boletim informativo agosto 2009

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PRODUTO FALSO OU CONTRABANDEADO – Cassação de Inscrição Lei 5.516, de 22-7-2009 Estado cassará a inscrição estadual de estabelecimentos que possuam ou comercializem produtos falsos ou contrabandeados. Esta Alteração da Lei 5.016, de 19-4-2007, determina a cassação da inscrição, inclusive nos casos em que sócios do estabelecimento estejam envolvidos com crimes de falsificação ou contrabando. Art. 1º - O artigo 1º da Lei nº. 5.016, de 19 de abril de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º - Será cassada a eficácia da inscrição, no cadastro do contribuinte do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e In- termunicipal e de Comunicação (ICMS), do estabelecimento comercial, localizado no território do Estado do Rio de Janeiro, que comercializar, adquirir, estocar ou expuser produtos falsificados ou contrabande- ados, bem como aquele em que sócios integrantes estiverem envolvidos em processos ajuizados relati- vamente àqueles crimes (NR). § 1º - A desconformidade referida no caput será apurada pelo Estado e comprovada através de laudo fornecido por entidade oficial. § 2º - A inexistência de todos os feitos ajuizados contra os sócios, de que trata o caput deste artigo, será comprovada com a anexação à Declaração Anual (DECLAN) das certidões nominais dos Ofícios de Registro de Distribuição e Distribuidores Judiciais do Estado do Rio de Janeiro, inclusive aquelas passa- das pelo Serviço de Distribuição Federal.” Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. (Sérgio Cabral – Governador). ECF – EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL – Programa Aplicativo Fiscal Resolução 217 SEFAZ, de 27-7-2009 Fixados prazos para contribuintes adotarem Programa Aplicativo Fiscal em seus equipamentos ECF. Os contribuintes terão até o dia 31-3-2010 para promover as adaptações nos equipamentos já autorizados para uso. A fiscalização ainda vai au- torizar o uso de ECF sem o Programa Aplicativo Fiscal até o dia 31-10-2009. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no Convênio ICMS nº. 15, de 4 de abril de 2008, e no Capítulo VIII do Título III do Livro VIII do Regu- lamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº. 27.427, de 17 de novembro de 2000, RESOLVE: Art. 1º - A partir de 1º de novembro de 2009 não será mais autorizado o uso de qualquer Equipa- mento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sem que o Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), utilizado no modelo escolhido, esteja previamente cadastrado e autorizado para uso neste Estado. § 1º - O cadastramento e a autorização para uso referido no caput somente poderá ser feito após a emissão de Laudo de Análise Funcional de PAF- ECF, em conformidade com as disposições do Convênio ICMS nº. 15/2008 e a respectiva publi- cação do despacho da Secretaria-Executiva do CONFAZ, nos termos da Cláusula Décima do refe- rido convênio. § 2º - Para efeito no disposto nesta Resolução,

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Page 1: Boletim Informativo Agosto 2009

PRODUTO FALSO OU CONTRABANDEADO – Cassação de Inscrição Lei 5.516, de 22-7-2009

Estado cassará a inscrição estadual de estabelecimentos que possuam ou comercializem produtos falsos ou contrabandeados.

Esta Alteração da Lei 5.016, de 19-4-2007, determina a cassação da inscrição, inclusive nos casos em que sócios do estabelecimento estejam envolvidos com crimes de falsificação ou contrabando. Art. 1º - O artigo 1º da Lei nº. 5.016, de 19 de abril de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º - Será cassada a eficácia da inscrição, no cadastro do contribuinte do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e In-termunicipal e de Comunicação (ICMS), do estabelecimento comercial, localizado no território do Estado do Rio de Janeiro, que comercializar, adquirir, estocar ou expuser produtos falsificados ou contrabande-ados, bem como aquele em que sócios integrantes estiverem envolvidos em processos ajuizados relati-vamente àqueles crimes (NR). § 1º - A desconformidade referida no caput será apurada pelo Estado e comprovada através de laudo fornecido por entidade oficial. § 2º - A inexistência de todos os feitos ajuizados contra os sócios, de que trata o caput deste artigo, será comprovada com a anexação à Declaração Anual (DECLAN) das certidões nominais dos Ofícios de Registro de Distribuição e Distribuidores Judiciais do Estado do Rio de Janeiro, inclusive aquelas passa-das pelo Serviço de Distribuição Federal.” Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. (Sérgio Cabral – Governador).

