boletim geral polícia militar do pará comando geral ... · bg nº 131 – 12 jul 2005 art. 304 -...

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Governo do Estado do Pará Secretaria Especial de Defesa Social BOLETIM GERAL Belém – Pará 12 JUL 2005 BG nº 131 Polícia Militar do Pará Comando Geral Ajudância Geral Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte: I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) SERVIÇO PARA O DIA 13 DE JULHO 2005 (QUARTA - FEIRA) Oficial Superior de Dia à PM MAJ QOPM MÁRIO ANTONIO CG Oficial Coordenador ao CIOP - 1° Turno A CARGO DO CIOP Oficial Coordenador ao CIOP - 2° Turno A CARGO DO CIOP Oficial de Operações ao CME CAP QOPM RODRIGUES CIAPFLU Oficial de Dia ao CG 1º TEN QOAPM NESTOR CG Oficial Psicólogo de Dia à PM CAP QOCPM KEILA CG Oficial Assistente Social de Dia à PM MAJ QOCPM ÂNGELA CG Médico de Dia ao HME A CARGO DO HME Médico de Dia ao LAC A CARGO DO LAC Veterinário de Dia à CMV TEN CEL QOSPM POLARO CMV Dentista de Dia à Odontoclínica CAP QOSPM HORTA ODC Adjunto ao Oficial de Dia ao CG A CARGO DA CCS/CG Comandante da Guarda do CG A CARGO DO BPGDA Cornerteiro de Dia ao CG A CARGO DA CCS/CG II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO) SEM REGISTRO III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS) 1 - ASSUNTOS GERAIS A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS PMPA/AJG Pág. 1

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Governo do Estado do ParáSecretaria Especial de

Defesa SocialBOLETIM GERAL

Belém – Pará12 JUL 2005BG nº 131

Polícia Militar do ParáComando GeralAjudância Geral

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, publico o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS)

SERVIÇO PARA O DIA 13 DE JULHO 2005 (QUARTA - FEIRA)

Oficial Superior de Dia à PM MAJ QOPM MÁRIO ANTONIO CGOficial Coordenador ao CIOP - 1° Turno A CARGO DO CIOPOficial Coordenador ao CIOP - 2° Turno A CARGO DO CIOPOficial de Operações ao CME CAP QOPM RODRIGUES CIAPFLUOficial de Dia ao CG 1º TEN QOAPM NESTOR CGOficial Psicólogo de Dia à PM CAP QOCPM KEILA CGOficial Assistente Social de Dia à PM MAJ QOCPM ÂNGELA CGMédico de Dia ao HME A CARGO DO HMEMédico de Dia ao LAC A CARGO DO LACVeterinário de Dia à CMV TEN CEL QOSPM POLARO CMVDentista de Dia à Odontoclínica CAP QOSPM HORTA ODCAdjunto ao Oficial de Dia ao CG A CARGO DA CCS/CGComandante da Guarda do CG A CARGO DO BPGDACornerteiro de Dia ao CG A CARGO DA CCS/CG

II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO)• SEM REGISTRO

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS)

1 - ASSUNTOS GERAISA) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS

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BG Nº 131 – 12 JUL 2005

• SEM REGISTRO

B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS

• SEM REGISTRO

C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS

• SEM REGISTRO

D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS

• ATO DO COMANDANTE GERALPortaria n° 032/05-P.1O Comandante Geral da Polícia Militar do Pará, usando das atribuições que lhe são

conferidas por Lei.RESOLVE:Art. 1° - Excluir do efetivo do Quadro de Inativos da PMPA, e Pagadoria dos Inativos,

o SD PM REF DAGOBERTO TAVARES NORONHA, a contar de 04 JUL 05, por ter falecido na mencionada data, na Cidade de Belém/PA, tendo sido a sua causa morte "SEPTICEMIA, PNEUMONIA, ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL", conforme Certidão de Óbito n° 83083, expedida pelo Cartório do 4° Ofício, Comarca da Capital.

Art. 2° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.Registre-se, Publique-se e Cumpra-seBelém, 06 de julho de 2005

JOÃO PAULO VIEIRA DA SILVA- CEL QOPM RG 15836COMANDANTE GERAL DA PMPA

2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

• DETERMINAÇÃODetermino aos Comandantes dos Comandos Intermediários que divulguem no

âmbito das Unidades subordinadas o teor do assunto versado na Lei n° 11.113 de 13 de maio de 2005, abaixo transcrita, para conhecimento e cumprimento ao estabelecido na norma referenciada.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - O caput e o § 3° do art. 304 do Decreto-Lei n° 3.689, de 3 de outubro de 1941 Código de Processo Penal passam a vigorar com a seguinte redação:

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BG Nº 131 – 12 JUL 2005

Art. 304 - Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

§ 3° Quando o acusado se recusar a assinar, não soube ou não puder fazê-Io, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste"

Art. 2° VETADOBras ília , 13 de maio de 2005; 184° da Independência e 117° da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMÁRCIO THOMAZ BASTOS

(Nota nº 035/05-GAB)

• GABINETE DO GOVERNADORD E C R E T O Nº 1.699, DE 5 DE JULHO DE 2005.O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, usando das atribuições que lhe são

conferidas pelo art. 135, inciso V, da Constituição Estadual, tendo em vista o reajuste atribuído ao salário mínimo, e

Considerando, que nenhum servidor pode perceber valor de vencimento inferior ao salário mínimo vigente;

Considerando, ainda, as limitações orçamentário-financeiras e legais,D E C R E T A:Art. 1º Reajustar para R$ 300,00 (trezentos reais) o vencimento-base dos servidores

públicos estaduais da administração direta, das autarquias e das fundações que percebem valor igual ao salário mínimo legal.

Art. 2º Aos ocupantes de cargos de nível superior, ativos e inativos, da administração direta, das autarquias e das fundações que percebem remuneração inferior a R$ 1.100,00 (mil e cem reais) é concedido abono salarial variável até atingir esse valor.

Art. 3º Aos ocupantes de cargos de nível médio, ativos e inativos, da administração direta, das autarquias e das fundações que percebem remuneração inferior a R$ 400,00 (quatrocentos reais) é concedido abono salarial variável até atingir esse valor.

Art. 4º Majorar, de R$ 1,00 (um real) para R$ 1,15 (um real e quinze centavos), o valor do abono salarial do pessoal do magistério dos ensinos infantil, fundamental e médio, lotado em unidades escolares, que esteja no efetivo exercício de docência e ainda àquele que desempenhe as funções de Direção, Vice-Direção, Administração, Supervisão e Orientação Escolar e que constitui suporte técnico-pedagógico direto àquelas atividades, desde que possua habilitação para o exercício dessas funções.

Parágrafo único. Reajustar, de R$ 20,00 (vinte reais) para R$ 30,00 (trinta reais), o abono dos servidores integrantes do Grupo Magistério, da classe de Atividades Docentes, sem regência de classe.

Art. 5º Alterar para R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) o valor do abono salarial dos oficiais e praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado, concedido pelo Decreto nº 2.209, de 03 de julho de 1997.

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Parágrafo único. O abono salarial do militar da reforma e da reserva remunerada da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros fica fixado em R$ 185,00 (cento e oitenta e cinco reais).

Art. 6º Alterar para R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) o valor do abono dos servidores ocupantes do cargo/função de Agente Prisional.

Parágrafo único. Estender o estatuído no “caput” deste artigo aos servidores da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará que atuam em unidades de atendimento aos adolescentes infratores nos níveis de privação de liberdade, semiliberdade e liberdade assistida.

Art. 7º É acrescido o valor de R$ 37,50 (trinta e sete reais e cinqüenta centavos) ao abono salarial dos servidores de nível médio, ativos e inativos, da área de saúde pública da Secretaria Executiva de Estado de Saúde Pública, do Hospital Ophir Loyola, da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Pará e da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Viana que já percebem abono salarial, concedido pelo Decreto nº 1.386, de 29 de novembro de 2004.

