boletim geral nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (continuação do bg nº 074 de 24 de abr de...

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 24 DE ABR DE 2019 (4ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 074= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 25 de abril de 2019 (quinta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... MAJ QOPMC SANTOS CAP QOPMC LIEBERT CAP QOPMC ENEIDA CAP QOPMC NATIVIDADE Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QOPMA ARLEN LOPES Oficial DSau (Sobreaviso) ... MAJ QOPMS FERRAZ Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOSO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... SUB TEN QPPME R. RAMOS Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° TEN QOPMA ALÍCIO = 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO) = 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS Apresentaram-se neste comando, os oficiais abaixo nas datas e pelos seguintes motivos: 17 abr. 19 CEL QOPMC VALDOCI MENDES DA SILVA – EMG/DP, por ter viajado para fora do Estado por interesse pessoal, a contar do dia 18.04.19, até o dia 21.04.19, no Estado do Pará- PA. 2° TEN QOPMA LÍVIA MARIA RODRIGUES DE CARVALHO SILVA EMG/DP, por ter viajado para fora do Estado por interesse pessoal, a contar do dia 18.04.19, até o dia 21.04.19, no Estado do Pará- PA. 22 abr. 19 CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES – BPRE, por retornado de licença especial 1° quinquênio do dia 04.01 a 04.04.19. CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES – BPRE, por retornado de dispensa como recompensa do dia 04.04 a 10.04.19. CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES – BPRE, por inicio de gozo de férias regulamentares, referente ao exercício 2018/2019. (Solução às fichas de apresentação dos oficiais acima).

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Page 1: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ – AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

24 DE ABR DE 2019 (4ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 074=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE

O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO:

Para o dia 25 de abril de 2019 (quinta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC SANTOS CAP QOPMC LIEBERT CAP QOPMC ENEIDA CAP QOPMC NATIVIDADE

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QOPMA ARLEN LOPES Oficial DSau (Sobreaviso) ... MAJ QOPMS FERRAZ Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOSO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... SUB TEN QPPME R. RAMOS Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° TEN QOPMA ALÍCIO

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO =

(SEM ALTERAÇÃO)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS

Apresentaram-se neste comando, os oficiais abaixo nas datas e pelos seguintes motivos:

17 abr. 19 CEL QOPMC VALDOCI MENDES DA SILVA – EMG/DP, por ter viajado para

fora do Estado por interesse pessoal, a contar do dia 18.04.19, até o dia 21.04.19, no Estado do Pará- PA.

2° TEN QOPMA LÍVIA MARIA RODRIGUES DE CARVALHO SILVA –

EMG/DP, por ter viajado para fora do Estado por interesse pessoal, a contar do dia 18.04.19, até o dia 21.04.19, no Estado do Pará- PA.

22 abr. 19 CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES – BPRE, por retornado de

licença especial 1° quinquênio do dia 04.01 a 04.04.19. CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES – BPRE, por retornado de

dispensa como recompensa do dia 04.04 a 10.04.19.

CAP QOPMC JONAS ROGÉRIO MEGUINS TELES – BPRE, por inicio de gozo de férias regulamentares, referente ao exercício 2018/2019.

(Solução às fichas de apresentação dos oficiais acima).

Page 2: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1914 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

ALTERAÇÃO DE OFICIAL 03 - PORTARIA - TRANSCRIÇÃO

a. PORTARIA Nº 209/ 2019-DPF/ DP/PMAP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1320, de 29 de março de 2019, publicada no DOE n° 6889, de 29 de março de 2019,

CONSIDERANDO o teor do Memo. n° 340101.0005.0195.0176/2019-CMDO/PMAP (PRODOC), de 11 de abril de 2019; e o publicado no Boletim Geral n° 063, de 05 de abril de 2019.

R E S O L V E: Exonerar o TEN CEL QOPMC ERIELTON GONÇALVES DE OLIVEIRA da

função de Comandante do 6° BPM, a contar de 1º de março de 2019. Nomear o MAJ QOPMC FABIANO RODRIGUES MACIEL na função de

Comandante do 6° BPM, a contar de 1° de março de 2019. Exonerar o MAJ QOPMC FABIANO RODRIGUES MACIEL da função de

Subcomandante do 6º BPM, a contar de 1º de março de 2019.

Quartel em Macapá-AP, 04 de abril de 2019.

ROMULO CESAR PACHECO DE SOUZA – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP – em exercício

b. PORTARIA Nº 221/ 2019-DPF/ DP/PMAP

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0015, de 03 de janeiro de 2017, publicada no DOE n° 6352, 03 janeiro de 2017,

E considerando o teor do Memo. n° 340101.0005.0195.0168/2019-

CMDO/PMAP (PRODOC), de 10 de abril de 2019; R E S O L V E: Exonerar a CEL QOPMC PALMIRA DAS NEVES BITTENCOURT** da função

de Diretor da DIP/EMG/PMAP, a contar de 11 de abril de 2019. Exonerar o CEL QOPMC LUDFRANKSON DE SOUZA BRASIL** da função

de Comandante do CPC/EMG/PMAP, a contar de 11 de abril de 2019. Nomear o CEL QOPMC LUDFRANKSON DE SOUZA BRASI** na função de

Diretor da DIP/EMG/PMAP, a contar de 11 de abril de 2019. Nomear a CEL QOPMC PALMIRA DAS NEVES BITTENCOURT** na função

de Comandante do CPC/EMG/PMAP, a contar de 11 de abril de 2019.

Page 3: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

c. PORTARIA Nº 222/ 2019-DPF/ DP/PMAP O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0015, de 03 de janeiro de 2017, publicada no DOE n° 6352, 03 janeiro de 2017,

E CONSIDERANDO o Decreto nº 1302/19-DOE nº 6888/19, publicado no

Boletim Geral n° 066/19; e teor do Memo. n° 670/19-DM/DP, de 05 de abril de 2019. R E S O L V E: Exonerar o TEN CEL QOPMC JOSÉ DOS REIS CAMBRAIA JÚNIOR da

função de Chefe do Gab. Mil./ SEJUSP/PMAP, a contar de 28 de março de 2019. Exonerar o TEN CEL QOPMC ELVIS MURILO LAU DE AZEVEDO da função

de Chefe do Gab. Mil. TJAP/PMAP, a contar de 28 de março de 2019. Nomear o TEN CEL QOPMC JOSÉ DOS REIS CAMBRAIA JÚNIOR na

função de Chefe do Gab. Mil. TJAP/PMAP, a contar de 28 de março de 2019. Nomear o TEN CEL QOPMC ELVIS MURILO LAU DE AZEVEDO na função

de Corregedor Adjunto/PMAP, a contar de 05 de abril de 2019.

Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

04 - PORTARIA - TRANSCRIÇÃO PORTARIA Nº 220/2019 – DP O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 0015, de 03 de janeiro de 2017, publicado no DOE nº 6352, de 03 de janeiro de 2017.

CONSIDERANDO o previsto nos artigos 54, § 1º; 97, inciso II, e 100 da Lei

Complementar nº 0084/14, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado da Amapá), que trata de promoção ex-offício pelo critério de tempo de serviço e agregação;

R E S O L V E: Art. 1º - Agregar à Diretoria de Pessoal da PMAP o 1º SGT QPPME JOSÉ

MARIA FONSECA DA SILVA, a contar de 18 de setembro de 2018, quando foi instaurado

Page 4: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1916 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

pela Diretoria de Pessoal da PMAP o processo para sua promoção, ex-offício, pelo critério de Tempo de Serviço, a graduação de SUBTEN QPPME.

Art. 2º - Determinar a adição do militar ao 9º BPM, a contar de 18 de setembro

de 2018, nos termos do art. 5º, § 2º, “d”; art. 20, § 1º e art. 21, “j”, do Decreto nº 0022, de 12 de julho 1981 (Regulamento de Movimentação da PMAP).

Macapá-AP, 10 de abril de 2019.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR - CEL QOPMC Comandante-Geral da PMAP

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 05 - HOMOLOGAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

Trata-se da análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar n° 161/18 - Correg/PM, que teve como presidente a CAP QOPMA Leila de Andrade Leal, instaurado através da Portaria n° 382/18-Correg/PM-IPM, de 10 de dezembro de 2018, para apurar a conduta dos investigados 1° TEN QOPMC William Bastos da Silva, CB QPPMC Fernando de Moraes da Silva, CB QPPMC Ademir Pantoja Corrêa e o SD QPPMC Felipe Gaia da Silva, pois vejamos:

O presente procedimento teve por base determinação do Sr. Corregedor Geral da PMAP de 15 de outubro de 2018, expedida no ofício n° 265/18 - GAB/SUBCMDO, onde se noticia a morte de civil decorrente de intervenção de agente do Estado, Cópia autêntica extraída do livro de partes do oficial de operações do dia 08 de outubro de 2018 (fls. 07).