ECF – EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL – Programa Aplicativo Fiscal Resolução 217 SEFAZ, de 27-7-2009

Fixados prazos para contribuintes adotarem Programa Aplicativo Fiscal em seus equipamentos ECF.

Os contribuintes terão até o dia 31-3-2010 para promover as adaptações nos equipamentos já autorizados para uso. A fiscalização ainda vai au-torizar o uso de ECF sem o Programa Aplicativo Fiscal até o dia 31-10-2009. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no Convênio ICMS nº. 15, de 4 de abril de 2008, e no Capítulo VIII do Título III do Livro VIII do Regu-lamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº. 27.427, de 17 de novembro de 2000, RESOLVE: Art. 1º - A partir de 1º de novembro de 2009 não será mais autorizado o uso de qualquer Equipa-

mento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sem que o Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), utilizado no modelo escolhido, esteja previamente cadastrado e autorizado para uso neste Estado. § 1º - O cadastramento e a autorização para uso referido no caput somente poderá ser feito após a emissão de Laudo de Análise Funcional de PAF-ECF, em conformidade com as disposições do Convênio ICMS nº. 15/2008 e a respectiva publi-cação do despacho da Secretaria-Executiva do CONFAZ, nos termos da Cláusula Décima do refe-rido convênio. § 2º - Para efeito no disposto nesta Resolução,

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entende-se como Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) o programa destinado a enviar comandos de funcionamento ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), desenvolvido com base nos requisitos previstos no Convênio ICMS nº. 15/2008 e no Ato COTEPE 06/2008, de 14 de abril de 2008. Art. 2º - Os contribuintes usuários de equipamen-to Emissor de Cupom Fiscal (ECF) autorizados ao uso até 31 de outubro de 2009 devem providenci-ar, até 31 de março de 2010, a substituição do programa aplicativo em uso por Programa Aplicati-vo Fiscal (PAF-ECF), de que trata o Convênio ICMS nº. 15/2008, cadastrado e autorizado ao uso neste Estado. Art. 3º - O pedido de cadastro, registro e altera-ção do PAF-ECF deve ser formalizado mediante o preenchimento do formulário eletrônico “Pedido de Registro de PAF-ECF” no Sistema ECF, que estará disponível na página da Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ), endereço eletrônico http://www.fazenda.rj.gov.br, em data e forma a serem definidas em ato da Subsecretaria da Recei-ta. § 1º - O pedido a que se refere o caput deste arti-go deve ser feito pela empresa responsável pela guarda dos arquivos fontes nos termos do § 2º da Cláusula Nona do Convênio ICMS nº. 15/2008. § 2º - Para o preenchimento do pedido de cadas-tro, registro e alteração do PAF-ECF é exigido que a empresa responsável possua certificação digital. Art. 4º - Sem prejuízo de outras sanções previstas na legislação e, se for o caso, da responsabilidade criminal prevista no inciso V do artigo 2º da Lei Federal nº. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, o registro do PAF-ECF será: I – suspenso pelo prazo de 60 (sessenta) dias, quando: a) a empresa não cumprir as obrigações acessó-

rias relativas à sua condição de empresa desenvolvedora de programa aplicativo, b) a empresa responsável pelo cadastramento do PAF-ECF não for localizada com base nos dados fornecidos no cadastramento, c) for constatado que houve alteração de software sem prévia comunicação ao Fisco, II – cancelado, quando a empresa: a) for conivente, direta ou indiretamente, com a utilização irregular de ECF, b) desenvolver, modificar, falsificar ou violar pro-grama aplicativo, possibilitando o seu funciona-mento fora das exigências previstas na legislação tributária, c) disponibilizar ao usuário software que lhe pos-sibilitar o uso irregular do ECF ou a omissão de operações e prestações realizadas, d) tiver o seu credenciamento suspenso com base no disposto no inciso I deste artigo e não sanar a irregularidade até o término do período de sus-pensão, se for o caso, e) disponibilizar a estabelecimento obrigado ao uso de ECF software que possibilite o registro de operações de saídas de mercadorias e prestações de serviços sem a devida emissão do documento fiscal, f) disponibilizar ao estabelecimento usuário do PAF-ECF, exceto no caso de programa exclusivo próprio, meio, instrumento ou recurso que possibi-lite a decodificação da informação armazenada no arquivo auxiliar criptografado utilizado para im-plementar requisito técnico destinado a garantir a utilização do programa somente com ECF autori-zado para uso fiscal no estabelecimento e a confe-rência do valor acumulado no Grande Total (GT). Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Joaquim Vieira Ferreira Levy – Secretário de Estado de Fazenda).