Art. 8º Alterar para R$ 70,00 (setenta reais) o valor do abono salarial dos servidores de nível superior da área de saúde pública da Secretaria Executiva de Estado de Saúde Pública, do Hospital Ophir Loyola, da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Pará e da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Viana, concedido pelo Decreto nº 1.386, de 29 de novembro de 2004.

Art. 9º Alterar para R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) o valor do abono salarial pago aos servidores ativos ocupantes do cargo de Delegado de Polícia do Grupo Polícia Civil, concedido pelo Decreto nº 2.209, de 03 de julho de 1997.

Art. 10. Alterar para R$ 290,00 (duzentos e noventa reais) o valor do abono salarial pago aos servidores ativos ocupantes dos cargos de Escrivão, Investigador, Papiloscopista, Auxiliar Técnico e Motorista Policial do Grupo Polícia Civil, concedido pelo Decreto nº 2.209, de 03 de julho de 1997.

Art. 11. Alterar para R$ 185,00 (cento e oitenta e cinco reais) o valor do abono salarial dos servidores inativos ocupantes dos cargos de Delegado de Polícia, Escrivão, Investigador, Papiloscopista, Auxiliar Técnico e Motorista Policial do Grupo Polícia Civil, concedido pelo Decreto nº 2.209, de 03 de julho de 1997.

Art. 12. Alterar para R$ 170,00 (cento e setenta reais) o valor do abono salarial pago aos servidores ativos e inativos ocupantes dos cargos Médico Legista e Perito Criminal do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.

Art. 13. Alterar para R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) o valor do abono salarial dos servidores inativos ocupantes do cargo Auxiliar Técnico de Perícias do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.

Art. 14. Exclui-se das disposições constantes nos arts. 1º, 2º e 3º deste Decreto o Grupo Ocupacional Direção e Assessoramento Superior.

Parágrafo único. Estende-se o disposto no “caput” deste artigo aos servidores ocupantes dos cargos de Procurador de Estado, de Consultor Jurídico e de Defensor Público, aos servidores ocupantes de cargo de nível superior com remuneração superior a R$ 1.100,00 (mil e cem reais) e aos servidores pertencentes aos quadros da Secretaria Executiva de Estado da Fazenda.

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Art. 15. O abono salarial de que trata este Decreto não será considerado como base de cálculo para as demais parcelas que integram a remuneração do servidor e do militar.

Art. 16. Fixar em R$ 2.218,24 (dois mil duzentos e dezoito reais e vinte e quatro centavos) e R$ 2.561,90 (dois mil quinhentos e sessenta e um reais e noventa centavos) os valores da remuneração do cargo de Consultor Jurídico, classes I e II, da administração direta do Poder Executivo, respectivamente, e em R$ 2.561,90 (dois mil quinhentos e sessenta e um reais e noventa centavos) a remuneração dos ocupantes do cargo de Procurador Autárquico e Fundacional.

Art. 17. Revogam-se as disposições em contrário.Art. 18. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus

efeitos financeiros a 1º de maio de 2005.PALÁCIO DO GOVERNO, 5 de julho de 2005. SIMÃO JATENEGovernador do EstadoFRANCISCO SÉRGIO BELICH DE SOUZA LEÃOSecretário Especial de Estado de Gestão em exercícioFREDERICO ANÍBAL DA COSTA MONTEIROSecretário Executivo de Estado de Administração* Transc. do DIÁRIO OFICIAL Nº. 30474 de 07/07/2005

• REABILITAÇÃO DE LICENCIADO À BEM DA DISCIPLINAReabilito com o Serviço Militar o Ex-SD PM ITAPUAM SIQUEIRA TORRES, de

acordo com o Estatuído nos Parágrafos 10 e 60 do AIt. 110 do Decreto n° 57.654 de 20 JAN 66 (REGULAMENTO DA LEI DO SERVIÇO MILITAR). (Nota nº 010/05-DP/4)

• TRANSCRIÇÃO DE OFÍCIOS RECEBIDOSOFÍCIO Nº 143, DE 07 DE JULHO DE 2005-PJPROC: 2003.1053752-5 2885/03AÇÃO: REVISIONAL DE ALIMENTOS.REQUERENTE: LUDEGARDS PEDRO MAGALHÃES NETO menor impúbere

representado por sua genitora.REGINA CÉLlA DE SOUZA MAGALHÃESADVOGADO: Dra. Ana Célia Carneiro.REQUERIDO: MAURO VASQUES RAMOSADVOGADO: Dr. Claudionor Costa - OAB/PA 6771Senhor Comandante,Pelo presente, determino a V. Sª, as providências necessárias no sentido de que

sejam MAJORADOS os descontos em folha de pagamento, a partir do corrente mês, dos vencimentos e vantagens percebidos pelo CB PM RG 14734 MAURO VASQUES RAMOS, do BPGDA, para o valor correspondente a 15% (quinze por cento) dos vencimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios, à título de pensão alimentícia definitiva, em favor do menor Ludegards Pedro Magalhães Neto.

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A referida importância deverá ser entregue diretamente a Sra. Regina Célia de Souza Magalhães, devendo este Juízo, ser informado, no prazo de dez dias, sobre o valor dos vencimentos e vantagens do Sr. Mauro Vasques Ramos.

Atenciosamente,DR. JOSÉ ADMILSON GOMES PEREIRA

Juiz de Direito da 22ª Vara Cível da Capital, em exercícioDESPACHO: 1- Que tome conhecimento o Comandante do BPGDA e remeta a

documentação a DP para as providencias. 2- A DP prestar as informações necessárias ao Poder Judiciário.

OFÍCIO Nº 284 DE 16 DE JUNHO DE 2005-PJSenhor Comandante,Extraído dos autos de ALIMENTOS, processo Nº 141/05, que tem como parte R F A,

representado por sua genitora GESSILENE DE ARRUDA MOURA, em desfavor do 2º SGT PM RG 11598 VALDECY AVELINO DE MOURA, do 13º BPM, constando nos autos que o requerido é funcionário desse órgão, solicitamos Vossa Senhoria, no sentido de determinar ao setor competente o desconto em folha de pagamento do requerido, a título de pensão alimentícia provisória, na base de 20% (vinte por cento) dos seus rendimentos líquidos, depositando mensalmente, até o dia 10 de cada mês subsequente ao vencido, na conta poupança n° 601.062-8, agência 062-8, Banco do Estado do Pará, em nome da mãe dos menores acima citada, bem como informar a este Juízo sobre o quanto percebe o requerido.

Atenciosamente,ANTÔNIO FRANCISCO GIL BARBOSA

Juiz de Direito sustituto, respondendo pela 2ª Vara da Comarca de Conceição do Araguaia/PA

DESPACHO: 1- Que tome conhecimento o Comandante do 13º BPM e remeta a documentação a DP para as providencias.

2- A DP prestar as informações necessárias ao Poder Judiciário.

IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

• SOLICITAÇÃO DE APRESENTAÇÃOOFÍCIO N°. 388/05-SJ/PENAL DE 15 DE JUNHO DE 2005.PROC. n°. 2005.50.002A Exmª Srª GIOVANA DE CÁSSIA DOS SANTOS OLIVEIRA, Juíza de Direito da

Comarca de Salinópolis/PA, solicitou a este Comando que sejam apresentados naquele Juízo os policiais militares abaixo para audiências:

- No dia 19 de julho de 2005, às 09:00 horas: CB RG 22452 ILSON NUNES BARROS, CB PM 21676 ANTONIO CHARLES SILVA SOUSA, CB PM RG 22559 ALEX BARROS NASCIMENTO, SD PM RG 25430 ELIEZER DA COSTA MELO e SD PM RG 25364 SELMA MARIA OLIVEIRA CONCEIÇÃO, todos da 3ª CIPM;

- No dia 20 de julho de 2005, às 09:00 horas: MAJ QOPM RG 16243 MAURO ALVES PINHEIRO, SD PM RG 25387 ALMIR JOSÉ COSTA, da 14ª CIPM, CB PM RG 22480

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HÉLIO DOS SANTOS PAIXÃO, CB PM RG 23057 REGINALDO DA SILVA CASTRO e CB PM RG 24698 MARIA PATRÍCIA NEGRÃO DE JESUS, todos da 3ª CIPM.

