t es in d i ca d os. I n s t rum e n t a l i z a r o alu n o p a r a q u e e l e cons ig a s elec ion ar e an alis ar font es d e p e sq u is a .R ECURSOS NECESSR IOS C o mpu t a do r e s c om a c e ss o Int e rn e t ; Fic h a de av a l i a o de s it e s por dup l a e Fich a de critrios para avaliao de sites por dupla. Veja modelos dessas f ich a s n o f in a l da at iv id ad e.SU GES TES D E S IT ES PARA AVA LIARPort al EducaRed e seo Educalinksht tp://www. educarede. org. br/educa/h tml/in dex_educalinks.cfmMETODOLOGIAA NT ESCo nhe c en do o q ue o s a lu no s sabem sob re a ava lia o de sitesExponha o projeto aos alunos , seus objetivos e estimativa de durao.E m s egu i da , f a a u m l e v a n t ame n t o d os c on h e c ime n t os p r v i o s da cla s s e s ob re ap e sq u is a n a Int e rne t , f oc an do an l i s e d e c on t e d o s e s e l e o d e i n f o r m a e sr elev an t es e c on f iv eis, e r eg is t re es sa d is cu sso.P ea aos alun os q ue tamb m reg is t rem, individu almente, o qu e sabem sobre aseleo e an lise de s it es e salvem em pasta prp ria. Sugesto de roteiro para registro: Voc costuma selecionar fontes de pesquisa na Internet? Como voc seleciona um site? O que voc observa para avaliar se o site bom ou no? Cite alguns dos aspectos que voc analisa em um site.DURA NTEComo o rga niza r a an lise de si te s- P ar a i n ic i a r est a a t i v i da d e, c on v e rs e c om o s alu n o s s obr e a i m por t n c i a d a s e l e oe an lise crt ica das in formaes n a Int ern et.
  • 33. - A pr e s ent e a Ficha de critrios para avaliao e c o m e n t e c ad a it e m, d e f o rmadialogada com a classe. Os alunos precisam ter clareza sobre os critrios antes dein iciar a an lise.- S e lec ione qu at r o si t es ( d e u m m es m o t em a) n a s e o E du ca L in k s, n o P o rt a lE ducaRede. Registre o tema e os ttulos dos s i t es.- D iv i d a a s a l a e m d u p l a s e i n d i qu e o e n d er e o ( U RL) d os sit es ou orient e os alunosa ent r a r em n a s e o E d u c a l i n k s, no t ema da at iv idade e n os s i t es a serema n a l i s ad os .- Su gere-se qu e cada du pla analise um sit e p o r au la , mas es sa estr a t g ia d ev e s eradequada ao ritmo da sala.- S egu in do a f ich a d e c rit rios p ara av alia o, a dup la dev e nav egar, ob s ervar,c on v ers a r e an a l i s ar os s i t es s o b os d i f e r e n t e s as p ec t os ap r e s en t ado s .- C a d a d u p l a p r e en c h e a Ficha de avalia o d e ac ordo c om os as p ectos an alis ad os ed su a c l as s i f i ca o a o sit e av aliado.D EP OISAn l is e co le tiva do s si te sC onclu da a primeira av aliao , i n i c i e a c om p ar a o d a s n ot a s qu e ca d a dup l a d ealun os deu aos s i t es. Se possv el, ut ilize u m projet or mu lt imdia para n av egar n osl ink s av a l i a d o s e m os t ra r a s n o t as d as d u p l a s. Nes s e m omen t o , i n t e r e ss ant eproblema tizar a part ir dos valores at ribu dos .V o c pod e p ed i r p a ra u m a lu n o r eg i s t r ar as n ot as qu e cad a dup l a at rib u i u p o r s i t e.C o m es s es d a dos, p os s v e l f a z e r a md i a p a r a c a d a i t e m d os si t es, qu e vair e p r es e n t a r a n ot a d a c l a ss e p a r a o site.AVA LIAORetomando registro inicialO s a l u n os d ev e m r et o m ar s eu s reg i s t r os e p r o c ed e r e m a u m a aut o- av a l i a o,r e f l e t in d o s ob r e o q u e a p r en d e r a m c o m e s t a at ivid ade. Eles podem comparar com oque j sabiam e avaliar as ap rendiz agens desenvolvidas.Retomando os objetivosDepois que os alunos retomaram seus regist ros in dividu ais, amplie a conversa coma c l as s e e s oc i a l i z e o s g an h os qu e e l e s apon tam, as dvidas e dificuldades noproces so.A p r ov e i t e p ar a r et om a r o s obj e t i v os e p r o b l e ma t i z a r, ob ser v and o s e e l e s: - Conscientizaram-se sobre a importn cia da an lise dos conte dos pu blicados naI n t e rn et . - Conh ec em e c ompreend em os c rit rios d e avalia o d e s i t e s. - C o n s e gu e m ap l i c ar es s es c ri t r i o s.D ESDO BRA ME NTOS DA PRO POSTA- E s sa a t iv i d ad e p od e s e r f e i t a d e d iv er sas formas, in dividualmente ou em grupo,varian do-se o nmero de si tes . A partir da metodologia indicada, o prof essor podecriar novas situa es.- D ep en de n do d a i d a d e d o s a l u n o s, i n d i q ue a leit u ra de tex tos r ef le x iv os s ob r ep e sq u is a n a Int e rne t .D ica import ant e o professor analisar os crit rios antes da at ividade de pesqu isa ea d e qu ar seu c on t ed o e su a l i n gu ag e m a o c ic l o e s c o l a r d os a lu n os .
