boletim ep id m olÓg c - saude.pr.gov.br · sistema de informações sobre nascidos vivos -...

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Editorial...................................................................................................................... Programa de Infecção Hospitalar do Estado do Paraná................................................ Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos - SINASC....................................... Sistema de Informações Sobre Mortalidade - SIM.................................................... Sistema Nacional de Agravos de Notificações - SINAN............................................ Resultado da Campanha Contra Influenza em Idosos............................................ Controle da Infecção Hospitalar pág. 08 Avaliação do Programa de Erradicação da Poliomelite no Paraná - 2006 pág. 10 Ainda nesta edição: Boletim EPIDEMIOLÓGICO Saúde no Paraná Secretaria de Estado da Saúde - SESA Ano IX nº 26 - Janeiro à Junho de 2007 Ano IX nº 26 - Janeiro à Junho de 2007 Meningites Linfocitárias pág. 04 Importância da Acanthamoeba para a Saúde Pública pág. 11 pág. 02 pág. 03 pág. 05 pág. 05 pág. 06 pág. 12

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Editorial......................................................................................................................Programa de Infecção Hospitalar do Estado do Paraná................................................Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos - SINASC.......................................Sistema de Informações Sobre Mortalidade - SIM....................................................Sistema Nacional de Agravos de Notificações - SINAN............................................

Resultado da Campanha Contra Influenza em Idosos............................................

Controle da Infecção Hospitalarpág. 08

Avaliação do Programa de Erradicaçãoda Poliomelite no Paraná - 2006

pág. 10

Ainda nesta edição:

Boletim EPIDEMIOLÓGICOSaúde no Paraná Secretaria de Estado da Saúde - SESA

Ano IX nº 26 - Janeiro à Junho de 2007Ano IX nº 26 - Janeiro à Junho de 2007

Meningites Linfocitárias pág. 04

Importância da Acanthamoebapara a Saúde Pública

pág. 11

pág. 02pág. 03pág. 05pág. 05pág. 06 pág. 12

02

Editorial

Neste Boletim apresentamos de forma inédita um

estudo original sobre amebas de vida livre do gênero

Acanthomoeba, que alerta para a endossimbiose entre o

protozoário e a bactéria, e que pode interferir no tratamento

das infecções, principalmente nas infecções hospitalares.Também nesta linha de ação descreve o programa de

Controle de Infecção Hospitalar do Estado do Paraná e o

outro assunto destaca a lavagem das mãos como princípio

básico no controle da infecção hospitalar.Sobre a meningite linfocitária ou meningites virais,

chama-se atenção para orientações técnicas, pois se

observa um crescente número delas no Paraná. E sobre a

Poliomelite, apresenta-se o trabalho constante da

imunização contra a doença e o monitoramento dos

indicadores desde a notificação de paralisia flácida aguda

em menores de 15 anos até seu encerramento para

assegurar o controle.Apresentam ainda os bons resultados da campanha

contra influenza em idosos por regional de sáude no ano de

2007.

Boa leitura!

Cláudio XavierSecretário de Estado da Saúde

Expediente:

Secretário de Estado da Saúde

Cláudio Xavier

Diretor Geral

Carlos Manuel dos Santos

Diretora de Vigilância em Saúde e Pesquisa

Vera Lúcia F. G. Drehmer

Diretora do Centro de Informações e

Diagnóstico em Saúde (CIDS)

Inês Vian

Divisão de Sistemas e Informações de Saúde

(DVSI)

Alice Eugênia Tisserant

Divisão de Doenças Imunopreveníveis

(DVDI)

Mirian Marques Woiski

Equipe Técnica

Ana Maria Perito Manzochi

Anita Eutres

Ayako Matono Casagrande

Beatriz Bastos Tiel

Cléia Beatriz Garcia Lazzarotto

José Luiz S. de Aben Athar

Leonilda Correia dos Santos

Maria de Fátima Gonçalves Pires

Maria de Lourdes Silva

Nelson Ricetti de Nazareno

Nilce D. Haida

Paulo Collodel Junior

Raul Junior Bely

Suely Vidigal

Terezinha Leiko Watanabe

Assessoria de Comunicação Social

Silvia Sganzerla

Diagramação e Arte Final

Maike Marcel Maio

Fotolito e impressão

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

R. Piquiri, 170 Curitiba - Paraná

CEP: 80.230-140

Fone: (41) 3330-4567 3330-4570

Fax: (41) 3330-4571

www.saude.pr.gov.br

Boletim EPIDEMIOLÓGICO

Boletim EPIDEMIOLÓGICO

PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALARDO ESTADO DO PARANÁ

A Lei Federal 9.431 de 06//01/97, instituiu a obrigatoriedade dos hospitais brasileiros em manterem um Programa de Controle de Infecção Hospitalar, que é um conjunto de ações desenvolvidas pela Comissão Controle de Infecção Hospitalar (CCIH - Portaria 2616/98) de forma deliberada e sistemática, com vistas a redução máxima possível da incidência e gravidade das infecções nosocomiais.

No Paraná, a Resolução Estadual 304/00 instituiu a Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Tem por objetivo geral fomentar a criação e organização das Comissões Regionais e Municipais, em consonância com a Política Nacional de Controle de Infecção, bem como propor ações que visem a prevenção e a redução da incidência e gravidade das infecções.

Atualmente no Estado temos 6 CRECISS (Comissões

Regionais), formalmente constituídas e 16 CMUCISS (Comissões Municipais ), sendo que a Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde é presidida pela Dra. Heloísa Ihle Garcia Giamberardino. Em reunião na data de 24/08/07 foi definido junto aos representantes das comissões regionais de controle de infecção a intenção de fazer um estudo de prevalência das infecções hospitalares. Esse estudo pretende utilizar um boletim de controle de infecção a ser preenchido pelos hospitais com UTI a partir de outubro 2007. Tem sido fomentado nas regionais e Municípios, através da CRECISS, a divulgação do sistema SINAIS e tem-se incentivado a criação de novas Comissões Regionais e realização de capacitação de profissionais de saúde que atuam em vigilância sanitária (VISA) e em Serviços de Saúde.