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Levantamento de Estoque Conheça as regras para o levantamento do estoque de produtos incluídos no regime. Aparelhos celulares, bicicletas, brinquedos, col-choaria, ferramentas, produtos de papelaria, pro-dutos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomés-ticos são os novos produtos que entrarão no re-gime de substituição tributária a partir do primeiro dia do mês de setembro/2009. A substituição tributária com estes produtos foi estabelecida pela nova redação do Anexo I do Livro II do Decreto 27.427/2000, dada pelo Decre-to 41.961/2009, que incorporou ao RICMS-RJ, as disposições dos Protocolos 57,58,59,60,61 e

62/2009, publicados no DO-U de 15-7-2009, fir-mados entre os Estados de Minas Gerais e o Esta-do do Rio de Janeiro. De acordo com os referidos atos, a substituição tributária será aplicada nas operações interestaduais realizadas entre os con-tribuintes localizados nestes estados e em suas operações internas. O novo texto do Anexo I tam-bém incorpora as disposições do Convênio ICMS 135/2006, que trata da substituição tributária dos aparelhos celulares. Ao aprovar a nova relação de produtos sujeitos à

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substituição tributária, o Estado promoveu peque-nos ajustes para tornar a descrição das mercado-rias mais detalhadas, razão pela qual, sugerimos que façam uma verificação nos produtos, no intui-to de constatar ou não mercadorias a serem inclu-ídos no regime a partir de setembro. 1 – LEVANTAMENTO DO ESTOQUE EM 31-8 A entrada de mercadorias no regime de substitui-ção tributária obriga que os contribuintes conside-rados como substituídos, ou seja, aqueles que sofrerão retenção a partir de 1-9-2009, ao final do expediente de 31-8-2009, levantem o estoque destas mercadorias, para que, sobre este estoque, seja recolhido o ICMS antecipadamente. O paga-mento antecipado do ICMS sobre o estoque, a partir de 1-09-2009, fará com que todas as saídas internas de tais produtos que eles realizarem já tenham o ICMS pago por substituição. Se não for assim os contribuintes teriam, no mês de setem-bro, mercadorias com e sem pagamento do ICMS por substituição tributária. Esta obrigação de levantamento de estoque e pagamento do ICMS a ele relativo, se aplica aos

atacadistas, distribuidores e varejistas, ainda que enquadrados no Simples Nacional. As indústrias e importadores dos mencionados produtos, mesmo quando enquadrados no Sim-ples Nacional, estão fora da obrigação de levan-tamento deste estoque, pois eles são, por defini-ção, os contribuintes substitutos, ou seja, aqueles que terão que reter o ICMS nas saídas internas e nas saídas para o Estado de Minas Gerais que realizarem. 1.1 – VALORIZAÇÃO E LANÇAMENTO NO INVEN-TÁRIO O estoque em 31-8 das mercadorias que estarão no regime de substituição tributária, deverá ser lançado no Livro Registro de Inventário, com ano-tação de quantidades e valores conforme a seguir: - pelo distribuidor ou atacadista: valorizado pelo preço de aquisição mais recente da mercadoria; e - pelo varejista: valorizado pelo preço de venda a consumidor, da referida mercadoria no dia 31-8, ou seja, pelo preço que o varejista estiver prati-cando no dia 31-8.

DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS – Parcelamento Portaria Conjunta 6 PGFN-RFB, de 22-7-2009

Disciplinado parcelamento de débitos de que trata a Lei 11.941/2009 O referido Ato, disciplinou o pagamento à vista ou o parcelamento de débitos de tributos e contribui-ções administrados pela RFB – Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil e débitos para com a PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, de que tratam os artigos 1º e 13º da Lei 11.941/2009. Os Débitos de qualquer natureza, vencidos até 30-11-2008, que não estejam e nem tenham sido parcelados até o dia 27-5-2009, poderão ser, ex-cepcionalmente, pagos ou parcelados, no âmbito da PGFN ou RFB. Os requerimentos de adesão aos parcelamentos ou o pagamento à vista deverão ser protocolados exclusivamente nos sítios da PGFN ou da RFB na internet, a partir do dia 17-8-2009 até as 20:00h do dia 30-11-2009. Os débitos abrangidos pelo parcelamento ou pa-gamento à vista são os inscritos ou não em Dívi-das Ativas da União; com exigibilidade suspensa ou não, consolidados por sujeito passivo, ainda que em fase de execução fiscal já ajuizada. Incluem-se nos débitos as contribuições sociais que compreendem:

- as contribuições das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço; - as dos empregados domésticos; - as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição; - as instituídas a título de substituição e das con-tribuições devidas a outras entidades e fundos. O sujeito passivo que optar pelo parcelamento ou pagamento à vista terá direito às seguintes redu-ções: a) para pagamento à vista – redução de 100% das multas de mora e de ofício, de 40% das mul-tas isoladas, de 45% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal; b) parcelados em até 30 prestações mensais – redução de 90% das multas de mora e de ofício, de 35% das multas isoladas, de 40%dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal; c) parcelados em até 60 prestações mensais – redução de 80% das multas de mora e de ofício, de 30% das multas isoladas, de 35% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal;

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d) parcelados em 120 prestações mensais – redu-ção de 70% das multas de mora e de ofício, de 25% das multas isoladas, de 30% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal; e) parcelados em 180 prestações mensais – redu-ção de 60% das multas de mora e de ofícios, de 20% das multas isoladas, de 25% dos juros de mora e de 100% sobre o valor de encargo legal. O requerimento de adesão ao parcelamento dos débitos implicará desistência compulsória e defini-tiva do parcelamento anterior. O valor das prestações mensais de cada parcela-mento não poderá ser inferior a R$ 50,00 no caso de pessoa física, e, R$ 100,00 para pessoa jurídi-ca. As prestações vencerão no último dia útil de cada mês, devendo a 1ª prestação ser paga no mês em que for formalizado o pedido. O valor das prestações será acrescido de juros SELIC a partir do mês subseqüente ao da consoli-dação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% para o mês do pagamento. Somente produzirão efeitos os requerimentos formulados com o correspondente pagamento da 1ª prestação, em valor não inferior ao mínimo determinado. A portaria Conjunta 6 PGFN-RFB/2009 dispôs, ainda, que após a formalização do pedido de par-celamento, será divulgado, por meio de ato con-

junto e nos sítios da RFB e da PGFN na internet, o prazo para que o sujeito passivo apresente as informações necessárias à consolidação do parce-lamento. O sujeito passivo que aderiu ao parcelamento de que trata a Medida Provisória 449, de 3-12-2008, poderá pagar à vista ou optar pelo parcelamento de que trata esta Portaria. Não realizando a opção por este parcelamento, os pedidos de parcelamento regulamentados pela Portaria Conjunta 1 PGFN-RFB, de 10-3-2009, serão automaticamente migrados para as modali-dades compatíveis desta Portaria. Os pagamentos realizados com base no parcela-mento da Portaria Conjunta 1 PGFN-RFB/2009 serão aproveitados na amortização dos débitos consolidados pelo atual parcelamento. Ocorrerá a imediata rescisão do parcelamento e remessa do débito para inscrição em Dívida Ativa da União ou prosseguimento da execução, con-forme o caso, se: a) ocorrer a falta de pagamento de 3 prestações, consecutivas ou não, desde que vencidas em pra-zo superior a 30 dias; ou b) ocorrer a falta de pagamento de, pelo menos, 1 prestação, estando pagas todas as demais. A rescisão do pagamento implicará a exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago.

VEICULOS – Comunicação de Venda Portaria 288 DENATRAN, de 5-8-2009

DENATRAN disciplina a comunicação de venda de veículos.

