boletim do trabalho e emprego 18/2010 - …bte.gep.msess.gov.pt/completos/2010/bte18_2010.pdf ·...

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ÍNDICE Propriedade Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Edição Gabinete de Estratégia e Planeamento Centro de Informação e Documentação Conselho Económico e Social Regulamentação do trabalho 1767 Organizações do trabalho 2033 Informação sobre trabalho e emprego N. o Vol. Pág. 2010 18 77 1763-2080 15 Mai Conselho Económico e Social: Regulamentação do trabalho: Despachos/portarias: Portarias de condições de trabalho: Portarias de extensão: — Portaria de extensão das alterações do contrato colectivo entre a APCOR — Associação Portuguesa de Cortiça e o Sin- dicato do Comércio, Escritórios e Serviços (SINDCES) e outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1767 — Aviso de projecto de portaria de extensão das alterações dos contratos colectivos entre a ANIL — Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios e várias organizações cooperativas de produtores de leite e o Sindicato dos Profissionais de Lacticínios, Alimentação, Agricultura, Escritórios, Comércio, Serviços, Transportes Rodoviários, Metalomecânica, Metalurgia, Construção Civil e Madeiras e entre a mesma associação de empregadores e várias organizações cooperativas de produtores de leite e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros . . . . . . 1768 — Aviso de projecto de portaria de extensão do contrato colectivo entre a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança e outras e a FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços . . . . . . . . . . . 1770 — Aviso de projecto de portaria de extensão das alterações dos contratos colectivos entre a NORQUIFAR — Associação Nacional dos Importadores/Armazenistas e Retalhistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos e o SINDEQ — Sindicato Democrático da Energia, Química, Têxtil e Indústrias Diversas e entre a mesma associação de empregadores e a FIEQUI- METAL — Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas . . . . . . . . 1771 — Aviso de projecto de portaria de extensão das alterações do contrato colectivo entre a Associação Comercial do Distrito de Évora — Comércio, Turismo e Serviços e o CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1773 Convenções colectivas: — Contrato colectivo entre a Associação dos Agricultores do Baixo Alentejo e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimen- tação e Florestas — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1775 — Contrato colectivo entre a ALIF — Associação da Indústria Alimentar pelo Frio e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1799 — Contrato colectivo entre a ANCIPA — Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (indústria de hortofrutícolas) e outros — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1812 — Contrato colectivo entre a ANCIPA — Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas (indústria de hortofrutícolas) — Revisão global . . . . . . . . . . . . . 1833 — Contrato colectivo entre a ANCIPA — Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas (indústria de batata frita, aperitivos e similares) — Revisão global 1853 — Contrato colectivo entre a ANCIPA — Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas (pastelaria, confeitaria e conservação de frutas — pessoal fabril) — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1869 — Contrato colectivo entre a APCOR — Associação Portuguesa de Cortiça e a FEVICCOM — Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro e outros (pessoal fabril) — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1880

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  • NDICE

    PropriedadeMinistrio do Trabalho

    e da Solidariedade Social

    EdioGabinete de Estratgia

    e Planeamento

    Centro de Informao e Documentao

    Conselho Econmico e Social

    Regulamentao do trabalho 1767

    Organizaes do trabalho 2033

    Informao sobre trabalho e emprego

    N.o Vol. Pg. 2010

    18 77 1763-2080 15 Mai

    Conselho Econmico e Social:

    Regulamentao do trabalho:

    Despachos/portarias:

    Portarias de condies de trabalho:

    Portarias de extenso:

    Portaria de extenso das alteraes do contrato colectivo entre a APCOR Associao Portuguesa de Cortia e o Sin-dicato do Comrcio, Escritrios e Servios (SINDCES) e outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1767

    Aviso de projecto de portaria de extenso das alteraes dos contratos colectivos entre a ANIL Associao Nacional dos Industriais de Lacticnios e vrias organizaes cooperativas de produtores de leite e o Sindicato dos Profissionais de Lacticnios, Alimentao, Agricultura, Escritrios, Comrcio, Servios, Transportes Rodovirios, Metalomecnica, Metalurgia, Construo Civil e Madeiras e entre a mesma associao de empregadores e vrias organizaes cooperativas de produtores de leite e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros . . . . . . 1768

    Aviso de projecto de portaria de extenso do contrato colectivo entre a Associao Comercial, Industrial e de Servios de Bragana e outras e a FEPCES Federao Portuguesa dos Sindicatos do Comrcio, Escritrios e Servios . . . . . . . . . . . 1770

    Aviso de projecto de portaria de extenso das alteraes dos contratos colectivos entre a NORQUIFAR Associao Nacional dos Importadores/Armazenistas e Retalhistas de Produtos Qumicos e Farmacuticos e o SINDEQ Sindicato Democrtico da Energia, Qumica, Txtil e Indstrias Diversas e entre a mesma associao de empregadores e a FIEQUI-METAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas . . . . . . . . 1771

    Aviso de projecto de portaria de extenso das alteraes do contrato colectivo entre a Associao Comercial do Distrito de vora Comrcio, Turismo e Servios e o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios de Portugal e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1773

    Convenes colectivas:

    Contrato colectivo entre a Associao dos Agricultores do Baixo Alentejo e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimen-tao e Florestas Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1775

    Contrato colectivo entre a ALIF Associao da Indstria Alimentar pelo Frio e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1799

    Contrato colectivo entre a ANCIPA Associao Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (indstria de hortofrutcolas) e outros Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1812

    Contrato colectivo entre a ANCIPA Associao Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas (indstria de hortofrutcolas) Reviso global . . . . . . . . . . . . . 1833

    Contrato colectivo entre a ANCIPA Associao Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas (indstria de batata frita, aperitivos e similares) Reviso global 1853

    Contrato colectivo entre a ANCIPA Associao Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas (pastelaria, confeitaria e conservao de frutas pessoal fabril) Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1869

    Contrato colectivo entre a APCOR Associao Portuguesa de Cortia e a FEVICCOM Federao Portuguesa dos Sindicatos da Construo, Cermica e Vidro e outros (pessoal fabril) Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1880

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    Contrato colectivo entre a ANCAVE Associao Nacional dos Centros de Abate e Indstrias Transformadoras de Carne de Aves e a FESAHT Federao dos Sindicatos de Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1916

    Contrato colectivo entre a ANCAVE Associao Nacional dos Centros de Abate e Indstrias Transformadoras de Carne de Aves e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . 1919

    Contrato colectivo entre a ANCIPA Associao Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares e o SETAA Sindicato da Agricultura, Alimentao e Florestas (pastelaria, confeitaria e conservao de fruta apoio e manuteno) Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1920

    Contrato colectivo entre a APIO Associao Portuguesa da Indstria de Ourivesaria e a FIEQUIMETAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas Alterao salarial e outras e texto consolidado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1923

    Contrato colectivo entre a APED Associao Portuguesa de Empresas de Distribuio e a FEPCES Federao Portuguesa dos Sindicatos do Comrcio, Escritrios e Servios e outros Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . 1940

    Contrato colectivo entre a ANESM Associao Nacional de Empresas de Servios de Merchandising e a FETESE Fe-derao dos Sindicatos dos Trabalhadores de Servios Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1943

    Acordo colectivo entre a CAIMA Indstria de Celulose, S. A., e outra e o Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias de Celulose, Papel, Grfica e Imprensa e outros Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1945

    Acordo colectivo entre a BRISA Auto-Estradas de Portugal, S. A., e outras e o SETACCOP Sindicato da Construo, Obras Pblicas e Servios Afins e outra Reviso global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1966

    Acordo colectivo entre a Douro Azul Sociedade Martimo-Turstica, S. A., e outra e a FESMAR Federao de Sindi-catos dos Trabalhadores do Mar e outra Alterao salarial e outras e texto consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1992

    Acordo colectivo entre a Douro Acima Transportes, Turismo e Restaurao, L.da, e outras e a FESMAR Federao de Sindicatos dos Trabalhadores do Mar e outra Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2014

    AE entre a Tate & Lyle Acares Portugal, S. A., e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2021

    AE entre a Tate & Lyle Acares Portugal, S. A., e a FETESE Federao dos Sindicatos dos Trabalhadores de Servios e outro Alterao salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2027

    Acordo de adeso entre a EGEAC Empresa de Gesto de Equipamento e Animao Cultural, E. E. M., e o SINTAP Sin-dicato dos Trabalhadores da Administrao Pblica ao AE entre a mesma empresa e a STML Sindicato dos Trabalhadores do Municpio de Lisboa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2032

    Contrato colectivo entre a ANIL Associao Nacional dos Industriais de Lanifcios e outra e a FESETE Federao dos Sindicatos dos Trabalhadores Txteis, Lanifcios, Vesturio, Calado e Peles de Portugal e outra Rectificao . . . . . 2032

    Decises arbitrais:

    Avisos de cessao da vigncia de convenes colectivas:

    Acordos de revogao de convenes colectivas:

    Organizaes do trabalho:

    Associaes sindicais:

    I Estatutos:

    Sindicato Nacional dos Ferrovirios do Movimento e Afins SINAFE Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2033

    UGT Guarda, Unio Geral de Trabalhadores da Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2046

    Sindicato dos Tcnicos de Navegao Area SITNA Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2056

    II Direco:

    Sindicato dos Trabalhadores das Salas de Jogos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2056

    UGT Guarda, Unio Geral de Trabalhadores da Guarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2056

    Associao de Trabalhadores da Faculdade de Medicina Dentria de Lisboa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2057

    Unio dos Sindicatos da Guarda, USG/CGTP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2057

    Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom Substituio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2058

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    Associaes de empregadores:

    I Estatutos:

    APESP Associao Portuguesa de Ensino Superior Privado Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2058

    Unio Empresarial do Vale do Minho Alterao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2064

    Associao Comercial e Industrial do Concelho de Seia, que passa a denominar-se Associao Empresarial da Serra da Estrela AESE Alterao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2064