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma: No dia 07 de outubro de 2018, a equipe de motocicletas do 6° BPM comandada pelo 1° TEN QOPMC Silva Lima, encontrava-se de serviço na área central do 6° BPM, quando por volta das 20h00min, ocorreu um “arrastão” no Parque do Forte, que populares informaram à equipe que um dos infratores estava armado com arma de fogo. Assim que avistaram os indivíduos, os mesmos tentaram se evadir do local, onde a equipe solicitou apoio via rádio ao CIODES (fls. 16 - 20). Visualizaram que um dos infratores estava correndo em direção ao rio amazonas, e outro indivíduo, posteriormente identificado como Augusto Freitas dos Santos, de 17 anos, logo foi detido e imobilizado pelo CB Maciel. A equipe deu a volta nos quiosques na tentativa de capturar o outro infrator, momento em que chegou uma equipe de ROTAM ao local, comandado pelo TEN QOPMC William. Ambas as equipes desceram na área de praia em baixo do trapiche Eliezer Levi, as equipes se dividiram em direções diferentes na tentativa de capturar o infrator. Logo após. Ouviram disparos de arma de fogo. De imediato foi feita a solicitação de uma ambulância para o local, pedida pela equipe de ROTAM. Chegou ao local de uma ambulância do corpo de bombeiro militar e prestou o socorro ao indivíduo e também uma ambulância do SAMU, a qual conduziu o indivíduo alvejado até o Hospital de Emergências. Que após o ocorrido a guarnição da Rotam conduziu a ocorrência até o CIOSP do Pacoval, e a equipe do 6° BPM continuou no policiamento normal.

Conforme informações prestadas pelos investigados, CB QPPPM Fernando, CB QPPMC Ademir e SD QPPMC Felipe Silva, os mesmos estavam de

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- 1917 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

serviço na ROTAM/BOPE, comandada pelo TEN QOPMC William, quando por volta das 20h00min, foi solicitado via CIODES apoio a uma equipe de motociclistas do 6° BPM, que estava atendendo a uma ocorrência de roubo a transeunte na área do parque do forte. A equipe estava nas proximidades do local e de imediato visualizou o indivíduo, o qual empreendia fuga para a parte interior do trapiche Eliezer Levi. O TEN William, O CB Fernando e o CB Ademir, desceram as escadas, onde o comandante da equipe verbalizou com o indivíduo para que ele cessasse a fuga e largasse a arma de fogo que estava em suas mãos, porém, o indivíduo respondeu de forma violenta, efetuando disparos de arma de fogo contra a equipe. Foi necessário o revide à injusta agressão mediante disparos de arma de fogo, os quais alvejaram o indivíduo. Logo em seguida, foi solicitado via CIODES, socorro de urgência para o local, e chegou uma equipe do corpo de bombeiros a qual prestou os primeiros socorros e logo em seguida chegou uma equipe do SAMU que conduziu o agente para o H.E. Posteriormente a equipe da ROTAM se deslocou até o nosocômio, para coletar informações do agente, os quais forma informados pelo médico do SAMU, que o indivíduo veio a óbito. A equipe se deslocou posteriormente até o CIOSP do pacoval para preenchimento do boletim de ocorrência (fls. 36 e 37).

Conforme Boletim de ocorrência n° PM 0701800236911 de 07 de outubro de 2018, foi apresentado na delegacia de polícia do pacoval um Revólver calibre 38, com 01(uma) munição intacta e 03(três) munições deflagradas, que estaria em pose do infrator Daniel de Oliveira França, fato esse relatado pelas equipes do 6° BPM, Rotam e pela testemunha Danilo de Oliveira Anjos (fls. 65 - 66).

Cabe ainda salientar que no local de confronto entre a equipe policial militar e o infrator, a luminosidade era precária e de baixa potência, o que dificulta de maneira considerável a abordagem ou visualização do infrator e ainda a conduta inicial de tentar contra vida dos agentes do estado partiu do infrator, tornando assim necessário repelir a injusta agressão por meio dos modos adequados e necessários naquele momento.

É a síntese do necessário. DA FUNDAMENTAÇAO Em análise detida dos depoimentos dos militares investigados, observa-

se que são uníssonos em narrar os fatos e o procedimento utilizado tanto na abordagem inicial ao indivíduo quanto na condução e medidas adotadas durante a ocorrência. Resta claro que a atitude da equipe buscava de maneira primordial preservar a vida humana e somente utilizou-se de arma de fogo de maneira necessária e adequada frente às injustas agressões atuais e iminentes.

Além disso, como elemento de informação de natureza material, tem-se que foi apreendido no local da ocorrência elementos de prova que apontam a prática de delitos pelo agente Daniel de Oliveira França atentando contra a vida dos policiais militares.

Outrossim, não se pode olvidar ao constitucional princípio da presunção de não culpabilidade, insculpido no art. 5°, inciso LVII, da Carta Magna, pois as informações colacionadas a estes autos, somadas a falta de elementos que contradigam a versão apresentada pela equipe e corroborada pelas testemunhas, não apresentam quaisquer indícios que apontem para cometimento de crime por parte dos investigados

Em face do acima exposto e que dos autos constam, RESOLVO concordar com o parecer do encarregado no sentido de entender que NÃO há indícios de

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- 1918 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

cometimento de crime militar na conduta dos investigados: 1° TEN QOPMC William Bastos da Silva, CB QPPMC Fernando de Moraes da Silva, CB QPPMC Ademir Pantoja Corrêa e o SD QPPMC Felipe Gaia da Silva. Via de consequência determino as seguintes medidas administrativas:

a. Remeter a 1a via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; b. Arquivar a 2a via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c. À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem dos

militares investigados, para que tenham conhecimento da presente homologação; Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 12 de fevereiro de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA)

06 - DECISÃO NOS AUTOS DO ITA nº 020/2017 – CORREG/PM

Cuida-se em analisar os fatos ensejadores do Inquérito Técnico Administrativo nº 020/2017–Correg/PM, que teve como Encarregado o 2º TEN QOPMA JOSÉ ADAUTO GOMES DE MATOS, instaurado conforme Portaria nº 237/17–Correg/PM–ITA, de 16 de agosto de 2017, em desfavor do 1º SGT QPPMC SEBASTIÃO DA SILVA VIANA, pelos motivos que passo a expor:

Extrai-se dos autos, que no dia 13 de junho de 2017, foi registrado pela ASP OF JOSANE no Livro do Oficial de área do Batalhão Ambiental, que o notebook de marca Positivo Premium, número de série 1A150CS22, patrimônio PMAP 90005843, foi diagnosticado com problemas técnicos que o tornaram inutilizável, ocasionado pela presença de líquido em seu interior, sendo que o mesmo estava na posse do SGT SILVA VIANA a última vez que foi usado.

É o breve relato. Considerando que, conforme o depoimento prestado nos autos pelo técnico da

Divisão de informática da PMAP, 3º SGT QPPMC GALDINO (fls. 58 e 59), responsável por examinar o referido notebook, afirmou que não havia presença de líquido no interior do mesmo, e que o problema ocasionador foi defeito no HD do aparelho;

Considerando que o notebook também foi examinado pelo assessor técnico da SEMA, Sr. Denis Rainer (fls. 60 e 61), que corroborou com o a mesma conclusão supracitada, que de fato o defeito seria o HD estar danificado e que não havia líquido no interior do mesmo;

Considerando o Relatório técnico emitido pela Divisão de Informática da PMAP (fl. 55) que aponta possíveis causas que ensejaram o problema da máquina, e que descarta a possiblidade de haver sido molhado por não existir oxidação das peças interiores;

Diante dos fatos acima relatados, verifica-se que não se pode atribuir responsabilidade disciplinar, penal ou pecuniária em desfavor do investigado, haja vista que não ficou evidenciada nos autos, provas de que o mesmo provocou os defeitos apontados na máquina.

Page 7: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1919 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

Destarte, não se faz necessário o envio do procedimento, ora analisado, à Procuradoria Geral do Estado, conforme a orientação da própria PGE (Núcleo Consultivo Administrativo – NCA), por meio do Parecer nº 0553/2011, de 09 de junho de 2011, o qual orienta no sentido do arquivamento do procedimento em tela. Sendo encaminhando a PGE/AP, apenas os casos em que a situação envolva maior grau de dificuldade ou, pelo menos, aqueles onde se decida pela punição de servidor em restituir o bem extraviado.

Dito isso, resolvo concordar com o parecer da Encarregada, e, via de

conseqüência, determinar as seguintes medidas administrativas: 1. Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da

PMAP; 2. Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 12 de fevereiro de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA)

07 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA a. Cuida-se em analisar os fatos ensejadores da Sindicância Policial Militar nº

023/2018-Correg/PM, que teve como Encarregado o SUB TEN QPPMC CLAYTON BARROSO ALBUQUERQUE, instaurada através da Portaria n° 047/2018-Correg/PM-Sind, de 16 de janeiro de 2018, em desfavor do CB QPPMC ALEX DIAS DE SOUZA, pelos motivos que passo a expor:

Extrai-se dos autos que no serviço do dia 1º para 02 de dezembro de 2017, o sindicado encontrava-se de serviço no Pronto Atendimento Infantil-PAI, quando por volta das 03h00min houve uma ocorrência gerada por um pai descontente com o atendimento médico dispensado a seu filho, motivo pelo qual havia a necessidade de intervenção policial, no entanto, funcionários daquela casa de saúde, após procurarem o sindicado para tentar contornar a situação, detectaram que o referido militar não se encontrava em seu posto de serviço, sendo necessário realizar solicitação de apoio policial através do CIODES, conforme declarações da Srª Cirlete de Oliveira Pantoja (fls. 35 - 36).