De acordo com este Ato, a comunicação poderá ser feita de forma documental, mediante protoco-lização de cópia autenticada da Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal em que o veículo estiver registra-do, ou processada por meio do sistema eletrônico implantado pelo referido órgão na Base de Índice Nacional. Art. 1º - A comunicação de venda de veículo, obrigatória para o antigo proprietário nos termos do art. 134 do CTB, poderá ser realizada de forma documental ou processada, por meio do sistema eletrônico de comunicação de venda implantado pelo DENATRAN na BIN, isentando-o das infrações e suas reincidências a partir da data da tradição. Art. 2º - A comunicação de venda documental será protocolizada no órgão ou entidade executivo

de trânsito do Estado ou do Distrito Federal em que o veículo estiver registrado, por intemédio de cópia autenticada da Autorização para Transferên-cia de Propriedade de Veículo (ATPV), que consta do verso do Certificado de Registro de Veículos (CRV), devidamente preenchida. Parágrafo único – Protocolizada a comunicação de venda o órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal deverá atualizar imediatamente a BIN do Sistema RENAVAM. Art. 3º - A comunicação de venda processada pelo sistema eletrônico de comunicação de venda deverá conter os seguintes dados a serem forne-cidos pelo antigo proprietário: I – Identificação do comprador com nome ou ra-zão social, RG, CPF ou CNPJ, endereço completo e data; II – Identificação do veículo por meio da Placa e

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CPF ou CNPJ do antigo proprietário. Parágrafo único – Com a comunicação de venda eletrônica na BIN, os órgãos ou entidades execu-tivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal

deverão atualizar sua base estadual imediatamen-te de forma a garantir ao antigo proprietário o disposto no art. 1º desta Portaria.

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – Alteração Lei 11.989, de 27-7-2009

Sancionada Lei que altera o Código de Defesa do Consumidor. Este Ato acrescenta parágrafo único ao artigo 31 da Lei 8.078, de 11-9-90, a fim de estabelecer como deverão ser gravadas as informações nos produtos refrigerados. Art. 1º - O art. 31 da Lei nº. 8.078, de 11 de se-tembro de 1990, passa a vigorar com o seguinte parágrafo único: “Art. 31 - ........................................................... Parágrafo único – As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelé-vel”. (NR) Art. 2º - Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a sua publicação. (Luiz Inácio

Lula da Silva; José Gomes Temporão; Miguel Jor-ge). Remissão: Lei 8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor “Art. 31 – A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portugue-sa sobre suas características, qualidade, quantida-de, Composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores”.

LICENÇA-MATERNIDADE – Prazo de Duração Lei 12.010, de 3-8-2009

A partir de novembro/2009, licença-maternidade da mãe adotiva terá prazo único de 120 dias.

O referido Ato que, dentre outras normas, dispõe sobre o processo de Adoção no Brasil, revoga os §§1º, 2º e 3º do artigo 392-A do Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, que tratam do período de licença-maternidade devido às empregadas, nos casos de adoção ou guarda judi-cial para fins de adoção. Atualmente, os §§1º ao 3º do artigo 392-A da CLT tratam, respectivamente, dos seguintes períodos de licença-maternidade concedida à mãe adotiva:

Idade da Criança Período da Licença Até 1 ano completo 120 dias

A partir de 1 ano até 4 anos completos 60 dias A partir de 4 anos até completar 8 anos 30 dias

Com a revogação dos referidos dispositivos da CLT, que só perderão sua eficácia a partir de 2-11-2009, 90 dias após a publicação desta Lei, a licença-maternidade da mãe adotiva passa a ser de 120 dias, in-dependentemente da idade da criança. � C O N S U L T O R I A ����É possível descontar nas férias do empregado as faltas justificadas que ocorreram no período aquisiti-vo? Não. As faltas ao trabalho, desde que devidamente justifica-das, não poderão ser descontadas do período de gozo das férias do empregado. (Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – artigo 131 ����O período de duração da licença-maternidade já foi modificado, definitivamente, de 120 para 180 dias?

Não. De acordo com a Lei 11.770/2008, somente a empresa que quiser aderir ao Programa Empresa Cidadã poderá es-tender o período de licença-maternidade de suas empregadas por mais 60 dias. A prorrogação da licença também se estende à empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança. (Constituição Federal, de 5-10-88 – artigo 7º, inciso XVIII – e Lei 11.770, de 9-9-2008 – artigo 1º).

