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Download BOLETIM DO TRABALHO EMPREGO 22/2012 - …bte.gep.msess.gov.pt/completos/2012/bte22_2012.pdf · 2100 Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012 II — Direção: — Sindicato

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  • NDICE

    PropriedadeMinistrio do Trabalho

    e da Solidariedade Social

    EdioGabinete de Estratgia

    e Planeamento

    Centro de Informao e Documentao

    Conselho Econmico e Social

    Regulamentao do trabalho

    Organizaes do trabalho 2103

    Informao sobre trabalho e emprego

    N.o Vol. Pg. 2012

    22 79 2099-2146 15 junho

    Conselho Econmico e Social:

    Arbitragem para definio de servios mnimos:

    Regulamentao do trabalho:

    Despachos/portarias:

    Portarias de condies de trabalho:

    Portarias de extenso:

    Convenes coletivas:

    Decises arbitrais:

    Avisos de cessao da vigncia de convenes coletivas:

    Acordos de revogao de convenes coletivas:

    Jurisprudncia:

    Organizaes do trabalho:

    Associaes sindicais:

    I Estatutos:

    Associao Nacional de Dentistas Portugueses ANDEP Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2103

    ASOSI Associao Sindical dos Trabalhadores do Sector Energtico e Telecomunicaes Alterao . . . . . . . . . . . . 2112

    CESMINHO Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios do Minho Alterao . . . . . . . . . . . . . 2113

  • 2100

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    II Direo:

    Sindicato dos Mdicos da Zona Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2115

    Associaes de empregadores:

    I Estatutos:

    APODEMO Associao Portuguesa de Empresas de Estudos de Mercado e Opinio Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . 2116

    Associao dos Armadores das Pescas Industriais ADAPI Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2117

    Associao Portuguesa dos Industriais de guas Minerais Naturais e de Nascente (APIAM) Alterao . . . . . . . . . . . . . 2122

    II Direo:

    Associao Empresarial do Concelho de Rio Maior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2123

    ACIRO Associao Comercial, Industrial e Servios da Regio Oeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2123

    Associao Nacional do Sector do Comrcio e Servios de Cuidados Corporais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2123

    Associao Portuguesa da Indstria de Plsticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2124

    Associao Portuguesa dos Industriais de guas Minerais Naturais e de Nascente (APIAM) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2124

    Comisses de trabalhadores:

    I Estatutos:

    AGERE Empresa de guas, Efluentes e Resduos de Braga, E. M. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2124

    CIMPOR Indstria de Cimentos, S. A. Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2134

    II Eleies:

    AGERE Empresa de guas, Efluentes e Resduos de Braga, E. M. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2144

    Bristol-Myers Squibb, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2144

    Representantes dos trabalhadores para a segurana e sade no trabalho:

    I Convocatrias:

    Continental Teves Portugal Sistemas de Travagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2144

    Tenneco Automotive Portugal C. A. Unipessoal, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2145

    MIM Metalrgica Ideal Mondego, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2145

    Cmara Municipal de Ourm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2145

    II Eleio de representantes:

    EIKON Centro Grfico, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2145

    LISNAVEYARDS Naval Services, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2146

  • 2101

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    SIGLAS

    CCT Contrato coletivo de trabalho.ACT Acordo coletivo de trabalho.RCM Regulamentos de condies mnimas.RE Regulamentos de extenso.CT Comisso tcnica.DA Deciso arbitral.AE Acordo de empresa.

    Execuo grfica: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, S. A. Depsito legal n. 8820/85.

    Notas:

    A data de edio transita para o 1. dia til seguinte quando coincida com sbados, domingos e feriados.O texto do cabealho, a ficha tcnica e o ndice esto escritos conforme o Acordo Ortogrfico. O contedo dos textos da inteira responsabilidade das entidades autoras.

  • 2102

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    CONSELHO ECONMICO E SOCIAL

    ARBITRAGEM PARA DEFINIO DE SERVIOS MNIMOS

    REGULAMENTAO DO TRABALHO

    DESPACHOS/PORTARIAS

    PORTARIAS DE CONDIES DE TRABALHO

    PORTARIAS DE EXTENSO

    CONVENES COLETIVAS

    DECISES ARBITRAIS

    AVISOS DE CESSAO DA VIGNCIA DE CONVENES COLETIVAS

  • 2103

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    ACORDOS DE REVOGAO DE CONVENES COLETIVAS

    JURISPRUDNCIA

    ORGANIZAES DO TRABALHO

    ASSOCIAES SINDICAIS

    I ESTATUTOS

    Associao Nacional de Dentistas Portugueses ANDEP Alterao

    Alterao aprovada em assembleia geral realizada em 3 de maio de 2012, com ltima alterao publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 8, de 29 de fevereiro de 2012.

    CAPTULO I

    Denominao, mbito, sede e emblema

    Artigo 1.

    1 A Associao Nacional de Dentistas Portugueses, designada pela sigla ANDEP, uma associao repre-sentativa dos profissionais subordinados que exeram a actividade dentria que nela se inscrevem como mem-bros, defendendo os seus interesses e direitos, nos aspec-tos moral, tico, deontolgico, econmico e profissional.

    2 A actividade dentria um ramo autnomo da medicina, exercida por profissionais de odontologia e medicina dentria no campo de investigao, patologia e cirurgia dos tecidos duros e moles da cavidade oral e aparelho estomatogntico.

    3 O presente estatuto resulta da reviso efectuada, nos termos da lei das associaes sindicais, dos anteriores estatutos do Sindicato Nacional dos Odontologistas Portu-gueses, criado em 30 de Janeiro de 1936, organizao que

    sucedeu Sociedade Odontolgica Portuguesa, fundada em 12 de Fevereiro de 1909.

    4 A Associao Nacional de Dentistas Portugueses constituda por perodo indeterminado.

    Artigo 2.1 Podem filiar -se os trabalhadores subordinados,

    cidados portugueses profissionais da rea de medicina dentria legalmente habilitados, compreendendo os odon-tologistas considerados aptos no curso de reciclagem com avaliao de conhecimentos, realizado em 1977, referidos no Decreto -Lei n. 343/78, de 16 de Novembro, mdicos dentistas, bem como os licenciados em Medicina, que possuam curso equiparvel equivalente de Odontologia ou de Medicina Dentria.

    2 Podem ainda filiar -se os cidados que, provem estar habilitados com cursos de uma das reas previstas no n. 1 deste artigo.

    Artigo 3.A ANDEP tem a sua sede social em Lisboa, na Rua

    de Lus de Freitas Branco, 6, rs -do -cho, direito, na freguesia do Lumiar, e exerce a sua actividade em todo o territrio nacional, podendo criar e extinguir dele-gaes regionais ou outras formas de representao local, sempre que o julgue necessrio prossecuo dos seus fins.

  • 2104

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    Artigo 4.O emblema da Associao um odontoscpio, ao cabo

    do qual se enroscam duas serpentes, sendo este conjunto ladeado por duas asas grandes, com fundo de cor azul--amarela, em forma ovalada e envolto por uma cerca-dura, dentro do qual se inscreve o nome da Associao.

    CAPTULO II

    Princpios fundamentais

    Artigo 5.A ANDEP orienta a sua actuao pelos princpios do as-

    sociativismo, da solidariedade entre todos os profissionais e da autonomia e independncia da organizao associativa, sendo garantida a filiao a todos os profissionais subordi-nados abrangidos pelo mbito da Associao, sem distino de opinies polticas, filosficas ou religiosas.

    Artigo 6.1 A ANDEP exerce a sua actividade com total in-

    dependncia relativamente ao Estado, partidos polticos e instituies religiosas.

    2 A democracia associativa regula toda a orgnica interna na ANDEP, constituindo o seu exerccio um direito e um dever de todos os associados, nomeadamente no que respeita eleio e destituio de todos os seus dirigen-tes e livre discusso de todas as questes de interesse profissional.

    3 O exerccio da liberdade de opinio e discusso previsto e garantido nos presentes estatutos no autoriza a constituio de quaisquer organismos autnomos dentro da ANDEP que possam falsear as regras da democracia ou conduzir diviso dos profissionais.

    Artigo 7.1 A ANDEP poder estabelecer relaes ou filiar -se

    em organizaes paralelas ou de outra natureza, nacionais ou internacionais.

    2 A ANDEP manter relaes de cooperao e par-ticipar em actividades desenvolvidas por organismos profissionais ou outros sempre orientada para a defesa dos interesses dos profissionais da sade dentria.

    CAPTULO III

    Fins e competncias

    Artigo 8.A ANDEP tem por fins e em especial:a) Defender e promover, por todos os meios ao seu al-

    cance, os interesses profissionais, colectivos e individuais, dos seus membros;

    b) Promover, organizar e apoiar aces conducentes satisfao das justas reivindicaes apresentadas pelos profissionais que representa;

    c) Estudar e promover a discusso de todas as questes que interessam aos membros e procurar soluo para as mesmas;

    d) Manter e fomentar o prestgio profissional dos seus membros e da arte dentria;

    e) Incentivar e pugnar pela formao profissional, cien-tfica e cultural dos seus membros, promovendo a rea-lizao de cursos, conferncias, simpsios, congressos, publicaes e outras iniciativas que contribuam para o aperfeioamento moral e cientfico da profisso;

    f) Participar e ser ouvido nas directrizes do ensino e da arte dentria e cooperar com as entidades competentes na definio de uma correcta poltica de sade, nomeadamente na rea da sade dentria.

    Artigo 9. ANDEP compete, nomeadamente:a) Representar legalmente os membros na defesa dos

    seus interesses profissionais perante o Estado e quaisquer entidades, pblicas ou privadas;

    b) Organizar e fomentar servios tcnicos de estudos destinados a apoiar e a incentivar o desenvolvimento e progresso geral da actividade, tais como gabinetes de dentisteria, bibliotecas, museus, rgos informativos, pu-blicao de trabalhos cientficos e outros, estudo, inves-tigao cientfica, cursos de formao continuada atravs de seminrios, conferncias, congressos e simpsios sobre teses que valorizem os profissionais e defendam os utentes e a sade pblica;

    c) Participar em toda a legislao profissional da rea da sade dentria, contratos colectivos de trabalho para os membros neles abrangidos, defender todos os membros convencionados com entidades pblicas e privadas, nego-ciando as tabelas comparticipativas, bem como negociar outras prestaes de natureza social de interesse para os membros e ainda negociar quaisquer acordos com entida-des fornecedoras de servios classe dentria;

    d) Promover o reforo do esprito de solidariedade, de cooperao, de tica profissional, regulamentado atravs do cdigo de tica e deontologia;

    e) Integrar ou integrar -se em organismos cooperativos, desde que seja do interesse dos seus membros;

    f) Velar pelo cumprimento do cdigo de tica deonto-lgica para uma maior dignificao profissional e salva-guarda da sade pblica;

    g) Velar junto das entidades competentes pela aplicao correcta das normas comunitrias em matria de sade oral, nomeadamente as directivas que tm por objectivo o reconhecimento mtuo dos diplomas, certificados e ou-tros ttulos de dentista e que inclui medidas destinadas a facilitar o exerccio efectivo do direito de estabelecimento e da livre prestao de servios;

    h) Organizar um servio de consultadoria jurdica, com vista a orientar e defender os interesses morais e materiais dos seus membros.

