boletim informativo ano 02 edição 23

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www.b2finance-group.com Página 1 Em 20/01/2015 foi publicada a Lei n. 13.097 (decorrente da conversão da Me- dida Provisória– MPn. 656/2014), que promove diversas alterações na legislação tributária, den- tre as quais destacamos as seguintes: A) PIS/Cofins e PIS/Cofins- Importação: Alíquota zero–Partes de Aerogeradores - Redução a 0 (zero) da alíquota do PIS/Cofins-Importação na hipótese de importação do produto classificado no código NCM 8503.00.90 - ex 01 (partes utilizadas exclusiva ou principalmente em aero- geradores classificados no código 8502.31.00) da TIPI, bem como do PIS/Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda desses pro- dutos no mercado interno; B) Imposto de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual-Dedução – Prorroga- ção - Prorrogação, até o exercício de 2019, ano-calendário de 2018, da possi- bilidade de dedução, do Imposto de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual, da contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico incidente sobre o valor da remuneração do empregado; C) IPI- Crédito presumido-Aquisição de re- síduos sólidos–Prorrogação - Prorro- ga até 31/12/2018 a previsão de que os estabelecimentos industriais poderão apropriar crédito presumido de IPI na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos in- termediários na fabricação de seus pro- dutos; D) Programa de Inclusão Digital -Aplicação–Prorrogação - Prorroga os benefícios do Programa de Inclusão Digital até 31.12.2018, para os bens de informática e telecomunicações de pro- dução no País conforme Processo Pro- dutivo Básico (PPB) estabelecido pelo Poder Executivo. Os benefícios prorro- gados são a redução a 0 (zero) das alí- quotas do PIS/COFINS incidentes so- bre a receita bruta de venda a varejo e dispensa da retenção na fonte das con- tribuições; E) GFIP-Multa–Anistia - Anistia os contribuintes das multas pela apresentação em atraso ou com incorre- ções da Guia de Recolhimento do Fun- do de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), desde que sua apresentação ocorra até o último dia do mês subse- quente ao previsto para a entrega, até a data de publicação da lei. Além disso, exime o contribuinte da multa pela apresentação em atraso, com incorre- ções ou omissões, para fatos geradores ocorridos entre 27/05/2009 e 31/12/2013, em caso de entrega de de- claração sem ocorrência de fato gerador de contribuição previdenciária (INSS); F) IRPJ/CSLL - Cessão de créditos- Controladas, controladoras ou coli- gadas - Reduz a 0 (zero) as alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a receita auferida pelo cedente com a cessão de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL para pessoas jurídicas controladas, controladoras ou coligadas, no caso de pagamento de débitos nos termos do artigo 33 da Lei n. 13.043/2014. Além disso, reduz a 0 (zero) as alíquotas do PIS/Cofins inci- dentes sobre a receita auferida pela ces- sionária na hipótese dos créditos cedi- dos com deságio; G) Demais assuntos - Além dos temas abordados acima, a Lei também traz outras alterações, tais co- mo: I) REGIME Especial de Tributação - Projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social – Pror- rogação até 31/12/2018; II) IPI, PIS, Cofins, PIS-Importação, Cofins- Importação - Bebidas frias - Tributação e obrigações acessórias; III) Importa- ção de mercadoria não autorizada por órgão anuente - Devolução/Destruição; IV) Empréstimo consignado em folha de pagamento – Alterações; V) Perdas no recebimento de créditos - Contratos inadimplidos – Registro; Corretor de imóveis - Exercício da atividade profis- sional - Novas regras; e VI) IRPJ/ CSLL - Ganho de capital - Operações de troca de ações. (Fonte: Gaia, Silva, Gaede & Associados Advogados) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Sócio de auditoria – São Paulo Office) BOLETIM INFORMATIVO Ano 2, Edição 23 - 05 de Fevereiro de 2015 NESTA EDIÇÃO LEGISLAÇÃO ..........................1 FIQUE ATENTO ......................2 AUDITORIA ............................3 EDITORIAL .............................4 LEI N. 13.097/2015 – IRPJ/CSLL/PIS/COFINS/IRPF LEGISLAÇÃO