Ao tomar conhecimento do ocorrido, o Ten Jeferson, Oficial de Área do 8°BPM (responsável pelo policiamento daquele posto de serviço) imediatamente deslocou-se para o local, constatando a ausência do sindicado, não conseguindo entrar em contato com o referido militar via telefone, passando a realizar diligências no interior do prédio, pelas proximidades do local, e, inclusive, na residência do sindicado, sem obter êxito em localizá-lo, informando toda a situação à Cap. Eneida, Coordenadora do Ciodes, a qual determinou que assim que o militar fosse localizado, que o mesmo deveria ser conduzido para a Corregedoria Geral da PMAP para as providências legais (fls. 32 a 34).

Depreende-se que já por volta das 04h20min o sindicado retornou para seu posto de serviço, informando que havia se ausentado por volta de 01h00min do seu posto de serviço para lanchar na “Lanchonete do Baixinho” localizada na Rua Leopoldo Machado esquina com Av. Fab, informando o Sr. Manoel (funcionário da manutenção) e esquecera seu telefone celular dentro do veículo e já por volta das 03h40min ao pegar seu telefone celular constatou que havia duas ligações telefônicas do Ten Jeferson, retornando para o Pronto Atendimento, tomando conhecimento do ocorrido e preso em

Page 8: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1920 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

flagrante na Corregedoria Geral da PMAP, (fls. 06, 07, 22 a 31, 39, 39-v e 40). Como testemunha foram indicados pelo sindicado os senhores Manoel (não

localizado) e Miguel dos Santos Abdon, funcionário da Lanchonete localizada na Rua Leopoldo Machado c/ Av. Fab, o qual declarou que no dia dos fatos, não recordando o horário exato, mas passando das 00h00min, o sindicado compareceu na referida lanchonete e solicitou um lanche, ficando no local por aproximadamente uma hora e posteriormente saiu do local caminhando em direção ao Pronto Atendimento. Aos questionamentos feitos pelo Sindicante a testemunha afirmou que o sindicado chegou à referida lanchonete em seu veículo e que é costumaz o referido militar deixar seu veículo em frente a lanchonete sob a vigilância dos funcionários, haja vista que o local funciona durante toda a madrugada (fls. 50 e 51). Eis o breve relato.

Diante da conduta do CB QPPMC ALEX DIAS instaurou-se o presente feito e oportunizado o direito do Contraditório e da Ampla Defesa ao sindicado, o qual foi devidamente notificado das acusações mediante Termo Acusatório (fl. 62) com a conduta irregular prevista nos itens n° 20 e 25 do Anexo I do art. 14 do Decreto n° 036/81 - RDPM/AP , in verbis:

20 - Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço ou instrução. 25 - Abandonar serviço para o qual tenha sido designado.”

Em sua defesa, o sindicado alega haver erro no enquadramento de sua conduta, uma vez que fora enquadrada em duas transgressões e a ação cometida pelo sindicado fora apenas uma, portanto, não podendo ser enquadrado em dois dispositivos do RDPM/AP. Neste sentido, sua conduta transgredira apenas o item 25 “abandonar serviço para o qual tenha sido designado”, haja vista tratar-se de conduta específica, ao passo que a transgressão prevista no item 20 “trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço ou instrução”, é dispositivo genérico.

Alega ainda que sua conduta já fora apurada por meio de Auto de Prisão em Flagrante encaminhado ao Ministério Público Estadual que subsidiou ação penal pelo crime previsto no art. 195 do Código Penal Militar (Abandono de Posto) e assim sendo, de acordo com os arts. 13 e 35, §§ 1° e 2° do RDPM/AP, não pode ter sua conduta apurada disciplinarmente.

Por fim, sustenta que sempre cumpriu fielmente seus serviços, que sua ausência de seu posto de serviço se dera em decorrência de necessidade

alimentar, encontrando-se atualmente enquadrado no comportamento “Ótimo”, solicitando suspensão/interrupção da apuração dos fatos e ainda nova tentativa de intimação do Sr. Manoel (funcionário do Pronto Atendimento Infantil) (fls.67 a 72).

Quanto a alegação de que a conduta do sindicado amolda-se a apenas em

uma conduta, cabe aqui destacar que por “abandonar seu posto de serviço” o sindicado “trabalhou mal”, uma vez que não cumpriu uma das funções para o qual estava escalado, visto que houve a necessidade de acionamento de outras equipes policiais para resolver situação que deveria ser solucionada pelo próprio sindicado no local, assim sendo infringindo além do item 25, o item 20 do RDPM/AP.

No que tange ao “BIS INIDEM” suscitado pelo sindicado, cabe mencionar o art. 42, § 2° da Lei Complementar n° 0084/2014 - Estatuto dos Militares do Estado do Amapá

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- 1921 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

que prevê:

Art. 42 - A violação das obrigações ou dos deveres militares constituirá crime, contravenção penal ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou regulamentação específica. § 2°- “A responsabilidade disciplinar é independente da responsabilidade civil e penal.” (grifei)

Outrossim, destaca-se que uma conduta pode ser classificada ao mesmo tempo como ilícito penal, civil e administrativo, podendo assim ocorrer a condenação em todas as esferas, ou não, ou ainda, na ação civil poderá ser condenado e na ação penal absolvido, pois vale a regra da independência e autonomia entre as instâncias, conforme entendimento do STF e STJ, in verbis:

“STF - AG. REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 856126 MG (STF)

Data de publicação: 06/12/2012 Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVO. PUNIÇÃO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. ABSOLVIÇÃO NA ESFERA CRIMINAL. ART. 386, I I I , DO CPP. INDEPENDÊNCIA DAS I N S T Â N C I A S P E N A L E AD M I N I S T R AT I V A . OBSERV ÂNCI A DOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. SÚMULA 279 DO STF. Para se chegar à conclusão diversa daquela a que chegou o acórdão recorrido seria necessário o reexame das provas dos autos, o que é vedado na esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nos termos da orientação firmada nesta Corte, as esferas penal e administrativa são independentes, somente havendo repercussão da primeira na segunda nos casos de inexistência material do fato ou negativa de autoria. Agravo regimental a que se nega provimento. Encontrado em: AI 465628 AgR (2aT), AI 179378 AgR (2T), AI 477675 AgR (2aT); (ESFERAS P E N A L E A D M I N I S T R A T I V A , ... INDEPENDÊNCIA) STF: AI 807190 AgR (1T), AI 521569 ED 2T), AI 783997 AgR 2T). Número de páginas: 10.... 07-12-2012 - 6/12/2012 CPP-1941 DEL - 003689 ANO-1941 ART - 00386 INC-00003 CÓDIGO DE PROCESSO PENAL..." “STJ - MANDADO DE SEGURANÇA MS 22258 DF 2015/0302363-0 (STJ) Data de publicação: 002/03/2017

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- 1922 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

Ementa: MANDATO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL. PAD. PENA DE DEMISSÃO IMPOSTA PELA ADMINISTRAÇÃO. PELITO DE REVISÃO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NA EFERA CRIMINAL. INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVA E PENAL. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGURANÇA DENEGADA. 1. Hipótese em que o impetrante defende haver fundamento lógico para a revisão do ato administrativo consistente em sua demissão do cargo de policial rodoviário federal, levando em conta que a pretensão punitiva na esfera penal, decorrente dos mesmos fatos que ensejaram sua punição na via administrativa, foi abarcada pela prescrição. 2. É assente o entendimento da independência das esferas civil, administrativa e criminal, havendo influência entre elas apenas quando prevista na legislação. Precedentes. 3. Eventual desconstituição das conclusões administrativas disciplinares acerca do cometimento da infração pelo investigado decorreria apenas de sentença absolutória que negasse a existência do fato ou sua autoria, o que não se observa na hipótese de reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva, tal qual se deu na espécie. 4. Ademais, o processo administrativo em comento desenvolveu-se de forma válida e regular, culminando, após vasta instrução levada a cabo pela Comissão Processante, na demissão do impetrante, não se verificando na presente impetração comprovação de qualquer mácula ou elemento novo, do qual não se tinha notícia na época, que levasse à sua revisão. 5 . Segurança denegada. (grifei) Encontrado em: PÚBLICOS CIVIS DA UNI ÃO ART: 00126 ( INDEPENDÊNCIA DE INSTÂNCIAS) STJ - Aglnt no AREsp 854784-SC STJ.

No que concerne ao pedido de avaliação dos serviços prestados à instituição cabe salientar que essa análise é feita de praxe, por meio de sua Ficha Disciplinar, de forma a atenuar ou agravar a conduta.

Cumpre mencionar que uma das testemunhas indicadas pelo sindicado, Sr. Manoel (funcionário do Pronto Atendimento Infantil), não fora localizado mesmo após diversas tentativas, inclusive quando o próprio sindicado fora notificado a apresentá-lo (fls. 46, 49, 81, 83 e 84).

Pelo exposto, verifica-se inafastável a responsabilidade disciplinar atribuída ao miliciano, pois suas alegações não se fizeram suficientes ao ponto de ensejar total desconsideração de sua conduta, visto que ainda que de fato tenha havido necessidade de se alimentar, o militar não pode simplesmente abandonar seu posto de serviço sem

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- 1923 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

autorização ou sem sequer informar ao superior hierárquico responsável pela área, sobretudo pelo longo período que se manteve afastado de seu posto. Logo, RESOLVO acolher o parecer do Encarregado, classificar a conduta do CB QPPMC ALEX DIAS DE SOUZA incursa nas transgressões n°s 20 e 25 do Anexo I, item II, em conformidade com o art. 14, n. 1, do RDPM-AP.

