boletim do trabalho e emprego 1/2010bte.gep.mtss.gov.pt/completos/2010/bte1_2010.pdfboletim do...

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ÍNDICE Propriedade Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Edição Gabinete de Estratégia e Planeamento Centro de Informação e Documentação Conselho Económico e Social Regulamentação do trabalho 4 Organizações do trabalho 209 Informação sobre trabalho e emprego N. o Vol. Pág. 2010 1 77 1-292 8 Jan Conselho Económico e Social: Regulamentação do trabalho: Despachos/portarias: Portarias de condições de trabalho: Portarias de extensão: — Portaria de extensão das alterações do CCT entre a ANIA — Associação Nacional dos Industriais de Arroz e outras e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros (administrativos e fogueiros) . . . . . . . . . . . . 4 — Portaria de extensão das alterações do CCT entre a ACIP — Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção — Centro) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 — Portaria de extensão dos CCT entre a AIBA — Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de em- pregadores e a FETICEQ — Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (pessoal fabril, de apoio e manutenção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 — Portaria de extensão das alterações dos CCT entre a APHORT — Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e entre a mesma associação de emprega- dores e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal . . . . . 7 — Portaria de extensão das alterações do CCT entre a APROSE — Associação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros e o SISEP — Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 — Portaria de extensão das alterações dos CCT para o ensino particular e cooperativo não superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 — Portaria de extensão dos CCT entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e a FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 — Aviso de projecto de portaria de extensão das alterações do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 — Aviso de projecto de portaria de extensão do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e o SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 — Aviso de portaria de extensão do ACT entre a MEAGRI — Cooperativa Agrícola do Concelho da Mealhada, C. R. L., e outras e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas e outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Convenções colectivas de trabalho: — CCT entre a ADAPI — Associação dos Armadores das Pescas Industriais e a Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca (pesca do arrasto costeiro) — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 — CCT entre a ADAPI — Associação dos Armadores das Pescas Industriais e o SITEMAQ — Sindicato de Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Energia e Fogueiros de Terra (pesca do arrasto costeiro) — Revisão global . . . . . . . . . . 25 — CCT entre a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada e o SEP — Sindicato dos Enfermeiros Portugueses — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

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  • ÍNDICE

    PropriedadeMinistério do Trabalho

    e da Solidariedade Social

    EdiçãoGabinete de Estratégia

    e Planeamento

    Centro de Informação e Documentação

    Conselho Económico e Social …

    Regulamentação do trabalho 4

    Organizações do trabalho 209

    Informação sobre trabalho e emprego …

    N.o Vol. Pág. 2010

    1 77 1-292 8 Jan

    Conselho Económico e Social:…

    Regulamentação do trabalho:

    Despachos/portarias:…

    Portarias de condições de trabalho:…

    Portarias de extensão:

    — Portaria de extensão das alterações do CCT entre a ANIA — Associação Nacional dos Industriais de Arroz e outras e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros (administrativos e fogueiros) . . . . . . . . . . . . 4

    — Portaria de extensão das alterações do CCT entre a ACIP — Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção — Centro) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

    — Portaria de extensão dos CCT entre a AIBA — Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de em-pregadores e a FETICEQ — Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (pessoal fabril, de apoio e manutenção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

    — Portaria de extensão das alterações dos CCT entre a APHORT — Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e entre a mesma associação de emprega-dores e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal . . . . . 7

    — Portaria de extensão das alterações do CCT entre a APROSE — Associação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros e o SISEP — Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    — Portaria de extensão das alterações dos CCT para o ensino particular e cooperativo não superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    — Portaria de extensão dos CCT entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e a FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

    — Aviso de projecto de portaria de extensão das alterações do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    — Aviso de projecto de portaria de extensão do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e o SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

    — Aviso de portaria de extensão do ACT entre a MEAGRI — Cooperativa Agrícola do Concelho da Mealhada, C. R. L., e outras e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas e outro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    Convenções colectivas de trabalho:

    — CCT entre a ADAPI — Associação dos Armadores das Pescas Industriais e a Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca (pesca do arrasto costeiro) — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    — CCT entre a ADAPI — Associação dos Armadores das Pescas Industriais e o SITEMAQ — Sindicato de Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Energia e Fogueiros de Terra (pesca do arrasto costeiro) — Revisão global . . . . . . . . . . 25

    — CCT entre a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada e o SEP — Sindicato dos Enfermeiros Portugueses — Revisão global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

  • 2

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    — CCT entre a Associação Comercial de Aveiro e o CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal — Alteração salarial e outras e texto consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

    — CCT entre a Associação Comercial de Aveiro e o CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (comércio de carnes) — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

    — ACT entre a Charline Transportes — Sociedade Unipessoal, L.da, e outras e o SNM — Sindicato Nacional dos Motoris-tas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

    — ACT entre o Banco Comercial Português e outros e o Sindicato dos Bancários do Norte e outros — Alteração salarial e outras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

    — ACT entre as várias caixas de crédito agrícola mútuo e outros e o Sindicato dos Bancários do Norte e outros — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

    — AE entre os CTT — Correios de Portugal, S. A., e o SNTCT — Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Te-lecomunicações e outro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

    — AE entre o Banco de Portugal e o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários e outro — Revisão global . . . . . 117

    — AE entre a União das Misericórdias Portuguesas e a FNE — Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e outros — Al-terações salariais e outras e texto consolidado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

    Decisões arbitrais:…

    Avisos de cessação da vigência de convenções colectivas de trabalho:…

    Acordos de revogação de convenções colectivas de trabalho:…

    Organizações do trabalho:

    Associações sindicais:

    I — Estatutos:

    — Sindicato dos Professores do Pré-Escolar e Ensino Básico — SIPPEB — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209

    — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas — SETAA — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214

    — Sindicato dos Professores do Norte — Alteração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 230

    — SINDEP — Sindicato Nacional e Democrático de Professores — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243

    — SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254

    II — Direcção:

    — Sindicato dos Professores do Pré-Escolar e Ensino Básico — SIPPEB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256

    — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas — SETAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256

    — Sindicato dos Quadros e Técnicos do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257

    — SINDEP — Sindicato Nacional e Democrático dos Professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258

    Associações de empregadores:

    I — Estatutos:

    — ACIRO — Associação Comercial, Industrial e Serviços da Região Oeste — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260

    — AIT — Associação dos Industriais de Tomate — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 261

    — Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas — ANTP — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264

    — Confederação do Turismo Português — CTP — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265

    — AGEFE — Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico — Alteração. . . . 272

    — ACSDS — Associação do Comércio e Serviços dos Distritos de Setúbal — Rectificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282

  • 3

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    II — Direcção:

    — Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal — AGAP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282

    — GROQUIFAR — Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282

    — APAVT — Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283

    Comissões de trabalhadores:

    I — Estatutos:

    — Kromberg & Schubert Portugal, L.da — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283

    II — Eleições:…

    Representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho:

    I — Convocatórias:

    — SIEMENS & IBERLIM, A. C. E. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290

    — INE — Instituto Nacional de Estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290

    II — Eleição de representantes:

    — CORKSRIBAS — Indústria Granuladora de Cortiça, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290

    — OPETREC — Operações e Serviços, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291

    — EUGSTER & FRISMAG, Electrodomésticos, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291

    SIGLAS

    CCT — Contrato colectivo de trabalho.ACT — Acordo colectivo de trabalho.RCM — Regulamentos de condições mínimas.RE — Regulamentos de extensão.CT — Comissão técnica.DA — Decisão arbitral.AE — Acordo de empresa.

    Execução gráfica: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, S. A. — Depósito legal n.º 8820/85.