    AIHP Associao dos Industriais de Hospedagem de Portugal Cancelamento do registo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2070

    II Direco:

    APESP Associao Portuguesa de Ensino Superior Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2070

    Associao Comercial, Industrial e Servios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Rdo . . . . . . . . . . . . . . . 2071

    Associao dos Trefiladores de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2071

    Associao Nacional das Empresas Metalrgicas e Electromecnicas ANEMM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2071

    Associao dos Industriais de Panificao do Alto Alentejo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2071

    ACOPE Associao dos Comerciantes de Pescado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2071

    ANECRA Associao Nacional das Empresas do Comrcio e da Reparao Automvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2072

    ACISCP Associao Comercial, Industrial e de Servios do Concelho de Peniche . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2072

    ACORS Associao dos Comerciantes de Ourivesaria e Relojoaria do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2072

    AMPEAI Associao de Micro, Pequenas e Mdias Empresas do Alentejo Interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2073

    Unio Empresarial do Vale do Minho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2073

    Comisses de trabalhadores:

    I Estatutos:

    II Eleies:

    Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A. Comisso e subcomisses de trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2074

    Electromecnica Portuguesa PREH, L.da, que passa a denominar-se PREH Portugal, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2074

    Portugal Telecom, S. A., Comisso e subcomisses de trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2075

    SOFLUSA Sociedade Fluvial de Transportes, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2077

    CP Carga Logstica e Transportes Ferrovirios de Mercadorias, S. A. Comisso e subcomisses de trabalhadores 2077

    Representantes dos trabalhadores para a segurana e sade no trabalho:

    I Convocatrias:

    Cmara Municipal de Odivelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2079

    II Eleio de representantes:

    SAPROPOR Produtos Alimentares, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2079

    Bresfor, Indstria do Formol, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2079

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    SIGLAS

    CCT Contrato colectivo de trabalho.ACT Acordo colectivo de trabalho.RCM Regulamentos de condies mnimas.RE Regulamentos de extenso.CT Comisso tcnica.DA Deciso arbitral.AE Acordo de empresa.

    Execuo grfica: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, S. A. Depsito legal n. 8820/85.

    Nota. A data de edio transita para o 1. dia til seguinte quando coincida com Sbados, Domingos e Feriados

  • 1767

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    CONSELHO ECONMICO E SOCIAL

    REGULAMENTAO DO TRABALHO

    DESPACHOS/PORTARIAS

    PORTARIAS DE CONDIES DE TRABALHO

    PORTARIAS DE EXTENSO

    Portaria de extenso das alteraes do contrato colectivo entre a APCOR Associao Portu-guesa de Cortia e o Sindicato do Comrcio, Escritrios e Servios (SINDCES) e outro.

    As alteraes do contrato colectivo entre a APCOR As-sociao Portuguesa de Cortia e o Sindicato do Comrcio, Escritrios e Servios (SINDCES) e outro, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 45, de 8 de Dezembro de 2009, abrangem as relaes de trabalho entre emprega-dores e trabalhadores representados pelas associaes que as outorgaram que se dediquem actividade corticeira.

    Os outorgantes da conveno requereram a extenso da mesma a todas as empresas do sector de actividade abrangido e aos trabalhadores ao seu servio.

    A conveno actualiza a tabela salarial. O estudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial teve por base as retribuies efectivas praticadas no sector abran-gido pela conveno, apuradas pelos quadros de pessoal de 2007 e actualizadas com base no aumento percentual mdio das tabelas salariais das convenes publicadas em 2008. Os trabalhadores a tempo completo do sector abrangido pela conveno, com excluso dos aprendizes, praticantes e de um grupo residual, so 729, dos quais 76 (10,4 %) auferem retribuies inferiores s convencionais, sendo que 43 (5,9 %) auferem retribuies inferiores s da conveno em mais de 5,6 %. nas empresas do escalo

    at 9 trabalhadores que se encontra o maior nmero de trabalhadores com retribuies inferiores s da conveno.

    A conveno actualiza, ainda, as diuturnidades, o sub-sdio de refeio, em 4 % e 2 % e o abono para falhas. No se dispe de dados estatsticos que permitam avaliar o impacto destas prestaes mas, considerando a finalidade da extenso e que as mesmas prestaes foram objecto de extenses anteriores, justifica-se inclu-las na extenso.

    A exemplo das extenses anteriores, tem-se em conside-rao a existncia de outra conveno colectiva de trabalho, celebrada entre a Associao dos Industriais e Exportadores de Cortia e diversas associaes sindicais, cujas extenses tm sido limitadas s empresas nela filiadas, enquanto nas empresas no filiadas em qualquer das associaes de empregadores do sector se aplicou o CCT celebrado pela APCOR Associao Portuguesa de Cortia, dada a sua maior representatividade e a necessidade de acautelar as condies de concorrncia neste sector de actividade.

    As retribuies dos nveis VIII a XIV da tabela salarial so inferiores retribuio mnima mensal garantida em vigor. No entanto, a retribuio mnima mensal garantida pode ser objecto de redues relacionadas com o trabalha-dor, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho. Deste modo, as referidas retribuies apenas so objecto de extenso para abranger situaes em que a retribuio mnima mensal garantida resultante da reduo seja infe-rior quelas.

  • 1768

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    Atendendo a que a conveno regula diversas condies de trabalho, procede-se ressalva genrica de clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condies de concorrncia entre as empresas do sector de actividade abrangido, a extenso assegura para a tabela salarial e para as clusulas de contedo pecunirio, retroactividade idntica da conveno.

    A extenso da conveno tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condies mnimas de trabalho dos tra-balhadores e, no plano econmico, o de aproximar as con-dies de concorrncia entre empresas do mesmo sector.

    A presente extenso s abrange o territrio do conti-nente. A actividade regulada no existe nas Regies Au-tnomas e, em qualquer caso, a extenso no territrio das Regies competiria aos respectivos Governos Regionais.

    Foi publicado o aviso relativo presente extenso no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 10, de 15 de Maro de 2010, ao qual no foi deduzida oposio por parte dos interessados.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.

    1 As condies de trabalho constantes das alteraes do contrato colectivo entre a APCOR Associao Por-tuguesa de Cortia e o Sindicato do Comrcio, Escritrios e Servios (SINDCES) e outro, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 45, de 8 de Dezembro de 2009, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filiados na associao de empregadores outorgante que se dediquem actividade corticeira, e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nelas previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante que exeram a actividade econmica referida na alnea anterior e tra-balhadores ao seu servio das profisses e categorias pro-fissionais previstas na conveno, no representados pelas associaes sindicais outorgantes.

    2 A extenso determinada na alnea a) do nmero anterior no se aplica s relaes de trabalho em que sejam parte empregadores filiados na AIEC Associao dos Industriais e Exportadores de Cortia.

    3 As retribuies dos nveis VIII a XIV da tabela sa-larial da conveno apenas so objecto de extenso nas situaes em que sejam superiores retribuio mnima mensal garantida resultante de reduo relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho.

    4 No so objecto de extenso as clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    Artigo 2.

    1 A presente portaria entra em vigor no 5. dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2 A tabela salarial e as clusulas de contedo pecu-nirio produzem efeitos desde 1 de Maio de 2009.

    3 Os encargos resultantes da retroactividade podem ser satisfeitos em prestaes mensais de igual valor, com incio no ms seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestao a dois meses de retroactividade ou fraco e at ao limite de seis.

    Lisboa, 3 de Maio de 2010. A Ministra do Traba-lho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos Andr.

    Aviso de projecto de portaria de extenso das alteraes dos contratos colectivos entre a ANIL Associao Nacional dos Industriais de Lacticnios e vrias organizaes coope-rativas de produtores de leite e o Sindicato dos Profissionais de Lacticnios, Alimentao, Agricultura, Escritrios, Comrcio, Servios, Transportes Rodovirios, Metalomecnica, Me-talurgia, Construo Civil e Madeiras e entre a mesma associao de empregadores e vrias organizaes cooperativas de produtores de leite e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros.

    Nos termos e para os efeitos dos n.os 2 e 3 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho e dos artigos 114. e 116. do C-digo do Procedimento Administrativo, torna-se pblico ser inteno do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social proceder emisso de portaria de extenso das alteraes dos contratos colectivos entre a ANIL As-sociao Nacional dos Industriais de Lacticnios e v-rias organizaes cooperativas de produtores de leite e o Sindicato dos Profissionais de Lacticnios, Alimentao, Agricultura, Escritrios, Comrcio, Servios, Transportes Rodovirios, Metalomecnica, Metalurgia, Construo Ci-vil e Madeiras e entre a mesma associao de empregadores e vrias organizaes cooperativas de produtores de leite e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros, publicadas, respectivamente, no Boletim do Tra-balho e Emprego, n.os 9, de 8 de Maro, e 14, de 15 de Abril, ambos de 2010, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, cujo projecto e respectiva nota justificativa se publicam em anexo.

    Nos 15 dias seguintes ao da publicao do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extenso deduzir, por escrito, oposio fundamentada ao referido projecto.

    Lisboa, 3 de Maio de 2010. A Ministra do Traba-lho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos Andr.

    Nota justificativa

    As alteraes dos contratos colectivos entre a ANIL As-sociao Nacional dos Industriais de Lacticnios e vrias

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    organizaes cooperativas de produtores de leite e o Sindi-cato dos Profissionais de Lacticnios, Alimentao, Agri-cultura, Escritrios, Comrcio, Servios, Transportes Ro-dovirios, Metalomecnica, Metalurgia, Construo Civil e Madeiras e entre a mesma associao de empregadores e vrias organizaes cooperativas de produtores de leite e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros, publicadas, respectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 9, de 8 de Maro, e 14, de 15 de Abril, ambos de 2010, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores que no territrio nacional se dediquem indstria de lacticnios, considerando-se como tal a produo de diversos tipos de leite, manteiga, queijo e de produtos frescos ou conservados derivados do leite e a produo de bebidas refrescantes base de leite e trabalhadores ao seu servio, uns e outros representados pelas associaes que os outorgaram.