Em 2006 o Paraná capacitou 70 profissionais de saúde (vigilância sanitária e hospitais) para utilização de um sistema de notificação de infecções hospitalares (SINAIS). O sistema SINAIS é uma iniciativa da ANVISA, com o intuito de oferecer aos hospitais brasileiros e gestores de saúde, uma ferramenta para aprimoramento das ações de prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência de saúde. O uso do programa é gratuito para todos os hospitais, independente da entidade mantenedora. Sua utilização pelos hospitais do País é uma ação importante para o efetivo controle de infecções hospitalares. Esta ferramenta vai possibilitar a consolidação do sistema de monitoramento da qualidade da assistência dos serviços de saúde no Brasil. O mesmo permite a entrada de dados e emissão de relatórios em uma rotina de trabalho que acompanha as atividades já desenvolvidas pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) nos serviços de saúde. A análise dos indicadores, obtidos de forma rápida e eficiente, permitirá a compreensão abrangente, ao mesmo tempo detalhada, do comportamento dessas infecções e do impacto das medidas de controle adotadas. Paralelamente a esse programa o Estado, através da Vigilância Sanitária e LACEN, participa da Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Bacteriana (RD RM). Uma das ações desse programa desencadeadas em 2006 foi a

distribuição de cepas padrões (ATCC) pelo LACEN aos laboratórios dos Hospitais Sentinelas do Estado, que são fundamentais para ao monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde. Elas contribuirão para o conhecimento do perfil de sensibilidade dos patógenos nos hospitais, direcionando medidas de prevenção, entre elas o uso racional de antimicrobianos, melhorando a efetividade dos tratamentos nos serviços de saúde, reduzindo a resistência dos microorganismos aos antimicrobianos o que contribuirá na redução ds custos hospitalares e sofrimento de pacientes e seus familiar. Por sua vez, a Vigilância Sanitária em parceria com colaboradores (Hospi ta is Sent inelas, Lacen, CECISS, Vig i lância Epidemiológica, Gestor Sinais) está operacionalizando a viabilização da atuação da Coordenação Estadual da Rede RM que terá, entre outras atribuições, avaliar e analisar os dados gerados pela Rede RM.

Em abril de 2007 foi realizada a Web Conferência “Como implantar a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar” e o “Programa de Controle de Infecção Hospitalar” e mais quatro Oficinas de Controle de Infecção Hospitalar sediadas nas regionais de Cianorte (2), Foz do Iguaçu (1) e Cascavel (1), envolvendo várias Regionais de Saúde e Municípios que trataram sobre o Programa de Controle de Infecção Hospitalar, Programa Sinais, entre outras atualizações. Esses eventos totalizaram a capacitação de aproximadamente 800 profissionais de saúde.

03

Boletim

Suely VidigalDepartamento de Vigilância Sanitárial

EPIDEMIOLÓGICO

04

Boletim EPIDEMIOLÓGICO

No Estado se observa o crescente número de casos de Meningites Linfocitárias, também denominadas de Meningites Virais. A Patologia se caracteriza por apresentar um início súbito febril com cefaléia intensa, vômitos e sinais evidentes de irritação meníngea. Os principais sinais laboratoriais podem ser representados por uma predominância mononuclear, proteína elevada, glicose em níveis normais e ausência de bactérias, no exame quimiocitológico e na bacterioscopia do Líquor.

Freqüentemente as meningites virais são de duração curta (máximo 10 dias) e a recuperação é completa. Os pacientes imunodeprimidos podem apresentar algumas debilidades, como: espasmos musculares, insônia e alterações de humor.

A transmissão é feita principalmente de pessoa a pessoa através das vias respiratórias por gotículas, secreções ou por manipulação de alimentos, bebidas e objetos. Em conseqüência disso as áreas de maiores incidências são em aglomerados como: escolas, hospitais e creches, entre outros. Deve-se ter o cuidado de lavar as mãos sempre que entrar em contato com um paciente com Meningites linfocitárias, pois do contrário, pode-se tornar um disseminador da patologia, transmitindo para outras pessoas.

A suscetibilidade da doença é geral, porém crianças menores de cinco anos apresentam uma maior vulnerabilidade devido ao seu sistema imunológico imaturo.

De acordo com a literatura, aproximadamente 85% dos casos são devido ao grupo de Enterovírus. Entre eles podemos destacar os vírus ECHO e Coxsachie. Outros grupos menos freqüentes são os Arbovírus, o herpes simples, a varicela, caxumba, citomegalovírus e do sarampo. No grupo dos Arbovírus merece destaque o vírus causador da Febre do Nilo Ocidental (doença já inclusa como de notificação compulsória) que nos últimos anos tem sido responsável por vários casos de encefalites e meningites em indivíduos acima de 50 anos, principalmente na América do Norte. A infecção ocorre através da picada de mosquito, freqüentemente no nosso meio, sendo as aves, principalmente as migratórias, o reservatório para a circulação do vírus Oeste do Nilo.

Atenção se faz necessária, para a ocorrência de casos de varicela, no que se refere às complicações na forma de encefalites e formas hemorrágicas. Com ocorrência em todo o estado, o incremento de casos de varicela tem sido bastante elevado.

Para as meningites virais estamos estabelecendo um protocolo de atuação com orientações técnicas para atender a demanda frente ao surto e subsídios para os profissionais de saúde e população com as seguintes considerações:

• Notificar imediatamente o caso;• Notificar e manter atualizados os dados no SINAM de cada

surto em investigação;• Para o diagnóstico etiológico estaremos encaminhando as

amostras ao Laboratório de referência da FIOCRUZ RJ, através do LACEN, em até 20 amostras para cada surto;

• Informamos que para os casos com epidemiologia de encefalite pós-varicela, citomegalovírus e também das formas hemorrágicas, os exames são disponibilizados e realizados no próprio

LACEN (Setor de Virologia e Biologia Molecular);• Orientar os profissionais de saúde de todo o estado para

seguir rigorosamente as recomendações de manejo e cuidado com as amostras, para fins de pesquisa de agente viral, para possibilitar a identificação;

• Verificar e preencher adequadamente a requisição do pedido;

• Verificar a coleta e resultados dos exames de líquor, sangue/soro e fezes encaminhadas ao LACEN;

• Realizar um apontamento para todos os casos secundários (por exemplo: 3º caso da mesma creche, escola ou domicílio);

• Espécimes clínicos que devem ser coletados (amostras):» Líquor: 1,5 a 2,0 ml» Fezes: 4 a 8 gr (1/3 do coletor universal)

• Conservação, transporte e encaminhamento das amostras:

» Líquor: congelar a 20ºC por até 24 horas» Fezes: conservar em geladeira 2 a 8ºC ou congelar a

20ºC por até 72 horas.• Produzir e disseminar informações epidemiológicas para

orientar a população.

Se necessário contactar com a equipe do Setor de Virologia LACEN, para esclarecimentos. Solicitamos não remeter as amostras nos finais de semana ou feriados prolongados, sem a comunicação com o LACEN.

OBS: Em algumas situações (por exemplo: caxumba, varicela, citomegalovírus, suspeita de infecção por arboviroses e encefalite pós-vacinação) pode haver pesquisa viral através de sorologia. Sendo assim, poderão ser coletados duas amostras e soro: sendo uma amostra na fase aguda e outra de fase convalescente (após 15 dias da data do início dos sintomas). Destaca-se que só serão processadas as amostras que estiverem pareadas (isto é, asseguradas 2 amostras de soro). É fundamental a correta identificação de cada uma das amostras. S1 1º amostra (fase aguda) e S2 2º amostra (fase convalescente). Para a separação do Soro recomenda-se coletar 5 ml de sangue sem anticoagulante.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INVESTIGAÇÃO FRENTE A CASOS E SURTOS DE MENINGITES LINFOCITÁRIAS.