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Boletim Informativo Ano 02 Edição 23

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Page 1: Boletim Informativo Ano 02 Edição 23

www.b2finance-group.com Página 1

Em 20/01/2015 foi publicada a Lei n. 13.097 (decorrente da conversão da Me-dida Provisória–

MPn. 656/2014), que promove diversas alterações na legislação tributária, den-tre as quais destacamos as seguintes: A) PIS/Cofins e PIS/Cofins-Importação: Alíquota zero–Partes de Aerogeradores - Redução a 0 (zero) da alíquota do PIS/Cofins-Importação na hipótese de importação do produto classificado no código NCM 8503.00.90 - ex 01 (partes utilizadas exclusiva ou principalmente em aero-geradores classificados no código 8502.31.00) da TIPI, bem como do PIS/Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda desses pro-dutos no mercado interno; B) Imposto de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual-Dedução – Prorroga-ção - Prorrogação, até o exercício de 2019, ano-calendário de 2018, da possi-bilidade de dedução, do Imposto de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual, da contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico incidente sobre o valor da remuneração do empregado; C) IPI-Crédito presumido-Aquisição de re-síduos sólidos–Prorrogação - Prorro-ga até 31/12/2018 a previsão de que os estabelecimentos industriais poderão apropriar crédito presumido de IPI na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos in-termediários na fabricação de seus pro-dutos; D) Programa de Inclusão Digital-Aplicação–Prorrogação - Prorroga os benefícios do Programa de Inclusão Digital até 31.12.2018, para os bens de informática e telecomunicações de pro-dução no País conforme Processo Pro-dutivo Básico (PPB) estabelecido pelo Poder Executivo. Os benefícios prorro-gados são a redução a 0 (zero) das alí-quotas do PIS/COFINS incidentes so-bre a receita bruta de venda a varejo e dispensa da retenção na fonte das con-tribuições; E) GFIP-Multa–Anistia - Anistia os contribuintes das multas pela

apresentação em atraso ou com incorre-ções da Guia de Recolhimento do Fun-do de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), desde que sua apresentação ocorra até o último dia do mês subse-quente ao previsto para a entrega, até a data de publicação da lei. Além disso, exime o contribuinte da multa pela apresentação em atraso, com incorre-ções ou omissões, para fatos geradores ocorridos entre 27/05/2009 e 31/12/2013, em caso de entrega de de-claração sem ocorrência de fato gerador de contribuição previdenciária (INSS); F) IRPJ/CSLL - Cessão de créditos-Controladas, controladoras ou coli-gadas - Reduz a 0 (zero) as alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a receita auferida pelo cedente com a cessão de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL para pessoas jurídicas controladas, controladoras ou coligadas, no caso de pagamento de débitos nos termos do artigo 33 da Lei n. 13.043/2014. Além disso, reduz a 0 (zero) as alíquotas do PIS/Cofins inci-dentes sobre a receita auferida pela ces-sionária na hipótese dos créditos cedi-dos com deságio; G) Demais assuntos - Além dos temas abordados acima, a Lei também traz outras alterações, tais co-mo: I) REGIME Especial de Tributação - Projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social – Pror-rogação até 31/12/2018; II) IPI, PIS, Cofins, PIS-Importação, Cofins-Importação - Bebidas frias - Tributação e obrigações acessórias; III) Importa-ção de mercadoria não autorizada por órgão anuente - Devolução/Destruição; IV) Empréstimo consignado em folha de pagamento – Alterações; V) Perdas no recebimento de créditos - Contratos inadimplidos – Registro; Corretor de imóveis - Exercício da atividade profis-sional - Novas regras; e VI) IRPJ/CSLL - Ganho de capital - Operações de troca de ações. (Fonte: Gaia, Silva, Gaede & Associados Advogados) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Sócio de auditoria – São Paulo Office)