    As organizaes subscritoras requereram a extenso das convenes a todas as empresas no filiadas na asso-ciao de empregadores outorgante que, na rea da sua aplicao, pertenam ao mesmo sector econmico e aos trabalhadores ao seu servio das categorias profissionais nelas previstas, no representados pelas associaes sin-dicais outorgantes.

    As convenes actualizam a tabela salarial. O estudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial teve por base as retribuies efectivas praticadas no sector abrangido pelas convenes, apuradas pelos quadros de pessoal de 2008 e actualizadas de acordo com o aumento percentual mdio das tabelas salariais das convenes publicadas em 2009.

    Os trabalhadores a tempo completo do sector abrangido pelas convenes, com excluso dos aprendizes, dos pra-ticantes e de um grupo residual, so 4189, dos quais 1241 (29,6 %) auferem retribuies inferiores s convencionais, sendo que 356 (8,5 %) auferem retribuies inferiores s das convenes em mais de 5,7 %.

    As convenes actualizam, ainda, os subsdios de al-moo ou jantar, em 3,7 %, de pequeno-almoo, em 4,6 %, e de ceia, em 5,3 %, devidos em caso de deslocao. No se dispe de dados estatsticos que permitam avaliar o impacto destas prestaes. Considerando a finalidade da extenso e que as mesmas prestaes foram objecto de extenses anteriores, justifica-se inclu-las na extenso.

    A retribuio do nvel I da tabela salarial inferior retribuio mnima mensal garantida em vigor. No entanto, a retribuio mnima mensal garantida pode ser objecto de redues relacionadas com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho.

    Deste modo, a referida retribuio apenas objecto de extenso para abranger situaes em que a retribuio mnima mensal garantida resultante da reduo seja infe-rior quela.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condies de concorrncia entre as empresas do sector de actividade abrangido, a extenso assegura uma retroactividade da tabela salarial idntica da con-veno. As compensaes previstas no anexo III no so objecto de retroactividade, uma vez que se destinam a compensar despesas j feitas para assegurar a prestao do trabalho.

    A extenso das convenes tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condies mnimas de trabalho dos tra-balhadores e, no plano econmico, o de aproximar as con-dies de concorrncia entre as empresas do mesmo sector.

    Embora as convenes tenham rea nacional, a extenso de convenes colectivas nas Regies Autnomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extenso apenas aplicvel no territrio do continente.

    Assim, ponderadas as circunstncias sociais e econ-micas justificativas da extenso, previstas no n. 2 do ar-tigo 514. do Cdigo do Trabalho, conveniente promover a extenso das convenes em causa.

    Projecto de portaria de extenso das alteraes dos contratos colectivos entre a ANIL Associao Nacional dos Indus-triais de Lacticnios e vrias organizaes cooperativas de produtores de leite e o Sindicato dos Profissionais de Lacticnios, Alimentao, Agricultura, Escritrios, Comr-cio, Servios, Transportes Rodovirios, Metalomecnica, Metalurgia, Construo Civil e Madeiras e entre a mesma associao de empregadores e vrias organizaes coo-perativas de produtores de leite e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Ho-telaria e Turismo de Portugal e outros.

    Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.1 As condies de trabalho constantes das altera-

    es dos contratos colectivos entre a ANIL Associao Nacional dos Industriais de Lacticnios e vrias organiza-es cooperativas de produtores de leite e o Sindicato dos Profissionais de Lacticnios, Alimentao, Agricultura, Escritrios, Comrcio, Servios, Transportes Rodovi-rios, Metalomecnica, Metalurgia, Construo Civil e Madeiras e entre a mesma associao de empregadores e vrias organizaes cooperativas de produtores de leite e a FESAHT Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros, publicadas, respectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 9, de 8 de Maro, e 14, de 15 de Abril, ambos de 2010, so estendidas no territrio do continente:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filia-dos na associao de empregadores outorgante, incluindo cooperativas e unies de cooperativas de produtores de leite, que se dediquem produo de diversos tipos de leite, manteiga, queijo e de produtos frescos ou conservados derivados do leite e produo de bebidas refrescantes base de leite e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nelas previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores j abrangidos pelas convenes e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nelas previstas, no representados pelas associaes sindicais outorgantes.

    2 A retribuio do nvel I da tabela salarial das con-venes apenas objecto de extenso nas situaes em que seja superior retribuio mnima mensal garantida resultante de reduo relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho.

  • 1770

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    Artigo 2.

    1 A presente portaria entra em vigor no 5. dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2 As tabelas salariais produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2010.

    3 Os encargos resultantes da retroactividade podem ser satisfeitos em prestaes mensais de igual valor, com incio no ms seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestao a dois meses de retroactividade ou fraco e at ao limite de trs.

    Aviso de projecto de portaria de extenso do con-trato colectivo entre a Associao Comercial, Industrial e de Servios de Bragana e outras e a FEPCES Federao Portuguesa dos Sin-dicatos do Comrcio, Escritrios e Servios.

    Nos termos e para os efeitos dos n.os 2 e 3 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho e dos artigos 114. e 116. do C-digo do Procedimento Administrativo, torna -se pblico ser inteno do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade So-cial proceder emisso da portaria de extenso do contrato colectivo entre a Associao Comercial, Industrial e de Servios de Bragana e outras e a FEPCES Federao Portuguesa dos Sindicatos do Comrcio, Escritrios e Servios, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 10, de 15 de Maro de 2010, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, atravs de portaria cujo projecto e respectiva nota justificativa se publicam em anexo.

    Nos 15 dias seguintes ao da publicao do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extenso deduzir, por escrito, oposio fundamentada ao referido projecto.

    Lisboa, 3 de Maio de 2010. A Ministra do Traba-lho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos Andr.

    Nota justificativa

    O contrato colectivo entre a Associao Comercial, Industrial e de Servios de Bragana e outras e a FEP-CES Federao Portuguesa dos Sindicatos do Comrcio, Escritrios e Servios, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 10, de 15 de Maro de 2010, abrange as rela-es de trabalho entre empregadores e trabalhadores que no distrito de Bragana se dediquem actividade comercial e ou prestao de servios, uns e outros representados pelas associaes que as outorgaram.

    As associaes subscritoras requereram a extenso da conveno referida s empresas e aos trabalhadores no filiados nas associaes outorgantes, que se dediquem actividade comercial e ou prestao de servios na rea e no mbito da sua aplicao.

    No foi possvel efectuar o estudo de avaliao do im-pacto da extenso das tabelas salariais com base nas retri-buies efectivas praticadas nos sectores abrangidos pela conveno dado ter ocorrido uma reestruturao na tabela salarial com supresso de trs nveis. No entanto, foi pos-svel apurar que nos sectores abrangidos pela conveno existem cerca de 1159 trabalhadores a tempo completo, aps excluso de um grupo residual.

    A conveno actualiza, ainda, outras prestaes de contedo pecunirio, como o subsdio de alimentao, em 12,5 %, as diuturnidades, em 7,1 %, e o subsdio por prestao de trabalho no sbado tarde, em 7,1 %. No se dispe de dados estatsticos que permitam avaliar o impacto destas prestaes. Considerando a finalidade da extenso e que as mesmas prestaes foram objecto de extenses anteriores, justifica -se inclu -las na extenso.

    As retribuies dos nveis F e G (escritrio) e E, F e G (comrcio) da tabela salarial so inferiores retri-buio mnima mensal garantida em vigor. No entanto, a retribuio mnima mensal garantida pode ser objecto de redues relacionadas com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho. Deste modo, as referidas retribuies apenas so objecto de extenso para abranger situaes em que a retribuio mnima mensal garantida resultante da reduo seja inferior quelas.

    A conveno aplica -se tanto actividade comercial como prestao de servios. Assim, a extenso aplica a conveno s referidas actividades, de acordo com os poderes de representao das associaes de empregadores outorgantes.

    As extenses anteriores desta conveno no abran-geram as relaes de trabalho tituladas por emprega-dores no filiados nas associaes de empregadores outorgantes com actividade em estabelecimentos qua-lificados como unidades comerciais de dimenso rele-vante, segundo os critrios do Decreto -Lei n. 218/97, de 20 de Agosto, as quais eram abrangidas pelo con-trato colectivo de trabalho entre a APED Associao Portuguesa de Empresas de Distribuio e diversas associaes sindicais e pelas respectivas extenses, situao que se mantm.

    No obstante o referido diploma ter sido revogado, considera -se conveniente manter os critrios adoptados pelas extenses anteriores de distino entre pequeno/mdio comrcio a retalho e a grande distribuio, visto a presente extenso respeitar a reviso parcial da conveno. Deste modo, a extenso das alteraes da conveno no abrangem as empresas no filiadas nas associaes de empregadores outorgantes, desde que se verifique uma das seguintes condies:

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, dispo-nham de uma rea de venda contnua de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 2000 m2;

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, disponham de uma rea de venda contnua igual ou superior a 4000 m2;

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, perten-centes a empresa ou grupo que tenha, a nvel nacional, uma rea de venda acumulada de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 15 000 m2;

  • 1771

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, pertencentes a empresa ou grupo que tenha, a nvel nacional, uma rea de venda acumulada igual ou superior a 25 000 m2.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condies de concorrncia entre empresas do sector abrangido pela conveno, a extenso assegura para a tabela salarial e para as clusulas de contedo pecunirio retroactividade idntica da conveno.

    Atendendo a que a conveno regula diversas condies de trabalho, procede -se ressalva genrica de clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    A extenso da conveno tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condies mnimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano econmico, o de aproxi-mar as condies de concorrncia entre empresas do mesmo sector.

    Assim, ponderadas as circunstncias sociais e eco-nmicas justificativas da extenso, exigidas pelo n. 2 do artigo 514. do Cdigo do Trabalho, conveniente promover a extenso das alteraes da conveno em causa.