    CAPTULO IV

    Membros

    Artigo 10.Na ANDEP filiam -se todos os profissionais subordi-

    nados que observem as condies previstas no artigo 2. destes estatutos e que solicitem a sua inscrio.

  • 2105

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    Artigo 11.

    1 O pedido de filiao dever ser dirigido direco, em proposta fornecida para esse efeito, acompanhada das habilitaes profissionais e demais documentao exigida.

    2 A aceitao ou recusa de filiao da competncia da direco e da sua deciso cabe recurso para a assembleia geral, que a apreciar na sua primeira reunio.

    Artigo 12.

    1 So direitos dos membros:

    a) Eleger e ser eleitos para os corpos directivos ou quais-quer rgos da ANDEP;

    b) Beneficiar dos servios organizados pela ANDEP ou da defesa dos seus interesses profissionais, econmicos, sociais e culturais;

    c) Participar na vida da ANDEP, nomeadamente nas reunies das assembleias -gerais, requerendo, discutindo e votando as moes e propostas que entender conve-nientes;

    d) Recorrer para a assembleia geral de todas as irregula-ridades e infraces aos estatutos, bem como das sanes que hajam sido impostas pela direco;

    e) Exercer o direito de tendncia, de acordo com o dis-posto no nmero seguinte.

    2 garantido a todos os membros o direito de ten-dncia, em anexo aos presentes estatutos, e fazendo parte integrante dos mesmos.

    Artigo 13.

    So deveres dos membros:

    a) Cumprir os estatutos;b) Participar nas actividades da ANDEP e manter -se

    delas informado, nomeadamente participando nas assem-bleias ou grupos de trabalho;

    c) Desempenhar as funes para que for eleito ou no-meado, salvo se lhe for concedida escusa por motivos devidamente justificados;

    d) Cumprir e fazer cumprir as deliberaes e decises dos corpos sociais emanadas de acordo com os estatutos;

    e) Satisfazer regularmente a quotizao ou outros en-cargos a que estiver sujeito;

    f) Comunicar ANDEP, no prazo mximo de 30 dias, a mudana de residncia ou o abandono da profisso por doena ou por qualquer outra incapacidade.

    Artigo 14.

    A quotizao mensal ser estabelecida anualmente em assembleia geral, sob proposta da direco.

    Artigo 15.

    Perdem a qualidade de membros os profissionais que:

    a) Deixem de pagar as quotas durante um perodo de seis meses consecutivos sem justificao comprovada, desde que o incumprimento persista aps segundo aviso feito pela direco em carta registada;

    b) Deixarem, voluntria ou involuntariamente, a ac-tividade profissional sem do facto dar conhecimento ANDEP;

    c) Tenham sido punidos com a pena de expulso.

    nico. No perdem a qualidade de membro os profis-sionais que por simples requerimento direco peam a suspenso do pagamento de quotas por doena prolongada, desemprego ou outras situaes relevantes que comprovem e demonstrem a sua debilidade econmica.

    Artigo 16.Regime disciplinar

    Podem ser aplicadas aos membros as seguintes sanes:a) Advertncia por escrito;b) Suspenso temporria dos seus direitos at ao prazo

    mximo de um ano;c) Expulso.

    Artigo 17.Incorrem na sano de advertncia por escrito os mem-

    bros que, de forma injustificada, no cumpram os deveres previstos no artigo 13.

    Artigo 18.Incorrem na sano de suspenso e de expulso, conso-

    ante a gravidade de infraco, os membros que:a) No acatem as decises e resolues da assembleia

    geral;b) No paguem as quotas h mais de um ano, obser-

    vado que seja o disposto na alnea a) do artigo 15. deste estatuto;

    c) Pratiquem actos lesivos dos interesses e direitos da ANDEP ou dos membros previstos nos estatutos e no cdigo de tica e deontologia.

    Artigo 19.Nenhuma sano ser aplicada sem que ao membro se-

    jam dadas todas as possibilidades de defesa, em adequado processo disciplinar.

    Artigo 20.O processo disciplinar consiste numa fase de averigua-

    es preliminares, que ter a durao mxima de 30 dias.

    Artigo 21.1 O processo disciplinar e a aplicao das sanes

    so da competncia da direco.2 A instruo dos processos disciplinares compete

    ao conselho cientfico (CC) e conselho de disciplina (CD), a pedido da direco.

    3 Da deciso da direco cabe recurso para a as-sembleia geral, que julgar em ltima instncia. O recurso ser obrigatoriamente apreciado na primeira reunio da assembleia geral.

    4 A expulso da exclusiva competncia da assem-bleia geral, mediante proposta da direco.

    5 As sanes aplicadas pela ANDEP no ilibam o scio de poder ser ainda pronunciado pelos tribunais por

  • 2106

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    processo posto por este organismo, quando a matria for considerada grave e lesiva dos interesses da sade pblica, da ANDEP ou dos seus membros.

    Readmisso dos membros

    Artigo 22.1 Aos profissionais que, por qualquer razo ou pena-

    lizao, hajam perdido a sua qualidade de membros asso-ciados e, regularizada a falta originria da perda, desejam ser readmitidos facultada a readmisso desde que, para tal, apresentem direco requerimento nesse sentido.

    2 Exceptuam -se os casos previstos na alnea c) do artigo 15., em que o pedido dever ser apresentado, apre-ciado e votado favoravelmente pela assembleia geral, sob proposta da direco.

    Artigo 23.Para galardoar aces de relevante interesse em prol da

    classe, so criados os graus honorficos seguintes: mem-bro honorrio com colar, membro benemrito com colar, membro honorrio e membro benemrito.

    1 A atribuio de grau de membro honorrio, com ou sem colar, e de benemrito com colar concedida pela assembleia geral, sob proposta da direco.

    2 A atribuio do ttulo de membro benemrito outorgada pela direco.

    3 A atribuio destes graus honorficos constantes deste artigo deve ser regulamentada e registada em livro de actas prprio para esse fim.

    nico. O colar a que alude o corpo deste artigo o colar de Santa Apolnia.

    CAPTULO V

    rgos nacionais

    SECO I

    Disposies gerais

    Artigo 24.Os rgos nacionais da ANDEP so:1) Assembleia geral;2) Direco;3) Conselho fiscal.

    Artigo 25.1 Os membros dos corpos dirigentes so eleitos pela

    assembleia geral entre os membros da ANDEP no pleno gozo dos seus direitos.

    2 Os membros de um dos rgos pode participar nos outros rgos, com excepo do conselho fiscal, no podendo o nmero total daqueles ultrapassar um tero do total de membros.

    Artigo 26.A durao do mandato dos membros dos corpos di-

    rectivos de trs anos, podendo ser reeleitos por uma ou mais vezes.

    Artigo 27.

    O exerccio dos corpos directivos gratuito e pode ser remunerado quando a assembleia geral o determinar.

    SECO III

    Assembleia geral

    SUBSECO I

    Disposies gerais

    Artigo 28.

    1 A assembleia geral constituda por todos os mem-bros no pleno gozo dos seus direitos.

    2 A mesa constituda por um presidente, um vice--presidente, um secretrio e um suplente.

    Artigo 29.

    assembleia geral compete:

    1) Eleger os membros efectivos e suplentes da respectiva mesa e demais rgos directivos;

    2) Deliberar sobre a alterao dos estatutos, aprovar e alterar o seu regulamento interno;

    3) Autorizar a criao de delegaes regionais e aprovar o regulamento a que ho -de estar sujeitas;

    4) Discutir, alterar e votar oramentos, relatrios e con-tas da direco;

    5) Deliberar sobre as propostas que lhe forem apre-sentadas;

    6) Fiscalizar os actos dos corpos directivos e, de uma maneira geral, a execuo das suas deliberaes;

    7) Decidir da inscrio ou abandono da ANDEP em e de qualquer organizao profissional e designar delegados para representao do organismo em qualquer organizao ou associao, nacional ou estrangeira;

    8) Deliberar sobre a excluso de membros, nos termos deste estatuto;

    9) Deliberar sobre o emprego de fundos da ANDEP, assim como a sua eventual integrao, dissoluo e termos de os levar a cabo.

    Artigo 30.

    Ao presidente da mesa da assembleia geral compete:

    1) Convocar eleies e constituir mesas eleitorais nas delegaes regionais e nomear os seus membros, em n-mero de trs;

    2) Convocar reunies, preparar a ordem do dia e dirigir os trabalhos;

    3) Abrir e rubricar os livros de actas da assembleia geral, da direco e do conselho fiscal;

    4) Dar posse aos eleitos para os diversos cargos e fun-es previstos nos estatutos e regulamentos;

    5) Verificar a regularidade das listas concorrentes aos actos eleitorais, bem como a elegibilidade dos candidatos;

    6) Aceitar e dar andamento, no prazo devido, aos re-cursos interpostos;

    7) Conceder trinta minutos antes da ordem de trabalhos.

  • 2107

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    Artigo 31.Ao vice -presidente da mesa da assembleia geral compete

    coadjuvar o presidente e, na ausncia ou impossibilidade deste, desempenhar as funes ao mesmo consignadas.

    Artigo 32.Ao secretrio compete dirigir e elaborar, juntamente

    com o presidente, as actas das sesses, ler o expediente da e na mesa da assembleia, fazer todo o expediente da mesa e servir de escrutinador nos actos eleitorais.

    1. Na ausncia ou impossibilidade do presidente e vice -presidente, cabe ao secretrio o desempenho das fun-es enumeradas no artigo 30.

    2. Quando em reunio da assembleia no estiver presente o secretrio e o suplente, a presidncia designar de entre os membros presentes quem dever secretariar essa reunio.

    SUBSECO II

    Artigo 33.As reunies da assembleia geral realizam -se:1) Em assembleia eleitoral, at ao dia 31 de Dezembro

    do ano em que terminem os mandatos dos rgos directi-vos, para cumprimento do n. 1 do artigo 29., ou 60 dias aps a queda por perda de mandato dos rgos directivos, quando a assembleia geral o determine;

    2) Em assembleia geral ordinria, durante o 1. trimes-tre de cada ano, para os efeitos do n. 4 do artigo 29.;

    3) Em assembleia geral extraordinria, sempre que tal seja julgado necessrio.

    Artigo 34.As reunies extraordinrias da assembleia geral ocor-

    rero:1) Sempre que o seu presidente, ou quem estatutaria-

    mente o substitua, a convoque;2) Quando solicitadas pela direco ou pelo conselho

    fiscal;3) O requerimento de qualquer membro, como via de

    recurso de sanes disciplinares que lhe hajam sido apli-cadas pela direco.

    1. Os pedidos de convocao da assembleia geral feitos por escrito, com indicao do assunto a debater, ao presidente da mesa da assembleia geral ou a quem estatu-tariamente o substitua, que dever proceder respectiva convocao no prazo mximo de oito dias.