    Nota. — A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com Sábados, Domingos e Feriados

  • 4

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL…

    REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

    DESPACHOS/PORTARIAS…

    PORTARIAS DE CONDIÇÕES DE TRABALHO…

    PORTARIAS DE EXTENSÃO

    Portaria de extensão das alterações do CCT entre a ANIA — Associação Nacional dos Industriais de Arroz e outras e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros (administrativos e fogueiros).As alterações do contrato colectivo de trabalho entre a

    ANIA — Associação Nacional dos Industriais de Arroz e outras e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros (administrativos), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, de 8 de Agosto de 2009, abrangem as relações de trabalho entre empregadores das indústrias de arroz, de alimentos compostos para animais e de moagem e trabalhadores administrativos e fogueiros ao seu serviço, uns e outros representados pelas associações que a outorgaram.

    As associações subscritoras requereram a extensão das al-terações a todas as empresas da mesma área e âmbito não re-presentadas pelas associações de empregadores outorgantes da convenção, bem como a todos os trabalhadores ao seu ser-viço representados pelas associações sindicais outorgantes.

    A convenção actualiza a tabela salarial. O estudo de ava-liação do impacto da extensão da tabela salarial teve por base as retribuições efectivas praticadas nos sectores abrangidos pela convenção, apuradas pelos quadros de pessoal de 2007 e actualizadas com base no aumento percentual médio das tabelas salariais das convenções publicadas nos anos inter-médios. Os trabalhadores a tempo completo dos sectores

    abrangidos pela convenção, com exclusão dos praticantes e aprendizes e um grupo residual, são 425, dos quais 65 (15,3 %) auferem retribuições inferiores às convencionais, sendo que 27 (6,4 %) auferem retribuições inferiores às da convenção em mais de 6 %. São as empresas dos escalões de dimensão entre 20 e 249 trabalhadores que empregam o maior número de trabalhadores com retribuições inferiores às convencionais.

    As convenções anteriores e as respectivas extensões excluíram do seu âmbito as empresas de moagem sediadas nos distritos de Aveiro e Porto, em virtude de as mesmas estarem abrangidas por convenções próprias. Embora a actual convenção, que é uma alteração salarial, não exclua aquelas empresas, as mesmas são excluídas da presente extensão visto os instrumentos de regulamentação colectiva anteriores não lhes serem aplicáveis.

    Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas é aplicável no território do continente.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos trabalha-dores e as condições de concorrência entre as empresas dos sectores de actividade abrangidos, a extensão assegura para a tabela salarial retroactividade idêntica à da convenção.

    A extensão da convenção tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos traba-lhadores e, no plano económico, o de aproximar as condi-ções de concorrência entre empresas dos mesmos sectores.

  • 5

    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    Foi publicado o aviso relativo à presente extensão no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro de 2009, ao qual não foi deduzida oposição por parte dos interessados.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º1 — As condições de trabalho constantes da alteração

    do contrato colectivo de trabalho entre a ANIA — Asso-ciação Nacional dos Industriais de Arroz e outras e a FE-TESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros (administrativos e fogueiros), publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, de 8 de Agosto de 2009, são estendidas, no território do continente:

    a) Às relações de trabalho entre empregadores não filia-dos nas associações de empregadores outorgantes que se dediquem às indústrias de arroz, de alimentos compostos para animais e de moagem e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais nela previstas;

    b) Às relações de trabalho entre empregadores que exer-çam as actividades económicas referidas na alínea anterior filiados nas associações de empregadores outorgantes e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais previstas na convenção não representados pelas associações sindicais outorgantes.

    2 — O disposto no número anterior não é aplicável às re-lações de trabalho entre empresas de moagem sediadas nos distritos de Aveiro e Porto e trabalhadores ao seu serviço.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — A tabela salarial produz efeitos a partir de 1 de

    Janeiro de 2009.3 — Os encargos resultantes da retroactividade podem

    ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de seis.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Portaria de extensão das alterações do CCT en-tre a ACIP — Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manu-tenção — Centro).As alterações do contrato colectivo de trabalho entre a

    ACIP — Associação do Comércio e da Indústria de Pani-ficação, Pastelaria e Similares e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Ho-

    telaria e Turismo de Portugal e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção — Centro), pu-blicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, de 8 de Agosto de 2009, abrangem as relações de trabalho entre empregadores e trabalhadores representados pelas associações que as outorgaram.

    As associações subscritoras da convenção requereram a sua extensão a todos os trabalhadores de todas as profissões e categorias nela previstas e a todas as empresas que se dediquem às actividades abrangidas pela convenção.

    A convenção actualiza a tabela salarial. O estudo de avaliação do impacto da extensão teve por base as re-tribuições efectivas praticadas no sector abrangido pela convenção, apuradas pelos quadros de pessoal de 2007 e actualizadas com base no aumento percentual médio das tabelas salariais das convenções publicadas no ano de 2008. Os trabalhadores a tempo completo deste sector, com exclusão dos aprendizes, praticantes e um grupo re-sidual, são cerca de 4387, dos quais 2543 (58 %) auferem retribuições inferiores às da tabela salarial da convenção, sendo que 635 (14,5 %) auferem retribuições inferiores às convencionais em mais de 6,7 %. São as empresas dos escalões de dimensão até 19 trabalhadores que empregam o maior número de trabalhadores com retribuições inferiores às da convenção.

    As retribuições do nível I da tabela de remunerações mínimas mensais do horário normal e do horário especial (anexo IV) são inferiores à retribuição mínima mensal ga-rantida em vigor. No entanto, a retribuição mínima mensal garantida pode ser objecto de reduções relacionadas com o trabalhador, de acordo com o artigo 275.º do Código do Trabalho. Deste modo, as referidas retribuições apenas são objecto de extensão para abranger situações em que a retribuição mínima mensal garantida resultante da redução seja inferior àquelas.

    A convenção actualiza, ainda, outras prestações de con-teúdo pecuniário, nomeadamente o subsídio de refeição, com um acréscimo de 3,4 %. Não se dispõe de dados esta-tísticos que permitam avaliar o impacto destas prestações. Considerando a finalidade da extensão e que a mesma prestação foi objecto de extensões anteriores, justifica-se incluí-la na extensão.

    A convenção tem área nacional. No entanto, as extensões anteriores apenas abrangeram os distritos de Aveiro (ex-cepto os concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho e Feira), Viseu (excepto os concelhos de Armamar, Cinfães, Lamego, Resende, São João da Pesqueira e Tabuaço), Guarda (excepto o concelho de Vila Nova de Foz Côa) e Leiria (excepto os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Cal-das da Rainha, Nazaré, Óbidos, Peniche e Porto de Mós) e o concelho de Ourém (distrito de Santarém), em virtude de no restante território do continente serem aplicadas outras convenções colectivas com âmbitos parcialmente coinci-dentes, celebradas por diferentes associações de empre-gadores, nomeadamente, pela AIPAN — Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte e pela Associação dos Industriais de Panificação de Lisboa, quanto à indústria e comércio de panificação. A convenção abrange, ainda, a indústria de pastelaria e confeitaria, ac-tividades também abrangidas pelos CCT celebrados pela ANCIPA — Associação Nacional de Comerciantes e In-dustriais de Produtos Alimentares, ARNICA — Associação Regional do Norte da Indústria e Comércio Alimentar,

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    HR Centro — Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro e APHORT — Associação Por-tuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e, também, pela AIPAN — Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte. Nestas circunstâncias, a presente extensão, a exemplo das anteriores, apenas se aplica aos empregadores não filiados na ACIP — Associa-ção do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares dos distritos e concelhos atrás indicados, com exclusão dos filiados nas associações de empregadores referidas e, no território do continente, aos empregadores nela filiados.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condições de concorrência entre as empresas do sector de actividade abrangido, a extensão assegura para a tabela salarial e para as cláusulas com conteúdo pecuniário retroactividade idêntica à da convenção.

    Atendendo a que a convenção regula diversas condições de trabalho, procede-se à ressalva genérica de cláusulas contrárias a normas legais imperativas.

    A extensão da convenção tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos tra-balhadores e, no plano económico, o de aproximar as con-dições de concorrência entre empresas do mesmo sector.

    Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas será aplicável no território do continente.

    Foi publicado o aviso relativo à presente extensão no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro de 2009, ao qual não foi deduzida oposição por parte dos interessados.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º1 — As condições de trabalho constantes das altera-

    ções do CCT entre a ACIP — Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção — Centro), publicadas no Boletim do Tra-balho e Emprego, n.º 29, de 8 de Agosto de 2009, são estendidas:

    a) Nos distritos de Coimbra, Aveiro (excepto os con-celhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho e Santa Ma-ria da Feira), Viseu (excepto os concelhos de Armamar, Cinfães, Lamego, Resende, São João da Pesqueira e Ta-buaço), Guarda (excepto o concelho de Vila Nova de Foz Côa), Castelo Branco e Leiria (excepto os concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos, Peniche e Porto de Mós) e o concelho de Ourém (distrito de Santarém), às relações de trabalho entre empregadores que se dediquem à actividade industrial e ou comercial em estabelecimentos simples ou polivalentes ou mistos no âmbito da panificação e ou pastelaria e ou similares, em estabelecimentos que usam as consagradas denominações «padaria», «pastelaria», «padaria/pastelaria», «estabeleci-mento especializado de venda de pão e produtos afins»,

    «boutique de pão quente», «confeitaria», «cafetaria» e «ge-ladaria», com ou sem terminais de cozedura, não filiados na associação de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais nelas previstas;

    b) No território do continente, às relações de trabalho entre empregadores que prossigam a actividade referida na alínea anterior filiados na associação de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais previstas na convenção não repre-sentados pelas associações sindicais outorgantes.

    2 — A presente portaria não é aplicável às relações de trabalho estabelecidas entre empresas filiadas na AI-PAN — Associação dos Industriais de Panificação, Paste-laria e Similares do Norte, na Associação dos Industriais de Panificação de Lisboa, na ANCIPA — Associação Nacio-nal de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares, na ARNICA — Associação Regional do Norte da Indústria e Comércio Alimentar, na HR Centro — Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro e na APHORT — Associação Portuguesa de Hotelaria, Restau-ração e Turismo e trabalhadores ao seu serviço.

    3 — As retribuições do nível I da tabela de remunerações mínimas mensais do horário normal e do horário especial (anexo IV) apenas são objecto de extensão em situações em que sejam superiores à retribuição mínima mensal garan-tida resultante de redução relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275.º do Código do Trabalho.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — A tabela de remunerações mínimas mensais e as

    cláusulas de conteúdo pecuniário produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2009.

    3 — Os encargos resultantes da retroactividade podem ser satisfeitos em prestações mensais, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, cor-respondendo cada prestação a dois meses de retroactivi-dade ou fracção e até ao limite de seis.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Portaria de extensão dos CCT entre a AIBA — As-sociação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agri-cultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Tu-rismo de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e a FETICEQ — Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (pessoal fabril, de apoio e manutenção).Os contratos colectivos de trabalho entre a AIBA —

    Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FE-SAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Ali-mentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre

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    a mesma associação de empregadores e a FETICEQ — Fe-deração dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vi-dreira, Extractiva, Energia e Química (pessoal fabril, de apoio e manutenção), publicados no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 30 e 32, de 15 e de 29 de Agosto de 2009, abrangem as relações de trabalho entre empregadores que se dediquem ao fabrico industrial de bolachas e de outros produtos alimentares a partir de farinhas e trabalhadores ao seu serviço, uns e outros representados pelas associações que os outorgaram.

    As associações subscritoras das convenções requereram a sua extensão às relações de trabalho entre empregado-res e trabalhadores não representados pelas associações outorgantes e que, no território nacional, se dediquem à mesma actividade.

    As convenções actualizam as tabelas salariais. O estudo de avaliação do impacto da extensão das tabelas salariais teve por base as retribuições efectivas praticadas no sector abrangido pelas convenções, apuradas pelos quadros de pessoal de 2007 e actualizadas com base no aumento percen-tual médio das tabelas salariais das convenções publicadas nos anos intermédios. Os trabalhadores a tempo completo do sector abrangido pelas convenções, com exclusão dos praticantes, aprendizes e um grupo residual, são 303, dos quais 113 (37,3 %) auferem retribuições inferiores às con-vencionais. São as empresas do escalão de dimensão entre 50 e 249 trabalhadores que empregam o maior número de tra-balhadores com retribuições inferiores às das convenções.

    As convenções actualizam, ainda, o subsídio de alimen-tação com um acréscimo de 2,4 %. Não se dispõe de dados estatísticos que permitam avaliar o impacto desta prestação. Considerando que a mesma prestação foi objecto de exten-sões anteriores, justifica -se incluí -la na extensão.

    Não obstante as convenções se aplicarem ao fabrico industrial de bolachas e de outros produtos alimentares a partir de farinhas, a presente extensão abrange exclusi-vamente o fabrico industrial de bolachas, a exemplo das extensões anteriores, em virtude das restantes actividades serem representadas por outras associações de empregado-res e estarem abrangidas por convenções próprias.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condições de concorrência entre empresas do sector de actividade abrangido, a extensão assegura para as tabelas salariais e para as cláusulas de conteúdo pecuniário retroactividade idêntica à das convenções.

    Tendo em consideração que não é viável proceder à verificação objectiva da representatividade das associa-ções outorgantes e, ainda, que os regimes das referidas convenções são substancialmente idênticos procede -se, conjuntamente, à respectiva extensão.

    Atendendo a que as convenções regulam diversas con-dições de trabalho, procede -se à ressalva genérica de cláu-sulas contrárias a normas legais imperativas.

    A extensão das convenções tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos tra-balhadores e, no plano económico, o de aproximar as con-dições de concorrência entre empresas do mesmo sector.

    Embora as convenções tenham área nacional, a extensão de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas é aplicável no território do continente.

    Foi publicado o aviso relativo à presente extensão no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro

    de 2009, ao qual não foi deduzida oposição por parte dos interessados.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º1 — As condições de trabalho constantes das alterações

    dos CCT entre a AIBA — Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e a FETICEQ — Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (pessoal fabril, de apoio e manutenção), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 30 e 32, de 15 e de 29 de Agosto de 2009, são estendidas, no território do continente:

    a) Às relações de trabalho entre empregadores não fi-liados na associação de empregadores outorgante que se dediquem ao fabrico industrial de bolachas e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais nelas previstas;

    b) Às relações de trabalho entre empregadores que exer-çam a actividade económica referida na alínea anterior filiados na associação de empregadores outorgante e tra-balhadores ao seu serviço, das profissões e categorias pro-fissionais previstas nas convenções, não representados pelas associações sindicais signatárias.

    2 — Não são objecto da extensão determinada no nú-mero anterior as cláusulas contrárias a normas legais im-perativas.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — As tabelas salariais e as cláusulas de conteúdo

    pecuniário produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2009.3 — Os encargos resultantes da retroactividade podem

    ser satisfeitos em prestações mensais, de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria correspondendo cada prestação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de seis.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Portaria de extensão das alterações dos CCT entre a APHORT — Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e a FETE-SE — Federação dos Sindicatos dos Trabalha-dores de Serviços e entre a mesma associação de empregadores e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal.As alterações dos contratos colectivos de trabalho entre a

    APHORT — Associação Portuguesa de Hotelaria, Restau-

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    ração e Turismo e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e entre a mesma associação de empregadores e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, publicadas, respectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 18, de 15 de Maio de 2009, e 20, de 29 de Maio de 2009, abrangem as relações de trabalho entre empregadores e trabalhadores ao seu serviço repre-sentados pelas associações que os outorgaram.

    As associações subscritoras requereram a extensão das referidas convenções.