    Projecto de portaria de extenso do contrato colectivo entre a Associao Comercial, Industrial e de Servios de Bra-gana e outras e a FEPCES Federao Portuguesa dos Sindicatos do Comrcio, Escritrios e Servios.

    Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514. e n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.

    1 As condies de trabalho constantes do contrato colectivo entre a Associao Comercial, Industrial e de Servios de Bragana e outras e a FEPCES Federao Portuguesa dos Sindicatos do Comrcio, Escritrios e Servios, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 10, de 15 de Maro de 2010, so estendidas, no distrito de Bragana:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no fi-liados nas associaes de empregadores outorgantes que exeram a actividade econmica abrangida pela conveno e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nela previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores fi-liados nas associaes de empregadores outorgantes que exeram a actividade econmica referida na alnea anterior e trabalhadores ao seu servio das mesmas profisses e categorias profissionais no filiados no sindicato outorgante.

    2 As retribuies dos nveis F e G (escritrio) e E, F e G (comrcio) da tabela salarial da conveno apenas so objecto de extenso em situaes em que sejam supe-riores retribuio mnima mensal garantida resultante de reduo relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho.

    3 A presente extenso no se aplica a empresas no fi-liadas nas associaes de empregadores outorgantes desde que se verifique uma das seguintes condies:

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, dispo-nham de uma rea de venda contnua de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 2000 m2;

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, disponham de uma rea de venda contnua igual ou superior a 4000 m2;

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, perten-centes a empresa ou grupo que tenha, a nvel nacional, uma rea de venda acumulada de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 15 000 m2;

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, pertencentes a empresa ou grupo que tenha, a nvel nacional, uma rea de venda acumulada igual ou superior a 25 000 m2.

    4 No so objecto de extenso as clusulas contrrias a normas legais imperativas.

    Artigo 2.

    1 A presente portaria entra em vigor no 5. dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2 A tabela salarial e os valores das clusulas de contedo pecunirio produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2010.

    3 Os encargos resultantes da retroactividade podem ser satisfeitos em prestaes mensais de igual valor, com incio no ms seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestao a dois meses de retroactividade ou fraco e at ao limite de trs.

    Aviso de projecto de portaria de extenso das alteraes dos contratos colectivos entre a NORQUIFAR Associao Nacional dos Importadores/Armazenistas e Retalhistas de Produtos Qumicos e Farmacuticos e o SINDEQ Sindicato Democrtico da Energia, Qumica, Txtil e Indstrias Diversas e entre a mesma associao de empregadores e a FIEQUIMETAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas.Nos termos e para os efeitos dos n.os 2 e 3 do artigo 516.

    do Cdigo do Trabalho e dos artigos 114. e 116. do C-digo do Procedimento Administrativo, torna -se pblico ser inteno do Ministrio do Trabalho e da Solidarie-dade Social proceder emisso de portaria de extenso das alteraes dos contratos colectivos entre a NORQUI-FAR Associao Nacional dos Importadores/Armaze-nistas e Retalhistas de Produtos Qumicos e Farmacuti-cos e o SINDEQ Sindicato Democrtico da Energia, Qumica, Txtil e Indstrias Diversas e entre a mesma associao de empregadores e a FIEQUIMETAL Fe-derao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas, publicadas, res-pectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 12

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    e 14, de 29 de Maro e de 15 de Abril de 2010, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, cujo projecto e respectiva nota justificativa se publicam em anexo.

    Nos 15 dias seguintes ao da publicao do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extenso deduzir, por escrito, oposio fundamentada ao referido projecto.

    Lisboa, 3 de Maio de 2010. A Ministra do Traba-lho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos Andr.

    Nota justificativaAs alteraes dos contratos colectivos entre a NORQUI-

    FAR Associao Nacional dos Importadores/Armaze-nistas e Retalhistas de Produtos Qumicos e Farmacuti-cos e o SINDEQ Sindicato Democrtico da Energia, Qumica, Txtil e Indstrias Diversas e entre a mesma associao de empregadores e a FIEQUIMETAL Fe-derao Intersindical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas, publicadas, res-pectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 12 e 14, de 29 de Maro e de 15 de Abril de 2010, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores e trabalhadores representados pelas associaes que as outorgaram das actividades de comrcio grossista e retalhista de produtos farmacuticos.

    As associaes subscritoras das convenes requereram a extenso das alteraes s relaes de trabalho entre empregadores no representados pela associao de em-pregadores outorgante, que na rea da sua aplicao se dediquem mesma actividade e aos trabalhadores ao seu servio.

    As convenes actualizam as tabelas salariais. O estudo de avaliao do impacto da extenso das tabelas salariais teve por base as retribuies efectivas praticadas no sector abrangido pelas convenes, apuradas pelos quadros de pessoal de 2008 e actualizadas com base no aumento per-centual mdio das tabelas salariais das convenes publi-cadas nos intermdios. Os trabalhadores a tempo completo do sector, com excluso de aprendizes, praticantes e de um grupo residual, so cerca de 705, dos quais 135 (19,1 %) auferem retribuies inferiores s das convenes, sendo que 72 (10,2 %) auferem retribuies inferiores s conven-cionadas em mais de 5,2 %. So as empresas do escalo de dimenso at nove trabalhadores que empregam o maior nmero de trabalhadores com retribuies inferiores s das convenes.

    As convenes actualizam, ainda, outras prestaes de contedo pecunirio como o subsdio de refeio, em 2,7 %, o abono para falhas, em 3 %, e o valor das refeies em regime de deslocao em servio, em 2,2 %. No se dispe de dados estatsticos que permitam avaliar o impacto destas prestaes. Considerando a finalidade da extenso e que as mesmas prestaes foram objecto de extenses anteriores, justifica -se inclu -las na extenso.

    Na rea da conveno, existem outras convenes, cele-bradas entre a GROQUIFAR Associao de Grossistas de Produtos Qumicos e Farmacuticos e diversas associa-es sindicais, tambm aplicveis ao comrcio grossista de

    produtos farmacuticos, pelo que conveniente assegurar, na medida do possvel, a uniformizao do estatuto laboral em cada empresa. Assim, a presente extenso, seguindo os termos das extenses anteriores e que no suscitaram oposio, abrange as relaes de trabalho entre emprega-dores no filiados na associao de empregadores outor-gante nem na GROQUIFAR, que exeram a actividade de comrcio grossista de produtos farmacuticos, apenas nos distritos de Aveiro, Braga, Bragana, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu e, no territrio do continente, as relaes de trabalho entre empregado-res filiados na associao de empregadores outorgante e os trabalhadores ao seu servio no representados pelas associaes sindicais subscritoras.

    O comrcio retalhista de produtos farmacuticos abrangido pelos contratos colectivos celebrados pela As-sociao Nacional de Farmcias e, eventualmente, por outras convenes colectivas para o comrcio retalhista, pelo que quanto a esta actividade a extenso s se aplica aos empregadores filiados na associao de empregadores outorgante.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condies de concorrncia entre as empresas do sector de actividade abrangido, a extenso assegura para as tabelas salariais e clusulas de contedo pecunirio retroactividade idntica das convenes. No entanto, as compensaes das despesas previstas na clusula 29. no so objecto de retroactividade, uma vez que se des-tinam a compensar despesas j efectuadas para assegurar a prestao de trabalho. O disposto anteriormente no se aplica ao valor das compensaes das despesas previstas na alnea b) do n. 1 da clusula 30. do contrato colectivo entre a NORQUIFAR e o SINDEQ, uma vez que as mes-mas no foram objecto de actualizao.

    Tendo em considerao que no vivel proceder verificao objectiva da representatividade das associaes sindicais outorgantes e, ainda, que os regimes das referidas convenes so substancialmente idnticos procede -se conjuntamente respectiva extenso.

    A extenso das alteraes tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condies mnimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano econmico, o de aproximar as condies de concorrncia entre empresas do mesmo sector.

    Embora as convenes tenham rea nacional, a extenso de convenes colectivas nas Regies Autnomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extenso apenas aplicvel no territrio do continente.

    Assim, ponderadas as circunstncias sociais e econmi-cas justificativas da extenso, previstas n. 2 do artigo 514. do Cdigo do Trabalho, conveniente promover a extenso das alteraes das convenes em causa.

    Projecto de portaria de extenso das alteraes dos contra-tos colectivos entre a NORQUIFAR Associao Nacional dos Importadores/Armazenistas e Retalhistas de Produtos Qumicos e Farmacuticos e o SINDEQ Sindicato Demo-crtico da Energia, Qumica, Txtil e Indstrias Diversas e entre a mesma associao de empregadores e a FIEQUI-METAL Federao Intersindical das Indstrias Metalr-gica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas.

    Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, ao abrigo do artigo 514. e do

  • 1773

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    n. 1 do artigo 516. e do Cdigo do Trabalho, o se-guinte:

    Artigo 1.

    1 As condies de trabalho constantes das alteraes dos contratos colectivos entre a NORQUIFAR Asso-ciao Nacional dos Importadores/Armazenistas e Re-talhistas de Produtos Qumicos e Farmacuticos e o SINDEQ Sindicato Democrtico da Energia, Qumica, Txtil e Indstrias Diversas e entre a mesma associao de empregadores e a FIEQUIMETAL Federao Intersin-dical das Indstrias Metalrgica, Qumica, Farmacutica, Elctrica, Energia e Minas, publicadas, respectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 12 e 14, de 29 de Maro e de 15 de Abril de 2010, so estendidas:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no fi-liados na associao de empregadores outorgante que nos distritos de Aveiro, Braga, Bragana, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu exeram a ac-tividade de comrcio grossista de produtos farmacuticos e trabalhadores ao seu servio, das profisses e categorias profissionais nelas previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante que no territrio do continente exeram as actividades de comrcio grossista e retalhista de produtos farmacuticos e trabalhadores ao seu servio, das profisses e categorias profissionais pre-vistas na conveno, no representados pelas associaes sindicais outorgantes.