    2. Quando requeridas pelos membros, as assembleias no se realizaro se os interessados ou dois teros dos representantes/requerentes, pelo menos, no responderem chamada logo aps a abertura da sesso.

    Artigo 35.As assembleias gerais so convocadas pelo presidente

    da mesa da assembleia geral ou por quem estatutariamente o substitua, por comunicao endereada pelo correio aos membros, por anncio em, pelo menos, dois jornais da imprensa diria, um em Lisboa e outro no Porto e, ainda, por avisos afixados na sede e delegaes da ANDEP.

    Artigo 36.A convocao da assembleia geral ser feita com a an-

    tecedncia mnima de 15 dias e dela constaro obrigatoria-mente os termos estatutrios em que convocada, a ordem de trabalhos, a hora e o local da reunio, no podendo ser tratados nem decididos assuntos que no constem da ordem de trabalhos.

    nico. Em casos excepcionais de urgncia compro-vada, a assembleia geral poder ser convocada com a an-tecedncia mnima de oito dias.

    Artigo 37.1 As reunies da assembleia geral s podero funcio-

    nar se, hora marcada, estiverem presentes, ou represen-tados, os associados titulares de, pelo menos, metade dos votos e, meia hora depois, com qualquer nmero de pre-sentes, em que as deliberaes sero tomadas por maioria simples de votos dos presentes, excepto nos casos em que outras condies estejam previstas na lei e nos estatutos.

    2 As deliberaes da assembleia geral so tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes.

    Artigo 38.1 As votaes podem ser secretas, nominativas ou

    por levantamento do brao.2 O voto secreto funciona sempre para eleies,

    destituio dos corpos directivos, sanes disciplinares, integrao noutras associaes e ainda na extino da ANDEP.

    Da direco

    Artigo 39.1 A direco composta por cinco membros efec-

    tivos (um presidente, um vice -presidente, um secretrio, um tesoureiro, um vogal) e dois suplentes.

    2 Os membros suplentes entram em substituio dos efectivos por perda de mandato, suspenso tempo-rria do mandato ou demisso. Nestes casos, a direco convoca -os para assumir as suas funes na efectividade, que dever ser sancionada na primeira assembleia geral que se efectuar.

    3 A direco reunir sempre que tal seja julgado necessrio, atravs de convocao do seu presidente, por iniciativa deste, ou a pedido de dois dos seus membros.

    4 A direco funcionar sempre com a presena da maioria dos seus membros.

    5 As deliberaes so tomadas por maioria dos votos dos membros presentes.

    6 Ao presidente atribudo voto de qualidade.7 Aps cada reunio ser lavrada uma acta, que, de-

    pois de aprovada, ser assinada pelos membros presentes reunio.

    Artigo 40.Conselho cientfico e conselho disciplinar

    Para assessorar a direco, esta criar rgos consul-tivos, que se designaro por conselho cientfico (CC) e conselho disciplina (CD). Estes conselhos funcionaro segundo regulamentos prprios a aprovar, em conjunto, pela direco e membros constituintes dos CC e CD.

  • 2108

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    1. O conselho cientfico actuar sempre sob solicita-o da direco ou por sua prpria iniciativa.

    2. O conselho de disciplina actuar sempre sob so-licitao da direco.

    3. A constituio destes rgos no dever exceder o total de quatro membros, incluindo um membro da di-reco.

    Artigo 41.

    Compete direco:

    1) A administrao da ANDEP;2) Movimentar as contas bancrias;3) Comprar e vender mveis, mquinas e equipamentos;4) Representar legalmente a ANDEP em todas as cir-

    cunstncias e lugares;5) Emitir carto de identificao de membros da ANDEP;6) Elaborar e apresentar assembleia geral os ora-

    mentos ordinrios e suplementares e o relatrio e contas do exerccio;

    7) Criar receitas e fundos;8) Requerer a convocao extraordinria da assembleia

    geral e a ela submeter todos os assuntos a que, estatuta-riamente, esteja obrigada e todos aqueles que, pela sua importncia, aconselhem uma tomada de posio de todos os membros associados;

    9) Admitir os membros, nos termos dos estatutos;10) Manter actualizado o registo geral dos membros no

    pleno gozo dos seus direitos, nos termos deste estatuto, e facult -lo aos membros quando requerido, e as instrues quando julgue necessrio ao interesse dos membros da ANDEP;

    11) Elaborar os regulamentos internos das delegaes regionais, do conselho cientfico, do conselho de disciplina e outros que, entretanto, venham a ser criados;

    12) Ordenar e instaurar processos disciplinares e aplicar as penas estabelecidas nos termos destes estatutos;

    13) Propor assembleia geral as alteraes estatutrias ou regulamentares aconselhveis, com parecer do conselho cientfico e do conselho de disciplina;

    14) Solicitar reunies de corpos gerentes sempre que o entenda necessrio;

    15) Convocar e presidir s reunies dos delegados re-gionais;

    16) Praticar todos os actos condicentes realizao dos fins e objectivos da ANDEP;

    17) Contratar o pessoal administrativo e tcnico neces-srio prossecuo dos fins da ANDEP;

    18) Nomear delegados distritais, coordenar a sua acti-vidade e apoi -los nas suas funes;

    19) Criar o conselho cientfico e o conselho de disciplina e nomear os seus membros;

    20) Criar delegaes regionais;21) Nomear ou eleger os delegados regionais;22) Informar todos os membros das resolues apro-

    vadas nas assembleias gerais, das suas obrigaes insti-tucionais e, de uma forma genrica, das actividades da ANDEP.

    Artigo 42.

    1 A direco reunir -se -, ordinariamente de 15 em 15 dias e, extraordinariamente, sempre que o julgue con-

    veniente, por convocatria do presidente ou pela maioria dos seus membros.

    2 O qurum constitudo pela maioria dos seus membros e so nulas as decises tomadas quando no est reunida a maioria.

    3 Todas as decises das reunies de direco devem ser exaradas em livro de actas prprio.

    Artigo 43.Para obrigar a ANDEP so necessrias as assinaturas

    de, pelo menos, dois membros da direco, sendo, nas operaes financeiras, obrigatrias a do tesoureiro ou, na sua ausncia ou impossibilidade, a do presidente e a de outro membro da direco.

    Artigo 44.Os membros da direco respondem solidariamente

    pelas decises tomadas no exerccio das suas funes, sendo, no entanto, isentos aqueles que hajam votado contra deliberaes tomadas ou que, faltando justifica-damente reunio em que elas tenham sido tomadas, expressem o seu desacordo logo que delas tomem co-nhecimento.

    Artigo 45.Sempre que as circunstncias o aconselhem e o nmero

    de membros o justifique, a direco pode propor assem-bleia geral a criao de delegaes regionais.

    nico. A proposta de criao de delegaes regionais dever ser acompanhada de parecer do conselho cientfico e do conselho de disciplina e do projecto de regulamento, que determinar a rea, competncia e autonomia de cada delegao.

    Artigo 46.Compete ao presidente e, na falta deste, ao vice-

    -presidente:1) Representar a ANDEP ou fazer -se representar. Esta

    representao dever ser exarada em acta da direco ou por procurao, conforme os casos e a responsabilidade inerente o exijam;

    2) Assinar todo o expediente, fazer despachos e assinar cheques em conjunto com o tesoureiro;

    3) Convocar reunies extraordinrias da direco, do conselho cientfico, do conselho de disciplina, das dele-gaes regionais e das delegaes distritais;

    4) Presidir a todos os trabalhos, reunies da direco e outras por si convocadas, dentro da competncia da di-reco.

    Artigo 47.Compe ao secretrio:1) Redigir as actas das sesses da direco;2) Escrutinar os livros das inscries e o das sadas dos

    membros;3) Dirigir o expediente;4) Dar contas direco de todos os ofcios e comuni-

    caes, quer recebidas quer a expedir, que tenham de ser objecto de deliberao da direco ou da assembleia geral;

  • 2109

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    5) Organizar os processos que tiverem de ser submetidos apreciao da assembleia geral, quando no tiver sido nomeada, para tal fim, uma comisso especial;

    6) Redirigir o relatrio anual dos trabalhos realizados pela direco, que ser apresentado assembleia geral ordinria.

    Artigo 48.Compete a um dos vogais escolhidos pela direco:1) Organizar a biblioteca e o arquivo, velando por tudo

    o que deles fizer parte;2) Redigir e apresentar direco a correspondncia

    trocadas com membros correspondentes nacionais.

    Artigo 49.Compete ao tesoureiro:1) A arrecadao de todas as receitas e pagamento de

    todas as verbas autorizadas pelos estatutos ou aprovadas pela direco;

    2) A responsabilidade de todos os fundos da ANDEP entregues sua guarda;

    3) A efectivao de depsitos em estabelecimentos ban-crios dependentes do Estado, contas de depsitos ordem ou a prazo, em nome da ANDEP, de todas as importncias do mesmo;

    4) A fiscalizao do servio de cobrana de quotas, jias e de toda a receita da ANDEP;

    5) Nomear um tcnico de contas para a escriturao do livro de contabilidade social;

    6) A apresentao direco de balancetes mensais, acompanhados da respectiva documentao justificativa;

    7) Assinar as ordens de pagamento e cheques para le-vantamento de depsitos.

    nico. As ordens de pagamento e cheques a que se refere este n. 7) sero sempre assinados conjuntamente com o presidente da direco e do conselho fiscal e, na ausncia ou impedimento destes, por um dos vogais do conselho fiscal e da direco.

    Conselho fiscal

    Artigo 50.O conselho fiscal o rgo fiscalizador da actividade

    econmica e financeira da ANDEP, cabendo -lhe pronunciar--se sobre a situao da mesma.

    Artigo 51.O conselho fiscal constitudo por trs membros e

    dois suplentes e as suas deliberaes sero tomadas por maioria de votos.

    Artigo 52.Compete ao conselho fiscal:1) Reunir trimestralmente para anlise da contabilidade

    da ANDEP;2) Dar o seu parecer sobre os oramentos e contas do

    exerccio da direco e submet -lo aprovao da assem-bleia geral;

    3) Pronunciar -se, sempre que para tal seja solicitado pela assembleia geral ou pela direco, sobre projectos ou aces da ANDEP que envolvam diminuio de fundos ou receitas ou aumento de despesas;

    4) Requerer a convocao da assembleia geral quando a direco no cumpra as obrigaes que estatutariamente lhe so impostas.

    Artigo 53.O conselho fiscal solidariamente responsvel, com a

    direco ou comisses directivas, pelos actos destas sobre que haja emitido parecer favorvel.

    Artigo 54.No caso de renncia ou logo que se tome certo o im-

    pedimento, prolongado ou definitivo, de algum ou alguns elementos do conselho, dever o facto ser imediatamente comunicado ao presidente da mesa da assembleia geral, que convocar os suplentes pela ordem de votao e os empossar no exerccio das suas funes.

    Artigo 55.Por cada parecer que emita, o conselho fiscal esco-

    lher, de entre os seus membros, o que dever ser relator.