- No dia 21 de julho de 2005, às 09:00 horas: CB PM RG 18430 DENILSON DE JESUS DA SILVA, 2º TEN PM RG 29291 MARCELO FABRÍCIO DA COSTA ALBUQUERQUE e WALTER PEREIRA FERREIRA, todos da 3ª CIPM,

*Republicado por ter saído com incorreção no BG nº 124 de 01.07.2005.

• CORREGEDORIA GERAL DA PMPAHOMOLOGAÇÃO DE PAD N° 026/05 – CorCPR-IDas averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Presidente da

CorCPR-I, por intermédio do CAP QOPM RG 18294 WELLINGTON ARAÚJO DE MELLO, da CORREG, através do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) de Portaria nº 019-PAD/CorCPR-I de 1º FEV 2005, com o escopo de apurar os indícios de cometimento de transgressão disciplinar atribuída aos policiais militares abaixo discriminados:

a) 2º SGT PM RG 17035 NELSON JOSÉ VIDAL PINTO; CB PM RG 25074 LÉO DO NASCIMENTO COSTA e SD PM 28312 ELSON BARBOSA GENTIL, todos do 3º BPM, por terem no dia 14 NOV 2003, diligenciado fora do território do Estado do Pará, no município de Nhamundá/AM, tendo no momento da prisão de Márcio de Melo de Lima efetuado disparos de arma de fogo quando este tentou empreender fuga, vindo um dos projéteis a lesioná-lo na face posterior da coxa esquerda, sem que o fugitivo tivesse esboçado alguma reação ou colocado em perigo iminente a vida dos policiais ou de outrem, incurso, em tese, nos nºs 7, 20 e 53 do item II do Anexo I e nº 2 do Art. 14, do Decreto nº 2.479 de 15 OUT 82 (RDPM) c/c a infringência aos incisos V e XIX do Art. 30 da Lei Estadual nº 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares), constituindo-se transgressão policial militar de natureza “GRAVE”;

b) 2º SGT PM RG 17035 NELSON JOSÉ VIDAL PINTO, do 3º BPM, por ter, além dos fatos narrados na alínea “a” deste item, deixado de apreender os armamentos utilizados na diligência que culminou com o baleamento de Márcio de Melo de Lima, dificultando a elucidação dos fatos, incurso, em tese, no nº 37 do item II do Anexo I e nº 2 do Art. 14 do Decreto nº 2.479 de 15 OUT 82 (RDPM), c/c a infringência aos incisos V e XIX do Art. 30 da Lei Estadual nº 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares), constituindo-se transgressão policial militar de natureza “GRAVE”;

RESOLVO:1. Concordar parcialmente com a conclusão a que chegou o Oficial Encarregado do

PAD, uma vez que:a) Os fatos apurados evidenciam Transgressão da Disciplina Policial Militar atribuída

ao 2º SGT PM RG 17035 NELSON JOSÉ VIDAL PINTO e SD PM RG 28312 ELSON BARBOSA GENTIL, ambos do 3º BPM, tendo em vista, que não comunicaram o CMT do 3º BPM sobre uma solicitação do Delegado de Polícia Civil de Oriximiná/Pa, para darem apoio ao IPC RICARDO, o qual deveria prender o nacional Márcio de Melo de Lima, sob a acusação de ter praticado assalto no município de Terra Santa/Pa, operação esta que foi desencadeada fora do Estado do Pará, no município de Nhamundá/AM, sem estarem devidamente fardados com o uniforme da Instituição. Incurso nos nºs 07, 08 e 20 do Decreto nº 2.479 de 15 OUT 82 (RDPM) c/c a infringência aos incisos V e XIX do Art. 30 da Lei

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Estadual nº 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares) constituindo-se Transgressão da Disciplina Policial Militar de natureza “MÉDIA”;

b) Os fatos apurados evidenciam Transgressão da Disciplina Policial Militar por parte do CB PM RG 25074 LÉO DO NASCIMENTO COSTA, do 3º BPM, por ter como integrante da guarnição comandada pelo 2º SGT PM NELSON, deslocado-se para o município de Nhamundá/AM, não estando autorizado pelo Comandante do 3º BPM e sem está fardado com o uniforme da PMPA, bem como, por ter efetuado disparo de arma de fogo sem autorização do Cmt da Operação, embora não tenha sido em direção da vítima, Márcio de Melo de Lima, assumiu o risco de possivelmente atingi-lo. Incurso nos nºs 07, 20 e 47 do Decreto nº 2.479 de 15 OUT 82 (RDPM) c/c a infringência aos incisos V e XIX do Art. 30 da Lei Estadual nº 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares), constituindo-se Transgressão da Disciplina Policial Militar de natureza “MÉDIA”;

2. Punir com 11 (onze) dias de Detenção o 2º SGT PM RG 17035 NELSON JOSÉ VIDAL PINTO e SD PM 28312 ELSON BARBOSA GENTIL, ambos do 3º BPM, pelos fatos narrados na alínea “a” do item anterior desta homologação. E com relação à conduta transgressiva descrita na alínea “b” da Portaria de Instauração do presente Processo, deixo de punir o 2º SGT PM RG 17035 NELSON JOSÉ VIDAL PINTO, em virtude de ter ficado comprovado nos autos, que o DPM de Terra Santa/Pa possuía apenas o armamento utilizado na Operação, o que motivou o militar em epígrafe a não realizar a apreensão das armas, pois o Destacamento ficaria completamente desprovido de armamentos para a sua segurança;

3. Punir com 15 (quinze) dias de Detenção o CB PM RG 25074 LÉO DO NASCIMENTO COSTA, do 3º BPM, pelos fatos narrados na alínea “b” do item I desta homologação;

4. Deixo de manifestar-me sobre os indícios de crime, em virtude dos fatos já terem sido objeto de apuração através de Inquérito Policial Militar, sendo a 1ª via dos autos remetida para Justiça Militar do Estado;

5. Publicar em Boletim Geral a presente Homologação. Providencie a AJG;6. Arquivar os autos nesta CorCPR-I.Santarém (PA), 27 de junho de 2005.

JAMES STEPHAN LIMA FERREIRA – MAJ QOPMRG 15597 – PRESIDENTE da CorCPR-I

HOMOLOGAÇÃO DE CONSELHO DE DISCIPLINA nº 004/05 – CorCPR IIIDas averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Comando Geral da

PMPA, por intermédio do Conselho de Disciplina de Portaria nº 013/04/CorCPR III, sob a presidência do CAP QOPM RG 12077 ANTÔNIO EDIVALDO SILVA SOUSA, do 12° BPM, tendo como Interrogante e Relator O 1º TEN QOPM RG 226919 TARCÍSIO MORAES DA COSTA, da APM e como Escrivão o 2º TEN QOPM RG 229178 HEYDER SILVA DO NASCIMENTO, do 12° BPM, que teve por escopo julgar se o SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE MESQUITA, da 3ª CIPM, reúne condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar do Pará, tendo em vista os indícios de cometimento de transgressão da disciplina policial militar de natureza “GRAVE”, por ter, em tese, faltado serviço nos dias 18 e 27 de janeiro de 2004, bem como, nos dias 08, 23 e 29 de fevereiro de 2004, e ainda, por ter se ausentado de seu posto de serviço (Bravo IV) no dia 26 de fevereiro de 2004

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abandonando o serviço para o qual estava devidamente escalado. Todos os fatos foram devidamente apurados através de PAD onde verificou-se em sua ficha disciplinar que o referido Soldado é contumaz em tais faltas, já tendo sido punido disciplinarmente por doze vezes por fatos desta natureza, demonstrando insensibilidade ao caráter educativo da punição. Infringido, em tese, aos n° 7, 18, 22, 25, 26 e 79 do item II do anexo I e o item 2 do art. 14 do Dec. 2.479/82 (Regulamento disciplinar da PMPA), bem como, aos incisos I, II, V, XVI e XIX do art. 30 da Lei nº 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares), estando incurso, em tese, no art. 2º, inciso I, alíneas “a” e “c” (prática da última transgressão) do Dec. Est. 2.562/82 (Conselho de Disciplina).