    2 A presente extenso no se aplica s relaes de trabalho em que sejam parte empregadores filiados na GROQUIFAR Associao de Grossistas de Produtos Qumicos e Farmacuticos.

    Artigo 2.

    1 A presente portaria entra em vigor no 5. dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2 As tabelas salariais e as clusulas de contedo pe-cunirio, com excepo da clusula 29., produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2010.

    3 Os encargos resultantes da retroactividade da presente extenso podem ser satisfeitos em prestaes mensais de igual valor, com incio no ms seguinte ao da sua entrada em vigor, correspondendo cada prestao a dois meses de retroactividade ou fraco e at ao limite de trs.

    digo do Procedimento Administrativo, torna -se pblico ser inteno do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade Social proceder emisso de portaria de extenso das alte-raes do contrato colectivo entre a Associao Comercial do Distrito de vora Comrcio, Turismo e Servios e o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios de Portugal e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 12, de 29 de Maro de 2010, ao abrigo do artigo 514. e do n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, cujo projecto e respectiva nota justificativa se publicam em anexo.

    Nos 15 dias seguintes ao da publicao do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extenso deduzir, por escrito, oposio fundamentada ao referido projecto.

    Lisboa, 3 de Maio de 2010. A Ministra do Traba-lho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos Andr.

    Nota justificativaAs alteraes do contrato colectivo entre a Associao

    Comercial do Distrito de vora Comrcio, Turismo e Servios e o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios de Portugal e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 12, de 29 de Maro de 2010, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores e trabalhadores representados pelas associaes que as outorgaram.

    As associaes subscritoras requereram a extenso das alteraes referidas a todas as empresas e a todos os traba-lhadores das categorias profissionais previstas que na rea da conveno se dediquem ao comrcio a retalho.

    A conveno actualiza a tabela salarial. O estudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial teve por base as retribuies efectivas praticadas no sector abran-gido pela conveno, apuradas pelos quadros de pessoal de 2008 e actualizadas com base no aumento percentual mdio das tabelas salariais das convenes publicadas no ano de 2009.

    Os trabalhadores a tempo completo do sector, com ex-cluso dos aprendizes e praticantes, so cerca de 1958, dos quais 731 (37,3 %) auferem retribuies inferiores s da tabela salarial da conveno, sendo que 290 (14,8 %) auferem retribuies inferiores s convencionais em mais de 6,4 %. So as empresas do escalo at nove trabalhado-res que empregam o maior nmero de trabalhadores com retribuies inferiores s da conveno.

    A conveno actualiza, ainda, o abono para falhas em 2,7 % e as diuturnidades em 5 %. No se dispe de dados estatsticos que permitam avaliar o impacto destas pres-taes. Considerando a finalidade da extenso e que as mesmas prestaes foram objecto de extenses anteriores, justifica -se inclu -las na extenso.

    Em nota ao anexo III tabela salarial prev -se que para os trabalhadores dos nveis salariais XII, XIII e XIV e para os trabalhadores com idade inferior a 18 anos, a re-tribuio corresponda a 75 % do valor referido no diploma legal que em cada ano aprova a retribuio mnima mensal garantida. A retribuio mnima mensal garantida s pode ser objecto de redues, relacionadas com o trabalhador, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho. Deste modo, a referida disposio convencional apenas objecto

    Aviso de projecto de portaria de extenso das alteraes do contrato colectivo entre a Asso-ciao Comercial do Distrito de vora Comr-cio, Turismo e Servios e o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios de Portugal e outros.Nos termos e para os efeitos dos n.os 2 e 3 do artigo 516.

    do Cdigo do Trabalho e dos artigos 114. e 116. do C-

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    de extenso nos termos e condies previstas na citada disposio legal.

    As extenses anteriores desta conveno no abrange-ram as relaes de trabalho tituladas por empregadores que exerciam a actividade econmica em estabelecimen-tos qualificados como unidades comerciais de dimenso relevante no filiados na associao de empregadores outorgante, regulados pelo Decreto -Lei n. 218/97, de 20 de Agosto, entretanto revogado pela Lei n. 12/2004, de 30 de Maro, as quais eram abrangidas pelo contrato colectivo entre a APED Associao Portuguesa de Empresas de Distribuio e diversas associaes sin-dicais e pelos respectivos regulamentos de extenso, situao que se mantm.

    Considera -se conveniente manter a distino entre pe-queno e mdio comrcio a retalho e a grande distribui-o, nos termos seguidos pelas extenses anteriores, pelo que a extenso das alteraes da conveno no abrange as empresas no filiadas na associao de empregado-res outorgante, desde que se verifique uma das seguintes condies:

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, dispo-nham de uma rea de venda contnua de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 2000 m;

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, dispo-nham de uma rea de venda contnua igual ou superior a 4000 m;

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, per-tencentes a empresa ou grupo que tenha, ao nvel nacio-nal, uma rea de venda acumulada de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 15 000 m;

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, pertencentes a empresa ou grupo que tenha, ao nvel nacional, uma rea de venda acumulada igual ou superior a 25 000 m.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condies de concorrncia entre as empre-sas do sector de actividade abrangido pela conveno, a extenso assegura, para a tabela salarial e para as clusu-las de contedo pecunirio, retroactividade idntica da conveno.

    A extenso das alteraes da conveno tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condies mnimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano econmico, o de aproximar as condies de concorrncia entre empresas do mesmo sector.

    Assim, ponderadas as circunstncias sociais e econ-micas justificativas da extenso, previstas no n. 2 do ar-tigo 514. do Cdigo do Trabalho, conveniente promover a extenso das alteraes da conveno em causa.

    Projecto de portaria de extenso das alteraes do contrato colectivo entre a Associao Comercial do Distrito de vo-ra Comrcio, Turismo e Servios e o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios de Portugal e outros.

    Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, ao abrigo do artigo 514. e do

    n. 1 do artigo 516. do Cdigo do Trabalho, o se-guinte:

    Artigo 1.

    1 As condies de trabalho constantes das alte-raes do contrato colectivo entre a Associao Co-mercial do Distrito de vora Comrcio, Turismo e Servios e o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comrcio, Escritrios e Servios de Portugal e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n. 12, de 29 de Maro de 2010, so estendidas, no distrito de vora:

    a) s relaes de trabalho entre empregadores no filiados na associao de empregadores outorgante que exeram a actividade econmica abrangida pela conveno e trabalhadores ao seu servio das profisses e categorias profissionais nela previstas;

    b) s relaes de trabalho entre empregadores filiados na associao de empregadores outorgante que exeram actividade econmica referida na alnea anterior e trabalha-dores ao seu servio das referidas profisses e categorias profissionais no representados pelas associaes sindicais subscritoras.

    2 A nota a) tabela salarial apenas objecto de ex-tenso em situaes em que a retribuio mnima mensal garantida resultante de reduo relacionada com o trabalha-dor, de acordo com o artigo 275. do Cdigo do Trabalho, seja inferior retribuio que resulta da aplicao da regra nela prevista.

    3 A presente extenso no se aplica a empresas no filiadas na associao de empregadores outorgante desde que se verifique uma das seguintes condies:

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, dispo-nham de uma rea de venda contnua de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 2000 m;

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, dispo-nham de uma rea de venda contnua igual ou superior a 4000 m;

    Sendo de comrcio a retalho alimentar ou misto, per-tencentes a empresa ou grupo que tenha, ao nvel nacio-nal, uma rea de venda acumulada de comrcio a retalho alimentar igual ou superior a 15 000 m;

    Sendo de comrcio a retalho no alimentar, pertencentes a empresa ou grupo que tenha, ao nvel nacional, uma rea de venda acumulada igual ou superior a 25 000 m.

    Artigo 2.

    1 A presente portaria entra em vigor no 5. dia aps a sua publicao no Dirio da Repblica.

    2 A tabela salarial e os valores das clusulas de con-tedo pecunirio produzem efeitos a partir de 1 de Maro de 2010.

    3 Os encargos resultantes da retroactividade podem ser satisfeitos em prestaes mensais de igual valor, com incio no ms seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestao a dois meses de retroactividade ou fraco e at ao limite de duas.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    CONVENES COLECTIVAS

    Contrato colectivo entre a Associao dos Agri-cultores do Baixo Alentejo e o SETAA Sin-dicato da Agricultura, Alimentao e Flores-tas Reviso global.

    CAPTULO I

    rea, mbito, vigncia, reviso, denncia e actividades equiparadas

    Clusula 1.mbito da reviso

    A presente reviso altera as convenes publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 33, de 8 de Setembro de 2007, e posteriores alteraes pu-blicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1. srie, n. 29, de 8 de Agosto de 2008, e n. 20, de 29 de Maio de 2009.

    Clusula 2.rea e mbito

    1 O presente contrato colectivo de trabalho aplica--se no distrito de Beja e obriga, por um lado, todos os empresrios e produtores por conta prpria que na rea definida na clusula 1. se dediquem actividade agrcola e pecuria, explorao silvcola ou florestal, bem como todo o proprietrio, arrendatrio ou mero detentor, por qualquer ttulo, que predominante ou acessoriamente tenha por objectivo a explorao na-queles sectores, mesmo sem fins lucrativos, desde que representado pela associao patronal signatria e, por outro, todos os trabalhadores que desempenhem fun-es inerentes s categorias e profisses previstas nesta conveno e que, mediante retribuio, prestem a sua actividade naqueles sectores, sejam representados pela associao sindical signatria e no estejam abrangidos por qualquer instrumento de regulamentao colectiva de trabalho especfica.