    CAPTULO VI

    Das eleies

    Artigo 56.A eleio dos membros dos rgos associativos dever

    realizar -se em assembleia geral convocada expressamente para esse fim, at ao dia 30 de Novembro do ano em que terminem os respectivos mandatos.

    Artigo 57.O presidente da assembleia geral, ou o seu legal subs-

    tituto, dever convocar a assembleia geral eleitoral com uma antecedncia de 30 dias relativamente data das eleies.

    Artigo 58.At 90 dias antes da data limite da realizao da assem-

    bleia geral eleitoral, a direco dever elaborar o recense-amento geral dos membros da ANDEP.

    Artigo 59.1 As eleies para os diferentes cargos sero feitas

    por escrutnio secreto numa s lista, que albergue todas as listas devidamente legais, indicando pela devida ordem a mesa da assembleia geral, direco e conselho fiscal, constituda pelos membros no gozo pleno dos seus direitos.

    2 Todo o associado tem o direito de participar na actividade da Associao, includo o de eleger, e ser eleito, para os corpos sociais e ser nomeado para qualquer cargo associativo.

    1. Todos os membros podem constituir lista de candi-datos aos corpos directivos, desde que os propostos aceitem e seja subscrita por nmero de membros nunca inferior a 10 % do total da sua massa associativa e apresentar, con-juntamente, o programa da sua actividade.

  • 2110

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    2. A direco dever, sempre que o julgue necessrio, apresentar a sua lista, sendo esta considerada a lista A e as outras seguir -se -o, por ordem alfabtica, conforme a sua ordem de entrada.

    3. As listas de candidatura devem dar entrada na se-cretaria da ANDEP at 30 dias antes das eleies, findo o qual encerrado o perodo de recepo das referidas listas.

    4. O presidente da assembleia geral enviar, no prazo de 15 dias antes das eleies, uma circular dando a conhecer aos membros todas as listas de corpos di-rectivos para a referida eleio e dos seus programas de actividade.

    5. No acto eleitoral, o membro ter de se identificar ao presidente da mesa eleitoral, o qual lhe fornece a res-pectiva lista; a seguir, o mesmo dirige -se cmara de voto, onde assinalar com uma cruz a lista por si escolhida, que entregar dobrada em quatro, ao presidente da mesa e este a introduzir na respectiva urna.

    6. A mesa eleitoral composta pelo presidente da mesa da assembleia geral ou quem o substitua, um secretrio, um escrutinador escolhido da assembleia e um vogal indicado por cada uma das listas, que fiscalizar.

    Artigo 60.No so eleitores nem elegveis os membros que forem

    funcionrios da ANDEP ou que com ela tenham contrato remunerado.

    Artigo 61. de trs anos a durao do mandato dos corpos direc-

    tivos, sendo permitida a reeleio para mandatos sucessi-vos, devendo a direco cessante fazer a entrega aos seus sucessores, no acto de posse, de todos os valores em seu poder, assim como da escrita e balano do activo e passivo da ANDEP.

    Artigo 62.Os membros podero impugnar o acto eleitoral, desde

    que este no tenha obedecido ao que est estatudo, em requerimento devidamente fundamentado e subscrito por 10 % dos profissionais representados na ANDEP.

    nico. A assembleia geral decidir do recurso inter-posto no prazo de 24 horas. As listas ilegveis sero con-sideradas nulas; em caso de empate, proceder -se - a novo escrutnio; se houver novo empate, ser escolhida a lista que tiver maior nmero de subscritores.

    Artigo 63.No caso de impedimento ou escusa, justificado e aceite,

    dos membros efectivos dos corpos directivos, sero cha-mados os suplentes; na falta destes, sero designados pelo presidente da mesa da assembleia geral os membros que os ho -de substituir at nova assembleia geral.

    Artigo 64.Os membros podero votar por procurao e por cor-

    respondncia nos seguintes termos:a) A lista deve ser remetida dobrada, em sobrescrito

    fechado, com a indicao exterior do nome e nmero de membro e sua residncia;

    b) Esse sobrescrito dever ser acompanhado de carta dirigida ao presidente da mesa da assembleia geral, devi-damente assinada;

    c) O voto dever ser enviado atravs dos correios, at 24 horas antes do acto eleitoral.

    nico. Confirmada a identidade do votante e feita a descarga nos cadernos eleitorais, ser aberto o sobrescrito contendo a lista, devidamente dobrada, sob pena de nuli-dade, e imediatamente deitada na urna.

    Artigo 65. proibida a alterao ou troca de cargos dentro de cada

    lista ou entre as diversas listas apresentadas.

    Artigo 66.A mesa da assembleia decidir de todas as reclamaes

    e dvidas, verbais ou escritas, que lhe forem apresenta-das no decurso do acto eleitoral, que sero registadas em acta, bem como decises tomadas, que devero ser sempre fundamentadas.

    Artigo 67.Encerrada a votao, o presidente da mesa quebrar

    o selo da urna e proceder -se - contagem do nmero de listas entradas e ao confronto desse nmero com os das descargas nos cadernos eleitorais, seguindo -se o apura-mento dos votos obtidos por cada lista.

    nico. Ser proclamada vencedora a lista que obtiver a maioria de votos.

    Artigo 68.Em caso de empate de votos nas listas concorrentes,

    proceder -se - a nova eleio no prazo de oito dias, fazendo--se a convocao nos termos das assembleias de emer-gncia.

    nico. A nova eleio incidir apenas sobre as listas que hajam obtido a igualdade de votos.

    Artigo 69.Concludo o apuramento final, o presidente da mesa

    da assembleia geral far afixar imediatamente, na sede, a relao de todos os membros votados, com a indicao dos votos obtidos por cada um e a indicao dos eleitos.

    Artigo 70.A posse dos membros eleitos ser conferida pelo presi-

    dente cessante da mesa da assembleia geral na 2. semana seguinte ao termo do acto eleitoral.

    CAPTULO VII

    Organizao financeira

    Artigo 71.Constituem receitas da ANDEP:a) O produto das quotas e demais contribuies;b) Os juros de fundos capitalistas;

  • 2111

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    c) Quaisquer receitas que lhe venham a ser atribudas, nomeadamente de servios criados no mbito da ANDEP;

    d) Quaisquer donativos, doaes ou legados;e) Lucros provenientes de cursos, congressos e outras

    manifestaes.Artigo 72.

    As despesas da ANDEP so as que, devidamente or-amentadas, sejam necessrias normal consecuo dos seus objectivos.

    Artigo 73.Os oramentos anuais elaborados pela direco de-

    vero conter previses o mais circunstanciadas possvel para o exerccio que corresponder ao ano civil imediato.

    nico. Sempre que se mostre aconselhvel e mediante parecer do conselho fiscal, sero elaborados oramentos extraordinrios para a realizao dos objectivos que no devem ser considerados essenciais natureza e fins da ANDEP.

    Artigo 74.Os valores monetrios devero ser depositados em ins-

    tituio de crdito, no sendo permitido em cofre mais do que o indispensvel satisfao das despesas quotidianas, at ao limite de 250.

    nico. A movimentao das contas bancrias s po-der ser feita mediante as assinaturas do tesoureiro e de outro membro da direco; na ausncia ou impossibilidade daquele, ser obrigatria a assinatura do presidente ou quem o substitua.

    Artigo 75.A compra ou venda de imveis s possvel depois de

    aprovada em assembleia geral, expressamente convocada para o efeito.

    Artigo 76.A venda de mveis ou utenslios permitida direc-

    o, desde que os mesmos sejam manifestamente inteis ou seja reconhecida a vantagem da sua substituio por outros mais funcionais.

    Artigo 77.Anualmente, as contas de exerccio sero afixadas nos

    15 dias anteriores data da assembleia geral para a sua apreciao e aprovao.

    CAPTULO VIII

    Dissoluo e liquidao

    Artigo 78.A ANDEP poder ser dissolvida quando o nmero de

    membros for inferior ao necessrio para constituir uma direco e um conselho fiscal, cumulativamente consi-derados.

    Artigo 79.A liquidao far -se - nos termos da legislao aplicvel

    e os fundos e haveres da ANDEP, depois de satisfeitas

    as dvidas ou consignadas as quantias necessrias para o seu pagamento, sero entregues a associaes anlogas.

    Artigo 80.As deliberaes relativas dissoluo e extino da

    ANDEP so tomadas pela maioria qualificada de trs quartos dos votos representativos de todos os associados.

    Artigo 81.A assembleia geral que aprove a dissoluo nomear

    uma comisso liquidatria, estabelecendo a sua composi-o os bens e valores remanescentes, os quais em nenhum caso podero ser distribudos pelos membros.

    CAPTULO IX

    Eleio, destituio ou cessao de funes do delegado sindical

    Artigo 82.1 O delegado sindical o associado da ANDEP que

    actua como elemento de coordenao e dinamizao da ac-tividade da mesma no servio, sector ou local de trabalho.

    2 O delegado sindical exerce a sua actividade junto dos servios ou nos diversos locais de trabalho de um mesmo servio ou de determinadas reas geogrficas quando o nmero e a disperso de trabalhadores por locais de trabalho o justifiquem.

    3 A designao dos delegados sindicais da com-petncia da direco, precedida de eleies a realizar nos locais de trabalho, entre os respectivos trabalhadores, ou fora destes e onde se considerar mais adequado.

    4 A eleio, e destituio, dos delegados sindicais feita por voto directo e secreto.

    5 Cabe direco assegurar a regularidade do pro-cesso eleitoral.

    Artigo 83.S pode ser delegado sindical o trabalhador, associado

    na ANDEP, que rena as seguintes condies:a) Estar no pleno gozo dos seus direitos sindicais;b) Ter mais de 18 anos de idade;c) No exera cargo de chefia mxima nos locais de

    trabalho;d) Exera a sua actividade no local de trabalho que lhe

    compete representar.

    Artigo 84.1 O mandato dos delegados sindicais de dois anos,

    podendo ser reeleitos.2 A eleio de delegados sindicais deve verificar -se

    nos dois meses seguintes ao termo do mandato.

    Artigo 85.1 A exonerao dos delegados sindicais da compe-

    tncia da assembleia sindical que os elege e pode verifica--se a todo o tempo.

    2 A exonerao verifica -se por deliberao da as-sembleia sindical convocada expressamente para o efeito

  • 2112

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    com a antecedncia mnima de oito dias e desde que votada por, pelo menos, trs quartos do nmero de trabalhadores presentes, e por voto directo e secreto.

    3 A assembleia sindical que destituir delegados sin-dicais procede eleio dos respectivos substitutos.

    4 A nomeao e exonerao de delegados sindicais ser comunicada direco do servio pelo sindicato, aps o que os delegados iniciam ou cessam imediatamente as suas funes.

    CAPTULO X

    Disposies gerais

    Artigo 86.Faro parte integrante destes estatutos e tero a mesma

    fora executria os regulamentos em vigor, bem como aqueles que vierem a ser aprovados em assembleia geral.