BOLETIM INFORMATIVO Ano 2, Edição 23 - 05 de Fevereiro de 2015

NESTA EDIÇÃO

LEGISLAÇÃO .......................... 1

FIQUE ATENTO ...................... 2

AUDITORIA ............................ 3

EDITORIAL ............................. 4

LEI N. 13.097/2015 – IRPJ/CSLL/PIS/COFINS/IRPF

LEGISLAÇÃO

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FIQUE ATENTO

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A Secretaria da Micro e Pequena Empresa informou que 484 mil novas companhias de-vem entrar no re-

gime fiscal Simples Nacional. Até sexta-feira, 30, 459,2 mil empresas haviam aderido, segundo balanço parcial do ministério. O prazo para adesão foi encerrado na semana pas-sada. O novo Simples abriu espaço para 140 atividades e empreendi-mentos com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. O ministro Gui-lherme Afif Domingos informou que a previsão é de um crescimento de 117% em relação ao movimento de janeiro de 2014 (223 mil empre-sas). "A projeção (oficial) que esta-mos fazendo é 483 mil, mas eu aposto em 500 mil (novas empre-sas), porque a turma deixa para a última hora", disse o ministro ao Broadcast, comparando a projeção com a média de 230 mil empresas entrantes no Simples nos meses de janeiro dos últimos quatro anos. O aumento ocorre após o governo am-pliar, por meio de lei aprovada no Congresso em 2014, a abrangência do regime tributário simplificado para empresas de serviços - o que inclui profissionais liberais, como médicos engenheiros, corretores de imóveis e advogados. Todos eles podem, agora, pagar em um único boleto oito impostos e contribui-ções: PIS, Cofins, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL),

IPI, ICMS, ISS e, com exceção de parte das empresas de serviço, o INSS patronal. "Novos setores fo-ram autorizados e o resultado mos-tra que é uma política de simplifica-ção aceita pela sociedade", conside-rou Afif. O ministro, contudo, mini-miza o fato de especialistas contes-tarem a linha tênue entre o Simples e o modelo de arrecadação do regi-me de lucro presumido. Isto porque as empresas pagam no Simples entre 19,92% e 22,45% de impostos, in-cluindo contribuições com a Previ-dência de funcionários. No lucro presumido, a tributação começa em 16,33%, descontando o gasto previ-denciário. As empresas precisam fazer os cálculos na ponta do lápis para saber se o Simples vale real-mente a pena. "Muito se fala que não vale a pena porque foi equipara-do ao lucro presumido, mas a turma está fazendo as contas e vendo que vale a pena", confia o ministro. De-soneração. Um estudo conjunto da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Ministério aponta perda anual de R$ 3,94 bilhões em arrecadação com o aumento da adesão ao mode-lo tributário simplificado. O minis-tro Afif, contudo, considera que os novos entrantes elevarão a arrecada-ção do governo em função da maior formalização de profissionais libe-rais - caso suas pequenas e mi-croempresas cresçam. "É só a em-presa crescer 4% que anula todo o ônus para o caixa do governo", afir-mou. A redução apontada pela FGV deve ocorrer a partir dos mecanis-

mos de transição fiscal entre o Sim-ples e outros regimes, como o lucro presumido. A presidente Dilma Ro-usseff prometeu, em discurso na abertura da reunião ministerial de terça-feira, 27, "estabelecer um me-canismo de transição entre sistemas tributários para enfrentar a barreira hoje existente ao crescimento das micro e pequenas empresas". O mi-nistro disse que a "rampa de transi-ção" tributária será feita na forma de projeto de lei para Congresso em fevereiro. Contramão. Mas antes de enviar o projeto, Afif precisa nego-ciar com o ministro da Fazenda, Jo-aquim Levy. Eles se encontrarão nos próximos dias para tratar das faixas de transição tributárias, que hoje podem chegar a uma diferença de 54% para o setor de serviços. Antes do encontro, contudo, Afif adota um discurso que o coloca na contramão da política fiscal adotada por Levy. "Quando todos pagam menos, o go-verno arrecada mais", diz. O minis-tro da Micro e Pequena Empresa confia no apoio do titular do Plane-jamento, Nelson Barbosa, para apa-rar qualquer aresta com Levy. Bar-bosa foi o coordenador da FGV nas conversas de formulação do novo Simples, o que deve facilitar o diá-logo com a Fazenda. "A gente tem um bom contraponto dentro do go-verno para nos ajudar a discutir", considerou Afif. (Colaborou: Jorge Oronzo–Sócio de auditoria–São Paulo Office).