    2 O nmero de empresas e trabalhadores que sero abrangidos pelo presente contrato colectivo de trabalho de 330 e de 5000, respectivamente

    Clusula 3.Vigncia e reviso

    1 O presente contrato colectivo de trabalho entra em vigor cinco dias aps a sua publicao no Boletim do Trabalho e Emprego e ter uma vigncia de 24 me-ses, sem prejuzo das tabelas salariais e clusulas de expresso pecuniria, e vigorar pelo perodo referido na clusula 5.

    2 As tabelas e as clusulas com expresso pecuniria vigoram pelo perodo de 12 meses e produzem efeitos

    a partir de 1 de Janeiro de 2010 e tero de ser revistas anualmente.

    Clusula 4.Denncia e reviso

    1 A denncia pode ser feita, por qualquer das partes, decorridos 10 meses sobre a data da sua publicao, em relao s tabelas salariais e clusulas de expresso pecu-niria, ou 20 meses, tratando -se da restante matria, e deve ser acompanhada de proposta de alterao.

    2 No caso de no haver denncia, a vigncia do contrato colectivo de trabalho ser prorrogada automati-camente por perodos de um ano at ser denunciado por qualquer das partes.

    3 O processo negocial inicia -se com a apresentao de proposta fundamentada devendo a entidade destinatria responder At 30 dias aps a data da sua recepo.

    4 A resposta deve exprimir uma posio relativa a todas as clusulas da proposta, aceitando, recusando ou contrapropondo.

    5 A contraproposta pode abordar outras matrias no previstas na proposta que devero ser tambm consideradas pelas partes como objecto da negociao.

    6 A falta de resposta ou contraproposta, nos termos dos nmeros anteriores, legitima a entidade proponente a requerer a conciliao.

    Clusula 5.Substituio

    1 O presente CCT mantm -se em vigor at que seja substitudo por outro que expressamente o revogue na totalidade.

    2 Sempre que se verifiquem pelo menos, trs alte-raes ou revistas mais de 10 clusulas, com a excepo da tabela salarial e clusulas de expresso pecuniria, ser feita a publicao automtica de novo texto con-solidado, do clausulado geral, no Boletim do Trabalho e Emprego.

    Clusula 6.Actividades equiparadas

    So equiparados aos trabalhadores abrangidos pelo pre-sente CCT e, consequentemente, por ele tambm abrangi-dos os trabalhadores que exeram actividades industriais transformadoras de produtos prprios da agricultura e restantes actividades definidas na clusula presente, desde que as actividades em causa sejam sazonais, no cons-tituam uma actividade econmica independente da pro-duo e tenham um carcter complementar em relao actividade principal da unidade produtiva desde que no sejam abrangidos por um instrumento de regulamentao de trabalho prprio.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    CAPTULO II

    Formas e modalidade do contrato

    Clusula 7.Modalidade do contrato

    Os trabalhadores abrangidos pelo presente contrato po-dem ser contratados com carcter permanente e a termo certo ou incerto.

    Clusula 8.Forma de contrato

    1 Todos os contratos de trabalho a celebrar entre os trabalhadores e a entidade patronal devem ser reduzidos a escrito de forma a salvaguardar os interesses de ambas as partes.

    2 A personalidade pela inexistncia do ttulo escrito do contrato imputvel a ambas as partes.

    3 Os factos referentes ao contrato alegados pela parte a quem no imputvel a inexistncia do ttulo escrito so considerados como comprovados.

    Clusula 9.Contrato a termo

    1 Os contratos a termo regem -se pelo disposto na lei geral e pelas regras constantes dos nmeros seguintes.

    2 Os contratos a termo tm carcter excepcional, no podendo ser utilizados como formas de iludir as regras dos contratos sem prazo, designadamente em preterio de trabalhadores permanentes.

    3 Os trabalhadores contratados a termo tero, dentro da mesma unidade de produo e para a mesma categoria profissional, preferncia na admisso de trabalhadores permanentes.

    4 Durante os primeiros 15 dias de vigncia do con-trato, qualquer das partes pode fazer cessar unilateralmente o contrato sem aviso prvio nem necessidade de invocao de motivo ou alegao de justa causa, no havendo direito a qualquer indemnizao.

    5 Os trabalhadores admitidos nos termos do nmero anterior passaro a permanentes logo que completem sete meses de trabalho ou 200 dias descontnuos por ano para a mesma empresa agrcola, salvo se contratados a termo nos termos da lei geral.

    CAPTULO III

    Direitos, deveres e garantias

    Clusula 9.Contrato a termo

    So deveres da entidade patronal:

    a) Cumprir este CCT e a legislao em geral;b) Passar certificados ao trabalhador contendo todas

    as referncias por este expressamente solicitadas e que constem do seu processo individual;

    c) Cumprir as leis e direitos inerentes s funes sin-dicais;

    d) Exigir a cada trabalhador apenas o trabalho compa-tvel com a respectiva categoria e possibilidades fsicas;

    e) Fornecer aos trabalhadores equipamento adequado preparao, manuseamento e aplicao de produtos txicos e equiparados;

    f) Facilitar aos trabalhadores que o solicitem a fre-quncia de cursos de formao ou aperfeioamento profissional;

    g) Facilitar todo o tempo necessrio aos trabalhadores que desempenhem servios como bombeiros voluntrios em caso de emergncia;

    h) No exigir do trabalhador a execuo de actos ilcitos ou que violem normas de segurana;

    i) Prestar associao sindical outorgante todas as in-formaes e esclarecimentos que esta solicite quanto ao cumprimento deste CCT;

    j) Facultar ao trabalhador a consulta do seu processo individual, sempre que este o solicite;

    k) Fornecer todas as ferramentas e aparelhos necessrios boa execuo dos diversos servios de cada profisso;

    l) Proporcionar os livretes de horrio de trabalho aos trabalhadores rodovirios, indicando os dias de descanso semanal;

    m) Assinar, na semana imediata posterior quela a que disserem respeito, os relatrios semanais dos livretes de horrio de trabalho para os trabalhadores rodovirios, sob pena de se presumir efectuando o trabalho extraordinrio neles registado;

    n) Sempre que haja condies e possibilidades ma-teriais, pr disposio dos trabalhadores da empresa instalaes adequadas, dentro da empresa, para reunies gerais de trabalhadores desta que visem os seus inte-resses laborais.

    Clusula 11.Deveres dos trabalhadores

    So deveres do trabalhador:

    a) Cumprir o CCT e legislao de trabalho em geral;b) Comparecer ao servio com pontualidade e assidui-

    dade;c) Executar, de harmonia com a sua categoria profis-

    sional, as funes com interesse a aprendizagem daqueles que ingressem na profisso;

    d) Proceder com correco nas relaes com a entidade patronal ou seu representante e outros trabalhadores;

    e) Guardar segredo profissional sobre todos os assuntos da empresa que no estejam autorizados a revelar, sem prejuzo de direito consignado na lei em vigor;

    f) Cumprir e zelar pelo cumprimento das normas de higiene e segurana;

    g) Colaborar nas resolues dos problemas que interes-sem ao desenvolvimento do sector agrcola, elevao dos nveis de produtividade individual e global e a melhoria das condies de trabalho;

    h) Zelar pelo bom estado de conservao dos instru-mentos de trabalho, material, maquinas e equipamento que lhe estiverem confiados, sendo pelos danos causados responsveis, desde que haja negligencia, incria ou m -f, devidamente demonstrada;

    i) Cumprir todas as outras e demais obrigaes emer-gentes do contrato de trabalho.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    Clusula 12.Garantias dos trabalhadores

    proibido entidade patronal:

    a) Despedir o trabalhador sem justa causa;b) Opor -se, por qualquer forma, a que o trabalhador

    exera os seus direitos, bem como aplicar -lhe sanes por causa desse exerccio;

    c) Exercer presso sobre o trabalhador para que actue no sentido de influir desfavoravelmente nas condies de trabalho dele e ou dos seus companheiros;

    d) Obrigar o trabalhador a adquirir ou utilizar servi-os fornecidos pela entidade patronal ou pessoa por ele indicada;

    e) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho fora das condies previstas neste CCT;

    f) Diminuir a retribuio neste CCT ou na lei geral, ou havendo mudana da categoria profissional e com acordo escrito do trabalhador, do qual ser dado conhecimento aos servios regionais do Ministrio do Emprego e Formao Profissional;

    g) Efectuar na remunerao do trabalhador qualquer desconto que no seja imposto pela lei ou no tenha auto-rizao do interessado;

    h) Ofender a honra e dignidade dos trabalhadores;i) Despedir e readmitir trabalhadores, mesmo com o seu

    acordo, havendo o propsito de os prejudicar em direitos e garantias.

    Clusula 13.Direito das comisses de trabalhadores

    Os direitos das comisses de trabalhadores so os que constam na lei geral.

    Clusula 14.Transmisso do terreno ou instalaes

    1 A posio que dos contratos de trabalho decorrer para a entidade patronal transmite -se ao adquirente, por qualquer ttulo do terreno ou instalaes e exploraes relativas actividades abrangidas por este CCT onde os trabalhadores exercem a sua actividade, salvo se antes da transmisso o contrato de trabalho houver deixado de vi-gorar, nos termos legais, ou se tiver havido acordo entre o transmitente e o adquirente no sentido de os trabalhadores continuarem ao servio daquela noutra explorao, sem prejuzo do disposto, sobre a transferncia do trabalhador para outro local de trabalho nas clusulas 49., 50. e 51.

    2 O transmitente e o adquirente, por qualquer tipo de explorao agrcola referida no nmero anterior, so solidariamente responsveis por todas as quantias devidas aos trabalhadores, incluindo eventuais indem-nizaes.

    3 Para os efeitos nos n.os 1 e 2, dever o adquirente, durante os 15 dias anteriores transmisso, fazer afixar um aviso nos locais de trabalho ou informar os trabalhadores.

    4 O disposto na presente clusula aplicvel, com as necessrias adaptaes, a quaisquer actos ou factos que envolvam a transmisso do terreno ou das instalaes de exploraes relativas s actividades referidas no n. 1 da presente clusula.