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CONTRATO DE TRABALHO – Homologação da Rescisão Instrução Normativa 12 SRT, de 5-8-2009

Alterada a Instrução Normativa que disciplina a homologação da rescisão contratual. Neste Ato podemos destacar: - Na ocorrência de morte do empregado, a assis-tência na rescisão contratual é devida, também, aos beneficiários previstos em escritura pública; - A conta salário, não movimentável por cheque, pode ser utilizada para comprovação da quitação das verbas rescisórias; - Ficam alterados os artigos 4º e 36 da Instrução Normativa 3 SRT, de 21-6-2002. Art. 1º - A Instrução Normativa nº. 03, de 21 de junho de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 4º - Na ocorrência de morte do empregado, a assistência na rescisão contratual é devida aos beneficiários habilitados perante o órgão previ-denciário, reconhecidos judicialmente ou previstos em escritura pública lavrada nos termos do art. 982 do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº. 11.441 de 2007, desde que dela constem os dados necessários à identificação do beneficiário e à comprovação do direito, conforme artigo 21 da Resolução nº. 35, de 2007, do Con-selho NACIONAL DE Justiça, e o artigo 2º do De-creto nº 85.845, 1981”.

“Art. 36 - § 1º É facultada a comprovação do pa-gamento por meio de ordem bancária de paga-mento, ordem bancária de crédito, transferência eletrônica disponível ou depósito bancário em con-ta corrente do empregado, facultada a utilização da conta não movimentável conta salário, prevista na Resolução nº. 3.402, do Banco Central do Bra-sil. § 2º - Para fins do previsto no § 1º, o estabeleci-mento bancário deverá situar-se na mesma cidade do local de trabalho, devendo, nos prazos previs-tos no § 6º do artigo 477 da CLT, o empregador informar ao trabalhador a forma do pagamento e os valores a serem disponibilizados para saque. § 3º - Na assistência à rescisão contratual de em-pregado adolescente ou não alfabetizado, ou na realizada pelos Grupos Especiais de Fiscalização Móvel, instituídos pela Portaria MTE nº 265, de 6 de junho de 2002, o pagamento das verbas resci-sórias somente será realizado em dinheiro”. Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação. (Luiz Antonio de Me-deiros).

SINDICATO COMÉRCIO VAREJISTA GÊNEROS ALIMENTÍCIOS MUN. RJ

CNPJ 33.646.423/0001-32 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam convocados todos os associados, que se encontram quites com as sua obrigações estatutárias, para a Assembléia Geral Extraondinária – AGE a ser realizada no dia 28 (vinte e oito) do corrente mês, às 9:00 (nove horas) em primeira convocação e, não havendo quorum, em segunda e última convoca-ção às 9:30 (nove horas e trinta minutos), na sede social à Rua do Arroz, 90 Sl 310/315 – Penha – Mun. do Rio de Janeiro – RJ, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) alteração estatutária para pro-mover o realinhamento e a sincronia dos mandatos nos termos da Resolução 361/2003 da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e a adaptação ao Código Civil de 2002. A minuta da proposta do novo estatuto encontra-se a disposição dos interessados na sede da entidade. Rio de Janeiro, 19 de Agosto de 2009 – Napoleão Pereira Velloso – Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Município do Rio de Janeiro / SINDIGÊNEROS/RJ Rua do Arroz, 90 S/310/315 – Penha – Rio de Janeiro – CEP 21011-070 Tels.: (21) 2584-2115 * 2584-9946 – Fax: (21) 2584-0597 http://www.sindigeneros-rj.com.br e-mail(s): [email protected] / [email protected] Fundado a 28 de Setembro de 1934 - Administração – Triênio 2007/2010 PRESIDENTE: Napoleão Pereira Velloso; 1º SECRETÁRIO: Newton Henriques Furtado; 2º SECRETÁRIO: Fortunato Fernando Leta; 1º TESOUREIRO: Luís Faulhaber Martins; 2º TESOUREIRO: Joaquim Cabral Guedes. SUPLENTES: Isabel Christina Valente dos Reis; Fernando Cabral Guedes; Manuel Antonio Mairos Pinheiro; Walier José de Queiroz Filho; Eliseu Souza e Silva. CONSELHO FISCAL – EFETIVOS: Adão Mendes Pinto Brochado; Armênio Manuel Alves Moreira; Cláudio Imenes Rios. SUPLENTES: Adelino Magalhães Dantas; Antonio de Souza Pinto; Antonio Gomes da Silva. DELEGADOS REPRESENTANTES PERANTE A FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO RIO DE JANEIRO – EFETIVOS: Napoleão Pereira Velloso; Newton Henriques Furtado. SUPLENTES: Luís Faulhaber Martins; Fernando Cabral Guedes.