Considerando ainda a circunstância atenuante n. 01 do art. 18 - “1) bom comportamento” e circunstância agravante n. 05 do art. 19 - “5) ser praticada a transgressão durante a execução do serviço”, todos do RDPM/AP, entendo por bem sancionar o CB QPPMC ALEX DIAS DE SOUZA, com REPREENSÃO para que fatos dessa natureza não voltem acontecer, Transgressão de natureza “LEVE”. Conforme artigo 35, item 1, alínea "a" do RDPM/AP.

Por conseguinte, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À SCPI, oficiar o Batalhão de origem do sindicado para que o notifique

acerca da presente decisão, e após o término do lapso temporal de interposição dos recursos,

c) tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção na Ficha Disciplinar; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral

Macapá-AP, 25 de fevereiro 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA)

b. Trata-se da análise detida do conteúdo da Sindicância Policial Militar n°

067/17-Correg/PM, que teve como Encarregado o 2° Ten QOPMA Aldemir Pereira de Souza, instaurada conforme Portaria 131/17-Correg/PM-Sind de 18 de maio de 2017, a partir de Ofício n° 075/16-3a CIA, encaminhada ao Comandante do 7° BPM, pelo à época 1° Ten QOPMA Jerfferson Amanajás Benjamim Maciel, comandante da 3a CIA do 7° BPM, relata o desaparecimento do motor de voadeira Marca/modelo Mercury 25HP n° de série 155126, informando ainda que a última vez em que o motor teria sido avistado nas dependências da Companhia fora dia 07 de junho de 2016 e só teriam dado falta do material no dia 22 de junho do mesmo ano. Ainda segundo o ofício supracitado fora perguntado aos militares que ali estavam de serviço naquele dia, bem como os militares que haviam saído do serviço no dia 22 a respeito do referido motor. Diante da negativa dos militares, o oficial entrou em contato com todos os integrantes da 3ª CIA e ninguém soube informar o paradeiro do motor Foi instaurado um Inquérito Policial Militar o qual concluiu que o motor fora furtado não tendo a participação de nenhum militar daquela unidade. Insta esclarecer que após ser dada ausência do material, os militares daquela Companhia fizeram diligências e conseguiram prender os responsáveis pelo furto bem como recuperar o motor. Vale ressaltar que existe naquela Unidade operacional um documento intitulado Normas Gerais de Ação - NGA, datado de janeiro de 2011, que elenca as atribuições de cada posto de serviço existente na Companhia, porém, pelo que fora colhido nos autos, não se tem certeza da real publicidade deste documento, não podendo desta forma, servir de parâmetro para esta apuração.

Terminada a instrução, pugnou-se pela responsabilidade do 1° SGT QPPME

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- 1924 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

José Ribamar da Silva Correa, que respondia pelo Sub Comando da Companhia, por não ter observado dever de ofício e deixado de fiscalizar diariamente se as determinações repassadas aos militares daquela companhia estavam sendo cumpridas. Responsabilizou-se também o 2° SGT QPPME José Roberto Barbosa de Oliveira, chefe de guarnição e mais antigo no serviço, por ter recebido e repassado o serviço sem ter verificado as alterações existentes na companhia e por não ter comunicado de imediato o sumiço do motor haja vista ter sido avisado por seu patrulheiro (Sgt Valente) que o motor não estava no cais da companhia, só lançando em livro tal alteração quando o Comandante da Companhia deu falta do referido material.

Além desses, fora responsabilizados o 1° SGT QPPME Jeferson Souza da Silva e o 2° SGT QPPME Sandro Giovanni da Silva Trindade, ambos eram comandantes de guarnição e também teriam deixado de fiscalizar as alterações na Companhia, na condição de mais antigos nos serviços que assumiram. Por fim, atribuiu-se responsabilidade ao 3° SGT QPPME Marcio Silva Ferreira e ao CB QPPMC Sandro do Espírito Santo Castelo, permanências do dia 22 de junho (data em que fora dada a falta do motor) e do dia 21 de junho no segundo turno, permanecia que teria passado o serviço aparentemente sem alteração para o dia seguinte. A estes militares foram emitidos os devidos Termos Acusatórios amoldando as condutas dos Sindicados acima citados no item 7 do anexo I do Regulamento Disciplinar da Policia Miltar - RDPM, além do item 9 atribuído ao Sargento Roberto Barbosa. Aos demais militares que figuraram como sindicados neste processo administrativo não foram atribuídas responsabilidade pelo fato de não estarem de serviço entre os dias 21 e 22 do mês de junho, exceto o 3° SGT QPPME Ronivaldo Valente Pinto de Araújo, que mesmo estando de serviço no dia 22 como patrulheiro da VTR, detectou a falta do motor e informou imediatamente seu superior hierárquico.

Em sede de defesa o 1° SGT QPPME José Ribamar da Silva Correa alega que só eram lançadas em livro as alterações referentes às viaturas. Informa que toda área externa da Companhia é vulnerável e que não sabe precisar a data em que o motor fora furtado. Alega não haver nexo de causalidade entre sua conduta e o fato em si. Por fim, afirma que é militar compromissado com o serviço e pede o arquivamento do feito haja vista o bem ter sido recuperado. As mesmas alegações de defesa foram trazidas pelo 2° SGT QPPME José Roberto Barbosa de Oliveira e pelo CB QPPMC Sandro do Espírito Santo Castelo O 3° SGT QPPME Marcio Silva Ferreira em sua defesa alega que não teve a intenção de transgredir a disciplina e junta a sua defesa Cópia do Livro onde consta que recebeu o serviço daquele dia sem alteração, informando que os militares que estavam de serviço nos dias anteriores não lançaram alterações em livro, só sendo lançada tal alteração quando foi dada a falta do motor pelo Comandante da Companhia. Por fim, pede o arquivamento do feito alegando excesso de prazo na confecção do Termo Acusatório o que teria contrariado a Portaria 028. A mesma alegação trouxe o CB QPPMC Sandro do Espírito Santo Castelo analisando as alegações dos militares quanto ao excesso de prazo na Confecção do Termo Acusatório, é pacífico o entendimento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) sobre o tema, vejamos:

ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS CAPAZES DE MACULAR A LEGALIDADE DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR.

1. Limitando-se o impetrante a impugnar a regularidade formal do processo administrativo disciplinar, sem nenhuma incursão sobre o mérito administrativo, rejeita-se

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- 1925 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

a preliminar de inadequação da via eleita. 2. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não é causa de nulidade, quando não demonstrado nenhum prejuízo à defesa do servidor. 3. Hipótese em que, após regular tramitação e constatada a falta de esgotamento dos meios probatórios necessários à completa elucidação dos fatos, a autoridade julgadora determinou a baixa dos autos para a realização de novas diligências. 4. A designação de nova comissão processante resultou de ato praticado no procedimento disciplinar originário, ou melhor, no bojo do mesmo processo, que, por aspectos absolutamente formais, passou a tramitar com nova numeração, inexistindo, no caso, mais de um procedimento administrativo instaurado para a apuração dos mesmos fatos. 5. Desde que observado o prazo de prescrição e respeitados os trâmites legais, com reabertura de prazos para a defesa, nada impede que se dê prosseguimento ao processo, sobretudo porque não demonstrada a ocorrência de eventual prejuízo à defesa do indiciado. 6. Segurança denegada, com a revogação da liminar anteriormente concedida, prejudicado o agravo regimental interposto pela União. (MS 12.641/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 26/03/2014, DJe 1º/04/2014).

(grifos inexistentes no original) APELAÇÃO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. NULIDADE.

ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. EXCESSO DE PRAZO. MUDANÇA DA CAPITULAÇÃO LEGAL. DISCREPÂNCIA ENTRE PENA SUGERIDA E APLICADA. PENA DE DEMISSÃO. INDEPENDÊNCIA ENTRE ESFERAS CIVIL, PENAL E ADMINISTRATIVA. 1) O excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não conduz à sua nulidade automática, devendo, para tanto, ser demonstrado o prejuízo para a defesa. 2) No procedimento administrativo disciplinar a alteração da capitulação legal não enseja nulidade, uma vez que o indiciado se defende dos fatos nele descritos e não do enquadramento legal. 3) No âmbito do procedimento administrativo disciplinar é possível haver discrepância entre a penalidade sugerida pela comissão disciplinar e a aplicada pela autoridade julgadora, desde que a conclusão guarde sintonia com as provas dos autos e a sanção imposta esteja devidamente motivada. 4) A autoridade administrativa pode aplicar a pena de demissão quando em processo administrativo disciplinar é apurada a prática de ato de improbidade por servidor público, tendo em vista a independência das instâncias civil, penal e administrativa. 5) A repercussão da esfera criminal nas outras esferas somente ocorre quando o Juízo criminal nega a existência do fato ou afasta a autoria. Precedentes do STJ. 6) Apelo provido. ACORDÃO. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, à unanimidade, conheceu e deu provimento ao recurso, nos termos do voto proferido pelo Relator. Tomaram parte no referido julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente em exercício e Relator), Desembargadora SUELI PINI (1a Vogal) e o Juiz Convocado EDUARDO CONTRERAS (2° Vogal), 19 de setembro de 2017.