    A estrutura das tabelas salariais das convenções foi alterada, impossibilitando a avaliação de impacto da ex-tensão. Contudo, sabe -se que existem no sector 39 169 tra-balhadores a tempo completo. As convenções actualizam, ainda, outras prestações de conteúdo pecuniário como o valor pecuniário da alimentação, entre 0,9 % e 4,4 %, as diuturnidades, em 1,6 % e o prémio de conhecimento de línguas, em 1,5 %. Não se dispõe de dados estatísticos que permitam avaliar o impacto destas prestações. Conside-rando a finalidade da extensão e que as mesmas prestações foram objecto de extensões anteriores, justifica -se incluí--las na extensão.

    Na área das convenções, as actividades abrangidas são também reguladas por outras convenções colectivas de tra-balho, nomeadamente as celebradas pela AHRESP — As-sociação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portu-gal, pela HRCENTRO — Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro, pela Associação de Hotelaria de Portugal, pela ACIP — Associação do Co-mércio e Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, pela AIPAN — Associação dos Industrias de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte, pela Associação dos In-dustriais de Panificação de Lisboa, pela ANCIPA — Asso-ciação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produ-tos Alimentares e pela ARNICA — Associação Regional do Norte da Indústria e Comércio Alimentar, pelo que é conveniente assegurar, na medida do possível, a unifor-mização do estatuto laboral em cada empresa. Por outro lado, a associação de empregadores outorgante «assume a continuidade associativa da União das Associações de Hotelaria e Restauração do Norte de Portugal, da Associa-ção dos Hotéis do Norte de Portugal, da Associação dos Restaurantes, Cafés e Similares do Norte de Portugal, da Associação das Pastelarias, Casas de Chá e Similares do Norte de Portugal e da Associação das Pensões do Norte de Portugal», de acordo com o n.º 2 do artigo 1.º dos estatutos, publicados no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 15, de 22 de Abril de 2008. Assim, e a exemplo das extensões anteriores das convenções colectivas de trabalho celebradas pela UNIHSNOR — União das Associações da Hotelaria e Restauração do Norte de Portugal e das extensões dos CCT APHORT — Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo, as alterações dos contratos colec-tivos de trabalho em apreço são estendidas nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, às relações de trabalho em que sejam parte empregadores não filiados nas referidas associações de empregadores e, no território do continente, às relações de trabalho entre empregadores filiados na associação de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu serviço não filiados nos sindicatos inscritos nas federações sindi-cais outorgantes.

    Foi publicado o aviso relativo ao projecto de extensão no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 36, de 29 de Setembro de 2009, ao qual deduziram oposição a FESAHT — Fede-ração dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e a MOVIJOVEM — Mo-bilidade Juvenil, C. I. P. R. L. A federação sindical pretende que as condições de trabalho previstas na convenção sejam estendidas no respectivo âmbito geográfico; no entanto, reconhece que «abrange maior número de trabalhadores e empresas na região Norte/Centro». Embora a convenção tenha área nacional, as actividades abrangidas são também reguladas por outras convenções colectivas de trabalho, algumas outorgadas pela própria oponente. Por outro lado, a extensão de convenções colectivas nas Regiões Autóno-mas compete aos respectivos Governos Regionais. Nestes termos não se acolhe a oposição deduzida pela referida federação sindical.

    A MOVIJOVEM pretende não ser abrangida pela ex-tensão porque as pousadas de juventude, cuja gestão está a seu cargo, não são empreendimentos turísticos ou hote-leiros, de acordo com os artigos 2.º e 11.º do Decreto -Lei n.º 39/2008, de 7 de Março. Enquanto entidade gestora da rede nacional de pousadas de juventude são -lhe atribuídos especiais fins de carácter social, competindo -lhe promo-ver, apoiar e fomentar acções de mobilidade juvenil, em especial, para jovens mais desfavorecidos, a preços sociais, sem comparticipações financeiras do Estado. Embora as pousadas de juventude se destinem a proporcionar aloja-mento, são exploradas sem intuito lucrativo e com cariz social, não estando a sua frequência aberta ao público em geral, antes sendo restrita a grupos limitados. Dado que não existe identidade ou semelhança entre esta actividade e a abrangida pela convenção, procede -se à exclusão da entidade oponente.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condições de concorrência entre empresas do sector de actividade abrangido, a extensão assegura uma retroactividade das tabelas salariais e das cláusulas de conteúdo pecuniário idêntica à das convenções.

    Tendo em consideração que não é viável proceder à verificação objectiva da representatividade das associa-ções outorgantes e, ainda, que os regimes das referidas convenções são substancialmente idênticos, procede -se à respectiva extensão conjunta.

    A extensão das convenções tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económico, o de aproximar as condições de concorrência entre empresas do mesmo sector.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º

    As condições de trabalho constantes das alterações dos contratos colectivos de trabalho entre a APHORT — As-sociação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e a FE-TESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e entre a mesma associação de empregadores e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal,

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    publicadas, respectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.os 18, de 15 de Maio de 2009, e 20, de 29 de Maio de 2009, são estendidas:

    a) Nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu às relações de trabalho entre empregadores não filiados na associação de empregadores outorgante que exerçam a actividade económica abrangida pelas convenções e trabalhadores ao seu serviço, das pro-fissões e categorias profissionais nelas previstas;

    b) No território do continente, às relações de trabalho entre empregadores filiados na associação de emprega-dores outorgante que exerçam a actividade económica referida na alínea anterior e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais previstas nas con-venções, não representados pelas associações sindicais outorgantes.

    2 — A extensão determinada na alínea a) do número an-terior não se aplica a empresas filiadas na AHRESP — As-sociação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portu-gal, na AHP — Associação de Hotelaria de Portugal e na HRCENTRO — Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro, nem a empregadores que explorem em regime de concessão e com fim lucrativo cantinas e refeitórios, nem aos que se dediquem ao fabrico de refei-ções a servir fora das respectivas instalações e ao fabrico de pastelaria, padaria e geladaria e trabalhadores ao seu serviço.

    3 — A presente extensão não se aplica às pousadas de juventude geridas pela MOVIJOVEM — Mobilidade Juvenil, C. I. P. R. L.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — As tabelas salariais e as cláusulas de conteúdo

    pecuniário produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2009.3 — Os encargos resultantes da retroactividade podem

    ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestação a dois meses de retroactividade ou fracção até ao limite de seis.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Portaria de extensão das alterações do CCT en-tre a APROSE — Associação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros e o SI-SEP — Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e outro.As alterações do contrato colectivo de trabalho entre a

    APROSE — Associação Portuguesa dos Produtores Pro-fissionais de Seguros e o SISEP — Sindicato dos Pro-fissionais de Seguros de Portugal e outro, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 35, de 22 de Setembro de 2009, abrangem as relações de trabalho entre emprega-

    dores que exerçam a actividade de mediação de seguros e ou resseguros e trabalhadores ao seu serviço, uns e outros representados pelas associações que as outorgaram.

    A APROSE requereu a extensão das referidas alterações do contrato colectivo.

    A convenção actualiza a tabela salarial. O estudo de avaliação do impacto da extensão da tabela salarial teve por base as retribuições efectivas praticadas no sector abran-gido pela convenção, apuradas pelos quadros de pessoal de 2007 e actualizadas com base no aumento percentual médio das tabelas salariais das convenções publicadas no ano de 2008.

    Os trabalhadores a tempo completo do sector, com ex-clusão de aprendizes, praticantes e um grupo residual, são cerca de 1452, dos quais 849 (58,5 %) auferem retribuições inferiores às da convenção, sendo que 575 (39,6 %) aufe-rem retribuições inferiores às convencionais em mais de 5,4 %. São as empresas do escalão de dimensão até nove trabalhadores que empregam o maior número de trabalha-dores com retribuições inferiores às da convenção.