Nilce K. HaidaControle de Doenças Imunopreveníveis

Lívia C. MachadoEstagiária do Setor de Doenças Imunopreveníveis (Curso de

Farmácia)

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE MENINGITE LINFOCITÁRIA, POR SEMANA EPIDEMIOLÓGICA

PARANÁ - 2004 e 2007*

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53

DE

CA

SO

S

2004 2005 2006 2007FONTE: SESA/DVDI-SINAN

05

FONTE: SIM-DVIEP-DEVE-SVS-SESA/PR

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS - SINASC

Número de nascidos vivos, por Regional de Saúde de residência da Mãe no ParanáAno 2005 e por mês em 2006

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM

Número de ÓBITOS GERAL E MENOR DE 1 ANO por Regional de Saúde de residência no Paraná Ano 2005 e por mês em 2006

Boletim

FONTE: SINASC-DVIEP-DEVE-SVS-SESA/PR

EPIDEMIOLÓGICO

Regional de Saúde

2005 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezGeral

1. Paranaguá

2. Metropolitana

3. Ponta Grossa

4. Irati

5. Guarapuava

6. União da Vitória

7. Pato Branco

8. Francisco Beltrão

9. Foz do Iguaçu

10. Cascavel

11. Campo Mourão

12. Umuarama

13. Cianorte

14. Paranavaí

15. Maringá

16. Apucarana

17. Londrina

18. Cornélio Procópio

19. Jacarezinho

20. Toledo

21. Telêmaco Borba

22. Ivaiporã 878 30 78 6 58 1 66 3 67 1 77 1 92 2 92 1 87 2 71 1 64 5 54 0 49 2 855 25

987 64 74 6 77 5 79 4 87 4 99 6 82 2 108 5 86 2 101 5 71 3 67 2 69 0 1.000 44

1.884 55 148 6 152 5 142 9 156 8 175 8 171 7 187 2 169 4 174 11 160 5 136 2 176 6 1.946 73

2.057 76 166 3 118 10 162 11 154 5 199 4 159 0 194 5 163 3 159 2 153 3 149 10 152 5 1.928 61

1.693 59 168 4 122 2 159 2 130 3 140 9 158 4 153 4 163 3 152 1 141 2 139 4 140 6 1.765 44

4.766 130 409 13 337 5 389 10 353 6 425 15 452 13 436 9 437 9 400 12 325 13 398 11 440 15 4.801 131

2.033 84 170 10 150 9 164 3 178 2 196 5 187 7 199 6 195 7 180 3 187 6 178 5 158 5 2.142 68

3.771 103 299 8 285 8 303 5 320 4 327 13 385 10 364 12 322 7 352 8 327 11 275 9 330 8 3.889 103

1.550 43 145 5 118 3 147 5 121 3 175 9 142 7 153 6 163 6 130 5 120 6 122 5 113 7 1.649 67

747 27 78 1 60 2 62 1 71 3 59 3 51 2 68 3 66 2 59 0 61 1 51 1 57 2 743 21

1.672 49 159 4 99 3 150 5 122 3 132 5 135 4 138 3 181 1 151 6 134 0 104 3 129 3 1.634 40

2.146 70 193 6 175 7 156 5 146 5 202 3 217 9 204 9 183 2 168 4 181 6 165 7 151 6 2.146 69

2.566 100 232 8 194 4 220 9 223 7 278 5 234 7 238 12 265 9 211 5 231 9 201 6 211 8 2.738 89

2.056 116 216 9 137 7 173 6 144 5 166 11 166 8 211 7 191 6 222 8 191 7 151 10 186 12 2.154 96

1.766 76 147 3 124 5 119 5 147 4 123 5 154 9 135 3 142 3 116 2 61 0 36 1 62 0 1.366 40

1.314 79 122 11 92 9 119 9 107 4 112 8 117 8 127 6 135 11 116 5 106 6 100 5 100 4 1.353 86

1.050 44 73 5 63 5 72 1 78 0 88 4 83 3 94 3 70 1 101 4 88 3 46 0 58 3 914 32

3.450 167 277 12 241 6 2720 14 248 9 308 15 309 21 345 9 342 23 318 22 229 11 250 12 257 15 3.396 169

16.576 637 1.416 37 1.303 43 1.435 66 1.412 38 1.602 50 1.571 57 1.592 60 1.520 50 1.444 39 1.364 35 1.155 42 1.125 38 16.939 555

1.453 66 147 6 129 9 134 3 110 9 138 6 129 9 161 12 135 10 117 3 117 8 122 6 107 3 1.546 84

<1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1ano <1anoGeral Geral Geral Geral Geral Geral Geral Geral Geral Geral Geral Geral

TotalGeral

1.011 45 86 6 56 6 61 3 93 1 91 4 105 3 97 3 80 2 87 3 75 4 64 0 56 0 951 35

2.500 177 187 8 144 6 180 11 169 10 247 14 233 14 260 13 255 11 251 15 221 6 97 3 14 3 2.258 114

Total 59.690 2.453 4.486 183 4.346 168 4.730 196 4.427 192 4.491 222 4.863 207 5.495 229 5.243 177 4.925 184 4.994 183 4.825 185 4.634 171 57.959 2.297

Regional de Saúde de

Residência 2005 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total1. Paranaguá 4.775 349 356 408 429 456 390 382 397 362 330 334 325 4.5182. Metropolitana 48.194 3.952 3.767 4.398 4.071 4.306 3.969 3.952 4.065 4.022 3.963 3.692 3.710 47.8673. Ponta Grossa 10.327 902 810 878 847 891 871 890 863 799 841 746 782 10.1204. Irati 2.732 209 229 245 258 236 210 223 202 209 204 181 202 2.6085. Guarapuava 8.709 628 674 689 625 735 694 674 661 653 564 522 264 7.3836. União da Vitória 2.950 223 233 243 245 254 230 227 221 180 211 217 213 2.6977. Pato Branco 4.413 365 356 361 385 378 341 313 381 389 339 272 318 4.1988. Francisco Beltrão 4.664 386 341 360 373 396 338 372 335 312 168 99 96 3.5769. Foz do Iguaçu 7.199 539 598 641 643 645 584 559 564 564 524 455 505 6.82110. Cascavel 7.798 651 627 691 656 697 630 641 563 556 581 492 477 7.26211. Campo Mourão 4.937 332 341 449 417 444 414 411 374 374 339 334 295 4.52412. Umuarama 3.504 252 255 313 308 264 298 285 282 207 222 213 255 3.15413. Cianorte 1.917 143 161 186 166 169 184 132 156 137 128 109 127 1.79814. Paranavaí 3.705 264 270 301 314 373 327 322 287 292 241 182 123 3.29615. Maringá 9.124 716 750 870 769 885 810 713 678 672 579 534 594 8.57016. Apucarana 4.815 400 370 430 441 426 443 404 343 350 191 269 388 4.45517. Londrina 11.773 923 932 1.095 1.037 1.026 952 917 890 966 889 816 857 11.30018. Cornélio Procópio 3.586 258 268 348 309 304 294 288 255 310 252 223 231 3.34019. Jacarezinho 3.974 307 348 368 378 374 357 341 347 303 235 234 257 3.84920. Toledo 4.792 399 424 417 438 449 382 296 331 344 327 291 284 4.38221. Telêmaco Borba 3.146 235 236 256 249 256 227 269 275 255 242 218 246 2.96422. Ivaiporã 2.286 154 171 212 170 178 163 161 160 169 166 148 155 2.007 Reg. Saude Ignorado 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2Total 159.320 12.587 12.517 14.159 13.530 14.142 13.108 12.772 12.630 12.425 11.536 10.581 10.704 150.691