  • 34. C ri t ri o s p a ra a v a l ia o d e websites1 . Au tor ia /Cr ed ibi l idad e/Ci ta oVerificar:Qu em o r es p ons v el p elo si t e? U ma p ess oa ou u ma ins t itu i o?Qual sua qualificao?C it a su a s f on tes ? u m si t e . com ( comercial), .gov ( gov ern ament al) ou . org ( organ izao n o-gov ern ament al)?2 . I nt e n ci o na li d a d e /Vi sVerificar:C om que objetiv o o sit e teria sido criado? Para informar, vender, promov er algo oua l g u m, pa r a c on v en c er ?V eic u la mu it a p r op ag an d a?M istu ra fat os c om op in io?Omite informaes? Parece tendencioso?3 . Con te do/ Cont ex toVerificar:O sit e abrange todas as ques tes relat iv as ao assunt o?O texto compreensvel, claro?E st ad e qu ad o a o n v e l d e esc o l a r i d ade d e s u a t u r ma ?E st ad e qu ad o a o s o b j e t iv o s d o p r o j eto qu e s u a s a l a es t d es en v o l v en d o n om o m en t o?E le ofer ece informaes ex clusiv as? Tem um contedo diferenciado em relao aoso u t r os ?Of erec e lin ks i n t e r es s an t e s? D con d i e s p a ra v o c amp li a r su a p es qu i s a?4 . Nav egab ilidad e/Desig nVerificar: u m si t e de f cil nav egao?O s li nks s o f ac i l m e n t e a c ess a d os ?As figuras so pesadas (ou seja , demoram para ap arecer na tela)? Elas son e c es s r ia s a o en t e n d i m ent o da m en s a g em?Os t tu los so de fcil v isu aliz ao?V eic u la mu it a p r op ag an d a? E la s a tr a pa lh a m s u a p e sq u is a ? Faz em v oc s e d i spe r s a r,p e r d er t em p o ?H e rr o s g r o ss e i r o s d e g r af i a?Enf im , o si t e ag r ad v el?5 . Atualidad e/Continuidad eVerificar:As datas de criao e atualizao ap arecem com clarez a?Aten o! Alguns si tes of erecem partes gratuitas e out ra s c o m cus t os . Is s o p od eq u eb r ar a c on t i n u i dad e d e s eu t ra b a lh o .Fonte: CENPEC. Ensinar com Internet: como enfrentar o desafio. So Paulo: CENPEC,2006, 5 v. (Coleo EducaRede: Internet na escola; v.2)
  • 35. Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaoh t tp: / /www .ed ucar ede .o rg .b r
  • 36. Escrita no teclado explorando o processador de textosA utilizao do processador de textos um recurso importante para elaborao, formatao ereviso de textos. O uso do corretor ortogrfico e gramatical, aliado consulta em dicionrios elivros gramaticais impressos, pode proporcionar um rico processo de aprendizagem, uma vez que ospossveis erros (o que no est de acordo com a norma culta da lngua) so evidenciados nocomputador. Esse recurso estabelece uma relao de chamar ateno para uma possvel reviso,possibilitando assim uma reflexo sobre a escrita.Desse modo, explorar e aprofundar a utilizao das ferramentas que o programa oferece permite iralm da simples digitao. As vrias opes de organizao do texto, como formatao e recursosgrficos, tambm podem ser aliadas e motivadoras de novas e significativas aprendizagens naproduo escrita.PBLICO-ALVOCiclos I e II do Ensino Fundamental, Ensino Mdio e EJAOBJETIVOS Utilizar o processador de textos para desenvolver habilidades de leitura e escrita. Utilizar o processador de textos (Word) para trabalhar digitao, ortografia, gramtica e recursos grficos no texto. Explorar os recursos da barra de menu, barras de ferramentas padro e formatao, desenho, tabelas e bordas, WordArt e Clip-art. Aplicar digitao de maisculas, minsculas, funes do teclado e do mouse. Criar um livro virtual coletivo da classe.RECURSOS NECESSRIOSComputadores com programa de processamento de texto e dicionrios impressos.PROGRAMAS UTILIZADOSEditores de texto. Nesta atividade, sugerimos o Word.FONTES DE PESQUISATutoriais de processadores de texto ou ajuda dos sistemas operacionais (Windows, Linux e outros).METODOLOGIAANTESConhecendo o que os alunos sabem a respeito do uso do editor de textos e recursos doprogramaExplique aos alunos que, nesta proposta, eles vo aprender a abrir um programa de editorao detexto, trabalhar a configurao da pgina e conhecer as funes da barra de menu, formatao esuas aplicaes prticas.Faa um levantamento sobre o que os alunos sabem a respeito desses recursos e quais j usaram.Para registrar o conhecimento prvio do grupo, utilize o processador de texto. Cada aluno tambmdeve registrar seu repertrio inicial sobre esses recursos e salvar em pasta prpria.HfenDURANTEExplorando os recursos do programa