    Artigo 87.Os casos omissos nestes estatutos sero regulados de

    acordo com a lei e os princpios gerais do direito e, na sua falta, pelas deliberaes da assembleia geral.

    ANEXO

    Direito de tendncia

    Regulamento de tendncias

    Artigo 1.Direito de organizao

    1 Aos trabalhadores abrangidos, a qualquer ttulo, no mbito da ANDEP, reconhecido o direito de se orga-nizarem em tendncias poltico -sindicais.

    2 A comunicao referida no nmero anterior dever igualmente ser acompanhada dos dados referentes sua implantao e representao sindicais, traduzidos pelo nmero de associados.

    Artigo 2.Contedo

    As tendncias constituem formas de expresso sindical prpria, organizadas na base de determinada concepo poltica, social ou ideolgica e subordinadas aos princpios democrticos dos estatutos da ANDEP.

    Artigo 3.mbito

    Cada tendncia uma formao integrante da ANDEP, de acordo com o princpio da representatividade, sendo, por isso, os seus poderes e competncia exercidos para a realizao dos fins estatutrios desta.

    Artigo 4.Constituio

    A constituio de cada tendncia efectua -se mediante comunicao dirigida ao presidente da mesa da assembleia geral, assinada pelos associados que a compem, com in-

    dicao da sua designao, bem como o nome e qualidade de quem a representa.

    Artigo 5.Representatividade

    1 A representatividade das tendncias a que resulta da sua expresso eleitoral em assembleia geral.

    2 O voto de cada trabalhador livre, no estando sujeito disciplina da tendncia que o representa.

    3 Do mesmo modo, os trabalhadores que integrem os rgos estatutrios da ANDEP esto subordinados disciplina das tendncias, agindo com total iseno.

    Artigo 6.Associao

    Cada tendncia pode associar -se com as demais para qualquer fim estatutrio, na assembleia geral ou fora dela.

    Artigo 7.Direitos e deveres

    1 As tendncias, como expresso do pluralismo sin-dical, devem contribuir para o reforo da unidade demo-crtica de todos os trabalhadores.

    2 As tendncias tm o direito:a) A ser ouvidas pelos rgos sociais sobre as decises

    mais importantes da ANDEP, em reunies por estes con-vocadas ou a solicitao dos rgos da tendncia;

    b) A exprimir as suas posies nas reunies da assem-bleia geral e atravs dos membros dos mesmos rgos;

    c) A propor listas para as eleies aos rgos, nos termos fixados nestes estatutos ou nos estatutos das associaes sindicais filiadas.

    3 Para realizar os fins da democracia sindical, devem, nomeadamente, as tendncias:

    a) Apoiar as aces determinadas pelos rgos estatu-trios da ANDEP;

    b) Desenvolver, junto dos trabalhadores que represen-tam, aces de formao poltico -sindical e de esclareci-mento dos princpios do sindicalismo democrtico;

    c) Impedir a instrumentalizao poltico -partidria dos sindicatos;

    d) Evitar quaisquer actos que possam enfraquecer o movimento sindical.

    Registado em 29 de maio de 2012, ao abrigo do artigo 449. do Cdigo do Trabalho, sob o n. 51, a fl. 147 do livro n. 2.

    ASOSI Associao Sindical dos Trabalha-dores do Sector Energtico e Telecomunica-es Alterao.

    Alterao, aprovada em assembleia realizada em 11 de maio 2012, aos estatutos publicados no Boletim do Tra-

  • 2113

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    balho e Emprego, 3. srie, n. 21, de 15 de novembro de 1997, mantendo as alteraes publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 6, de 15 de fevereiro de 2001.

    CAPTULO III

    Dos rgos sociais e da sua eleio, funcionamento e competncia

    Assembleia geral

    17.A assembleia geral reunir ordinariamente at 31 de

    Maro de cada ano, para aprovar o plano de actividade, oramento e relatrio de contas.

    nico. A assembleia geral reunir de quatro em quatro anos para eleger os rgos sociais.

    DirecoCompetncia

    25.Para obrigar a Associao bastam as assinaturas de dois

    membros da direco, uma das quais a do presidente, sendo que para movimento de fundos, uma das assinaturas ser obrigatoriamente a que a direco designar para o pelouro financeiro.

    CAPTULO IV

    Eleies

    30.Os corpos sociais so eleitos por um perodo de quatro

    anos em sufrgio directo e secreto, em lista conjunta para a mesa da assembleia geral, direco e conselho fiscal, que ter de ser subscrita por pelo menos 20 associados.

    Registado em 30 de maio de 2012, ao abrigo do ar-tigo 449. do Cdigo do Trabalho, sob o n. 53, a fl. 147 do livro n. 2.

    CESMINHO Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios do Mi-nho Alterao.

    Alterao aprovada em assembleia geral realizada em 29 de Maro de 2012, com ltima alterao publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 7, de 22 de fevereiro de 2002.

    CAPTULO I

    Denominao, mbito e sede

    Artigo 1.

    (Mantm o mesmo teor, apenas acrescenta a denomi-nao de: CESMINHO.)

    CESMINHO Sindicato dos Trabalhadores do Comr-cio, Escritrios e Servios do Minho a associao sindical constituda pelos trabalhadores nele filiados que exeram a sua atividade no setor do comrcio e servios e ainda profissionais de escritrio e trabalhadores administrativos de qualquer setor de atividade.

    Artigo 3.O Sindicato tem a sua sede no Largo da Praa Velha,

    20, 1., esquerdo, trs, Braga.

    CAPTULO IIPrincpios fundamentais

    Artigo 5.O Sindicato orienta a sua ao pelos princpios da liber-

    dade, da unidade, da democracia, da independncia sindical e da solidariedade entre todos os trabalhadores na luta pelo fim da explorao do homem pelo homem.

    CAPTULO IVDos scios

    Artigo 12.1 O pedido de filiao dever ser dirigido direo,

    em proposta fornecida para esse efeito pelo Sindicato.2 A aceitao ou recusa da filiao da competncia

    da direo e da sua deciso cabe recurso para a assembleia geral, que a apreciar na sua primeira reunio.

    3 Tem legitimidade para interpor recurso o interes-sado e qualquer associado no pleno gozo dos seus direitos sindicais.

    Artigo 13.So direitos do scio:a) (Mantm-se.)b) (Mantm-se.)c) (Mantm-se.)d) (Mantm-se.)e) Beneficiar de apoio jurdico/contencioso, nos termos

    de regulamento a aprovar pela assembleia geral;f) Informar -se de toda a atividade do Sindicato;g) Exercer o direito de tendncia de acordo com o dis-

    posto no artigo seguinte.

    Artigo 13. -A (novo)Direito de tendncia

    1 O Sindicato, pela sua prpria natureza unitria, plural e democrtica, reconhece, a existncia no seu seio de diversas correntes de opinio poltico -ideolgicas que os trabalhadores entenderem exprimir.

    2 A regulamentao do direito de tendncia consta no anexo I destes estatutos.

    Artigo 14.So deveres dos scios:a) (Mantm-se.)b) (Mantm-se.)

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    c) Cumprir e fazer cumprir as deliberaes e decises da assembleia geral e da direo, tomadas democraticamente e de acordo com os estatutos;

    d) (Mantm-se.)e) (Mantm-se.)f) (Mantm-se.)g) (Mantm-se.)h) (Mantm-se.)i) Pagar regularmente a quotizao nos termos do ar-

    tigo 15., salvo o previsto no artigo 16.;j) (Mantm-se.)l) (Mantm-se.)

    Artigo 15.A quotizao mensal de 1 % das retribuies ilquidas

    mensais, normalmente auferida, incluindo os subsdios de frias e de Natal, e incide igualmente sobre as retribuies e outros direitos, cujo pagamento pelo empregador resulte da interveno dos servios do contencioso do Sindicato.

    Artigo 16.Esto isentos de pagamento de quotas os scios que

    deixarem de receber as respetivas retribuies por motivo de doena ou desemprego.

    CAPTULO VI

    Corpos gerentes

    SECO III

    Direo

    Artigo 41.1 A direo do Sindicato constituda por 11 mem-

    bros eleitos de entre os scios.a) Na primeira reunio da direo, os membros eleitos

    escolhero, de entre si, o vice -presidente, o tesoureiro e o secretrio.

    2 No caso de vacatura do cargo de presidente, ser o mesmo preenchido pelo vice -presidente e este substitudo por um vogal, que ser eleito pelos membros da direo.

    Compete ao presidente da direo:a) Superintender na administrao do Sindicato, orien-

    tando e fiscalizando todo o seu funcionamento;b) Convocar e presidir s reunies de direo, dirigindo

    os respetivos trabalhos;c) Representar o Sindicato em juzo ou fora dele;d) Despachar os assuntos normais de expediente e outros

    que caream de soluo urgente, sujeitando estes ltimos confirmao da direo na primeira reunio seguinte.

    Compete ao secretrio:a) Lavrar as atas das reunies de direo;b) Dar cumprimento s tarefas que lhe forem atribudas.

    Compete ao tesoureiro:a) Apresentar mensalmente direo o balancete em que

    se discriminaro as receitas e despesas do ms anterior;

    b) Superintender nos servios de contabilidade e tesou-raria, de acordo com o decidido e aprovado em reunio de direo.

    Compete aos vogais:

    a) Coadjuvar os restantes membros da direo nas res-petivas atribuies e exercer as funes que lhes forem atribudas.

    CAPTULO XI

    Eleies

    Artigo 77.

    1 Os membros da mesa da assembleia geral, da dire-o e do conselho fiscalizador so eleitos por uma assem-bleia geral eleitoral constituda por todos os associados que data da sua realizao estejam no pleno gozo dos seus direitos sindicais e tenham as suas quotas em dia (pagas) at ao 2. ms anterior.

    2 Em todos os atos eleitorais disputados pelo mtodo de lista, o apuramento feito de forma proporcional, pelo que a cada lista caber eleger, para o rgo respetivo, o nmero de mandatos proporcional ao nmero percentual que obteve.

    3 O primeiro candidato da lista mais votada ser o presidente do rgo a eleger.

    Artigo 84.

    1 (Mantm-se.)2 As listas de candidatura tero de ser subscritas pela

    direo cessante ou por, pelo menos, 5 % do nmero de associados do Sindicato.

    Artigo 91.

    1 (Mantm-se.)2 (Mantm-se.)3 permitido o voto por correspondncia desde que:

    a) O boletim de voto seja dobrado em quatro e contido em sobrescrito em branco fechado;

    b) Este sobrescrito seja introduzido noutro e endereado ao presidente da mesa da assembleia geral eleitoral, por correio registado, at dois dias antes da realizao do ato eleitoral.

    Artigo 97.

    1 O smbolo do Sindicato contm, de forma estili-zada, um capacete alado que encima um caduceu, formado por um basto entranado por duas serpentes, que simbo-lizam a figura mitolgica de Mercrio, deus do comrcio; na base do caduceu, um espigueiro simbolizando a Regio do Minho, atravessado por um aparo, que simboliza os escritrios e servios.