(grifos inexistentes no original) Vê-se, portanto, que o excesso de prazo na conclusão de processo

administrativo disciplinar, por si só, não gera automaticamente a nulidade do feito, devendo ser comprovado o efetivo prejuízo à defesa do Sindicado, o que não aconteceu

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- 1926 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

nesta Sindicância É imperioso também esclarecer que todos os militares ouvidos nos autos afirmam não saberem a data exata em que o motor fora furtado, pois entre os dias 07 e o dia 22 daquele mês, não se tem certeza de que o motor estava ou não nas dependências da Companhia, pois os militares ouvidos nos autos afirmam que o motor ficava preso a uma base de ferro com corrente e cadeado e não tinham o costume de verificar este material que ficava na área externa da Companhia.

Portanto fica impossível afirmar em qual serviço ocorreu verdadeiramente a falha na fiscalização, não sendo equânime sancionar apenas parte dos Sindicados e embora o fato tenha causado transtorno à administração pública, o bem fora recuperado pelo próprios militares e as falhas de fiscalização, a partir deste fato sanadas através da correção de atitude dos militares Sindicados, visto que o motor agora fica alojado em local adequado, às vistas dos militares que ali tiram serviço e desde a data do fato no ano de 2016, não mais ocorreram fatos desta natureza naquela unidade.

Por fim, e necessária menção se faz as Fichas Disciplinares dos militares Sindicados as quais constam diversos elogios e condecorações o que reforça a tese levadas por alguns Sindicados de que são militares comprometidos com o serviço policial militar.

Dito isso, resolvo ARQUIVAR o presente feito administrativo, por entender que a medida corretiva já tenha alcançado seu caráter educativo. Via de consequência

Determino as seguintes medidas administrativas a. Publicar esta solução em Boletim Geral; b. À Subdivisão de Controle e Processos Internos - SPCI, informar as

unidades de origem dos militares Sindicados para que os notifiquem acerca da presente decisão;

c. Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 14 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA)

c. Cinge-se a controvérsia em analisar os fatos ensejadores da Sindicância Policial Militar nº 097/18–Correg/PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMALUIZ CARLOS MURICY JÚNIOR, instaurada através da Portaria nº 236/18–Correg/PM-Sind, de 06 de junho de 2018, em desfavor do CB QPPMC PAULO FERREIRA NETO, pelos motivos que passo a expor:

Infere-se dos autos que no dia 26 de abril de 2016, por volta das 07h, à equipe comandada pela SGT CRISTINA encontrava-se em patrulhamento pelo bairro Vale Verde, quando se depararam com uma mulher correndo em via pública, sendo perseguida por um homem com uma faca na mão. Posteriormente, a mulher foi identificada pelo nome de Darlene Bezerra Pereira e o homem Izaque de Lima Oliveria, marido de Darlene. Ao avistar a viatura, Izaque empreendeu fuga para uma área de mata, sendo realizadas diligências em sua busca, pois a Srª Darlene, segundo os militares, encontrava-se lesionada, relatando que seu marido havia lhe agredido durante uma discussão, culminando com a perseguição em via pública onde Izaque tentava recuperar seu aparelho celular que estava em posse de Darlene. As buscas não lograram êxito, em ato

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- 1927 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

contínuo, Darlene pediu ajuda à equipe para se deslocar até sua residência a fim de pegar seus filhos e alguns pertences pessoais, pois tinha a intenção de sair daquele local.

Desta forma, a equipe prestou assistência a Srª Darlene, a qual se recusou a sair da viatura no momento que chegaram a frente à residência, ocasião onde desembarcaram a SGT CRISTINA e o CB PAULO NETO, os quais começaram a verbalizar com alguns vizinhos, que denunciaram que Izaque teria retornado ao imóvel do casal entrando pelos fundos. A SGT CRISTINA e o CB PAULO NETO rapidamente deslocaram-se para os fundos do imóvel, onde se depararam com Izaque portando uma faca, o qual partiu em direção aos Policiais, instante que o CB PAULO NETO verbalizou para que a vítima parasse e largasse a faca, enquanto a SGT CRISTINA se dirigiu até a viatura para pegar um bastão policial.

Neste ínterim, o CB PAULO NETO ficou sozinho com a vítima, que, segundo o Sindicado, não obedeceu à ordem de parada, obrigando o referido militar a efetuar um disparo de arma de fogo em direção as suas pernas, atingindo superficialmente a vítima na perna esquerda, o que não foi suficiente para detê-lo, continuando sua investida contra o CB PAULO NETO, que efetuou o segundo disparo que desta vez acertou de forma mais grave a perna direita da vítima, fazendo cessar a tentativa de agressão.

Ainda segundo o Sindicado, Izaque conseguiu chegar à entrada da cozinha do imóvel, onde caiu por conta dos ferimentos, logo em seguida a SGT CRISTINA voltou ao local, juntamente com vizinhos e curiosos, dentre eles o Sr André Luiz Guilherme do Amaral, que auxiliou no socorro imediato a vítima alvejada, o qual foi colocado na viatura e conduzido até o Hospital de Emergências de Macapá, onde aguardou até às 11h30min daquela manhã para ser atendido. A lesão em sua perna direita resultou na amputação do membro, enquanto Darlene foi conduzida até a Delegacia de Crimes contra a Mulher para a lavratura do flagrante.

Eis o breve relato. Analisando detidamente os autos, percebem-se diversos pontos de contradição

entre os depoimentos tantos da vitima quanto de suas testemunhas em relação aos termos prestados em sede de Inquérito Policial, quanto aos que prestaram sem sede de processo administrativo. A acareação feita pelo Encarregado pouco acrescentou aos autos, prejudicando de sobremaneira a apuração dos fatos.

Ante ao exposto, percebe-se que não restou comprovada nesses autos cometimento de transgressão disciplinar por parte do Sindicado, pois dificilmente se conseguirá dissociar a ação do militar da natureza de crime, desse modo, lança-se mão do art. 35, item 6, § 1º, do RDPM/AP, o qual preconiza, in verbis:

Art. 35 - A aplicação da punição deve obedecer as seguintes normas: 6) [...] § 1º - No concurso do crime e transgressão disciplinar, quando forem da

mesma natureza, deve prevalecer a aplicação da pena relativa ao crime, se como tal houver capitulação (grifo nosso).

Concernente à ocorrência de crime, verifica-se que a materialidade de lesão corporal, bem como sua real autoria, resta comprovada, conforme relatos colhidos nos autos, porém o conteúdo probatório arrolado no processo necessitaria de mais diligências no sentido de juntar provas, além de exame complementar, instrumento capaz de mensurar a gravidade da lesão, porém, consta na inicial desta Sindicância que o Ministério Público Estadual ofertou Denúncia contra o Sindicado conforme documentos de

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- 1928 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

fls. 07, 08 e 09, baseado no Inquérito Policial nº 022/2016 – 10º DP, motivo pelo qual deixo de instaurar Inquérito Policial Militar em desfavor do Sindicado.

Dito isto resolvo arquivar a presente Sindicância e tomar as seguintes medidas administrativas:

a. Publicar esta solução em Boletim Geral; b. À Subdivisão de Controle e Processos Internos – SPCI, oficiar ao Batalhão

de origem do militar Sindicado para que o notifique acerca da presente decisão; c. Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 14 de fevereiro de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA)

d. Trata-se da análise da Sindicância nº 130/2018-Correg/PM, que teve como

encarregado o 1º TEN QOPMA Fábio Barbosa da Silva, instaurada conforme Portaria nº 284/2018-Correg/PM-Sind, de 21 de agosto de 2018, que buscou apurar a conduta do 2º SGT QPPMC Eduardo Rogério Santos Cardoso, a qual passo a solucioná-la.

O presente procedimento teve início em decorrência do Memo. nº 153/2018-DI/PMAP encaminhado a esta Corregedoria, o qual informa a respeito do extravio de arma de fogo de propriedade do Sindicado.

De acordo com os autos, no dia 15 de abril de 2018, por volta de 15:00h o Sindicado encontrava em trajes civis portando sua arma de fogo tipo Pistola, modelo PT 138, marca Taurus, calibre .380, série nº KCV92921, SIGMA 557264 em uma embarcação próxima ao balneário do Distrito da Fazendinha quando esta veio a naufragar. Em seu depoimento explicou que não houve como recuperá-la devido ser um local de grande profundidade. O referido militar efetuou o registro referente ao extravio junto à Polícia Federal, conforme Certidão de Ocorrência nº 311/2018 (fl. 18).

É o relatório passo a emitir o parecer. Deve-se ressaltar que o encaminhamento do concernente memorando visa à

instauração de procedimento para a investigação das circunstâncias em que se deu a perda da posse da arma, se houve culpa ou dolo por parte do militar, conforme estabelece a Portaria 006/DI de 14 de dezembro de 2017, in verbis:

Art. 34 O policial militar que tiver sua arma de fogo extraviada por furto, roubo, perda, somente poderá adquirir nova arma:

I - de uso restrito, depois de solução de procedimento investigatório por parte da Corregedoria, que ateste não ter havido, imperícia, imprudência ou negligência, bem como indício de cometimento de crime, caso contrário, o policial militar não poderá mais adquirir outra arma de uso restrito. (art. 13 da Portaria nº 2 -COLOG/2014).