SIMPLES NACIONAL DEVE TER 484 MIL NOVAS EMPRESAS

Governo publica medida provisória que aumenta o PIS/Cofins sobre a importa-ção, conforme anúncio de Levy, os tributos irão subir de 9,25% para 11,75;

Mercado vê giro cambial fraco em 2015, a instabili-dade no mercado financeiro com as eleições presidên-cias e a estagnação da eco-nomia doméstica, atrelado a copa do mundo resultou em uma queda do volume fi-nanceiro negociado no mer-cado de cambio brasileiro em 2014.

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O Domicílio Tributá-rio Eletrônico veio modernizar o proces-so administrativo

fiscal, prevendo a possibilidade dos atos e termos processuais serem formalizados, tramitados, comuni-cados e transmitidos em formato digital. Essa nova funcionalidade nada mais é do que a prática de atos e termos processuais, de forma ele-trônica através de uma caixa postal disponível na internet, cujo acesso será restrito a usuários autorizados e portadores de certificação digital de forma a garantir o sigilo, a identifi-cação, a autenticidade e a integrida-de das comunicações. O domicílio eletrônico passou a ser utilizado pela Administração Tributária nos âmbitos Municipal, Estadual e Fe-deral, possuindo em cada uma delas uma denominação diferente, mas com o mesmo propósito, o de atin-gir a maior celeridade e eficiência aos atos administrativos. É a mo-dernização e a informatização da comunicação entre o fisco e os con-tribuintes, iniciada com a imple-mentação do uso da certificação digital. Mas o que vem a ser o Do-micílio Eletrônico? - O Domicílio Eletrônico é a Caixa Postal disponi-bilizada nos sistemas eletrônicos de processamento de dados das Prefei-turas, Secretarias de Fazenda Esta-duais e Federal, onde são postadas e armazenadas as correspondências de caráter oficial dirigidas ao con-tribuinte. Denominações nos diver-sos âmbitos da Administração Tributária - No âmbito da Recei-ta Federal do Brasil é denominado DTE (Domicílio Tributário Eletrô-nico), na Secretaria da Fazenda Es-tadual de São Paulo é denominado por DEC (Domicílio Eletrônico do Contribuinte) e no Município, a exemplo da Prefeitura de São Paulo recebeu a denominação DEC (Domicílio Eletrônico do Cidadão), mas ainda aguarda regulamentação. O que mudou com a instituição do Domicílio Eletrônico? - Na prática, o que mudou para o contri-buinte com a adesão do Domicílio Eletrônico é que a ciência por parte do sujeito passivo de quaisquer ti-