Ignorado 1 0 5 0 5 0 6 0 3 0 10 0 12 0 9 0 7 0 6 0 9 0 8 0 81 0

FONTE: DVIEP-DEVE-SVS-SESA/PR

OBSERVAÇÕES:(...) Dado numérico não disponívelNas meningites por outras etiologias determinadas estão incluídas as meningites bacteriannas não especificadas, por pneumococos e outras etiologias determinadas

* dados preliminares** hanseníase por 10.000 hab

06

Boletim

SISTEMA NACIONAL DE AGRAVOS DE NNúmero e coeficientes de agravos confirmados em 2005 e número de agravos

por Regional de Saúde de

EPIDEMIOLÓGICO

N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C

ACID. ANIM. PEÇON. 11845 115,42 300 269 5942 5554 963 958 650 648 623 616 328 323 570 567 308 283 164 164 457 456

AT ANTI-RÁBICO 34824 339,35 777 771 13247 13077 1436 1432 428 427 731 725 448 443 797 793 675 650 1308 1308 1843 1831

AIDS<13 ANOS 28 ... ... 0 ... 4 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 1 ... 0

AIDS > 13 ANOS 1161 11,31 ... 54 ... 464 ... 74 ... 4 ... 30 ... 7 ... 7 ... 10 ... 36 ... 35

CISTICERCOSE 75 0,73 0 0 23 21 20 8 1 1 9 6 2 2 0 0 0 0 1 0 2 0

COLERA 0 0,00 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

COQUELUCHE 37 0,36 2 0 6 2 10 4 0 0 8 6 0 0 4 2 1 0 2 0 0 0

DENGUE 990 9,64 24 3 87 14 10 1 14 2 8 2 1 1 4 1 5 0 1101 276 181 40

DIFTERIA 3 0,02 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

DOENÇA CHAGAS 36 0,35 6 0 7 1 10 0 1 0 6 0 0 0 0 0 4 0 4 0 14 0

DOENÇA MENINGO. 210 2,04 ... 4 ... 134 ... 49 ... 10 ... 7 ... 4 ... 0 ... 2 ... 6 ... 3

ESQUISTOSSOM. 295 2,87 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

FEBRE AMARELA 0 0,00 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0

HANTAVÍRUS 49 0,47 2 0 7 1 3 0 14 5 19 2 9 3 6 2 0 0 0 0 8 0

HANSENÍASE** 1630 1,58 ... 21 ... 142 ... 66 ... 21 ... 113 ... 11 ... 50 ... 63 ... 153 ... 103

HEPATITE A 2237 21,79 .... 13 ... 229 ... 176 ... 14 ... 95 ... 36 ... 13 ... 6 ... 5 .... 13

HEPATITE B 204 1,98 .... 4 ... 35 ... 2 ... 0 ... 11 ... 1 ... 2 ... 7 ... 4 ... 10

HEPATITE C 14 0,13 ... 3 ... 6 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0

HIV GESTANTE 109 3,23 ... 13 ... 49 ... 7 ... 0 ... 5 ... 1 ... 3 ... 5 ... 6 ... 3

INTOX. POR AGROT. 613 5,97 3 2 51 41 26 14 44 40 43 40 21 18 30 21 20 14 10 7 20 17

INTOX. POR MEDI. 1529 14,89 17 16 1193 1161 11 11 54 51 58 56 33 33 78 70 5 4 19 19 128 124

LEISH TEG AME 308 3,00 ... 0 ... 43 ... 2 ... 0 ... 10 ... 0 ... 1 ... 3 ... 9 ... 1

LEPTOSPIROSE 331 3,22 42 20 533 153 29 13 5 2 20 6 7 2 11 2 7 3 23 10 54 19

MALÁRIA 202 1,96 6 4 62 41 0 0 0 0 3 3 0 0 5 4 12 8 139 27 15 15

MENING NE 305 2,97 ... 12 ... 74 ... 15 ... 3 ... 4 ... 2 ... 9 ... 3 ... 20 ... 10

MENING H 1 0,00 ... 0 ... 3 ... 1 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0

MENING OE 619 6,03 ... 19 ... 535 ... 39 ... 8 ... 12 ... 5 ... 16 ... 14 ... 37 ... 41

MENING TB 21 0,20 ... 3 ... 7 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 3 ... 2

MENING VIRAIS 1386 13,50 ... 51 ... 2037 ... 74 ... 25 ... 32 ... 2 ... 23 ... 73 ... 115 ... 117

PARACOCCIDIOID. 66 0,64 0 0 5 4 0 0 1 0 0 0 4 3 0 0 1 0 42 24 4 2

PFA/PÓLIO 0 0 4 0 16 0 3 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0

RUBÉOLA 0 0,00 ... 0 ... 7 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0

SARAMPO 0 0,00 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0

SÍFILIS CONGÊNITA 80 0,50 1 1 56 54 2 2 1 1 1 1 0 0 3 0 5 4 6 5 11 11

S RUBE CONG. 1 0,00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TÉTANO ACIDENTAL 22 0,21 1 1 6 5 2 2 2 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0

TÉTANO NEONATAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TUBERCULOSE 2781 27,10 ... 180 ... 908 .. 117 ... 25 ... 92 ... 44 ... 29 ... 53 ... 159 ... 95

REGIONAIS

AGRAVOS

3ª2005

Nº de

CASOS

2005

INC/100.00

0HAB

1ª 2ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª4ª

07

N = NOTIFICADOC = CONFIRMADO

Boletim

DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÕES - SINANNumero de agravos notificados e confirmados nas semanas epidemiológicas 1 a 52 de 2006*,

Saúde de residência - Paraná

Ano 2005

10.261.840 159.868 3.367.055

População PRNascidos VivosPop. Fem. 10 - 49 anos

EPIDEMIOLÓGICO

N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C N C

196 186 11 11 72 69 169 162 254 227 361 353 185 148 105 102 217 202 81 72 211 192 70 59 12237 11621

1041 1024 328 313 568 567 685 674 2368 2348 ### 1295 3120 3089 834 830 1074 1053 972 966 467 457 199 199 34646 34272

... 0 .... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 2 ... 2 .... 0 ... 1 ... 1 ... 0 ... 0 ... 11

... 5 ... 15 ... 4 ... 12 ... 64 ... 20 ... 100 ... 8 ... 11 ... 11 ... 9 ... 5 ... 985