    CAPTULO IV

    Da actividade sindical e da organizao dos trabalhadores

    Clusula 15.Da sindical nos locais de trabalho

    Os trabalhadores abrangidos pelo presente contrato tm direito ao exerccio da actividade sindical, nos termos da lei geral.

    Clusula 16.Direitos de reunies

    1 Os trabalhadores tm direito a reunirem -se no in-terior da empresa fora do horrio de trabalho.

    2 As reunies sero convocadas pelo sindicato res-pectivo.

    3 As reunies efectuadas na empresa nos termos do n. 1 sero comunicadas entidade patronal com 48 horas de antecedncia.

    4 Os membros das direces das associaes sin-dicais, devidamente identificados, nos termos da lei, que trabalhem na empresa podem participar nas reunies.

    5 Todo o director sindical para entrar na empresa, seja em que altura for, ter de se identificar, nos termos da lei em vigor data deste CCT, entidade patronal ou seu representante.

    Clusula 17.Direitos, competncias e poderes dos dirigentes

    e delegados sindicais

    1 Os delegados sindicais tm direito a afixar convo-catrias ou informaes relativas vida sindical, proce-dendo a sua distribuio entre os trabalhadores, mas sem prejuzo, em qualquer caso, da laborao normal. O local de afixao ser indicado pela entidade patronal, com o acordo do delegado sindical.

    2 O nmero de delegados sindicais a quem so atri-budos os crditos de horas e a sua competncia e poderes, bem como os seus direitos e os dos membros das comisses de trabalhadores ou dos corpos gerentes das associaes sindicais, sero regulados pela lei geral.

    Clusula 18.Direitos, competncias e poderes dos dirigentes

    e delegados sindicais

    1 Os delegados sindicais podero reunir -se com a entidade patronal ou com quem esta para o efeito designar, sempre que uma ou outra parte o julgue conveniente.

    2 Sempre que uma reunio no puder realizar -se no dia para que foi convocada, o motivo de adiantamento dever ser fundamentado por escrito pela parte que no puder comparecer, devendo a reunio ser marcada e rea-lizada num dos 15 dias seguintes.

    3 O tempo dispensado nas reunies previstas nesta clusula no considerado para o efeito de crdito de horas previsto na clusula anterior.

    4 Os dirigentes sindicais, ou os seus representantes, devidamente credenciados, podem participar nas reunies previstas nesta clusula sempre que o desejem.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 18, 15/5/2010

    CAPTULO V

    Admisso e tipo de contrato

    Clusula 19.Idade mnima

    A idade mnima de admisso a presente na lei geral para trabalhadores menores.

    Clusula 20.Trabalhador permanente

    1 A admisso do trabalhador feita a ttulo experi-mental durante um perodo de 15 dias.

    2 Findo o perodo de experincia, a admisso torna--se definitiva, contando -se a antiguidade do trabalhador desde a data da admisso a ttulo experimental.

    3 Entende -se que h renncia ao perodo experimen-tal sempre que haja admitido ao servio um trabalhador a quem tenham sido oferecidas melhores condies de trabalho do que aquelas que ele tinha na entidade patronal onde prestava servio anteriormente e com a qual tenha rescindido o seu contrato em virtude daquela proposta.

    Clusula 21.Admisso para efeitos de substituio

    1 A admisso de trabalhador para a substituio temporria de outro considera -se sem termo desde que aquele se mantenha ao servio para alm dos 15 dias aps o regresso do trabalhador substitudo, considerando -se que a mesma reveste tal natureza desde o incio do contrato.

    2 A categoria ou escalo profissional e a retribuio no podero ser inferiores categoria ou escalo profis-sional do substitudo.

    3 Se durante a vigncia dos contratos dos trabalha-dores admitidos provisoriamente se verificarem vagas nas respectivas categorias ser -lhe - dada preferncia, salvo nos casos em que no lhe seja reconhecida competncia profissional, devidamente justificada, por escrito, ao tra-balhador e ao sindicato respectivo.

    Clusula 22.Categorias profissionais

    1 Os trabalhadores abrangidos por este CCT sero classificados de harmonia com as suas funes, em con-formidade com as categorias constantes do anexo II.

    2 Sempre que perante a diversidade de funes de um profissional existam dvidas sobre a categoria a atribuir--lhe, optar -se - por aquela a que corresponda a retribuio mais elevada.

    CAPTULO VI

    Quadros de pessoal, promoes e acessos

    Clusula 23.Quadro de pessoal

    A legislao de quadro de pessoal ser regulada pela lei geral vigente.

    Clusula 24.Promoes e acessos

    1 Constitui promoo ou acesso a passagem de um profissional a um escalo superior ou mudana para um outro servio de natureza e hierarquia a que corresponda um escalo de retribuio mais elevado.

    2 s categorias profissionais respeitantes a trabalhos de curta ou mdia durao tero acesso todos os traba-lhadores, sempre que os trabalhos a realizar o exijam e enquanto estes durarem.

    CAPTULO VII

    Prestao de trabalho

    Clusula 25.Perodo normal de trabalho

    1 O perodo normal de trabalho no pode ser superior a oito horas por dia e quarenta horas por semana.

    2 O disposto no nmero anterior no prejudica pe-rodos de menor durao j acordados ou constantes de instrumentos de regulamentao vigentes data da entrada em vigor do presente CCT.

    Clusula 26.Intervalo de descanso

    O perodo normal de trabalho dirio ser interrompido por um intervalo para refeio no inferior a uma nem superior a duas horas, no podendo os trabalhadores prestar mais de cinco horas seguidas de trabalho.

    Clusula 27.Regimes especiais da prestao de trabalho

    1 Os trabalhadores que exeram funes de guar-dadores de gado, tratadores de gado, feitores, caseiros, guardas de propriedade e florestal, guarda de porta de gua e ajuda de guardadores de gado, mediante acordo a efectuar com a respectiva entidade patronal, podero trabalhar sem obrigao de observar os limites do perodo normal de trabalho previsto na clusula 25.

    2 A no observncia dos limites do perodo normal de trabalho no abranger em caso algum o dia de descanso semanal e o complementar de descanso, os feriados e as frias.

    3 Os trabalhadores tero direito a uma remunerao mnima especial, nos seguintes termos:

    Valor de 35 % do salrio para os tratadores e guarda-dores de gado;

    Valor de 20 % para os restantes trabalhadores.

    4 O guardador de gado poder, em alternativa re-munerao mnima especial prevista no nmero anterior, optar por polvilhal, tendo sempre direito respectiva pas-tagem com as seguintes condies mnimas:

    Pastagem para 55 ovelhas e 10 borregas e as respectivas crias e at ao desmame;

    Pastagem para seis vacas e uma novilha e as respectivas crias at ao desmame;

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    7 % das crias das porcas, em caso de afilhador, em cada afilhao.

    5 O polvilhal e percentagens referidos no nmero anterior constituem as condies mnimas, no podendo a entidade patronal, se aquelas forem superiores, com-pensar com excesso qualquer outra remunerao ou exigir pelo menos tambm qualquer pagamento do tra-balhador.

    6 A composio do polvilhal ou composies pode ser outra, se tal as partes acordarem, sem prejuzo, tam-bm em alternativa, da remunerao especial prevista no n. 3.

    7 Quando o guardador de gado ou tratador no tenha polvilhal, acordar com a sua entidade patronal e recebi-mento de uma compensao por isso, que acrescer ao seu salrio base.

    Clusula 28.Horrio de trabalho, definio e princpio geral

    1 Compete entidade patronal estabelecer o horrio do pessoal ao seu servio, isto , a hora de incio e termo do trabalho dirio, bem como o intervalo do almoo.

    2 Em caso de no haver acordo, a conciliao do problema ser efectuada entre a entidade patronal ou o seu representante e o respectivo sindicato agrcola.

    3 O horrio de trabalho, a relao das horas extraor-dinrias e o mapa de pessoal devem ser afixados em local visvel, na sede da empresa.

    Clusula 29.Trabalho extraordinrio Princpios gerais

    1 considerado trabalho extraordinrio o prestado fora do perodo normal de trabalho.

    2 As empresas e os trabalhadores comprometem -se a obedecer ao princpio da eliminao progressiva do recurso ao trabalho extraordinrio.

    3 Em regra geral, cada trabalhador no pode prestar mais de duas horas de trabalho extraordinrio por dia.

    4 O limite referido no nmero anterior s poder ser ultrapassado mediante acordo expresso das partes e nos seguintes termos:

    a) Quando a sua prestao implique prejuzos impor-tantes ou se verifiquem casos de fora maior;

    b) Quando ocorrem motivos ponderosos, devidamente justificados, nomeadamente relativos natureza do tra-balho e aos aspectos sazonais das actividades abrangidas por este contrato.

    5 Em caso algum poder ser utilizado trabalho ex-traordinrio como forma de evitar o preenchimento de postos de trabalho.

    6 No ser considerado trabalho extraordinrio o tra-balho prestado para compensar suspenses de actividades solicitadas pelo trabalhador.

    7 Quando haja motivos atendveis da sua parte e os mesmos tenham sido comunicados entidade patronal, o trabalhador poder ser dispensado do trabalho extra-ordinrio.

    Clusula 30.Limites do trabalho extraordinrio

    O trabalho extraordinrio no poder exceder os seguin-tes limites mximos:

    a) Duas horas por dia;b) Duzentas e quarenta horas por ano.

    Clusula 31.Trabalho nocturno

    1 Considera -se trabalho nocturno o prestado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia imediato.

    2 O prestado em prolongamento de um perodo de trabalho nocturno, desde que este seja igual ou superior a trs horas.

    Clusula 32.Trabalho em dias de descanso semanal ou feriados

    1 O trabalho prestado em dia de descanso semanal, descanso complementar ou feriados no poder exceder o perodo de trabalho dirio normal e s poder ser efectuado mediante acordo expresso entre as partes.