pos de atos administrativos, enca-minhamento de notificações e inti-mações, expedição de avisos gerais, protocolo de documentos, dentre outros serviços passou a ser de for-ma eletrônica. Cada ente da admi-nistração tributária regulamentou e disciplinou a forma como a adesão a essa nova funcionalidade ocorre-ria. No âmbito estadual e municipal, o credenciamento é obrigatório, já para a Receita Federal era, a princí-pio facultativo. No âmbito da Re-ceita Federal, cabe uma ressalva sobre a facultatividade da adesão ao DTE. Não é obrigatório, mas caso o contribuinte acesse o portal e-CAC para aderir a um parcelamento, por exemplo, sua opção ao domicílio tributário eletrônico passa a ser uma obrigação, sem a qual o parcela-mento não será processado. Muitos contribuintes aderem ao Domicílio Eletrônico sem se dar conta das im-plicações de tal opção, principal-mente quanto a possíveis prejuízos no cumprimento de prazos proces-suais. Uma vez que, a adesão pode ser feita por qualquer pessoa que detenha procuração eletrônica ou mesmo faça a utilização do certifi-cado digital. O uso do certificado digital por vários usuários em uma empresa, seja na área contábil ou fiscal é muito comum, até mesmo porque hoje sua utilização é indis-pensável na rotina do dia-a-dia. Nessa situação é perfeitamente pos-sível que um usuário faça a adesão ao domicílio eletrônico imperita-mente e não a divulgue, com isso o contribuinte passa a receber as cor-respondências de forma eletrônica em sua caixa postal nos ambientes virtuais sem fazer o devido acompa-nhamento. As vantagens - Com a desburocratização, muitos serviços que antes, somente eram possíveis por atendimento presencial nas re-partições, hoje com a funcionalida-de do domicílio eletrônico ou ambi-ente virtual com acesso pelo certifi-cado digital, tornaram-se possíveis pela internet, sem a necessidade de deslocamento e pagamento de ta-xas. Entre as vantagens para ambas as partes (Fisco e Contribuinte) es-tão: a) Agilidade e redução no tem-

po de trâmite dos processos admi-nistrativos digitais; b) Economia e celeridade processual; c) Segurança contra extravio de correspondência; d) Garantia do sigilo fiscal; e) Acesso por parte do contribuinte (usuários do certificado digital) à integra de todos os processos digi-tais nas esferas administrativas; f) Redução dos custos da Administra-ção Tributária com impressões de documentos e envio de correspon-dências pelos Correios. As desvan-tagens - A opção pelo Domicílio Eletrônico requer conhecimento das regras e acompanhamento constan-te. Como desvantagens para o con-tribuinte, se é que assim se pode dizer, estão: a) O fato de a opção poder ser feita por qualquer pessoa, mediante o uso do certificado digi-tal, o que pode acarretar um a ade-são involuntária ao domicílio ele-trônico por parte do contribuinte; b) O ambiente virtual, nele incluído a Caixa Postal Eletrônica que é por onde será feita toda a comunicação dos atos é geralmente, de uso co-mum a todas as pessoas que atuam nas áreas fiscal e contábil, o que gera de certo modo, insegurança; c) O aviso de que há mensagem na Caixa Postal sempre se dá no aces-so ao ambiente virtual, ou seja, que-rendo ou não o usuário é obrigado a acessar antes a mensagem para con-seguir mudar a tela; d) Ao acessar a caixa postal, o simples fato de des-marcar a mensagem como se fosse para a leitura, o sistema registra e sendo uma intimação, a partir desse momento estará iniciando a conta-gem do prazo de uma possível defe-sa; e) Com essa funcionalidade exi-ge-se maior cuidado e comunicação interna entre as áreas contábil, fis-cal e jurídica; Frisa-se que a maior desvantagem é a possibilidade da perda de prazos processuais, princi-palmente, para aqueles que não têm o hábito de acessar a caixa postal eletrônica todos os dias, ou então, para quem aderiu sem perceber. (Fonte: Paula Maria Casimiro Salomão) - (Colaborou: Jorge Oronzo–Sócio de auditoria–São Paulo Office).