1. DA ACUSAÇÃODo que consta na Portaria de instauração e no Libelo Acusatório, o acusado teria,

em tese, faltando ao serviço para o qual estava devidamente escalado nos dias 18 e 27 de janeiro, bem como, nos dias 08, 23 e 29 de fevereiro de 2004,e ainda, por ter se ausentado de seu posto de serviço (Bravo IV) no dia 26 de fevereiro de 2004, abandonando o serviço para o qual estava devidamente escalado, sendo que todos esses fatos foram devidamente apurados através de PAD, onde se verificou na Ficha Disciplinar do acusado que já havia sido punido disciplinarmente por doze vezes por fatos desta natureza, demonstrando insensibilidade ao caráter educativo da punição.

2. DA DEFESAO acusado SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE MESQUITA, da 3ª CIPM, por

meio de seu defensor Drª. Kelly Serejo Fonseca – OAB/PA 10536, manifestou-se apenas nas alegações finais de defesa, argumentando que:

1. O acusado confirmou em seu interrogatório que faltou aos serviços dos dias acima enumerados, salvo nos dias 27 de janeiro de 2004 e 26 de fevereiro do mesmo ano, em que trabalhou normalmente, mas alega e prova que as faltas foram por motivo de força maior, que o impossibilitou de cumprir, como sempre o fez, bem e fielmente seu papel funcional;

2. Prossegue afirmando que o acusado ficava impossibilitado de se deslocar para o trabalho, no quartel em Salinópolis, isto porque, a Empresa de Transporte Boa Esperança, que faz linha de Bragança (local onde mora) para Salinas (local onde trabalha) não oferece transporte nos dias de Domingo e feriados, fato que ocorreu nos dias 18 de janeiro e 08 e 29 de fevereiro de 2004, como se pode facilmente inferir da prova acostada aos autos, às Fls. 168. Isto justifica, portanto, as faltas ocorridas, já que são todas correspondentes a dias de domingo;

3. Esta dificuldade de locomoção para o trabalho já havia sido comunicada pelo acusado a seu superior, a quem requerera a troca de turno de serviço, que entretanto, só foi providenciada após a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar. Fatos estes confirmados por seu superior MAJ PM MAURO PINHEIRO, às Fls. 275, quando inquirido como testemunha;

4. afirma que o acusado trabalhou normalmente no dia 27 de janeiro de 2004, conforme alegou, de forma categórica, em seu interrogatório, às Fls. 164, cumprindo com rigor e eficiência a função que lhe cabe. Na verdade, quem não trabalhou neste dia foi o SD PM RIBEIRO, que deveria estar juntamente com o acusado, como se vê da escala de serviço

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acostada aos autos, às Fls. 170, havendo tão-somente um equívoco quando da assinalação da presença dos policiais na escala, já que a falta deveria ter sido atribuída a outro militar;

5. Embora a defesa tivesse solicitado a oitiva do SD PM RIBEIRO como testemunha de defesa, às Fls. 281, tal pleito não foi atendido pelos membros do Conselho, havendo assim violação do princípio da igualdade entre as partes e do devido processo legal, ocasionando um ônus que prejudica o funcionário público acusado de ter violado um preceito constante do Regulamento Disciplinar Militar;

6. Procura demonstrar que com relação à falta do dia 23 de fevereiro de 2004, houve um engano por parte do Voluntário Civil M. Cruz ao informar a escala do acusado, conforme relatou no interrogatório, às Fls. 164. O acusado, que já se encontrava em seu posto de serviço (Bravo IV), ligou para o quartel a fim de tirar sua falta, momento em que foi informado pelo voluntário de que não estava de serviço naquele dia, ato contínuo voltou para sua casa. Continua afirmando que seria imperioso o depoimento do Voluntário Civil, que foi arrolado como testemunha. Entretanto, ficou constatada a saída do voluntário dos quadros da PMPA, sem que ele deixasse qualquer informação de onde possa ser localizado;

7. Assevera que tanto na falta do dia 23 de fevereiro, quanto na falta do dia 27 de janeiro, o julgamento que pudesse considerar o acusado culpado teria que ser precedido de prova robusta inequívoca por parte do acusador, e não de simples alegação, já que, mesmo em um processo administrativo militar, impera a máxima do ônus da prova, na qual quem acusa é que deve provar;

8. Aduz a defesa que a imputação de abandono de posto no dia 26 de fevereiro de 2004, causa profunda estranheza ao acusado, já que esteve presente no seu local de trabalho todo o período do serviço, mantendo, inclusive, contato com o oficial de dia, 1° TEN PM MÁRCIO GOMES, conforme relatado no interrogatório, às Fls. 164, que diz não se recordar o que aconteceu naquele dia. Ressaltando que como decorrência da própria legalidade das sanções disciplinares, é indispensável que a análise da acusação seja procedida com razoabilidade, proporcionalidade e devidamente motivada a decisão administrativa a ser prolatada;

9. A defesa, no bojo dos Autos de Conselho de Disciplina, atravessou petição ao Exm° Sr. Comandante Geral Impugnando as punições disciplinares, em número de doze, que lhe foram impostas ao longo de sua carreira policial militar, sob diversos argumentos, que a seguir serão analisados, exclusivamente pelo fato de que constituem pressuposto para o julgamento do próprio Conselho:

9.a Diz que a solução do PAD de Portaria n° 006/04 – SIC/3ª CIPM concluiu pela não punição do acusado para solicitar a abertura de conselho de disciplina, a fim de apurar se o policial militar reúne condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar do Estado. Corrobora o raciocínio sustentando que tal solução foi fundamentada com base na Ficha Disciplinar do acusado, na qual é registrada uma série de quatorze punições disciplinares, que vão desde uma simples advertência até sua prisão, como se verifica da documentação acostada aos autos;

9.b Afirma que, realmente, tais ocorrências, da forma como estão registradas na sua Ficha Disciplinar, além de demonstrar uma certa insensibilidade ao caráter educativo da punição, compromete, em muito, a conduta profissional de qualquer policial militar, e, por via oblíqua, o pundonor da própria Polícia Militar. Ressalta que se for feita uma análise acurada

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de tais punições, verificar-se-á uma flagrante impropriedade no processamento de apuração, já que das quatorze punições disciplinares verificadas em sua ficha funcional, somente duas foram precedidas de um devido Processo Administrativo Disciplinar (PAD), sendo as outras doze restantes apuradas por simples memorandos administrativos, sem qualquer observância de um devido processo legal, impossibilitando a defesa por parte do acusado;

9. c No mérito, diz que o integrante da instituição, quando ingressa nas Forças Militares, sabe que estará sujeito a um conjunto de normas diferenciadas das existentes na sociedade civil, mas isso em nenhum momento significa que a condição de cidadão terá sido abandonada, mesmo que o administrado queira abrir mão dessa qualidade. Afirma estar claro que o militar, federal ou estadual, que venha a praticar faltas disciplinares chamadas de transgressões disciplinares deve ser punido, uma vez que a existência de garantias constitucionais não significa a defesa da impunidade, mas deve sempre ser respeitada a observância do devido processo legal, verificando-se uma paridade entre as partes, ou seja, se há uma acusação deve haver uma defesa;

9. d Corrobora os argumentos ao afirmar que se é certo que o acusado praticou as faltas disciplinares a ele atribuídas, as quais culminaram com as punições elencadas na sua ficha, mais certo é afirmar que não lhe foi assegurado o que manda a Lei Maior, configurando em verdadeira usurpação ao policial de seus direitos constitucionalmente garantidos;

9. e Sustenta estar claro que a punição disciplinar aplicada por meio de memorandos administrativos além de afrontar, sobremaneira, regra constitucional, não é a maneira correta verificada na Portaria que regula o PAD, que manda seja observado o princípio do devido processo legal, quando o que se quer apurar é transgressão militar de natureza grave;

9. f Enfim, destaca que o poder que a Administração Pública tem de aplicar as sanções disciplinares que achar serem necessárias e assim punir de forma exemplar os infratores, não pode prescindir de uma averiguação sólida e legal, devendo sempre ser respeitada a ampla defesa e o contraditório. Desse modo, as punições que decorreram de simples memorandos não podem ser consideradas e, portanto, não valem de referencial para efeito de enquadramento do comportamento do policial;

10. Por fim, com base nos argumentos acima, requer que, pelo que dos autos consta, seja considerada IMPROCEDENTE a acusação do Libelo Acusatório e se ABSOLVA o disciplinando das acusações que lhe são imputadas, bem como, requer que sejam canceladas as faltas disciplinares e se risquem de sua Ficha Disciplinar as punições que lhe foram aplicadas, providências que se impõem como única forma de fazer justiça.