    A convenção actualiza, ainda, o subsídio de alimentação com um acréscimo de 1,3 %. Não se dispõe de dados es-tatísticos que permitam avaliar o impacto desta prestação. Considerando a finalidade da extensão e que a mesma prestação foi objecto de extensões anteriores, justifica -se incluí -la na extensão.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condições de concorrência entre as empresas do sector de actividade abrangido, a extensão assegura para a tabela salarial e para as cláusulas de conteúdo pecuniário retroactividade idêntica à prevista na convenção.

    Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas será aplicável no território do continente.

    A extensão da convenção tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos tra-balhadores e, no plano económico, o de aproximar as con-dições de concorrência entre empresas do mesmo sector.

    Foi publicado o aviso relativo à presente extensão no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro de 2009, ao qual não foi deduzida oposição por parte dos interessados.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º

    1 — As condições de trabalho constantes das alterações do contrato colectivo de trabalho entre a APROSE — Asso-ciação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros e o SISEP — Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e outro, publicadas no Boletim do Trabalho e Em-prego, n.º 35, de 22 de Setembro de 2009, são estendidas, no território do continente:

    a) Às relações de trabalho entre empregadores não filia-dos na associação de empregadores outorgante que exer-çam a actividade de mediação de seguros e ou resseguros e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais nelas previstas;

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na associação de empregadores outorgante que exerçam a actividade económica referida na alínea anterior e traba-lhadores ao seu serviço das profissões e categorias profis-sionais previstas na convenção não filiados nos sindicatos outorgantes.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — A tabela salarial e as cláusulas de conteúdo pe-

    cuniário produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2008.

    3 — Os encargos resultantes da retroactividade poderão ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de seis.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Portaria de extensão das alterações dos CCT para o ensino particular e cooperativo não su-perior.As alterações dos contratos colectivos de trabalho entre

    a AEEP — Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo e a FNE — Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 5, de 8 de Fevereiro de 2009, com rectificação publicada no citado Boletim, n.º 14, de 15 de Abril de 2009, e as alterações dos contratos colectivos de trabalho entre a mesma associação de empregadores e o SINAPE — Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação, entre a mesma associação de empregadores e o SPLIU — Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades e, ainda, entre a mesma associação de empregadores e a FENPROF — Federação Nacional dos Professores e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, respectivamente, n.º 8, de 28 de Fevereiro, e n.º 13, de 8 de Abril, ambos de 2009, abrangem as relações de trabalho entre estabelecimentos de ensino particular e cooperativo não superior e trabalhadores ao seu serviço representados pelas associações que os outorgaram.

    As associações subscritoras requereram a extensão das convenções aos empregadores e trabalhadores não repre-sentados pelas associações outorgantes e que, no território nacional, se dediquem à mesma actividade.

    As convenções em causa alteram os contratos colectivos de trabalho entre as referidas associação de empregadores e associações sindicais, publicadas no mesmo Boletim, n.º 11, de 22 de Março de 2007, e que foram objecto de extensão pela Portaria n.º 1483/2007, de 19 de Novembro, que circunscreveu a extensão aos estabelecimentos de en-sino particular e cooperativo não superior, não filiados na associação de empregadores outorgante, que beneficiassem de comparticipação financeira do Estado para despesas de pessoal e de funcionamento e aos empregadores filiados

    na AEEP com trabalhadores não representados por asso-ciações sindicais outorgantes. Esta restrição acolheu as oposições deduzidas pela ANEEP — Associação Nacional de Estabelecimentos de Educação Privados e por 13 estabe-lecimentos de ensino que alegavam razões de desigualdade concorrencial relativamente aos estabelecimentos de ensino que não beneficiavam daquelas comparticipações através, nomeadamente, de contratos de associação, contratos sim-ples, contratos de patrocínio e contratos de cooperação.

    As convenções actualizam as tabelas salariais. O estudo de avaliação do impacto da extensão das tabelas sala-riais teve por base as retribuições efectivas praticadas no sector abrangido pelas convenções, apuradas pelos quadros de pessoal de 2006 e actualizadas com base no aumento percentual médio das tabelas salariais das con-venções publicadas nos anos intermédios. Os trabalhadores a tempo completo do sector abrangido pelas convenções, com exclusão dos praticantes, dos aprendizes e de um grupo residual, são 28511, dos quais 9399 (33 %) auferem retribuições inferiores às convencionais, sendo que 3637 (12,8 %) auferem retribuições inferiores às convencionais em mais de 7,1 %. São as empresas dos escalões até 10 tra-balhadores e entre 51 a 200 trabalhadores que empregam o maior número de trabalhadores com retribuições inferiores às das tabelas salariais das convenções.

    As convenções actualizam outras prestações de con-teúdo pecuniário, nomeadamente os subsídios devidos em caso de deslocação, entre 3 % e 5,1 %, o subsídio de refeição, entre 3,1 % e 5,6 %, as prestações em regime de pensionato, entre 3 % e 5,2 %, e as diuturnidades, entre 3 % e 5,6 %, consoante o período de actualização. Não se dispõe de dados estatísticos que permitam avaliar o impacto destas prestações. Considerando a finalidade da extensão e que as mesmas prestações foram objecto de extensões anteriores, justifica -se incluí -las na extensão.

    Foi publicado o aviso relativo à presente extensão no Bole-tim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro de 2009, ao qual foi deduzida oposição pela AEEP — Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, a qual pretende que a extensão seja emitida sem qualquer restrição de âmbito. Na verdade, a AEEP alega que, dos seus 500 associados, apenas 74 são subscritores de contrato de associação e que, em todo o território nacional, são cerca de 90 os colégios que subscreveram aqueles contratos, pelo que os termos restritos do aviso em causa reduzem a aplicação da extensão, no que respeita aos estabelecimentos não filiados na AEEP, a um número muito reduzido, sendo certo que os colégios com contrato de associação existem em todo o País, em zonas carenciadas de escolas públicas e integrando a rede pública de ensino, funcionando como escola pública, pelo que não suscitam distorções no sector de actividade em causa. Mais alega que os colégios não filiados não abrangi-dos pela extensão podem praticar mensalidades mais baixas por não cumprirem as tabelas salariais convencionais, daí resultando desvios concorrenciais, com a agravante de le-varem à desfiliação da AEEP dos estabelecimentos que não pretendam cumprir aquelas tabelas salariais. Finalmente, sublinha que a regulamentação convencional não é desa-dequada à política de gestão empresarial que os colégios não filiados praticam, porquanto ela respeita a legislação laboral e as regras de funcionamento do sistema nacional de educação e, em especial, do ensino particular e cooperativo a que todos os estabelecimentos se encontram obrigados.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    Não obstante, considerando que as convenções de 2009 apenas procedem à actualização das tabelas sala-riais e dos valores de cláusulas de conteúdo pecuniário, a presente extensão mantém o âmbito do respectivo aviso circunscrevendo -se aos empregadores filiados na AEEP com trabalhadores não representados por associações sindicais outorgantes, bem como a estabelecimentos de ensino particular e cooperativo não superior não filiados na associação de empregadores outorgante que tenham comparticipação financeira do Estado em despesas de pessoal e de funcionamento através, nomeadamente, de contratos de associação, contratos simples, contratos de pa-trocínio e contratos de cooperação. No entanto, atendendo à relevância dos argumentos invocados pela associação de empregadores oponente, proceder -se -á à publicação de aviso de extensão das convenções publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 11, de 22 de Março de 2007, nas matérias em vigor, e das respectivas alterações de 2009, no âmbito não incluído na anterior extensão.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condições de concorrência entre as empresas do sector abrangido pelas convenções, a extensão assegura para as tabelas salariais e para as cláusulas de conteúdo pecuniário retroactividade idêntica à das convenções. No entanto, as compensações das despesas de deslocações previstas na alínea b) do n.º 3 e na alínea b) do n.º 4 da cláusula 31.ª das convenções não são objecto de retroac-tividade uma vez que se destinam a compensar despesas já feitas para assegurar a prestação do trabalho.