  • 37. - Converse com os alunos e explique que voc distribuir um texto para que eles digitem a escolha desse texto deve ser baseada nas possibilidades que ele oferece para a explorao dos recursos do teclado, do manuseio do mouse e do processador de texto. - Ao digitar os textos, os alunos devem ser orientados a observarem os seguintes detalhes: pargrafo, utilizao de maisculas e minsculas, uso das teclas Shift, Caps Lock, Backspace e Delete, espao entre as palavras, acentuao, pontuao e hfen. Se voc achar necessrio, antes de iniciarem a digitao, apresente, com o uso do projetor multimdia, a aplicao destes recursos. - Os alunos devem, ento, salvar os textos digitados. Como escolher o texto A escolha do tamanho e do tipo do texto deve ser adequada ao nvel de aprendizagem de cada aluno. Nas primeiras sries, convm usar textos curtos, trabalhados em sala de aula ou sala de Leitura, como bilhetes e poemas. interessante que o texto tenha mais de um pargrafo, palavras em negrito, sublinhadas, acentuadas, parnteses, ou seja, recursos que apresentem o maior nmero de possibilidades para explorao do teclado.Continuando a atividade - Na aula seguinte, os alunos devem retomar o texto digitado e verificar se existem correes a fazer. Para tanto, explore o uso do corretor ortogrfico e gramatical. - Primeiramente, levante com eles as possveis causas das palavras estarem sublinhadas em vermelho (ortografia). Explique que nem sempre o corretor sugere a palavra certa para ser corrigida e no se pode adicionar qualquer palavra ao dicionrio do computador. Por isso, eles devem consultar o dicionrio impresso para corrigir as palavras sublinhadas. - Levante as causas de as palavras estarem sublinhadas em verde (questes gramaticais). Explicar que nem sempre o corretor oferece correo adequada, por isso preciso refletir sobre as possveis causas do destaque e, quando for necessrio, oriente-os a consultar livros de gramtica. - Pea aos alunos que, na prxima aula, tragam um texto pessoal, anteriormente produzido em sala de aula. - Auxilie os alunos na formatao, reviso gramatical e ortogrfica.Conhecendo mais recursos do programa - Nesse momento, pea aos alunos que digitem o texto pessoal, com ateno para os detalhes j aprendidos. - Oriente-os a formatar, como preferirem, a fonte, o tamanho, tipo, cor e espao entre linhas, de modo que o texto seja bem distribudo na folha. - Como realizado no primeiro texto digitado, os alunos devem trabalhar com a reviso ortogrfica aliada ao dicionrio impresso e tambm com a reviso gramatical. - Por fim, explique ao aluno como inserir uma imagem referente ao contedo do texto produzido e format-la.Construo do livro virtual Proponha aos alunos a montagem de um livro virtual. Para tanto, eles observam, primeiramente, como so organizados os livros impressos: ttulo, formatao, configurao das pginas, capa e sumrio. A classe, ento, deve decidir como ser composta a verso digital: capa, sumrio, como sero estruturados os temas, formatao, se haver figuras ou imagens, qual programa ser utilizado e a dinmica para sua construo coletiva.Reviso
  • 38. Esse um momento importante, que deve contemplar a reviso e a reescrita dos textos, os ajustesde formatao e a estrutura de apresentao do livro virtual coletivo.DEPOIS A classe pode publicar o livro virtual no site da escola, em blogs, comunidades virtuais ou no Portal da Secretaria Municipal de Educao de So Paulo. interessante tambm montar um acervo para o laboratrio de Informtica, salvando o livro e outras produes em CD. Uma cpia tambm pode ser fornecida para compor o acervo da sala de Leitura.AVALIAORetomando objetivosEsse o momento de avaliar se os alunos aprenderam a utilizar os recursos abaixo com autonomia: No uso do processador de textos: corretor ortogrfico, recursos grficos no texto, barras de menu, barras de ferramentas padro e formatao, desenho, tabelas e bordas, WordArt e Clip-art, inserir e formatar figura. Digitao de maisculas e minsculas e uso da ortografia, pontuao, acentuao, funes do teclado e do mouse.Outras questes a serem avaliadas pelo professor:- Na produo final, possvel perceber o processo de reviso de texto e de estrutura?