1 1 0 0 0 0 1 0 3 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 67 43

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0

4 1 2 0 2 2 2 1 6 3 4 2 77 16 5 2 7 5 3 3 3 2 0 0 148 51

829 451 47 9 38 5 250 23 546 124 61 7 1824 99 51 11 24 5 198 41 10 0 24 6 5337 1121

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 0

1 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 18 2 1 0 0 0 5 1 0 0 7 1 96 5

... 3 ... 1 ... 1 ... 0 ... 7 ... 2 ... 5 ... 2 ... 7 ... 1 ... 5 ... 1 ... 254

0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 23 7 170 154 94 83 0 0 0 0 0 0 291 246

0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0

3 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 77 13

... 87 ... 63 ... 32 ... 65 ... 54 ... 53 ... 117 ... 77 ... 60 ... 83 ... 48 ... 30 ... 1512

... 51 ... 0 ... 12 ... 5 ... 7 ... 25 ... 333 ... 14 ... 24 ... 12 ... 140 ... 63 .... 1286

... 3 ... 0 ... 2 ... 1 ... 11 ... 0 ... 13 ... 3 ... 1 ... 5 ... 3 ... 3 ... 121

... 0 ... 0 ... 0 .... 2 ... 0 ... 2 ... 0 ... 0 ... 0 ... 1 ... 0 ... 0 ... 14

... 2 ... 3 ... 1 ... 0 ... 3 ... 2 ... 13 ... 0 ... 2 ... 3 ... 4 ... 0 ... 125

56 52 8 7 5 5 36 35 60 55 36 32 35 28 34 34 11 9 7 6 12 11 8 6 576 494

83 69 0 0 2 1 51 49 74 8 176 121 23 14 39 38 21 21 57 57 12 12 1 1 2135 1936

... 18 ... 2 ... 51 ... 1 ... 49 ... 12 ... 58 ... 20 ... 24 ... 2 ... 0 ... 2 ... 308

10 4 2 0 3 1 9 1 19 0 22 10 29 9 14 7 3 2 10 3 13 7 0 0 865 274

7 6 8 5 1 1 14 9 7 6 2 2 5 5 0 0 6 5 16 15 2 1 0 0 310 157

... 5 ... 0 ... 4 ... 1 ... 6 ... 6 .. 3 ... 30 ... 0 ... 14 ... 1 ... 11 ... 233

... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 1 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 5

... 20 ... 8 ... 4 ... 17 ... 56 ... 16 ... 48 ... 9 ... 13 ... 10 ... 5 ... 4 ... 936

... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 2 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 17

... 20 ... 20 ... 34 ... 33 ... 112 ... 47 ... 313 ... 128 ... 18 ... 4 ... 8 ... 28 ... 3314

0 0 4 3 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 2 0 0 3 3 0 0 0 0 68 42

0 0 2 0 0 0 1 0 2 0 1 0 4 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 40 0

... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 .... 0 ... 0 ... 7

... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0 ... 0

3 3 2 1 1 1 1 1 2 2 0 0 6 5 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 102 93

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ... 0

3 3 2 2 1 1 0 0 3 3 0 0 1 1 3 3 2 2 1 1 0 0 0 0 30 26

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

... 52 ... 64 ... 9 ... 59 ... 91 ... 52 ... 202 ... 54 ... 91 ... 67 ... 57 ... 16 ... 2516

PARANÁ 2006*13ª 14ª 15ª 19ª 20ª 21ª 22ª16ª 17ª 18ª11ª 12ª

Boletim

Internacionalmente e no Brasil, "15 de maio" é lembrado como o Dia do Controle de Infecção Hospitalar. A partir da instituição desta data, inicia-se por parte do Ministério da Saúde/ANVISA, Vigilância Sanitária estadual e municipal e profissionais de controle de infecção, uma mobilização que tem como eixo central uma idéia simples, mas que pode produzir resultados valiosos: a correta higienização das mãos pelos profissionais de saúde. Essa rotina pode se tornar uma poderosa ferramenta de prevenção à infecção hospitalar.

Manifestada durante a internação do paciente ou após a alta,

a infecção hospitalar decorre do contato com o ambiente hospitalar ou em virtude de procedimentos invasivos, como: cirurgias, instalação de cateteres e agulhas para soros. Trata-se de um problema registrado em todo o mundo. Estudos realizados pelo Centro para Controle de Doenças de Atlanta (EUA) mostram que a infecção hospitalar prolonga a permanência de um paciente no hospital acarretando custos financeiros, sociais, emocionais entre outros.

Medidas simples de prevenção, como a higienização das mãos de visitantes e principalmente dos profissionais que lidam diretamente com o paciente (médicos, profissionais de enfermagem, fisioterapeutas e outros), aliado as práticas corretas de limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, esterilização de artigos (produtos para a saúde), práticas adequadas de isolamento, contribuem sensivelmente na prevenção das infecções hospitalares. Reconhecida há muitos anos, a higienização das mãos é a medida preventiva mais importante e a de menor custo no controle das infecções, entretanto a adesão dessa prática ainda é baixa. Por isso, os profissionais devem ser estimulados a praticá-la constantemente. A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio do programa Aliança Mundial Para a Segurança do Paciente, estabelece diretrizes e estratégias para incentivar, em diferentes países, a prática de lavagem correta das mãos. Em consonância com as orientações da OMS, a ANVISA elaborou a cartilha Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, que visa esclarecer e sensibilizar os profissionais de saúde para a importância desta prática. Acesso a cartilha através do site: ( ) áreas de atuação/serviços de saúde/ Publicações/Higienização das mãos em serviços de saúde.

Para o membro do Comitê de Antimicrobianos da Sociedade Brasileira de Infectologia e Coordenador da CCIH do Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo, Renato Grinbaum, a baixa adoção da prática de higienização das mãos se deve muito mais à inadequação das estruturas hospitalares do que à falta de disposição dos profissionais. Muitas vezes, a sobrecarga de trabalho ou a quantidade insuficiente de pias e insumos (sabão, água e álcool) dificulta o hábito, avaliou Grinbaum. Na avaliação do infectologista, outra dificuldade é o uso de insumos de baixa qualidade. Produtos que causam irritação ou processos alérgicos acabam fazendo com que o profissional crie uma barreira àquela prática, lavando a mão menos vezes do que deveria, completa Renato Grinbaum.

A ANVISA tem disponibilizado em parceria com a UNIFESP, OPAS, e outras instituições a capacitação de profissionais de saúde e a divulgação, inclusive por meio de cursos a distância, de experiências

www.anvisa.gov.br

bem sucedidas que estão servindo de modelo para ampliação do acesso a informações para os profissionais envolvidos com o tema. A mesma pretende estimular a discussão destas questões incluindo o tema nas grades curriculares dos cursos de formação dos profissionais de saúde, segundo Cláudio Maierovitch, diretor da ANVISA.