    2 A bandeira do Sindicato ser de fundo branco, com o smbolo sobreposto ao centro, em que as cores predomi-nantes sero o preto, o vermelho e o azul.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    ANEXO I

    Regulamento do direito de tendncia

    Artigo 1.Direito de organizao

    1 Aos associados do Sindicato reconhecido o di-reito de se organizarem em tendncias poltico -sindicais.

    2 O reconhecimento de qualquer tendncia poltico sindical da competncia da assembleia geral do Sindicato.

    Artigo 2.Contedo

    As tendncias constituem formas de expresso sindical prpria, organizadas na base de determinada conceo poltica, social ou ideolgica, ainda que subordinada aos princpios democrticos e aos estatutos do Sindicato.

    Artigo 3.mbito

    Cada tendncia constitui uma forma integrante do Sindi-cato, sendo, por isso, os seus poderes e competncias exer-cidos tendo em vista a realizao os fins estatutrios deste.

    Artigo 4.Poderes

    Os poderes e competncias das tendncias so os pre-vistos nos estatutos do Sindicato e neste regulamento.

    Artigo 5.Constituio

    A constituio de cada tendncia efetua -se mediante comunicao dirigida, por escrito, ao presidente da mesa

    da assembleia geral e assinada por todos os associados que a integram, com indicao da sua designao, orientao poltico -sindical, bem como o do nome e qualidade de quem a representa.

    Artigo 6.Reconhecimento

    S so reconhecidas as tendncias que representem, pelo menos 5 % dos associados do Sindicato.

    Artigo 7.Deveres

    1 As tendncias, como expresso do pluralismo sin-dical, devem contribuir para o reforo da unidade demo-crtica de todos os trabalhadores.

    2 Para realizar os fins da democracia sindical devem, nomeadamente, as tendncias:

    a) Apoiar todas as aes determinadas pelos rgos estatutrios do Sindicato;

    b) Desenvolver, junto dos trabalhadores, aes de for-mao poltico -sindicais e de esclarecimento dos princ-pios do sindicalismo de classe definidos pelos estatutos;

    c) Defender a independncia do Sindicato;d) Impedir que, a coberto do direito de tendncia, a

    minoria se possa sobrepor maioria.

    Artigo 8.Direitos

    As tendncias podero beneficiar do apoio dos servios administrativos e jurdicos do Sindicato, de acordo com o oramento anual atribudo s tendncias.

    Registado em 30 de maio de 2012, ao abrigo do ar-tigo 449. do Cdigo do Trabalho, sob o n. 52, a fl. 147 do livro n. 2.

    II DIREO

    Sindicato dos Mdicos da Zona Sul

    Eleio em 15 de maio de 2012 para mandato de trs anos.

    Direo

    Adlia Maria Freilo Pinho, bilhete de identidade n. 2041076, emitido em 11 de junho de 2003, arquivo de identificao de Lisboa.

    Ana Sofia Caapo Andr, bilhete de identidade n. 10279458, emitido em 9 de setembro de 2004, arquivo de identificao de Lisboa.

    Artur Ramon Rocha de La Fria, bilhete de identidade n. 1221112, emitido em 29 de abril de 2003, arquivo de identificao de Lisboa.

    Bettina Schmidt, passaporte n. 3538059667, emitido pela Embaixada de Lisboa.

    Bruno Cruz Maia, carto de cidado n. 12077086.Christian Oliver Piga, bilhete de identidade NA

    n. 7818959, emitido em 27 de dezembro de 2006, arquivo de identificao de Roma/Itlia.

    Diana Coutinho Povoas Freitas Silva, bilhete de iden-tidade n. 11959359, emitido em 17 de setembro de 2004, arquivo de identificao de Lisboa.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    Fernando Joo Penha Delgado, bilhete de identidade n. 11279093, emitido em 18 de abril de 2005, arquivo de identificao de Lisboa.

    Guida Maria Batista Marcelino Ponte, carto de cidado n. 11759015.

    Hugo Chichorro e Silva Capote, carto de cidado n. 10606951.

    Hugo Manuel Grasina Esteves, bilhete de identidade n. 10057414, emitido em 2 de junho de 2008, arquivo de identificao de Lisboa.

    Isabel Cristina Gomes Costa Simes, bilhete de identi-dade n. 9954998, emitido em maro de 2006, arquivo de identificao de Coimbra.

    Joo Gama Marques Proena, bilhete de identidade n. 7252148, emitido em 21 de outubro de 1999, arquivo de identificao de Lisboa.

    Joo Manuel dos Reis Torroaes Valente, bilhete de iden-tidade n. 1083850, emitido em 14 de janeiro de 2004, arquivo de identificao de Lisboa.

    Jorge Nunes Narciso, bilhete de identidade n. 5506493, emi-tido em 9 de julho de 2003, arquivo de identificao de Lisboa.

    Jos Guilherme Silva Cardoso, bilhete de identidade n. 7681122, emitido em 27 de fevereiro de 2007, arquivo de identificao de Lisboa.

    Lancie Antnio de Sousa, bilhete de identidade n. 4708536, emitido em 29 de junho de 1999, arquivo de identificao de Lisboa.

    Manuel Garcia Vazquez, bilhete de identidade n. 11183306, emitido em 11 de dezembro de 2006, ar-quivo de identificao de Lisboa.

    Maria do Pilar Ferreira Vicente da Silva, bilhete de identidade n. 2174257, emitido em 11 de junho de 2002, arquivo de identificao de Lisboa.

    Maria Margarida Filipe Agostinho, bilhete de identidade n. 4706722, emitido em 3 de maro de 2008, arquivo de identificao de Lisboa.

    Maria Margarida Grilo Silva Dias, bilhete de identidade n. 6468594, emitido em 11 de dezembro de 2006, arquivo de identificao de Lisboa.

    Maria Teresa Marques Palminha, bilhete de identidade n. 5032233, emitido em 17 de julho de 2003, arquivo de identificao de Lisboa.

    Mrio Jorge dos Santos Neves, bilhete de identidade n. 4653323, emitido em 19 de abril de 2008, arquivo de identificao de Lisboa.

    Pedro Jorge Correia Pinto, bilhete de identidade n. 10717267, emitido em 27 de abril de 2004, arquivo de identificao de Lisboa.

    Sara Carvalho Ferreira, bilhete de identidade n. 12149440, emitido em 28 de janeiro de 2008, arquivo de identificao de Lisboa.

    Tiago Augusto Ferreira Batista, carto de cidado n. 12529145.

    ASSOCIAES DE EMPREGADORES

    I ESTATUTOS

    APODEMO Associao Portuguesa de Empre-sas de Estudos de Mercado e Opinio Alte-rao.

    Alterao, aprovada em assembleia geral extraordinria de 10 de abril de 2012, aos estatutos publicados no Bo-letim do Trabalho e Emprego, n. 45, de 8 de dezembro de 2011.

    Verso parcial

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 9.Perda da qualidade de associado

    1 A qualidade de associado perde -se:a) Por excluso, nos termos previstos nos presentes

    estatutos;

    b) Por demisso, a pedido do associado, desde que feita por escrito e dirigida direco em carta registada com aviso de recepo.

    2 Sem prejuzo do procedimento disciplinar previsto nos artigos seguintes, a perda da qualidade de associado, por excluso, poder ocorrer sempre que o associado deixe de cumprir os deveres referidos no artigo anterior e, de-signadamente, nos seguintes casos:

    a) Falta de pagamento de quotas pelo perodo correspon-dente a um semestre, se 30 dias aps notificao registada no for regularizada a situao, sem prejuzo do recurso para os tribunais comuns para obteno do pagamento das importncias em dvida;

    b) Alterao, de facto e ou de direito, do objecto social, deixando o associado de prosseguir a actividade de estudos de mercado e opinio;

  • 2117

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    c) Exerccio de actividade contrria ao escopo da actividade de estudos de mercado e opinio, designadamente aces de marketing directo, telemarketing ou promoo de vendas;

    d) Cessao da actividade para efeitos fiscais ou au-sncia de actividade efectiva pelo associado por perodo superior a um ano;

    e) Situao tributria no regularizada junto da Fazenda Nacional, quando, nos seis meses aps ter sido interpelado para o efeito, o associado no regularize a sua situao;

    f) Situao contributiva no regularizada junto da segu-rana social, quando, nos seis meses aps ter sido interpelado para o efeito, o associado no regularize a sua situao;

    g) Declarao de insolvncia do associado;h) Deciso judicial ou arbitral transitada um julgado de

    condenao do associado por conduta grave, de natureza civil e ou criminal, que possa ter efeitos adversos sobre a sua actividade e directa ou indirectamente sobre o prestgio do sector de estudos de mercado e opinio;

    i) Qualquer conduta gravemente contrria aos estatutos, ou que desprestigie a Associao, ou perturbe o seu normal funcionamento, ou ainda que exprima acto ou omisso manifestamente lesivos dos seus fins.

    3 O associado fica obrigado a apresentar direco da Associao certides vlidas e actualizadas comprovativas da sua situao regularizada perante o fisco e perante a segurana social no ltimo trimestre de cada ano civil, designadamente para os efeitos do disposto nas alneas e) e f) do nmero anterior.

    4 O associado excludo ou demissionrio fica obri-gado a liquidar os seus dbitos para com a Associao.

    5 O associado excludo ou demissionrio perde o direito ao patrimnio social.

    Artigo 10.Disciplina

    1 Constitui infraco disciplinar, punvel nos termos do artigo seguinte, o no cumprimento, por parte dos as-sociados, de qualquer dos deveres previstos no artigo 8. ou a verificao de alguma das circunstncias descritas no n. 2 do artigo anterior.

    2 Compete direco a apreciao das infraces e a aplicao das sanes disciplinares.

    Artigo 11.Sanes

    1 As infraces disciplinares sero, em funo da apre-ciao do grau de culpa e das demais circunstncias que se mostrem relevantes, punidas com as seguintes sanes:

    a) Censura;b) Advertncia registada;c) Multa at ao montante da quotizao anual;d) Excluso.

    2 Ao associado ser dado conhecimento, por escrito, da acusao que lhe formulada, podendo apresentar a sua defesa, igualmente por escrito, no prazo de 20 dias.

    Artigo 12.Recurso

    Da deciso da direco sobre a aplicao das sanes disciplinares, que ter que ser comunicada por carta regis-

    tada com aviso de recepo, cabe recurso para a primeira assembleia geral que rena aps a comunicao da apli-cao da sano disciplinar.

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 32.Dissoluo e liquidao da Associao

    1 A dissoluo da Associao ser feita em confor-midade com o que for deliberado em assembleia geral e de acordo com os presentes estatutos.

    2 A deliberao que aprovar a dissoluo e a liqui-dao da associao designar os respectivos liquidatrios e indicar o destino do patrimnio disponvel, em obedi-ncia ao disposto no artigo 450. do Cdigo do Trabalho.

    Registado em 30 de maio de 2012, ao abrigo do ar-tigo 449. do Cdigo do Trabalho, sob o n. 30, a fl. 110 do livro n. 2.