3. DO APURADO.Do que foi apurado tem-se que o SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE

MESQUITA, da 3ª CIPM, de fato faltou aos serviços dos dias 18 de janeiro, 08 e 29 de fevereiro de 2004, o que foi confirmado pelo acusado em seu próprio interrogatório, porém constatou-se que tais faltas se deram em face da dificuldade de locomoção do acusado, do município em que reside para o município em que trabalha, alegação confirmada pela comunicação da própria empresa que presta o serviço de transporte intermunicipal de que aos domingos e feriados não faz linha de Bragança para o município de Salinas, às Fls. 256. Com relação ao dia 27 de janeiro de 2004 o acusado faltou ao serviço para o qual estava devidamente escalado, tanto assim que consta sua falta na cópia da Escala de Serviço

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acostada aos autos, às Fls. 258. Já em relação às faltas dos dias 23 e 26 de fevereiro de 2004 constatou-se que no primeiro dia o acusado compareceu ao seu local de trabalho, no entanto, foi informado pelo voluntário M. CRUZ de que não estava escalado de serviço, ato contínuo regressou para sua casa; no segundo dia o acusado trabalhou normalmente, tanto assim que retirou sua falta de serviço, consoante Escala de Serviço, às Fls. 257.

Com base no apurado, contesta-se a defesa em alguns de seus argumentos, procedentes em sua maioria, conforme, a seguir descritos:a a. Embora o acusado tenha afirmado categoricamente em seu interrogatório que

trabalhou normalmente no dia 27 de janeiro de 2004, cumprindo com rigor e eficiência a função que lhe cabe, tal não ocorreu, conforme se depreende da cópia da Escala de Serviço e da cópia do Livro de Partes do Oficial de Dia, conforme Fls. 109 e 258 dos presentes autos;

b b. Alinhamos com a defesa quando alega que o não atendimento de sua solicitação, contida na Defesa Prévia, às Fls. 255, a qual pretendia a oitiva do SD PM RIBEIRO e do Voluntário Civil M. Cruz, pleito não atendido pelos membros do Conselho, de fato criou um ônus que não poderia ser suportado pelo acusado, havendo, portanto, violação aos princípios da igualdade entre as parte e do devido processo legal. Tal não impede a aplicação de sanção disciplinar ao acusado uma vez que há nos autos outras provas aptas a subsidiarem a medida;

c c. Dissentimos da defesa quando alega que a falta do acusado ao serviço do dia 27 de janeiro de 2004, para que este fosse considerado culpado, teria que ser precedida de prova robusta e inequívoca por parte do acusador. Tais provas existem e estão consubstanciadas nos documentos de Fls. 109 e 258, respectivamente;

d d. Em verdade não houve abandono do posto de serviço, no dia 26 de fevereiro de 2004, por parte do acusado, já que o próprio Comandante da Unidade, MAJ PM MAURO PINHEIRO, em seu depoimento, às Fls. 275 e 276, afirmou que: “.... a referida ausência não se configurou como abandono de posto, haja vista que o acusado apenas não se encontrava no momento em que o Oficial Rondante passou no local....”, além disso a Escala de Serviço daquele dia comprova que o acusado compareceu regularmente para tirar seu serviço, conforme Fls. 257;

e e. Com relação ao pedido de cancelamento das punições disciplinares aplicadas ao acusado formulado no bojo dos Autos do Conselho de Disciplina, exige-se a dilação do seguinte:

f e.1. Não há dúvidas de que o fundamento utilizado para a abertura do conselho de disciplina em desfavor do acusado foi o conteúdo de sua Ficha Disciplinar, às Fls. 232 a 239, na qual se encontra registrado um rosário de punições disciplinares, principalmente relacionadas à falta de serviço, sendo que das quatorze punições sofridas pelo acusado apenas uma foi subsidiada por processo administrativo disciplinar, bem como pelo fato de encontrar-se no comportamento “MAU”, conforme Fls. 03 ;

g e.2. concordamos com o argumento de que se for feita uma análise acurada de tais punições, verificar-se-á uma flagrante impropriedade no processamento de apuração, já que das quatorze punições disciplinares verificadas em sua ficha funcional, somente duas foram precedidas de um devido Processo Administrativo Disciplinar (PAD), não

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havendo, portanto, observância de um devido processo legal, impossibilitando a defesa por parte do acusado.

h e.3. Admite que o acusado praticou as faltas disciplinares a ele atribuídas, as quais culminaram com as punições consignadas em sua ficha, mas certo também é afirmar que não lhe foi assegurado o que manda a Lei Maior, configurando em verdadeira usurpação ao policial de seus direitos constitucionalmente garantidos;

i e.4. Alinhamos com a defesa quando alude que punições disciplinares aplicadas por meio de memorandos administrativos, além de afrontar, sobremaneira, regra constitucional, não é a maneira correta verificada na Portaria que regula o PAD, que manda seja observado o princípio do devido processo legal, quando o que se quer apurar é transgressão militar de natureza grave;

j e.5. De fato a administração pública tem o poder-dever de aplicar a sanção correspectiva compatível com o comportamento inadequado de seu servidor, no entanto, não pode prescindir de uma averiguação sólida e legal, devendo sempre ser respeitada a ampla defesa e o contraditório. Desse modo, as punições que decorreram de simples memorandos não podem ser consideradas e, portanto, não valem de referencial para efeito de enquadramento do comportamento do policial. Neste ponto assiste razão à defesa.

k Não satisfeito com a dilação probatória produzida nos autos o Exm° Sr. Comandante Geral requisitou dos membros do Conselho de Disciplina a produção das diligências constantes às Fls. 314, determinando ainda que a defesa fosse notificada a fim de que pudesse se manifestar sobre as diligências realizadas, o que foi atendido conforme a seguir comentado:

l 1. A defesa inicialmente se manifesta dizendo que o Exm° Sr. Comandante Geral, diante das provas indicativas de que o acusado é dependente químico de bebida alcoólica, solicitou encaminhamento do policial à Diretoria de pessoal e ao Corpo militar de Saúde para apurar a presunção de dependência de bebida alcoólica e suas conseqüências para o normal exercício da atividade policial militar, assim como a presunção de dependência química e o grau de dependência do acusado. Destas diligências foram elaborados dois laudos, constituindo em pareceres de ordem psicológica e psiquiátrica;

m 2. Prossegue afirmando que a avaliação psicológica realizada sob a responsabilidade da Seção de psicologia da PMPA, constatou a situação de dependência alcoólica do acusado, ressaltando, porém, que o mesmo está em abstinência desde que entrou para o programa de ajuda “Alcoólicos Anônimos”, há mais de um ano. Diante disto, sugere a permanência do militar no programa A.A., e a sua permanência no serviço policial militar, com supervisão de seus superiores, com relação ao seu desempenho comportamental e funcional;

n 3. Complementa afirmando que este quadro pseudoproblemático mudou desde o ingresso do acusado no programa de recuperação para dependentes alcoólicos, o A.A., há mais de um ano. Desde então, apesar das dificuldades que todos conhecemos, tem conseguido ficar abstêmio, melhorando sua situação no ambiente familiar e profissional. Neste último, basta uma simples análise em sua ficha disciplinar para concluirmos que não há a ocorrência de falta por tal motivo;