    2 A prestao de trabalho em dia de descanso sema-nal e complementar, bem como em dia de feriado, confere o direito a um dia completo de descanso compensatrio, o qual ter lugar num dia til da semana seguinte.

    3 Se no lhe for concedido o dia de descanso com-pensatrio, o trabalhador pode exigir desde logo o valor correspondente.

    Clusula 33.No prestao de trabalho por questes climatricas

    1 Os trabalhadores tero direito a receber por inteiro o salrio e outras remuneraes correspondentes aos dias ou horas em que no possam efectivamente trabalhar de-vido a chuva, cheias ou outros fenmenos atmosfricos, se, estando no local de trabalho, lhes no for distribuda qualquer outra tarefa.

    2 Se, em virtude das referidas condies climatricas, no houver possibilidade fsica ou interesse por parte da entidade patronal de os trabalhadores se deslocarem ao local de trabalho, tero direito a receber o salrio corres-pondente ao perodo normal de trabalho.

    Clusula 34.Prestao de servios no compreendidos

    no objecto do contrato

    1 A entidade patronal pode, quando o interesse da ex-plorao agrcola o justificar, encarregar temporariamente trabalhador de servios no compreendidos no objecto do contrato mas que esteja em categoria profissional afim, desde que tal mudana no implique diminuio da retri-buio nem perda de direitos nem regalias.

    2 Considera -se trabalho temporrio o prestado num perodo no superior a 30 dias.

    3 Tal perodo s poder ser ultrapassado desde que se verifique motivo ponderoso e acordo entre as partes.

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    CAPTULO VIII

    Retribuio do trabalho

    Clusula 35.Definio de retribuio

    1 Considera -se retribuio do trabalho tudo aquilo a que, nos termos do presente contrato, dos usos e costumes da empresa e do contrato individual de trabalho, o traba-lhador tem direito a receber regular e periodicamente como contrapartida da prestao do trabalho.

    2 A retribuio compreende a remunerao de base e todas as outras prestaes regulares e peridicas feitas directa ou indirectamente em dinheiro ou em espcie.

    3 At prova em contrrio, presume -se constituir re-tribuio toda e qualquer prestao da entidade patronal ao trabalhador.

    Clusula 36.Retribuies de base mnimas

    As remuneraes de base mnimas mensais so as que constam do anexo III ao presente CCT.

    Clusula 37.Deduo do montante das remuneraes mnimas

    1 Sobre o montante das remuneraes podem in-cidir, mediante acordo expresso das partes, as seguintes dedues:

    a) Valor da remunerao em gneros e da alimentao, desde que usualmente praticados na regio ou empresa, mas cuja prestao se deva por fora de contrato de trabalho e com natureza de retribuio;

    b) O valor do alojamento prestado pela entidade patronal devido por foa de contrato de trabalho e com natureza de retribuio.

    2 Por habitao poder -se - descontar at 5 por ms, at 0,01 por metro quadrado por ano, por gua domstica, at 0,50 por ms, e por electricidade, obrigatoriedade de contador em cada casa; o montante gasto ser, na sua totalidade, pago pelo trabalhador.

    3 O valor da prestao pecuniria da remunerao mnima garantida no poder, em caso algum, ser inferior a metade do respectivo montante.

    4 Quaisquer outros produtos que o trabalhador receba como salrio sero descontados pelo preo do valor mdio do mercado regional.

    Clusula 38.Retribuio hora

    O valor da retribuio normal calculado pela seguinte frmula:

    RM 1252 N

    sendo a remunerao RM o valor da retribuio mensal e N o perodo normal de trabalho a que o trabalhador esteve obrigado.

    Clusula 39.Subsdio de frias

    1 Alm da retribuio correspondente ao seu perodo de frias, os trabalhadores tm direito a um subsdio de frias de montante igual ao dessa retribuio.

    2 O subsdio ser pago oito dias antes do incio das frias.

    3 Os trabalhadores contratados a termo tero direito a receber uma importncia proporcional ao tempo de tra-balho equivalente a dois dias teis por ms.

    Clusula 40.Subsdio de Natal

    1 Todos os trabalhadores permanentes abrangidos por este CCT tm direito a receber pelo Natal, indepen-dentemente da assiduidade, um subsdio em dinheiro igual retribuio mensal.

    2 Os trabalhadores que no ano de admisso no te-nham concludo um ano de servio tero direito a tantos duodcimos daquele subsdio quantos os meses de servio que completarem at 31 de Dezembro desse ano.

    3 Suspendendo -se o contrato de trabalho por impedimento prolongado de um trabalhador, este ter direito:

    a) No ano de suspenso, a um subsdio de Natal de montante proporcional ao nmero de meses completos de servio prestado nesse ano;

    b) No ano de regresso prestao de trabalho, a um subsdio de Natal de montante proporcional ao nmero de meses completos de servio at 31 de Dezembro a contar da data de regresso.

    4 Cessando o contrato de trabalho, a entidade patro-nal pagar ao trabalhador a parte de um subsdio de Natal proporcional ao nmero de meses completos de servio no ano da cessao.

    5 O subsdio de Natal ser pago at 15 de Dezem-bro de cada ano, salvo no caso de cessao do contrato de trabalho em que o pagamento se efectuar na data da cessao referida.

    6 Os trabalhadores a termo certo ou incerto tero direito a receber uma importncia proporcional ao tempo de trabalho efectuado, calculado com base nos valores contratualmente fixados para a respectiva categoria pro-fissional, respeitante s funes executadas.

    Clusula 41.Remunerao do trabalho nocturno

    A remunerao do trabalho nocturno ser superior em 30 % remunerao a que d direito o trabalho equivalente prestado durante o dia.

    Clusula 42.Remunerao do trabalho extraordinrio

    A remunerao do trabalho extraordinrio ser igual remunerao da hora normal acrescida de 100 % nas horas subsequentes em cada dia.

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    Clusula 43.Remunerao de trabalho em dias de descanso semanal, dias

    de feriados e em dias ou meios dias de descanso complementar

    O trabalhador que presta servio em dia de descanso se-manal, dia feriado e no dia de descanso complementar ter direito, alm da retribuio que recebia se no trabalhasse, remunerao pelo trabalho prestado, com um acrscimo de 100 % sobre a retribuio normal.

    Clusula 44.Local, forma e data de pagamento

    1 A empresa obrigada a proceder ao pagamento da retribuio no local previamente acordado com os tra-balhadores.

    2 No acto de pagamento de qualquer retribuio ou subsdio, obrigatrio que a entidade patronal entregue ao trabalhador documento onde constem o nome completo deste, perodo a que a retribuio corresponde, discrimina-o das importncias relativas ao trabalho extraordinrio e ao trabalho em dia de descanso semanal ou feriado, todos os descontos e dedues, devidamente especificados, bem como o montante lquido a receber.

    3 A obrigao de satisfazer a retribuio vence -se ao ms para todos os trabalhadores e dever o seu pagamento ser efectuado at ao ltimo dia de cada ms.

    Clusula 45.Remuneraes pelo exerccio das funes inerentes

    a diversas categorias profissionais

    Quando algum trabalhador exera funes inerentes a diversas categorias profissionais ter direito, enquanto as executar, remunerao mais elevada das estabelecidas para essas categorias profissionais.

    Clusula 46.Subsdio de capatazaria

    1 O capataz tem direito a receber um subsdio mensal de 28 pelo exerccio das funes de chefia.

    2 Sempre que um capataz tenha sob a sua orientao trabalhadores a que corresponde uma remunerao mais elevada, ter direito a essa remunerao, para alm do subsdio mensal referido no nmero anterior.

    3 O subsdio de capatazaria integra -se, para todos os efeitos, na retribuio do trabalhador.

    4 Se um trabalhador exercer temporariamente a funo de capataz, ter direito ao subsdio de capatazaria proporcionalmente ao perodo em que exercer a funo.

    CAPTULO IX

    Transportes, transferncias e deslocaes

    Clusula 47.Local de trabalho

    O trabalho deve ser prestado no local convencionado ou num que resulte da natureza do servio ou circunstncias do contrato.

    Clusula 48.Transporte para o local de trabalho

    1 As entidades patronais asseguram transporte aos trabalhadores quando as distncias para o local de trabalho sejam superiores a 2 km contados a partir da residncia destes ou do local de concentrao habitual, quando este no diste de 2 km da sua residncia.

    2 A entidade patronal dever assegurar o transporte tapado, desde que distncia e as condies climatricas o exijam, sobretudo no perodo de Inverno.

    3 Se a entidade patronal estiver impossibilitada de garantir o transporte referido nos nmeros anteriores, pa-gar em alternativa, um subsidio de deslocao, de acordo com o n. 4 da clusula 51., de importncia igual definida no anexo I.

    4 Se a entidade patronal tiver acordado fornecer transporte ao trabalhador e se injustificadamente no lhe proporcionar esse transporte nem lhe pagar as despesas com a deslocao em veculo prprio, assiste ao trabalha-dor o direito de rescindir o acordo de trabalho mediante justa causa.

    Clusula 49.Conceito de transferncia do local de trabalho

    Entende -se por transferncia do local de trabalho toda a deslocao definitiva dos trabalhadores do local de trabalho onde esto colocados para qualquer outro.

    Clusula 50.Transferncia a pedido do trabalhador

    Os trabalhadores tm direito a ser transferidos a seu pedido desde que haja vaga noutra explorao agrcola pertencente ao mesmo proprietrio ou sob a mesma admi-nistrao e no cause prejuzo entidade patronal.

    Clusula 51.Transferncia por necessidade de servio

    1 A entidade patronal que, por sua convenincia, transferir o trabalhador mediante prvio acordo para outro local de trabalho custear todas as despesas que para o trabalhador decorrerem dessa transferncia

    2 Em caso de transferncia, a entidade patronal fica obrigada a garantir alojamento condigno para si e sua famlia.

    3 A entidade patronal s poder transferir o traba-lhador para outro local de trabalho se essa transferncia no c