II - de uso permitido, após, decorridos dois anos do registro da ocorrência do fato em órgão da policia judiciária ou a qualquer tempo, depois de solução

de procedimento investigatório por parte da Corregedoria, que ateste não ter havido, imperícia, imprudência ou negligência. (art. 42 da Portaria nº 36-DMB/1999).

§ 1º Nos casos em que houver indícios de cometimento de crime doloso, o militar somente poderá adquirir arma de fogo após o período de 05 (cinco) anos.

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- 1929 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

§ 2º De uso permitido ou restrito, após, decorridos 02 (dois) anos para o militar que, reiteradamente, perder, desencaminhar, transviar ou apresentar qualquer outra forma de extravio da arma de fogo.

§ 3º Ocorrendo extravio, por roubo, furto ou perda de arma de fogo, pertencente a militar, este deverá providenciar a lavratura de Boletim Ocorrência e comunicar o fato à DI.

Nesse sentido, analisando detidamente os autos encontram-se algumas provas que corroboram as alegações do Sindicado como o depoimento da testemunha, o Senhor Benevaldo Catunda Machado, que estava em sua companhia no naufrágio e confirmou a versão apresentada pelo aludido (fl. 19 e 19-v) e o registro da Ocorrência nº 311/2018 (fl. 18). Nota-se que o militar tomou as medidas pertinentes ao caso, registrando a respectiva Certidão, e informando o fato a Diretoria de Inteligência (DI/PMAP).

Desse modo, não restou configurada autoria nem materialidade de conduta irregular por parte do 2º SGT QPPMC Eduardo Rogério Santos Cardoso, não sendo aplicada qualquer sanção disciplinar ao miliciano, também deixo de instaurar Inquérito Policial Militar para apurar o caso, visto que estão totalmente afastados indícios de crime de natureza comum ou militar, uma vez que se encontra comprovado que o mesmo não agiu com imperícia, imprudência ou negligência. Desse modo, não concorreu para o extravio do material bélico de sua propriedade, fato que foi consequência de caso fortuito imprevisível e inevitável.

Ante ao exposto, resolvo ARQUIVAR o presente feito e determinar as

seguintes medidas administrativas: a. Publicar esta solução em Boletim Geral; b. À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem do militar

para que o notifique acerca da presente decisão; c. Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 14 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA)

e. Trata-se da análise detida do conteúdo da Sindicância Policial Militar n°

137/17-Correg/PM, que teve como Encarregada primeiramente a 1° TEN QOPMC Angélica Sousa Lobato e posteriormente a SUB TEN QPPMC Sandra Mara Nunes da Silva, instaurada conforme Portaria n° 272/17-Correg/PM-Sind. de 16 de agosto de 2017, instaurada a partir de Ofício n° 425/2017-DSau às fls. 009, o qual relata que no dia 18 de julho de 2017, compareceu aquela Diretoria o SD QPPMC Joelson de Alcântara Curvel Silva, lotado no 10° BPM, o qual buscava homologação de um atestado médico para o dia 15 de julho do mesmo ano. Durante a consulta com o CAP QOPMS Serruya, verificou-se indícios de falsificação do atestado apresentado, tendo em vista que o médico que supostamente teria assinado o documento não atendia mais no Hospital São Camilo e não mais residia no Estado.

Às fls. 19 é possível ver um documento do hospital São Camilo informando que o médico atuou naquela casa de saúde como residente no Programa de Cirurgia Geral da UNIFAP, com término em 1º/03/2017, não mais compondo o corpo clínico da instituição e

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- 1930 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

não mantendo nenhuma relação contratual com aquele hospital, não atuando em nenhuma unidade daquele nosocômio na data de 15/07/2017 (data do atestado médico). Informa ainda que não constam nos sistemas do hospital quaisquer registros de entrada do Sindicado.

Por sua vez o Conselho Regional de Medicina do Amapá, informa às fls. 34 que o médico que supostamente teria assinado o atestado teve sua inscrição cancelada em 05/04/2015, portanto cerca de três meses antes da data do atestado.

Em seu termo prestado às fls. 44 e 45, o militar alega que no dia 15 de julho de 2017, sentiu-se mal e procurou atendimento médico na Unidade de Saúde do Bairro Santa Inês. Por se tratar de febre desconhecida não o quiseram medicar e nem fornecer o atestado médico, apenas o atestado de comparecimento, motivo pelo qual o Sindicado teria procurado um amigo enfermeiro que trabalhava no Hospital São Camilo o qual teria conseguido um atestado para o militar. No dia 18 do mesmo mês, o Sindicado procurou a Policlínica da PMAP para fazer a devida homologação do documento ocasião em que o CAP QOPMS Serruya informou que tinha conhecimento de que o médico que assinara o atestado não residia mais no Estado, porém, homologou o documento e informou esta Corregedoria. O Sindicado ainda afirma que não tinha conhecimento de que o médico não atuava mais no Estado. Também não quis informar o nome do amigo enfermeiro alegando não querer prejudicá-lo e disse que só procurou o amigo pelo fato de a Unidade de Saúde do Bairro Santa Inês só lhe fornecer um atestado de comparecimento, que não é aceito para fins de homologação na Policlínica da PMAP.

Acontece que às fls. 86 tem-se um documento da Unidade de Saúde a qual o militar alega ter procurado atendimento, informando que não constam nos registros daquela unidade de entrada/atendimento em nome do Sindicado. Conclui-se então que o militar sequer buscou atendimento médico.

Passada a instrução o Sindicado recebeu um Termo Acusatório em que expõe que sua conduta viola os itens 1, 19 e 22 do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar - RDPM os quais: faltar à verdade; simular doença para esquivar-se do dever policial militar e faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço, respectivamente.

Em sede de defesa o militar alega não ter faltado à verdade vez que realmente estava sentindo-se mal, com dor de cabeça, garganta e febre e não tinha condições de comparecer ao serviço para o qual fora escalado. Afirma ter comentado a respeito de seu estado de saúde no dia anterior com seus companheiros de equipe. Assevera que quando sente esses sintomas não costuma procurar auxílio médico por entender que esses profissionais tratam os pacientes com descaso.

Argúi que no dia da falta ao serviço ligou para o Oficial do Batalhão informando que não poderia comparecer em função de seu estado de saúde e que providenciaria atestado médico, informação corroborada pela cópia do Livro do Oficial (fl. 79), no qual o Ten Kaio relata exatamente o que o Sindicado argüiu.

Assevera que não chegou a ser atendido na Unidade de Saúde do bairro Santa Inês, pois já teria tido problemas com o médico plantonista daquele dia pela recusa do profissional de saúde em fornecer atestado, fornecendo apenas declaração de comparecimento o que não é aceito na Policlínica. Razão pela qual se viu obrigado a pedir auxílio do suposto “amigo” enfermeiro que teria conhecido em ocorrências passadas e que se dispôs a ajudar o militar caso precisasse, este teria lhe perguntado sobre seus sintomas e lhe fornecido o atestado no mesmo dia.

Argumenta que quando fora questionado a respeito do atestado pelo Oficial da Policlínica ficou surpreso, pois jamais poderia desconfiar que aquele atestado fosse de

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- 1931 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

origem duvidosa, pois seu “amigo” disse que pegaria um atestado com o médico plantonista. Informa que relatou toda a verdade ao Oficial Médico que vendo seu estado de saúde ainda debilitado o dispensou e orientou a procurar a Policlínica em casos como este. Aduz que informou ao CAP Serruya o nome do suposto amigo para que averiguasse sua real situação, porém sem êxito. Disse que teria tentado entrar em contato com o enfermeiro posteriormente no Hospital, mas fora informado que o amigo teria sido transferido daquela unidade não lhe sendo informado o seu novo paradeiro.

Declara novamente que não faltou com a verdade, tendo em vista que forneceu todas as informações necessárias para que os fatos fossem esclarecidos e que sua ausência não teria causado prejuízo ao serviço.

Por fim, assume seu erro, mas alega que não teve intenção de praticá-lo e pede que seja levado em consideração seu histórico na carreira militar o qual nunca fora maculado com sanção de qualquer natureza, demonstrando assim o comprometimento com os preceitos da Instituição.

É preciso aqui esclarecer que em nenhum momento o Sindicado trouxe aos autos fatos que desabonassem suas condutas transgressoras. Na contramão disso, o Sindicado afirma em seu termo que não foi atendido por um médico e que conseguira o atestado de forma duvidosa. O Sindicado não conseguiu sequer comprovar que realmente estava enfermo e impossibilitado de comparecer ao serviço para o qual tinha sido escalado, tampouco trouxe para testemunhar nos autos o suposto “amigo”.

Portanto não restam dúvidas, quanto ao cometimento de transgressão disciplinar por parte do Sindicado. Em análise do artigo 17 do RDPM, não verifico a presença de nenhuma das causas de justificação, tampouco circunstâncias atenuantes elencadas no artigo 18 do mesmo Regulamento, e, em que pese a Ficha Disciplinar do Sindicado (fls. 18) apresentar 9 (nove) menções elogiosas, isso por si só não tem o condão de eximi-lo da responsabilidade de seus atos. Por outro lado, vislumbro uma das circunstâncias.

agravantes presentes nos itens 2 do artigo 19: “prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões”.