    Tendo em consideração que não é viável proceder à verificação objectiva da representatividade das associa-ções outorgantes e, ainda, que os regimes das convenções são substancialmente idênticos, procede -se à respectiva extensão conjunta.

    Embora as convenções tenham área nacional, a extensão de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas é aplicável no território do continente.

    A extensão das convenções tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos tra-balhadores e, no plano económico, o de aproximar as con-dições de concorrência entre empresas do mesmo sector.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º

    As condições de trabalho constantes das alterações dos contratos colectivos de trabalho entre a AEEP — Associa-ção dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Coope-rativo e a FNE — Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 5, de 8 de Fevereiro de 2009, com rec-tificação publicada no citado Boletim, n.º 14, de 15 de Abril de 2009, e das alterações dos contratos colectivos de trabalho entre a mesma associação de empregadores e o SINAPE — Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação, entre a mesma associação de empregadores e o SPLIU — Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades e, ainda, entre a mesma associação de empregadores e a FENPROF — Federação

    Nacional dos Professores e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, respectivamente, n.º 8, de 28 de Fevereiro, e n.º 13, de 8 de Abril, ambos de 2009, são estendidas, no território do continente:

    a) Às relações de trabalho entre estabelecimentos de ensino particular e cooperativo não superior, não filiados na associação de empregadores outorgante, que beneficiem de apoio financeiro do Estado para despesas de pessoal e de funcionamento, mediante a celebração de correspondentes contratos, e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais neles previstas;

    b) Às relações de trabalho entre estabelecimentos de ensino particular e cooperativo não superior filiados na associação de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e categorias profissionais previstas nas convenções, não filiados ou representados pelas associações sindicais outorgantes.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — As tabelas salariais que as convenções determinam

    que produzem efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008 e de 1 de Janeiro de 2009 retroagem, no âmbito da presente extensão, a partir das mesmas datas. As cláusulas de con-teúdo pecuniário, com excepção da alínea b) do n.º 3 e da alínea b) do n.º 4 da cláusula 31.ª, produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2009.

    3 — Os encargos resultantes da retroactividade poderão ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de seis.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Portaria de extensão dos CCT entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a FE-SAHT — Federação dos Sindicatos da Agricul-tura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e a FEPCES — Federação Portu-guesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros.Os contratos colectivos de trabalho entre a Liga Portu-

    guesa de Futebol Profissional e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de emprega-dores e a FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros, publicados, res-pectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 34, de 15 de Setembro de 2009, e n.º 37, de 8 de Outubro de 2009, abrangem as relações de trabalho entre empregadores e traba-lhadores representados pelas associações que os outorgaram.

    As associações subscritoras requereram a extensão das con-venções colectivas aos empregadores e trabalhadores do mesmo sector de actividade não filiados nas associações outorgantes.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    Ambas as convenções são revisões globais dos contratos colectivos de trabalho anteriores. Não foi possível efectuar o estudo de avaliação do impacto da extensão das tabelas salariais já que os contratos colectivos procederam à al-teração do número de níveis de retribuição. Contudo, foi possível determinar, com base no apuramento dos quadros de pessoal de 2007, que os trabalhadores a tempo completo do sector abrangido pelas convenções, com exclusão de um grupo residual, são 2151.

    As convenções actualizam, ainda, o abono para falhas e as diuturnidades, em 3 %, o subsídio de refeição em 1,5 %, as prestações devidas em caso de deslocação, em percentagens que variam entre 1,9 % e 3,3 %, e o subsídio de deslocação, em 3,4 % e 1,6 %. Não se dispõe de dados estatísticos que permitam avaliar o impacto destas pres-tações. Considerando a finalidade da extensão e que as mesmas prestações foram objecto de extensões anteriores, justifica -se incluí -las na extensão. Atendendo a que ambas as convenções regulam diversas condições de trabalho, procede -se à ressalva genérica de cláusulas contrárias a normas legais imperativas.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos tra-balhadores e as condições de concorrência entre os em-pregadores do sector de actividade abrangido, a extensão assegura, para as tabelas salariais e cláusulas de conteúdo pecuniário, retroactividade idêntica à das convenções. No entanto, as compensações das despesas de deslocações previstas na cláusula 106.ª das convenções não são objecto de retroactividade uma vez que se destinam a compensar despesas já feitas para assegurar a prestação do trabalho.

    Tendo em consideração que não é viável proceder à verificação objectiva da representatividade das associações sindicais outorgantes e, ainda, que os regimes das referidas convenções são substancialmente idênticos, procede -se à respectiva extensão conjunta.

    A extensão das convenções tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económico, o de aproxi-mar as condições de concorrência entre empregadores do mesmo sector.

    Embora as convenções tenham área nacional, a extensão de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas é aplicável no território do continente.

    Foi publicado o aviso relativo à presente extensão no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 41, de 8 de Novembro de 2009, ao qual não foi deduzida oposição por parte dos interessados.

    Assim:Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-

    lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º

    1 — As condições de trabalho constantes dos contratos colectivos de trabalho entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a FESAHT — Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre a mesma associação de empregadores e a FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros, publicados, res-pectivamente, no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 34,

    de 15 de Setembro de 2009, e n.º 37, de 8 de Outubro de 2009, são estendidas no território do continente:

    a) Às relações de trabalho entre clubes e sociedades desportivas que prossigam as actividades reguladas pelas convenções, não filiados na associação de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais neles previstas;

    b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na associação de empregadores outorgante e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais pre-vistas nas convenções não representados pelas associações sindicais outorgantes.

    2 — Não são objecto de extensão as disposições das convenções contrárias a normas legais imperativas.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — As tabelas salariais e os valores das cláusulas de

    conteúdo pecuniário, com excepção dos previstos na cláu-sula 106.ª, produzem efeitos desde 1 de Janeiro de 2009.

    3 — Os encargos resultantes da retroactividade podem ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada prestação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de seis.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Aviso de projecto de portaria de extensão das al-terações do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros.Nos termos e para os efeitos dos n.os 2 e 3 do artigo 516.º

    do Código do Trabalho e dos artigos 114.º e 116.º do Có-digo do Procedimento Administrativo, torna -se público ser intenção do Ministério do Trabalho e da Solidarie-dade Social proceder à emissão de portaria de extensão das alterações do contrato colectivo de trabalho entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e a FETE-SE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 33, de 8 de Setembro de 2009, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, cujo projecto e respectiva nota justificativa se publicam em anexo.

    Nos 15 dias seguintes ao da publicação do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extensão deduzir, por escrito, oposição fundamentada ao referido projecto.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    Nota justificativaAs alterações do contrato colectivo de trabalho entre

    a FENAME — Federação Nacional do Metal e a FETE-SE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 33, de 8 de Setembro de 2009, abrangem as relações de trabalho entre empregadores que prossigam a actividade no sector metalúrgico e metalomecânico e trabalhadores ao seu serviço, uns e outros representados pelas associações outorgantes.

    As associações subscritoras requereram a extensão da convenção a todas as empresas não representadas pela federação de empregadores outorgante que, na área da sua aplicação, pertençam ao mesmo sector económico e aos respectivos trabalhadores não representados pelas associações sindicais outorgantes.

    A convenção actualiza as tabelas salariais. O estudo de avaliação do impacto da extensão das tabelas salariais teve por base as retribuições efectivas praticadas no sec-tor abrangido pela convenção, apuradas pelos quadros de pessoal de 2007 e actualizadas com base no aumento percentual médio das tabelas salariais das convenções publicadas em 2008.

    Os trabalhadores a tempo completo do sector, com exclusão de aprendizes, praticantes e um grupo residual, são cerca de 97 307, dos quais 20 979 (22 %), aufe-rem retribuições inferiores às convencionais, sendo que 11 336 (11,6 %) auferem retribuições inferiores às da convenção em mais de 5,8 %. São as empresas do esca-lão entre 50 a 249 trabalhadores que empregam o maior número de trabalhadores com retribuições inferiores às da convenção.