- Os livros produzidos apresentam qualidade para compor acervo de pesquisa do laboratrio deInformtica e da sala de Leitura, em relao ao contedo temtico e estrutura de apresentao noespao virtual?DESDOBRAMENTO DA PROPOSTA Inserir uma tabela, digitar dados, trabalhar com a formatao da tabela, propriedades, inserir colunas e linhas, converter texto em tabela e tabela em texto (recursos excelentes quando se copia texto de Internet). Inserir links no texto (programas, arquivos, imagens, sons, endereos de Internet etc.) e como abrir o link (ctrl + clique). Criar e publicar o livro virtual na Oficina de Criao do EducaRede (disponvel em http://www.educarede.org.br/educa/html/index_oficina_prov.cfm).Sugestes e dicas Os livros virtuais podem ser elaborados com produes de poesias, contos, relatos de contedos, biografias, entre outros gneros. Adequar a proposta selecionando as ferramentas do programa de acordo com o nvel de aprendizagem do aluno. Estabelecer como rotina de trabalho o uso de dicionrio e gramtica impressos.Fonte: Caderno de Orientaes Didticas Ler e Escrever Tecnologias na Educaohttp://www.educarede.org.br
  • 39. Gire o mundo num clique navegando pelo Google EarthGoogle Earth uma espcie de navegador com a funo de um Atlas Geogrfico. Possui umabiblioteca de mapas e fotografias com a qual se pode visualizar tridimensionalmente qualquer localdo planeta. O programa est em verso ingls, mas existe um arquivo para convert-lo emportugus (veja Dicas de Instalao abaixo). As imagens apresentadas no Google Earth foram capturadas de satlites e possuem tima qualidade, porm, nem todas as cidades brasileiras so ntidas e aproximveis. Para solucionar esse problema, preciso utilizar um plugin (aplicativo) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), que traz diversas informaes e localizaes de todos os municpios do Brasil, incluindo fotos e destaques sobre locais importantes. Esse programa possibilita que, ao sobrevoar uma determinada regio, se verifique a realidade local de modo diferente dosesquemas e representaes estticas dos livros didticos. A comparao de lugares imediata,possibilitando o levantamento de hipteses, diferentes modos de ler e estabelecer relaes.PBLICO-ALVO: Alunos do 4 ano do Ciclo I e todos do Ciclo II do Ensino FundamentalOBJETIVOS- Desenvolver habilidade de localizao espacial em relao a um ponto dado e a si mesmo.- Promover a compreenso e interpretao de realidades locais e espaciais, bem como aidentificao de construes e arquiteturas especiais.- Estimular o raciocnio relativo representao cartogrfica como percepo visual, escala,simbologia e localizao.RECURSOS E SOFTWARES- Programa Google Earth, distribudo gratuitamente em http://earth.google.com; arquivo deconverso para o portugus, disponvel em http://baixaki.ig.com.br/download/google-earth-em-portugues.htm; plugin IBGE para Google Earth, disponvel emhttp://baixaki.ig.com.br/download/IBGE-para-Google-Earth.htm (acesso em 22/01/2007). Vejadicas de instalao no final da atividade.- Conexo da Internet com banda larga, pois o programa se conecta aos servidores do Google emcada utilizao.- O programa requer o plugin Directx ou o OpenLG. Se o computador no tiver esses programasinstalados, ser necessria sua instalao para fazer a definio das imagens. O Windows XP ou o2000 j possuem o Directx como padro.METODOLOGIAANTESConhecendo o que os alunos sabem a respeito do navegador Google EarthApresente aos alunos a proposta de trabalhar com o navegador Google Earth, explicando que umaespcie de Atlas Geogrfico na Internet. Faa um levantamento do que eles sabem sobre esseprograma, perguntando se consideram possvel localizar a escola por meio do computador, se jpesquisaram na Internet mapas antigos de cidades ou fotos de algum lugar conhecido e o que maispensam que possa ser localizado no Google Earth.Faa o registro do repertrio da classe e solicite tambm que cada aluno, individualmente, registre oseu conhecimento prvio e salve em uma pasta.Sugesto de sites:Mapa