    Associao dos Armadores das Pescas Industriais ADAPI Alterao

    Alterao aprovada em assembleia geral de 20 de de-zembro de 2011, com ltima alterao publicada no Bo-letim do Trabalho e Emprego, n. 34, de 15 de setembro de 2011.

    CAPTULO I

    Da denominao, durao, sede, fins e atribuies

    Artigo 1.A Associao dos Armadores das Pescas Industriais,

    adiante abreviadamente designada por ADAPI, constituda ao abrigo e em conformidade com as disposies legais em vigor, uma Associao sem fins lucrativos e de durao ilimitada.

    Artigo 2.1 A ADAPI tem a sua sede em Lisboa, podendo ser

    transferida para outra localidade, no territrio nacional, por deliberao da assembleia geral.

    2 Podero ser estabelecidas delegaes ou qualquer outra forma de representao social onde seja conveniente, por deliberao do conselho directivo, com parecer favorvel do conselho fiscal.

    Artigo 3.A ADAPI tem por fim a representao, defesa, promo-

    o e estudo dos direitos e interesses dos seus associados e o desenvolvimento das indstrias que exercem, tanto da pesca como das que lhe so afins.

    Artigo 4.Com vista prossecuo dos seus fins, so atribuies

    da ADAPI, nomeadamente, as seguintes:a) Representar os seus associados, estudar e defender os

    seus legtimos direitos e interesses em todas as instncias,

  • 2118

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    nacionais e internacionais, tratando de todos os assuntos de interesse colectivo, designadamente os que se relacionem com o exerccio das pescas, movimentao e comerciali-zao das capturas;

    b) Estabelecer a necessria ligao com outras associa-es, organizaes de produtores e outras, nacionais ou internacionais, relacionadas com as indstrias da pesca, do frio, da embalagem e comercializao e fazer -se re-presentar junto das mesmas sempre que tal seja julgado necessrio ou conveniente;

    c) Negociar em nome dos seus associados convenes colectivas de trabalho.

    CAPTULO II

    Dos associados

    Artigo 5.

    A ADAPI constituda por todas as empresas arma-doras, singulares ou colectivas, que exeram ou venham a exercer a pesca profissional em qualquer modalidade, exceptuando a artesanal.

    Artigo 6.

    1 Podem ser associadas efectivas da ADAPI todas as empresas, singulares ou colectivas, que exeram a ac-tividade de armadores da pesca industrial nos termos do artigo 5.

    2 No podem ser admitidos como associados todos os que tenham aberto falncia classificada de fraudulenta ou que tenham exercido funes de gerncia em qual-quer sociedade dissolvida nestas condies, salvo se ti-verem sido, expressamente, ilibados de responsabilidade.

    Artigo 7.

    A admisso de associados da competncia do conselho directivo e obedecer ao seguinte formalismo:

    a) Apresentao pelo interessado de pedido escrito para a sua admisso;

    b) O conselho directivo toma conhecimento da proposta na primeira reunio subsequente, delibera e comunica ao interessado a sua deciso;

    c) A admisso s se considerar efectiva com a con-sequente aquisio de todos os direitos e obrigaes do associado, aps o pagamento da jia respectiva;

    d) Em caso de recusa de admisso, o conselho directivo dever fundamentar, por escrito, a sua deciso.

    Artigo 8.

    So direitos dos associados:

    a) Designar os seus representantes na ADAPI;b) Tomar parte e intervir nas assembleias gerais;c) Eleger e ser eleito para os cargos sociais, no po-

    dendo, porm, ser eleitos para mais de um rgo ou em representao de mais de um sector;

    d) Solicitar a interveno da ADAPI quando esteja em causa a defesa de direitos ou interesses legtimos da sua empresa;

    e) Utilizar os servios da ADAPI nas condies que vierem a ser estabelecidas.

    Artigo 9.

    So deveres dos associados:

    a) Pagar de uma s vez a jia de inscrio do montante que se encontre em vigor por deliberao da assembleia geral;

    b) Pagar pontualmente as quotas, cujos valores sero fixados em assembleia geral;

    c) Pagar as taxas fixadas pela utilizao dos servios da ADAPI, conforme for estabelecido pelo conselho directivo ou pela assembleia geral;

    d) Exercer os cargos directivos para que forem eleitos pela primeira vez;

    e) Exercer com assiduidade, zelo e subordinao aos interesses colectivos, os cargos sociais para que forem eleitos ou designados;

    f) Prestar ADAPI as informaes que lhe forem soli-citadas e que esta se obriga a manter confidenciais, salvo autorizao expressa em contrrio dada pelo interessado;

    g) Acatar e fazer cumprir as resolues da assembleia geral e as do conselho directivo, quando conformes com a lei e estatutos;

    h) Cumprir com todas as obrigaes que resultem da celebrao de convenes colectivas de trabalho;

    i) Submeter apreciao da ADAPI projectos de con-tratos de trabalho que pretendam celebrar e que pela sua especificidade no tenham sido objecto de conveno co-lectiva, projectos acerca dos quais a ADAPI formular em tempo til parecer no vinculativo;

    j) Comparecer, sempre que possvel, nos locais para que forem convocados pelos rgos sociais competentes e votar nas assembleias gerais.

    Artigo 10.Suspenso de direitos de associados

    Ficam com todos os direitos de associados suspensos os que, tendo em dbito quaisquer encargos ou trs meses de quotas, no liquidarem tais dbitos dentro do prazo que, por carta registada, lhes for fixado.

    Artigo 11.

    1 Perdem a qualidade de associados:

    a) Os que, por carta registada dirigida ao conselho di-rectivo, solicitarem o cancelamento da sua inscrio, sem prejuzo da obrigao de regularizarem todos os dbitos ADAPI data existentes;

    b) Os que entrarem em liquidao;c) Os que, tendo em dbito quaisquer encargos ou quo-

    tas por mais de cinco meses, no liquidarem tal dbito dentro do prazo que, por carta registada, lhes for fixado;

    d) Os que tenham praticado actos graves e contrrios aos objectivos da ADAPI ou susceptveis de afectar o seu funcionamento, imagem, credibilidade e prestgio;

    e) Os que no cumpram as normas estatutrias ou os compromissos assumidos em assembleias gerais.

    2 Processo disciplinar e competncia deliberativa:

    a) Os procedimentos conducentes aos fins previstos neste artigo so sempre reduzidos a escrito e conservados nos arquivos da Associao, durante pelo menos cinco anos;

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    b) concedido ao associado que incumpriu o disposto nas alneas c), d) e e), direito de defesa, a exercer no prazo mximo de 15 dias, em relao data de recebimento da notificao com as alegaes que fundamentam a proposta da sua exonerao, podendo faz -lo por escrito ou requerer a sua audio pessoal, na primeira reunio do conselho di-rectivo que tiver lugar aps a apresentao desse seu pedido;

    c) Concludo o processo, o conselho directivo comu-nica ao associado, por carta registada, a deliberao que tomou;

    d) No caso referido no n. 1, alnea c), a expulso da competncia do conselho directivo, que poder decidir a re-admisso, com pagamento de nova jia, logo que liquidado o dbito. Nos casos contemplados no n. 1 das alneas d) e e), sem prejuzo da suspenso provisria da condio de associado, aps concludo o procedimento previsto nas alneas b) e c), a expulso compete assembleia geral, mediante proposta fundamentada do conselho directivo;

    e) Aos associados excludos nos temos deste artigo no assistem quaisquer direitos sobre o patrimnio social.

    Artigo 12.1 Os montantes das quotizaes mensais a pagar por

    cada navio inscrito sero fixados para navios at 500 GT (gross tonnage) de arqueao e para navios com mais de 500 GT (gross tonnage), no podendo a quotizao respei-tante a estes ltimos ser inferior ao dobro da estabelecida para os primeiros, sem prejuzo dos limites mximos de quotizao a pagar por associado, de acordo com critrios que assembleia geral compete regulamentar, por sua iniciativa ou sob proposta do conselho directivo.

    2 A assembleia geral, na fixao dos limites mximos de quotizao dever ter em conta o princpio da proporcio-nalidade entre o nmero mximo de votos e a quotizao mxima.

    Artigo 13.1 Consoante a classificao das embarcaes ins-

    critas quanto rea em que podem operar, ou em funo da modalidade de pesca exercida, podero ser criados no mbito da ADAPI diversos sectores, desde que tal seja previamente solicitado ao conselho directivo, o qual sub-meter tais pedidos apreciao da assembleia geral, que decidir da oportunidade da sua criao, com eventual adaptao desta parte das normas estatutrias.

    2 So estatutariamente criados dois sectores, corres-pondentes s reas de operao das embarcaes:

    a) Da pesca costeira;b) Da pesca do largo.

    CAPTULO IIIDos rgos administrativos, delegaes

    ou representantes e das eleies

    SECO I

    Disposies gerais

    Artigo 14.So rgos administrativos da ADAPI a assembleia

    geral, o conselho directivo e o conselho fiscal.

    Artigo 15.A durao dos mandatos de dois anos, sendo permitida

    a reeleio.Artigo 16.

    Em qualquer dos rgos sociais, cada um dos compo-nentes tem direito a um voto, tendo o presidente voto de qualidade, em caso de empate. Exceptua -se a assembleia geral, na qual cada associado utiliza o nmero de votos correspondente aos navios inscritos na Associao, com o limite mximo legal de 10 vezes o nmero de votos de que dispe o associado com menor nmero de votos.

    Artigo 17.1 Podero ser criadas pelo conselho directivo da ADAPI,

    ao nvel de zonas ou de portos, delegaes ou representaes, sendo da competncia do mesmo o estabelecimento das atri-buies e responsabilidades dos mandatrios, bem como a indicao do nmero e nomes dos respectivos componentes.

    2 Para alm das funes ou atribuies que pelo conse-lho directivo lhes sejam atribudas, caber queles delegados ou representantes a misso de servirem de elo de ligao entre a rea da sua influncia e o conselho directivo da ADAPI, para o que lhes facultado o direito de solicitarem, sempre que tal se justifique, reunies conjuntas com aquele conselho.

    3 O mandato dos delegados ou representantes, an-teriormente referidos, no poder ter durao superior ao do conselho directivo que os nomeou, operando -se as respectivas caducidades em simultneo.

    SECO II

    Da assembleia geral

    Artigo 18.1 A assembleia geral constituda por todos os asso-

    ciados no pleno uso dos seus direitos sociais, representados pelos seus administradores, gerentes ou scios gerentes.

    2 Qualquer associado poder fazer -se representar nas assembleias gerais por outro associado, devidamente credenciado.

    3 A mesa da assembleia geral formada por um presidente, um vice -presidente e um secretrio, cabendo ao vice -presidente substituir o presidente nos seus impe-dimentos, com todas as competncias inerentes.

    Artigo 19.O conselho directivo dever assistir a todas as reunies

    da assembleia geral.Artigo 20.

    Sem prejuzo do disposto no artigo 16., cada associado ter direito ao nmero de votos que corresponda s suas embarcaes inscritas na ADAPI, de acordo com a seguinte classificao:

    a) Um voto por cada navio at 500 GT; eb) Dois votos por cada navio com mais de 500 GT.