    As retribuições previstas no anexo I, relativas aos graus 14 a 20 das tabelas I e II são inferiores à retribuição mínima mensal garantida em vigor. No entanto, a retribui-ção mínima mensal garantida pode ser objecto de redução relacionada com o trabalhador, ao abrigo do artigo 275.º do Código do Trabalho. Deste modo, as referidas retribuições apenas são objecto de extensão para abranger situações em que a retribuição mínima mensal garantida resultante da redução seja inferior àquelas.

    A convenção actualiza, ainda, o subsídio de refeição, em 2,3 %. Não se dispõe de dados estatísticos que per-mitam avaliar o impacto desta prestação. Considerando a finalidade da extensão e que a mesma prestação foi objecto de extensões anteriores, justifica -se incluí -la na extensão.

    Atendendo a que as alterações regulam diversas condi-ções de trabalho, procede -se à ressalva genérica de cláu-sulas contrárias a normas legais imperativas.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condições de concorrência entre as empre-sas do sector de actividade abrangido pela convenção, a extensão assegura para as tabelas salariais retroactividade idêntica à da convenção e, para o subsídio de refeição, uma produção de efeitos a partir do dia 1 do mês seguinte ao da entrada em vigor da convenção.

    Na área da convenção, a actividade do sector meta-lúrgico e metalomecânico é, também, regulada por outra convenção colectiva celebrada por diferentes associações de empregadores, pelo que é conveniente assegurar, na medida do possível, a uniformização do estatuto laboral

    em cada empresa, à semelhança do que sucedeu nas an-teriores extensões.

    As anteriores extensões da convenção não se apli-caram aos trabalhadores representados pela FIEQUI-METAL — Federação Intersindical das Indústrias Me-talúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas em virtude da oposição por esta deduzida, pelo que a presente extensão também não abrange os mesmos trabalhadores.

    A extensão das alterações tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económico, o de aproxi-mar as condições de concorrência entre empresas do mesmo sector.

    Embora a convenção tenha área nacional, a exten-são de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas é aplicável no território do conti-nente.

    Assim, ponderadas as circunstâncias sociais e económi-cas justificativas da extensão, previstas n.º 2 do artigo 514.º do Código do Trabalho, é conveniente promover a extensão das alterações da convenção em causa.

    Projecto de portaria de extensão das alterações do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e a FE-TESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros.

    Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º

    1 — As condições de trabalho constantes das altera-ções do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e a FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 33, de 8 de Setembro de 2009, são estendidas no território do continente:

    a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados nas associações de empregadores inscritas na federação de empregadores outorgante, nem noutras associações de empregadores representativas de outras empresas do sector, que prossigam a actividade no sector metalúrgico e metalomecânico e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais nelas previstas;

    b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados nas associações de empregadores inscritas na federação de empregadores outorgante, que exerçam a actividade económica referida na alínea anterior e trabalhadores ao seu serviço das mesmas profissões e categorias pro-fissionais não representados pelas associações sindicais outorgantes.

    2 — O disposto na alínea a) não é aplicável às rela-ções de trabalho em empresas das indústrias de ferra-gens, fabrico e montagem de bicicletas, ciclomotores, motociclos e acessórios não filiadas nas associações de empregadores inscritas na federação de empregadores outorgante.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    3 — As retribuições previstas no anexo I, relativas aos graus 14 a 20 das tabelas I e II inferiores à retribuição mí-nima mensal garantida em vigor apenas são objecto de ex-tensão nas situações em que sejam superiores à retribuição mínima mensal garantida resultante de redução relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275.º do Código do Trabalho.

    4 — A presente extensão não se aplica aos trabalhadores filiados em sindicatos representados pela FIEQUIME-TAL — Federação Intersindical das Indústrias Metalúr-gica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas.

    5 — Não são objecto de extensão as disposições con-trárias a normas legais imperativas.

    Artigo 2.º1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após

    a sua publicação no Diário da República.2 — As tabelas salariais produzem efeitos a partir de 1

    de Abril de 2009 e o subsídio de refeição produz efeitos a partir de 1 de Outubro de 2009.

    3 — Os encargos resultantes da retroactividade po-dem ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada pres-tação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de seis.

    Aviso de projecto de portaria de extensão do CCT entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e o SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho.Nos termos e para os efeitos dos n.os 2 e 3 do artigo 516.º

    do Código do Trabalho e dos artigos 114.º e 116.º do Có-digo do Procedimento Administrativo, torna -se público ser intenção do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social proceder à emissão de portaria de extensão do con-trato colectivo de trabalho entre a FENAME — Federação Nacional do Metal e o SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro de 2009, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, cujo projecto e respectiva nota justificativa se publicam em anexo.

    Nos 15 dias seguintes ao da publicação do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extensão deduzir, por escrito, oposição fundamentada ao referido projecto.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Nota justificativa

    O contrato colectivo de trabalho entre a FENA-ME — Federação Nacional do Metal e o SQTD — Sin-dicato dos Quadros e Técnicos de Desenho, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro de 2009, abrange as relações de trabalho en-tre empregadores que prossigam a actividade no sector

    metalúrgico e metalomecânico e trabalhadores ao seu serviço, uns e outros, representados pelas associações que o outorgaram.

    As associações subscritoras requereram a extensão da convenção a todas as empresas não filiadas nas associações de empregadores representadas pela federação de emprega-dores outorgante, que na área da sua aplicação pertençam ao mesmo sector económico e aos trabalhadores ao seu serviço, com categorias profissionais nela previstas, não filiados no sindicato outorgante.

    A convenção actualiza as tabelas salariais. Não foi possível proceder ao estudo de avaliação do impacto da extensão das tabelas salariais em virtude do apuramento dos quadros de pessoal de 2007 respeitar à totalidade dos trabalhadores do sector e a presente convenção só abranger algumas profissões e categorias profis-sionais.

    As retribuições do grau N do anexo I são inferiores à retribuição mínima mensal garantida em vigor. No entanto, a retribuição mínima mensal garantida pode ser objecto de reduções relacionadas com o trabalhador, de acordo com o artigo 275.º do Código do Trabalho. Deste modo, as referidas retribuições apenas são objecto de extensão para abranger situações em que a retribuição mínima mensal garantida resultante da redução seja in-ferior àquelas.

    A convenção actualiza, ainda, o subsídio de refeição, em 2,3 %. Não se dispõe de dados estatísticos que per-mitam avaliar o impacto desta prestação. Considerando a finalidade da extensão e que a mesma prestação foi objecto de extensões anteriores, justifica -se incluí -la na extensão.

    Atendendo a que a convenção regula diversas condições de trabalho, procede -se à ressalva genérica de cláusulas contrárias a normas legais imperativas.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos traba-lhadores e as condições de concorrência entre empresas do sector de actividade abrangido, a extensão assegura para as tabelas salariais retroactividade idêntica à da convenção e, para o subsídio de refeição, uma produção de efeitos a partir do dia 1 do mês seguinte ao da entrada em vigor da convenção.

    Tendo em consideração a existência no sector de actividade da presente convenção de outras convenções colectivas de trabalho outorgadas por diferentes asso-ciações de empregadores, assegura -se, na medida do possível, a uniformização do estatuto laboral em cada empresa, à semelhança do que sucedeu nas anteriores extensões.

    A extensão da convenção tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económico, o de aproximar as condições de concorrência entre empresas do mesmo sector.

    Embora a convenção tenha área nacional, a exten-são de convenções colectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos Governos Regionais, pelo que a extensão apenas é aplicável no território do conti-nente.

    Assim, ponderadas as circunstâncias sociais e económi-cas justificativas da extensão, previstas n.º 2 do artigo 514.º do Código do Trabalho, é conveniente promover a extensão da convenção em causa.

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    Projecto de portaria de extensão do CCT entre a FENA-ME — Federação Nacional do Metal e o SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho.

    Manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da So-lidariedade Social, ao abrigo do artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, o seguinte:

    Artigo 1.º

    1 — As condições de trabalho constantes do contrato colectivo de trabalho entre a FENAME — Federação Na-cional do Metal e o SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 40, de 29 de Outubro de 2009, são estendidas, no território do continente:

    a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados nas associações de empregadores inscritas na federação de empregadores outorgante nem noutras associações de empregadores representativas de outras empresas do sector, que prossigam a actividade no sector metalúrgico e metalomecânico e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias profissionais nelas previstas;

    b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados nas associações de empregadores inscritas na federação de empregadores outorgante, que exerçam a actividade económica referida na alínea anterior e trabalhadores ao seu serviço das mesmas profissões e categorias pro-fissionais não representados pela associação sindical outorgante.

    2 — O disposto na alínea a) não é aplicável às rela-ções de trabalho em empresas das indústrias de ferra-gens, fabrico e montagem de bicicletas, ciclomotores, motociclos e acessórios não filiadas nas associações de empregadores inscritas na federação de empregadores outorgante.

    3 — As retribuições previstas no anexo I, grau N das tabelas I e II inferiores à retribuição mínima mensal ga-rantida em vigor apenas são objecto de extensão nas situações em que sejam superiores à retribuição mínima mensal garantida resultante de redução relacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 275.º do Código do Trabalho.

    4 — Não são objecto de extensão as cláusulas contrárias a normas legais imperativas.

    Artigo 2.º

    1 — A presente portaria entra em vigor no 5.º dia após a sua publicação no Diário da República.

    2 — As tabelas salariais produzem efeitos desde 1 de Abril de 2009 e o subsídio de refeição produz efeitos desde 1 de Dezembro de 2009.

    3 — Os encargos resultantes da retroactividade po-dem ser satisfeitos em prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte ao da entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cada pres-tação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limite de seis.

    Aviso de portaria de extensão do ACT entre a MEA-GRI — Cooperativa Agrícola do Concelho da Mealhada, C. R. L., e outras e o SETAA — Sin-dicato da Agricultura, Alimentação e Florestas e outro.Nos termos e para os efeitos dos n.os 2 e 3 do artigo 516.º

    do Código do Trabalho e dos artigos 114.º e 116.º do Có-digo do Procedimento Administrativo, torna -se público ser intenção do Ministério do Trabalho e da Solidariedade So-cial proceder à emissão de portaria de extensão do acordo colectivo de trabalho entre a MEAGRI — Cooperativa Agrícola do Concelho da Mealhada, C. R. L., e outras e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas e outro, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 23, de 22 de Junho de 2009, ao abrigo do ar-tigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho, cujo projecto e respectiva nota justificativa se publicam em anexo.

    Nos 15 dias seguintes ao da publicação do presente aviso, podem os interessados no procedimento de extensão deduzir, por escrito, oposição fundamentada ao referido projecto.

    Lisboa, 23 de Dezembro de 2009. — A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena dos Santos André.

    Nota justificativa

    O acordo colectivo de trabalho entre a MEAGRI — Co-operativa Agrícola do Concelho da Mealhada, C. R. L., e outras e o SETAA — Sindicato da Agricultura, Alimenta-ção e Florestas e outro, publicado no Boletim do Traba-lho e Emprego, n.º 23, de 22 de Junho de 2009, abrange as relações de trabalho entre as cooperativas agrícolas que, no território nacional, se dediquem às actividades de prestação de serviços e mistas e trabalhadores ao seu serviço, uns e outros representados pelas entidades que os outorgaram.

    Os outorgantes da convenção requereram a sua extensão a todas as cooperativas agrícolas não outorgantes que, no território do continente, se dediquem às actividades de prestação de serviços e mistas que tenham por objecto principal as actividades previstas nas alíneas a) e c) do n.º 2 do artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 394/82, de 21 de Setembro, que correspondem ao âmbito sectorial da con-venção, e aos trabalhadores ao seu serviço, representados pelos sindicatos outorgantes.

    De acordo com as disposições legais invocadas, são cooperativas de serviços as que desenvolvem actividades, de entre outras, nas áreas específicas de compra e venda, máquinas, mútuas de seguros, rega e assistência técnica, e são mistas as cooperativas agrícolas que desenvolvem actividades polivalentes em quaisquer áreas específicas do ramo.

    A classificação das cooperativas agrícolas adoptada pela legislação de 1982 foi abandonada pelo Decreto--Lei n.º 335/99, de 20 de Agosto. De acordo com este diploma, as cooperativas agrícolas podem prestar ser-viços aos seus associados nos domínios da recolha, concentração, transformação, conservação, armazena-gem e escoamento de bens e produtos provenientes das explorações dos seus membros; aquisição, preparação

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    Boletim do Trabalho e Emprego, n.o 1, 8/1/2010

    e acondicionamento de factores de produção e de pro-dutos e aquisição de animais destinados às explora-ções dos seus membros ou à sua própria actividade; instalação e prestação de serviços às explorações dos seus membros, nomeadamente de índole organizativa, técnica, tecnológica, económica, financeira, comercial, administrativa e associativa; gestão e utilização da água de rega, administração, exploração e conservação das respectivas obras e equipamentos de rega, que a lei preveja poderem ser administradas ou geridas por cooperativas.

    Desconhece -se se alguma cooperativa outorgante pros-segue actividades de gestão de sistemas de rega. Não obs-tante, dado a convenção não contemplar profissões ou categorias profissionais próprias desta actividade e existir um acordo colectivo de trabalho celebrado entre diversas associações de regantes e o SETAA, a mesma não é in-cluída na extensão.

    Por outro lado, a convenção prevê profissões próprias da actividade de comércio retalhista, incluindo o comércio de carnes (talhos). Uma vez que a actividade de comér-cio retalhista é abrangida por convenções colectivas de trabalho em todo o território do continente, a mesma é excluída da extensão.

    Assim, considerando que as actividades de prestação de serviços aos seus associados prosseguidos por coo-perativas agrícolas não outorgantes não estão abrangidas por instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, considera -se conveniente promover a extensão da conven-ção no território do continente.

    A convenção actualiza a tabela salarial. O estudo de avaliação do impacto da extensão da tabela salarial teve por base as retribuições efectivas praticadas no sector abrangido pela convenção, apuradas pelos quadros de pessoal de 2007 e actualizadas com base no aumento percentual médio das tabelas salariais das convenções publicadas no ano de 2008. Os trabalhadores a tempo completo abrangidos pela convenção, com exclusão de aprendizes, praticantes e de um grupo residual, são cerca de 492, dos quais 152 (30,9 %) auferem retribuições inferiores às da convenção. São as empresas do esca-lão de 21 a 49 trabalhadores que empregam o maior número de trabalhadores com retribuições inferiores às da convenção.

    A convenção actualiza, ainda, outras prestações de conteúdo pecuniário como as diuturnidades, em 5,7 %, o abono para falhas, em 5,3 %, o subsídio de alimenta-ção em 2,9 % e as compensações nas deslocações, entre 2,2 % e 3,1 %.

    Com vista a aproximar os estatutos laborais dos tra-balhadores, a extensão assegura para a tabela salarial e para as cláusulas de conteúdo pecuniário retroactividade idêntica à da convenção. No entanto, as compensações das despesas de deslocação previstas nos n.os 1, 2 e 3 da cláusula 39.ª «Deslocações em serviço» não são objecto de retroactividade, uma vez que se destinam a compensar despesas já feitas para assegurar a prestação de trabalho.

    Atendendo a que a convenção regula diversas condições de trabalho, procede -se à ressalva genérica de cláusulas contrárias a normas legais imperativas.

    A extensão da convenção tem, no plano social, o efeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho

    dos trabalhadores ao serviço das cooperativas agrícolas independentemente da filiação dos trabalhadores ao seu serviço.

    Ass