Um pouco de HistóriaO ato de lavar as mãos é, historicamente, uma preocupação

na área da saúde. Foi o médico húngaro Ignaz Philliph Semmelweis quem demonstrou a realidade e prevalência da transmissão das infecções hospitalares por meio das mãos. No dia 15 de maio de 1847, ele instituiu o uso de uma solução clorada para a lavagem das mãos como procedimento obrigatório (para todos) na entrada da sala de parto do hospital em que trabalhava, em Viena, capital da Áustria. Após a introdução do procedimento de higienização das mãos, observou-se a redução no número de mortes maternas por infecção puerperal (pós-parto). A prática, sugerida por Semmelweis, tem sido recomendada como medida primária no controle da disseminação de agentes infecciosos.

Quadro do controle de infecção hospitalar no Brasil e Paraná

O assunto é regulamentado pela Lei nº 9431/97, que determina a obrigatoriedade dos hospitais possuírem um Programa de Controle de Infecção e Portaria MS 2616/98, que estabelece as competências da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e sua composição.

Pesquisa da ANVISA, realizada em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP e divulgada em 2006 analisou a realidade funcional de 4.148 hospitais do país e revelou que 76% deles (3152) possuem comissões de controle de infecção hospitalar. A vigilância das infecções hospitalares é realizada em 77% das instituições (3194) e 49% dos hospitais (2012) desenvolvem programas permanentes de controle. Porém, apenas 33% deles (1356) adotam medidas de contenção de surtos.

Em diagnóstico realizado em maio de 2007, a SESA PR

constatou a evolução dos trabalhos em comparação a 2004, onde em 2004, apenas 328 hospitais do estado tinham comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) e 164 tinham comissões de controle de infecção atuantes, e em 2007, 356 hospitais com CCIH, sendo 320 atuantes. Observa-se que houve melhora significativa da atuação das comissões existentes, o que se traduz em qualidade da prevenção e controle das infecções hospitlares.

Estudos internacionais revelam que a existência de um programa de controle de infecção hospitalar dentro dos serviços de saúde reduz em 30% a incidência desses agravos.

CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR COMEÇA PELA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

EPIDEMIOLÓGICO

08

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Boletim EPIDEMIOLÓGICO

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R.S

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1ª 10 4 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0

2ª 103 86 84 85 68 87 84 76 86 77 84 51 35 0 1

3ª 22 22 5 0 5 5 5 5 5 17 22 5 1 1 0

4ª 8 8 4 4 8 4 4 4 8 3 7 1 3 0 0

5ª 16 9 7 4 9 6 6 7 4 7 9 5 2 0 0

6ª 8 8 2 1 8 6 6 6 6 5 8 2 2 0 0

7ª 13 12 10 7 6 11 9 6 7 9 9 2 1 1 15

8ª 21 20 10 10 2 10 10 10 3 20 20 10 11 1 0

9ª 14 10 4 4 4 13 4 4 4 10 10 1 3 1 -

10ª 28 26 15 12 9 9 24 23 10 22 22 0 3 0 0

11ª 28 27 6 2 27 27 27 3 2 25 25 2 0 1 0

12ª 12 5 5 0 0 5 0 3 3 5 5 0 5 0 0

13ª 9 9 100 2 9 9 9 9 2 9 9 4 5 1 0

14ª 26 23 4 0 3 3 3 0 0 0 0 0 3 0 0

15ª 37 23 23 22 11 24 36 36 12 37 36 24 12 0 0

16ª 16 7 1 3 3 0 3 3 1 2 3 0 3 0 0

17ª 35 28 - 21 4 - - 13 - 26 29 0 - 0 0

18ª 22 21 11 0 12 0 8 8 21 21 21 1 0 0 0

19ª 22 2 1 0 1 0 2 2 1 0 2 1 1 0 0

20ª 27 27 18 4 5 4 9 9 18 21 0 10 5 0 0

21ª 7 7 3 3 0 3 3 3 2 3 3 2 3 0 0

22ª 15 15 6 0 2 9 15 3 0 7 3 9 6 0 0

TO

TA

L

464 356 320 163 196 227 253 218 196 291 296 130 99 6 16

Fonte: Dados fornecidos pelas Regionais de Saúde

IH = Infecção Hospitalar

CIH = Controle de Infecção Hospitlar

CCIH = Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

PCIH= Programa de Controle de Infecção Hospitalar

CRECISS = Comissão Regional de Controle de Infecção hospitalar

CEMUCISS = Comissão Municípal de Controle de Infecção hospitalar

CCIH atuante é aquela constituída e que realiza ações de acordo com a Portaria MS 2616/98

PERFIL DO CONTROLE DE INFECÇÃO EM HOSPITAIS PÚBLICOS E

PRIVADOS DO ESTADO DO PARANÁ - MAIO 2007

LEGENDA

Positivo Negativo Total Bactéria Nº de casos

% nº de casos

% nº de casos

%

Escherichia coli 5 - - - - - Pseudomonas aeruginosa 1 - - - - - Staphylococcus sp. 6 - 1 - - - Não fermentadores 7 - - - - - Enterobacter sp. 66 - - - - - Enterococcos sp. 1 - - - - - Total 86 98,8 1 1,2 87 100,0

RESUMOO objetivo do estudo foi demonstrar a ocorrência de amebas de

vida livre do gênero Acanthamoeba em cepas bacterianas isoladas da urina e secreção e testar um novo método para facilitar esta identificação. A pesquisa realizou-se em 124 amostras de inóculos (cepa bacteriana + salina) utilizados para a realização de antibiograma, sendo que as amostras foram manipuladas no Laboratório Ambiental da Itaipu Binacional Foz do Iguaçu Paraná Brasil. O índice geral de positividade para a presença da Acanthamoeba nas amostras foi de 99,1% e o novo método mostrou-se eficaz, rápido e econômico. O presente estudo alerta para a endossimbiose entre o protozoário e a bactéria, o que pode interferir no tratamento das infecções, principalmente nas infecções hospitalares.

Palavras-chave: Acanthamoeba, infecção urinária, infecção hospitalar, endossimbiose.

INTRODUÇÃOAs amebas de vida livre (AVL) estão amplamente distribuídas no

meio ambiente, sendo que a autora isolou AVL de água in natura (água mineral, rios, lagos), água tratada com cloro, biofilmes, poeira, vegetais e fezes (animais) (SANTOS, 2007). As AVL na forma de trofozoítos são ativas e alimentam-se de bactérias e na forma de cistos são encontradas no solo seco ou na poeira. Ocorre o desencistamento, quando os cistos entram em ambiente úmido na presença de bactérias (NEVES et al, 1998). As AVL podem resistir a extremas condições de temperatura, de pH, e ao cloro FORONDA (1999); SILVA; ROSA (2003).