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o 4. Com relação à Avaliação Psiquiátrica, aduz que o laudo médico emitido por psiquiatra clínico, diagnosticou que o acusado é portador de síndrome de dependência alcoólica, mas atualmente encontra-se em abstinência. Conclui, em parecer, que tal síndrome pode comprometer a atividade policial militar definitivamente, e, que, por estar, segundo o psiquiatra, num grau importante de dependência, o acusado está incapacitado para o serviço policial militar;

p 5. Alega não ser possível aceitar em sua íntegra a conclusão do exame elaborado, apesar da competência do respeitável médico, concordando apenas em parte. Sustenta que a constatação de que o acusado sofre de alcoolismo é, realmente, irrefutável. Entretanto, embora acatando o respeitável parecer em que o classifica num grau importante de dependência, não é caso para pronunciamento de capacidade ou não do servidor para a atividade policial militar. Isto porque o acusado ainda não havia passado por qualquer tratamento de saúde própria acompanhado por esta polícia, que pudesse servir de parâmetro para a prolação do resultado que fosse, com se pode inferir do art. 88, § 1°, III, c, da Lei n° 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares);

q 6. Arremata dizendo que o julgamento de incapacidade temporária só pode ser prolatado após análise de uma Junta Policial-Militar Superior de Saúde, não se admitindo, portanto, a declaração unilateral de médico para proferir a incapacidade laborativa de um policial militar. É o que se infere do art. 106, III, do Estatuto dos Policias Militares;

r 7. Alude que apesar de constatar-se que o acusado sofre de alcoolismo, tal dependência não é causa impeditiva do exercício da atividade policial militar, levando-se em consideração que se encontra em tratamento no A.A. há certo tempo, e no qual deve permanecer com a supervisão de seus superiores para a avaliação de seu desempenho comportamental e funcional. Assim, pede que seja desconsiderado o parecer técnico realizado em avaliação psiquiátrica, na parte referente à declaração de incapacidade para o serviço policial militar e a permanência do acusada nas fileiras da polícia Militar, exercendo plenamente a atividade policial militar.

s Os argumentos da defesa, diante das diligências requisitadas e realizadas, são pertinentes e neste sentido alinhamos com a linha de raciocínio por ela adotado.

4. DO FUNDAMENTO JURÍDICOO Decreto no. 2.562/82 regula o Conselho de Disciplina e dispõe:“Art. 1o O conselho de Disciplina é destinado a julgar da capacidade do Aspirante-a-

oficial PM/BM e das demais praças da Polícia Militar do Pará com estabilidade assegurada, para permanecerem na ativa, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para se defenderem.

(...)“Art. 2o É submetida a Conselho de Disciplina, ‘ex officio’, a praça referida no art. 1o e

seu parágrafo único.“I – acusada oficialmente ou por qualquer meio de comunicação social de ter:a) procedido incorretamente no desempenho do cargo;b) omissis;c) praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou decoro da

classe”.Tem-se como desempenho correto do cargo, o Policial Militar atuar observado sua

missão constitucional e dentro do previsto pelos ditames legais, cumprindo fielmente as

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atribuições de seu cargo, previamente definidas pelo ordenamento jurídico para o exercício de uma determinada função.

Entende-se como honra pessoal o sentimento do valor próprio da dignidade pessoal, o que é inerente e subjetivo a cada ser humano, e somente a ele, cabe considerar se determinada atitude, palavras ou gestos, infringe a sua moral pessoal.

Como pundonor policial militar entende-se a qualidade do agir em consonância com o sentimento de respeito à dignidade humana, por ocasião do cumprimento de dever ao qual está atribuído o profissional de segurança pública, sempre zelando pela própria reputação. E, finalmente o decoro da classe, como sendo a boa compostura e por padrão elevado moral de comportamento, demonstrando, assim, zelo pela imagem e decência da classe.

Já o Decreto n° 2.479, Regulamento Disciplinar da PMPA estabelece:Art. 17 – São causas de justificação:1- “omissis”;2- “omissis”;3- “omissis”;5- ter havido motivo de força maior, plenamente comprovado e justificado; e6- “omissis”.De outro lado a lei n° 5.251, de 31 de julho de 1985 (Estatuto dos Policiais Militares

prevê:Art. 88 - A agregação é a situação na qual o Policial Militar da ativa deixa de ocupar

vaga na escala hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem número.§1º - O Policial Militar deve ser agregado quando: I – “omissis”;II – “omissis”;III - For afastado, temporariamente, do serviço ativo por motivo de:a) “omissis”;b) “omissis”;c) Haver ultrapassado 01 (um) ano contínuo de licença para tratamento de saúde

própria. (...)Art. 106 - A Passagem do Policial Militar à situação de inatividade, mediante

reforma, será sempre "ex-offício'' e ser-lhe-á aplicada desde que: I - “omissis”:

(...) II - “omissis”; III - Esteja agregado há mais de 02 (dois) anos, por ter sido julgado incapaz, temporariamente, mediante homologação da Junta Policial Militar Superior de Saúde, ainda mesmo que se trate de moléstia curável;

Por seu turno a Portaria n° 001, de 19 de abril de 2002 – CORREG, que regulamenta o PAD na corporação estabelece o seguinte:

Art. 26 - Adotar-se-á este procedimento nos casos em que houver indícios suficientes de autoria e materialidade da transgressão da disciplina policial militar, punível, em tese, com até trinta dias de prisão; observando-se dentre outros os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.

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Vejamos o que preleciona, acerca do tema, o insigne mestre José dos Santos Carvalho Filho em sua notável obra “Manual de Direito Administrativo”, 12ª edição, Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris,2005, pp. 146 e 148:

O pressuposto da invalidação é exatamente a presença do vício de legalidade. Como já examinamos, o ato administrativo precisa observar seus requisitos de validade para que possa produzir normalmente seus efeitos. Sem eles, o ato não pode ter a eficácia desejada pelo legislador. Por isso é que para processar a invalidação do ato é imprescindível que esteja ausente um desses requisitos. A presença destes torna o ato válido e idôneo à produção de efeitos, não havendo a necessidade do desfazimento.

(.......)Por outro lado, a administração pode invalidar seus próprios atos. Dotada do poder

de autotutela, não somente pode, mas também deve fazê-lo, expungindo ato que, embora proveniente da manifestação de vontade de algum de seus agentes, contenha vício de legalidade.

O fundamento dessa iniciativa reside no princípio da legalidade (art 37, caput, CF). De fato o administrador não estaria observando o princípio se, diante de um ato administrativo viciado, não declarasse a anomalia através de sua invalidação. Essa é a razão porque, nas corretas palavras de MIGUEL REALE, a invalidação configura-se como “um ato de tutela jurídica, de defesa da ordem legal constituída, ou, por outras palavras, um ato que sob certo prisma pode ser considerado negativo, visto não ter o efeito de produzir conseqüências novas na órbita administrativa, mas antes a de reinstaurar o statu quo ante”.