O DOMICILIO TRIBUTARIO ELETRONICO

E SUAS IMPLICAÇÕES

AUDITORIA

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Mudanças......como são difíceis e algumas tão inesperadas e conse-quentemente tão dolorosas. Então não adianta lutar, é impossível não sentir algum nível de desconforto, dor, solidão, medo e amargura dian-te de uma mudança. O problema começa quando essas sensações se transformam em um sofrimento pro-fundo, que paralisa, comprometendo a evolução das pessoas. Toda mu-dança gera uma crise, porque impli-ca em sair de uma situação da qual temos controle total para nos lançar-mos em direção ao desconhecido...e como é difícil se lançar ao desco-nhecido. A mudança só é vista com bons olhos por quem está em uma situação que reconhece como muito desagradável, mas ainda assim, é muito difícil. Quando estamos na zona de conforto, é muito mais difí-cil encontrar forças psicológicas para mudar, mesmo que estejamos conscientes da necessidade de bus-car algo melhor. Isso explica porque nos recusamos a sair de relaciona-mentos que só trazem infelicidade ou a deixar um emprego estável, porém, que já não oferece mais sa-tisfação alguma. A inércia tem razão de ser, nos acostumamos com deter-minados comportamentos para re-solver problemas e enfrentar condi-ções novas requer estratégias bem diferentes e muito mais arriscadas e isso dá muito medo. O conhecido nos remete a um sentido de familiar e, de certa forma, nos traz bem-estar. Quem não tem uma boa autoe-stima costuma sofrer mais com as transformações da vida, já que não consegue enxergar em si a capacida-de de sair vitorioso diante do desco-nhecido. A baixa autoestima desen-cadeia pensamentos como "será muito difícil" ou "não vou conse-

guir". Imediatamente, a pessoa pas-sa a encontrar boas razões para não se aventurar, como consequência do medo do novo, a pessoa se auto boi-cota e não muda. Perder a oportuni-dade de viver novas emoções é ape-nas um dos prejuízos de não encarar as mudanças. Em geral, quem se desafia descobre que é mais compe-tente do que imaginava. Por outro lado, quando o medo fala mais alto, a pessoa fortalece a ideia do que ela já tinha e de que não conseguiria e isso só faz aumentar sua inseguran-ça. O crescimento e a transformação pessoal requerem este rompimento com o conhecido. Hoje em dia, a pessoa que está sempre procurando algo melhor é mais valorizada. A vida moderna exige esse nível de iniciativa. Quem para tem a sensa-ção de que está ficando para trás, já que os outros continuam sempre em frente e numa velocidade incrí-vel. Até os resultados inesperados e desdobramentos ruins ocasiona-dos pela mudança são uma oportu-nidade de crescimento. Afinal, o erro é uma oportunidade de desco-brir fragilidades e aspectos que precisam ser desenvolvidos. Essas experiências contribuem para o nosso aprimoramento e para o de-senvolvimento de uma habilidade importante, a resiliência, que tem a ver com a capacidade de superar obstáculos e resistir bem às pres-sões em condições adversas. A vontade de mudar e a análise das consequências dessa mudança de-vem sempre caminhar juntas. O importante é saber de que estamos abrindo mão e também que o novo pode ser desconfortável, ao menos no início. Assim, nos lançamos ao desconhecido já mais preparados para enfrentar dificuldades. Como o risco faz parte, o ideal é trocar o medo pela cautela, e buscar o mí-nimo de informação sobre o que há do outro lado, é o que eu faria. Se faltar coragem, vale relembrar desafios do passado encarados com sucesso. No mais, é preciso paciência para aceitar as limita-ções que surgirão pelo caminho. Em vez de estabelecer objetivos altos, é preferível se propor a aprender e a fazer o melhor possí-

vel. A atenção deve ser voltada ao próprio desenvolvimento e é preciso evitar comparar-se com outras pes-soas. Ao conseguir passar por todas estas fases e vivenciar a mudança, a recompensa virá na forma de um novo olhar sobre a vida. Quem se arrisca e tenta, passa a sofrer cada vez menos com as instabilidades e com a falta de controle sobre deter-minadas situações. Se mudamos e caímos no lugar errado, aprendemos que basta mudar de novo. Às vezes, não dá para voltar atrás, mas, sem se conformar, é possível seguir em frente e buscar sempre novos desafi-os, nunca desista de você e das mu-danças e não tenha medo do novo e do desconhecido, a sua felicidade pode estar lá!!!!!!!! (Colaborou: Jor-ge Oronzo–Sócio de auditoria–São Paulo Office).

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