    Artigo 21.No permitido a qualquer associado representar mais

    de trs outros associados alm de si prprio.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    Artigo 22.

    Nenhum associado, por si, poder usar mais de 10 % dos votos apurados entre os presentes na assembleia geral, condicionado ao limite mximo imposto nos termos do artigo 16.

    Artigo 23.

    A assembleia geral rene, ordinariamente:

    1) No 1. semestre do ano civil, para apreciar e votar o balano e relatrio do exerccio do ano civil anterior;

    2) No ms de Novembro ou Dezembro, para apreciar e votar o oramento ordinrio para o ano seguinte e eleger, quando necessrio, os rgos sociais da ADAPI.

    Artigo 24.

    A assembleia geral rene, extraordinariamente:

    1) A convocao do seu presidente, por iniciativa pr-pria, ou como consequncia de solicitao que ao mesmo tenha sido feita pelo conselho directivo ou pelo conselho fiscal;

    2) Mediante pedido fundamentado dirigido ao presi-dente, subscrito por associados inscritos e no pleno uso dos seus direitos, representando pelo menos 20 % dos votos disponveis.

    Artigo 25.

    A convocao de qualquer assembleia geral dever ser feita por aviso escrito, feito chegar a todos os associados por carta registada, correio electrnico ou por telefax, com a antecedncia mnima de 10 dias, e nele se indicaro o dia, hora e local da reunio e respectiva ordem de trabalhos, para alm da qual no podero ser tomadas quaisquer deli-beraes, salvo se todos os associados estiveram presentes ou representados e derem o seu assentimento.

    Artigo 26.

    1 A assembleia geral, ordinria ou extraordinria, s poder funcionar em primeira convocatria desde que se encontrem presentes ou representados, pelo menos, metade do nmero dos associados no pleno gozo dos seus direitos (qurum mnimo).

    2 Quando no for atingido o qurum referido no nmero anterior pode a assembleia geral funcionar, vali-damente, meia hora depois, com qualquer nmero de as-sociados, desde que tal conste da respectiva convocatria, excepto nos caso previstos no artigo 28.

    Artigo 27.

    As deliberaes da assembleia geral, ordinria ou extra-ordinria, so tomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes ou representados, com as excepes constantes do artigo seguinte.

    Artigo 28.

    As deliberaes sobre alteraes dos estatutos exi-gem o voto favorvel de trs quartos dos associados presentes ou representados, e as que se prendam com

    a dissoluo da Associao o voto favorvel de trs quartos do nmero total de associados no pleno gozo dos seus direitos.

    Artigo 29.

    Compete, especialmente, assembleia geral:

    1) Eleger a respectiva mesa, bem como o conselho di-rectivo e o conselho fiscal;

    2) Fixar as jias e as quotas a pagar pelos associados, bem como o limite mximo de quotizao a pagar por cada associado;

    3) Apreciar e deliberar sobre o oramento ordinrio, as contas do exerccio e o relatrio do conselho directivo, bem como o parecer do conselho fiscal;

    4) Deliberar sobre as alteraes dos estatutos, bem como sobre quaisquer outros assuntos que legalmente estejam no mbito da sua competncia;

    5) Deliberar sobre as propostas do conselho directivo re-lativas aos casos previstos nas alneas d) e e) do artigo 11. dos presentes estatutos;

    6) Aprovar regulamentos internos.

    Artigo 30.

    Compete ao presidente da mesa:

    1) Convocar as assembleias, dirigir os respectivos tra-balhos e verificar a qualidade dos associados presentes;

    2) Dar posse a todos os rgos sociais;3) Assistir s reunies do conselho directivo, sempre

    que o julgue conveniente, sem direito a voto;4) Rubricar todos os livros obrigatrios da escrita e das

    actas da Associao;5) Garantir a igualdade de oportunidades a todos os as-

    sociados, tratar com imparcialidade as listas concorrentes ao acto eleitoral, que conduzir de modo a assegurar a sua perfeita regularidade;

    6) Decidir, imediatamente ou no prazo razovel que fixar e sem recurso, sobre todas as reclamaes que lhe sejam presentes;

    7) Representar a ADAPI, no relacionamento institu-cional que se justificar, quando lhe for solicitado pelo conselho directivo, sendo do seu livre arbtrio decidir a aceitao.

    Artigo 31.

    A eleio far -se - sempre pelo sistema de listas com-pletas que contero os nomes de todos os candidatos e os cargos a que se candidatam.

    SECO III

    Do conselho directivo

    Artigo 32.Constituio e funcionamento do conselho directivo

    1 O conselho directivo composto, no mnimo, por um presidente e quatro vogais, eleitos com a periodicidade constantes do artigo 15. dos presentes estatutos.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 22, 15/6/2012

    2 Do conselho directivo faro parte, salvo manifesta impossibilidade material, pelo menos dois membros de cada um dos sectores j criados e a que se refere o n. 2 do artigo 13. destes estatutos.

    3 Sempre que venham a ser criados novos sectores ao abrigo do disposto artigo 13., a assembleia geral dever aumentar o nmero de vogais do conselho directivo sempre que tal se mostre necessrio para manter o equilbrio de representatividade dos vrios sectores.

    4 O conselho directivo reunir sempre que julgue necessrio e regularmente, pelo menos, uma vez por ms.

    5 O conselho directivo funciona, validamente, se nas respectivas reunies participarem, de forma presencial, pelo menos metade dos seus membros. As deliberaes deste rgo so aprovadas por maioria simples dos mem-bros presentes.

    Artigo 33.

    O conselho directivo dever ser coadjuvado na sua aco por um secretrio -geral permanente, no qual poder delegar os poderes que julgar necessrios e que sejam compatveis com os presentes estatutos.

    Artigo 34.

    Compete ao conselho directivo:

    a) Representar a Associao em juzo e fora dele;b) Manter organizados e dirigir os servios da Associa-

    o, contratando para tal o pessoal necessrio;c) Prosseguir os objectivos da Associao, determinar

    os meios da sua realizao e dar conta assembleia geral dos resultados obtidos;

    d) Cumprir as disposies legais e estatutrias bem como as deliberaes da assembleia geral;

    e) Tomar as suas decises de forma a harmonizar os interesses dos diversos sectores;

    f) Estabelecer delegaes ou outra forma de representa-o social e nomear os respectivos delegados ou represen-tantes nos termos do artigo 17. destes estatutos;

    g) Negociar e celebrar convenes colectivas de trabalho referentes aos membros da Associao, fazendo -se sem-pre que possvel assistir por representantes dos sectores envolvidos;

    h) Aplicar as sanes previstas no artigo 11. dos esta-tutos e apresentar Assembleia -geral as propostas funda-mentadas de aplicao das sanes referidas nas alneas e) e f) deste ltimo artigo;

    i) Apresentar anualmente assembleia geral o relatrio e contas de gerncia acompanhados do parecer do conselho fiscal e o oramento ordinrio a que se referem os n.os 1 e 2 do artigo 23. destes estatutos, com respeito dos prazos ali estabelecidos.

    Artigo 35.

    A Associao obriga -se pela assinatura de dois mem-bros do conselho directivo, salvo para assuntos de mero expediente, em que ser bastante a assinatura de um dos directores, ou do secretrio -geral, quando devidamente mandatado.

    SECO IV

    Do conselho fiscal

    Artigo 36.

    1 O conselho fiscal ser constitudo por um pre-sidente e dois vogais, eleitos de dois em dois anos pela assembleia geral.

    2 O conselho fiscal funciona, validamente, se nas respectivas reunies participarem, de forma presencial, pelo menos o presidente e um vogal. As deliberaes deste rgo so aprovadas por maioria simples dos membros presentes, sendo que o presidente tem voto de qualidade.

    Artigo 37.

    Compete ao conselho fiscal:

    1) Examinar, sempre que o entenda conveniente, todo o expediente arquivado na Associao;

    2) Velar pelo cumprimento das disposies legais e estatutrias;

    3) Assistir s reunies do conselho directivo sempre que o entenda conveniente, atribuio que pode ser exercida, separadamente, por cada um dos membros do conselho fiscal;

    4) Pedir a convocao de assembleia geral extraordinria da Associao quando o julgar necessrio, exigindo -se neste caso o voto favorvel de dois membros do conselho fiscal;

    5) Dar parecer sobre o relatrio e contas anuais do con-selho directivo e sobre quaisquer outros assuntos que lhe sejam submetidos pela assembleia geral ou pelo conselho directivo, nomeadamente, o referido no n. 2 do artigo 2. dos estatutos.

    CAPTULO IV

    Do regime financeiro

    Artigo 38.

    1 Constituem receitas da Associao:

    a) O produto das jias e quotas fixadas aos associados;b) Quaisquer fundos, valores patrimoniais, subsdios,

    donativos ou legados que venham a ser constitudos ou atribudos;

    c) Taxas sobre servios a serem prestados aos asso-ciados;

    d) Juros ou outros rendimentos legalmente permitidos.

    2 Constituem despesas da Associao:

    a) Todos os pagamentos relativos a pessoal, material, servios e outros encargos necessrios ao funcionamento e execuo dos seus fins estatutrios, desde que oramental-mente previstos ou que se mostrem impreterveis e sejam, casuisticamente, sancionados pelo conselho directivo;

    b) Os encargos da sua filiao em organizaes nacio-nais ou internacionais de comprovado interesse.

    Artigo 39.

    1 Fundo de exerccio:

    a) O fundo de exerccio anual e ser constitudo pelas importncias das quotas e de quaisquer outros rendimen-

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    tos, anual e extingue -se com a aplicao do saldo da respectiva gerncia;

    b) Por fora do fundo de exerccio, far -se -o as despesas da Associao.

    2 Fundo de reserva:Dos saldos de gerncia sero anualmente retirados 5 %

    para o fundo de reserva.

    CAPTULO V

    Disposies gerais

    Artigo 40.O ano social coincide com o ano civil.

    Artigo 41.1 A Associao dissolve -se por deliberao da as-

    sembleia geral com o voto de, pelo menos, trs quartos do nmero de todos os associados.

    2 assembleia que delibere a dissoluo competir decidir sobre o destino a dar aos bens da Associao, sendo que nenhum associado poder beneficiar da distribuio de bens.

    Artigo 42.Em caso de destituio de quaisquer membros dos r-

    gos sociais, sero chamados a desempenhar os respectivos cargos, at ao final do mandato para que os primeiros tenham sido eleitos, os associados que tenham obtido, na correspondente eleio, o maior nmero de votos.

    Registado em 30 de maio de 2012, ao abrigo do ar-tigo 449. do Cdigo do Trabalho, sob o n. 31, a fl. 110 do livro n. 2.

    Associao Portuguesa dos Industriais de guas Minerais Naturais e de Nascente (APIAM) Al-terao.

    Alterao, aprovada em assembleia geral realizada em 20 de abril de 2012, aos estatutos publicados no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 29, de 8 de agosto de 2003.

    CAPTULO IIIAdminis