Logo, as ações supracitadas do acusado não demonstram um comportamento incompatível com o exercício da atividade policial militar, pois:

a) Justificou as faltas dos dias 18 de janeiro, 08 e 29 de fevereiro de 2004, uma vez que conforme declaração da Empresa de Transporte do município de Bragança, onde o acusado reside, acostada aos autos, esta não disponibiliza, aos domingos e feriados, transporte para o município de Salinas, onde trabalha o acusado, sendo este o motivo determinante dessas faltas;

b) Já a falta do dia 23/02/2004, bem como, a acusação de abandono de posto do dia 26/02/2004, não foram robusta e suficientemente provadas, uma vez que as alegações de defesa não puderam ser cotejadas com os depoimentos do SD PM RIBEIRO e do Voluntário Civil M. Cruz, arrolados na defesa prévia, posto que tais diligências não foram atendidas pelos membros do Conselho, motivo pelo qual aplicar-se-á o princípio “in dúbio pro reo”, considerando-se assim, justificadas tais transgressões por falta de provas;

c) O acusado de fato cometeu a transgressão do dia 27/01/2004, estando essa devidamente provada nos autos, inclusive, com provas documentais, dentre elas a escala de serviço e a cópia do livro de partes diárias do Oficial de Dia;

d) Ademais, os fundamentos utilizados para subsidiar a instauração do presente Conselho inexistem, visto que das quatorze punições impostas ao acusado apenas uma obedeceu ao processamento exigido por lei, qual seja a instauração de um processo administrativo disciplinar que lhe oportunizasse o exercício das garantias constitucionais de ampla defesa e do contraditório, inerentes a todo e qualquer cidadão. Desse modo as punições aplicadas ao acusado, sem a instauração de um PAD, são nulas de pleno direito não servindo como parâmetro para a classificação do comportamento do Policial Militar, que

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neste caso e por esses motivos não se encontrava no comportamento “MAU”, devendo assim, serem anuladas pela administração pública tendo em vista que ferem o princípio da legalidade;

Finalmente, com supedâneo nos argumentos acima os membros do Conselho de Disciplina, julgaram de forma unânime pela necessidade de permanência do militar nas fileiras da Corporação, face à não comprovação de todas as acusações que lhe foram imputadas, resultando, tão-somente em infração ao Regulamento Disciplinar, tipificada como transgressão da disciplina por infringência aos nº 07, 18 e 79 do item II do anexo I e do item 2 do art. 14 do Dec. 2.479/82 (RDPM).

3. DA DECISÃOPelo exposto e fundamentos acima, resolvo:1. Concordar com a conclusão a que chegaram os membros do Conselho de

Disciplina quando estes julgaram, por unanimidade de votos, pela capacidade de permanência do SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE MESQUITA, da 3ª CIPM, nas fileiras da PMPA, haja vista a inexistência de culpabilidade do mesmo diante das provas produzidas nos autos, bem como, das acusações a si atribuídas, que não podem ser consideradas transgressões disciplinares de natureza “GRAVE”, que afetam O PUNDONOR POLICIAL MILITAR, O DECORO DA CLASSE e O SENTIMENTO DO DEVER POLICIAL MILITAR;

2. Há transgressão da disciplina policial militar atribuída ao SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE MESQUITA, da 3ª CIPM, uma vez que ficou robustamente comprovado nos autos ter faltado ao serviço para o qual se encontrava devidamente escalado, no dia 27 de janeiro de 2004, consoante as provas coligidas aos autos, às Fls. 109 e 258;

3. Punir disciplinarmente o SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE MESQUITA, da 3ª CIPM, com 15 (quinze) dias de prisão pelos fatos constantes no item anterior (item 2) da presente homologação. Providencie a CorCPR III;

4. Determinar o encaminhamento do SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE MESQUITA, da 3ª CIPM, à Junta Policial Militar Superior de Saúde, a fim de que possa se manifestar definitivamente sobre a permanência do acusado no serviço ativo, tendo em vista os laudos constantes às Fls. 322, 327 e 328. Providencie a DP;

5. Anular todas as punições disciplinares impostas ao acusado e constantes de sua ficha disciplinar, cujo processamento não se deu por meio de PAD, instrumento que viabilizaria o exercício dos direitos de ampla defesa e contraditório. Providencie a DP;

6. Instaurar Processo Administrativo Disciplinar a fim de apurar as transgressões disciplinares cometidas pelo acusado e que até a presente data não tenham sido atingidas pelo instituto da prescrição prevista no art. 17 do Decreto n° 2562, de 07 de dezembro de 1982 (Conselho de Disciplina). Providencie a CorCPR III;

7. Publicar a presente homologação em Boletim Geral da PMPA. Providencie a AJG;8. Arquivar a 1ª via do conselho de disciplina na Corregedoria Geral da PMPA.

Providencie o oficial responsável pelo registro. Belém–Pa, 22 de junho de 2005.

JOÃO PAULO VIEIRA DA SILVA – CEL QOPMComandante Geral da PMPA

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SOLUÇÃO DO PAD Nº 044/05 – CorCPCDas averiguações Policiais Militares mandadas proceder pelo então Presidente da

Comissão de Corregedoria do CPM, por intermédio do CAP PM RG 14690 FRANCISCO MIGUEL DA SILVA FREITAS, do 10º BPM, através da Portaria nº 095/04/PAD-CorCPM, a fim de apurar possível transgressão da disciplina policial militar atribuída ao CB PM RG 25876 ANANIAS PORTAL FRANCO, do 10º BPM, por ter em tese, no dia 27/10/04, por volta das 10:00 horas, na Rua Manoel Barata, nº 50, no interior do prédio do IPASEP, no setor de atendimento do usuário, ao tentar efetuar a inscrição de sua companheira, ameaçado o nacional CARLOS FERNANDO FONSECA CARVALHO, servidor daquele Órgão, que tentava orienta-lo quanto a documentação necessária, tendo inclusive utilizando uma arma de fogo para ameaçá-lo.

RESOLVO:1. Discordar com o encarregado e concluir que fica prejudicada a solução desta

apuração, uma vez que a parte ofendida, desistiu de continuar com o prosseguimento da denúncia formulada, manifestando por escrito não ter mais interesse em levar a diante os trabalhos deste PAD, desistindo do processo mencionado, assim não foi possível verificar se houve indícios de cometimento de crime e transgressão da disciplina por parte do CB PM RG 25876 ANANIAS PORTAL FRANCO, do 10º BPM;

2. Arquivar as duas vias dos autos no cartório da CORREG. Providencie o Chefe do cartório;

3. Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicitar providências a AJG.Belém-PA, 29 de junho de 2005.

ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ PM RG 7623Presidente da Comissão de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DO PAD Nº 047/05 – CorCPCDas averiguações Policiais Militares mandadas proceder pelo então Presidente da

Comissão de Corregedoria do CPM, por intermédio do 2º TEN PM RG 30331 RODRIGO DUARTE NEGRÃO, do 2º BPM, através da Portaria nº 003/05/PAD-CorCPM, a fim de apurar possível transgressão da disciplina policial militar atribuída ao SD PM RG 24099 LUIZ GONZAGA PACÍFICO DOS SANTOS, do 10º BPM, por ter em tese, no dia 26/09/04, por volta das 01:30 horas, agredido o nacional Josimar Oliveira Cordeiro, conforme exame de corpo de delito realizado na vítima.

RESOLVO:1. Discordar com o encarregado e concluir que não foi possível verificar se houve

indícios de cometimento de crime e transgressão da disciplina por parte do SD PM RG 24099 LUIZ GONZAGA PACÍFICO DOS SANTOS, pois apesar do laudo do IML apontar lesão corporal contra o ofendido, não se pode identificar qual a natureza do crime e nem a autoria do delito, uma vez que o denunciante, não reside mais no endereço indicado, e apesar das diligências empreendidas pelo encarregado, o mesmo não foi encontrado para subsidiar os autos de provas que pudessem confirmar sua acusação;

2. Arquivar as duas vias dos autos no Cartório da Corregedoria Geral. Providencie o Chefe do Cartório;

3. Publicar a presente Solução em Boletim Geral. Solicitar providências AJG.

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BG Nº 131 – 12 JUL 2005

Belém-PA, 29 de junho de 2005.ARTUR JOSÉ DE FIGUEIREDO PIEDADE – MAJ PM RG 7623

Presidente da Comissão de Corregedoria do CPC

SOLUÇÃO DE SIND Nº 032/05 – CorCPC.Das averiguações policiais militares mandadas proceder pelo Subcomandante e

Corregedor Geral da PMPA, por intermédio do MAJ QOPM RG 13.835 ARLINDO JOSÉ GUIMARÃES BASTOS, do QCG, através da Sindicância de Portaria nº 037/05/SIND – CorCPM, de 18 MAI 05, com escopo de apurar os fatos constantes no Termo de Declarações prestadas pela Sra. CRISTIANE MARIA DA SILVA CAMPOS perante o Subcomandante e Corregedor Geral da PMPA e ao Exmº Sr. Dr. SÉRGIO TIBÚRCIO DOS SANTOS SILVA, Representante do Ministério Público que exerce o cargo de Conselheiro do PROVITA.