Dentre as AVL citam-se como patogênicas para o homem, os gêneros: Acanthamoeba, Naegleria e Balamuthia; sendo consideradas como agentes etiológicos das seguintes infecções: menigoencefalite amebiana primária (MAP), encefalite amebiana granulomatosa (EAG) e ceratite por Acanthamoeba (CA) (FORONDA, 1999), (NEVES et al, 1998), (ALVES, 2001). Várias espécies de bactérias patogênicas, como Pseudomonas aeruginosa, Vibrio cholerae, Legionella spp., Listeria monocytogenes, entre outras, foram observadas no interior de amebas de vida livre (ALVES, 2001; WALONICHNIK et al apud SILVA et al, 2003). A Acanthamoeba é o hospedeiro natural de diversas bactérias, como várias Chlamydiales (FRITSCHE et al apud ALVES, 2001) e especialmente da Legionella pneumophila (PROCA-CIANOBANU apud ALVES, 2001). As amebas do gênero Acanthamoeba são encontradas sob duas formas: trofozoítos, que são as formas vegetativas da célula, e cistos que são as formas de resistência. O gênero é facilmente distinguível de outras amebas devido às formas características de cistos e trofozoítos. Os cistos tipicamente variam de diâmetro entre 13 e 20 µm e os trofozoítos são células de formato variável com 20 a 40 µm de tamanho, e portadoras de um núcleo bem definido e nucléolo grande (ALVES, 2001).

Em relatos da presença de AVL em amostras ambientais em hospitais, relata-se um estudo em sistema de ar condicionado em 3 hospitais, do Estado do Paraná Brasil, onde a Acanthamoeba sp. foi encontrada em (5) 7,5% das amostras (67); nos seguintes locais: água de bandeja de máquina de sistema de ar condicionado, água de condensação de torre de resfriamento e biofilme de bandeja de ar condicionado de parede (SANTOS; PENKAL, (1999b). Outro estudo com 132 amostras de poeira coletadas em 2 hospitais do Estado de São Paulo Brasil, o índice geral de positividade para AVL foi de 45,5%, sendo 45,5% de positividade para o gênero Acanthamoeba e 3,8 % para o gênero Naegleria (SILVA; ROSA, 2003).

Devido a presença das AVL em ampla dispersão no meio ambiente, a resistência da Acanthamoeba sp ao cloro e a outros métodos desinfetantes, ao fato de que as bactérias podem estar em endossimbiose com o protozoário, e a recorrência de muitas infecções; realizou-se o presente estudo com o objetivo de demonstrar a presença

da Acanthamoeba sp. em cepas bacterianas isoladas de pacientes com infecção, testando-se também um novo método para identificação do protozoário enfatizando-se dessa maneira a sua importância ecológica e de saúde pública.

METODOLOGIA No período 22 fev. a 03 abr. 2007, foram pesquisadas

Acanthamoeba sp. em 124 amostras de inóculos (cepa bacteriana + salina) utilizados para a realização de antibiograma, isoladas de amostras de urina e secreção. Os inóculos foram cedidos por 2 Laboratórios de Análises Clínicas do município de Foz do Iguaçu, Paraná - Brasil.

Tradic ionalmente o diagnóst ico laborator ia l da Acanthamoeba é feito a partir de cultura do material suspeito em meio sólido contendo uma camada de bactérias.

SANTOS (1999) descreve uma técnica para a pesquisa de Acanthamoeba sp. em amostras ambientais sendo que a mesma foi adaptada para este trabalho. Todo o material utilizado na execução da análise deve ser previamente esterilizado.

Para a pesquisa da Acanthamoeba foi realizado o método de observação direta (à fresco), realizado em duas etapas. Etapa 1 - o inóculo é colocado entre lâmina e lamínula, utilizando-se os aumentos de 100x e 400x. Etapa 2 - para os casos negativos na etapa 1, o material foi centrifugado a 2.500 rpm, durante 5 minutos com a finalidade de concentração do material e realizada uma nova observação. O resultado é expresso em presença ou ausência de Acanthamoeba sp. na amostra examinada. A identificação do gênero foi feita pela observação de cistos e/ou trofozoítos nas amostras, com base nos critérios morfológicos da espécie. Realizou-se também a captura de imagens dessas amebas.

Devido a diluição das colônias de bactérias com a salina para a formação do inoculo, a quantidade de cistos ou trofozoítos pode estar reduzida, comparando-se com um lavado que poderá ser feito a partir das colônias isoladas das bactérias.

RESULTADOSNa Tabelas 1 e 2 apresentam-se os resultados da pesquisa de

Acanthamoeba sp. (Fig. 1) em cepas bacterianas contidas nos inóculos para antibiograma, de acordo com o tipo de material (urina ou secreção). Na Tabela 3 apresenta-se uma avaliação do método apresentado para a pesquisa de Acanthamoeba sp.

TABELA 1 - Pesquisa de Acanthamoeba sp. em cepas contidas no inóculo para antibiograma, material urina, período 22/02- 03/04/07.

TABELA 2 - Pesquisa de Acanthamoeba sp. em cepas contidas no inóculo para antibiograma, material secreção, período 22/02- 03/04/07.

10

Boletim

ISOLAMENTO DE AMEBAS DE VIDA LIVRE DO GÊNERO ACANTHAMOEBA EM CEPAS BACTERIANAS CONTIDAS NO INÓCULO PARA

ANTIBIOGRAMA, PROVENIENTES DE AMOSTRAS DE URINA E SECREÇÃO

EPIDEMIOLÓGICO

11

Boletim

TABELA 3- Pesquisa de Acanthamoeba sp. em cepas contidas no inóculo para antibiograma, material urina e secreção, (n: 124), de acordo com as fases do método.

DISCUSSÃONa literatura encontram-se relatos de casos de doença humana causada por Acanthamoeba, principalmente as ceratites; porém este é o primeiro relato da identificação da Acanthamoeba sp.em cepas bacterianas contidas no inóculo para antibiograma, provenientes de culturas de urina e secreção, confirmando a importância da Acanthamoeba sp. para a saúde pública. O percentual de positividade para a presença da Acanthamoeba sp. nas amostras pesquisadas (124) foi de 99,1% (123), utilizando-se as duas fases do novo método proposto.A utilização da identificação da Acanthamoeba sp. por intermédio do exame à fresco a partir do inóculo (cepa bacteriana isolada na cultura da urina + salina), utilizada na realização do antibiograma, no lugar da cultura, demonstrou a possibilidade de um diagnóstico rápido, preciso e econômico. O objetivo de realizar a pesquisa da Acanthamoeba sp. em duas etapas, é diminuir a manipulação da amostra no laboratório, prevenindo a ocorrência de doenças ocupacionais.O presente estudo alerta para a ocorrência da endossimbiose entre o protozoário e a bactéria, o que pode interferir no tratamento das infecções, principalmente nas infecções

hospitalares. A autora sugere para estes casos o seguinte mecanismo relacionando a cadeia alimentar e a endossimbiose: a Acanthamoeba sp. alimenta-se de bactérias, porém é hospedeiro natural destas bactérias. Quando se administra um medicamento para eliminar as bactérias causadoras de infecção, o medicamento pode não eliminar o protozoário. Então, as bactérias são eliminadas pelo protozoário colonizando novamente o local. Dessa forma, ocorrendo as reincidências das infecções bacterianas. Assim, demonstra-se a importância ecológica da Acanthamoeba sp.