Por fim, vislumbro indícios de cometimento de crime militar capitulado nos artigos 311 e 315 do Código Penal Militar, pois pelo que fora colhido em sede de Sindicância coloca em xeque a veracidade do atestado apresentado, devendo ser melhor investigado através de instrumento próprio.

Por todo exposto, resolvo sancionar o SD QPPMC Joelson de Alcântara Curvel Silva com 03 (três) dias de DETENÇÃO, por considerar a transgressão de natureza LEVE e julgar a punição suficiente e necessária, para que reste preservada a disciplina e a hierarquia que constituem viga mestra das Instituições Militares.

Via de consequência determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle e Processos Internos - SPCI, notificar o militar acerca da presente decisão, vislumbrando a contagem de prazos futuros para os recursos cabíveis a seguir; c) Enviar cópia da presente decisão à Policlínica da PMAP, para conhecimento; d) Ainda à SCPI, instaurar Inquérito Policial Militar em desfavor do Sindicado

SD QPPMC Joelson de Alcântara Curvel Silva, a fim de apurar indícios de crime militar decorrentes dos fatos narrados em sede deste procedimento administrativo. Para tanto, extrair cópia desta Solução e das folhas de número 009, 010 (extrair dos autos o atestado médico original para anexá-lo à Portaria do Inquérito deixando uma cópia deste nos autos

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- 1932 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

da e) Presente Sindicância, 019, 034, 044, 045 e 086, para que sirvam de

documentos de Origem para o Inquérito; f) Após o trânsito em julgado da sanção administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; g) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 21 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA)

08 - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DIZCIPLINAR SUMÁRIO A presente solução destina-se à análise do conteúdo do PADS nº 036/2018-

Correg./PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMC Gilberto Oliveira Câmara Junior, instaurado conforme Portaria nº 300/2018–Correg./PM-PADS, de 1º de agosto de 2018, objetivando apurar possível conduta irregular por parte do 2º TEN QOPMA Robelino da Silva Lopes, SD QPPMC Ronison dos Santos Aragão e SD QPPMC Ismael Viana da Costa, conforme adiante descrito:

Este procedimento foi instaurado em decorrência de requerimento da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laranjal do Jari, na qual consta reclamação do menor E. da S. dos S. que acusou a equipe investigada de ter efetuado uma abordagem no dia 24 de junho de 2018, na Rua Rio Branco no bairro Santarém, onde ele se encontrava, e que durante a ocorrência sofreu violência policial.

Segundo o termo de declaração do suposta vítima (fl. 032) os militares teriam encontrado em sua posse 17 (dezessete) papelotes de maconha e 04 (quatro) papelotes de pedra de crack, que durante a apreensão foi agredido, e que realizou exame de corpo de delito. Os três policiais componentes da equipe asseguram em seus depoimentos (fls. 63 a 67) que em nenhum momento da abordagem violaram a integridade física do menor infrator, amoldando suas condutas sempre dentro da legalidade.

É o relatório passo a emitir o parecer. Analisando atentamente os autos, constata-se que a equipe de fato realizou a

apreensão do menor por posse de substancias supostamente entorpecentes e o apresentou na 1ª Delegacia de polícia de Laranjal do Jari, através do Boletim de Ocorrência nº 200/2018, foi comprovado posteriormente através do Laudo de Constatação de exame toxicológico (fl. 030-v) se tratar realmente de substâncias ilícitas; no tocante ao campo destinado ao preenchimento das condições físicas dos envolvidos no boletim, o adolescente foi recebido pelo agente penitenciário plantonista Carlos Junior Almeida Baia como em estado normal, assim como o aludido agente não citou em seu depoimento, que prestou como testemunha de apresentação, nenhuma anormalidade física no apreendido (fl. 014).

Ressalta-se que durante o procedimento para apurar as condutas disciplinares dos militares ora investigados, a parte reclamante através de sua representante legal foi notificada por 03 (três) vezes (fls. 57, 61 e 62) para comparecimento a fim de ser ouvido nos autos, porém sem êxito.

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- 1933 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

Resta ainda a análise da prova pericial. O adolescente se submeteu a exame de corpo de delito, junto à POLITEC - L.J., onde no próprio laudo no campo “histórico”, o mesmo relatou que fora agredido por guardas municipais (fl. 056) e o referido exame fora realizado no dia 26 de junho de 2018, logo, dois dias após a abordagem.

Por fim, em Termo de Declaração (fl. 70) prestado por sua representante legal e genitora, esta relata que seu filho não reside mais no Estado, e que a localidade onde se encontra atualmente é de acesso muito difícil e que não há qualquer meio de comunicação.

Deve-se deixar claro que o interesse da Administração de ter conhecimento se o Militar Estadual está servindo a sociedade a contento supera a vontade de não prosseguimento demonstrada pelo reclamante, não podendo se fundar o arquivamento do feito em falta de interesse da suposta vítima.

Dessa forma, o presente procedimento será arquivado por falta de provas, pois não restaram comprovadas nos autos materialidade e indícios de autoria de crime de qualquer natureza, tampouco de transgressão à disciplina, não se podendo atribuir qualquer irregularidade a equipe formada pelos Militares: 2º TEN QOPMA Robelino da Silva Lopes, SD QPPMC Ronison dos Santos Aragão e SD QPPMC Ismael Viana da Costa.

Desse modo, resolvo ARQUIVAR o presente feito e determinar as seguintes

medidas administrativas: a. Publicar esta solução em Boletim Geral; b. À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem dos

militares para que os notifiquem acerca da presente decisão; c. Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 27 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA).

09 - RECONSIDERAÇÃO DE ATO – INDEFERIMENTO a. Trata-se da análise de recurso de reconsideração de ato referente à

Sindicância Policial nº 056/17-Correg/PMAP, que teve como Sindicante o 2º TEN QOPMC ADAN BRYAN NAVEGANTES DE SOUZA, instaurada conforme Portaria nº 102/17-Correg/PM-Sind. de 19 de abril de 2017.

Os fatos que deram origem a presente sindicância encontram-se exaustivamente relatados, pois que objeto de pretérita análise.

No que diz respeito ao recurso de reconsideração de ato apresentado pelo Sindicado, 3º SGT QPPMC ELVIS DOUGLAS DA SILVA MESQUITA, o qual se insurge quanto à sanção de repreensão, o sobredito militar alegou, em síntese, que a época dos fatos estava com problemas de ordem pessoal tendo em vista sua filha apresentar problema de saúde.

O Recorrente na data do fato em exame estava escalado na guarda do CIODES, frisa-se, que neste posto de serviço o 3º SGT QPPMC Elvis poderia facilmente entrar em contato com o Coordenador de Operações e solicitar a permuta de serviço, bem como expor qualquer dificuldade particular que estivesse enfrentando naquele momento,

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- 1934 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

contudo, optou em agir de forma clandestina na permuta do serviço, abandonando, inclusive, o posto de serviço.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de reconsideração de ato e manter a sanção de repreensão.

Dito isto se tomem as seguintes medidas administrativas: a. Notificar o 3º SGT QPPMC ELVIS DOUGLAS DA SILVA MESQUITA a

respeito da presente decisão, realizando a juntada de cópia aos autos, a fim de viabilizar a contagem do prazo recursal.

b. Após o trânsito em julgado, o Comandante de origem deverá expedir Nota de Punição devendo encaminhar cópia do Boletim Interno à Corregedoria Geral para juntada aos Autos;

c. Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral; d. Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 12 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA).

b. Trata-se da análise de recurso de reconsideração de ato referente à

Sindicância Policial n. 135/17-Correg/PMAP, que teve como Sindicante o 2º TEN QOPMC EDVAR CAMPOS ISACKSSON JUNIOR, instaurada conforme Portaria nº 267/17-Correg/PM-Sind. de 15 de agosto de 2017.

Os fatos que deram origem a presente sindicância encontram-se exaustivamente relatados, pois que objeto de pretérita análise.

No que diz respeito ao recurso de reconsideração de ato apresentado pelo Sindicado, 2º SGT QPPME ANTONIO CARLOS NUNES CASTELO, o qual se insurge quanto à sanção de repreensão, o sobredito militar alegou a inidoneidade do termo de constatação acostado aos autos para sustentar a sanção disciplinar em exame.

O Recorrente assevera que o termo de constatação juntado aos autos do processo administrativo em tela não foi submetido ao controle judicial, bem como não pode ocorrer condenação com base exclusivamente em elementos informativos obtidos na fase inquisitorial.

Em relação à argumentação sobredita, é imperioso frisar que no ordenamento jurídico pátrio vigora o princípio da separação de poderes, em que, como regra, as decisões da esfera judicial não influenciam no processo administrativo, logo, o termo de constatação para sua validade como prova prescinde do controle judicial.

No tocante ao suporte probatório, observa-se que durante a análise das provas não foi considerado unicamente o termo de constatação para sustentar a sanção administrativa disciplinar, pois o Recorrente em seu interrogatório assevera ter ingerido bebida alcoólica, portanto, resta patente a materialidade da transgressão disciplinar.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de reconsideração de ato e manter a sanção de repreensão.

Dito isto se tomem as seguintes medidas administrativas: a. Notificar o 2º SGT QPPME ANTONIO CARLOS NUNES CASTELO a

respeito da presente decisão, realizando a juntada de cópia aos autos, a fim de viabilizar a contagem do prazo recursal.