RESOLVO:1 – Concordar com a conclusão a que chegou o Encarregado da Sindicância de que

nos fatos apurados não há indícios de crime de qualquer natureza, tampouco transgressão da disciplina policial militar por parte de qualquer militar estadual pertencente a 5ª ZPOL/1º BPM, tendo em vista a não apresentação de provas insofismáveis que referidos policiais militares teriam envolvimento com traficantes ou permitido o “vazamento” de informações dando conta que a Sra. CRISTIANE MARIA DA SILVA CAMPOS teria sido a responsável pelas informações que culminaram com a prisão de alguns traficantes na área da Cabanagem. Ressaltando que tais prisões foram levadas a cabo em uma operação comandada pelo CAP PM NEIL, Comandante da 5ª ZPOL, tendo os traficantes sido presos e autuados em flagrante delito, na forma da lei, bem como as drogas e demais materiais encontrados no local onde foram presos e devidamente apresentados a quando da lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD), conforme se verifica nos autos de apresentação e apreensão juntados aos autos, juntamente com a cópia do APFD. A própria suposta ofendida afirma, em seu termo de declarações prestado na presente Sindicância, não possuir qualquer prova de suas afirmações;

2 – Ficou evidenciada a existência de indícios de crime por parte da Sra. CRISTIANE MARIA DA SILVA CAMPOS, por ter feito sérias denúncias contra agentes da administração pública e não ter, no momento processual oportuno, arcado com o ônus da prova, cuja responsabilidade lhe cabia. Tendo com seu procedimento motivado a abertura de uma Sindicância;

3 – Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Estadual e arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMPA. Providencie a CorCPC e o oficial responsável pelo Cartório da CORREG.;

4 – Publicar a presente Solução de Sindicância em BG. Providencie a AJG.Belém - PA, 1º de julho de 2005.

RUBENS LAMEIRA BARROS – CEL QOPMSUBCOMANDANTE E CORREGEDOR GERAL DA PMPA.

(Nota nº 033/05 – CorCPR III.)

CONCESSÃO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO

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Concedo ao CAP QOPM RG 21106 GLAUCO COIMBRA MAIA, da CorCPR-I, 20 (vinte) dias de PRORROGAÇÃO DE PRAZO para a conclusão do Inquérito Policial Militar de Portaria nº 012-IPM/CorCPR-I, de 11 de maio de 2005, do qual é Encarregado, a contar do dia 02 de julho do corrente ano. (Ofício nº 009/05-IPM, de 27 JUN 2005).

(Nota Nº 053 - 05 / CorCPR-I)

PUNIÇÃO DISCIPLINAR IMPOSTA PELO COMANDANTE GERALREF: HOMOLOGAÇÃO DE CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 004/ 05 – CorCPR III.PRISÃO: Ao SD PM RG 28187 DAVID CARVALHO DE MESQUITA, da 3ª CIPM, por

ter faltado ao serviço do dia 27 de janeiro de 2004, para o qual se encontrava previamente escalado, conforme ficou sobejamente comprovado nos autos de Conselho de Disciplina de Portaria N° 013/04/CorCPR III, consoante cópia da Escala de Serviço e do Livro de Partes do Oficial de Dia, juntadas aos autos às Fls. 258 e 109, respectivamente. Incurso nos nº 07, 18 e 22 do item II, do anexo I, c/c o item 2 do art. 14, tudo do RDPM. Infringindo ainda aos incisos I, II, V e XVI do art. 30, da Lei Estadual nº 5.251/85 (ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES). Constituindo-se transgressão da disciplina policial militar de natureza “GRAVE”. Fica preso por 15 (quinze) dias. Ingressa no comportamento “INSUFICIENTE”. Sanção disciplinar que deverá ser cumprida nas dependências do Quartel da 3ª CIPM, sem prejuízo do expediente e do serviço. Providencie o Comandante da 3ª CIPM para que o punido tome oficialmente conhecimento da punição a si imposta, providenciando o ciente deste, além de providenciar o fiel cumprimento da punição disciplinar. (Nota nº 033/05-CorCPR III)

OBS: O Comandante da 3ª CIPM deverá informar ao Subcomandante e Corregedor Geral da PMPA, o período em que a Praça cumprirá a sanção disciplinar, tão logo a mesma inicie o seu cumprimento.

PUNIÇÃO DISCIPLINAR APLICADA PELA CORREGEDORIA DO CPR-IRef.: HOMOLOGAÇÃO DE PAD Nº 026/05-CorCPR-I de 27 JUN 2005DETENÇÃO: Ao 2º SGT PM RG 17035 NELSON JOSÉ VIDAL PINTO e SD PM

28312 ELSON BARBOSA GENTIL, ambos do 3º BPM, por não terem comunicado ao CMT do 3º BPM sobre uma solicitação do Delegado de Polícia Civil de Oriximiná/Pa, para darem apoio ao IPC RICARDO, o qual deveria prender o nacional Márcio de Melo de Lima, sob a acusação de ter praticado assalto no município de Terra Santa/Pa, operação esta que foi desencadeada fora do Estado do Pará, no município de Nhamundá/AM, sem estarem devidamente fardados com o uniforme da Instituição. Incurso nos nºs 07, 08 e 20 do Decreto nº 2.479 de 15 OUT 82 (RDPM) c/c a infringência aos incisos V e XIX do Art. 30 da Lei Estadual nº 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares), com atenuante de nº 1 do Art. 18 e agravantes de nºs 2 e 5 do Art. 19, tudo do RDPM, transgressão da disciplina policial militar de natureza “MÉDIA”. Ficam DETIDOS por 11 (onze) dias. Permanecem no comportamento “ÓTIMO”.

DETENÇÃO: Ao CB PM RG 25074 LÉO DO NASCIMENTO COSTA, do 3º BPM, por ter como integrante da guarnição comandada pelo 2º SGT PM NELSON, deslocado - se para o município de Nhamundá/AM, não estando autorizado pelo Comandante do 3º BPM e sem está fardado com o uniforme da PMPA, bem como, por ter efetuado disparo de arma de fogo sem autorização do Cmt da Operação, embora não tenha sido em direção da vítima, Márcio

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de Melo de Lima, assumiu o risco de possivelmente atingi-lo. Incurso nos nºs 07, 20 e 47 do Decreto nº 2.479 de 15 OUT 82 (RDPM) c/c a infringência aos incisos V e XIX do Art. 30 da Lei Estadual nº 5.251/85 (Estatuto dos Policiais Militares), com atenuante de nº 1 do Art. 18 e agravantes de nºs 2 e 5 do Art. 19, tudo do RDPM, transgressão da disciplina policial militar de natureza “MÉDIA”. Fica DETIDO por 15 (quinze) dias. Ingressa no comportamento “ÓTIMO”.

DETERMINAÇÃODetermino que as referidas punições sejam cumpridas no quartel do 3º BPM, sob a

responsabilidade do Comandante dessa Unidade. E, após decorrido o prazo previsto no RDPM para interposição de recurso disciplinar de Reconsideração de Ato, bem como o registro nos assentamentos dos referidos policiais militares, seja informado a Corregedoria do CPR-I o período do cumprimento das sanções disciplinares.

JOÃO PAULO VIEIRA DA SILVA - CEL QOPM RG 15836COMANDANTE GERAL DA PMPA

CONFERE COM O ORIGINAL

OSMAR DA SILVA NASCIMENTO – MAJ QOPM RG 16235RESP. P/ EXP. ADM. DA AJUDÂNCIA GERAL DA PMPA

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