AGRADECIMENTOAos Laboratórios de Análises Clínicas: Laborfoz e Laboratório do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, ambos situados em Foz do Iguaçu PR Brasil, por cederem os inóculos utilizados no desenvolvimento deste trabalho.

REFERÊNCIAS ALVES, João Marcelo Pereira. Caracterização e filogenia moleculares de Acanthamoeba. São Paulo: USP, 2001. (Tese de Doutorado Instituto de Ciências Biomédicas USP).FORONDA, Annette Silva. Amebas de vida livre. In: CIMERMAN, Benjamin; CIMERMAN, Sérgio. Parasitologia humana e seus fundamentos. São Paulo: Atheneu, 1999.NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de; GENARO, Odair; LINARDI, Pedro Marcos. Parasitologia humana. 9.ed. São Paulo: Atheneu, 1998.SANTOS, Leonilda Correia dos. Laboratório ambiental. Cascavel: EDUNIOESTE, 1999(a). SANTOS, Leonilda Correia dos; PENKAL, Margareth Leonor. Ar condicionado em hospitais. Ia: VI ENCONTRO BRASILEIRO DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS, 1999. Anais... Brasília: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais ABHO, 1999(b). SANTOS, Leonilda Correia dos. Relatórios Técnicos período 1997-2007. Foz do Iguaçu: ITAIPU BINACIONAL, 2007.SILVA; Maria Aparecida da: ROSA, João Aristeu da. Isolamento de amebas de vida livre potencialmente patogênicas em poeira de hospitais. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.37, n.2, Apr. 2003.

Leonilda Correia dos SantosItaipuBinacional - 2007

Margem Esquerda

EPIDEMIOLÓGICO

1º Fase 2º Fase Total Geral (1º e 2º fases)

Material

Pos Neg Pos Neg Pos Neg Inóculo para Antibiograma – material urina

69 (79,3%)

17 16 1 86 (98,8%)

1

Inoculo para Antibiograma – material secreção

33 (89,1%)

4 4 0 37 (100,0%)

0

Total 102 (82,2%)

21 20 1 123 (99,1%)

1

TITULOAVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃODA POLIOMIELITE NO PARANÁ

2006 Hoje, das seis regiões do mundo classificadas pela OMS,

o Continente Americano, o Pacífico Ocidental e a Europa já foram certificadas livres do poliovírus selvagem restando agora a África, o Sudeste da Ásia e o Mediterrâneo oriental.

Desde a década de 60, o Brasil implantou a vacinação oral contra a poliomielite na rotina da rede pública e a partir de 1980, duas vezes ao ano são realizadas as Campanhas Nacionais de vacinação para todas as crianças menores de 5 anos de idade. A vacina oral (Sabin) é capaz de conter a disseminação da enfermidade, promovendo, além da rápida proteção da população vacinada, uma proteção secundária aos não vacinados. No Paraná, o último caso de poiliomielite foi em 1986, graças aos esforços empreendidos pelo Programa de Imunizações e Vigilância Epidemiológica. A experiência mundial acumulada tem demonstrado que a interrupção das atividades suplementares de imunizações e a queda dos indicadores de Vigilância Epidemiológica abaixo das normas estabelecidas

Podem, num instante, colocar em risco todos os avanços conquistados, motivo pelo qual a Secretaria de Saúde do Estado juntamente com os municípios tem como meta atingir todos os indicadores de qualidade da Vigilância Epidemiológica, monitorar e avaliar todos os casos de PFA (Paralisia Flácida e Aguda) em menores de 15 anos, desde a notificação até o seu encerramento.

Indicadores de Qualidade da Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas/Poliomielites - Paraná 2006

Maria de Lourdes Silva (Rosinha) Divisão Controle de Doenças Imunopreveníveis

SESA/DPR

Nº casos esperados

Nº casos notificados

Notificação negativa

Investigação 48 horas

Coleta Oportuna

Taxa de Notificação

30 39 70% 95% 64% 1.8

. Positivo Negativo Total Bactéria

Nº de casos

% nº de casos

% nº de casos

%

Staphylococcus sp. 10 - - - - - Não fermentadores 9 - - - - - Enterobacter sp. 16 - - - - - Shigella sp. 1 - - - - - Outros 1 - - - - - Total 37 100,0 0 0 37 100

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Boletim EPIDEMIOLÓGICO

Críticas, sugestões e envio de matérias para o Boletim Epidemiológico, favor remeter para: [email protected], ou pelo fax (41) 3330-4571 a/c Boletim Epidemiológico

TITULORESULTADOS DA CAMPANHA CONTRA AINFLUENZA EM IDOSOS NO PARANÁ

COBERTURA VACINAL DA CAMPANHA CONTRA INFLUENZA EM IDOSOS, POR REGIONAL

DE SAÚDE - PARANÁ - 2007

74,4

92,1

79,676,8

88,7

81,3

88,1

95,5

87,5

97,8 97,3

91,3

82,885,9

89,1 89,385,3

89,985,7 86,5

81,8

111,8

89,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

120,0

1ªRS

- PARAN

AGUÁ

2ªRS

- METR

OPO

LITAN

A

3ªRS

- PONTA

GROSSA

4ªRS

- IRATI

5ªRS

- GUAR

APUAVA

6ªRS

- UNIÃ

ODA

VITÓRIA

7ªRS

- PATOBR

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8ªRS

- FRAN

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S- IV

AIPORÃ

TOTAL

DO

ESTADO

Regionais de Saúde

Co

bert

ura

(%)

1ª RS - PARANAGUÁ 7 5 71,42ª RS - METROPOLITANA 29 29 100,03ª RS - PONTA GROSSA 12 9 75,04ª RS - IRATI 9 7 77,85ª RS - GUARAPUAVA 20 20 100,06ª RS - UNIÃO DA VITÓRIA 9 8 88,97ª RS - PATO BRANCO 15 15 100,08ª RS - FRANCISCO BELTRÃO 27 27 100,09ª RS - FOZ DO IGUAÇU 9 9 100,010ª RS - CASCAVEL 25 25 100,011ª RS - CAMPO MOURÃO 25 25 100,012ª RS - UMUARAMA 21 21 100,013ª RS - CIANORTE 11 11 100,014ª RS - PARANAVAÍ 28 28 100,015ª RS - MARINGÁ 30 30 100,016ª RS - APUCARANA 17 17 100,017ª RS - LONDRINA 20 20 100,018ª RS - CORN. PROCÓPIO 22 22 100,019ª RS - JACAREZINHO 22 20 90,920ª RS - TOLEDO 18 18 100,021ª RS - TELÊMACO BORBA 7 6 85,722ª RS - IVAIPORÃ 16 16 100,0TOTAL DO ESTADO 399 388 97,2Fonte: SESA/ISEP/CIDS/DDI

HOMOGENEIDADE DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA EM

IDOSOS DE 60 ANOS E MAIS, POR REGIONAL DE SAÚDE - PARANÁ - 2007

REGIONAIS DE SAÚDEQtde.

Municípios

Municípios que

atingiram a meta

% de

Homogeneidade