Page 23: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1935 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

b. Após o trânsito em julgado, o Comandante de origem deverá expedir Nota de Punição devendo encaminhar cópia do Boletim Interno à Corregedoria Geral para juntada aos Autos;

c. Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral; d. Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 12 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA).

c. Trata-se da análise de Recurso de Reconsideração de Ato referente à

Sindicância Policial nº 141/16-Correg/PMAP, que teve como Sindicante o 1º TEN QOPMA ABEDINEI SILVA DA COSTA, instaurada conforme Portaria nº 238/16-Correg/PM-Sind. de 20 de julho de 2016.

Os fatos que deram origem a presente sindicância encontram-se exaustivamente relatados, pois que foi objeto de pretérita análise.

No que diz respeito ao recurso de reconsideração de ato apresentado pelo Sindicado, 1º SGT QPPMM ALESSANDRO DE ARAÚJO PIMENTEL, o qual se insurge quanto à sanção de 02 (dois) dias de detenção, o sobredito militar alegou que cometeu a conduta em apuração albergado em causa de justificação, porém, em sua defesa não demonstrou concretamente o motivo justificante, bem como em que hipótese prevista abstratamente no art. 17 RDPM/PMAP sua conduta se subsume.

Destaca-se, ainda, que foi observado na dosimetria da sanção disciplinar o posto e a graduação dos envolvidos, sendo os militares de níveis mais elevados na cadeia hierárquica punidos com maior rigor considerando a maior reprovabilidade do comportamento.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de reconsideração de ato e manter a sanção de 02 (dois) dias de detenção.

Dito isto, determino as seguintes medidas administrativas: a) Notificar o 1º SGT QPPMM ALESSANDRO DE ARAÚJO PIMENTEL a

respeito da presente decisão, realizando a juntada de cópia aos autos, a fim de viabilizar a contagem do prazo recursal.

b) Após o trânsito em julgado, o Comandante de origem deverá expedir Nota de Punição devendo encaminhar cópia do Boletim Interno à Corregedoria Geral para juntada aos Autos;

1. Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral; 2. Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 28 de fevereiro de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA).

Page 24: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1936 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

10 - SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR - AVOCAÇÃO Trata-se de análise dos fatos que motivaram a instauração da Sindicância

Policial Militar nº 136/18 – Correg/PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMA Abedinei Silva da Costa, instaura através da portaria n° 296/18–Correg/PM – SIND, de 31 de julho de 2018, para apurar a conduta dos policiais militares: 1º SGT QPPME ADELSON RODRIGUES DOS SANTOS, CB QPPMC ANDERSON OLIVEIRA DE ALMEIDA e SD QPPMC ROSIVAN FERREIRA E FERREIRA, pelos motivos que passo a expor:

Infere-se dos autos que por volta das 06 horas, do dia 20 de setembro de 2014, a Srª Joselizaine Silva da Costa Farias encontrava-se na residência do 2º TEN QOPMA Paulo Sérgio Maciel sem o seu conhecimento, quando vieram a se desentender, motivo pelo qual a vítima adentrou o carro do militar e este ao vê-la no interior de seu veículo, e em posse de arma de fogo, disparou contra os pneus na intenção de impedir a retirada do mesmo e supostamente atingiu a perna de Joselizaine, causando-lhe lesão corporal, conforme Laudo de Exame de Corpo de Delito (fl. 51).

A equipe policial ora sindicada, fora despachada pelo CIODES para atender denúncia de violência doméstica com disparos de arma de fogo, e, ao chegar ao local, entrou em contato com o casal, e obtiveram dos mesmos a informação de que tudo não passara de um desentendimento sem maiores consequências, tendo, inclusive, realizado a gravação de um vídeo no qual a própria vítima manifestou interesse em não seguir para a Delegacia de Polícia (fl. 166), além do que verifica-se pelas imagens que esta não apresentava lesões visíveis ou sequer relatou qualquer abuso a sua integridade.

Eis o breve relato Em análise detida de todos os elementos de informação colacionados nos

autos, verifica-se que a vítima Srª Joselizaine, mesmo tendo sido devidamente intimada, não compareceu para prestar maiores informações e demonstrou falta de interesse, por contato feito via ligação telefônica, em participar deste procedimento (fls. 125 e 158).

No termo de declaração prestado pela única testemunha do acontecimento, o Sr. Edson Fernandes Sandi, é informado que a vítima se retirou da casa do Ten P. Sérgio conduzindo normalmente seu carro, sem que esta tenha relatado estar machucada ou ter sido alvejada, conflitando inclusive com o termo prestado pela vítima no Inquérito Policial nº417/14-DCCM (fls. 35 e 36) em que esta afirma ter se deslocado juntamente com a referida testemunha até o Hospital de Emergência, o que foi negado no depoimento deste que afirma apenas ter pegado uma carona somente até seu local de trabalho (fl. 174 a 176).

Há anexado aos autos cópia da Ementa do Processo Civil nº 0062552- 52.2014.8.03.001, ação judicial cível que tratou do referido caso, e seu

respectivo Relatório de Voto, onde se verifica a não demonstração do nexo de causalidade que comprovasse a autoria das lesões sofridas pela vítima, utilizando-se para isso como embasamento o próprio vídeo de imagens produzido pelo comandante da equipe policial que atendeu a ocorrência, apontando inclusive o fato de a vítima não apresentar sinais visíveis de agressão física ou manchas de sangue no chão que seria algo notório por alguém alvejado por um tiro (fls. 147 a 150).

Quanto ao vislumbre do crime de prevaricação por parte dos militares arrolados, faz-se necessária a transcrição do tipo penal militar (inserto no Código Penal Militar):

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- 1937 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

Prevaricação Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou

praticá-lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Pode-se perceber, pela simples leitura do dispositivo, que deve haver um

interesse ou sentimento pessoal por parte do agente público em sua abstenção. Corroborando com tal entendimento, Nucci afirma;

“Interesse pessoal é qualquer proveito, ganho ou vantagem auferido pelo agente, não necessariamente de natureza econômica. (...)

Sentimento pessoal é a disposição afetiva do agente em relação a algum bem ou valor.(...).”[1]

Dessa feita, não se pode imputar a ocorrência de tal ilícito sem antes identificar com clareza tais requisitos legais e doutrinários. Ressalta-se que não há indícios de ofensa aos pressupostos operacionais e administrativos na conduta dos investigados que agiram corretamente no caso em tela. Nesta senda, não se encontra tipificada como transgressão a conduta dos sindicados, pois, pelo conceito exarado pelo RDPM:

Art. 13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações policiais-militares, na sua manifestação elementar e simples e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime.

Outrossim, o comportamento dos sindicados não se enquadra em nenhuma das condutas descritas no RDPM, especialmente em seu Anexo I, ítem II. Dito isso, resolvo.

DISCORDAR do parecer do Encarregado, pois, entendo não restar configurado nenhum cometimento de Transgressão Disciplinar por nenhum dos sindicados, e, via de consequência, determinar as seguintes medidas administrativas:

1. Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; 2. Publicar esta Avocação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 13 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES

CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA).

11 - RECONSIDERAÇÃO DE ATO – DEFERIMENTO Trata-se da análise de recurso de reconsideração de ato referente à

Sindicância Policial nº 087/18-Correg/PMAP, que teve como Sindicante o 1º TEN QOPMA FÁBIO BARBOSA DA SILVA, instaurada conforme Portaria nº 204/18-Correg/PM-Sind. de 09 de maio de 2018.

Os fatos que deram origem a presente sindicância encontram-se exaustivamente relatados, pois que objeto de pretérita análise.

No que diz respeito ao recurso de reconsideração de ato apresentado pelo Sindicado, 1º SGT QPPMC SILVIO ROBERTO CÍRIO DOS SANTOS SILVA, o qual se insurge quanto à sanção de repreensão, o sobredito militar alegou ausência de provas e o princípio do in dubio pro reo. Sopesando detidamento aos autos, verifica-se que o CB

Page 26: BOLETIM GERAL Nº 074 · 2019. 5. 3. · - 1915 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019). Quartel em Macapá-AP, 11 de abril de 2019. RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR

- 1938 - (Continuação do BG nº 074 de 24 de abr de 2019).

QPPMC Bruno Barbosa, em seu termo de declaração (fls. 075 e 075-v), afirma que o CIODES autorizou a saída da guarnição do local do crime. Bem como em interrogatório (fl. 048-v), o Recorrente relata que foram autorizados pelo CIODES, mediante ligação telefônica, a deixarem o local.

Frisa-se, que o Despachante do CIODES que estava de serviço no dia do fato em exame, 1º SGT QPPMC Ivanil, em termo de depoimento assevera que não se lembra do caso em apuração. Fl. 062.

Dito isto, entendo que não há provas que demonstrem cabalmente que o Recorrente abandou o local do crime, devendo, no caso em exame, ser aplicado o princípio do in dubio pro reo.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar

procedente o pedido de reconsideração de ato. Dito isto se tomem as seguintes medidas administrativas: a) Notificar o 1º SGT QPPMC SILVIO ROBERTO CÍRIO DOS SANTOS SILVA, b) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral; c. Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 18 de março de 2019.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES CEL QOPMC / Corregedor Geral Da PMAP (CORREG - CORREGEDORIA).

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ABDS/fddav.